sábado, 4 de julho de 2020

Covid alastra na América - EUA bate recorde diário com mais de 60 mil infectados !

Os Estados Unidos registaram 754 mortos e 60.383 infetados (um novo recorde) por covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes. Esta sexta-feira, os Estados Unidos bateram mesmo o record de casos confirmados de covid-19 em 24 horas, que é agora de 60.383.
Os norte-americanos registam agora 129.405 óbitos e 2.793.022 casos desde o início da pandemia, segundo o balanço realizado às 20:00 de sexta-feira (01:00 de hoje em Lisboa), pela agência de notícias Efe.
Os números diários no país cresceram significativamente como resultado do surto de infeções nos estados do sul e oeste, como Florida, Texas, Califórnia, Arizona, Geórgia e Carolina do Norte e Carolina do Sul.
Nova Iorque continua a ser o estado mais fortemente afetado pelo coronavírus nos Estados Unidos, com 395.872 casos confirmados e 32.081 mortes, um número apenas inferior ao do Brasil, Reino Unido e Itália. Só na cidade de Nova Iorque, morreram 23.140 pessoas.
Nova Iorque é seguida pela vizinha Nova Jersey, com 15.164 mortos, Massachusetts, com 8.149, e Illinois, com 7.005. Outros estados com um grande número de mortes são a Pensilvânia (6.746), Michigan (6.215), Califórnia (6.278), Connecticut (4.335).
Em termos de infeções, a Califórnia está atrás apenas de Nova Iorque, com 250.514 casos. O Texas, com 185.244 infetados, e a Florida, com 178.594, ocupam o terceiro e o quarto lugar na estatística de casos confirmados.
Os Estados Unidos são o país no mundo com mais mortos e mais casos de infeção confirmados. O Instituto de Métricas e Avaliações em Saúde da Universidade de Washington, cujos modelos para a evolução da pandemia são frequentemente utilizados pela Casa Branca, estima que o país chegue a outubro com cerca de 175 mil mortes.

México supera 245 mil casos e perto de 30 mil mortos

O México está perto de atingir as 30 mil mortos devido à covid-19 e excedeu os 245 mil infetados, ao somar 654 óbitos e 6.740 contágios nas últimas 24 horas, informaram as autoridades. O país contabiliza agora 29.843 óbitos e um total de 245.251 infeções.
Nas últimas 24 horas, 6.740 casos foram confirmados, o que representa um aumento de 2,8% em relação ao dia anterior”, afirmou o diretor de Epidemiologia do Governo mexicano, José Luis Alomía.
Alomía acrescentou que 60% das pessoas infetadas recuperaram com sucesso e que 2.169 das mortes são consideradas suspeitas e as autoridades aguardam os resultados de testes laboratoriais para confirmar a causa do óbito, com a taxa global de mortalidade a atingir atualmente os 4,8%.
O mesmo responsável destacou que os estados que concentram o maior número de casos ativos são Cidade do México, Estado do México, Guanajuato, Nuevo León e Puebla, enquanto aqueles com maior número de mortes são Cidade e Estado do México, Baja California, Veracruz e Puebla.
O México está na quinta semana da etapa chamada “novo normal”, que opera com base num semáforo epidemiológico que marca o risco de contágio.
Este semáforo é um instrumento que gera o alerta para que a população conheça o risco de contrair esta doença e varia do nível máximo (vermelho) ao alto (laranja), médio (amarelo) e baixo (verde).
O diretor geral de Promoção da Saúde, Ricardo Cortés, informou que, para a semana de 6 a 12 de julho, 15 dos 32 estados do México estarão na cor vermelha do semáforo epidemiológico e os outros 17 vão adotar a cor laranja.
Sob o sinal vermelho, os hotéis podem ter 25% de ocupação, os restaurantes só podem vender comida para fora, e os salões de beleza, barbearias e cabeleireiros só funcionam com hora marcada, enquanto os parques abrem para 25% da capacidade.
Nos semáforos laranja, os hotéis aumentam a capacidade para 50%, bem como a ocupação em restaurantes, parques, cabeleireiros e centros comerciais.

Brasil ultrapassa 1,5 milhões de casos

O Brasil ultrapassou hoje a barreira de 1,5 milhões de pessoas diagnosticadas com covid-19, totalizando ainda 63.174 mortos devido ao novo coronavírus desde o início da pandemia, informou o executivo.
Os dados fazem parte do último boletim do Ministério da Saúde, que indicou que nas últimas 24 horas foram registados 1.290 óbitos e 42.223 novos infetados pelo novo coronavírus.
A taxa de letalidade da doença no país mantém-se hoje nos 4,1%, momento em que se encontra ainda sob investigação uma eventual relação de 3.968 vítimas mortais com a covid-19. De acordo com o executivo, 488 das 1.290 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas foram incluídas nos dados de hoje.
No país sul-americano, dos 1.539.081 casos confirmados, 868.372 pacientes já recuperaram da doença causada pelo novo coronavírus e 607.535 infetados continuam sob acompanhamento.
Além da segunda posição na lista de países com mais mortos e infetados pela pandemia, o Brasil é também a segunda nação com maior número de doentes recuperados da covid-19, apenas atrás dos Estados Unidos da América.
Geograficamente, o foco da pandemia no país está em São Paulo, estado que tem hoje 310.702 pessoas diagnosticadas e 15.694 óbitos, sendo seguido pelo Rio de Janeiro, que acumula 118.956 casos de infeção e 10.500 vítimas mortais.
O Brasil, com uma população estimada de 210 milhões de pessoas, tem hoje uma incidência de 30,1 mortes e 732,4 casos da doença por cada 100 mil habitantes.
O diretor do programa de Emergências Sanitárias da Organização Mundial de Saúde, OMS, Michael Ryan, afirmou que há alguns sinais de estabilização do contágio no Brasil. “Os números estabilizaram-se nos últimos dias. A esperança é de que não voltem a aumentar”, disse Ryan esta sexta-feira, numa conferência de imprensa em Genebra, Suíça.
O Brasil continua a ser um dos países que menos testa a população, numa média de 15,4 mil testes por cada 100 mil habitantes. Em termos de comparação, Portugal testou 118,2 mil cidadãos em cada 100 mil habitantes, de acordo com o portal Worldometer.
Segundo o secretário-executivo do Ministério da Saúde brasileiro, Elcio Franco, a “diferença entre o número de pessoas infetadas é seis vezes maior do que o número de casos notificados” no país, tendo em conta um estudo apresentado na quinta-feira, que dá conta de que o Brasil terá pelo menos oitos milhões de casos confirmados.

Rússia ultrapassa ‘barreira’ dos 10.000 mortos

O número de vítimas mortais da covid-19 na Rússia ultrapassou hoje a ‘barreira’ dos 10.000 óbitos, após a morte de 168 infetados elevar o total para 10.027, informaram as autoridades sanitárias do país. 9.986 pacientes foram dados como curados nas últimas 24 horas, o que eleva o total de recuperados para 446.879.
Nas últimas 24 horas, Moscovo detetou 6.632 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, em 84 regiões, dos quais 1.960 (29,6%) são assintomáticos, aumentando o total de casos no país para 674.515. Na capital, o principal foco de covid-19 no país, foram detetados 680 novos casos, 25 mortes e 1.620 curados.
A Rússia ocupa atualmente o terceiro lugar na lista de países com mais contágios de covid-19, superada apenas pelos Estados Unidos e pelo Brasil.

11 milhões de casos no mundo

A pandemia do novo coronavírus provocou pelo menos 526.663 mortos em todo o mundo e ultrapassou os 11 milhões de casos desde o início da pandemia, segundo um balanço feito pela agência France Presse, a partir de fontes oficiais.
Segundo o balanço mundial, que reflete a situação epidemiológica da covid-19 às (12:00 em Portugal, foram contabilizados 11.103.630 casos confirmados do novo coronavírus, em que pelo menos 5.715.100 deles são considerados curados.
Os números, porém, alerta a France Press, refletem apenas uma fração do total real de contaminações, dado que vários países só realizam testes em casos graves, outros como prioridade para ações de despistagem e outros ainda, os mais desfavorecidos e pobres, têm capacidade limitada de testagens.
Os Estados Unidos, que registaram o primeiro óbito associado à covid-19 no início de fevereiro, continuam a ser o país mais afetado, quer no número de casos quer no de mortes — 2.795.163 infetados e 129.437 óbitos. Pelo menos 790.404 pessoas são consideradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, o país mais afetado é o Brasil, com 63.174 mortes em 1.539.081 casos de infeção, seguido pelo Reino Unido (44.131 mortes em 284.276 casos), Itália (34.833 — 241.184) e França (29.893 — 203.367).
A China, sem os territórios de Hong Kong e de Macau, contabilizou oficialmente um total de 83.545 casos de infeção, 4.634 óbitos e 78.509 curados.
A Europa totaliza hoje 198.878 mortes em 2.706.195 casos, os Estados Unidos e Canadá 138.147 óbitos em 2.900.189, a América Latina e as Caraíbas 124.327 mortes (2.804.894), a Ásia 36.998 mortes (1.431.419), o Médio Oriente 17.289 mortes (801.681), a África 10.891 mortes (449.376) e Oceânia 133 mortes (9.882 casos).
Em Portugal, morreram 1.598 pessoas das 43.156 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. O balanço da agência noticiosa francesa é realizado com base nos dados recolhidos junto das autoridades nacionais competentes e de informações da OMS.

https://zap.aeiou.pt/covid-alastra-na-america-eua-bate-recorde-diario-60-mil-infetados-333323

Cidade do México enterrou os rios para prevenir doenças, mas a covid-19 resiste e prospera !

Na tentativa de evitar a disseminação de doenças como a malária e a cólera, a Cidade do México enterrou os seus rios. Agora, como consequência, criou inadvertidamente as condições necessárias para a covid-19 prosperar.
A Cidade do México é uma bacia de poeira, uma megametrópole poluída onde respirar é difícil. Mesmo antes da pandemia do covid-19 começar a invadir a capital mexicana, os moradores usavam máscaras regularmente durante as frequentes emergências de qualidade do ar.
Agora, a séria poluição do ar da Cidade do México – que contribui para altas taxas de doenças respiratórias e cardiovasculares – está a tornar os 21 milhões de habitantes da região metropolitana mais vulneráveis ao coronavírus.
A Cidade do México nem sempre foi um desastre ecológico e sanitário. Como o centro do império asteca, era verdejante e diversificada. No final do século XX, 45 rios corriam pela capital mexicana.
A decisão de enterrar e pavimentar os seus rios, criando a metrópole árida de hoje, foi um plano do século XX destinado a proteger os moradores de doenças – especificamente cólera, malária e outras doenças transmitidas pela água, causadas por inundações frequentes.
A relação entre a sua geografia, história e situação sanitária é relevante hoje, enquanto a cidade luta com o seu mais recente surto de doença. A cidade foi construída no meio da água através de “chinampas” – pequenas parcelas de lago cheias de detritos, cerâmica e solo para criar terra sólida, com canais a fluírem ao seu redor.
Tal como Veneza, a cidade tinha os mesmo problemas de saúde, incluindo água contaminada, mosquitos e cheiros desagradáveis. No entanto, os astecas geriram bem a cidade e evitavam inundações.
Esta boa gestão urbana terminou com a conquista espanhola em 1521. Tenochtitlán (o antigo nome da Cidade do México) foi destruída, com os seus palácios e calçadas a transformaram-se em escombros no fundo do lago. Os espanhóis não entendiam a ecologia da área, nem entendiam ou respeitavam a engenharia asteca. Para reconstruir a sua capital, eles drenaram o lago.
Essa estratégia levou a tremendas inundações. Em 1629, a pior enchente da história da Cidade do México durou cinco anos e matou mais de 30.000 pessoas devido a afogamentos e doenças.
A estação chuvosa transformou partes da cidade em fossas, fazendo com que doenças como cólera, meningite e malária proliferassem. As doenças gastrointestinais também surgiram, uma vez que os moradores usaram os rios da Cidade do México para despejar lixo e esgoto.
O México conquistou a independência da Espanha em 1810. Para lidar de uma vez por todas com os seus problemas de inundações, os líderes da cidade decidiram, na década de 1890, canalizar chuvas, inundações e esgotos para fora da cidade através de um canal de drenagem.
Já em meados do século XX, para evitar inundações, doenças e morte, a Cidade do México decidiu enterrar os seus rios poluídos. Hoje, esses rios são visíveis apenas nos nomes das ruas que correm sobre eles: Avenida Rio Mixcoac, Avenida Rio Churubusco, entre e outras.
No entanto, sem os seus rios, a Cidade do México secou e ficou empoeirada. E por causa da sua geografia, a poeira não conseguiu escapar.
A partir da década de 80, o número de carros cresceu para milhões, aumentando ainda mais a poluição. Hoje, a Cidade do México é conhecida pela sua poluição atmosférica e pelas terríveis consequências para a saúde trazidas pela poluição, incluindo asma e doenças cardíacas.
O surto de coronavírus não foi causado pelo ar poluído, mas a má qualidade do ar da cidade – juntamente com a sobrelotação e outros fatores relacionados com a pobreza – cria as condições para que a covid-19 faça adoecer e mate mais pessoas.
Ao tentar eliminar doenças transmitidas pela água, a capital mexicana acabou por ajudar um vírus transmitido por via aérea a encontrar mais hospedeiros.

https://zap.aeiou.pt/cidade-mexico-covid-19-prospera-333261

China parece ter controlado segunda vaga de coronavírus em 21 dias, sem registar mortes

A China parece ter controlado a segunda vaga de covid-19 após um surto que começou num mercado de Pequim, em junho, e que levou a pelo menos 328 novos casos e ao encerramento parcial da cidade.
Segundo noticiou na quinta-feira a Time, no dia anterior, Pequim registou apenas um novo caso confirmado, após uma campanha agressiva de testes no mercado de Xinfadi, no sudoeste do distrito de Fengtai, onde um novo surto foi detetado a 11 de junho. O surto surgiu após 56 dias sem novas infeções, não tendo originado mortes.
“Pequim deu um exemplo claro de que a China evitará uma nova onda de infeções – domésticas ou importadas – através de uma resposta rápida e refinada no controle de epidemias”, disse à emissora estatal CCTV o diretor de doenças infeciosas do Hospital Huashan, de Xangai, Zhang Wenhong.
Na cidade com 22 milhões, mais de sete milhões foram testados após o surto, enquanto escolas, bares e salões de beleza foram fechados, numa tentativa de conter a propagação do vírus. De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças de Pequim, foram descobertos casos em 47 ruas de 11 distritos da cidade e colocadas em confinamento mais de uma dúzia de residências.
Receando que este surto se deva a uma variação mais contagiosa do vírus, as novas regras na região determinam que qualquer pessoa que tenha tido contacto próximo com alguém infetado fique em quarentena por 28 dias.
Dada a infeciosidade do vírus e ao elevado número de casos assintomáticos, é inevitável que surjam mais surtos na China, disse Ben Cowling, especialista em saúde pública da Universidade de Hong Kong. A situação pode durar “semanas ou meses até descobrirmos uma maneira mais sustentável de lidar” com a mesma, “que não envolva testes em massa e bloqueios”, indicou.
As autoridades chinesas sugeriram que a fonte deste surto pode ter sido o salmão importado da Europa, levando hotéis, restaurantes e supermercados a abandonar os estoques existentes e a cancelar as importações, apesar de os cientistas do governo afirmarem “não ser possível” que o vírus sobreviva no salmão, vivo ou congelado.
A Time indicou que as restrições à importação de salmão são um golpe comercial significativo para o Chile, a Noruega, as Ilhas Faroé, a Austrália e o Canadá, de onde a China importa cerca de 80 mil toneladas de salmão por ano.
Essas proibições também podem ser prejudiciais à saúde pública, pois incentivam os países e a indústria a esconder novos surtos. Em 2005, o Regulamento Sanitário Internacional da Organização Mundial de Saúde (OMS) foi atualizado para proibir qualquer restrição de comércio em resposta a ameaças de saúde. Nos últimos dias, fábricas de embalagem de carne nos EUA foram acusadas de encobrir surtos por medo do impacto económico.
“Historicamente, esse tem sido um problema muito grande”, apontou Adam Kamradt-Scott, professor especializado em segurança global da saúde na Universidade de Sydney. “A fonte dos surtos precisa ser minuciosamente investigada e os vínculos científicos estabelecidos antes dos países adotarem medidas restritivas”, frisou.
Enquanto as autoridades chinesas parecem ter controlado o surto do mercado de Xinfadi, através de testes e confinamento, o Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, referiu na quarta-feira que o vírus “simplesmente desapareceria”, num momento em que o país regista um recorde diário de mais de 52 mil novas infeções.
“Acho que o vírus não vai desaparecer”, defendeu Cowling, acrescentando: “Isso não faz sentido. Mas [Trump] finalmente disse que usar máscaras seria útil”.

https://zap.aeiou.pt/china-controlado-segunda-vaga-covid-19-mortes-333180

Descoberto sistema de túneis da I Guerra onde estarão enterrados dezenas de soldados !

A Agência do Património da Bélgica anunciou esta semana a descoberta de um sistema de túneis alemão da I Guerra Mundial, onde estarão, muito provavelmente, dezenas de soldados enterrados.
Em comunicado, citado pela Russia Today, a entidade precisa que o sistema de túneis da I Guerra Mundial foi descoberto durante obras de saneamento.
O bunker localiza-se na vila de Wijtschate, na província de Flandres Ocidental, onde se deu a Batalha de Messines, em meados de junho de 1917.
Durante o combate, durante o qual morreram dezenas de milhares de soldados, as tropas britânicas demoliram as fortificações alemãs. O bombardeio de artilharia causou o colapso das paredes e tetos de madeira acima das entradas do sistema, sepultando, muito provavelmente, dezenas de militares no seu interior.
Em declarações aos média locais, o arqueólogo Simon Verdegem disse que “grande parte do complexo de túneis desabou, muito provavelmente, durante a I Guerra Mundial”.
“Existe a possibilidade de os soldados terem sido deixados nos túneis (…) Encontramos restos mortais humanos noutros túneis nesta área, mas ainda não é certo de que o mesmo aconteça aqui”, explicou o especialista.
Além de vários esconderijos de madeira de menor dimensão junto do sistema de túneis, os arqueólogos escavaram uma maca totalmente intacta, partes de uma ferrovia de bitola estreita e uma roda de carroça de madeira.
Nas próximas semanas, os elementos encontrados serão desenterrados, limpos e armazenada para que as obras com o saneamento possam continuar.

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A anexação do desastre !

Os agricultores palestinos conseguiram recuperar parte de suas terras no vale do Jordão, mas agora se preocupam com seu destino.
Os agricultores palestinos que vivem no vale do Jordão ocupado dizem estar preocupados com o que o futuro reserva com a anexação iminente de Israel do território, que pode começar já na quarta-feira.
Preocupações abundam, a anexação os impedirá de acessar suas terras e serão cortados do resto da Cisjordânia, destruindo seus negócios de exportação e única fonte de renda.
O estratégico e fértil vale do Jordão é conhecido como "celeiro" para os palestinos, constituindo metade da área agrícola total que fornece comida para os palestinos na Cisjordânia.
"Se a anexação prosseguir, será um desastre para nós, agricultores do Vale do Jordão", disse à Al Jazeera Muneer Nasasri, 52 anos, da vila de Jiffly, 30 km ao sul de Jericó.
"Estamos cansados da questão da anexação. Estamos com muito medo do que o futuro reserva. Estamos todos assustados e esperamos que algo aconteça em 1º de julho ou 10 de julho ou 15 de julho. O que poderia acontecer?" Nasasri disse.

Explore uma coleção abrangente de mapas históricos e atuais da Palestina e Israel
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu deve começar a anexação de assentamentos judeus ilegais na Cisjordânia ocupada, incluindo partes do estratégico Vale do Jordão, a partir de 1º de julho, cumprindo uma promessa de campanha eleitoral.
O plano de anexar até um terço da Cisjordânia ocupada foi impulsionado pela inauguração do presidente dos EUA, Donald Trump, no final de janeiro, do chamado "plano do Oriente Médio", com Netanyahu ao seu lado.
Mas detalhes sobre como Israel planeja prosseguir com a anexação, bem como o calendário, ainda não estão claros.
As autoridades americanas disseram que nenhuma decisão final sobre os próximos passos para a implementação do plano Trump foi tomada.
Enquanto isso, oficiais militares e de inteligência de Israel alertaram contra a medida, pois ela representa um risco à segurança, uma vez que pode provocar uma revolta na Cisjordânia.

Israel's Jordan Valley

Anexo explicado

'Precisa recuperar nossa terra'
Ainda assim, se a anexação começa em 1º de julho ou mais tarde, os agricultores palestinos dizem que a mudança é esperada há algum tempo.
Ao longo dos anos, eles testemunharam as autoridades israelenses aumentando as ordens de evacuação e colocando restrições no acesso dos agricultores a suas terras e águas férteis.
Devido às restrições israelenses, apenas 50.000 dunums (12.000 acres) de terra palestina - um oitavo da terra sob controle palestino adequada para agricultura - estão em cultivo, segundo a ONG israelense B'Tselem.
É por isso que, ao longo dos anos e com a ajuda da União Palestina de Comitês de Trabalho Agrícola (UAWC), os agricultores do Vale do Jordão se organizaram para resistir à mudança, recuperando o máximo possível de suas terras.
Financiado principalmente por doações, o sindicato ajudou os agricultores palestinos a construir estradas para acessar suas terras e a implantar máquinas pesadas para ajudar a cultivar terras que, de outra forma, seriam difíceis de nivelar.
De acordo com Fuad Abu Saif, chefe da UWAC, a organização recuperou cerca de 12.000 dunas (1.200 hectares) de terra desde 2013 na área C do vale do Jordão e na Cisjordânia, que permanece sob controle israelense.
Desde 1995, os agricultores palestinos plantaram cerca de 700.000 árvores produtivas, incluindo amêndoa, oliveira e uva.
Israeli soldiers stand guard

Com a iminente anexação, Abu Saif disse que seus esforços dobraram no vale do Jordão, uma vez que a terra vazia se torna fácil para os israelenses reivindicarem.
"Revisitamos nosso plano de focar na área entre Belém e Hebron - e o restante no vale do Jordão", disse Abu Saif.
"Precisamos mudar os fatos no terreno. Precisamos ter soberania sobre nossos recursos. Nos últimos cinco, seis anos [os israelenses] aceleraram seu programa de roubar terras palestinas de maneiras diferentes. Precisamos recuperar nossas terras ... Pelo menos podemos atrasar os confiscos. "
"Perca-o para sempre"
Ibrahim Sawafta, 48, de Bardala, uma vila no norte do vale do Jordão que deve ser anexada, disse à Al Jazeera que Israel tenta reduzir o número de palestinos na região há anos.
Um pedaço de terra perto de sua casa estava fechado sob ordem militar israelense desde 1967, e os agricultores locais não conseguiram regá-lo até que o sindicato fornecesse o equipamento há quatro anos.
No começo, os israelenses tentaram evitá-los, mas os agricultores levaram o caso a quatro tribunais e, no final, conseguiram recuperar a terra, disse Sawafta.
Desde então, ele e 15 outros agricultores usaram os 600 hectares para cultivar melancia e melão.
"Temos milhares de acres que não conseguimos alcançar. [Os israelenses] dizem que não podemos usar essas terras por razões de segurança. Se eles aplicarem a anexação, a perderemos para sempre", disse Sawafta.
"Anexar significa que Israel terá controle em toda a terra. Eles aplicarão a lei israelense em nossas terras; estaremos à mercê deles ... sofreremos muito se a anexação acontecer". 
A vida como agricultor palestino já é difícil no atual status quo, explicou Sawafta.
Ele disse que dos 2.500 metros cúbicos / hora (88.000 pés cúbicos) de água produzida pelos dois poços locais, 2.000 metros cúbicos são desviados para os assentamentos ilegais na área, com apenas 120 metros cúbicos (4.200 pés cúbicos) fornecidos a Bardala e pequenas quantidades semelhantes a outras aldeias palestinas.
"Se não tivermos água, não teremos vida aqui", disse Sawafta.
"Eles querem dificultar a vida dos agricultores palestinos, então eles partem. É uma transferência silenciosa porque eles querem esta área; é uma área muito estratégica para eles".
Abu Saif alertou que os agricultores perderiam toda a capacidade de sustentar a subsistência se a anexação prosseguir. "A vida no vale do Jordão será impossível", disse ele.
Os palestinos que vivem na área C também vivem com a ameaça de demolição de casas, uma vez que lhes são sistematicamente negadas as permissões de construção pelas autoridades israelenses.
Abu Saif observou de 2007 a 2019 que Israel demoliu 800 casas no vale do Jordão. Desde 1967, 50.000 palestinos foram evacuados da área.
Cerca de 60.000 palestinos permanecem, juntamente com 11.000 colonos judeus.

'American Road' to

Os fazendeiros palestinos que vivem fora do vale do Jordão também estão preocupados, pois suas terras não serão isentas da invasão da anexação.
Hani Hamamdi, da vila de Yata, nas colinas de Hebron do Sul, disse à Al Jazeera que sua terra está na fronteira da área de anexação esperada.
Ao longo dos anos, as autoridades israelenses arrancaram algumas plantações de sua família, incluindo 100 oliveiras, alegando que a terra pertencia ao estado.
Eles também demoliram a barraca em que a família vive várias vezes - com tanta frequência que o pai finalmente cavou um buraco semelhante a uma caverna na montanha como um lar para a família.
Sua morada na caverna agora também está sob a ameaça de demolição.
"Estou muito, muito preocupado. Se perdermos a terra, é um grande problema; não temos outro recurso para viver", disse Hamamdi.
Rima Mustafa contribuiu para este relatório
Palestina e Israel: um estado ou dois?

https://www.aljazeera.com

Nada de bom por trás de números de uma propalada recuperação econômica

A economia dos EUA está começando a se recuperar da crise maciça causada pelos bloqueios por coronavírus?

Alguns novos números de empregos foram divulgados na quinta-feira e foram muito interessantes.

Muitos estão declarando corajosamente que esses novos números são notícias fantásticas para a economia dos EUA, mas isso é uma questão extremamente simplificadora.

Até agora, em 2020, dezenas de milhões de americanos perderam seus empregos, e sabíamos que milhões desses empregos acabariam voltando à medida que as restrições do COVID-19 fossem suspensas.

E na quinta-feira, recebemos a confirmação de que milhões desses empregos realmente estão voltando…

As folhas de pagamento não agrícolas subiram 4,8 milhões em junho e a taxa de desemprego caiu para 11,1%, enquanto os EUA continuavam reabrindo da pandemia de coronavírus, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.

Sem dúvida, são boas notícias. Mas também parece que os números não são totalmente precisos, e discutiremos isso daqui a pouco.

Mas, primeiro, eu queria ressaltar que a principal razão pela qual as folhas de pagamento aumentaram em 4,8 milhões foi porque o número de americanos classificados como demitidos temporariamente diminuiu em 4,8 milhões no mês passado. Ao mesmo tempo, o número de perdas permanentes de emprego no mês passado aumentou mais de meio milhão em comparação com o mês anterior…

Outro grande contribuinte para o declínio da taxa de desemprego foi a queda nos que estão demitidos temporariamente. Esse total caiu 4,8 milhões em junho para 10,6 milhões após uma queda de 2,7 milhões em maio. O nível de desemprego de curto prazo caiu de 1 milhão para 2,8 milhões.

No entanto, os que relataram perdas permanentes de emprego também aumentaram, aumentando em 588.000 para 2.883 milhões, o nível mais alto em mais de seis anos.

Esta é claramente uma má notícia. Esperava-se que milhões daqueles que foram demitidos temporariamente voltassem a seus empregos antigos, mas o que não esperávamos era um grande aumento no número de perdas permanentes de empregos.

E agora vamos à parte "feia" dos números.

Na quinta-feira, soubemos que mais 1,427 milhão de americanos entraram com novos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada, e o número de trabalhadores desempregados que registram reivindicações contínuas aumentou ...

De fato, novas reivindicações de desemprego permaneceram teimosamente altas na semana passada, com outros 1.427 milhões de americanos entrando, acima da estimativa de 1,38 milhão, disse o Departamento do Trabalho em um relatório separado na quinta-feira. As reivindicações contínuas aumentaram de 59.000 para 19,3 milhões, destacando o problema do desemprego provavelmente exacerbado pela presença contínua do vírus e seu impacto econômico.

Não é assim que se parece uma economia em "recuperação".

De fato, esses números são absolutamente abismais.

Lembro aos meus leitores que, antes deste ano, o recorde histórico de novos pedidos de desemprego foi estabelecido em 1982, quando 695.000 americanos entraram em uma única semana. O número da semana passada foi mais que o dobro do recorde anterior, e agora mais do que duplicamos esse registro antigo por 15 semanas seguidas.

Alguém aí pode me explicar como a economia está possivelmente "se recuperando" quando os americanos continuam a pedir desemprego em níveis que vão muito além de tudo o que já vimos antes em toda a história dos EUA?
No geral, mais de 48 milhões de americanos já entraram com novos pedidos de subsídio de desemprego nas últimas 15 semanas.
Mas o Bureau of Labor Statistics nos faria acreditar que apenas 17,75 milhões de americanos estão atualmente desempregados, embora o número de americanos que estão entrando com pedidos contínuos de desemprego seja muito maior que isso. Este ponto foi brilhantemente apresentado por Zero Hedge hoje cedo ...
Por sua própria definição, o desemprego segurado é um subconjunto de todos os americanos que estão desempregados. Em um diagrama de Venn, o círculo de reivindicações contínuas caberia inteiramente dentro do círculo “Desempregados”, que também inclui reivindicações iniciais, reivindicações contínuas e inúmeros outros americanos desempregados que não são mais elegíveis a nenhum benefício.
Infelizmente, a partir deste momento, o círculo definidamente menor é maior que o círculo "maior" e, como o DOL informou hoje, havia 19,29 milhões de trabalhadores recebendo seguro-desemprego. E, no entanto, de alguma forma, ao mesmo tempo, o BLS também representava que o número total de trabalhadores desempregados é de 17,75 milhões de trabalhadores.
Se você disse que isso não faz sentido e apontou que o número do seguro-desemprego precisa ser menor que o número total de desempregados, então você está certo. E, de fato, por 50 anos de dados, esse foi precisamente o caso.
Ao divulgar números tão absurdos, o BLS começa a perder qualquer credibilidade que restou, e isso é incrivelmente triste.
Enquanto isso, o medo do coronavírus está fazendo com que alguns estados comecem a instituir novas restrições, e parece que isso está causando a desaceleração da atividade econômica dos EUA mais uma vez…
Dados de alta frequência reunidos por funcionários do Federal Reserve, economistas, empresas de rastreamento de celulares e empresas de gerenciamento de tempo de funcionários sugerem que a atividade desacelerou nos últimos dias, obscurecendo um forte relatório de emprego nos EUA que pode provar ter sido impulsionado por um início exuberante do mês, conforme os estados reabertos.
Em outras palavras, devemos esperar que os números econômicos de julho sejam bastante sombrios.
No momento, uma nova onda de medo está se espalhando por todo o país. O número de casos confirmados de COVID-19 aumentou dramaticamente nos últimos dias e, segundo Gallup, mais americanos do que nunca acreditam que a pandemia está "piorando" ...
Como as infecções por coronavírus estão aumentando nos estados dos EUA que anteriormente não haviam sido atingidos, um novo recorde de 65% dos adultos nos EUA diz que a situação do coronavírus está piorando. A porcentagem de americanos que acreditam que a situação está piorando aumentou de 48% na semana anterior e de 37% duas semanas antes.
O que isto significa é que a atividade econômica permanecerá em níveis muito deprimidos no futuro próximo.
Sem receita suficiente, mais empresas em falência e mais trabalhadores perdem seus empregos. Sem emprego, muitos americanos não serão capazes de pagar suas contas, e isso pressionará imensamente as instituições financeiras.
A verdade é que as perspectivas econômicas não melhoraram nem um pouco. Na verdade, deteriorou-se nas últimas duas semanas.
O medo do COVID-19 mergulhou-nos em uma nova depressão econômica, e parece que o medo do COVID-19 nos manterá em um pelo resto de 2020 e além.
 
http://theeconomiccollapseblog.com/archives/the-good-the-bad-and-the-ugly-from-the-latest-u-s-employment-numbers

sexta-feira, 3 de julho de 2020

A QUARTA TEORIA NO BRASIL É POSSÍVEL?



Portal Rubem Gonzalez

Jogo perigoso - Como os destroços da Russiagate desencadearam uma nova guerra fria !

Faz quase quatro anos desde que o mito da colusão Trump-Rússia estreou na política americana, gerando um fluxo interminável de histórias na imprensa corporativa e centenas de alegações de conspiração de especialistas e autoridades. Mas, apesar dos resultados de admissões embaraçosas, correções, notas do editor e retratações nesse período, a teoria se recusa a morrer.
Ao longo dos anos, a narrativa altamente elaborada de "Russiagate" desapareceu peça por peça. Reivindicações sobre os vários canais antigos de Donald Trump para Moscou - Carter Page, George Papadopoulos, Michael Flynn, Paul Manafort, Alfa Bank - foram completamente desacreditadas. As transcrições do Comitê de Inteligência da Câmara, divulgadas em maio, revelaram que ninguém que afirmou um hackeamento russo em computadores democratas, incluindo a própria empresa de segurança cibernética do DNC, é capaz de produzir evidências de que isso aconteceu. De fato, agora está claro que toda a investigação sobre a campanha de Trump foi infundada.
Alega-se que Moscou manipulou o presidente com "kompromat" e correio preto, vendido ao público em um "dossiê" compilado por um ex-oficial de inteligência britânico, Christopher Steele. Trabalhando através de uma empresa de consultoria em Washington, Steele foi contratado pelos democratas para desenterrar Trump, reunindo uma série de acusações de que a fonte principal de Steele descartaria posteriormente como "boato" e "boato". Embora o FBI estivesse ciente de que o dossiê era pouco mais do que uma pesquisa de oposição desleixada, a agência ainda o usava para obter mandados de espionar a campanha de Trump.
Até a alegação de que a Rússia ajudou Trump de longe, sem coordenação direta, caiu de cara no chão. A "fazenda de trolls" supostamente usada pelo Kremlin para travar uma guerra de memes pró-Trump - a Agência de Pesquisa na Internet - gastou apenas US $ 46.000 em anúncios no Facebook, ou cerca de 0,05% do orçamento de US $ 81 milhões das campanhas de Trump e Clinton. A grande maioria dos anúncios do IRA não tinha nada a ver com a política dos EUA, e mais da metade deles foi publicada após a eleição, sem impacto nos eleitores. Além disso, o Departamento de Justiça retirou suas acusações contra a empresa controladora do IRA, abandonando um caso importante resultante da investigação do advogado especial de Robert Mueller.
Embora poucos de seus defensores mais obstinados o admitissem, depois de quatro longos anos, a fundação da narrativa Trump-Rússia finalmente cedeu e seu edifício desmoronou. Os destroços deixados para trás permanecerão por algum tempo, no entanto, iniciando uma nova era do McCarthyism convencional e preparando o cenário para a próxima Guerra Fria.

Não começou com Trump

A importância da Rússiagate para a política externa dos EUA não pode ser subestimada, mas o caminho para as hostilidades com Moscou se estende muito além do atual governo. Por trinta anos, os Estados Unidos exploraram sua vitória de fato na primeira Guerra Fria, interferindo nas eleições russas na década de 1990, ajudando os oligarcas ao saquear o país na pobreza e orquestrando as Revoluções Coloridas nos antigos estados soviéticos. Enquanto isso, a OTAN foi ampliada até a fronteira da Rússia, apesar das garantias americanas de que a aliança não se expandiria nem um centímetro para o leste depois do colapso da URSS.
Inquestionavelmente, desde a queda do Muro de Berlim até o dia em que Trump tomou posse, os Estados Unidos mantiveram uma política agressiva em relação a Moscou. Mas com a URSS varrida do mapa e o comunismo derrotado para sempre, um pretexto suficiente para reunir o público americano em outra Guerra Fria desapareceu na era pós-soviética. Além disso, no mesmo período de 30 anos, Washington perseguiu um desvio desastroso após o outro no Oriente Médio, deixando pouco espaço ou interesse para outra rodada de negociação com os russos, que foram relegados a pouco mais do que um ponto de discussão. Isso, no entanto, mudou.

A crise que eles precisavam

O establishment da política externa de Washington - memoramente apelidado de "o BLOG" por um conselheiro de Obama - foi arruinado pela vitória das eleições de Trump no outono de 2016. De certa forma, Trump se destacou como a pomba durante a corrida, considerando "guerras sem fim". no Oriente Médio, uma farsa, exigindo laços mais estreitos com a Rússia e até questionando a utilidade da OTAN. Sincera ou não, os votos da campanha de Trump chocaram os pensadores, jornalistas e políticos cujas pistas de mundo (e salários) dependem da manutenção do império. Algo tinha que ser feito.
No verão de 2016, o WikiLeaks publicou milhares de e-mails pertencentes à então candidata democrata Hillary Clinton, sua gerente de campanha e o Comitê Nacional Democrata. Embora tenha sido prejudicial para Clinton, o vazamento se transformou em alimento para um novo e poderoso ataque ao futuro presidente. Trump havia trabalhado em parceria com Moscou para disputar a eleição, segundo a história, e o embaraçoso e-mail foi roubado em um hack russo, depois passou para o WikiLeaks para impulsionar a campanha de Trump.
Quando Trump assumiu o cargo, a narrativa estava em pleno andamento. Especialistas e políticos se apressaram em se superar ao denunciar histericamente a suposta intromissão nas eleições, que era considerada o "equivalente político" dos ataques de 11 de setembro, o equivalente a Pearl Harbor e semelhante ao pogrom dos nazistas de 1938 no Kristallnacht. Em uma trégua com a comunidade de inteligência dos EUA - que logo emitiu um par de relatórios endossando a história de hackers russos - o Blob rapidamente se juntou à causa, na esperança de impedir qualquer alteração na OTAN ou reaproximação com Moscou sob Trump.
As alegações logo se estenderam muito além dos hackers. A Rússia agora havia travado guerra contra a própria democracia americana e “semeado discórdia” com informações erradas online, tudo em conluio direto com a campanha de Trump. As pessoas que falam sobre notícias a cabo e ex-oficiais da inteligência - alguns deles desempenhando os dois papéis ao mesmo tempo - criaram uma trama dramática de conspiração a partir de inúmeras reportagens, apegando-se a muitas das histórias de "explosões explosivas" muito tempo depois que suas principais reivindicações foram explodidas.
Um grande segmento da sociedade americana comprou ansiosamente a ficção, recusando-se a acreditar que Trump, o apresentador do game game, poderia ter derrotado Clinton sem a ajuda de uma potência estrangeira. Pela primeira vez desde a queda da URSS, democratas comuns e progressistas moderados estavam alinhados com alguns dos falcões mais vocais da Rússia no corredor, criando espaço para o que muitos chamam de "nova Guerra Fria".

Fraturas por estresse

Sob imensa pressão e alegações ininterruptas, o candidato que gritou “America First” e criticou a OTAN como “obsoleto” rapidamente se adaptou ao consenso de política externa sobre a aliança, um dos primeiros sinais de que a história Trump-Rússia estava dando frutos.
Demonstrando o Blob em ação, durante o debate no Senado sobre a tentativa de Montenegro de se juntar à OTAN em março de 2017, o falcão John McCain castigou Rand Paul por ousar se opor à medida, usando sentimentos anti-russos alimentados durante a eleição para acusá-lo de "Trabalhando para Vladimir Putin." Com a maioria dos legisladores concordando que a expansão da OTAN era necessária para "recuar" contra a Rússia, o Senado aprovou o pedido quase por unanimidade e Trump o assinou sem pestanejar - talvez vendo os ataques que um veto traria, mesmo de seu próprio partido.
Permitir que Montenegro - um país que ilustra tudo de errado com a OTAN - se junte à aliança pode sugerir que as críticas de Trump sempre foram vazias, mas o esforço do estabelecimento para restringir sua política externa estava, sem dúvida, surtindo efeito. Apenas alguns meses depois, o governo divulgaria sua Estratégia de Segurança Nacional, enfatizando a necessidade de reorientar os compromissos militares dos EUA de contra-terrorismo no Oriente Médio para "grande competição de poder" com a Rússia e a China.
Em outro aspirante a membro da OTAN, a Ucrânia, o presidente também foi impedido de reverter o curso sob pressão do Blob. Durante a corrida de 2016, a imprensa corporativa criticou a campanha de Trump por trabalhar nos bastidores para "diluir" a plataforma do Partido Republicano depois que se opôs a uma promessa de armar o governo pós-golpe da Ucrânia. Essa postura não durou muito.
Embora até Obama tenha decidido não armar o novo governo - que seu governo ajudou a instalar - Trump reverteu esse movimento no final de 2017, entregando a Kiev centenas de mísseis anti-tanque de dardo. Em uma ironia percebida por poucos, algumas das armas foram abertas para neonazistas nas forças armadas ucranianas, que foram integradas à Guarda Nacional do país após liderar batalhas de rua com forças de segurança no golpe de 2014 apoiado por Obama. os mesmos críticos do Beltway que atacavam o presidente como racista exigiam que ele passasse armas para supremacistas brancos.
A tentativa da Ucrânia de ingressar na OTAN praticamente parou com o presidente Volodymyr Zelensky, mas o país, no entanto, desempenhou um papel desproporcional na política americana antes e depois da posse de Trump. Após o golpe da Ucrânia em 2014, patrocinado pelos EUA, a "agressão russa" se tornou um slogan favorito na imprensa americana, preparando o terreno para futuras alegações de intromissão nas eleições.

Armamento da Ucrânia

A busca por novas hostilidades com Moscou começou bem antes de Trump assumir o Salão Oval, alimentado em seus estágios iniciais sob o governo Obama. Usando a revolução da Ucrânia como trampolim, Obama lançou uma grande ofensiva retórica e política contra a Rússia, colocando-a no papel de uma potência expansionista agressiva.
Os protestos eclodiram na Ucrânia no final de 2013, após a recusa do presidente Viktor Yanukovych em assinar um acordo de associação com a União Europeia, preferindo manter laços mais estreitos com a Rússia. Exigindo um acordo com a UE e o fim da corrupção governamental, manifestantes - incluindo os neonazistas mencionados acima - logo estavam nas ruas, em choque com as forças de segurança. Yanukovych foi expulso do país e, eventualmente, sem poder.
Por meio de organizações especializadas como a National Endowment for Democracy, o governo Obama investiu milhões de dólares na oposição ucraniana antes do golpe, treinamento, organização e financiamento de ativistas. Apelidada de "Revolução Euromaidan", a deposição de Yanukovych espelhava golpes de cores semelhantes apoiados pelos EUA antes e depois, com o tio Sam apoiando-se em queixas legítimas enquanto posicionava as figuras mais amigas dos EUA para tomar o poder depois.
O golpe provocou sérios distúrbios nos enclaves de língua russa da Ucrânia, na região leste de Donbass e na península da Crimeia, ao sul. No Donbass, as forças separatistas tentaram sua própria revolução, levando o novo governo de Kiev a lançar uma sangrenta "guerra ao terror" que continua até hoje. Embora os separatistas tenham recebido algum nível de apoio de Moscou, Washington atribuiu a única culpa aos russos pela agitação da Ucrânia, enquanto a imprensa previa ofegante uma invasão total que nunca se materializou.
Na Crimeia - onde Moscou mantém sua frota do Mar Negro desde o final dos anos 1700 - a Rússia adotou uma postura mais vigorosa, tomando o território para manter o controle de sua base naval de longo prazo. A anexação foi realizada sem derramamento de sangue, e um referendo foi realizado semanas depois, afirmando que uma grande maioria dos crimeanos apoiava a volta da Rússia, um sentimento que as empresas ocidentais de pesquisa corroboraram desde então. Independentemente disso, como no Donbass, a medida foi rotulada de invasão, provocando uma série de sanções dos EUA e da UE (e, mais recentemente, do próprio Trump).
A mídia não fez nenhum esforço para ver a perspectiva da Rússia sobre a Crimeia após a revolução - imaginando a resposta dos EUA se os papéis fossem revertidos, por exemplo - e quase ignorando as preferências da Crimeia. Em vez disso, gerou uma história em preto e branco de "agressão russa" na Ucrânia. Para o Blob, as ações de Moscou colocaram Vladimir Putin em pé de igualdade com Adolf Hitler, gerando uma avalanche de cobertura frenética da imprensa que não é vista novamente até as eleições de 2016.

Sucumbir à histeria

Enquanto Trump já havia começado a ceder ao ataque da Russiagate nos primeiros meses de sua presidência, uma reunião de julho de 2018 com Putin em Helsinque apresentou uma oportunidade de reverter o curso, oferecendo um local para discutir diferenças e planejar uma cooperação futura. As sessões anteriores de Trump com seu colega russo ocorreram em grande parte sem intercorrências, mas amplamente retratadas como uma reunião entre mestre e fantoche. Na Cúpula de Helsinque, no entanto, um gesto escasso para melhorar as relações foi recebido com um novo nível de histeria.
A recusa de Trump em interrogar Putin sobre sua suposta invasão eleitoral durante uma conferência de imprensa da cúpula foi tomada como prova irrefutável de que os dois estavam conspirando juntos. O ex-diretor da CIA John Brennan declarou isso um ato de traição, enquanto a CNN pensou seriamente se o presente de Putin a Trump durante as reuniões - uma bola de futebol da Copa do Mundo - era realmente um transmissor de espionagem secreto. A essa altura, a investigação do advogado especial de Robert Mueller estava em pleno vigor, emprestando credibilidade oficial à história da colusão e fortalecendo ainda mais as alegações de conspiração.
Embora a cúpula tenha feito pouco para fortalecer os laços EUA-Rússia e Trump não tenha feito nenhum esforço real para fazê-lo - além de resistir aos apelos para confrontar Putin diretamente -, provocou alguns dos ataques mais extremos de todos os tempos, aumentando ainda mais o custo da reaproximação. A janela de oportunidade apresentada em Helsinque, apesar de apenas quebrada no início, estava agora firmemente fechada, com Trump tão relutante como sempre em melhorar sua plataforma política original.

Sanções!

Depois de levar uma surra em Helsinque, o governo permitiu que as tensões com Moscou subissem a novos patamares, abraçando mais ou menos as políticas favoritas do BLOB e, muitas vezes, superando a insensibilidade do governo Obama em relação à Rússia, tanto na retórica quanto na ação.
Em março de 2018, o envenenamento de um ex-espião russo que vive no Reino Unido foi responsabilizado por Moscou em um enredo altamente elaborado que acabou desmoronando (soa familiar?), Mas mesmo assim desencadeou uma onda de retaliação dos governos ocidentais. No maior expurgo diplomático da história dos EUA, o governo Trump expulsou 60 autoridades russas em um período de dois dias, superando a expulsão de 35 diplomatas por Obama em resposta às alegações de interferência nas eleições.
Juntamente com o expurgo, que começa na primavera de 2018 e continua até hoje, Washington lançou uma rodada e mais novas de sanções contra a Rússia, inclusive em resposta a "atividades malignas em todo o mundo", para penalizar supostas interferências eleitorais por "atividades cibernéticas desestabilizadoras, ”Retaliação pelo envenenamento por espionagem no Reino Unido, mais atividade cibernética, mais intromissão nas eleições - a lista continua crescendo.
Embora Trump tenha chamado para suspender, em vez de impor sanções à Rússia, antes de assumir o cargo, desgastado pela cobertura negativa da imprensa sem fim e cercado por um círculo de conselheiros hawkish, ele foi trazido por mérito das sanções em pouco tempo, e as usou liberalmente sempre Desde a.

Adeus INF, RIP OST
Em outubro de 2018, Trump abandonou amplamente qualquer idéia de melhorar o relacionamento com a Rússia e, além da barragem de sanções, começou a destruir uma série de grandes tratados e acordos de controle de armas. Ele começou com o Tratado de Forças Nucleares de Longo Alcance da era da Guerra Fria (INF), que havia eliminado toda uma classe de armas nucleares - mísseis de médio alcance - e removido a Europa como um teatro de guerra nuclear.
Nesse momento do mandato de Trump, o super-falcão John Bolton assumiu a posição de consultor de segurança nacional, incentivando os piores instintos do presidente e usando sua nova influência para convencer Trump a abandonar o tratado INF. Bolton - que ajudou a detonar vários pactos de controle de armas em administrações anteriores - argumentou que o novo míssil de curto alcance da Rússia violou o tratado. Embora ainda haja alguma disputa sobre o alcance real do míssil e se ele realmente violou o acordo, Washington não seguiu os mecanismos de disputa disponíveis e ignorou as ofertas russas de negociações para resolver a disputa.
Depois que os EUA desistiram oficialmente do acordo, rapidamente começaram a testar munições anteriormente proibidas. Ao contrário dos mísseis russos, que diziam ter apenas um alcance que ultrapassa o tratado por algumas milhas, os EUA começaram a testar mísseis de cruzeiro terrestres com capacidade nuclear expressamente proibidos sob o INF.
A seguir, veio o Tratado de Céus Abertos (OST), uma idéia originalmente apresentada pelo presidente Eisenhower, mas que não tomaria forma até 1992, quando um acordo foi firmado entre a Otan e as antigas nações do Pacto de Varsóvia. O acordo agora tem mais de 30 membros e permite que cada um organize voos de vigilância sobre o território de outros membros, uma importante medida de construção de confiança no mundo pós-soviético.
Trump viu as coisas de maneira diferente, no entanto, e transformou uma disputa menor sobre a implementação do pacto pela Rússia em um motivo para descartá-lo completamente, novamente instigado por conselheiros militantes. No final de maio de 2020, o presidente declarou sua intenção de se retirar do acordo de quase 30 anos, propondo nada para substituí-lo.

Quid Pro Quo

Com a investigação do advogado especial do Departamento de Justiça sobre o conluio Trump-Rússia com poucas evidências de armas de fogo e acusações relevantes, os inimigos do presidente começaram a procurar novos ângulos de ataque. Após uma ligação telefônica de julho de 2019 entre Trump e seu recém-eleito ucraniano, eles logo encontraram um.
Durante a teleconferência, Trump pediu a Zelensky que investigasse um servidor de computador que ele acreditava estar ligado ao Russiagate e investigasse possíveis corrupção e nepotismo por parte do ex-vice-presidente Joe Biden, que desempenhou um papel ativo na Ucrânia após o apoio de Obama. golpe.
Menos de dois meses depois, um "denunciante" - um oficial da CIA detalhado para a Casa Branca, Eric Ciaramella - apresentou uma "preocupação urgente" de que o presidente tivesse abusado de seu escritório na chamada de julho. Segundo sua queixa, Trump ameaçou reter a ajuda militar dos EUA, bem como uma reunião cara a cara com Zelensky, caso Kiev não entregasse os bens a Biden, que naquele momento era um grande concorrente na corrida de 2020.
Os mesmos jogadores que venderam a Russiagate apreenderam a conta de Ciaramella para fabricar um novo escândalo: "Ukrainegate". Não conseguindo extrair um impeachment da investigação de Mueller, os democratas fizeram exatamente isso com a chamada da Ucrânia, insistindo que Trump havia cometido crimes graves, conspirando novamente com um líder estrangeiro para se intrometer nas eleições nos EUA.
Em um ponto alto durante o julgamento de impeachment, um especialista chamado a depor pelos democratas ressuscitou a máxima de "combatê-los por lá" de George W. Bush para argumentar sobre a transferência de armas dos EUA para a Ucrânia, citando a ameaça russa. O esforço foi condenado desde o início, no entanto, com um Senado controlado pelo Partido Republicano nunca condenando e as evidências são fracas para um "quid pro quo" com Zelensky. O Ukrainegate, como o Russiagate antes dele, foi um fracasso em seu objetivo declarado, mas ambos serviram para marcar o governo com reivindicações de conluio estrangeiro e pressionaram por políticas mais hawkish em relação a Moscou.

O fim do novo começo?

O governo Obama obteve uma rara conquista diplomática com a Rússia em 2010, assinando o Novo Tratado START, uma continuação do Tratado de Redução Estratégica de Armas original assinado nos últimos dias da União Soviética. Como sua primeira iteração, o acordo limita o número de armas nucleares e ogivas implantadas por cada lado. Apresentava uma cláusula de caducidade de dez anos, mas incluía disposições para continuar além da data de término inicial.
Com o tratado expirando no início de 2021, tornou-se um tema cada vez mais quente em toda a presidência de Trump. Enquanto Trump se vendia como um negociante especialista na campanha - até mesmo um artista -, suas habilidades de negociação mostraram-se escassas quando se trata de elaborar um novo acordo com os russos.
O governo exigiu que a China fosse incorporada a qualquer versão ampliada do tratado, pedindo à Rússia que obrigue Pequim à mesa de negociações e complique enormemente qualquer perspectiva de acordo. Com um arsenal nuclear em torno de um décimo do tamanho da Rússia ou dos EUA, a China se recusou a aderir ao pacto. A intransigência de Washington sobre o assunto colocou o futuro do tratado no limbo e deixou a Rússia em grande parte sem um parceiro de negociação.
Um segundo mandato de Trump representaria sérios problemas para o New START, já demonstrando vontade de destruir os acordos INF e Open Skies. E com o Tratado de Mísseis Anti-Balísticos (ABM) já morto pelo governo Bush, o New START é uma das poucas restrições restantes nos dois maiores arsenais nucleares do planeta.
Apesar de perseguir uma escalada maciça com Moscou a partir de 2018, as alegações de conspiração Trump-Rússia nunca pararam de aparecer em jornais e telas de TV. Para o Blob - fortemente investido em uma narrativa tão proveitosa quanto falsa - Trump seria para sempre o fantoche de Putin, independentemente das sanções impostas, dos tratados de referência incinerados ou do dilúvio da retórica bélica.

Correndo para uma corrida armamentista

Enquanto o governo Trump lidera o país na próxima Guerra Fria, uma nova corrida armamentista também está em andamento. A destruição de pactos de controle de armas importantes por administrações anteriores alimentou um barril de pólvora em proliferação, e o fim do New START pode ser a faísca para desencadear isso.
Após o término de Bush Jr. do acordo ABM em 2002 - derrubando um pacto que impôs limites aos sistemas de defesa antimísseis russos e americanos para manter o equilíbrio de destruição mutuamente assegurada - a Rússia logo retomou o financiamento de vários projetos estratégicos de armas, incluindo seu míssil hipersônico. Em seu anúncio da nova tecnologia em 2018, Putin considerou a medida uma resposta à retirada unilateral de Washington da ABM, que também viu os EUA desenvolverem novas armas.
Embora tenha assinado o New START e tenha feito uma campanha para prometer o fim da bomba, o presidente Obama também ajudou a promover o acúmulo de armas, embarcando em um projeto de modernização nuclear de 30 anos que custaria US $ 1,5 trilhão aos contribuintes. O governo Trump adotou a iniciativa de braços abertos, até aumentando, já que Moscou segue o exemplo com atualizações em seu próprio arsenal.
Além disso, Trump abriu um novo campo de batalha com a criação da Força Espacial dos EUA, escalou implantações militares, intensificou os jogos de guerra visando a Rússia e a China e procurou reabrir e expandir as bases da era da Guerra Fria.
Em maio, o enviado de controle de armas de Trump prometeu gastar a Rússia e a China no esquecimento em caso de futura corrida armamentista, mas uma já estava em andamento. Depois de se retirar do INF, o governo começou a produzir mísseis de cruzeiro com capacidade nuclear, anteriormente proibidos, enquanto realizava uma nova classe de armas nucleares de baixo rendimento. Conhecidas como "armas nucleares táticas", as ogivas menores diminuem o limite de uso, tornando mais provável o conflito nuclear. Enquanto isso, a Casa Branca também analisou um teste de bomba ao vivo - o primeiro dos Estados Unidos desde 1992 -, embora aparentemente tenha arquivado a idéia por enquanto.

Um trem de carga descontrolado

À medida que Trump se aproxima do final de seu primeiro mandato, os dois principais partidos políticos dos EUA ficam presos em um ciclo permanente de escalada, eternamente compelido a provar quem é o maior falcão. O presidente apresentou leve resistência durante seus primeiros meses no cargo, mas a batida implacável da Russiagate acabou com todas as chances de melhorar os laços com Moscou.
Os democratas se recusam a desistir da "agressão russa" e não vêem praticamente nenhuma reação dos falcões do outro lado do corredor, enquanto os "vazamentos" de inteligência continuam a fluir para a imprensa imperial, alimentando toda uma nova rodada de alegações de interferência nas eleições.
Da mesma forma, a campanha de Trump promete renovar as relações EUA-Rússia há muito tempo. Sua presidência conta entre suas realizações uma pilha de novas sanções, dezenas de diplomatas expulsos e o fim de dois importantes tratados de controle de armas. Por toda sua conversa sobre se dar bem com Putin, Trump não conseguiu firmar um único acordo, reduziu qualquer dos conflitos em curso sobre a Síria, a Ucrânia ou a Líbia e não conseguiu organizar uma visita de Estado em Moscou ou DC.
No entanto, todas as ações de Trump ainda são interpretadas pelas lentes do conluio russo. Depois de anunciar uma retirada de tropas na Alemanha em 5 de junho, reduzindo a presença dos EUA em apenas um terço, o presidente foi recebido com o agora típico enxame de acusações infundadas. O general regular e aposentado do MSNBC, Barry McCaffrey, apelidou a mudança de "um presente para a Rússia", enquanto a deputada republicana Liz Cheney disse que o escasso movimento de tropas colocou a "causa da liberdade ... em perigo". Os principais democratas da Câmara e do Senado apresentaram projetos para impedir a retirada dos mortos, atribuindo a política ao "absurdo carinho de Trump por Vladimir Putin, um ditador assassino".
Começando como um truque de campanha sujo para explicar a perda de eleições dos democratas e atrapalhar o novo presidente, o Russiagate é agora uma força motriz essencial no establishment político dos EUA que sobreviverá por muito tempo à era de Trump. Depois de quase quatro anos, o consenso bipartidário sobre a necessidade da Guerra Fria é mais forte do que nunca, e perdurará independentemente de quem ocupará o Salão Oval em seguida.

Kyle Anzalone blogs do Instituto Libertário e kylesfylesblog.com.

Will Porter é um blogueiro independente e um estudante que segue uma carreira no jornalismo. Ele bloga em www.TheMarketRadical.wordpress.com e em www.notbeinggoverned.com.

https://libertarianinstitute.org/articles/dangerous-game-how-the-wreckage-of-russiagate-ignited-a-new-cold-war/

A Rússia fez de novo - Perseguindo os caçadores de recompensas !

A Rússia fez de novo. Desta vez, Moscou é acusada de "pagar para matar americanos". Que criminoso!
Coisas que apenas os americanos fariam - Washington, Pentágono, CIA…. Porque matar e matar está na mentalidade e na corrente sanguínea. É isso que os criminosos fazem: eles projetam seus próprios crimes nos outros.
A última reportagem do NYT é: "Não foi oferecido aos talibãs uma" recompensa "por matar soldados americanos / OTAN, mas criminosos afegãos". O NYT admite um erro em suas reportagens - um erro que já havia sido confirmado por outros dois traidores da mídia, o WaPo e o WSJ? - Vamos lá, NYT! Você está divulgando abertamente que é trapaceiro?
Antes de sua última mentira, o New York Times (NYT) noticiou em vários dias consecutivos na semana passada que a “US Intel” descobriu que a Rússia havia pago ao Taliban afegão para matar soldados americanos e seus aliados da OTAN no Afeganistão.

Nenhuma fundamentação alguma.

WaPo e WSJ "confirmaram" a precisão da história do NYT - também sem fundamentação, sem qualquer evidência.

Todas as mentiras.

Por quanto tempo e com que freqüência Washington pode se safar com flagrante - cada vez mais mentiras flagrantes - e as pessoas acreditam nisso, ou pelo menos prestam atenção e pensam consigo mesmas - se essas "reputadas" (sic-sic) chamadas "notícias" pontos de venda ”, diz uma arma de fumo.

Não há smoking gun.

Esses documentos têm zero 'armas de fogo' zilch - eles estão inventando, caluniando, mentindo - sua pura difamação de uma nação soberana, neste caso a Rússia. Para todos os pensadores, é claro que nada estaria mais longe das intenções do governo russo do que incitar alguém a matar soldados americanos. Esse não é o estilo russo. Na verdade, não é o estilo da maioria das nações. Mas é o estilo dos Estados Unidos, de Washington, dos ocupantes da Casa Branca. Essas pessoas devem ser perseguidas e processadas criminalmente pelo que estão fazendo.
O que é pior, muito pior, é que até especialistas progressistas da mídia on-line desalinhada estão se armando toda vez que uma mentira desse tipo surge contra a Rússia ou a China. Eles se sentem obrigados a justificar sua "razão de ser", elaborando e explicando até a mais deliberada e óbvia falsidade, como é em primeiro lugar - uma mentira descarada.
Ao fazer isso, eles emprestam ainda mais credibilidade a esse circo.
Não merece absolutamente nada e deve ser silenciado no esquecimento, por ser ignorado.
Como a Rússia está fazendo. A Rússia o ignora amplamente. Por que responder a uma mentira?

No entanto, você deve saber, o que se sabe em psicologia é que aqueles que repetidamente acusam os outros de mentir ou de crimes que supostamente cometeram, sem fornecer qualquer comprovação, são propensos a cometer exatamente o que acusam os outros. ser culpado de. Basta olhar para o acusador, os EUA de A e seus aliados vassálicos - e você sabe que esse simples pedaço de sabedoria psicológica antiga não perdeu sua validade.
Veja também o "boato RussiaGate" - a influência russa nas eleições nos EUA, o "hacking" russo nas eleições nos EUA.

Para as pessoas que pensam, essas são as acusações mais ridículas que se pode imaginar. Uma mentira muitas vezes relatada e exposta como uma mentira, principalmente pelo Relatório Mueller. No entanto, ele ainda não desapareceu - e é abordado várias vezes, todos com um objetivo, na verdade um objetivo duplo dos chamados democratas dos EUA - a outra cara suja da mesma cabeça hedionda, para esmagar a Rússia e destituir o presidente Trump. Não necessariamente nesta ordem.

Por que trazer isso à tona?

Para não desfazer uma mentira óbvia. Claro que não. Mas na esperança de despertar o público em geral para lançar esses meios de comunicação ilustres, como Washpost, NYT, WSJ, The Guardian, para citar apenas alguns, além de todas as redes de TV relacionadas, que gritam em uníssono “Os russos fizeram isso de novo".
Somente VOCÊ, as pessoas, podem silenciar as mentiras, ignorando essas mensagens importantes e diretas dos veículos de notícias falsas e seus constantes enganos, e obtendo as notícias de fontes alternativas on-line.
Não é à toa que o "estado profundo" - ou os poderes que existem - tenta silenciar desesperadamente essas mídias de busca e propagação da verdade, fechando-as, cortando-as, censurando-as de maneira desagradável e inconstitucional.
Os Zuckerbergs, Bezos, Fords, Rockefellers, Gates ... .. deste mundo têm todos os meios e dinheiro para dizer à mídia o que escrever, relatar e o que mostrar para você, o povo. Eles fazem isso em nome do "estado escuro e profundo" invisível.
Quase sempre com o objetivo de fazer uma lavagem cerebral para que você acredite em uma mentira.
Se essa mentira é acreditada por pessoas suficientes, ela lhes dá - o estado profundo, os poderes destrutivos que existem - o poder de realizar a ação que é justificada pela mentira, ou seja, ir à guerra, forjar uma mudança de regime ou assassinar completamente uma pessoa. líder desconfortável.

É hora de acordar, amigos.

O relógio não está parando. E continuamos deslizando em direção ao desastre sem aparentemente perceber. E é assim que eles querem.
Veja a luz e destrua o casulo de conforto apoiado por mentiras - você - e nós, como povo solidário, começaremos a nos sentir muito melhor, um propósito na vida.
 
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Este artigo foi publicado originalmente pelo New Eastern Outlook.

Peter Koenig é economista e analista geopolítico. Ele também é especialista em recursos hídricos e ambientais. Ele trabalhou por mais de 30 anos com o Banco Mundial e a Organização Mundial da Saúde em todo o mundo nas áreas de meio ambiente e água. Ele dá palestras em universidades dos EUA, Europa e América do Sul. Ele escreve regularmente para a Global Research; ICH; New Eastern Outlook (NEO); RT; Contracorrentes, Sputnik; PressTV; O século 21; Greanville Post; Defender a Democracia Press; O Saker Blog, e outros sites da Internet. Ele é o autor de Implosion - Um thriller econômico sobre guerra, destruição ambiental e ganância corporativa - ficção baseada em fatos e em 30 anos de experiência do Banco Mundial em todo o mundo. Ele também é co-autor de The World Order and Revolution! - Ensaios da Resistência. Ele é pesquisador associado do Center for Research on Globalization.
 
https://www.globalresearch.ca

O fortalecimento da Rússia e as mudanças constitucionais

Em janeiro, durante um discurso aos parlamentares russos, Vladimir Putin propôs mudanças há muito atrasadas na Constituição desatualizada do país.
Eles incluem o que o Sputnik International chamou de “um foco pesado em questões sociais e organizacionais / de governança” - garantindo, em especial, um salário digno e a indexação de pensões de acordo com a inflação.
Outras emendas incluem um Conselho de Estado consultivo presidencial para "garantir (e) o funcionamento coordenado e a interação das autoridades estaduais, bem como determinar as principais direções da política interna e externa".
Há muito mais, incluindo como os principais funcionários do Kremlin são escolhidos, a Duma do Estado da Câmara e o Conselho da Federação da Câmara para se envolverem no processo.
Os poderes do Tribunal Constitucional são ampliados - para aprovar a constitucionalidade das leis antes de entrar em vigor.
A dupla cidadania é proibida para funcionários do governo.
O Sputnik explicou que esta emenda "força [...] funcionários (com dupla cidadania) a decidir sobre quem eles servem e os obriga a escolher sua lealdade de acordo", acrescentando:
A Constituição alterada "objetiva proteger a soberania e a integridade territorial da Rússia, proibindo quaisquer tentativas ou pedidos para alienar parte de seu território".
Putin pode buscar mais dois mandatos como presidente, potencialmente permitindo que ele permaneça no cargo até 2036.
Embora os mandatos presidenciais sejam limitados a dois consecutivos, o tempo no mais alto cargo do país até agora está excluído, Putin poderá concorrer novamente mais duas vezes, se assim o desejar.
Atualmente com 67 anos, ele teria 84 anos se permanecer no cargo até 2036.
A atual Constituição da Rússia foi adotada em 1993, após a dissolução da União Soviética em 26 de dezembro de 1991.
Fortemente influenciado pelos consultores ocidentais, está desatualizado e inadequado para a Rússia de hoje, por que alterá-lo significativamente estava atrasado.
A Constituição recém-adotada é uma declaração russa moderna de independência, de acordo com seu mais alto corpo de leis alterado.
No sentido oposto ao modo como a Constituição dos EUA foi adotada - exclusivamente por sua classe dominante, americanos comuns sem voz - os russos votaram em referendo nacional sobre a adoção ou não de novas emendas, como a democracia deve funcionar.
De acordo com a Comissão Eleitoral Central da Rússia (CEC) na quinta-feira, com todas as cédulas de votação, 77,92% dos eleitores apóiam as emendas - um endosso significativo do que Putin propôs meses antes.
Uma declaração da chefe da CEC Ella Pamfilova disse
"(T) não há dúvida de que (os resultados são) legítimos, mas isso será confirmado oficialmente em uma sessão da CEC que ocorrerá muito em breve".
Na quarta-feira, ela disse que a participação foi de quase 65%, o processo concluído com poucas evidências de irregularidades.
De acordo com o diretor de Assuntos Político-Militares do chefe das Forças Armadas da Rússia, Andrey Kartapolov, "mais de 1,5 milhão de militares votaram", uma participação de mais de 99%.
Claramente eles foram "encorajados" a votar.
A legisladora do Parlamento Europeu Helene Laporte observou o processo, dizendo o seguinte:
"... posso dizer que a votação aqui atende a todos os requisitos democráticos", acrescentando:

“O direito de voto foi concedido a absolutamente todos, mesmo as pessoas com deficiência e aqueles que não podem chegar a um local de votação podem votar em casa” online.
Seu novo livro como editor e colaborador é intitulado“Flashpoint in Ukraine: US Drive for Hegemony Risks WW III.”

http://www.claritypress.com/LendmanIII.html

PUTIN - O SOBERANO DO SÉCULO XXI !



Portal Rubem Gonzalez

Irão nuclear - O "incidente" de Natanz foi uma explosão no maior local de enriquecimento do Irão

As fotos dos satélites dos EUA indicaram aos analistas que o "incidente" na unidade de enriquecimento de Natanz em 1º de julho foi um ato de sabotagem causado por uma bomba. A explosão danificou um novo local de produção de centrífugas no canto noroeste do complexo de Natanz, a 250 km ao sul de Teerã. Em um esforço para minimizar a ocorrência, as autoridades do Irã descreveram a meta como um "galpão industrial" e sustentaram que a produção na instalação não foi interrompida. No entanto, de acordo com um observador do Oriente Médio, uma bomba provavelmente foi plantada dentro da instalação e causou danos substanciais.
Seis dias antes, a capital iraniana foi abalada por uma enorme e misteriosa explosão nas montanhas a leste de Teerã, perto da base militar de Parchin e de uma fábrica de mísseis, depois de uma explosão na própria cidade.
Um analista, Fabian Hinz, descreveu a explosão em Natanz como "muito, muito suspeita", com o potencial de atrasar significativamente o trabalho do programa nuclear iraniano com centrífugas. Diz-se que a principal instalação de enriquecimento foi afundada no subsolo, com mais de sete metros de concreto no topo como proteção. É lá, sob guarda após ataques anteriores, que as centrífugas giratórias produzem urânio enriquecido para uma arma nuclear.
"Teoricamente falando, Israel, EUA e outros países têm interesse em interromper esse relógio nuclear iraniano ou, pelo menos, mostrar ao Irã que existe um preço por seguir esse caminho", disse Yoel Guzansky, membro sênior do Instituto de Estudos de Segurança Nacional de Israel. "Se o Irã não parar, poderemos ver mais 'acidentes' no Irã".
Tanto o presidente dos EUA, Donald Trump, quanto o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, prometeram repetidamente não deixar o Irã atingir uma bomba nuclear. No entanto, a República Islâmica parece empenhada em buscar um arsenal nuclear. A agência nuclear, a Agência Internacional de Energia Atômica em Viena, informou recentemente que seus inspetores foram impedidos pelo acesso de Teerã a pelo menos dois locais suspeitos e manifestaram preocupação com o trabalho oculto.
A maioria dos analistas calcula que o Irã acumulou este ano urânio com baixo enriquecimento suficiente para produzir uma única arma nuclear por violações sucessivas do acordo nuclear de 2015 com seis potências mundiais, das quais o presidente Trump retirou os EUA em 2019. relatório recente, o tempo de interrupção do Irã pode ser de apenas 3-4 meses e se tornar mais curto à medida que sua reserva de urânio enriquecido se acumular.

Mas....

2.
Irã minimiza “Incidente” no local de enriquecimento nuclear de Natanz

Dizia-se que o "incidente" ocorreu em um "galpão industrial" em construção na Natanz, a maior instalação de enriquecimento do Irã, localizada ao sul de Teerã. A Organização de Energia Atômica do Irã Behrouz Kamalyandi disse na quinta-feira que não houve efeito nas operações de centrifugação da instalação ou em qualquer liberação de radiação. O governador da cidade de Natanz chamou o incidente de incêndio. Seis dias atrás, ocorreu uma misteriosa explosão perto do sensível local militar de Parchin, a leste de Teerã, onde se acredita que o Irã localize fábricas de produção de mísseis e uma rede de túneis. O Irã alegou que a enorme explosão foi causada por "vazamentos de tanques de gás".
https://www.debka.com

A caminho do mundo sem dinheiro !

A escassez de moedas nos Estados Unidos está se tornando bastante severa, e muitas pessoas estão profundamente preocupadas com o que isso pode nos levar.

Mas se você não administra uma empresa ou lida com moedas regularmente, talvez nem saiba que isso está acontecendo.

Na segunda-feira, minha esposa me disse que muitas pessoas no Facebook estavam conversando sobre essa escassez de moedas em todo o país e, na terça-feira, Ricky Scaparo postou algumas notícias sobre isso, então decidi que seria melhor começar a investigar isso.

Porque se essa escassez de moedas for usada para nos levar a uma sociedade sem dinheiro, isso será realmente um grande negócio.

O que eu descobri é que essa escassez de moedas realmente se intensifica há algumas semanas e, em 11 de junho, o Federal Reserve emitiu uma declaração na qual eles anunciaram que o racionamento de moedas começaria em 15 de junho…

Consequentemente, a partir de segunda-feira, 15 de junho, os bancos de reserva e os locais de distribuição de moedas do Federal Reserve começaram a alocar estoques de moedas. Para garantir uma distribuição justa e equitativa do estoque de moedas existente para todas as instituições depositárias, a partir de 15 de junho, os bancos do Federal Reserve e seus locais de distribuição de moedas começaram a alocar suprimentos disponíveis de moedas de um centavo, centavos, moedas de dez centavos e quartos para as instituições depositárias como uma medida temporária . A metodologia de alocação temporária de moedas baseia-se no volume histórico de pedidos, por denominação da moeda e ponto final da instituição depositária e pelos níveis atuais de produção da Casa da Moeda dos EUA. Os limites de pedidos são exclusivos por denominação de moeda e são os mesmos em todos os locais de distribuição de moedas do Federal Reserve. Os limites serão revisados ​​e potencialmente revisados ​​com base nos níveis nacionais de recebimento, inventários e produção de hortelã.

Acontece que o racionamento tem sido muito mais rigoroso do que muitas pessoas originalmente previam. Um pequeno banco no Tennessee que normalmente usaria "400 a 500 rolos de centavos por semana" agora recebe apenas 100 rolos por semana ...

"Foi apenas uma surpresa", disse Gay Dempsey, que dirige o Banco do Condado de Lincoln, no Tennessee, quando soube da ordem de racionamento. "Ninguém esperava por isso."

O banco de Dempsey normalmente distribui de 400 a 500 rolos de centavos por semana. Sob a ordem de racionamento, seu lote foi reduzido para apenas 100 rolos, com cortes semelhantes em níquel, centavo e moedas.

Empresas de todos os tipos dependem de seus bancos para fornecer as mudanças necessárias para seus clientes, e agora muitas dessas empresas estão sendo forçadas a fazer grandes mudanças devido à escassez de moedas.

De fato, está sendo relatado que algumas empresas em todo o país estão começando a colocar cartazes pedindo que seus clientes paguem com troco exato ou com um cartão…

Os primeiros foram máscaras, depois papel higiênico e agora há uma escassez nacional de moedas. O 7-Eleven na Oakwood Ave. tem uma placa pedindo que os clientes paguem o troco exato ou com cartão.

De acordo com o First News Now Facebook, vários moradores do condado de Tioga, na Pensilvânia, mencionaram que há uma escassez de moedas em toda a área.

Algumas empresas, como Lowes, em Mansfield, Pensilvânia, publicaram cartazes em suas lojas para informar seus clientes antes de fazer suas compras.

E fiquei surpreso ao saber que o dinheiro foi "temporariamente" banido em todas as faixas de auto-pagamento da Meijer ...

O dinheiro temporariamente não será aceito nas faixas de auto-pagamento da Meijer devido a uma escassez nacional de moedas.

Os clientes que quiserem pagar com contas terão que visitar as pistas de check-out com equipe de Meijer por enquanto, de acordo com um comunicado da empresa. A mudança está em vigor na maioria dos 250 supercentros da gigante do varejo de Grand Rapids.
Esperamos que essa escassez de moedas comece a diminuir quando essa pandemia de coronavírus começar a desaparecer, mas no momento não há indicações de que essa pandemia vá desaparecer tão cedo. A grande mídia continua nos dizendo que a pandemia está piorando e o número de novos casos relatados em todo o mundo vem aumentando nas últimas semanas.
Desde o início desta pandemia, fomos informados de que o uso de dinheiro é potencialmente "perigoso", pois poderia espalhar o vírus. O seguinte vem de um artigo de Claudio Grass…
Mesmo nos estágios iniciais da pandemia, quando essencialmente nada se sabia concretamente sobre o próprio vírus ou sua transmissão, as sementes de novos medos já foram plantadas por reportagens sensacionais da mídia e figuras políticas e institucionais que geram medo. A idéia insidiosa de que "você pode pegar o Covid por meio de dinheiro" pode ter sido disseminada prematuramente, mas ficou na mente da maioria das pessoas. É claro que isso é compreensível, dados os níveis extremamente altos de incerteza e ansiedade do público em geral. Desejar eliminar ameaças em potencial era um instinto natural e também o desejo de retomar pelo menos algum controle sobre nossas vidas, depois que elas foram repentinamente lançadas no caos total após o congelamento econômico global.
Outro fator que ajudou concretamente a mudança do dinheiro físico foi inteiramente prático. Dadas as medidas de bloqueio e as novas diretivas de "distanciamento social" aplicadas em todo o mundo, tornou-se difícil usar dinheiro, mesmo se você realmente quisesse ou não tivesse outro meio de transação, como é o caso de bilhões de pessoas . Com as lojas físicas sendo forçadas a fechar e com mais e mais lojas on-line oferecendo entrega sem contato (como opção ou como requisito de serviço), a necessidade de dinheiro rapidamente deu lugar a pagamentos digitais.
É claro que os bancos centrais em todo o mundo vêm incentivando o uso de pagamentos digitais há muito tempo, e essa pandemia lhes deu uma oportunidade de ouro para acelerar essa agenda.
Aqui nos EUA, sempre houve muita resistência à idéia de um sistema sem dinheiro, mas alguns países da Europa, como a Suécia, quase eliminaram totalmente o dinheiro neste momento, e a China está mudando na direção de um sistema sem dinheiro. sociedade em um ritmo de tirar o fôlego.
Muitas pessoas gostam da velocidade e da eficiência dos pagamentos sem dinheiro, mas o que as pessoas precisam entender é que um sistema totalmente sem dinheiro permitiria que governos e instituições financeiras nos monitorassem, nos seguissem e nos controlassem como nunca antes.
Tem sido dito frequentemente que "dinheiro significa liberdade", e a abolição total do dinheiro físico seria um grande golpe para todos que ainda amam a liberdade.
Infelizmente, o mundo inteiro vem se movendo constantemente em uma direção sem dinheiro há muitos anos, e essa pandemia deu aos oponentes do dinheiro uma janela de oportunidade para nos empurrar por esse caminho ainda mais rápido.

http://theeconomiccollapseblog.com/archives/is-the-nationwide-coin-shortage-being-used-to-push-us-toward-a-cashless-society

FED faz compra MASSIVA de dívidas privadas !



Trade for Life com Leonardo Nunes

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