sábado, 12 de dezembro de 2020

Incidente de Roswell - Diário secreto fornece novas pistas sobre queda de OVNI em 1947 !

Um diário há muito escondido, pertencente a um oficial de inteligência dos Estados Unidos, reacendeu o debate sobre o Caso Roswell, o infame acidente de um OVNI em Roswell, no Novo México, que ocorreu há mais de 70 anos.

Quando um objeto misterioso chocou contra o deserto perto do Roswell Army Air Field (RAAF) em julho de 1947, o major Jesse Marcel, oficial da inteligência da RAAF, foi enviado para supervisionar a recolha dos destroços.

Um assessor de imprensa da RAAF emitiu uma declaração em 8 de julho a descrever “a queda e a recuperação de ‘um disco voador'”, que muitos interpretaram como evidência de contacto com extraterrestres.

No entanto, no dia seguinte, outro oficial do exército disse aos jornalistas que os oficiais da RAAF tinham recuperado um balão meteorológico – não um disco voador.

Fotografias de jornal mostraram Marcel com pedaços do que parecia ser um balão meteorológico de alta altitude rasgado com um refletor de radar. Mas, nas décadas seguintes, muitos especularam sobre o relatório inicial dos militares sobre o “disco voador”, perguntando-se se os destroços seriam mais incomuns do que as fotografias sugeriam.

Recentemente, a família de Marcel revelou que o oficial tinha um diário naquele período que pode conter pistas sobre o acidente, dando início a uma nova investigação do History Channel “Roswell: The First Witness”, parte da série “History’s Greatest Mysteries”.

O Governo alegou ter recuperado um OVNI – tinham um comunicado à imprensa sobre isso”, disse Ben Smith, ex-agente da CIA e investigador principal do programa, em declarações ao LiveScience. “Nenhum outro Governo no mundo disse ‘Temos uma espaçonave’ e, no dia seguinte, há outro comunicado de imprensa que diz: ‘Não se preocupem, foi só um balão meteorológico'”.

O programa revisita o local do acidente em Roswell, incorporando investigações aéreas e mapeamento, e usando imagens multiespectrais para detetar micro-depressões no solo que podem indicar onde os destroços caíram.

Porém, o componente central da nova investigação é o diário que Marcel terá mantido durante a época do acidente de Roswell e que agora está na posse de seus netos.

Décadas após o evento, Marcel disse a um entrevistador que acreditava que o objeto que caiu no deserto do Novo México tinha origens extraterrestres, segundo relatou a revista Time em 1997.

A análise do diário – e a tradução da sua linguagem enigmática – poderia revelar mensagens codificadas com as quais Marcel descreveu o acidente no momento em que aconteceu.

O interesse por OVNIs não diminuiu desde o Incidente de Roswell. Em 2017 e 2018, os pilotos da Marinha dos Estados Unidos registraram três encontros com OVNIs em movimento rápido e a Marinha desclassificou oficialmente os vídeos em abril deste ano.

O interesse por OVNIs não diminuiu desde o Incidente de Roswell. Em 2017 e 2018, os pilotos da Marinha dos Estados Unidos registraram três encontros com OVNIs em movimento rápido e a Marinha desclassificou oficialmente os vídeos em abril deste ano.

Por que os eventos de Roswell ainda intrigam as pessoas?

“É a história de origem do OVNI, a perspectiva de um encobrimento do Governo sobre o contacto alienígena”, disse Smith. “A ficção científica já existia, mas as coisas que passaram para nós através da cultura pop encontraram as suas origens no sigilo do Governo em torno dessa estranha sequência de eventos em 1947″, disse Smith. “Tudo começa em Roswell.”

https://zap.aeiou.pt/diario-secreto-militar-fornece-novas-pistas-queda-do-365297

Ilegalidades ou debaixo do colchão ? Ninguém sabe onde estão 50 mil milhões que saíram do Banco de Inglaterra !

Um grupo de legisladores do Reino Unido revelou que até 50 mil milhões de libras em dinheiro estavam “desaparecidos” e pediu ao Banco da Inglaterra que investigue a situação.


O Banco da Inglaterra foi criticado por legisladores no Reino Unido após ter sido sabido que 50 mil milhões de libras em notas estavam “desaparecidas”. Um poderoso grupo do Comité de Contas Públicas (PAC) do Governo britânico disse que o banco central do Reino Unido precisa de assumir a responsabilidade pelo dinheiro não contabilizado e “assumir um papel mais proativo em rastreá-lo.”

Segundo a CNN, o uso de dinheiro tem diminuido há anos na Grã-Bretanha, mas a demanda por notas está a disparar – e ninguém sabe ao certo para onde está a ir o dinheiro.

O Banco da Inglaterra nega responsabilidade pelo dinheiro. “É responsabilidade do Banco da Inglaterra atender à demanda pública por notas. O banco sempre atendeu a essa demanda e continuará a fazê-lo. Membros do público não de precisa explicar ao banco por que deseja ter notas. Isso significa que as notas não estão desaparecidas”, anunciou o banco, em comunicado.

O economista independente e investigador de economia do Instituto de Assuntos Económicos (IEA) Julian Jessop argumentou que dizer que 50 mil milhões de libras “desapareceram” não faz justiça à situação. Para Jessop, a reação imediata ao relatório do PAC foi alarmista.

“Só está desaparecido no sentido de que não sabemos como este dinheiro está a ser usado”, disse Jessop, em declarações à Newsweek. “Em certo sentido, nunca saberemos. Tenho dinheiro na carteira, para que está a ser usado? Posso comprar alguma coisa ou posso apenas guardá-lo. Acho que desaparecido é a palavra errada, não contabilizado também está errado. Está em circulação, não desapareceu nem foi roubado, mas não sabemos exatamente como está a ser usado”.

“O Banco da Inglaterra perdeu o controlo de £50 mil milhões em notas – o equivalente a uma pilha de notas de 5 libras com 800 milhas de altura. O que aconteceu com os seus controles internos, registros e auditorias?”, escreveu Prem Sikka, trabalhista na Câmara dos Lordes.

Sikka “genuinamente parecia pensar que o dinheiro tinha sido perdido nos cofres do próprio Banco da Inglaterra”, disse Jessop. “Teria sido o maior roubo da história.”

O National Audit Office descobriu que, em julho, notas esterlinas no valor de 76,5 mil milhões de libras estavam em circulação no Reino Unido.

Porém, o Banco da Inglaterra estimou que apenas 20% a 24% estava a ser usado ou retido para transações em dinheiro do dia-a-dia. O banco estima que mais 5% do dinheiro são mantidos como poupança pelas famílias do Reino Unido. Isso deixa cerca de 70% – ou pouco mais de 50 mil milhões de libras, “não contabilizados”.

O PAC, que examina a economia no Reino Unido, especulou que o dinheiro pode ter sido mantido como poupança familiar não declarada, possivelmente levado para o exterior ou usado na economia subterrânea. “O Banco da Inglaterra não sabe”, disse.

Para Jessop, a economia subterrânea “poderia explicar a falta de dinheiro” – mas acha que é uma visão muito simplista. “Não é implausível, a investigação da IEA sugere que cerca de 10% da economia do Reino Unido pode ser a economia paralela, que pode mais do que representar os 50 mil milhões”, disse. “Não acho que seja isso, acho que é mais provável que as pessoas estejam mais dispostas a segurar o dinheiro agora”.

O problema das notas não contabilizadas não é novidade, mas a pandemia pode ter ajudado a aumentar a quantidade que está “desaparecido”. O dinheiro “perdido” pode aparecer em transações e depósitos bancários quando a pandemia diminuir e as taxas de juros começarem a aumentar outra vez.

Já a presidente do PAC, Meg Hillier, disse que o banco “precisa de controlar melhor a moeda nacional que controla” e não está convencida com argumento de que o dinheiro está nas carteiras de indivíduos em todo o país. “Há mais de nós a colocar dinheiro debaixo do colchão por causa da covid? Teria de ser muitos de nós a fazer isso”, disse Hillier.

Jessop considera que o foco do PAC na economia subterrânea desviou a atenção da verdadeira questão no centro do seu relatório: o impacto de uma sociedade sem dinheiro em comunidades vulneráveis, idosas ou remotas. “Devemos concentrar-nos nas questões mais amplas de acesso ao dinheiro, onde alguns dos mais vulneráveis na nossa sociedade enfrentam problemas reais”, disse.

https://zap.aeiou.pt/50-milhoes-de-libras-em-notas-desapareceram-no-banco-365221

 

Mexicanos armados, travessias ilegais e fraude - Denúncia divulga o que se passa na construção do muro de Trump !

Numa denúncia divulgada na semana passada, informantes que trabalham na construção do muro de Trump acusaram os empreiteiros de empregar ilegalmente guardas mexicanos para proteger as obras. Segundo os trabalhadores, estes encontram-se armados.

Os dois funcionários acusaram a empresa Sullivan Land Services Co. (SLS), bem como uma empresa subcontratada, a Ultimate Concrete of El Paso, de contratar trabalhadores que não foram aprovadas pelo governo dos EUA.

Os trabalhadores revelam que a Ultimate Concrete construiu uma estrada rústica para agilizar as travessias ilegais da fronteira e usou veículos de construção para bloquear as câmaras de segurança. De acordo com a denúncia registada em fevereiro e divulgada na sexta-feira, dia 4 de dezembro, o processo foi autorizado por um supervisor não identificado do Corpo de Engenheiros do Exército.

As alegações vieram à tona quando dados obtidos pelo The New York Times mostraram que o muro ao qual Donald Trump chamou de “impenetrável”, se mostrou bastante penetrável, pois foi repetidamente atravessado por migrantes.

O Departamento de Justiça notificou o tribunal na semana passada que não iria intervir no caso, levando um juiz a retirar a reserva de divulgação. A lei federal permite que os denunciantes investiguem o caso “em nome dos Estados Unidos” ou, com a permissão do governo federal, procurem um acordo.

Um dos trabalhadores que fez a denúncia, disse ao FBI que tinha descoberto as movimentações através de auditorias mensais dos trabalhadores no local.

Os documentos mostram que a SLS, uma das principais construtoras do muro de Trump, recebeu contratos no valor de mais de 1,4 mil milhões de dólares para trabalhar em vários setores da fronteira. Com esses fundos, a empresa teria permitido que a sua subcontratada, Ultimate Concrete, contratasse mexicanos armados e facilitasse as travessias da fronteira que o presidente propôs fechar.

Segundo os denunciantes, a Ultimate Concrete “construiu uma estrada rústica que permitiria o acesso do lado mexicano da fronteira aos Estados Unidos“.

Em julho de 2019, um gerente de projeto do SLS pressionou um dos informantes a não incluir informações sobre os guardas de segurança mexicanos nos relatórios que seriam apresentados ao Corpo de Engenheiros do Exército.

Os funcionários também acusaram as empresas de apresentar faturas fraudulentas para os custos do muro e de “esconder” todos os lucros do projeto.

Liz Rogers, porta-voz da SLS, afirmou em comunicado que a empresa não tinha comentários a fazer sobre as acusações.

Jesse Guzmán, presidente da Ultimate Concrete, revelou ao New York Times que não tinha conhecimento da queixa, mas rejeitou as acusações. “Qualquer um pode reivindicar o que quiser e isso não o torna correto ou verdadeiro”, comentou.

Tanto o Departamento de Justiça dos EUA, como o advogado dos denunciantes, não quiserem prestar nenhuma declaração ao jornal The New York Times.

https://zap.aeiou.pt/travessias-ilegais-fraude-muro-trump-364824

 

Em plena escalada de tensão, há aldeias chinesas a “nascer” junto à fronteira com a Índia !

Pelo menos três aldeias surgiram este ano na região estrategicamente sensível ao longo da fronteira entre a Índia e a China, chamada de Linha de Controle Real (LAC).


De acordo com o Vice, imagens de satélite da empresa norte-americana Planet Labs em 9 de dezembro  mostram a rivalidade estratégica contínua entre os dois países mais populosos do mundo.

As aldeias foram construídas a aproximadamente cinco quilómetros da passagem de Bum La, no estado de Arunachal Pradesh, no nordeste da Índia, que não é reconhecido pela China como parte da Índia. A China, em vez disso, chama a região de Tibete do Sul.

Essas aldeias geraram ansiedade na Índia, especialmente após a violenta disputa com o exército chinês que levou à morte de soldados indianos. A China não divulgou as suas baixas nos conflitos.

A disputa de fronteira gerou temores de que os dois países possam entrar em guerra.

Apenas uma semana antes do surgimento dessas imagens de satélite, havia imagens de aldeias na fronteira da China com o Butão. Uma aldeia em particular foi construída 2,5 quilómetros dentro da fronteira com o Butão. A aldeia chinesa estava a apenas sete quilómetros de Doklam, uma área de fronteira com o Butão e a Índia onde os exércitos indianos e chineses tiveram um impasse militar em 2017.

No mês passado, o Global Times, um jornal estatal chinês, respondeu à polémica, afirmando que esta vila está dentro do território chinês. A vila – que tem amenidades como praça pública, centro de saúde e supermercado – exemplifica “grande melhoria na capacidade de construção de infraestruturas da China”, apesar do terreno difícil.

“Há muitos lugares onde os chineses vivem e pastam há muito tempo”, afirmava o relatório. “Mas são necessárias mais pessoas ao longo da fronteira para realmente salvaguardar a soberania territorial da China.”

Em agosto, o Global Times publicou outro relatório que documentava pastores tibetanos que viviam perto das fronteiras da China com a Índia a receber acomodações organizadas pelas autoridades chinesas. “Para os residentes que estabeleceram uma casa perto da fronteira, pastorear é patrulhar e viver é proteger a fronteira”, disse o relatório.

A LAC é uma demarcação conceitual entre o território indiano e chinês. A fronteira oficial nunca foi marcada no mapa, uma vez que ambos discordam sobre os seus detalhes: a Índia considera a LAC com 3.488 quilómetros de extensão, enquanto a China a considera em torno de 2.000 quilómetros.

A ambiguidade das fronteiras também resultou no “sequestro” de civis indianos pelo Exército de Libertação do Povo Chinês (ELP), que passaram para o outro lado enquanto procuravam alimentos ou pescavam.

A China também é conhecida por ter reforçado o seu controle sobre os regulamentos de segurança na região de fronteira do Tibete nos últimos anos para combater os riscos de terrorismo e “separatismo”.

https://zap.aeiou.pt/plena-escalada-tensao-ha-aldeias-chinesas-nascer-junt-365211

 

Ilhas Marshall podem desaparecer devido às alterações climáticas !

 

As Ilhas Marshall estão em risco de desaparecer devido à subida da água do mar, causada pelas alterações climáticas. Investigadores pedem uma “adaptação radical”.

Ao longo da costa dos Estados Unidos, da Califórnia à Flórida, os residentes estão cada vez mais acostumados a um fenómeno conhecido como “King Tide” (Maré-rei). Estas marés muito altas levam a enchentes e causam estragos nas comunidades afetadas. À medida que as alterações climáticas aumentam os níveis do mar, elas estão a tornar-se mais extremas.

As “King Tide” não são novidade para as Ilhas Marshall, uma nação formada por 29 atóis de coral que se estendem do Oceano Pacífico ao nordeste da Austrália. Em 2035, o U.S. Geological Survey projeta que algumas das Ilhas Marshall ficarão submersas.

Outras não terão mais água potável porque os seus aquíferos ficarão contaminados com água salgada. Como resultado, os habitantes das Ilhas Marshall seriam forçados a migrar para longe da sua terra natal.

Este cenário não é inevitável. Uma equipa de investigadores sugere que medidas de adaptação em grande escala que poderiam salvar essas e outras ilhas ainda são possíveis, e que os líderes marshalleses estão comprometidos a adaptarem-se. Mas a história colonial da sua nação tornou difícil para eles agirem, deixando-os dependentes de ajuda estrangeira. E, até o momento, os financiadores externos não quiseram ou não puderam investir em projetos que poderiam salvar o país.

A maioria das outras nações insulares do mundo compartilham histórias coloniais semelhantes e enfrentam desafios climáticos semelhantes. Sem uma adaptação rápida e dramática, nações insulares inteiras podem tornar-se inabitáveis. Para as Ilhas Marshall, isto deve acontecer em meados deste século.

As Ilhas Marshall ganharam soberania em 1986, mas os EUA mantêm plena autoridade e responsabilidade por “questões de segurança e defesa nas Ilhas Marshall”, incluindo o direito de usar as terras e águas marshallianas para atividades militares.

Além disso, embora as ilhas fossem um território de confiança dos EUA, os Estados Unidos não fomentaram uma economia autossuficiente. Em vez disso, injetaram grandes quantidades de ajuda sob a suposição de que as ilhas eram, nas palavras do investigador Epeli Hau’ofa, “demasiado pequenas, pobres e isoladas para desenvolver qualquer grau significativo de autonomia”.

O grosso dessa ajuda foi para fornecer serviços sociais em vez de promover o desenvolvimento económico, resultando numa economia baseada quase que inteiramente em transferências financeiras dos EUA.

Que opções têm as Ilhas Marshall para proteger os seus cidadãos das alterações climáticas? Quando os investigadores se reuniram com o ex-Conselheiro Nacional do Clima Ben Graham em 2019, ele disse que seria necessária uma “adaptação radical”.

Para controlar as enchentes provocadas pela subida das águas do mar, a nação precisaria de elevar terras e consolidar a sua população nos centros urbanos. Fazer isto “não é nada de transcendente”, disse Graham. “A China está a construir ilhas todos os dias, a Dinamarca planeia construir nove ilhas artificiais. Não é novo, mas é caro”.

De acordo com Graham, a implementação do próximo Plano Nacional de Adaptação custará cerca de mil milhões de dólares. Isto é dinheiro que o país não tem.

Mas um atol provavelmente será salvo: Kwajalein, que é ocupado pelos militares dos EUA. Os norte-americanos já fizeram investimentos substanciais para entender como é que o subida das águas do mar está a afetar os seus recursos militares em Kwajalein.

https://zap.aeiou.pt/ilhas-marshall-podem-desaparecer-365314

Nas ruas de Pequim, já circulam cinco carros sem motorista !

A autoridade de transporte de Pequim, na China, deu “luz verde” para que cinco dos veículos autónomos da Baidu Apollo circulem pelas ruas públicas da capital do país sem um motorista de segurança a bordo.

A fim de atender aos rigorosos requisitos de segurança definidos pelas autoridades de Pequim para testes de veículos autónomos, os carros da Baidu Apollo tiveram de percorrer mais de 30 mil quilómetros de testes de direção perfeitos em estradas abertas antes de serem submetidos a uma avaliação num teste numa faixa fechada.

Os veículos envolvidos nos testes públicos vão usar o sistema de direção de Inteligência Artificial (IA) da Apollo, que já transportou mais de 100 mil passageiros em 27 cidades ao redor do mundo.

No entanto, de acordo com o NewAtlas, a assistência humana estará à disposição em caso de emergência graças ao serviço de direção remota 5G da empresa.

Esta tecnologia combina sistemas de transporte inteligentes e redes 5G de alta velocidade para permitir que operadores humanos forneçam uma rede de segurança adicional quando necessário.

Segundo a Baidu Apollo, as licenças de teste de veículos totalmente sem motorista permitirão à empresa “reduzir gradualmente a intervenção humana em veículos de teste e, eventualmente, remover motoristas de segurança nos seus testes de estrada de veículos autónomos” e é um passo fundamental na comercialização de tecnologias de veículos autónomos.

Na semana passada, a AutoX anunciou o lançamento de uma frota de RoboTaxis autônomos no centro de Shenzhen, representando a primeira vez que tais veículos foram implantados na China sem motoristas de segurança ou operadores remotos.

Jiang Zheng, especialista em direção autónoma do centro de pesquisa e desenvolvimento GAC da China, disse que os testes de estrada sem condutor são um elo fundamental no desenvolvimento de tecnologias de direção autónoma e irão acelerar a comercialização de veículos autônomos.

“Comparados com os testes em faixas fechadas e sob a supervisão de um motorista reserva, os testes em estradas sem motorista em vias públicas examinarão vários recursos do sistema de direção autónomo, especialmente a forma como os veículos autónomos lidam com emergências”, disse Jiang.

De acordo com o China Daily, o país asiático está a planear realizar a produção em escala de veículos capazes de condução autónoma condicional e comercialização de veículos altamente autónomos em certas circunstâncias até 2025, de acordo com um plano emitido pela Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação e outros nove ministérios.

https://zap.aeiou.pt/pequim-ja-circulam-carros-364649

 

Igualdade de género num país religioso - Argentina está a um passo de fazer história e legalizar o aborto !

O presidente Alberto Fernández tem feito dos direitos das mulheres um princípio central do seu governo, e agora os legisladores argentinos deram um grande passo na legalização do aborto.


A aprovação do projeto na Câmara dos Deputados da Argentina demorou mais de 20 horas a ser discutida. Apesar de ter o apoio do presidente, a proposta precisa de passar pelo Senado para legalizar oficialmente o aborto no país.

A Argentina celebrou, nas ruas de Buenos Aires, a aprovação pela Câmara dos Deputados do projeto de lei que autoriza a interrupção legal da gravidez até a 14ª semana de gestação. A proposta recebeu 131 votos de deputados favoráveis.

Caso a lei seja aprovada oficialmente, a Argentina irá tornar-se apenas no quarto país a tornar o aborto legal na América Latina, região onde leis rígidas de aborto são a norma e o ensino católico é tido como base para orientar as políticas.

Igualdade de género como conduta política

Nas ruas da capital, milhares de ativistas de ambos os lados da questão (a favor e contra a proposta) cercaram o Congresso na noite de quinta-feira até a manhã de sexta-feira. As áreas onde se encontravam estavam claramente designadas, dependendo das suas posições.

“Estou arrepiada”, disse Stefanía Gras, uma estudante de psicologia de 22 anos que permaneceu junto ao Congresso durante a noite, após a votação. “Sinto que estamos a fazer história”, disse a jovem ao New York Times.

Outro grupo, notavelmente menor, que se opõe à legalização, rezou ao ar livre durante toda a noite, embora a maioria reconhecesse que a lei tivesse grande possibilidade de ser aprovada. “Sinto uma tristeza profunda”, disse Paloma Guevara, que se reuniu ao lado de ativistas antiaborto a noite toda. “A nossa esperança agora é o Senado”, admitiu ao jornal norte-americano.

Apesar dessas dificuldades económicas que o país atravessa, Alberto Fernandez manteve a paridade de género e a orientação sexual como prioridades do seu governo, surpreendendo até mesmo alguns ativistas com as suas iniciativas. No início deste ano, o governo criou um sistema de cotas que reservou pelo menos 1% dos empregos públicos federais para os transgéneros argentinos.

O orçamento do Presidente argentino para 2021 identifica mais de 15% dos gastos projetados como destinados a iniciativas que promovam a igualdade de gênero, incluindo o financiamento de programas de prevenção da violência.

Fernández também pediu à sua equipa que evite agendar reuniões que incluam apenas homens heterossexuais. Desde agosto, qualquer audiência de mais de quatro pessoas com o presidente deve ter mulheres ou membros da comunidade LGBTQ.

Uma nova geração de feministas

Pelo menos 65 mulheres morreram entre 2016 e 2018 devido a complicações em abortos ilegais, de acordo com um relatório da Rede Argentina de Acesso ao Aborto Seguro. Nesse mesmo período, 7262 meninas entre 10 e 14 anos deram à luz.

Neste sentido, o Presidente argentino refere que “estou convencido de que é responsabilidade do Estado cuidar da vida e da saúde de quem decide interromper a gravidez”.

Ao fazer isso, o chefe de estado cumpriu uma promessa de campanha que alguns ativistas temiam que se perdesse no meio de um cenário em que o coronavírus e a crise económica ganham todas as atenções.

Vários analistas políticos veem a aprovação do projeto de lei do aborto na Câmara dos Deputados da Argentina como um acordo fechado. O maior obstáculo virá do Senado, onde a medida falhou por pouco em 2018, depois de enfrentar forte oposição de senadores de províncias rurais, onde as igrejas católica e evangélicas têm grande influência.

Apesar da perda, a mobilização massiva antes da votação de 2018, especialmente por mulheres jovens, galvanizou uma nova geração de feministas na Argentina que foram às ruas em grande número para fazer campanha pelo aborto legal e uma representação mais ampla.

A legalização do aborto atenderia a um dos principais pedidos desse movimento e daria a Fernández a sua maior vitória legislativa, dando mais um impulso a um projeto nacional que já começou a remodelar a Argentina.

Como a pandemia atingiu especialmente as mulheres, tornando-as a maioria entre os recém-desempregados, a Argentina liderou o caminho como o país que tomou o maior número de medidas com perspetiva de género para responder à crise, de acordo com um banco de dados do Desenvolvimento das Nações Unidas Programa.

O maior enfoque da Argentina na igualdade de género ocorre num momento em que outros países da região também garantem que as mulheres têm voz nas decisões governamentais.

https://zap.aeiou.pt/argentina-historia-legalizar-aborto-365300

China prende jornalista da Bloomberg News por “colocar em risco a segurança nacional” !

A Bloomberg News anunciou que Haze Fan, uma jornalista que trabalha com o correspondente em Pequim, foi detida pelas autoridades chinesas por suspeita de colocar em risco a segurança nacional.


Haze Fan, uma cidadã chinesa, foi levada do seu apartamento em Pequim por oficiais de segurança à paisana por volta das 11h30 de segunda-feira, refere a Bloomberg News.

“Estamos muito preocupados com Fan, e temos falado ativamente com as autoridades chinesas para entender melhor a situação. Continuamos a fazer tudo o que podemos para apoiá-la enquanto tentamos encontrar mais informações ”, disse um porta-voz da Bloomberg num artigo do site.

Para já ainda não conhecidos detalhes da investigação, mas esta situação ocorre meses depois de haver uma grande deterioração das condições dos media na China, uma vez que vários jornalistas americanos e australianos foram expulsos do país. Neste sentido, também os cidadãos chineses que trabalham com meios de comunicação ocidentais foram avisados pelas autoridades para terem cuidado.

A China não permite que os seus cidadãos trabalhem como jornalistas para organizações de comunicação fora da China, apenas o podem fazer como assistentes de notícias.

Vários assistentes de notícias chineses, que trabalham com os principais meios de comunicação ocidentais, viram as suas credenciais de trabalho ser revogadas este ano, sendo que grande parte destes condicionamentos iniciaram-se depois dos jornalistas se envolverem em investigações sobre o surto do novo coronavírus em Wuhan.

Foi o que aconteceu a Zhang Zhan, depois de publicar uma reportagem nas redes sociais e em contas de streaming sobre os acontecimentos na cidade chinesa, tida como principal foco da covid-19. A jornalista foi acusada de “criar discussões e causar problemas”.

O documento de acusação indicava que a jornalista “aceitou conceder entrevistas aos media estrangeiros e especulou maliciosamente sobre a pandemia de covid-19 em Wuhan”.

Também um cidadão australiano, Cheng Lei, que trabalhava para uma emissora estatal chinesa, foi detido em agosto com o mesmo argumento que foi dado para a prisão de Fan: suspeita de colocar a segurança nacional em risco. Várias semanas depois, dois outros jornalistas australianos fugiram da China, depois das autoridades chinesas afirmarem que estes estavam no país com o propósito de investigar o caso de Cheng.

A detenção de Fan é a mais recente, depois de um ano de grande tensão para os meios de comunicação ocidentais na China.

No início deste ano, Pequim também expulsou jornalistas americanos do The Washington Post, New York Times e Wall Street Journal, em retaliação às novas restrições do governo de Donald Trump aos media chineses.

Fan trabalha para a Bloomberg News em Pequim desde 2017, mas já trabalhou anteriormente na CNBC, Al Jazeera, CBS News e Thomson Reuters, de acordo com o seu perfil no LinkedIn.

Tom Mackenzie, jornalista da TV Bloomberg News de Pequim, classificou a prisão de Fan como “profundamente perturbadora”, através de um post no Twitter.

“Trabalhei ao lado de Haze durante quase dois anos, quando era a nossa produtora de TV na China. Não é exagero dizer que é uma das melhores, mais motivadas e comprometidas jornalistas que já passou por aqui”, escreveu Mackenzie.

https://zap.aeiou.pt/china-prende-jornalista-bloomberg-365277

Marinha russa em exercícios conjuntos com a NATO pela primeira vez em 10 anos !

A Marinha russa participará de exercícios conjuntos ao lado de membros da NATO pela primeira vez em 10 anos, informou a agência de notícias estatal RIA Novosti, citando a Frota do Mar Negro.


Segundo noticiou o Moscow Times, os exercícios Aman-2021 acontecerão em fevereiro, na costa de Karachi, no Paquistão. Além da Rússia, participará a Marinha do Paquistão, dos Estados Unidos (EUA), da Grã-Bretanha, da China, do Japão, da Turquia, das Filipinas, da Malásia, do Sri Lanka e da Indonésia.

A última vez que a Marinha russa operou em conjunto com a NATO foi em 2011, na costa da Espanha, como parte do exercício Bold Monarch.

Em setembro deste ano, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov, acusou o bloco militar ocidental de aumentar a sua presença perto das fronteiras russas.

“O crescimento da atividade militar dos EUA e da NATO não está a ocorrer no Atlântico ou no Caribe, mas a uma distância de 20-30 quilómetros das fronteiras russas”, disse Gerasimov, acrescentando que os relatos de comportamento agressivo por parte da Rússia que estão a circular na aliança militar são falsos.

Um relatório da NATO divulgado no início de dezembro identificou a Rússia como uma das suas principais ameaças na próxima década.

https://zap.aeiou.pt/marinha-russa-exercicios-nato-10-anos-365268

Fundação Gates disponibiliza mais 206 milhões de euros para combate à pandemia !

A Fundação Bill e Melinda Gates anunciou que vai disponibilizar mais 250 milhões de dólares (206 milhões de euros) para a campanha internacional para combater a pandemia do novo coronavírus.


Uma parte destes fundos destina-se à distribuição de vacinas em regiões da África subsaariana e no sul da Ásia.

“Temos novos medicamentos e mais potenciais vacinas que o esperado no início do ano (…) Mas estas inovações só salvarão vidas se forem distribuídas em todo o mundo”, declarou Bill Gates num comunicado.

O financiamento é uma das principais dificuldades em África onde se situam países que são dos mais pobres do mundo.

O continente tem como objetivo vacinar “3% dos africanos até março de 2021 e 20% até ao final do próximo ano”, disse no final de novembro a diretora regional da Organização Mundial de Saúde (OMS), Matshidiso Moeti.

O custo da distribuição das vacinas em África está estimado em 5,7 mil milhões de dólares (4,7 mil milhões de euros), com “custos suplementares de 15 a 20% para o equipamento e entrega”, segundo a OMS.

Dos 47 países da região África da OMS, “apenas perto de um quarto dispõe de planos adequados para os recursos e o financiamento”.

O coordenador em África da Fundação Gates para a resposta à pandemia de covid-19, Solomon Zewdu, anunciou hoje que uma parte do financiamento anunciado contribuirá para apoiar os esforços para fazer chegar as vacinas a cerca de 780 milhões de pessoas no continente.

África, como cerca de 1,25 mil milhões de habitantes, conta com mais de 2,3 milhões de casos, 54.800 dos quais foram mortais.

A África do Sul, o país mais afetado do continente com mais de 828 mil infetados, anunciou na quarta-feira que enfrentava uma segunda vaga da pandemia.

A pandemia de ​​​​​​​covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019 na China, provocou pelo menos 1.557.814 mortos resultantes de mais de 68,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da agência France Presse.

https://zap.aeiou.pt/fundacao-gates-206-milhoes-pandemia-365184

Nem mãe, nem pai - Suécia propõe introduzir géneros neutros para incluir todo o tipo de famílias !

A Suécia quer renovar o seu Código dos Pais, tornando-o mais neutro em termos de género. Segundo a ministra para a igualdade do género, a legislação, baseada na família tradicional, está em grande parte obsoleta porque as famílias modernas “parecem diferentes”.


Estocolmo encomendou uma investigação especial para rever o seu Código dos Pais de 1950. Apesar de várias emendas, a legislação ainda permanece baseada na “família nuclear tradicional com mãe, pai e filhos”. Para Asa Lindhagen, ministra sueco para a igualdade de género, isso é um problema.

A lei precisa de ser “adaptada à realidade”, disse Asa Lindhagen, em declarações à emissora pública sueca SVT esta quinta-feira. “Precisamos de uma legislação que se adapte à realidade atual. Hoje, as famílias podem ter uma aparência diferente e as crianças podem nascer de formas diferentes“.

Atualmente, os termos “mãe e pai” são frequentemente usados ​​“sem cumprir nenhuma função” na legislação, argumentou Lindhagen. Substituí-los por termos neutros em termos de género reforçaria a ideia de que “a sociedade não deve discriminar as pessoas com base no género ou orientação sexual”.

A revisão da legislação tornaria a vida mais fácil para as “famílias arco-íris”, disse a ministra. A questão é claramente pessoal para Lindhagen, uma vez que, segundo o portal Russia Today, a governante é abertamente bissexual e tem dois filhos com uma mulher da qual está separada.

“Tive de adotar formalmente a criança que não tinha, como parente, e é claro que é uma situação muito estranha adotar o seu próprio filho. Também senti muita ansiedade antes de a adoção ser concluída, porque não tinha direitos legais”, contou Lindhagen à emissora, mencionando a sua própria experiência.

Além de ajudar casais do mesmo sexo, a reforma também tornaria as coisas mais simples para famílias não convencionais com três ou mais parceiros. “Isso também pode ser válido para famílias onde os pais vivem num relacionamento heterossexual e onde há um pai bónus ou mãe bónus com quem a criança tem um relacionamento muito próximo”, observou a ministra.

A Suécia está entre os países com a abordagem mais progressiva em relação ao mesmo sexo e outras relações não convencionais. Casais do mesmo sexo podem adotar crianças desde o início dos anos 2000 e o casamento tornou-se legal em 2009. No entanto, Estocolmo quase não abandonou os termos tradicionais de criação de filhos. Um inquérito do governo sobre o assunto deve ser concluído em junho de 2022.

Tentativas de impor termos neutros em termos de género, incluindo a substituição de “pai e mãe”, foram feitas anteriormente por órgãos governamentais noutros países – com um grau de sucesso variável.

No ano passado, França optou por substituir as palavras específicas de gónero nas escolas do país pelos termos “pai 1” e “pai 2”, alinhando as instituições educacionais com a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo de 2013.

Nos Estados Unidos, uma medida semelhante foi adotada para fins de solicitação de passaporte. Os formulários de inscrição têm dois campos intitulados “Mãe/Pai/Pai”, dando mais opções em vez de uma escolha difícil entre os dois.

https://zap.aeiou.pt/mae-pai-suecia-propoe-introduzir-generos-neutros-todo-tipo-familias-365321

 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Cientistas chineses criam computador 100 mil milhões de vezes mais rápido do que qualquer outro !

O interior de um computador quântico

O anúncio chinês surge pouco mais de um ano depois de semelhante conquista pela Google, numa tecnologia que promete oferecer uma capacidade de computação exponencialmente superior à dos mais poderosos computadores atuais.

Uma equipa de cientistas e investigadores chineses afirma ter atingido a supremacia quântica, ou seja, que conseguiu que o seu computador de base quântica resolvesse um problema 100 mil milhões de vezes mais rapidamente do que qualquer supercomputador atual conseguiria, reporta o Live Science.

Esta proeza foi alcançada por uma equipa da Universidade de Ciência e Tecnologia da China pouco mais de um ano depois da Google ter anunciado o mesmo. O artigo que descreve o trabalho foi publicado no dia 3 de dezembro no site da revista Science.

Através do uso de um processo a que chamaram “amostragem bosão gaussiana”, o protótipo de computador quântico dos investigadores chineses – a que chamaram Jiuzhang -, demorou pouco mais de três minutos a completar uma tarefa que o computador convencional mais rápido do mundo não conseguiria resolver em 600 milhões de anos.

A agência de notícias estatal chinesa afirmou ainda que o seu computador quântico é 10 mil milhões de vezes mais rápido do que o da empresa norte-americana.

Ainda assim, um dos professores ligados ao projeto enalteceu a máquina americana, lembrando que a corrida à supremacia quântica é “entre o ser humano e a natureza, não entre países”.

Os computadores convencionais estão a revelar dificuldades em conseguir lidar com problemas que envolvam incerteza, é o caso das previsões de alta e queda das bolsas de valores.

Já, os computadores quânticos poderão oferecer, através do incremento exponencial que confere à capacidade de computação, soluções para problemas altamente complexos que nenhum computador clássico conseguiria, como no domínio da encriptação.

No entanto, a sua programabilidade é ainda reduzida, sendo por enquanto máquinas capazes de realizar apenas tarefas específicas. A corrida à tecnologia tem sido, ainda assim, bastante concorrida, com os EUA e a China a lutarem pela dianteira.

https://zap.aeiou.pt/china-computador-mais-rapido-364780

 

Catástrofe quase ocorre ontem em usina nuclear da Finlândia

Catástrofe quase ocorre ontem em usina nuclear da Finlândia
Usina nuclear de Olkiluoto. Crédito: Hannu Huovila

A usina nuclear de Olkiluoto, da Finlândia, sofreu uma queda na quinta-feira (11).

A redação finlandesa Yle relata que a usina nuclear precisou realizar uma parada de emergência depois que algo deu errado com um de seus dois reatores em funcionamento. Felizmente, o desligamento funcionou e não houve vazamento de radiação – mas é um lembrete oportuno de que todas as usinas nucleares têm capacidade, por menor que seja, para uma catástrofe terrível.

Com base em relatórios da Autoridade de Segurança Nuclear e Radiação da Finlândia, os esforços para conter o vazamento foram bem-sucedidos. Há níveis elevados de radiação dentro da instalação de Olkiluoto, mas nenhum parece ter escapado para a área circundante.

Um porta-voz das instalações disse ao Yle:

“De acordo com informações recebidas por Stuk, a instalação não liberou radiação no meio ambiente.”

Felizmente, a contenção bem-sucedida não apenas evitou danos ambientais, mas Yle relata que os funcionários conseguiram evacuar com segurança e as pessoas nas cidades próximas não precisam tomar quaisquer medidas de segurança extras.

https://www.ovnihoje.com/2020/12/11/catastrofe-quase-ocorre-ontem-em-usina-nuclear-da-finlandia/

 

 

Veto da Hungria e da Polónia caiu. Acordo sobre a bazuca europeia “permite vencer a crise” !

Os Estados-membros chegaram a acordo sobre a bazuca europeia nesta quinta-feira, depois de a Hungria e a Polónia terem deixado cair o veto.


Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, anunciou esta quinta-feira que os Estados-membros chegaram a um acordo final sobre o Quadro Financeiro Plurianual (QFP) 2021-2027 e o Fundo de Recuperação europeu (Próxima Geração UE).

“Agora podemos começar a implementar [a bazuca] e construir de novo as nossas economias”, escreveu no Twitter. O presidente do Conselho Europeu acrescentou que este pacote de recuperação de um montante global de 1,8 biliões de euros está a postos para impulsionar “a transição verde e digital” da Europa.

O pacote, constituído por um orçamento plurianual de 1,08 biliões de euros para os próximos sete anos e um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões, havia sido acordado pelo Conselho Europeu em julho, mas estava bloqueado por um veto da Hungria e da Polónia.

Os dois Estados-membros discordavam do mecanismo sobre o Estado de direito que lhe estava associado.

Após a aprovação do Conselho Europeu, há partes da legislação que ainda têm de ser aprovadas por alguns parlamentos nacionais para que depois a Comissão Europeia possa ir aos mercados financeiros endividar-se em nome da União Europeia, esclarece o ECO.

Segundo a imprensa europeia, a aprovação terá passado por uma declaração interpretativa do mecanismo de Estado de direito, onde se prevê uma série de salvaguardas impostas pela Hungria e pela Polónia, assim como a possibilidade de um país recorrer das eventuais penalizações para o Tribunal de Justiça da UE, congelando o processo.

O mecanismo só irá aplicar-se aos fundos futuros. No entanto, será necessário esperar pela publicação das conclusões oficiais deste Conselho Europeu para se saber exatamente o conteúdo do acordo.

A Europa segue em frente“, reagiu no Twitter a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, realçando que os 1,8 biliões de euros vão contribuir para a “recuperação [económica] e construir uma União Europeia mais resiliente, verde e digital”.

Também no Twitter, o primeiro-ministro português, António Costa, considerou que o acordo no Conselho Europeu dá aos Estados-membros os “meios para vencer a crise social e económica”.

“Acordo alcançado no Conselho Europeu sobre o Quadro Financeiro Plurianual e o Plano de Recuperação Europeu. Ultrapassámos o impasse e temos agora os meios para vencer a crise social e económica”, escreveu.

Na mensagem, o primeiro-ministro português salientou também que a “implementação dos Planos de Recuperação e Resiliência será uma das prioridades da presidência portuguesa”, que terá início a 1 de janeiro.

https://zap.aeiou.pt/acordo-bazuca-permite-vencer-crise-365151

Líderes europeus chegam a acordo para reduzir emissões de CO2 em 55% até 2030

Os líderes europeus, reunidos em Bruxelas, chegaram a um acordo ao início da manhã para reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) em 55% até 2030, em relação aos níveis de 1990, foi hoje anunciado.


O acordo foi anunciado pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, após um longo debate que se prolongou durante a madrugada.

“A Europa é líder na luta contra as alterações climáticas. Decidimos reduzir as nossas emissões de gases com efeito de estufa pelo menos 55% até 2030″, escreveu na rede social Twitter Charles Michel.

O Conselho Europeu já se tinha comprometido, em dezembro de 2019, em atingir a neutralidade climática até 2050, tendo a Polónia – com mais de 75% da sua economia e cerca de 80 mil mineiros dependentes da indústria do carvão – recusado assinar a declaração, na altura.

Os líderes dos 27 mantinham-se, no entanto, reticentes em aceitar a nova proposta da Comissão de reduzir as emissões em 55% até 2030, substituindo a meta estipulada anteriormente na lei Europeia do Clima que previa um corte de 40% das emissões.

Já o Parlamento Europeu (PE) aumentou as ambições da Comissão, pedindo um corte de 60% das emissões em 2030 na sessão plenária de outubro, tendo os eurodeputados referido que é a única maneira de a UE “estar em linha com a ciência”.

https://zap.aeiou.pt/acordo-reduzir-emissoes-2030-365155

 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Encontrados vários cofres perto de um naufrágio nazi - Podem ser a chave para a lendária “Câmara de Âmbar” !

Uma equipa de mergulhadores polacos encontrou vários cofres perto dos destroços de um navio de guerra nazi, anunciou esta semana a Baltictech, empresa sediada na Polónia responsável pela expedição. 

Acredita-se que a embarcação naufragada em causa pudesse levar a bordo ou ter pistas sobre o paradeiro da lendária “Câmara de Âmbar”, saqueada durante a II Guerra Mundial, de acordo com uma nota da empresa publicada no Facebook e citada pela Russia Today.

O navio alemão Karlsruhe foi descoberto em setembro passado a cerca de 88 metros abaixo do nível do mar, na costa de Ustka, na Polónia. Foi localizado por uma equipa de mergulhadores que exploravam a área em busca deste navio de guerra que naufragou a 13 de abril de 1945 depois de ser atacado por aeronaves soviéticas no Mar Báltico.

A equipa voltou a explorar a área na semana passada, altura em que um robô subaquático indicou a presença de 10 cofres e outros objetos em torno dos destroços do navio de guerra. “Como suspeitávamos, à volta do naufrágio e principalmente em frente à proa, muitos itens foram derramados a partir do interior do navio”, explicou a equipa.

Embora alguns dos cofres parecessem abertos, um apresenta uns “selos de borracha especiais”, fazendo crescer as esperanças de que possa conter no seu interior objetos valiosos, como pinturas ou até tesouros de âmbar.

Os especialistas acreditam também que os vestígios deste naufrágio podem ser a peça-chave para encontrar a “Câmara de Âmbar”, tal como escreve o Daily Mail.

“Foi em Koenigsberg que a Câmara de Âmbar foi vista pela última vez. A partir de lá, o Karlsruhe partiu na sua última viagem com uma grande carga. Está praticamente intacto. Nos seus porões, descobrimos veículos militares, porcelanas e muitas caixas cujo conteúdo é ainda desconhecido”, explicou o mergulhador líder da expedição, Tomasz Stachura.

Nesta última viagem, o navio transportou 1.083 refugiados e 360 ​​toneladas de carga, deixando o porto de forma apressada e fortemente escoltado, levando historiadores e especialistas a acreditar que a embarcação possa “esconder” tesouros perdidos, entre os quais a “Câmara de Âmbar” – é uma nova pista sobre o paradeiro desta lendária decoração de painéis em âmbar e espelhos folheados a ouro.

Projetada por mestres alemães em parceria com artesãos russos, a “Câmara de Âmbar” foi oferecida ao imperador russo Pedro I, o Grande, em meados de 1716. Desapareceu durante a II Guerra Mundial depois de ter sido roubada pelas tropas nazis do Palácio de Catarina em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo.

Apesar do navio agora descoberto representar uma boa pista para encontrar a “Câmara de Âmbar”, conhecida também como a “Oitava Maravilha do Mundo”, as buscas serão suspensas até abril do próximo ano, uma vez que o inverno pode prejudicar a missão.

https://zap.aeiou.pt/encontrados-varios-cofres-perto-um-naufragio-nazi-364718

 

Controle sob espionagem leva mil investigadores chineses a deixaram os EUA nos últimos meses !

Mais de mil investigadores chineses que trabalhavam em universidades dos Estados Unidos (EUA) deixaram o país desde o verão, de acordo com John Demers, diretor da divisão de segurança nacional do Departamento de Justiça.


Como noticiou na quarta-feira a Chemistry World, esse êxodo ocorre no mesmo momento em que o Departamento de Justiça intensifica as suas investigações sobre espionagem por parte cientistas de instituições norte-americanas, que são secretamente filiados ao Governo ou às forças armadas chinesas.

Neste verão, o Departamento de Justiça deteve pelo menos cinco pesquisadores chineses. Todos tinham vistos dos EUA, mas não revelaram as suas filiações ao Partido Comunista Chinês ou a militares nos seus pedidos de visto, explicou Demers. Essas detenções foram “apenas a ponta do iceberg”, afirmou.

“Entre essas cinco ou seis detenções e as dezenas de interrogatórios que o [FBI] fez com indivíduos que estiveram aqui em circunstâncias semelhantes, mais de mil investigadores chineses filiados ao [Exército de Libertação do Povo] deixaram o país”, contou.

A essas saídas se somaram as de cerca de mil estudantes chineses de graduação e pós-graduação, cujos vistos foram revogados pelo Departamento de Estado, em setembro, sob uma diretiva que proíbe indivíduos de estudar ou conduzir pesquisas nos EUA se tiverem ligações com o Governo chinês ou com militares.

Bill Evanina, do departamento de contra-espionagem do Governo dos EUA, está “mais preocupado com os alunos de pós-graduação”, que foram para o país “a pedido do Governo chinês e dos serviços de inteligência” e esperam ingressar em universidades específicas para estudar em áreas que devem beneficiar a China.

Demers avançou que as acusações e detenções devem continuar. “A atividade maligna avança e não vamos parar”, referiu.

Evanina acrescentou que as recentes acusações dos EUA mostram a outros países o que está acontecer. “Essa foi uma grande vitória, seja no roubo de propriedade intelectual e segredos comerciais, até ao 5G, e aos semicondutores e nanotecnologias”, observou.

https://zap.aeiou.pt/mil-investigadores-chineses-eua-verao-365067

 

Partido Republicano do Arizona pergunta se seguidores estão dispostos a morrer para anular eleições !

O Partido Republicano do Arizona perguntou aos seus seguidores no Twitter se estariam “dispostos” a morrer para cancelar a derrota eleitoral do Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump.


Na segunda-feira, um ativista associado ao “Stop the Steal”, movimento que promove argumentos sobre os democratas terem “roubaram” a eleição, escreveu na rede social: “Estou disposto a dar minha vida por esta luta”. Em resposta, a página oficial do partido partilhou a publicação, acrescentando: “Ele está. E tu?”.

Segundo noticiou esta quinta-feira a CBS News, na semana passada, o Arizona certificou o Presidente eleito Joe Biden como o vencedor dos seus 11 votos eleitorais. A equipa de Trump perdeu várias ações judiciais que interpôs no estado por não ter fornecido evidências de fraude eleitoral, embora continue a contestar os resultados.

Apesar do apoio do governador republicano Doug Ducey no processo eleitoral, a conta do do Partido Republicano daquele estado continuou com os seus esforços ​​contra o resultado das eleições, publicando na terça-feira: “Vive uma vida de serviço a uma causa maior do que tu”.

Noutra publicação, entretanto excluída, o grupo partilhou um vídeo do filme “Rambo”, de 2008, com o personagem principal, interpretado pelo ator Sylvester Stallone, a afirmar: “Isso é o que fazemos, quem somos. Viva para nada ou morra por alguma coisa”.

Em resposta à CBS News, um porta-voz do partido no Arizona afirmou que este não apoia a violência. “O Partido Republicano do Arizona condena todas as formas de violência. Cenas de filmes fictícios devem ser analisadas no contexto adequado”, declarou.

Após as publicações, o partido foi imediatamente criticado por encorajar a “violência política”. “Venho a dizer desde 04 de novembro que essas teorias de conspiração sem fundamento, desvinculadas da realidade, e aqueles que as alimentam são perigosos e aqui estamos nós”, escreveu no Twitter a secretária de Estado do Arizona, Katie Hobbs, na terça-feira. A democrata contou que recebeu ameaças de violência após a eleição.

“Estão a pedir às pessoas que morram por causa dessa teoria da conspiração? O que diabos há de errado com vocês?”, escreveu por sua vez o senador estadual Martín Quezada, também democrata.

“‘Die for Trump’ é a mensagem oficial do ‘AZ GOP’ [Partido Republicano do Arizona] no Twitter? Sério, pessoal? Sério?”, publicou Meghan McCain, filha do falecido senador pelo Arizona e ex-candidato presidencial republicano John McCain.

A senadora democrata Victoria Steele indicou, na mesma rede social: “O nosso governador precisa acabar com esse comportamento perigoso agora. Isso está fora de controle”.

https://zap.aeiou.pt/partido-republicano-arizona-seguidores-morrer-eleicoes-365047

 

Emergência na Rússia - Alguém arrombou e roubou material do ultrassecreto “avião do Apocalipse” !

A polícia russa está à caça de ladrões que arrombaram e roubaram equipamento técnico do Avião do Governo: uma aeronave militar ultrassecreta projetada para uso durante uma guerra nuclear.

Oficialmente conhecidos como Centros de Operações Aerotransportadas Nacionais (NAOC), esses aviões são efetivamente centros de comando que permitiriam que líderes e altos funcionários como Vladimir Putin emitissem ordens do céu.

O avião equivalente da Rússia, um avião de passageiros Ilyushin Il-80 modificado, é equipado com até 300 unidades de hardware a bordo, incluindo uma canoa SATCOM dorsal, projetada para abrigar equipamentos avançados de comunicação por satélite; uma antena de fio à direita para sinais de rádio de frequência muito baixa, provavelmente para comunicar com submarinos nucleares; e antenas projetadas para bloquear pulsos eletromagnéticos.

De acordo com o Vice, a aeronave é um dos quatro aviões projetados para serem usados como postos de comando aerotransportados do presidente russo em caso de conflito nuclear e uma das aeronaves mais avançadas da frota do país.

Porém, segundo a agência Reuters, na sexta-feira passada, enquanto o avião estava a passar por trabalhos de manutenção numa base em Taganrog, na região sul da Rússia de Rostov, oficiais que inspecionavam a aeronave descobriram sinais de arrombamento através da escotilha de carga. Trinta e nove unidades eletrónicas, com um valor total de mais de um milhão de rublos (mais de 11 mil euros), foram roubadas.

Especialistas militares sugeriram que as unidades foram saqueadas porque algumas delas eram montadas com metais preciosos como ouro e platina.

“Dado um incidente tão sério, é claro que haverá uma investigação e medidas serão adotadas para evitar que isto aconteça novamente”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, que se referiu ao roubo do material como uma “situação de emergência”.

O roubo levanta sérias questões sobre a segurança das instalações militares russas e ocorre num momento em que o governo Putin está a investir centenas de milhares de dólares nos seus arsenais de defesa em pleno aumento das tensões com o Ocidente.

O Stockholm International Peace Research Institute descobriu que os gastos com militares da Rússia aumentaram 30% de 2010 a 2019. Em comparação, os gastos militares dos Estados Unidos caíram 15% no mesmo período, enquanto os da China aumentaram drasticamente em 85%.

https://zap.aeiou.pt/emergencia-na-russia-alguem-entrou-no-ultrassecreto-aviao-364939

 

“Marte, aqui vamos nós.” Foguetão da SpaceX voou, mas explodiu na aterragem !

Um protótipo de um gigantesco foguetão com que a empresa privada espacial SpaceX pretende chegar a Marte explodiu esta quarta-feira na aterragem, durante testes de voo no Texas, nos Estados Unidos.

O foguetão SN8, sem tripulação, era um modelo conhecido como Starship, com quase 50 metros de comprimento e capacidade para transportar até 100 toneladas de carga. Destina-se a pôr pessoas e carga em órbita da Terra e a SpaceX ambiciona que o veículo viaje um dia à Lua e a Marte.

O foguetão descolou esta quarta-feira de uma base no Texas e conseguiu atingir os 12 quilómetros de altitude, antes de regressar ao ponto de partida, onde deveria aterrar. No entanto, ao tocar no solo, o aparelho explodiu.

Apesar de, à primeira vista, parecer que algo não correu bem, a verdade é que as hipóteses de a nave aterrar intacta eram muito reduzidas. Elon Musk explicou no Twitter que, durante a descida, “a pressão do tanque de combustível era baixa”, o que terá feito com que a “velocidade de aterragem fosse alta”.

Apesar do desenlace, o ensaio foi considerado um sucesso. Na mesma rede social, o multimilionário publicou uma mensagem vitoriosa: “Marte, aqui vamos!

Em relação à altitude, este foi o maior voo que o protótipo da nave espacial conseguiu alcançar. De acordo com a CNN, o objetivo do voo foi compreender a performance dos três motores Raptor em conjunto com a aerodinâmica do corpo da nave, e testar como é que o veículo geria a transição para o propelente. O SN8 tentou ainda executar uma manobra de aterragem que, a ser bem sucedida, seria a primeira vez para um veículo do seu tamanho.

O intuito do teste é alcançar uma altitude vertical no disparo da nave, seguindo-se uma manobra de rotação de cerca de 60 graus de forma a obter uma navegação mais horizontal e, assim, reduzir a velocidade. Por fim, pretende-se que a nave regresse à posição vertical inicial para executar a manobra de aterragem.

A companhia aeroespacial de Musk é conhecida pela estratégia agressiva no desenvolvimento rápido de aeronaves, o que já provocou várias explosões nos seus voos experimentais.

Recentemente, a SpaceX conseguiu contratos com a NASA para efetuar missões de reabastecimento da Estação Espacial Internacional (EEI). A mais recente chegou na segunda-feira à EEI com uma cápsula Dragon.

https://zap.aeiou.pt/foguetao-spacex-voou-explodiu-364937


Alvo de processo de monopólio, Facebook pode ser obrigado a vender Whatsapp e Instagram !


A comissão federal do comércio dos Estados Unidos e os procuradores-gerais de 48 Estados anunciaram esta quarta-feira ações judiciais contra o Facebook por “conduta predatória”.

A Federal Trade Commission (FTC) e os procuradores-gerais acusam o gigante tecnológico Facebook de abusar do seu poder de mercado nas redes sociais para esmagar os concorrentes mais pequenos.

O Facebook é acusado de privar os consumidores dos benefícios de um mercado competitivo e de uma melhor proteção da privacidade, ao adquirir dois dos seus principais concorrentes, o Instagram e o WhatsApp.

A empresa liderada por Mark Zuckerberg respondeu esta quarta-feira que tanto o Governo federal como as autoridades dos 48 Estados em causa ignoram os efeitos que a decisão terá na comunidade empresarial e nos utilizadores dos seus serviços.

“Depois de aprovar as nossas aquisições há anos, o Governo quer agora uma segunda tentativa, sem se preocupar com o impacto que tal precedente teria sobre toda a comunidade empresarial ou sobre as pessoas que escolhem utilizar os nossos produtos todos os dias”, frisou o Facebook, em comunicado.

A FTC pediu a um tribunal que obrigasse o Facebook a vender os seus serviços de mensagens Instagram e WhatsApp. A procuradora geral de Nova Iorque, Letitia James, numa conferência de imprensa, afirmou ser “muito importante bloquear esta aquisição predatória de empresas e restaurar a confiança no mercado”.

De acordo com a FTC, o Facebook empenhou-se numa “estratégia sistemática” para eliminar a sua concorrência, inclusive através da aquisição de rivais mais pequenos como o Instagram, em 2012, e o WhatsApp, em 2014.

O Facebook foi multado em cinco mil milhões de dólares (4,14 mil milhões de euros) em 2019, por violações da privacidade e instituiu uma nova supervisão e restrições aos seus negócios. A multa foi a maior que a agência alguma vez aplicou a uma empresa de tecnologia, embora não tenha tido impacto visível nos negócios da rede social.

James alegou que o Facebook tinha a prática de abrir o seu site a desenvolvedores de aplicações externos, cortando depois abruptamente a ligação quando os via como uma ameaça ao negócio.

A procuradora apontou ainda o dedo ao tecnológico de utilizar o seu domínio do mercado para recolher dados dos consumidores e convertê-los numa fortuna em receitas publicitárias.

O procurador-geral da Carolina do Norte, Josh Stein, afirmou que o litígio pode alterar o panorama das comunicações, como aconteceu com o desmembramento do monopólio dos serviços telefónicos locais da AT&T, no início dos anos 80.

O Instagram e o WhatsApp estão entre as cerca de 70 empresas que o Facebook adquiriu ao longo dos últimos 15 anos.

A empresa californiana pagou cerca de mil milhões de dólares em 2012 para adquirir o Instagram e em 2014 pagou 19 mil milhões para comprar o WhatsApp, ambas as operações aprovadas na altura pela mesma agência reguladora, a FTC, que está agora a intentar a ação judicial.

https://zap.aeiou.pt/alvo-processo-monopolio-facebook-pode-obrigado-364917

 

Um ano após detectada a covid-19, China tenta obscurecer a sua origem !

Um “trabalho de investigação” realizado por um jornal oficial do Partido Comunista Chinês e publicado esta semana indicou que o vírus pode ter chegado a Wuhan através de produtos congelados importados.


“Embora possa ser muito cedo para tirar conclusões precipitadas, a possibilidade de o coronavírus ter passado de produtos congelados para Wuhan (…) não pode ser descartada”, lê-se numa nota do editor do Global Times.

Após realizarem uma “série de investigações”, os repórteres apuraram, por exemplo, que o “consumo e a venda de produtos congelados importados eram prevalentes em Wuhan“, uma realidade em várias outras partes do mundo.

“Será que o surto inicial em Wuhan teve origem em alimentos congelados importados?”, questionou o jornal.

Face às críticas sobre a forma como as autoridades chinesas lidaram com os estágios iniciais do vírus, Pequim está agora a tentar reescrever a narrativa da pandemia, promovendo teorias de que o vírus teve origem além-fronteiras.

Enquanto procura impulsionar estas teorias, a imprensa estatal tem distorcido comentários de especialistas estrangeiros, para sugerir um amplo consenso global de que o vírus apareceu pela primeira vez fora da China.

As declarações do diretor do Instituto de Pesquisa de Biossegurança em Halle, na Alemanha, Alexander Kekulé, têm sido citadas fora do contexto pela imprensa oficial, nos últimos dias, para sugerir que o vírus teve origem em Itália, um dos países mais afetados pela pandemia.

Kekulé, que disse repetidamente acreditar que o vírus surgiu na China, ficou surpreso. “Trata-se de pura propaganda”, defendeu.

O diretor de emergências da Organização Mundial da Saúde, Michael Ryan, falou recentemente sobre a necessidade de uma investigação rigorosa sobre a forma como o vírus passou de animais para seres humanos.

“Precisamos de começar [a investigação] onde foram detetados os primeiros casos, em Wuhan, na China”, apontou Ryan, em conferência de imprensa.

Na China, o governo formulou as observações do especialista e a imprensa local alegou falsamente que Ryan disse que o vírus existia em todo o mundo, mas que foi descoberto em Wuhan.

Várias evidências sugerem que o vírus teve origem num animal, provavelmente um morcego, antes de evoluir e contagiar seres humanos. Em 2003, a SARS (síndrome respiratória aguda grave), um outro coronavírus semelhante à covid-19, surgiu na província de Guangdong, no sudeste da China, devido ao consumo de civeta, um animal selvagem.

As autoridades prometeram então banir o comércio de animais selvagens, mas a venda de animais vivos, comercializados em pequenas gaiolas, expostas em mercados, muito próximos uns aos outros, continuou a ser frequente em algumas partes do país, nomeadamente no mercado de Huanan, em Wuhan, onde o primeiro surto de covid-19 foi detetado.

Em fevereiro, a Assembleia Nacional Popular, o órgão máximo legislativo do país, baniu o comércio e consumo alimentar de animais selvagens.

Mas a teoria de que a doença chegou à China através da importação de bens alimentares – uma hipótese descartada pela Organização Mundial da Saúde – tem sido também apoiada por especialistas chineses.

Citado pelo Global Times, Wu Zunyou, epidemiologista chefe do Centro Chinês para Controlo e Prevenção de Doenças, lembrou que o mercado de Huanan vendia marisco congelado. “Isto dá-nos uma nova perspetiva, uma nova maneira de pensar”, resumiu.

Na China, a imprensa é controlada pelo Partido Comunista, partido único de poder, enquanto a Internet é alvo de restrita censura. Académicos, especialistas e intelectuais chineses são pressionados a aderir às interpretações oficiais do regime, distorcendo por vezes questões de natureza histórica.

Um ano após o novo coronavírus ter sido detetado em Wuhan, a população local parece agora acreditar que a doença teve origem no exterior.

“Um colega de trabalho chinês perguntou-me se eu achava que o vírus tinha começado em Wuhan, eu disse que sim”, contou à Lusa um estrangeiro radicado na cidade. “Ele [o colega] respondeu que achava o mesmo, mas que não devia partilhar essa opinião com os outros chineses, que acham agora que o vírus veio de fora”.

https://zap.aeiou.pt/china-tenta-obscurecer-origem-covid-364918

 

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