quarta-feira, 23 de novembro de 2011

10 descobertas científicas pelas quais deveríamos ser agradecidos

Fim do ano é uma época em que muito amor, caridade, e sentimentos bons são evocados – especialmente nas famílias mais religiosas, que gostam de lembrar o motivo pelo qual nós celebramos o Natal, o nascimento de Jesus. É uma época em que temos que ser agradecidos pelo que temos.

Nos EUA, existe até um feriado voltado para o Agradecimento – o Thanksgiving. E o que nós, seres humanos, temos a agradecer? Muita coisa. E, no campo da ciência, alguns avanços nos ajudaram muito. Confira 10 descobertas científicas pelas quais deveríamos ser agradecidos

1 – Vacinas


 Vacinas salvam vidas. Mais de 1.000 anos atrás na China, África e Turquia, as pessoas inocularam-se com pus da varíola para se prevenir a doença. A prática se tornou viral, por assim dizer, em 1796, após o cientista inglês Edward Jenner descobrir que poderia usar o pus de uma forma mais branda de varíola para inocular a doença.

Nos séculos seguintes, os pesquisadores desenvolveram vacinas para doenças mortais como a difteria, tétano, febre tifoide, pólio e sarampo. Hoje, temos até vacinas que protegem contra o vírus do papiloma humano, que causa câncer. O próximo passo são vacinas terapêuticas, que estão sob investigação como um método de estimular o sistema imunológico em pacientes que já estão doentes com hepatite, HIV e câncer.

2 – Germes causadores de doenças


Durante os anos 1800, provas começaram a surgir de que as doenças não eram causadas por falta de ar ou geração espontânea. Acredite ou não, a ideia de que poderia haver algum tipo de “coisa” causando o contágio era controversa.

Esta controvérsia veio à tona em 1854, quando um surto de cólera atingiu o bairro Soho de Londres com fúria mortal. Nos três primeiros dias da epidemia, 127 pessoas morreram no bairro.

Dentro de semanas, o número de mortos chegou a 500. Mas o médico John Snow entrevistou famílias à procura de um fio condutor comum. Ele encontrou-o em uma bomba de água contaminada, na esquina da Broad Street. Uma vez que o punho da bomba foi removido para que os moradores não pudessem bombear a água, a epidemia parou. Foi preciso ainda vários anos para a comunidade científica aceitar plenamente que as doenças são causadas por germes.

Hoje, os surtos como a SARS (síndrome respiratória aguda grave), a gripe aviária e a gripe H1N1 têm o potencial de se tornarem globais em poucas horas. Obrigada aos epidemiologistas estudando o nível apropriado de resposta a essas ameaças

3 – Ressonância magnética


O crânio é um osso duro de roer, por isso somos felizes que agora podemos olhar dentro dele sem precisar de uma serra. Neuroimagem é uma das tecnologias mais novas para pesquisadores e médicos.

A tomografia computadorizada e a ressonância magnética (MRI) ajudam profissionais a dar uma boa olhada em tecidos moles, incluindo o cérebro. Com o advento da ressonância magnética funcional, ou fMRI, na década de 1990, pesquisadores foram capazes de observar o cérebro em ação, e descobrir que áreas tornam-se mais ativas durante várias tarefas mentais.

Ressonâncias magnéticas foram usadas para revelar de tudo, da maturidade do cérebro ao efeito de jogos de videogame violentos no cérebro adolescente. As varreduras do cérebro até já entraram como prova em julgamentos de assassinato

 4 – Microscópios


Microscópios foram essenciais para a descoberta da célula – o bloco de construção da vida como a conhecemos. E de que outra forma poderíamos assistir cromossomos se replicarem ou maravilhar-nos com o padrão de mosaico de um olho de mosquito? Sem microscópios, uma parte surpreendente de nosso mundo estaria invisível.

5 – Estudo do passado


 Nossa compreensão da vida antiga na Terra através de restos fossilizados remonta ao grego Xenófanes, que, por volta de 750 a.C., reconheceu que moluscos presos em rochas em uma região montanhosa pareciam mariscos do mar.

No entanto, o campo progrediu pouco durante um longo período. No século 11, o naturalista persa, Ibn Sina, propôs uma teoria de fluidos petrificantes. Mas levou mais alguns séculos antes de fósseis e sua relação com a vida passada serem entendidos.

Agora, graças ao progresso constante da ciência, conhecemos muitos fósseis e suas histórias, que nos ajudam a compreender milhares de coisas. A foto acima é de um fóssil com mais de 120 milhões de anos. Cientistas mapearam traços de metais no fóssil para revelar padrões de pigmentação original do espécime.

6 – Telescópio Espacial Hubble


Orbitando 579 quilômetros acima da Terra e pesando até dois elefantes adultos, o Hubble da NASA é um gigante entre gigantes. O telescópio concluiu cerca de 93.500 viagens ao redor do planeta, tirou três quartos de um milhão de fotografias e analisou 24.000 objetos e fenômenos celestes. A cada dia, o telescópio envia 3 a 4 gigabytes de dados para Terra, o suficiente para encher seis CDs.

Hubble tem indiscutivelmente mudado a nossa visão do universo, com realizações como uma das primeiras fotos diretas de um exoplaneta. Com uma exposição de milhões de segundos de duração, suas pesquisas revelaram as primeiras galáxias da chamada “idade das trevas”, o tempo logo após o Big Bang. A foto acima é uma imagem da Nebulosa da Águia, obtida pelo Telescópio Espacial Hubble

7 – Satélites


O primeiro satélite soviético a entrar em órbita na Terra pode ter dado medo em alguns corações em 1957, mas o mundo do século 21 agora é viciado em sua frota crescente de comunicação, navegação e sensoriamento remoto.

Satélites GPS ajudam os motoristas a encontrar o caminho da mais próxima farmácia, e guiam aviões com milhões de pessoas por todo o mundo.

As pessoas também podem ser gratas pelo rádio via satélite e a televisão via satélite, assim como todos estamos esperando a internet via satélite, carros inteligentes guiados por satélite e outras coisas. Enquanto isso, os satélites de sensoriamento nos dão, talvez, algumas das melhores vistas da Terra até à data.

8 – Grande Colisor de Hádrons


Colisões de velocidade super alta que liberam enormes quantidades de energia e poderiam revelar partículas exóticas, e até mesmo recriar as condições no universo apenas um trilionésimo de segundo após o Big Bang: isso é ciência que qualquer viciado em adrenalina pode amar.

Os segredos da matéria escura, os mistérios da partícula de Deus, e dimensões extras no universo são apenas algumas das exóticas descobertas que os cientistas estão esperando fazer com o Grande Colisor de Hádrons, que fica perto de Genebra. Façanha recente: a criação de pequenos big bangs.

 9 – Busca por vida alienígena


A busca por inteligência extraterrestre (SETI), que oficialmente começou cerca de 50 anos atrás, não encontrou sinais de

homens verdes até agora. Mas ainda há muito a ser grato pelos astrônomos que escutam os sinais de rádio de sistemas estelares que poderiam ser a casa de estrangeiros.

Como um esforço de tentar entender um universo que se estende muito para além da humanidade e sua existência em um planeta rochoso, essas pesquisas nos obrigam a considerar o significado por trás de nossa existência – somos únicos, ou tem vida inteligente em outro lugar?

Alguns especialistas dizem que não vamos encontrar aliens por muitos séculos, e outros preveem que vamos encontrá-los dentro de 25 anos. A foto acima é da matriz do Instituto SETI. Esses telescópios rádios têm vasculhado o cosmos atrás de sinais alienígenas desde 2007.

10 – Dormir até tarde


Em 1999, Charles Czeisler descobriu que os relógios intrínsecos dos seres humanos têm um dia normal de 24 horas e 11 minutos. Claro, há muita variação dentro da população: alguns de nós, com relógios de curta duração, levantam cedo.

Outros dormem razoavelmente, enquanto o resto tem relógios mais lentos, dormindo e acordando mais tarde, os “noturnos”. As corujas entre nós são gratas por esta explicação, porque isso é prova de que querer dormir até tarde não nos faz preguiçosos! O problema está no ditado “Deus ajuda quem cedo madruga”. Qual o problema em recuperar o sono perdido? Nenhum, né?[LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/10-descobertas-cientificas-pelas-quais-deveriamos-ser-agradecidos/








Sexo é a chave para uma aposentadoria feliz


Cientistas descobriram que existe uma ligação direta entre o número de vezes que pessoas com mais de 65 anos têm relações sexuais e suas chances de uma vida e de um casamento contentes.

Pessoas mais velhas que se envolveram em atividade sexual mais de uma vez por ano eram cerca de 50% mais propensas a se descrevem como “muito felizes”, do que aquelas que eram celibatários por pelo menos um ano.

“Este estudo vai ajudar a despertar o interesse no desenvolvimento de abordagens diferentes para lidar com questões que limitam ou impedem os adultos mais velhos de ter atividade sexual”, diz a autora do estudo, Adrienne Jackson.

Segundo os pesquisadores, destacar a relação entre sexo e felicidade ajuda no desenvolvimento e organização de intervenções específicas de saúde sexual para este crescente segmento da nossa população – os idosos.

No estudo, pesquisadores entrevistaram 238 pessoas casadas com mais de 65 anos nos Estados Unidos. Eles descobriram que a frequência de atividade sexual foi significativamente relacionada com a felicidade geral e conjugal.

Quase 60% dos que tiveram relações sexuais mais de uma vez por mês estavam “muito felizes” com sua vida em geral, em comparação com apenas 40% daqueles que não faziam sexo há mais de um ano.

Da mesma forma, 59% dos que não relataram atividade sexual nos últimos 12 meses estavam “muito felizes” com seu casamento, ao contrário de quase 8 em 10 que tiveram relações sexuais mais de uma vez por mês.

A associação permaneceu mesmo após os cientistas levarem em conta fatores como idade, sexo, estado de saúde e satisfação com a situação financeira.

O novo estudo apoia várias outras pesquisas que apontam o sexo como fazendo parte uma aposentadoria feliz.

Um estudo na Califórnia concluiu que mulheres entre as idades de 60 e 89 anos que desfrutavam de uma vida sexual ativa tinham uma melhor qualidade de vida e eram mais felizes. Também, um relatório constatou que a geração baby boomer era mais satisfeita com sua aparência e vida sexual do que as pessoas mais jovens. 60% disseram que o sexo era mais satisfatório depois dos 50 anos.[Telegraph]

Fonte: http://hypescience.com/sexo-e-a-chave-para-uma-aposentadoria-feliz/


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Neandertais eram mais espertos do que o necessário

Um estudo sugere que os nossos antepassados morreram por serem espertos demais para seu próprio bem. Ao invés de serem como os outros humanos antigos, os Neandertais eram um tanto sofisticados – e por isso visto como potenciais companheiros.

O professor da Universidade do Colorado, Julien Riel-Salvatore, afirma que o cruzamento entre as diferentes linhas fez com eles desaparecessem. “De certa maneira, eles foram vítimas do próprio sucesso”.

Pesquisadores estudaram modelos computadorizados de como grupos hominídeos evoluíram em resposta às mudanças climáticas da última Era Glacial. Foram observadas a cultura e a biologia dos grupos de caçadores entre 11.500 e 128.000 anos atrás.

O professor da Universidade Estadual do Arizona e líder do estudo, Michael Barton, afirma que “foram desenhados sistemas teóricos e metodológicos que incorporaram dados de três sistemas evolucionários: biológico, cultural e ambiental”.

“Um resultado científico interessante foi o de que os Neandertais desapareceram não porque era menos ajustados do que os outros hominídeos existentes durante a última glaciação, mas porque eles possuíam um comportamento sofisticado como o dos humanos modernos”.

Outro autor da pesquisa, o professor Riel-Salvatore, complementa: “Já foi muito divulgado que os Neandertais estavam fora da competitividade com outros humanos, e não podiam adaptar-se. Mas estamos mudando essa narrativa. Eles eram tão adaptáveis quanto os outros, e foram vitimas do próprio sucesso”.

A equipe usou dados arqueológicos para rastrear mudanças na Eurásia Ocidental, e descobriu que a mobilidade aumentou com o tempo, provavelmente em resposta às mudanças ambientais.

Na Era Glacial, tantos o Neandertal quanto os outros ancestrais do homem atual estavam vagando mais pela Eurásia, em busca de comida. Isso os levou a interagir – e cruzar – mais.

Os pesquisadores usaram um programa de computador com o equivalente a 1.500 gerações, revelando que a medida que o Neandertal e outros humanos modernos expandiam seus horizontes de vida.

“Os Neandertais, quando conheceram outros humanos modernos, adaptaram-se novamente. Mas esses últimos provavelmente viram os Neandertais como parceiros sexuais. Como resultado, eles morreram como população reconhecível”, afirma Salvatore.

Barton adiciona: “As adaptações ambientais ao clima severo tornaram os Neandertais e outros não modernos, dos quais pouco sabemos, vulneráveis à extinção biológica, mas ao mesmo tempo garantiu uma contribuição genética às populações modernas”.[Telegraph]

Fonte: http://hypescience.com/neandertais-eram-mais-espertos-do-que-o-necessario/

Cientistas testam lentes de contato com projeção holográfica

Lente projetaria imagens e informação em frente ao usuário

Uma nova geração de lentes de contato capazes de projetar imagens na frente do usuário está um passo mais perto da realidade, depois que os cientistas testaram com sucesso o aparelho em animais.

A tecnologia permitiria a leitura de textos, como emails, através de projeções holográficas, assim como o aperfeiçoamento da visão através de imagens geradas por computador.

Os pesquisadores das Universidades de Washington, nos EUA, e de Aalto, na Finlândia, responsáveis por desenvolver a lente biônica, dizem que os primeiros testes, realizados com coelhos, não registraram efeitos adversos evidentes da invenção.

Incrementada através da implantação de centenas de pixels (o menor elemento de uma imagem digital), a lente poderia ser usada por motoristas para ver mapas através de realidade virtual, ou checar a velocidade do seu carro projetada no pára-brisa.

Na mesma linha, as lentes poderiam elevar o mundo virtual de um videogame a um nível totalmente novo.

Em outro tipo de uso, os instrumentos podem ser conectados a biossensores no corpo do usuário e prover informações, por exemplo, sobre o nível de açúcar no sangue.

Desenvolvimento

O produto final ainda precisa ser aperfeiçoado em relação ao protótipo, como a questão de uma fonte de energia confiável. Atualmente, a lente só funciona em um raio de poucos centímetros da bateria sem fio.

Além disso, os microcircuitos do equipamento possibilitam apenas um diodo emissor de luz (LED, na sigla em inglês), o tipo de tecnologia usada em computadores que transforma energia elétrica em luz.

Apesar das limitações, os cientistas reforçaram seu otimismo em relação ao experimento em um artigo na revista científica Journal of Micromechanics and Microengineering.

O coordenador das pesquisas, professor Babak Praviz, disse que o grupo já conseguiu superar um importante obstáculo, o de adaptar a lente para permitir ao olho humano focalizar um objeto gerado na sua superfície.

Normalmente, conseguimos ver com clareza apenas os objetos localizados a vários centímetros de distância.

"O próximo passo é acrescentar textos pré-determinados nas lentes de contato", disse o cientista.

Material delicado

Segundo os pesquisadores, um dos maiores desafios na fabricação da lente foi trabalhar com os materiais adequados.

Enquanto os materiais usados em uma lente tradicional são delicados, a fabricação de circuitos elétricos envolve materiais inorgânicos, altas temperaturas e produtos químicos tóxicos.

Os circuitos deste protótipo foram feitos com uma camada de metal da espessura de apenas alguns nanômetros – cerca de um milésimo do cabelo humano –, com LEDs medindo apenas um terço de milímetro.

Babak Praviz diz que equipe não é a única a desenvolver esse tipo de tecnologia.

A companhia suíça Sensimed já pôs no mercado lentes de contato inteligentes que usam tecnologia de informática para monitorar a pressão dentro do olho a fim de identificar condições para glaucoma.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2011/11/22/cientistas-testam-lentes-de-contato-com-projecao-holografica.jhtm

Facebook Phone a caminho?

O Facebook pode estar a preparar o lançamento de um smartphone em parceria com a HTC. A principal característica do telemóvel vai ser a forte integração com a rede social de Mark Zuckerberg.

Os rumores são avançados em jeito de confirmação por parte do site AllThingsD e segundo as informações apuradas o smartphone vai correr uma versão modificada do Android. A medida não é estranha tendo em conta que Amazon e Barnes & Noble aplicaram a mesma estratégia nos seus tablets low cost recentemente lançados. Ao rodar uma versão costumizada do sistema operativo da Google, o Facebook pode ter uma loja de aplicações próprias concentrando desenvolvedores e utilizadores apenas na marca da rede social.

A integração do Facebook no telemóvel pode ser um aspecto positivo, desde que não se torne demasiado intruso. Porque ter botões, links, sugestões e actualizações do Facebook em cada canto do telemóvel corre o risco de levar os utilizadores a um oversharing, isto é, ficar fartos de partilhas. A estratégia que se prevê que Mark Zuckerberg adopte é um pouco semelhante à integração que a Apple arranj0u entre o Twitter e o iOS 5, onde por exemplo, é possível partilhar uma fotografia directamente da aplicação da câmara fotográfica.

Para já o smartphone do Facebook tem o nome de código “Buffy” igual ao da caçadora de vampiros que entreteve milhares de pessoas na década de 90. Em analogia à série, espera-se que o telefone do Facebook «persiga» a concorrência das marcas mais fortes como Apple, Google e Microsoft. As previsões são de que o smartphone do Facebook chegue aos mercados daqui a 12 ou 18 meses.

Para já nem o Facebook nem a HTC comentaram os rumores sobre o suposto telemóvel, mas um porta-voz do Facebook declarou ao repórter do AllThingsD: “

A nossa estratégia é simples: nós pensamos que qualquer dispositivo móvel é melhor se for profundamente social.

Nós estamos a trabalhar com toda a indústria móvel, com operadores, fabricantes de hardware, fornecedores de sistemas operativos e desenvolvedores de aplicações para trazer poderosas experiências sociais a cada vez mais pessoas por todo o mundo”.


Entretanto outros telemóveis já reclamaram para si o título de Facebookphones como é o caso do Motorola MotoKey Social ou do HTC Status, que tem uma tecla dedicada para as partilhas na maior rede social do planeta.

O Status é conhecido em Portugal como HTC ChaChaCha e tem no mercado português a concorrência do Vodafone 555, um telemóvel QWERTY que também possui uma tecla dedicada para partilhas no Facebook, e do Samsung Ch@at 222, um telefone que apesar de não ter tecla especial para as redes sociais, promete igualmente acesso directo aos seus amigos através da rede social de Mark Zuckerberg.

Não é a primeira vez que o Facebook tenta dar umas facadas nos negócios de outras empresas, principalmente da Google. Exemplo disso é a quantidade de publicidade feita nas páginas da rede social ou o lançamento do Facebook mail, que na altura se previa como um Gmail killer e que até agora poucos sinais de vida tem dado.


O Facebook sempre foi criticado pela sua fraca politica de privacidade, somem a isto uma integração total com o telemóvel e têm o Mark Zuckerberg com a capacidade de controlar cada passo vosso.

É um risco que vale a pena correr ou é só uma suposição exagerada? E será que vale a pena investir num telemóvel inteiramente desenhado a pensar no Facebook? Sabendo que existe apenas uma pequena parte da população que basicamente vive agarrada à rede social, sabe-se ao mesmo tempo que os sistemas operativos concorrentes oferecem aplicações nativas que permitem uma integração aceitável com o Facebook.

E numa altura em que os telemóveis são máquinas cada vez mais poderosas, conseguirá o mercado aceitar mais um dispositivo móvel apenas pela sua integração à rede social? O Facebook diz ter 350 milhões de utilizadores móveis activos, portanto esta é de facto a altura ideal para tentar uma entrada no mundo super concorrido dos dispositivos móveis

Fonte: http://www.tecnologia.com.pt/2011/11/facebook-phone-a-caminho/

Paquistão proíbe “palavras obscenas” em torpedos de celular; Absorvente, flatulência e Jesus Cristo são algumas delas

Autoridades paquistanesas incluíram “Jesus Cristo” em um grupo de palavras obscenas que deverão ser bloqueadas nos torpedos de celular enviados no país.

Segundo a agencia de noticias Charisma, o PTA (Autoridade de Telecomunicações do Paquistão) criou uma lista de palavras consideradas obscenas e ordenou que as operadoras de telefonia móvel bloqueassem mensagens que contém qualquer uma dessas palavras.

A lista contém 596 palavras Urdu e 1.109 palavras em inglês, que devem ser bloqueadas pelas operadoras. Na lista estão incluídas palavras como “camisinha”, “flatulência”, “absorvente” e “Jesus Cristo”.

Muitos questionamento foram levantados sobre a motivação do Paquistão ao incluir “Jesus Cristo” numa lista de palavras consideradas obscenas.

Uma carta não-oficial do PTA diz que a liberdade de expressão pode ser restringida “no interesse e glória do Islã”. A carta fala do equilíbrio entre a liberdade de expressão e da pornografia na Constituição da República Islâmica do Paquistão e explica que o objetivo desta lista é combater o spam, descrito pelo PTA como “a transmissão de mensagens prejudiciais, fraudulentas, enganosas, ilegais ou não solicitadas que são enviadas em massa para qualquer pessoa sem a autorização do destinatário.”

O Paquistão figura na lista, elaborada pela entidade cristã Portas Abertas, de países onde a perseguição religiosa está mais presente em todo o mundo.

Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/paquistao-proibe-palavras-obscenas-torpedos-jesus-cristo-27543.html

Vaticano e Pedofilia - ultimamente até andam associados - é que deviam ser proíbidos em tudo,e,em todo o lado...

Amnésia não afecta memória musical


Os mais recentes estudos sobre a amnésia, que provoca a incapacidade de recordarmos certos momentos da nossa vida, mostram que a memória musical não é afectada pela doença. A resposta para a manutenção destas memórias pode estar na parte do cérebro que armazena a informação.

O caso do maestro britânico, Clive Wearing, é um dos casos mais mediáticos e também aquele que é alvo dos estudos de vários especialistas.


Desde 1985 que o músico sofre de um dos casos mais graves de amnésia. A encefalite herpética, que lhe foi diagnosticada, deixou-o com uma memória de apenas dez segundos. Clive Wearing é incapaz de reconhecer as pessoas ou recordar o que foi dito momentos antes.

No entanto a habilidade e memória musicais do maestro foram mantidas intactas. Aos 73 anos, ainda é capaz de ler música e tocar piano e até conduzir o seu coro.

Numa reunião da Sociedade de Neurociências, que decorreu este mês em Washington, um grupo de neurologistas alemães apresentaram o caso de um violoncelista profissional, conhecido como PM, que contraiu herpes cerebral em 2005.

PM ficou incapaz de reter informação tão simples como a disposição do apartamento. O médico Carsten Finke, da Charité University Hospital, em Berlim, diz que ficou "surpreendido" já que a memória musical do violoncelista estava praticamente intacta e o músico ainda era capaz de tocar o instrumento.

Os cientistas acreditam que estão cada vez mais perto de compreender como é que a memória musical de alguém é preservada mesmo quando a pessoas são incapazes de recordar o passado.

"O caso de PM e bem como o caso de Clive Wearing sugerem que a memória musical parece ser armazenada de forma independente dos lobos medial temporal", explicou Finke.

Carsten Finke estudou o caso de um canadiano que, na década 1990, perdeu toda a memória musical depois de uma cirurgia que danificou uma parte do cérebro conhecida como giro temporal superior.

Estes três casos levaram o médico alemão a concluir que as estruturas do cérebro utilizadas para a memória musical "podem ser o giro temporal superior ou os lobos frontais". Contudo, Finke alerta que ainda são necessárias várias pesquisas para confirmar a hipótese.

"O que é realmente novo é que numa amnésia, mesmo em casos graves ou densos, há uma ilha intacta da memória, a memória musical", sublinha Finke.

Esta aspecto pode ser utilizado, segundo o médico, na reabilitação de doentes que sofrem de amnésia, independentemente do grau que a doença manifesta.

"É muito interessante saber que nestes pacientes a memória musical está intacta e que pode ser usada como uma porta de entrada nesses pacientes. Poderíamos pensar em soluções como associar uma música especial às diversas actividades, como tomar a medicação", explicou o médico alemão.

"Fazer terapia musical pode fazer os pacientes ganharem alguma qualidade de vida", acrescenta ainda o médico.

Essas técnicas deverão ser aplicáveis a músicos e não-músicos apesar de os músicos terem áreas do cérebro mais desenvolvidas.

Clare Ramsden, neuropsicóloga da Brain Injuries Rehabilitation Trust da Grã-Bretanha está a estudar três casos de músicos com amnésia, incluindo o caso do maestro Clive Wearing.

"A pesquisa que estamos a fazer mostra que as habilidades musicais de pessoas com danos nos lobos frontais são afectadas de forma diferente das de Wearing, cujos lobos medial temporais estão danificados", explicou a pesquisadora.

"Wearing ainda pode jogar e ler música, mas as pessoas com lesões no lobo frontal podem ter dificuldade em ler e executar uma peça musical pela primeira vez, no entanto são melhores em peças que já conhecem", acrescenta Ramsden.

O professor Alan Baddeley, da Universidade de York, que escreveu artigos sobre o caso de Wearing, disse que não ficou surpreendido com as conclusões da equipa alemã.

"O caso de PM é um exemplo muito bom de que a memória não é unitária e que há mais de um tipo de memória", disse acrescentando que a "amnésia não destrói hábitos, mas faz perder a capacidade de adquirir e reter informações sobre novos eventos".

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=2138940&page=-1

Berlusconi lança álbum com canções de amor

Silvio Berlusconi lança hoje o álbum "Vero Amore", com canções românticas da sua autoria. (Veja o vídeo)


O ex-primeiro ministro italiano Silvio Berlusconi acaba de lançar o quarto álbum de originais. Chama-se "Vero Amore" e inclui 11 canções românticas com letras escritas pelo próprio Berlusconi.

As músicas são da autoria do guitarrista Mariano Apicella, que já trabalhou com Silvio nos álbuns anteriores, enquanto os arranjos ficaram a cargo do músico Angelo Valsiglio.

São músicas com sonoridades napolitanas, latinas e românticas, e inclui também um samba, com arranjos "elegantes e refinados", segundo os músicos.

"Fica comigo / aproxima-te / enche-me de beijos... / Rodeia-me de amor / fica aqui e deixa o teu coração" são os versos da letra de uma das músicas mais românticas.


O bon-vivant italiano, empresário e dono de um império da comunicação, deixa agora a política mas promete continuar na boca (e nos ouvidos) do mundo, não só pelos escândalos sexuais em que continua envolvido mas também pela música, que é uma paixão antiga. Afinal, convirá recordar que Silvio Berlusconi iniciou a sua carreira como cantor em cruzeiros pelo Mediterrâneo...
 
Fonte: http://aeiou.expresso.pt/berlusconi-lanca-album-com-cancoes-de-amor=f689507
 
E esta hein ?! LOL

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Um carro que "anda sozinho" feito em Portugal

A Universidade de Aveiro vai apresentar na próxima quarta-feira o protótipo do ATLASCAR. O Ford Escort adaptado "anda sozinho" e "detecta obstáculos" mesmo quando as condições não são as melhores. Veja o vídeo.



"O que distingue o nosso veículo de outros projectos como o da Google, além do orçamento, é ser um automóvel normal adaptado com um conjunto de tecnologias, que permitem que se conduza sozinho, em dadas circunstâncias, ou com intervenientes", explicou Vítor Santos, da UA.

O único automóvel em Portugal que permite condução autónoma, está a ser desenvolvido há pouco mais de um ano pela equipa do projecto "ATLAS", no departamento de Engenharia Mecânica da UA.


O objectivo do projecto, de acordo com Vítor Santos, é "desenvolver ferramentas de apoio à condução e à segurança activa e passiva", e o protótipo, que denomina como um "híbrido de condução, é uma súmula de tecnologias para condução assistida e condução autónoma".

A condução em condições de visibilidade reduzida, nomeadamente à noite e com nevoeiro cerrado, é uma das vertentes em que o ATLASCAR está a ser estudado para que seja possível ajudar as pessoas em situações perigosas e prevenir colisões e acidentes.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=2139253

Aquecimento global 250 milhões de anos atrás causou “inferno na terra”


O maior estudo já feito da extinção em massa que ocorreu na Terra no período Permiano-Triássico concluiu que o evento foi provavelmente causado por emissões catastróficas de gases do “efeito estufa”.

Ou seja, naquela época, enormes quantidades de dióxido de carbono e/ou de metano, a partir da maior erupção vulcânica da história, criaram altas temperaturas, provocando incêndios que destruíram florestas e tornaram terras férteis em desertos.

Enquanto isso, os ambientes marinhos rasos foram drenados de oxigênio.

O cataclismo matou 95% da vida marinha e 70% de toda a vida na terra. Na época do desastre, a vida estava apenas começando a ganhar impulso no planeta. Vertebrados de quatro membros estavam começando a se diversificar em grupos que incluíam anfíbios, répteis e ancestrais primitivos dos mamíferos.

A nova pesquisa se baseou em uma variedade de técnicas de datação e análise de rochas sedimentares na China e no Tibet. O estudo aponta o evento de extinção para 252,28 milhões de anos atrás.

Os cientistas acreditam que ele foi provocado por uma erupção massiva das Armadilhas da Sibéria, um sistema de vulcões no que hoje é a Rússia.

Todo o evento durou menos de 200.000 anos, com a maioria das espécies se extinguindo em um período de 20.000 anos.

Os pesquisadores disseram que o momento e o ritmo da extinção em massa indicam que ambos os ecossistemas terrestres e marinhos se colapsaram “de repente”. O rápido aquecimento global teria causado “aridez continental” e “incêndios florestais generalizados”.

Os cientistas adicionam que não estão discutindo a mudança climática moderna, mas que obviamente o aquecimento global é uma preocupação da biodiversidade hoje. “O registro geológico nos diz que ‘mudanças’ acontecem no clima o tempo todo, e deste evento de grande extinção, a vida conseguiu se recuperar”, afirmam.[Telegraph]

domingo, 20 de novembro de 2011

Lixo espacial pode dificultar uso de satélites no futuro, diz especialista

Mais um objeto espacial deve cair na Terra nos próximos dias. Agora, trata-se da sonda interplanetária Fobos-Grunt, lançada de uma base do Cazaquistão e que se perdeu no espaço. Segundo especialistas, ela deve "aparecer" em algum ponto do planeta a partir de 3 de dezembro.

O caso alerta, mais uma vez, para a quantidade de objetos espaciais que são lançados sem preocupação com o fim de sua vida útil.

 "Podemos chegar a uma época em que não poderemos mais usar tecnologias como o satélite devido ao grande número de dejetos que vão estar no espaço", explica Renato Las Casas, professor do Departamento de Física do Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


A Nasa já informou que a quantidade de detritos suspensos no espaço alcançou um ponto crítico, o que gera perigo, principalmente, para satélites e astronautas. De acordo com a agência espacial americana, são tantos os objetos que vagam pelo espaço no momento que é grande a chance de colisão. Com isso, ainda mais lixo seria gerado, aumentando os riscos de danificar outros aparelhos espaciais. "Os detritos espaciais aumentam geometricamente", declara Las Casas.

Embora a ONU tenha um subcomitê jurídico que aponta diretrizes para o uso espacial, os países dificilmente as cumprem, e acidentes graves já ocorreram em decorrência do acúmulo de aparelhos e fragmentos deles no espaço. Na opinião de Las Casas, a legislação não ganha força porque as agências espaciais estão mais preocupadas com o lucro que suas atividades podem gerar.

Quando o lixo espacial vira terrestre

Quando os objetos espaciais param de funcionar como deveriam (por perder sua validade ou ser afetado por algum problema), perdem a velocidade com a qual orbitam a Terra. Quando essa velocidade diminui muito, a força gravitacional terrestre puxa os objetos em direção ao planeta, gerando as quedas. Thais Russomano, coordenadora do Centro de Microgravidade da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) afirma que, apesar da frequência com que detritos de lixo espacial retornam à Terra, a probabilidade do objeto acertar alguém é rara porque nosso planeta tem mais água do que terra - e esta, por sua vez, não é totalmente habitada.

Estatisticamente, a chance é pequena de algum objeto espacial cair em porção habitada. Mas especialistas que procuram a sonda russa projetam que sua queda possa ocorrer sobre os territórios dos Estados Unidos, China, África, Austrália, sul da Europa ou Japão. Já foi divulgado que os EUA e a China têm mísseis capazes de abater a espaçonave, que pesa 13,5 t. Contudo, esta proposta só aumentaria ainda mais o número de detritos espaciais.

Segundo Thais Russomano, explodir satélites ou outros objetos espaciais pode agravar ainda mais o problema, pois vários componentes, bem como a poeira originada na explosão, ficariam orbitando o planeta.

Há solução?

Se a população mundial começou a se preocupar com o lixo produzido no planeta apenas há 50 anos, a consciência de que a atividade espacial também produz dejetos veio ainda mais tarde. O professor da UFMG relata que há 20 anos cientistas já falavam em lixo espacial, mas em lugares restritos. A preocupação com o tema é recente e é consequência dos artefatos que volte e meia caem e são divulgados pela mídia.

Thais Russomano diz que já existem planos de que as agências espaciais, responsáveis por terem colocado os satélites (ou outros objetos) em órbita ou mesmo tenham produzido lixo cósmico de outras formas, comecem um processo de limpeza. No entanto, o custo da limpeza é muito alto e ainda não há solução para este problema.

Já Renato Las Casas conta que existem ideia para se fazer esta faxina - como uma grande rede que recolheria os dejetos ou pistolas a laser que consumissem com os detritos. Porém, todas elas são impraticáveis por enquanto. "Por enquanto, o que podemos fazer é diminuir o envio de artefatos para o espaço", alerta.

Uma medida apontada por Las Casas seria a instalação obrigatória de um dispositivo que o lançasse para mais longe da Terra após sua vida útil - não evitaria o lixo, mas diminuiria a concentração dele na órbita da Terra.

A sonda perdida

A missão da sonda interplanetária Fobos-Grunt seria de 34 meses e teria o objetivo de trazer a Terra uma amostra de 200 gramas do solo de Marte. O projeto custou US$ 170 milhões e tinha a intenção de estudar a matéria inicial do sistema solar e explicar a origem de Fobos e Deimos, a segunda lua de Marte, e de outros satélites naturais do sistema solar.

A tentativa anterior da Rússia de enviar um aparelho a Marte, em 1996, terminou fracassada depois da queda da sonda Mars-96, no oceano Pacífico, sem sequer alcançar a órbita terrestre.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5476993-EI301,00.html?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Grupo cria robô-cobra gigante para discutir questões ambientais

Titanoboa, robô-cobra de mais de 15 metros e que pesa mais de 1 tonelada (Foto: Reprodução)

Máquina tem mais de 15 metros e pesa mais de 1 tonelada.
Titanoboa ajuda a 'contemplar o futuro do planeta', diz grupo.

Um grupo de pesquisadores criou um robô-cobra gigante para gerar reflexões sobre questões ambientais. O projeto, chamado Titanoboa, busca recriar uma cobra de mesmo nome que viveu há 60 milhões de anos.


“O projeto Titanoboa tenta reencarnar essa serpente de mais de 15 metros, que pesa mais de uma tonelada. Trata-se de um exercício em busca de formas alternativas de propulsão e aplicações de energia nos transportes”, afirmou a equipe por trás do projeto, que é liderada por Charlie Brinson.

O texto da equipe de Brinson diz que a ideia é que a cobra ajude as pessoas a contemplar o futuro de nosso planeta, já que a Titanoboa vivia na Terra quando as temperaturas eram superiores às de hoje.

“A serpente gigante tem um apelo inegável enquanto animal mecânico que se move se uma maneira que parece mágica. Um ou mais participantes vai, eventualmente, interagir com o robô”, informa.
A construção do robô-cobra gigante começou no meio de 2011 e continua sendo desenvolvida.

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/11/grupo-cria-robo-cobra-gigante-para-discutir-questoes-ambientais.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter


Conheça o material que combate a poluição do ar


A poluição do ar está há mais de uma década preocupando ambientalistas, que não podem fazer muito mais do que alertar os países sobre os riscos que as indústrias oferecem. Mas a química tem sido capaz, a partir de inovações tecnológicas, de proporcionar soluções sustentáveis para o problema. Um dos novos “heróis” da limpeza do ar é o dióxido de titânio.


Usado em uma ampla variedade de materiais, que vão desde pastas de dente e filtro solar até concreto para obras de engenharia civil, o dióxido de titânio é um composto químico altamente sustentável. Além de neutralizar os poluentes do ar, funcionando como uma espécie de filtro, esse material se limpa sozinho.

Parece ficção científica, mas é exatamente isso. A água da chuva, ao entrar em contato com uma camada de dióxido de titânio suja por qualquer impureza, adere à superfície e se espalha de forma equânime. É uma espécie de lavagem automática.

Devido a essa curiosa habilidade natural para remover a sujeira, pequenos flocos de dióxido de titânio são usados em cosméticos, pastas de dente e filtros solares. Apesar disso, não é exatamente essa característica química que confere ao dióxido de titânio um papel fundamental contra a poluição do ar.

Esse mérito é verificado na produção de concreto para obras de engenharia civil. Quando uma parede é revestida com uma camada de dióxido de titânio, tem início uma interessante reação. Os raios ultravioleta, emitidos pelo sol, fazem o dióxido de titânio liberar radicais livres. Estas substâncias, por sua vez, têm a capacidade de decompor os principais agentes que poluem a atmosfera. Logo, é um purificador natural do ar.

Grandes obras arquitetônicas já usam esse princípio. Um exemplo é a Igreja do Jubileu, em Roma (Itália). Uma empresa japonesa, por sua vez, já fabrica blocos para calçada revestidos de dióxido de titânio, em escala industrial. De olho nos benefícios ambientais e econômicos que a novidade pode trazer, os governos europeus já planejam formas de ampliar a produção e comercialização desse material. [BBC]

Fonte: http://hypescience.com/conheca-o-material-que-combate-a-poluicao-do-ar/?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed




Estudo afirma que energia solar poderá ser enviada do espaço para a Terra em 30 anos

Seriam necessários diversos satélites com enormes painéis solares, que seriam enviados à órbita terrestre em etapas. (Foto: Reprodução

Um estudo divulgado esta semana pela Academia Internacional de Astronáutica em Paris afirma que, em até 30 anos, será possível construir enormes painéis solares na órbita terrestre e enviar a energia gerada no espaço para o consumo na Terra. Seria uma forma de gerar energia elétrica com praticamente nenhum impacto ambiental.

O Sol oferece uma fonte de energia renovável e limpa. Explorar o calor da estrela que ordena o Sistema Solar na Terra não é nenhuma novidade, o problema é que gerar eletricidade do Sol estando aqui crosta terrestre está longe de ser eficiente como forma válida de substituição de outras matrizes energéticas.

É pensando nisso que a proposta do estudo olha para cima e diz que a resposta para o problema energético da Terra no longo prazo estará em órbita. Lá no espaço, sem ozônio e atmosfera para amortecer os raios solares, a capacidade de geração de energia é muito maior.

Seriam necessários diversos satélites com enormes painéis solares, que seriam enviados à órbita terrestre em etapas. O acúmulo destas usinas orbitais formaria um sistema global de geração de energia que, em órbita na altura do Equador, seria capaz de gerar eletricidade 24 horas por dia a níveis de eficiência bem superiores do que as terrestres.

Ma,s como enviar a energia gerada para o consumo na Terra? Não é possível instalar linhas de alta tensão entre as usinas em órbita e o planeta. A solução seria transmitir a energia em forma de raio laser ou com enormes antenas de microondas. Na Terra, estruturas receberiam a energia transmitida e se encarregariam do armazenamento e distribuição.

Evidentemente, o projeto tem custos altos e só poderia sair do papel com vultuosos investimentos e apoio governamental – que ainda não foram oferecidos.

Fonte:  http://www.techtudo.com.br/curiosidades/noticia/2011/11/estudo-afirma-que-energia-solar-podera-ser-enviada-do-espaco-para-terra-em-30-anos.html



Pessoas notam “gene social” em outras em 20 segundos


Para ter uma ideia sobre os genes de uma pessoa, basta um primeiro olhar. Segundo pesquisadores, as pessoas podem detectar se um completo estranho tem um certo “gene social” em apenas 20 segundos.

Cientistas da Universidade de Toronto explicam que o hormônio oxitocina tem um papel no nascimento, na produção de leite e no vínculo entre a mãe e o bebê. Ele também parece ter um papel em habilidades sociais, sendo chamado de “hormônio do amor”.

Duas variantes do gene do receptor de oxitocina – G e A – têm sido associadas ao comportamento social. Estudos têm demonstrado que pessoas com duas cópias de G, em comparação com um de cada ou dois de A, estão em menor risco de autismo, são mais sociais e relatam níveis mais elevados de empatia e emoções positivas.

Para o estudo, 23 casais foram filmados. Um deles passou por um momento de sofrimento pessoal, enquanto seu parceiro escutava.

Estranhos, em seguida, assistiram a 20 segundos de gravação silenciosa e tiveram que analisar o parceiro “ouvinte” pelos seus “traços pró-sociais”, como uma natureza bondosa ou empatia.

Pessoas com genes GG foram mais pró-sociais do que as pessoas AG ou AA. No top 10 de pessoas mais confiáveis, seis eram GG.

Entre as 10 menos confiáveis, nove tiveram pelo menos uma cópia do A.

“Nossas descobertas sugerem que mesmo uma ligeira variação genética pode ter um impacto tangível sobre o comportamento das pessoas, e essas diferenças comportamentais são rapidamente notadas pelos outros”, disse um dos pesquisadores, o Dr. Aleksandr Kogan.

“Faz sentido que um gene crucial para o processamento social produziria essas descobertas; outros estudos têm mostrado que as pessoas são boas em julgar outras à distância e as primeiras impressões realmente fazem um impacto”, completou a professora Sarina Rodrigues Saturn.[BBC]

Fonte: http://hypescience.com/pessoas-notam-%e2%80%9cgene-social%e2%80%9d-em-outras-em-20-segundos/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29


Cientistas criam nova maneira de “falar” com pacientes vegetativos


Neurologistas ainda encontram muitos mistérios do cérebro humano no tratamento com seus pacientes. Um deles é o estado vegetativo: a pessoa está consciente, mas não reage ao ambiente. A medicina moderna não sabe, exatamente, o quanto um paciente nesse estado compreende o que acontece à sua volta. Mas cientistas do Reino Unido e da Bélgica aprimoraram a comunicação com o cérebro de pacientes vegetativos.


Em experimento feito com pacientes de dois hospitais, um em Cambridge (Inglaterra) e outro em Liege (Bélgica), os pesquisadores testaram 16 pessoas em estado vegetativo. Usando eletroencefalografia (EEG), que envolve acoplar eletrodos aos cérebros dos doentes, os cientistas mediram a atividade cerebral de cada pessoa em uma série de experimentos.

Aos pacientes, foi pedido em voz alta que mexessem os dedos dos pés ou contraíssem as mãos. Dos dezesseis pacientes, três registraram atividade cerebral que comprova a tentativa de fazer os movimentos. Com um deles, o comando de mexer os membros foi obedecido mais de cem vezes.

Esse aspecto neurológico ainda está sendo investigado, mas os cientistas estão certos de que as áreas cerebrais que controlam movimentos são ativadas mesmo que você só imagine que está se movendo.

O fato é que os pacientes estavam realmente conscientes a responder os comandos, apesar do estado vegetativo. A EEG, feita por monitoramento a partir de um pequeno aparelho, é simples, barata e eficiente.

E os médicos conseguem descobrir muito sobre o estado do dano mental de cada paciente a partir de um diagnóstico como esse. Eles explicam que a EEG é um enorme avanço nas técnicas de acessar o cérebro de pacientes vegetativos, e que deve haver prioridade no desenvolvimento deste método. [BBC]

Fonte: http://hypescience.com/cientistas-criam-nova-maneira-de-%e2%80%9cfalar%e2%80%9d-com-pacientes-vegetativos/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+feedburner%2Fxgpv+%28HypeScience%29

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Como 5 gigantes da tecnologia estão retribuindo para a sociedade


Para muitos de nós, tecnologia torna a vida mais fácil. Nós usamos muito tempo se comunicando com um diferente número de pessoas através de plataformas digitais, sem nem encostar em um telefone. Podemos comprar e fazer cursos online. Temos várias engenhocas e bugigangas.
Mas enquanto o consumo eletrônico é lugar-comum para muitos, devemos lembrar que, só nos EUA, 68% da população não tem acesso nenhum à internet. Além disso, 100 milhões de pessoas na América foram deixadas de lado no desenvolvimento da banda larga.
Para tornar o digital mais acessível e capacitar as pessoas na competitividade da economia global, algumas companhias de tecnologia e mídia estão trabalhando para aumentar o cenário online mundial. Aqui vemos cinco delas:

1 – Microsoft molda o futuro

Através da iniciativa “Microsoft Molda o Futuro”, a gigante da tecnologia está liberando ferramentas digitais
para um milhão de crianças carentes no mundo. O programa oferece PCs, cursos de software, serviço de banda larga com desconto e treinamento de trabalho para aqueles que precisam.
Até agora, a iniciativa já atingiu 10 milhões de estudantes e famílias nos últimos cinco anos, em países como Azerbaijão, Malásia, Portugal, Inglaterra e Argentina, entre outros.
O vice-presidente da Microsoft, Anthony Salcito, é o líder da iniciativa. Ele diz que o programa tem sido fundamental para a moral da empresa. “O programa é baseado na crença de que a tecnologia tem um papel fundamental no desenvolvimento individual e da sociedade”, afirma Salcito.

2 – Intel – 10 Milhões de Professores

A Intel está em uma missão de trazer computadores para jovens em regiões em desenvolvimento. Parte de um programa da empresa, a companhia entregou mais de 5 milhões de PCs e treinou 10 milhões de professores em mais de 70 países. Essa inciativa não só dá a oportunidade aos empregados de viajar o mundo para entregar as máquinas, como a chance de receber a gratidão de ensinar.
Linda Qian, que trabalha na Intel, comenta que “apesar de sermos enviados como professores, acabamos aprendendo mais do que os alunos”.
A diretora de estratégia e comunicação da Intel, Suzanne Fallender, afirma que o programa de voluntários é estruturado para dar retorno às comunidades e construir unidade. “Nossa aproximação é baseada na crença de que podemos contribuir com filantropia e criar valores para a Intel e para a sociedade”, explica. “Podemos criar valor social e econômico enquanto criamos valor e oportunidade para a Intel”.

3 – Comcast e FCC fornecem internet

Para a Comcast e a FCC, comida e educação online deveriam andar juntas. Através do programa Internet Básica, estudantes que têm direito a refeições gratuitas pelo Programa Nacional de Merenda Escolar podem também receber internet de baixo custo, computadores com desconto e treinamento digital.
Famílias interessadas precisam se inscrever até o final de 2013. Elas podem ficar no programa se pelo menos uma das crianças da casa for parte do programa de merendas. Escolas americanas já estão promovendo a iniciativa.

4 – Time Warner Cable conecta milhões de mentes

Em 2009, a Time Warner Cable começou a divulgar a importância da educação de CTEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática) através da cruzada Conectar Milhões de Mentes (CAMM). Já que os jovens têm perdido o interesse nos campos mencionados, a Time Warner Cable já dedicou cinco anos e quase 180 milhões de reais para criar campanhas CTEM e currículo para estudantes do ensino médio.
Até agora, os esforços da companhia já atraíram milhares de pessoas que entendem que os nerds vão herdar a Terra. “Menos de dois anos da criação do programa e parentes, professores e outros cidadãos preocupados empenharam-se em conectar mais de 400 mil mentes jovens para a CTEM”, comenta o diretor sênior de estratégias filantrópicas e assuntos da comunidade, da Time Warner Cable, Tessie Topol.

5 – Hewlett Packard – Inovação Social Global

Através do Escritório de Inovação Social Global, Hewlett Packard também está focando em educação CTEM. A Iniciativa Catalisadora da HP traz instituições educacionais e especialistas de todo o mundo para facilitar o sistema educacional transformador de CTEM.[Mashable]


Proteína trava multiplicação do HIV no organismo


Um grupo de pesquisadores da Universidade de Manchester, em Inglaterra, e do Instituto de Pesquisas Médicas dos EUA fizeram uma descoberta que poderá impedir a multiplicação do vírus do HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) no organismo e ajudar na criação de medicamentos para tratar os pacientes infetados.

Os cientistas envolvidos na investigação identificaram o modo pelo qual uma proteína do corpo humano, denominada SAMHD1, consegue fazer com que o vírus pare de se espalhar. Embora a proteína já fosse conhecida após ter sido identificada por especialistas norte-americanos e franceses, não se sabia qual o processo biológico que permitia impedir a disseminação.

De acordo com Michelle Webb, coordenadora do estudo agora publicado na revista Nature, o mistério está agora desvendado: “a proteína SAMHD1 consegue degradar os desoxinucleotídios do vírus”, ou seja, os elementos responsáveis pela multiplicação do DNA do HIV nas células mielóides, um tipo de glóbulos brancos.

A importância da descoberta está essencialmente relacionada com a possibilidade que assim se abre de conceber remédios capazes de imitar o trabalho da proteína humana, pondo um ponto final na multiplicação do HIV nas células imunológicas.

Webb acrescenta que parar “a multiplicação do vírus” equivalerá a “impedir que o HIV alastre a outras células e, consequentemente, parar o progresso da infeção”, evitando que atinja outras partes do sistema imunológico do paciente.

Os investigadores pretendem agora aprofundar os conhecimentos sobre o funcionamento desta proteína com vista à criação de bases para novas abordagens terapêuticas ao HIV e até mesmo para o desenvolvimento futuro de vacinas.

Clique AQUI para aceder ao estudo publicado na Nature (em inglês)



Mozilla lança Firefox 8 com pesquisa no Twitter em Português

A Mozilla lançou uma nova actualização para o seu browser, o Firefox 8, que permite pesquisas no Twitter.
A Mozilla lançou o Firefox 8, uma actualização e uma nova versão ao seu browser.

As principais novidades desta nova versão, é a opção de pesquisa no Twitter através de hashtags, nomes de utilizador e tópicos. Novidade somente disponível em 4 línguas, inglês, esloveno, japonês e português, o que é uma excelente notícia a importância dada à língua portuguesa nesta actualização.

Esta nova actualização também traz a desactivação, por defeito, de add-ons de terceiros que não pedem autorização ao utilizador.

Fonte: http://www.tecnologia.com.pt/2011/11/mozilla-lanca-firefox-8-com-pesquisa-no-twitter-em-portugues/

Gêmeas enfrentam cegueira com devoção à música

Irmãs argentinas voltaram a estudar piano auxiliadas por programa de computador

Para as gêmeas Paula e Fabiana Chávez, de 44 anos, o mundo é repleto de vultos e de música. Diagnosticadas aos 13 anos com uma doença rara que as deixou gradualmente sem visão, as irmãs argentinas enfrentaram sua condição com aulas de pianos, retomadas recentemente com a ajuda de um programa de computador.

Ao ser informado pelos médicos que as filhas sofriam do mal de Stargardt, o pai de Paula e Fabiana, Juan, que era músico, as presenteou com um piano.

"O piano nos salvou porque sempre gostamos de música. E naquela época ainda podíamos ver os teclados e as partituras. Depois, nosso pai desenhou as notas musicais em letras grandes e assim fomos aperfeiçoando nosso trabalho de pianistas", disse Paula à BBC Brasil.

Na adolescência, elas ainda enxergavam um pouco. Hoje estão praticamente cegas.

"Guardamos na memória o que aprendemos, quando ainda tínhamos alguma visão. E é graças a isso que podemos tocar", afirmou.

Elas chegaram a realizar concertos em teatros, no interior da província de Buenos Aires, com a ajuda de lentes especiais. Mas a visão limitada as levou a desistir, há quase vinte anos, da carreira profissional, segundo Paula.

"Mas há cerca de três anos minha irmã descobriu, na internet, um programa de computador que lê as notas das partituras. Graças a esse método e a memória musical, voltamos a estudar e nos formamos em Artes Musicais e Sonoras", contou.

Elas receberam o diploma em outubro do Instituto Universitário Nacional de Arte (IUNA).

Presente e passado

As gêmeas contam que muito do mundo que 'veem' hoje é feito das lembranças do passado.
"Eu não posso ver mais os rostos dos meus filhos, mas fiquei com a lembrança deles ainda bebês. Para mim, eles sempre serão bebês", disse Paula.

Ela é mãe de Agustín, de oito anos, e de Santiago, de nove. Atualmente, as gêmeas são professoras de música em escolas públicas, mas Fabiana, que tem um namorado e não tem filhos, trabalha como professora de música para alunos com problemas auditivos, numa escola do município de La Matanza, na província de Buenos Aires.

Elas também estão realizando, como informou Paula, uma pesquisa para tentar desenvolver um sistema de leitura de partituras para deficientes visuais.

"Nos últimos três anos a nossa falta de visão se agravou e passamos a pensar nas outras pessoas que também gostam de musica clássica mas sofrem da mesma limitação que enfrentamos", disse

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/11/gemeas-enfrentam-cegueira-com-devocao-a-musica.html

Satélite da Nasa capta imagem de fitoplânctons na costa da Argentina

Bom tempo possibilitou registro de aglomeração de algas no Atlântico.
O fitoplâncton é a base da cadeia alimentar marinha.

 O satélite Modis, da Agência Espacial Americana (Nasa) captou no último dia 5 uma aglomeração de fitoplânctons que colore o Oceano Atlântico na costa da Argentina. A fotografia foi divulgada nesta quarta-feira (16).

De acordo com a France Presse, o bom tempo, sem a presença de nuvens, revelou o agrupamento dos organismos aquáticos de diversas cores, uma provável mistura de elementos da comunidade planctônica como diatomáceas, dinoflagelados e cocolitóforos.

Os fitoplânctons são produtores primários do oceano e da cadeia alimentar marinha, fornecendo alimento para tudo, desde o zooplâncton às baleias.






Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/11/satelite-da-nasa-capta-imagem-de-fitoplanctons-na-costa-da-argentina.html 






















Campo magnético serve de ‘âncora’ para berçários estelares

Formação dessas áreas do espaço é mistério para cientistas.
Estudo foi feito a partir de observações da galáxia M33.

A galáxia M33, observada pelos cientistas. Os braços da espiral estão repletos de áreas formadoras de estrelas (Foto: Thomas V. Davis )

Um grupo de cientistas na Alemanha acredita ter decifrado um pedaço do quebra-cabeça que é a formação dos chamados “berçários estelares” – áreas do espaço ricas em jovens estrelas
A equipe de Hua-bai Li e Thomas Hanning observou a galáxia M33, que tem formato de espiral, como a nossa Via Láctea.

Segundo o grupo, os braços da espiral eram repletos de “nuvens” do gás que forma estrelas. E mais: essas nuvens seguiam a mesma direção dos braços.
De acordo com eles, isso indica que o campo magnético da galáxia serve de “âncora” para o berçário estelar, fazendo com que ele mantenha sua posição.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/11/campo-magnetico-serve-de-ancora-para-bercarios-estelares.html


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Britânico diz que derrame o fez largar noiva e virar gay

O britânico Chris Birch diz ter acordado gay após um derrame

Um britânico que jogava rúgbi e estava noivo diz que um derrame mudou sua sexualidade. Chris Birch, de 26 anos, tentava dar um salto mortal de costas em frente a amigos em um campo, quando caiu, quebrou o pescoço e sofreu um derrame.

"Eu era gay quando acordei e ainda sou", disse ele à mídia britânica.
"Sei que parece estranho, mas quando ganhei consciência, eu imediatamente me senti diferente. Eu não estava mais interessado em mulheres. Eu era definitivamente gay. Eu nunca tinha sentido atração por homens antes - eu nunca tive nem amigos gays."

Cabelereiro

Antes do acidente, Birch diz que passava os fins de semana assistindo a programas de esportes na TV e bebendo com amigos.
"De repente, eu passei a odiar tudo na minha vida antiga. Não me dava bem com meus amigos, odiava esporte e achava meu emprego (em um banco) chato", conta ele.
"Eu comecei a me preocupar mais com minha aparência, pintei o cabelo e comecei a malhar. Mudei de um skinhead de 120 quilos a um homem bem cuidado de 70."

Além de terminar o noivado e parar de jogar rúgbi, ele mudou de profissão: passou a ser cabeleireiro. Hoje, ele vive com o namorado em um apartamento em cima do salão onde trabalha.

Cérebro

Birch diz que seu neurologista explicou que o derrame pode ter aberto uma parte diferente de seu cérebro, explicação que é considerada aceitável pela Associação Britânica de AVC (Acidente Vascular cerebral).
"Durante a recuperação, o cérebro faz conexões neurais que podem despertar coisas das quais as pessoas não tinham consciência, como um novo sotaque, língua ou talvez uma sexualidade diferente", disse o porta-voz Joe Korner.
Apesar das mudanças em sua vida, Birch diz que não se arrepende da transformação. "Acho que sou mais feliz do que nunca."

Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2011/11/09/britanico-diz-que-derrame-o-fez-largar-noiva-e-virar-gay.jhtm?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed


Civilização perdida é descoberta na Líbia


Enquanto jornalistas do mundo inteiro focam suas atenções na Líbia devido à crise política, um grupo de pesquisadores britânicos fez uma impressionante descoberta arqueológica no país do norte da África. Aparentemente, existe uma complexa civilização perdida instalada no meio do deserto do Saara, em um local longe de qualquer centro urbano da atualidade.

A investigação dessas evidências está sendo coordenada por pesquisadores da Universidade de Leicester (Inglaterra). A base das descobertas, conforme eles explicam, são imagens de satélite e fotografias aéreas. A área foi praticamente inexplorada durante o regime de Muammar Gadaffi, o que pode explicar o desconhecimento da região até hoje.

Apenas um grande lapso como esse explica que os objetos tenham ficado ocultos por tanto tempo: são mais de 100 vilas e fortificações rurais, todas com estrutura em formato de castelos medievais (o que inclusive tornou a pesquisa mais interessante para os ingleses, segundo o grupo de Leicester).

Conforme apuraram os arqueólogos, essa cidade perdida seria obra dos Garamantes, antigo povo sedentário que se estabeleceu em áreas que hoje pertencem ao território líbio. Os Garamantes teriam vivido o auge de sua civilização nos últimos 500 anos antes de Cristo, mas a maior parte de sua arquitetura acabaria sendo conservada.

O formato de castelo das fortificações foi apenas um dos fatores que impressionaram os cientistas. Eles descobriram prédios conservados de mais de 4 metros de altura, apesar da ação do tempo e do fato de serem feitos de tijolo de lama misturada com argila. Na observação, foi identificada uma região ampla, provida por um eficiente sistema de irrigação.

Há até pouco tempo, o senso comum da história atribuía aos Garamantes o papel de nômades bárbaros que causavam desordem no Império Romano. Esta descoberta, que indica um alto nível de civilização por parte deste povo, mostra que eles eram sedentários e possuíam uma sociedade mais bem organizada do que se imaginava.

O legado que descobertas podem deixar, conforme explicam os pesquisadores, são de interesse de arqueólogos, historiadores, e cientistas em geral. Além disso, proporcionam um forte ponto de identificação ao povo da Líbia, que resgata parte de sua história perdida. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/civilizacao-perdida-e-descoberta-na-libia/?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed


Novo material transforma calor em eletricidade de maneira mais fácil


Um processo físico antigo, que revolucionou as indústrias, é a transformação de energia térmica em elétrica. O mecanismo é conhecido: ferver água e transformá-la em vapor, para que este movimente turbinas, que se ligam a geradores de eletricidade. Mas pesquisadores americanos estão subvertendo essa ordem com a criação de um material que substitui o velho mecanismo de vaporizar a água.

A energia a vapor, desenvolvida por James Watt nos anos 1700, foi considerada obsoleta em muitos setores após a invenção dos motores de combustão. Mas ela ainda é usada em usinas nucleares e placas de energia solar.

O processo de vaporizar e condensar a água é fácil, barato e ecologicamente correto. Mas exige que haja, na usina, fortíssimos vasos de pressão feitos de aço, para conter a expansão do vapor na medida correta, e permutadores de calor, o que já não torna esse procedimento tão simples e econômico assim.

Para solucionar essas dificuldades, pesquisadores da Universidade do Minnesota (EUA) desenvolveram um material que cumpre a mesma função da água vaporizada, mas tem uma concepção totalmente diferente. Trata-se de uma liga metálica “multiferrosa”.

Materiais multiferrosos, segundo a classificação científica mais aceita, precisam apresentar pelo menos duas das três propriedades ferrosas: magnetismo, polarização elétrica e deformação natural. A ideia básica é manipular esse estado natural de deformação, para que se possa criar uma liga metálica que mude de fase de maneira “programada”.

A base de funcionamento dessa nova liga metálica é o magnetismo. Para fazer essa liga metálica aumentar a temperatura (e desempenhar o papel do vapor de água), basta acoplar o material a uma bobina que estimule o aquecimento da substância a partir de suas propriedades magnéticas. Com isso, é preciso apenas colocar o sistema todo para funcionar, e a liga metálica produz energia elétrica diretamente, sem a necessidade de geradores.

A “liberdade” de não precisar haver geradores, no entanto, seria a menor das vantagens do novo material. Um sistema baseado na liga metálica multiferrosa também dispensa os onerosos vasos de pressão e permutadores de calor que encarecem a produção de energia por parte das usinas.

O que se criou até o momento foram protótipos demonstrando como isso poderia funcionar, mas os cientistas que desenvolveram o material estão confiantes de que essa tecnologia possa ser colocada em prática em um futuro não muito distante. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/novo-material-transforma-calor-em-eletricidade-de-maneira-mais-facil/?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed


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