Sete meses depois de lançada, a sonda russo-europeia Schiaparelli chegou finalmente ao Planeta Vermelho e deveria ter pousado suavemente em sua superfície. No entanto, instantes antes do pouso os cientistas da ESA, Agência Espacial Europeia, perderam o contato com a nave e até agora não se sabe o que aconteceu.
Os últimos dados de telemetria, captados pela gigantesca antena do radiotelescópio GMRT (Giant Metrewave Radio Telescope), situado em Pune, Índia, sugerem que o módulo completou a maior parte dos passos que envolvem os seis minutos de entrada na atmosfera, incluindo a desaceleração, abertura dos paraquedas e ejeção do escudo de calor.
No entanto, os sinais recebidos pelo radiotelescópio GMRT e pelo orbitador Mar Express, que também registrava o evento, pararam simultaneamente antes do módulo Schiaparelli tocar a superfície.
De acordo com o Centro de Operações Espaciais da ESA, em Darmstadt, Alemanha, os dados telemétricos confirmam que as fases de entrada e descida ocorreram como esperado, com eventos divergindo após a ejeção do escudo térmico e abertura dos paraquedas.
No entanto, os dados mostram que a ejeção ocorreu alguns segundos antes do programado e os retrofoguetes para desaceleração foram acionados brevemente, desligados antes do esperado em altitude ainda a ser determinada.
Os dados ainda estão sendo analisados e podem revelar se a nave impactou fortemente contra o solo marciano ou se foi desintegrada durante a entrada na atmosfera. Outra possibilidade seria um posicionamento incorreto da antena de comunicação, impedindo o contato com a Terra ou com os satélites em orbita de Marte.
Pequena Notável
Os últimos dados de telemetria, captados pela gigantesca antena do radiotelescópio GMRT (Giant Metrewave Radio Telescope), situado em Pune, Índia, sugerem que o módulo completou a maior parte dos passos que envolvem os seis minutos de entrada na atmosfera, incluindo a desaceleração, abertura dos paraquedas e ejeção do escudo de calor.
No entanto, os sinais recebidos pelo radiotelescópio GMRT e pelo orbitador Mar Express, que também registrava o evento, pararam simultaneamente antes do módulo Schiaparelli tocar a superfície.
De acordo com o Centro de Operações Espaciais da ESA, em Darmstadt, Alemanha, os dados telemétricos confirmam que as fases de entrada e descida ocorreram como esperado, com eventos divergindo após a ejeção do escudo térmico e abertura dos paraquedas.
No entanto, os dados mostram que a ejeção ocorreu alguns segundos antes do programado e os retrofoguetes para desaceleração foram acionados brevemente, desligados antes do esperado em altitude ainda a ser determinada.
Os dados ainda estão sendo analisados e podem revelar se a nave impactou fortemente contra o solo marciano ou se foi desintegrada durante a entrada na atmosfera. Outra possibilidade seria um posicionamento incorreto da antena de comunicação, impedindo o contato com a Terra ou com os satélites em orbita de Marte.
Pequena Notável
Schiaparelli pesa 660 quilos e carrega diversos instrumentos científicos, entre eles uma estação meteorológica e um analisador de espectro, que deveriam coletar dados da região do pouso, em Meridiani Planum.
Devido à pequena capacidade da bateria, Schiaparelli pode funcionar por apenas alguns dias, já que o objetivo principal seria o de testar a tecnologia de entrada, descida e pouso, necessária para o envio de uma nave-robô muito mais moderna, que será lançada futuramente.
Aguardemos as novidades.
Missão Completa Exomars
Ao mesmo tempo em que o módulo Schiaparelli descia rumo à superfície, a nave-mãe TGO (Trace Gas Orbiter), realizava a crucial manobra de inserção orbital, que de acordo com os cientistas da ESA e da ROSCOSMOS (agência espacial russa) foi completada com perfeição.
Fonte: http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Marte_ESA_nao_sabe_o_que_aconteceu_com_a_sonda_Schiaparelli&posic=dat_20161020-083517.inc
A missão, batizada de ExoMars, foi lançada em 14 de março de 2016 e é composta inicialmente de duas naves robóticas: o módulo Schiaparelli e o orbitador TGO, estrutura na qual a Schiaparelli pegou carona e se separou dois dias antes do pouso.
As naves foram lançadas em 14 de março de 2016, a partir do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, através de um poderoso foguete russo do tipo Proton-M.
O objetivo desta primeira fase era colocar em orbita de Marte o módulo TGO (Trace Gas Orbiter) e pousar na superfície marciana a nave Schiaparelli. A segunda fase será lançada em 2018 e levará até Marte uma perfuratriz de última geração.
Fonte: http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Marte_ESA_nao_sabe_o_que_aconteceu_com_a_sonda_Schiaparelli&posic=dat_20161020-083517.inc
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