segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Diplomacia da vacina - Índia doa milhões de doses a nações vizinhas do sul da Ásia !

A Índia começou a vacinar a população no dia 16 de janeiro, mas está a usar a sua capacidade de fabrico para doar vacinas aos vizinhos. O Governo indiano concluiu que tem doses suficientes para partilhar e o resultado é a chamada “diplomacia da vacina”, uma forma de intensificar relações com as nações vizinhas do sul da Ásia.


Segundo o The Washington Post, o Governo enviou desde quarta-feira milhões de doses gratuitas da vacina AstraZeneca para Bangladesh, Nepal, Butão e Maldivas. As nações que se seguem são as Maurícias, Myanmar, Seychelles, Sri Lanka e Afeganistão.

Estas doações têm por trás um dos pontos fortes do país: uma robusta indústria de vacinas, incluindo o Serum Institute of India, um dos maiores fabricantes de vacinas do mundo.

Apesar de vários países estarem a usar a produção de vacinas para aumentar a sua influência global, o Governo indiano parece ser o primeiro a entregar “presentes” aos países vizinhos. Uma espécie de “diplomacia da vacina”.

A iniciativa diplomática da Índia tem a sua própria hashtag – #VaccineMaitri. No Twitter, o primeiro-ministro, Narendra Modi, escreveu que a Índia está “profundamente honrada por ser um parceiro de longa data para atender às necessidades de saúde da comunidade global”.

Os países que receberam as doses gratuitas da vacina expressaram os seus agradecimentos. Na quarta-feira, um avião de transporte militar indiano aterrou no único aeroporto internacional no Butão, com 150.000 doses da vacina AstraZeneca. Este número é suficiente para vacinar mais de um décimo da população.

Em comunicado, Lotay Tshering, primeiro-ministro do Butão, disse que o povo estava “imensamente grato” pelas doses. “É de valor inimaginável quando mercadorias preciosas são partilhadas antes mesmo de atender às suas necessidades.”

Com 10,6 milhões de casos e mais de 152 mil mortes, a Índia é um dos países mais afetados pela pandemia. Apesar de ser o segundo com mais infetados, ficando atrás dos Estados Unidos (24,4 milhões), os casos diários caíram significativamente desde o outono.

O país iniciou a 16 de janeiro a “maior campanha de vacinação do mundo“, assim caracterizada pelo Governo de Narendra Modi, com o objetivo de imunizar 300 milhões de cidadãos até julho.

Num discurso transmitido pela televisão, o governante apelou à população para não acreditar nos “rumores sobre a segurança das vacinas”. “Por favor, não sejam descuidados depois de serem vacinados. Não tirem a máscara e não se esqueçam do distanciamento social.”

https://zap.aeiou.pt/diplomacia-da-vacina-india-doa-375358

 

Demissões em cargos de poder espanhóis após vacinação antes do tempo !

Desde o chefe das Forças Armadas espanhola a autarcas e diretores de hospitais, vários foram os que se demitiram após se terem vacinado antecipadamente contra a covid-19.


O chefe das Forças Armadas espanholas, o general Miguel Ángel Villarroya, apresentou a demissão, depois de ter sido acusado de ter sido vacinado contra a covid-19 antes do estabelecido pelo protocolo.

Em comunicado, o Estado-Maior da Defesa informa que o chefe da cúpula militar em Espanha apresentou a demissão “para preservar a imagem das Forças Armadas”.

Segundo o diário espanhol El País, em causa está a informação de que o general e outras altas patentes militares foram vacinados na sexta-feira, apesar de não integrarem os grupos prioritários.

Segundo uma fonte do Estado-Maior não identificada pela agência AFP, a demissão foi aceite pela ministra da Defesa, Margarita Robles. O El País diz ainda que a demissão deverá ser formalmente aceite na terça-feira, em Conselho de Ministros.

Numa carta, o general Villaroya justifica a decisão de se vacinar, e a outros chefes militares, “com a única finalidade de preservar a integridade, continuidade e eficácia da cadeia de comando das Forças Armadas”. O general garante que “nunca” pretendeu “aproveitar-se de privilégios injustificáveis” e assegura estar de “consciência tranquila”.

O plano de vacinação para a Defesa impunha como prioritário o grupo de profissionais de saúde ao serviço da instituição militar e, depois, os efetivos destacados para missões internacionais.

Outro alto funcionário do Ministério do Interior, um tenente-coronel da Guarda Civil, foi exonerado pela titular da pasta por ter furado a fila do protocolo de vacinação, escreve o Expresso.

Também o secretário regional da Saúde de Múrcia, Manuel Villegas, viu-se obrigado a apresentar a demissão. Villegas, a sua mulher e dezenas de colaboradores do governo regional receberam a primeira dose da vacina embora nenhum deles fizesse parte da primeira linha de combate à pandemia.

Jaime Lacosta, do PP e presidente da Câmara de Luesia, que colabora com um lar de idosos local, disse que tomou a vacina porque lhe disseram que “sobrava um frasco”. Por sua vez, Alberto de Paz, edil de Villavicencio dos Caballeros, inscreveu-se com outro vereador e o padre da aldeia na lista de trabalhadores do lar de idosos local para poderem receber a vacina antecipadamente.

Os diretores dos hospitais de Basurto e Santa Marina, em Bilbau, foram também destituídos por se aproveitarem dos seus cargos para serem vacinados.

“Os sem-vergonha que se vacinaram furando a fila graças ao privilégio das suas posições públicas devem demitir-se de todos os cargos e não podem receber a segunda dose”, disse o líder parlamentar da aliança Unidas Podemos, Pablo Echenique.

https://zap.aeiou.pt/demissoes-cargos-espanhois-vacinarem-375359

 

“Liberdade para a Dinamarca” - Novos incidentes em manifestação contra restrições !

Uma manifestação contra as restrições impostas para conter a pandemia, organizada por um grupo radical, em Copenhaga, originou novos incidentes na noite de sábado e resultou em cinco detenções, relataram a polícia e os meios de comunicação locais.


No protesto foi ainda queimado um manequim com a imagem do rosto da primeira-ministra, Mette Frederiksen.

Várias centenas de pessoas reuniram-se ao início da noite antes de marcharem com tochas pela capital dinamarquesa, gritando “liberdade para a Dinamarca, já chega”, contra as medidas tomadas para evitar a propagação da covid-19.

O grupo no Facebook chamado “Homens de Negro Dinamarca” organiza, há mais de um mês, manifestações contra a “coerção” e a “ditadura” do semiconfinamento no país.

Apesar do tom radical dos manifestantes, a maior parte da marcha decorreu de forma pacífica, com um forte dispositivo policial. As tensões surgiram à medida que os manifestantes começaram a dispersar, quando foram arremessadas garrafas às forças de segurança.

“Fizemos cinco detenções relacionadas com a manifestação e a desordem que se seguiu”, informou a polícia de Copenhaga, no Twitter. Os detidos foram hoje libertados.

A polícia está também a investigar a queima da efígie da primeira-ministra, muito invulgar em manifestações na Dinamarca.

O manequim, vestido de Mette Frederiksen, foi içado para um candeeiro de rua com um pedaço de papel afixado que dizia “ela deve ser morta”, de acordo com vídeos divulgados pelos meios de comunicação locais.

O incidente foi hoje condenado com veemência pelos políticos dinamarqueses, incluindo a oposição.

A manifestação “Homens de Negro”, há duas semanas, ficou marcada pela escalada de violência, de que resultaram 20 detenções na sequência de confrontos entre a polícia e os manifestantes.

https://zap.aeiou.pt/liberdade-dinamarca-incidentes-375213

 

Multimilionário oferece 1 milhão em prémios por evidências de vida após a morte !

Um empresário de Las Vegas, nos Estados Unidos, está a oferecer um milhão de dólares em prémios em troca de evidências de que existe vida após a morte.


O investidor imobiliário e empresário espacial Robert Bigelow, que é conhecido por financiar investigações de OVNIs, vai distribuir prémios em dinheiro como parte de uma nova competição de redação.

De acordo com o jornal britânico The Independent, o Bigelow Institute for Consciousness Studies (BICS), que pertence ao empresário norte-americano, está à procura de cientistas, estudiosos religiosos, investigadores da consciência ou qualquer pessoa que consiga encontrar evidências da existência de vida após a morte.

“Estou pessoalmente totalmente convencido disso”, disse Bigelow, em declarações ao jornal norte-americano The New York Times.

O BICS dará um prémio de 500 mil dólares para o ensaio principal que dê evidências da “sobrevivência da consciência após a morte corporal permanente”, 300 mil ao segundo colocado e 150 mil ao terceiro lugar.

“O Bigelow Institute for Consciousness Studies foi criado para tentar conduzir pesquisas e facilitar a investigação sobre a possibilidade de sobrevivência da consciência humana além da morte corporal e, se isso for verdade, explorar o que é o outro lado”, disse Bigelow.

O empresário de 75 anos é o fundador e proprietário da Bigelow Aerospace e da rede de hotéis Budget Suites of America. A rede de permanência prolongada abriga mais de 15 mil pessoas em três estados e permitiu que investisse mais de 350 milhões de dólares na Bigelow Aerospace, que ele chamou de “o meu próprio buraco negro”.

Para participar no concurso, as pessoas devem inscrever-se no site do BICS e um painel de jurados avaliará a “expertise, qualificação e experiência dos candidatos”. Os participantes, que devem ter pelo menos cinco anos de estudo na área, devem qualificar-se até 28 de fevereiro, com um ensaio de 25 mil palavras até 1 de agosto.

Os vencedores serão anunciados em 1 de novembro.

Na década de 1990, Bigelow fundou o National Institute of Discovery Science, um centro de estudos que investigava questões de OVNIs. Em 2008, o grupo Bigelow Aerospace Advanced Space Studies assinou um acordo com a Agência de Inteligência de Defesa do Pentágono para estudar questões de OVNIs.

O Programa de Identificação Avançada de Ameaças Aeroespaciais foi revelado pelo The New York Times em 2017.

O interesse de Bigelow pela consciência humana desenvolveu-se após o suicídio do seu filho de 24 anos, Rod Lee, em 1992. Após a morte, Bigelow e a falecida esposa, Diane, encontraram-se com o médium George Anderson para tentar fazer contacto.

Questionado pelo The New York Times se tiveram algum sucesso, Bigelow respondeu: “Não propriamente, mas o que obtive com as leituras, acho, foi que o seu espírito existia e estava bem”.

https://zap.aeiou.pt/multimilionario-oferece-1-milhao-em-premios-por-evidencias-de-374843

 

Itália vai processar Pfizer e AstraZeneca devido a atrasos nas vacinas - UE pede “transparência” !

A Itália vai processar a Pfizer Inc e a AstraZeneca devido aos atrasos na entrega das vacinas contra a covid-19 e para garantir os fornecimentos – não para obter compensações, disse neste domingo o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luigi Di Maio. O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, pediu às empresas farmacêuticas, este domingo, “transparência” sobre as razões para os atrasos

No sábado, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, disse que os atrasos no fornecimento das vacinas são “inaceitáveis” e representam uma séria violação das obrigações contratuais, acrescentando que a Itália recorreria a todas as ferramentas legais disponíveis, avança o Público.

A Itália terá que refazer todo o seu programa de vacinação se os problemas de abastecimento persistirem, disse um alto funcionário da Saúde do país.

Questionado sobre as razões para as empresas farmacêuticas terem anunciado a redução dos lotes disponíveis, Di Maio disse acreditar que tiveram mais olhos do que barriga. “Estamos a ativar todos os canais para que a Comissão Europeia faça todos os possíveis para que esses senhores respeitem os contratos”, disse.

A Pfizer disse na semana passada que ia reduzir os fornecimentos para a Europa para fazer mudanças na fabricação de forma a aumentar a produção. Na sexta-feira, um alto funcionário disse à Reuters que a AstraZeneca também informou a União Europeia que reduziria em 60% as entregas de sua vacina devido a problemas de produção.

O corte de fornecimento anunciado pelas duas empresas vai atrasar a vacinação dos maiores de 80 anos em Itália em cerca de quatro semanas e a do resto da população em cerca de 6-8 semanas, disse o vice-ministro da Saúde, Pierpaolo Sileri, neste domingo.

União Europeia também já se pronunciou

“O que pedimos a essas empresas é um diálogo transparente”, declarou Charles Michel a vários jornais franceses, sobre os atrasos na distribuição das vacinas.

“É óbvio que pensamos em fazer respeitar os contratos que foram assinados pelas empresas farmacêuticas”, afirmou o presidente do Conselho, que representa os 27 Estados-membros da União Europeia (UE).

Contudo, lembra que “quando a Pfizer anunciou atrasos de várias semanas, viu-se que reagimos com firmeza e, finalmente, os atrasos anunciados de várias semanas foram reduzidos”.

Charles Michel mostrou-se compreensivo, porém, com as dificuldades industriais e com os “obstáculos” que os laboratórios podem enfrentar, como os problemas “de fornecimento das matérias-primas necessárias”.

Após os atrasos anunciados pela Pfizer nas entregas da vacina contra a covid-19, um anúncio similar da AstraZeneca na sexta-feira gerou preocupação e revolta na Europa.

O continente corre contra o relógio, face ao surgimento de novas e mais perigosas variantes do coronavírus.

A União Europeia assinou um total de seis contratos com empresas farmacêuticas e está em negociações com outras duas, para um total de 2,5 bilhões de doses potenciais.

Com estes atrasos, Portugal só vai receber em fevereiro e março 700 mil vacinas das 1,4 milhões previstas.

Francisco Ramos tem dito que a aprovação da Agência Europeia do Medicamento (EMA) e chegada desta vacina da AstraZeneca será decisiva para acelerar o processo, algo que mantém, mas estes percalços obrigarão a rever o calendário, o que acaba por ser uma má notícia, referiu à TSF.

Ainda assim, o coordenador da taskforce do Plano de Vacinação da covid-19, Francisco Ramos, garantiu hoje que o atraso da vacina AstraZeneca/Oxford não comprometerá a primeira fase do plano português, mas não permitirá antecipá-lo, admitindo uma quebra de 50% do esperado.

https://zap.aeiou.pt/ue-transparencia-atrasos-vacinas-375214

 

Polícia desmantela rede de tráfico internacional de armas e descobre santuário dedicado a Hitler !

Em dezembro, as autoridades espanholas conseguiram desmantelar uma rede ilegal de armas que operava em toda a Europa, e acabou por capturar os traficantes. O que a polícia não esperava era encontrar um armazém cheio de objetos nazis.


De acordo com a Newsweek, a Guarda Civil Espanhola encontrou o armazém na região da Andaluzia, e este guardava uniformes, emblemas, medalhas e manequins masculinos e femininos vestidos com roupas nazis. O local estava também repleto de várias fotografias de Adolf Hitler.

https://twitter.com/guardiacivil/status/1343924654734499840

As autoridades descreveram o local como um “museu de objetos com o tema nazi”. A Guarda Civil também revelou que o armazém tinha sido alugado por um dos dois alemães que foram presos durante a apreensão. Um terceiro homem, de nacionalidade britânica, também foi detido.

Os três homens são suspeitos de dirigir uma rede ilegal de armas que envolvia a retirada de números de série e a atualização das capacidades automáticas das armas para revenda. Algumas das armas de fogo foram encontradas já lacradas, embaladas e prontas para entrega.

Como avança o Newsweek, as autoridades acreditam que as armas foram primeiramente modificadas dentro de uma oficina secreta em Málaga, e só depois foram embaladas e armazenadas no armazém da Andaluzia.

Para além de tráfico de armas, os suspeitos foram acusados de tráfico de droga e falsificação de documentos. Pelo menos um dos homens tem ligações com o movimento neonazi.

Durante a operação, a polícia confiscou uma coleção de armas de fogo de alta qualidade que já estava a ser comercializada no mercado negro europeu. No total, a polícia encontrou 160 armas de fogo, 8 metralhadoras e 121 armas pequenas – juntamente com quase 10.000 balas e uma granada que continha 3 quilos de explosivos.

A costa da Andaluzia tem-se tornado um notório foco de tráfico de drogas nas últimas décadas, já que contrabandistas internacionais usam o estreito para transportar estupefacientes entre as fronteiras de África e Espanha.

A polícia acredita que o grupo adquiriu as armas na Europa de Leste e que as modificou para serem vendidas a traficantes de droga da Costa del Sol e Campo de Gibraltar.

De acordo com o comunicado da polícia, a UCE3 já realizou mais de 87 operações contra redes de tráfico de armas nos últimos cinco anos.

https://zap.aeiou.pt/policia-armas-santuario-hitler-374032

 

sábado, 23 de janeiro de 2021

Morreu Larry King, o famoso apresentador de talk-shows !


Larry King morreu este sábado. O famoso apresentador norte-americano estava infetado com covid-19.

A informação foi avançada na conta oficial do célebre jornalista e apresentador de talk-shows. “Com profunda tristeza, a Ora Media divulga a morte do seu co-fundador, apresentador e amigo Larry King, morreu esta manhã aos 87 anos”.

Larry King foi internado com covid-19 no final de 2020, segundo a CNN, o canal de televisão que o celebrizou e que o apresentador representou durante 25 anos no famoso Larry King Live.

O jornalista sofria de diabetes tipo 2, sobreviveu à morte de dois filhos em 23 dias, a um ataque cardíaco, um AVC, a dois cancros (próstata e pulmão) e permanecia hospitalizado no Cedars-Sinai, em Los Angeles.

A debilitada saúde de Larry King levou à construção da Fundação Larry King Cardiac, uma organização sem fins lucrativos destinada a ajudar as pessoas sem seguro de saúde a pagar pelos cuidados médicos.

Conhecido por usar as mangas arregaçadas, gravatas multicoloridas, suspensórios e óculos grandes, Larry King entrevistou todos os presidentes dos EUA desde 1974 e líderes como o palestino Yasser Arafat ou o russo Vladimir Putin, além de estrelas como Frank Sinatra, Marlon Brando ou Barbra Streisand.

Deixou a CNN em 2010, mas continuou a fazer entrevistas, que transmitia no seu site. Em 2012 lançou Larry King Now na Ora TV, um canal de Internet que ele co-fundou. Um ano depois, em 2013, começou a apresentar um programa chamado Politicking com Larry King.

Agora, deixa três filhos, Larry Jr, Chance e Cannon.

https://zap.aeiou.pt/morreu-larry-king-375083

 

Itália bloqueia TikTok após morte de menina de 10 anos em desafio na rede social !

A rede social TikTok foi hoje bloqueada temporariamente em Itália, para utilizadores cuja idade não está confirmada, na sequência da morte de uma menina de 10 anos que participava num desafio naquela plataforma.


A Autoridade para a Proteção de Dados Pessoas anunciou, em comunicado, a determinação de “bloquear a rede social chinesa” com efeitos imediatos até 15 de fevereiro, altura em que se estima que o TikTok já tenha correspondido às obrigações do regulador italiano.

Em concreto, a rede social está proibida de utilizar “os dados de utilizadores cuja idade não foi determinada com uma segurança absoluta”, detalhou aquela autoridade, citada pela agência AFP.

A decisão surgiu poucas horas após ser revelada a morte de uma menina de 10 anos, em Palermo, no sul da Sicília, por asfixia enquanto participava no desafio ‘jogo do lenço na cabeça’ [Blackout Challenge, em inglês], que consiste em estar o maior tempo possível sem respirar, e se filmava com o próprio telemóvel para o Tik Tok.

O registo desta criança na rede social, que é muito popular entre adolescentes, “não foi recusado pela empresa” apesar da idade, que era inferir ao mínimo de 13 anos previsto pelo TikTok, sublinhou ainda.

A autoridade de proteção de dados instaurou um processo contra a rede social em dezembro de 2019, criticando a “falta de atenção à proteção de menores, a facilidade de contornar a proibição de registo de menores e a falta de transparência e clareza nas informações fornecidas aos usuários, bem como configurações pré-definidas que não respeitam a privacidade”.

https://zap.aeiou.pt/italia-bloqueia-tiktok-morte-menina-375000

 

“As pessoas são mortas na mesquita, na rua e no trabalho” - Em Cabul, reina o medo !

Os assassínios seletivos de jornalistas, políticos e defensores dos direitos humanos são cada vez mais frequentes no país, com Cabul e várias províncias a registarem um aumento da violência nos últimos meses. O medo está cada vez mais presente entre a população.


“Quando entro no carro sinto medo, quando estou a andar na rua sinto medo e quando estou a trabalhar sinto medo”, disse Shamsullah Amini, um comerciante de apenas 22 anos, acrescentando que se houvesse alguma segurança “não estaríamos a pensar em deixar o país”.

O medo faz parte da vida em Cabul há muito tempo. A população vive na eminência de uma possível morte súbita durante um ataque dos talibãs.

Na semana passada, um grupo de homens armados matou duas juízas num bairro central de Cabul. Ambas as mulheres trabalhavam para a Suprema Corte do Afeganistão e dirigiam-se para o local de trabalho, quando atacaram o veículo em que seguiam.

As autoridades afegãs e Washington atribuíram estes ataques aos talibãs, apesar de o grupo extremista Estado Islâmico ter reivindicado alguns atentados.

Porém, este caso não é isolado.

Só nas primeiras duas semanas de janeiro, bombas explodiram em vários bairros de Cabul, um carro-bomba matou um porta-voz do governo, e um polícia, um militar, um soldado e um membro da agência de inteligência do Afeganistão foram todos mortos a tiro, de acordo com o New York Times.

Os constantes assassinatos são considerados uma tentativa dos talibãs pressionarem o governo afegão durante as negociações de paz, embora o grupo venha a negar a responsabilidade pelos últimos ataques.

Segundo o NYT, estas ações são também uma forma de silenciar vozes algumas críticas, agora e no futuro. Em 2020, mais de 300 pessoas foram mortas em ataques, número no qual se incluem pelo menos seis jornalistas.

“É muito sombrio”, lamenta Farahnaz Forotan, uma jornalista que fugiu para Paris em novembro, depois do seu nome aparecer divulgado numa lista de alvos a abater.

A última onda de violência traz memórias do conflito de 1990 que destruiu a capital. Para alguns locais, a guerra interna já começou, pois os bombardeios e tiroteios são quase diários.

“Não há nenhum sítio seguro”, afirma Mia Rezaee, que dirige um café no movimentado bairro de Karte Seh. “As pessoas são mortas na mesquita, são mortas na rua e são mortas no trabalho”.

Saib Nissar, tem apenas 25 anos, e teme pela sua segurança. “Ninguém quer morrer jovem, mas aqui no Afeganistão, ninguém consegue pensar em mais nada além da insegurança”, assume.

Para estas pessoas as rotinas mais básicas da vida diária tornaram-se num tormento.

“Todas as manhãs, a caminho do trabalho, fico à espera que haja uma explosão”, refere Zahra Fayazi, que trabalha na empresa estatal de eletricidade. “Se não acontecer nesta praça, vai acontecer na próxima”, diz, acrescentando que todos os dias quando chega ao local de trabalho o tema de conversa é sempre o mesmo: as últimas explosões.

Por outro lado, os afegãos continuam a não ter grande escolha que não a de fazer viagens muito perigosas para receberem assistência médica. Estes desafios persistem em plena segunda vaga de covid-19 e no contexto das consequências, que se irão sentir muito em breve, da redução no financiamento dos doadores internacionais a um país com crescentes necessidades humanitárias.

Atualmente, há pouca confiança por parte da população de que o governo possa resistir aos talibãs, seja no campo de batalha ou na mesa de negociações. Muitos afegãos não escondem o seu desprezo pelo governo, considerando-o um “fantoche” dos americanos.

Contudo, há uma grande inquietação sobre o que irá acontecer quando as últimas tropas americanas se retirarem, o que está programado para maio.

O conflito no Afeganistão prolonga-se desde 2001 sendo que nesta altura os Estados Unidos se encontram a retirar as forças norte-americanas do terreno, no quadro das negociações de Doha, e por decisão da administração do ex-presidente Donald Trump.

https://zap.aeiou.pt/pessoas-mortas-cabul-medo-374594

 

Líderes europeus defendem que fronteiras devem continuar abertas !

Os chefes dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE) reuniram-se em videoconferência, na quinta-feira, na qual concordaram que as fronteiras não devem ser fechadas, devendo evitar-se medidas que possam comprometer o mercado único e o funcionamento do Espaço Schengen.

Contudo, como noticiou o Público, o aumento dos casos e os serviços de saúde saturados têm levado ao prolongamento dos confinamentos e à adoção de restrições. Os voos entre Portugal e o Reino Unido serão suspensos a partir de sábado. A Holanda fez o mesmo com a Grã-Bretanha, a África do Sul e a América do Sul.

Quanto “à mutação do vírus, estamos conscientes da seriedade da situação e da necessidade de medidas restritivas”, referiu o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, frisando: “Estamos totalmente convencidos que devemos manter as fronteiras abertas e, ao mesmo tempo”, que “podem ser adaptadas as regras para as movimentações, por exemplo recomendações relativas às deslocações não essenciais”.

O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, apresentou uma proposta para uma interdição temporária de todas as viagens não-essenciais na UE, entre 15 e 21 de fevereiro, visando travar as viagens de lazer e turismo.

“Quero que fique muito claro: o que estamos a propor não é o fecho das fronteiras. Os trabalhadores transfronteiriços têm que continuar a poder movimentar-se e o comércio não pode parar”, disse, indicando ainda que os governos têm de ser mais acutilantes na sua comunicação.

Relativamente às deslocações não essenciais, serão os líderes nacionais a avaliar o que é mais apropriado para o seu país, tendo e consideração a taxa de incidência. A Comissão Europeia apresentará em breve uma revisão do mapa epidemiológico da Europa.

Durante a reunião falou-se das vacinas, com os líderes a pedirem mais celeridade no processo de licenciamento e de vacinação, para chegar ao fim do verão com 70% da população adulta vacinada. Para já, só duas das oito vacinas compradas pela UE foram autorizadas pela Agência Europeia do Medicamento.

Sobre as isenções que poderão beneficiar os cidadãos europeus na posse de um certificado de vacinação contra a covid-19, ideia lançada pelo primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, não se avançou. Tanto Costa como o primeiro-ministro de Malta, Robert Abela, mostraram-se favoráveis.

“Devemos poder concordar com os elementos comuns a incluir num certificado deste tipo e com este propósito sanitário”, estimou o presidente do Conselho Europeu. “Mas só numa fase mais tardia vamos discutir os outros usos que esse certificado pode ter no futuro”, acrescentou Charles Michel.

https://zap.aeiou.pt/lideres-europeus-fronteiras-abertas-374781

 

Twitter bloqueia conta de embaixada da China nos EUA por “desumanizar” uigures !

A rede social Twitter bloqueou a conta da embaixada da China em Washington após uma mensagem ter referido que as mulheres uigures em Xinjiang se emanciparam e deixaram de ser “máquinas de fazer bebés”.


Uma das decisões finais da administração de Donald Trump esta semana consistiu em declarar que as políticas e ações da China face aos muçulmanos e outras minorias na região do Xinjiang (noroeste) constituem “crimes contra a humanidade” e “genocídio”.

O principal motivo da declaração relaciona-se com o controlo da natalidade imposto aos uigures, indica a agência noticiosa Associated Press (AP).

Outro motivo citado consiste no trabalho forçado dos uigures, que a AP relacionou em anterior reportagem a diversos produtos importados para os Estados Unidos, incluindo vestuário e componentes eletrónicos, em particular câmaras e monitores de computador.

Em 7 de janeiro, o Twitter disse que o tweet da embaixada chinesa violava a política da rede social sobre desumanização.

De acordo com esses pressupostos, é proibida “a desumanização de um grupo ou pessoas com base na sua religião, casta, idade, incapacidade, doença grave, origem nacional, raça ou etnicidade”.

A conta da embaixada chinesa não emitiu novos tweets desde 8 de janeiro. Para desbloquear a conta, a embaixada deveria apagar a mensagem em causa.

A Embaixada da China dos EUA não respondeu a um pedido para comentar esta decisão.

No entanto, na quarta-feira, um dia após o secretário de Estado cessante, Mike Pompeo, ter qualificado de “genocídio” a atuação da China, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês descrever Pompeo como um “palhaço apocalíptico” e indicou que essa designação apenas consiste numa “peça de lixo”.

https://zap.aeiou.pt/twitter-bloqueia-eua-china-uigures-374749

 

Boris Johnson avança que variante inglesa do COVID 19 parece ser mais letal !

A variante inglesa mais contagiosa do novo coronavírus, que causa a covid-19, também parece estar ligada a uma mortalidade mais elevada, disse esta sexta-feira o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.


“Agora também parece que há sinais de que a nova variante, aquela que foi identificada pela primeira vez em Londres, e no sudeste [de Inglaterra], pode estar ligada a um grau mais alto de mortalidade “, avançou o primeiro-ministro britânico, durante uma conferência de imprensa na residência oficial em Downing Street.

A declaração de Boris Johnson tem por base um conjunto de dados preliminares analisados por cientistas do Grupo de Aconselhamento sobre Ameaças de Vírus Respiratórios Novos e Emergentes. Contudo, frisa a emissora britânica BBC, todas as evidências estão ainda num estado preliminar de análise.

Patrick Vallance, o principal conselheiro científico do Governo britânico frisou que as evidências sobre a letalidade desta variante “ainda não são fortes”.

Quero enfatizar que há muita incerteza em torno destes números e que precisamos de mais trabalho para obter um controlo preciso sobre isto”, disse, notando, contudo, que é uma preocupação que a nova variante possa traduzir-se num “aumento na mortalidade, bem como um aumento na transmissibilidade” do novo coronavírus”.

A nova variante parece ser cerca de 30% mais mortal.

Tal como exemplifica a BBC, com 1.000 pessoas de 60 anos infetadas com a variante antiga, espera-se que 10 morram. Com a nova variante, os óbitos sobem para 13.

O Reino Unido registou 1.401 mortes devido ao vírus SARS-CoV-2, responsável pela covid-19, nas últimas 24 horas, superior às 1.290 mortes notificadas na véspera. Entre 16 e 22 de janeiro de 2021, foram registadas 8.686 mortes, o que equivale a uma média diária de 1.241 e a um aumento de 16,4% em relação aos sete dias anteriores.

No total, desde o início da pandemia, o Reino Unido contabilizou 95.981 mortes.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.092.736 mortos resultantes de mais de 97,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da agência AFP.

https://zap.aeiou.pt/variante-inglesa-parece-letal-afirma-boris-johnson-374964

 

Incrível !O deserto saudita se transforma em rios terríveis !


 

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Congressista republicana apresenta pedido de destituição de Joe Biden !

A Congressista republicana Marjorie Taylor Greene anunciou que avançou com pedido de destituição (‘impeachment’) do novo Presidente, Joe Biden, um dia depois de este ter tomado posse.


Através da rede social Twitter – que recentemente a suspendeu temporariamente por difundir alegações não fundamentadas de que a vitória de Biden resultou de fraude eleitoral – Greene anunciou que o pedido se baseia “nas ações corruptas” de Biden na Ucrânia enquanto vice-presidente e “abuso de poder por permitir que o seu filho, Hunter Biden, recebesse dinheiro dos maiores inimigos da América, a China e a Rússia”.

Recentemente eleita pelo Estado da Georgia, Taylor Greene pertence à ala mais pró-Trump do partido republicano, e defendeu no passado o movimento ‘QAnon’ – que vem difundindo um conjunto de teorias da conspiração propagadas por apoiantes do ex-Presidente.

Na nota hoje divulgada, Greene afirma que Biden não tem condições para assumir o cargo de presidente, devido ao seu “extenso e perturbador padrão de abuso de poder enquanto vice-Presidente do Presidente Obama”.

“O Presidente Biden já demonstrou que fará tudo o que for preciso para ilibar o seu filho Hunter e encher os bolsos da sua família com dinheiro de empresas de energia estrangeira corruptas”, escreveu a congressista.

Juntamente com a ala mais pró-Trump do partido republicano, Greene recusou-se nas últimas semanas a reconhecer a vitória eleitoral de Biden, e já tinha ameaçado apresentar o pedido de destituição.

Dias antes da sessão conjunta no Congresso norte-americano para a confirmação dos votos do Colégio Eleitoral, a 6 de janeiro, Donald Trump ligou a senadores e congressistas republicanos, entre eles Greene, para tentar reverter, no Congresso, a derrota nas eleições presidenciais de novembro.

“Acabei de estar ao telefone com o @realDonaldTrump. Ele quer que todos vocês liguem aos vossos representantes e senadores hoje, o dia todo”, escreveu então Marjorie Taylor Greene.

Na sequência da invasão do Capitólio, a 6 de janeiro, por manifestantes pró-Trump, o Congresso acabou por aprovar um pedido de destituição do presidente cessante por “incitação à insurreição”, o segundo do seu mandato, que ainda tem de ser confirmado pelo Senado.

Na véspera da investidura de Biden e do início do julgamento político de Trump, o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, condenou a atuação do presidente cessante.

“A multidão foi alimentada com mentiras. Eles foram incentivados pelo Presidente e por outras pessoas poderosas. Eles tentaram usar o medo e a violência para impedir um processo legítimo do primeiro ramo do Governo federal, de que não gostaram”, admitiu McConnell, que foi um dos principais apoiantes de Trump ao longo dos últimos quatro anos.

Este será o primeiro julgamento de ‘impeachment’ de um Presidente que já não está em funções.

A líder democrata da Câmara dos Representantes recusou indicar quando pretendia transmitir ao Senado a acusação contra Donald Trump.

https://zap.aeiou.pt/republicana-destituicao-biden-374726

 

Pequim sacode culpas da origem do SARS-Cov-2 e garante que o vírus escapou de laboratório nos EUA !

O Governo chinês está a divulgar alegações infundadas que ligam um laboratório militar norte-americano à pandemia de covid-19, numa altura em que especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) estão a investigar as origens do vírus na China.


De acordo com a Vice, Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, pediu esta terça-feira a Washington que abrisse o seu biolaboratório de Fort Detrick para investigação, aludindo a uma teoria da conspiração que ajudou a promover em maio – de que a instalação de Maryland estaria ligada ao surgimento da covid-19.

Pequim e Washington têm-se culpado mutuamente por causar a pandemia de covid-19, que já matou mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar das fortes evidências científicas de que o coronavírus surgiu naturalmente, os dois Governos levantaram suspeitas de que o vírus poderia ter escapado de laboratórios um do outro.

Na quarta-feira, o “laboratório de Fort Detrick da América” tornou-se o assunto de maior tendência na rede social chinesa Weibo, amplificado por contas controladas pelo Partido Comunista no poder.

“A epidemia de covid atingiu a América em abril de 2020 e Nova Iorque tornou-se o epicentro”, escreveu a Liga da Juventude Comunista. “Em Fort Detrick, a cerca de 240 quilómetros de distância, o Governo dos EUA estava a conduzir experiências com patógenos perigosos.”

Titus Chen, professor da National Sun Yat-sen University, em Taiwan, que estudou a propaganda chinesa, chamou a campanha de informação de Pequim de “uma narrativa de contrapeso”. “Quando a atenção do mundo está mais uma vez voltada para Wuhan, é a tentativa do Governo chinês de desviar o foco, de mover a bola de volta para os Estados Unidos”, explicou.

A última campanha de desinformação foi deflagrada depois de Hua, do Ministério das Relações Exteriores, ter atacado o Departamento de Estado dos Estados Unidos por sugerir uma investigação num laboratório de virologia em Wuhan.

A administração Trump tentou ligar as instalações de investigação chinesas à origem da covid-19 já em abril do ano passado, pressionando as agências de espionagem dos Estados Unidos a encontrar informações para apoiar a teoria da libertação do laboratório.

Especialistas dizem que isto ajuda a distrair o povo de questionar as autoridades, uma vez que que a investigação da OMS em Wuhan e novos surtos no norte da China voltaram a atenção para Pequim.

Embora a China tenha contido amplamente a pandemia, muitas pessoas no país guardam memórias dolorosas dos primeiros dias da epidemia. Depois de o Governo ter demorado a alertar o público sobre um possível surto, os casos de covid-19 sobrecarregaram o sistema de saúde em Wuhan e forçaram os pacientes a implorar por camas hospitalares.

O renovado impulso de desinformação coincidiu com o primeiro aniversário do surto na cidade. Há um ano, Wuhan entrou num confiamento restrito que deixou a maioria dos residentes confinados nas suas casas durante 76 dias.

As redes sociais suprimiram as discussões sobre a gestão da crise pelo Governo e, em vez disso, promoveram publicações infundadas que culpavam os Estados Unidos pela pandemia.

Rumores obscuros do Facebook e Twitter, sites que são bloqueados na China, chegaram à lista de tendências do Weibo, que rotineiramente direciona centenas de milhões de pessoas para tópicos populares aprovados pela China.

Por exemplo, uma hashtag de tendência #Hill levava a uma publicação que afirmava que uma ex-funcionária de Fort Detrick chamada Samantha Hill identificou o coronavírus como proveniente de uma fuga do laboratório.

“O objetivo principal é evocar o sentimento nacionalista”, disse Fang Kecheng, professor de comunicação da Universidade Chinesa de Hong Kong. “A forma como o Governo chinês lidou com o surto inicial foi problemática e essas histórias provavelmente têm como objetivo distrair as pessoas”.

Uma equipa de especialistas da OMS chegou na quinta-feira da semana passada a Wuhan, onde ficará em quarentena durante duas semanas antes de começar a investigar locais onde possam existir pistas de como a pandemia começou.

https://zap.aeiou.pt/pequim-sacode-culpas-origem-covid-374334

 

Lockdown inglês não está a resultar - Boris não descarta a hipótese de confinar até ao verão !

O confinamento em Inglaterra parece não estar a ser suficiente para fazer baixar o número de novas infeções e o Governo já pensa em estendê-lo até ao verão.


Os investigadores do Imperial College de Londres realizaram 142 mil testes entre 6 e 15 de janeiro e verificaram que depois de uma ligeira descida nos casos, o número de novas infeções estabilizou ou até aumentou ligeiramente.

Segundo o The Guardian, a média de sete dias registada esta quarta-feira era superior a 38 mil casos diários.

Paul Elliott, professor de Epidemiologia e Saúde Pública no Imperial College, considera que os dados recolhidos pela equipa mostram um quadro mais realista do que os números reportados diariamente, porque testam pessoas com regularidade e não apenas depois de apresentarem sintomas como acontece com os dados oficiais.

Os investigadores também registaram que as taxas de infeção são mais altas entre os 18 e os 24 anos (2,51%), mas mais do que duplicou entre o grupo etário mais vulnerável (0,94%), acima dos 65 anos.

Foi no início deste mês que o governo britânico avançou com um novo confinamento total, após ter sido detetada uma nova estirpe do Sars-CoV-2, mais contagiosa. E se a esperança era de que este regime pudesse ser levantado nos próximos meses, Boris Johnson antecipou que o confinamento no Reino Unido pode durar até ao verão.

“É muito cedo para dizer ou mesmo especular quando podemos suspender as restrições”, disse Priti Patel, citada pela Bloomberg. “Este país continua nas garras de uma pandemia”, avisou.

Ao mesmo tempo, quando questionado se o lockdown poderá durar até ao verão, Boris Johnson não descartou a hipótese, alertando que a estirpe britânica é “muito mais contagiosa” e que o Reino Unido enfrenta “inquestionavelmente um momento difícil” que vai durar “algumas semanas”.

O governo britânico decidiu ainda avançar com novas multas para quem seja apanhado em festas privadas

O Reino Unido tem em curso um programa de vacinação contra a covid-19 em massa, esperando vacinar 5 milhões de pessoas.

França vai obrigar viajantes europeus a apresentar teste

O Presidente da República, Emmanuel Macron, anunciou que os passageiros europeus que se desloquem a França para viagens não essenciais vão ter de apresentar um teste PCR negativo realizado no máximo 72 horas antes da chegada ao país.

A decisão do Presidente foi comunicada pelo Eliseu a diversos meios de comunicação franceses após as conclusões do Conselho Europeu dedicado à crise sanitária que reuniu os líderes europeus.

A medida vai entrar em vigor em França a partir de domingo à noite, mas os trabalhadores fronteiriços e trabalhadores dos transportes terrestres estão isentos de apresentar este teste.

Para viagens de ou para países externos à União Europeia, França já pede aos passageiros um teste PCR negativo e uma quarentena de sete dias.

Os líderes da União Europeia (UE) não chegaram a acordo sobre certificados de vacinação para facilitar viagens no espaço comunitário, anunciou a presidente da Comissão Europeia, apontando “questões em aberto” que serão respondidas na “altura certa”.

Imaginação na fuga ao confinamento holandês

Não são só os portugueses que arranjam estratégias para evitar ficar em casa durante o confinamento.

O medo de ser penalizado por não respeitar o recolher obrigatório levou os holandeses a procurar maneiras criativas de contornar as regras, com pessoas a contratar serviços de empréstimo de cães ou encomendando uniformes de empresas de entregas ao domicílio para poderem circular na rua.

Uma plataforma que cruza pessoas que precisam de ajuda para os seus animais de estimação com voluntários para os passear está completamente esgotado. “Normalmente recebemos dez ofertas por semana e desde terça-feira, quando anunciaram os planos para o recolher obrigatório que recebemos 300 propostas de voluntários”, revela Jos van Prooijen, que administra o site sem fins lucrativos.

A partir de sábado vai ser imposto um recolher noturno, entre as 21h e as 4h30 do dia seguinte, de maneira a tentar conter a pandemia. Esta é a primeira vez que tal acontece nos Países Baixos desde a Segunda Guerra.

As exceções são para quem trabalha em serviços essenciais, incluindo entrega de refeições ao domicílio, entrega de encomendas e quem precisa de levar animais de estimação para caminhadas ao ar livre, noticia o Público.

https://zap.aeiou.pt/lockdown-ingles-confinar-verao-374700

 

100 milhões em 100 dias - Amazon oferece ajuda a Biden para cumprir meta de vacinação !

A gigante tecnológica Amazon ofereceu-se para ajudar a administração do recém-empossado Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a cumprir a meta de vacinar 100 milhões de pessoas nos próximos 100 dias.


“A nossa escala permite-nos ajudar o Governo de Biden a cumprir a sua meta de 100 milhões de vacinações contra o novo coronavírus nos próximos 100 dias”, escreveu Dave Clark, líder mundial de operações da Amazon, numa carta dirigida esta quarta-feira ao Governo norte-americano a que a agência noticiosa Reuters teve acesso.

De acordo com Clark, a Amazon tem “um acordo em vigor” com um provedor de saúde para administrar vacinas nas suas próprias instalações. O responsável não adianta, contudo, que espaços é que estão a ser considerados para o efeito.

“Estamos preparados para alavancar as nossas operações, tecnologias de informação, capacidades de comunicação e experiência para ajudar nos esforços de vacinação [contra a covid-19] da sua administração”, pode ler-se ainda na missiva.

Clark acrescenta ainda que a Amazon, a maior empresa de retalho online do mundo, está capacitada para “agir rapidamente assim que as vacinas estiverem disponíveis“.

Joe Biden tomou posse nesta quarta-feira como Presidente dos Estados Unidos e, nesta quinta-feira, já assinou vários decretos que visam combater a pandemia de covid-19 nos Estados Unidos, o país mais afetado em todo o mundo em mortes e casos.

Alguns dos decretos ditam que fundos contra desastres sejam utilizados para reabrir escolas e outros impõem o uso obrigatório de máscaras em aviões e autocarros.

Espera-se que a administração de Biden marque uma mudança de paradigma no combate à pandemia em solo norte-americano. “Com o estado atual da nossa nação não havia tempo a perder. Temos de começar a trabalhar imediatamente”, afirmou o 46.º Presidente dos Estados Unidos esta quinta-feira, citado pelo semanário Expresso.

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.075.698 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais até às 11:00. Mais de 96.825.840 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 406.162 mortes para 24.438.935 casos de infeção, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 212.831 mortes e 8.638.249 casos, a Índia com 152.869 mortes (10.610.883 casos), o México com 144.371 mortes (1.688.944 casos) e o Reino Unido com 93.290 mortos (3.505.754 casos).

https://zap.aeiou.pt/amazon-oferece-ajuda-biden-cumprir-meta-vacinacao-374633

 

Saúde pública, educação e religião - Biden ainda agora chegou e já está a revolucionar os EUA !

Uma das primeiras áreas a receber a intervenção do novo Presidente norte-americano, Joe Biden, foi a saúde pública. O democrata agiu rapidamente para coordenar um esforço de combate à pandemia de covid-19, com passos dados para expandir a testagem e vacinação e reforçando o uso de máscaras.


“As coisas vão continuar a piorar antes de melhorarem”, disse o novo Presidente, referindo-se à pandemia que assola o país. Biden fez ainda um apelo pessoal aos norte-americanos, pedindo-lhes que usem máscaras nos próximos 99 dias para travar a propagação do vírus.

“Este é um esforço de guerra”, declarou Biden. O tom e planos do Presidente contrastam com os do antecessor, Donald Trump, que procurou por diversas vezes desvalorizar a dimensão da crise.

As novas medidas decretadas por Biden ao longo do dia de ontem estabelecem um comité que irá aumentar a testagem, resolver as faltas de materiais, estabelecer protocolos com viajantes internacionais e direcionar recursos para as comunidades minoritárias mais duramente atingidas.

As novas regras obrigam ao uso de máscara em aeroportos e em alguns transportes públicos, incluindo grande parte dos comboios, aviões e autocarros de longo curso, avança a Reuters.

Ao apresentar o seu plano de luta contra a pandemia de covid-19, o novo inquilino da Casa Branca disse também que os viajantes deveriam estar em condições de apresentar um teste negativo ao vírus. Anunciou ainda que agora será obrigatória a quarentena para todos os que chegam de avião aos Estados Unidos.

A administração Biden vai ainda expandir a produção da vacina e a sua capacidade de adquirir mais doses ao “aproveitar autoridades contratuais, incluindo a Lei de Produção de Defesa”, de acordo com o plano da Casa Branca.

Biden comprometeu-se a fornecer 100 milhões de doses da vacina contra a covid-19 nos primeiros 100 dias no cargo de Presidente. O plano tem como objetivo o aumento da vacinação, ao abranger mais pessoas, tais como professores e empregados de caixa em supermercados.

O Presidente democrata colocou o combate à doença no topo de uma lista de desafios da sua Administração, que também inclui tópicos como a reconstrução de uma economia devastada e a injustiça racial. O democrata propôs um plano de 1,9 mil milhões de dólares para melhorar os subsídios de emprego e pagamentos diretos aos agregados familiares.

Contudo, algumas das primeiras iniciativas de Biden podem ficar presas no Congresso, onde o Senado está a avaliar como proceder relativamente ao julgamento de destituição de Trump.

Biden revoga “educação patriótica” em escolas

O Presidente dos EUA revogou um recente relatório do Governo de Donald Trump que pretendia promover a “educação patriótica” nas escolas, que foi criticado por historiadores por considerarem que se trata de propaganda política.

Numa ordem executiva assinada na quarta-feira, poucas horas depois de ter tomado posse como 46.º Presidente dos EUA, Biden dissolveu a Comissão 1776, que tinha sido nomeada por Trump, e removeu um relatório que tinha sido divulgado por esse grupo de especialistas na segunda-feira.

No relatório, que Trump esperava que fosse usado nas salas de aula de todo o país, a Comissão 1776 glorificava os fundadores do país, minimizando o papel dos Estados Unidos na escravidão, condenando o crescimento da política progressista e argumentando que o movimento pelos direitos civis tinha entrado em conflito com os ideais defendidos pelos pais fundadores da nação.

O painel de especialistas da comissão, que não incluiu historiadores profissionais dos Estados Unidos, criticava as “ideologias falsas e de moda”, que descrevem a história do país como de “opressão e vitimização”. Em alternativa, o relatório recomendava um esforço renovado para promover “um amor corajoso e honesto” pelos Estados Unidos.

A comunidade de historiadores norte-americanos criticou amplamente o relatório, dizendo que apresenta uma versão falsa e desatualizada da história norte-americana, ignorando décadas de investigação.

“É um insulto a todo o empreendimento educacional. A educação deve ajudar os jovens a aprender a pensar criticamente”, disse David Blight, um historiador da Guerra Civil, da Universidade de Yale, acusando o relatório de ser “uma peça de propaganda da direita”.

O Governo de Trump referiu-se ao relatório como uma “crónica definitiva da criação dos Estados Unidos”, mas historiadores dizem que ignora as regras básicas de documentos científicos, nomeadamente não possuindo referências bibliográficas para sustentar os argumentos.

O relatório também inclui várias passagens copiadas diretamente de outros escritos, como um investigador descobriu, depois de analisar o documento através de um programa informático para detetar plágios.

O relatório terminava pedindo uma mudança estrutural do ensino da história nas escolas e nas universidades norte-americanas, que o painel de especialistas descrevia como sendo “focos de antiamericanismo”.

Na sua ordem executiva de dissolução da Comissão 1776, Biden disse que o objetivo dessa iniciativa era “apagar a história de injustiça racial da América”.

Discórdia sobre o aborto

Joe Biden é o segundo Presidente católico, num país em que o Cristianismo está em maioria (70,6% da população), mas é representado essencialmente por protestantes. Os católicos representam atualmente 20,8% da população norte-americana, recorda o Observador.

Biden não o esconde, sendo que no discurso inaugural, citou Santo Agostinho. Ainda assim, o democrata está longe de ter uma relação pacífica com o eleitorado católico, sobretudo com os mais tradicionalistas, que Trump conseguiu atrair com políticas conservadoras – por exemplo, posicionando-se contra o aborto.

O democrata defende o direito ao aborto e promete transformar o Roe v. Wade – célebre processo judicial de 1973 cuja jurisprudência é atualmente a proteção legal do aborto nos EUA – em lei.

A defesa do aborto tem dificultado a relação entre Biden e a sua própria Igreja. No final de 2019, durante a campanha para as primárias democratas, um padre católico proibiu Biden de comungar durante uma missa no estado da Carolina do Sul, alegando que o democrata não se encontrava em comunhão com a Igreja Católica: “Qualquer pessoa que defenda o aborto coloca-se fora dos ensinamentos da Igreja”.

Ainda na quarta-feira, a Conferência Episcopal dos EUA publicou um extenso comunicado congratulando Biden pela tomada de posse. Porém, apesar da simpatia das primeiras linhas, é possível descortinar no comunicado um tom bastante crítico de Biden ao longo do texto, em que a palavra “aborto” aparece oito vezes.

Por sua vez, o Papa Francisco enviou uma mensagem a Biden, pedindo que “o povo americano continue a ir buscar força aos elevados valores políticos, éticos e religiosos que inspiraram o país desde a fundação”.

Na carta, o Papa destaca os desafios impostos pelas “graves crises que a família humana enfrenta” no momento atual da história, mas absteve-se de qualquer referência a questões como o aborto ou a eutanásia.

https://zap.aeiou.pt/saude-educacao-religiao-biden-eua-374709

 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

União Europeia pode voltar a fechar fronteiras - Alemanha defende que reforço de medidas “é inevitável” !

O El País avança, esta quinta-feira, que a covid-19 está a ameaçar, novamente, a integridade do espaço Schengen. Os parceiros da União Europeia (UE) realizam hoje uma cimeira virtual para analisar a situação pandémica e um novo encerramento das fronteiras internas pode estar em cima da mesa.


O aumento de casos de covid-19 pela Europa pode levar a um novo encerramento das fronteiras da União Europeia, escreve o El País esta quinta-feira.

Apesar de a Comissão Europeia defender que um fecho quase total das fronteiras, como aconteceu em março do ano passado, é desproporcional, há Estados-membros que acreditam que se deve limitar as deslocações transfronteiriças para controlar a propagação das novas variantes do vírus – nomeadamente, a variante britânica, que já foi detetada em vários países.

“Talvez tenhamos de tomar novas medidas para limitar a mobilidade dentro da União Europeia”, disse uma fonte diplomática, citada pelo diário espanhol.

O governo alemão, por exemplo, já distribuiu um documento não oficial, a que o El País teve acesso, no qual sublinha a “necessidade urgente de agir para prevenir ou, pelo menos, retardar a propagação de variantes preocupantes do vírus”.

O texto defende uma rápida alteração da recomendação do Conselho da UE sobre as restrições à liberdade de circulação para incluir a prevalência de novas variantes como um dos critérios para impedir a entrada num território.

O governo alemão argumenta ainda que os países deveriam exigir um teste feito antes da viagem, cumprindo quarentena à chegada caso viajem de locais com alta prevalência destas variantes. Se não for possível fazer-se este controlo, fecham-se as fronteiras do espaço Schengen permitindo só a circulação de trabalhadores, bens e mercadorias.

Esta quarta-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, alertou que o fecho generalizado das fronteiras teria um duro impacto na economia. “A mensagem é clara: o fecho puro e duro das fronteiras não tem nenhum sentido. E não é tão eficaz como medidas mais específicas.”

De acordo com o matutino, a criação de centros de teste nos postos de fronteira é apontada como uma das possibilidades para tentar manter a fluidez do tráfego, pelo menos dentro da União Europeia.

A UE conseguiu resistir à segunda vaga do vírus sem impor controlos no espaço Schengen, uma medida que permitiu manter a livre circulação de pessoas e mercadorias e o impulso económico das cadeias produtivas transfronteiriças. No entanto, o cenário desta terceira vaga é muito preocupante em muitos países e a cimeira desta quinta-feira pode marcar o ponto de viragem.

Alemanha avisa que pode voltar a fechar fronteiras

Esta quinta-feira de manhã, Helge Braun, porta-voz do governo alemão, disse em declarações ao canal estatal ARD que era importante conseguir controlar os níveis de infeções, para que os países se possam proteger de novas variantes mais transmissíveis do vírus.

“O perigo é quando as infeções aumentam num país, essa mutação torna-se numa variante maioritária e, depois, já não é possível controlar a infeção. Portanto, a intensificação das medidas nas nossas fronteiras internas é inevitável, e como ninguém quer isso, é importante que atuemos em conjunto agora”, afirmou.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Robert Koch (RKI), a Alemanha registou, na quarta-feira, 1.148 óbitos e 15.974 novos casos de covid-19.

https://zap.aeiou.pt/uniao-europeia-pode-fechar-fronteiras-374400

 

Guardas diabólicas - Mulheres comuns pertenceram à SS e torturaram outras em campo de concentração !

Guardas mulheres pertenceram à SS durante a 2º Guerra Mundial

Perseguir, torturar e matar judeus não foi uma ação impulsionada apenas por homens. Na altura da Segunda Guerra Mundial foram muitas as mulheres que se juntaram à SS para fiscalizar e realizar tarefas nos campos de concentração nazis.

“Trabalhadoras mulheres, saudáveis ​​e com idades entre 20 e 40 anos são procuradas para um local militar. Bons salários e alimentação gratuita, acomodação e roupas são prometidos”, podia ler-se no anúncio de emprego de um jornal alemão de 1944.

O que não era mencionado é que a roupa era um uniforme da SS (polícia nazi), e que o “local militar” seria o campo de concentração feminino de Ravensbrück, na Alemanha.

Naquele local trabalharam guardas mulheres, algumas com filhos. Das varandas, as colaboradoras do regime nazi podiam observar uma floresta e um lago.

“Foi a época mais bonita da minha vida”, afirmou uma ex-guarda, décadas depois, apesar da janela do seu quarto lhe mostrar a outra realidade – o dia a dia das prisioneiras e as chaminés da câmara de gás.

A grande maioria das jovens que ingressava nos campos de concentração eram provenientes de famílias pobres, abandonaram a escola cedo ou tiveram poucas oportunidades de carreira.

Por isso, um trabalho num campo de concentração significava salários mais altos, acomodações confortáveis ​​e independência financeira. “Era mais atraente do que trabalhar numa fábrica”, diz Andrea Genest, diretora do museu de Ravensbrück.

Muitas dessas mulheres foram doutrinadas por grupos de jovens nazis e acreditavam na ideologia de Hitler. “Elas sentiram que estavam a apoiar a sociedade, fazendo algo contra os seus inimigos”, explica Genest.

Espancadas, torturadas ou assassinadas

Cerca de 3.500 mulheres trabalharam como guardas em campos de concentração nazis, e todas começaram em Ravensbrück. Mais tarde, algumas acabaram por ir trabalhar em campos fora do país como é o caso de Auschwitz-Birkenau ou Bergen-Belsen.

“Eram pessoas horríveis”, recorda Selma van de Perre, de 98 anos, que foi uma ativista da resistência judaica holandesa e que acabou por ser presa em Ravensbrück. “Provavelmente estas mulheres gostaram das funções que exerciam porque lhes deu poder. Algumas prisioneiras foram muito maltratadas, espancadas”, conta a ativista.

Os pais e a irmã de Selma foram mortos nos campos de concentração e quase todos os anos a holandesa regressa a Ravensbrück para participar em eventos que têm como objetivo garantir que os crimes cometidos não serão esquecidos.

Ravensbrück era o maior campo exclusivamente feminino da Alemanha nazi e mais de 120 mil mulheres de toda a Europa foram presas naquele local. Algumas delas lutavam pela resistência ou opositores políticos, outras foram consideradas “inadequadas” para a sociedade nazi, pois eram judias, lésbicas, prostitutas ou sem-abrigo.

No campo de concentração alemão, grande parte das mulheres foram intoxicadas por gás ou enforcadas, outras morreram à fome, devido a doenças ou mesmo porque trabalhavam até à morte. Foram tratadas brutalmente por muitas das guardas, sendo espancadas, torturadas ou assassinadas, conta a BBC.

“Cometi um erro? Não.”

Após a guerra, durante os julgamentos de crimes de guerra, Irma Grese foi apelidada de “bela fera” pela imprensa. A jovem era atraente e loira e foi considerada culpada por vários assassinatos, sendo depois condenada à morte por enforcamento.

Desta forma, o cliché da mulher loira e sádica que usava um uniforme da SS, mais tarde tornou-se numa figura sexualizada em filmes e livros de banda desenhada.

Porém, das milhares de mulheres que trabalhavam como guardas da SS, apenas 77 foram levadas a julgamento. E muito poucas foram realmente condenadas.

Herta Bothe, uma dessas mulheres, que foi presa por atos de violência, falou publicamente mais tarde. A alemã foi perdoada pelos britânicos pelas mortes que causou, mas numa rara entrevista, gravada em 1999, pouco antes de morrer, a mulher não mostrou arrependimento.

“Cometi um erro? Não. O erro foi trabalhar num campo de concentração, mas eu tinha que ir para lá, caso contrário eu mesma teria sido colocada nele”.

De acordo com a BBC, esta era a desculpa que as ex-guardas costumavam dar quando iam trabalhar para os campos, mas não era verdade. Os registos mostram que algumas recrutas deixaram Ravensbrück assim que perceberam do que se tratava, sendo que foram autorizadas a sair e não sofreram quaisquer consequências.

Desde o final da Segunda Guerra, as guardas da SS foram transformadas em ficção em livros e filmes. O mais famoso foi “O Leitor”, um romance alemão que mais tarde se tornou num filme protagonizado por Kate Winslet.

https://zap.aeiou.pt/guardas-diabolicas-mulheres-ss-373999

 

Regresso ao Acordo de Paris e à OMS - No dia em que tomou posse, Biden assinou 17 ordens executivas !

O 46.º Presidente dos Estados Unidos assinou, esta quarta-feira, várias ordens executivas, muitas delas para reverter políticas do chefe de Estado anterior.


Esta quarta-feira, os Estados Unidos pararam para ver o democrata Joe Biden tomar posse, na escadaria oeste do Capitólio, como 46.º Presidente do país. No discurso que se seguiu, o novo chefe de Estado celebrou o facto de a democracia ter prevalecido e pediu a todos os norte-americanos, sem exceção, para que tenham espírito de unidade.

De seguida, Biden dirigiu-se à Casa Branca, a sua nova casa, e, tal como tinha prometido, pôs mãos à obra logo nas primeiras horas como Presidente. De acordo com a imprensa norte-americana, o democrata assinou 17 ordens executivas.

Segundo o semanário Expresso, ainda em frente às câmaras e aos jornalistas, na sua primeira vez na Sala Oval, o chefe de Estado assinou as primeiras três decisões como Presidente. “Com o estado atual da nossa nação não havia tempo a perder. Temos de começar a trabalhar imediatamente”, afirmou.

Entre as várias ordens executivas destaca-se o regresso ao Acordo de Paris. Biden já enviou uma nota à ONU para que os Estados Unidos voltem ao grupo de países que se comprometeu a combater as alterações climáticas.

Mas também o recuo na saída da Organização Mundial da Saúde (OMS), tendo nomeado Anthony Fauci, o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas norte-americano, que tantas divergências teve com Donald Trump como chefe da delegação norte-americana na organização.

Combate à pandemia e apoio aos imigrantes

Biden também disse que um dos seus focos seria o combate à pandemia de covid-19. Prometeu e cumpriu. O democrata assinou um documento que prevê o uso obrigatório de máscara em todas as propriedades federais e lançou o programa “100 Days Masking Challenge” que, tal como o nome indica, desafia os cidadãos a usarem máscara nos próximos 100 dias.

O democrata criou ainda o cargo de Coordenador da Resposta à Covid-19, que reporta diretamente à sua pessoa e faz a gestão da produção e da distribuição das vacinas e do equipamento médico, refere o mesmo jornal.

Relativamente à imigração, outro dos pontos sensíveis, Biden assinou a ordem executiva que cancela a declaração de emergência nacional que estava a ser usada para financiar a construção do muro na fronteira com o México. Acabou ainda com a proibição de cidadãos de sete países, maioritariamente muçulmanos, entrarem no país e suspendeu por 100 dias deportações de imigrantes, embora com algumas exceções.

Revertendo mais uma das políticas anti-imigração de Trump, o democrata reforçou ainda a legislação DACA (“Deferred Action for Childhood Arrivals”), relativa aos filhos dos imigrantes não documentados que já nasceram nos Estados Unidos ou que lá chegaram quando ainda eram crianças.

Tal como prometeu durante a campanha, Biden enviou ao Congresso uma lei que promete um caminho para a cidadania de 11 milhões de residentes indocumentados. A administração do novo Presidente anunciou ainda que irá suspender a inscrição no programa “Stay in Mexico”, que permitiu ao Governo antecessor devolver os requerentes de asilo ao país vizinho.

Em questões de igualdade, o 46.º Presidente pôs um ponto final na Comissão 1776 e ordenou mais uma vez às agências que revejam as ações que asseguram a igualdade racial, adianta o Expresso.

No setor económico, Biden assinou a ordem executiva que estende a todo o país a moratória de despejos e encerramentos até 31 de março e estende ainda, até pelo menos 30 de setembro, a já existente pausa nos pagamentos de empréstimos a estudantes.

Casa Branca recupera versão em espanhol do site oficial

Numa clara mudança de direção, depois da tomada de posse, a Casa Branca relançou a sua página na Internet, em que recupera uma versão em espanhol, que tinha sido eliminada pela anterior Administração.

Recorde-se que o espanhol é falado por mais de 50 milhões de pessoas nos Estados Unidos, e a sua remoção da página oficial da Casa Branca foi assunto de muitas críticas na época, por amplos setores hispânicos nos Estados Unidos e até mesmo pelas autoridades de Espanha e do responsável pela Academia da Língua Espanhola.

No entanto, com Biden na Casa Branca, parece que muita coisa irá mudar, tal como a introdução de uma conta oficial no Twitter em espanhol e, embora ainda não tenha sido divulgada aí nenhuma mensagem, o número de seguidores já começa a crescer.

Ao mesmo tempo, as contas oficiais do Twitter do Presidente (POTUS) e da vice-Presidente, Kamala Harris, também já foram ativadas, após quatro anos marcados pelos tweets diários de Trump, agora banido desta rede social. A primeira-dama, Jill Biden, também já assumiu o controlo da sua conta oficial (FLOTUS), e foi criada uma outra para o marido da nova vice, Douglas Emhoff (SecondGentleman).

A nova porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, comprometeu-se na sua primeira conferência de imprensa a partilhar informações “precisas” com o público e expressou “o seu profundo respeito” por uma imprensa livre e independente.

Numa tentativa de estabelecer um tom diferente dos seus antecessores, Psaki recordou o seu passado como porta-voz do Departamento de Estado na Administração de Barack Obama, quando viu “o poder dos Estados Unidos”, mas também o “poder da verdade, e a importância de dar um exemplo de empenho e transparência”.

“Tenho um profundo respeito pelo papel de uma imprensa livre e independente na nossa democracia e pelo papel que todos eles desempenham”, disse.

“Haverá momentos em que discordaremos, e certamente haverá dias em que discordaremos em grande parte das conferências de imprensa”, acrescentou, frisando que tanto a nova administração como os jornalistas têm um objetivo comum: “partilhar informações precisas com o povo americano”. A porta-voz disse que o objetivo de Biden é “trazer transparência e verdade”.

Psaki deu a primeira pergunta a um repórter da agência Associated Press, uma tradição que, há quatro anos, foi quebrada pelo primeiro secretário de imprensa da Administração Trump, Sean Spicer, que respondeu a uma pergunta de um repórter do New York Post.

https://zap.aeiou.pt/biden-assinou-17-ordens-executivas-374383

 

Com medo da covid-19, homem esconde-se em aeroporto durante três meses !

Com receio de ir para casa devido à covid-19, um homem de 36 anos ficou durante três meses no Aeroporto Internacional O’Hare, em Chicago, nos Estados Unidos (EUA), sem ser descoberto.


De acordo com um artigo da Sky News, Aditya Singh é acusado de invasão criminosa por ocupar uma área restrita do um aeroporto. Segundo as autoridades norte-americanas, o homem chegou a Chicago num voo proveniente de Los Angeles, em 19 de outubro.

Aditya Singh, que ficou no aeroporto entre 19 de outubro de 2020 a 16 de janeiro de 2021, sobreviveu graças à comida de outros passageiros, está desempregado e reside em Orange, na Califórnia.

No sábado, dois funcionários da United Airlines abordaram Singh e pediram a sua identificação. O procurador-geral assistente Kathleen Hagerty disse que este mostrou aos funcionários uma identificação do aeroporto, que teria encontrado, e estava “com medo de ir para casa devido ao covid-19”.

O distintivo pertencia a um gerente de operações que relatou o seu desaparecimento em 26 de outubro.

A defensora pública destacada para o caso referiu que Aditya Singh não tem antecedentes criminais. O homem ficará impedido de entrar no aeroporto.

“O tribunal considera esses fatos e circunstâncias bastante chocantes pelo suposto período de tempo em que ocorreu”, afirmou a juíza Susana Ortiz, responsável pelo caso.

O Departamento de Aviação de Chicago indicou que, embora o incidente permaneça sob investigação, foi determinado que Aditya Singh “não representa um risco para a segurança do aeroporto ou do público”.

https://zap.aeiou.pt/medo-covid-19-homem-aeroporto-3-meses-374237

 

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