quinta-feira, 18 de março de 2021

O infame túnel de Winterberg que “sufocou” centenas de soldados alemães foi finalmente encontrado !

Um grupo de arqueólogos amadores franceses conduzia uma escavação ilegal perto da cidade francesa de Craonne, quando encontrou o que acredita ser os restos do infame desastre do túnel de Winterberg, que aconteceu há 101 anos.

Na floresta, numa colina perto da cidade de Reims, os corpos de mais de 270 soldados alemães jazem há mais de um século. Esquecidos na confusão da guerra, a sua localização exata era até agora um mistério.

Porém, graças ao trabalho de uma equipa, pai e filho, de historiadores locais, foi agora encontrada a entrada do túnel Winterberg na frente de batalha de Chemin des Dames.

No início de 1917, as forças francesas lançaram uma ofensiva total no cume Chemin des Dames, a nordeste de Paris, na tentativa de retomar a região de Aisne. Para abastecer as forças da Alemanha – e sem o conhecimento dos franceses -, as tropas alemãs construíram um túnel subterrâneo de 300 metros no lado norte do cume.

A 4 de maio de 1917, mais de 270 soldados estavam abrigados dentro deste túnel quando um bombardeamento dos franceses atingiu a entrada e a saída, incendiando-a juntamente com a munição de reserva ali armazenada e selando as únicas saídas.

Os poços de ventilação também foram fechados, deixando os túneis para serem preenchidos com gás venenoso. Nos seis dias seguintes, o oxigénio acabou, sufocando os soldados que não se tinham suicidado.

Árvores e folhagens cresceram no campo de batalha, obscurecendo o local onde antes ficava o túnel. A localização permaneceu um mistério durante um século até Alain Malinowski descobrir um mapa.

As autoridades não fizeram nada sobre o assunto durante mais de uma década e, então, o filho de Alain Malinowski, Pierre, realizou uma escavação ilegal no local, cavando quatro metros abaixo do solo.

A equipa encontrou, assim, centenas de recipientes de máscaras de gás, dois corpos, bem como uma série de armas.

Segundo o jornal britânico The Times, especialistas da comissão alemã de sepulturas de guerra estão quase certos de que o túnel de Winterberg foi finalmente encontrado.

As autoridades irão agora decidir se escavarão o local em breve.

Sobreviventes contam a história do desastre

Apenas três soldados sobreviveram e descreveram a situação que enfrentaram, segundo o IFLScience.

“O tempo passou e a respiração tornou-se difícil”, escreveu Karl Fißer, do 11.º Regimento de Infantaria de Reserva da 11.ª Companhia. “O calor estava insuportável. Começámos a sentir sede… Perdemos todas as esperanças.”

“Jamais esquecerei a morte dos meus camaradas. Um estava a chamar pela esposa, outro pelos pais e irmãos. Eu também estava emocionalmente abalado e mentalmente despedi-me de tudo que amava. A luta pela vida ou pela morte foi lenta e terrível. Todos pediam água, mas foi em vão. A morte riu da sua colheita e a morte montou guarda na barricada, para que ninguém pudesse escapar”.

Fißer descreve que um amigo lhe pediu para carregar uma pistola para acabar com a sua própria vida, antes de procurar uma pistola para si mesmo, acabando por desmaiar antes que pudesse disparar a arma.

Enquanto rastejava no escuro, em busca de água, encontrou uma lanterna e tentou ligá-la. “Precisei de toda a minha força e, depois, a luz magoou-me os meus olhos, mas o que vi foram cenas terríveis. Os meus camaradas mortos e nus jaziam em posições apertadas e com os braços estendidos. Não queria ver mais e apaguei a luz novamente. Perdi a consciência, por quanto tempo eu não sei”, descreveu.

https://zap.aeiou.pt/encontrado-o-infame-tunel-de-winterberg-387980

 

Negacionista da covid-19 - Presidente da Tanzânia morre “devido a doença cardíaca” !

O Presidente da Tanzânia, John Magufuli, morreu aos 61 anos devido a doença cardíaca, informou hoje a vice-presidente do país, Samia Suluhu, numa mensagem televisiva dirigida ao país.


Magufuli, que não aparecia em publico desde 27 de fevereiro dando azo a vários rumores sobre a sua saúde, morreu em Dar es Salam, capital económica de Tanzânia, precisou Suhulu.

A vice-presidente da Tanzânia tinha já dado indicações na segunda-feira de que o chefe de Estado poderia estar doente ao apelar à “unidade” dos tanzanianos “através da oração”.

Há semanas que circulavam rumores sobre a saúde de Magufuli, que davam conta de que teria procurado ajuda médica no estrangeiro, depois de ter sido infetado com o novo coronavírus, de acordo com a oposição no país.

Magufuli, que foi visto pela última vez em público em 27 de fevereiro, negava a existência do novo coronavírus no país, afirmando que a Tanzânia estava “livre” de covid-19, em virtude das orações dos tanzanianos.

O “corona[vírus] é o diabo e não pode sobreviver no corpo de Cristo”, afirmou em março de 2020 o Presidente, pouco depois da deteção do primeiro caso de covid-19 no país.

A Tanzânia não publica quaisquer números oficiais sobre a doença desde o final de abril de 2020, tendo deixado o número de infeções estagnado em 509, 21 das quais terminaram em mortes.

Em junho de 2020, o chefe de Estado declarou que a pandemia tinha sido superada no país, graças à intervenção divina.

A última grande controvérsia levantada por Magufuli sobre a Covid-19 teve lugar no final de janeiro, e relacionou-se com as vacinas.

“Temos de nos manter firmes. A vacinação é perigosa. Se o homem branco fosse capaz de criar vacinas, então já teria encontrado uma vacina contra a sida, já teria encontrado uma vacina contra a tuberculose, já teria encontrado uma vacina contra a malária e já teria encontrado uma vacina contra o cancro”, disse na altura.

Em fevereiro, o chefe de Estado tanzaniano partilhou o mérito da intervenção divina na prevenção da covid-19 com o uso da máscara, encorajando, ainda que sem convicção, a sua utilização, quando o país era já incapaz de esconder uma onda de mortes, oficialmente atribuída à pneumonia, mas que terá como explicação uma forte vaga de contágios com a nova variante sul-africana do vírus.

Duas figuras proeminentes do país morreram, entretanto, por complicações associadas à pandemia, o primeiro vice-presidente do arquipélago semi-autónomo de Zanzibar, Seif Sharif Hamad, cujo partido confirmou que havia contraído covid-19, e o diretor-geral da administração pública, John Kijazi.

https://zap.aeiou.pt/negacionista-da-covid-19-presidente-da-tanzania-morre-devido-doenca-cardiaca-388375

 

KIA revela imagens do EV6, o primeiro carro elétrico da marca !

A KIA revelou, recentemente, a aparência exterior daquele que é o primeiro carro elétrico da marca. Os detalhes do EV6 serão anunciados num evento online no final deste mês.

A KIA partilhou as primeiras imagens do EV6, o primeiro carro elétrico da marca e o veículo que representa uma nova filosofia de design.

“Enquanto primeiro veículo elétrico dedicado da KIA, o EV6 é uma demonstração de design progressivo voltado para os seres humanos e potência eletrificada. Acreditamos fortemente que o EV6 é um modelo cativante e relevante para o novo mercado de elétricos”, disse, em comunicado, Karim Habib, responsável de design da KIA.

“Com o EV6, pretendemos criar um design distinto e impactante com uma combinação de funcionalidade sofisticadas e de alta tecnologia com volumes ricos e puros, ao mesmo tempo que providenciamos um espaço único com um veículo elétrico futurista”, acrescentou.

A nova filosofia de design – Opostos Unidos – assenta em cinco pilares: “Bold for Nature” (Ousado pela Natureza), “Joy for Reason” (Alegria pela Razão), “Power to Progress” (Poder para o Progresso), “Technology for Life” (Tecnologia para a Vida) e “Tension for Serenity” (Tensão para a Serenidade).

O estilo do veículo é inspirado no dos crossovers, com a nova Plataforma Modular Global Elétrica (E-GMP) a servir de base para o novo modelo 100% elétrico.

Apesar de não ter avançado uma data concreta, a KIA garantiu que vai partilhar todos os detalhes técnicos e informações de preço e lançamento do automóvel ainda durante o mês de março.

https://zap.aeiou.pt/kia-imagens-ev6-carro-eletrico-387680
 

Novas acusações contra Aung San Suu Kyi à vista - Polícia diz que tinha ordens para “disparar sobre multidão” !

A junta militar no poder em Myanmar está a preparar novas acusações por corrupção a Aung San Suu Kyi, afirmando que a antiga líder aceitou subornos de 550 mil dólares (459 mil euros), segundo a televisão estatal.

Na última noite a emissora pública MRTV, controlada pelos militares, transmitiu um vídeo de um promotor imobiliário a confessar ter pago aquela quantia à líder do país, em várias parcelas, entre 2018 e 2020. “Com base neste testemunho, as autoridades detetaram que Aung San Suu Kyi se tornou culpada de corrupção e estão a preparar-se para a acusar”, disse a MRTV.

O advogado da antiga líder do país, que continua detida pelos militares, considerou as novas alegações “sem fundamento e absurdas”, em declarações à agência de notícias France-Presse (AFP). “A minha cliente pode ter falhas, mas corromper as pessoas não está na sua natureza. A maioria dos birmaneses não acreditará” nestas novas acusações.

Presa no golpe de estado de 1 de fevereiro e isolada desde então, a antiga líder, de 75 anos, já foi acusada de importar ilegalmente walkie-talkies, de não cumprir as restrições ligadas à pandemia, de violar uma lei de telecomunicações e de incitar à perturbação pública.

Na semana passada, o exército anunciou que estava a abrir uma investigação por corrupção, acusando-a inicialmente de receber ilegalmente 600 mil dólares (cerca de 501 mil euros) e mais de 11 quilos de ouro.

Se a laureada com o Prémio Nobel da Paz de 1991 for considerada culpada das acusações, enfrenta longas penas de prisão e pode ser impedida de participar na política. O seu partido, a Liga Nacional para a Democracia, ganhou as eleições parlamentares de novembro passado por larga maioria.

Polícia tinha ordens para “disparar sobre multidão”

Em entrevista à CNN, sob condição de anonimato, um polícia birmanês que fugiu de Myanmar para a Índia na sequência do golpe de estado levado a cabo pelo exército, disse que “quando mais de cinco manifestantes se juntam e não conseguimos fazer dispersar a multidão, temos ordens para disparar“.

O polícia explicou ainda que lhe foram entregues centenas de cartuchos para armas de vários calibres.

O homem contouq ue tomou a decisão de fugir do país depois de receber essas ordens, indicando que não queria “o sangue dos seus concidadãos nas suas mãos”.

Para trás, em Myanmar, deixou os seus pais e irmãos.

Cerca de 100 cidadãos de Myanmar, a maioria agentes da polícia e as suas famílias, cruzaram a fronteira para a Índia desde o início dos protestos.

“Também eu me ajoelho”, disse o Papa

O Papa Francisco apelou esta quarta-feira ao fim da violência em Myanmar, afirmando que também se ajoelha simbolicamente para alcançar tal propósito, numa referência à freira que se ajoelhou em oração em frente às forças de segurança birmanesas.

“Mais uma vez e com tanta tristeza, sinto a urgência de falar da situação dramática em Myanmar, onde tantas pessoas, especialmente jovens, estão a perder as suas vidas para oferecer esperança ao seu país”, declarou o pontífice, no final da tradicional audiência geral de quarta-feira.

“Também eu me ajoelho nas ruas de Myanmar e digo que a violência tem de acabar. Também eu estendo os braços e digo que o diálogo deve prevalecer. O sangue não resolve nada. Que prevaleça o diálogo”, prosseguiu Francisco, que já abordou várias vezes a situação vivida em Myanmar.

No início de março, as imagens de uma freira católica, identificada como Ana Rosa Nu Tawng, de braços estendidos e ajoelhada no meio de uma estrada em frente às forças de segurança birmanesas a implorar para que estas não disparassem contra um grupo de manifestantes percorreram o mundo.

As imagens foram registadas na cidade de Mytkyna, no norte do país, a 28 de fevereiro.

“Não disparem sobre as crianças”, implorou a freira católica naquela estrada em Myitkyina, localidade que tem sido cenário de manifestações quase diárias desde o golpe militar. Nesse mesmo dia, três manifestantes pró-democracia seriam mortos.

No dia 1 de fevereiro, os generais birmaneses tomaram o poder, alegando fraude eleitoral nas legislativas e contestando a vitória de Aung San Suu Kyi. Desde o golpe de Estado repetem-se as manifestações de protesto, marcadas pela violência policial e do exército.

De acordo com a Associação de Ajuda aos Prisioneiros Políticos, a repressão policial e militar já fez mais de 180 mortos civis desde o início de fevereiro.

https://zap.aeiou.pt/novas-acusacoes-aung-san-suu-kyi-vista-policia-diz-ordens-dis-388392

 

Impressoras secretas e anonimato - Manifestantes indianos oferecem alternativa à imprensa estatal !

Sob anonimato, manifestantes indianos têm criado jornais improvisados para oferecer uma alternativa à imprensa estatal que tem acusado os agricultores de serem separatistas e terroristas.


Os pequenos agricultores indianos estão particularmente vulneráveis a três novas leis, que desregulamentaram o mercado agrícola e enfraqueceram o preço mínimo de venda estabelecido pelo Governo para as colheitas de uma forma que, dizem os manifestantes, pode colocar os pequenos agricultores contra as grandes empresas do agronegócio.

Desde novembro que centenas de milhares de manifestantes juntam-se para protestar contra a reforma agrícola. A media estatal pró-governo acusou os protestantes de serem separatistas e terroristas.

Como tal, um novo fenómeno está em erupção na Índia. Uma nova onda de pequenos jornais improvisados promete contar a verdadeira história desta fatia da população. O Trolley Times, um jornal quinzenal de quatro páginas, nasceu precisamente à boleia desta ideia. Em menos de 100 dias, cresceu e tornou-se um jornal com uma tiragem de 7.000 exemplares e uma presença próspera nas redes sociais.

“Há esforços constantes para criar um clima de medo entre nós”, disse a ativista de 29 anos Navkiran Natt à VICE World News.

A popularidade do Trolley Times veio com a necessidade de cautela. “Não divulgamos o nosso local de impressão com medo que seja fechado”, disse Natt.

Assim como o jornal de Natt, outros mais estão a florescer graças às redes sociais, contando as histórias dos agricultores, algumas das quais vividas na primeira pessoa.

O jornalista Pradeep Dalal, proveniente de uma família ligada à atividade agrícola, criou um canal de YouTube onde tem entrevistas semanais com agricultores, chamado “Musafir News”.

“Depois da forma como os principais canais de notícias demonizaram [os agricultores], pessoas como eu tiveram que se manifestar e amplificar as suas vozes. Comecei o meu próprio canal no YouTube para reportar de dentro, quando os grandes canais não o estão a fazer”, explicou em declarações à VICE.

Como o Trolley Times, outros jornais mantêm totalmente anónimos o nome de tradutores, escritores e locais de impressão.

Nos últimos três meses, o Governo indiano tem procurado repetidamente cortar todas as formas de comunicação para os agricultores, incluindo o bloqueio da Internet nas áreas de protesto.

https://zap.aeiou.pt/indianos-alternativa-imprensa-388313

 

“Exploração escrava” - Coreia do Norte arrasa indústria do K-pop !

O K-pop é uma das exportações culturais mais populares da Coreia do Sul, com um alcance crescente ao redor do mundo. Porém, a Coreia do Norte acusou a indústria de “exploração escrava”.

No fim de semana passado, um artigo publicado por um site de propaganda norte-coreano Arirang Meari acusou as editoras discográficas de K-pop de se envolverem num “exploração escrava” de bandas de enorme sucesso como BTS e Blackpink.

Segundo a CNN, o artigo alegava que os artistas de K-pop eram “obrigados a contratos incrivelmente injustos desde tenra idade, detidos durante o seu treino e tratados como escravos após serem roubados do seu corpo, mente e alma pelos chefes de imorais e corruptos conglomerados relacionados com a arte”.

O site, contudo, não incluia nenhuma prova das suas alegações.

A Coreia do Norte é acusada há muito tempo de abusos em larga escala dos direitos humanos, incluindo a sujeição de prisioneiros políticos a trabalhos forçados e condições análogas à escravidão, de acordo com um relatório histórico da ONU de 2014.

A emissora norte-americana relata que este artigo fez, provavelmente, parte de um esforço dos propagandistas norte-coreanos para reprimir os media estrangeiros.

Enquanto Pyongyang restringe severamente os filmes, música, televisão, jornais e livros que os seus cidadãos podem consumir, a tecnologia tornou mais fácil contrabandear conteúdo do exterior.

Desertores já contaram que os norte-coreanos comuns apanhados a consumir conteúdo estrangeiro, especialmente da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, enfrentam muitas vezes punições severas.

Depois de anos de fraco desempenho económico, o líder norte-coreano Kim Jong-un parece estar a duplicar o planeamento central como forma de estimular o crescimento, que definiu como a sua principal prioridade de longo prazo para o regime numa importante reunião política no início deste ano.

Alguns especialistas acreditam que a ênfase renovada no controlo do Governo estende-se aos esforços de propaganda e ao consumo de conteúdo estrangeiro.

Embora o regime de Kim tenha reprimido as pessoas que assistem ou leem material estrangeiro há muito tempo, a legislatura da Coreia do Norte aprovou uma nova lei em dezembro que exige que os cidadãos e organizações evitem a “disseminação da ideologia anti-socialista”.

Em fevereiro, Kim Jong-un também sugeriu que podem surgir maiores controlos sobre o conteúdo social e pediu uma “luta mais intensificada contra as práticas anti-socialistas e não socialistas do que nunca.”

A divergência musical na Península Coreana

Apesar de séculos de cultura partilhada, a música na Coreia do Norte comunista e na Coreia do Sul capitalista evoluiu de forma muito diferente desde que a Península foi dividida em duas entidades políticas após a II Guerra Mundial.

O K-pop tornou-se uma indústria multimilionária com reconhecimento mundial. A Coreia do Sul até espalhou o K-pop para lá da fronteira como parte dos seus esforços de propaganda em anos anteriores, quando as relações entre as duas Coreias estavam suspensas.

A música na Coreia do Norte, por sua vez, é uma parte importante da vida quotidiana e serve como uma ferramenta-chave de propaganda, celebrando a família governante Kim e a sua luta contra a agressão imperial.

O monopólio que a Coreia do Norte exerce sobre a expressão criativa torna as canções do estado excecionalmente difundidas.

“Não há evidências de que as pessoas estejam a criar as suas próprias músicas fora do que é permitido”, disse Keith Howard, etnomusicólogo e especialista em música da Coreia do Norte, numa entrevista no ano passado. “A única editora discográfica é estatal e não há apresentações que seriam permitidas fora do que está autorizado”.

https://zap.aeiou.pt/exploracao-escrava-coreia-do-norte-arrasa-industria-do-k-pop-sem-provas-388305

 

Médicos investigados após publicarem imagens de órgãos durante cirurgias !

Uma rede de saúde em Michigan, nos Estados Unidos (EUA), abriu uma investigação após alguns cirurgiões residentes publicarem fotografias nas redes sociais segurando órgãos removidos dos pacientes.

Segundo noticiou o New York Times, nas publicações, os médicos – residentes no Spectrum Health em Grand Rapids, no Michigan, e especializados em obstetrícia e ginecologia -, pediram aos seguidores que adivinhassem quanto pesavam os órgãos, de acordo com informações obtidas pela WOOD, uma filial da NBC.

De acordo com o jornal, as publicações – removidas após os médicos serem contactados pela estação televisiva – mostravam pelo menos um paciente em segundo plano.

“O outro jogo que jogamos na sala de cirurgia é adivinhar o peso”, indicava a publicação. “Isso se aplica a muito mais do que bebés. Como sempre, aplicam-se as regras do ‘Preço Certo’, então se ultrapassares, estarás fora!”, lia-se ainda.

O médico responsável pela publicação referia-se à regra do jogo televisivo ‘Preço Certo’, no qual os competidores que não acertam no valor de um prémio são desqualificados.

A Spectrum Health, que opera em 14 hospitais em Michigan – três dos quais em Grand Rapids -, afirmou num comunicado divulgado no domingo que a confidencialidade do paciente é fundamental.

“Ficamos chocados e consternados quando soubemos que as imagens cirúrgicas foram publicadas numa conta do Instagram não conetada oficialmente à Spectrum Health, usada por um grupo de médicos residentes”, escreveu. “Este comportamento inaceitável não reflete de forma alguma a nossa organização, o excelente profissionalismo da nossa equipa médica ou dos nossos médicos residentes em treinamento”, sublinhou.

Não ficou claro qual hospital ou quantos médicos estavam envolvidos no episódio. Nenhum dos cirurgiões foi identificado.

“Estamos a investigar de forma ativa e abrangente esse infeliz incidente”, acrescentou a organização. “Essas publicações não seguem o nosso código de excelência, os nossos valores ou as nossas expetativas quanto ao comportamento dos membros da equipa. Valorizamos profundamente a confiança que os nossos pacientes depositam em nós e trabalhamos para fortalecer esse vínculo todos os dias”, concluíram.

Noutra fotografia partilhada no Instagram, um médico aponta para um fio de tecido depois que uma paciente foi operada para remover miomas uterinos. O médico havia acabado de concluir um procedimento, através do qual extraiu o tecido por meio de pequenas incisões.

No domingo, Arthur Caplan, professor de ética médica na Escola de Medicina Grossman da Universidade de Nova Iorque, disse numa conferência que as publicações nas redes sociais podem motivar ações disciplinares e perda da licença.

“Certamente é uma violação grave da ética”, apontou. “Não há absolutamente nenhuma desculpa para transformar algo que deveria ser sério e tratado com respeito numa espécie de carnaval”, frisou.

Muitos pacientes consideram os tecidos ou órgãos removidos como parte de si mesmos, especialmente os órgãos reprodutivos femininos, esclareceu Caplan. Publicar fotografias com pacientes parcialmente visíveis em salas de cirurgia ultrapassou os limites, indicou.

“Tentamos explicar que um aspeto fundamental do profissionalismo é sempre o respeito pelo paciente e a compreensão de que estes têm um sentimento forte sobre o seu corpo e a sua intimidade”, concluiu.

https://zap.aeiou.pt/eua-medicos-investigados-imagens-orgaos-cirurgias-388221

 

Assassino que inspirou o filme “Amityville Horror” morre na prisão !

O norte-americano Ronald DeFeo Jr., que em 1974 matou seis membros da sua família, morreu na sexta-feira na prisão, aos 69 anos, de acordo com o Departamento de Correção do Estado de Nova Iorque.


DeFeo inspirou o filme “The Amityville Horror” depois de matar o pai (de 43 anos), a mãe (43 anos), os dois irmãos (18 e 13 anos) e as duas irmãs (12 e nove anos) enquanto dormiam na sua casa em Amityville, em Long Island, em Nova Iorque, nos Estados Unidos (EUA), recorrendo ao uso de uma espingarda, lembrou o Independent na terça-feira.

Quando morreu, cumpria a sentença no Centro Correcional de Sullivan, uma prisão de segurança máxima no sul do estado. Foi declarado morto no Albany Medical Center, onde um médico legista determinará a causa da morte.

Durante o julgamento, a defesa declarou que DeFeo tinha problemas psiquiátricos e que ouvia vozes na sua cabeça que lhe diziam que a família estava a conspirar contra ele. Uma audiência de liberdade condicional estava marcada para julho, de acordo com os registos ‘online’ do Departamento de Correção.

Numa entrevista de 2006, afirmou que só matou o pai, a mãe e a irmã mais velha, Dawn, argumentando que esta havia matado os outros irmãos antes.

O livro “The Amityville Horror” foi publicado em 1977, com um filme de mesmo nome chegando aos cinemas em 1979.

O endereço original da casa foi alterado para evitar que os turistas se aglomerassem no local, de acordo com o New York Post. A casa foi comprada por George e Kathy Lutz um ano depois dos assassinatos. O casal saiu depois de 28 dias, apontando para a existência de atividades paranormais na moradia.

https://zap.aeiou.pt/assassino-filme-amityville-horror-morre-prisao-388211

 

Pela primeira vez, mulher vacinada dá à luz bebé com anticorpos à covid-19 !

Uma profissional de saúde norte-americana deu à luz um bebé com anticorpos contra a covid-19. A mulher foi inoculada com a primeira dose da vacina da Moderna em janeiro, quando estava com 36 semanas de gestação.


Três semanas depois, quando deu à luz, as análises ao bebé revelaram que já tinha anticorpos contra a doença. O artigo que relata a descoberta foi recentemente pré-publicado no portal MedRxiv e aguarda revisão dos pares. Os investigadores acreditam que este é o primeiro caso deste tipo.

“Demonstramos que os anticorpos contra o SARS-CoV-2 são detetáveis ​​numa amostra de sangue do cordão umbilical de recém-nascidos depois de uma única dose da vacina da Moderna”, lê-se nas conclusões do artigo citado jornal Público. “Assim, existe potencial para que a proteção e redução do risco de infeção do SARS-CoV-2 possa ser alcançada com a vacinação das mães”.

Os autores do artigo salientam que é necessário mais estudos para descobrir qual o momento ideal para vacinar uma grávida e qual a quantidade de anticorpos neutralizantes presentes em bebés de mães vacinadas antes do parto.

Uma equipa italiana já tinha detetado, no ano passado, anticorpos contra a covid-19 em bebés que nasceram quando as mães estavam infetadas.

Sem dados suficientes que corroborem a vacinação prioritária de grávidas e crianças, estes grupos ainda não estão incluídos no plano de vacinação português. No entanto, já há farmacêuticas a incluí-los em ensaios clínicos.

“Ao que sabemos, esta foi a primeira vez no mundo que foi relatado o nascimento de um bebé com anticorpos após a vacinação”, disse o coautor Paul Gilbert à BBC. “Testámos o cordão umbilical do bebé para ver se os anticorpos da mãe passaram, o que é algo que vemos acontecer com outras vacinas administradas durante a gravidez”.

“Este é um pequeno caso em milhares e milhares de bebés que vão nascer de mães que serão vacinadas nos próximos meses”, disse ainda o coautor Chad Rudnick à BBC.

https://zap.aeiou.pt/mulher-vacinada-bebe-anticorpos-covid-388358

 

Ataques de ódio contra asiáticos disparam nos EUA - Tiroteios matam 8 pessoas em casas de massagens !

Pelo menos oito pessoas morreram na terça-feira em três tiroteios ocorridos em casas de massagens asiáticas na área da cidade norte-americana de Atlanta, tendo as autoridades detido já o presumível autor.


O suspeito é um homem de 21 anos identificado como Robert Aaron Long, detido durante a noite a cerca de 250 quilómetros a sul de Atlanta, no sudeste dos Estados Unidos, disseram as autoridades.

O primeiro tiroteio, que deixou quatro mortos e dois feridos, ocorreu na terça-feira à tarde num salão de massagens, no norte de Atlanta, disse um porta-voz da polícia do condado de Cherokee. Pouco depois, mais quatro pessoas foram mortas em dois tiroteios ocorridos em dois salões de massagens, nos arredores de Atlanta, acrescentaram as autoridades.

“À chegada, os oficiais encontraram três mulheres mortas devido a ferimentos visíveis de balas. Ainda no local, a polícia recebeu relatos de tiros disparados do outro lado da rua”, onde encontraram outra mulher morta, disse a polícia.

A polícia indicou que, “neste momento, é demasiado cedo para confirmar” que os três tiroteios estão relacionados e acrescentou, que das oito vítimas mortais, seis são de origem asiática.

Lebron James, basquetebolista norte-americano, foi dos primeiros a manifestar as condolências às famílias das vítimas e à “comunidade asiática”.

Ataques de ódio disparam

Embora as autoridades desconheçam o motivo dos ataques, estes ocorreram num contexto em que as agressões contra norte-americanos de origem asiática têm vindo a crescer.

A associação Stop AAPI Hate indicou que mais de 2.800 atos racistas e discriminatórios contra a comunidade asiática nos Estados Unidos foram denunciados online, em todo o país, entre março e dezembro.

De acordo com a CNN, que cita o último relatório do grupo, divulgado na terça-feira, houve pelo menos 503 incidentes de ódio anti-asiáticos relatados entre 1 de janeiro e 28 de fevereiro.

“Incidentes de ódio não estão a diminuir. Não podemos permitir que o ódio anti-asiático-americano seja um legado da covid-19 ou da última administração presidencial, mas isso é exatamente o que vai acontecer a menos que exijamos ações concretas”, disse Russel Jeung, co-fundador da Stop AAPI Hate e professor de Estudos Asiático-Americanos na San Francisco State University.

A maioria dos incidentes (68%) foram casos de assédio verbal, enquanto a evasão representou cerca de 20,5%. Cerca de 11% dos incidentes envolveram agressões físicas.

Mais de um terço dos incidentes (35,4%) ocorreu em empresas, 25,3% em vias públicas e 9,8% em parques públicos. Quase 11% dos relatórios envolveram incidentes online.

Entre os que disseram ter sentido ódio, 42,2% identificam-se como chineses, seguidos por 14,8% que se dizem coreanos. Vietnamitas e filipinos representam 8,5% e 7,9% dos que relataram os incidentes, respetivamente.

https://zap.aeiou.pt/ataques-de-odio-contra-asiaticos-disparam-nos-eua-tiroteios-388117

 

quarta-feira, 17 de março de 2021

Tribunal japonês julgou inconstitucional proibição do casamento gay !

Um tribunal japonês julgou inconstitucional a proibição do casamento entre pessoas do mesmo sexo, estabelecida no país desde 1880, o que poderá permitir dar início à sua legalização.


Como avançou esta quarta-feira a agência Reuters, a sentença foi ditada após três casais avançarem com uma queixa contra a prefeitura de Hokkaido, em 2019, por danos psicológicos causados pela ilegalização do casamento entre homossexuais, reclamando o valor simbólico de 1 milhão de ienes (7.699 euros).

Segundo o advogado dos ofendidos, a decisão do tribunal de Sapporo, na capital de Hokkaido – que não aceitou as reivindicações monetárias – é “revolucionária” para a comunidade LGBT.

“A orientação sexual não pode ser alterada ou selecionada pela vontade de uma pessoa. É um tratamento discriminatório que eles [casais do mesmo sexo] não possam receber até alguns dos benefícios legais dos [casais] heterossexuais”, declarou o tribunal.

De acordo com o seu artigo 24º da constituição do Japão, o casamento é baseado “apenas no consentimento mútuo de ambos os sexos e será mantido através de cooperação mútua com os direitos iguais entre marido e mulher como base”.

De acordo com a Reuters, no Japão as pessoas do mesmo sexo não podem casar, não podem herdar os bens dos seus companheiros e não têm direitos parentais.

Taiwan é o único país asiático onde é legal o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

https://zap.aeiou.pt/tribunal-japones-inconstitucional-proibicao-casamento-gay-388155

 

UE vai receber quatro vezes mais doses de vacinas e admite travar exportações !

A Comissão Europeia adiantou que deverão chegar à União Europeia 365 milhões de doses de vacinas no segundo trimestre deste ano, quatro vezes mais do que nos primeiros três meses de 2021.


Assim, deverá ser possível vacinar cerca de 207 milhões de europeus até ao final de junho.

“O início foi difícil, mas as entregas vão aumentar no segundo trimestre. A J&J foi aprovada e esperamos receber 55 milhões de doses no segundo trimestre, e lembro que falamos de uma vacina de uma toma. Sabemos que podemos contar com as 200 milhões de doses contratadas com a Biontech/Pfizer e com as 35 milhões de doses contratadas com a Moderna. Infelizmente, a AstraZeneca só irá entregar 70 milhões, abaixo das 180 milhões com que se tinha comprometido”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em conferência de imprensa, esta quarta-feira.

Von der Leyen informou que Biontech/Pfizer e a Moderna “estão a cumprir os seus contratos”, a Pfizer “terá entregue 66 milhões de doses até ao final do primeiro trimestre” e a Moderna “10 milhões, tal como foi contratado”.

“Infelizmente, a AstraZeneca produziu abaixo e entregou abaixo do contratado, o que reduziu o ritmo das campanhas de vacinação. Deviam ter entregue 90 milhões, depois reduziram para 40 milhões e a projeção agora é de entregarem 30 milhões”, acrescentou a presidente da Comissão Europeia, citada pelo Expresso.

Von der Leyen realçou ainda que os termos da exportação para o Reino Unido “serão revistos”. É preciso “reciprocidade”, alerta.

“Já tivemos mais de 300 pedidos de exportações. Só um foi recusado. Nas últimas semanas 41 milhões de doses foram para mais de trinta países”, começou por dizer. “Mas as estradas têm dois sentidos. Temos de ver exportações a vir de outros países para a UE. Temos de assegurar que há reciprocidade e proporcionalidade. Se isso não acontecer, vamos ter de refletir e estamos prontos a usar todos os meios de que dispomos para que tal aconteça”.

O objetivo da Comissão Europeia é o mesmo: ter até ao final do verão 70% da população adulta da União Europeia vacinada.

“Estamos a ser muito conservadores nas projeções de pessoas a vacinar, acredito que devemos tentar ser mais rápidos, entregando mais e melhor. É por isso que estamos a tentar perceber com as farmacêuticas como isso pode ser feito, precisamos que as vacinas sejam produzidas na União Europeia”, afirmou Von der Leyen, citada pelo Observador.

https://zap.aeiou.pt/ue-quatro-vezes-mais-doses-vacinas-388280

“Vai ficar muito pior em pouco tempo” - Trump critica crise na fronteira e aponta dedo a Biden !

O antigo Presidente dos Estados Unidos (EUA), o republicano Donald Trump, criticou, na terça-feira, o que considerou ser uma crise na fronteira com o México como consequência da administração do democrata Joe Biden.


“É uma crise como poucas que tivemos e certamente nunca tivemos uma assim na fronteira, mas vai piorar. Quero dizer, o que se vê agora são números recorde muitos maus, mas vai ficar muito, muito pior em pouco tempo, verão estes números aumentar para um nível nunca antes visto”, indicou à Fox News, citada pela agência Lusa.

Trump criticava a postura da administração Biden, que contrasta com a política de imigração adotada pelo executivo que liderou até janeiro de 2020, considerando que as políticas que implementou estavam a funcionar “melhor do que nunca” e garantiu que o projeto bandeira do seu Governo, um muro em toda a extensão da fronteira entre os dois países, estava “quase completo”.

“Podiam tê-lo terminado em um mês e seria simplesmente magnífico, é magnífico o que faz em áreas onde está totalmente terminado, mas apenas restam pequenas secções e deveria terminá-lo, mas destruíram o nosso país, as pessoas estão a entrar às centenas de milhares”, completou.

O líder do Partido Republicano disse que tinha “um grande respeito” pelo Presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, que descreveu como sendo “um grande cavalheiro”.

Apesar de ter abanando a Casa Branca há quase dois meses, Trump mantém as críticas acérrimas ao sucessor, que no primeiro dia ‘rasgou’ uma grande parte das decisões da administração que governou o país durante os últimos quatro anos.

Enquanto isso, o fluxo de migrantes que chega aos EUA começa a ameaçar a estabilidade da administração Biden. São cada vez mais os relatos de crianças separadas das famílias e que ficam retidas na fronteira.

A administração Biden disse que ia reverter as decisões consideradas desumanas, nomeadamente, a detenção de menores em instalações e onde até foram reportados casos de morte sob custódia das autoridades norte-americanas.

O aumento do número de crianças que entraram no país desde o início do ano, através da fronteira com o México, está a sobrecarregar a agência de imigração norte-americana, avançou o Público. Em fevereiro, chegaram 9400 – quase três vezes mais do que em fevereiro de 2020 -, sendo detidas ao todo mais de 100 mil pessoas por entrada ilegal.

Anualmente, habitantes das Honduras, Guatemala e Nicarágua atarvessam para os EUA, situação agravada pela crise financeira desencadeada pela pandemia e por desastres naturais, como os dois furacões que afetaram a região. Muitos traficantes aproveitam ainda a eleição de Biden para dizerem que as portas dos EUA estão abertas.

Este aumento no número de menores não acompanhados tem originado críticas à Casa Branca, tanto de republicanos como de democratas. Neste momento, os centros de detenção para adultos têm mais de 4000 menores com ordem de deportação. Depois de ficarem 10 dias nesses locais, são transferidos para os centros de acolhimento.

https://zap.aeiou.pt/trump-critica-crise-fronteira-mexico-biden-388133

 

Biden diz que Putin é “um assassino” e vai pagar pelo que fez !

Depois de terem sido confirmadas as suspeitas de ingerência do Kremlin nas presidenciais de novembro de 2020, Joe Biden acusou Vladimir Putin de ser um “assassino” e prometeu que a Rússia vai pagar pelo que fez.


Segundo um relatório do Gabinete do Diretor Nacional de Inteligência, o Presidente russo, Vladimir Putin, autorizou operações de ingerência para prejudicarem a candidatura de Biden e em apoio à de Trump.

Esta quarta-feira, em declarações à ABC, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou Vladimir Putin de ser um “assassino” e prometeu fazer a Rússia pagar pela alegada interferência nas eleições presidenciais americanas. O homólogo russo “pagará o preço” da sua ingerência, prometeu Biden.

“Eu conheço-o e você conhece-me. Se eu comprovar que isto aconteceu, esteja preparado”, disse Joe Biden numa conversa telefónica com Putin, em janeiro, revelou o Presidente norte-americano, citado pelo Expresso.

“Olhei-o nos olhos e não creio que tenha alma”, disse ainda Biden, referindo-se a um encontro passado com Putin.

Após as revelações do relatório dos serviços secretos norte-americanos, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, veio desmentir o relatório que considera ser “absolutamente infundado”.

“É lamentável que o início de cada mandato presidencial nos Estados Unidos apreça estar ligado à imposição de sanções à Rússia”, atirou.

O documento revela ainda que o Irão tentou prejudicar as possibilidades da reeleição de Trump, enquanto a China não tentou influenciar os resultados eleitorais, um possível reflexo do desejo de Pequim de construir uma relação mais estável com Washington.

https://zap.aeiou.pt/biden-putin-assassino-vai-pagar-388265

 

Dark Watchers - O mistério das estranhas figuras vistas há séculos no topo das montanhas da Califórnia !

Durante centenas de anos, as pessoas olharam para os picos nebulosos das montanhas Santa Lucia, na Califórnia, ao pôr do sol e viam misteriosas figuras altas e encapuzadas, a olhar para trás. Em poucos instantes, as silhuetas desapareciam.

De acordo com o SFGate, estas aparições são conhecidas como “Dark Watchers” – homens sombrios, às vezes com três metros de altura, que usam chapéus e capas sinistras. Aparecem principalmente à tarde e os visitantes da Califórnia já os veem no topo das montanhas há mais de 300 anos.

“Quando os espanhóis chegaram, em 1700, começaram a chamar às aparições “Los Vigilantes Oscuros [“Os Observadores das Trevas”]”, escreveu Katie Dowd. “E quando os colonos anglo-americanos começaram a reivindicar direitos na região, também sentiram que estavam a ser observados das montanhas.”

Uma das pessoas mais conhecidas que sentiu a presença dos Dark Watchers foi o escritor americano John Steinbeck, conta o LiveScience. No seu conto “Flight”, de 1938, um personagem vê uma figura negra a olhar para ele de um cume próximo, “mas desviou o olhar rapidamente, pois era um dos observadores sombrios”, escreveu Steinbeck. “Ninguém sabia quem eram os vigias, nem onde viviam, mas era melhor ignorá-los e nunca mostrar interesse por eles.”

mente cercadas por um halo com a cor do arco-íris, produzido pela refração da luz solar em gotículas de água no nevoeiro ou nuvens, de acordo com um artigo publicado em 2015 na BBC.

Embora seja comum nas montanhas Harz, onde a neblina frequentemente surge em baixas altitudes, é possível ver este efeito em qualquer encosta enevoada com o Sol nas costas e as nuvens embaixo.

Assim, é possível que os caminhantes nas montanhas de Santa Lucia estejam apenas a ver as suas próprias sombras.

https://zap.aeiou.pt/dark-watchers-o-misterio-das-estranhas-figuras-vistas-ha-sec-387917

 

Rússia ameaça bloquear Twitter caso a rede social não retire conteúdos proibidos !

O regulador russo de telecomunicações, Roskomnadzor, ameaçou esta terça-feira bloquear a rede social Twitter na Rússia no prazo de um mês caso a empresa não adote medidas concretas para eliminar conteúdos proibidos no país.


O diretor-adjunto do organismo, Vadim Subbotin, assinalou à agência noticiosa TASS que o Roskomnadzor deu “um mês ao Twitter para observar como reage à sua ordem para eliminar publicações e vínculos proibidos pela legislação russa”.

“Depois, tomaremos as decisões adequadas dependendo das medidas adotadas pela administração da rede social”, assinalou.

“Caso não cumpra com os requisitos do Roskomnadzor, os requisitos da legislação russa, consideramos a opção de bloquear o serviço em território da Rússia”, especificou.

Na passada quarta-feira o organismo regulador tinha já advertido sobre esta medida, mas optou primeiro por retardar a publicação de fotos e vídeos da rede social na Rússia pelo “sistemático incumprimento” da legislação russa por parte do Twitter.

De acordo com o Roskomnadzor, o Twitter regista esta terça-feira 3.168 entradas com informação proibida, incluindo 2.569 com incitamento de menores ao suicídio, 450 com pornografia infantil e 149 sobre consumo de drogas.

Na sua resposta à Rússia, o Twitter assegurou que “mantém o seu compromisso com a promoção de uma internet aberta em todo o planeta”, e assegurou estar “profundamente preocupado com as crescentes tentativas de bloquear e limitar a conversação pública online”.

A empresa norte-americana designou de “ampla e indiscriminada” a decisão do regulador russo e, de forma implícita, rejeitou a argumentação da Roskomnadzor, ao apontar que mantém uma política de “tolerância zero” face à exploração sexual de menores.

“Vai contra as regras do Twitter promover, enaltecer ou encorajar ao suicídio e às auto-lesões, e não permitimos o uso do Twitter para qualquer tipo de comportamento ilegal ou para contribuir a atividades como a compra e venda de drogas”, reagiu a empresa sediada em São Francisco, Califórnia.

https://zap.aeiou.pt/russia-ameaca-bloquear-twitter-388106

 

Comissão Europeia propõe selo sanitário para ajudar à retoma do turismo !

A Comissão Europeia propôs, esta quarta-feira, a criação de um selo sanitário para promover uma “reabertura segura” do turismo e da hotelaria na União Europeia (UE), apesar da pandemia, uma identificação voluntária a ser usada pelos estabelecimentos este verão.


“No setor do turismo e da hotelaria, a Comissão solicitou ao Comité Europeu de Normalização que desenvolvesse, em cooperação com a indústria e os Estados-membros, um selo sanitário voluntário a ser utilizado pelos estabelecimentos”, anuncia a instituição em nota de imprensa.

No âmbito de um pacote legislativo mais amplo sobre o levantamento gradual das restrições na UE, o executivo comunitário acrescenta que a ideia é que este selo – semelhante ao aplicado desde o ano passado pelo Turismo de Portugal, o Clean & Safe – esteja “disponível no verão” de 2021.

Ainda para impulsionar a retoma do turismo, um dos setores mais impactados pela pandemia devido às restrições e também pela falta de confiança dos consumidores, Bruxelas garante que “promoverá sítios e rotas culturais da UE, bem como eventos culturais e festivais, através de uma campanha nas redes sociais da UE sobre turismo cultural sustentável”.

“Novas iniciativas serão apoiadas quando as condições o permitirem, através do Erasmus+ e do DiscoverEU, para promover a descoberta pelos jovens do património cultural da Europa por via ferroviária, durante o atual Ano Europeu dos Caminhos-de-Ferro”, adianta a instituição.

A Comissão Europeia adotou uma comunicação na qual traça o caminho a seguir com vista a um levantamento gradual das restrições na UE quando a situação epidemiológica da covid-19 o permitir, insistindo na necessidade de coordenação.

Tendo como elemento-chave a proposta legislativ com vista à criação de um certificado verde digital – que comprove vacinação, teste negativo ou recuperação –, a comunicação do executivo comunitário contempla também um quadro europeu para medidas de resposta à covid-19, estabelecido pelo Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doenças, que também publicará orientações sobre auto testes e estratégias de rastreio.

Relativamente a esse certificado, a ideia é que este livre-trânsito funcione de forma semelhante a um cartão de embarque para viagens, estando disponível em formato digital e/ou papel, com um código QR para ser facilmente lido por dispositivos eletrónicos e que seja disponibilizado gratuitamente e na língua nacional do cidadão e em inglês, de acordo com a proposta da Comissão Europeia.

Tanto na versão digital (que poderá ser armazenada num dispositivo móvel como telemóvel) como em papel, haverá este código QR com informação essencial, bem como um selo digital para garantir a autenticidade do certificado.

O executivo comunitário quer, ainda, que este livre-trânsito respeite totalmente as regras de privacidade dos dados dos cidadãos e seja válido em todos os países da UE.

Caberá às autoridades nacionais dos Estados-membros emitir estes livres-trânsitos, sugerindo Bruxelas que isso seja feito por exemplo por entidades de saúde, hospitais ou por laboratórios.

Até junho, o executivo comunitário quer que seja definido um enquadramento técnico ao nível da UE para garantir a segurança, a interoperabilidade.

De acordo com a Comissão Europeia, ao levantar gradualmente as restrições quando a situação epidemiológica o permitir – o que ainda não é o caso –, é necessário ter em conta “as lições de 2020” e evitar os ciclos sucessivos de abertura e encerramento, com custos óbvios.

https://zap.aeiou.pt/comissao-europeia-propoe-selo-sanitario-para-ajudar-a-retoma-do-turismo-388222

 

Moderna testa vacina em milhares de crianças dos seis meses aos 11 anos !

A Moderna começou a testar a sua vacina contra a covid-19 em milhares de crianças entre os seis meses e os 11 anos, anunciou esta terça-feira a farmacêutica norte-americana.


A empresa norte-americana Moderna anunciou, esta terça-feira, que começou a testar a sua vacina em milhares de crianças dos seis meses aos 11 anos de idade, um novo passo considerado necessário para pôr fim à pandemia de covid-19.

Embora as crianças representem uma grande proporção da população, são menos suscetíveis de sofrer casos graves da doença, e as crianças mais pequenas são menos suscetíveis de a transmitir. A vacinação de crianças não tem sido, portanto, uma prioridade.

Atualmente, a vacina contra a covid-19 da Pfizer é aprovada para pessoas com 16 anos ou mais e as da Moderna e Johnson & Johnson’s para pessoas com 18 anos ou mais. As três empresas norte-americanas já começaram, em alguns casos há vários meses, ensaios clínicos para testar as vacinas em adolescentes (a partir dos 12 anos de idade).

A AstraZeneca, por seu turno, está a estudar o efeito da sua vacina em crianças a partir dos 6 anos de idade.

A Moderna estima ter 6.750 crianças e bebés em ensaios clínicos nos Estados Unidos e Canadá, que serão seguidas durante 12 meses após a segunda toma do imunizante. O número é menor do que as dezenas de milhares de voluntários para os ensaios em adultos porque o foco é determinar qual a melhor dosagem para as crianças.

O mecanismo da própria vacina, bem como a sua segurança, já foi estudado, afirmam os cientistas.

Segundo o imunologista Anthony Fauci, as crianças norte-americanas com menos de 12 anos “muito provavelmente” poderão ser vacinadas no início de 2022. Por seu lado, a presidente da Academia Norte-Americana de Pediatria, Lee Savio Beers, considerou a vacinação de crianças de “alta prioridade”.

“Crianças com menos de 10 anos transmitem menos o vírus, mas isso não significa que não o transmitam de todo”, inclusive a pessoas em risco, argumentou. E “mesmo que seja menos provável que fiquem gravemente doentes, também podem ficar gravemente doentes”, incluindo por vezes durante vários meses, disse, recordando que foram registadas várias centenas de mortes de crianças.

Além disso, são “desproporcionadamente afetados” por algumas das consequências da pandemia, tais como o encerramento de escolas. “Quanto mais pessoas pudermos vacinar, melhor”, disse Henry Bernstein, professor de pediatria.

Nos Estados Unidos, cerca de um quinto da população tem menos de 18 anos de idade. E a proporção pode ser mais elevada noutros países. Por conseguinte, parece improvável que a chamada imunidade do grupo necessária para parar a epidemia possa ser alcançada sem a inclusão dos mais jovens.

Ainda não é clara a percentagem da população que terá de ser vacinada para alcançar a imunidade de grupo. “Talvez 70% ou 85%“, disse Fauci.

No mesmo sentido, os especialistas pediátricos Perri Klass e Adam J. Ratner escreveram na revista científica NEJM, em fevereiro, que a efetiva imunidade de grupo “exigirá a vacinação das crianças”, considerando que se trata de uma “obrigação ética e de uma necessidade prática”.

Os benefícios serão tanto “diretos” (as crianças ficarão menos doentes), como “indiretos” (não transmitirão a doença), salientaram.

https://zap.aeiou.pt/moderna-testa-vacina-milhares-criancas-388093

 

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