O jornalista da edição britânica The Guardian, Glenn Greenwald, que mantém contato com o antigo agente da CIA, Edward Snowden, prometeu divulgar uma série de novas revelações nos próximos dias.
As novas informações serão ainda mais sensacionais do que as publicadas, afirmou Greenwald em entrevista ao vivo concedida ao canal de televisão alemão ARD.
Snowden revelou os segredos do programa de espionagem dos Estados Unidos em todo o mundo.
Análise da fumaça que sai do corte do aparelho previne cirurgias invasivas demais e diz até origem do tumor.
Fonte da imagem: Reprodução/Daily Telegraph)
Um acessório médico de corte recém-desenvolvido por pesquisadores do Imperial College London pode revolucionar os procedimentos cirúrgicos de retirada de tecidos cancerígenos: ele possui um sistema de detecção de células infectadas para não ferir demais o paciente ou deixar partes do tumor para trás.
O segredo do bisturi elétrico inteligente, batizado de iKnife, é analisar quase imediatamente os padrões de lipídios, as células de gordura do corpo que compõem boa parte da membrana celular. Em vez de coletar amostras e fazer longos testes, entretanto, aqui só é necessário cortar o tecido e aguardar poucos segundos pelo resultado da análise.
Parece até mágica
O iKnife funciona junto com um espectrômetro que analisa a fumaça que sai do procedimento de corte e cauterização: um dos vapores resultantes contém moléculas ionizadas que fornecem as informações necessárias sobre os padrões de lipídios.
(Fonte da imagem: Reuters/Luke MacGregor)
Um banco de dados com cerca de 3 mil tecidos de mais de 300 pacientes em tratamento ajuda a identificar se a amostra possui algum – e qual tipo – de câncer. A iKnife funciona com vários órgãos, inclusive os que desenvolvem tumores com maior frequência, e pode até identificar se ele é primário ou metástase, ou seja, responsável pelo espalhamento de outras células cancerígenas.
Por enquanto, o iKnife já foi utilizado em algumas cirurgias e foi um sucesso, mas novos testes clínicos devem ser feitos para comprovar a efetividade do objeto.
O grande trunfo da nova proposta é eliminar a necessidade de um
"nascimento do tempo", que passa a se estender infinitamente para o
passado. [Imagem: NASA/WMAP]
Para a cosmologia moderna, o Universo está em expansão acelerada, com as galáxias afastando-se uma das outras.
Christof Wetterich, um físico da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, não concorda com isso.
Por isso ele está propondo uma interpretação diferente: não é o
Universo que está se expandindo, é a massa de tudo que está aumentando.
Embora a proposta ainda não tenha sido aceita para publicação em
nenhuma revista científica, ela está recebendo atenção suficiente para
merecer um longo comentário pela revista Nature.
Especialistas na área ouvidos pela revista chamaram a proposta de
Wetterich de "fascinante", afirmando que ela merece ser analisada com
cuidado.
Não é por acaso. A nova proposta ajuda a resolver um dos maiores
problemas da cosmologia moderna, a singularidade existente no momento do
Big Bang, algo sobre o que os cientistas não têm nenhuma ideia.
Desvio para o vermelho
O principal indício observacional da expansão do Universo - descoberta por Georges Lemaitre nos anos 1920 - é o chamado desvio para o vermelho.
Uma vez que o Universo está em expansão, o comprimento de onda da
radiação dos objetos aumenta à medida que atravessa o espaço. Quanto
mais longe viajar a radiação, maior será o comprimento de onda. Como o
vermelho é o maior comprimento de onda que os nossos olhos podem ver,
este processo é literalmente um desvio do comprimento de onda em direção
à ponta vermelha do espectro - daí o nome desvio para o vermelho.
Os astrônomos verificaram que as galáxias mais distantes têm desvios
para o vermelho maiores do que as galáxias mais próximas - e concluíram
que o Universo deve estar se expandindo.
O que Wetterich argumenta é que a radiação característica emitida
pelos átomos - logo, a luz deles que chega até nós - também é controlada
pelas partículas elementares que formam esses átomos, particularmente
os elétrons.
Assim, se a massa de um átomo aumentar, os fótons que ele emite terão
mais energia. Como energias mais altas correspondem a frequências mais
altas, as frequências de absorção e emissão desses átomos vão tender
para o lado azul do espectro eletromagnético. Inversamente, se as
partículas estão se tornando mais leves, as frequências terão um desvio
para o outro lado do espectro, para o vermelho.
Outro fundamento da cosmologia moderna é a velocidade finita da luz, o
que leva à conclusão de que, quando olhamos para galáxias mais
distantes, estamos olhando para o passado, vendo esses corpos celestes
como eles eram quando emitiram a luz, que levou um tempo para chegar até
nós.
Se existir um processo constante de aumento da massa de tudo no
Universo, isso significa que as galáxias mais distantes terão um desvio
para o vermelho em comparação com as frequências emitidas pelos átomos
hoje, e a magnitude desse desvio para o vermelho será proporcional à
distância de cada uma delas.
Assim, o desvio para o vermelho, propõe o físico, faz as galáxias
parecerem estar se afastando, quando na verdade elas não estão.
Interpretações do Big Bang
Isto muda muita coisa na interpretação do Big Bang, eliminando sobretudo as partes mais "incômodas" da teoria.
Antes do período de rápida expansão do Universo, conhecido como
inflação, o Big Bang deixa de conter uma singularidade - uma densidade
infinita onde toda a física colapsa - e passa a se esticar rumo ao
passado em uma escala de tempo infinita.
Assim, não apenas o Universo atual pode ser estático, como ele pode até mesmo estar se contraindo.
O grande problema com a proposta de Wetterich é que não há como
testá-la experimentalmente porque a massa só pode ser medida em relação a
alguma coisa - um cilindro de platina chamado quilograma por exemplo.
Assim, se absolutamente tudo estiver aumentando de massa, incluindo o
próprio cilindro de platina usado como referência do quilograma, não há
como detectar essa mudança.
O físico não se impressiona com o argumento, afirmando que a eliminação da singularidade no Big Bang já é vantagem suficiente.
Para ele, sua interpretação será útil para permitir que os cientistas
pensem em modelos cosmológicos diferentes, da mesma forma que os
físicos usam diferentes interpretações da mecânica quântica apenas
mantendo a consistência matemática entre elas.
A construção tem 100 metros de altura, 500 metros de comprimento e 400 metros de largura. [Imagem: Divulgação]
O gosto pelos recordes em obras civis parece acompanhar os chineses há milênios, desde a inauguração da Grande Muralha.
Agora foi a vez do maior edifício do mundo em área, inaugurado na
cidade de Chengdu, capital da província de Sichuan, no sudoeste do país.
O "Novo Centro Global do Século" (New Century Global Centre) conta com 1,760 milhão de metros quadrados de espaço para compras, entretenimento e escritórios.
Isso é espaço suficiente para acomodar quatro Vaticanos, ou 20 Óperas
de Sydney (Austrália), ou 3 vezes o Pentágono (EUA), ou ainda quase a
área total de Mônaco.
A construção tem 100 metros de altura, 500 metros de comprimento e 400 metros de largura.
O núcleo central do edifício é um parque aquático com uma praia
artificial de 5.000 metros quadrados, que terá a maior tela do mundo,
com 150 metros de comprimento e 40 metros de altura, que irá formar o
horizonte e oferecer amanheceres e entardeceres ao gosto dos fregueses,
independentemente do horário.
Se você não gosta de praia, poderá fazer rafting em um rio artificial com 500 metros de comprimento.
Ou fazer compras pelos 400.000 metros quadrados de lojas.
Equipamento foi desenvolvido por especialistas de universidade australiana. Traje fará com que o tubarão pense que o surfista não é comestível.
Existem dois modelos de trajes: um imita raias e outro camufla (Foto: Shark Attack Mitigation Systems/AFP)
Cientistas australianos criaram um novo traje para surfistas que
pretende fazer com que seus usuários fiquem 'invisíveis' aos olhos dos
tubarões, uma medida que busca reduzir o número de ataques nas praias do
país, informou nesta quinta-feira a imprensa local.
Especialistas da Universidade da Austrália Ocidental, com ajuda do
Sistema de Prevenção de Ataques de Tubarões, desenvolveram dois tipos de
equipamento que começarão a ser comercializados pelo equivalente a
cerca de R$1100.
O modelo "Ellude" permite camuflar os surfistas na água, enquanto o
"Diverter", com padrões de raias brancas e azuis, pretende simular os
sinais naturais que repelem os tubarões, segundo a agência local "AAP".
Um dos pesquisadores do projeto, Shaun Collin, afirmou que a fabricação
dos trajes foi baseada em uma série de descobrimentos e observações dos
tubarões e visava "reduzir o risco de seus usuários em diversas
condições".
"Muitos animais são repelidos por outros que emitem sinais", explicou
Collin, que acrescentou que o traje fará com que o tubarão pense que o
surfista não é comestível.
Os novos trajes foram provados na água com os temidos tubarões tigre no
litoral noroeste da Austrália, mas novos testes serão feitos
futuramente com tubarões branco na Austrália e na África do Sul.
A Polícia de Tangshan, na China, despediu duas
agentes da secção de trânsito que se envolveram numa luta num
cruzamento. Foi preciso outra mulher-polícia para as separar. A cena
foi filmada por automobilistas e câmaras de vigilância.
Alegando "influências
extremamente más", a Polícia de Tangshan, na província
chinesa de Hebei, despediu duas mulheres filmadas numa cena de
pancadaria num movimentado cruzamento daquela cidade.
Foi uma terceira agente, que se vê no
vídeo a aproximar-se calmamente das lutadoras, que acabou com a
bulha, que entretinha e distraía os condutores.
A cena foi filmada pelas câmaras de
trânsito e também por alguns automobilistas. É já um sucesso no
Youtube e nas redes sociais.
Não foram esclarecidas quais as "más
influência" alegadas pela autoridade policial para despedir as
mulheres, nem as razões que as terão levado ao confronto físico,
quando deviam estar a ajudar a fluir o trânsito.
Artigo diz que energia é suficiente para enviar SMS e fazer ligação rápida. Pesquisadores querem criar agora bateria com combustível microbiano.
Uma equipe de cientistas britânicos afirma ter conseguido desenvolver
um mecanismo que permite recarregar parcialmente a bateria de um
telefone celular usando apenas urina.
Em um artigo publicado pela revista da Real Academia de Química, os
cientistas afirmam que já é possível produzir energia elétrica
suficiente para enviar mensagens de texto, usar a internet e fazer uma
rápida ligação telefônica.
De acordo com o artigo, os especialistas agora esperam poder
desenvolver a tecnologia das baterias com combustível microbiano que
permitam recarregar totalmente um celular.
"Utilizar um produto de dejeto como fonte de eletricidade é notável.
Estamos muito entusiasmados porque se trata da primeira vez que se
consegue isso", afirmou o cientista Ioannis Ieropoulos, que participou
nos estudos conjuntos entre as Universidades de Bristol e do Oeste da
Inglaterra, além do Laboratório de Robótica de Bristol.
"A beleza disso tudo é que não estamos nos apoiando na natureza
errática do vento ou do sol: a urina é uma fonte sem fim", afirmou
Ieropoulos, especialista em eletricidade microbiana.
A tecnologia das baterias de combustível microbiano permite produzir
eletricidade diretamente através da degradação da matéria orgânica,
abrindo assim o caminho para o desenvolvimento combustíveis de muito
baixo custo e, inclusive, gratuitos, como a urina. Neste caso, a urina
permite estimular os micróbios que geram eletricidade.
"Fazer uma ligação é a operação que exige mais energia de um telefone
celular, mas chegaremos ao ponto em que poderemos carregar a bateria
para períodos longos", afirmou Ieropoulos.
Os familiares de uma jovem drusa que se opunham ao seu casamento com um libanês sunita cortaram o pénis ao marido e arrancaram-lhe os dentes, referiram hoje os 'media' locais. Rabih, 39 anos, e Roudeina, 20 anos, conheceram-se no Facebook e casaram-se perante um xeque no início de julho, mas sem a aceitação da família da jovem mulher, segundo referiu o diário Na Nahar.
Rabih é um sunita da região do Akkar, norte do Líbano, e Roudeina é uma drusa de Bayssour, uma localidade da região de Aley, nas montanhas libanesas.
15 de julho, 2013-GEOLOGIA-Pesquisadores da UniversidadedeLiverpool descobriram quevariações naduração do diadurante períodos deentre um e 10 anossão causadas porprocessosno núcleoda Terra.ATerra girauma vez por dia, mas o comprimentodeste diavaria.Um ano, 300 milhões de anos, duroucerca de 450dias, eum diapode vir a durarcerca de 21 horas. Como resultadodoabrandamento darotação da Terraa duração do diaaumentou.
A rotaçãoda terrasobre o seu eixo, no entanto,é afectadapor uma série de outros fatores-por exemplo, a força do vento contraserrasaltera a duração do diaem mais ou menosum milésimo de segundo, durante um período de umano.ProfessorRichardHolme, da Escola de Ciências Ambientais, estudouas variaçõese flutuações naduração do diaao longo de umperíodo de uma 10anos, entre1962 e2012.O estudoteve em conta osefeitos sobrea rotação da Terradeprocessos atmosféricose oceânicos para produzir um modelodasvariações naduração do diaem escalas de tempomais longos do queum ano. ProfessorHolmedisse: "Omodelo mostra as variaçõesconhecidasnadecadaisescalas de tempo, mas importante resolve as mudanças ao longo doperíodoentreume 10 anos.Anteriormente,essas alteraçõesforam malcaracterizadas, o estudomostra que elaspodem ser explicadaspor apenas doissinais dechaves,umaconstante de 5,9 anosde oscilaçãoe saltosepisódicosque ocorremao mesmotempo, comomudanças abruptas decampomagnético da Terra, gerado nocentro da Terra. "ele acrescentou: "Este estudomudaradicalmentenossa compreensão da dinâmica donúcleolíquidoda Terracurtoperíodo.Isso leva-nos a concluir que omanto inferiorda Terra,que fica acima do núcleo externoda Terra,é um mau condutor de eletricidadenos dáuma nova visão sobrea químicae mineralogiadointerior profundoda Terra."
Tem 19 quilómetros de diâmetro, está a cerca de 150 mil quilómetros do seu planeta e demora apenas 23 horas a orbitá-lo.
Imagem compósita de várias observações do telescópio Hubble, com a nova lua S/2004 N1
NASA/ESA/Mark Showalter É tão pequena que a sonda Voyager 2 não deu por ela, quando passou
perto de Neptuno em 1989, na sua viagem pelo sistema solar e agora a
caminho do espaço interestelar. A 14ª lua descoberta em órbita de
Neptuno tem apenas 19 quilómetros de diâmetro. Nome?Os cientistas
chamaram-lhe S/2004 N 1.
Mark Showalter, do
Instituto SETI, em Mountain View, na Califórnia, estava a analisar
imagens de arquivo do telescópio espacial Hubble, para estudar os ténues
anéis de Neptuno. Como as luas de Neptuno e anéis orbitam muito
rapidamente o planeta, foi preciso gizar uma maneira de seguir o seu
movimento para fazer sobressair os pormenores deste sistema, conta o
investigador, num comunicado da NASA. “É o que acontece com um fotógrafo
desportivo que segue um atleta a correr – o atleta fica focado, mas o
ambiente à volta está desfocado.”
O investigador decidiu alargar a
análise das imagens do Hubble a regiões muito para lá do sistema de
anéis de Neptuno – e foi então que a 1 de Julho último detectou um
minúsculo ponto branco, a cerca de 150 mil quilómetros do planeta, entre
as luas Larissa e Proteu.
O mesmo ponto branco aparecia
repetidamente em imagens do Hubble tiradas entre 2004 e 2009, como pôde
verificar. Quando a Voyager 2 visitou Neptuno, viu uma tempestade do
tamanho da Terra, encontrou seis novas luas e visitou Tritão, a maior
lua de Neptuno, quase do tamanho da nossa Lua e onde descobriu géisers
de azoto, mas a S/2004 N 1 passou-lhe despercebida.
Agora sabemos
que faz parte do séquito de Neptuno como a sua mais pequena lua
conhecida, que completa uma volta ao planeta em apenas 23 horas.
Com o uso do telescópio Hubble, os astrônomos encontraram um planeta parecido com a Terra, situado a uma distância de 63 anos-luz.
Tal como a Terra, o planeta é azul, mas a temperatura de sua atmosfera é mais de 1.000 graus, sendo dessa cor não por causa de oceanos e mares, mas por haver múltiplas partículas de silício em sua superfície. Neste exoplaneta, há fortes ventos e tempestades, que levantam estas partículas, provocando chuvas de vidro.
Cientistas holandeses inventaram um pavimento que absorve a poluição. A
tecnologia poderia ter enormes implicações para a redução dos custos
ambientais de carros e caminhões em todo o mundo.
Uma repórter da BBC visitou uma cidade na Holanda que está testando o
pavimento fotocatalítico. O preço da pavimentação, porém, sobe em cerca
de 50%.
China, África do Sul e Estados Unidos têm demonstrado interesse no potencial desta nova tecnologia.
As conclusões do estudo baseiam-se na modelagem de uma pequena parte da
superfície de uma estrela antiga, pobre em metais - essa modelagem foi
usada para derivar a quantidade do isótopo 6 do lítio na estrela.
[Imagem: Karin Lind/Davide De Martin]
Incoerências do Big Bang
Uma equipe internacional, incluindo astrônomos brasileiros, conseguiu
derrubar a principal discrepância acerca dos primeiros minutos após o
Big Bang - a grande explosão que se acredita ter originado o Universo.
As observações eliminaram uma incoerência entre teoria e dados
observados, considerada um dos principais problemas cosmológicos da
atualidade.
Um dos indícios da teoria do Big Bang é a proporção de elementos químicos mais simples produzidos nos primeiros instantes do Universo.
A proporção dos diferentes isótopos mais leves, como os isótopos 6 e 7
do lítio (Li-6 e Li-7), pode ser calculada com precisão pelo modelo de
nucleossíntese do Big Bang, e essas previsões podem ser verificadas
usando observações de objetos quimicamente mais "primitivos", como
estrelas muito pobres em metais, formadas logo após o Big Bang.
A previsão teórica é que apenas uma quantidade desprezível de Li-6
foi criada, tão pouco que seria impossível detectar Li-6 nessas
estrelas.
Mas não era isso o que vinha ocorrendo na prática.
"Observações anteriores de estrelas muito antigas sugeriram que a
quantidade de lítio-6 (Li-6) teria sido 200 vezes maior que o produzido
nos primeiros minutos após a grande explosão, e que o lítio-7 (Li-7)
entre três e cinco vezes menor que o calculado por cosmólogos e físicos
teóricos", conta o professor Jorge Meléndez, da Universidade de São
Paulo (USP).
Lítio em estrelas antigas
Portanto, essas detecções - até 200 vezes mais Li-6 em estrelas do
que o predito pelo Big Bang - eram alarmantes, e muitos cosmólogos e
físicos teóricos têm tentado explicar a discrepância usando teorias
alternativas que incluem física exótica.
Usando dados obtidos com o telescópio de 10 metros (o maior do mundo)
do observatório Keck, localizado em Mauna Kea, no Havaí (EUA), o grupo
de astrônomos eliminou a incoerência.
Eles constataram que não existe Li-6 nas estrelas mais antigas de nossa galáxia.
"A descoberta da não existência de Li-6 em estrelas pobres em metais é
de grande importância, pois reconcilia as previsões teóricas do Big
Bang com as recentes observações em estrelas", afirma Meléndez.
Segundo Karin Lind, da Universidade de Cambridge, Inglaterra, a
teoria do Big Bang agora repousa sobre bases mais firmes: "Além disso,
compreender o nascimento do nosso Universo é fundamental para a
compreensão da posterior formação de todos os seus componentes,
incluindo nós mesmos", é o que declara a cientista em nota divulgada no
site do Observatório Keck.
Agora será necessário esperar a análise e a crítica dos dados por
outras equipes, além de novos dados de mesma qualidade obtidos a partir
de um número maior de estrelas - o estudo agora publicado estudou apenas
quatro delas.
O projeto
científico mais caro de todos os tempos, com um custo estimado entre 13 e
16 bilhões de euros, pretende descobrir o mistério da energia obtida
através de fusão nuclear através da construção de um reator
experimental, o ITER. Trata-se de um projeto faraônico que surgiu em
função do inexorável esgotamento das fontes energéticas naturais que até
hoje forneceram energia para o planeta.
A imensa potencia obtida
pela fusão nucleica dos átomos é um sonho da comunidade cientifica
desde o principio dos tempos e não é para menos: obter uma enorme
quantidade de energia com pouquíssimos recursos naturais. Em função do
rápido deterioramento ambiental e da escassez de recursos, em contraste
com o aumento da demanda de energia, uma investigação deste tipo pode
significar a continuidade da existência da espécie humana.
A
fusão nuclear não é um conceito novo e sabemos de sua existência desde
que o homem descobriu o maior reator natural desta espécie: nosso sol.
De fato, em poucas palavras, se poderia dizer que a experiência mais
cara da historia do mundo busca a obtenção de um pedaço de sol para
consumo dos homens.
O reator ITER, a ser construído no sudeste da
França terá o tamanho proporcional ao investimento que exige: 60 metros
de altura, com mais 13 metros de profundidade, 23 mil toneladas de peso
e uma quantidade de fios e cabos que permitiria dar a volta ao mundo
duas vezes.
Pode parecer inusitado, mas o cocô da minhoca pode conter a chave para desvendar informações sobre a mudança do clima no planeta.
Cientistias britânicos descobriram que as fezes das minhocas podem ser utilizadas para medir temperaturas do passado, abrindo uma janela para as características climáticas de outras épocas.
O estudo mostra que a química das pequenas bolas de cristais calcificados expelidas pelas minhocas no solo variam de acordo com a temperatura.
A pesquisa foi divulgada na publicação científico Geochimica et Cosmochimica Acta.
Cientistas das Universidades de Reading e de York, no norte da Inglaterra, afirmam que os nódulos de carbonato de cálcio ─ resquícios de fezes de minhocas ─ encontrados em sítios arqueológicos fornecem um panorama único das temperaturas locais na Antiguidade.
Já que a forma dos isótopos de oxigênio dentro dos cristais calcificados variam de acordo com a temperatura, eles registram informações importantes do momento presente enquanto crescem dentro das minhocas.
Os grânulos calcificafos medem até 2 milímetros e tem coloração diferenciada, o que facilita encontrá-los em sítios arqueológicos.
Darwin
Emma Versteegh, pesquisadora líder do estudo, disse que "as minhocas da terra produzem excrementos todos os dias, então elas mantêm uma série continua de variações de temperatura, assim como de variações geográficas".
As pequenas bolas de cálcio secretadas pelas minhocas foram identificadas pelo naturalista britânico Charles Darwin em 1881.
As equipes de York e Reading estão concentrando os estudos em amostras que datam de milhões de anos atrás, que foram coletadas em Silbury Hill, a um túmulo neolítico próximo a Stonehenge, na Inglaterra.
O modelo de estudo adotado pelos cientistas britânicos vai permitir identificar o clima e suas variações de temperatura em sítios arqueológicos de milhões ou, ainda, de centenas de milhões de anos.
Charles Darwin discutiu o tema em seu último estudo: The formation of vegetable mould, through the action of worms, with observations on their habits (em livre tradução para o português, "A formação do solo enriquecido com matéria orgânica, por meio da ação das minhocas, com observação de seus hábitos").
Os nódulos de cálcio formam-se numa glândula visível na parte de baixo das minhocas ou em uma área mais próxima da cabeça.
Darwin sugeriu que as minhocas da terra provavelmente utilizariam os grânulos de cálcio para neutralizar o ácido de seu sistema digestivo, e, de acordo com estudos mais recentes, ele estava certo.
Mark Hodson, pesquisador também envolvido no projeto, descreve os grânulos como "uma pastilha contra a indigestão produzida por elas mesmas".
Para os pesquisadores britânicos, os grânulos contidos nas fezes da minhoca poderiam ser comparados com outros métodos científicos, como a análise do centro das camadas de gelo polar, de sedimentos do fundo do mar e dos anéis de troncos de árvores. Mas a análise das fezes permite traçar uma variação mais sensível em relação ao tempo, bem como geograficamente mais específica, criando uma nova maneira de entender o clima no passado.
Segundo o RT.com, a Rússia tem planos para algo com enorme potencial: uma embarcação enorme que abriga uma usina nuclear móvel. O objetivo disso é ter uma fonte de energia móvel, que poderia ser levada para áreas de difícil acesso, além de prover água potável em regiões áridas.
A primeira embarcação, a Akademik Lomonosov, deve estar operacional dentro de três anos e será tripulada por 69 pessoas. Usando seus propulsores navais KLT-40 modificados para gerar energia, a usina é capaz de prover até 70 MW de eletricidade ou 300 MW de calor; suficiente para uma cidade relativamente pequena, com população de 200 mil habitantes. Curiosamente, ela não é capaz de se deslocar sozinha, precisando ser puxada por outros navios.
Essa usina, porém, será a primeira de muitas: a Rússia pretende produzir essas embarcações em massa. As instalações poderiam ser, inclusive, exportadas ou convertidas em uma usina de dessalinização capaz de produzir 240 mil metros cúbicos de água potável por dia – algo que, inclusive, chamou a atenção de 15 países, como China, Indonésia, Malásia, Algéria, Namíbia e Argentina.
Segundo reportagem de Vanessa Daraya, da INFO Online, nos Estados Unidos, na terça-feira (09) duas deputadas do Partido Democrata apresentaram projeto para a criação de um parque nacional na Lua. O propósito da proposta é o de preservar os locais de pouso da missões Apolo que lá estiveram no final da década de 1960 e por boa parte da década de 1970.
As deputadas em questão são Donna Edwards e Eddie Bernice Johnson, as quais temem que uma possível exploração comercial da Lua acabe com as marcas deixadas pelos astronautas estadunidenses. Segundo elas, a legislação é necessária porque a iniciativa privada atrairia outros países ao espaço.
O projeto de lei prevê a possibilidade de doações ao governo federal, serviços de turismo e escritórios administrativos em locais “razoavelmente próximos ao parque histórico“. Na prática, isso significa que o serviço aos visitantes limitaria, por exemplo, a aproximação dos mesmos aos locais considerados históricos pelos Estados Unidos.
Um neurocientista italiano causou polêmica na comunidade científica mundial ao publicar, na mais recente edição do jornal Surgical Neurology International, a afirmação de que em breve a medicina será capaz de realizar um transplante de cabeça entre seres humanos.
De acordo com Sergio Canavero, diretor do Grupo de Neuromodulação
Avançada de Turim, na Itália, o procedimento está próximo de se tornar
realidade. "O maior desafio num procedimento do gênero é a reconexão da
cabeça doada à coluna cervical do receptor. Mas há de ser reconhecido o
fato de que a tecnologia necessária para tal ligação já existe", afirma o
médico no texto.
Segundo a descrição do projeto, reconectar uma nova cabeça a um corpo
seria um procedimento trabalhoso e custoso, durando 36 horas e custando
cerca de US$ 13 milhões. Entre os pacientes que se beneficiariam de um
transplante de cabeça estariam portadores de distrofia muscular e
tetraplegia, por exemplo.
Em 1970, uma cirurgia similar foi feita em um macaco, mas na época não
existia a tecnologia necessária para reconectar a medula espinhal à
cabeça, e esta linha de pesquisa foi abandonada. Agora, no trabalho, é
descrita pela primeira vez o esboço para a troca cefálica total de um
homem.
No documento publicado pelo doutor Canavero, é destacada a necessidade
de um corte preciso da cabeça e do uso de substâncias adesivas
especiais, à base, por exemplo, de polietileno glicol (PEG).
Entretanto, o procedimento é desacreditado por parte da comunidade
científica. O neurologista americano Jerry Silver, da Case Western
Reserve University, de Ohio, questionou sua viabilidade em entrevista à
rede de TV norte-americana CBS.
"É uma fantasia pensar que alguém poderia usar substâncias adesivas em
uma lesão tão traumática em um mamífero adulto. Decepar uma cabeça e
transplantá-la para outro corpo é, na minha opinião, por si só total
fantasia... Isso é má ciência e nunca deveria ser permitida", disse.
Sistema de alerta permite reconhecer quando o terramoto é potencialmente devastador e pode ser útil para salvar vidas.
Uma
equipa do Instituto de Tecnologia da Califórnia criou uma aplicação que
usa o acelerómetro no smartphone e transforma-o num sismógrafo -
aparelho que deteta as vibrações provocadas por sismos.
Neste
momento, a aplicação "CrowdShake" ainda é um protótipo. A implementação
da aplicação em toda a Califórnia é improvável, a menos que seja feita
por órgãos governamentais. Isto porque o risco de litígio é alto, uma
vez que existe o perigo de pânico provocado por falsos alarmes.
A
equipa do Instituto de Tecnologia da Califórnia considera que os
smartphones são dispositivos extraordinários para monitorizar
terramotos, uma vez que já estão desenvolvidos e são fáceis de usar.
Além disso, como o acelerómetro está no telemóvel, a localização e hora
são facilmente identificáveis.
Em caso de terramoto, a aplicação
do smartphone manda uma mensagem para o utilizador com o momento em que
chegará a catástrofe e a sua intensidade.
Alguns desafios são
colocados no uso da aplicação, o sensor ou acelerómetro de um smartphone
não tem a qualidade de um aparelho utilizado no computador. Além de que é complicada a distinção entre movimentos normais e as vibrações de um terramoto.
Os cientistas russos fizeram um grande avanço na tecnologia da informação. No laboratório da Universidade MISA (antigo Instituto de Moscou de Aço e Ligas), eles testaram e mediram o bit supercondutor quântico, ou qubit, como é chamado por especialistas – a unidade básica de armazenamento de informação quântica. Especialistas dizem que brevemente serão criados na Rússia computadores quânticos.
Um bit quântico, ou qubit, é chamado não
apenas a menor unidade de armazenamento de dados num computador
quântico, mas o coração dessa máquina do futuro. Cientistas ao redor do
mundo estão esperando o surgimento de um computador quântico como um
milagre. Afinal, ele será capaz de fazer contas na ordem das centenas ou
mesmo milhares de vezes mais rápido do que um computador convencional. E
isso abre enormes oportunidades em diversas áreas. Por exemplo, até
mesmo o tempo poderá ser previsto com meses de antecedência com 100 por
cento de precisão. Mas isso será no futuro, e por agora, os cientistas
russos liderados por Alexei Ustinov, membro do conselho científico do
Centro Quântico Russo e chefe do Laboratório de Metamateriais
Supercondutores da Universidade MISA, deram um passo importante para a
criação de um computador do futuro – testaram um qubit supercondutor.
Para entender o que é um bit quântico e o que ele parece, nós nos
dirigimos ao próprio professor Alexei Ustinov:
“O qubit
consiste de um laço muito estreito, feito de metal, que a baixa
temperatura torna-se um supercondutor, o tamanho desse laço é de 10-20
mícrons, e o laço é interrompido em dois lugares por espaços livres.”
Para
que um qubit se torne um verdadeiro gênio da matemática, ele deve ser
posto num estado quântico de trabalho. Isto pode ser conseguido apenas
ao arrefecê-lo a uma temperatura próxima do zero absoluto, e isso são
quase 273 graus centígrados negativos, e ao colocá-lo num campo
magnético fraco. Os qubits vivem no estado quântico por apenas um
milionésimo de segundo. Mas mesmo nesse momento eles conseguem calcular
centenas de operações.
O projeto dirigido por Alexei
Ustinov ganhou uma concessão de cinco milhões de dólares na competição
anunciada pelo Ministério da Educação e Ciência. O novo laboratório
criado no âmbito do projeto na Universidade Nacional de Pesquisa e
Tecnologia University MISA está agora munido de equipamentos de última
geração, tornando possível a realização destas experiências únicas. O
cientista diz modestamente do trabalho realizado:
“Nós
mostramos que podemos realizar tais medições e fazer experimentos com
qubits na Rússia. Este é apenas o primeiro passo, mas ele mostra que
temos as ferramentas para trabalharmos em tal física.”
Essa
conquista coloca a Rússia entre os líderes mundiais que estão
desenvolvendo computadores quânticos. Segundo o chefe do laboratório de
supercondutividade do Instituto de Física dos Sólidos da Academia de
Ciências russa Valeri Ryazanov, não são muitos os estados que podem
realizar tais pesquisas:
“Colegas, que em muitos lugares
do mundo estão tentando estabelecer as bases para desenvolver um
computador quântico, estão provavelmente com ciúmes porque, para que
isso funcione, são necessários muitíssimos componentes de entrada.”
Agora,
os cientistas russos planejam realizar experimentos na manipulação do
estado quântico de um, e, em seguida, de vários qubits. E este é mais um
passo para a criação do computador do futuro.
A iminente saída da sonda espacial Voyager I da barreira do Sistema Solar é apontada pelo físico Ed Stone como um feito para a história
Um objeto feito pelo homem está próximo de romper a
barreira do Sistema Solar. Viajando pelo espaço desde 1977, a sonda
espacial Voyager I está em uma zona de turbulência e em pouco tempo pode
enviar informações que o homem ainda não conhece. Um dos responsáveis
pelo projeto é o físico Ed Stone, do Instituto de Tecnologia da
Califórnia. Ele está no Brasil participando da 33ª Conferência
Internacional de Raios Cósmicos, que acontece até o próximo dia 9 de
Julho no Rio de Janeiro e falou durante 20 minutos para um auditório
lotado e uma plateia repleta de cientistas de todas as partes do mundo.
Depois da palestra, Stone conversou com o Terra sobre as
últimas notícias recebidas através da Voyager I. Ele falou sobre a
importância do rompimento da barreira do Sistema Solar e ainda sobre as
expectativas com novas descobertas. O pesquisador ainda falou sobre a
expectativa de encontrar vida fora da Terra. "Eu acredito em vida
microbiológica extraterrestre. Agora de vida inteligente não digo,
porque na Terra não tivemos vida inteligente até bem pouco tempo atrás.
Mas não há dúvidas de que a chave vai ser encontrar vida
microbiológica".
Musali Mohamed al-Mujamaie se casou ao mesmo tempo que dois netos, de 16 e 17 anos
Musali Mohamed al-Mujamaie, 92 anos, posa ao lado de sua nova mulher, Muna Mujlif al-Kubari, 22 anos
Foto: AFP
Musali Mohamed al-Mujamaie, um fazendeiro iraquiano de
92 anos, se casou quinta-feira à noite com uma mulher 70 anos mais nova.
A cerimônia de casamento foi realizada em grande estilo, já que o
senhor decidiu se casar ao mesmo tempo que dois de seus netos, com
idades entre 16 e 17 anos.
"Estou muito feliz por ter me casado ao lado de meus netos", declarou Mujamaie à AFP.
"Eu adiei várias vezes o casamento dos meus dois netos para poder
encontrar uma mulher e me casar com ela na mesma data", acrescentou.
Sua esposa, Muna Mujlif al-Kubari, 22 anos, que também é
originária da aldeia de seu marido, Guban, no centro do Iraque, disse
que espera "fazer o marido feliz e ser aceita por seus filhos".
Mujamaie, viúvo há três anos, tem doze filhos e quatro
filhas de seu primeiro casamento, que durou 58 anos. A festa, que contou
com personalidades importantes das tribos da região, durou mais de
quatro horas e foi acompanhada por muita música, danças e disparos de
armas em comemoração.
Com a ajuda de um sistema óptico de ponta e de alguns raios laser enviados ao espaço, os astrônomos estão recebendo um olhar sem precedentes e sem distorções do espaço. Além de evitar os perigos de lançamentos de foguetes.
A novidade é empregada no observatório Gemini no Chile, que opera dois telescópios ópticos de 8 metros. Depois de décadas de pesquisa e desenvolvimento, a estação multinacional de pesquisa instalou recentemente um sistema óptico adaptativo multi-conjugado (também chamado de GeMS). O sistema aumenta o poder de captação do telescópio e conseguiu resultados espetaculares.
“O que temos visto até agora demonstra uma capacidade incrível que salta à frente de qualquer coisa no espaço ou no chão – e deve continuar assim por algum tempo”, afirmou Robert Blum, vice-diretor do Observatório Nacional de Astronomia Óptica.
Uma nova visão do espaço
O GeMS consegue resolver um dos grandes problemas dos telescópios de solo: fazer com que as imagens captadas do espaço fossem claras e não sofressem distorções causadas por mudanças na atmosfera da Terra.
O sistema emprega uma série de cinco guias estelares de laser e um trio de espelhos (MCAO) para eliminar essas distorções. A tecnologia adaptatica consegue calibrar o sistema de imagem em usar o brilho das estrelas como pontos de referência. Como essas estrelas-guia nem sempre são visíveis no céu, o GeMS lança lasers de sódio em estado sólido para o céu. Esses disparos servem como pontos de referência artificiais, revelando a quantidade de distorção atmosférica.
Depois da captar as possíveis alterações, o sistema gera um modelo 3D e ajusta seus espelhos para anular os efeitos atmosféricos. Isso expande a área captada pelo Gemini Sul para uma área 16 vezes maior do que os telescópios convencionais.
Acha mesmo que estamos sozinhos no universo? Um recém-concluído
estudo, publicado na revista científica “Astrophysical Journal Letters”,
aponta que talvez existam nada mais nada menos do que 60 bilhões de
planetas habitáveis orbitando estrelas anãs vermelhas em toda a Via
Láctea.
Anteriormente, acreditava-se que da chamada zona habitável dessas
estrelas possuía metade de planetas em condições de abrigar vida. Para
efeitos de comparação, é como se, para cada ser humano que habita nossa
Terra, houvesse 8,5 planetas potencialmente habitáveis soltos por aí.
O motivo para essa atualização do cálculo foi a reavaliação feita
pela equipe de cientistas dos limites das zonas habitáveis em torno das
anãs vermelhas. Esses estrelas são menores e mais fracas do que o sol e
possuem temperaturas relativamente baixas na sua superfície.
Com base em simulações do comportamento das nuvens sobre os planetas
extrassolares, anteriormente ignoradas nos cálculos, a equipe de
astrofísicos descobriu novos parâmetros para a definição dos limites de
uma zona habitável em torno das já mencionadas estrelas anãs vermelhas.
A equação para o cálculo da zona habitável de planetas alienígenas
mantém-se a mesma há décadas. No entanto, essa fórmula não levava em
consideração as nuvens, que exercem uma grande influência climática.
O pesquisador Dorian Abbot, da Universidade de Chicago (EUA), explica
como o comportamento das nuvens acaba expandindo consideravelmente o
tamanho dessas zonas. “As nuvens causam tanto aquecimento quanto
resfriamento na Terra. Elas refletem a luz solar para esfriar o ambiente
e absorvem a radiação infravermelha da superfície para esquentá-lo por
meio do efeito estufa”. Abbot conclui: “Esse esquema é parte do que
mantém o planeta quente o suficiente para abrigar vida”.
Trocando em miúdos, em vez de haver, em média, um planeta do tamanho
da Terra na zona habitável de cada estrela anã vermelha, na realidade
existem aproximadamente dois. Fazendo as contas, isso significa que
existem cerca de 60 bilhões de planetas habitáveis que orbitam anãs
vermelhas na Via Láctea.
Você pode estar se perguntando: “Como podem essas estrelas anãs
vermelhas, relativamente pequenas e fracas, serem orbitadas por dois
planetas habitáveis, sendo que o sol, maior e mais forte do que elas, só
é orbitado pela Terra?”. A diferença é que o nosso planeta demora um
ano inteiro para dar a volta no sol, como vocês bem lembram das aulas de
Geografia. No caso desses planetas, o tempo é bem mais curto.
“Um planeta que orbita em torno de uma estrela anã deve completar a
volta uma vez por mês ou uma vez a cada dois meses, aproximadamente,
para receber a mesma quantidade de luz solar que nós recebemos do sol”,
esclarece um dos autores do estudo, Nicolas Cowan, do Centro
Interdisciplinar de Exploração e Pesquisa em Astrofísica da Universidade
do Noroeste dos Estados Unidos.
Planetas de órbitas tão curtas acabariam por se tornar presos ao seu
sol devido à gravidade. Outro detalhe é que esses planetas manteriam
sempre o mesmo lado voltado para o sol, como a lua faz em direção à
Terra. Nesse locais, o sol ficaria sempre a pino, como se fosse
eternamente meio-dia.
Muitas pessoas gastam horas e horas por dia navegando na internet,
especialmente nas redes sociais. Se você pudesse ganhar por todo esse
tempo, não seria incrível?
Agora você pode. Exceto que você não vai ganhar exatamente dinheiro,
mas sim o próprio tempo, para ser gasto da maneira como mais lhe
interessar.
Essa é a proposta do Bliive, uma nova rede social colaborativa de
troca de tempo que foi lançada na última semana de maio em Curitiba. O
objetivo da plataforma online é aproximar e valorizar as pessoas usando a
colaboração e a troca de experiências.
Uma vez que você esteja cadastrado na rede, pode informar no que você é especialista e no que está interessado.
Por exemplo, se você sabe tocar violão e quer aprender um novo
idioma, pode oferecer uma hora de aula do instrumento e trocar esse
tempo por uma hora de conversação em inglês. Assim, o Bliive possibilita
às pessoas usarem seu tempo na internet para compartilhar o que tem de
melhor.
Menos dinheiro, mais colaboração
A iniciativa não é de todo nova. Apesar de ser inédita no mundo
online, redes de troca de tempo existem offline desde a década de 1980.
Surgindo a partir de uma iniciativa japonesa e chegando a Europa nos
anos 90, essa economia sustentável vem se tornando uma prática comum em
comunidades do mundo todo. Os bancos de tempo, além de uma ferramenta de
integração e coesão social, fornecem uma alternativa simples e segura
de obter serviços sem a necessidade do dinheiro. Sob a forma de
organizações não governamentais, atualmente existem mais de 300 bancos
de tempo ao redor do mundo, em mais de 35 países, de acordo com a
organização TimeBanks USA.
Sei o que você está pensando: mas é assim mesmo, fácil desse jeito?
Sim. O Bliive é gratuito, funciona por convite, não possui anúncios
publicitários e possibilita até aos usuários trocar trabalhos
voluntários em ONGs por experiências no site.
Como funciona
Para se cadastrar, bastar acessar o site bliive.com e aguardar em uma
lista de espera. Se você já tiver um convite, deve inseri-lo. Após
passar por um processo de filtragem de possíveis perfis falsos e e-mails
duplicados, as pessoas que se cadastraram são convidadas a começar a
utilizar seus talentos em favor de uma vida mais colaborativa.
Todo mundo que quiser aproveitar um serviço precisa oferecer um
também. Ou seja, você proporciona uma experiência e, por ela, recebe um
TimeMoney. Em seguida, você pode trocá-la por outra experiência de seu
interesse.
O TimeMoney é a moeda de tempo do Bliive. O valor de TimeMoneys de cada experiência é proporcional à quantas horas ela durou.
Dentro da plataforma, na tela “Explorar”, você pode visualizar as
experiências cadastradas pelos usuários e disponibilizadas para trocas.
Clicando na experiência, você pode solicitá-la e conhecer o perfil de
quem a oferece.
O Bliive, assim como outras redes sociais, permite que você adicione
amigos e confira o que eles oferecem, o que precisam e o que têm feito,
além de poder conversar por mensagens.
Após a troca, além de transferir o TimeMoney, é necessário avaliar a
experiência e a confiabilidade do usuário que a ofereceu – esse é um dos
mecanismos de segurança da rede.
Como surgiu
A ideia do Bliive surgiu através de documentários sobre colaboração
online e economias alternativas. Com base nessas influências, Lorrana
Scarpioni, 22 anos, teve a ideia de criar uma rede social em que o valor
estivesse nas experiências reais, como forma de mostrar o impacto
positivo que podemos ter na vida de outras pessoas. E deu certo.
No primeiro mês, o Bliive, que pode ser acessado em português ou
inglês, já possuía mais de 3.000 usuários em 27 países, incluindo
usuários convidados e pessoas que se cadastraram na lista de espera.
Só nesse tempo, a rede contabilizou mais de 70 trocas realizadas e
480 trocas iniciadas, além de 5.550 horas de experiências oferecidas.
Experiências valiosas
Jessica Maris, confudadora do HUB Curitiba,
um espaço de coworking, encontros e eventos, acompanhou o processo de
desenvolvimento do site, pois a equipe que o comanda participa de um
programa internacional de incubação de negócios sociais promovido lá.
Por ter conhecido a proposta de perto, ficou curiosa em testá-la.
“Resolvi entrar na rede porque já tinha demandas e ofertas para
disponibilizar. Me surpreendi pelo tanto de pessoas que se cadastraram
na plataforma logo no início”, conta. Jessica já acumulou 6 horas de
experiência, entre elas tendo oferecido aulas de conversação em inglês e
organização de e-mail e recebido dicas de produtividade e prática de
forró.
“Todas as experiências que tive foram muito valiosas, e me agregaram bastante. Espero ter contribuído também”, afirma.
Uma das surpresas para a empresária foi ter descoberto detalhes sobre
a vida das pessoas com quem convivia. “Na rede, vi que um programador
que trabalha aqui no HUB também é chef de cozinha e toca piano. Eu nem
imaginava”, explica. Além disso, as experiências que Jessica trocou com
pessoas que ainda não conhecia acrescentaram à sua rede de contatos, o
que permitirá mais colaboração no futuro.
Outros usuários também consideraram o Bliive uma plataforma que permite aumentar seu círculo social e criar novas amizades.
“Adorei a experiência do ‘encontro Bliive’. Conheci pessoas
maravilhosas que só acrescentaram à minha vida. Fui presenteada com
novos amigos queridos e como se não bastasse, com TimeMoney, incrível!”,
disse a usuária Tassia Zinser.
Ficou curioso ou gostou da ideia? Acesse o site do Bliive e faça parte da revolução da colaboração.
O Facebook deverá adicionar salas de chat à rede social. A informação é do site TechCrunch, que diz ter fontes "relacionadas com o assunto". Segundo o veículo, a empresa confirma que o recurso, batizado de Host Chat, já está em testes.
O funcionamento seria semelhante ao Chat do UOL, popular no Brasil no final dos anos 90. Utilizadores poderiam entrar em ambientes específicos e conversar com amigos e desconhecidos.
Uma das grandes diferenças do Host Chat seria a possibilidade de qualquer pessoa entrar numa conversa sem precisar de convite. Quando a sala de chat é criada, o chat aparece no News Feed dos amigos e, então, todos podem participar.
No entanto, o dono da conversa pode limitar a privacidade, escolher quantos poderão entrar na conversa e ainda poderá expulsar as pessoas que desejar.
A novidade faz parte da estratégia da companhia para ganhar relevância entre serviços de mensagem como WhatsApp, Hangouts e iMessage. A ideia é promover o relacionamento dos utilizadores para que passem mais tempo dentro do site.
Recentes descobertas feitas por arqueólogos em quatro estados dos EUA, Tennessee, Kentucky, Alabama e Mississippi, desvendaram mais de 44 pinturas em rocha ao ar livre e 50 pinturas em cavernas, datadas de 500 a 6000 anos por teste de carbono e equipamentos de varredura laser. As pinturas mostram a compreensão do Universo pelos povos nativos da região. Alguns arqueólogos acreditam que elas foram desenhadas para revelar um quebra-cabeças cosmológico.
O Professor Jan Simek, que liderou as equipes de arqueólogos que estudaram estas pinturas diz: “As divisões cosmológicas do Universo foram mapeadas na paisagem física, usando o relevo do Plateau de Cumberland como um canvas topográfico“.
Espalhadas pelo Plateau de Cumberland, uma parte das Montanhas do Apalache, estão desenhos criados por povos pré-históricos, os quais mostram possíveis jornadas xamanicas para outras esferas. Uma pintura do século XIV encontrada no Tennessee, por exemplo, ilustra uma pássaro com braços e mãos agarrando armamentos cerimoniais, com lâminas e machadinhas saindo de sua cara.
Outros seres estão representados com posturas menos agressivas. “Os locais das artes, predominantemente encontradas em cavernas, apresentam caracteres de outros mundos, serpentes sobrenaturais e cães que acompanhavam os humanos mortos no caminho das almas“, dizem os arqueólogos. As imagens do ‘sub mundo’ são também principalmente pintadas em preto, uma cor associada à morte. Muitas dessas imagens podem corresponder às descrições tibetanas do pós vida, chamada de bardo. A morte não é vista como o destino final por essa cultura, mas sim uma importante oportunidade para o desenvolvimento espiritual.
O sub mundo foi descrito como contendo escuridão e perigo, e foi associado com morte, transformação e renovação. A inclusão de criaturas, tais como pássaros e peixes que podiam atravessar as três camadas, representa a crença de que as fronteiras entre os mundos eram realmente transponíveis.
Nos desenhos do ‘mundo superior’ haviam corpos celestes detalhados e forças responsáveis pelo clima, mostradas como caracteres míticos, os quais influenciaram a experiência humana. Muitas das imagens no mundo superior são desenhadas em vermelho, cor esta que é associada à vida.
De forma geral, as pinturas mostram uma compreensão rica de um Universo de múltiplas camadas, com experiências relacionadas ao herói, o salvador, o xaman e a alma em evolução.
Cientistas siberianos pretendem testar um reator no qual, em condições de microgravidade, podem ser cultivados órgãos humanos e obtidos materiais químicos com novas propriedades. No espaço, é bem possível criar até seres “extraterrestres”, dizem no Centro de Tecnologias de Vórtices de Novossibirsk, onde estão sendo realizadas estas pesquisas.
Células estaminais e micropartículas são
misturadas num reator por um vórtice de ar, o que lhes permite se
conectarem, porque em condições de microgravidade isso é um problema: na
ausência de gravidade os líquidos não fluem, mas formam uma bolha que
“flutua” no vácuo. Um protótipo do dispositivo já foi testado com
sucesso na Terra, e agora é hora de ir para o espaço. Pois na ausência
de peso os resultados podem ser diferentes, apesar de que, o mais
provavelmente, o “princípio de tornado” irá funcionar lá também, disse à
Voz da Rússia o diretor do Centro de Tecnologias de Vórtices, Yuri
Ramazanov:
“Nós desenvolvemos um aparelho que poderá
misturar líquidos na ausência de peso em condições de microgravidade. Na
segunda metade do ano planejamos testá-lo no laboratório voador do
Centro Gagarin de treinamento de cosmonautas. Se tudo for confirmado em
mais de 50%, então poderemos prosseguir para a EEI, onde pretendemos
realizar pesquisas biológicas.”
Em condições de ausência
de gravidade, todos os processos químicos e biológicos ocorrem de
maneira diferente do que na Terra. Isto torna possível obter tanto
produtos com novas propriedades como organismos vivos. Foi por isso que
surgiu a ideia de cultivar órgãos. Na Terra, a gravidade impede a
criação de objetos tridimensionais, diz Yuri Ramazanov:
“Na
Terra, é difícil para os objetos tridimensionais crescerem igualmente
em todas as direções porque domina a força que age para baixo.
Tentativas de criar microgravidade na Terra foram feitas mas, por
enquanto, ainda não há sucesso nessa direção. Estão sendo feitos
trabalhos na área de cultivação de órgãos, mas organismos biológicos
tridimensionais crescerão melhor em gravidade zero porque eles podem
fazê-lo simultaneamente em todas as dimensões, uma vez que não haverá
uma força dominante.”
Não está longe o dia em que um
organismo completamente diferente dos seres terrestres poderá “nascer”
em órbita. Vai ser um verdadeiro alienígena do espaço, assegura Yuri
Ramazanov:
“Obter um organismo vivo com propriedades
fundamentalmente novas é absolutamente viável. Em órbita foi cultivada
uma das bactérias – a salmonela. Quando a trouxeram de volta, ela era 20
vezes mais perigosa. Por isso, é possível obter polímeros com
propriedades completamente novas. Mais provavelmente, será possível
obter seres vivos também.”
O desenvolvimento dos
cientistas de Novossibirsk também tem um uso bastante prático. Ele pode
ajudar a sustentar a vida dos astronautas. Hoje em dia, mas
principalmente durante voos de longo curso, para os quais a humanidade
se está preparando, os resíduos inevitavelmente acumulados durante a
vida da tripulação devem ser reciclados de alguma forma. E o reator da
Sibéria poderia transformar, por exemplo, lenços higiênicos usados pelos
astronautas, em glucose. O mesmo pode ser feito com outros resíduos.
Os
testes do reator estão previstos para o segundo semestre de 2013.
“Então ficará claro se estamos no caminho certo”, disse o diretor do
Centro de Tecnologias de Vórtices.
Casal foi encontrado morto depois que a janela se quebrou e eles despencaram
Foto: The Sun / Reprodução
As aventuras sexuais de um casal chinês acabaram de maneira trágica,
segundo informa nesta sexta-feira o tabloide The Sun. De acordo com
testemunhas, pouco antes de ser encontrado sem vida, o casal fazia sexo
contra a janela de um apartamento, que não resistiu às investidas e se
quebrou. Quem viu a cena garantiu que os dois percorreram nus e
abraçados o rápido percurso que os separava da morte. O acidente ocorreu
na cidade de Wuhan.
Dispositivo pode ser ativado ou desativado pelo usuário.
Superlentes de contato podem resolver problemas graves de visão. (Fonte da imagem: Reprodução/Business Wire)
Um grupo de pesquisadores norte-americanos e suíços desenvolveu uma lente de contato que mais parece um telescópio que pode ser usado nos olhos. O objetivo é ajudar idosos que sofrem com problemas degenerativos no globo ocular, o que gera uma perda gradual de visão conforme a pessoa envelhece.
A lente desenvolvida por eles pode ser usada por aquelas pessoas que não conseguem mais utilizar óculos ou por quem as lentes de contato comuns não fazem mais nada. Assim, esse novo dispositivo poderia ampliar a visão dos pacientes como se fosse um verdadeiro telescópio acoplado aos olhos, aproximando imagens. Ele inclusive pode ser ativado ou desativado pelo usuário.
Isso é possível por conta do cristal líquido no interior das lentes de apenas 1 milímetro de espessura. Dessa forma, quando as moléculas estão ajustadas em uma orientação específica, elas conseguem captar mais luz e direcioná-la para pontos da retina que ainda estão saudáveis. O contrário também é possível, desativando completamente o efeito da lente.
Ao que parece, a lente seria feita sob medida para uma pessoa, podendo ser apenas “ligada” ou “desligada”. Além do mais, como o produto é novo e ainda está recebendo ajustes, não há uma previsão certa de quando isso poderá ser comercializado e de fato ajudar pessoas pelo mundo.
Recomendo a todos visitarem o mais assiduamente que puderem o Blog (Que
mais que um Blog é uma causa pela qual todos nos devemos mobilizar e
lutar) : http://protestto.blogspot.pt/ que faz parte da nossa "Lista de Sites e Blogues".
Uma equipe internacional de físicos que trabalha na Universidade de Michigan (EUA) construiu recentemente uma “arma de antimatéria”, capaz de despejar rajadas de pósitrons.
Pósitrons são antipartículas (ou
partículas idênticas opostas) de elétrons. Além de ser criadas em
laboratórios de física, elas também são encontradas em jatos emitidos
por buracos negros e pulsares (estrelas de nêutron).
Até à data, a criação de pósitrons para estudo precisou de máquinas
muito grandes e caras, como o acelerador de partículas Grande Colisor de
Hádrons do laboratório CERN. Outro exemplo é um dispositivo construído
por cientistas do Laboratório Nacional Lawrence Livermore, que criou
pósitrons disparando um laser extremamente poderoso em um minúsculo
disco de ouro. Outro trabalho recente de pesquisadores da Universidade
do Texas (EUA) envolveu a construção de um acelerador do tamanho de um
desktop.
A nova pesquisa baseou-se nesses resultados anteriores para construir
um dispositivo de não mais que um metro de comprimento capaz de gerar
rajadas de ambos elétrons e pósitrons de forma muito semelhante a que é
emitida por buracos negros e pulsares.
Para conseguir essa façanha, a equipe disparou um laser potente
(petawatt) em uma amostra de gás hélio inerte. Isso causou a criação de
um fluxo de elétrons que se move a uma velocidade muito alta. Esses
elétrons foram direcionados para uma folha muito fina de metal que os
levou a colidir com átomos de metais individuais. Estas colisões
resultaram em uma corrente de emissões de elétrons e pósitrons, que foram separadas utilizando magnetos.
Os pesquisadores relatam que cada rajada de sua arma dura apenas 30
femtosegundos, mas cada disparo resulta na produção de quatrilhões de
pósitrons – um nível de densidade comparável ao que é produzido no CERN.
Os cientistas sugerem que o dispositivo poderia ser usado para imitar
os jato de buracos negros e/ou pulsares, oferecendo algumas respostas a
perguntas tais como: que tipo de proporção de partículas estão
presentes em tais correntes, a quantidade de energia que há nessas
emissões, e de que forma as partículas interagem com o ambiente em que
são despejadas.[Phys]
Relatos recentes da Academia Chinesa de Ciências dizem que grandes avanços científicos, inclusive a descoberta de vida artificial e extraterrestre, provavelmente ocorrerão nos próximos 10 anos.
O livro recém publicado, ‘Visão 2020: As Tendências Emergentes na Ciência e Tecnologia e Opções Estratégicas na China’ (trad. livre n3m3) mencionou dez campos (energia, recursos, materiais e manufatura, informação, agricultura, saúde da população, biologia e o meio ambiente, espaço, oceanos e ciências ‘de ponta’) que considera mais prováveis de terem grandes avanços nos próximos dez anos. O livro também prevê que a China terá um papel importante em 19 das 22 descobertas que são esperadas, como também inclui um projeto para o desenvolvimento científico da China. De acordo com o livro, os biólogos estadunidenses obtiveram sucesso em sintetizar o sequenciamento do genoma do micoplasma em 2010, criando células bacterianas que podem ser controladas e replicadas pelo sequenciamento.
A vida artificial é uma das descobertas esperadas e de acordo com o livro, o feito dos biólogos dos EUA em 2010 anuncia que logo descobriremos a vida artificial. A síntese do micoplasma, de com o livro, implica a possibilidade de ‘moléculas sinteticas, organelas de células e cromossomos cromossomos de células eucarióticas, que são essenciais para a vida artificial.
O livro também prevê descobertas extraterrestres significativas na próxima década, citando como evidência a recente exploração de Marte pela NASA, durante a qual traços de reserva de água foram encontrados. “A descoberta [de vida extraterrestre] irá expandir grandemente o escopo das pessoas na compreensão do fenômeno da vida e suas regras finais“, de acordo com o livro.
Segundo Bai Chunli, presidente da Academia Chinesa de Ciências, e diretor do grupo editorial do livro, as tendência científicas atuais estão sendo impulsionadas pelo desejo de desenvolvimento sustentável e pelo incentivo econômico de lucrar com as novas descobertas.