domingo, 21 de julho de 2013

Conheça a cidade na Califórnia onde é arriscado respirar

A pequena cidade de Avenal, no Vale de San Joaquin, é a mais afetada por uma doença incurável conhecida como 'valley fever', ou febre do vale.

Casos de uma doença incurável chamada "valley fever", ou febre do vale, estão se multiplicando a uma velocidade alarmante e surpreendente no sudoeste dos Estados Unidos.
Seis estados americanos são afetados, além do México, mas poucos lugares foram atingidos tão duramente como uma cidade remota.
Mesmo no calor intenso, o vento não traz alívio para a cidade de Avenal - as rajadas são quentes, como um secador de cabelo, e carregam uma ameaça invisível e mortal.
A pequena cidade de 14 mil habitantes, no meio do vale de San Joaquin, na Califórnia, é o que os especialistas chamam de o local perfeito para a coccidioidomicose - uma doença causada pela inalação de minúsculos esporos de fungos que normalmente residem no solo.
O CDC (sigla em inglês para centro de controle de doenças dos Estados Unidos) descreve a febre do vale como uma epidemia silenciosa, mas mais de 22 mil novos casos da infecção foram registrados em todo o país em 2011, a maioria no sudoeste, o que é até dez vezes mais que o número registrado em 1998. Embora dois terços dos infectados não sofram os sintomas, e a doença não seja contagiosa, cerca de 160 pessoas morrem a cada ano quando o fungo passa dos pulmões para o cérebro.
 
Um lugar esquecido

Avenal está no centro da epidemia, e tem o ar de um lugar esquecido.
A paisagem é seca, e uma neblina constante paira no horizonte, escondendo as montanhas ao fundo.
Chegando na adormecida Kings Street, há pouco sinal de vida, apenas alguns rapazes em bicicletas circulando na rua.
Na lanchonete local, três clientes esperam para serem servidos, e na parede um retrato serve como lembrete do custo humano desta terrível doença.
Maria Eugenia Pena morreu há seis anos, aos 39 anos e grávida.
Seu filho Osvaldo Contreras, que administra o café com seu irmão, diz que ele pensa nela todos os dias, e se pergunta todas as vezes que tem uma dor de cabeça se ele será o próximo.
"Em dias de vento você fica mais alerta", diz um dos clientes de Contreras, Enrique Jimenez. "Você respira pelo nariz, e tentar não inalar tanta poeira. Trabalhei nos campos por muito tempo, meu pai administrava algumas plantações por aqui, e a gente usava bandanas como precaução."
Isso não foi suficiente para proteger o pai de Jimenez, que sofreu problemas respiratórios durante um ano, antes que ele fosse diagnosticado com febre do vale. Muito tempo depois, Jimenez ainda está recebendo tratamento.
"Você nunca se livra dela", diz Maria Garcia, que trabalha na lanchonete Subway, próxima ao café. "Tem dias que eu acordo e estou com muita dor. É como a pior febre que você já teve por conta de uma gripe", acrescenta Garcia.
Ela pegou febre do vale há 10 anos, e às vezes, quando o vento sopra, a febre volta. "Se algum dos meus filhos pegar a doença, eu me mudo daqui com eles."
 
Experiência assustadora

Jim McGee é um dos que já está fazendo planos para se mudar. Três de seus filhos ainda estão se recuperando da febre do vale, e seu neto, que é apenas um bebê, está sendo testado para a febre.
"É definitivamente uma das experiências mais assustadoras que eu já tive na minha vida", diz Marivi McGee, 17, sentada no sofá da casa da família com Arianna e Marcos ao lado dela. O que começou como uma dor no peito se espalhou para a cabeça, causando desmaios e tonturas.
O fungo se espalhou para o cérebro, mas, felizmente, seu corpo venceu a infecção sem precisar de um tratamento prolongado. Todos os três filhos de McGee ainda sofrem de cansaço. Marcos classifica seu estado de saúde como apenas 70-80% bom.
Muitas das crianças em Avenal que ficam doentes são encaminhadas para o Children's Hospital Central California, a cerca de 90 minutos de carro para o norte. O hospital tinha apenas quatro casos de febre do vale em 2001, mas em 2012 o número subiu para 61.
"Ninguém sabe o porquê", diz James McCarty, diretor da divisão para doenças infecciosas do departamento de pediatria. "Esse número pode ser resultado do aumento da população na área, do afluxo de pessoas sem imunidade ou exposição prévia. Alguns dizem que pode ser resultado de invernos chuvosos, e da atividade humana, qualquer coisa que gere uma grande quantidade de poeira - agricultura e construção."
"A maioria das infecções não produzem sintomas, e o sistema imunológico das pessoas consegue combater a doença", diz McCarty. Mas um terço dos infectados apresentam os sintomas, que parecem com os de uma gripe, por muito tempo.
"A infecção geralmente segue o seu curso ao longo de um mês, mas um em 20 infectados desenvolve pneumonia, que pode ser suave ou grave. E em cerca de um em 100 casos, a infecção se espalha para fora do pulmão, normalmente para os ossos, para o cérebro ou para a pele. Quando isso acontece, ela é potencialmente fatal ou, pelo menos, deixa algum tipo de sequela."
 
Nada diminui o risco

John Galgiani estudou a doença por 30 anos e fundou o Valley Fever Center for Excellence, na Universidade do Arizona, em Tucson. Ele estima que há uma chance de 3% de infecção, se você passar um ano em uma área altamente endêmica, e apenas 1% de chance de ficar doente.
"Mas as pessoas podem ser infectados das formas mais improváveis", diz Galgini. "A esposa de um cientista que mora em São Francisco foi infectada depois de sacudir a calça jeans que o marido estava usando em uma viagem ao vale de San Joaquin."
Segundo Galgini, não há nada que se possa fazer para diminuir o risco. Máscaras, por exemplo, não impedem nem um único esporo de ser inspirado. Mas a conscientização sobre a doença aumenta as chances de um diagnóstico precoce, resultando em tratamentos eficientes.
A busca por uma vacina é problemática, principalmente devido à falta de recursos.
"Uma vacina atualmente sendo produzia não chegará a etapa de testes clínicos, a menos que apareçam voluntários dispostos a testá-la", diz Garry Cole, professor de biologia na Universidade do Texas.
Segundo Cole, outra vacina que tem sido desenvolvida com sucesso, pode não ser concluída por falta de investimento.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/07/conheca-a-cidade-na-california-onde-e-arriscado-respirar.html

sábado, 20 de julho de 2013

Máquina sueca transforma suor em água potável

Inventor já distribuiu mais de mil copos de água reciclada.


O inventor Andreas Hammar apresentou sua criação em Gothenburg, Suécia, na última segunda-feira e chamou atenção com seu projeto ambicioso: reciclar suor humano transformando-o em água potável. Nas demonstrações que ele fez até agora, mais de mil copos da água provenientes da máquina já foram distribuídos para a população da cidade que prestigiou o equipamento.

A invenção do sueco é uma variante do que é possível encontrar na Estação Espacial Internacional, onde os astronautas podem conseguir o líquido vital a partir de seu suor. Ainda assim, o aparelho apresentado por ele é mais eficiente e barato.

O dispositivo foi criado em parceria com a Unicef e deve ser utilizado em áreas desérticas para levar água às pessoas que passam sede.
Roupa fedida = água pura

Da mesma forma que tomar água reciclada de urina humana pode ser bem desagradável, a água feita de suor também causa certa relutância em muita gente. Ainda assim, Hammar afirma que a água proveniente de sua máquina é mais pura e limpa que a proveniente de nossas torneiras.

A máquina funciona como uma centrífuga de roupas comum, mas ela consegue retirar todo o suor das roupas usadas, aquecê-lo a ponto de tornar o líquido vapor e, depois disso, resfriar tudo de volta para que a água seja separada dos gases e outras impurezas presentes no suor. É praticamente um processo de destilação tradicional, só que um pouco mais complexo por conta da purificação.

O inventor explica que, apesar de conseguir extrair praticamente toda a água de roupas suadas, a fonte de onde a máquina tira isso não é muito generosa. Uma camisa bem suada consegue render 10 mililitros a partir do processo, mais ou menos uma boca cheia.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/invencao/42193-maquina-sueca-transforma-suor-em-agua-potavel.htm

Engenheiros conseguem criar ouro elástico

Material pode ser utilizado de diversas maneiras, principalmente no campo da tecnologia médica.


Se você parar para pensar, smartphones ou outros tipos de eletrônicos elásticos seriam muito úteis — afinal de contas, você pode esticá-los conforme a sua necessidade, facilitando o seu trabalho ou até mesmo a sua diversão. No entanto, equipamentos como esse ainda não existem por conta de impossibilidades técnicas.

O maior problema para que esse tipo de gadget possa ser fabricado é o fato de que materiais elásticos não são condutores de eletricidade, de maneira que o aparelho não teria como funcionar. No entanto, engenheiros da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, criaram algo que pode mudar completamente esse cenário.
Algo simples e surpreendente

O “produto” feito por esses estudiosos está sendo chamado simplesmente de ouro elástico. De acordo com o que foi explicado por Nicholas Kotov, um dos envolvidos no projeto, eles conseguiram combinar nanopartículas de ouro com um composto elástico de plástico, de maneira que as propriedades condutoras fossem mantidas.

Todo o estudo resultou em algo que lembra uma folha laminada dourada. Acontece que esse material de aparência simples pode se esticar e ficar até quatro vezes maior do que o seu tamanho original. Por conta disso, é muito provável que o ouro elástico seja utilizado para inúmeras finalidades e em diversos campos do conhecimento.
E isso pode ajudar o cérebro

A maior utilidade para o novo material criado está na tecnologia médica, com o objetivo de criar novos tipos de tratamento para doenças variadas no cérebro. Isso acontece pelo fato de que, quando ligado a uma fonte de energia, o ouro elástico é capaz levar quantidades reduzidas de eletricidade a pequenas áreas — ou seja, ele poderia “fechar” a comunicação entre os seus neurônios, por exemplo.

Além disso, o ouro elástico também poderia ser colocado no coração para auxiliar o trabalho de marca-passos ou aplicado na pele para monitorar alguns sinais vitais do paciente. Para que todas essas aplicações possam realmente acontecer, Kotov e a sua equipe já estão planejando testes em ratos.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/42189-incrivel-engenheiros-conseguem-criar-ouro-elastico.htm

Norueguesa violada no Dubai foi condenada a pena de prisão

Marte Dalelv, uma norueguesa de 24 anos, apresentou queixa por violação no Dubai e foi condenada a 16 meses de prisão por ter mantido relações sexuais fora do casamento. O governo norueguês anunciou apoio judicial.

Marta Dalelv foi ao Dubai numa viagem de trabalho e acabou condenada a uma pena de prisão por ter relações sexuais fora do matrimónio, beber álcool e atentar contra a decência.

"A sentença é contrária ao nosso sentido de Justiça. Daremos todo o apoio no processo de recurso", declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros norueguês Espen Barth.

No passado março, Marta Dalelv apresentou queixa por violação e passou vários dias numa cela até poder contactar os seus familiares e o consulado da Noruega. Acabou depois por aguardar o julgamento em liberdade, hospedada numa instituição religiosa, avança a Imprensa norueguesa.

A sentença foi conhecida esta semana, demonstrando "a posição legal da mulher em muitos países", sublinhou o ministro norueguês.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=3332309




Órbita de Terra está cheia de lixo


No início de julho de 2013 cerca de 80% dos 16.600 objetos espaciais artificiais, monitorados na órbita da Terra pela NASA (NASA Orbital Debris Program Office) são dispositivos que já cumpriram seu serviço, estágios de foguetes e outros fragmentos.
 

De acordo com o relatório da NASA, o maior número de lixo deixou a antiga URSS, seguida pelos EUA e China.

A França, Japão e Índia também estão no Top dos países que deixam muitos aparelhos "mortos" no espaço, não lembrar a Agência Espacial Europeia que juntamente com países particulares "suja" a órbita da Terra.

Em julho o catalogo de objetos espaciais monitorados pela NASA comemora seu 50º aniversário.

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_07_20/orbita-de-rerra-esta-cheia-de-lixo-2754/





sexta-feira, 19 de julho de 2013

Snowden vai divulgar uma série de novas revelações nos próximos dias


O jornalista da edição britânica The Guardian, Glenn Greenwald, que mantém contato com o antigo agente da CIA, Edward Snowden, prometeu divulgar uma série de novas revelações nos próximos dias.

As novas informações serão ainda mais sensacionais do que as publicadas, afirmou Greenwald em entrevista ao vivo concedida ao canal de televisão alemão ARD.

Snowden revelou os segredos do programa de espionagem dos Estados Unidos em todo o mundo.

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_07_19/Snowden-vai-divulgar-uma-serie-de-novas-revelacoes-nos-proximos-dias-7932/





quinta-feira, 18 de julho de 2013

iKnife: Bisturi inteligente diz na hora se tecido cortado é cancerígeno

Análise da fumaça que sai do corte do aparelho previne cirurgias invasivas demais e diz até origem do tumor.

Fonte da imagem: Reprodução/Daily Telegraph)

Um acessório médico de corte recém-desenvolvido por pesquisadores do Imperial College London pode revolucionar os procedimentos cirúrgicos de retirada de tecidos cancerígenos: ele possui um sistema de detecção de células infectadas para não ferir demais o paciente ou deixar partes do tumor para trás.

O segredo do bisturi elétrico inteligente, batizado de iKnife, é analisar quase imediatamente os padrões de lipídios, as células de gordura do corpo que compõem boa parte da membrana celular. Em vez de coletar amostras e fazer longos testes, entretanto, aqui só é necessário cortar o tecido e aguardar poucos segundos pelo resultado da análise.

Parece até mágica

O iKnife funciona junto com um espectrômetro que analisa a fumaça que sai do procedimento de corte e cauterização: um dos vapores resultantes contém moléculas ionizadas que fornecem as informações necessárias sobre os padrões de lipídios.

(Fonte da imagem: Reuters/Luke MacGregor)

Um banco de dados com cerca de 3 mil tecidos de mais de 300 pacientes em tratamento ajuda a identificar se a amostra possui algum – e qual tipo – de câncer. A iKnife funciona com vários órgãos, inclusive os que desenvolvem tumores com maior frequência, e pode até identificar se ele é primário ou metástase, ou seja, responsável pelo espalhamento de outras células cancerígenas.

Por enquanto, o iKnife já foi utilizado em algumas cirurgias e foi um sucesso, mas novos testes clínicos devem ser feitos para comprovar a efetividade do objeto.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/medicina/42098-iknife-bisturi-inteligente-diz-na-hora-se-tecido-cortado-e-cancerigeno.htm

Cosmologista defende que Universo não está se expandindo

O grande trunfo da nova proposta é eliminar a necessidade de um "nascimento do tempo", que passa a se estender infinitamente para o passado. [Imagem: NASA/WMAP]

Para a cosmologia moderna, o Universo está em expansão acelerada, com as galáxias afastando-se uma das outras.
Christof Wetterich, um físico da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, não concorda com isso.
Por isso ele está propondo uma interpretação diferente: não é o Universo que está se expandindo, é a massa de tudo que está aumentando.
Embora a proposta ainda não tenha sido aceita para publicação em nenhuma revista científica, ela está recebendo atenção suficiente para merecer um longo comentário pela revista Nature.
Especialistas na área ouvidos pela revista chamaram a proposta de Wetterich de "fascinante", afirmando que ela merece ser analisada com cuidado.
Não é por acaso. A nova proposta ajuda a resolver um dos maiores problemas da cosmologia moderna, a singularidade existente no momento do Big Bang, algo sobre o que os cientistas não têm nenhuma ideia.

Desvio para o vermelho

O principal indício observacional da expansão do Universo - descoberta por Georges Lemaitre nos anos 1920 - é o chamado desvio para o vermelho.
Uma vez que o Universo está em expansão, o comprimento de onda da radiação dos objetos aumenta à medida que atravessa o espaço. Quanto mais longe viajar a radiação, maior será o comprimento de onda. Como o vermelho é o maior comprimento de onda que os nossos olhos podem ver, este processo é literalmente um desvio do comprimento de onda em direção à ponta vermelha do espectro - daí o nome desvio para o vermelho.
Os astrônomos verificaram que as galáxias mais distantes têm desvios para o vermelho maiores do que as galáxias mais próximas - e concluíram que o Universo deve estar se expandindo.
O que Wetterich argumenta é que a radiação característica emitida pelos átomos - logo, a luz deles que chega até nós - também é controlada pelas partículas elementares que formam esses átomos, particularmente os elétrons.
Assim, se a massa de um átomo aumentar, os fótons que ele emite terão mais energia. Como energias mais altas correspondem a frequências mais altas, as frequências de absorção e emissão desses átomos vão tender para o lado azul do espectro eletromagnético. Inversamente, se as partículas estão se tornando mais leves, as frequências terão um desvio para o outro lado do espectro, para o vermelho.
Outro fundamento da cosmologia moderna é a velocidade finita da luz, o que leva à conclusão de que, quando olhamos para galáxias mais distantes, estamos olhando para o passado, vendo esses corpos celestes como eles eram quando emitiram a luz, que levou um tempo para chegar até nós.
Se existir um processo constante de aumento da massa de tudo no Universo, isso significa que as galáxias mais distantes terão um desvio para o vermelho em comparação com as frequências emitidas pelos átomos hoje, e a magnitude desse desvio para o vermelho será proporcional à distância de cada uma delas.
Assim, o desvio para o vermelho, propõe o físico, faz as galáxias parecerem estar se afastando, quando na verdade elas não estão.

Interpretações do Big Bang
 
Isto muda muita coisa na interpretação do Big Bang, eliminando sobretudo as partes mais "incômodas" da teoria.
Antes do período de rápida expansão do Universo, conhecido como inflação, o Big Bang deixa de conter uma singularidade - uma densidade infinita onde toda a física colapsa - e passa a se esticar rumo ao passado em uma escala de tempo infinita.
Assim, não apenas o Universo atual pode ser estático, como ele pode até mesmo estar se contraindo.
O grande problema com a proposta de Wetterich é que não há como testá-la experimentalmente porque a massa só pode ser medida em relação a alguma coisa - um cilindro de platina chamado quilograma por exemplo.
Assim, se absolutamente tudo estiver aumentando de massa, incluindo o próprio cilindro de platina usado como referência do quilograma, não há como detectar essa mudança.
O físico não se impressiona com o argumento, afirmando que a eliminação da singularidade no Big Bang já é vantagem suficiente.
Para ele, sua interpretação será útil para permitir que os cientistas pensem em modelos cosmológicos diferentes, da mesma forma que os físicos usam diferentes interpretações da mecânica quântica apenas mantendo a consistência matemática entre elas.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=universo-nao-esta-se-expandindo&id=010130130718

Maior edifício do mundo será maior que o Mônaco

A construção tem 100 metros de altura, 500 metros de comprimento e 400 metros de largura. [Imagem: Divulgação]

O gosto pelos recordes em obras civis parece acompanhar os chineses há milênios, desde a inauguração da Grande Muralha.
Agora foi a vez do maior edifício do mundo em área, inaugurado na cidade de Chengdu, capital da província de Sichuan, no sudoeste do país.
O "Novo Centro Global do Século" (New Century Global Centre) conta com 1,760 milhão de metros quadrados de espaço para compras, entretenimento e escritórios.
Isso é espaço suficiente para acomodar quatro Vaticanos, ou 20 Óperas de Sydney (Austrália), ou 3 vezes o Pentágono (EUA), ou ainda quase a área total de Mônaco.
A construção tem 100 metros de altura, 500 metros de comprimento e 400 metros de largura.
O núcleo central do edifício é um parque aquático com uma praia artificial de 5.000 metros quadrados, que terá a maior tela do mundo, com 150 metros de comprimento e 40 metros de altura, que irá formar o horizonte e oferecer amanheceres e entardeceres ao gosto dos fregueses, independentemente do horário.
Se você não gosta de praia, poderá fazer rafting em um rio artificial com 500 metros de comprimento.
Ou fazer compras pelos 400.000 metros quadrados de lojas.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=maior-edificio-do-mundo&id=010125130716

Cientistas criam traje capaz de deixar surfistas invisíveis a tubarões

Equipamento foi desenvolvido por especialistas de universidade australiana.
Traje fará com que o tubarão pense que o surfista não é comestível.


Existem dois modelos de trajes: um imita raias e outro camufla (Foto: Shark Attack Mitigation Systems/AFP)

Cientistas australianos criaram um novo traje para surfistas que pretende fazer com que seus usuários fiquem 'invisíveis' aos olhos dos tubarões, uma medida que busca reduzir o número de ataques nas praias do país, informou nesta quinta-feira a imprensa local.
Especialistas da Universidade da Austrália Ocidental, com ajuda do Sistema de Prevenção de Ataques de Tubarões, desenvolveram dois tipos de equipamento que começarão a ser comercializados pelo equivalente a cerca de R$1100.
O modelo "Ellude" permite camuflar os surfistas na água, enquanto o "Diverter", com padrões de raias brancas e azuis, pretende simular os sinais naturais que repelem os tubarões, segundo a agência local "AAP".
Um dos pesquisadores do projeto, Shaun Collin, afirmou que a fabricação dos trajes foi baseada em uma série de descobrimentos e observações dos tubarões e visava "reduzir o risco de seus usuários em diversas condições".
"Muitos animais são repelidos por outros que emitem sinais", explicou Collin, que acrescentou que o traje fará com que o tubarão pense que o surfista não é comestível.
Os novos trajes foram provados na água com os temidos tubarões tigre no litoral noroeste da Austrália, mas novos testes serão feitos futuramente com tubarões branco na Austrália e na África do Sul.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/07/cientistas-criam-traje-capaz-de-deixar-surfistas-invisiveis-tubaroes.html

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Duas agentes da polícia filmadas a lutar em cruzamento

A Polícia de Tangshan, na China, despediu duas agentes da secção de trânsito que se envolveram numa luta num cruzamento. Foi preciso outra mulher-polícia para as separar. A cena foi filmada por automobilistas e câmaras de vigilância.
Alegando "influências extremamente más", a Polícia de Tangshan, na província chinesa de Hebei, despediu duas mulheres filmadas numa cena de pancadaria num movimentado cruzamento daquela cidade.
Foi uma terceira agente, que se vê no vídeo a aproximar-se calmamente das lutadoras, que acabou com a bulha, que entretinha e distraía os condutores.


A cena foi filmada pelas câmaras de trânsito e também por alguns automobilistas. É já um sucesso no Youtube e nas redes sociais.
Não foram esclarecidas quais as "más influência" alegadas pela autoridade policial para despedir as mulheres, nem as razões que as terão levado ao confronto físico, quando deviam estar a ajudar a fluir o trânsito.
 
Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/MundoInsolito/Interior.aspx?content_id=3327971

Cientistas desenvolvem técnica que recarrega bateria de telemovel com urina

Artigo diz que energia é suficiente para enviar SMS e fazer ligação rápida.
Pesquisadores querem criar agora bateria com combustível microbiano.


Uma equipe de cientistas britânicos afirma ter conseguido desenvolver um mecanismo que permite recarregar parcialmente a bateria de um telefone celular usando apenas urina.
Em um artigo publicado pela revista da Real Academia de Química, os cientistas afirmam que já é possível produzir energia elétrica suficiente para enviar mensagens de texto, usar a internet e fazer uma rápida ligação telefônica.
De acordo com o artigo, os especialistas agora esperam poder desenvolver a tecnologia das baterias com combustível microbiano que permitam recarregar totalmente um celular.
"Utilizar um produto de dejeto como fonte de eletricidade é notável. Estamos muito entusiasmados porque se trata da primeira vez que se consegue isso", afirmou o cientista Ioannis Ieropoulos, que participou nos estudos conjuntos entre as Universidades de Bristol e do Oeste da Inglaterra, além do Laboratório de Robótica de Bristol.
"A beleza disso tudo é que não estamos nos apoiando na natureza errática do vento ou do sol: a urina é uma fonte sem fim", afirmou Ieropoulos, especialista em eletricidade microbiana.
A tecnologia das baterias de combustível microbiano permite produzir eletricidade diretamente através da degradação da matéria orgânica, abrindo assim o caminho para o desenvolvimento combustíveis de muito baixo custo e, inclusive, gratuitos, como a urina. Neste caso, a urina permite estimular os micróbios que geram eletricidade.
"Fazer uma ligação é a operação que exige mais energia de um telefone celular, mas chegaremos ao ponto em que poderemos carregar a bateria para períodos longos", afirmou Ieropoulos.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/07/cientistas-desenvolvem-tecnica-que-recarrega-bateria-de-celular-com-urina.html

Familiares de jovem drusa cortam pénis ao seu marido sunita no Líbano

Os familiares de uma jovem drusa que se opunham ao seu casamento com um libanês sunita cortaram o pénis ao marido e arrancaram-lhe os dentes, referiram hoje os 'media' locais.
Rabih, 39 anos, e Roudeina, 20 anos, conheceram-se no Facebook e casaram-se perante um xeque no início de julho, mas sem a aceitação da família da jovem mulher, segundo referiu o diário Na Nahar.

Rabih é um sunita da região do Akkar, norte do Líbano, e Roudeina é uma drusa de Bayssour, uma localidade da região de Aley, nas montanhas libanesas.

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=645053

terça-feira, 16 de julho de 2013

Pesquisa revela que núcleo da Terra afeta a duração do dia

15 de julho, 2013 - GEOLOGIA - Pesquisadores da Universidade de Liverpool descobriram que variações na duração do dia durante períodos de entre um e  10 anos são causadas por processos no núcleo da Terra. A Terra gira uma vez por dia, mas o comprimento deste dia varia. Um ano, 300 milhões de anos, durou cerca de 450 dias, e um dia pode vir a  durar cerca de 21 horas. Como resultado do abrandamento da rotação da Terra a duração do dia aumentou.
 A rotação da terra sobre o seu eixo, no entanto, é afectada por uma série de outros fatores - por exemplo, a força do vento contra serras altera a duração do dia em mais ou menos um milésimo de segundo, durante um período de um ano. Professor Richard Holme, da Escola de Ciências Ambientais, estudou as variações e flutuações na duração do dia ao longo de um período de um a 10 anos, entre 1962 e 2012. O estudo teve em conta os efeitos sobre a rotação da Terra de processos atmosféricos e oceânicos para produzir um modelo das variações na duração do dia em escalas de tempo mais longos do que um ano. Professor Holme disse: "O modelo mostra as variações conhecidas na decadais escalas de tempo, mas importante resolve as  mudanças ao longo do período entre um e 10 anos. Anteriormente,essas alterações foram mal caracterizadas, o estudo mostra que elas podem ser explicadas por apenas dois sinais de chaves, uma constante de  5,9 anos de oscilação e saltos episódicos que ocorrem ao mesmo tempo, como mudanças abruptas de campo magnético da Terra, gerado no centro da Terra. "ele acrescentou: "Este estudo muda radicalmente nossa compreensão da dinâmica do núcleo líquido da Terra curto período. Isso leva-nos a concluir que o manto inferior da Terra, que fica acima  do núcleo externo da Terra, é um mau condutor de eletricidade nos dá uma nova visão sobre a química e mineralogia do interior profundo da Terra. " 
Fonte: http://theextinctionprotocol.wordpress.com/author/theextinctionprotocol/

E a 14ª lua de Neptuno foi descoberta

Tem 19 quilómetros de diâmetro, está a cerca de 150 mil quilómetros do seu planeta e demora apenas 23 horas a orbitá-lo.

Imagem compósita de várias observações do telescópio Hubble, com a nova lua S/2004 N1

NASA/ESA/Mark Showalter É tão pequena que a sonda Voyager 2 não deu por ela, quando passou perto de Neptuno em 1989, na sua viagem pelo sistema solar e agora a caminho do espaço interestelar. A 14ª lua descoberta em órbita de Neptuno tem apenas 19 quilómetros de diâmetro. Nome?Os cientistas chamaram-lhe S/2004 N 1.
Mark Showalter, do Instituto SETI, em Mountain View, na Califórnia, estava a analisar imagens de arquivo do telescópio espacial Hubble, para estudar os ténues anéis de Neptuno. Como as luas de Neptuno e anéis orbitam muito rapidamente o planeta, foi preciso gizar uma maneira de seguir o seu movimento para fazer sobressair os pormenores deste sistema, conta o investigador, num comunicado da NASA. “É o que acontece com um fotógrafo desportivo que segue um atleta a correr – o atleta fica focado, mas o ambiente à volta está desfocado.”
O investigador decidiu alargar a análise das imagens do Hubble a regiões muito para lá do sistema de anéis de Neptuno – e foi então que a 1 de Julho último detectou um minúsculo ponto branco, a cerca de 150 mil quilómetros do planeta, entre as luas Larissa e Proteu.
O mesmo ponto branco aparecia repetidamente em imagens do Hubble tiradas entre 2004 e 2009, como pôde verificar. Quando a Voyager 2 visitou Neptuno, viu uma tempestade do tamanho da Terra, encontrou seis novas luas e visitou Tritão, a maior lua de Neptuno, quase do tamanho da nossa Lua e onde descobriu géisers de azoto, mas a S/2004 N 1 passou-lhe despercebida.
Agora sabemos que faz parte do séquito de Neptuno como a sua mais pequena lua conhecida, que completa uma volta ao planeta em apenas 23 horas.

Fonte: http://www.publico.pt/ciencia/noticia/e-a-14%C2%AA-lua-de-neptuno-foi-descoberta-1600351

Astrônomos encontram planeta onde há chuvas de vidro


Com o uso do telescópio Hubble, os astrônomos encontraram um planeta parecido com a Terra, situado a uma distância de 63 anos-luz.

Tal como a Terra, o planeta é azul, mas a temperatura de sua atmosfera é mais de 1.000 graus, sendo dessa cor não por causa de oceanos e mares, mas por haver múltiplas partículas de silício em sua superfície. Neste exoplaneta, há fortes ventos e tempestades, que levantam estas partículas, provocando chuvas de vidro.

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_07_13/Astr-nomos-encontram-planeta-onde-h-chuvas-de-vidro-7785/





Holandeses inventam pavimento que absorve poluição


Cientistas holandeses inventaram um pavimento que absorve a poluição. A tecnologia poderia ter enormes implicações para a redução dos custos ambientais de carros e caminhões em todo o mundo.
Uma repórter da BBC visitou uma cidade na Holanda que está testando o pavimento fotocatalítico. O preço da pavimentação, porém, sobe em cerca de 50%.
China, África do Sul e Estados Unidos têm demonstrado interesse no potencial desta nova tecnologia.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/bbc/2013/07/16/holandeses-inventam-pavimento-que-absorve-poluicao.htm

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Astrônomos eliminam inconsistência na teoria do Big Bang

As conclusões do estudo baseiam-se na modelagem de uma pequena parte da superfície de uma estrela antiga, pobre em metais - essa modelagem foi usada para derivar a quantidade do isótopo 6 do lítio na estrela. [Imagem: Karin Lind/Davide De Martin]

Incoerências do Big Bang

Uma equipe internacional, incluindo astrônomos brasileiros, conseguiu derrubar a principal discrepância acerca dos primeiros minutos após o Big Bang - a grande explosão que se acredita ter originado o Universo.
As observações eliminaram uma incoerência entre teoria e dados observados, considerada um dos principais problemas cosmológicos da atualidade.
Um dos indícios da teoria do Big Bang é a proporção de elementos químicos mais simples produzidos nos primeiros instantes do Universo.
A proporção dos diferentes isótopos mais leves, como os isótopos 6 e 7 do lítio (Li-6 e Li-7), pode ser calculada com precisão pelo modelo de nucleossíntese do Big Bang, e essas previsões podem ser verificadas usando observações de objetos quimicamente mais "primitivos", como estrelas muito pobres em metais, formadas logo após o Big Bang.
A previsão teórica é que apenas uma quantidade desprezível de Li-6 foi criada, tão pouco que seria impossível detectar Li-6 nessas estrelas.
Mas não era isso o que vinha ocorrendo na prática.
"Observações anteriores de estrelas muito antigas sugeriram que a quantidade de lítio-6 (Li-6) teria sido 200 vezes maior que o produzido nos primeiros minutos após a grande explosão, e que o lítio-7 (Li-7) entre três e cinco vezes menor que o calculado por cosmólogos e físicos teóricos", conta o professor Jorge Meléndez, da Universidade de São Paulo (USP).

Lítio em estrelas antigas

Portanto, essas detecções - até 200 vezes mais Li-6 em estrelas do que o predito pelo Big Bang - eram alarmantes, e muitos cosmólogos e físicos teóricos têm tentado explicar a discrepância usando teorias alternativas que incluem física exótica.
Usando dados obtidos com o telescópio de 10 metros (o maior do mundo) do observatório Keck, localizado em Mauna Kea, no Havaí (EUA), o grupo de astrônomos eliminou a incoerência.
Eles constataram que não existe Li-6 nas estrelas mais antigas de nossa galáxia.
"A descoberta da não existência de Li-6 em estrelas pobres em metais é de grande importância, pois reconcilia as previsões teóricas do Big Bang com as recentes observações em estrelas", afirma Meléndez.
Segundo Karin Lind, da Universidade de Cambridge, Inglaterra, a teoria do Big Bang agora repousa sobre bases mais firmes: "Além disso, compreender o nascimento do nosso Universo é fundamental para a compreensão da posterior formação de todos os seus componentes, incluindo nós mesmos", é o que declara a cientista em nota divulgada no site do Observatório Keck.
Agora será necessário esperar a análise e a crítica dos dados por outras equipes, além de novos dados de mesma qualidade obtidos a partir de um número maior de estrelas - o estudo agora publicado estudou apenas quatro delas.

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=inconsistencia-teoria-big-bang&id=010130130715

domingo, 14 de julho de 2013

Experiência científica mais cara da história tenta criar uma parte do sol na Terra


O projeto científico mais caro de todos os tempos, com um custo estimado entre 13 e 16 bilhões de euros, pretende descobrir o mistério da energia obtida através de fusão nuclear através da construção de um reator experimental, o ITER. Trata-se de um projeto faraônico que surgiu em função do inexorável esgotamento das fontes energéticas naturais que até hoje forneceram energia para o planeta.

A imensa potencia obtida pela fusão nucleica dos átomos é um sonho da comunidade cientifica desde o principio dos tempos e não é para menos: obter uma enorme quantidade de energia com pouquíssimos recursos naturais. Em função do rápido deterioramento ambiental e da escassez de recursos, em contraste com o aumento da demanda de energia, uma investigação deste tipo pode significar a continuidade da existência da espécie humana.

A fusão nuclear não é um conceito novo e sabemos de sua existência desde que o homem descobriu o maior reator natural desta espécie: nosso sol. De fato, em poucas palavras, se poderia dizer que a experiência mais cara da historia do mundo busca a obtenção de um pedaço de sol para consumo dos homens.

O reator ITER, a ser construído no sudeste da França terá o tamanho proporcional ao investimento que exige: 60 metros de altura, com mais 13 metros de profundidade, 23 mil toneladas de peso e uma quantidade de fios e cabos que permitiria dar a volta ao mundo duas vezes.


Fonte: http://noticias.seuhistory.com/experiencia-cientifica-mais-cara-da-historia-tenta-criar-uma-parte-do-sol-na-terra#sthash.qvt5dD0P.JqjFK5L7.dpuf

sábado, 13 de julho de 2013

Fezes de minhoca podem conter a chave para entender o clima no planeta

Pode parecer inusitado, mas o cocô da minhoca pode conter a chave para desvendar informações sobre a mudança do clima no planeta.

Cientistias britânicos descobriram que as fezes das minhocas podem ser utilizadas para medir temperaturas do passado, abrindo uma janela para as características climáticas de outras épocas.

O estudo mostra que a química das pequenas bolas de cristais calcificados expelidas pelas minhocas no solo variam de acordo com a temperatura.

A pesquisa foi divulgada na publicação científico Geochimica et Cosmochimica Acta.

Cientistas das Universidades de Reading e de York, no norte da Inglaterra, afirmam que os nódulos de carbonato de cálcio ─ resquícios de fezes de minhocas ─ encontrados em sítios arqueológicos fornecem um panorama único das temperaturas locais na Antiguidade.

Já que a forma dos isótopos de oxigênio dentro dos cristais calcificados variam de acordo com a temperatura, eles registram informações importantes do momento presente enquanto crescem dentro das minhocas.

Os grânulos calcificafos medem até 2 milímetros e tem coloração diferenciada, o que facilita encontrá-los em sítios arqueológicos.

Darwin

Emma Versteegh, pesquisadora líder do estudo, disse que "as minhocas da terra produzem excrementos todos os dias, então elas mantêm uma série continua de variações de temperatura, assim como de variações geográficas".

As pequenas bolas de cálcio secretadas pelas minhocas foram identificadas pelo naturalista britânico Charles Darwin em 1881.

As equipes de York e Reading estão concentrando os estudos em amostras que datam de milhões de anos atrás, que foram coletadas em Silbury Hill, a um túmulo neolítico próximo a Stonehenge, na Inglaterra.

O modelo de estudo adotado pelos cientistas britânicos vai permitir identificar o clima e suas variações de temperatura em sítios arqueológicos de milhões ou, ainda, de centenas de milhões de anos.

Charles Darwin discutiu o tema em seu último estudo: The formation of vegetable mould, through the action of worms, with observations on their habits (em livre tradução para o português, "A formação do solo enriquecido com matéria orgânica, por meio da ação das minhocas, com observação de seus hábitos").

Os nódulos de cálcio formam-se numa glândula visível na parte de baixo das minhocas ou em uma área mais próxima da cabeça.

Darwin sugeriu que as minhocas da terra provavelmente utilizariam os grânulos de cálcio para neutralizar o ácido de seu sistema digestivo, e, de acordo com estudos mais recentes, ele estava certo.

Mark Hodson, pesquisador também envolvido no projeto, descreve os grânulos como "uma pastilha contra a indigestão produzida por elas mesmas".

Para os pesquisadores britânicos, os grânulos contidos nas fezes da minhoca poderiam ser comparados com outros métodos científicos, como a análise do centro das camadas de gelo polar, de sedimentos do fundo do mar e dos anéis de troncos de árvores. Mas a análise das fezes permite traçar uma variação mais sensível em relação ao tempo, bem como geograficamente mais específica, criando uma nova maneira de entender o clima no passado.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/bbc/2013/07/11/fezes-de-minhoca-podem-conter-a-chave-para-entender-o-clima-no-planeta.htm

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Rússia quer ter usina nuclear flutuante até 2016

Embarcações seriam produzidas em massa, levando energia para diversas áreas de difícil acesso do país.

Fonte da imagem: Reprodução/OKBM)

Segundo o RT.com, a Rússia tem planos para algo com enorme potencial: uma embarcação enorme que abriga uma usina nuclear móvel. O objetivo disso é ter uma fonte de energia móvel, que poderia ser levada para áreas de difícil acesso, além de prover água potável em regiões áridas.

A primeira embarcação, a Akademik Lomonosov, deve estar operacional dentro de três anos e será tripulada por 69 pessoas. Usando seus propulsores navais KLT-40 modificados para gerar energia, a usina é capaz de prover até 70 MW de eletricidade ou 300 MW de calor; suficiente para uma cidade relativamente pequena, com população de 200 mil habitantes. Curiosamente, ela não é capaz de se deslocar sozinha, precisando ser puxada por outros navios.

Essa usina, porém, será a primeira de muitas: a Rússia pretende produzir essas embarcações em massa. As instalações poderiam ser, inclusive, exportadas ou convertidas em uma usina de dessalinização capaz de produzir 240 mil metros cúbicos de água potável por dia – algo que, inclusive, chamou a atenção de 15 países, como China, Indonésia, Malásia, Algéria, Namíbia e Argentina.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/energia-nuclear/41913-russia-quer-ter-usina-nuclear-flutuante-ate-2016.htm

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Deputadas dos EUA querem criação de parque nacional na Lua

Segundo reportagem de Vanessa Daraya, da INFO Online, nos Estados Unidos, na terça-feira (09) duas deputadas do Partido Democrata apresentaram projeto para a criação de um parque nacional na Lua. O propósito da proposta é o de preservar os locais de pouso da missões Apolo que lá estiveram no final da década de 1960 e por boa parte da década de 1970.

As deputadas em questão são Donna Edwards e Eddie Bernice Johnson, as quais temem que uma possível exploração comercial da Lua acabe com as marcas deixadas pelos astronautas estadunidenses. Segundo elas, a legislação é necessária porque a iniciativa privada atrairia outros países ao espaço.

O projeto de lei prevê a possibilidade de doações ao governo federal, serviços de turismo e escritórios administrativos em locais “razoavelmente próximos ao parque histórico“. Na prática, isso significa que o serviço aos visitantes limitaria, por exemplo, a aproximação dos mesmos aos locais considerados históricos pelos Estados Unidos.

Fonte: http://ovnihoje.com/2013/07/11/deputadas-dos-eua-querem-criacao-de-parque-nacional-na-lua/#axzz2YlXE8WxQ

terça-feira, 9 de julho de 2013

Transplante de cabeça em seres humanos será viável "em breve",diz neurocientista


Um neurocientista italiano causou polêmica na comunidade científica mundial ao publicar, na mais recente edição do jornal Surgical Neurology International, a afirmação de que em breve a medicina será capaz de realizar um transplante de cabeça entre seres humanos.
De acordo com Sergio Canavero, diretor do Grupo de Neuromodulação Avançada de Turim, na Itália, o procedimento está próximo de se tornar realidade. "O maior desafio num procedimento do gênero é a reconexão da cabeça doada à coluna cervical do receptor. Mas há de ser reconhecido o fato de que a tecnologia necessária para tal ligação já existe", afirma o médico no texto.
Segundo a descrição do projeto, reconectar uma nova cabeça a um corpo seria um procedimento trabalhoso e custoso, durando 36 horas e custando cerca de US$ 13 milhões. Entre os pacientes que se beneficiariam de um transplante de cabeça estariam portadores de distrofia muscular e tetraplegia, por exemplo.
Em 1970, uma cirurgia similar foi feita em um macaco, mas na época não existia a tecnologia necessária para reconectar a medula espinhal à cabeça, e esta linha de pesquisa foi abandonada. Agora, no trabalho, é descrita pela primeira vez o esboço para a troca cefálica total de um homem.
No documento publicado pelo doutor Canavero, é destacada a necessidade de um corte preciso da cabeça e do uso de substâncias adesivas especiais, à base, por exemplo, de polietileno glicol (PEG).
Entretanto, o procedimento é desacreditado por parte da comunidade científica. O neurologista americano Jerry Silver, da Case Western Reserve University, de Ohio, questionou sua viabilidade em entrevista à rede de TV norte-americana CBS.
"É uma fantasia pensar que alguém poderia usar substâncias adesivas em uma lesão tão traumática em um mamífero adulto. Decepar uma cabeça e transplantá-la para outro corpo é, na minha opinião, por si só total fantasia... Isso é má ciência e nunca deveria ser permitida", disse.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2013/07/09/transplante-de-cabeca-em-seres-humanos-sera-viavel-em-breve-diz-neurocientista.htm

Aplicação para smartphones prevê terramotos

Sistema de alerta permite reconhecer quando o terramoto é potencialmente devastador e pode ser útil para salvar vidas.
Uma equipa do Instituto de Tecnologia da Califórnia criou uma aplicação que usa o acelerómetro no smartphone e transforma-o num sismógrafo - aparelho que deteta as vibrações provocadas por sismos.
Neste momento, a aplicação "CrowdShake" ainda é um protótipo. A implementação da aplicação em toda a Califórnia é improvável, a menos que seja feita por órgãos governamentais. Isto porque o risco de litígio é alto, uma vez que existe o perigo de pânico provocado por falsos alarmes.
A equipa do Instituto de Tecnologia da Califórnia considera que os smartphones são dispositivos extraordinários para monitorizar terramotos, uma vez que já estão desenvolvidos e são fáceis de usar. Além disso, como o acelerómetro está no telemóvel, a localização e hora são facilmente identificáveis.
Em caso de terramoto, a aplicação do smartphone manda uma mensagem para o utilizador com o momento em que chegará a catástrofe e a sua intensidade.
Alguns desafios são colocados no uso da aplicação, o sensor ou acelerómetro de um smartphone não tem a qualidade de um aparelho utilizado no computador. Além de que é complicada a distinção entre movimentos normais e as vibrações de um terramoto. 

Fonte: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3313562&seccao=Tecnologia

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Cientistas russos criarão computador do futuro


Os cientistas russos fizeram um grande avanço na tecnologia da informação. No laboratório da Universidade MISA (antigo Instituto de Moscou de Aço e Ligas), eles testaram e mediram o bit supercondutor quântico, ou qubit, como é chamado por especialistas – a unidade básica de armazenamento de informação quântica. Especialistas dizem que brevemente serão criados na Rússia computadores quânticos.

Um bit quântico, ou qubit, é chamado não apenas a menor unidade de armazenamento de dados num computador quântico, mas o coração dessa máquina do futuro. Cientistas ao redor do mundo estão esperando o surgimento de um computador quântico como um milagre. Afinal, ele será capaz de fazer contas na ordem das centenas ou mesmo milhares de vezes mais rápido do que um computador convencional. E isso abre enormes oportunidades em diversas áreas. Por exemplo, até mesmo o tempo poderá ser previsto com meses de antecedência com 100 por cento de precisão. Mas isso será no futuro, e por agora, os cientistas russos liderados por Alexei Ustinov, membro do conselho científico do Centro Quântico Russo e chefe do Laboratório de Metamateriais Supercondutores da Universidade MISA, deram um passo importante para a criação de um computador do futuro – testaram um qubit supercondutor. Para entender o que é um bit quântico e o que ele parece, nós nos dirigimos ao próprio professor Alexei Ustinov:
“O qubit consiste de um laço muito estreito, feito de metal, que a baixa temperatura torna-se um supercondutor, o tamanho desse laço é de 10-20 mícrons, e o laço é interrompido em dois lugares por espaços livres.”
Para que um qubit se torne um verdadeiro gênio da matemática, ele deve ser posto num estado quântico de trabalho. Isto pode ser conseguido apenas ao arrefecê-lo a uma temperatura próxima do zero absoluto, e isso são quase 273 graus centígrados negativos, e ao colocá-lo num campo magnético fraco. Os qubits vivem no estado quântico por apenas um milionésimo de segundo. Mas mesmo nesse momento eles conseguem calcular centenas de operações.
O projeto dirigido por Alexei Ustinov ganhou uma concessão de cinco milhões de dólares na competição anunciada pelo Ministério da Educação e Ciência. O novo laboratório criado no âmbito do projeto na Universidade Nacional de Pesquisa e Tecnologia University MISA está agora munido de equipamentos de última geração, tornando possível a realização destas experiências únicas. O cientista diz modestamente do trabalho realizado:
“Nós mostramos que podemos realizar tais medições e fazer experimentos com qubits na Rússia. Este é apenas o primeiro passo, mas ele mostra que temos as ferramentas para trabalharmos em tal física.”
Essa conquista coloca a Rússia entre os líderes mundiais que estão desenvolvendo computadores quânticos. Segundo o chefe do laboratório de supercondutividade do Instituto de Física dos Sólidos da Academia de Ciências russa Valeri Ryazanov, não são muitos os estados que podem realizar tais pesquisas:
“Colegas, que em muitos lugares do mundo estão tentando estabelecer as bases para desenvolver um computador quântico, estão provavelmente com ciúmes porque, para que isso funcione, são necessários muitíssimos componentes de entrada.”
Agora, os cientistas russos planejam realizar experimentos na manipulação do estado quântico de um, e, em seguida, de vários qubits. E este é mais um passo para a criação do computador do futuro.

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/2013_07_08/Cientistas-russos-criar-o-computador-do-futuro-1873/

domingo, 7 de julho de 2013

Estamos perto de marco histórico da conquista espacial

A iminente saída da sonda espacial Voyager I da barreira do Sistema Solar é apontada pelo físico Ed Stone como um feito para a história

Um objeto feito pelo homem está próximo de romper a barreira do Sistema Solar. Viajando pelo espaço desde 1977, a sonda espacial Voyager I está em uma zona de turbulência e em pouco tempo pode enviar informações que o homem ainda não conhece. Um dos responsáveis pelo projeto é o físico Ed Stone, do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Ele está no Brasil participando da 33ª Conferência Internacional de Raios Cósmicos, que acontece até o próximo dia 9 de Julho no Rio de Janeiro e falou durante 20 minutos para um auditório lotado e uma plateia repleta de cientistas de todas as partes do mundo.


Depois da palestra, Stone conversou com o Terra sobre as últimas notícias recebidas através da Voyager I. Ele falou sobre a importância do rompimento da barreira do Sistema Solar e ainda sobre as expectativas com novas descobertas. O pesquisador ainda falou sobre a expectativa de encontrar vida fora da Terra. "Eu acredito em vida microbiológica extraterrestre. Agora de vida inteligente não digo, porque na Terra não tivemos vida inteligente até bem pouco tempo atrás. Mas não há dúvidas de que a chave vai ser encontrar vida microbiológica".

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/espaco/fisico-americano-estamos-perto-de-marco-historico-da-conquista-espacial,6a886e1ffe5bf310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Homem de 92 anos se casa com mulher 70 anos mais jovem

Musali Mohamed al-Mujamaie se casou ao mesmo tempo que dois netos, de 16 e 17 anos

Musali Mohamed al-Mujamaie, 92 anos, posa ao lado de sua nova mulher, Muna Mujlif al-Kubari, 22 anos Foto: AFP

Musali Mohamed al-Mujamaie, um fazendeiro iraquiano de 92 anos, se casou quinta-feira à noite com uma mulher 70 anos mais nova. A cerimônia de casamento foi realizada em grande estilo, já que o senhor decidiu se casar ao mesmo tempo que dois de seus netos, com idades entre 16 e 17 anos.

"Estou muito feliz por ter me casado ao lado de meus netos", declarou Mujamaie à AFP. "Eu adiei várias vezes o casamento dos meus dois netos para poder encontrar uma mulher e me casar com ela na mesma data", acrescentou.

Sua esposa, Muna Mujlif al-Kubari, 22 anos, que também é originária da aldeia de seu marido, Guban, no centro do Iraque, disse que espera "fazer o marido feliz e ser aceita por seus filhos".

Mujamaie, viúvo há três anos, tem doze filhos e quatro filhas de seu primeiro casamento, que durou 58 anos. A festa, que contou com personalidades importantes das tribos da região, durou mais de quatro horas e foi acompanhada por muita música, danças e disparos de armas em comemoração.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/oriente-medio/homem-de-92-anos-se-casa-com-mulher-70-anos-mais-jovem,c2fd414baaaaf310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

Telescópio usa raio laser para captar imagens incríveis do Universo

Sistema óptico adaptativo usa raios e estrelas para captação de imagens.


Com a ajuda de um sistema óptico de ponta e de alguns raios laser enviados ao espaço, os astrônomos estão recebendo um olhar sem precedentes e sem distorções do espaço. Além de evitar os perigos de lançamentos de foguetes.

A novidade é empregada no observatório Gemini no Chile, que opera dois telescópios ópticos de 8 metros. Depois de décadas de pesquisa e desenvolvimento, a estação multinacional de pesquisa instalou recentemente um sistema óptico adaptativo multi-conjugado (também chamado de GeMS). O sistema aumenta o poder de captação do telescópio e conseguiu resultados espetaculares.

“O que temos visto até agora demonstra uma capacidade incrível que salta à frente de qualquer coisa no espaço ou no chão – e deve continuar assim por algum tempo”, afirmou Robert Blum, vice-diretor do Observatório Nacional de Astronomia Óptica.

Uma nova visão do espaço

O GeMS consegue resolver um dos grandes problemas dos telescópios de solo: fazer com que as imagens captadas do espaço fossem claras e não sofressem distorções causadas por mudanças na atmosfera da Terra.

O sistema emprega uma série de cinco guias estelares de laser e um trio de espelhos (MCAO) para eliminar essas distorções. A tecnologia adaptatica consegue calibrar o sistema de imagem em usar o brilho das estrelas como pontos de referência. Como essas estrelas-guia nem sempre são visíveis no céu, o GeMS lança lasers de sódio em estado sólido para o céu. Esses disparos servem como pontos de referência artificiais, revelando a quantidade de distorção atmosférica.

Depois da captar as possíveis alterações, o sistema gera um modelo 3D e ajusta seus espelhos para anular os efeitos atmosféricos. Isso expande a área captada pelo Gemini Sul para uma área 16 vezes maior do que os telescópios convencionais.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/astronomia/41663-telescopio-usa-raio-laser-para-captar-imagens-incriveis-do-universo.htm

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Existem 60 bilhões de planetas habitáveis na Via Láctea


Acha mesmo que estamos sozinhos no universo? Um recém-concluído estudo, publicado na revista científica “Astrophysical Journal Letters”, aponta que talvez existam nada mais nada menos do que 60 bilhões de planetas habitáveis orbitando estrelas anãs vermelhas em toda a Via Láctea.
Anteriormente, acreditava-se que da chamada zona habitável dessas estrelas possuía metade de planetas em condições de abrigar vida. Para efeitos de comparação, é como se, para cada ser humano que habita nossa Terra, houvesse 8,5 planetas potencialmente habitáveis soltos por aí.
O motivo para essa atualização do cálculo foi a reavaliação feita pela equipe de cientistas dos limites das zonas habitáveis ​em torno das anãs vermelhas. Esses estrelas são menores e mais fracas do que o sol e possuem temperaturas relativamente baixas na sua superfície.
Com base em simulações do comportamento das nuvens sobre os planetas extrassolares, anteriormente ignoradas nos cálculos, a equipe de astrofísicos descobriu novos parâmetros para a definição dos limites de uma zona habitável em torno das já mencionadas estrelas anãs vermelhas.
A equação para o cálculo da zona habitável de planetas alienígenas mantém-se a mesma há décadas. No entanto, essa fórmula não levava em consideração as nuvens, que exercem uma grande influência climática.
O pesquisador Dorian Abbot, da Universidade de Chicago (EUA), explica como o comportamento das nuvens acaba expandindo consideravelmente o tamanho dessas zonas. “As nuvens causam tanto aquecimento quanto resfriamento na Terra. Elas refletem a luz solar para esfriar o ambiente e absorvem a radiação infravermelha da superfície para esquentá-lo por meio do efeito estufa”. Abbot conclui: “Esse esquema é parte do que mantém o planeta quente o suficiente para abrigar vida”.
Trocando em miúdos, em vez de haver, em média, um planeta do tamanho da Terra na zona habitável de cada estrela anã vermelha, na realidade existem aproximadamente dois. Fazendo as contas, isso significa que existem cerca de 60 bilhões de planetas habitáveis ​​que orbitam anãs vermelhas na Via Láctea.
Você pode estar se perguntando: “Como podem essas estrelas anãs vermelhas, relativamente pequenas e fracas, serem orbitadas por dois planetas habitáveis, sendo que o sol, maior e mais forte do que elas, só é orbitado pela Terra?”. A diferença é que o nosso planeta demora um ano inteiro para dar a volta no sol, como vocês bem lembram das aulas de Geografia. No caso desses planetas, o tempo é bem mais curto.
“Um planeta que orbita em torno de uma estrela anã deve completar a volta uma vez por mês ou uma vez a cada dois meses, aproximadamente, para receber a mesma quantidade de luz solar que nós recebemos do sol”, esclarece um dos autores do estudo, Nicolas Cowan, do Centro Interdisciplinar de Exploração e Pesquisa em Astrofísica da Universidade do Noroeste dos Estados Unidos.
Planetas de órbitas tão curtas acabariam por se tornar presos ao seu sol devido à gravidade. Outro detalhe é que esses planetas manteriam sempre o mesmo lado voltado para o sol, como a lua faz em direção à Terra. Nesse locais, o sol ficaria sempre a pino, como se fosse eternamente meio-dia.

Fonte: http://hypescience.com/existem-60-bilhoes-de-planetas-habitaveis-na-via-lactea/

Bliive: Conheça a rede social do troca-troca


Muitas pessoas gastam horas e horas por dia navegando na internet, especialmente nas redes sociais. Se você pudesse ganhar por todo esse tempo, não seria incrível?
Agora você pode. Exceto que você não vai ganhar exatamente dinheiro, mas sim o próprio tempo, para ser gasto da maneira como mais lhe interessar.
Essa é a proposta do Bliive, uma nova rede social colaborativa de troca de tempo que foi lançada na última semana de maio em Curitiba. O objetivo da plataforma online é aproximar e valorizar as pessoas usando a colaboração e a troca de experiências.
Uma vez que você esteja cadastrado na rede, pode informar no que você é especialista e no que está interessado.
Por exemplo, se você sabe tocar violão e quer aprender um novo idioma, pode oferecer uma hora de aula do instrumento e trocar esse tempo por uma hora de conversação em inglês. Assim, o Bliive possibilita às pessoas usarem seu tempo na internet para compartilhar o que tem de melhor.

 

Menos dinheiro, mais colaboração

 

A iniciativa não é de todo nova. Apesar de ser inédita no mundo online, redes de troca de tempo existem offline desde a década de 1980.
Surgindo a partir de uma iniciativa japonesa e chegando a Europa nos anos 90, essa economia sustentável vem se tornando uma prática comum em comunidades do mundo todo. Os bancos de tempo, além de uma ferramenta de integração e coesão social, fornecem uma alternativa simples e segura de obter serviços sem a necessidade do dinheiro. Sob a forma de organizações não governamentais, atualmente existem mais de 300 bancos de tempo ao redor do mundo, em mais de 35 países, de acordo com a organização TimeBanks USA.
Sei o que você está pensando: mas é assim mesmo, fácil desse jeito? Sim. O Bliive é gratuito, funciona por convite, não possui anúncios publicitários e possibilita até aos usuários trocar trabalhos voluntários em ONGs por experiências no site.

 

Como funciona

 

Para se cadastrar, bastar acessar o site bliive.com e aguardar em uma lista de espera. Se você já tiver um convite, deve inseri-lo. Após passar por um processo de filtragem de possíveis perfis falsos e e-mails duplicados, as pessoas que se cadastraram são convidadas a começar a utilizar seus talentos em favor de uma vida mais colaborativa.
Todo mundo que quiser aproveitar um serviço precisa oferecer um também. Ou seja, você proporciona uma experiência e, por ela, recebe um TimeMoney. Em seguida, você pode trocá-la por outra experiência de seu interesse.
O TimeMoney é a moeda de tempo do Bliive. O valor de TimeMoneys de cada experiência é proporcional à quantas horas ela durou.
Dentro da plataforma, na tela “Explorar”, você pode visualizar as experiências cadastradas pelos usuários e disponibilizadas para trocas. Clicando na experiência, você pode solicitá-la e conhecer o perfil de quem a oferece.
O Bliive, assim como outras redes sociais, permite que você adicione amigos e confira o que eles oferecem, o que precisam e o que têm feito, além de poder conversar por mensagens.
Após a troca, além de transferir o TimeMoney, é necessário avaliar a experiência e a confiabilidade do usuário que a ofereceu – esse é um dos mecanismos de segurança da rede.


Como surgiu

A ideia do Bliive surgiu através de documentários sobre colaboração online e economias alternativas. Com base nessas influências, Lorrana Scarpioni, 22 anos, teve a ideia de criar uma rede social em que o valor estivesse nas experiências reais, como forma de mostrar o impacto positivo que podemos ter na vida de outras pessoas. E deu certo.
No primeiro mês, o Bliive, que pode ser acessado em português ou inglês, já possuía mais de 3.000 usuários em 27 países, incluindo usuários convidados e pessoas que se cadastraram na lista de espera.
Só nesse tempo, a rede contabilizou mais de 70 trocas realizadas e 480 trocas iniciadas, além de 5.550 horas de experiências oferecidas.

 

Experiências valiosas

 

Jessica Maris, confudadora do HUB Curitiba, um espaço de coworking, encontros e eventos, acompanhou o processo de desenvolvimento do site, pois a equipe que o comanda participa de um programa internacional de incubação de negócios sociais promovido lá. Por ter conhecido a proposta de perto, ficou curiosa em testá-la.
“Resolvi entrar na rede porque já tinha demandas e ofertas para disponibilizar. Me surpreendi pelo tanto de pessoas que se cadastraram na plataforma logo no início”, conta. Jessica já acumulou 6 horas de experiência, entre elas tendo oferecido aulas de conversação em inglês e organização de e-mail e recebido dicas de produtividade e prática de forró.
“Todas as experiências que tive foram muito valiosas, e me agregaram bastante. Espero ter contribuído também”, afirma.
Uma das surpresas para a empresária foi ter descoberto detalhes sobre a vida das pessoas com quem convivia. “Na rede, vi que um programador que trabalha aqui no HUB também é chef de cozinha e toca piano. Eu nem imaginava”, explica. Além disso, as experiências que Jessica trocou com pessoas que ainda não conhecia acrescentaram à sua rede de contatos, o que permitirá mais colaboração no futuro.
Outros usuários também consideraram o Bliive uma plataforma que permite aumentar seu círculo social e criar novas amizades.
“Adorei a experiência do ‘encontro Bliive’. Conheci pessoas maravilhosas que só acrescentaram à minha vida. Fui presenteada com novos amigos queridos e como se não bastasse, com TimeMoney, incrível!”, disse a usuária Tassia Zinser.
Ficou curioso ou gostou da ideia? Acesse o site do Bliive e faça parte da revolução da colaboração.

Fonte: http://hypescience.com/bliive-conheca-a-rede-social-do-troca-troca/

terça-feira, 2 de julho de 2013

Facebook quer ter salas de chat


O Facebook deverá adicionar salas de chat à rede social. A informação é do site TechCrunch, que diz ter fontes "relacionadas com o assunto". Segundo o veículo, a empresa confirma que o recurso, batizado de Host Chat, já está em testes.

O funcionamento seria semelhante ao Chat do UOL, popular no Brasil no final dos anos 90. Utilizadores poderiam entrar em ambientes específicos e conversar com amigos e desconhecidos.

Uma das grandes diferenças do Host Chat seria a possibilidade de qualquer pessoa entrar numa conversa sem precisar de convite. Quando a sala de chat é criada, o chat aparece no News Feed dos amigos e, então, todos podem participar.

No entanto, o dono da conversa pode limitar a privacidade, escolher quantos poderão entrar na conversa e ainda poderá expulsar as pessoas que desejar.

A novidade faz parte da estratégia da companhia para ganhar relevância entre serviços de mensagem como WhatsApp, Hangouts e iMessage. A ideia é promover o relacionamento dos utilizadores para que passem mais tempo dentro do site.

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_07_01/facebook-tera-salas-de-chat-7772/

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Pinturas em cavernas, datadas de 6000 anos, mostram seres de outros mundos e um mapa cosmológico

Recentes descobertas feitas por arqueólogos em quatro estados dos EUA, Tennessee, Kentucky, Alabama e Mississippi, desvendaram mais de 44 pinturas em rocha ao ar livre e 50 pinturas em cavernas, datadas de 500 a 6000 anos por teste de carbono e equipamentos de varredura laser. As pinturas mostram a compreensão do Universo pelos povos nativos da região. Alguns arqueólogos acreditam que elas foram desenhadas para revelar um quebra-cabeças cosmológico.

O Professor Jan Simek, que liderou as equipes de arqueólogos que estudaram estas pinturas diz: “As divisões cosmológicas do Universo foram mapeadas na paisagem física, usando o relevo do Plateau de Cumberland como um canvas topográfico“.

Espalhadas pelo Plateau de Cumberland, uma parte das Montanhas do Apalache, estão desenhos criados por povos pré-históricos, os quais mostram possíveis jornadas xamanicas para outras esferas. Uma pintura do século XIV encontrada no Tennessee, por exemplo, ilustra uma pássaro com braços e mãos agarrando armamentos cerimoniais, com lâminas e machadinhas saindo de sua cara.

Outros seres estão representados com posturas menos agressivas. “Os locais das artes, predominantemente encontradas em cavernas, apresentam caracteres de outros mundos, serpentes sobrenaturais e cães que acompanhavam os humanos mortos no caminho das almas“, dizem os arqueólogos. As imagens do ‘sub mundo’ são também principalmente pintadas em preto, uma cor associada à morte. Muitas dessas imagens podem corresponder às descrições tibetanas do pós vida, chamada de bardo. A morte não é vista como o destino final por essa cultura, mas sim uma importante oportunidade para o desenvolvimento espiritual.

O sub mundo foi descrito como contendo escuridão e perigo, e foi associado com morte, transformação e renovação. A inclusão de criaturas, tais como pássaros e peixes que podiam atravessar as três camadas, representa a crença de que as fronteiras entre os mundos eram realmente transponíveis.

Nos desenhos do ‘mundo superior’ haviam corpos celestes detalhados e forças responsáveis pelo clima, mostradas como caracteres míticos, os quais influenciaram a experiência humana. Muitas das imagens no mundo superior são desenhadas em vermelho, cor esta que é associada à vida.

De forma geral, as pinturas mostram uma compreensão rica de um Universo de múltiplas camadas, com experiências relacionadas ao herói, o salvador, o xaman e a alma em evolução.

Fonte: http://ovnihoje.com/2013/07/01/pinturas-em-cavernas-datadas-de-6000-anos-mostram-seres-de-outros-mundos-e-um-mapa-cosmologico/#axzz2Xj0s2DfY

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