terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

11 fatos que você não sabia sobre sexo

Os anos passam, e as pesquisas relacionadas ao sexo em seres humanos continuam sendo temas relevantes. Você talvez já tenha lido muito do que já foi escrito sobre o assunto, mas é provável que não conheça estas onze verdades a respeito da relação entre as pessoas e o ato sexual.

11 – Genética influencia a idade da primeira vez das meninas


Um estudo da Universidade do Estado da Califórnia, em Fullerton (EUA), fez uma análise conjunta da vida sexual de irmãs gêmeas univitelinas, de várias idades. E descobriram que uma irmã tende a perder a virgindade mais ou menos na mesma época que a outra. É claro que fatores pessoais, sociais e culturais também influenciam nesse quesito, mas os pesquisadores afirmas que os genes não podem ser deixados de lado.

10 – O clitóris é mais interno do que externo

Nas aulas de biologia, o clitóris fica famoso por ser aquele pequeno apêndice arredondado logo acima da entrada da vagina, como um órgão externo e visível. Este órgão, na realidade, é composto de mais de 8.000 fibras nervosas, e se enrola ao redor da vagina. Quando a mulher fica excitada, ele tende a ficar ereto e o prazer sexual da mulher aumenta automaticamente. Embora o homem não possa ver nada disso, conforme explicam os pesquisadores, é possível sentir.

9 – O esperma é nutritivo

Durante uma ejaculação, a quantidade média de esperma liberado pelo homem tem aproximadamente a mesma quantidade de proteínas que um ovo grande, além de vitamina C, vitamina B12, cálcio, potássio, magnésio e zinco.

8 – Sexo ajuda a manter a saúde

Cientistas afirmam que existem benefícios reais à saúde relacionados ao sexo. A atividade sexual aumenta os níveis de imunoglobulina A, um poderoso anticorpo que previne gripes e resfriados antes de começarem, além de combater alguns vírus na entrada da boca e do nariz, impedindo que entrem no corpo. O sexo, enfim, é um ótimo auxiliar do sistema imunológico.

7 – O simples ato sexual torna as mulheres mais atrativas

A atividade sexual feminina dobra os níveis de estrogênio pelo corpo, o que torna o cabelo mais brilhante e a pele mais macia. Pesquisadores defendem que este hormônio pode ser tratado como a “fonte da juventude” das mulheres. Além disso, o orgasmo feminino envolve uma reação em que as bochechas ficam mais rosadas e os lábios mais vermelhos, especialmente em temperaturas altas. É quase como um tratamento de beleza completo sem sair do colchão.

6 – Se você é sexualmente ativo, provavelmente vai contrair DST

O número pode assustar: 80% dos adultos sexualmente ativos contraem alguma doença sexualmente transmissível em algum ponto da vida. Boa parte deste contingente, no entanto, pega uma das 25 variedades de doenças que não deixam sintomas visíveis, ou seja, a pessoa geralmente nem fica sabendo que contraiu nada. Estes índices, no entanto, tendem a baixar com o advento de novas vacinas, como a que combate o perigoso vírus HPV.

5 – Métodos anticoncepcionais pioram a libido

Trata-se de um complicado caso psicológico. Mulheres que tomam pílula anticoncepcional, por exemplo, tendem a achar seus parceiros menos atraentes e menos satisfatórios na cama justamente porque identificam neles um homem que deseja um relacionamento duradouro, e não apenas um momento de luxúria carnal. Tais mulheres, por outro lado, tendem a apreciar mais seus companheiros justamente pelos aspectos não sexuais da relação. Os números parecem comprovar essa tese: um estudo recente mostra que os relacionamentos das mulheres em uso de pílula duram cerca de dois anos a mais do que as que não usam.

4 – Dieta influencia o sabor do sêmen

Os adeptos de sexo oral podem se interessar por essa dica: o sabor do esperma é condicionado de acordo com o que o homem costuma comer. Frutas doces como abacaxi, kiwi e melancia, por exemplo, tendem a deixar o sêmen com um sabor mais leve, enquanto cerveja e café fazem o contrário. Além do sabor, pode haver mudanças na textura: carnes em geral podem tornar a ejaculação mais “amanteigada”. Já as frutas cítricas e ácidas tornam o esperma um pouco mais doce.

3 – Não há consenso sobre orgasmo feminino

Já perdemos a conta de quantos experimentos, teses e postulações tentaram definir se existe ou não a ejaculação feminina, e como ela acontece de fato. Alguns cientistas argumentam que a parede vaginal, analisada cuidadosamente, mostra que não existe nenhuma zona mais sensível ao toque ou especialmente cheia de nervos direcionados a proporcionar o orgasmo. O líquido que as mulheres supostamente “ejaculam” nos momentos de prazer também é tratado de forma diferente em cada pesquisa: alguns chegam a considerar que tal substância não passa de urina.

2 – Apenas recentemente o orgasmo feminino é investigado

A ciência de um passado não muito distante deixou de lado, em geral, os estudos sobre ejaculação e orgasmo nas mulheres, além da busca pelo chamado ponto G. Isso aconteceu, conforme explicam os pesquisadores, porque estas coisas nada têm a ver com reprodução, estão relacionadas estritamente ao prazer. E nem sempre o ato sexual foi visto sob essa perspectiva. Isso sem falar na mãozinha que a tecnologia tem dado, com novas formas de investigar o corpo da mulher.

1 – O Ponto G não existe

Ao longo da história, muito se falou sobre a busca de uma suposta zona erógena que deixa as mulheres automaticamente em estado de excitação: seria o chamado ponto G. Estudos recentes, no entanto, garantem ter vasculhado todas as regiões da vagina e não encontrado nenhuma área em particular com essa função. Existem, no entanto, várias partes em que a estimulação sexual causa efeitos observáveis, embora o homem não precise procurar incessantemente por elas. [Oddee]

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Mulheres bissexuais são a preferência dos perfis falsos no Facebook

Inforgráfico mostra qual é o tipo de perfil preferido por aqueles que querem criar alguém que não existe efetivamente.

Entre os mais de 850 milhões de usuários ativos no Facebook, alguns deles são falsos. Essa é uma informação bastante óbvia, mas a dúvida é: você sabe reconhecer quem é verdade e quem é fake?

Uma empresa chamada Barracuda Networks, Inc, responsável pelo aplicativo Barracuda Protector (uma ferramenta gratuita que analisa e bloqueia atividades maliciosas no Facebook e no Twitter), criou um infográfico com informações capturadas pelo programa e que pode ajudar a identificar quais são as principais características dos perfis fake.

Se levarmos em consideração a análise geral, o resultado que corresponde à maioria dos perfis falsos na rede social é: mulher, bissexual, com mais de 700 amigos, centenas de marcações nas fotos e que nunca atualizaram o status ou os interesses culturais.

Outro detalhe interessante do infográfico é que toda a borda da imagem é feita com fotos de perfis falsos, o que ajuda a termos uma ideia de qual é a preferência das pessoas por trás desse tipo de atividade.

O principal objetivo da criação desses perfis é a tentativa de rapidamente semear malwares e spams pela rede. Se você quiser saber mais sobre esse perfil, pode acessar o infográfico completo aqui.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/19012-mulheres-bissexuais-sao-a-preferencia-dos-perfis-falsos-no-facebook.htm

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Se você tem baixa autoestima,saia do Facebook

Na teoria, as redes sociais, como o Facebook, deveriam ser ótimas para pessoas com baixa autoestima. Dividir é importante para desenvolver as amizades. Mas, na prática, de acordo com um novo estudo, aqueles com baixa autoestima parecem agir contraprodutivamente, bombardeando os amigos com comentários negativos sobre suas vidas e tornando-os menos agradáveis.

“Nós tínhamos essa ideia de que o Facebook poderia ser um lugar fantástico para as pessoas melhorarem suas relações”, comenta Amanda Forest, estudante graduada da Universidade de Waterloo.

As pessoas com baixa autoestima geralmente se sentem desconfortáveis estando cara a cara, mas o Facebook torna possível evitar esse tipo de contato.

Em um dos estudos, a dupla perguntou para estudantes como eles se sentiam sobre o Facebook. Aqueles com baixa autoestima afirmaram mais vezes que o Facebook dava a oportunidade de se conectar com outras pessoas, de uma forma segura que reduz as situações sociais desconfortáveis.

As pesquisadoras também investigaram o que eles escreviam no Facebook. Elas perguntaram para os estudantes quais suas últimas 10 atualizações. Elas ficaram visíveis para os amigos, aqueles em sua rede social.

Cada pacote de atualizações foi classificado como positivo ou negativo. Para cada um, um usuário do Facebook classificava o quanto eles gostaram da pessoa que as escreveu.

Pessoas com baixa autoestima eram mais negativos do que aqueles com boa autoestima – e os avaliadores gostavam menos delas. Em pesquisas anteriores, Wood e colegas descobriram que cerca de metade dos amigos do Facebook são pessoas desconhecidas ou quase desconhecidas, nunca amigos.

A dupla também descobriu que pessoas com baixa autoestima ganham mais repostas dos amigos reais no Facebook quando postam algo positivo. Aqueles com boa autoestima, pelo contrário, ganham mais repostas quando colocam algo negativo, talvez por ser mais raro.

Então as pessoas com baixa autoestima podem se sentir a salvo postando coisas na rede social – mas talvez elas não estejam se ajudando. “Se você está falando com alguém pessoalmente e diz algo, pode ter uma indicação de que ela não gostou disso, que ela está cheia de ouvir sua negatividade”, afirma Forest. Mas quando as pessoas têm uma reação negativa a um post do Facebook, elas parecem guardar para si próprias. “No Facebook, você não vê a maioria das reações”. [ScienceDaily]

Fonte: http://hypescience.com/se-voce-tem-baixa-autoestima-saia-do-facebook/

Alzheimer: proteína contamina cérebro como um vírus

O mal de Alzheimer parece se alastrar como uma infecção, de célula para célula no cérebro. Dois novos estudos com ratos descobriram que, ao invés de um vírus ou bactéria, o que está propagando a doença é uma proteína conhecida como “tau”.A surpreendente descoberta responde uma questão muito debatida, e tem implicações imediatas no desenvolvimento de tratamentos. Os pesquisadores suspeitam que outras doenças degenerativas cerebrais, como o Parkinson, possam se desenvolver da mesma maneira.

Os pesquisadores do Alzheimer já sabiam que células prestes a morrer, cheias de tau, emergem em uma pequena área do cérebro responsável pela produção e arquivamento de memórias. A doença então, pouco a pouco, se move para outras áreas que envolvem a lembrança e a racionalidade.

Mas, por mais de 25 anos, os pesquisadores não conseguiam decidir entre duas explicações. Uma é que o desenvolvimento da doença significa que ela é transmitida de neurônio para neurônio, talvez através dos canais nervosos usados na comunicação intercelular. Outra, é que algumas áreas são simplesmente mais fortes do que outras, resistindo à doença por mais tempo.

Os novos estudos nos dão a resposta. E eles indicam que talvez seja possível parar o mal de Alzheimer ao prevenir a transmissão de célula para célula, com um anticorpo que bloqueie a tau.

Os estudos, realizados independentemente por pesquisadores da Universidade de Columbia e Harvard, envolveram ratos geneticamente modificados que podiam produzir proteínas tau humanas, predominantemente no córtex entorrinal, onde as células começam a morrer com o mal de Alzheimer. Como esperado, as taus apareceram ali. E também, como esperado, as células dessa região cerebral dos ratos começaram a morrer, cheias de filamentos das proteínas.

Nos dois anos seguintes, a morte de células se espalhou para outras células. Como essas não podiam produzir a tau humana, a única maneira possível seria com a transmissão através dos nervos celulares.

Apesar dos estudos terem sido feitos com ratos, os pesquisadores esperam que o mesmo fenômeno ocorra com humanos, porque os animais tinham o gene humano da tau, e a progressão da doença combina como o do Alzheimer em pessoas.

As pesquisas se inspiraram em observações que mostravam o começo da doença no córtex entorrinal, e depois se espalhando. O foco de estudo foi “como ela se espalha?”.

Os pesquisadores sabiam que algo iniciava o mal de Alzheimer. O maior candidato era uma proteína conhecida como beta amilóide, que se acumula no cérebro dos doentes, formando placas grossas. Mas ela é muito diferente da tau. Ela é secretada e se acumula fora das células. E os pesquisadores nunca encontraram evidências de que elas passam de célula para célula.

Ainda assim, a amilóide cria o que são “más regiões” em partes responsáveis pela memória. E então a tau entra no jogo – alguns cientistas a chamam de “executora” – se acumulando nas células e matando-as.

Caso algumas células levassem mais tempo para sucumbir à má vizinhança, isso explicaria a dispersão da doença pelo cérebro, e não haveria necessidade de usar uma explicação estranha, como a tau passando de célula para célula.

Mas estudos em humanos não determinaram se essa hipótese estava correta. Eles envolveram autópsias e imagens cerebrais, revelando-se “indiretos e inconclusivos”.

A questão de qual hipótese estava correta – da tau passando de célula pra célula, ou das más regiões do cérebro com vulnerabilidade pra esse processo – continuou sem reposta.

Quando os pesquisadores conseguiram desenvolver ratos modificados geneticamente que expressavam a tau humana apenas no córtex específico, a resposta veio. Os ratos também foram importantes para testar novas formas de bloquear a passagem da tau para outras partes.

Já que a tau se espalha de neurônio para neurônio, talvez seja necessário bloquear tanto a produção de beta amilóide, que parece fazer com que a doença prossiga, quanto a tau, que continua o processo e faz o Alzheimer atingir seu pico.

Os pesquisadores estão se perguntado se outras doenças degenerativas se espalham pelo cérebro por culpa de proteínas.

Há evidências de que isso talvez aconteça no mal de Parkinson. Dois pacientes que tiveram células cerebrais fetais implantadas no lugar de neurônios mortos, quando morreram, autópsias revelaram que eles ainda tinham as células fetais, mas com bolas de uma proteína do mal de Parkinson, a alfa sinucleina, dentro delas. A forma mais óbvia para isso acontecer é de que a proteína tóxica se espalhou. Mas eles não conseguiram provas da hipótese da má vizinhança.

No novo estudo, a questão da má vizinhança está acertada. “Isso é o que diferencia esses estudos de todos os outros. Não é uma má vizinhança. É contágio de um neurônio para o outro”, explicaram os cientistas. [NewYorkTimes]

Fonte: http://hypescience.com/alzheimer-proteina-contamina-cerebro-como-um-virus/

Choques eléctricos no cérebro podem melhorar suas notas

Cientistas descobriram uma técnica que parece ótima para melhorar as notas de pessoas de todas as idades no colégio ou faculdade. Uma nova pesquisa mostrou que estimular algumas partes do cérebro com pequenos choques elétricos pode impulsionar a aprendizagem e a capacidade de memória das pessoas.

A técnica, conhecida como estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC), tem sido utilizada para tratar a disfunção cognitiva em pacientes com lesão cerebral, acidente vascular cerebral e pessoas com dificuldades de aprendizagem.

No entanto, pesquisadores da Universidade de Oxford descobriram que a técnica também pode ajudar a melhorar habilidades de adultos saudáveis. Uma série de experiências em voluntários saudáveis testou o quão bem eles solucionavam problemas de matemática e linguística antes e depois da ETCC.

Eletrodos foram amarrados às cabeças dos participantes fornecendo pequenas correntes elétricas para partes individuais do cérebro com rajadas de até 20 minutos.

Os resultados mostraram que o tratamento melhorou a tomada de decisões, a resolução de problemas de linguagem e matemática, a memória e a capacidade de atenção dos voluntários. Os efeitos positivos podem durar até um ano, de acordo com os pesquisadores.

É claro que isso não é nenhuma pílula mágica como as que você encontra em filmes de Hollywood – o tratamento não transforma ninguém em um Einstein em um dia. Ainda sim é necessário trabalhar duro. Mas o tratamento ajuda a você fazer isso melhorando seu desempenho.

Aparentemente não há efeitos secundários negativos com o tratamento, se ele for aplicado corretamente. Capaz de ser administrado através de dispositivos portáteis no valor de aproximadamente 1,4 mil reais, a pesquisa indica que o tratamento pode ser amplamente disponível no futuro para melhorar o desempenho acadêmico das pessoas, incluindo crianças em idade escolar.

No entanto, o médico Cohen Kadosh alertou que como a tecnologia é nova, não existem regras de treinamento ou licenciamento para ela, o que poderia levar ao mau uso por médicos não qualificados no tratamento, podendo causar dano cerebrais em pacientes. [Telegraph]

Fonte: http://hypescience.com/choques-eletricos-no-cerebro-podem-melhorar-suas-notas/

Ameaças virtuais vão se tornar mais perigosas que o próprio terrorismo

Diretor do FBI afirma que a tendência é que os crimes digitais ultrapassem os ataques terroristas em nível de periculosidade em um futuro próximo.

Os desafios para a segurança mundial estão mudando de foco. O terrorismo, que sempre foi o maior problema para as autoridades, pode, no futuro, perder esse posto para as ameaças virtuais. Isso porque os ataques hacker estão começando a ter cada vez mais embasamento político e comercial.

Durante essa semana, o diretor do FBI Robert Mueller e o diretor da Inteligência Nacional, James Clapper, falaram sobre o futuro das ameaças aos Estados Unidos. Eles estimaram que os ataques virtuais vão se tornar mais perigosos que o terrorismo em pouco tempo.

Atualmente, diversas empresas já praticam a espionagem virtual, principalmente a partir de mercados concorrentes. Como os ataques virtuais são invisíveis, muitas empresas ainda não se preocupam com a segurança nessa área. Por causa disso, acabam levando meses, ou até anos para descobrirem que foram atacados e que sua propriedade intelectual pode ter sido roubada.

No último ano já soubemos de brechas de alto nível, como o código fonte da Symantec que foi roubado e os ataques à PSN. Em 2012, o Anonymous chamou a atenção para o problema de segurança na internet e mostra que o FBI tem razão em apostar no crescimento das ameaças virtuais.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/ataque-hacker/18977-ameacas-virtuais-vao-se-tornar-mais-perigosas-que-o-proprio-terrorismo.htm

Mito ou verdade: animais sonham ?

Psicólogo de uma universidade britânica escreveu livro sobre a inteligência dos cães, no qual ele mostra que animais mamíferos sonham da mesma forma que uma pessoa.

Embora não se saiba exatamente o motivo, os cães e outros animais são sim capazes de sonhar. Na realidade, eles passam pelos mesmos estágios de sono do que um ser humano, só que mais rapidamente. É o que Stanley Coren, psicólogo da Universidade de British Columbia, afirma no seu livro “The Intelligence of Dogs” (“A inteligência dos Cães”).

Os sonhos, quando dormimos, acontecem ao alcançarmos um estágio conhecido como REM ou “Rapid Eye Movement” ("movimento rápido dos olhos"). Nesse momento, há um crescimento da atividade cerebral, que, em um adulto, dura entre 10 e 20% do tempo total do sono. Nos cães, acontece o mesmo, porém em ciclos muito mais rápidos e mais repetitivos. Na realidade, esse processo acontece com todos os mamíferos e alguns pássaros.

O objetivo dos sonhos ainda é um mistério para os cientistas até hoje, sendo que a teoria de que os sonhos simulam regiões do cérebro associadas com memórias é a mais aceita. Portanto, a próxima vez que você ver seu cão dormindo e movendo a pata, saiba que ele está sonhando. Melhor não incomodar.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/18985-mito-ou-verdade-animais-sonham-.htm



O futuro do touchscreen é dobrável - Vídeo

Pesquisadores do MIT desenvolveram uma tecnologia capaz de utilizar até quatro telas de um mesmo aparelho.


  

Uma das grandes vantagens do papel sobre os aparelhos eletrônicos é o fato de ele ser dobrável. Isso permite que uma folha se transforme em várias páginas, contando com divisões para cada atividade (cálculos, lista de compras, etc). Mas o futuro dos portáteis touchscreen deve caminhar para o “dobrável”. Pelo menos é o que tenta fazer o MIT (Estados Unidos).

Os cientistas de lá (liderados por Juergen Steimle) conseguiram criar um protótipo de tablet que utiliza quatro telas, como se fosse um livro com quatro páginas. Por enquanto, em vez de utilizar um hardware interno, são projetores de alta definição (e sensores infravermelhos instalados sobre o local em que o gadget vai ser utilizado) que enviam as imagens e reconhecem os comandos.

Os sensores captam os toques, enviam informações para um sistema remoto (que está trabalhando em sincronia com os projetores de alta definição) e enviam as imagens para o “tablet” de novo. Será que no futuro poderemos ver aparelhos parecidos com esse (mas que dispensem a utilização de projetores externos)?

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/touchscreen/18986-o-futuro-do-touchscreen-e-dobravel-video-.htm

Mulher prevê o futuro usando aspargos

Vidente prevê o nascimento de 2 herdeiros da Coroa Britânica e o colapso do euro.


   

Jemima Packington nasceu com o dom da clarividência. Porém, para que possa ter as suas visões, ela utiliza uma ferramenta pouco comum: aspargos. Graças a eles, ela previu o nascimento de dois herdeiros da Coroa Britânica para este ano e a vitória do Reino Unido nos jogos olímpicos de 2012.

Além disso, ela tem acertado com frequência a previsão do tempo na capital britânica. Packington se intitula a precursora da “aspargomancia” do mundo. Será que o futuro está escrito nos aspargos?

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/bizarro/18962-mulher-preve-o-futuro-usando-aspargos.htm

A ciência por trás do pôquer

Sorte não basta: probabilidade e psicologia são tão importantes quanto ter as cartas certas.

Um dos jogos de cartas mais adorados no mundo inteiro, o pôquer envolve, principalmente, sorte. Tirar a carta certa na hora em que você mais precisa ou blefar e fazer com que seus oponentes desistam de uma rodada pode acontecer com um amador ou o melhor atleta da modalidade.

Mas jogar pôquer normalmente envolve apostas em dinheiro – e, mesmo que sejam alguns trocados com seus amigos, ninguém gosta de sair perdendo. Para isso, vários estudos e teorias tentam ajudá-lo a fazer um royal straight flush (alinhar as cinco maiores cartas do baralho, todas do mesmo naipe), blefar ou até vencer psicologicamente seu oponente.

Ao contrário da ciência por trás da sinuca, que só envolve Física pura, o pôquer é uma atividade multidisciplinar, que pede um cérebro rápido para cálculos matemáticos e, ao mesmo tempo, uma análise fria de seu adversário.
É tudo probabilidade

A probabilidade é um ramo da matemática que pode ser bastante simples (jogue uma moeda e as chances de dar cara ou coroa são de 50% cada), mas que complica a vida dos jogadores de pôquer que apostam nela para vencer.

Aqui, por exemplo, é preciso diferenciar as várias formas de pôquer: em algumas, você recebe quatro ou cinco cartas, o que facilita o cálculo. No Texas Hold’em, que é a modalidade mais famosa e jogada em todo o mundo (e utilizada como base para o artigo), são apenas duas – e você precisa formar seu jogo de acordo com o que está na mesa.


No caso de receber duas cartas, existem 52 possibilidades para a primeira e 51 para a segunda – o que resulta em 1.326 mãos diferentes. O jogador comum não sabe os cálculos de cada rodada, mas volta e meia desiste de uma mão porque é pouco provável que saia logo a carta que ele quer. Pelo outro lado, muita gente decora as estatísticas de certas combinações surgirem no jogo.

Será que eu ganho?

Imagine que você tem um par de reis. Seu oponente aumenta a aposta, já que está com um ás e outro valor qualquer. O que fazer? A mesa ainda vai virar cinco cartas – e restam 48 no baralho total, sendo que três delas são ases. Realizando os cálculos, a probabilidade de ele sair no flop (a revelação das primeiras três cartas) é de 17,17%, caindo um pouco nas demais (chamadas de turn e river). Se você acha o número alto demais, é melhor desistir. Se não, siga em frente.


Outra situação: quando você sai com duas cartas do mesmo naipe, qual será a probabilidade de outras três surgirem na mesa para você formar um flush (combinação com cinco do mesmo naipe)? Restam 50 no baralho, 11 do mesmo símbolo que o seu e 5 ainda serão reveladas. A probabilidade é de 5,77%, sem contar o que está na mão do seu oponente (que pode estar na mesma situação).

Outras probabilidades curiosas sobre combinações do jogo, por ordem de força:
Royal flush: 0,000154%;
Straight flush (sequência do mesmo naipe sem terminar no ás): 0,00139%;
Quadra (ou poker): 0,0240%;
Full house (um par e um trio): 0,144%;
Flush: 0, 197%;
Straight (sequência comum): 0,392%;
Trio: 2,11%;
Começar com um par de ases, reis, damas ou valetes: 1,8%.

O negócio é tão complexo que existem calculadoras especiais para se calcular cada rodada – ação que não ocorre normalmente, claro, mas serve como estudo prévio antes de uma partida.

A arte do blefe

Se você já assistiu a algum torneio de pôquer na televisão, já deve ter visto que alguns jogadores apostam em um vestuário maluco, desde usar capuzes e fones de ouvido gigantes até óculos escuros.

Tudo isso não é preocupação com o que está na moda: cada acessório é usado para esconder as chamadas microexpressões do rosto, que são pequenos e rápidos gestos (a maioria involuntários) que denunciam seus verdadeiros sentimentos, como se você está feliz ou triste com suas cartas – ou se aquela aposta alta não passa de um blefe descarado.


É como se o seu próprio rosto fosse um detector de mentiras, mas descobri-las não é uma tarefa tão fácil. Se para sorrir, beijar ou mastigar utilizamos dezenas de músculos faciais diferentes, para expressarmos sentimentos a quantidade é ainda maior.

O treinamento aqui é ficar atento à reação de seus oponentes, especialmente na hora da revelação das primeiras cartas. Confira algumas microexpressões famosas e o que elas denunciam durante a partida:

Levantar as sobrancelhas: medo ou surpresa;
Mexer ou esfregar as mãos: ansiedade;
Piscar em excesso: nervosismo;
Levantar o lábio superior: raiva, nojo (em apenas um dos lados significa desprezo);
Perda de foco nos olhos: abatimento, tristeza;
“Pés de galinha” ao lado dos olhos e maçãs do rosto bem definidas: alegria.


O seriado “Lie to Me”, lançado em 2009 e estrelado por Tim Roth, trazia um especialista nessas microexpressões – com uma boa dose de ficção, mas mostrando como é possível saber os sentimentos de alguém apenas com um olhar treinado. Só existe uma desvantagem aqui: no pôquer online, jogado via aplicativos móveis ou para computador, nada disso funciona.

Desconstruindo a poker face


Sabe a “poker face” do meme e da música da Lady Gaga? Ela existe de verdade – e é o grande objetivo de um jogador que gosta de mentir. O termo existe no pôquer faz tempo, mas já virou expressão cotidiana.

Ele significa que a pessoa está escondendo todas as microexpressões, formando um rosto neutro, vazio. Desse modo, é quase impossível saber se aquela aposta é feita porque o jogador realmente tem um flush na mão ou uma combinação sem valor.

O poder da psicologia

A maior parte da ciência do pôquer é da estatística, enquanto a poker face é estudada com menos intensidade. Mas em último lugar, apesar de não ser menos importante, está a psicologia dos jogadores.

Os torneios duram horas a fio, com uma pressão absurda em cima de quem está na frente: ganhar uma rodada é relativamente fácil e pode acontecer com qualquer um, mas manter-se no topo é só para os psicologicamente mais estáveis.

Por isso, mais do que esconder as microexpressões, a dica é desenvolver autocontrole: nada de abrir um sorriso largo ao ver a carta que precisava ou dar socos na mesa por ter perdido mais uma vez. Se um jogador erra por várias rodadas seguidas, ele provavelmente vai arriscar uma vitória desesperada na próxima – e é sua chance de tirá-lo da jogada.


Também vale a pena ter atenção: cada jogador é imprevisível, mas muitos mantêm um padrão: apostam sempre em determinada situação, largam as cartas se o valor passar de um número específico de fichas.
Antes de enfrentar uma mesa, monte uma estratégia psicológica para si mesmo. Muita gente gosta de papear durante a partida para analisar ou desconcentrar os demais, enquanto outros jogadores preferem o silêncio. Escolha seu estilo e, claro, tenha uma boa sorte!

Com essas ciências, você dificilmente saberá quais cartas seu oponente está segurando, mas já pode prever lances e ter uma ideia aproximada do que fazer – além de levar toda a bolada que você está apostando, claro. Mas sempre tome cuidado: o pôquer rende fortunas com a mesma facilidade com que tira.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/esporte/18745-a-ciencia-por-tras-do-poquer.htm

Certos cérebros podem ser “propensos” ao vício

Um novo estudo indica que anormalidades no cérebro podem tornar algumas pessoas mais susceptíveis a se tornarem viciadas em drogas do que outras.

O estudo sugere a dependência é em parte um “distúrbio do cérebro”, uma doença mental. E, como os cientistas descobriram as mesmas diferenças nos cérebros de viciados e de seus irmãos e irmãs não viciados, isso oferece esperança de novas formas de ensinar aos viciados “autocontrole”.

Já faz um tempo que os pesquisadores sabem que o cérebro de viciados em drogas têm algumas diferenças, mas explicá-las tem sido mais difícil.

Os especialistas não tinham certeza se as drogas mudavam o cérebro dos usuários, ou se cérebros de dependentes de drogas eram diferentes, em primeiro lugar.

O novo estudo tentou responder essa questão, comparando os cérebros de 50 viciados em crack ou cocaína com o cérebro de seu irmão ou irmã, que nunca tinha usado drogas. Ambos viciados e irmãos não viciados tinham as mesmas anomalias na região do cérebro que controla o comportamento, o sistema frontoestriatal.

A sugestão é de que estes cérebros podem ser “propensos” ao vício. Mas há muito tempo se sabe que nem todo mundo que usa drogas se torna viciado. “Isso mostra que a toxicodependência não é uma escolha de estilo de vida, é um distúrbio do cérebro e precisamos reconhecer isso”, disse a pesquisadora do estudo, Karen Ersche.

No entanto, os irmãos não viciados do estudo tiveram uma vida muito diferente, apesar de compartilhar a mesma susceptibilidade. “Estes irmãos e irmãs que não têm problemas de dependência podem nos dizer como superar esses problemas, como eles conseguiram autocontrole em sua vida diária”, explicou Karen.

O psiquiatra Paul Keedwell disse que o vício, como a maioria das doenças psiquiátricas, é produto tanto da natureza quanto da criação. “Precisamos acompanhar as pessoas por mais tempo para quantificar o risco relativo de natureza versus criação”, comentou.

É possível que as semelhanças no cérebro dos irmãos não se deva à genética, mas sim ao fato de terem crescido na mesma casa. Pesquisas sobre a relação entre o vício e a estrutura do cérebro estão longe de terminar.

Se for verdade que o vício não altera o cérebro, mas sim toma conta de um cérebro propenso, isso pode abrir caminho para novas terapias e tratamentos e até mesmo prevenção de vícios.[BBC]

Fonte: http://hypescience.com/certos-cerebros-podem-ser-propensos-ao-vicio/

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Botão de pânico já disponível para taxistas

Os táxis têm agora a possibilidade de instalar um sistema de segurança inovador em Portugal que permite ao taxista premir um botão de pânico e disparar um alarme numa central.

"Os carros ficam equipados com um botão de pânico que, quando accionado, faz disparar um alarme na central e o carro é seguido em tempo real para onde se dirigir", explicou à Lusa o presidente da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL).

O objectivo é que, no futuro, este sistema, a Central Nacional de Táxis Digital (CNTD), tenha "uma linha directa para a central da PSP, para que a própria polícia possa acompanhar o táxi", disse Florêncio Almeida. "Enquanto isso não acontecer, seremos nós a ligar para a PSP mais próxima", acrescentou.

Além desse sistema de segurança, este equipamento permite ao próprio empresário do sector "gerir mais eficazmente a frota, através de uma 'password' que lhe permite ter acesso às suas viaturas", destacou o responsável.

Afirmando que este é um equipamento inédito no país, Florêncio Almeida afirmou que a ANTRAL o instala em qualquer táxi e não apenas nos dos seus associados.

O presidente da associação disse ainda que tem, actualmente, 253 empresas de táxis inscritas para instalar a CNDT. Quanto a custos, indicou que as mensalidades serão de 20 euros por carro e por mês.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=2275216

Gênio: jovem de 15 anos encontra falhas nos sites da Apple, Microsoft, Facebook e Google

Garoto é autodidata e recebeu menções e gratificações das empresas pelo auxílio prestado.

Cim Stordal é um jovem de 15 anos como qualquer outro. Vai à escola, trabalha em uma loja de peixes e nas horas de folga gosta de jogar videogame. Entretanto, esse jovem norueguês tem um hobby bastante peculiar: procurar bugs em sites de grandes empresas.

Autodidata, começou a se interessar pelo assunto aos 14 anos e, apenas um ano depois, os resultados são surpreendentes. Stordal encontrou falhas nos sites da Apple, da Microsoft, do Facebook e da Google. As empresas não divulgam qual foi a brecha encontrada, mas todas reconhecem o talento de Cim.

Na Google, seu nome foi incluído no Google Security Hall of Fame, página que reúne nomes que, de alguma forma, contribuíram para a segurança virtual. A Apple também creditou os préstimos do jovem, assim como a Microsoft. Já o Facebook, repassou ao jovem um cartão de crédito com US$ 500.

Em entrevistas, Stordal contou como é o seu método de trabalho. “É só eu olhar o site e descobrir onde posso inserir o HTML que não é filtrado pelo código-fonte. Muitas vezes, eles selecionam alguns elementos, mas se esquecem de algumas coisas embutidas na programação de seus sites e aplicativos”, detalha.

Segundo ele, o site que menos demandou tempo foi o da Apple. “Levei apenas cinco minutos para encontrar bugs na página da empresa”, explica. Já no Facebook, foram necessários quatro dias de pesquisa, enquanto no Google apenas três. Sua meta agora é encontrar falhas em dispositivos móveis e, por conta própria, iniciou a criação de uma ferramenta de testes automatizados de software para ser utilizada no seu iPhone 3G.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/18956-genio-jovem-de-15-anos-encontra-falhas-nos-sites-da-apple-microsoft-facebook-e-google.htm

"Espelho mágico" dá notícias e avalia suas roupas

Dispositivo conta com um sensor de movimento do Kinect e reage às ordens de quem está diante dele.

“Espelho, espelho meu, existe alguém mais belo do que eu?” Se você conhece essa fala dos contos de fada e já tentou fazer essa brincadeira diante de um espelho, saiba que em breve existem grandes possibilidades de você receber uma resposta.

Cientistas do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento do jornal The New York Times anunciaram a criação de um espelho cada de exibir notícias e vídeos, além de reagir às ordens de quem está diante dele. Isso é possível graças a utilização de um Kinect na parte de trás.

O espelho é na verdade a tela de um monitor, recoberto com uma camada fina de vidro antirreflexivo. A partir do dispositivo é possível fazer compras online, deixar recados para outros moradores e ter as suas roupas avaliadas pelo software. Segundo Brian House, um dos desenvolvedores da ideia, a novidade poderá um dia substituir por completo os espelhos da casa.

O produto ainda está em fase experimental e requer mais estudos para ser aperfeiçoado. Entretanto, a descoberta da possibilidade pode ser um estimulo para que ideias conceituais como as da Corning, mostradas no vídeo “A Day Made of Glass”, estão cada vez mais próxima de se tornar realidade.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/gadgets/18969--espelho-magico-da-noticias-e-avalia-suas-roupas.htm

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Electrónica à base do grafeno está mais perto da realidade

Os aparelhos electrónicos funcionam à base de transístores, que permitem o sistema binário de zeros e uns que está na base da computação. Ano após ano, o tamanho dos transístores tem diminuído, aumentando a capacidade de aparelhos que fazem tudo e cabem na palma da mão. Mas a luta pela unidade mais pequena continua.

Quando o grafeno surgiu, mostrou ter um grande potencial para a electrónica. Agora um desenvolvimento tecnológico descrito na Science, com toque português, aproximou este sonho da realidade com transístores eficientes à base de grafeno.

“A grande vantagem de se utilizar o grafeno para fazer transístores é poder reduzir o tamanho provavelmente para dez a 15 átomos de diâmetro”, disse Leonid Ponomarenko, cientista da Escola de Física e Astronomia da Universidade de Manchester, no Reino Unido, que liderou a experiência, citado pela revista The Engineer.

O grafeno é formado por uma camada única de átomos de carbono que estão ligados numa conformação de hexágono, fazendo lembrar uma colmeia de abelhas. A espessura é tão pequena que se considera ser bidimensional.

A descoberta, feita em 2004, tem sido anunciada como a nova maravilha da tecnologia, pelas características físicas – é um óptimo condutor e é elástico – e pelas potencialidades na electrónica e em novos materiais mais resistentes e leves. Seis anos depois, o grafeno valeu o Nobel da Física aos seus descobridores, Andre Geim e Konstantin Novoselov.

Mas, apesar de ser um óptimo condutor de electricidade, a sua utilização na electrónica estava até agora barrada. Os tradicionais transístores feitos à base de silício são capazes de deixar passar a corrente eléctrica e também de travar essa corrente, um processo fulcral para o funcionamento dos computadores.

As características físicas do novo material feito de carbono não são eficientes em alternar entre estados de condutividade e não condutividade. E uma bicamada de grafeno, ou seja duas folhas sobrepostas, mesmo quando está num modo de não condutividade continua a deixar passar muita corrente. Num transístor isto significaria que o sistema iria aquecer muito e seria pouco eficiente.

A descoberta publicada agora na Science utiliza monocamadas de outros compostos moleculares como o nitreto de boro e dissulfito de molibdénio juntos com o grafeno. Se antes a corrente viajava ao longo das folhas de grafeno, ou seja, paralela às camadas, agora percorre o material na vertical.

“O nitreto de boro é um isolador que cria uma barreira de túnel entre as duas folhas de grafeno. Os electrões têm que atravessar uma zona que a física clássica diz ser impossível [atravessar], mas a física quântica diz que é possível com uma certa probabilidade”, explicou o cientista português Nuno Miguel Peres ao PÚBLICO. O especialista em física do grafeno, da Universidade do Minho, teve um papel importante na modelação do efeito de túnel e na caracterização das bicamadas de nitreto de boro, e é um dos autores do artigo.

Esta possibilidade permite que haja dois estados de condutividade da corrente, um aberto e outro fechado, bem definidos. O resultado é um dispositivo que funciona como transístor.

“A experiência mostra que este tipo de dispositivos é possível e funciona. O próximo passo é a sua optimização. Só depois disto se poderá pensar em integrar estes novos dispositivos em electrónica comercial”, disse o cientista português.

Fonte: http://www.publico.pt/Tecnologia/electronica-a-base-do-grafeno-esta-mais-perto-da-realidade--1532173

Pais pressionam filhos únicos para não serem padres

A diminuição do número de padres na Europa tem como principal causa a pressão exercida pelos pais sobre os filhos únicos para que mantenham a continuidade da família, conclui um estudo de um investigador da Universidade do Minho.

Paulo Reis Mourão avaliou a evolução das vocações religiosas nos países europeus nos últimos 50 anos, um estudo pioneiro publicado na "Review of Religious Research", dos Estados Unidos da América.

Para aquele investigador, o factor que mais pesa na diminuição do número de padres "é as famílias com menos filhos, que são cada vez mais, tenderem a pressioná-los para optarem por uma carreira laica, de forma a manterem a continuidade da família".

O estudo conclui que, a par do crescimento económico sentido na maioria dos países, houve uma quebra no rácio de sacerdotes por população católica.

Nos países mais católicos (Portugal, Itália, Espanha, Irlanda) confirmou-se que as oscilações se deveram a mudanças na estrutura familiar (poucos filhos, poucos casamentos e muitos divórcio), nas ondas migratórias e no crescimento da urbanização.

O investigador destaca ainda o chamado "arrefecimento do fervor religioso", embora sublinhe que desde 1990 o número de vocações estabilizou, ficando ainda abaixo dos valores de 1960/70 mas sendo "mais conscientes".

Paulo Reis Mourão admite que este estudo pode contribuir para uma reflexão interna do Vaticano, de forma a aumentar o número de vocações sacerdotais.

"É preciso um papel mais ativo e uma maior consciencialização e dinâmica paroquial para se inverter esta tendência. A questão das vocações é essencial na Igreja Católica e o seu desenvolvimento é influenciado pelas dimensões socioeconómicas", sublinhou.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2283705&page=-1

Cavaco apanha notas em jogo online

A saga mediática das declarações de Cavaco Silva continua. Depois do Presidente da República afirmar que as suas receitas "não vão chegar" para pagar as despesas, de todos os lado apareceram contestatários que brincaram com as palavras do chefe de Estado.

Já houve petições, fotografias e vídeos, mas agora surge o primeiro jogo de computador. Pedro Nogueira, estudante da Universidade do Minho, é o autor da brincadeira em que Cavaco Silva parte à busca do maior número de notas possível. Tudo para pagar as despesas, claro.

Na verdade, o jogo intitulado "Missão Cavaco Silva" foi criado pelo universitário de 21 anos para a disciplina de Programação Interactiva, do curso de Mestrado em Ciências da Comunicação, área Media Interactivos. O trabalho foi entregue anteontem, dia em que decidiu publicá-lo na internet.

Desde então que o jogo virtual tem sido um sucesso na Internet, alcançando os 500 jogadores logo no primeiro dia. Na "missão", o Cavaco Silva controlado pelo jogador parte em busca do maior número de notas possível. Se tocar nas moedas, perde.

"O objectivo do jogo é apanhar o número de notas suficientes para chegar aos dez mil euros", explica o autor do jogo, ao JN. Se o objectivo não for atingido, aparece a mensagem, com a imagem de Cavaco Silva, a dizer que o montante não chega para pagar as despesas. Caso o jogador consiga alcançar o montante de dez mil euros consegue vencer o jogo. Aí, "Cavaco Silva" agradece: "Obrigado pela ajuda! Finalmente vou poder pagar as minhas despesas. Ufa!".

No jogo, Cavaco passa por seis cenários: Braga, Fátima, Lisboa, Coimbra, Porto e Algarve. Para além de notas, apanha ainda relógios, carteiras e peças de joalharia. O criador do jogo, natural de Freamunde, afirma que teve a ideia de usar as polémicas declarações do presidente da República logo que as ouviu: "Estava sem ideias, então achei piada pegar nisso". Pedro Nogueira revela ainda que tem recebido "comentários muito positivos" à criação.

"Missão Cavaco Silva" foi elaborado em linguagem Action Script 3.0 através do programa Adobe Flash Player e "demorou vinte horas" a ser concluído. Pode ser jogado gratuitamente aqui

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=2281315&page=-1

Estudante de 10 anos descobre molécula com um brinquedo

A molécula pode armazenar energia e causar grandes explosões.


Clara Lazen, uma estudante de 10 anos, criou um explosivo na escola, mas não se trata de nenhum caso de vandalismo nem coisa parecida. Muito pelo contrário: o feito virou assunto de um artigo científico publicado em um periódico de química.

Tudo começou quando um professor de Clara, Kenneth Boehr, lecionava sobre a tabela periódica aos alunos da quinta série da Border Star Montessori School, em Kansas City, nos Estados Unidos. A estudante fez experiências com um brinquedo de montagem de moléculas, até que uma criação da jovem chamou a atenção do professor.

Intrigado, Boehr entrou um contato com Robert Zoellner, um professor de química na Humboldt State University, na Califórnia. Zoellner descobriu que a simples molécula nunca havia sido mencionada antes e publicou o artigo, citando a jovem e o professor da escola como coautores.

O comunicado da universidade afirma que a molécula — cujo nome “simplificado” é tetranitratoxicarbono — pode armazenar energia, criar uma grande explosão ou fazer algo entre esses dois extremos, para a alegria da jovem: “Eu poderia colocar [a molécula] em uma bomba, e ela poderia explodir algo”, ela afirmou ao Lumberjack, periódico da Humboldt State University.

De acordo com o site Huffington Post, há uma discordância sobre como a descoberta aconteceu de fato. A universidade afirma que Clara montou os átomos de brinquedo aleatoriamente; no entanto, em uma reportagem da Fox News, a jovem dá a entender que o design foi intencional até certo ponto, pois ela juntou as peças de um jeito que elas ficassem visualmente agradáveis.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/18918-estudante-de-10-anos-descobre-molecula-com-um-brinquedo.htm

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