Uma situação inacreditável marcou o pré-jogo do Palestino-Boca Juniors, encontro da jornada
inaugural do Grupo 5 da Taça Libertadores. A caminho
do Estádio Municipal La Cisterna, palco do encontro, o autocarro dos
argentinos foi atacado à pedrada, por adeptos do próprio clube, os
chamados "barra brava", segundo revela a imprensa chilena esta
quarta-feira.
Não por algum desagrado para
com os próprios jogadores, mas sim... por engano! Tudo porque os adeptos
do Boca Juniors tencionavam sim atacar os veículos da equipa da casa,
mas o tiro acabou por lhes sair pela culatra. No final, ninguém saiu
ferido de mais um incidente de violência protagonizado por adeptos
argentinos.
Em fevereiro de 2012, Trevor McKendrick estava
jantando com sua família quando conheceu um parente meio distante que
estava ganhando de US$ 8 mil (R$ 21 mil) a US$ 10 mil (R$ 26 mil) por
mês vendendo aplicativos na App Store. McKendrick pensou que se aquele
seu parente podia ganhar tudo aquilo sem ser designer ou desenvolvedor
de formação, ele também poderia. Pensou muito no que poderia trabalhar e
foi procurando o que tinha pouca oferta na App Store. Em depoimento ao
produtor de rádio Alex Blumberg, publicado em seu site pessoal, ele
explica que notou que havia poucos aplicativos da Biblìa na língua
espanhola. Foi aí que apostou e, para isso, contratou um programador
romeno para ajudá-lo.
O americano fala espanhol por ter vivido alguns anos no México. De
início, sua meta era ganhar US$ 600 por mês - o suficiente para pagar os
custos de hospedagem na plataforma. Por estar 'vendendo' a Bíblia, ele
lançou o app em um domingo. A partir deste dia, ele passou a checar seu
email todos os dias após acordar, verificando quantas vendas havia
realizado. No primeiro dia, conseguiu US$ 35,35. No primeiro mês de
vendas, foram US$ 1,5 mil. "Mesmo não sendo uma grande quantia, pelo
pouco tempo e baixo investimento inicial já podia tê-lo considerado um
projeto de sucesso", diz McKendrick.
Foi quando ele decidiu expandir. Contratou um estúdio de gravação para
transformar a Biblia em um "audiobook" e lançou, meses depois, um aplicativo separado para
quem quisesse escutar o livro em espanhol. Em um mês, teve um
faturamento de US$ 5 mil. Só no primeiro ano, o aplicativo gerou US$ 73
mil, enquanto no segundo ano, em 2014, ele obteve mais de US$ 100 mil
(R$ 270 mil). Ao longo desse período, ele foi mudando e investindo no
layout e em novas personalizações - alterando o formato básico do
primeiro app para um layout bem desenhado e mais gostoso de ler.
Durante a entervista a Blumberg, McKendrick comentou que vibrou muito
com sua esposa quando descobriu que realmente estava ganhando muito,
muito dinheiro. "Meu deus, querida, olhe todo esse dinheiro". Ele
comentou que não conseguia acreditar que estava recebendo tanto, se o
trabalho feito havia sido tão pouco. "Eu gastei no máximo uma hora por
mês nesse empreendimento".
Ele afirma que gosta de ganhar muito mais dinheiro, mas que o lado ruim
de toda essa história é o fato de que ele é um "vendedor de bíblias" e
ateu ao mesmo tempo. "Eu não acredito no Cristianismo. Não acredito na
Bíblia", disse ao apresentador. Se hoje ele se descreve como "ateu", seu
passado inclui ter estudado em um colégio Mormon e se casado em um
colégio Mormon. Mas, segundo explicou na entrevista, após seu irmão
deixar a igreja, ele percebeu que tinha muitas dúvidas sobre si mesmo e
resolveu largar tudo. "Eu me sinto terrível sobre o fato de vender a
Bíblia, mas encaro como um outro livro e acredito que o que realmente
vendo é ficção". A culpa não é suficiente para fazê-lo desistir do
negócio. Uma das suas saídas que adotou foi utilizar o que ganha para
criar uma empresa em cujo negócio ele realmente acredita. Na BackOffice
hoje, ele trabalha com um time de cinco pessoas que fornece serviços e
manutenção na área de TI.
Caso o doador contribua mensalmente, pode faturar milhares de reais
Uma organização americana paga (e bem!) por nada mais, nada menos que as fezes de pessoas saudáveis. A ONG OpenBiome utiliza o material para o tratamento de pacientes com uma infecção séria causada pela bactéria Clostridium difficile, que causa graves problemas gastrointestinais e é resistente a antibióticos. As informações são do IFL Science.
Segundo a publicação, 250 mil americanos são
hospitalizados por ano com a doença e mais de 14 mil morrem. O
tratamento utiliza fezes saudáveis que são processadas no estômago do
paciente (via endoscopia, tubos nasais ou cápsulas); estranho, porém
efetivo. No entanto, era difícil encontrar doadores de cocô e, por causa
disso, a organização foi criada.
A taxa paga vai se $ 40 por doação (mais de R$ 120), com
um aumento para $ 50 (quase R$ 200) para aqueles que aparecem cinco
dias por semana. Assim, a pessoa pode receber US$ 250 por semana (R$
1000), ou US $ 13.000 por ano (R$ 52 mil).
Além disso, a OpenBiome tenta fazer com que a
experiência seja mais divertida, oferecendo prêmios às pessoas que fazem
mais doações, fornecem a “maior amostra” etc.
Apesar de parecer muito fácil conseguir dinheiro desta
forma, a seleção dos doadores é bastante rígida, já que eles devem ser
supersaudáveis.