sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Voos comerciais podem levar turistas para uma voltinha na Lua em 2017

Expedições foram planejadas pela SA como uma forma de homenagear os 50 anos do projeto Apollo.

A companhia norte-americana Space Adventures (SA), cujo papel é vender viagens espaciais exclusivas, está lançando um novo programa de turismo lunar. Em 2017, a nave russa Soyuz vai levar tripulantes interessados em dar uma volta na Lua. O esperado é que o trajeto de ida e de volta leve cerca de nove dias.

Se for decidido que, em vez de apenas dar uma volta na Lua, a nave vai pousar no satélite natural para uma visita, então esse tempo aumenta para três semanas de viagem. Até então, não foram divulgados valores fixos dos bilhetes.

Entretanto, segundo o cofundador e presidente da SA, Eric Anderson, a empresa já vendeu uma passagem, ainda no ano passado. Esse bilhete teria sido comprado por uma pessoa famosa e a quantia paga se aproximaria de 150 milhões de dólares.


Ainda resta mais um bilhete para a viagem a bordo da Soyuz e a empresa pretende vendê-lo rapidamente. Em 2017, será o aniversário de 50 anos do início do projeto Apollo, que culminou em um acidente no qual três astronautas morreram. Esse ano foi escolhido para a partida da jornada espacial turística como uma forma de homenagear os tripulantes da expedição.
Futuro do turismo espacial

O turismo espacial era muito forte na Rússia na primeira década deste século. Porém, a partir de 2009 esse tipo de viagem parou de ser feito devido ao aumento da tripulação. Graças a isso, não havia mais vaga nas naves para os turistas.

Recentemente, a agência espacial russa, Roscosmos, divulgou por meio de seu diretor, Vladimir Popovkin, que a intenção é voltar a promover mais intensamente o turismo espacial, especialmente as viagens que levem os tripulantes à Lua. Para isso, é provável que haja uma colaboração entre essa instituição, a NASA e a Agência Espacial Europeia.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/nave-espacial/18929-voos-comerciais-podem-levar-turistas-para-uma-voltinha-na-lua-em-2017.htm


Windows Phone 8 terá suporte multi-core e integração com Windows 8

Próxima geração do sistema operacional deve garantir ainda mais benefícios para os fãs da Microsoft.


Novos detalhes sobre a próxima geração do sistema operacional portátil da Microsoft estão sendo revelados aos poucos. Segundo o ArsTechnica, fontes ligadas a desenvolvedores do Windows Phone 8 afirmam que modificações nos requisitos de hardware estarão presentes para garantir excelente desempenho para os consumidores, além de total integração entre os portáteis e o Windows 8 para desktop.

Com a mesma base dos sistemas operacionais (Kernel), Windows Phone 8 e Windows 8 vão poder integrar não apenas os dados, mas também os aplicativos que estiverem rodando nos aparelhos. A compatibilidade dos smartphones também deve ser estendida a todos os programas existentes para as versões anteriores do sistema operacional.

Entre as principais alterações de hardware, estão o suporte para novas resoluções de tela, inserção de slots para cartões SD e a presença de recursos para tecnologia NFC (Near Field Communication).

Outra novidade está na alteração do código-fonte, que vai ampliar o suporte a vários núcleos de processamento. Com isso, chips dual-core, quad-core e superiores também vão poder integrar os smartphones das empresas que optarem por produzir aparelhos compatíveis com o sistema.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/windows-8/18932-windows-phone-8-tera-suporte-multi-core-e-integracao-com-windows-8.htm


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Pilotos salvam avião e passageiros após hélice cair durante voo

Vídeo filmado dentro do cockpit revela a calma dos profissionais na hora de decidir o melhor lugar para pouso de emergência.


   

Um vídeo publicado no YouTube no dia 26 de janeiro mostra como os pilotos de uma aeronave 172B conseguiram salvar toda a tripulação e todos os passageiros após a hélice responsável pela propulsão ter simplesmente caído durante um voo no México. A produção registra imagens de dentro do cockpit, revelando o alívio de todos após o pouso de emergência bem-sucedido.


O que surpreende é a frieza dos profissionais, que discutem calmamente sobre o melhor lugar para descer o avião. As reações dos demais ocupantes é mais emotiva — em um dos momentos do vídeo, uma mulher afirma que nunca se sentiu tão próxima da morte como naquele momento.

A aventura termina com um pouso relativamente tranquilo em meio a uma estrada, na qual é até mesmo possível observar um automóvel que passa tranquilamente ao lado da aeronave. Fique especialmente atento ao final do vídeo, que revela a condição precária do avião.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/youtube/18857-pilotos-salvam-aviao-e-passageiros-apos-helice-cair-durante-voo-video-.htm

Cientistas convertem impulsos cerebrais em sons de fala

Tradução de impulsos elétricos em palavras pode trazer diversas vantagens para a medicina protética.

Pesquisadores demonstraram recentemente a possibilidade de efetuar a tradução entre os impulsos elétricos do cérebro e sinais de fala. O método, revelado pelo periódico PLoS Biology, detecta padrões mentais em pacientes — mediante eletrodos introduzidos no cérebro — enquanto estes pensam em determinadas palavras. Posteriormente, os sinais são novamente transformados em vocábulos através de um modelo computacional.

Conforme colocou a BBC News, além do salto óbvio para a pesquisa científica, a descoberta também oferece um novo horizonte para a medicina protética. De fato, pode-se imaginar um futuro em que será possível conversar com pacientes em coma ou incapazes de se comunicar fisicamente.

De acordo com o Brian Pasley, neurocientista que encabeçou a equipe por trás do novo método, trata-se de reconstruir estímulos. A equipe de Pasley teve como foco uma área do cérebro chamada giro temporal superior (STG). Trata-se de uma região ampla responsável, em parte, pelo nosso sistema de audição, mas que também processa linguisticamente os sons que são captados — fazendo com que palavras e frases tenham sentido.


O time monitorou o STG de 15 pacientes que foram submetidos a cirurgias por epilepsia ou tumores enquanto vários autofalantes recitavam palavras e sentenças. De acordo com Pasley, o truque consiste em desmembrar o “caos elétrico” que os sinais de áudio provocaram nos cérebros dos pacientes.

Para tanto, um computador ficou encarregado de identificar que partes do giro temporal superior eram ativadas, e em que taxa, quando determinadas frequências eram tocadas. Dessa forma, quando palavras foram, posteriormente, apresentadas aos pacientes — juntamente com o pedido para que pensassem nelas —, a equipe pôde “adivinhar” que palavras cada participante havia escolhido.


De fato, a equipe pode até mesmo reconstruir várias palavras ao transpor as ondas mentais captadas novamente para sinais de áudio, com base nas sugestões oferecidas pelo computador. “De um ponto de vista prostético, pessoas com problemas de fala poderiam utilizar próteses que as permitiriam se comunicar apenas imaginando a palavra”, afirmou o autor da pesquisa, Robert Knight, ao referido site.

Já a especialista em patologias ligadas à fala Mindy McCumber considera as vantagens um potencial para uma ampla gama deficiências. “Como terapeuta, eu vejo diversas aplicações em potencial, através da restauração da comunicação para uma série de disfunções”, afirmou Mindy à BBC News.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/protese/18856-cientistas-convertem-impulsos-cerebrais-em-sons-de-fala.htm




Um Mercedes inspirado num peixe ?

Design do modelo esportivo SLK Aphelios foi baseado em uma truta.


É comum que designers do mundo automotivo se inspirem no reino animal para criar os mais arrojados modelos de veículos, mas normalmente imaginamos que eles se baseiem em animais como grandes felinos, por exemplo, e não em uma... Truta!

O projetista macedônio Apostol Tnokovski não se limitou aos animais de sempre para se inspirar e decidiu usar como modelo um animal proveniente de seu país. Embora pouco convencional para este tipo de trabalho, o designer se baseou na truta-de-ohrid para criar este belíssimo modelo.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/curiosidade/18869-um-mercedes-inspirado-em-um-peixe-.htm

Camiseta armazena energia vinda do som

A roupa especial possui camadas que têm o poder de transformar ondas sonoras em eletricidade.

Imagine que você está num megaconcerto de rock e, na hora de clicar aquele momento tão aguardado com o seu celular, acaba a bateria do aparelho. O que fazer? Se você estivesse no último festival de Glastonbury, no Reino Unido, é possível que você pudesse carregar o seu celular em uma camiseta especial.

A novidade foi testada por uma parte do público presente no festival, que literalmente vestiu a camisa da experiência. A peça de roupa é capaz de transformar a vibração do som alto da música em pura energia.

A camiseta “energizada”, que foi desenvolvida pelas empresas britânicas Orange e GotWind, possui duas telas especiais que capturam a vibração do som. Uma das camadas é produzida com filmes piezoelétricos, que funcionam como receptores, absorvendo as ondas de som. A outra camada é feita de cristais de quartzo entrelaçados, que, pela compressão das ondas de som, as converte em eletricidade suficiente para abastecer celulares.


A energia é então armazenada numa bateria acoplada à camiseta, chamada de Sound Charge. Segundo os seus criadores, a camiseta é capaz de gerar 6 Watt-hora de energia em um final de semana. Por enquanto, a Sound Charge ainda não tem previsão de produção em massa. Mas seria uma ótima ideia, não é?

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/tecnologia/18880-camiseta-armazena-energia-vinda-do-som.htm

Crustáceo super-gigante é encontrado no fundo do mar


Se você pedisse uma porção desse crustáceo, só viria um. Cientistas descobriram um enorme animal escondido abaixo de sete quilômetros nas águas da costa da Nova Zelândia.

A criatura, chamada supergigante, é um tipo de anfípode, que normalmente tem em torno de 2 a 3 centímetros de comprimento.

Mas estes animais, descobertos na Fossa de Kermadec, são mais de 10 vezes maiores: o exemplar mais excepcional encontrado media 34 centímetros. “Foi como encontrar uma barata do tamanho de um pé”, comparou o pesquisador Alan Jamieson.

Os animais estranhos foram encontrados numa armadilha de metal grande, que tinha sido equipada com uma câmera. Sete espécimes foram capturadas na armadilha e nove foram vistas no filme gravado pela equipe da Universidade de Aberdeen, na Escócia, e do Instituto Nacional da Água e Pesquisas Atmosféricas (Niwa), na Nova Zelândia.

O maior exemplar pego tinha até 28 centímetros de comprimento, enquanto o maior visto em câmera tinha 34 centímetros de comprimento.

Os anfípodes geralmente são encontrados em grande número na parte inferior de fossas oceânicas, vales profundos e estreitos no fundo do mar. As criaturas são pequenas, mas extremamente ativas, e parecem prosperar em lugares onde a pressão é maior do que mil vezes ao nível do mar.

O nome “supergigante” foi cunhado após espécimes grandes serem capturadas na década de 1980, na costa do Havaí. Desde então, eles foram vistos na Antártida, onde cresceram a 10 centímetros. A nova descoberta ofusca esses dados, é claro.

Segundo os pesquisadores, um animal tão grande e visível passar despercebido por tanto tempo é a prova de quão pouco sabemos sobre a vida na Nova Zelândia, no seu habitat mais profundo e único.

Ao longo dos últimos anos, os cientistas se surpreendem cada vez pela diversidade de vida nesses locais que deveriam ser estéreis, que são muito escuros, frios e com muita pressão. É a beleza intrigante da vida.[BBC]

Fonte: http://hypescience.com/crustaceo-supergigante-e-encontrado-no-fundo-do-mar/

Os mais quietos são aqueles que mudam o mundo

Em uma sociedade onde as pessoas articuladas e bem falantes são mais valorizadas, poucos reconhecem a importância dos introvertidos. Mas o poder deste grupo para promover mudanças é muito maior do que se imagina. É o que defende a escritora americana Susan Cain, autora de uma badalada obra sobre o assunto.

“Quiet: the power of the introverts” (na tradução literal, “Quieto: o poder dos introvertidos”) é um livro que fala de relações interpessoais. A autora critica algumas convenções sociais básicas, como o trabalho coletivo. Muitas escolas ou empresas estimulam o conceito de “trabalho em equipe”, que supostamente estimula a criatividade e a busca por soluções. Isso é um erro, de acordo com Susan, já que a maior parte das grandes realizações humanas foi alcançada por pessoas que agiram sozinhas.

A escritora explica que uma série de experimentos psicológicos, desde os anos 50, tem comprovado que o trabalho coletivo “mascara” aquilo que cada indivíduo realmente pensa, já que todos se preocupam em ter a opinião recebida pelo grupo. Logo, a criatividade de cada um é atrofiada, e não estimulada.

A introversão, segundo ela, é frequentemente confundida com falta de iniciativa e criatividade, mas isso é um conceito falso. Susan não defende que os trabalhos em equipe sejam abolidos. É preciso ter em mente, contudo, que nem sempre aquele que fala mais em um grupo deve ser o líder. Pessoas introvertidas podem liderar muito bem em determinadas situações.

O cenário que envolve o introvertido é determinante para dizer quem ele é. Susan conta, por exemplo, que uma pessoa introvertida chega até a salivar mais do que um extrovertido ao beber algo que estimule sensações mais fortes, como um suco de limão, porque reage à intensidade de maneira diferente.

E estas reações ao meio externo, segundo a escritora, são a chave para entender os tímidos. Isso porque os lugares que frequentamos – instituições de ensino, de trabalho e centros religiosos, por exemplo – são designados a exaltar aqueles que se destacam, que são vistos. Aqueles que gostam de passar mais tempo consigo mesmos tendem a ser relegados a um segundo plano.

Segundo a pesquisa da escritora, entre um terço e metade das pessoas podem ser consideradas introvertidas. É natural que elas tentem negar essa condição – se forçando, por exemplo, a ir a festas em que não gostariam de estar, por preferir ficar em casa fazendo algo sozinhas -, pois desde sempre foram educadas para agir de forma extrovertida.

O que Susan recomenda, dessa maneira, é que a sociedade evite valorizar os extrovertidos em todas as situações, pois nem sempre eles são os mais adequados para realizar alguma coisa. É preciso ter sensibilidade para reconhecer que tipo de contribuição ao grupo cada introvertido pode dar. É claro que o primeiro passo para isso, segundo ela, é se livrar do preconceito contra este tipo de pessoa. [Live Science]

Fonte: http://hypescience.com/os-mais-quietos-sao-aqueles-que-mudam-o-mundo/

Cientistas descobrem o lado negro do amor

O amor machuca… outras pessoas, não apenas os parceiros românticos ou os amantes não correspondidos. Um novo estudo sugere que o amor também pode machucar terceiros que não estão envolvidos em um relacionamento.

Na pesquisa, pessoas que foram preparadas para pensar no quão loucamente elas são apaixonadas pelos seus parceiros desvalorizaram outros membros atraentes do próprio sexo, e são foram mais agressivas em relação a eles, em comparação com as pessoas que foram estimuladas a refletir sobre o sexo com outros significados.

“O amor é sem dúvida a mais positiva de todas as emoções humanas, mas também vem com um lado negro”, disse o pesquisador do estudo Jon Maner, psicólogo da Universidade Estadual da Flórida.

Em três estudos que envolveram 130 pessoas em relacionamentos longos, Maner e seus colegas descobriram que, para proteger seu próprio compromisso com o parceiro, as pessoas atacam possíveis ameaças – representadas por pessoas atraentes.

No primeiro estudo, pesquisadores pediram que estudantes em relacionamentos longos escrevessem sobre um tempo em que eles sentiram um intenso amor por seu parceiro ou um momento em que sentiram desejo sexual intenso por alguma pessoa. Em seguida, os estudantes olharam fotos de homens ou mulheres atraentes ou não. Eles tiveram que classificar o apelo do personagem, pergunta feita para avaliar os sentimentos dos participantes sobre o verdadeiro alvo do estudo – as imagens dos homens e mulheres.

Os estudantes também preencheram questionários sobre os seus níveis básicos de ciúme, respondendo perguntas como: “Qual é a probabilidade de você fazer uma visita surpresa ao seu namorado para descobrir quem está com ele?”

Os resultados mostraram que tanto os tipos ciumentos quanto os mais descontraídos avaliaram os personagens como igualmente atraentes quando pensavam no desejo sexual intenso pelo parceiro. Mas quando eles pensavam sobre o amor intenso que sentiam pelo parceiro, o tipo ciumento de repente se tornou muito mais negativo sobre outras pessoas atraentes, classificando-as como muito menos sedutoras.

Em um segundo estudo, as pessoas em relacionamentos de longo prazo refletiram sobre o seu amor ou desejo sexual por seus parceiros românticos. Mas desta vez, os participantes foram informados que iam jogar um jogo de computador com um outro participante do estudo em outra sala. Quem perdesse o jogo seria atingido com ruídos dolorosos, mas não prejudiciais, através de fones de ouvido. O vencedor teria que escolher quanto tempo e quão alto esses sons seriam.

Os pesquisadores então mostraram as fotos dos supostos parceiros de jogo dos participantes, que sempre eram atraentes e do mesmo sexo que a pessoa que participaria do experimento. Mais uma vez, pessoas ciumentas que foram lembradas de seu amor pelo seu companheiro amoroso trataram os adversários de jogo duramente, desejando explodir os seus tímpanos com passagens mais altas e mais longas de ruído.

Em um terceiro estudo, estudantes foram informados que os pesquisadores precisavam de sua ajuda para avaliar pessoas em um novo site de encontros, somente com pessoas de suas universidades. Em seguida, eles viram uma séria de perfis de pessoas “atraentes, interessantes, extrovertidas, divertidas, carinhosas” do mesmo sexo.

Estas fotos foram projetadas para serem as mais ameaçadoras possíveis. Afinal, as pessoas não só eram muito atraentes e interessantes, mas estavam à espreita de um companheiro e estudavam na mesma universidade que elas.

Desta vez, os estudantes que foram lembrados de seu amor criticaram pesadamente as pessoas cadastradas no site, as classificando como pouco atraentes, antipáticas e outros adjetivos insultuosos. Os resultados se mantiveram independentemente dos níveis de ciúme.

As pessoas apaixonadas podem colocar pessoas sedutoras em um patamar inferior. No estudo, quanto mais amor uma pessoa sentia por seu parceiro, mais negativamente ela tendia a julgar outros membros atraentes do mesmo sexo.

Mesmo quando as pessoas não eram lembradas de seu amor pelo parceiro, elas julgavam as outras de maneira negativa, sugerindo que o sentimento de ameaça provocado pelo lado negro do amor é realmente muito forte.

Os pesquisadores afirmam que pode não haver grandes diferenças entre pessoas muito ou pouco ciumentas. O que importa é o nível de ameaça. Em última análise, eles concluíram que o amor pode funcionar com um serviço de proteção das relações, para mantê-las por muito tempo. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/cientistas-descobrem-o-lado-negro-do-amor/

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Cientistas criam software que lê pensamentos em voz alta

Pesquisadores da Universidade de Berkeley, na Califórnia, acreditam ter encontrado uma forma de ler a mente humana com programa de computador, capaz de decodificar as atividades cerebrais e traduzi-las em palavras. Segundo o Daily Mail, a ideia é devolver a voz a pessoas que perderam a fala por causa de derrames ou doenças degenerativas - embora alguns se preocupem que o mecanismo poderia expressar pensamentos em voz alta sem querer.

Os neurocientistas colocaram eletrodos dentro do crânio de pacientes que fizeram cirurgia cerebral para monitorar as informações do lobo temporal, responsável pelo processamento da fala e das imagens. Enquanto o paciente ouvia alguém falar, o software analisava como o cérebro processava e reproduzia as palavras que ouvia.

A partir dos impulsos elétricos em que o cérebro transformava os sons, o programa conseguiu traduzir a atividade cerebral de volta em palavras. Os pesquisadores acreditam que a técnica poderia ser usada, da mesma forma, para ler o que o cérebro pensa logo antes de pronunciar o que diz em seguida.

Na publicação PLoS Biology (neste atalho http://bit.ly/yjimab, em inglês), os cientistas da universidade norte-americana afirmam que a descoberta eleva as tentativas de leitura de mente "a um nível completamente novo". Segundo Robert Night, professor de psicologia e neurociência, "muitos poderiam se beneficiar se fosse possível eventualmente reconstruir, a partir da atividade cerebral, conversas imaginadas".

Os pesquisadores testaram 15 pessoas, que já passavam por cirurgia para remover tumores ou tratar epilepsia. Os pacientes concordaram em receber 256 eletrodos na superfície do cérebro, e depois participaram dos experimentos em que ouviam homem e mulheres dizendo palavras individualmente - substantivos, pronomes, nomes próprios.

Coautor do artigo, Rian Pasley explica que as análises feitas pelo programa de computador mostraram que "percepções e imagens podem ser muito similares no cérebro". Por isso, seria possível traduzir as imagens em palavras, tanto faladas como escritas, a partir de um dispositivo específico.

Outra descoberta diz respeito às frequências em que o som é desmembrado pelo cérebro para ser interpretado - entre 1 e 8 mil Herz no caso da voz humana. "Nosso estudo focou nas características acústicas da fala representada pelas frequências mais baixas, mas acredito que há muito mais acontecendo nessas regiões do cérebro além de interpretação de sons", afirmou Pasley à ABC News.

Para o pesquisador Jan Schnupp, da universidade inglesa de Oxford e que não estava envolvido na pesquisa, não há motivo para preocupação com dispositivos para ler a mente sem o consentimento das pessoas. Isso porque, por enquanto, só é possível ler a atividade cerebral a partir de eletrodos implantados via cirurgia, o que reduz a aplicação da técnica a "poucos pacientes dispostos".

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5588431-EI15607,00-Cientistas+criam+software+que+le+pensamentos+em+voz+alta.html

Artista-cientista cria robô que faz retratos imitando seu estilo


A máquina, batizada de Paul, é composta por uma câmera que analisa o rosto da pessoa posando para o retrato e um braço mecânico

Foto: BBC Brasil

Um artista e cientista francês desenvolveu um robô capaz de desenhar retratos imitando o estilo de seu criador. A máquina, batizada de Paul, é composta por uma câmera que analisa o rosto da pessoa posando para o retrato e um braço mecânico, que faz o retrato com uma caneta esferográfica, usando o contraste entre luz e sombra.

Patrick Tresset, que foi pintor e desenhista por 15 anos até "perder sua paixão" pelo trabalho, criou o robô artista a partir de seu doutorado na Universidade de Goldsmiths, em Londres, e em parceria com o professor e pesquisador Frederic Fol Leymarie.

Desde junho de 2011, o robô artista Paul se tornou o centro das atenções em diversas feiras internacionais e alguns de seus mais de 400 desenhos foram comprados por colecionadores. "Participamos recentemente de uma feira de arte em Londres e muitos artistas elogiaram a qualidade dos trabalhos produzidos por Paul", disse Tresset à BBC Brasil.

Atualmente, os retratos - que podem demorar até 25 minutos para ficarem prontos e são assinados pelo robô - são como "projeções" dos traços do próprio Tresset, mas o próximo passo para o francês é criar um artista cibernético que tenha seu próprio estilo. "Acredito que mostrando ao robô uma série de pinturas, desenhos e imagens, ele poderia desenvolver um estilo único. E isso não está muito longe. Com o apoio financeiro necessário, acho que seria possível criar isso em algo entre três e cinco anos", afirma Tresset, que hoje conta com uma bolsa de pesquisa do Leverhulme Trust.

Entre os dias 9 e 13 de fevereiro, Paul vai ser uma das atrações da Kinetica Art Fair, em Londres

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5588270-EI12886,00-Artistacientista+cria+robo+que+faz+retratos+imitando+seu+estilo.html

Cientistas transformam células da pele em neurônios

Uma nova pesquisa converteu células da pele diretamente em células que se desenvolvem nos principais componentes do cérebro.

O experimento, feito com ratos, pulou a etapa do processo com células-tronco. Eles disseram a experiência tem potenciais usos médicos, mas muitos mais testes são necessários antes que a técnica possa ser usada na pele humana.

Células-tronco, que podem se transformar em qualquer tipo de célula, são uma promessa enorme em uma série de tratamentos.
Uma das grandes questões desse campo é onde obter as células. Células-tronco embrionárias invocam questões éticas, e pacientes precisariam tomar medicamentos imunossupressores se qualquer tecido com células-tronco não correspondesse às seus próprios.

Um método alternativo tem sido retirar células da pele e reprogramá-las em células-tronco “induzidas”. Isso pode ser feito a partir de células do próprio paciente, no entanto, o processo resulta na ativação de genes causadores de câncer.

Agora, pesquisadores americanos estão investigando uma outra opção – a conversão das células da pele de uma pessoa em células especializadas, sem criar células-tronco”induzidas”.

Eles transformaram as células da pele de ratos diretamente em neurônios, criando células “precursoras neurais”, que podem se desenvolver em três tipos de células do cérebro: neurônios, astrócitos e oligodendrócitos.

Essas células precursoras têm a vantagem de que, uma vez criadas, podem ser cultivadas em laboratório em números muito grandes, uma vantagem em tratamentos.

Células do cérebro e células da pele contêm a mesma informação genética, no entanto, o código genético é interpretado de maneira diferente em cada uma. Isto é controlado por “fatores de transcrição”.

Os cientistas usaram um vírus para infectar as células da pele com três fatores de transcrição conhecidos pelos seus altos níveis em células precursoras neurais. Depois de três semanas, cerca de uma em 10 das células tornaram-se células precursoras neurais.

As células se integraram nos cérebros dos ratos e produziram uma proteína importante para a condução do sinal elétrico pelos neurônios.

Os pesquisadores disseram que mais pesquisas precisam avaliar a segurança e eficácia do método, mas seu potencial é grande. O estudo abre a porta para considerar novas formas de regenerar neurônios danificados.[BBC]

Fonte: http://hypescience.com/cientistas-transformam-celulas-da-pele-em-neuronios/

Bala “robótica” que acerta em alvos a 2 km pode ser vendida ao público

Uma bala “robótica”, que é auto-orientada, podendo se dirigir para um alvo específico, está sendo desenvolvida para uso de militares dos EUA. A bala usa aletas minúsculas para corrigir o curso de seu voo, permitindo que ela bata em alvos iluminados com lasers.

Ela é projetada para ser capaz de atingir objetos a distâncias de cerca de 2 quilômetros (km). Experiências com protótipos sugerem que a precisão é melhor em intervalos mais longos.

O protótipo atual é uma bala de 10 centímetros que inclui um sensor óptico em sua ponta para detectar o laser. Esta informação é então processada e utilizada para mover os motores que existem dentro da bala que orientam as pequenas aletas, alterando o caminho da munição.

Isso pode parecer uma ótima invenção para atiradores, mas pode trazer preocupações se pensarmos que a bala pode ser comercializada ao público.

A empresa criadora da bala, Lockheed Martin, se diz confiante em trazer o produto ao mercado. Especialistas dizem que haveria grande demanda para a inovação no campo de batalha. Em países em conflito, isso poderia ajudar a reduzir as mortes de civis. Já em casos de ações criminosas com reféns, seria mais difícil que policiais atingissem as vítimas do ataque. [BBC]

Fonte: http://hypescience.com/bala-robotica-que-acerta-alvos-a-2-km-pode-ser-vendida-ao-publico/

As cores incríveis que você não vê

Quando você era criança e fazia uma mistura de duas cores com tintas, na escolinha de artes, o resultado não era realmente uma fusão dessas duas cores, e sim uma terceira. Se você misturava verde e vermelho, por exemplo, obtinha uma espécie de marrom, e não uma cor “vermelho-esverdeada” de fato. Embora existam, essas legítimas cores fusionadas estão além da capacidade de visão do olho humano: são as chamadas “cores proibidas”.

A origem dessa impossibilidade está no que a ciência chama de “processo oponente”. Verde e vermelho, por exemplo, são duas tonalidades com freqüências de luz distintas. Quando enxergamos vermelho, um grupo de células na retina entra em atividade, e dessa forma o cérebro sabe que deve enxergar essa cor.

Quando há luz verde, no entanto, o mesmo neurônio tem a atividade inibida, e assim enxergamos o verde. Como as células não podem estar ativadas e desativadas ao mesmo tempo, só podemos ver uma cor ou outra. Da mesma forma, funciona a relação do preto com o branco e o azul em oposição ao amarelo.

A “quebra” dessa regra aconteceu em 1983, quando dois cientistas americanos fizeram um experimento. Voluntários foram colocados em frente a um painel que apresentava faixas alternadas de luz verde/vermelha, ou amarela/azul. Um rastreador ocular, então, fez a distinção: dentro da retina de cada pessoa, metade das células recebia apenas a coloração verde, por exemplo, e outra metade das células apenas enxergava o vermelho.

O que os voluntários viram parecia ficção científica: as fronteiras entre as faixas começaram a sumir, e uma cor foi inundando pouco a pouco o espaço da outra. No final das contas, eles relataram ter observado cores que nunca haviam visto antes. Ninguém sabia descrever o que via, a cor era “simultaneamente verde e vermelha”, ou azul e amarela.

Estudos recentes identificaram, dentro de um espectro, como seriam essas cores. O “vermelho esverdeado”, por exemplo, é uma espécie de cor lamacenta, não muito diferente daquela que se obtém quando misturamos as duas tintas. Esta cor mista seria uma das chamadas “cores proibidas”: já se sabe como ela é, mas o olho comum não é capaz de vê-la sem ajuda de aparelhos.

Como não existe meio de enxergar essas cores naturalmente, elas só são vistas através do velho processo de rastreamento ocular que estabiliza a retina. O que falta acontecer, portanto, é que alguém invente uma espécie de aparelho conversor, que possa ser colocado como um par de óculos. Algo como um visualizador automático de cores proibidas. [LiveScience]

Fonte: http://hypescience.com/vermelho-esverdeado-e-azul-amarelado-cores-incriveis-que-voce-nao-enxerga/

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Conversar depois é tão importante quanto o sexo

Psicólogos de uma universidade na Pensilvânia, nos EUA, garantem que um relacionamento saudável não consiste apenas de sexo. Homens que caem no sono ou saem da cama logo após o ato sexual tendem a deixar suas companheiras mais inseguras e emocionalmente abandonadas do que estariam se nem tivessem feito sexo.

A importância da conversa pós-ato sexual, segundo os pesquisadores, está ligada a questões de segurança conjugal: 456 pessoas heterossexuais foram consultadas, e as mais carentes de afeição eram justamente aquelas cujo parceiro era de poucas palavras logo após a interação carnal.

Segundo os psicólogos, os homens tendem a dormir antes para evitar diálogos sobre comprometimento na relação. As mulheres, automaticamente, se sentem oprimidas quando isso acontece. É importante, de acordo com os especialistas, que o homem e a mulher fortaleçam seus laços amorosos com palavras, para dizer a si mesmos que seus relacionamentos são mais profundos do que o simples ato sexual. [Telegraph]

Fonte: http://hypescience.com/conversar-depois-e-tao-importante-quanto-o-sexo/

Aprendendo a criar vida artificial

Químicos deram um passo importante na criação de formas de vida artificial a partir do zero. Usando uma reação química, eles criaram membranas celulares de automontagem, envelopes que contêm estruturas e apoio para as reações necessárias para a vida.

“Uma das nossas metas mais ambiciosas a longo prazo é tentar fazer uma célula artificial, uma unidade que viva sinteticamente, um organismo vivo a partir de moléculas sem vida que nunca entraram em contato com algum organismo vivo”, explicou Neal Devaraj, professor de química na Universidade da Califórnia, EUA. “Presumivelmente, isso ocorreu em algum momento no passado. Caso contrário, a vida não existiria”.

Montando a membrana celular, componente essencial da vida na Terra, sem nenhum precursor biológico, os pesquisadores esperam iluminar a origem da vida. “Nós ainda não entendemos este passo fundamental em nossa existência, que é como a matéria não viva se transformou em matéria viva”, disse Devaraj.

Moléculas que compõem as membranas celulares têm cabeças que se misturam facilmente com água e caudas que a repelem. Na água, elas formam uma dupla camada com as cabeças para fora e caudas para dentro, uma barreira que retém o conteúdo da célula.

Devaraj e o estudante Itay Budin, da Universidade Harvard, criaram moléculas similares com uma reação que une duas cadeias de lipídios. A natureza utiliza enzimas complexas que são incorporadas em membranas para unir os lipídios, tornando difícil entender como as primeiras membranas surgiram.

“No nosso sistema, nós usamos uma espécie de catalisador primitivo, um íon de metal muito simples”, disse Devaraj. “A reação em si é completamente artificial. Não há equivalente biológico desta reação química. E assim que você poderia ter uma formação de membranas”.

Eles criaram as membranas sintéticas a partir de uma emulsão aquosa de um óleo e um detergente. Sozinhas, elas são estáveis. Eles adicionaram íons de cobre, vesículas resistentes e túbulos começaram a brotar as gotículas de óleo. Após 24 horas, as gotículas de óleo se foram, “consumidas” pelas membranas celulares de automontagem.

Embora outros cientistas tenham anunciado recentemente a criação de uma “célula sintética”, só foi feito o seu genoma artificial. Para a vida artificial plena, é necessário a união de ambos os genomas de um portador de informação e uma estrutura tridimensional para abrigá-lo.

O valor real desta descoberta pode residir em sua simplicidade. A partir de precursores disponíveis comercialmente, os cientistas precisam apenas de um passo para a criação de cada cadeia lipídica. [ScienceDaily]

Fonte: http://hypescience.com/como-criar-vida-artificial/

Como uma criança de 10 anos se perdeu dentro de um computador

Algum tempo atrás, os editores do site TNW publicaram algumas de suas primeiras experiências com computação. Um leitor se interessou pelas histórias e resolveu compartilhar a sua própria, com um dos primeiros computadores que existiu.

A história é impressionante: ele simplesmente se perdeu dentro do computador. Hilário, não? Agora vamos voltar no tempo. Estamos na década de 1950, quando os computadores gigantescos eram construídos com tubos de vácuos. Essa é a história que o homem, que permaneceu anônimo no site, contou:

“Em 1950, eu tinha 10 anos, e estava visitando o campus da Universidade Estadual de Michigan. O computador estava no piso térreo, desligado, com a porta aberta. Ele tinha a metade do tamanho de um ginásio, com muitas linhas de cabines mais altas que eu. Andei para cima e para baixo observando as linhas nos tubos de vácuo, até que eu fiquei entediado. Só que eu não conseguia mais ver a porta, e não me lembrava de como voltar para fora. Eu estava literalmente perdido no computador. Então eu continuei andando, até que finalmente encontrei a porta aberta e saí”.

Filmes que mostram pessoas presas dentro de computadores de forma digital são comuns. Mas no passado isso era um perigo físico real (onde está a saída dessa máquina gigante?). O computador em que a criança ficou presa não foi revelado, mas possivelmente era o MISTIC.

Com histórias assustadoras e divertidas como essa, é uma felicidade ver os computadores portáteis e pequenos que temos em nossas mãos atualmente. Para ficar perdido em um computador, agora, só em livro ou filme de ficção. [TNW]

Fonte: http://hypescience.com/como-uma-crianca-de-10-anos-se-perdeu-dentro-de-um-computador/

O que move os cientistas a fazerem descobertas ?

As descobertas científicas, em menor ou maior grau, são possíveis graças a uma intrigante condição humana que os pesquisadores têm de sobra: a curiosidade. Muito já foi pesquisado sobre os objetos de estudo da ciência, mas pouco sobre o estímulo que move os experimentos. Esta é a chamada “psicologia da ciência”: um campo que se dedica a descobrir porque os cientistas querem sempre saber mais.

Um psicólogo americano, Greg Feist, desenvolveu um estudo comportamental. Esta análise não se aplica, conforme conta ele, apenas a cientistas. O conceito vale para todos aqueles que pensam no mundo cientificamente, ou seja, como um conjunto de condições que podem ser observadas e examinadas. Isso está embutido na personalidade humana, de acordo com Feist.

O americano explica que os seres humanos são compostos de duas condições básicas: seu próprio perfil psicológico e a influência do meio em que vivem. No quesito da personalidade, ele defende que realmente existem algumas mentes mais abertas que outras, mais dispostas a receber ideias novas. Isso não se relaciona necessariamente a nível cultural ou inteligência, é uma característica separada.

A respeito da influência, Feist explica que alguns grupos sociais podem estimular sua busca por respostas de maneira mais intensa que outros. Ele cita o exemplo da doutrina judaica: um dos princípios básicos do judaísmo afirma que não existe uma verdade absoluta, ninguém a detém. Dessa forma, todos devem buscar chegar o mais próximo dela através do debate, e não aceitar conceitos prontos. Isso explica, segundo ele, que 30% dos vencedores de Prêmio Nobel na história foram judeus.

Dessa maneira, é possível determinar psicologicamente quão interessada em descobertas uma pessoa é. Isso é importante principalmente na educação, conforme explica Feist, para identificar crianças com potencial investigativo, dentro das escolas. Muitos futuros cientistas brilhantes foram perdidos, segundo o psicólogo, devido à falta de estímulo na primeira infância. [NewScientist]

Fonte: http://hypescience.com/o-que-move-os-cientistas-a-fazerem-descobertas/

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Telas OLED express: prontas em apenas 2 minutos

Novo método de fabricação promete baratear o custo dos painéis com produção super-rápida.

(Fonte da imagem: Reprodução/The Verge)

Quando surge uma nova tecnologia, especialmente uma com o potencial das TVs com tela OLED, a primeira pergunta que nos vem à cabeça é o custo que um produto como esse pode ter. Para a nossa sorte, a fabricante DuPont parece estar preocupada com os nossos bolsos.

A empresa informou que já está construindo uma nova instalação com o único objetivo de reduzir o custo de fabricação dos painéis. Para isso, os pesquisadores da DuPont estão pensando em aplicar uma técnica chamada spray-printing, com a qual é possível utilizar uma espécie de impressora capaz de produzir uma enorme quantidade de telas de forma bastante rápida, chegando a gerar um painel de 50 polegadas em questão de minutos — dois, para sermos mais exatos.

O processo ainda não foi completamente otimizado, mas a empresa informou que já investiu US$ 20 milhões para licenciar a nova técnica de impressão. Como ninguém faz um investimento desse porte a troco de nada, é de se esperar que a novo método de fabricação se encontre em perfeito funcionamento em breve.

As únicas empresas que apresentaram TVs com as telas OLED durante a CES 2012 foram a LG e a Samsung, e tudo indica que a segunda empresa vai sair na frente, pois já contaria com um acordo com a DuPont.

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/novidade/18627-telas-oled-express-prontas-em-apenas-2-minutos.htm

Quem tentava contratar funcionários da Apple ou da Google podia acabar na rua

Numa troca de e-mails registada em 2007, o fundador da Apple Steve Jobs pediu ao então director executivo da Google Eric Schmidt que deixasse de tentar contratar um dos seus funcionários. A Google não só aceitou o pedido da Apple, como pediu desculpas e prometeu despedir o responsável pela abordagem ao empregado de Steve Jobs “na próxima hora”.

Esta troca de e-mails entre Steve Jobs e Eric Schmidt faz parte de um processo judicial interposto por cinco engenheiros contra sete das maiores empresas tecnológicas norte-americanas – Adobe, Apple, Google, Intel, Intuit, LucasFilm e Pixar –, acusadas de combinarem ente si uma espécie de política de não-agressão no mercado de trabalho, com o objectivo de manterem os salários dos seus melhores funcionários mais baixos.

As várias trocas de e-mails entre os responsáveis daquelas empresas levaram o Departamento de Justiça norte-americano a acusá-las de prática anticoncorrencial. De acordo com o documento da acusação, existem “fortes indícios de que todas as empresas [que enfrentam este processo judicial] tinham conhecimento dos acordos expressos existentes entre algumas delas, ajustavam as suas práticas em função desses acordos e todas elas contribuíam para alcançar o mesmo objectivo”.

O Departamento de Justiça considera ainda que as provas recolhidas mostram que os acusados “puniam quaisquer violações” do acordo. Para sustentar esta acusação, os responsáveis pelo processo – que está a ser avaliado num tribunal da Califórnia – citam uma troca de e-mails entre os então responsáveis da Apple e da Google, no dia 7 de Março de 2007.

Steve Jobs para Eric Schmidt: “Ficaria muito agradado se o vosso departamento de pessoal deixasse de fazer isto”.

Eric Schmidt reencaminha o e-mail de Steve Jobs para funcionários da Google não identificados: “Estou em crer que temos uma política de não recrutamento com a Apple e este é um pedido directo. Podem parar com isto e informarem-me porque é que isto está a acontecer? Preciso de responder à Apple rapidamente, por isso digam-me o que se passa o mais depressa possível”.

Na sequência desta troca de e-mails, o então vice-presidente do Departamento de Recursos Humanos da Google, Arnnon Geshuri, informa o seu patrão de que o funcionário “que contactou este trabalhador da Apple não o devia ter feito e será despedido na próxima hora”. “Por favor, peça desculpas em meu nome a Steve Jobs. Foi um incidente isolado e teremos o maior cuidado para que isto não volte a acontecer”, acrescentou Geshuri.

Três dias mais tarde, a vice-presidente da Google para as Operações Comerciais, Shona Brown, respondeu ao seu colega dos Recursos Humanos: “Foi uma decisão apropriada, obrigada. Por favor, faça desse despedimento um exemplo público para o seu departamento”.

A acusação faz também referência a uma nota escrita pelo presidente e director executivo da Intel, Paul Otellin, também datada de 2007: “Deixem-me ser claro. Não há nada assinado. Existe um acordo de cavalheiros de ‘não recrutamento’ entre mim e o Eric [Schmidt, patrão da Google]. Não gostaria que isto fosse tornado público”.

As empresas tecnológicas em causa pediram ao tribunal distrital de San Jose, na Califórnia, que não aceite levar este caso a julgamento, alegando que nunca fizeram parte de uma “conspiração abrangente”, tendo apenas feito acordos bilaterais para proteger a colaboração entre elas. Apesar deste argumento, a juíza Lucy Koh deliberou que o processo irá mesmo para a frente, embora possa vir a ser dividido em vários processos distintos.

Fonte: http://www.publico.pt/Tecnologia/quem-tentava-contratar-funcionarios-da-apple-ou-da-google-podia-acabar-na-rua-1531366

Submeter testículos a ultra-sons pode ser o próximo contraceptivo dos homens

Acessível, seguro e reversível. Estas foram as três palavras-chave que levaram uma equipa de investigadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, a trabalhar num novo contraceptivo para os homens e que passa por sujeitar os testículos a algumas doses de ultra-sons que reduzem para níveis mínimos a quantidade de espermatozóides libertados em cada ejaculação.

De acordo com um estudo que acaba de ser publicado no jornal científico Reproductive Biology and Endocrinology, um grupo de cientistas estudou em ratinhos uma forma comercializável de reduzir o número de espermatozóides contido no esperma dos homens para níveis considerados de “infertilidade”.

A equipa da Escola de Medicina da Universidade da Carolina do Norte recorreu aos ultra-sons semelhantes aos que se usam para tratar lesões desportivas. Desde há 40 anos que se conhecem os benefícios desta técnica de aquecimento. No entanto, os equipamentos que tinham sido utilizados nos outros estudos já estão obsoletos e foram detectados alguns efeitos secundários que não permitiam que a técnica chegasse ao mercado.

Aliás, os antigos egípcios foram os primeiros a descobrir que o calor contraria a acção fertilizadora dos espermatozóides, utilizando por isso pedras quentes sobre os testículos. Mesmo um aumento da temperatura nos testículos devido a uma febre prolongada ou exposição a calor pode comprometer tanto a quantidade como a mobilidade dos espermatozóides, sendo a formação do esperma mais eficiente a 34º Celsius. Os testículos, devido à sua localização no escroto, conseguem precisamente manter-se a temperaturas mais baixas que o corpo humano.

Os investigadores, liderados por James Tsuruta, confirmaram agora algumas das ideias publicadas num ensaio em 2010: os testículos sujeitos a sessões breves de ultra-sons de onda curta a uma frequência de 3MHz reduzem de forma uniforme a concentração de células reprodutoras. E falam mesmo num “promissor candidato” a método contraceptivo masculino.

Os melhores resultados foram registados quando foram feitas duas sessões de 15 minutos separadas por dois dias, sendo que em todos os casos foi utilizada uma solução salina para servir de condutor entre o aparelho e o testículo, sujeito a temperaturas de 37º Celsius. O tratamento precisaria de ser repetido a cada seis meses, mas James Tsuruta alerta que são necessários mais estudos para se conhecer a duração do efeito e as eventuais consequências de múltiplas sessões de ultra-sons a longo prazo.

Segundo o estudo, patrocinado pela Fundação Bill e Melinda Gates, com estas duas sessões a concentração e mobilidade dos espermatozóides descia para níveis considerados de “zero”, ou seja, para valores inferiores a três milhões de espermatozóides por mililitro. Em condições normais um homem produz mais de 100 milhões de espermatozóides em cada ejaculação e, segundo a definição da Organização Mundial de Saúde, fala-se em oligospermia ou oligozoospermia (diminuição acentuada dos espermatozóides) quando os valores são inferiores a 15 milhões por mililitro.

Fonte: http://www.publico.pt/Ciências/submeter-testiculos-a-ultrasons-pode-ser-o-proximo-contraceptivo-dos-homens-1531365

Quem vai a sites de encontros costuma dizer a verdade sobre si

Os utilizadores das páginas de encontros na Internet dizem, normalmente, a verdade sobre si nos dados que publicam, defende a investigadora Cláudia Casimiro, sublinhando existir uma mudança na forma como as pessoas se apresentam aos outros.

"É cada vez mais fácil descobrir a identidade dos outros. O recurso à Internet actualmente permite-nos isso, nem que seja através de uma pesquisa no Google", indicou Cláudia Casimiro, pós doutoranda no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ISCTE-IUL).

Ainda assim, segundo a autora do estudo "Do mundo virtual ao mundo real: ciberconjugalidades no Portugal do século XXI", algumas pessoas não conseguem evitar mentir, mas quando tal acontece é "em pequena escala ou magnitude".

"É curioso que no preenchimento dos seus perfis, em geral, neste tipo de sites de encontro, os homens normalmente colocam dois ou três centímetros a mais na altura e as mulheres dois ou três quilos a menos no peso", referiu.

O estudo, elaborado com base no Meetic (www.meetic.pt), uma página de Internet europeia de encontros, permitiu concluir que actualmente os anúncios fornecem uma descrição psicológica da pessoa mais do que o seu rendimento ou apenas os seus atributos físicos

Cláudia Casimiro diz que os homens passaram a descrever as suas competências emocionais e de relacionamento e as mulheres a procurar homens carinhosos, atentos e sensíveis.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2272347

Alimentos geneticamente modificados são seguros ?

Um estudo com três anos de duração não encontrou nenhuma efeito na saúde de porcos alimentados com milho transgênico. O grão, modificado para ser mais resistente às pragas, vinha da Espanha.

O resultado foi um dos mais importantes de uma série de testes do consórcio GMSAFOOD, que monitora cadeias de venda e produção de alimentos trangênicos.

A equipe conduziu testes de período curto (31 dias), médio (110 dias) e com leitões jovens. Nenhum efeito adverso foi observado, sugerindo que o milho modificado para porcos é seguro.

“Essas descobertas oferecem alguma segurança para os consumidores do milho transgênico”, comenta Peadar Lawlor, pesquisador do assunto.

“O porco é considerado um excelente modelo para humanos devido as suas similaridade na anatomia gastrointestinal e fisiológica. Respostas similares devem ser esperadas em humanos que consumirem esse milho”, comenta.

Além da procura por efeitos adversos, os pesquisadores também procuraram por marcadores biológicos (fragmentos de DNA) associados com respostas imunológicas. Aparentemente, não há de errado com o milho. [ScienceDaily]

Fonte: http://hypescience.com/alimentos-geneticamente-modificados-sao-seguros/

Quando você sofrerá um derrame ou ataque cardíaco ?

Você vai sofrer um derrame ou ataque cardíaco? Suas chances podem ser piores do que você imagina.

Homens e mulheres talvez tenham um falso senso de segurança sobre suas chances, baseadas nos atuais cálculos de risco para 10 anos. Uma nova pesquisa mostra que um jovem ou adulto de meia idade tem pouco risco em curto prazo, mas muito em longo prazo – se ele ou ela apresentarem um ou dois fatores de risco, como colesterol alto ou pressão alta.

Esse é o primeiro estudo que examina o risco durante a vida de doenças cardíacas em homens e mulheres brancos e negros. Estudos anteriores foram feitos com pessoas brancas e predominantemente com homens. Esse também é o primeiro a analisar a vida adulta inteira.

A pesquisa foi realizada com mais de 250 mil participantes, por um período de 50 anos. Os fatores de risco – pressão sanguínea, colesterol, tabagismo e diabetes – foram calculados nas idades de 45, 55, 65 e 75 anos.

Algumas das descobertas interessantes foram:

- Homens com 45 anos e com todos os fatores de risco ótimos têm 1,4% de risco de ter um ataque cardíaco ou derrame, ou outra forma mortal de doença cardíaca, enquanto aqueles com dois ou mais fatores de risco elevam a chance para até 49,5%.

- Já as mulheres com 45 anos com todos os fatores de risco ótimos têm chances de 4,1%. Se apresentarem dois ou mais fatores, as chances vão para 30,7%.

“Nós estamos dando informações incompletas se focarmos apenas nos próximos 10 anos de vida de uma pessoa”, afirma o principal investigador, Donald Lloyd-Jones. “Com apenas um fator de risco, a chance é bem grande da pessoa sofrer um problema cardiovascular que pode ser mortal ou diminuir muito sua qualidade de vida”.

O fator de risco era considerado ótimo quando o participante tinha um nível de colesterol menor do que 180 miligramas por decilitro e pressão sanguínea menor do que 12 por 8, não fosse fumante e não tivesse diabetes.

“Apenas um pequeno aumento no risco, um que não esteja na categoria ótimo, como o colesterol um pouco elevado ou pressão sanguínea um pouco elevada, muda significamente o risco de vida”, comenta Lloyd-Jones.

Outras descobertas interessantes:

- Mulheres têm um risco maior do que homens de ter um derrame, mas um risco menor de ataque cardíaco.

- Afro-americanos têm maiores fatores de risco, como hipertensão e diabetes, do que brancos.

“Esse estudo mostra a importância do estilo de vida – particularmente a alimentação, exercício e fumo – todos fatores importantes para reduzir os riscos”, afirma o membro do estudo, Jarett Berry.

“Nós precisamos fazer um bom trabalho para garantir que esses fatores de risco não se desenvolvam, para que crianças e adultos jovens comecem a se cuidar melhor, sem ganhar peso, e seguir um estilo de vida mais saudável”, afirma Lloyd-Jones. [ScienceDaily]

Fonte: http://hypescience.com/quando-voce-sofrera-um-derrame-ou-ataque-cardiaco/

domingo, 29 de janeiro de 2012

Homem acusa duendes de lhe violarem a esposa

Um homem está a acusar cinco duendes de abusarem sexualmente de sua esposa, na cidade de Bulawayo, no Zimbábue. Malibeni Mhlanga contou à polícia que comprou os cinco bonecos a um curandeiro local.

Segundo ele, três duendes foram "mortos" durante uma cerimónia de exorcismo, mas outros dois ainda continuam "vivos".

Mhlanga alegou que adquiriu o goblins para acumular riqueza, mas nada aconteceu. Alguns de seus vizinhos disseram que suas esposas também estavam a ser abusadas sexualmente pelos gnomos da noite.

Por causa disso, dezenas de moradores se reuniram na casa de Mhlanga, na última terça, exigindo que ele fosse expulso da aldeia onde vive.

"Estou procurar ajuda para assegurar a remoção ou destruição desses duendes, já que eles estão afetando nossas vidas diárias. Desde que chegaram aqui, não conseguimos mais viver em nossas próprias casas", disse ele.

"Eu urino sangue todos os dias, enquanto os duendes mantêm relações sexuais com minha esposa o tempo todo."

A mulher de Mhlanga confirmou que vem sofrendo "abusos" por parte dos espíritos.

"Ele anda como uma cabra, e quando faz sexo comigo, eu muitas vezes me sinto cansada e cuspo sangue", disse ela.

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