segunda-feira, 5 de abril de 2021

Quem matou o pai de Michael Jordan ? Documentário sugere que homem condenado pode ser inocente !

Um novo documentário sugere que o homem preso há quase 30 anos pelo assassinato do pai da lenda do basquetebol Michael Jordan pode ser inocente.


Em 23 de julho de 1993, James Jordan, de 56 anos, foi morto a tiro em Lumberton, no estado norte-americano da Carolina do Norte, enquanto dormia num carro Lexus, que foi um presente do seu mundialmente famoso filho Michael Jordan. O crime parecia ter sido um roubo mal sucedido.

O corpo foi encontrado num pântano na Carolina do Sul 11 dias depois e foi acidentalmente cremado em 7 de agosto como um “John Doe” não identificado.

De acordo com o jornal britânico The Independent, a sua família, que relatou o desaparecimento 21 dias após o assassinato, não foi contactada.

Na época do crime, Larry Demery, então com 17 anos, confessou-se culpado de homicídio de primeiro grau e testemunhou contra o amigo e suposto cúmplice Daniel Green, então com 18 anos, que também foi condenado. Ambos foram condenados a prisão perpétua.

O tribunal ouviu que os adolescentes não sabiam inicialmente a identidade da vítima, mas, mais tarde, teriam usado o anel da NBA que Jordan recebeu do seu filho e usado o seu carro fazer chaamdas telefónicas, que foram usadas para rastreá-los.

Demery, agora com 44 anos, recebeu liberdade condicional inesperadamente em agosto do ano passado, devido a um detalhe técnico jurídico que permitirá que ele – mas não Green – seja libertado em 2023.

Agora, uma nova série documental, chamada “Moment of Truth”, que vai estrear no serviço de streaming da Amazon apresentou um caso para a inocência de Green, conforme relatado pelo The Daily Beast.

Green, que tinha um álibi para toda a noite do assassinato depois de participar numa festa na caravana da avó, afirmou repetidamente ao longo dos anos que não assassinou Jordan.

Agora com 45 anos, o homem disse que estava na festa quando Demery, que teria deixado o evento para se encontrar com um traficante de drogas, reapareceu e pediu-lhe para ajudar a esconder o corpo – antes de Demery supostamente o ter denunciado no depoimento.

“Em primeiro lugar, sei que ele mentiu e essa é a realidade. Eu sei que ele mentiu sobre mim e eu sei que ele matou James Jordan”, disse Green. “Amor e ódio não podem existir no mesmo espaço ao mesmo tempo. Como prisioneiro, acredito firmemente que uma pessoa que vai sair e não cometer crimes deve ser libertada. ”

A série apresenta alegações feitas pela primeira vez em 2016, de suposta má conduta policial, incluindo problemas com a autópsia e relatos de falha no acompanhamento de pistas sobre outros suspeitos, como o traficante de drogas condenado Hubert Larry Deese – filho do xerife do condado de Robeson Hubert Stone, que era amigo do investigador principal.

Quando a polícia rastreou chamadas feitas do telefone no Lexus de Jordan na noite do assassinato, a segunda chamada foi supostamente para Deese, que trabalhava com Demery na fábrica de Crestline Mobile Home, a menos de um quilómetro de onde o corpo foi descoberto mais tarde, e que teria sido usada como parte de uma rota de tráfico de drogas conhecida localmente como “Beco da Cocaína”.

A equipa de defesa de Green tentou apresentar evidências dessa chamada durante o seu julgamento de 1996, mas foi rejeitada pelo juiz.

Deese foi preso por tráfico de cocaína um ano após o assassinato.

Em 1997, um ex-polícia disse a agentes federais que Deese já tinhas subornado polícias que trabalhavam em investigações de drogas, de acordo com o The News and Observer em 2016. Os advogados de Deese negam as alegações.

Em 2002, uma investigação sobre a corrupção no Gabinete do Xerife do Condado de Robeson levou ao indiciamento de 22 polícias, incluindo Glenn Maynor – que sucedeu o pai de Deese como xerife.

Representantes de Green afirmam, no documentário, que as evidências constituem um caso convincente para um novo julgamento.

“No mínimo, acho que Daniel merece uma audiência probatória, que provaria que merece um novo julgamento. Mas, na minha mente, as evidências apoiam a acusação de assassinato [a ser] rejeitada. Está na prisão há mais 18 anos do que deveria, pelos crimes que admite e pelos crimes que acredito que as evidências apoiam”, disse Christine Mumma, diretora executiva do North Carolina Center on Actual Innocence.

“Estou feliz que a verdadeira narrativa esteja a ser divulgada. Há pessoas por aí que sabem o que realmente aconteceu com James Jordan. Espero que esta história dê às pessoas coragem para dizer a verdade”, rematou.

Por outro lado, os procuradores não acreditam que a luta de Green seja genuína e que “nunca vai confessar o que fez. Ele simplesmente não vai aceitar”.

https://zap.aeiou.pt/quem-matou-o-pai-de-michael-jordan-documentario-sugere-que-homem-condenado-pode-ser-inocente-392135

 

A Amazon começou uma guerra no Twitter contra senadores norte-americanos !

Bernie Sanders e Elizabeth Warren têm criticado as práticas de trabalho e negócios da Amazon. Jeff Bezos não ficou feliz e a discórdia atingiu novos patamares, com a empresa a atacar os senadores nas redes sociais.


A Vox avança que o CEO da Amazon, Jeff Bezos, exprimiu insatisfação com os funcionários da empresa por não serem agressivos na forma como resistem às críticas de que a Amazon é alvo. Perante o puxão de orelhas do líder, seguiu-se uma série e tweets sarcásticos e agressivos.

O momento coincidiu com a maior eleição sindical da história da empresa em Bessemer, no Alabama. Quando surgiram notícias de que Bernie Sanders estava a planear uma visita ao estado norte-americano, Dave Clark, um alto executivo da empresa, deu início à guerra de tweets.

“Dou as boas-vindas a @SenSanders em Birmingham e agradeço o seu esforço por um local de trabalho progressivo. Costumo dizer que somos os Bernie Sanders dos empregadores, mas não é bem assim, porque, na verdade, oferecemos um local de trabalho progressivo”, escreveu Clark.

Poucas horas depois, a conta oficial da Amazon News, com mais de 170 mil seguidores, atirou contra o deputado Mark Pocan, que questionou a afirmação de “local de trabalho progressivo” de Clark ao aludir a rumores de que o ritmo de trabalho da Amazon estava a ser tão exigente que os trabalhadores “têm que urinar em garrafas de água“.

“Não acredita nessa história de fazer xixi em garrafas, pois não?” questionou a conta oficial da Amazon News. “Se isso fosse verdade, ninguém trabalharia para nós.”

A Vox continua e conta que, depois de uma troca de ideias com Elizabeth Warren, que começou com a senadora a criticar os pagamentos de impostos da empresa, a mesma conta da Amazon fez outro tweet polémico.

“Isto é extraordinário e revelador. Uma das políticas mais poderosas dos Estados Unidos acabou de dizer que vai acabar com uma empresa americana para que não possa mais criticá-la“, escreveu.

Questionado pela Vox, um porta-voz da Amazon não quis tecer comentários.

Se o objetivo de Jeff Bezos era abafar as notícias da campanha sindical durante um período de tempo, conseguiu. No entanto, em vez de falarem do sindicato, os meios de comunicação social concentraram-se na atitude invulgar de uma empresa a lutar contra poderosos legisladores no Twitter.

Dentro da Amazon, os próprios funcionários ficaram perplexos com a abordagem da empresa na rede social e levantaram suspeitas acerca da atividade suspeita da conta.

Um engenheiro de segurança salientou, inclusivamente, que os tweets foram publicados usando a aplicação da web do Twitter em vez do Sprinklr, o software de administração de redes social normalmente usado pela conta da Amazon News.

https://zap.aeiou.pt/amazon-guerra-twitter-senadores-391504

 

domingo, 4 de abril de 2021

Um drift no gelo - Supercarro elétrico de quatro motores faz testes de inverno em lago congelado !

Na semana passada, a startup EV Drako Motors anunciou que esteve no Colorado e no Texas, nos Estados Unidos, a fazer testes de inverno com o supercarro elétrico GTE. Ao volante estiveram os pilotos Andy Pilgrim e David Hackl.

A EV Drako Motors divulgou vídeos do supercarro elétrico GTE a fazer drifting numa pista coberta de neve e num lago congelado de alta altitude.

De acordo com o CNET, os testes feitos com os pilotos profissionais Andy Pilgrim e David Hackl têm como objetivo mostrar a tecnologia DriveOS, que controla os quatro motores do automóvel para maximizar o desempenho e a aderência, mesmo em situações bastante extremas – como neve e gelo.

A primeira paragem do GTE foi em Steamboat Springs, no Colorado. O ex-piloto de Le Mans e ex-campeão do World Challenge, Andy Pilgrim, percorreu um circuito coberto por uma superfície de neve bastante profunda e irregular, mais de dois mil metros acima do nível da água do mar.

A segunda parte do teste foi realizada no lago congelado de Georgetown, mais de 2.500 metros acima do nível do mar, com David Hackl ao volante. O piloto de Pikes Peak fez algumas manobras radicais, como drift (uma técnica que consiste em deslizar nas curvas, deixando escapar a traseira do carro).

Na neve, este tipo de manobras são complicadas de realizar: a maioria dos carros de combustão interna lutam para “respirar”, enquanto a maioria dos EVs tem dificuldade em lidar com temperaturas abaixo de zero.

De acordo com a Drako, o GTE “lidou com calma” em todos os testes de inverno feitos pela empresa. Ainda assim, a startup não forneceu dados específicos sobre os efeitos da temperatura na vida da bateria ou dos motores, pelo que é difícil confirmar estas afirmações.

Este supercarro elétrico tem 1.200 cavalos de potência, bateria de 90 kWh e atinge uma velocidade máxima de 331 km/h. A startup começou a produção do automóvel este ano e planeia produzir 25 unidades por mais de um milhão de euros cada.

https://zap.aeiou.pt/drift-supercarro-eletrico-lago-congelado-390667

Perda de memória, alucinações e atrofia muscular - Misterioso distúrbio cerebral intriga médicos no Canadá !

Médicos canadianos temem estar a lidar com uma doença cerebral até então desconhecida devido a uma série de casos que envolvem perda de memória, alucinações e atrofia muscular.


Há mais de um ano que as autoridades de saúde pública do Canadá rastrearam 43 casos de suspeita de doença neurológica sem causa conhecida na província de New Brunswick.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, a investigação só foi conhecida na semana passada, quando foi divulgada uma nota da agência de saúde pública que pedia aos médicos para estarem atentos a sintomas semelhantes à doença de Creutzfeldt-Jakob – uma doença cerebral rara e fatal causada por proteínas deformadas conhecidas como priões.

“Estamos a colaborar com diferentes grupos e especialistas nacionais. No entanto, nenhuma causa clara foi identificada neste momento”, lia-se no memorando.

Uma série de sintomas, incluindo perda de memória, problemas de visão e movimentos bruscos anormais dispararam um alerta com a rede de vigilância CJD do Canadá. Apesar das semelhanças iniciais, a triagem não produziu nenhum caso confirmado de CJD.

“Não temos evidências que sugiram que seja uma doença de prião”, disse Alier Marrero, neurologista que liderou a investigação de New Brunswick.

Agora, uma equipa de investigadores, incluindo cientistas federais, estão numa corrida contra o tempo para determinar se estão a lidar com uma síndrome neurológica desconhecida ou com uma série de doenças não relacionadas, mas previamente conhecidas e tratáveis.

Marrero disse que os pacientes inicialmente reclamaram de dores inexplicáveis, espasmos e mudanças de comportamento – todos sintomas que poderiam ser facilmente diagnosticados como ansiedade ou depressão.

Contudo, ao longo de 18 a 36 meses, começaram a desenvolver declínio cognitivo, perda de massa muscular, salivação e batimento dos dentes. Vários pacientes também começaram a ter alucinações.

Para que um novo caso seja incluído neste grupo de casos, Marrero e a equipa realizam um extenso estudo da história do paciente, bem como uma bateria de testes, incluindo imagens cerebrais, testes metabólicos e toxicológicos e punção lombar, para descartar outras doenças possíveis, como demência, doenças neurodegenerativas, doenças autoimunes e possíveis infeções.

Apenas um único caso suspeito foi registado em 2015, mas, em 2019, havia 11 casos e 24 em 2020. Os cientistas acreditam que cinco pessoas morreram da doença.

“Não vimos nos últimos 20 anos ou mais um grupo de doenças neurológicas resistentes ao diagnóstico como esta”, disse Michael Coulthart, chefe da rede de vigilância CJD do Canadá.

A maioria dos casos está ligada à península Acadian, uma região pouco povoada na parte nordeste da província. O número geral de casos permanece baixo, mas New Brunswick tem uma população de menos de 800 mil pessoas.

Uma equipa crescente de investigadores está a trabalhar para determinar se há uma ligação comum entre os casos ou quaisquer causas ambientais, incluindo fontes de água, plantas e insetos.

“Não sabemos o que está a causar isto”, disse Marrero. “De momento, só temos mais pacientes a parecer ter essa síndrome”.

A notícia da doença desconhecida gerou preocupação, mas os especialistas alertaram contra tirar conclusões prematuras.

“Realmente não sei se temos uma síndrome definida. Simplesmente ainda não há informações suficientes”, disse Valerie Sim, investigadora de doenças neurodegenerativas da Universidade de Alberta.

A cientista observou que não foram documentados os principais marcadores para doenças neurológicas degenerativas e que a ampla gama de sintomas no grupo era “atípica” para a maioria das doenças cerebrais. Ao mesmo tempo, certos tipos de cancro, demência ou diagnósticos errados podem explicar a extensão dos sintomas.

https://zap.aeiou.pt/perda-de-memoria-alucinacoes-e-atrofia-muscular-391720

 

Há um país em África que vacina mais depressa do que quase todos os da União Europeia !

Marrocos já foi felicitado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por estar entre os países do mundo que melhor estão a gerir a vacinação contra a covid-19.


De acordo com a agência EFE, Marrocos já vacinou mais de quatro milhões de pessoas contra a covid-19. A campanha nacional de vacinação começou a 29 de janeiro e tem como objetivo imunizar 80% da população, de cerca de 30 milhões, até finais de junho.

A vacinação é gratuita para todos os maiores de 18 anos por ordem do rei Maomé VI, incluindo estrangeiros que vivem no país, e tornou-se um exemplo de sucesso ao conseguir dar uma média de 100 mil vacinas por dia.

No início de março, a Organização Mundial da Saúde felicitou este país por estar entre as dez nações do mundo que melhor estão a gerir a vacinação contra a covid-19.

“Marrocos está entre os dez primeiros países que cumpriram com sucesso o desafio da vacinação contra a covid-19″, podia ler-se na conta do Twitter da OMS.

Segundo dados do portal OurWorldInData, relativos ao passado dia 31 de março, os dez países que mais doses administraram até agora são Israel, Chile, Bahrein, Estados Unidos, Hungria, Sérvia, Uruguai, Marrocos, Alemanha e Turquia.

A União Europeia (UE), por outro lado, está a ter muitas dificuldades em acelerar a vacinação contra a covid-19. Bruxelas atribui os níveis baixos de inoculações aos problemas de entrega das vacinas da AstraZeneca, exigindo que a farmacêutica recupere os atrasos na distribuição e honre o contratualizado.

Ainda esta sexta-feira, o diretor da OMS Europa, Hans Kluge, criticou a lentidão “inaceitável” dos 27 e afirmou que a situação desta região no continente “é a mais preocupante” observada há vários meses.

A Hungria, que faz parte da União Europeia, consegue ser uma das exceções à regra, uma vez que, ao contrário da maioria dos Estados-membros, começou a usar vacinas que ainda não foram aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento (EMA) como, por exemplo, a vacina chinesa Sinopharm e a russa Sputnik V.

https://zap.aeiou.pt/pais-africa-vacina-mais-depressa-391807

 

“Projeto de vaidade” - Estátua de Greta Thunberg causa indignação numa universidade britânica !

Uma estátua de 24 mil libras da ativista sueca Greta Thunberg instalada numa universidade gerou indignação entre os estudantes que a rotularam como um “projeto de vaidade”.


De acordo com a BBC, a Universidade de Winchester, no Reino Unido, acredita que instalou a primeira escultura em tamanho natural do mundo da ativista ambiental sueca “inspiradora” Greta Thunberg.

Contudo, o núcleo de estudantes disse que os fundos poderiam ter sido melhor gastos.

A presidente da União de Estudantes de Winchester, Megan Ball, descreveu Greta Thunberg como um “modelo fantástico para todos, como alguém que fala alto e com orgulho sobre questões globais importantes”, mas disse que o núcleo não poderia apoiar a escultura.

“Estamos num ano da covid, muitos alunos realmente não tiveram acesso ao campus, muitos deles estão a tentar estudar online e precisam desesperadamente de apoio. Estamos a pedir à universidade que iguale o custo da estátua que comprometeu 23.760 libras em financiamento adicional para serviços de apoio ao estudante em todo o campus”, continuou Ball.

“Pedimos que enfrentem publicamente as questões críticas que os alunos estão a destacar e forneçam uma análise transparente do apoio financeiro adicional e existente”, rematou.

Por sua vez, a universidade alega que “nenhum dinheiro foi desviado” do apoio estudantil ou da equipa para o projeto, que foi comissionado em 2019 e financiado com dinheiro alocado para a construção do empreendimento West Downs Center, onde a peça foi revelada.

“Nenhum dinheiro foi desviado do apoio ao estudante ou da equipa para financiar o projeto West Downs. Na verdade, a universidade gastou 5,2 milhões de libras este ano em apoio ao estudante”, disse Joy Carter, vice-reitora da universidade.

Num e-mail enviado aos alunos, a universidade acrescentou que espera que a estátua se torne um símbolo do seu “compromisso com o combate ao clima e à emergência ecológica”.

“Greta é uma jovem que, apesar das dificuldades na sua vida, se tornou uma ativista ambiental líder mundial. Como a universidade para a sustentabilidade e justiça social, temos o orgulho de homenagear esta mulher inspiradora desta forma”, acrescentou.

“Sabemos que muitos a consideram uma figura controversa. Como universidade, aceitamos debates e conversas críticas. Esperamos que sua estátua ajude a inspirar a nossa comunidade, lembrando-nos de que não importa o que a vida nos lance, ainda podemos mudar o mundo para melhor. Essa é uma mensagem que queremos que todos os nossos alunos e todos os jovens ouçam.”

Carter que queria que a estátua seja instalada antes do Reino Unido organizar a conferência sobre mudança climática da ONU, a COP26.

https://zap.aeiou.pt/projeto-de-vaidade-estatua-de-greta-thunberg-391763

 

Coelhos desenterram um tesouro de artefactos da Idade da Pedra na remota “Ilha do Sonhos” !

Coelhos selvagens desenterraram tesouros arqueológicos de valor inestimável numa pequena e remota ilha na costa do País de Gales, no Reino Unido.


Os coelhos escavadores descobriram dois artefactos – uma ferramenta da Idade da Pedra com nove mil anos e uma peça de cerâmica com 3.750 anos, provavelmente de uma urna partida da Idade do Bronze, de acordo com o Wildlife Trust of South and West Wales, que administra a Ilha Skokholm, onde os objetos foram encontrados.

Segundo o LiveScience, arqueólogos descobriram artefactos semelhantes no Reino Unido, mas estas novas descobertas são as primeiras deste tipo na Ilha de Skokholm e indicam que humanos visitaram ou viveram lá há milhares de anos.

A ilha, que fica a cerca de 3,2 quilómetros da costa de Pembrokeshire, um condado no sudoeste do País de Gales, é conhecida pelas dezenas de milhares de aves marinhas que nidificam ali nos meses de primavera e verão.

A sua beleza natural e vida selvagem valeram-lhe o nome de “Ilha dos Sonhos”.

Os achados arqueológicos ao longo dos anos mostraram evidências de povos pré-históricos nesta ilha, mas pouco se sabe sobre eles. A partir de 1324, a Ilha Skokholm tornou-se uma quinta de coelhos nos 200 anos seguintes – uma prática comum na ilha naquela época, de acordo com o Wildlife Trust.

Os guardas Richard Brown e Giselle Eagle, que monitorizam a ilha enquanto está fechada devido à pandemia, encontraram o artefacto liso e oval da Idade da Pedra primeiro, enquanto estavam perto de uma coelheira. Numa publicação de um blogue, descreveram-no como “uma pedra de aparência interessante”.

A dupla enviou as fotografias da pedra para Toby Driver, um arqueólogo da Comissão Real de Gales, que, por sua vez, entrou em contacto com o especialista em ferramentas de pedra pré-histórica Andrew David. Assim que viu as imagens, David percebeu que a pedra era um achado significativo.

“As fotografias eram claramente de um ‘seixo chanfrado’ do final do Mesolítico (Idade da Pedra Média), uma ferramenta que se pensava ter sido usada em tarefas como a preparação de peles de foca para fazer embarcações revestidas com pele ou para processar alimentos como marisco, entre comunidades de caçadores-coletores há cerca de 6.000 a 9.000 anos”, escreveu David.

“Embora estes tipos de ferramentas sejam bem conhecidos em locais costeiros do continente Pembrokeshire e Cornwall, bem como na Escócia e no norte de França, este é o primeiro exemplo de Skokholm e a primeira evidência firme da ocupação do Mesolítico final na ilha”, acrescentou.

Poucos dias depois, Brown e Eagle encontraram outro artefacto – um pedaço de cerâmica – que os coelhos cavaram pelos mesmos buracos da descoberta anterior. Segundo uma outra publicação, esta peça de cerâmica, “aos nossos olhos (muito) destreinados, parecia velha”.

O fragmento de cerâmica veio de um pote de paredes grossas decorado com linhas incisas em volta do topo, disse Jody Deacon, curadora de arqueologia pré-histórica em Amgueddfa Cymru – Museu Nacional do País de Gales.

Este pote era provavelmente uma urna de vaso do início da Idade do Bronze, um recipiente associado a sepulturas de cremação. O fragmento de cerâmica datava de entre 2,100 e 1,750 a.C – há cerca de 3.750 anos.

Os mortos eram frequentemente cremados e enterrados em urnas no oeste do País de Gales naquela época, mas esta é a primeira evidência de tal urna na ilha de Skokholm ou em qualquer uma das ilhas ocidentais de Pembrokeshire.

“Esta é uma descoberta incrivelmente empolgante”, escreveram os guardas. “É bastante surpreendente que, durante milhares de anos, as pessoas tenham regressado a esta mesma área, algumas delas talvez a trabalhar em peles de foca, talvez a construir barcos de pele, outras a enterrar os seus mortos.”

Graças a estas descobertas, a Comissão Real de Gales planeia agora realizar trabalhos arqueológicos na Ilha de Skokholm já este verão.

https://zap.aeiou.pt/coelhos-desenterram-artefactos-da-idade-da-pedra-391784

 

De atleta a possível suicida - Identificado o autor do ataque ao Capitólio !

O homem que atirou um carro contra dois polícias, matando um deles, à entrada do Capitólio, nos EUA, foi identificado como Noah Green. Este homem de 25 anos foi atleta na Universidade e poderá ter agido devido a problemas mentais.

Ataque ao Capitólio, Abril 2021

Noah Green não era conhecido da polícia de Washington antes do ataque e tinha um percurso aparentemente “limpo”, sem nada que levasse a suspeitar que poderia cometer um acto como aquele que ceifou a vida a um polícia, nesta sexta-feira, 2 de Abril.

Ele foi morto a tiro pelas autoridades depois de ter abalroado dois agentes com um carro, à entrada do Capitólio. Ainda terá esfaqueado um polícia.

Um dos polícias feridos também morreu. Tratava-se de um veterano que servia o Capitólio há 18 anos.

Os motivos do ataque ainda estão por apurar, mas a identificação do suspeito dá algumas pistas sobre as razões que o terão levado a agir daquela forma.

“A mente dele não parecia estar bem”

Noah Green estava desempregado e matriculado num curso online da Universidade Estadual da Flórida, após se ter formado na Universidade de Newport, onde jogou futebol americano, como se pode ver na sua ficha de atleta.

O tipo com quem eu joguei não é a mesma pessoa que fez isto“, conta ao USA Today o capitão da equipa onde o suspeito jogou, Andre Toran, descrevendo-o como alguém “muito calado”.

Toran revela, contudo, que o “estado mental de Green” se foi tornando motivo de preocupação para os seus amigos nos últimos tempos.

O USA Today refere que, durante a pandemia, Noah Green partilhou uma publicação no Facebook onde acusava os colegas de casa de o drogarem.

Depois disso, terá mudado de casa e terá partilhado mensagens onde falava de sintomas de “abstinência” das drogas, como “convulsões, falta de apetite”, bem como “paranóia” e “depressão”, além de “ideias suicidas”.

Um dos 9 irmãos do suspeito, Brendan Green, confirma ao jornal Washington Post que Noah estaria num estado de confusão mental.

Ele ter-se-á mudado de forma abrupta da Virginia para o Indiana e terá contado ao irmão que estava a sofrer de “alucinações, palpitações, dores de cabeça e pensamentos suicidas”.

“A mente dele não parecia estar bem”, conta o irmão do suspeito.

Além disso, Brendan Green assegura que Noah lhe contou, há alguns meses, que “a sua mente lhe estava a dizer para cometer suicídio” e que terá saltado para a frente de um carro.

O ex-oficial de operações secretas da CIA, Michael Baker, também acredita que, na base do ataque, pode estar, simplesmente, “um problema de saúde mental”, conforme declarações divulgadas pela Sky News.

Michael Baker lembra o facto de o Capitólio estar praticamente vazio no dia do ataque, o que sugere que não terá tido motivações terroristas, pois, neste caso, o suspeito escolheria um dia com mais movimento para causar mais impacto.

O chefe da Polícia Metropolitana de Washington, Robert J. Contee III, apontou já que o ataque “parece não estar relacionado com terrorismo”.

“Alá escolheu-me para outras coisas”

O perfil do Facebook de Noah Green foi despublicado após o ataque ao Capitólio.

Mas diversos jornais norte-americanos divulgam algumas das publicações que ele fez nos últimos dias, nomeadamente onde faz referências ao grupo extremista Nação do Islão que é descrito como tendo uma “teologia de superioridade negra inata sobre os brancos”, com uma “retórica profundamente racista, anti-semita e anti-LGBT”.

Noah Green era seguidor de Louis Farrakhan, líder do Nação do Islão, a quem chamava de “pai espiritual”.

“Alá escolheu-me para outras coisas”, teria escrito, salientando que depois de ter atravessado tempos “difíceis”, estava numa “jornada espiritual”.

Além disso, o suspeito também tinha publicações sobre o “fim dos tempos”, o “anti-Cristo” e o “controle da mente” por parte do Governo.

“O Governo dos EUA é o inimigo número 1 das pessoas negras”, terá escrito numa publicação antes dos ataques.

As autoridades vão agora cruzar informações das suas redes sociais com os seus registos telefónicos, para montar o puzzle em torno deste homem que passou do anonimato para a fama pelos piores motivos.

https://zap.aeiou.pt/autor-ataque-capitolio-392313

 

Isabel II contrata ex-espião para gerir a crise da monarquia !

A rainha Isabel II contratou o antigo diretor geral do MI5, Andrew Parker, para o cargo de Lord Chamberlain. O ex-espião terá a responsabilidade de gerir a crise vivida pela família real.


Em plena crise institucional vivida em Buckingham Palace, a rainha Isabel II contratou Andrew Parker, antigo diretor do serviço britânico de inteligência (MI5), para Lord Chamberlain, um dos principais cargos da corte real do Reino Unido. Parker terá como responsabilidade gerir a crise, mas também tratar de outros assuntos da família real.

Parker sucede a William Peel e já assumiu funções, numa substituição que foi atrasada pela pandemia, escreve o Jornal de Notícias.

Sir Andrew Parker, nascido em 1962, entrou no MI5 em 1983 e, antes de se tornar diretor geral, acumulou uma carreira de 30 anos numa ampla gama de funções de segurança nacional e inteligência. Liderou investigações a acontecimentos como os ataques islâmicos ocorridos no Reino Unido em 2017, ou o envenenamento do agente duplo russo Sergei Skripal em 2018.

A família real britânica atravessa um momento conturbado devido à polémica que envolve o príncipe Harry e a duquesa de Sussex, Meghan Markle. O casal mudou-se recentemente para os Estados Unidos, após cortar os laços à família real. A entrevista que deram recentemente a Oprah Winfrey serviu de condão para inflamar ainda mais a crise vivida.

O príncipe André ainda aguarda a investigação que está a ser realizada nos Estados Unidos sobre Jeffrey Epstein, o pedófilo que morreu enquanto estava na prisão aguardando por julgamento. Este poderá ser outro caso que Parker terá de gerir caso siga as vias judiciais.

https://zap.aeiou.pt/isabel-contrata-ex-espiao-392311

 

Sete mortos no Reino Unido após vacinação com AstraZeneca !

Sete pessoas morreram no Reino Unido de coágulos sanguíneos após receberem a vacina anti-covid-19 da AstraZeneca, mas as autoridades de saúde britânicas reforçam que os riscos são “muito pequenos” e aconselham a população a vacinar-se.


Num comunicado enviado à agência France-Presse, a Agência Reguladora de Medicamentos e Cuidados de Saúde do Reino Unido (MHRA) diz que sete pessoas morreram de coágulos sanguíneos, num total de 30 casos identificados até agora.

Na sexta-feira, a MHRA anunciara ter identificado 30 casos de coágulos sanguíneos raros entre os 18,1 milhões de pessoas vacinadas com esse preparado até o final de março.

O órgão regulador da saúde destacou que os riscos associados a esses coágulos são “muito pequenos” e que a população deve continuar a aceitar a vacina quando ela lhes é oferecida pelos serviços de saúde.

Dos 30 incidentes, 22 correspondem a tromboses venosas cerebrais (TVC) e os restantes oito estão relacionados com plaquetas baixas.

Segundo a MHRA, sete destas pessoas vacinadas morreram e estão a decorrer investigações para apurar a relação das mortes com a vacina da AstraZeneca.

A diretora da MHRA, June Raine, diz no comunicado que nenhum caso semelhante foi sinalizado para a vacina da Pfizer/BioNTech.

“As vantagens da vacina da AstraZeneca para prevenir a infeção com covid-19 e as suas complicações continuam a ser largamente superiores aos riscos e o público deve continuar a receber a vacina”, disse ainda Raine.

Além da vacina da Astrazeneca, o Reino Unido está a usar também o preparado da Pfizer. Até ao momento, mais de 30 milhões de pessoas já receberam pelo menos a primeira das duas doses de uma dessas vacinas.

O aparecimento de casos de coágulos sanguíneos e mortes de pessoas inoculadas com este fármaco levou a maioria dos países europeus, incluindo Portugal, a suspender por uns dias a administração desta vacina, situação ultrapassada após a garantia da EMA de que é “segura e eficaz”.

Ainda assim, alguns países, como a Noruega, mantêm a suspensão e outros, como a Alemanha, limitam a vacinação com esta vacina a maiores de 60 anos.

Em Portugal, estima-se que a primeira fase de vacinação esteja concluída a 11 de abril, altura em que mais de um milhão de portugueses estarão vacinados.

Atualmente, estão aprovadas quatro vacinas na UE: Pfizer/BioNTech (Comirnaty), Moderna, Vaxzevria e Janssen (grupo Johnson & Johnson, que estará em distribuição em abril).

https://zap.aeiou.pt/sete-mortos-reino-unido-astrazeneca-392287

 

“Catástrofe humana sem precedentes” ! Exige-se “envio urgente” de ajuda para Cabo Delgado !

Mais de 30 organizações da sociedade portuguesa e da Igreja Católica lançaram um apelo conjunto em favor do “envio urgente de ajuda humanitária” para Cabo Delgado, no norte de Moçambique, denunciando uma “catástrofe”.

Deslocados dos ataques a Palma, Moçambique

“A população de Cabo Delgado, em Moçambique, está a viver, desde há quatro anos, violentos ataques, que já fizeram mais de 700 mil deslocados internos, numa catástrofe humana sem precedentes na região”, lê-se no comunicado citado pelo agência Ecclesia.

Os signatários do apelo pedem ao “Governo Português, à União Europeia e às Nações Unidas” que mobilizem esforços para enviar “com urgência ajuda humanitária para a região de Cabo Delgado”.

Mais de 9.000 pessoas fugiram da Vila de Palma, no norte de Moçambique, desde o ataque de grupos jihadistas, no dia 24 de março, relatou o gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

“Pelo menos 9.158 pessoas — 45 por cento das quais crianças — chegaram aos distritos de Nangade, Mueda, Montepuez e Pemba, de acordo com a última atualização da Organização Mundial para as Migrações”, afirma o OCHA, em comunicado divulgado hoje.

Os ataques terroristas sobre as populações no norte de Moçambique já tinham, antes do ataque a Palma, obrigado quase 670.000 pessoas a fugir, contando-se entre elas 160.000 mulheres e adolescentes, 19.000 das quais grávidas. Das pessoas que fugiram de Palma, 67 por cento conseguiram ficar com famílias de acolhimento, que receberam os deslocados em casa.

O OCHA salienta que “a situação continua volátil e milhares de pessoas estão em movimento em busca de segurança e assistência”, no distrito de Palma, depois de o movimento terrorista Estado Islâmico ter reivindicado, na segunda-feira passada, o controlo da vila de Palma, junto à fronteira com a Tanzânia.

Em Pemba, capital da província de Cabo Delgado, foi montado um centro de receção no porto e um centro de triagem num pavilhão desportivo. Os trabalhadores humanitários estão a distribuir alimentos aos deslocados, a montar instalações sanitárias e a encaminhar as pessoas que precisam de cuidados médicos mais urgentes.

Na terça-feira, o porta-voz do OCHA, Jens Laerke, disse à agência Lusa que a situação em Palma é “um horror absoluto infligido contra civis por um grupo armado não estatal”. “Fizeram coisas horríveis e continuam a fazê-las”, disse o responsável, frisando que os ataques continuarão a levar milhares de pessoas a fugir.

O OCHA afirma que há milhares de pessoas ainda a caminhar pela floresta para chegarem a locais seguros, e refere que um número ainda desconhecido de deslocados está em Quitunda, 15 quilómetros a sul de Palma.

https://zap.aeiou.pt/catastrofe-humana-ajuda-cabo-delgado-392281

 

Líder do Podemos denuncia ataque “da extrema-direita” a sede do partido !

O líder do Podemos e candidato da formação às próximas eleições da Comunidade de Madrid, Pablo Iglesias, denunciou na rede social “Twitter” um ataque “da extrema-direita”, com material explosivo, a uma sede do partido.


Na sua publicação, na qual incorpora um vídeo do evento, Iglesias denuncia o ataque da extrema-direita, com material explosivo, este sábado, a uma sede do Podemos.

“O terrorismo de rua dos ultras não vai intimidar-nos. Contra os violentos e seus branqueadores: democracia, liberdade de expressão e justiça social”, acrescenta Iglesias.

O porta-voz do Podemos no Congresso de Deputados, Pablo Echenique, especificou noutra publicação na mesma rede social que o ataque ocorreu na sede do Podemos em Cartagena, na região de Múrcia, no sul de Espanha.

“É a consequência natural da normalização do discurso de ódio no parlamento e em alguns meios de comunicação. Nos Estados Unidos, o terrorismo de extrema-direita é muito comum e teve a mesma evolução”, afirma na sua publicação o porta-voz do Podemos.

https://zap.aeiou.pt/lider-podemos-ataque-extrema-direita-392273

 

sábado, 3 de abril de 2021

Novo ataque ao Capitólio provoca um agente morto e outro ferido !

O edifício do Capitólio, em Washington, foi hoje fechado devido a uma “ameaça de segurança” depois de um carro ter invadido a entrada principal para o edifício e atropelado dois polícias, avançou a polícia. Um dos agentes da polícia morreu.


Um agente da polícia morreu esta sexta-feira, e outro ficou ferido, depois terem sido atropelados por um veículo junto ao Capitólio, em Washington, menos de três meses depois de o edifício da Congresso norte-americano ter sido invadido por uma multidão de extremistas, informou a polícia.

Um dos nossos agentes sucumbiu aos seus ferimentos”, disse Yogananda Pittman, diretora interina da polícia do Capitólio, em conferência de imprensa. Pittman confirmou que o suspeito também foi declarado morto após o ataque, que, segundo as autoridades policiais, citadas pela AFP, não parece ter sido um ato de terrorismo.

No Twitter, a polícia do Capitólio avançou inicialmente que o suspeito tinha sido detido e que os dois polícias estavam feridos. “Os três foram transportados para o hospital”, lê-se na publicação.

O incidente ocorreu às 13h02 locais, altura em que o suspeito atropelou os dois agentes que vigiavam a barreira norte do Capitólio, informou a diretora interina da polícia do Capitólio.

O suspeito saiu então do carro com uma faca na mão e não respondeu às advertências verbais feitas pelos agentes no local, após o que os policiais dispararam.

O condutor do carro, que ainda chegou a ser transportado ao hospital com vida, morreu na sequência dos disparos das forças de segurança, anunciaram vários órgãos de comunicação social norte-americanos.

As autoridades não consideram para já o incidente como um ato relacionado com terrorismo,  e informaram que não há uma “ameaça em curso“.

O evento “não parece ser relacionado com terrorismo, mas temos que continuar investigando para ver se há algum vínculo deste tipo”, disse à imprensa Robert Contee, chefe da polícia do Distrito de Columbia, onde fica a capital americana.

“Precisamos de entender a motivação por trás deste ato sem sentido”, acrescentou.

Imagens da televisão mostraram um carro azul a embater na barreira de segurança de uma das ruas que leva ao Congresso dos Estados Unidos, e duas pessoas em macas, que aparentam ser os policias feridos.

Após o incidente, o Capitólio e os edifícios adjacentes foram fechados, e os acessos ao local cortados.

Este incidente segue-se ao violento ataque ao edifício do Capitólio, a 6 de janeiro, por apoiantes de Donald Trump que pretendiam interromper a oficialização da vitória do seu adversário, Joe Biden, nas eleições presidenciais de novembro passado.

O grupo pretendia impedir a oficialização dos resultados eleitorais, depois de o ex-presidente republicano ter alegado recorrentemente, sem apresentar provas concretas, que teria havido fraude nas eleições.

Cinco pessoas morreram nos incidentes de janeiro, incluindo um agente da policia do Capitólio. Desde então, as autoridades ergueram uma barreira e fecharam um amplo perímetro em volta do Capitólio, mas nos últimos dias tinham começado a reduzir a área cercada e a abrir o tráfego.

O congressista Peter Meijer pediu ao Twitter orações pelos policiais do Capitólio e pelo pessoal de emergência no local. “Estamos a tentar entender a situação que está a desenvolveer-se no Capitólio agora”, disse o deputado.

Após o atropelamento, um grande contingente de agentes da Guarda Nacional e veículos militares foram mobilizados para o local.

https://zap.aeiou.pt/agente-morto-ataque-capitolio-392264

 

Biden lança farpa a Putin e promete apoio “inabalável” à soberania da Ucrânia !

O Presidente norte-americano, Joe Biden, prometeu hoje ao homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante uma conversa telefónica, um “inabalável” apoio dos Estados Unidos à soberania da Ucrânia.


“O Presidente Biden afirmou o apoio inabalável dos Estados Unidos à soberania e integridade territorial da Ucrânia face à agressão da Rússia em Donbass e Crimea”, de acordo com a transcrição da Casa Branca.

Durante a conversa telefónica, Joe Biden afirmou também a sua vontade de “revitalizar” a “parceria estratégica” entre a Ucrânia e os Estados Unidos, assegurando que as reformas implementadas pelo Presidente Volodymyr Zelensky contra a corrupção eram “cruciais para as aspirações euro-atlânticas da Ucrânia”.

O Presidente ucraniano, por seu lado, saudou “a parceria crucial” com Washington, através de uma mensagem na rede no Twitter.

Na quinta-feira, a Ucrânia acusou a Rússia de acumular milhares de tropas nas fronteiras que separam os dois países e na Crimeia, uma península anexada por Moscovo em 2014.

Por seu lado, a Rússia disse no mesmo dia à Ucrânia e aos países ocidentais para não se “inquietarem” com as movimentações de tropas russas na fronteira ucraniana, após Kiev recear um agravamento do conflito com os rebeldes pró-russos.

“A Rússia desloca as suas Forças Armadas no seu território da forma que entender”, revelou Dmitri Peskov, porta-voz da Presidência russa, “mas tal não significa uma ameaça para ninguém nem deve inquietar ninguém”.

As “recentes atividades militares de grande escala na Ucrânia e arredores” estão a preocupar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) que discutiu o assunto na reunião de quinta-feira do Conselho do Atlântico Norte, disseram hoje fontes da organização à agência Efe.

“Ontem (01 de abril de 2021), os aliados reuniram-se no Conselho do Atlântico Norte para trocar opiniões sobre o atual ambiente de segurança na região do Mar Negro. Os aliados partilharam as suas preocupações sobre as recentes atividades militares de grande escala da Rússia na Ucrânia e arredores”, disseram.

Além disso, os países aliados estão preocupados com as “violações do cessar-fogo de julho de 2020, que resultaram na morte de quatro soldados ucranianos na semana passada”.

De acordo com a Aliança Atlântica, “as ações desestabilizadoras da Rússia minam os esforços para reduzir as tensões” decorrentes do acordo de Julho de 2020, negociado no âmbito da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

“A NATO continua a apoiar a soberania e a integridade territorial da Ucrânia. Permanecemos vigilantes e continuamos a acompanhar de perto a situação”, disseram as mesmas fontes.

A 24 de março, após uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO em Bruxelas, a organização salientou a sua unidade face ao comportamento “agressivo” da Rússia no estrangeiro e à “repressão” no seu território nacional, insistindo ao mesmo tempo na importância de retomar o diálogo entre a Aliança e Moscovo.

Após uma longa trégua no decurso da segunda metade de 2020, o conflito no leste da Ucrânia registou desde janeiro uma intensificação dos incidentes armados, que provocaram a morte de 19 soldados ucranianos. Os dois campos acusam-se mutuamente de responsabilidade pela escalada.

Em paralelo, ucranianos e norte-americanos referiram-se a recentes movimentações de tropas russas na Crimeia, a península anexada pela Rússia em 2014, e na fronteira russo-ucraniana, perto dos territórios controlados pelos separatistas pró-russos.

“Estamos inquietos face às recentes escaladas de agressão russa no leste da Ucrânia, incluindo as violações do acordo de cessar-fogo de 20 de julho que implicou a morte de quatro soldados ucranianos em 26 de março, enquanto dois outros foram feridos”, declarou na quarta-feira John Kirby, porta-voz do Departamento da Defesa norte-americano.

O conflito ucraniano foi desencadeado logo após a anexação russa da Crimeia, na sequência de uma revolta “pró-ocidental” em Kiev e que afastou do poder o então Presidente Viktor Ianukovich, considerado um aliado do Kremlin.

A guerra provocou mais de 13.000 mortos desde a primavera de 2014.

https://zap.aeiou.pt/biden-apoio-inabalavel-soberania-ucrania-392269

 

Barra de chocolate encontrada intacta passados 121 anos !

Uma barra de chocolate com 121 anos, pertencente a um lote encomendado pela Rainha Vitória, foi encontrada na sua lata original no sótão de uma mansão inglesa.


O chocolate pertencia a Henry Edward Paston-Bedingfield, um aristocrata inglês que lutou na Segunda Guerra dos Bóeres. A barra foi encontrada na casa ancestral da sua família no Reino Unido e estava acompanhada pelo capacete que o soldado usara para combater.

O National Trust nota que a barra de chocolate está perfeitamente conservada e diz acreditar que Henry manteve o capacete e o chocolate juntos como lembranças da sua participação na guerra.

Os itens foram descobertos entre os pertences da sua filha, Frances Greathead, após esta falecer em 2020 aos 100 anos.

Além de conter um retrato da Rainha Vitória, a tampa da lata tem uma mensagem simbólica com a letra da monarca onde se pode ler: “desejo-lhe um feliz Ano Novo” e a inscrição “África do Sul 1900”.

No decorrer da guerra, Vitória encomendou milhares de barras de 226 gramas para que as pudesse enviar para os seus soldados enquanto estes estavam em combate. Segundo a Reuters, esta foi uma forma da rainha alegrar e mostrar agradecimento pelo trabalho desenvolvido.

A Segunda Guerra dos Bóeres, que durou entre 1899 e 1902, colocou as tropas britânicas contra as forças de dois estados sul-africanos independentes governados pelos Bóeres, onde enormes depósitos de ouro e diamantes foram encontrados.

Na época, os três principais fabricantes de chocolate da Grã-Bretanha, a Cadbury, Fry e Rowntree, opuseram-se à guerra, por isso recusaram-se a embalar o chocolate em latas com marca.

No entanto, a rainha insistiu que os soldados britânicos deveriam ter conhecimento de que os chocolates vinham do seu país. Os fabricantes cederam e marcaram alguns dos chocolates, mas nunca as latas.

De acordo com o National Trust, embora algumas latas tenham sobrevivido ao tempo, é extremamente raro encontrar uma delas, sendo ainda mais raro encontrar o chocolate, já que a maioria dos destinatários acabou por comer o seu.

https://zap.aeiou.pt/chocolate-presente-rainha-vitoria-391728

 

O Canadá luta há mais de 20 anos para deportar o último nazi do país !

Helmut Oberlander trabalhou num campo de concentração nazi durante a Segunda Guerra Mundial, sendo que quando esta terminou o alemão quis recomeçar a sua vida no Canadá. Agora, o país quer expulsá-lo.


Com o final da 2ª Guerra, Oberlander e a sua esposa decidiram ir viver para Waterloo. Na cidade, o casal recomeçou uma nova vida e em em 1960 conseguiu alcançar a cidadania canadiana. Contudo, décadas depois o passado vem esmorecer tudo que construíram.

Ao descobrir que o homem tinha servido o exército nazi, ao trabalhar como intérprete, o país retirou-lhe a cidadania canadiana há 20 anos, altura que se percebeu que Oberlander tinha ocultado as suas atividades das autoridades de imigração.

Atualmente, as autoridades canadianas ainda se encontram numa corrida contra o tempo para deportar o homem de 97 anos, cujo caso de remoção é o último que data da Segunda Guerra Mundial.

Agora, a batalha legal de Oberlander entra numa nova fase. O Tribunal Federal do Canadá vai realizar uma audiência para encerrar o processo de deportação devido a um “abuso de processo”.

Ainda assim, Oberlander afirma que foi recrutado pelo exército nazi, mas nunca matou ninguém. Alega que simplesmente realizava tarefas básicas como engraxar as botas dos oficiais e garante que nunca foi acusado de nenhum crime. Porém, quando entrou no país omitiu o seu passado.

Oberlander, de origem alemã, nasceu no sudeste da Ucrânia. É fluente em alemão, russo e ucraniano, e tinha 17 anos quando se tornou intérprete do Einsatzkommando 10a, um subgrupo dos esquadrões da morte Einsatzgruppen, em 1941.

Já em 1970, o homem tinha sido questionado por oficiais alemães em Toronto numa investigação de crimes de guerra, mas referiu que não sabia o nome da unidade onde tinha trabalhado ou que esta era responsável pela execução de judeus.

Em 2000, o Tribunal Federal do Canadá definiu que não havia evidências de que o homem tinha participado nas atrocidades, mas era “implausível” que não soubesse o nome do esquadrão.

Assim, as autoridades descobriram que Oberlander obteve a cidadania canadiana “através de falsa representação ou por ocultar conscientemente as circunstâncias materiais”.

O gabinete federal revogou a cidadania de Oberlander em 2001, 2007 e 2012. No entanto, o homem conseguiu recorrer dessas decisões. Em 2017, o gabinete revogou a cidadania de pela quarta vez, mas esta foi mantida.

Segundo o The Washington Post, os críticos dizem que o esforço inicial, e muito atrasado, para deportar Oberlander ilustra o fraco histórico do Canadá de responsabilizar as atrocidades do século XX.

O Canadá substituiu sua lei de crimes de guerra em 2000. Atualmente, o seu programa concentra-se em conflitos contemporâneos.

O Departamento de Justiça disse ao jornal norte-americano que o programa estava a mostrar sinais de “dificuldades financeiras”, afetando assim a sua capacidade de levar a cabo processos judiciais, o que pode justificar todo o atraso no caso de Oberlander.

Na Alemanha, desde 2011 os oficiais nazis de baixo escalão são processados, mesmo que não existam evidências diretas a assassinatos.

https://zap.aeiou.pt/canada-deportar-ultimo-nazi-391420

 

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...