A pirâmide de Quéops e a Esfinge: dois dos símbolos do Egito. EFE
As investigações do arquiteto catalão Miquel Pérez-Sánchez, durante mais de dez anos, permitiram a reconstrução ordenada, com grande precisão, da pirâmide de Quéops, e a determinação de que ela estava coroada com uma esfera de mais de 2 metros. Pérez-Sánchez, que apresentou em 16 de abril passado a publicação de seu livro que apresenta sua tese de doutorado, explicou na apresentação que “da análise da pirâmide se deduz que ela era uma espécie de enciclopédia do saber de seu tempo“.
A Grande Pirâmide, que é a edificação mais importante do Reino Antigo, foi construída durante o reinado de Khufu (2550 a.C. a 2527 a.C.), o segundo faraó da IV Dinastia, a quem Herodo chamou de Quéops. Foi a primeira das 7 Maravilhas do Mundo antigo e a única que permaneceu em pé. Hoje ela é desprovida de seu revestimento original de blocos de pedra calcária branca, e seu cume perdeu 9 metros de altura. Até agora não se conhecia seu formato original exato, assegura Pérez-Sánchez. A esfera que coroava a pirâmide, diz o arquiteto, simbolizava o Olho de Horus e tinha um diâmetro de 2,7 metros, que é a medida do número e. Esta esfera de coroação estava, por sua vez, associada ao Sol e Sirius, que é a estrela mais brilhante do céu, também associada a Isis.
As investigações do arquiteto, que contaram com o apoio de uma equipe multidisciplinar, permitiram desenhar o monumento com uma precisão de 4 decimais, o que representa “100 vezes mais do que precisão habitual da arquitetura“. O desenho tridimensional da Grande Pirâmide permitiu descobrir suas medidas originais, analisar-las e entender o significado histórico do monumento.
Conhecimentos científicos inesperados
Pérez-Sánchez explicou que, além da esfera de coroação, hoje desaparecida, esta construção possibilitou conhecer “o ângulo de inclinação de 51,84º; a plataforma de apoio da esfera, o perímetro de pi (µ) em cúbitos reais, e a altura do vértice piramidal de 277.778 cúbitos reais, igual ao quociente da divisão de 1.000.000 por 3.600“.
O descobrimento do formato e das medidas originais da Grande Pirâmide, e sua reconstrução e análise, revelaram “uma arquitetura feita de puro filigrana matemático e geométrico, geodésico e astronômico“.
A superfície original da pirâmide, “hoje em estado de ruína“, era de 100.000 vezes o número pi (µ), o qual só foi descoberto 3.000 anos depois. Os egípcios que idealizaram a pirâmide tinham “conhecimentos científicos inesperados, dentre os quais cabe destacar o uso do Teorema de Pitágoras – dois milênios antes do nascimento deste sábio de Samos, a precisão da definição do número de pi com 6 casas decimais, assim como o conhecimento do número das medidas da Terra, do Sol e de Sirius, com a antecipação de mais de 4.000 anos“.
Tumba… e cenotáfio comemorativo
A dependência geodésica da Grande Pirâmide foi confirmada por relações de escalas baseadas no sistema sexagesimal: “o meridiano terrestre pode ser obtido como sendo 43.200 vezes o perímetro da base em contato com a terra; o raio polar com sendo 43.200 vezes a altura total do monumento, e o perímetro médio da Terra como sendo 21.600 vezes o perímetro total da base“.
A partir dos dados astronômicos expressados por Plutarco, foi permitido situar o monumento em seu contexto histórico: “Na Grande Pirâmide, o faraó Khufu, na época que construiu sua tumba, edificou um cenotáfio comemorativo do Milênio do Dilúvio, em homenagem a seus antepassados mortos“. Este feito explica o porquê de Snefru, pai de Khufu, construir durante seu reinado três pirâmides, em busca da pirâmide perfeita: “…este feito explica o esforço dos arquitetos de Khufu para incluir dentro da Grande Pirâmide os conhecimentos do passado“.
Desta forma, o arquiteto aponta em seu estudo que “a Grande Esfinge não é uma contemporânea das pirâmides que a rodeiam, mas pertence à uma civilização anterior que a esculpiu com o formato de leão, no oitavo milênio a.C.“.
A Grande Pirâmide, que é a edificação mais importante do Reino Antigo, foi construída durante o reinado de Khufu (2550 a.C. a 2527 a.C.), o segundo faraó da IV Dinastia, a quem Herodo chamou de Quéops. Foi a primeira das 7 Maravilhas do Mundo antigo e a única que permaneceu em pé. Hoje ela é desprovida de seu revestimento original de blocos de pedra calcária branca, e seu cume perdeu 9 metros de altura. Até agora não se conhecia seu formato original exato, assegura Pérez-Sánchez. A esfera que coroava a pirâmide, diz o arquiteto, simbolizava o Olho de Horus e tinha um diâmetro de 2,7 metros, que é a medida do número e. Esta esfera de coroação estava, por sua vez, associada ao Sol e Sirius, que é a estrela mais brilhante do céu, também associada a Isis.
As investigações do arquiteto, que contaram com o apoio de uma equipe multidisciplinar, permitiram desenhar o monumento com uma precisão de 4 decimais, o que representa “100 vezes mais do que precisão habitual da arquitetura“. O desenho tridimensional da Grande Pirâmide permitiu descobrir suas medidas originais, analisar-las e entender o significado histórico do monumento.
Conhecimentos científicos inesperados
Pérez-Sánchez explicou que, além da esfera de coroação, hoje desaparecida, esta construção possibilitou conhecer “o ângulo de inclinação de 51,84º; a plataforma de apoio da esfera, o perímetro de pi (µ) em cúbitos reais, e a altura do vértice piramidal de 277.778 cúbitos reais, igual ao quociente da divisão de 1.000.000 por 3.600“.
O descobrimento do formato e das medidas originais da Grande Pirâmide, e sua reconstrução e análise, revelaram “uma arquitetura feita de puro filigrana matemático e geométrico, geodésico e astronômico“.
A superfície original da pirâmide, “hoje em estado de ruína“, era de 100.000 vezes o número pi (µ), o qual só foi descoberto 3.000 anos depois. Os egípcios que idealizaram a pirâmide tinham “conhecimentos científicos inesperados, dentre os quais cabe destacar o uso do Teorema de Pitágoras – dois milênios antes do nascimento deste sábio de Samos, a precisão da definição do número de pi com 6 casas decimais, assim como o conhecimento do número das medidas da Terra, do Sol e de Sirius, com a antecipação de mais de 4.000 anos“.
Tumba… e cenotáfio comemorativo
A dependência geodésica da Grande Pirâmide foi confirmada por relações de escalas baseadas no sistema sexagesimal: “o meridiano terrestre pode ser obtido como sendo 43.200 vezes o perímetro da base em contato com a terra; o raio polar com sendo 43.200 vezes a altura total do monumento, e o perímetro médio da Terra como sendo 21.600 vezes o perímetro total da base“.
A partir dos dados astronômicos expressados por Plutarco, foi permitido situar o monumento em seu contexto histórico: “Na Grande Pirâmide, o faraó Khufu, na época que construiu sua tumba, edificou um cenotáfio comemorativo do Milênio do Dilúvio, em homenagem a seus antepassados mortos“. Este feito explica o porquê de Snefru, pai de Khufu, construir durante seu reinado três pirâmides, em busca da pirâmide perfeita: “…este feito explica o esforço dos arquitetos de Khufu para incluir dentro da Grande Pirâmide os conhecimentos do passado“.
Desta forma, o arquiteto aponta em seu estudo que “a Grande Esfinge não é uma contemporânea das pirâmides que a rodeiam, mas pertence à uma civilização anterior que a esculpiu com o formato de leão, no oitavo milênio a.C.“.
Fonte: http://ovnihoje.com/2015/04/27/enigmas-da-piramide-de-queops-sao-decifrados/#axzz3YMP3hqT5