A
humanidade será destruída pelo desejo de reprodução de sua espécie.
Isso irá acontecer, provavelmente, já no final deste século, quando os
habitantes da Terra forem já 10 bilhões, ou talvez mesmo 25 bilhões
(neste momento somos 7,1 bilhões). O planeta não terá capacidade para
alimentar essa população.
Os dois cientistas australianos que publicaram esse prognóstico apocalítico assustaram as pessoas em todo o mundo. Sobretudo porque constataram que a natalidade já está fora de controle, o superpovoamento está garantido, ou seja, também ocorrerá o colapso de todos os sistemas de suporte à vida humana. Nada será capaz de salvar a humanidade de uma "obesidade" demográfica: nem epidemias como a peste, o AIDS ou o ebola, nem uma Terceira Guerra Mundial, nem a queda de um asteroide enorme.
Essa previsão de um futuro sombrio foi publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences dos Estados Unidos. Seus autores são o professor da Universidade de Adelaide, na Austrália Meridional, Corey Bradshaw e o professor da Universidade da Tasmânia Barry Brook.
Bradshaw e Brook criaram vários modelos matemáticos do funcionamento da "cadeia demográfica" e dos resultados de seu ritmo de aceleração para o planeta. Segundo seus cálculos, em meados deste século na Terra haverá cerca de 10 bilhões de pessoas e no final do século elas atingirão, provavelmente, os 25 bilhões. Mesmo que neste momento a Terra fosse castigada por alguma terrível epidemia e morressem cerca de 2 bilhões, com os atuais ritmos de natalidade até ao final do século nós seriamos mesmo assim cerca de 9 bilhões.
Temos de referir que nem todos os representantes da comunidade científica concordam com essa visão do mundo a partir da Tasmânia. Apesar de os demógrafos de todo o mundo reconhecerem que os sistemas de suporte da vida da humanidade venham a sofrer sobrecargas cada vez maiores com o aumento da sua população, nem tudo é terrível.
Bradshaw e Brook não são demógrafos, mas ambientalistas. Até realizarem esta investigação, eles se dedicavam à modelagem do desenvolvimento da biosfera, ou seja, ao crescimento das populações de animais e à influência desse crescimento na vegetação do planeta e nos seus ecossistemas. Os céticos dizem que nem com a ajuda dos computadores mais potentes é possível criar modelos de desenvolvimento de toda a biosfera do planeta que também incluam o ser humano. Os australianos, aliás, se limitaram a apenas 35 regiões da Terra.
Os números da população da Terra e os ritmos de crescimento foram introduzidos pelos australianos em seus cálculos com base em dados da ONU. Mas mesmo o Fundo da População das Nações Unidas (UNFPA) reconhece que a margem entre os números reais e estimados nas estatísticas da ONU pode atingir 1 a 2 por cento, ou mesmo mais. Ou seja, tendo em conta as estimativas atuais, podem representar de 70 a 140 milhões. Isso é válido em ambos os sentidos: para mais ou para menos. As estatísticas demográficas em África e na Ásia são bastante pouco fiáveis. Mais de 25 países desses continentes nem sequer realizaram censos durante os últimos 25 anos.
O Instituto de Demografia de Viena afirma que os números da ONU estão errados, porque os demógrafos da organização partem de uma taxa de natalidade de 1,7 nascimentos por mulher, mas isso são dados do ano 2000. Neste momento esse indicador estatístico médio é de 1,4 nascimentos. O Gabinete do Censo dos EUA considera mesmo que o planeta ultrapassou a barreira dos 7 bilhões, não em 2011 como diz a ONU, mas apenas em abril de 2014.
Seja como for, os peritos falam com cada vez maior frequência da impossibilidade de controlar o aumento da população humana mundial. Contudo, mesmo que os cálculos dos cientistas australianos estejam errados, temos de começar já a pensar como poderá a humanidade do futuro evitar a luta por seu último bocado de pão.
Os dois cientistas australianos que publicaram esse prognóstico apocalítico assustaram as pessoas em todo o mundo. Sobretudo porque constataram que a natalidade já está fora de controle, o superpovoamento está garantido, ou seja, também ocorrerá o colapso de todos os sistemas de suporte à vida humana. Nada será capaz de salvar a humanidade de uma "obesidade" demográfica: nem epidemias como a peste, o AIDS ou o ebola, nem uma Terceira Guerra Mundial, nem a queda de um asteroide enorme.
Essa previsão de um futuro sombrio foi publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences dos Estados Unidos. Seus autores são o professor da Universidade de Adelaide, na Austrália Meridional, Corey Bradshaw e o professor da Universidade da Tasmânia Barry Brook.
Bradshaw e Brook criaram vários modelos matemáticos do funcionamento da "cadeia demográfica" e dos resultados de seu ritmo de aceleração para o planeta. Segundo seus cálculos, em meados deste século na Terra haverá cerca de 10 bilhões de pessoas e no final do século elas atingirão, provavelmente, os 25 bilhões. Mesmo que neste momento a Terra fosse castigada por alguma terrível epidemia e morressem cerca de 2 bilhões, com os atuais ritmos de natalidade até ao final do século nós seriamos mesmo assim cerca de 9 bilhões.
Temos de referir que nem todos os representantes da comunidade científica concordam com essa visão do mundo a partir da Tasmânia. Apesar de os demógrafos de todo o mundo reconhecerem que os sistemas de suporte da vida da humanidade venham a sofrer sobrecargas cada vez maiores com o aumento da sua população, nem tudo é terrível.
Bradshaw e Brook não são demógrafos, mas ambientalistas. Até realizarem esta investigação, eles se dedicavam à modelagem do desenvolvimento da biosfera, ou seja, ao crescimento das populações de animais e à influência desse crescimento na vegetação do planeta e nos seus ecossistemas. Os céticos dizem que nem com a ajuda dos computadores mais potentes é possível criar modelos de desenvolvimento de toda a biosfera do planeta que também incluam o ser humano. Os australianos, aliás, se limitaram a apenas 35 regiões da Terra.
Os números da população da Terra e os ritmos de crescimento foram introduzidos pelos australianos em seus cálculos com base em dados da ONU. Mas mesmo o Fundo da População das Nações Unidas (UNFPA) reconhece que a margem entre os números reais e estimados nas estatísticas da ONU pode atingir 1 a 2 por cento, ou mesmo mais. Ou seja, tendo em conta as estimativas atuais, podem representar de 70 a 140 milhões. Isso é válido em ambos os sentidos: para mais ou para menos. As estatísticas demográficas em África e na Ásia são bastante pouco fiáveis. Mais de 25 países desses continentes nem sequer realizaram censos durante os últimos 25 anos.
O Instituto de Demografia de Viena afirma que os números da ONU estão errados, porque os demógrafos da organização partem de uma taxa de natalidade de 1,7 nascimentos por mulher, mas isso são dados do ano 2000. Neste momento esse indicador estatístico médio é de 1,4 nascimentos. O Gabinete do Censo dos EUA considera mesmo que o planeta ultrapassou a barreira dos 7 bilhões, não em 2011 como diz a ONU, mas apenas em abril de 2014.
Seja como for, os peritos falam com cada vez maior frequência da impossibilidade de controlar o aumento da população humana mundial. Contudo, mesmo que os cálculos dos cientistas australianos estejam errados, temos de começar já a pensar como poderá a humanidade do futuro evitar a luta por seu último bocado de pão.
Fonte: http://www.monitorglobal.com.br/novo/?n=1&titulo=nenhum-cataclismo-podera-evitar-superpovoamento-da-terra
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