quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Donald J. Trump (admirador de Vladimir Putin) eleito 45.º Presidente dos Estados Unidos da América ! 27 anos após queda do Muro de Berlim,um outro será erguido entre os Estados Unidos,e,o México; Refllexos directos na economia mundial que entra em covulsão com bolsas abrindo em queda por todo o mundo; Site de imigração Canadiano crasha por motivo de muitos norte-americanos pretenderem sair do país; Marie Le Pen regozija-se pelo desfecho eleitoral - Conjuntura que propiciará talvez o passo decisivo em direcção a uma...TERCEIRA GUERRA MUNDIAL !

O que parecia altamente improvável, aconteceu: Donald Trump, o multimilionário que foi estrela de um reality show, o candidato que prometeu construir um muro na fronteira com o México, o homem que foi acusado de racismo e misoginia, vai liderar os destinos da maior potência mundial. Donald Trump derrotou Hillary Clinton e é o 45.º Presidente dos Estados Unidos, sucedendo a Barack Obama.
O desempenho do candidato republicano nesta noite eleitoral superou todas as previsões dos analistas. Ao início da noite, a probabilidade de Donald Trump vencer as eleições era de apenas cerca de 30%. Mas tudo a noite levou. O magnata não só venceu a adversária democrata, como o fez com uma vitória expressiva, conquistando 288 lugares no colégio eleitoral. E ainda conseguiu dar aos republicanos a maioria no Senado.
À medida que as projeções das televisões norte-americanas foram sendo divulgadas, o mapa eleitoral norte-americano começou a ser pintado de vermelho, a cor do Partido Republicano. E as conquistas em “estados oscilantes” importantes, como o Ohio, a Flórida ou a Carolina do Norte, tornaram este desenho cada vez mais definido. Noite dentro.
Nada fazia prever este cenário. E nem o próprio Partido Republicano, que desde o primeiro momento mostrou resistências em atribuir a nomeação a Trump, anteciparia um resultado como este. Apesar de nos últimos dias a campanha de Clinton ter sido abalada por um novo episódio na novela sobre os emails que enviou enquanto secretária de Estado, os especialistas continuavam a dar uma vantagem sólida à democrata.
Todavia, as previsões falharam. Depois de uma campanha eleitoral que ficará para a História pelas piores razões - feita de muita crispação e muito pouco sumo político -, Trump, o candidato com um discurso populista sobre temas tão sensíveis como a imigração ou a liberdade religiosa, mostrou que as sondagens não passam disso mesmo e podem errar.
Os reflexos da vitória de Trump não se fizeram esperar. O peso mexicano caiu abruptamente e as bolsas asiáticas abriram em queda. Um pouco por todo o mundo, houve choque e perplexidade.
Os resultados destas eleições trazem inevitavelmente à memória o que aconteceu com o referendo no Reino Unido sobre a União Europeia a meio do ano. E, de certa forma, há um paralelismo: nos dois casos há um eleitorado desiludido, zangado até, e que escolhe uma mudança - ainda que esta signifique um caminho radicalmente diferente de tudo o que se conheceu até então.(Site de imigração do Canadá 'crashou' depois das primeiras notícias de vitória de Trump !
Hoje, que Trump se confirmou como 45º Presidente dos Estados Unidos da América, a verdade é que o site de imigração do Canadá foi abaixo, provavelmente por excesso de procura !)
Trump conseguiu convencer a América desencantada. A América que, a braços com uma economia que perdeu o fulgor de outros tempos, está cansada de um sistema político que consideram estar viciado. E conseguiu convencer a América que olha para os imigrantes com desdém, a que acredita no isolacionismo. É esta América, que se divide em várias e ao mesmo tempo é apenas uma, que olha para Trump como um outsider, alguém capaz de uma mudança qualquer, mesmo que não sei saiba o que isso realmente significa.
A identidade dos Estados Unidos, como a conhecemos - a nação da liberdade, o berço da multi-culturalidade - pode ser profundamente alterada com as políticas populistas de Trump que prometem romper com a tradição diplomática norte-americana.
O futuro do país está em suspenso, mas não só. Porque os destinos da maior potência a nível global mexem com os destinos de todos, é o futuro dos povos e um sentimento de estabilidade do mundo que está em causa. 
Entretanto,a líder da extrema-direita francesa, Marine Le Pen, tuitou na manhã desta quarta-feira suas "felicitações ao novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao povo americano, livre", antecipando a vitória do candidato republicano à Casa Branca.
A presidente da Frente Nacional (FN), que regularmente se manifestava a favor do "tudo, exceto Hillary Clinton", expressava na rede social sua satisfação pelo que seu companheiro Louis Aliot, vice-presidente da FN, qualificou de derrota de "uma elite arrogante".
Marine Le Pen é candidata às eleições presidenciais francesas de 2017. Diante de uma esquerda dividida, as pesquisas preveem que passará ao segundo turno destas eleições, mas que perderá para o candidato da direita.
A vitória de Donald Trump, é uma mostra de que a demonização é um disparate", declarou por sua vez seu pai, Jean-Marie Le Pen, fundador da Frente Nacional.
Em uma entrevista à CNN no início de setembro, Marine Le Pen disse ter pontos em comum com Trump. "Não participamos do sistema, não dependemos de ninguém, não obedeceremos às ordens de nenhuma potência financeira ou interesses de multinacionais", afirmou.

Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/internacional/donald-trump/donald-j-trump-45-presidente-dos-estados-unidos

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