sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Congressista republicana apresenta pedido de destituição de Joe Biden !

A Congressista republicana Marjorie Taylor Greene anunciou que avançou com pedido de destituição (‘impeachment’) do novo Presidente, Joe Biden, um dia depois de este ter tomado posse.


Através da rede social Twitter – que recentemente a suspendeu temporariamente por difundir alegações não fundamentadas de que a vitória de Biden resultou de fraude eleitoral – Greene anunciou que o pedido se baseia “nas ações corruptas” de Biden na Ucrânia enquanto vice-presidente e “abuso de poder por permitir que o seu filho, Hunter Biden, recebesse dinheiro dos maiores inimigos da América, a China e a Rússia”.

Recentemente eleita pelo Estado da Georgia, Taylor Greene pertence à ala mais pró-Trump do partido republicano, e defendeu no passado o movimento ‘QAnon’ – que vem difundindo um conjunto de teorias da conspiração propagadas por apoiantes do ex-Presidente.

Na nota hoje divulgada, Greene afirma que Biden não tem condições para assumir o cargo de presidente, devido ao seu “extenso e perturbador padrão de abuso de poder enquanto vice-Presidente do Presidente Obama”.

“O Presidente Biden já demonstrou que fará tudo o que for preciso para ilibar o seu filho Hunter e encher os bolsos da sua família com dinheiro de empresas de energia estrangeira corruptas”, escreveu a congressista.

Juntamente com a ala mais pró-Trump do partido republicano, Greene recusou-se nas últimas semanas a reconhecer a vitória eleitoral de Biden, e já tinha ameaçado apresentar o pedido de destituição.

Dias antes da sessão conjunta no Congresso norte-americano para a confirmação dos votos do Colégio Eleitoral, a 6 de janeiro, Donald Trump ligou a senadores e congressistas republicanos, entre eles Greene, para tentar reverter, no Congresso, a derrota nas eleições presidenciais de novembro.

“Acabei de estar ao telefone com o @realDonaldTrump. Ele quer que todos vocês liguem aos vossos representantes e senadores hoje, o dia todo”, escreveu então Marjorie Taylor Greene.

Na sequência da invasão do Capitólio, a 6 de janeiro, por manifestantes pró-Trump, o Congresso acabou por aprovar um pedido de destituição do presidente cessante por “incitação à insurreição”, o segundo do seu mandato, que ainda tem de ser confirmado pelo Senado.

Na véspera da investidura de Biden e do início do julgamento político de Trump, o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, condenou a atuação do presidente cessante.

“A multidão foi alimentada com mentiras. Eles foram incentivados pelo Presidente e por outras pessoas poderosas. Eles tentaram usar o medo e a violência para impedir um processo legítimo do primeiro ramo do Governo federal, de que não gostaram”, admitiu McConnell, que foi um dos principais apoiantes de Trump ao longo dos últimos quatro anos.

Este será o primeiro julgamento de ‘impeachment’ de um Presidente que já não está em funções.

A líder democrata da Câmara dos Representantes recusou indicar quando pretendia transmitir ao Senado a acusação contra Donald Trump.

https://zap.aeiou.pt/republicana-destituicao-biden-374726

 

Pequim sacode culpas da origem do SARS-Cov-2 e garante que o vírus escapou de laboratório nos EUA !

O Governo chinês está a divulgar alegações infundadas que ligam um laboratório militar norte-americano à pandemia de covid-19, numa altura em que especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) estão a investigar as origens do vírus na China.


De acordo com a Vice, Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, pediu esta terça-feira a Washington que abrisse o seu biolaboratório de Fort Detrick para investigação, aludindo a uma teoria da conspiração que ajudou a promover em maio – de que a instalação de Maryland estaria ligada ao surgimento da covid-19.

Pequim e Washington têm-se culpado mutuamente por causar a pandemia de covid-19, que já matou mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar das fortes evidências científicas de que o coronavírus surgiu naturalmente, os dois Governos levantaram suspeitas de que o vírus poderia ter escapado de laboratórios um do outro.

Na quarta-feira, o “laboratório de Fort Detrick da América” tornou-se o assunto de maior tendência na rede social chinesa Weibo, amplificado por contas controladas pelo Partido Comunista no poder.

“A epidemia de covid atingiu a América em abril de 2020 e Nova Iorque tornou-se o epicentro”, escreveu a Liga da Juventude Comunista. “Em Fort Detrick, a cerca de 240 quilómetros de distância, o Governo dos EUA estava a conduzir experiências com patógenos perigosos.”

Titus Chen, professor da National Sun Yat-sen University, em Taiwan, que estudou a propaganda chinesa, chamou a campanha de informação de Pequim de “uma narrativa de contrapeso”. “Quando a atenção do mundo está mais uma vez voltada para Wuhan, é a tentativa do Governo chinês de desviar o foco, de mover a bola de volta para os Estados Unidos”, explicou.

A última campanha de desinformação foi deflagrada depois de Hua, do Ministério das Relações Exteriores, ter atacado o Departamento de Estado dos Estados Unidos por sugerir uma investigação num laboratório de virologia em Wuhan.

A administração Trump tentou ligar as instalações de investigação chinesas à origem da covid-19 já em abril do ano passado, pressionando as agências de espionagem dos Estados Unidos a encontrar informações para apoiar a teoria da libertação do laboratório.

Especialistas dizem que isto ajuda a distrair o povo de questionar as autoridades, uma vez que que a investigação da OMS em Wuhan e novos surtos no norte da China voltaram a atenção para Pequim.

Embora a China tenha contido amplamente a pandemia, muitas pessoas no país guardam memórias dolorosas dos primeiros dias da epidemia. Depois de o Governo ter demorado a alertar o público sobre um possível surto, os casos de covid-19 sobrecarregaram o sistema de saúde em Wuhan e forçaram os pacientes a implorar por camas hospitalares.

O renovado impulso de desinformação coincidiu com o primeiro aniversário do surto na cidade. Há um ano, Wuhan entrou num confiamento restrito que deixou a maioria dos residentes confinados nas suas casas durante 76 dias.

As redes sociais suprimiram as discussões sobre a gestão da crise pelo Governo e, em vez disso, promoveram publicações infundadas que culpavam os Estados Unidos pela pandemia.

Rumores obscuros do Facebook e Twitter, sites que são bloqueados na China, chegaram à lista de tendências do Weibo, que rotineiramente direciona centenas de milhões de pessoas para tópicos populares aprovados pela China.

Por exemplo, uma hashtag de tendência #Hill levava a uma publicação que afirmava que uma ex-funcionária de Fort Detrick chamada Samantha Hill identificou o coronavírus como proveniente de uma fuga do laboratório.

“O objetivo principal é evocar o sentimento nacionalista”, disse Fang Kecheng, professor de comunicação da Universidade Chinesa de Hong Kong. “A forma como o Governo chinês lidou com o surto inicial foi problemática e essas histórias provavelmente têm como objetivo distrair as pessoas”.

Uma equipa de especialistas da OMS chegou na quinta-feira da semana passada a Wuhan, onde ficará em quarentena durante duas semanas antes de começar a investigar locais onde possam existir pistas de como a pandemia começou.

https://zap.aeiou.pt/pequim-sacode-culpas-origem-covid-374334

 

Lockdown inglês não está a resultar - Boris não descarta a hipótese de confinar até ao verão !

O confinamento em Inglaterra parece não estar a ser suficiente para fazer baixar o número de novas infeções e o Governo já pensa em estendê-lo até ao verão.


Os investigadores do Imperial College de Londres realizaram 142 mil testes entre 6 e 15 de janeiro e verificaram que depois de uma ligeira descida nos casos, o número de novas infeções estabilizou ou até aumentou ligeiramente.

Segundo o The Guardian, a média de sete dias registada esta quarta-feira era superior a 38 mil casos diários.

Paul Elliott, professor de Epidemiologia e Saúde Pública no Imperial College, considera que os dados recolhidos pela equipa mostram um quadro mais realista do que os números reportados diariamente, porque testam pessoas com regularidade e não apenas depois de apresentarem sintomas como acontece com os dados oficiais.

Os investigadores também registaram que as taxas de infeção são mais altas entre os 18 e os 24 anos (2,51%), mas mais do que duplicou entre o grupo etário mais vulnerável (0,94%), acima dos 65 anos.

Foi no início deste mês que o governo britânico avançou com um novo confinamento total, após ter sido detetada uma nova estirpe do Sars-CoV-2, mais contagiosa. E se a esperança era de que este regime pudesse ser levantado nos próximos meses, Boris Johnson antecipou que o confinamento no Reino Unido pode durar até ao verão.

“É muito cedo para dizer ou mesmo especular quando podemos suspender as restrições”, disse Priti Patel, citada pela Bloomberg. “Este país continua nas garras de uma pandemia”, avisou.

Ao mesmo tempo, quando questionado se o lockdown poderá durar até ao verão, Boris Johnson não descartou a hipótese, alertando que a estirpe britânica é “muito mais contagiosa” e que o Reino Unido enfrenta “inquestionavelmente um momento difícil” que vai durar “algumas semanas”.

O governo britânico decidiu ainda avançar com novas multas para quem seja apanhado em festas privadas

O Reino Unido tem em curso um programa de vacinação contra a covid-19 em massa, esperando vacinar 5 milhões de pessoas.

França vai obrigar viajantes europeus a apresentar teste

O Presidente da República, Emmanuel Macron, anunciou que os passageiros europeus que se desloquem a França para viagens não essenciais vão ter de apresentar um teste PCR negativo realizado no máximo 72 horas antes da chegada ao país.

A decisão do Presidente foi comunicada pelo Eliseu a diversos meios de comunicação franceses após as conclusões do Conselho Europeu dedicado à crise sanitária que reuniu os líderes europeus.

A medida vai entrar em vigor em França a partir de domingo à noite, mas os trabalhadores fronteiriços e trabalhadores dos transportes terrestres estão isentos de apresentar este teste.

Para viagens de ou para países externos à União Europeia, França já pede aos passageiros um teste PCR negativo e uma quarentena de sete dias.

Os líderes da União Europeia (UE) não chegaram a acordo sobre certificados de vacinação para facilitar viagens no espaço comunitário, anunciou a presidente da Comissão Europeia, apontando “questões em aberto” que serão respondidas na “altura certa”.

Imaginação na fuga ao confinamento holandês

Não são só os portugueses que arranjam estratégias para evitar ficar em casa durante o confinamento.

O medo de ser penalizado por não respeitar o recolher obrigatório levou os holandeses a procurar maneiras criativas de contornar as regras, com pessoas a contratar serviços de empréstimo de cães ou encomendando uniformes de empresas de entregas ao domicílio para poderem circular na rua.

Uma plataforma que cruza pessoas que precisam de ajuda para os seus animais de estimação com voluntários para os passear está completamente esgotado. “Normalmente recebemos dez ofertas por semana e desde terça-feira, quando anunciaram os planos para o recolher obrigatório que recebemos 300 propostas de voluntários”, revela Jos van Prooijen, que administra o site sem fins lucrativos.

A partir de sábado vai ser imposto um recolher noturno, entre as 21h e as 4h30 do dia seguinte, de maneira a tentar conter a pandemia. Esta é a primeira vez que tal acontece nos Países Baixos desde a Segunda Guerra.

As exceções são para quem trabalha em serviços essenciais, incluindo entrega de refeições ao domicílio, entrega de encomendas e quem precisa de levar animais de estimação para caminhadas ao ar livre, noticia o Público.

https://zap.aeiou.pt/lockdown-ingles-confinar-verao-374700

 

100 milhões em 100 dias - Amazon oferece ajuda a Biden para cumprir meta de vacinação !

A gigante tecnológica Amazon ofereceu-se para ajudar a administração do recém-empossado Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a cumprir a meta de vacinar 100 milhões de pessoas nos próximos 100 dias.


“A nossa escala permite-nos ajudar o Governo de Biden a cumprir a sua meta de 100 milhões de vacinações contra o novo coronavírus nos próximos 100 dias”, escreveu Dave Clark, líder mundial de operações da Amazon, numa carta dirigida esta quarta-feira ao Governo norte-americano a que a agência noticiosa Reuters teve acesso.

De acordo com Clark, a Amazon tem “um acordo em vigor” com um provedor de saúde para administrar vacinas nas suas próprias instalações. O responsável não adianta, contudo, que espaços é que estão a ser considerados para o efeito.

“Estamos preparados para alavancar as nossas operações, tecnologias de informação, capacidades de comunicação e experiência para ajudar nos esforços de vacinação [contra a covid-19] da sua administração”, pode ler-se ainda na missiva.

Clark acrescenta ainda que a Amazon, a maior empresa de retalho online do mundo, está capacitada para “agir rapidamente assim que as vacinas estiverem disponíveis“.

Joe Biden tomou posse nesta quarta-feira como Presidente dos Estados Unidos e, nesta quinta-feira, já assinou vários decretos que visam combater a pandemia de covid-19 nos Estados Unidos, o país mais afetado em todo o mundo em mortes e casos.

Alguns dos decretos ditam que fundos contra desastres sejam utilizados para reabrir escolas e outros impõem o uso obrigatório de máscaras em aviões e autocarros.

Espera-se que a administração de Biden marque uma mudança de paradigma no combate à pandemia em solo norte-americano. “Com o estado atual da nossa nação não havia tempo a perder. Temos de começar a trabalhar imediatamente”, afirmou o 46.º Presidente dos Estados Unidos esta quinta-feira, citado pelo semanário Expresso.

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.075.698 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais até às 11:00. Mais de 96.825.840 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 406.162 mortes para 24.438.935 casos de infeção, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 212.831 mortes e 8.638.249 casos, a Índia com 152.869 mortes (10.610.883 casos), o México com 144.371 mortes (1.688.944 casos) e o Reino Unido com 93.290 mortos (3.505.754 casos).

https://zap.aeiou.pt/amazon-oferece-ajuda-biden-cumprir-meta-vacinacao-374633

 

Saúde pública, educação e religião - Biden ainda agora chegou e já está a revolucionar os EUA !

Uma das primeiras áreas a receber a intervenção do novo Presidente norte-americano, Joe Biden, foi a saúde pública. O democrata agiu rapidamente para coordenar um esforço de combate à pandemia de covid-19, com passos dados para expandir a testagem e vacinação e reforçando o uso de máscaras.


“As coisas vão continuar a piorar antes de melhorarem”, disse o novo Presidente, referindo-se à pandemia que assola o país. Biden fez ainda um apelo pessoal aos norte-americanos, pedindo-lhes que usem máscaras nos próximos 99 dias para travar a propagação do vírus.

“Este é um esforço de guerra”, declarou Biden. O tom e planos do Presidente contrastam com os do antecessor, Donald Trump, que procurou por diversas vezes desvalorizar a dimensão da crise.

As novas medidas decretadas por Biden ao longo do dia de ontem estabelecem um comité que irá aumentar a testagem, resolver as faltas de materiais, estabelecer protocolos com viajantes internacionais e direcionar recursos para as comunidades minoritárias mais duramente atingidas.

As novas regras obrigam ao uso de máscara em aeroportos e em alguns transportes públicos, incluindo grande parte dos comboios, aviões e autocarros de longo curso, avança a Reuters.

Ao apresentar o seu plano de luta contra a pandemia de covid-19, o novo inquilino da Casa Branca disse também que os viajantes deveriam estar em condições de apresentar um teste negativo ao vírus. Anunciou ainda que agora será obrigatória a quarentena para todos os que chegam de avião aos Estados Unidos.

A administração Biden vai ainda expandir a produção da vacina e a sua capacidade de adquirir mais doses ao “aproveitar autoridades contratuais, incluindo a Lei de Produção de Defesa”, de acordo com o plano da Casa Branca.

Biden comprometeu-se a fornecer 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19 nos primeiros 100 dias no cargo de Presidente. O plano tem como objetivo o aumento da vacinação, ao abranger mais pessoas, tais como professores e empregados de caixa em supermercados.

O Presidente democrata colocou o combate à doença no topo de uma lista de desafios da sua Administração, que também inclui tópicos como a reconstrução de uma economia devastada e a injustiça racial. O democrata propôs um plano de 1,9 mil milhões de dólares para melhorar os subsídios de emprego e pagamentos diretos aos agregados familiares.

Contudo, algumas das primeiras iniciativas de Biden podem ficar presas no Congresso, onde o Senado está a avaliar como proceder relativamente ao julgamento de destituição de Trump.

Biden revoga “educação patriótica” em escolas

O Presidente dos EUA revogou um recente relatório do Governo de Donald Trump que pretendia promover a “educação patriótica” nas escolas, que foi criticado por historiadores por considerarem que se trata de propaganda política.

Numa ordem executiva assinada na quarta-feira, poucas horas depois de ter tomado posse como 46.º Presidente dos EUA, Biden dissolveu a Comissão 1776, que tinha sido nomeada por Trump, e removeu um relatório que tinha sido divulgado por esse grupo de especialistas na segunda-feira.

No relatório, que Trump esperava que fosse usado nas salas de aula de todo o país, a Comissão 1776 glorificava os fundadores do país, minimizando o papel dos Estados Unidos na escravidão, condenando o crescimento da política progressista e argumentando que o movimento pelos direitos civis tinha entrado em conflito com os ideais defendidos pelos pais fundadores da nação.

O painel de especialistas da comissão, que não incluiu historiadores profissionais dos Estados Unidos, criticava as “ideologias falsas e de moda”, que descrevem a história do país como de “opressão e vitimização”. Em alternativa, o relatório recomendava um esforço renovado para promover “um amor corajoso e honesto” pelos Estados Unidos.

A comunidade de historiadores norte-americanos criticou amplamente o relatório, dizendo que apresenta uma versão falsa e desatualizada da história norte-americana, ignorando décadas de investigação.

“É um insulto a todo o empreendimento educacional. A educação deve ajudar os jovens a aprender a pensar criticamente”, disse David Blight, um historiador da Guerra Civil, da Universidade de Yale, acusando o relatório de ser “uma peça de propaganda da direita”.

O Governo de Trump referiu-se ao relatório como uma “crónica definitiva da criação dos Estados Unidos”, mas historiadores dizem que ignora as regras básicas de documentos científicos, nomeadamente não possuindo referências bibliográficas para sustentar os argumentos.

O relatório também inclui várias passagens copiadas diretamente de outros escritos, como um investigador descobriu, depois de analisar o documento através de um programa informático para detetar plágios.

O relatório terminava pedindo uma mudança estrutural do ensino da história nas escolas e nas universidades norte-americanas, que o painel de especialistas descrevia como sendo “focos de antiamericanismo”.

Na sua ordem executiva de dissolução da Comissão 1776, Biden disse que o objetivo dessa iniciativa era “apagar a história de injustiça racial da América”.

Discórdia sobre o aborto

Joe Biden é o segundo Presidente católico, num país em que o Cristianismo está em maioria (70,6% da população), mas é representado essencialmente por protestantes. Os católicos representam atualmente 20,8% da população norte-americana, recorda o Observador.

Biden não o esconde, sendo que no discurso inaugural, citou Santo Agostinho. Ainda assim, o democrata está longe de ter uma relação pacífica com o eleitorado católico, sobretudo com os mais tradicionalistas, que Trump conseguiu atrair com políticas conservadoras – por exemplo, posicionando-se contra o aborto.

O democrata defende o direito ao aborto e promete transformar o Roe v. Wade – célebre processo judicial de 1973 cuja jurisprudência é atualmente a proteção legal do aborto nos EUA – em lei.

A defesa do aborto tem dificultado a relação entre Biden e a sua própria Igreja. No final de 2019, durante a campanha para as primárias democratas, um padre católico proibiu Biden de comungar durante uma missa no estado da Carolina do Sul, alegando que o democrata não se encontrava em comunhão com a Igreja Católica: “Qualquer pessoa que defenda o aborto coloca-se fora dos ensinamentos da Igreja”.

Ainda na quarta-feira, a Conferência Episcopal dos EUA publicou um extenso comunicado congratulando Biden pela tomada de posse. Porém, apesar da simpatia das primeiras linhas, é possível descortinar no comunicado um tom bastante crítico de Biden ao longo do texto, em que a palavra “aborto” aparece oito vezes.

Por sua vez, o Papa Francisco enviou uma mensagem a Biden, pedindo que “o povo americano continue a ir buscar força aos elevados valores políticos, éticos e religiosos que inspiraram o país desde a fundação”.

Na carta, o Papa destaca os desafios impostos pelas “graves crises que a família humana enfrenta” no momento atual da história, mas absteve-se de qualquer referência a questões como o aborto ou a eutanásia.

https://zap.aeiou.pt/saude-educacao-religiao-biden-eua-374709

 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

União Europeia pode voltar a fechar fronteiras - Alemanha defende que reforço de medidas “é inevitável” !

O El País avança, esta quinta-feira, que a covid-19 está a ameaçar, novamente, a integridade do espaço Schengen. Os parceiros da União Europeia (UE) realizam hoje uma cimeira virtual para analisar a situação pandémica e um novo encerramento das fronteiras internas pode estar em cima da mesa.


O aumento de casos de covid-19 pela Europa pode levar a um novo encerramento das fronteiras da União Europeia, escreve o El País esta quinta-feira.

Apesar de a Comissão Europeia defender que um fecho quase total das fronteiras, como aconteceu em março do ano passado, é desproporcional, há Estados-membros que acreditam que se deve limitar as deslocações transfronteiriças para controlar a propagação das novas variantes do vírus – nomeadamente, a variante britânica, que já foi detetada em vários países.

“Talvez tenhamos de tomar novas medidas para limitar a mobilidade dentro da União Europeia”, disse uma fonte diplomática, citada pelo diário espanhol.

O governo alemão, por exemplo, já distribuiu um documento não oficial, a que o El País teve acesso, no qual sublinha a “necessidade urgente de agir para prevenir ou, pelo menos, retardar a propagação de variantes preocupantes do vírus”.

O texto defende uma rápida alteração da recomendação do Conselho da UE sobre as restrições à liberdade de circulação para incluir a prevalência de novas variantes como um dos critérios para impedir a entrada num território.

O governo alemão argumenta ainda que os países deveriam exigir um teste feito antes da viagem, cumprindo quarentena à chegada caso viajem de locais com alta prevalência destas variantes. Se não for possível fazer-se este controlo, fecham-se as fronteiras do espaço Schengen permitindo só a circulação de trabalhadores, bens e mercadorias.

Esta quarta-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, alertou que o fecho generalizado das fronteiras teria um duro impacto na economia. “A mensagem é clara: o fecho puro e duro das fronteiras não tem nenhum sentido. E não é tão eficaz como medidas mais específicas.”

De acordo com o matutino, a criação de centros de teste nos postos de fronteira é apontada como uma das possibilidades para tentar manter a fluidez do tráfego, pelo menos dentro da União Europeia.

A UE conseguiu resistir à segunda vaga do vírus sem impor controlos no espaço Schengen, uma medida que permitiu manter a livre circulação de pessoas e mercadorias e o impulso económico das cadeias produtivas transfronteiriças. No entanto, o cenário desta terceira vaga é muito preocupante em muitos países e a cimeira desta quinta-feira pode marcar o ponto de viragem.

Alemanha avisa que pode voltar a fechar fronteiras

Esta quinta-feira de manhã, Helge Braun, porta-voz do governo alemão, disse em declarações ao canal estatal ARD que era importante conseguir controlar os níveis de infeções, para que os países se possam proteger de novas variantes mais transmissíveis do vírus.

“O perigo é quando as infeções aumentam num país, essa mutação torna-se numa variante maioritária e, depois, já não é possível controlar a infeção. Portanto, a intensificação das medidas nas nossas fronteiras internas é inevitável, e como ninguém quer isso, é importante que atuemos em conjunto agora”, afirmou.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Robert Koch (RKI), a Alemanha registou, na quarta-feira, 1.148 óbitos e 15.974 novos casos de covid-19.

https://zap.aeiou.pt/uniao-europeia-pode-fechar-fronteiras-374400

 

Guardas diabólicas - Mulheres comuns pertenceram à SS e torturaram outras em campo de concentração !

Guardas mulheres pertenceram à SS durante a 2º Guerra Mundial

Perseguir, torturar e matar judeus não foi uma ação impulsionada apenas por homens. Na altura da Segunda Guerra Mundial foram muitas as mulheres que se juntaram à SS para fiscalizar e realizar tarefas nos campos de concentração nazis.

“Trabalhadoras mulheres, saudáveis ​​e com idades entre 20 e 40 anos são procuradas para um local militar. Bons salários e alimentação gratuita, acomodação e roupas são prometidos”, podia ler-se no anúncio de emprego de um jornal alemão de 1944.

O que não era mencionado é que a roupa era um uniforme da SS (polícia nazi), e que o “local militar” seria o campo de concentração feminino de Ravensbrück, na Alemanha.

Naquele local trabalharam guardas mulheres, algumas com filhos. Das varandas, as colaboradoras do regime nazi podiam observar uma floresta e um lago.

“Foi a época mais bonita da minha vida”, afirmou uma ex-guarda, décadas depois, apesar da janela do seu quarto lhe mostrar a outra realidade – o dia a dia das prisioneiras e as chaminés da câmara de gás.

A grande maioria das jovens que ingressava nos campos de concentração eram provenientes de famílias pobres, abandonaram a escola cedo ou tiveram poucas oportunidades de carreira.

Por isso, um trabalho num campo de concentração significava salários mais altos, acomodações confortáveis ​​e independência financeira. “Era mais atraente do que trabalhar numa fábrica”, diz Andrea Genest, diretora do museu de Ravensbrück.

Muitas dessas mulheres foram doutrinadas por grupos de jovens nazis e acreditavam na ideologia de Hitler. “Elas sentiram que estavam a apoiar a sociedade, fazendo algo contra os seus inimigos”, explica Genest.

Espancadas, torturadas ou assassinadas

Cerca de 3.500 mulheres trabalharam como guardas em campos de concentração nazis, e todas começaram em Ravensbrück. Mais tarde, algumas acabaram por ir trabalhar em campos fora do país como é o caso de Auschwitz-Birkenau ou Bergen-Belsen.

“Eram pessoas horríveis”, recorda Selma van de Perre, de 98 anos, que foi uma ativista da resistência judaica holandesa e que acabou por ser presa em Ravensbrück. “Provavelmente estas mulheres gostaram das funções que exerciam porque lhes deu poder. Algumas prisioneiras foram muito maltratadas, espancadas”, conta a ativista.

Os pais e a irmã de Selma foram mortos nos campos de concentração e quase todos os anos a holandesa regressa a Ravensbrück para participar em eventos que têm como objetivo garantir que os crimes cometidos não serão esquecidos.

Ravensbrück era o maior campo exclusivamente feminino da Alemanha nazi e mais de 120 mil mulheres de toda a Europa foram presas naquele local. Algumas delas lutavam pela resistência ou opositores políticos, outras foram consideradas “inadequadas” para a sociedade nazi, pois eram judias, lésbicas, prostitutas ou sem-abrigo.

No campo de concentração alemão, grande parte das mulheres foram intoxicadas por gás ou enforcadas, outras morreram à fome, devido a doenças ou mesmo porque trabalhavam até à morte. Foram tratadas brutalmente por muitas das guardas, sendo espancadas, torturadas ou assassinadas, conta a BBC.

“Cometi um erro? Não.”

Após a guerra, durante os julgamentos de crimes de guerra, Irma Grese foi apelidada de “bela fera” pela imprensa. A jovem era atraente e loira e foi considerada culpada por vários assassinatos, sendo depois condenada à morte por enforcamento.

Desta forma, o cliché da mulher loira e sádica que usava um uniforme da SS, mais tarde tornou-se numa figura sexualizada em filmes e livros de banda desenhada.

Porém, das milhares de mulheres que trabalhavam como guardas da SS, apenas 77 foram levadas a julgamento. E muito poucas foram realmente condenadas.

Herta Bothe, uma dessas mulheres, que foi presa por atos de violência, falou publicamente mais tarde. A alemã foi perdoada pelos britânicos pelas mortes que causou, mas numa rara entrevista, gravada em 1999, pouco antes de morrer, a mulher não mostrou arrependimento.

“Cometi um erro? Não. O erro foi trabalhar num campo de concentração, mas eu tinha que ir para lá, caso contrário eu mesma teria sido colocada nele”.

De acordo com a BBC, esta era a desculpa que as ex-guardas costumavam dar quando iam trabalhar para os campos, mas não era verdade. Os registos mostram que algumas recrutas deixaram Ravensbrück assim que perceberam do que se tratava, sendo que foram autorizadas a sair e não sofreram quaisquer consequências.

Desde o final da Segunda Guerra, as guardas da SS foram transformadas em ficção em livros e filmes. O mais famoso foi “O Leitor”, um romance alemão que mais tarde se tornou num filme protagonizado por Kate Winslet.

https://zap.aeiou.pt/guardas-diabolicas-mulheres-ss-373999

 

Regresso ao Acordo de Paris e à OMS - No dia em que tomou posse, Biden assinou 17 ordens executivas !

O 46.º Presidente dos Estados Unidos assinou, esta quarta-feira, várias ordens executivas, muitas delas para reverter políticas do chefe de Estado anterior.


Esta quarta-feira, os Estados Unidos pararam para ver o democrata Joe Biden tomar posse, na escadaria oeste do Capitólio, como 46.º Presidente do país. No discurso que se seguiu, o novo chefe de Estado celebrou o facto de a democracia ter prevalecido e pediu a todos os norte-americanos, sem exceção, para que tenham espírito de unidade.

De seguida, Biden dirigiu-se à Casa Branca, a sua nova casa, e, tal como tinha prometido, pôs mãos à obra logo nas primeiras horas como Presidente. De acordo com a imprensa norte-americana, o democrata assinou 17 ordens executivas.

Segundo o semanário Expresso, ainda em frente às câmaras e aos jornalistas, na sua primeira vez na Sala Oval, o chefe de Estado assinou as primeiras três decisões como Presidente. “Com o estado atual da nossa nação não havia tempo a perder. Temos de começar a trabalhar imediatamente”, afirmou.

Entre as várias ordens executivas destaca-se o regresso ao Acordo de Paris. Biden já enviou uma nota à ONU para que os Estados Unidos voltem ao grupo de países que se comprometeu a combater as alterações climáticas.

Mas também o recuo na saída da Organização Mundial da Saúde (OMS), tendo nomeado Anthony Fauci, o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas norte-americano, que tantas divergências teve com Donald Trump como chefe da delegação norte-americana na organização.

Combate à pandemia e apoio aos imigrantes

Biden também disse que um dos seus focos seria o combate à pandemia de covid-19. Prometeu e cumpriu. O democrata assinou um documento que prevê o uso obrigatório de máscara em todas as propriedades federais e lançou o programa “100 Days Masking Challenge” que, tal como o nome indica, desafia os cidadãos a usarem máscara nos próximos 100 dias.

O democrata criou ainda o cargo de Coordenador da Resposta à Covid-19, que reporta diretamente à sua pessoa e faz a gestão da produção e da distribuição das vacinas e do equipamento médico, refere o mesmo jornal.

Relativamente à imigração, outro dos pontos sensíveis, Biden assinou a ordem executiva que cancela a declaração de emergência nacional que estava a ser usada para financiar a construção do muro na fronteira com o México. Acabou ainda com a proibição de cidadãos de sete países, maioritariamente muçulmanos, entrarem no país e suspendeu por 100 dias deportações de imigrantes, embora com algumas exceções.

Revertendo mais uma das políticas anti-imigração de Trump, o democrata reforçou ainda a legislação DACA (“Deferred Action for Childhood Arrivals”), relativa aos filhos dos imigrantes não documentados que já nasceram nos Estados Unidos ou que lá chegaram quando ainda eram crianças.

Tal como prometeu durante a campanha, Biden enviou ao Congresso uma lei que promete um caminho para a cidadania de 11 milhões de residentes indocumentados. A administração do novo Presidente anunciou ainda que irá suspender a inscrição no programa “Stay in Mexico”, que permitiu ao Governo antecessor devolver os requerentes de asilo ao país vizinho.

Em questões de igualdade, o 46.º Presidente pôs um ponto final na Comissão 1776 e ordenou mais uma vez às agências que revejam as ações que asseguram a igualdade racial, adianta o Expresso.

No setor económico, Biden assinou a ordem executiva que estende a todo o país a moratória de despejos e encerramentos até 31 de março e estende ainda, até pelo menos 30 de setembro, a já existente pausa nos pagamentos de empréstimos a estudantes.

Casa Branca recupera versão em espanhol do site oficial

Numa clara mudança de direção, depois da tomada de posse, a Casa Branca relançou a sua página na Internet, em que recupera uma versão em espanhol, que tinha sido eliminada pela anterior Administração.

Recorde-se que o espanhol é falado por mais de 50 milhões de pessoas nos Estados Unidos, e a sua remoção da página oficial da Casa Branca foi assunto de muitas críticas na época, por amplos setores hispânicos nos Estados Unidos e até mesmo pelas autoridades de Espanha e do responsável pela Academia da Língua Espanhola.

No entanto, com Biden na Casa Branca, parece que muita coisa irá mudar, tal como a introdução de uma conta oficial no Twitter em espanhol e, embora ainda não tenha sido divulgada aí nenhuma mensagem, o número de seguidores já começa a crescer.

Ao mesmo tempo, as contas oficiais do Twitter do Presidente (POTUS) e da vice-Presidente, Kamala Harris, também já foram ativadas, após quatro anos marcados pelos tweets diários de Trump, agora banido desta rede social. A primeira-dama, Jill Biden, também já assumiu o controlo da sua conta oficial (FLOTUS), e foi criada uma outra para o marido da nova vice, Douglas Emhoff (SecondGentleman).

A nova porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, comprometeu-se na sua primeira conferência de imprensa a partilhar informações “precisas” com o público e expressou “o seu profundo respeito” por uma imprensa livre e independente.

Numa tentativa de estabelecer um tom diferente dos seus antecessores, Psaki recordou o seu passado como porta-voz do Departamento de Estado na Administração de Barack Obama, quando viu “o poder dos Estados Unidos”, mas também o “poder da verdade, e a importância de dar um exemplo de empenho e transparência”.

“Tenho um profundo respeito pelo papel de uma imprensa livre e independente na nossa democracia e pelo papel que todos eles desempenham”, disse.

“Haverá momentos em que discordaremos, e certamente haverá dias em que discordaremos em grande parte das conferências de imprensa”, acrescentou, frisando que tanto a nova administração como os jornalistas têm um objetivo comum: “partilhar informações precisas com o povo americano”. A porta-voz disse que o objetivo de Biden é “trazer transparência e verdade”.

Psaki deu a primeira pergunta a um repórter da agência Associated Press, uma tradição que, há quatro anos, foi quebrada pelo primeiro secretário de imprensa da Administração Trump, Sean Spicer, que respondeu a uma pergunta de um repórter do New York Post.

https://zap.aeiou.pt/biden-assinou-17-ordens-executivas-374383

 

Com medo da covid-19, homem esconde-se em aeroporto durante três meses !

Com receio de ir para casa devido à covid-19, um homem de 36 anos ficou durante três meses no Aeroporto Internacional O’Hare, em Chicago, nos Estados Unidos (EUA), sem ser descoberto.


De acordo com um artigo da Sky News, Aditya Singh é acusado de invasão criminosa por ocupar uma área restrita do um aeroporto. Segundo as autoridades norte-americanas, o homem chegou a Chicago num voo proveniente de Los Angeles, em 19 de outubro.

Aditya Singh, que ficou no aeroporto entre 19 de outubro de 2020 a 16 de janeiro de 2021, sobreviveu graças à comida de outros passageiros, está desempregado e reside em Orange, na Califórnia.

No sábado, dois funcionários da United Airlines abordaram Singh e pediram a sua identificação. O procurador-geral assistente Kathleen Hagerty disse que este mostrou aos funcionários uma identificação do aeroporto, que teria encontrado, e estava “com medo de ir para casa devido ao covid-19”.

O distintivo pertencia a um gerente de operações que relatou o seu desaparecimento em 26 de outubro.

A defensora pública destacada para o caso referiu que Aditya Singh não tem antecedentes criminais. O homem ficará impedido de entrar no aeroporto.

“O tribunal considera esses fatos e circunstâncias bastante chocantes pelo suposto período de tempo em que ocorreu”, afirmou a juíza Susana Ortiz, responsável pelo caso.

O Departamento de Aviação de Chicago indicou que, embora o incidente permaneça sob investigação, foi determinado que Aditya Singh “não representa um risco para a segurança do aeroporto ou do público”.

https://zap.aeiou.pt/medo-covid-19-homem-aeroporto-3-meses-374237

 

Com hospitais no limite, modelos computacionais podem ajudar a manter as portas abertas !

Modelos computacionais podem ser aplicados para ajudar a fazer uma melhor gestão das camas disponíveis para o internamento de doentes infetados com o novo coronavírus.


A covid-19 está a causar pressão nos serviços de saúde em todo o mundo. Na semana passada, mais de 80% das camas de cuidados intensivos em Inglaterra estavam ocupadas, com avisos de hospitais a atingirem o seu limite nos próximos dias.

Em Portugal, a situação não é muito distinta. Vários hospitais do SNS atingiram o limite, ou estão prestes a atingir, devido ao aumento de internamentos de doentes covid. Lisboa e Vale do Tejo é a região do país mais afetada; na região Centro, os hospitais estão praticamente no limite; e os hospitais de Beja e Évora estão com ocupação plena nos Cuidados Intensivos.

Devido à natureza incerta da pandemia, é difícil prever com certeza quantas camas serão necessárias. Uma opção seria reduzir as admissões de pacientes não-covid, mas isso normalmente é uma alternativa de último recurso.

Diante de um aumento inesperado nos internamentos, os gerentes responsáveis pelo planeamento de camas hospitalares têm relativamente poucas alavancas à sua disposição. Infelizmente, eventos imprevistos, como a rápida disseminação de novas variantes, tornam mais fácil tomar decisões erradas.

É aqui que as equipas de modelação académica podem fornecer orientação prática e aconselhamento a nível hospitalar, nacional e local.

Em meados de março de 2020, novos casos confirmados de covid-19 no Reino Unido estavam a aumentar muito rapidamente. Londres parecia ser a mais atingida, mas a situação começava a tornar-se crítica também na Escócia, onde uma equipa de investigadores tem trabalhado com o serviço nacional de saúde escocês.

Os conselhos hospitalares estavam a ser fortemente aconselhados pelo governo escocês a reduzir substancialmente os internamentos de pacientes não-covid e as salas de cirurgia foram transformadas em salas com camas covid-19. Além disso, os pacientes internados por outros motivos, muitos deles idosos, tiveram alta assim que possível ou foram transferidos para lares.

No entanto, no final de março de 2020, os investigadores já previam que o pico de casos seria atingido nas duas primeiras semanas de abril. Em consequência, os planos para reduções adicionais em cuidados de saúde não-covid poderiam ser arquivados num estágio anterior do que seria possível de outra forma, e os gerentes hospitalares poderiam contemplar o futuro com maior confiança.

Como funcionam os modelos computacionais?

Os modelos computacionais que estimam a necessidade de camas hospitalares, seja em unidades de cuidados intensivos (UCI), unidades de cuidados continuados (UCC) ou enfermarias gerais, precisam de ter em consideração alguns fatores-chave.

Isso inclui o número de novas infeções, a proporção estimada de pessoas infetadas que requerem internamento hospitalar, o tempo de internamento provavelmente necessário e o número de camas já ocupadas, seja por pacientes com covid-19 ou por pessoas internadas por doenças não relacionadas.

Como a força total da pandemia de covid-19 começou a tornar-se nacionalmente aparente, uma questão chave era quantas camas de cuidados intensivos seriam necessárias localmente para o aumento iminente de pacientes infetados.

A equipa de investigadores colaborou, então, com o departamento de saúde pública e construiu um modelo que mostrava o impacto dos novos casos esperados de covid-19, com um perfil de idade detalhado, sobre o uso de camas de UCI, UCC e enfermarias gerais num horizonte de planeamento de seis a oito semanas.

O modelo resultante, publicado em novembro na revista científica Impact, forneceu aos executivos do National Health Service Lanarkshire (NHSL) uma ferramenta para prever as necessidades críticas durante a pandemia.

Um dos pontos fortes desta tecnologia foi a capacidade de incorporar dados locais detalhados – por exemplo, perfis de idade, distribuição de tempo de internamento, grupos de contágio locais – no quadro nacional.

A situação atual

Essencialmente, o mesmo cenário enfrentado em março de 2020 está a acontecer agora. Os casos de covid-19 aumentaram muito rapidamente durante o período de Natal e Ano Novo, à medida que a nova variante do coronavírus se estava a consolidar.

Como antes, surgiram questões urgentes sobre o quanto a atividade de saúde não-covid deveria ser reduzida. Novamente, os investigadores estão a inserir os dados de casos e perfis de idade mais recentes no modelo computacional para apoiar os gerentes hospitalares na tomada dessas decisões difíceis.

Já está a ficar claro que as atuais medidas de confinamento no Reino Unido estão a ter um efeito de amortecimento significativo sobre o crescimento de novos casos em Lanarkshire e noutros lugares.

E essa nova tendência de queda nos casos já se reflete nas últimas previsões dos investigadores, apresentadas na semana passada, para a ocupação de camas nas próximas seis semanas – que mostram uma redução substancial em comparação com as previsões de há apenas duas semanas.

https://zap.aeiou.pt/hospitais-limite-modelos-computacionais-373990

 

Novo estudo reitera eficácia da vacina da Pfizer contra variante britânica do coronavírus

Um novo estudo da empresa alemã BioNTech sugere que a vacina desenvolvida por esta e pela farmacêutica norte-americana Pfizer contra a covid-19 é também eficaz na variante do coronavírus que surgiu no Reino Unido.


O estudo, ainda não revisto pelos pares, tem por base testes em laboratório, nos quais a equipa constatou que todas as mutações da variante britânica do coronavírus foram neutralizadas pelos anticorpos no sangue de 16 pacientes que receberam a vacina anteriormente, metade dos quais com mais de 55 anos, avançou esta quarta-feira a TSF.

O resultado “torna muito improvável que a variante do vírus do Reino Unido escape” da proteção concedida pela vacina, lê-se no estudo, liderado pelo CEO da BioNTech, Ugur Sahin. Não há “nenhuma diferença biologicamente significativa na atividade de neutralização” entre os resultados dos testes em versões do coronavírus original, sequenciado na China, e a nova variante do Reino Unido.

A Pfizer já alertou que se o vírus sofrer grandes mutações a vacina terá eventualmente de ser ajustada. Esta nova variante foi detetada, na semana passada, em 60 países e territórios, disse esta quarta-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS). É considerada entre 50 e 70% mais contagiosa do que o coronavírus original.

https://zap.aeiou.pt/estudo-eficacia-vacina-pfizer-variante-britanica-virus-374211

 

Charles Michel propõe “pacto fundador” para tornar Europa e EUA “mais fortes” !

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, propôs esta quarta-feira ao novo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a criação de um “pacto fundador” para tornar a Europa e a América “mais fortes”.


“No primeiro dia do seu mandato, dirijo uma proposta solene ao novo Presidente dos Estados Unidos: vamos construir um novo pacto fundador para uma Europa mais forte, para uma América mais forte e para um mundo melhor”, referiu Charles Michel durante uma intervenção numa sessão plenária do Parlamento Europeu (PE) onde os eurodeputados discutiram a situação política nos Estados Unidos.

Charles Michel referiu que o novo pacto fundador – que demonstra a vontade dos europeus “de estarem juntos e mobilizados” para “trabalhar com os Estados Unidos” – se focará em “cinco prioridades”: fortalecer a cooperação multilateral, combater a pandemia de Covid-19, responder ao desafio climático, reconstruir as economias e “juntar forças na segurança e defesa”.

Além disso, o presidente do Conselho salientou também que o dia 06 de janeiro de 2021 – em que apoiantes do Presidente Donald Trump invadiram o Capitólio – demonstrou o “desafio particular” que os Estados Unidos e a UE têm especialmente em comum: “proteger a democracia e o Estado de direito”.

“O dia 06 de janeiro foi uma lição para todos nós, porque mostra que mesmo nas nossas democracias bem estabelecidas, tomamos muitas vezes a democracia e o Estado de direito como um dado adquirido. Proteger a democracia requer vigilância e trabalho constante para promover a coesão das nossas sociedades”, frisou.

Ainda assim, e apesar da proposta de um novo “pacto fundador”, o presidente do Conselho Europeu convidou os EUA a olharem de maneira diferente para os europeus, referindo que as diferenças entre os Estados Unidos e a UE se mantêm e não irão “desaparecer magicamente”.

“Os Estados Unidos mudaram e a maneira como são vistos pela Europa e pelo resto do mundo também mudou. Da mesma maneira, a forma como os Estados Unidos veem a Europa terá talvez também de mudar. A UE escolhe o seu caminho e não espera pela autorização dos outros para tomar decisões”, destacou.

Apesar disso, Charles Michel referiu o que “une” os dois parceiros “é muito maior” do que o que os separa, descrevendo as raízes históricas da relação entre a UE e os Estados Unidos, ilustradas pelas “estátuas de heróis europeus à frente da Casa Branca (…) que derramaram o seu sangue para ajudar a construir a liberdade e a democracia na América”, mas também relembrando as “centenas de milhares de americanos que derramaram duas vezes o seu sangue no século passado para proteger a democracia e a liberdade na Europa”.

“Foi por isso que os acontecimentos no Capitólio nos chocaram tanto. A escuridão da violência nunca irá apagar a luz da democracia: a lei, a ordem e a democracia prevaleceram sobre esta tentativa vergonhosa de derrubar o resultado das eleições”, frisou Charles Michel.

Concluiu referindo que espera que o dia de hoje “será um dia de transição pacífica” e um “grande dia para a democracia Americana, como o tem sido nos últimos 200 anos”.

O democrata Joe Biden toma posse esta quarta-feira como Presidente dos EUA, numa Washington deserta, por causa da pandemia, e invadida por 25 mil soldados, por causa da segurança.

https://zap.aeiou.pt/pacto-fundador-europa-eua-374135

 

Irão impõe sanções simbólicas a Donald Trump - Presidente iraniano saúda “fim” da era do “tirano” !

O Irão impôs esta terça-feira sanções ao Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, e a diversos membros da sua administração sobre o seu alegado apoio ao “terrorismo”, de acordo com a página digital do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano.


O porta-voz do ministério, Saeed Khatibzadeh, indicou que para além de Trump, as sanções são dirigidas ao secretário de Estado, Mike Pompeo, ao secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, à chefe da CIA, Gina Haspel, e a seis outros responsáveis oficiais.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano não especificou, no entanto, que género de sanções foram impostas.

O Irão tem imposto espaçadamente sanções simbólicas a responsáveis oficiais dos EUA. O anúncio desta terça-feira coincide com o último dia de Trump na Sala Oval da Casa Branca.

Khatibzadeh disse que as sanções têm por base a lei iraniana, e são o resultado do envolvimento da administração Trump no assassínio do general iraniano Qassem Soleimani em janeiro de 2020, e no seu apoio a Israel no seu conflito com os palestinianos.

O porta-voz da diplomacia iraniana também se referiu ao suposto envolvimento dos Estados Unidos na morte do cientista nuclear iraniano Mohsen Fakhrizadeh em dezembro, e no seu alegado desempenho na “guerra criminal” no Iémen.

Em dezembro, o Irão impôs sanções ao embaixador dos EUA no Iémen pelo seu alegado apoio aos ataques aéreos da coligação liderada pela Arábia Saudita contra as forças Huthis do Iémen, apoiados por Teerão.

Presidente iraniano saúda “fim” da era do “tirano” Trump

Além disso, o Presidente iraniano, Hassan Rohani, saudou esta quarta-feira o “fim” da era do “tirano” Donald Trump.

“A era de outro tirano está a chegar ao fim e hoje é o último dia do seu terrível reinado”, disse Rohani.

“Ao longo dos seus quatro anos só trouxe injustiça e corrupção e só trouxe problemas ao seu próprio povo e ao resto do mundo”, disse o Presidente iraniano, num discurso televisivo.

Teerão e Washington romperam as relações diplomáticas em 1980.

Em 2018, Trump retirou unilateralmente os Estados Unidos do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano alcançado em Viena em 2015, reinstalando as sanções norte-americanas que o pacto tinha levantado em troca de uma limitação drástica do controverso programa atómico da República Islâmica.

O regresso das sanções mergulhou o Irão numa violenta recessão e, em resposta à saída dos Estados Unidos do acordo de Viena, Teerão libertou-se, desde 2019, da maioria dos seus principais compromissos assumidos em Viena.

Numa audiência de confirmação do Senado, Antony Blinken, que foi escolhido por Biden para ser o responsável pelos negócios estrangeiros, disse, na terça-feira, que as políticas de Trump tinham tornado o Irão “mais perigoso”.

Blinken confirmou a vontade do Presidente eleito, Joe Biden, de trazer rapidamente os Estados Unidos de volta ao âmbito do Acordo de Viena, mas condicionou este regresso do Irão ao estrito cumprimento dos seus compromissos.

O democrata Joe Biden toma posse hoje como Presidente dos EUA, numa Washington deserta, por causa da pandemia, e invadida por 25 mil soldados, por causa da segurança.

https://zap.aeiou.pt/irao-sancoes-sauda-fim-era-tirano-trump-374099

 

Paquistão lança míssil de maior alcance produzido no país !


 

Sputnik Brasil

Atentados suicidas deixam dezenas de mortos em Bagdad !


 

Rogério Anitablian

A RÚSSIA TEM AGORA O SEU PRÓPRIO GUAIDÓ E CHAMA-SE NAVALNY !


 

Casando O Verbo

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Transmissão Live - Dia da posse: Joseph Biden torna-se o 46º presidente dos EUA !

The Sun

Forte explosão em edifício no centro de Madrid - Há pelo menos dois mortos !

Uma forte explosão provocou por volta das 15:00 (14:00 em Lisboa) desta quarta-feira o desmoronamento de parte de um edifício do centro de Madrid.
Pelo menos duas pessoas perderam a vida.

A explosão atingiu a fachada de um edifício localizada na Rua de Toledo, no bairro de La Latina, muito perto da Porta de Toledo, ao lado da igreja de La Paloma.

De acordo com o El País, os quatro andares superiores do edifício ficaram destruídos.

Bombeiros locais confirmaram ao mesmo jornal que pelo menos duas pessoas perderam a vida na sequência do incidente, cuja causa ainda não é conhecida. Alguns média espanhóis apontam uma fuga de gás como causa do acidente.

Os moradores estão a ser transportados para um hotel nas proximidades.

Neste momento, muitos polícias e pessoal das forças de proteção civil estão na área que foi completamente isolada, estando em curso a evacuação de transeuntes, segundo imagens transmitidas pelas televisões. 


RTVE Noticias

https://zap.aeiou.pt/forte-explosao-edificio-no-centro-madrid-374270



 

Homens vendem e doam espermatozóides nas redes sociais e a procura é surreal !

São muitos os norte-americanos que têm vendido ou doado o seu esperma nas redes sociais. A procura pelo material tem sido cada vez maior, e os bancos não estão a dar conta desta nova realidade, que tem sido cada vez mais frequente desde que a covid-19 se espalhou pelo mundo.


“As pessoas estão fartas dos bancos de esperma”, disse Kyle Gordy, norte-americano que mora em Malibu, na Califórnia. Gordy investe em imóveis, mas passa a maior parte do tempo a doar o seu esperma gratuitamente.

Além disso, o norte-americano administra um grupo privado de quase 11 mil membros no Facebook, chamado Sperm Donation USA, que ajuda as mulheres a entrarem em contacto com vários doadores.

O norte-americano assume ao NYT que o seu esperma já gerou 35 filhos, e que neste momento “estão mais cinco a caminho”.

De acordo com o jornal americano, esta sempre foi uma realidade iminente, mas agora a pandemia está a criar uma escassez nos bancos de esperma e nas clínicas de fertilidade. Os homens pararam de ir doar com tanta frequência, porém a procura mantêm-se estável em alguns bancos e noutros tem até aumentado.

“Temos batido recordes de vendas desde junho em todo o mundo”, revela Angelo Allard, do Seattle Sperm Bank, um dos maiores bancos de espermatozoides do país.

Michelle Ottey, diretora do Fairfax Cryobank, outro grande banco de esperma, disse que a procura pelo catálogo online aumentou porque com a pandemia “as pessoas estão a ver que existe a possibilidade de haver uma maior flexibilidade nas suas vidas e no trabalho”.

Num momento em que o setor não está a conseguir dar resposta à procura, os doadores falam agora diretamente com os clientes.

“Pessoas querem esperma com formação universitária”

“O recrutamento de dadores é um desafio crescente”, disse Scott Brown, vice-presidente do California Cryobank.

Grande parte das pessoas querem espermatozoides inteligentes. É por isso que alguns dos grandes bancos de esperma se situam perto de faculdades de elite. “As pessoas querem esperma com formação universitária”, diz Rosanna Hertz, diretora de estudos femininos no Wellesley Colleg.

Contudo, num situação normal, um dador geralmente iria ao banco uma ou duas vezes por semana para produzir espermatozoides suficientes para vender a dezenas de famílias, o que com a pandemia já não acontece.

Outra razão pela qual os bancos estão a ter dificuldades em angariar esperma deve-se às regras rígidas da Food and Drug Administration. A instituição determinou que o esperma tem que ser colocado em quarentena durante seis meses após uma doação, e os homens têm que regressar ao local todas as vezes que um lote é libertado para fazer exames de sangue.

Apesar dos problemas, a procura por bebés em plena pandemia está a tornar-se insaciável.

No entanto, o preço do esperma permanece bastante alto e nem todas as famílias têm capacidade de ter o adquirir. Cada frasco de um banco premium pode custar até 1.100 dólares. O fornecedor garante que um frasco deverá ter entre 10 e 15 milhões de espermatozoides móveis. A cada mês, durante a ovulação, a mulher (ou o seu médico) abre o frasco e injeta o esperma.

A recomendação é comprar quatro a cinco frascos para cada criança desejada, já que a mulher pode demorar alguns meses a tentar engravidar, o que torna o processo ainda mais caro.

Os “reis do esperma”

Enquanto muitas famílias lutam por obter esperma oriundo dos bancos, milhares de mulheres tentam encontrar outra forma de serem mães.

Nos últimos seis meses, muitas pessoas juntaram-se a grupos do Facebook para procurar dadores, também conhecidos como os “reis do esperma”. Ao contrário do que acontece nos bancos de esperma, onde cada dador tem um limite de famílias para fazer doações, estes homens não têm essas barreiras e quase todos o oferecem gratuitamente.

Cada vez mais vão surgindo aplicações para encontrar dadores, como a Modamily e a Just a Baby, que estão cada vez mais a ser solicitadas.

Também existem grupos no Facebook com dezenas de milhares de membros – onde os homens publicam fotos de eles próprios, ou até com os seus próprios filhos, e anunciam as suas qualidades físicas e intelectuais mostrando-se assim interessados em doar o seu material reprodutivo.

Nesses grupos do Facebook, os homens considerados mais bonitos pelas utilizadoras são bombardeados nos comentários por dezenas de interessadas.

A maioria dos doadores especifica que irá fazer a doação através de inseminação artificial, inseminação natural ou até mesmo sexo. Contudo, a linha entre o altruísmo e torção sexual é bastante ténue e pode levantar questões de segurança.

Segundo o NYT, a maior parte dos dadores usam ferramentas de transporte de esperma relativamente baratas, como o Natal Donor, ou empresas de análise e armazenamento de esperma como o Dadi Kit.

“Os nossos bebés custaram 136 dólares cada um”

Kayla Ellis, é dona de casa e mãe de um bebé. Juntamente com a sua esposa encontrou o seu dador na aplicação Just a Baby, em 2019.

“Pudemos sustentar confortavelmente as crianças, mas não podíamos arcar com a pressão financeira absurda que os bancos de esperma iriam causar ”, disse Ellis, acrescentando que esta foi a principal razão para procurarem esperma noutro lugar.

Atualmente, Ellis tem uma conta no TikTok onde se dedica a falar sobre “como conceber um filho através da doação particular de esperma”. Na sua conta, possui mais de 91 mil seguidores, e agora, tanto Ellis como a sua esposa, estão grávidas do seu segundo filho. O doador foi o mesmo e o local onde o processo se desenrolou também: o Airbnb.

A influencer assume que “os nossos bebés custaram 136 dólares cada um”.

De acordo com o NYT, provavelmente, o dador mais famoso dos EUA é Ari Nagel, porque se dirige diretamente ao consumidor há mais de uma década. O professor doa o seu esperma com bastante liberdade e tem vários processos de paternidade.

O americano está atualmente no Zimbabué a fazer doações e depois vai para a Nigéria. Neste momento, 15 mulheres estão grávidas de Nagel nos Estados Unidos.

https://zap.aeiou.pt/reis-esperma-procura-surreal-373222

 

Motores das transições climática e digital vão guiar retoma pós-pandemia !

O primeiro-ministro Português está no Parlamento Europeu, em Bruxelas, esta quarta-feira, na condição de presidente em exercício do Conselho da União Europeia, para debater as prioridades para o primeiro semestre do ano.


Menos de uma semana depois da visita a Lisboa de uma delegação do colégio da Comissão Europeia e de também já ter recebido, no início do mês, o presidente do Conselho Europeu, António Costa completa, esta quarta-feira, a ronda de discussões institucionais sobre o programa do semestre com o Parlamento Europeu.

Num discurso perante a assembleia, reunida esta semana pela primeira vez em sessão plenária, ainda que com a grande maioria dos eurodeputados a participarem à distância, o primeiro-ministro destacou que a “primeira condição da recuperação é o sucesso do processo de vacinação”.

Só em conjunto venceremos o vírus, restabelecendo a plena liberdade de circulação e todo o potencial do mercado interno, mas também a indispensável solidariedade internacional para a erradicação da pandemia à escala global, seja nas nossas vizinhanças, em África ou na América Latina”, sublinhou.

O líder do Governo disse ainda que a presidência portuguesa dará prioridade à retoma pós-pandemia guiada pelos “motores das transições climática e digital”.

“Para isso temos de concluir os processos de ratificação da decisão de recursos próprios em todos os Estados-membros, de votar neste Parlamento o regulamento que foi já acordado e, finalmente, aprovar os 27 Planos Nacionais de Recuperação e Resiliência”, apelou Costa, salientando novamente: “Só venceremos esta crise no conjunto da União”.

“Temos de pôr em execução os instrumentos de recuperação económica e social. (…) Temos de iniciar a implementação dos programas do novo Quadro Financeiro Plurianual, designadamente aqueles que, graças à determinação do Parlamento Europeu, beneficiaram de um importante reforço, como os Programas Horizonte Europa, EU4Health, ou ERASMUS +, que tanto reforçam o espírito europeu”, disse ainda.

“Continuamos em emergência climática”

O responsável insistiu que, apesar da “máxima atenção que o combate à pandemia exige”, não permite que a UE “descure os seus desafios estratégicos”, razão pela qual “a recuperação europeia deve basear-se nos motores das transições climática e digital”.

“Estamos em emergência sanitária, mas continuamos em emergência climática“, apontou o chefe do Governo, instando à concretização do Pacto Ecológico Europeu para combate às alterações climáticas, nomeadamente através da aprovação da nova Lei do Clima a nível europeu.

“Esta é a década decisiva, que exige maior esforço e ambição, para conseguirmos cumprir o nosso compromisso de atingir a neutralidade carbónica em 2050”, apontou.

Para António Costa, “esta é também a década da Europa Digital”, pelo que a presidência portuguesa da UE irá dedicar “uma atenção particular ao novo Pacote dos Serviços Digitais, recentemente proposto pela Comissão, enquanto instrumento legislativo fundamental para a proteção dos direitos individuais e da soberania democrática, e para trazer maior concorrência ao mercado digital, estimulando o empreendedorismo e a criatividade”.

“A recuperação não se pode limitar a responder às necessidades do presente com estímulos de conjuntura, mas com investimentos e reformas que nos permitam sair da crise mais resilientes, mais verdes, mais digitais”, afirmou.

Pilar social é a melhor vacina contra “medo e populismo”

“Os populismos que minam as nossas democracias alimentam-se do medo. Concretizar o Pilar Social é por isso a melhor vacina contra as desigualdades, o medo, o populismo”, referiu ainda o socialista.

Frisando que a concretização do Pilar Social é uma prioridade da presidência portuguesa e que servirá de “base de confiança dos europeus na capacidade da Europa liderar as transições climáticas e digitais”, Costa referiu que “não há tempo a perder” e que “é tempo de agir”.

Nesse âmbito, o chefe do Executivo referiu que a sua concretização terá lugar no que qualificou de “evento central” da presidência portuguesa – a Cimeira Social, a 7 de maio, no Porto – e que irá juntar “os parceiros sociais, a sociedade civil, os presidentes das instituições e os Estados-membros”.

“O principal objetivo da Cimeira é dar um forte impulso político ao Plano de Ação, que a Comissão vai apresentar em março e que materializa a ambição expressa pelos nossos cidadãos de pôr em prática os 20 Princípios Gerais proclamados em 2017 em Gotemburgo.”

Costa explicitou ainda que o Pilar Social servirá para “reforçar as qualificações dos cidadãos”, de maneira a que estes “sejam atores e não vítimas” da transição climática e digital, e para “investir mais na inovação” e “reforçar a competitividade” das empresas. Tudo isto, segundo o primeiro-ministro, permitirá o “reforço da proteção social” e assegurará que “ninguém fica para trás”.

“Uma União Europeia aberta ao mundo”

O primeiro-ministro aproveitou ainda para dirigir “votos dos maiores sucessos” ao novo Presidente norte-americano. “Neste dia em que tomará posse o Presidente Joe Biden, não posso deixar de lhe dirigir os votos dos maiores sucessos no seu mandato e de referir a necessidade de relançarmos as relações, cada vez mais próximas, com os Estados Unidos”, nomeadamente nas áreas do clima, da luta contra a covid-19, na defesa do multilateralismo, da segurança, do comércio, e também do digital, declarou.

O chefe do Governo deixou também uma palavra em particular para o “novo vizinho e velho aliado” Reino Unido, que “continuará a ser um importante parceiro para a União Europeia”.

Apontando também que “a principal marca” da presidência portuguesa, quanto ao Indo-Pacífico, “será promover uma parceria mais próxima e estratégica entre as duas maiores democracias do Mundo, a União Europeia e a Índia“, Costa lembrou aquele que será o principal evento do semestre em termos de relações com países terceiros: “acolheremos uma cimeira UE-Índia, no Porto, em maio, centrada na cooperação em matéria do digital, comércio e investimento, produtos farmacêuticos, ciência e espaço”.

Costa fez ainda questão de se referir ao que classificou como “uma questão central da relação da Europa com o Mundo: as migrações”, um tema que admite não ser consensual entre os 27.

“Estamos cientes das diferentes sensibilidades existentes. Mas as migrações são uma realidade desde que existem seres humanos no planeta. E assim continuará a ser enquanto a espécie humana conseguir sobreviver. É também inegável que a sua gestão exige uma ação europeia comum. Devemos, portanto, continuar o trabalho sobre o novo Pacto para as Migrações e o Asilo, tentando encontrar o equilíbrio adequado entre as suas dimensões interna e externa, sem esquecer também a migração legal”, declarou.

Esta quarta-feira, António Costa vai ainda reunir-se separadamente com os líderes das duas maiores bancadas do Parlamento Europeu, o alemão Manfred Weber, presidente do grupo do Partido Popular Europeu (PPE), e a espanhola Iratxe García, presidente do grupo dos Socialistas e Democratas (S&D). A terminar a agenda da deslocação de hoje a Bruxelas, está prevista uma nova reunião com Charles Michel, na sede do Conselho, às 17h00 locais.

https://zap.aeiou.pt/antonio-costa-parlamento-europeu-374184

 

NAÇÃO CONTRA NAÇÃO: NO ÁRTICO, O CLIMA COMEÇA A ESCALDAR !

Casando O Verbo

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