A dor emocional de perder um ente querido afeta o coração, metaforicamente. Mas será que isso pode causar um ataque cardíaco real?
Em um novo estudo, cientistas confirmaram o que a medicina suspeitava há muito tempo: a síndrome do coração partido é real. A pesquisa descobriu que o risco de ataque cardíaco, um dia depois de perder alguém que se ama, é 21 vezes maior do que o normal.
Conforme o tempo passa, o risco diminui, mas continua elevado no primeiro mês. Uma semana depois do ocorrido, por exemplo, o risco é seis vezes maior do que o comum.
“Se uma pessoa de luto está tendo sintomas como dores no peito, elas não devem pensar ‘Oh, é apenas stress’ e ignorar isso”, afirma Elizabeth Mostofsky, líder do estudo.
Outros trabalhos já haviam apontado o crescimento dos riscos para o coração e da mortalidade nas semanas e meses após a perda de um companheiro, filho ou alguém amado, mas esse é o primeiro a olhar sistematicamente no efeito imediato.
Para isso, os pesquisadores entrevistaram quase duas mil pessoas hospitalizadas por ataques cardíacos, durante um período de cinco anos e levando em conta aspectos como a saúde e histórico familiar da doença.
Obviamente, aqueles com fatores antigos de risco cardíaco são mais vulneráveis, mas as altas chances prevalecem mesmo em quem não tem histórico algum. Mostofsky salienta também que o estado de luto pode provocar depressão, raiva e ansiedade – todos fatores que podem elevar o nível cardíaco e a pressão sanguínea. [The New York Times, Foto]
Fonte: http://hypescience.com/perder-um-ente-querido-pode-matar-voce/
Em um novo estudo, cientistas confirmaram o que a medicina suspeitava há muito tempo: a síndrome do coração partido é real. A pesquisa descobriu que o risco de ataque cardíaco, um dia depois de perder alguém que se ama, é 21 vezes maior do que o normal.
Conforme o tempo passa, o risco diminui, mas continua elevado no primeiro mês. Uma semana depois do ocorrido, por exemplo, o risco é seis vezes maior do que o comum.
“Se uma pessoa de luto está tendo sintomas como dores no peito, elas não devem pensar ‘Oh, é apenas stress’ e ignorar isso”, afirma Elizabeth Mostofsky, líder do estudo.
Outros trabalhos já haviam apontado o crescimento dos riscos para o coração e da mortalidade nas semanas e meses após a perda de um companheiro, filho ou alguém amado, mas esse é o primeiro a olhar sistematicamente no efeito imediato.
Para isso, os pesquisadores entrevistaram quase duas mil pessoas hospitalizadas por ataques cardíacos, durante um período de cinco anos e levando em conta aspectos como a saúde e histórico familiar da doença.
Obviamente, aqueles com fatores antigos de risco cardíaco são mais vulneráveis, mas as altas chances prevalecem mesmo em quem não tem histórico algum. Mostofsky salienta também que o estado de luto pode provocar depressão, raiva e ansiedade – todos fatores que podem elevar o nível cardíaco e a pressão sanguínea. [The New York Times, Foto]
Fonte: http://hypescience.com/perder-um-ente-querido-pode-matar-voce/