quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Uma tragédia esquecida no meio da II Guerra Mundial - Em 1939, o Reino Unido abateu milhares de animais de estimação !


Para se evitar que os animais morressem à fome devido ao racionamento dos bens, o Governo britânico recomendou à população que abatesse os seus cães e gatos no início da guerra.

No início da II Guerra Mundial, houve um massacre que ficou perdido entre as histórias do conflito entre os Aliados e os países do Eixo. No Reino Unido, milhares de animais de estimação foram mortos antes da primeira bala ser sequer disparada.

É uma das tragédias mais estranhas da guerra e que ficou esquecida entre todo os sofrimento humano. Em 1939, o governo britânico formou o Comité Nacional de Animais para a Prevenção de Ataques Aéreos, que decidiu o que devia ser feito aos animais de estimação com o início da guerra, lembra o IFLScience.

O receio do Governo era de que, com o racionamento dos bens que já se antecipava, que as pessoas ou desperdiçassem a preciosa comida com animais ou que os deixassem morrer de forma desumana por não terem como os alimentar.

As autoridades acreditavam que nenhuma destas opções era ideal e por isso decidiu apelar a que os donos dos animais os abatessem rapidamente.

Um panfleto distribuído entre a população sugere que qualquer pessoa com animais de estimação os leve para zonas rurais e que, caso não os possa deixar ao cuidado de vizinhos, a opção “mais gentil é destruí-los“.

A sugestão de que se tentasse encontrar um novo lar para os animais primeiro pode ter sido minada pelo anúncio que estava na página seguinte, referente a uma arma que era considerada o melhor instrumento para a “destruição digna” dos animais de companhia doméstica.

Os donos obedeceram ao pedido do Governo e abateram milhares de animais. Na primeira semana, 400 mil cães e gatos foram mortos, o que representava um quarto dos animais de estimação de Londres.

“Os nossos responsáveis técnicos que foram chamados para este dever infeliz nunca vão esquecer a tragédia daqueles dias“, revelou na altura o fundador de um centro de abate de animais doentes.

Até houve filas com 800 metros num abrigo de animais e os crematórios não tiveram mãos perante todos os corpos de cães e gatos que receberam, especialmente visto estarem impedidos de trabalhar à noite. Com a falta de cemitérios apropriados, meio milhão de animais foram enterrados numa única campa.

No total, mais de 750 mil animais foram mortos. Apesar da população achar que estava a fazer a coisa certa, este detalhe histórico realça um problema que ainda é comum nos dias de hoje, com o recurso exagerado ao abate de animais quando se tornam inconvenientes para os donos.

https://zap.aeiou.pt/1939-reino-unido-abateu-milhares-animais-457960


EUA: E uma guerra civil em todos os Estados ?


Muitos norte-americanos aceitam o cenário de cometer actos violentos que atinjam membros do Governo.

Guerra civil? Nos Estados Unidos da América? Não seria sequer um tema em 2022, para quase todas as pessoas. Mas, no início desse tal ano, as análises à volta deste assunto multiplicam-se.

Ron Elving, correspondente da National Public Radio em Washington, e alguém que acompanha constantemente os assuntos e os bastidores da Casa Branca, avisa: “Imagine outra guerra civil nos EUA mas, agora, em todos os Estados“.

Não é um cenário provável já para amanhã, ou para a próxima semana, mas a verdade é que vários inquéritos nacionais demonstram que há muitos habitantes nos EUA que aceitam a ideia de cometer actos violentos que atinjam membros do Governo. Não são a maioria, mas já são uma minoria significativa.

Revelaram as sondagens que 33% das pessoas achava que a violência contra o governo era “justificada, por vezes”. Esta percentagem era de 10% em 1990.

Aliás, ainda em 2020, em Outubro foi publicada uma sondagem nacional que revelou que a maioria dos norte-americanos acreditava que o país já atravessava uma situação de uma “Guerra Civil Fria”.

Em 2021 a maioria dos apoiantes de Donald Trump queria que o seu Estado deixasse de fazer parte do país. E, mesmo entre os apoiantes de Joe Biden, uma percentagem considerável (41%) admitiam a possibilidade de “dividir o país“.

Além dos problemas sociais e das desigualdades económicas, fica a ideia de que as pessoas que vivem nos EUA não acreditam no sistema democrático do país. Sobretudo os jovens não acreditam.

Esta noção foi transmitida por um inquérito revelado no mês passado, que também demonstrou que um terço dos inquiridos disse que estava à espera de uma guerra civil nos próximos tempos; e um quarto das pessoas pensa que, pelo menos, um Estado vai passar a ser totalmente autónomo.

Não se espera uma guerra que cause 600 mil mortos (ou mais), como causou a guerra civil nos EUA. Mas espera-se, e já é uma realidade, que assuntos importantes causem divisões fortes entre Estados – e, ainda antes disso, “a guerra está prestes a surgir à porta de casa de cada um“, lê-se no artigo.

O desgaste é evidente, a atmosfera é “tóxica”. E num país onde há 434 milhões de armas na posse da população…

https://zap.aeiou.pt/eua-e-uma-guerra-civil-em-todos-os-estados-457899


Os 10 mais ricos lucram 13 mil euros por segundo com a pandemia ! Fortuna duplicou !


COVID-19 dobrou a fortuna das 10 pessoas mais ricas do mundo. Agora ronda os 1.3 biliões de euros e “fosso” é ainda maior.

Elon Musk, Jeff Bezos, Larry Page, Sergey Brin, Mark Zuckerberg, Bill Gates, Steve Ballmer, Larry Ellison, Warren Buffet e Bernard Arnault.

Estas são as 10 pessoas mais ricas do mundo – segundo os dados da revista Forbes – e essas pessoas, durante a pandemia, viram a sua fortuna acumulada multiplicar por dois. Um pouco mais, até: eram 616 mil milhões de euros em Março de 2020 e agora ronda os 1.3 biliões de euros.

Os números foram apresentados nesta segunda-feira pela Oxfam, antes de um encontro entre responsáveis do Fórum Económico Mundial.

Em média, desde Março de 2020, as fortunas das tais 10 pessoas aumentaram neste período 13 mil euros por segundo. Foi um lucro de 1,3 mil milhões de euros por dia. Um novo multi-milionário surgiu no planeta praticamente todos os dias – de 26 em 26 horas.  

Este aumento inédito ganha contornos ainda mais invulgares quando verificamos que, segundo a Oxfam, as fortunas dos mais ricos cresceram mais durante estes (quase) dois anos do que durante os 14 anos anteriores.

E este crescimento exponencial criou um “fosso” ainda maior entre os mais ricos e os mais pobres. As 10 pessoas mais ricas têm mais dinheiro do que os 3,1 mil milhões de pessoas mais pobres do mundo.

A Oxfam classifica esta desigualdade como “violência económica” e alega que a mesma contribui para a morte de 21 mil pessoas todos os dias (um falecimento a cada quatro segundos) neste período de pandemia – demasiadas pessoas sem acesso a cuidados de saúde, violência de género, fome e mudanças climáticas.

Um dos directores da Oxfam afirmou que “99% da população mundial está pior”, comparado com o cenário pré-coronavírus. Mais de 160 milhões de pessoas “foram empurradas” para a pobreza.

Ainda no contexto de pandemia, a Oxfam pediu a adopção de reformas fiscais para financiar a produção mundial de vacinas.

https://zap.aeiou.pt/os-10-mais-ricos-lucram-13-mil-euros-por-segundo-durante-a-pandemia-457875


China não vai vender bilhetes para os Jogos Olímpicos de Inverno !


Os bilhetes para os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim não serão vendidos ao público em geral, mas distribuídos a grupos “alvo”, anunciaram os organizadores.

Segundo a organização dos Jogos Olímpicos de Inverno, os bilhetes para o evento não serão vendidos ao público em geral. Em vez disso, serão distribuídos entre os primeiros casos de Omicron transmitidos localmente, na última tentativa da China de controlar a propagação da variante altamente infecciosa.

Pequim relatou o seu primeiro caso Omicron transmitido localmente este fim-de-semana, o que aumentou a pressão sobre as autoridades no período que antecede os Jogos, escreve o jornal britânico The Guardian.

O evento desportivo deverá começar a 4 de fevereiro e coincidirá com a semana de celebrações do Ano Novo lunar, tipicamente o maior período de viagens do ano.

Os organizadores disseram anteriormente que os Jogos Olímpicos de Inverno seriam mantidos num “circuito fechado”, o que significa que apenas seria permitido um número limitado de espectadores.

Além disso, estrangeiros não serão autorizados a entrar no país e o pessoal envolvido nos Jogos terá de evitar o contacto com pessoas fora do circuito.

Na segunda-feira, a organização considerou a situação pandémica “grave e complexa” e afirmou ser necessário proteger a segurança do staff e do público nos Jogos Olímpicos.

“A fim de proteger a saúde e a segurança do pessoal e dos espectadores dos Jogos Olímpicos, foi decidido ajustar o plano original para vender bilhetes ao público e [em vez disso] organizar os espectadores para assistir aos Jogos no local”, disseram.

Assim, os residentes que recebem bilhetes devem seguir medidas rigorosas de prevenção da covid-19 tanto antes como durante e após a participação no evento, disse o comité organizador, sem dar mais pormenores ou especificar a forma como os bilhetes serão distribuídos.

As tentativas da China de impor a sua política de contenção “zero-covid” estão agora a ser ameaçadas pela variante Omicron, relata ainda a publicação britânica.

Na segunda-feira, as autoridades instaram os cidadãos a não encomendar mercadorias do estrangeiro, depois de terem afirmado que uma infeção recente pela Omicron detetada em Pequim tinha origem num pacote internacional enviado do Canadá.

A China alegou que numerosas infeções por covid-19 ao longo da pandemia vieram de produtos importados, mas os especialistas dizem que a base científica para tais alegações é fraca.

https://zap.aeiou.pt/jogos-olimpicos-de-inverno-457741

 

Djokovic arrisca-se a perder patrocínio da Lacoste depois de saga legal na Austrália - Tenistas saem em seu apoio !


O tenista sérvio pode vir a perder o patrocínio da Lacoste, que revelou que está em contacto com a sua equipa. Vários tenistas têm saído publicamente em defesa do colega.

Depois da saga de Novak Djokovic que culminou com a deportação do tenista e a impossibilidade deste defender o título do Open da Austrália e de bater o recorde de títulos de torneios do Grand Slam, a Lacoste está a ponderar deixar de patrocinar o atleta sérvio, avança a CNN.

Na segunda-feira, a marca revelou que está a acompanhar os eventos que levaram à batalha legal de duas semanas que começou por causa da decisão de Djokovic de não se vacinar contra a covid-19. A Austrália exige a inoculação para quem visita o país e apenas abre excepções para quem não se pode imunizar por razões médicas.

O tenista foi detido pelas autoridades e teve o seu visto revogado por não ter provas de vacinação. Depois de recorrer à justiça para tentar evitar a deportação, Djovokic acabou mesmo por ser obrigado a abandonar o país e foi proibido de entrar na Austrália nos próximos três anos.

Esta proibição impedirá o tenista de participar no Open, mas o primeiro-ministro australiano, que inicialmente disse que não se abrem excepções às regras, já disse que pode ser terminada antecipadamente. Ao aterrar em Belgrado, Djokovic disse estar “extremamente desapontado” com a decisão, mas que a aceitava.

A organização do Open da Austrália também reagiu à situação, depois da Tennis Australia ter dado um parecer favorável à entrada do tenista no país.

“Enquanto a família australiana do ténis, reconhecemos que os eventos recentes têm sido uma distracção significativa para todos. Há sempre lições para aprendermos e vamos rever todos os aspectos da nossa preparação e implementação para melhorarmos os nossos planos — tal como fazemos todos os anos”, revela a Tennis Australia, citada pela BBC.

Agora, o atleta arrisca-se a perder patrocínios e a Lacoste já comentou publicamente ao caso. “O mais cedo possível, vamos entrar em contacto com Novak Djokovic para rever os eventos que acompanharam a sua presença na Austrália”, avançam.

“Desejamos a todos um torneio excelente e agradecemos aos organizadores todos os seus esforços para garantirem que o torneio é organizado em boas condições para os jogadores, funcionários e espectadores”, revelou a marca francesa em comunicado.

Outras marcas que patrocinam o tenista ainda não comentaram a sua situação e ainda não se sabe se Djokovic vai voltar a recorrer à justiça, especialmente agora que se sabe que o atleta não vai poder participar no Roland Garros depois de a França ter passado a exigir a vacinação para quem entra no país.

A Peugeot, que também patrocina o tenista, recusou comentar o caso na segunda-feira, assim como a marca de relógios suíça Hublot e a japonesa Asics, que produz material desportivo. Segundo a Forbes, os patrocínios valem 30 milhões de dólares por ano a Djokovic.

Kecmanovic dedica vitória ao compatriota


Algumas figuras conhecidas do ténis já saíram em apoio a Djokovic. O também sérvio Miomir Kecmanovic, que seria o adversário do tenista no primeiro confronto caso a deportação não tivesse acontecido, venceu o italiano Salvatore Caruso, que entrou para substituir Djokovic. Após o fim da partida, Kecmanovic disse que o seu triunfo era uma “vingança” em nome do colega.

“A nossa pequena equipa sérvia aqui em Melbourne está indignada e decepcionada, acho que agora precisamos de fazer esforços adicionais e, de alguma forma, vingar o nosso melhor representante, que não pôde estar aqui, com nossos jogos”, afirmou.

Já o australiano Nick Kyrgios também partilhou a desilusão de Djokovic e condenou os seus críticos nas redes sociais, depois de ter criticado o ministro da Imigração da Austrália, Alex Hawke, lembra o Globo Esporte.

“Os maus-tratos às pessoas em Melbourne foram atrozes nos últimos dois anos. Eu entendo que tenham raiva dele por não ter sido vacinado e obter uma isenção médica, mas ele tem toda a papelada em mãos. Agora eu sinto que para as pessoas não importa o que Novak faça, vão apenas dizer ‘tire-o do nosso país'”, comentou o tenista australiano no podcast No Boundaries.

Já o norte-americano John Isner também defendeu o carácter do tenista e afirma que este sempre “será classe” e que é “uma lenda absoluta”. A francesa Alizé Cornet também apelou à união dos atletas em torno de Djokovic, já que este “é sempre o primeiro a defender os jogadores”, uma mensagem que foi apoiada por Pierre-Hugues Herbert, que também não se vacinou contra e não viajou para Melbourne.

Vasek Popsil, o canadiano que, tal como o sérvio, defende a criação de uma entidade paralela à ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) para representar os atletas, afirmou que o caso é político e não de saúde pública.

“Novak nunca teria ido para a Austrália se não tivesse recebido uma isenção do governo para entrar no país. Ele teria pulado o Australian Open e estaria em casa com sua família e ninguém estaria a falar sobre esta confusão. Havia uma agenda política em jogo aqui com as eleições a chegar, o que não poderia ser mais óbvio”, criticou o tenista.

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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Suécia coloca tropas nas ruas de Gotland temendo atividades da Rússia no Báltico !


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Onda de choque do Vulcão de Tonga foi registado no Brasil !


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Momento da explosão do vulcão Hunga Tonga pelos olhos dos moradores locais !


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“Exploradora urbana” encontra cinzas de 89 pessoas em caixas e sacos em igreja abandonada !


O dono da igreja argumenta que esta não estava abandonada propositadamente e que ficou impedido de ir ao edifício por estar em prisão domiciliária.

Uma equipa de investigadores do estado norte-americano do Ohio encontrou as cinzas de 89 pessoas em caixas e sacos numa igreja abandonada em Akron, avança a Associated Press.

As cinzas foram encontradas na terça-feira na Greater Faith Missionary Baptist Church por um grupo de investigadores do Ohio Bureau of Criminal Investigation, revelou Steve Irwin, o porta-vez do procurador-geral do estado.

O dono da igreja, Shawnte Hardin, enfrenta 44 acusações, incluindo extorsão, adulteração de registos, fraude de identidade e profanação de cadáver. Algumas das acusações referem-se a alegadas violações criminais que Hardin terá cometido enquanto um agente funerário sem licença, mas o suspeito diz-se inocente.

O advogado de Hardin refere que Robert Tate Jr., um ex-agente funerário, pediu a Hardin em 2017 que guardasse as cinzas das pessoas cujas famílias não as tinham recolhido. “Não teve qualquer compensação. Estava apenas a fazer um serviço para quem precisava dele”, afirma.

Tate, que morreu em Dezembro com 65 anos, não contestou as acusações em Novembro de 2015 depois das autoridades terem encontrado 11 corpos em vários estados de decomposição na sua funerária. Foi condenado a uma semana de prisão e a libertado sob liberdade condicional.

Os restos mortais em Akron foram encontrados por uma mulher que se auto-descreveu como uma “exploradora urbana“, que entrou por uma porta aberta na igreja abandonada e contactou as autoridades após a descoberta.

A defesa de Hardin argumenta que a igreja não estava abandonada, mas sim que o arguido estava impedido de ir ao edifício depois de ter sido colocado em prisão domiciliária enquanto aguarda julgamento.

O homem já tinha sido acusado em Setembro de 37 crimes por liderar uma agência funerária sem licenças, depois de ter sido aberta uma investigação após uma denúncia telefónica de alguém que viu um corpo a ser levado de uma carrinha para um edifício.

Hardin defendeu-se dizendo que estava apenas a oferecer um serviço de transporte e lavagem dos corpos a baixos preços e o seu advogado afirma que a lei estadual não obriga a que se tenha uma licença funerária para se poder enterrar alguém.

https://zap.aeiou.pt/exploradora-urbana-cinzas-igreja-457625

 

Mais de 75 anos depois, finalmente sabemos quem traiu Anne Frank !

Uma investigação aprofundada concluiu que o denunciante mais provável terá sido um notário judeu conhecido em Amesterdão, que terá traído os Frank para salvar a sua própria família dos campos de concentração.


A história é conhecida de todos nós, especialmente entre quem já leu o seu diário. Em 1945, com apenas 15 anos, Anne Frank morreu num campo de concentração nazi, depois de, a 4 de Agosto de 1944, os soldados terem descoberto o anexo onde a jovem judia viveu escondida com a família durante dois anos, em Amesterdão.

Quem já viu imagens ou visitou a Casa de Anne Frank — o museu criado no anexo onde a família viveu — pode perguntar-se, mas afinal, como é que os nazis descobriram o esconderijo dos Frank? Será que alguém os denunciou? Se sim, porquê?

Em 2016, uma investigação da Casa de Anne Frank concluiu até que o grupo tinha sido encontrado por acaso, quando a polícia que investigava a pequena criminalidade económica fazia buscas ao prédio por suspeitarem que este albergava um negócio ilegal de senhas de alimentação.

Mas há seis anos uma equipa de cerca de 20 historiadores e especialistas liderada por um ex-agente do FBI também se lançou em busca da resposta a este mistério — e chegou a uma conclusão diferente.

Segundo estes peritos, a família Frank foi traída por Arnold van den Bergh, um notário judeu conhecido na capital holandesa, que os terá denunciado para salvar a sua própria família.

Van den Bergh era um membro do Conselho Judaico de Amesterdão, um órgão que foi obrigado a implementar as políticas nazis nas comunidades de judeus. Foi dissolvido em 1943 e os seus membros foram enviados para campos de concentração, revela a BBC.

Mas o notário escapou a este destino e continuou a viver em Amesterdão normalmente. Já havia também suspeitas de que um membro do Conselho estivesse a dar informações aos nazis.

“Quando van den Bergh perdeu a sua série de protecções que o impediam de ir para os campos, teve de dar algo valioso aos nazis com quem tinha contacto para que o deixassem e à sua mulher a salvo”, revela Vince Pankoke, ex-agente do FBI, à CBS.

A descoberta foi feita após seis anos de investigação que recorreu ao uso de algoritmos para procurar ligações entre listas de informadores dos nazis, registos policiais e resultados de investigações anteriores, algo que demoraria milhares de horas se fosse feito por um humano.

A informação reunida foi cruzada com um mapa da cidade, para se assinalarem os suspeitos mais prováveis. Foi depois tido em conta o conhecimento dos suspeitos do anexo onde os Frank se esconderam e poderaram-se também os motivos que poderiam ter para denunciarem a família. O processo da investigação está relatado ao detalhe no livro The Betrayal of Anne Frank: A Cold Case Investigation.

A equipa revelou que foi difícil aceitar que a revelação tenha partido de outra pessoa judia. Otto Frank, pai de Anne e o único sobrevivente da família, pode também ter sabido da identidade do denunciante e mantido o segredo, já que uma investigação anterior tinha encontrado uma cópia de uma carta anónima que lhe tinha sido enviada que avançava que tinha sido Arnold van den Bergh a traí-lo.

Otto pode ter escolhido manter esta informação privada para não alimentar mais ódio anti-semita. “Talvez ele tenha sentido que trazer o assunto de volta só fosse causar mais problemas. Temos de ter em mente que o facto de van den Bergh ser judeu apenas significa que foi colocado numa posição pelos nazis em que tinha de fazer algo para salvar a sua vida“, lembra Pankoke.

O jornal holandês Volkskrant avança que van den Bergh morreu em 1950. Num comunicado, a Casa de Anne Frank congratulou o trabalho da equipa. Ronaldo Leopold, director do museu, acrescenta que a investigação “gerou informações novas importantes e uma hipótese fascinante que justifica mais pesquisas”.

O Diário de Anne Frank foi publicado em 1947, depois de ter sido guardado por Miep Gies, que ajudou a família Frank no esconderijo, e autorizado por Otto Frank, apesar de terem sido cortadas muitas passagens do documento original.

O livro está traduzido em mais de 60 línguas e já vendeu 30 milhões de cópias, sendo um dos retratos mais conhecidos da experiência dos judeus durante o Holocausto.

https://zap.aeiou.pt/sabemos-traiu-familia-anne-frank-457648

 

Éric Zemmour, candidato da extrema-direita francesa às Presidenciais, condenado por incitação ao ódio !

O candidato da extrema-direita às eleições presidenciais francesas Éric Zemmour foi condenado em Paris a uma multa de 10.000 euros por incitação ao ódio, pelas suas afirmações sobre migrantes menores desacompanhados.

Ausente da leitura da sentença, como do julgamento, em novembro, o candidato presidencial, caracterizado como um “habitué” das ações judiciais, foi julgado pelo tribunal criminal por ter qualificado os migrantes menores desacompanhados como “ladrões”, “assassinos” e “violadores” na televisão.

Aquele a quem as mais recentes sondagens atribuem o quarto lugar na primeira volta das presidenciais em abril (com cerca de 13% dos votos) criticou esta condenação, classificando-a como “ideológica e estúpida”, e vai recorrer da sentença, anunciou o seu advogado, Olivier Pardo.

“Primeiro, porque na maioria das vezes, ganhamos os recursos”, justificou Pardo, e depois porque o tribunal criminal de Paris “distorceu a acusação” ao considerar que as afirmações de Zemmour “atentavam contra os imigrantes”, quando elas visavam os migrantes menores desacompanhados.

As polémicas declarações de Éric Zemmour, de 63 anos, valeram-lhe na última década cerca de 15 processos judiciais por insulto racial, incitação ao ódio e acusação de crime contra a humanidade.

Várias vezes absolvido, foi condenado duas vezes por incitação ao ódio.

Desta vez, foi processado por afirmações proferidas a 29 de setembro de 2020, durante um debate no programa “Face à l’info”, no canal televisivo CNews, após um ataque em frente às antigas instalações do jornal satírico Charlie Hebdo.

“Eles não têm nada que estar aqui, são ladrões, são assassinos, são violadores, é tudo o que são, é preciso deportá-los e era mesmo melhor que não viessem”, sustentou, sobre migrantes menores desacompanhados.

“Afirmações desprezíveis, ultrajantes” que mostram “uma rejeição violenta” e “ódio” à população imigrante e que ultrapassaram “os limites da liberdade de expressão”, argumentou a procuradora do ministério público no julgamento em novembro.

“Não há um pingo de racismo em Éric Zemmour”, que apenas diz “a verdade”, às vezes de “forma brutal, com as suas palavras”, retorquiu o seu advogado, referindo tratar-se de “uma posição política”.

Tinha pedido a absolvição, considerando que a acusação de incitação ao ódio racial não tinha fundamento, porque “os menores desacompanhados não são nem uma raça, nem uma nação, nem uma etnia”.

O tribunal também condenou o diretor de informação da CNews, julgado juntamente com Éric Zemmour, como é habitual em casos envolvendo a comunicação social, a uma multa de 3.000 euros.

Cerca de 30 associações constituíram-se como partes civis nesta ação judicial, entre as quais SOS Racismo, Liga dos Direitos Humanos (LDH) e Licra, bem como cerca de 20 organismos governamentais — estando os menores desacompanhados a cargo da Ajuda Social à Infância (ASE).

Arié Alimi, advogado da LDH, saudou à imprensa o que descreveu como “uma decisão importante”.

“Por detrás deste projeto mediático, há um projeto político: é um projeto de ódio, um projeto que tende a estigmatizar as pessoas em função da sua origem, em função da sua religião, da sua raça”, sublinhou.

https://zap.aeiou.pt/eric-zemmour-condenado-incitacao-odio-457716


Mulher exonerada da violação e assassinato da sobrinha depois de 27 anos na prisão !


Uma mulher de 74 anos foi exonerada esta semana, após ter passado 27 anos na prisão por ter violado e assassinado a sobrinha.

Joyce Watkins e Charlie Dunn, seu namorado na altura, foram condenados por homicídio em primeiro grau e violação agravada em 1988, após a morte da sobrinha de Watkins, Brandi, em 1987.

Segundo relata a CNN, o casal foi buscar a menina de quatro anos a casa da tia-avó, no Kentucky, no dia 26 de junho de 1987 e, na manhã seguinte, encontrou-a inconsciente.

Brandi foi então transportada para o Hospital Memorial de Nashville, onde foi declarada a sua morte e relatadas lesões vaginais e um traumatismo craniano, alegadamente sofridos nas nove horas em que Brandi esteve ao cuidado de Watkins e Dunn.

Antes de o casal ter ido buscar a criança, uma assistente social tinha visitado a casa da tia-avó de Brandi, Rose Williams, após ter recebido um relatório de abuso infantil. No entanto, Williams alegou que Brandi tinha sofrido lesões enquanto estava no parque infantil e a assistente social encerrou o caso.

Um ano depois, em agosto de 1988, o casal foi condenado por homicídio em primeiro grau e violação.

No entanto, 27 anos após ter sido presa, Watkins recebeu ajuda do Projeto Inocência do Tennessee e da Procuradoria Distrital do Condado de Davidson e conseguiu provar a sua inocência.

“Recebemos este caso porque ela [Joyce] veio ter connosco” e pediu ajuda, contou Jason Gichner, consultor jurídico sénior do Projeto.

Num relatório apresentado ao Tribunal Penal do Condado de Davidson, Watkins afirma ter visto sangue na roupa interior de Brandi quando a trouxe para casa, em Nashville, apenas uma hora e meia depois de o casal a ter ido buscar.

Além disso, o documento inclui também o testemunho do perito pediátrico Shilpa Reddy, que põe em causa a metodologia do médico legista – que, anos depois, acabou por admitir o seu erro.

A metodologia utilizada para datar o momento do traumatismo craniano sofrido por Brandi, baseada na falta de resposta histiocítica no tecido cerebral, “não é um método legítimo para datar traumatismo craniano pediátrico”, defendeu Reddy.

“Joyce Watkins e Charlie Dunn são inocentes”, disse Glenn Funk, procurador, em declarações à CNN.

“Não podemos dar à Sra. Watkins ou ao Sr. Dunn os anos perdidos, mas podemos restaurar a sua dignidade, podemos restaurar os seus nomes. A sua inocência exige-o”, continuou.

Watkins e Dunn passaram 27 anos na prisão antes de receberem a liberdade condicional em 2015, mas Dunn morreu antes da sua libertação, escreve a Insider.

“Gostaria que o meu pai estivesse aqui para testemunhar este dia”, disse a filha de Dunn, Jackie. “Ele sabia que estava inocente, ele sabia que não tinha cometido esses crimes”, concluiu.

“Agradeço a todas as pessoas pelas suas orações e por me ajudarem a sair desta confusão que me custou metade da minha vida por nada”, disse, por sua vez, Watkins.

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Putin terá dado a ordem: Acabaram as conversas !


Rússia pode invadir a Ucrânia em breve e Sergei Ryabkov recebeu indicações do presidente. EUA é um país preparado para qualquer desfecho.

Os anos passam e a tensão entre Rússia e Ucrânia não desaparece (os jogos de futebol entre equipas destes países continuam “proibidos”, por exemplo). A questão da ocupação da Crimeia ainda está presente e, nesta sexta-feira, surgiu novo capítulo nesta relação tensa: um ataque informático que afectou sobretudo os ministérios da Ucrânia.

O Governo ucraniano não indicou lista de possíveis culpados, mas não esqueceu os vizinhos russos: “É demasiado cedo para tirar conclusões, mas há uma longa história de ataques informáticos russos contra a Ucrânia”, comentou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano.

Na semana passada Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, propôs a realização de uma reunião com Vladimir Putin, presidente da Rússia, e com os líderes europeus Emmanuel Macron e Olaf Scholz (França e Alemanha), para tentar acabar com esta situação no Leste da Ucrânia. Mais tarde, propôs também uma reunião com Putin e Joe Biden, presidente dos Estados Unidos da América.

O clima não está amigável nos últimos dias: na sexta-feira Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional nos EUA, avisou que a Rússia está a preparar uma invasão à Ucrânia. E já haverá 100 mil militares no terreno, junto à fronteira.

A ideia será criar uma “encenação”, arranjar um pretexto, para atacar. E essa encenação está a decorrer também nos bastidores.

Quer a União Europeia, quer os EUA, acreditam que a Rússia vai tentar acumular pretextos, como a falta de flexibilidade ocidental, para alegar que já tentaram tudo que era possível a nível diplomático e, logo a seguir, invadir a Ucrânia.

O jornal El País cita um documento diplomático da UE e avisa: apesar de haver, no mínimo, mais uma ronda de negociações entre EUA e Rússia, a indicação que Putin deixou ao vice-ministro Sergei Ryabkov é a de deixar a impressão de que não haverá mais conversas. Alegar que já tentaram tudo pela via diplomática.

Sergey Lavrov, chefe da diplomacia da Rússia, admitiu que pode haver um acordo em breve, mas ao mesmo tempo alertou: “Em Moscovo a paciência acabou. Com boa vontade, é sempre possível encontrar uma solução que ambas as partes aceitem”.

Putin ainda não terá tomado uma decisão final sobre a o eventual ataque à vizinha Ucrânia mas Putin “já chegou demasiado longe para, agora, ficar quieto”, comenta-se nos bastidores em Bruxelas.

Do outro lado, os EUA estão “preparados” para qualquer desfecho, indicou uma fonte da Casa Branca.

https://zap.aeiou.pt/putin-tera-dado-a-ordem-acabaram-as-conversas-457569

 

Sequestrador do ataque a sinagoga no Texas era britânico - Dois jovens detidos em Manchester

 
Já foi identificado o homem que no sábado sequestrou quatro pessoas numa sinagoga no Texas, nos Estados Unidos.

Segundo as autoridades, trata-se de um britânico de 44 anos e um casal de adolescentes foi também detido em Manchester por suspeitas de envolvimento no sucedido.

“As operações da polícia contra o terrorismo (CTP) continuam a ajudar a investigação lideradas pelas autoridades norte-americanas, e as forças policiais da região estão em contacto com as comunidades locais para implementar medidas, para dar mais segurança”, revelou a polícia de Manchester em comunicado.

O sequestro em causa durou 10 horas na sinagoga da congregação Beth Israel na localidade de Colleyville até que o FBI conseguiu libertar os reféns ao entrar no edifício. O sequestrador morreu quando a polícia entrou, mas ainda não se sabe se se suicidou ou se foi abatido pela polícia.

As autoridades americanas lançaram uma investigação de “âmbito internacional” sobre o suspeito, que hoje identificaram como sendo o britânico Malik Faisal Akram, mas ainda não são totalmente claros os motivos do sequestro.

Akram terá aterrado nos Estados Unidos no Aeroporto Internacional JFK, em Nova Iorque, há duas semanas.

“Nesta altura, não há indicação do envolvimento de mais ninguém”, disse a polícia federal americana, em comunicado, acrescentando que as investigações continuam.

A Scotland Yard confirmou que oficiais da polícia antiterrorista britânica estiveram “em contacto com autoridades americanas e colegas do FBI”.

Em Filadélfia, o Presidente dos Estados Unidos classificou o sucedido como um “ato de terrorismo” e confirmou os relatos de que o sequestrador pediu a libertação de Aafia Siddiqui, neurocientista paquistanesa condenada por um tribunal americano a 86 anos de prisão, e que está detida no hospital-prisão de Fort Worth, perto de Dallas.

O agente especial responsável pela operação de resgate, Matt DeSarno, já tinha dito antes que, com base nas longas e tensas negociações com a polícia, não pareceu que o sequestrador tivesse como alvo a comunidade judaica.

Como o serviço religioso de sábado estava a ser transmitido em direto através do Facebook, o sequestrador pôde ser ouvido por várias pessoas.

Há algo de errado com a América“, disse o homem, de acordo com a agência AFP, que seguiu a transmissão até esta ser interrompida pelo Facebook.

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“Eu vou morrer”, disse também, pedindo repetidamente a um interlocutor não identificado para falar ao telefone com a sua “irmã”, referindo-se a Aafia Siddiqui, condenada em 2010 por alegadamente tentar matar militares norte-americanos e agentes do FBI, enquanto se encontrava sob custódia no Afeganistão.

Aafia Siddiqui, de 49 anos, foi a primeira mulher suspeita pelos Estados Unidos de ligações com a rede islâmica responsável pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, o que lhe valeu a alcunha de “Lady Al-Qaeda”.

Aafia Siddiqui foi para os Estados Unidos aos 18 anos, para morar com o irmão e estudar na prestigiada universidade MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), em Boston, obtendo depois um doutoramento em neurociência pela Brandeis University.

A sua libertação tem sido exigida por muitos, desde logo pelo Paquistão.

Siddiqui “absolutamente não está envolvida” na tomada de reféns, assegurou à CNN o seu advogado, em comunicado.

Também John Floyd, presidente do maior conselho islâmico dos Estados Unidos, garantiu que o irmão de Aafia, Muhammad Siddiqui, não está envolvido no sequestro.

“Este agressor não tem nada a ver com Aafia, a sua família ou a campanha global para obter justiça para ela. Queremos que o agressor saiba que as suas ações são perversas e prejudicam diretamente os que, como nós, buscam justiça para Aafia”, disse à agência Associated Press.

https://zap.aeiou.pt/sequestrador-sinagoga-texas-britanico-457585

 

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

Moscovo - Relações NATO-Rússia estão perto da linha vermelha por aliança apoiar a Ucrânia !


 http://undhorizontenews2.blogspot.com/

EUA - O sinal da decadência !


http://undhorizontenews2.blogspot.com/

Kremlin alude à 'possibilidade' de envio de armas para a Ucrânia !


Em uma entrevista de fim de semana à CNN, o porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin, aludiu à possibilidade de implantar armas ofensivas dentro do território ucraniano, após a série de três reuniões urgentes da semana passada com a Otan, que Moscou considerou "fracassadas".

Dmitry Peskov, em seus comentários a Fareed Zakaria em seu programa "GPS", disse que neste momento de tensões "extremamente perigosas" com o Ocidente, ele não pode descartar a possibilidade de uma ofensiva militar na Ucrânia. No entanto, ele ainda enfatizou que não existem tais planos atualmente, e antes repetiu a insistência russa de que nunca houve planos de invasão da Ucrânia.

A sugestão de Peskov parecia ser que se Washington se recusasse a levar a sério as exigências da Rússia de não se comprometer com a expansão da OTAN para o leste, e que se os EUA continuassem a se envolver mais profundamente na Ucrânia, opções drásticas ainda estariam disponíveis do ponto de vista da Rússia. Na entrevista à CNN que será transmitida no domingo, Peskov descreveu: "Temos muita tensão na fronteira [com a Ucrânia]. Temos muita tensão nesta parte da Europa. Isso arrasta mais problemas automaticamente. É extremamente perigoso para o nosso continente", disse ele ao apresentador do programa 'Fareed Zakaria GPS'. Peskov criticou a atmosfera atual em que o Ocidente está ignorando as preocupações legítimas de segurança da Rússia e parece não querer se comprometer: “Esta é a razão pela qual estamos insistindo em receber uma resposta direta”. "- apresentado a Washington e Bruxelas na forma do projeto de 'garantias de segurança' no início deste mês. Ele enfatizou que, embora Moscou não esteja no momento “falando sobre ação militar” – resta que a Rússia não “vai dizer que não implantaremos nenhuma arma ofensiva no território da Ucrânia”.

A Rússia não tem planos de atacar a Ucrânia, mas não poderemos dizer que nunca implantaríamos armas em seu grande vizinho do sul, disse o Kremlin à @cnn, acrescentando que Moscou está disposta a conversar com os EUA novamente, mas apenas se suas preocupações forem abordadas. https://t.co/lIqZgS3MVq — Bryan MacDonald (@27khv) 16 de janeiro de 2022 No entanto, ainda não está claro o grau em que ele postulou isso como 'uma opção'. Em vez disso, parece que as observações simplesmente refletem que, sem aparente vontade de compromisso vindo do Ocidente, o Kremlin não pode, por sua vez, tomar nenhuma opção da mesa. Das declarações mais controversas de Peskov, a mídia russa esclareceu o seguinte:

Mais tarde, no domingo, Peskov elaborou o que havia dito sobre o potencial envio de armas para a Ucrânia. Antes que qualquer julgamento fosse feito, ele disse à mídia russa, sua declaração precisava ser entendida no contexto, acrescentando que uma citação atribuída a ele pela Bloomberg dos Estados Unidos eram "suas palavras". RT não conseguiu acessar a entrevista completa no momento da publicação.

Permanece a probabilidade de que, se o diálogo iniciado em Genebra, Bruxelas e Viena na semana passada não for estendido, as ameaças contínuas de olho por olho possam dar lugar a uma ação crescente no terreno, levando passo a passo a conflitos diretos em Leste da Ucrânia e ao longo da fronteira. Enquanto isso, em outros lugares ao longo das regiões fronteiriças europeias da Rússia..

https://www.zerohedge.com

A caminho do Apocalipse !!!


Estamos mais perto da Terceira Guerra Mundial do que estávamos durante a Crise dos Mísseis de Cuba em 1962. Agora é a hora de informar EUA-OTAN que NÃO apoiamos o cerco militar provocativo da Rússia.” – declaração da Rede Global Contra Armas e Energia Nuclear no Espaço [1]
Quando uma reunião de delegações rivais chegou ao fim nesta semana, o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, emitiu um ultimato aos Estados Unidos exigindo que o Ocidente forneça uma resposta concreta às suas preocupações de segurança. Estes incluem a ameaça da OTAN abraçar a Ucrânia e da aliança militar se aproximar da fronteira russa: [2]
Glenn Michalchuk é presidente da Peace Alliance Winnipeg
“Ficamos sem paciência… O Ocidente foi impulsionado pela arrogância e exacerbou as tensões em violação de suas obrigações e bom senso.” [3]
Além disso, o vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, apontou que não poderia “confirmar nem excluir” a perspectiva de enviar recursos militares para a Venezuela e Cuba se os EUA e seus aliados não se abstivessem de construir suas próprias fortificações cada vez mais próximas da fronteira russa. ![4]
Do ponto de vista dos EUA e seus aliados, este incidente é em grande parte instigado por soldados russos reunindo dezenas de milhares de soldados na fronteira com a Ucrânia – um sinal sinistro de que depois de “anexar” a Ucrânia após a mudança política em 2014, o plano foi uma invasão ilegal do país. Um projeto de lei dos EUA, apoiado pelos democratas do Senado e pela Casa Branca, imporia sanções abrangentes ao governo russo, oficiais militares, instituições bancárias importantes e ao próprio presidente Putin se o Estado se envolvesse em hostilidades contra a Ucrânia.[5]
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse em resposta que tal movimento seria “comparável a uma ruptura nas relações” e que os laços entre os EUA e a Rússia seriam completamente desfeitos. [6]
Foi definitivamente a Rússia que declarou que a adesão da Ucrânia à OTAN seria uma “linha vermelha” que provocaria graves consequências se ultrapassada. Depois de três décadas da aliança hostil se aproximando cada vez mais da Ursa Maior, essas palavras parecem ser reais, do tipo que não ouvimos em todo o fim da União Soviética. Se os EUA também mantiverem sua retórica, estaremos diante de uma terceira guerra mundial? Possivelmente levando à aniquilação nuclear!
A ameaça em jogo, possivelmente equivalente à crise dos mísseis cubanos de 1962, parece muito evidente, embora as consequências ainda não tenham surgido em grande parte do Ocidente. No entanto, faremos disso uma prioridade no episódio desta semana da Global Research News Hour.
Em nossa primeira meia hora, Glenn Michalchuk, da Peace Alliance Winnipeg, aparece para articular as demandas de seus grupos e de grupos semelhantes em todo o país em relação ao papel do Canadá na restauração da paz. Também participamos de uma entrevista gravada na semana passada com o analista geopolítico e jornalista investigativo Pepe Escobar sobre a direção que esse impasse estava tomando e sobre o papel do Cazaquistão como um papel sorrateiro nos bastidores do caos. Finalmente, em nossa segunda meia hora, conversamos com o correspondente estrangeiro de longa data na Rússia, John Helmer, sobre o contexto mais amplo e os fatores que dão vantagem à Rússia.Clique para baixar o áudio (formato MP3) A Global Research News Hour vai ao ar todas as sextas-feiras às 13h CT no CKUW 95.9FM da Universidade de Winnipeg. O programa também é podcast em globalresearch.ca. Outras emissoras que transmitem o programa: CIXX 106.9 FM, transmitindo do Fanshawe College em Londres, Ontário. Vai ao ar aos domingos, às 6h.
CJMP 90.1 FM, Powell River Community Radio, transmite a Global Research News Hour todos os sábados às 8h.
WZBC 90.3 FM em Newton Massachusetts é Boston College Radio e transmite para a área metropolitana de Boston. A Global Research News Hour vai ao ar durante a Rádio Verdade e Justiça, que começa no domingo às 6h. Campus e rádio comunitária CFMH 107.3fm em Saint John, N.B. vai ao ar o Global Research News Hour às sextas-feiras às 19h. A Caper Radio CJBU 107.3FM em Sydney, Cape Breton, Nova Escócia, transmite a Global Research News Hour a partir de quarta-feira à tarde, das 15h às 16h. A Rádio Comunitária do Vale de Cowichan CICV 98.7 FM, que atende a área do Lago Cowichan, na Ilha de Vancouver, BC, transmite o programa às quintas-feiras às 9h, horário do Pacífico.

https://www.rt.com/russia/546060-lavrov-kremlin-loosing-patience/

Coreia do Norte dispara mais dois mísseis !


Especialistas dizem que Kim Jong-un está a regressar a uma técnica testada e comprovada de pressionar os Estados Unidos e os vizinhos regionais.

De acordo com a CNN, o líder norte-coreano está a lançar de mísseis e ameaças, antes de oferecer negociações destinadas a obter concessões.

A Coreia do Norte disparou hoje para o mar o que se suspeita serem mais dois mísseis balísticos, naquele que é o quarto lançamento de armas em janeiro, de acordo com o exército da Coreia do Sul.

Já tinha também disparado dois mísseis balísticos não identificados em setembro de 2021, no Mar do Japão (que as duas Coreias designam por Mar Oriental), informou o Chefe do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS).

“A Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos não identificados para o Mar Oriental a partir da região central do país, depois do meio-dia de 15 de setembro”, disse o JCS, em comunicado, citado pela agência EFE, na altura.

Os chefes do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul disseram que o Norte terá disparado agora dois mísseis balísticos de uma área em Sunan, a localização do aeroporto internacional de Pyongyang.

O gabinete do primeiro-ministro do Japão também informou que foi detetado um possível lançamento de mísseis balísticos da Coreia do Norte, mas sem fornecer mais pormenores.

A guarda costeira nipónica emitiu um aviso para os navios que percorrem as águas japonesas para se precaverem.

O lançamento ocorreu após a Coreia do Norte ter realizado um par de testes de voo de um suposto míssil hipersónico a 5 e 11 de janeiro e também de mísseis balísticos de um comboio, numa aparente represália por novas sanções impostas pelos Estados Unidos na semana passada devido, precisamente, aos contínuos testes.

Pyongyang tem vindo a intensificar os testes de novos mísseis nos últimos meses, concebidos para sobrecarregar as defesas antimíssil na região.

Alguns especialistas acreditam que o líder norte-coreano Kim Jong-un está a regressar a uma técnica testada e comprovada de pressionar os Estados Unidos e os vizinhos regionais com lançamentos de mísseis e ameaças, antes de oferecer negociações destinadas a obter concessões.

Um impulso diplomático liderado pelos Estados Unidos com o objetivo de convencer a Coreia do Norte a abandonar o seu programa de armas nucleares entrou em colapso em 2019, após a administração liderada por Donald Trump ter rejeitado as exigências de Kim Jong-un, no sentido de um alívio de sanções importantes em troca de uma rendição parcial das suas capacidades nucleares.

Desde então, o líder norte-coreano comprometeu-se a expandir ainda mais um arsenal nuclear que vê como uma garantia de sobrevivência, apesar do impacto na economia do país devido ao encerramentos de fronteiras relacionados com a pandemia de covid-19 e das sanções lideradas pelos Estados Unidos.

Até agora, o seu governo rejeitou o apelo da administração de Joe Biden para retomar o diálogo sem condições prévias, dizendo que Washington deve primeiro abandonar a sua “política hostil”.

Pyongyang utiliza principalmente este termo para descrever sanções e exercícios militares combinados entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul.

Na semana passada, o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos impôs sanções a cinco norte-coreanos sobre o seu papel na obtenção de equipamento e tecnologia para os programas de mísseis do Norte, numa resposta aos testes do Norte, no início deste mês.

O Departamento de Estado ordenou sanções contra outro norte-coreano, um cidadão russo e uma empresa russa, pelo seu apoio mais amplo às atividades de armas de destruição maciça da Coreia do Norte, e a administração Biden também disse que iria avançar com a proposta de sanções adicionais da ONU.

https://zap.aeiou.pt/coreia-do-norte-dispara-mais-dois-misseis-457542


O equivalente a “1000 bombas de Hiroshima”: Rasto de destruição em Tonga após erupção submarina !


Um tsunami atingiu, este sábado, a costa da ilha do Pacífico Sul de Tonga, após uma erupção de um vulcão submarino.

O vulcão Hunga-Tonga-Hunga-Ha’apai, ao largo de Tonga, entrou em erupção na sexta-feira, um dia antes da erupção de sábado que originou um tsunami que afetou o Pacífico, do Japão ao Peru e aos Estados Unidos.

“O tsunami teve um enorme impacto no litoral norte de Nuku’alofa”, a capital de Tonga, mas não há registo de vítimas no arquipélago, afirmou no domingo a primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern.

Já este domingo, uma nova “grande erupção” foi detetada num vulcão em Tonga, segundo revelou o Centro Australiano de Observação de Cinzas Vulcânicas. Este centro de monitorização referiu que a mais recente erupção do vulcão foi registada às 22h10 (hora de Lisboa).

A informação é corroborada pelo Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico, que revelou ter registado “grandes ondas” na região, presumivelmente relacionadas com a atividade do vulcão no Pacífico sul.

À BBC, a Federação Internacional de Cruz Vermelha e Crescente Vermelho calcula que pelo menos 80.000 pessoas tenham sido afetadas no arquipélago. O tsunami deixou um rasto de destruição, com centenas de casas e hotéis inundados e muitas plantações agrícolas arruinadas.

A atmosfera na região está coberta de cinzas vulcânicas, foram registados cortes de energia e falhas nas comunicações, pelo que a Nova Zelândia anunciou o envio de uma avião para avaliar os estragos.

O impacto da erupção e do tsunami fez-se sentir a nível global, com diferentes escalas de intensidade. De acordo com a agência France-Presse, no Peru, duas mulheres morreram numa praia, por causa de “ondas anormais” provocadas pelo vulcão, a mais de 10.000 quilómetros.

Segundo o The Age, a erupção do vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha’apai pode não corresponder à do Krakatoa – de 1883, na Indonésia –, mas a energia da explosão pode equivaler a 1000 bombas de Hiroshima.

Quando forem disponibilizadas as medições por satélite da pluma de cinzas, será possível estimar as quantidades de gases expelidas durante a erupção, nomeadamente dióxido de enxofre.
Portugal registou alterações no nível do mar

O tsunami desencadeado pela erupção de um vulcão em Tonga, no Oceano Pacífico, provocou em Portugal alterações no nível do mar nos Açores, na Madeira e na zona de Peniche, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

“O sinal de maior amplitude, cerca de 40 cm, foi registado em Ponta Delgada, Açores, tendo o fenómeno sido observado na ilha da Madeira (20 cm medidos no Funchal) e no Continente“, tendo os valores, aqui, sido genericamente “inferiores a 20 [centímetros], com exceção de Peniche, onde foram medidos 39 [centímetros]”, refere o IPMA, numa nota publicada no seu site.

A nota explica que “a origem destes registos está relacionada com a onda de choque atmosférica resultante da explosão no vulcão, a qual se propagou pelo globo, gerando condições particulares sobre os oceanos que potenciam a geração de um tsunami, neste caso designado por meteo-tsunami de origem vulcânica”.

“Este tsunami, gerado no oceano Pacifico, propagou-se pelos vários oceanos, incluindo o Atlântico, tendo-se observado variações do nível do mar em praticamente todas as estações maregráficas em operação na costa portuguesa, variações essas com amplitudes inferiores a meio metro”, informa o IPMA, acrescentando que “está a acompanhar o desenvolvimento da situação”.

A erupção de Hunga Tonga-Hunga Ha’apai, na sexta-feira, numa das ilhas desabitadas de Tonga, despoletou um tsunami que afetou o Pacífico, do Japão ao Peru e aos Estados Unidos, tendo sido emitidos vários alertas no sábado.

https://zap.aeiou.pt/rasto-destruicao-tonga-erupcao-457564


Ucrânia diz ter provas do envolvimento da Rússia no ataque informático ao Governo !


Kiev garante ter provas do envolvimento da Rússia no ataque informático que deixou vários sites de organismos do Governo ucraniano em baixo.

A Ucrânia sofreu na sexta-feira um ataque informático que afetou sobretudo os sites dos seus organismos ministeriais. Entre os atingidos estão o portal do Ministério da Educação e da Ciência, do Ministério das Situações de Emergência e do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

No caso deste último, podia ler-se uma mensagem, deixada em russo, ucraniano e polaco: “Ucrânia, tenham medo e preparem-se para o pior. Isto vale para o passado, presente e futuro. Todos os vossos dados foram transferidos para a rede pública, é impossível recuperá-los”.

Embora inicialmente Kiev tenha recusado apontar dedos, salientou que havia “uma longa história de ataques [informáticos] russos contra a Ucrânia no passado”.

Este domingo, no entanto, a Ucrânia disse ter provas do envolvimento da Rússia no ataque informático, escreve a Deutsche Welle.

“Até à data, todas as provas indicam que a Rússia está por trás do ciberataque”, disse Kiev em comunicado. Para a Ucrânia, o ataque teve como objetivo “destabilizar” a situação no país, “minando a confiança dos ucranianos no poder”.

Apesar do aviso que se lia no site do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano, o ministro de Transformação Digital, Mykhailo Fedorov, reforçou que os dados pessoais estão seguros, uma vez que “a operabilidade dos sites e não dos registos” foi afetada pelo ataque.

Site do Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano após o ataque informático.

Um dia antes, a Microsoft tinha alertado que descobriu um malware perigoso em dezenas de computadores do Governo ucraniano, que poderia ser usado para torná-los inoperáveis.

“O malware, projetado para se parecer com um ransomware, mas sem um mecanismo de recuperação de resgate, é desenvolvido para ser destrutivo e projetado para tornar os dispositivos alvos inoperáveis, em vez de obter um resgate”, explicou a Microsoft numa publicação no seu blogue.

O ataque acontece numa altura de elevada tensão entre o país e a Rússia, tendo Vladimir Putin ordenado o destacamento de tropas para a fronteira

A Rússia já foi apontada como responsável por ataques semelhantes no passado, tendo tido como alvos também o Ministério dos Negócios Estrangeiros, o conselho de ministros, o conselho de defesa e segurança.

https://zap.aeiou.pt/ucrania-provas-envolvimento-russia-457534

 

Há um mapa que lhe permite seguir a trajetória de uma gota de água em qualquer parte do mundo !


Basta clicar para largar uma gota de água em qualquer parte do mundo e o River Runner mostra-lhe onde vai parar.

Se uma gota de água cair em Cochabamba, na Bolívia, flui até ao Amazonas, no Brasil, e chega até ao Oceano Atlântico.

Quem o diz – ou mostra – é um mapa interativo, chamado River Runner, que permite aos utilizadores escolher um local em qualquer parte do mundo para largar uma gota de água. Depois, é só observar todo o trajeto.

Segundo o Fast Company, foi o analista de dados Sam Learner que desenvolveu o projeto, utilizando dados do U.S. Geological Survey e da Internet of Water, uma organização que trabalha com dados sobre a água.

Learner passou semanas a afinar o desenho para tornar a navegação mais suave. A ferramenta ainda está numa versão beta, com alguns nomes de cursos de água e rios em falta.

“É uma ilustração clara do quão interligados estamos“, disse. “O que pomos num rio ou riacho acaba na água de outra pessoa.”

O mapa mostra que a poluição proveniente de Nova Deli acaba na Baía de Bengala; os fertilizante das quintas do Minnesota e Montana acabam no Golfo do México, contribuindo para a criação de zonas mortas; e o lixo derramado numa caminhada nos Alpes austríacos pode acabar no Mar Negro.

De acordo com o analista, os dados utilizados para fazer este mapa também poderiam ser usados para criar outra ferramenta que mostrasse de onde vem a poluição da água.

https://zap.aeiou.pt/mapa-interativo-gota-de-agua-457202


Na era da covid-19, a “pesca” de jovens eleitores para as presidenciais francesas acontece no TikTok !


Rede social é a preferida de muitos jovens, pelo que os políticos têm adaptado o seu estilo para agradar a esta franja do eleitorado que se pode revelar decisiva.

À semelhança do que acontece com as outras áreas da sociedade, a política não consegue fugir às redes sociais, sendo estas plataformas um espaço essencial para as campanhas eleitorais da atualidade. Depois de Barack Obama ter inaugurado o conceito em 2008, no Facebook, os candidatos às presidenciais francesas tentam agitar as águas no TikTok, a rede social que começou a fazer sucesso durante a quarentena entre os jovens e que atualmente já se compara às outras gigantes do setor.

Emmanuel Macron deu o pontapé de partida de julho de 2020, com um vídeo curto onde aparece de fato e gravata nos jardins do Palácio do Eliseu para felicitar os finalistas do ensino secundário que tinham acado de receber as notas dos seus exames finais. Menos de 24 horas depois, foi a vez do seu adversário político, Jean-Luc Mélenchon aderir à mesma rede social. Para a sua estreia, escolheu uma abordagem distinta. Deixou-se filmar na rua, à saída de uma estação de metro, enquanto gracejava, se ria dele próprio e citava Wejdene, cantor francês de R&B.

Em ano de eleições presidenciais, o TikTok ganha mais relevância, assumindo até o estatuto de “campo de batalha”, onde os candidatos podem esgrimir argumentos e chegar às gerações mais jovens. Não é, por isso, de estranhar que também Valérie Pécresse, Eric Zemoour, Marine le Pen e Yannick Jadot — todos candidatos confirmados — também tenham aderido à rede social. São, de resto, apenas alguns dos muitos que se renderam aos vídeos de poucos segundos, o que fez do TikTok uma das aplicações mais descarregadas em França em 2020.

Tal como nota o France 24, cinco anos após o seu lançamento, a rede social tem agora mais de seis milhões de visitas por dia no país. Nela é possível ver vídeos de música, dança, humor, moda, sendo a audiência, na sua maioria (75%), constituída por indivíduos com menos de 24 anos. Segundo Paul Smith, professor de política francesa na Universidade de Nottingham, cerca de um terço dos utilizadores não têm sequer idade para votar, no entanto, os restantes constituem um número demasiado vasto para serem ignorados. “Vai ser uma eleição muito renhida e a presença nas redes sociais é absolutamente vital.”

Tentar convencer os jovens eleitores a ir às urnas não é um dado adquirido ou missão fácil, mas até a mais pequena mobilização pode ser importante e relevante para o resultado eleitoral. De acordo com as sondagens, Emmanuel Macron deve vencer confortavelmente a primeira volta, mas quem o acompanhará é ainda uma incógnita. “Deve ser decidido por meio milhão de votos“, estima Smith.

Existe também entre os candidatos a sensação de que nestas eleições o voto dos jovens será mais determinante do que nunca, já que a outrora certa preferência destes pela esquerda já não é assim tão certa, de acordo com as sondagens. Em 2022, aponta Paul Smith, os jovens serão uma franja do “eleitorado que poderá estar mais disposta a mudar de opinião do que os votantes mais velhos”.

De todos os candidatos, o atual presidente Emmanuel Macron — apesar de ainda não ter confirmado que se irá recandidatar a um segundo mandato — é o que dispõe de uma audiência mais vasta: detém 2.8 milhões de seguidores e mais de 18 milhões de ‘gostos’ nas suas publicações — as quais, depois daquela estreia, ganharam uma nova roupagem, mais informal e mais adequada a uma audiência mais jovem. O fato deu lugar a polos e Macron é visto a segurar no próprio dispositivo de filmagem, num estilo selfie.

Para além da preparação para as presidenciais, a aposta no TikTok também serve a agenda de Macron no que respeita à sua afirmação como um presidente jovem que pretende aliar a tecnologia ao seu mandato. Nos seus pais próximos, Jean-Baptiste Djebbari, ministro dos Transportes, tornou-se uma estrela de forma inesperada na rede social, graças à sua capacidade de misturar humor, tendências da internet e anúncios relativos à sua área de governação.

Na mesma linha, também Jean-Luc Mélenchon continua a apostar na sua abordagem descontraída, com vídeos que podem variar entre discursos políticos ou mensagens de provocação humorística aos seus adversários. Esta já tinha sido a estratégia seguida pelo político de esquerda nas eleições de 2017 — nas quais “impulsionou o uso de tecnologia de formas muito interessantes“. Chegou, inclusive, a participar em reuniões onde parecia estar, de forma simultânea, em várias cidades francesas, isto com recurso a hologramas.

A aposta no TikTok tem se revelado mais bem sucedida para uns do que para outros. Por exemplo, Mélenchon tem visto o seu número de seguidores aumenta sucessivamente desde setembro, ultrapassando o milhão. A audiência de Zemmour e Le Pen também tem crescido a um ritmo acelerado, apesar de os números totais se ficarem pelas centenas de milhares. Eric Zemoour tem também tirado partido da sua experiência nos órgãos de comunicação, apesar de a sua publicação mais popular ser de um momento de lazer, numa ida ao bowling.

Apesar do sucesso, alguns candidatos preferem manter-se à margem, algo que o especialista em política percebe que justifica com a personalidade de cada um. “Tudo se resume a algo tão simples, como: Adequa-se às personalidades? Estão à vontade? Caso a resposta seja não, então não vale a pena”, explica Paul Smith. Para estes candidatos, há sempre a opção de cingirem a sua campanha aos métodos tradicionais, apesar da incerteza provocada pela pandemia da covid-19 poder obrigar a reajustes quase da noite para o dia.

https://zap.aeiou.pt/na-era-da-covid-19-a-conquista-dos-votos-dos-jovens-para-as-presidenciais-francesas-acontece-no-tiktok-456999

 

Códigos QR usados em parquímetros para enganar as vítimas na hora de pagar !


As autoridades locais de algumas cidades norte-americanas emitiram um alerta sobre fraudes usando códigos QR em parquímetros. O esquema de phishing tem vindo a propagar-se em força nos Estados Unidos.

Na maioria dos casos, o esquema começa quando as vítimas vão tentar pagar o estacionamento.

O que acontece é que os parquímetros apresentam um código QR que, muitas vezes, redireciona as vítimas para um falso site de pagamento.

Nele, são requeridas informações para proceder ao pagamento, como dados de cartão de crédito ou outros métodos de pagamento.

Segundo o Gizmodo, as autoridades de Austin revelaram já ter descoberto mais de 29 terminais de pagamento com códigos QR anexados aos mesmos, mas o número exato de vítimas ainda é desconhecido.  

O site que estava a ser usado para o esquema encontra-se atualmente desativado.

As autoridades de Houston viram-se obrigadas a emitir um comunicado de imprensa a lembrar que a cidade não usa códigos QR para pagamento de parquímetros.

Austin também divulgou um comunicado no qual adverte que estas máquinas só aceitam moedas, notas ou cartões de crédito como forma de pagamento. Quaisquer códigos QR “podem ter sido criados com intenções maliciosas”, avisam.

Este esquema parece estar a varrer o Texas, mas a verdade é que a pandemia fez com que os códigos QR proliferassem um pouco por todo o mundo. Este género de esquema fraudulento pode, assim, tornar-se uma nova tendência – e não apenas ao que o estacionamento diz respeito.

https://zap.aeiou.pt/codigos-qr-parquimetros-enganar-vitimas-456984

 

Perdidos entre a sanidade a busca pela realização espiritual, muitos turistas enfrentam a “síndrome da Índia” !


A busca pela espiritualidade e o confronto com traumas passados aliados ao consumo de cannabis levam a que muitos turistas fiquem desorientados e tenham crises de saúde mental quando visitam a Índia.

Foi em 1985 que Régis Airault aterrou na Índia para trabalhar como o psicólogo residente no consulado francês em Mumbai. No seu contacto com os turistas que estavam a visitar o país, o psiquiatra francês começou a notar um fenómeno estranho.

Se todos os visitantes pareciam entusiasmados à chegada, quanto mais tempo passavam na Índia, mais óbvias se tornavam as mudanças comportamentais e psicológicas que os turistas sofriam durante a estadia, que ficaram conhecidas como “síndrome da Índia“.

O fenómeno ficou ainda mais claro para o médico quando notou o contraste entre os visitantes quando chegavam e quando partiam da Índia. “Via-os perfeitos quando chegavam e depois de um mês, estavam completamente instáveis“, recorda, citado pelo The Guardian.

Esta situação não se limita à Índia. Em Jerusálem, por exemplo, muitos turistas religiosos têm crises psicóticas durante a visita e dizem ter ouvido Deus ou visto santos, e os visitantes a Florença também sofrem alucinações quando presenciam a beleza das obras de arte na cidade.

A hipótese inicial de Airault devia esta mudança ao uso de drogas, mas muitos dos turistas e estavam também desorientados e pareciam deprimidos e isolados. Um dos exemplos mais marcantes foi de um visitante que vagueou pela Índia durante cinco anos sem avisar a família, que já assumiu que o turista tinha morrido.

Alguns foram diagnosticados com psicose aguda ou delírios e até houve raros casos em que os turistas nunca mais voltavam ao “normal” e ficaram permanentemente desligados da realidade, que o psiquiatra considera “os viajantes que se perderam para sempre“.

Durante a década seguinte, o psiquiatra escreveu o livro “Loucos pela Índia” sobre o fenómeno, que lançou em 2000, e procura responder a uma questão: será que a Índia causa estas transformações ou as pessoas já vão lá determinadas a mudar?

“A Índia tem uma forma de estimular a imaginação que pode a qualquer momento mergulhar o visitante na ansiedade. Por esta razão, a nossa experiência na Índia pode ser ambivalente”, escreveu, apontando a decisão impulsiva de viajar ou traumas passados como causas da síndrome, já que a “Índia fala com o inconsciente” e traz ao de cima “as camadas mais profundas” da nossa mente.

Muitos dos sintomas associados com a síndrome da Índia baseiam-se nas expectativas exageradas dos turistas quando visitam o país. Se a síndrome de Paris relata a desilusão de quem espera ser deslumbrado pelo romantismo da cidade do amor, os turistas na Índia antecipam uma revolução espiritual que muitas vezes nunca chega e esta busca incessante pode começar a afectar a saúde mental.

A síndrome não é reconhecido como um diagnóstico psicológico, mas os sintomas são tão comuns que as seguradoras que vendem pacotes de viagens para a Índia até já incluem cláusulas que anulam a cobertura se o turista tiver um histórico de doenças mentais ou se for consumidor de drogas.
“Ele largou tudo, a mochila, o passaporte e fugiu“

Muitas embaixadas e consulados até já incluem psiquiatras permanentes, tal como Airault, para darem apoio aos seus nacionais que visitam a Índia. O uso de drogas também pode acelerar esta mudança comportamental, especialmente quando se tem em conta o historial de séculos de consumo de cannabis no país.

Um caso notável para Sunil Mittal, um psiquiatra que dá apoio a vários consulados e embaixadas e que dá consultas a um turista estrangeiro por semana em Nova Deli, foi de um norte-americano que estava a vaguear nas imediações do Taj Mahal. Um dono de um restaurante acabou por chamar a polícia, que contactou a embaixada dos Estados Unidos e levou o paciente à clínica de Mittal.

Apesar de já ter experimentado cannabis sem problemas nos EUA, quando a fumou na Índia, sentiu efeitos negativos e começou a ficar desorientado e sem conseguir responder a perguntas básicas. “Ele largou tudo, a mochila, o passaporte e fugiu”, revela o médico. Um mês depois de chegar a casa, o turista voltou ao normal.

Outro caso que marcou o psiquiatra foi de uma mulher na casa dos 20 anos também oriunda dos Estados Unidos, que cortou o contacto com a família. Depois de meses à sua procura, foi encontrada a trabalhar numa comunidade ashram onde fazia danças eróticas todas as noites.

Questionada pelos psicólogos, a turista disse que era uma apsara – um espírito mitológico que seduz os praticantes de yoga e os padres para testar os seus votos de celibato – e garantiu que estava tudo bem consigo.

A maioria dos casos de síndrome da Índia resolve-se com o regresso a casa, mas há exemplos em que os efeitos acompanham os turistas para o resto da vida.

https://zap.aeiou.pt/busca-espiritual-turistas-sindrome-india-456967


Em breve, os aviões poderão ter apenas um piloto mas a ideia não agrada a todos !


Companhias aéreas estão a considerar a possibilidade de reduzir o número de pilotos — de dois para um — em aviões comerciais. Mas a ideia não agrada aos pilotos nem a passageiros.

Nos anos 1950, viajavam cinco pessoas no cockpit de um avião: dois pilotos, um operador de rádio, um navegador e um engenheiro de voo.

Ao longo dos anos, os avanços técnicos nas comunicações por rádio, sistemas de navegação e equipamento de monitorização a bordo eliminaram gradualmente a necessidade dos últimos três, tornando possível pilotar com segurança um avião de passageiros com apenas dois pilotos — e esta tem sido a norma na aviação comercial nos últimos 30 anos.

Mas, em breve, as coisas podem mudar. De acordo com a CNN, os aviões comerciais poderão passar a ser pilotados apenas pelo capitão, o que já acontece com aviões mais pequenos ou militares.

“A transição de um cockpit de dois pilotos para um cockpit de um único piloto será significativamente mais desafiante do que as transições de um cockpit de cinco pessoas para um cockpit de duas pessoas”, mostra um estudo de 2014 sobre operações de um único piloto, realizado pela NASA.

Segundo apuraram os investigadores, uma mudança devidamente implementada poderia “proporcionar poupanças ao nível dos custos operacionais, mantendo um nível de segurança não inferior ao das operações comerciais convencionais de dois pilotos”.

Mas como é que se pode fazer esta transição em segurança? Uma das soluções passa por melhorar a automatização no cockpit, fazendo com que mais tarefas sejam realizadas informaticamente. Outra forma é delegar essas mesmas tarefas para o solo, onde o segundo piloto poderia trabalhar como membro de uma “tripulação distribuída”.

Esta última abordagem parece, no entanto, mais viável — pelo menos a curto prazo, já que o que é necessário para a implementar já existe.

“Tecnologicamente, pode-se argumentar que, em muitos casos, já lá estamos”, disse Patrick Smith, piloto de aviões Boeing 767 e autor do popular livro e blog “Ask the Pilot”.

“Mas ao fazer isso, eliminam-se certas redundâncias (…) Eu piloto aviões e mesmo com dois pilotos no cockpit as coisas podem tornar-se extremamente ocupadas — até ao ponto de ambos estarmos saturados com tarefas”, acrescentou.

Num cenário proposto pela NASA, o capitão que continuaria a pilotar o avião poderia ser apoiado por um “super despachante” em terra. Isto significa que um piloto treinado poderia supervisionar vários voos de uma só vez e até mesmo controlar um avião à distância, se necessário (por exemplo, se o piloto do cockpit ficasse incapacitado).

Outra opção, escreve a CNN, seria o “piloto portuário”: também um piloto treinado, mas especializado num aeroporto específico, que poderia oferecer assistência a vários aviões que chegassem e partissem desse mesmo aeroporto.

A NASA realizou testes para estas configurações, colocando pilotos de tripulações reais em salas separadas, antes de lhes apresentar cenários de voo difíceis num simulador Boeing 737.

Todos os pilotos conseguiram aterrar os seus aviões em segurança, mas o estudo mostrou “aumentos significativos na carga de trabalho”, em comparação com as operações regulares de duas tripulações, resultando em “avaliações subjetivas de segurança e desempenho significativamente degradadas”.

Além disso, a falta das indicações visuais do outro piloto resultou por vezes em confusão ou incerteza sobre quais as tarefas que tinham sido concluídas ou não.

Ter apenas um piloto a bordo pouparia dinheiro às companhias aéreas, mas apenas se os novos operadores terrestres e a automatização avançada não acabassem por custar mais, avisa a NASA.

Assim, a agência espacial norte-americana considera que seria mais eficaz se as companhias aéreas poupassem recursos através de mudanças nas cabines de pilotagem, para que estas fossem mais pequenas ou leves em futuras aeronaves.

Mas há outra forma de implementar voos comerciais de longo curso de piloto único. Atualmente, estas viagens requerem um terceiro piloto que assuma o comando quando um dos outros dois está a descansar.

Nesse cenário, o terceiro piloto seria retirado e os dois restantes operariam normalmente durante a descolagem e aterragem, mas fariam pausas alternadas durante a parte de cruzeiro do voo.

“Nesse caso, passar-se-ia de dois pilotos para um piloto em certos regimes de voo”, explica Smith.

“Mas nos outros regimes de voo, e quando necessário, ainda estariam sempre pelo menos dois pilotos lá. (…) Estou muito mais recetivo a essa conversa do que à ideia de retirar um piloto por completo”, continuou.

A Airbus e a Cathay Pacific já estão a testar esta abordagem no A350.

“Estamos envolvidos em estudos sobre padrões operacionais para tripulações de voo em voos de longo curso”, disse um porta-voz da Airbus, em declarações à CNN.

“Estes estudos estão em curso e baseiam-se num mínimo de duas tripulações de operação por voo. Estão a ser empreendidos em conjunto com as autoridades reguladoras e os parceiros aéreos”, continuou, explicando que o objetivo é certificar o A350 para este tipo de operação ao longo dos próximos anos.

Entretanto, a Cathay Pacific também confirmou o seu envolvimento como “uma de várias companhias aéreas envolvidas com a Airbus”.

“Este é um compromisso a longo prazo para com um projeto que ainda se encontra muito na sua fase concetual”, disse um porta-voz, acrescentado, no entanto, que “todas as aeronaves da frota existente [da Cathay Pacific] estão certificadas para operar com um mínimo de dois pilotos a bordo e que não há nenhum plano para reduzir esse número”.

As companhias aéreas estão a acelerar a transição para operações de piloto único não só porque poderia poupar-lhes dinheiro, mas também devido a uma escassez de profissionais.

A Boeing prevê a necessidade de 600 mil novos pilotos nas próximas duas décadas, mas, segundo estimativas, haverá um défice de, pelo menos, 34 mil pilotos a nível mundial até 2025. Isto significa que a redução do número de pilotos em algumas tripulações ou aeronaves poderia ajudar a mitigar o impacto desta situação.

No entanto, o grupo que irá oferecer a mais forte oposição será provavelmente o dos próprios pilotos.

“Isto porque estamos a defender em nosso nome a salvação dos nossos empregos, mas também porque temos uma boa compreensão de como os aviões comerciais funcionam e da vastidão dos desafios envolvidos”, defendeu Smith.

A Associação de Pilotos de Linha Aérea Internacional (ALPA), o maior sindicato de pilotos de linha aérea do mundo, lançou um documento em 2019 sobre os perigos das operações de piloto único e considerou a ideia “prematura”.

“A característica de segurança mais vital nas aeronaves de categoria de transporte agora e num futuro previsível [são] dois pilotos profissionais experientes, treinados e descansados na cabina de pilotagem”, alertaram.

O estudo da NASA afirma também que nenhum sistema autónomo pode substituir um piloto incapacitado e que há muitos exemplos de incidentes em que foi necessária a ação dos dois pilotos no cockpit para resolver avarias no equipamento que, de outra forma, teriam provavelmente resultado em desastre.

Outro obstáculo para que esta abordagem seja utilizada são os passageiros. Em 2019, um inquérito sobre a perspetiva de voar numa companhia aérea com apenas um piloto mostrou que apenas cerca de 50% dos participantes estariam dispostos a apanhar esse voo.

Além disso, o consenso geral era que a remoção de um piloto é “perigosa até prova em contrário”.

Para Smith, a ideia de pilotar um avião com um só piloto poderia funcionar. Mas apenas em “pequenos aviões, operações de carga, operações de táxi aéreo ou fretamentos. Implementar isso a nível das grandes companhias aéreas, é um longo caminho”.

Segundo Richard Aboulafia, analista de aviação do Grupo Teal, a mudança levará muitos mais anos, embora seja inevitável.

https://zap.aeiou.pt/em-breve-os-avioes-poderao-ter-apenas-um-piloto-mas-a-ideia-nao-agrada-a-todos-457057


domingo, 16 de janeiro de 2022

Rússia: persiste tensão na fronteira com Ucrânia: "Urgimos resposta dos EUA as nossas exigências" !


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Israel já espera guerra muito em breve com Líbano e ou com a Faixa de Gaza !

O primeiro-ministro israelense Naftali Bennett tem falado ao parlamento sobre os militares israelenses se preparando para atacar o Irã. Nessa semana , ele disse ao parlamento que eles também estão se preparando para guerras menores. Bennett diz que espera uma escalada em breve com o Líbano ou na Faixa de Gaza, e que os militares estão se preparando para ambos. Estes são pequenos vizinhos aos quais Israel permanece hostil, e com os quais entra em guerra de forma intermitente. Não está totalmente fora da possibilidade de haver um conflito lá, mas não está claro por que qualquer um dos casos aumentaria a qualquer momento. Essas guerras tendem a ser populares em Israel para o partido no poder, então podem ser uma ilusão. Israel tem breves conflitos com o Hamas em Gaza quase todos os anos. O Líbano é menos comum, com a última guerra em 2006. Nos últimos anos, as incursões israelenses no espaço aéreo libanês são quase todas para atacar a Síria.

https://news.antiwar.com

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