terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Carro-conceito pode andar na terra, água e gelo [vídeo]

Volkswagen Aqua tem dois motores ecológicos e utiliza tecnologias disponíveis atualmente.

  

O designer Yuhan Zhang, de 21 anos, imaginou um conceito que poderia mudar para sempre a forma como utilizamos os transportes hoje. Ele criou o Volkswagen Aqua, um veículo ecológico capaz de trafegar não apenas em ruas e estradas, mas também sobre a água ou gelo.

O carro tem dois motores com funções independentes e abastecidos por uma célula de combustível de hidrogênio. O primeiro tem as funções convencionais, fazendo com que o veículo se movimente por meio das rodas ou das turbinas na parte traseira. Já o segundo infla uma espécie de “saia” ao redor do veículo, além de quatro air-bags nas laterais, fazendo com que ele saia do chão e flutue sobre a água, como um hovercraft.

O mais interessante de tudo, porém, é que as tecnologias para construção desse veículo inovador já estão disponíveis. O conceito de Zhang foi parte de uma competição da Volkswagen para a criação de um veículo utilitário chinês. O designer espera que ele entre em fabricação algum dia, mas, por enquanto, não há previsão de produção.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/carro/17231-carro-conceito-pode-andar-na-terra-agua-e-gelo-video-.htm





Veja os óculos que reagem à música que está tocando [vídeo]

Acessório foi criado para baladeiros e tem grande inspiração no rapper Kanye West.

   

Depois das camisetas e tênis que detectam sinais Wi-Fi ou reagem à música que está tocando, surgem agora os óculos que mostram a intensidade das batidas. A criação é de ch00ftech, que postou um vídeo no YouTube com o acessório em funcionamento. A grande inspiração é o rapper Kanye West, que trouxe os shutter glasses de volta à moda, diretamente dos anos 80.

O nome do acessório não poderia ser outro: EL Wire Kanye. Com um microfone acoplado, os óculos são capazes de detectar o baixo e as batidas da música ambiente, que são reproduzidas em um conjunto de LEDs na parte frontal. A criação foi usada por ch00ftech durante as festividades de Ano-Novo.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/led/17226-veja-os-oculos-que-reagem-a-musica-que-esta-tocando-video-.htm





Vazam imagens e informações sobre a AMD Radeon HD 7770

Testes de desempenho da placa de vídeo também surgiram na internet

(Fonte da imagem: Chiphell)

Imagens e informações vazadas revelaram as primeiras novidades sobre a Radeon HD 7770, nova linha de placas de vídeo da AMD. O modelo tem como objetivo ser uma opção mais barata aos componentes da série HD 7900, mas sem perder o gerenciamento de energia otimizado, que é uma das principais inovações das novas peças da empresa.

De acordo com bigpao007, responsável pelo vazamento no fórum ChipHell, a HD 7770 terá as seguintes características:

•Três saídas de vídeo: DVI, HDMI e miniDisplayPort;

•Conector Crossfire para mais duas placas;

•Quatro chips de memória GDDR5;

•Conector de energia PCI-E com seis pinos;

•Consumo de energia em torno dos 100 W.

(Fonte da imagem: Chiphell)

A HD 7770 também traria diferenças no design em comparação com as antecessoras 5770 e 6770. Agora, o cooler fica logo em cima da placa, que teria cerca de 20 centímetros de comprimento. A GPU é menor que a das gerações passadas e até mesmo que as vistas em componentes da NVIDIA, por exemplo. O objetivo seria deixar o equipamento mais silencioso e eficiente.

Uma série de testes de benchmark da HD 7770 também foram divulgados pelo usuário e podem ser vistos na galeria abaixo.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/placa-de-video/17223-vazam-imagens-e-informacoes-sobre-a-amd-radeon-hd-7770.htm




Facebook, Google e outros gigantes ameaçam um "blackout" como protesto contra o SOPA

Empresas que possuem conteúdo quase que todo gerado pelos usuários estão cada vez mais preocupadas com a repercussão do projeto de lei norte-americano.

Tela que deverá ser usada durante o protesto. (Fonte da imagem: FoxNews)

Ainda não é uma certeza, mas não se surpreenda se nas próximas semanas você vir uma tela de conteúdo bloqueado no lugar das páginas do Facebook, Google, Amazon e Twitter. Tais telas deverão ser usadas caso as empresas resolvam efetuar um blackout dos serviços como protesto contra o SOPA (Stop Online Piracy Act).

De acordo com a Fox News, essa seria uma medida drástica a ser adotada pelas empresas e, embora detalhes ainda não tenham sido revelados, a ação já estaria em consideração.

O SOPA está causando muita preocupação entre as empresas de tecnologia, pois a nova legislação tornaria qualquer site responsável por quebras de direitos autorais feitos por seus usuários. Isso é um grande problema para páginas baseadas quase que completamente em conteúdo gerado pelos visitantes.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/facebook/17221-facebook-google-e-outros-gigantes-ameacam-um-blackout-como-protesto-contra-o-sopa.htm





Quanto mais macho for o homem, menos viril ele será ?

É o que aponta uma pesquisa australiana. A culpa pode ser da testosterona.


Traços masculinos como a voz grossa, pelos e força física são associados a dominância e atratividade. Quanto maior forem esses atributos, mais poder de sedução um homem terá sobre uma mulher. Mas esse é um preço caro, que custa ao homem nada menos que... Sua virilidade.

De acordo com um estudo australiano, homens com vozes mais grossas (e por isso mais atraentes) têm uma desvantagem quanto à concentração de espermatozoides na ejaculação. Nem Chuck Norris esperava por essa.

Segundo o site Live Science, isso é uma surpresa, pois acreditava-se que as fêmeas (sejam humanas ou de outras espécies) recolhem informações sobre a virilidade masculina através de características sexuais secundárias, como massa muscular em humanos e plumagens coloridas em aves.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/17220-quanto-mais-macho-for-o-homem-menos-viril-ele-sera-.htm





Pepsi afirma que seu refrigerante pode dissolver um rato

Empresa usou tal alegação como defesa em um processo que foi redigido por um cliente, que afirma ter encontrado um rato dentro da lata do refrigerante Mountain Dew.


A Pepsi está sendo processada por um homem de Illinois, nos Estados Unidos, que supostamente encontrou um rato dentro do seu refrigerante. Isso já poderia ser suficientemente desagradável se não fosse a defesa da empresa, que alegou que se realmente houvesse um rato dentro da bebida, o consumidor nunca iria saber.

O responsável pelo processo, Ronald Ball, disse que em 2009 ele bebeu um refrigerante de uma máquina de vendas. Logo em seguida começou a passar mal e vomitar. Ele não sabia o que havia ocasionado o problema, até que ao abrir a lata ele retirou o corpo de um rato de dentro dela.

Após esse episódio, Ball ligou para o serviço de atendimento da empresa e contou sua história. Um funcionário da Pepsi teria então recolhido o rato para análise. Quando ele pediu o rato de volta para usar como prova no processo, a empresa afirmou que o corpo do animal havia se decomposto e, portanto, não poderia ser usado como evidência.

Dessa forma, a Pepsi alegou durante o julgamento que, se o caso fosse verdade, o corpo do animal teria simplesmente se dissolvido dentro da lata, antes que Ball sequer tivesse tido contato com ela. Ou seja, Ronald Ball teria bebido um rato gelatinoso e não teria notado.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/17212-pepsi-afirma-que-seu-refrigerante-pode-dissolver-um-rato.htm


Manifestaç​ão no Sábado - Pelo Vitória

Caro(a) Vitoriano(a),

É já este Sábado de manhã pelas dez horas, que um conjunto de sócios vitorianos, preocupados com o futuro e o rumo que o clube se encontra a trilhar, decidiram agendar uma manifestação em frente ao complexo.

Tal manifestação, segundo os promotores da iniciativa, prende-se com a excessiva hesitação por parte de João Cardoso – Presidente da mesa da Assembleia Geral – em marcar a reunião magna peticionada por Paulo Emanuel Mendes e com as constantes medidas dilatórias tendentes a evitar a marcação da mesma.

Segundo os mesmos, pretende-se, também, com este acto de manifestação cívica e democrática, um repúdio, ainda que pacífico, pela má gestão do actual presidente, Emílio Macedo da Silva, que, no entender dos organizadores, se encontra a despersonalizar o Vitória, abalando os alicerces de um património cultural que já possui quase noventa anos, mas que, dia após dia, tem vindo a ser destruído.

Ademais, enumeram todos os factos e momentos que pretendem contestar, tais como a má política desportiva, os negócios nunca explicados, a constante subserviência a um clube da capital, a promiscuidade entre negócios pessoais e desportivos, a aposta inexplicável em mercados insondáveis, a permanente permissividade perante as afrontas dos principais rivais do Vitória e, acima de tudo, a reiterada resistência em satisfazer a vontade dos sócios que pretendem a realização da Assembleia Geral tendente à destituição dos órgãos sociais.

Empresa japonesa exibe moto que vem com privada como assento

Veículo chamado 'Toilet Bike Neo' usa biocombustível.
Moto foi apresentada nesta quinta-feira na capital Tóquio.

Uma empresa japonesa exibiu nesta quinta-feira (15) uma moto que vem equipada com um vaso sanitário como assento. O veículo chamado "Toilet Bike Neo" usa biocombustível e foi apresentado na capital Tóquio.

Empresa japonesa exibiu moto que vem equipada com uma 'privada'. (Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP)

Veículo chamado 'Toilet Bike Neo' usa biocombustível. (Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP)

Com piercing na língua, paraplégicos guiam cadeira de rodas

Martin Mireles conta que sua mãe não ficou muito feliz quando ele colocou um piercing na língua. Isso não combinava com a sua imagem de ex-líder da igreja jovem. Mas, como Mireles explicou, ele fez isso a título de pesquisa. Paralisado por um ferimento na medula espinhal, devido a um tiro no pescoço a quase duas décadas, foi recentemente equipado com uma viga magnética que permite que ele conduza sua cadeira de rodas com a língua.

Agora ele está ajudando pesquisadores na Northwestern University School of Medicine em um teste clínico dessa tecnologia, sendo financiado com quase US$ 1 milhão vindo de fundos de estímulo federais.

Mireles, 37 anos, testou o equipamento numa tarde recente, dirigindo a cadeira de rodas através de um campo de obstáculos cheio de latas de lixo. Com a boca fechada, ele deslocou o imã para mover-se para frente e para trás, para esquerda e para a direita. Esse estudo foi um dos quase 200 projetos selecionados de mais de 20 mil candidatos.

"Houve um fator 'uau' aqui", diz Naomi Kleitman diretora de programa dos Institutos Nacionais de Saúde e especialista em pesquisas sobre ferimentos na medula espinhal. "Essa é mais ou menos uma ideia legal. A questão é: Ela vai funcionar bem o suficiente para que não seja apenas legal, mas prática também?" Cerca de 250 mil americanos possuem ferimentos graves na medula espinhal e especialistas estimam que aconteçam pelo menos 10 mil novos ferimentos por ano. Milhões sofrem de outros tipos de paralisia, compreendendo uma enorme gama de condições, incluindo derrames, esclerose múltipla e paralisia cerebral.

Os usuários de cadeiras de rodas já possuem diversas opções hoje em dia, inclusive a tecnologia "inspire e expire", usada pelo ator Christopher Reeve antes de seu falecimento em 2004, tecnologia na qual a cadeira é conduzida pelo ato de se respirar dentro de um canudo. Mas Maysam Ghovanloo, professor assistente de engenharia de computadores e elétrica no Instituto de Tecnologia da Geórgia, queria criar uma tecnologia que fosse mais agradável esteticamente - sem canudos obscurecendo o rosto - e mais intuitiva para os usuários, que proporcionasse melhor controle e maior flexibilidade.

Após ter trabalhado durante mais ou menos cinco anos no sistema de direção pela língua, Ghovanloo agora está conduzindo os testes clínicos conjuntos com a Northwestern, o Instituto de Reabilitação de Chicago e o Centro Shepherd, em Atlanta.

Como funciona?

Para operar o sistema, o usuário usa um aparato na cabeça, com sensores que captam os sinais magnéticos do anel na língua. Mover a língua para o canto superior esquerdo da boca, por exemplo, faz com que a cadeira mova-se para frente. (Os pesquisadores esperam que no futuro, um toque em cada dente possa sinalizar um tipo diferente de comando, de ligar a televisão, atender o telefone ou abrir a porta.)

Os pesquisadores decidiram usar a língua porque eles queriam tirar vantagem de algumas das funções ainda existentes em pacientes severamente deficientes. A língua não se cansa com facilidade, dizem eles, e geralmente não é afetada por uma lesão na medula espinhal porque é diretamente conectada ao cérebro por um nervo craniano.

No começo, eles apenas colaram o imã na língua do usuário, mas ele frequentemente se desprendia depois de algumas horas. A ideia do piercing veio da Dr. Anne Laumann, uma professora associada de dermatologia na Northwestern, que havia estudado arte corporal. Ann Carias, uma voluntária sem deficiência que teve a língua perfurada em favor da pesquisa, disse que houve dores durante alguns dias, mas que a língua curou-se com maior rapidez do que ela esperava. Quando ela testou a cadeira de rodas, disse que quanto mais ela usou o equipamento, mais fácil ficou conduzi-lo.

Carias, estudante de doutorado de 30 anos de idade, que possui diversos outros piercings e grandes tatuagens, disse que se sentiu julgada por causa de seus piercings em algumas ocasiões. Ela acha que essa tecnologia irá dar mais liberdade aos deficientes - e que poderia ser um benefício extra para outras pessoas também. "Acho ótimo que uma coisa que é tabu possa ser usada por razões terapêuticas", diz.

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5179596-EI12886,00-Com+piercing+na+lingua+paraplegicos+guiam+cadeira+de+rodas.html

Memória humana gera competição no cérebro, diz estudo

É sempre um desafio se lembrar de uma nova senha para o computador, quando a antiga expirou, ou memorizar um novo número de telefone. Isso ocorre porque o cérebro cria uma "competição" entre recordar os dados antigos e os novos que estão vinculados à mesma coisa, relatam pesquisadores de Yale e Stanford na última edição de The Proceedings of the National Academy of Sciences.

Brice Kuhl, psicólogo de Yale, e colegas descobriram que, quando o cérebro está cheio de eventos similares, a dificuldade de se lembrar de apenas um deles é visível por meio de uma tecnologia de mapeamento cerebral ¿ conhecida como imagem funcional por ressonância magnética.

No estudo, os pesquisadores distribuíram aos participantes palavras que podiam ser associadas, ao mesmo tempo, por rosto e por cena. Quando executaram o mapeamento e pediram que os participantes se lembrassem da associação que haviam visto mais recentemente, o sangue fluiu nas partes do cérebro que são acostumadas a recordar rostos e cenas. A maioria das pessoas encontra regularmente essa competição.

"Estaciono na garagem do trabalho diariamente e a cada dia paro numa vaga diferente, dependendo da disponibilidade", disse Kuhl. "Muitas vezes, caminho para a vaga onde havia estacionado no dia anterior. Não é como se eu tivesse esquecido completamente onde estacionei hoje; acontece que eu ainda me lembro da vaga de ontem".

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5025884-EI8147,00-Memoria+humana+gera+competicao+no+cerebro+diz+estudo.html

Estudo: bullying está associado ao 'desejo de popularidade'

Estudo aponta que o desejo por popularidade também é uma das causas do bullying nas escolas

Foto: Getty Images

Para muitos adolescentes que navegam pelos desafios sociais da escola, o maior objetivo é fazer parte da turma "popular". Porém, uma nova pesquisa sugere que o caminho para a popularidade na escola pode ser perigoso, e que os alunos perto do topo da hierarquia social são muitas vezes vilões e vítimas de comportamento agressivo envolvendo seus colegas.

As descobertas, que serão publicadas na The American Sociological Review, oferecem uma nova visão sobre a estratificação social dos adolescentes. O estudo, acompanhado de uma pesquisa relacionada da Universidade da Califórna, em Davis, nos Estados Unidos, também desafia os estereótipos do bullying escolar e da vítima.

Casos bastante divulgados envolvendo bullying normalmente significam um assédio crônico de estudantes socialmente isolados, mas os estudos mais recentes sugerem que várias formas de agressão e vitimização ocorrem à medida que os alunos competem para melhorar sua popularidade.

As descobertas contradizem a ideia do agressor como desajustado ou agressivo por natureza. Em vez disso, os autores argumentam que, quando se trata de comportamento malicioso, o papel dos traços individuais é "superestimado", e grande parte dele se deve a preocupações com o status.

"Muitas vítimas são feitas nos degraus intermediários e altos da hierarquia", disse o autor do estudo, Robert Faris, professor assistente de sociologia da UC Davis. "Frequentemente pensamos que isso é parte de como os jovens disputam status. Em vez de perseguir os adolescentes excluídos, eles podem mirar em colegas rivais".

Educadores e pais muitas vezes desconhecem o estresse diário e as agressões com que devem lidar até mesmo estudantes bem-ajustados socialmente. "Pode ser invisível", disse Faris.

"A literatura sobre bullying vem focando nessa única dinâmica de antagonismo crônico repetido de jovens socialmente isolados, ignorando essas outras formas de agressão. É bem possível que um ato, um rumor espalhado na Internet possa ser devastador".

Pesquisa

Numa série de estudos, alguns ainda aguardando publicação, os pesquisadores da UC Davis pediram a 3.722 alunos da oitava à décima série em três condados da Carolina do Norte para indicarem o nome de seus cinco melhores amigos.

Então os pesquisadores perguntaram aos alunos se eles já tinham sido alvo de algum comportamento agressivo por parte de seus colegas - incluindo violência física, abuso verbal e assédio, rumores e fofocas, ou ostracismo - e se eles mesmos já tinham participado desse tipo de comportamento.

Os pesquisadores usaram os dados para construir complexos mapas sociais das escolas, monitorando grupos de amigos e identificando os alunos que constantemente estavam no centro da vida social. "Não é só o número de amigos que o jovem tem, mas quem são esses amigos", disse Faris. "Os jovens de que estamos falando estão bem no meio das coisas".

Usando os mapas, os pesquisadores monitoraram os alunos mais frequentemente acusados de comportamento agressivo. Eles descobriram que subidas no status social estavam associadas a aumentos subsequentes na agressão. Notavelmente, o comportamento agressivo atingiu o auge na 98º posição de popularidade, depois caiu.

"Bem no topo, começamos a ver uma reversão, os jovens nos 2% mais altos têm tendência a serem menos agressivos", disse Faria. "A interpretação que eu tenho é que eles não precisam mais ser agressivos porque estão no topo. Mais agressões podem ser contraproducentes, sinalizando insegurança com sua posição social".

Resultados

No geral, a pesquisa mostra que cerca de um terço dos alunos estão envolvidos em comportamento agressivo. Em outro artigo apresentado no ano passado, Faris relatou que a maioria das agressões de adolescentes é direcionada a rivais sociais. "Talvez um degrau acima ou abaixo de você", como ele colocou, "em vez de um adolescente que está totalmente desprotegido e isolado".

"Não quero dizer que esses jovens não sofrem, porque eles sofrem agressões", disse ele. "Mas o índice geral de agressões parece aumentar à medida que o status sobe. Isso sugere que um aluno acredita ter mais benefício em perseguir alguém que seja seu rival".

Como prevenir o bullying

A pesquisa oferece um mapa para educadores que tentam combater o bullying e a agressão dentro e fora da escola. Uma opção pode ser convocar o apoio dos alunos que não estão envolvidos com bullying - os que estão bem no topo da escada social, e os dois terços dos alunos que não fazem bullying.

Richard Gallagher, diretor do Instituo de Paternidade e Maternidade do Centro de Estudos Infantis da Universidade de Nova York, disse que a pesquisa acrescenta a um corpo crescente de literatura científica documentando o papel que a popularidade exerce no assédio agressivo e no comportamento de bullying.

"Ele salienta que é um comportamento típico usado para estabelecer redes e status sociais", disse Gallagher, professor de psiquiatria infantil e de adolescentes. "As escolas e os pais precisam estar atentos porque é um comportamento que ocorre o tempo todo. Isso significa que os distritos escolares precisam ter políticas que lidem com o problema. Acho que devemos recorrer aos próprios adolescentes para criar algumas soluções".

Gallagher afirmou que, embora os resultados tenham sido confusos, algumas pesquisas mostraram que as escolas podem combater o bullying e a agressão ao convocar a ajuda dos alunos, assim como dos administradores. "Não é provável que se elimine totalmente esse comportamento, mas é provável que sua ocorrência se reduza", disse.

Segundo ele, os programas que obtiveram sucesso são os que não colocam os jovens na posição de meros espectadores. "As iniciativas fizeram com que os jovens populares demonstrassem que o bullying não é legal".

Faris afirmou planejar conduzir novas pesquisas para casar os mapas sociais com anuários das escolas, a fim de melhor documentar uma hierarquia social. Um estudo relacionado também sugere que não é apenas a popularidade que influencia um comportamento agressivo, mas a importância que o aluno dá a ser popular.

"Historicamente, toda a atenção tem se focado nas deficiências mentais dos que fazem a agressão", disse Faris. "Precisamos direcionar mais atenção à forma como a agressão está entrelaçada no tecido social dessas escolas".

Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5025793-EI8266,00-Estudo+bullying+esta+associado+ao+desejo+de+popularidade.html

Ruga genética de cão pode ajudar no tratamento de doença humana

Os shar-peis formam uma antiga raça chinesa de cachorros caracterizada por dois traços singulares: pele grossa e enrugada e crises frequentes de febre. Agora, pesquisadores afirmam que a mesma mutação genética é responsável tanto pelas rugas quanto pela febre.

"Todos os cachorros shar-pei possuem uma mutação que causa as rugas, mas um maior número de cópias determina maior risco de desenvolver a febre", disse Mia Olsson, doutoranda da Universidade de Uppsala, na Suécia, que trabalhou no estudo. A pesquisa aparece na revista PLoS Genetics.

Já se sabia que as rugas eram resultado da produção excessiva de uma substância chamada ácido hialurônico, distribuída pela pele do cachorro. Esse excesso é provavelmente causado pela superativação de um gene chamado sintase hialurônica 2.

Cachorros que trazem diversas mutações do gene parecem predispostos a desenvolver febres periódicas, relataram Olsson e seus colegas. Embora dure pouco tempo, a febre pode ser intensa e frequente, além de causar inflamações.

Com mais informações, criadores poderiam evitar criar shar-peis que tivessem duplicações da mutação, afirmou Olsson. A pesquisa foi conduzida com a ajuda de criadores nos Estados Unidos, Suécia e Espanha. "Nossa maior prioridade agora é criar algum tipo de teste ou ferramenta para reduzir o número de cachorros que sofrem da febre", disse ela.

A febre é bastante similar a algumas febres periódicas herdadas por humanos e estudar as mutações nos cachorros poderia ajudar os geneticistas humanos a desenvolver tratamentos.

A febre periódica mais comum entre humanos é conhecida como febre mediterrânea. A doença, que não tem cura, tende a afetar pessoas de ancestralidade mediterrânea e do Oriente Médio.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5025696-EI8147,00-Ruga+genetica+de+cao+pode+ajudar+no+tratamento+de+doenca+humana.html

Nova substância pode fortalecer a memória, dizem cientistas

Durantes anos os cientistas sonharam em desenvolver um verdadeiro amplificador de memória, uma droga capaz de sintonizar o motor de busca biológico do cérebro, para que ele fosse ainda melhor em encontrar não apenas fatos recentemente aprendidos, como o menu do jantar de ontem, mas detalhes que parecem perdidos na neblina do tempo, como nomes de colegas de classe da infância.

Essa substância teria um apelo óbvio - para pessoas com risco de demência, para mencionar apenas um grupo - mas a busca tem sido muito lenta. Estimulantes como cafeína e nicotina podem afiar a memória, mas, assim como outros intensificadores, precisam ser tomados quando a informação é aprendida ou recuperada, para fazerem diferença.

Agora, pesquisadores de Israel e Nova York relatam terem sido capazes de fortalecer memórias formadas no passado, usando uma substância cerebral envolvida na fixação e manutenção da memória. A descoberta, relatada na semana passada na revista Science, é um de dois recentes estudos nos quais neurocientistas usaram moléculas ativas na formação da memória para, de fato, 'cutucar' o sistema e melhorar a lembrança. Ambos os estudos foram conduzidos em roedores, que oferecem um modelo bastante grosseiro para a memória humana.

"A ideia de que uma memória mais antiga possa ser fortalecida é uma descoberta animadora", disse Jim McGaugh, neurocientista da Universidade da Califórnia, Irvine, que não esteve envolvido na pesquisa. "Mas isso também levanta a questão: como funciona? E se aplica a todas as memórias?".

No estudo publicado na semana passada, pesquisadores do Instituto Weizmann de Ciência, em Rehovot, Israel, e do Centro Médico SUNY Downstate, em Nova York, descobriram que dar aos roedores uma infusão de uma enzima conhecida por estar ativa no armazenamento de memórias acentuou fortemente a aversão deles por tomar um líquido doce. Os animais tinham aprendido, seis dias antes, que o líquido poderia deixá-los doentes.

"Seis dias é muito tempo para um roedor", disse Todd C. Sacktor, neurocientista da SUNY Downstate e um dos autores do artigo. "Durante anos pensamos que, quando a memória entra no armazenamento de longo prazo, não podemos fazer nada com ela; ela pouco a pouco se apagaria. Mas parece que isso não é verdade".

Os pesquisadores argumentam que a substância injetada por eles pode agir em quase qualquer memória que o cérebro tente recuperar enquanto a droga estiver ativa. "É pouco provável que essa memória, apesar de intensificada, não esteja sujeita a processos de enfraquecimento com o tempo", afirmou, por e-mail, Yadin Dudai, do Instituto Weizmann. "Não achamos que seremos capazes de criar algo como um Funes, o famoso protagonista ficcional de Jorge Luis Borges que se lembrava para sempre de todos os detalhes com que se deparou na vida".

Entretanto, num artigo publicado várias semanas antes, pesquisadores da Escola de Medicina Monte Sinai mostraram que poderiam fazer uma memória específica durar um bom tempo - novamente, usando uma substância cerebral envolvida no aprendizado inicial. Roedores que receberam uma injeção da substância, chamada de fator de crescimento, imediatamente depois de aprender como evitar um choque em sua jaula retiveram a memória da experiência que estava tão fresca quanto uma semana depois do primeiro dia, ou mais."É uma substância envolvida na regulação natural da consolidação da memória, e uma injeção dela desacelera significativamente o esquecimento", afirmou Cristina M. Alberini, neurocientista do Monte Sinai e coautora de um estudo anterior, publicado na Nature.

Transformar essas descobertas em drogas úteis já é outra questão, dizem os especialistas. Os pesquisadores ainda têm pouca noção de como essas drogas experimentais aguçam as memórias, se afetam apenas memórias específicas, ou que riscos apresentam. "Trabalho com a melhoria da memória desde 1957, e não conheço uma única droga que tenha se originado de trabalhos com animais e que mais tarde foi desenvolvida para humanos", disse McGaugh. "É um trabalho bastante interessante; agora vamos ver aonde vai".

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4985148-EI8147,00-Nova+substancia+pode+fortalecer+a+memoria+dizem+cientistas.html

Dor nas costas pode ter componente genético, dizem estudos

Carregar peso, sobrecarregar as costas e meia idade são alguns dos fatores de risco mais familiares para aquela dor nas costas. Mas, para muitas pessoas, prever toda uma vida de problemas lombares pode ser tão simples quanto consultar a árvore genealógica.

Um número crescente de estudos está descobrindo que a dor nas costas crônica possui um forte componente genético. No passado, pesquisadores que observaram famílias com vários pacientes com dores nas costas tiveram problemas em excluir fatores ambientais que os parentes muitas vezes compartilham, como estilos de vida e carreiras parecidas, ou hábitos como tabagismo e sedentarismo. No entanto, agora os estudos vêm mostrando uma clara conexão.

Numa grande análise publicada no The Journal of Bone and Joint Surgery, pesquisadores da Universidade de Utah usaram registros de uma ampla base de dados de saúde e genealógica para estudar mais de 1 milhão de moradores do estado de Utah. À medida que exploravam os dados, focavam em pessoas com discos herniados ou em degeneração ¿ diagnósticos que normalmente resultam em dor crônica.

Os dados mostraram que ter um parente de segundo grau (tia, tio ou avô/avó) ou parente de terceiro grau (primo) com a condição aumentava o risco de uma pessoa, independente de fatores ambientais. Além disso, ter um membro imediato da família com essa condição aumentava o risco em mais de quatro vezes.

Outros estudos vêm fortalecendo a hipótese ao identificar pelo menos duas versões de um gene que produz uma proteína de colágeno e parece estar muito ligado à hérnia ciática e de disco.

Sendo assim, o desenvolvimento de dores nas costas parece ter um componente genético.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4982521-EI8147,00-Dor+nas+costas+pode+ter+componente+genetico+dizem+estudos.html

Hacker saudita divulga dados de cartões israelitas

Um hacker saudita anunciou ter publicado na internet os dados de 400 mil cartões de crédito de israelitas, mas a empresa responsável informou que apenas 14 mil clientes foram afetados.

Os dados dos cartões bancários foram divulgados na segunda-feira à noite em um portal israelense dedicado aos esportes. "Olá, sou 0xOmar do grupo-xp, o maior grupo de hackers wahabitas (corrente que interpreta o islã de maneira rigorosa) da Arábia Saudita", afirma o pirata em seu comunicado. "Somos hackers sauditas anônimos. Decidimos publicar a primeira parte de nossos dados relativos a Israel", completou.

O comunicado apresenta os links para os sites que contêm os dados dos cartões israelenses e dos cartões utilizados para compras em sites do "judaísmo" utilizados para fazer doações a "rabinos sionistas israelenses".

Israel David, presidente do grupo Israel Credit Cards-Cal Ltd., confirmou o ataque virtual, mas afirmou que, após uma verificação, ficou constatado que apenas 14 mil cartões de crédito eram válidos. "Estes cartões foram retirados do sistema", disse.

O presidente da Isracard, Dov Kotler, afirmou que a segurança das empresas de cartões de crédito ou dos bancos não foi afetada. Para ele, esta foi uma violação pequena, já que sete milhões de cartões estão em circulação em Israel.

Poder da net: homem é processado por manter seguidores do Twitter da empresa


Um homem está sendo processado por manter seguidores no Twitter. Noah Kravitz trabalhava para uma empresa de notícias por celular. Quando saiu da companhia, mudou o nome da conta, levando consigo 17 mil seguidores.

A empresa o processou em cerca de quatro reais por usuário, por mês – dando um total de aproximadamente 500 mil reais.

Kravits afirma que seu ex-chefe havia dado permissão para que ele continuasse a usar a conta depois de sair. Ele disse ao jornal New York Times que a empresa Phonedog o deixou manter a conta contanto que “twitasse algo favorecendo a empresa de tempos e tempos”.

Os 17 mil, que com o tempo viraram 22 mil seguidores, foram adquiridos nos quatro anos de Kravitz na empresa, trabalhando com redes sociais.

Porém, oito meses depois da demissão, a empresa entrou com um processo afirmando que os seguidores da conta eram consumidores, e que gastos “substanciais” foram gastos com isso.

Em uma declaração impressa, a empresa diz que: “Os custos e recursos investidos pela Phonedog Media para conseguir mais seguidores, fãs e conhecimento de marca através de mídias sociais são substanciais e são considerados propriedade da Phonedog Media. Nós pretendemos proteger com força nossas listas de consumidores e informações confidenciais, de propriedade intelectual e de marca”.

O controle corporacional de contas no Twitter tem sido um tema de grande debate. Especialistas legais acreditam que esse caso pode abrir precedentes para futuros casos de propriedade.

“Empresas agora vão pensar com cuidado se quiserem twittar com uma conta conjunta”, afirma a advogada de propriedade intelectual, Barbara Cookson. “Para negócios comuns, é muito difícil ganhar seguidores sem uma personalidade forte. Você precisa ser uma marca muito forte para isso funcionar”.

A advogada argumenta que é difícil apontar um valor para os seguidores do Twitter, já que não é claro porque eles seguem uma conta. É discutível se uma lista de seguidores é comparável com uma de e-mails. “Se a Phonedog tem usado o Twitter para oferecer ofertas, talvez seja uma lista de contatos de valor”, diz.[BBC]

Fonte: http://hypescience.com/poder-da-net-homem-e-processado-por-manter-seguidores-do-twitter-da-empresa/

10 ideias errôneas que temos sobre a África

Uma jornalista da Namíbia, Christine Vrey, estava revoltada com a ignorância das pessoas com quem já conversou a respeito de seu continente natal, a África. Segundo ela, o mundo ocidental sabe muito menos do que deveria sobre o continente africano, pecando por ignorância e preconceitos. Pensando nisso, Christine elaborou uma lista com dez ideias enganosas sobre o continente. Confira:

10 – A África é um país


Pode parecer inacreditável, mas muitas pessoas, segundo ela, ainda pensam que a África inteira é um país só. Na verdade, o continente africano tem 61 países ou territórios dependentes, e população superior a um bilhão de habitantes (o que faz deles o segundo continente mais populoso, atrás apenas da Ásia).

9 – A África inteira é um deserto


Dependendo das referências (alguns filmes, por exemplo), um leigo pode imaginar que a África inteira seja um deserto escassamente povoado por beduínos e camelos. Mas apenas as porções norte e sudoeste do continente (desertos do Saara e da Namíbia, respectivamente) são assim; a África apresenta um rico ecossistema com florestas, savanas e até montanhas onde há neve no cume.

8 – Todos os africanos vivem em cabanas


A fama de continente atrasado permite, segundo Vrey, que muitas pessoas achem que a população inteira habite cabanas com paredes de terra e teto de palha. A África, no entanto, tem moderníssimos centros urbanos nos quais vive, na realidade, a maior parte da população. As pessoas que habitam tais cabanas geralmente vêm de grupos tribais que conservam suas vilas no mesmo estado há muitas décadas.

7 – Os africanos têm comidas estranhas


Uma cidade africana, de acordo com a jornalista, se assemelha a qualquer outra localidade ocidental no quesito alimentação: pode-se encontrar qualquer lanchonete de fast food, por exemplo. Christine explica que os hábitos alimentares dos africanos não diferem muito do nosso, exceto pelo que se come em algumas refeições, como o “braai” (o equivalente ao nosso churrasco).

6 – Há animais selvagens por toda parte


Em uma cidade africana, você verá o mesmo número de leões ou zebras que encontraria nas ruas de qualquer metrópole mundial: zero. Não há absolutamente nenhuma condição favorável para eles nos centros urbanos, é óbvio que vivem apenas em seus habitat naturais. Se você quiser ir à África com o intuito de observar animais selvagens, terá que fazer uma viagem específica para esse fim.


5 – A África é uma excluída digital


A jornalista Christine conta que ainda conversa com pessoas, pela internet, que ficam surpresas pelo simples fato de que ela, uma africana, tem acesso a computadores e internet! Um dos interlocutores da jornalista chegou a perguntar se ela usava um computador movido a vapor. Ela explica que a tecnologia não perde muito tempo em fazer seus produtos mais modernos chegarem até a África, e que eles estão cada vez menos atrasados em relação ao resto do mundo.

4 – Existe o “idioma africano”


Da mesma forma que ainda há gente que considera a África um único país, também existem pessoas que
imaginam todos os habitantes do continente falando a mesma língua. Christine explica que apenas na Namíbia, de onde ela veio, há mais de 20 idiomas usuais, incluindo mais de um “importado” e alguns nativos. Nenhum país do continente tem menos de cinco dialetos correntes.

3 – A África tem poucos hotéis


Não é uma missão impossível encontrar hospedaria em uma visita ao continente africano. As maiores cidades do continente dispõem de dezenas de hotéis disponíveis para turistas. Só nas oito maiores cidades da África do Sul, segundo Vrey, existem 372 hoteis.

2 – Os africanos não sabem o que é um banheiro


Há quem pense, de acordo com a jornalista, que todos os africanos sejam obrigados a fazer suas necessidades atrás do arbusto ou em latrinas a céu aberto. Isso vale, segundo ela, apenas para as áreas desérticas e vilarejos afastados. No geral, uma casa na África dispõe de um vaso sanitário muito semelhante ao seu.


1 – Todos os africanos são negros


Da mesma forma que houve miscigenação de raças na América, devido às intensas migrações de europeus, a África também recebeu essas misturas. Na Namíbia, por exemplo, há famílias africanas brancas descendentes de franceses, holandeses e portugueses. Mas não há apenas isso: o continente também abriga grandes comunidades de indianos, chineses e malaios, de modo que não se pode falar em “raça africana”.

Christine Vrey também explica que não existe uma “raça negra”. Muitas pessoas, de acordo com a jornalista, acham que todos os negros são da mesma raça ou grupo étnico. Ela conta que já ouviu pessoas descreverem a própria descendência como sendo, por exemplo, ¼ britânicos, ¼ hispânicos, ¼ russos e ¼ “negros”.

Isso é um engano: há várias características físicas dissonantes entre os povos de pele escura. As diferenças começam pela própria tonalidade: alguns povos têm a pele mais “avermelhada” ou mais marrom do que outros, e alguns são menos escuros, sem levar em conta a miscigenação. Não é possível falar, portanto, em “negros” simplesmente. [Listverse]

Fonte: http://hypescience.com/10-ideias-erroneas-que-temos-sobre-a-africa/

Eau de DNA: os genes determinam nosso perfume preferido ?


Eu posso gostar de um cheiro que é estranho para você. E de acordo com um novo estudo, essa diferença é explicada pelos genes.

Cientistas pediram para as pessoas classificarem suas preferências pelas essências mais comuns de perfumes, e então testaram as variações genéticas entre elas. Como o esperado, cada pessoa tinha um cheiro que gostava mais.

“É muito difícil para muitas pessoas encontrarem o perfume perfeito por conta própria”, afirma August Hämmerli, autor principal do estudo. “Muitas pessoas julgam por termos de embalagem e marketing, e não pelo cheiro. Nossa ideia é trazer a biologia para a questão: podemos determinar qual cheiro uma pessoa gosta com base em seu genótipo?”.

Pesquisas anteriores descobriram que uma série de genes, chamada de MHC (sigla em inglês de Complexo Maior de Histocompatibilidade), está relacionada com a atração sexual pelo cheio de alguém. Como diria o ditado “os opostos se atraem”, as pessoas têm mais tendência a sentir atração por quem tem genes MHC diferentes. Biologistas evolucionistas pensam que isso ajudou no passado, evitando que animais com parentesco se relacionassem.

Hämmerli e seu grupo têm a hipótese de que os genes desse grupo também ditam nossas preferências por outros cheiros. Um estudo passado sugeriu que há uma relação, mas não confirmou nada. O novo estudo recrutou 116 participantes – homens e mulheres – e pediu para que cheirassem 10 essências, incluindo rosas, canela e musgo. Os pesquisadores repetiram os testes com diferentes concentrações e em diferentes ambientes.

Alguns cheiros eram claros perdedores e ganhadores – a essência com mais votos foi tolu, da América do Sul, com cheiro similar à baunilha. O menos votado foi vetiver, originado de uma grama indiana e com um cheiro que lembra madeira e terra. Mas uma coisa ficou clara: as preferências de cada participantes variaram de acordo com os genes MHC.

“Seria difícil criar um perfume perfeito para alguém baseado nessa informação limitada”, afirma Hämmerli. “Mas quanto mais essências e pessoas estudarmos, mais padrões vão surgir”.

Hämmerli comenta também que as essências que as pessoas preferem talvez sejam aquelas que lembram o odor natural delas. Mas essa teoria precisa ser testada.

“Essas descobertas encaixam com o que já foi descoberto”, afirma Claus Wedekind. Ele é um dos primeiros cientistas a descobrir a ligação entre os genes MHC e as preferências sexuais, com o notório estudo da “camisa suada”, onde mulheres classificavam suas preferências pelos cheiros de camisetas usadas por diferentes homens.

“Nós testamos essa ideia com humanos no começo dos anos 90”, comenta. “Descobrimos que as preferências por cheiros estão realmente nos genes”.

Como os genes MHC estão mais ligados à atração por pessoas, o biólogo Leslie Knapp afirma que o novo estudo poderia ser expandido para testar se as preferências por determinados perfumes continuam quando são usados por outras pessoas, ao invés de no próprio corpo.

“Nesse estudo, eles estão focando na própria pessoa, ao invés dos outros”, comenta Knapp. “Quando eles falam em escolher uma fragrância, minha ideia é: porque não estão pensando em quais fragrâncias você compraria para seu parceiro? Se alguém gosta de uma essência, ele deveria querer que o parceiro cheirasse assim”.

Mas essa linha de pesquisa continua tendo potencial em revelar como os genes MHC controlam as preferências do olfato. “Muitas pessoas estão interessadas nisso porque ainda não conseguem entender, e há muito mais para aprender”, comenta Knapp. “O que é que faz as pessoas preferirem cheiros diferentes, e o que faz as pessoas cheirarem diferente?”.[MSN]

Fonte: http://hypescience.com/eau-de-dna-os-genes-determinam-nosso-perfume-preferido/

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Sistema identifica traseiro do condutor para evitar roubo de carros

Dispositivo analisa os contornos e a forma das nádegas do condutor e a pressão que exerce sobre o banco

Investigadores japoneses do Instituto Avançado de Tecnologia Industrial estão a desenvolver um sistema que evite o roubo de veículos através do reconhecimento do traseiro do condutor habitual.

De acordo com o jornal espanhol La Vanguardia, o invento identifica a pessoa que se senta no banco do condutor, que está dotado de 360 sensores ligados a um computador que, com esses dados, constrói um mapa do traseiro do indivíduo em causa.

Se o mapa não coincidir com o padrão do traseiro do condutor habitual, o computador accionará um alarme.

Este dispositivo analisa os contornos e a forma das nádegas do condutor e a pressão que exerce sobre o banco. Os inventores deste novo sistema, que querem colocá-lo à venda dentro de poucos anos, garantem que o grau de fiabilidade é de 98%.

Segundo a equipa de investigadores, liderada por Shigeomi Koshimizu, este sistema tem menos inconvenientes e menos stress do que outras medidas de segurança biométricas, como os leitores de impressões digitais e os scanners de pupilas oculares.

O invento tem provocado muita curiosidade na Internet, onde têm sido colocadas várias dúvidas. Como a de saber o que acontece se o condutor habitual ganhar ou perder peso ou se será possível desligar o sistema quando o veículo é emprestado a terceiros.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=2208796



Chimpanzé aprendeu a fazer fogueiras e a cozinhar


Kanzi, um chimpanzé de 31 anos que vive no estado americano do Iowa, adora acender fogueiras e fazer um churrasco, conta o jornal britânico Daily Mail.

Primeiro, recolhe os galhos. Em seguida, parte-os em pedaços mais pequenos e amontoa-os. Por fim, acende um fósforo e ateia o fogo à madeira. Quando as chamas começam a crepitar, coloca a grelha por cima e, claro, os alimentos que pretende grelhar.

Kanzi é um dos oito bonobos que vivem aos cuidados de Sue Savage-Rumbaugh, uma das maiores especialistas mundiais em linguagem e comportamento dos primatas. Ela acredita que o fascínio de Kanzi pelo fogo revela uma grande inteligência.

Esta especialista, responsável pelo Great Ape Trust, em Des Moines, Iowa, afirma: “Ele faz fogo porque quer. Ele costumava ver o filme «Quest For Fire», que conta a forma como o homem começou a tentar controlar o fogo, quando era muito novo. Viu o filme, encantado, centenas e centenas de vezes”.

Kanzi (que significa “Tesouro” em swahili) também ficava fascinado com as fogueiras que os seus tratadores fazia no campo para cozinharem. Aos cinco anos, foi encorajado a fazer pequenos montes de galhos secos e ensinaram-lhe a acender fósforos, algo que ele aprendeu muito rapidamente.

“Fazer fogo é um dos mais importantes momentos da história da evolução da nossa espécie”, lembra Sue Savage-Rumbaugh. “Quando os humanos aprenderam a controlar o fogo e a domesticar os cães começaram a sentir um novo nível de segurança, o que os libertou para se tornarem mais creativos”.

Kanzi não fica muito próximo da fogueira para ver se esta continua a arder, mas vai-lhe colocando mais madeira quando vê que enfraquece. E adora cozinhar. Especialmente cogumelos, que prenda na ponta de um galho e assa devagar, sem deixar que se queime. Também sabe colocar uma frigideira e fritar hamburguers. Quando termina de cozinhar, Sue diz-lhe para apagar o fogo despejando-lhe água em cima, o que ele faz.

Fonte: http://www.jn.pt/blogs/osbichos/archive/2012/01/01/chimpanz-233-aprendeu-a-fazer-fogueiras-e-a-cozinhar.aspx


Próteses "naturais e inteligentes" em estudo na Universidade do Minho

A criação de próteses que se comportem com um membro original é o objectivo do projecto que está a ser desenvolvido, em robôs, por uma equipa da Universidade do Minho.


foto leonel de castro/global imagens
Próteses em estudo para amputados

"Uma das aplicações futuras passa pela criação de próteses e membros artificiais mais naturais, contribuindo para a mobilidade, autonomia e reabilitação de pessoas com membros amputados", anunciou, esta segunda-feira, Cristina Peixoto Santos, professora da Universidade do Minho (UM) e coordenadora do projecto.

A inovação está em integrar controladores biológicos no modelo, conferindo aos robôs um padrão de movimento mais natural e menos robótico e uma capacidade de se adaptarem ao meio em que se movem.

O objectivo perseguido no trabalho "Locomoção Adaptativa e Inteligente" concentra-se na programação de robôs para que, de forma autónoma, tomem decisões, através de uma arquitectura, que reproduz o que se passa no sistema nervoso humano.

Neste projecto de investigação, que conta com a colaboração do Instituto Superior de Engenharia do Porto, desenvolve-se a arquitectura de controlo da locomoção de robôs quadrúpedes, que lhes permitirá lidarem com ambientes desconhecidos, sendo capazes de criar alternativas no seu percurso, perante diferentes tipos de terreno e obstáculos.

A aplicação deste trabalho parte dos modelos biológicos, procurando replicar a resposta do sistema nervoso a problemas de controlo. "A originalidade do software de controlo reside na capacidade de aprendizagem, que permite que o robô assimile situações já experienciadas de forma a não repetir o mesmo
erro", sublinha Cristina Santos.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=2217390





“Oásis de oxigênio” contribuíram com as primeiras formas de vida nos oceanos


Apesar do oxigênio representar aproximadamente um quinto do ar que respiramos atualmente, ele era raro – se não completamente ausente – na atmosfera primitiva. Foi somente com o “Grande Evento de Oxigenação”, 2,3 bilhões de anos atrás, que o gás livre (composto de dois átomos de oxigênio) apareceu em grande escala na atmosfera terrestre. O O2, por sua vez, estimulou a vida como conhecemos hoje.

No entanto, cerca de uma década atrás, geoquímicos descobriram rochas contendo esteróides fósseis, um ingrediente essencial das células de membranas de organismos que necessitam de oxigênio para sobreviver. Esses fósseis datam de 300 milhões de anos antes do Grande Evento de Oxigenação, o que mostra que o oxigênio poderia ter aparecido na atmosfera bem antes do que pensávamos.

Os pesquisadores acreditam que o oxigênio existia em concentrações extremamente baixas antes do Grande Evento de Oxigenação, o que teria provocado os ligeiros vestígios em rochas antigas. A proposta mais aceita é que o gás se ocultava em “oásis de oxigênio” no oceano primitivo – em proporções suficientes para alimentar micróbios aeróbicos.

Fósseis de esteróides foram encontrados em rochas que datam antes dos primeiros sinais de oxigênio atmosférico. Eles podem sobreviver com níveis muito baixos de oxigênio, embora não em ambientes sem oxigênio nenhum. Antes mesmo do oxigênio estar se acumulando na atmosfera, ele poderia estar presente nos oceanos, onde qualquer quantidade minúscula teria sido aproveitada.

Possivelmente, os organismos tolerantes ao oxigênio aprenderam a aproveitar o gás, ou até mesmo precisar dele, antes mesmo do oxigênio atingir qualquer concentração considerável nos oceanos ou na atmosfera.

Pesquisadores especulam que micróbios como cianobactérias – também conhecidas como algas azuis, que vivem na superfície dos oceanos – evoluíram sua capacidade de produzir oxigênio através da fotossíntese há muito tempo. No entanto, ao invés de se espalhar pelo oceano, a princípio o oxigênio teria sido rapidamente consumido pelos primeiros organismos aeróbicos e por reações químicas com ferro e sulfeto, expelidos dos vulcões submarinos.

Eventualmente, entretanto, havia oxigênio suficiente para se infiltrar na atmosfera, dando origem ao Grande Evento de Oxigenação.

Muitos eventos biológicos surgiram sem nenhum tipo de O2. Mas é bem possível que houve um ciclo vigoroso de O2 acontecendo em alguns lugares, enquanto em outros, o gás era completamente ausente. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/oasis-de-oxigenio-contribuiram-com-as-primeiras-formas-de-vida-nos-oceanos/


Como os animais conseguem prever terremotos ?

Em abril de 2009, o terremoto L’Aquila, em Abruzzo (Itália), matou 308 pessoas e causou milhões de euros de prejuízo. Mas um grupo de seres vivos conseguiu procurar um lugar seguro e se salvar dias antes da catástrofe. Era uma colônia de sapos, que previu o terremoto com antecedência e abandonou o lago em que vivia. Mas como eles fizeram isso?


A resposta a essa habilidade de prever terremotos mistura biologia com química. Quando alguma superfície terrestre está sob intensa pressão (o que sempre antecede um terremoto de médio ou grande porte), os solos da região registram algumas mudanças em sua composição química. Essas mudanças, aparentemente, são detectadas pelos animais, que sabem interpretar o sinal como uma ameaça perigosa.

Em um período de três dias, o lago monitorado por pesquisadores da Open University (Inglaterra) foi abandonado por quase todos os 96 sapos que viviam e se reproduziam no local. Investigando o fato, descobriram que as perturbações tectônicas sob o solo da região liberaram partículas carregadas eletricamente para a superfície.

Ao alcançar a superfície, essas partículas reagem com o ar e criam material ionizado. Íons como esses já são prejudiciais em humanos, porque causam dor de cabeça e náuseas. Na água, eles reagem com alguns compostos orgânicos e produzem várias substâncias tóxicas para os animais que lá habitam.

Ao entrar em contato com tais substâncias tóxicas, os sapos tiveram o “alarme” de que algo ali não corria bem. Dias depois, um terremoto de 6,3 graus na escala Richter sacudiu a área da qual eles fugiram. O mecanismo com o qual eles identificaram tais mudanças, no entanto, ainda permanece um grande mistério aos cientistas. A compreensão desses processos poderia, no futuro, aprimorar as formas de prevenção a catástrofes naturais. [BBC]

Fonte: http://hypescience.com/como-os-animais-conseguem-prever-terremotos/

Pesquisadores inovam em terapia para pedófilos

Os serviços de psiquiatria de prisões e centros de recuperação, quando existem, têm muita dificuldade em tratar homens que cometem pedofilia. Em alguns estados dos EUA, a justiça pode manter o pedófilo preso mesmo que a pena já tenha acabado, se os psicólogos julgarem que ele “ainda não está curado”. Mas como é possível curar um pedófilo?


Psicólogos da Escola de Medicina John Hopkins (Baltimore, Maryland), nos Estados Unidos, admitem que nenhum psiquiatra na história foi capaz de apontar uma razão sólida que leva um homem a ter atração sexual por crianças. Mas isso não significa, no entanto, que os casos sejam sem solução: existem avançadas psicoterapias que podem ter um efeito positivo.

Tais terapias, atualmente, se baseiam em uma série de indicadores comportamentais dos pedófilos, e podem traçar um competente perfil psicológico de cada um. Quando o problema começou a ser estudado mais a fundo, nos anos 80, os terapeutas se dirigiam ao praticante de pedofilia de maneira brusca e rígida, com o intuito de causar um choque no paciente.

Hoje, a abordagem mais indicada é a de empatia entre psiquiatra e paciente. Os médicos explicam que a pedofilia, em geral, está ligada a distúrbios de limitação e violência interpessoal do portador do problema. Combater esse problema, pela raiz, pode ajudá-lo a inibir a própria atração sexual por crianças.

Muita gente acha, por exemplo, que os pedófilos assumem esse comportamento o tempo todo. É um engano. Boa parte dos pedófilos tem famílias, esposas adultas e um casamento comum. Essa realidade mostra, conforme explicam os cientistas, que a situação pode ser revertida: um bom tratamento pode fazer o pedófilo direcionar suas atrações sexuais apenas para adultos e afastar o objeto infantil da estrutura psicológica.

Para complementar os efeitos da terapia, os psiquiatras ainda recomendam certos medicamentos. Alguns andrógenos (geralmente, esteróides ligados a características masculinas mais visíveis), por exemplo, podem ser ministrados em algumas ocasiões. Nem todos os pedófilos agem da mesma maneira e os perfis psicológicos variam, por isso é necessário estudar caso por caso. [LiveScience]

Fomte: http://hypescience.com/pesquisadores-inovam-em-terapia-para-pedofilos/

Bom pro coração: Viagra relaxa os músculos cardíacos

Enquanto o Viagra deixa os tecidos dos corpos cavernosos mais duros, cientistas da Universidade Ruhr, na Alemanha, descobriram que ele também pode salvar vidas, ao gerar o efeito oposto: o Viagra deixa alguns músculos cardíacos menos rígidos.


O professor Wolfgang Line e sua equipe descobriram que o Viagra ativa uma enzima que relaxa as proteínas nas células dos músculos cardíacos. Ironicamente, antes de se tornar um medicamento para promover ereções, o propósito original da pílula azul era tratar pressão alta e outras doenças cardíacas. Ela falhou em atingir esse objetivo, mas os efeitos colaterais provaram ser convenientes para milhões de órgãos genitais do mundo inteiro.

O novo benefício pode ajudar pacientes com os ventrículos do coração altamente inflexíveis, cujo órgão não é preenchido com sangue suficiente. Aparentemente, o remédio ajuda essa condição automaticamente, até mais rápido do que a condição “lá embaixo”.[Gizmodo]

Fonte: http://hypescience.com/bom-pro-coracao-viagra-relaxa-os-musculos-cardiacos/

Batimento cardíaco acelerado pode indicar doença cardíaca

Um aumento no nível cardíaco quando se está em repouso pode indicar maior risco de morrer de doenças cardíacas, mesmo que a pessoa pareça saudável.


Em um novo estudo, participantes saudáveis que tiveram um aumento de mais de 15 batidas por minutos durante momentos de descanso por um período de dez anos apresentaram quase o dobro de chance de morrer de doenças isquêmicas. Um coração com isquemia sofre de redução no suprimento de sangue.

O aumento nos batimentos cardíacos também elevou a chance de morrer por várias outras causas, mas, de acordo com os pesquisadores, a relação foi menor.

A pesquisa indica uma nova forma de identificar pessoas que necessitam ficar alertas em relação às doenças cardíacas. Porém, mais pesquisas são necessárias para validar essas descobertas. Os cientistas notam que, como a maioria dos participantes era relativamente saudável, o risco de morrer de doença cardíaca ainda é baixo.

Os pesquisadores examinaram informações de 13.499 homens e 15.826 mulheres da Noruega. Os participantes tiveram o batimento cardíaco medido em repouso duas vezes: uma entre 1984 e 1986, e outra uma década depois, entre 1995 e 1997. Eles foram acompanhados por mais 12 anos.

Nesse último período, 3.038 pessoas morreram. Desses, 975 morreram de doença cardiovascular, incluindo 388 de isquemia cardíaca.

Os participantes que passaram de menos de 70 batimentos cardíacos para mais de 85 na segunda avaliação apresentaram 90% mais chances de morrer de isquemia cardíaca do que aqueles com menos de 70 em ambos os períodos.

Os resultados se mantiveram mesmo levando em conta fatores que poderiam afetar os resultados, como níveis de atividade física e tabaco.

Ao contrário do que podemos imaginar, de acordo com os pesquisadores, uma redução no nível dos batimentos não representa menos chance de morrer.

Os médicos sabiam que um nível cardíaco alto não era bom (pois está associado com doenças cardiovasculares), mas o novo estudo é um dos primeiros a analisar os efeitos das mudanças do coração com o tempo.

De acordo com o cardiologista Christopher Cove, o estudo sugere que “se você tem um bom nível cardíaco em repouso, isso não é o suficiente. Você precisa manter isso durante a vida”.

Os pesquisadores ainda precisam entender porque o aumento dos batimentos cardíacos eleva as chances de morte por doenças cardíacas. Por exemplo, o aumento é uma amostra de hábitos não saudáveis, ou indica uma predisposição genética para doenças cardíacas?

Por enquanto, comenta Cove, aqueles que com altos níveis de batimentos devem tentar reduzir outros riscos cardiovasculares, como colesterol alto e alimentação ruim. Entretanto, ainda não está claro se ações como essas podem reduzir os batimentos.[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/batimento-cardiaco-acelerado-pode-indicar-doenca-cardiaca/

LED oferece um futuro mais iluminado


Um teste com luzes LED em apartamentos demonstra que a nova tecnologia pode trazer grande economia de energia, menor custo e ainda mais segurança.

O estudo, feito pela companhia inglesa de eletricidade Energy Saving Trust (EST), analisou a performance de 4.250 luzes de LED instaladas em 35 locais. A previsão é de que essa tecnologia domine o mercado até 2015.

“Nós gostamos de testar na prática porque é mais fácil entender seu desempenho real do que contar com dizeres dos fabricantes”, explica James Russil, diretor técnico de desenvolvimento da EST.

Mas ele adiciona: “Nós estamos em um daqueles raros tempos em que há uma revolução, acho justo dizer, no setor de iluminação. As LEDs prometem ser o caminho de todo esse campo, para ser honesto. Há tantos benefícios: são menores e mais brilhantes; é uma daquelas raras tecnologias onde um teste revela uma iluminação melhor, e usando menos energia”.

Nos 35 pontos de teste, os autores calcularam que foram economizados mais de três milhões de quilowatts por hora (KWh) se comparado com as luzes antigas.

“O teste mostrou que a instalação de luzes LED pode ser usada para manter ou aumentar o nível de iluminação, e nos dois casos salvar energia”, afirmam os autores.

Eles adicionam: “O aumento das cores, causado pelas luzes, também foi maior, e é um fator muito apreciado pelas pessoas”.

Russill diz ter pensado que haveria uma corrida natural pelo novo sistema de iluminação. “Já sei de muitas pessoas que compraram LEDs sem nenhum subsídio ou iniciativa. Como toda nova tecnologia, há um custo inicial alto – são produtos novos no mercado – mas as pessoas parecem estar indo atrás e vendo que ela dura muito mais”.

Assim como os benefícios técnicos, Russill comenta que o retorno das pessoas beneficiadas com o teste foi muito bom.

“Recebemos alguns comentários de que a luz era mais fresca, brilhante e mais parecida com a natural. O principal retorno era de que a iluminação tornava a vida no local melhor”.

E o impacto também chega à questão da segurança. “Também colocamos luzes em locais externos, como sacadas, escadarias e estacionamentos. As pessoas comentaram que isso tornou o ambiente mais seguro, porque ficou mais iluminado”.[BBC]

Fonte: http://hypescience.com/led-oferece-um-futuro-mais-iluminado/

Que tal um chocolate de cerveja ?


Tradicionalmente, o chocolate é visto como um presente apropriado para as mulheres. Mas quem disse que ele não pode ter um toque masculino? Esse é o intuito do “doce de cerveja”.

A cerveja tem sido usada como sabor de doce há algum tempo. Muitos fabricantes estão experimentando o produto.

O doce mais antigo conhecido de cerveja foi introduzido cerca de três anos atrás por Nicole Green. Green é dona da Truffle Truffle, uma confeitaria online. Seu produto mais vendido é a “Coleção Cerveja e Pretzel”. A coleção é constituída de guloseimas como trufas, caramelos e marshmellows de cerveja e pretzel.

A ideia de introduzir a cerveja em doces veio para ela pela primeira vez quando estava fazendo aula de culinária em Nova York.

Em um fim de semana, ela foi a um jogo dos Yankees, e pediu um pretzel e uma cerveja Bud Light; foi quando ela pensou em colocar os dois juntos.

Desde sua criação, confeiteiros de todos os cantos estão experimentando doces feitos de cerveja. Tecnicamente, a cerveja é um produto difícil de se trabalhar, pois queima a altas temperaturas que são normalmente mantidas durante a fabricação de doces.

Embora seja possível fazer doces mais consistentes com a cerveja, o processo é extremamente complicado. Assim, a maioria dos fabricantes de doces fazem produtos macios, moles e mais mastigáveis contendo cerveja.

Vosges Haut Chocolat, outra empresa de chocolate, também lançou um novo produto – Smoke and Stout Caramel Bar. Essa barra é feita de cerveja produzida a partir de malte torrado-escuro.

Outros fabricantes que vendem doces de cerveja incluem Dean & DeLuca com os produtos Roni-Sue’s black-stout e caramelos India Pale Ale, Anette’s Chocolate Factory com Beer Brittle e Firey Beer Brittle, e beercandy.com de Steve Casselman que vende caramelos lager (tipo de cerveja).[OddityCentral]

Fonte: http://hypescience.com/que-tal-um-chocolate-de-cerveja/


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