sábado, 5 de novembro de 2011

LHC fará colisões pesadas em busca do Big Bang

Esta é uma imagem de uma colisão real de núcleos de chumbo, captada pelo experimento ALICE. Os traços representam o caminho das partículas, os "cacos" que voam para todos os lados depois da colisão.[Imagem: Cern]

Colisões de prótons

O LHC Large Hadron Collider terminou sua tarefa de coletar dados em busca do cada vez mais elusivo Bóson de Higgs.

Mas descobrir o que dá massa à matéria é apenas um dos interesses do maior experimento científico do mundo.

Agora ele vai se voltar para o início do Universo, recriando as condições que se acredita estivessem presentes logo após o Big Bang.

Para procurar o Bóson de Higgs, o LHC colidiu pares de prótons, até produzir 6 femtobarns inversos de dados, cerca de três vezes mais do que as caçadas anteriores.

Colisões de íons de chumbo

Nesta nova etapa, em busca do início do Universo, o LHC vai começar a colidir íons de chumbo.

Essas colisões produzem aglomerados de matéria muito densa e quente, recriando as condições nos primeiros momentos após o Big Bang.

Fonte: inovação tecnológica




Já estamos prontos para descartar a teoria do Big Bang ?

Mais importante do que a teoria em si é a demonstração de que o Sol pode ser usado como laboratório para teorias cosmológicas.[Imagem: NASA]

Teoria de Eddington

Um grupo de físicos portugueses está propondo que o Sol seja usado para testar algumas teorias alternativas à Teoria da Relatividade Geral de Einstein.

Jordi Casanellas e seus colegas da Universidade Técnica de Lisboa afirmam que uma teoria proposta há mais de um século por Arthur Eddington não foi totalmente descartada pelas observações recentes dos neutrinos solares e das ondas acústicas solares.

E, segundo eles, uma variante da teoria de Eddington pode ajudar a resolver algumas das deficiências das teorias atuais.

Problemas da Teoria da Relatividade

A Teoria da Relatividade Geral, que descreve a gravidade como a curvatura do espaço-tempo por corpos celestes de grande massa, tem passado por todos os testes aos quais tem sido submetida ao longo dos anos.

Mas isto não significa que ela não tenha problemas.

Além da bem conhecida dificuldade de unificação com a mecânica quântica e das ainda pendentes explicações para a matéria e a energia escuras, há o problema bem mais sério das singularidades, onde as leis da física simplesmente se esfacelam.

Buracos negros e Big Bang

Em 2010, Máximo Bañados (Universidade Católica do Chile) e Pedro Ferreira (Universidade de Oxford) propuseram uma variante da teoria de Eddington que adiciona um termo gravitacional repulsivo para a teoria da relatividade.

Mas o que parece ser a simples adição de mais um membro a uma equação tem um efeito devastador sobre o entendimento mais geral do cosmo.

Esse termo gravitacional repulsivo não apenas elimina a necessidade das singularidades - ele descarta a formação dos buracos negros e a ideia de que o Universo teria surgido de um Big Bang.

Sol como laboratório

Quando tenta interpretar um campo gravitacional em um vácuo, essa teoria inspirada em Eddington é equivalente à teoria da relatividade. Mas ela prevê efeitos diferentes para a gravidade agindo no interior da matéria.

O lugar ideal para testar essas diferenças seria o interior de estrelas de nêutrons.

Embora se acredite que estrelas de nêutrons possam acordar o vácuo quântico, não se sabe o suficiente a respeito delas para comparar as duas teorias. Por exemplo, recentemente foi encontrada uma estrela de nêutrons cuja existência os astrônomos acreditavam ser impossível.

Entra em cena então a proposta de Casanellas e seus colegas portugueses: usar o Sol.

Mesmo sendo uma fonte de gravidade muito menos extrema do que uma estrela de nêutrons, o funcionamento do interior do Sol já é razoavelmente bem descrito pelos modelos solares.

O grupo de Casanellas calculou que, mesmo em sua forma newtoniana, não-relativística, a teoria derivada de Eddington prevê diferenças quantificáveis nas emissões solares em comparação com a teoria gravitacional padrão, desenvolvida por Einstein.

Constante gravitacional na matéria

O termo gravitacional repulsivo na teoria de Bañados e Ferreira, afirmam eles, seria equivalente a dar um valor diferente para a constante gravitacional no interior da matéria.

E intensidades diferentes da gravidade no interior do Sol devem resultar em diferenças em sua temperatura interna, uma vez que se assume que o Sol está em equilíbrio hidrostático - a pressão para dentro de sua massa é equilibrada pela pressão para fora gerada pelas reações de fusão nuclear em seu interior.

Uma temperatura mais elevada implica uma maior taxa de fusão nuclear, o que, por sua vez, implica em uma maior taxa de emissão de neutrinos solares, algo diretamente mensurável.

E não apenas isso: uma força da gravidade maior no interior do Sol implica em uma variação na sua distribuição de densidade, o que deve modificar a propagação das ondas acústicas em seu interior, o que pode ser medido com as técnicas da heliossismologia.

Todos esses dados já estão disponíveis. Contudo, eles colocam sérias restrições à nova teoria, impondo limites muito estreitos para seus valores.

Mas não a descartam, afirmam os pesquisadores, salientando que os dados apenas colocam limites para a nova teoria.

Um teste mais rigoroso exigiria melhorias nos modelos solares, incluindo a abundância de hélio na superfície do Sol, ou medições mais precisas dos fluxos de neutrinos.

Para apenas fazer o teste já é por si um enorme avanço, demonstrando que nossa estrela - tão pequena em termos cósmicos - pode ser usada para fazer experimentos de teorias com potencial de explicação em termos universais.

Esfera no buraco

Paolo Pani, um dos membros da equipe, sugere um teste alternativo, aqui na Terra mesmo.

Para ele, tanto a teoria derivada de Eddington, quanto outras teorias alternativas da gravidade, poderiam ser testadas medindo a atração gravitacional entre uma esfera de metal inserida em um buraco no solo e a massa da Terra ao seu redor.

A ideia é fazer um buraco onde coubesse apenas a esfera, e nada mais, com uma precisão gigantesca, de forma que a medição mostrasse apenas a intensidade da gravidade no interior da matéria, e não no vazio ao seu redor - no caso, no ar.

Entretanto, o próprio Pani concorda que projetar esse experimento apresenta desafios consideráveis.

Não poderia ser diferente para alguém que tenha a pretensão de desbancar uma das teorias de maior sucesso até hoje.

Fonte: inovaçao tecnológica

Tripulantes deixam simulação de missão à Marte depois de 520 dias

Seis homens que ficaram isolados do mundo por mais de 500 dias para simular uma missão para Marte voltaram à vida normal nesta sexta-feira.


Desde junho de 2010 a rotina dos seis participantes do projeto Marte 500 simulou a dos tripulantes de uma espaçonave real.

Na verdade, eles ficaram trancados em um galpão nos arredores de Moscou, vivendo em isolamento total durante 520 dias.

Eles fingiam percorrer milhões de quilômetros pelo espaço e o objetivo era verificar se o corpo e a mente destes homens aguentaria uma jornada tão longa.

"Felizmente não ocorreram brigas entre os tripulantes e, mesmo depois de um ano, ainda queremos participar da missão", disse Romain Charles, um dos participantes do projeto Marte 500.

Em alguns momentos eles só conseguiam se comunicar com o mundo exterior com um atraso de 20 minutos, como em uma missão real para Marte e houve até simulações de caminhadas pelo planeta vermelho.

A conclusão da missão mostrou que os astronautas até poderiam aguentar um período tão longo em um espaço fechado.

Mas, os idealizadores da experiência admitem que, sem os perigos de uma missão espacial real, a Marte 500 foi uma experiência menos estressante.




sexta-feira, 4 de novembro de 2011

"O Filho do Diabo"

Irão ameaça Israel e EUA com “consequências apocalípticas”

O regime de Teerão respondeu hoje às notícias de que os Estados Unidos e Israel estão a ponderar um possível ataque contra as instalações nucleares do Irão com o aviso de que aqueles dois países enfrentarão nesse caso “consequências de dimensões apocalípticas”.


Numa mensagem difundida pela televisão estatal iraniana, o chefe de estado-maior, Hasan Firuzabadi, afirmou que as forças armadas iranianas estão preparadas para “castigar quem quer que faça um movimento em falso” e “causar grandes danos”. Firuzabadi desvalorizou porém a eventualidade de um tal ataque contra o Irão, argumentando que “os Estados Unidos e o regime sionista [em referência a Israel] sabem que se o fizerem sofrerão perdas enormes”.


Na mesma linha retórica, o subchefe de estado-maior, Mohammad Hejazi, responsável pelo sector militar de Logística e Investigação Industrial, garantiu que o Exército iraniano “está mais forte do que no passado e os estrangeiros bem conscientes de que qualquer aventura ou acção ilegal receberia uma resposta devastadora”.

“A República Islâmica pode defender-se a si própria e aos seus interesses nacionais, pelo que essas ameaças da arrogância mundial não são credíveis nem têm qualquer valor para nós”, prosseguiu, citado pela agência noticiosa Fars.

Por seu lado a agência Mehr sugere que os supostos planos norte-americanos e israelitas são, não tanto o prenúncio de uma acção militar contra o Irão, mas uma forma de aumentar a pressão sobre os outros países e organizações na comunidade internacional para reforçarem as sanções contra o regime de Teerão.

Fonte: http://www.publico.pt/Mundo/irao-ameaca-israel-e-estados-unidos-com-consequencias-apocalipticas-1519533

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Crianças que nascem no verão estão em desvantagem acadêmica


Segundo um novo estudo inglês, crianças que nascem no verão estão em desvantagem acadêmica ao longo dos anos de escola.

O relatório dos pesquisadores mostra a nítida diferença nos resultados entre as crianças mais novas em um grupo escolar – os nascidos em agosto (mês de verão no hemisfério norte, onde o estudo foi conduzido) – e as mais velhas, nascidas em setembro.

O estudo diz que, entre as crianças com sete anos de idade, as nascidas em agosto têm mais de três vezes mais chances de ser “abaixo da média” do que crianças nascidas em setembro. Crianças de agosto também têm 20% menos probabilidade de frequentar uma boa universidade.

As consequências econômicas que os bebês de verão enfrentam duraram toda a sua vida de trabalho.

Crianças de sete anos nascidas no verão são entre 2,5 e 3,5 vezes mais propensas a serem consideradas abaixo da média por seus professores em leitura, escrita e matemática. Também são 2,5 vezes mais propensas a serem infelizes na escola (na idade de sete anos) e sofrem um risco aumentado de sofrer bullying.

Isso reflete o fato de que estas crianças, nascidas em agosto na Inglaterra, podem ser quase um ano mais jovens do que seus colegas de setembro, segundo o calendário escolar do país.

Esses adolescentes têm 20% menos probabilidade de estar numa universidade depois da escola. Eles também são 20% menos propensos a estar em uma das principais universidades do país, em comparação com um adolescente nascido em setembro.

Sendo assim, os nascidos em agosto são propensos a ter menor confiança e não sentem que “controlam seu próprio destino”.

Este “acidente” de nascimento pode ter amplas consequências econômicas, já que o baixo rendimento escolar pode reduzir as oportunidades de emprego na idade adulta.

Isto sugere que os nascidos em agosto podem acabar indo pior do que os de setembro ao longo da sua vida profissional, simplesmente por causa do mês em que nasceram.

A pesquisa destina-se a encontrar uma maneira de combater as desvantagens de ser o mais jovem de um grupo escolar. As regras britânicas para o início da escola significam que uma criança atinge a idade escolar obrigatória no início do ano do seu quinto aniversário.

No entanto, é comum que alunos comecem a escola em setembro, após o quarto aniversário de uma criança, o que pode ser a fonte do prejuízo – o mesmo acontece no Brasil quando alunos que só completam sete anos depois de julho entram na primeira série no ano de seu aniversário. Sendo assim, os de dezembro seriam os mais novos, e os de janeiro os mais velhos, com todo um ano de diferença entre eles.

Fonte: http://t.co/qL9aiUP4

Schwarzenegger mostra foto de novo filme

Imagem foi tirada nos bastidores de “The Last Stand”

                          

A primeira foto dos bastidores do filme “The Last Stand”, com o qual Arnold Schwarzenegger fará sua volta aos cinemas, foi divulgada pelo ator em seu Twitter.

Vestindo o figurino do longa, o eterno exterminador posou ao lado dos atores Luis Guzmán, Johnny Knoxville e Jaimie Alexander, que também estão no elenco da produção, cuja estreia nos EUA deve acontecer em janeiro de 2013.

Na história do filme, Schwarzenegger é um xerife na fronteira entre o México e os EUA que tenta impedir a fuga de um traficante de drogas (Luis Guzmán).

Fonte: http://t.co/rQPcWjCd

Cirurgia cosmética pode transformar olhos castanhos em azuis permanentemente


Sempre sonhou em ter olhos azuis, mas não suporta usar lente de contato? O Dr. Gregg Homero pode ter uma solução: ele alega que seu novo tratamento “Lumineyes” poderia ser uma alternativa permanente para lentes de contato coloridas.

Olhos castanhos, o tipo mais comum em todo o mundo, aparecem por causa da camada de pigmento na frente de seus olhos.

Pessoas com olhos azuis também têm melanina, mas ela fica concentrada na parte de trás da íris, ao invés da frente, ou seja, o olho absorve comprimentos de onda mais longos de luz sem refletir os mais curtos.

O tratamento usa um laser para remover a melanina, o pigmento marrom, a partir da camada superior da íris; sendo assim, ele é substituído pela cor azul dentro de 2 a 3 semanas após o procedimento. O processo é irreversível, porque a melanina não volta a crescer e não pode ser substituída.

Segundo o Dr. Homero, a operação cosmética custaria cerca de 8.410 reais e pode estar disponível em países fora da América dentro de 18 meses. Porém, parece que os ensaios clínicos ainda não foram concluídos.

Será que isso tem algum perigo? A opinião do médico parece ser 100% favorável. “Um olho azul não é opaco, você pode vê-lo a fundo, enquanto um olho castanho é muito opaco. Eu acho que há algo muito significativo sobre a ideia de ter as janelas abertas para a alma”, diz, poeticamente

Fonte: http://t.co/vcMlNHT5

Nasa vigia formação de grande iceberg na Antártida

Iceberg na Antártida :cientistas conhecem pouco sobre suas formações

Cientistas da Nasa (agência espacial americana) afirmaram nesta quinta-feira no Chile que vigiam a formação de um grande iceberg, de 880 km², produto de uma rachadura que se estende ao longo de 29 quilômetros na geleira da Ilha Pine, na Antártida. A observação da enorme rachadura foi feito em voos de investigação realizados durante outubro pela equipe IceBridge, um conjunto de cientistas e técnicos da Nasa que analisam as mudanças nas camadas de gelo que cobrem a Antártida e a Groenlândia desde 2009.


"Nos voos observamos uma grande fissura que indica que um grande pedaço de gelo está prestes a partir. Trata-se de uma rachadura de 280 m de largura e de 60 m de profundidade, mais alta que a Estátua da Liberdade", declarou hoje à imprensa o chefe do projeto IceBridge, Michael Studinger, através de uma videoconferência.

O cientista ressaltou que a fissura sobre a geleira da Ilha Pine "faz parte do ciclo natural" de formação dos icebergs na área ocidental da Antártida - uma região "sensível", disse -, motivo pelo qual não acarreta risco ambiental em nível global. "A rachadura não nos preocupa, faz parte do ciclo natural. Se ocorresse de forma mais frequente poderia causar problemas ambientais", explicou Studinger.

"Sabemos pouco da formação destes icebergs porque não observamos com frequência estes fenômenos. É primeira vez que sobrevoamos uma fissura tão grande. Esperamos que isto ajude a explicar como se formam para poder predizê-las", ressaltou Studinger, cujas pesquisas se prolongarão até 2015.

O projeto IceBridge, a maior pesquisa aérea das camadas de gelo do mundo, realiza medições anuais da elevação das geleiras na Antártida e na Groenlândia. Com até seis aviões equipados com uma grande variedade de instrumentos de observação e medição, os cientistas da Nasa registram dados na estrutura das geleiras com o objetivo de determinar o impacto da mudança climática no derretimento destas extensas massas de gelo.

Fonte: http://t.co/JDnfKqle

BlackBerry lança aplicativo que permite trocar músicas entre usuários

Músicas são compartilhadas pelo serviço de mensagens instantâneas.
Por US$ 5 por mês, o 'BBM Music' permite armazenar até 50 canções.

Novo aplicativo do BlackBerry permite trocar músicas com os amigos (Foto: Divulgação)

A empresa fabricante do BlackBerry, Research In Motion (RIM), anunciou na quarta-feira (2) o lançamento de um aplicativo que permite que os usuários troquem músicas entre os amigos por meio do serviço de mensagens instantâneas do smartphone.

Com o novo serviço, os usuários podem baixar músicas do catálogo da RIM e compartilhar com os amigos via BlackBerry Messenger (BBM). Por US$ 5 por mês, o aplicativo permite armazenar até 50 músicas. No entanto, a RIM explica que o catálogo possui milhares de canções que podem ser baixadas pelo usuário.

“Digamos que você tenha 10 amigos que assinam o BBM Music. Cada um deles tem 50 músicas em seus perfis. Somando o conteúdo dos seus amigos e suas 50 músicas, você pode ter 550 músicas”, explicou a RIM no blog oficial do BlackBerry. O novo aplicativo será lançado nesta quinta-feira (3) nos Estados Unidos, Canadá e Austrália. “O serviço será lançado em outras regiões pouco a pouco”, disse a RIM.

A empresa, com sede em Waterloo, na província canadense de Ontário, havia anunciado no final de agosto que seu sistema de mensagens e músicas para BlackBerry permitiria utilizar a transmissão de dados para compor uma coleção musical cujos títulos podem ser escutados por outros contatos, o que cria um amplo acervo compartilhado.

O serviço de mensagens e música do BlackBerry permite que um usuário descarregue 50 músicas de um catálogo que conta com milhares de títulos dos grandes selos como Universal, Sony, Warner e EMI.

Fonte: http://t.co/VWee55lo



Vida em Marte provavelmente existia abaixo da terra, diz Nasa

A Nasa colheu dados da superfície marciana por mais de cinco anos

Um novo estudo realizado pela Nasa sugere que se Marte já possuiu vida, ela provavelmente existia abaixo da superfície do planeta vermelho. A agência espacial americana analisou dados recolhidos ao longo dos últimos anos em mais de 350 locais de Marte e constatou que o planeta só teve água na superfície por breves períodos de tempo, mas que houve maior presença de água subterrânea.

A conclusão se deve aos padrões de formação de minerais tipicamente presentes na argila e no barro. Os rastros de água são encontrados na camada subterrânea em quase toda a extensão de Marte, mas rastros na superfície são raros. As novas descobertas devem mudar o rumo das pesquisas da Nasa no planeta vermelho. De acordo com Bethany Ehlmann, coordenadora do estudo, os cientistas se dedicarão a buscar mais material para análise no subsolo marciano.

China inaugura primeira caixa postal "espacial"

A criação desta caixa postal também surgiu como uma forma de celebrar o sucesso da missão da nave não tripulada Shenzhou-8, que foi lançada ao espaço na última

Os cidadãos chineses poderão enviar cartas para os astronautas de seu país através de uma caixa postal "espacial", que foi inaugurada nesta quinta-feira em Pequim, informou a agência oficial de notícias Xinhua. A caixa postal estará localizada dentro de uma nave espacial tripulada, com o código 901001, comandada pelo primeiro astronauta chinês, Yang Liwei, que viajou ao espaço em 2003.

O gerente geral do Grupo Postal Chinês (CPG, na sigla em inglês), Li Guohua, justificou a criação do endereço afirmando que o público chinês poderá escrever cartas e mandar postais com suas próprias impressões sobre os maiores eventos espaciais do país. A caixa postal será dirigida e administrada pelo CPG e operada pela Corporação Postal de Pequim.

A criação desta caixa postal também surgiu como uma forma de celebrar o sucesso da missão da nave não tripulada Shenzhou-8, que foi lançada ao espaço na última terça. A nave se acoplou na madrugada desta quinta-feira no módulo experimental espacial Tiangong-1.

O primeiro módulo experimental espacial chinês, Tiangong-1, foi lançado em órbita no dia 29 de setembro. Além de Shenzhou-8, o módulo receberá também as naves Shenzhou-9 e Shenzhou-10 nos próximos dois anos. A ideia é construir a primeira estação espacial permanente chinesa.

Fonte: http://t.co/JQsuLR8X

China faz acoplamento inédito de naves não tripuladas

A China realizou nesta quarta-feira (02) o primeiro acoplamento de duas naves espaciais, a Shenzhou 8 e a Tiangong 1, não tripuladas durante a órbita dos dois dispositivos em volta da Terra.

Imagens foram transmitidas ao vivo pela emissora estatal chinesa ‘CFTV’.

A nave Shenzou 8 foi lançada nesta terça-feira (01), enquanto a Tiangong 1 está em órbita desde 29 de setembro.

Os nomes de cada uma, respectivamente, significam “barco divino” e “palácio celestial”.

A partir do Centro de Controle Aeroespacial de Pequim, especialistas e políticos puderam acompanhar toda a operação realizada pelas duas naves.

A missão durou cerca de meia-hora e foi observada por diversos centros de observação aeroespacial chineses, sendo que um destes está situado no Paquistão.

A operação foi liderada pela Shenzou, que se aproximou do outro módulo, o atraiu e desdobrou o sistema de ganchos que completou o acoplamento. O presidente Hu Jintao não observou a operação, pois estava na França na Cúpula do Grupo dos 20.

Para as autoridades da China, o projeto é um grande passo por ser o início da missão que visa construir uma estação espacial permanente do país. As naves ainda vão se separar e se acoplar novamente antes que a Shenzou retorne a Terra.

A China já tem previsão de lançamento de nave tripulada para dar continuidade ao plano de construção da estação espacial permanente. O programa espacial chinês também tem como objetivo a exploração da Lua, mas esta missão deve começar apenas em 2020. A China é o terceiro país a levar um astronauta ao espaço.

Fonte:  http://www.noticiasbr.com.br/china-faz-acoplamento-inedito-de-naves-nao-tripuladas-27720.html

Cinquenta cientistas vão debater uma nova definição da hora

Cinquenta cientistas de todo o mundo reúnem-se, esta quinta e sexta-feira, numa zona campestre a nordeste de Londres, para um debate sobre a nova definição do tempo, que poderá acabar com a referência do Tempo do Meridiano de Greenwich.

Limpeza do relógio da Torre Saint Stephens, Londres


O Tempo do Meridiano de Greenwich (TMG) tornou-se como a referência mundial em 1884, após uma conferência em Washington. A nova definição, a decidir pelos cinquenta cientistas, propõe superar o tempo solar, que tem por base o movimento de rotação da Terra e é medido por astrónomos há mais de dois séculos, a partir do meridiano de Greenwich


Contudo, há mais de 40 anos que o mundo não é regido pelo TMG. Em 1972, uma conferência mundial adoptou o Tempo Universal Coordenado (UTC, em inglês) calculado através de relógios "atómicos", nos quais o segundo é definido pelo ritmo de oscilação de um átomo de césio.

O tempo atómico, mais preciso que o TMG, difere em algumas fracções de segundo do tempo da rotação da Terra. Actualmente, para uma melhor coordenação com a rotação terrestre, é acrescentado, quase todos os anos, "um segundo intercalar". A conferência desta semana pretende suprimir esse segundo, abandonando a correlação com a hora TMG.

Os especialistas consideram que esta mudança de tempo é indispensável ao funcionamento das redes, tantos das telecomunicações como de navegação por satélite, como o GPS americano, o Glonass russo, o Galileu europeu e o chinês BeiDou, uma vez que se tratam de redes que necessitam de uma sincronização ao nível do nanosegundo.

Em Janeiro, uma recomendação a propor a supressão do segundo intercalar vai ser submetida a votação pela União Internacional das Telecomunicações, em Genebra. Caso seja adoptada, o tempo atómico será incorporado, de forma progressiva, no tempo solar, à razão de um minuto ao longo de 60 a 90 anos, e de uma hora em 600 anos.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2098674

Barro em solo de Marte revela que planeta teve água em períodos curtos

Se vida existiu no local, ela teria de habitar o subsolo marciano, diz estudo.
Nova análise de sedimentos no planeta foi divulgada pela Nasa.

Imagens mostram uma cratera e uma escarpa em Marte. As imagens de cima foram feitas dados em infravermelho e coloridas artificialmente. Já as debaixo mostram as mesmas regiões, com o barro composto por ferro e magnésio sendo revelado em azul nas fotos. (Foto: JHUAPL / JPL-Caltech / Nasa

O estudo do barro que compõe o solo de Marte revelou que as zonas com água líquida abundante existiram na superfície do planeta apenas durante curtos períodos de tempo. Essas ocorrências do líquido vital à vida foram detectadas no final de uma era de centenas de milhões de anos, na qual á agua morna interagiu com rochas subterrâneas. A novidade foi revelada pela agência espacial norte-americana (Nasa).


A análise foi conduzida durante anos com dados de 350 áreas de Marte coletados por veículos norte-americanos e europeus que orbitam o planeta vermelho. As novas informações podem ter impacto na hipótese de vida no local e oferecem uma explicação alternativa para como a atmosfera do astro se formou.

A descoberta de barro em Marte aconteceu em 2005 e serviu como indício de que o planeta já teve um clima mais ameno e úmido, condições ideais para o desenvolvimento de seres vivos. Se essas condições existissem no planeta durante um longo período, a atmosfera marciana precisaria ser mais grossa do que a atual para impedir que a água evaporasse ou congelasse.

Agora, os cientistas apostam que o líquido pode ter sido confinado em rochas subterrâneas e emergido apenas durante curtos períodos de tempo, marcando as formações rochosas locais pela erosão.

Fonte: http://t.co/tuthZZUU

Possibilidade de grande tempestade solar em 2012 é concreta

Estudos da NASA mostram que desde 2006 o sol está muito quieto. Para os cientistas isto é um indício que uma grande tempestade solar pode acontecer nos próximos anos.


Uma tempestade solar poderá trazer consequências assustadoras para a humanidade, como danos às redes elétricas e sistemas de comunicação, e poderá ser catastrófico gerando um ambiente em que o mundo pode perder o controle da situação.

Em 1859, uma grande tempestade solar fez com que os fios dos telégrafos entrassem em curto em várias partes do mundo o que causou vários incêndios. Naquela época não tínhamos a tecnologia de hoje e não éramos tão dependentes de satélites. Os danos de uma tempestade solar pode simplesmente paralisar a comunicação do mundo.

Como o mundo está caminhando a passos largos para uma globalização o risco que corremos é de um forte abalo econômico.


A tempestade solar não é uma ameaça para extinção da raça humana. Este evento já vem ocorrendo há séculos e o homem está vivo até hoje. A maior ameaça que existe vinda do espaço para que vida humana venha a se extinguir na Terra, seria o impacto de um grande meteoro com o planeta.

O sol entra na sua fase mais ativa a cada onze anos, ele pode gerar tempestades magnéticas que podem ter o poder de desligar satélites, ameaçar a segurança de estações espaciais, e interromper os sistemas de comunicação. As redes de energia ao receberem uma corrente elétrica ou magnética podem fazer com que os transformadores se derretam.

Imagine a conseqüência de um black out geral no planeta. A falta de energia elétrica na Terra seria um caos total para todos. Como uma das causas principais poderíamos ter a falta d'água, os alimentos estragariam, se perderia vários medicamentos, as residências ficariam no escuro à noite, perderíamos a comunicação, seria um isolamento total.

O próximo pico da atividade solar poderá acontecer em 2012. No momento o sol está muito quieto, porém sua a atividade pode aumentar a qualquer instante e se isto acontecer poderemos experimentar uma tempestade devastadora, mas ainda assim estaríamos longe do nosso fim.

Fonte: http://burymealive.webnode.com.br/

Super vulcão de Yellowstone é maior do que se pensava

Geofísicos usaram uma nova técnica de imageamento para traçar um perfil da condutividade elétrica do super vulcão de Yellowstone.

O resultado sugere que câmara de rocha quente e parcialmente fundida, que um dia fará o super vulcão novamente entrar em erupção, é ainda maior do que parecia.

Segundo as observações geológicas disponíveis, o super vulcão de Yellowstone foi o causador das maiores explosões vulcânicas que a Terra já experimentou.



Ele teve três super erupções - capazes de cobrir metade da América do Norte com cinzas - nos últimos milhões de anos: há 2 milhões, 1,3 milhão e 642.000 anos atrás.

Esta estatística indica que a próxima grande erupção de Yellowstone pode ocorrer a qualquer momento. Erupções menores têm ocorrido nesses intervalos: a mais recente ocorreu há 70.000 anos.

Mapeamento sísmico

As imagens anteriores eram baseadas em ondas sísmicas, geradas por terremotos ou induzidas pelos pesquisadores por meio de explosões.

A última medição por ondas sísmicas foi feita em 2009. As ondas sísmicas viajam mais rapidamente através das rochas frias e mais lentamente através das rochas quentes.

As ondas sísmicas podem ser geradas naturalmente, por terremotos, ou artificialmente, por meio de explosões. Captando as ondas de um ponto distante de sua emissão, é possível traçar uma imagem tridimensional do subsolo, de maneira parecida com os raios X usados para fazer imagens do corpo humano.

Os resultados mostram uma câmara que mergulha em um ângulo bastante inclinado, de 60 graus, estendendo-se por 240 quilômetros e alcançando até 650 km de profundidade.

Mapeamento geoelétrico

No novo estudo, as imagens foram geradas medindo a condutividade elétrica da câmara, gerada pelas rochas silicatadas fundidas e pela salmoura fervente misturada com rochas parcialmente fundidas.

Na verdade, trata-se de uma forma inédita de observar o que ocorre nas profundezas de um vulcão, adormecido há milhares de anos.

O mapa mostra uma visão diferente, com uma câmara mergulhando a um ângulo mais suave, de 40 graus, e alcançando 640 quilômetros no sentido leste-oeste.

Esta técnica geoelétrica consegue enxergar somente até 160 km de profundidade, mas o baixo ângulo de inclinação mostra um quadro totalmente diferente, com uma câmara de magma muito maior.

Sem previsões

"É como comparar o ultra-som com a ressonância magnética no corpo humano, são diferentes tecnologias de geração de imagens," explica o professor Michael Zhdanov, da Universidade de Utah, nos Estados Unidos.

Os cientistas acreditam que a câmara cônica mostrada pelo imageamento sísmico parece estar envelopado em uma camada muito mais larga de rochas parcialmente fundidas e líquidos ferventes.

"É muito grande. Nós podemos inferir que há mais fluidos lá do que as imagens sísmicas mostram," disse Robert Smith, coordenador da pesquisa.

O novo estudo amplia o conhecimento sobre o que está por baixo do super vulcão, mas não diz nada sobre as chances e o tempo que levará para que a próxima erupção ocorra.

Fonte: http://burymealive.webnode.com.br/

Argentina: Acontecimentos estranhos assustam funcionários de um ex-hospital infantil


Funcionários dizem que viram aparições, ouviram gritos de entidades e todos os tipos de situações inusitadas. Um padre abençoou o local.


Carlos tem 26 anos, e há quatro trabalha como vigia no edifício onde antes funcionava o Hospital infantil “Eva Perón” em Santiago del Estero. O vigia garante que sempre vivenciaram estranhas situações no lugar.

Relata com absoluta segurança sobre ruídos, gemidos, murmúrios, abrir e fechar de portas nos corredores e salas desoladas do lugar. Ele diz que não é o único a experimentar estas situações, que também acontecem com seus colegas de trabalho.

E aponta um dado singular: acontece em qualquer hora do dia, não só durante a noite, como muitos supõem.

Uma das mais singulares destas experiências - e uma das mais recentes- é a que ficou registrada no diário de ocorrências em 19 de Julho, quando aconteceu algo inexplicável.

"Um dia eu estava fazendo a ronda e fui para a cozinha porque ouvi um murmúrio na sala. Chamei meu amigo e ouvimos várias pessoas falando. Nós nos aproximamos e notamos que as vozes vinham do escritório da Direção. Tocamos na maçaneta para abrir a porta e se calaram. Depois nada foi encontrado. Esse escritório não tem outra saída, a não ser a porta onde estávamos".

O caso foi anotado e informado no dia seguinte ao responsável pelo escritório, que o revisou e não encontrou nada fora do lugar.

O relato mais recente, é de uma empregada da agência que funciona ali atualmente, que caminhava por um corredor quando viu um homem alto, vestido de preto, parado em frente a uma porta.

Quando ela passou o advertiu que nesse escritório não havia ninguém naquele momento, então virou-se para perguntar quem ele estava procurando ou o que ele queria, mas não conseguiu encontrá-lo, pois subitamente ele desapareceu.

O insólito do caso é que quando ela perguntou ao guarda que estava na sala que dá acesso ao corredor, se alguém havia entrado ou saído de lá, ele disse que ninguém saiu ou entrou.

“Havia passado um ano desde que o hospital ficou vazio, e começaram a escutar muitas coisas estranhas. Bebês que choravam na parte onde funcionava a terapia, foi algo que se escutou nas noites durante todo um mês. Também ouvem murmúrios, vêem sombras, e isto não é algo que acontece só comigo, meus companheiros também vêem e escutam a mesma coisa”, garante Carlos.

Embora a maioria das pessoas que trabalham na vigilância do local pareçam ter se acostumado a estas situações, alguns já passaram mal por causa das aparições que testemunharam.

Aparição

O vigia relatou assombrado, que em certa ocasião, um companheiro seu chegou a falar com uma aparição, e teve que ser socorrido após sofrer um desmaio, depois da experiência insólita.

"Uma vez, dois companheiros realizavam uma inspeção na parte de cima do prédio, onde fica a cozinha. Em um momento, um deles viu que o outro falava com alguém e ficou olhando. De repente ele parou de falar e desmaiou. Então ele o ajudou e acalmou, porque estava muito alterado e não parava de chorar", relatou Carlos.

A história continuou quando o colega que tinha desmaiado contou o que viu: "Era uma mulher que disse que trabalhou na cozinha, e que teve seu filho no hospital, o filho foi levado para La Banda". "Ela pedia para ajudá-la a busca-lo porque precisava vê-lo, foi aí que ele desmaiou".

Seguindo com este tipo de experiências, Carlos recordou também que estava com seu colega escutando música, e foi ao banheiro, quando voltou escutou um computador reiniciando, mas nenhum computador estava ligado.

"Meu colega perguntou se havia escutado o som do computador. Nós escutamos a mesma coisa e não estávamos a par, estávamos distanciados". Também disse que me viu sair de uma das salas dos computadores vestido de preto, e eu estava de branco", prosseguiu o vigia, insistindo que se viam "muitas sombras" nesse lugar.

Outro episódio estranho aconteceu em um domingo às seis da manhã, quando ouviu "o som de um órgão e um coro na parte de cima, que tocava e parava."

Analisando o som, Carlos entende que "não há possibilidade de que sejam os vizinhos, porque eles moram longe".

Ao longo da entrevista, o guarda foi questionado sobre possíveis explicações lógicas, tais como eco ou distorção de sons vindos das casas vizinhas, mas sempre insistiu que eram sons muito específicos e que em várias destas oportunidades, como consta em seus relatos, foram percebidos por duas pessoas, juntas ou separadas, mas no mesmo turno.

Fonte: http://burymealive.webnode.com.br/

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Jobs trabalhava em iTV, revela biografia


A lista de não-produtos da Apple – onde já estão iPhone 5, iPad 3 e iPad HD – ganhou mais um item nos últimos dias: o iTV. Desde que Walter Isaacson escreveu, em sua muito comentada biografia de Steve Jobs, que o fundador da Apple pensava bastante em como melhorar o televisor, muita gente teve certeza de que a Apple tem um iTV no forno.


O relato de Isaacson veio reforçar um rumor que existe há muitos anos – o de que a Apple entraria no mercado de televisores. A empresa já tem um produto nessa área, o Apple TV, um pequeno dispositivo eletrônico que recebe imagens da internet ou de um computador e envia ao televisor. Além disso, os monitores Apple Cinema Display podem exibir filmes em alta resolução. Eles só não têm o receptor de TV propriamente dito.

Isaacson diz que Jobs “queria fazer pelos televisores o que havia feito pelos computadores, players de música e celulares: torná-los simples e elegantes”. Ele cita o fundador da Apple dizendo: “Eu gostaria de criar um televisor integrado totalmente fácil de usar. Ele trabalharia em sincronismo perfeito com todos os dispositivos eletrônicos do usuário e com oiCloud”.


Eu resolvi

A ideia de Jobs era que as pessoas não precisassem mais usar meia dúzia de controles remotos cheios de botões para comandar os aparelhos na sala. “Ele terá a mais simples interface com o usuário que você puder imaginar. Eu finalmente resolvi isso”, disse Jobs.

Esta última frase (“I finally cracked it” no original em inglês) é que deu a entender que o iTV estaria muito perto de virar realidade. Como já havia acontecido com o iPhone 5 e o iPad 3, ilustrações mostrando como poderá ser o televisor da Apple começaram a surgir na internet. Algumas das melhores foram criadas pelo brasileiro Guilherme Schasiepen (acima).

Fonte: http://info.abril.com.br/



A empresa japonesa Toyota apresentou hoje em Tóquio vários tipos de robôs para tratar de doentes com problemas motores, nomeadamente pessoas paralisadas. Os robôs foram desenvolvidos em conjunto com especialistas do hospital da Universidade de Medicina de Fudzita, na prefeitura de Aichi.

Na apresentação, o representante da companhia sublinhou que a necessidade de tais “enfermeiros-robôs” vai crescendo à medida que a população envelhece.

Os robôs ajudam as pessoas idosas a andar (os chamados assistentes de marcha), especialmente em casos de AVC. Também ajudam o pessoal médico a levantar os doentes acamados e a transportá-los para os tratamentos. Os construtores sublinham que os robôs irão “trabalhar” não só de forma segura mas também cuidadosa. Os primeiros modelos surgirão no mercado na Primavera de 2013.

Explosão de raios gama revela duas galáxias distantes da Terra


Dupla foi detectada a uma distância de 12 bilhões de anos-luz.


Astros contêm elementos químicos pesados.

Duas novas galáxias muito distantes da Terra foram descobertas após a análise de uma explosão de raios gama por uma equipe internacional de astrônomos. A explosão, conhecida como GRB 090323, foi divulgada nesta quarta-feira (2) pelo Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês).

As galáxias detectadas foram observadas como elas eram há 12 bilhões de anos, ou seja, no início do Universo - de acordo com os especialistas, o Cosmo tem uma idade aproximada de 13,7 bilhões de anos. Curiosamente, apesar de "vistas" enquanto jovens, as duas galáxias apresentam elementos químicos mais pesados do que aqueles encontrados no Sol. Esses materiais costumam ser produzidos apenas após várias gerações de vida e morte de estrelas.

As explosões de raios gama são os eventos mais brilhantes do Universo. Inicialmente, esses acontecimentos são detectados por observatórios que giram ao redor da Terra. Quando os astrônomos conhecem a posiçao exata da fonte dos raios gama, eles passam a estudá-la com instrumentos poderosos em solo terrestre como é o caso do Telescópio Muito Grande (VLT, na sigla em inglês.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/11/explosao-de-raios-gama-revela-duas-galaxias-distantes-da-terra.html

Círculos gigantes são encontrados em plantação em SC

Desenhos conhecidos como agroglifos têm cerca de 12 metros de diâmetro.


Formações estão distantes cerca de 150 metros uma da outra.

Dois círculos gigantes foram avistados por agricultores nesta segunda-feira (31) em uma plantação de trigo na SC-467, no oeste de Santa Catarina.

Os desenhos, conhecidos como agroglifos, foram encontrados distantes cerca de 150 metros um do outra e a 300 metros da rodovia. Cada formação tem aproximadamente 12 metros de diâmetro, e não há pistas sobre como foram feitas.

Desenhos gigantes, conhecidos como agroglífos, foram encontrados em lavoura em Santa Catarina
(Foto: Ivo Hugo Dohl/Agência RBS)

Em 2008, dois agricultores em Ipuaçu, no Oeste Catarinense, também registraram círculos em suas lavouras - uma de triticale e outra de trigo. Os dois círculos eram perfeitos, com diâmetro de 19 metros, e as plantas foram deitadas de forma homogênea no sentido horário.

Boeing fecha parceria com a Nasa e vai construir aeronaves nos EUA

Imagem mostra como será o Transportador de
Tripulações Espaciais da Boeing. (Crédito: Nasa)


Centro Espacial Kennedy será modificado nos próximos anos.

Acordo entre fabricante de aviões e agência foi firmado nesta segunda (31).

A Nasa anunciou nesta segunda-feira (31) um acordo com a fabricante de aviões Boeing para a construção de um veículo espacial para transportar astronautas.


A cápsula que será desenvolvida poderá viajar diversas vezes ao espaço, transportando até sete astronautas.

Além do projeto, a agência espacial americana também pretende modificar parte do Centro Espacial Kennedy, no estado da Flórida.

O presidente americano Barack Obama afirmou que a nova era da exploração espacial norte-americana "não pode esperar o Congresso" para obter as verbas necessárias para evoluir. A Casa Branca quer conquistar o apoio do setor privado para manter a liderança do programa espacial do país frente às outras nações.

A Space Florida, a agência de desenvolvimento aeroespacial da Flórida, vai alugar as instalações do Centro Espacial Kennedy para que a Boeing produza e teste o Transportador de Tripulações Espaciais (CST-100).

O projeto irá gerar 550 empregos e é mais um passo do Centro Espacial Kennedy para se tornar cada vez mais um porto espacial e menos um complexo de lançamentos exclusivo do governo dos Estados Unidos. A fabricante receberá uma permissão para utilizar o prédio durante 15 anos.

Para Charles Bolden, diretor da Nasa, a agência não pode ficar parada e precisa perseguir "agressivamente" a nova era da exploração espacial.

O principal administrador da Nasa esteve na semana passada na cidade paulista de São José dos Campos para fechar dois acordos de cooperação espacial com o Brasil.

Fonte:  http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/10/boeing-fecha-parceria-com-nasa-e-vai-construir-espaconave-nos-eua.html

Estudantes enviam câmera profissional para o espaço em um cooler de cerveja


É como disse o site DIY Photography: uma coisa é você mandar um celular ou uma câmera básica de 2MP para o espaço usando um balão meteorológico. Outra completamente diferente é mandar uma câmera profissional D300 toda equipada com uma lente poderosa – é muito desprendimento material para um interesse científico comum!


Mas foi exatamente isto o que os estudantes de tecnologia Erick Leeth e Terry Presley fizeram. Pegaram o equipamento que custa mais ou menos 2.200 dólares, juntaram com um celular velho equipado com GPS e um pára-quedas, deram um jeito de protegê-lo dentro de um cooler de cerveja adaptado (criatividade!) e enviaram tudo para o espaço com a ajuda de um balão de hélio enorme.

O resultado é uma belíssima sequência de fotos da curvatura da Terra tiradas durante o “passeio” de 1h55min. “Nós enviamos a nossa pequena nave (Cygnus) às 9h02 em 33° 49′ 28″N 102° 53′ 56″O e ela tocou o solo novamente às 11h56 em 33° 19′ 21″N 101° 59′ 42″O”, diz o relatório dos rapazes.

“Quase 100km foram percorridos”, continua. “Houve alguns problemas de congelamento na superfície do escudo de plexiglass e isto na verdade estragou a maioria das fotos. Vivendo e aprendendo. Faremos melhor na próxima vez”. No entanto, o resultado não deixa de ser incrível.

Além da foto acima, você pode ver as outras fotos no Flickr oficial do projeto.

Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/superblog/estudantes-enviam-camera-profissional-para-o-espaco-em-um-cooler-de-cerveja/?utm_source=super_chrome






Pessoas que afirmam terem sido abduzidas por alienígenas podem ter tido sonhos vívidos


Não é raro ver depoimentos de pessoas que juram ter sido abduzidas por alienígenas na televisão. Mas não há nenhuma prova científica que comprove situações como essa. Então, esses indivíduos estariam mentindo? Não necessariamente. Um novo estudo sugere que eles podem apenas ter tido sonhos lúcidos.


O centro de pesquisa Out-Of-Body, nos EUA, estuda a projeção de consciência, estado em que pessoas têm sonhos vívidos e atividade extracorpórea enquanto estão dormindo. Pesquisadores do centro instruíram 20 voluntários para que realizassem uma série de passos mentais ao acordar, ou que se tornassem lúcidos durante a noite, passando por uma experiência extracorpórea que poderia culminar em um suposto encontro com aliens.

De acordo com o pesquisador Michael Raduga, mais da metade dos voluntários tiveram pelo menos uma experiência fora do corpo total ou parcial, e sete deles conseguiram fazer pelo menos um aparente contato com seres extraterrestres durante as experiências de sonho.

Raduga projetou o experimento para testar sua teoria de que muitos dos relatos de encontros com alienígenas são experiências que algumas pessoas passam depois de sonhos realistas e vibrantes. O pesquisador afirmou que, se pudesse treinar pessoas a sonharem com um encontro alienígena realista, ele poderia provar que muitos dos relatos desses encontros – como abduções que ocorrem durante a noite – são apenas frutos da imaginação humana.

“Quando as pessoas têm experiências de abduções alienígenas durante a noite, elas normalmente não sabem que estão realmente sonhando e tendo uma experiência fora do corpo”, disse Raduga.

Pode parecer um fato incomum, mas estima-se que pelo menos um milhão de americanos tenha esse tipo de experiência todos os anos. Como esses sonhos são muito realistas, as pessoas podem não entender como isso acontece. Quando eles tratam de alienígenas, nem sempre é fácil perceber que isso não é um acontecimento real, mas uma habilidade humana que poucas pessoas têm, e quem nem sempre é muito agradável.

Fonte:  [Life'sLittleMysteries



Uma população abarrotada alcança 7 bilhões

Bébé 7 Biliões

A garotinha Nargis Yadav, nos braços de sua mãe em uma pequena clínica rural no norte da Índia, é o símbolo da nossa super população – ela é uma de meio milhão de bebês nascidos em todo o mundo na segunda-feira, que empurraram a população mundial para a marca de sete bilhões.


O marco da Organização das Nações Unidas (ONU) ressalta os desafios enfrentados por muitos países com o número crescente de pessoas em um planeta já lotado.

Nargis nasceu no populoso estado de Uttar Pradesh, uma das regiões mais pobres da Índia, um país que poderá em breve ultrapassar a China como país mais populoso do mundo.

Seus pais, moradores rurais pobres que ganham cerca de 166 reais por mês, dizem que querem que ela vá à escola e seja bem sucedida na vida. Porém, humanitários dizem que isso será uma luta constante, não só para ela, mas outros como a garota nos países em desenvolvimento.

“A criança terá de enfrentar muitos desafios”, disse Sona Sharma, diretora de defesa e comunicações da Fundação da População da Índia. “Ser nutrida adequadamente, ter água potável e até mesmo cuidados médicos básicos como imunizações para ajudá-la a sobreviver nos primeiros anos será um desafio”.

Conforme a população mundial mais do que dobra ao longo do último meio século, coisas básicas como comida e água estão sob mais pressão do que nunca. O adicional de 2 a 3 bilhões de pessoas nos próximos 50 anos é uma preocupação séria.

O uso da água deverá aumentar em 50% entre 2007 e 2025 nos países em desenvolvimento, enquanto a segurança alimentar continua sendo um desafio com 925 milhões de pessoas passando fome.

Segundo a Organização para Agricultura e Alimentação da ONU, para alimentar os dois bilhões de bocas a mais que teremos em 2050, a produção de alimentos terá que aumentar em 70%. No entanto, a mudança climática pode ser o maior impedimento para atingir esta meta.

Um número crescente de pessoas na Terra também resulta em rápida urbanização, colocando pressões sérias sobre cidades, conforme migrantes movem de áreas rurais pobres aos centros urbanos mais ricos.

“A questão da população não pode ser vista separada do aspecto de recursos ou de energia”, disse Parvinder Singh, chefe de comunicações da ActionAid India. “A maior fuga continua a ser para o Ocidente, que tradicionalmente consume grandes volumes de recursos por causa de um estilo de vida e poder de compra que excede em muito o da chamada população de países mais pobres”.

Demógrafos, contudo, apontam que em nações mais ricas, as taxas de fecundidade despencam, resultando em diminuição do número de pessoas e um desequilíbrio entre a população trabalhadora e aposentados que precisam de caras redes de segurança social.

Especialistas dizem que políticas voltadas para os desafios da população precisam ser mais direcionadas. “Onde a população está encolhendo, precisamos de políticas favoráveis à família. Onde os números estão crescendo, precisamos de políticas para assegurar que as mulheres tenham acesso ao planejamento familiar”, disse Babatunde Osotimehin, chefe do Fundo de População da ONU. “Se os governos não agirem, vamos colocar mais pressão sobre os recursos que temos”, completa.

Fonte: Reuters






Não é bem “Inception”, mas um dia os cientistas poderão realmente reconstruir sonhos. Novas pesquisas estão ajudando os cientistas a ler o que se passa na cabeça das pessoas enquanto elas dormem.

Usando imagens cerebrais, pesquisadores do Instituto Max Planck de Psiquiatria, na Alemanha, foram capazes de comparar a atividade cerebral de “sonhadores lúcidos” quando eles tinham os mesmos pensamentos acordados ou dormindo. A atividade do cérebro foi semelhante, embora tenha sido mais fraca durante o sono.

Sonhadores lúcidos são pessoas que dormem conscientes do que estão sonhando, e podem controlar as ações de seus sonhos. De acordo com os pesquisadores, sonhar lucidamente é uma habilidade aprendida – muito útil para os cientistas que tentam desvendar os segredos dos sonhos.

O principal obstáculo em estudar o conteúdo dos sonhos é que, quando eles são atividades espontâneas, não podem ser experimentalmente controlados. O emprego dos sonhos lúcidos nas pesquisas pode ajudar os cientistas a superar essa barreira.

Pesquisadores recrutaram seis sonhadores lúcidos, todos homens e adultos. Os voluntários dormiram em uma ressonância magnética que mede o fluxo sanguíneo nas regiões do cérebro. Um aumento no fluxo de sangue sugere que determinada região cerebral está ativa e trabalhando.

Enquanto isso, os homens fizeram uma série de movimentos de mãos e olhos (por baixo das pálpebras fechadas) quando eles entraram em um estado de sonho lúcido.

As áreas sensoriais e motoras ativadas por esses movimentos durante os sonhos lúcidos também foram analisados pela ressonância. A área de ativação do sonho tinha apenas cerca de metade da força que a dos movimentos, o que mostra que era ou mais fraca ou confinada a segmentos menores do cérebro.

Entender o cérebro dos sonhadores lúcidos pode permitir que os pesquisadores adivinhem o conteúdo dos sonhos no futuro, a partir da análise da atividade de um cérebro adormecido.





ONU alerta que desastres climáticos vão se agravar


Relatório do IPCC afirma que eventos climáticos extremos serão, no geral, mais intensos e mais frequentes nas próximas décadas.


Seca, inundações, ciclones e incêndios: os desastres climáticos estão mais frequentes e intensos com o aquecimento global provocado por atividades humanas. A tendência é que esta situação se agrave, alerta um relatório da ONU sobre o clima.

O impacto do aquecimento climático sobre os eventos depende de sua natureza e de sua distribuição, muito desigual, entre as diferentes regiões do mundo. Além disso, o nível de certeza das previsões formuladas por especialistas varia com a quantidade e a qualidade dos dados disponíveis.

Mas centenas de cientistas redigiram este relatório para o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) e são contundentes: os eventos climáticos extremos serão, no geral, mais graves e mais frequentes nas próximas décadas, um risco a mais para a maior parte dos habitantes de nosso planeta.

"Este é o maior esforço já realizado para avaliar o modo como as catástrofes estão mudando", afirmou Neville Nicholls, professor da Universidade Monash de Melbourne e coordenador de um dos capítulos deste relatório, que deve ser revisado pela ONU durante a reunião em Kampala, antes da publicação, programada para o dia 18 de novembro.

Esta publicação coincide com uma série de catástrofes naturais devastadoras que suscitaram muitas interrogações e inquietações.

Em 2010, temperaturas recordes favoreceram incêndios que destruíram florestas da Sibéria, enquanto o Paquistão e a Índia sofreram com inundações sem precedentes.

Neste ano, os Estados Unidos registraram um número recorde de desastres, desde o transbordamento do Mississippi e do Missouri até o furacão Irene, passando pela seca terrível que afeta atualmente o Texas.

Na China, regiões inteiras sofrem com secas intensas, enquanto chuvas devastam a América Central e a Tailândia.

Anormalidade ou aquecimento globalA maior parte destes eventos são consequência do aquecimento do clima produzido por ação humana: aumento das temperaturas, do teor de água na atmosfera e da temperatura dos oceanos. Todos eles, fatores propícios para agravar e provocar eventos climáticos extremos.

De acordo com o relatório, apoiado em centenas de estudos publicados nos últimos anos, é quase certo, de 99% a 100%, que a frequência e a magnitude dos recordes de calor diários vai aumentar em escala planetária neste século 21.

E é também muito provável (90% a 100%) que a duração, a frequência e a intensidade das ondas de calor continuarão a aumentar em quase todas as regiões.

Os picos de temperatura vão provavelmente (66% a 100% de certeza) aumentar em relação ao fim do século 20, até 3°C em 2050 e 5°C até 2100.

Previsões

Muitas áreas, particularmente os trópicos e as latitudes elevadas, vão enfrentar chuvas e neves mais intensas. Paralelamente as secas vão se agravar em outros pontos do globo, em especial no Mediterrâneo, na Europa Central, na América do Norte, no nordeste do Brasil e na África austral.

O aumento do nível dos mares e da temperatura das águas vai provocar ciclones mais destrutivos, enquanto o derretimento das geleiras e do permafrost, combinada com mais precipitações, poderá provocar mais deslizamentos, diz o IPCC

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/meioambiente/onu-alerta-que-desastres-climaticos-vao-se-agravar/n1597348958055.html

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Três novos Planetas e um objecto misterioso descobertos para lá do nosso Sistema Solar

Três planetas -- cada orbitando a sua própria estrela gigante moribunda -- foram descobertos por uma equipa internacional de cientistas. Usando o Telescópio Hobby-Eberly, astrónomos observaram as estrelas dos planetas -- HD 240237, BD +48 738, e HD 96127 -- a dezenas de anos-luz do nosso próprio Sistema Solar. De acordo com o líder da equipa, Alex Wolszczan, da Universidade Estatal da Pennsylvania, EUA, uma das estrelas tem um outro objecto misterioso em órbita. A nova pesquisa fornece mais dados sobre a evolução de sistemas planetários em torno de estrelas à porta da morte. Também ajuda os astrónomos a melhor compreender como o conteúdo metálico influencia o comportamento das mesmas. A pesquisa será publicada na edição de Dezembro da revista Astrophysical Journal.

Os três recém-descobertos sistemas planetários são mais evoluídos que o nosso próprio Sistema Solar. "Cada das três estrelas está a inchar e já se tornaram em gigantes vermelhas -- uma estrela moribunda que em breve irá engolir qualquer planeta que orbite demasiado perto," afirma Wolszczan. "Embora possamos esperar um destino similar em relação ao nosso Sol, que eventualmente se tornará numa gigante vermelha e possivelmente irá consumir a Terra, não temos de nos preocupar durante mais cinco mil milhões de anos." Wolszczan também afirma que uma das estrelas -- BD +48 738 -- está acompanhada não só por um planeta do tamanho de Júpiter, mas também por um segundo objecto misterioso. De acordo com a equipa, este objecto pode ser outro planeta, uma estrela de baixa-massa, ou -- mais interessante -- uma anã castanha, que é um corpo estelar intermédio em massa entre as estrelas mais frias e os planetas gigantes. "Vamos continuar a observar este objecto estranho e, daqui a alguns anos, esperamos ser capazes de revelar a sua identidade," acrescenta Wolszczan.

As três estrelas e os seus planetas têm sido particularmente úteis para a equipa de pesquisa porque ajudaram a iluminar mistérios actuais de como as estrelas moribundas se comportam dependendo do seu conteúdo metálico. "Primeiro, sabemos que estrelas gigantes como HD 240237, BD +48 738 e HD 96127 são especialmente barulhentas. Isto é, parecem nervosas, porque oscilam muito mais do que o nosso bem mais jovem Sol. Esta oscilação perturba o processo de observação, o que torna muito complicada a descoberta de planetas em órbita," afirma Wolszczan. "No entanto, com perseverança eventualmente fomos capazes de avistar os planetas em órbita de cada estrela."

Um planeta prestes a ser consumido pela sua estrela gigante moribunda.
Crédito: Mark Garlik/HELAS

Assim que Wolszczan e sua equipa confirmaram que HD 240237, BD +48 738 e HD 96127 tinham realmente planetas, mediram o conteúdo metálico das estrelas e descobriram algumas correlações interessantes.


"Descobrimos uma correlação negativa entre a metalicidade da estrela e a sua oscilação. Ao que parece, quanto menor conteúdo metálico, mais nervosa e oscilante é," explica Wolszczan. "O nosso próprio Sol também vibra ligeiramente, mas dado que é muito mais jovem, a sua atmosfera é muito menos turbulenta."

Wolszczan também realça que, à medida que as estrelas começam a inchar devido à fase de gigante vermelha, as órbitas planetárias alteram-se e até podem intersectar-se, e os planetas e luas mais próximos são eventualmente engolidos pela estrela. Por esta razão, é possível que HD 240237, BD +48 738 e HD 96127 tenham tido mais planetas em órbita, que entretanto tenham sido consumidos. "É interessante notar que, destas três estrelas, nenhuma tem um planeta a uma distância menor que 0,6 UA -- isto é, 0,6 vezes a distância entre a Terra e o Sol," afirma Wolszczan.

As observações de estrelas moribundas, do seu conteúdo metálico, e de como afectam os planetas em órbita, podem fornecer pistas acerca do destino do nosso próprio Sistema Solar. "Claro, daqui a cerca de 5 mil milhões de anos, o nosso Sol torna-se numa gigante vermelha e provavelmente engole os planetas e luas mais interiores. No entanto, se cá ainda estivermos, digamos, daqui a mil ou três mil milhões de anos, podemos viver na lua de Júpiter, Europa, durante os milhares de milhões de anos que restam," salienta Wolszczan. "Europa é um deserto gelado e não é nada habitável hoje em dia, mas à medida que o Sol continua a aquecer e a crescer, a Terra ficará demasiado quente, enquanto à mesma altura, Europa começa a derreter e poderá passar um bom par de milhar de milhões de anos na zona habitável -- não muito quente, não muito frio, coberta por vastos e lindos oceanos."

Fonte: Astronomia Online
Núcleo de Astronomia
Centro Ciência viva do Algarve

Físicos disparam 60 raios laser para criar estrela artificial

(A câmara azul é o local onde 60 raios lasers de alta intensidade se juntam para criar o plasma de alta densidade.[Imagem: LLNL])


Armas das estrelas


Usando um aparato que em tudo lembra os mais imaginativos cenários de batalhas interestelares, uma equipe de físicos acaba de quebrar um recorde que também só encontra similares nas grandezas espaciais.

Usando 60 raios lasers de alta potência, combinados para atingir uma cápsula minúscula, eles produziram um plasma com condições de densidade de energia extremas.

Essas condições incluem uma pressão de 100 bilhões de atmosferas, uma temperatura de 200 milhões Kelvin e uma densidade 20 vezes maior que a do ouro.
Antes desse super disparo de laser, essas condições só podiam ser encontradas no núcleo de planetas gigantes, como Júpiter e Saturno, ou no interior das estrelas.


Fusão nuclear

O experimento é um dos caminhos rumo à construção de uma "estrela artificial" controlada, onde a fusão nuclear poderá ser explorada para a geração sustentável de energia.

Muitos físicos acreditam que a fusão nuclear a laser seja a melhor saída para essa fonte de energia limpa.

O laboratório Omega Laser Facility, localizado na Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, onde o recorde acaba de ser batido, é um dos que trabalham nesse sentido.

A minúscula cápsula que serve como alvo fica recoberta por um braço triangular que se abre cinco segundos antes do disparo. [Imagem: LLNL]


Estudando as reações nucleares


Os pesquisadores normalmente usam aceleradores para estudar as reações nucleares.

Neste laboratório, a equipe usou uma abordagem diferente, criando um plasma quente e denso, no qual elétrons são arrancados dos átomos para criar uma "sopa" de cargas positivas e negativas - um plasma.

O estado de plasma está presente nas estrelas, nos relâmpagos e até nas lâmpadas fluorescentes - na verdade 99% do universo visível é composto de plasma. Ele é comumente chamado de quarto estado da matéria, depois dos sólidos, líquidos e gases.

Para obter esse plasma, todos os 60 feixes de laser do Laboratório Ômega foram dirigidos simultaneamente para a superfície de uma cápsula de vidro de um milímetro de diâmetro, cheia de isótopos pesados de hidrogênio - deutério e trítio, ou trício.

A extremidade do "canhão", que dispara centenas de kilojoules de laser ultravioleta sobre uma esfera de vidro cheia e trício e deutério. [Imagem: LLNL]

Os feixes de laser geram um plasma em rápida expansão, de alta temperatura, na superfície da cápsula, fazendo-a implodir


Bilhar atômico

Esta implosão, por sua vez, cria um plasma extremamente quente (100 milhões Kelvin) de íons de deutério e trício, e de elétrons, dentro da cápsula.

Uma pequena fração dos íons de deutério e trício se fundem, um processo que gera um nêutron viajando a um sexto da velocidade da luz, com cerca de 14,1 milhões de elétron-volts de energia - em comparação, a combustão de uma substância química comum, como a madeira ou o carvão, gera cerca de 1 elétron-volt de energia.

Conforme esses nêutrons energizados escapam da cápsula que está implodindo, uma pequena fração colide com os íons de deutério e trício, e dispersa, como bolas de bilhar.

A partir dessas colisões, bastante raras, e da correspondente transferência de energia dos nêutrons para os íons, os pesquisadores podem obter uma medição precisa do processo de fusão nuclear.

Fonte:  http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=raios-laser-estrela-artificial
Falha pode expor internautas a programas maliciosos e ataques crackers.


Uma falha encontrada no Facebook Messenger pode expor internautas a programas maliciosos e ataques crackers. Assim, o problema faz com que o usuário envie malwares por meio de mensagens aos amigos da rede social.

Segundo o site The Inquirer, Nathan Power, pesquisador de segurança, encontrou a falha e a publicou em seu blog um comunicado sobre o problema no final de setembro. Porém, só no dia 26 de outubro o Facebook deu atenção ao problema.

O bug acontece da seguinte forma: um programa malicioso é enviado como anexo executável por mensagens. No entanto, o Facebook Messenger não permite que o usuário envie arquivos desse tipo. Nesses casos, aparece uma notificação de erro no upload.

Acontece que Power identificou uma oportunidade nas requisições das publicações (quando o usuário escreve a mensagem e clica em “Publicar”), ao serem enviadas aos servidores do Facebook. Foi encontrada uma variável (espaço de memória, no servidor, que guarda dados dentro do programa), que pode ser alterada pelo usuário. Essa variável está depois da checagem de tipo de arquivo e, portanto, o executável pode ser enviado.


Com isso, Power conseguiu enviar mensagens para os usuários da rede social com executáveis nocivos.
A principal alerta é sobre a facilidade de ataques crackers no Facebook.

O Facebook se pronunciou minimizando o problema, afirmando que ataques em massa exigiriam um esforço extra do cracker, já que a rede usa técnicas de varredura do arquivo a fim de bloquear as mensagens.
Mas há a possibilidade, e a vergonhosa falha, até o fechamento desta nota, ainda não havia sido fechada.

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