terça-feira, 23 de março de 2021

Serviços de inteligência revelam que Irão ameaçou base do Exército em Washington !

O Irão ameaçou atacar uma base norte-americana em Washington e também o vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, revelou, este domingo, a agência Associated Press, que cita fontes dos serviços de inteligência dos Estados Unidos. A base em questão, Fort McNair, acolhe efetivos do Exército.


Segundo dois altos funcionários dos Serviços de Inteligência dos EUA, foram intercetadas pela Agência de Segurança Nacional (NSA), em janeiro, comunicações que mostravam que a Guarda Revolucionária do Irão discutia a montagem de “ataques do tipo USS Cole” contra a base, referindo-se ao ataque suicida, em outubro de 2020, quando uma pequena embarcação se aproximou de um navio da marinha norte-americana, ao largo de Aden, no Iémen, e cuja explosão provocou a morte de 17 marinheiros.

As fontes da AP, que falaram sob condição de anonimato, também revelaram ameaças de matar o general Joseph M. Martin e planos de se infiltrar e vigiar a base. A base, uma das mais antigas do país, é a residência oficial do general Martin.

As ameaças são uma das razões pelas quais o Exército tem pressionado por mais segurança à volta do Fort McNair, que fica ao lado do movimentado distrito de Waterfront, em Washington.

Os líderes da cidade têm lutado contra o plano do Exército, de adicionar uma zona tampão a cerca de 75 a 100 metros da costa do canal de Washington, o que limitaria o acesso até metade da largura do movimentado canal que corre paralelamente ao rio Potomac.

O Pentágono, o Conselho Nacional de Segurança e a NSA não responderam ou recusaram-se a comentar quando contactados pela agência noticiosa.

Numa reunião em janeiro, através de meios digitais, para discutir as restrições propostas, o comandante do distrito militar de Washington, major-general do Exército, Omar Jones, citou “credíveis e específicas” ameaças contra militares que vivem na base.

A única ameaça específica à segurança foi a de um nadador que se aproximou da base e foi detido.

A conversa intercetada foi entre membros da elite da Força Quds, da Guarda Revolucionária do Irão, e centrou-se em possíveis opções militares para vingar a morte do general Qassem Soleimani, em Bagdad, em janeiro de 2020, disseram os dois funcionários dos serviços de inteligência.

Irão só regressa ao acordo nuclear se EUA anularem sanções

Também este domingo, o aiatola Ali Khamenei reiterou, a propósito do acordo nuclear, que o Irão estava pronto para retornar ao cumprimento total do acordo se Washington levantasse as suas sanções.

“A posição do país em relação ao acordo alcançado em Viena em 2015 foi claramente anunciada. Não há como nos desviarmos. A posição implica que os americanos levantem todas as sanções, e então verificaremos se foram de facto levantadas. Se realmente forem, retornaremos aos nossos compromissos”, disse o líder iraniano durante um discurso transmitido pela televisão por ocasião do Ano Novo iraniano.

Khamenei acrescentou que esta posição “é irrevogável”, confirmando o que já tinha anunciado em janeiro.

O Acordo de Viena prevê um alívio nas sanções internacionais ao Irão por troca de restrições no respetivo programa nuclear. Inclui ainda que sejam dadas garantias, verificadas pela ONU, que provem o cumprimento do acordado.

A denúncia do ex-Presidente dos EUA, Donald Trump, do acordo em 2018 e o restabelecimento das sanções económicas pelos americanos contra Teerão, mergulharam o Irão numa recessão profunda.

Em resposta, o Irão começou, em 2019, a não cumprir alguns dos principais compromissos e, em particular, os sobre os limites impostos pelo acordo sobre atividades de enriquecimento de urânio.

A chegada do democrata Joe Biden à Casa Branca em janeiro, e os esforços para tentar colocar o acordo de Viena de volta em cima da mesa parecem estar em um impasse.

Para prosseguir com o levantamento das sanções, como solicitam os iranianos, Washington exige que Teerão retome a aplicação total e completa do texto.

“Não consideramos as promessas dos americanos verdadeiras. Dizer que o vão fazer no papel e depois manter as sanções na prática não é aceitável”, referiu Khamenei.

https://zap.aeiou.pt/irao-ameacou-base-washington-389351

Coreia do Norte acusa Malásia de conspirar com os Estados Unidos !

A Coreia do Norte acusou este domingo a Malásia de conspirar com os norte-americanos contra o Governo de Pyongyang, depois de extraditar um cidadão norte-coreano para os Estados Unidos (EUA), acusado de lavagem de dinheiro.


O funcionário comercial da delegação norte-coreana em Kuala Lumpur, Kim Yu Song, acusou a Malásia de “destruir as relações bilaterais” após o Tribunal Federal da Malásia ter decidido no início de março autorizar a extradição de Mun Chol-myong, noticiou a agência Lusa.

“Este incidente é o produto de uma conspiração contra a Coreia do Norte criada a partir da política hedionda dos Estados Unidos”, disse no domingo o diplomata no encerramento da embaixada da Coreia do Norte na nação do sudeste asiático.

Cerca de 30 trabalhadores da delegação diplomática deixaram este domingo o complexo num autocarro com destino ao aeroporto da capital da Malásia, de onde embarcarão num avião para os levar de volta a Pyongyang.

O FBI solicitou a detenção em 2019 do empresário norte-coreano Mun Chol-myong que é acusado de lavar dinheiro através de empresas de fachada e de mediar o envio de mercadorias de luxo de Singapura para a Coreia do Norte, o que violaria as sanções dos EUA e da ONU.

Na sexta-feira, a Coreia do Norte anunciou que estava a cortar relações diplomáticas com a Malásia na sequência da decisão de permitir a extradição da Coreia do Norte. A Malásiar respondeu fechando a sua embaixada no país, cujas operações estavam suspensas desde 2017, e deu um prazo de 48 horas para os diplomatas norte-coreanos deixarem o país.

A Coreia do Norte e a Malásia mantiveram relações diplomáticas no início da década de 1970, mas a relação foi deteriorada em 2017 quando Kim Jong-nam, o meio-irmão do líder norte-coreano, Kim Jong-un, foi assassinado no aeroporto de Kuala Lumpur, numa operação aparentemente orquestrada pelos serviços secretos norte-coreanos.

Ambos os países, que chegaram ao ponto de permitir que os seus respetivos cidadãos viajassem sem vistos, acabaram por expulsar os seus embaixadores e deter temporariamente civis norte-coreanos e malaios nos seus territórios. Desde então, houve várias aproximações e declarações de intenção de reparar os laços diplomáticos.

https://zap.aeiou.pt/coreia-norte-malasia-conspirar-estados-unidos-389362

 

Está a ser desenvolvida uma vacina contra a covid-19 em forma de comprimido !

Uma farmacêutica israelo-americana, juntamente com uma empresa indiana, está a desenvolver aquela que poderá ser a primeira vacina oral contra a covid-19.

De acordo com o jornal The Jerusalem Post, a empresa farmacêutica israelo-americana Oramed juntou-se à indiana Premas Biotech para desenvolver a Oravax, a primeira vacina contra a covid-19 em forma de comprimido.

“Uma vacina oral contra a covid-19 eliminaria várias barreiras para uma distribuição mais rápida e em larga escala, permitindo potencialmente que as pessoas tomassem por si próprias a vacina em casa”, afirmou ao jornal israelita Nadav Kidron, CEO da Oramed.

“Embora a facilidade de administração seja hoje crucial para acelerar as taxas de inoculação, uma vacina oral poderá tornar-se ainda mais valiosa no caso de uma vacina contra a covid-19 poder ser recomendada anualmente, tal como a vacina da gripe”, disse ainda.

Esta vacina oral tem como alvos três proteínas estruturais do novo coronavírus, explicou Kidron, em oposição às vacinas da Moderna e da Pfizer, que só têm como alvo a proteína de espigão único.

Assim sendo, o responsável desta farmacêutica considera que a futura vacina “deverá ser muito mais resistente às variantes da covid-19″.

Está previsto que o primeiro estudo clínico da Oravax comece no segundo trimestre deste ano. A empresa israelo-americana já está a negociar ensaios em vários países, como Israel, Estados Unidos e México, mas também alguns do continente europeu.

Além disso, a farmacêutica também espera poder realizar ensaios em África, onde esta vacina oral seria essencial.

O administrador espera que os dados da Fase I dos ensaios clínicos em humanos estejam disponíveis no prazo de três meses.

Bluepharma desenvolve medicamento para tratar covid

A farmacêutica portuguesa Bluepharma, sediada em Coimbra, está a desenvolver um medicamento para o tratamento da covid-19, revelou à agência Lusa o presidente da empresa, Paulo Barradas Rebelo.

“Está aprovado o financiamento e estamos a fazer o desenvolvimento do medicamento para a covid”, disse o responsável, escusando-se a adiantar mais informação.

Barradas Rebelo explicou que, como empresa que desenvolve medicamentos, a Bluepharma coloca “uma força muito grande em Investigação e Desenvolvimento (I&D)”.

“Separamos bem o I do D. A investigação é de maior risco, leva mais tempo, requer muito investimento. Não deixamos de fazer o investimento, mas doseamo-lo”, contou.

Da verba alocada a I&D, acrescentou o presidente da farmacêutica, “15% são para investigação e 85% para desenvolvimento”.

O desenvolvimento é muito importante para nós e é uma área que emprega gente muito qualificada. Temos 130 cientistas muitos qualificados a trabalhar em I&D”, sublinhou.

A Bluepharma é uma empresa de capitais portugueses, que iniciou a sua atividade em fevereiro de 2001, depois de um grupo de profissionais ligados ao setor ter adquirido a unidade industrial pertencente à multinacional alemã Bayer.

Ao longo dos seus 20 anos, transformou uma unidade industrial que empregava 58 pessoas e operava para o mercado nacional num grupo farmacêutico de 20 empresas e com 750 trabalhadores. A sua atividade percorre toda a cadeia de valor do medicamento, desde I&D até ao mercado.

A empresa projetou um plano estratégico de investimento de cerca de 200 milhões de euros para a próxima década, que inclui a ampliação das atuais instalações em São Martinho (Coimbra), a construção de uma nova unidade industrial em Eiras (Coimbra) e a construção do Bluepharma Park, que será o maior parque tecnológico do cluster farmacêutico a nível nacional.

https://zap.aeiou.pt/vacina-covid-19-modo-comprimido-389316

 

 

Máscaras e distanciamento social “podem durar anos”, defende epidemiologista britânica !

Mary Ramsay, epidemiologista que integra a Public Health England (agência de saúde pública britânica), acredita que as pessoas vão precisar de máscaras e de se distanciar socialmente durante vários anos até que voltemos à normalidade.


À BBC, a responsável do programa de vacinação do Reino Unido disse que é muito provável que o uso de máscara de proteção individual e medidas como o distanciamento físico vigorem durante alguns anos.

“As pessoas já se acostumaram a este tipo de restrições e podem continuar a viver com elas”, argumentou. “Acredito que essas medidas se prolonguem durante alguns anos, pelo menos até que outras partes do mundo estejam tão bem vacinadas quanto nós [Reino Unido], e com os números mais reduzidos também. Só aí poderemos voltar gradualmente a uma situação mais normal.”

Mary Ramsay referiu também que a retoma de grandes eventos, com várias aglomerações de pessoas, requer um planeamento cuidadoso e instruções claras.

No domingo, Matt Hancock, ministro da Saúde britânico, disse que o país vacinou 873.784 pessoas no sábado, ultrapassando o recorde diário que tinha sido conseguido na sexta-feira. A média de vacinação no país foi de dez pessoas por segundo.​

No Reino Unido, o ritmo da vacinação é positivo, mas Ramsay alerta que “é importante que não haja um relaxamento muito rápido das medidas”. “Temos que ter muito cuidado antes que qualquer uma das restrições em vigor seja levantada.”

Ben Wallace, ministro da Defesa britânico, disse no domingo que é prematuro marcar férias de verão fora das ilhas britânicas, porque os turistas podem trazer variantes resistentes às vacinas das suas viagens ao estrangeiro e prejudicar os esforços da campanha de vacinação britânica.

Em fevereiro, um grupo de assessores científicos do Governo disse que será necessário “manter uma linha de base de políticas que reduzam a transmissão” durante algum tempo.

Entre as medidas destacadas pelos especialistas incluem-se testes e rastreamento contínuos, auto-isolamento e mensagens públicas que encorajam “ações voluntárias para reduzir riscos”.

https://zap.aeiou.pt/mascaras-distanciamento-social-anos-389128

 

Turquia abandona tratado europeu para prevenir violência contra mulheres !

A Turquia abandonou este fim de semana a Convenção de Istambul, um tratado pan-europeu para prevenir a violência contra as mulheres, assinado por 45 países há uma década.


A saída, anunciada no jornal oficial do Estado, foi tomada por decreto emitido pelo Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que tinha assinado o mesmo tratado enquanto primeiro-ministro em 2011.

A Turquia estava entre o grupo de 14 Estados pioneiros, que assinaram a Convenção do Conselho da Europa sobre a prevenção e combate à violência contra as mulheres e à violência doméstica em Istambul, em maio desse ano.

O país eurasiático, que segundo os seus críticos nunca implementou a convenção, torna-se assim o primeiro Estado a abandonar o tratado, depois de ter sido, o primeiro a ratificá-lo.

A intenção do Governo turco de abandonar o tratado, liderado pelo partido islâmico AKP, provocou protestos em massa em várias cidades de todo o país no ano passado.

Erdogan disse em agosto de 2020 que se retiraria do acordo “se o povo o quisesse” e anunciou a sua intenção de criar um tratado próprio.

Grupos islâmicos conservadores pressionaram o AKP para esta retirada, considerando que alguns artigos têm um impacto negativo “na estrutura familiar” e vão contra os “valores nacionais”.

Estes grupos alegam que o texto promove a homossexualidade, utilizando o termo “orientação sexual”, e ataca os valores familiares, descrevendo as relações de “pessoas que vivem juntas” sem especificar se são casadas.

Dentro do próprio AKP, há representantes críticos do abandono do pacto, incluindo algumas deputadas e a KADEM, uma organização de mulheres próxima do partido e cuja vice-diretora é Sümeyye Erdogan, a filha do presidente.

A Turquia registou 284 assassinatos sexistas de mulheres em 2020, de acordo com estimativas de Bianet, uma ONG que tem vindo a recolher estes casos há uma década na ausência de números oficiais.

Para além da Turquia, recorde-se que a Polónia também já mostrou intenções de abandonar a Convenção de Istambul. A decisão foi anunciada pelo ministro da Justiça mas, face à pressão das instituições europeias, o partido no poder, Partido Lei e Justiça (PiS), recuou e garantiu que ainda não foi tomada nenhuma decisão.

https://zap.aeiou.pt/turquia-abandona-tratado-europeu-prevenir-violencia-mulheres-389202

 

segunda-feira, 22 de março de 2021

Biden prepara primeiro grande aumento de impostos desde 1993 !

Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos, está a preparar o primeiro grande aumento de impostos federais desde 1993 para ajudar a pagar o programa económico de longo prazo.


De acordo com a Bloomberg, ao contrário da lei de estímulo da covid-19 (de 1,9 biliões de dólares), a próxima iniciativa de Joe Biden deve ser ainda maior e não dependerá apenas da dívida do Governo como fonte de financiamento.

A secretária do Tesouro, Janet Yellen, disse que uma parte do próximo projeto de lei terá de ser paga, sinalizando um aumento de impostos. Além disso, os principais consultores preparam agora um pacote de medidas que podem incluir um aumento tanto do imposto sobre as empresas como dos impostos sobre os rendimentos mais elevados.

Cada redução de impostos e crédito tem o seu próprio lóbi a apoiá-los, pelo que mexer nas taxas implica muitos riscos políticos. Segundo a Bloomberg, isto ajuda a explicar porque é os aumentos de impostos na reforma aprovada por Bill Clinton em 1993 se destacam das modestas modificações feitas desde então.

As mudanças planeadas são uma oportunidade para a administração Biden financiar iniciativas importantes – como infraestruturas, clima e um aumento da ajuda para os norte-americanos mais pobres -, mas também para resolver desigualdades no próprio sistema tributário. No fundo, o plano vai testar a capacidade de Biden de manter republicanos e democratas unidos.

O plano atual do Governo tem os mais ricos na mira. De acordo com o matutino, que consultou quatro pessoas com conhecimento das discussões, a Casa Branca deverá propor um conjunto de aumentos de impostos, refletindo as propostas de campanha de Joe Biden para 2020.

Os aumentos incluirão a revogação de partes da lei tributária de 2017 do ex-Presidente Donald Trump que beneficiam corporações e indivíduos ricos, além de outras mudanças para tornar o código tributário mais progressivo.

Visita à fronteira com o México

Este domingo, Biden indicou, que vai deslocar-se à fronteira com o México numa data ainda por determinar, devido ao aumento de imigrantes indocumentados, muitos dos quais menores não acompanhados. “A certa altura, sim”, disse, numa resposta aos jornalistas sobre quando planeava visitar a fronteira.

A administração norte-americana, neste caso representada pelo secretário da Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, defendeu a gestão da crise da imigração e enviar uma mensagem clara: “Não venham para os EUA“.

Biden disse que, além de lançar esse slogan, a administração vai tomar mais medidas. “Estamos agora no processo, incluindo a garantia de restaurar o que existia antes”, quando os imigrantes podiam ficar nos Estados Unidos e arquivar os casos a partir dos países de origem, acrescentou.

Nas principais estações de televisão norte-americanas, Mayorkas repetiu o apelo das autoridades aos imigrantes para não viajem para o país.

Sobre o tempo que levará o executivo a mudar o sistema de imigração, o secretário observou que vai ser “o mais cedo possível“, sublinhando que “é difícil porque todo o sistema foi desmantelado pela administração anterior”.

Existia “um sistema estabelecido tanto durante administrações republicana e democrática, que foi destruído durante a administração” do ex-Presidente Donald Trump. “O que estamos a fazer é abordar as necessidades humanitárias desses menores de forma a refletir os nossos valores e os nossos princípios como país”, disse Mayorkas.

Trump, ainda o líder mais popular entre os republicanos, reagiu a estas declarações e afirmou que entregou à administração Biden “a fronteira mais segura da história”.

O ex-Presidente defendeu que a construção do muro na fronteira com o México, uma das prioridades de Trump travada por Biden no primeiro dia na Casa Branca, fosse retomada, acrescentando que os tráficos de drogas e de seres humanos estão a aumentar na fronteira dos Estados Unidos.

https://zap.aeiou.pt/biden-grande-aumento-impostos-389158

 

Trump vai regressar às redes sociais mas não às que conhecemos !

Donald Trump, antigo Presidente dos Estados Unidos, vai regressar às redes sociais com a “sua própria plataforma” daqui a “dois ou três meses”.

Meses depois de o ex-Presidente norte-americano ter sido banido do Twitter por incitar a invasão ao Capitólio, um conselheiro revelou, este domingo, que Donald Trump deverá voltar numa plataforma própria que está a desenvolver, daqui a “dois ou três meses”.

A informação foi avançada, segundo o The Guardian, por Jason Miller numa entrevista no Media Buzz, da Fox News. O conselheiro revelou que a plataforma vai “redefinir completamente o jogo” e atrair milhões de utilizadores.

Questionado se Trump iria criar a plataforma sozinho ou com uma empresa, Miller disse: “Não posso adiantar muito mais, mas posso dizer que será grande”. De acordo com o conselheiro, estão a decorrer várias reuniões em Mar-a-Lago, a residência do empresário republicano milionário na Florida.

“Não há apenas uma empresa que contactou o Presidente, há várias”, acrescentou.

Mesmo antes da invasão ao Capitólio, a 6 de janeiro, vários conservadores que apoiam Trump alegaram que as próprias redes sociais contribuíram para a sua derrota e que o limitavam. Depois do ataque, Trump foi também suspenso no Facebook e Instagram.

No dia 13 de fevereiro, o antigo Presidente foi absolvido da acusação de “incitamento à insurreição” no julgamento de impeachment. Depois de um julgamento de seis dias, o Senado votou 57 a favor e 43 contra sobre se Trump era culpado de incitar uma insurreição. Sete republicanos juntaram-se aos democratas na votação para o condenar.

No entanto, Trump só seria condenado se dois terços dos senadores – 67 dos 100 – votassem nesse sentido – o que não aconteceu.

https://zap.aeiou.pt/trump-vai-regressar-redes-sociais-389124

 

Repressão em Myanmar faz cada vez mais mortos ! TikTok bane propaganda e conteúdo violento !

Oito manifestantes birmaneses morreram no domingo em Mandalay, a segunda cidade da Birmânia, após uma carga policial durante os protestos contra o golpe de Estado militar em Myanmar.


As manifestações têm sido diárias na Birmânia desde 1 de fevereiro, o dia em que os militares tomaram o poder. Até ao momento, 250 pessoas morreram durante as manifestações reprimidas pela polícia e pelo Exército e mais de 2.600 pessoas foram detidas, de acordo com os dados da Associação de Auxílio aos Prisioneiros Políticos (AAPP).

Os opositores ao golpe de Estado manifestam-se de dia e de noite em vários pontos da Birmânia.

Por volta das 16h30 de domingo (23h em Lisboa) foram ouvidos disparos de armas automáticas na cidade, junto do local onde decorriam os protestos. Oito pessoas foram abatidas e mais de 50 ficaram feridas, disse à France-Presse uma fonte hospitalar.

Em Rangum, os manifestantes voltaram a sair às ruas na manhã desta segunda-feira, depois de protestos que se realizaram durante o fim de semana.

Entretanto, a Austrália e o Canadá estão a prestar assistência consular a um casal de consultores australianos retidos nas casas onde se encontravam e que, aparentemente, foram impedidos de sair da residência no momento em que deviam deslocar-se para o aeroporto para abandonarem a Birmânia. Os ministérios dos Negócios Estrangeiros da Austrália e do Canadá ainda não comentaram o assunto.

BBC anuncia libertação do correspondente local

O canal britânico BBC anunciou esta segunda-feira a libertação do seu correspondente local em Myanmar, Aung Thura, que havia sido detido na sexta-feira. A BBC confirmou a libertação, mas não deu detalhes sobre a situação do jornalista, que foi detido por policias ou militares à paisana.

“O jornalista da BBC Aung Thura, que tinha sido detido, foi libertado na Birmânia poucos dias depois da sua prisão”, relataram alguns meios de comunicação britânicos, lembrando que o jornalista foi levado por homens não identificados na sexta-feira na capital, Naypyidaw.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 40 jornalistas foram detidos desde o golpe de estado em 1 de fevereiro, liderado pelo chefe do Exército e líder da atual junta militar, Min Aung Hlaing, que gerou protestos diários em todo o país para pedir o regresso da democracia.

No dia 8 de março, as autoridades anunciaram a revogação das licenças de cinco meios de comunicação: Myanmar Now, 7DayNews, Mizzima, DVB e Khit Thit Media, dificultando a cobertura dos protestos e da repressão militar.

Embora alguns meios de comunicação continuem a publicar notícias na Internet, todas as edições impressas independentes têm desaparecido desde o golpe militar, deixando Myanmar sem uma imprensa em papel livre pela primeira vez em quase uma década.

Alguns jornalistas continuam a reportar, embora com dificuldade devido às pressões das autoridades e limitações técnicas. A junta militar bloqueia a Internet todas as noites, removeu completamente os dados móveis e também censura as redes sociais Facebook e Twitter.

TikTok remove vídeos violentos de Myanmar

De acordo com o The Verge, o TikTok começou a banir contas de pessoas em Myanmar que publiquem conteúdo violento em apoio ao golpe de estado.

Segundo o Rest of World, soldados do governo em Myanmar publicaram centenas de vídeos no TikTok desde que os seus militares tomaram o poder em fevereiro. Os vídeos variam de propaganda tradicional pró-governo, desinformação destinada a confundir os manifestantes e a ameaças de soldados com armas.

A plataforma começou a moderar ativamente este tipo de contas, indicando que as contas só começaram a ver as publicações removidas no início de março.

O atraso a lidar com este tipo de conteúdo ter-se-á devido à falta de moderadores falantes de birmanês.

O objetivo desta medida é minimizar o eventual papel da empresa no conflito.

“A promoção de ódio, violência e desinformação não tem lugar nenhum no TikTok”, disse um porta-voz da empresa. “Quando identificamos a situação em rápida escalada em Myanmar, rapidamente expandimos os nossos recursos dedicados e intensificámos ainda mais os esforços para remover conteúdo violento. Banimos agressivamente várias contas e dispositivos que identificámos que promoviam conteúdo perigoso em grande escala”.

Ativistas e defensores dos direitos defendem que o uso do TikTok para espalhar propaganda do governo em Myanmar tem semelhanças com a forma como os militares do país usaram o Facebook para fomentar a violência e o discurso de ódio contra a minoria Rohingya do país no início dos anos 2010.

https://zap.aeiou.pt/repressao-em-myanmar-faz-cada-vez-mais-mortos-tiktok-remove-389196

 

AstraZeneca é 80% eficaz acima dos 65 anos - Novo estudo reforça segurança da vacina !

Um novo ensaio clínico realizado nos EUA confirma a segurança da vacina da AstraZeneca e reforça o seu potencial de eficácia, concluindo que previne 80% dos casos de doença por covid-19 em pessoas com mais de 65 anos. Além disso, é 100% eficaz contra sintomas graves.


Estas conclusões foram divulgadas, nesta segunda-feira, pela AstraZeneca, após um ensaio clínico feito com dados relativos a EUA, Perú e Chile.

O ensaio clínico envolveu 32.449 pessoas de todos os grupos etários e foi realizado numa parceria entre as Universidades americanas de Columbia e de Rochester, em colaboração com a AstraZeneca.

A vacina revelou 80% de eficácia na prevenção de casos de doença em pessoas com mais de 65 anos, um dado que não tinha sido marcante em testes anteriores, uma vez que, então, esta população não estava devidamente representada.

“Cerca de um quinto dos voluntários neste ensaio tinha mais de 65 anos” e a vacina, administrada em duas doses, com 4 semanas de intervalo, revelou ser tão eficaz nestas pessoas como nos mais jovens, aponta a BBC, citando o comunicado da AstraZeneca.

Além disso, o ensaio clínico concluiu que a vacina é 79% eficaz contra o coronavírus, considerando todos os grupos etários, e que não apresenta riscos de coágulos sanguíneos.

Também oferece 100% de protecção contra casos graves e hospitalizações, de acordo com o mesmo estudo.

Nenhum dos voluntários que recebeu a vacina desenvolveu sintomas graves da doença ou teve de ser hospitalizado, de acordo com a AstraZeneca.

E entre as 32.449 pessoas vacinadas, apenas surgiram 141 casos de sintomas de covid-19.

“O maior” ensaio clínico já efectuado

Este foi “o maior” ensaio clínico já realizado com a vacina, segundo o The New York Times (NYT) que destaca ainda que os valores de eficácia agora detectados são superiores aos dos primeiros testes realizados na Universidade de Oxford, na fase inicial de aprovação.

No ensaio clínico, participaram 79% de pessoas brancas/caucasianas, 8% de pessoas negras/afro-americanas, 4% de nativos americanos e 4% de asiáticos, sendo que 22% dos participantes eram hispânicos.

E 20% dos participantes tinham 65 anos ou mais anos, sendo que 60% deles tinha comorbilidades associadas a um maior risco de desenvolvimento da forma mais grave de covid-19, como diabetes, obesidade e doenças cardíacas.

“Esta vacina salvará vidas”

Estes resultados são grandes notícias, uma vez que mostram a eficácia notável da vacina numa nova população e são consistentes com os resultados dos testes realizados em Oxford”, constata o professor de imunidade Andrew Pollard, investigador principal do primeiro teste que foi feito na Universidade de Oxford, em declarações divulgadas pela BBC.

“Podemos esperar um forte impacto contra a covid-19 em todas as idades e para pessoas de diferentes origens pelo uso alargado da vacina”, salienta ainda Pollard.

Já a professora Sarah Gilbert, co-designer da vacina, salienta que “é muito importante que tenhamos a oportunidade de proteger as pessoas o mais rápido possível”. “Esta vacina salvará vidas“, diz também na BBC.

A vacina da AstraZeneca foi suspensa em vários países, incluindo Portugal, depois de terem sido reportados casos de coágulos sanguíneos em pessoas inoculadas com ela.

Mas a Agência Europeia do Medicamento (EMA) já veio reforçar que a vacina é segura, depois de ter feitos novas análises aos dados. E Portugal, bem como outros países, retomaram o processo de vacinação com a AstraAzeneca.

Contudo, alguns países mantêm a vacinação suspensa. Na Noruega, as autoridades estão a investigar a morte de duas pessoas depois de terem sido vacinadas com a fórmula da AstraZeneca. O país foi abalado por outras mortes nos últimos dias também associadas à vacina.

Nos EUA, a vacina da AstraZeneca ainda não foi autorizada, mas o país pode nem precisar dela, uma vez que deverá conseguir, antes do aval da Agência do Medicamento, as doses de que precisa para toda a população, avança o NYT.

https://zap.aeiou.pt/astrazeneca-eficaz-65-anos-estudo-389201

 

Deputados franceses querem definir 15 anos como idade mínima de consentimento sexual !

O projeto de lei, que caracteriza as relações sexuais entre adultos e menores de 15 anos como abuso sexual, foi aprovado pela Assembleia Nacional Francesa e pode vir a tornar-se lei em abril.


Na semana passada, a Assembleia Nacional Francesa aprovou um projeto de lei para estabelecer como idade mínima de consentimento sexual os 15 anos, numa tentativa de reforçar a proteção dos menores após vários escândalos de abusos sexuais.

O texto foi aprovado na passada segunda-feira, de forma unânime, e deve agora passar para o Senado para uma adoção definitiva prevista nas próximas semanas.

As crianças estão fora dos limites“, disse o ministro da Justiça, Eric Dupond-Moretti, à Assembleia Nacional, a câmara baixa do Parlamento, antes da votação.

De acordo com o projeto de lei, noticiado pelo The New York Times, uma relação sexual entre um adulto e um menor de 15 anos seria punível com 20 anos de prisão, a menos que a diferença de idade entre os parceiros consensuais fosse pequena.

Para evitar a criminalização das relações legítimas que se formam entre adolescentes e jovens adultos, o texto inclui uma cláusula chamada “Romeu e Julieta“, que prevê que as sanções sejam aplicadas apenas se “a diferença de idade entre o adulto e o menor (de 15 anos) for de, pelo menos, cinco anos”.

A cláusula não se aplica se for cometido um abusou sexual ou agressão.

O projeto, que também inclui uma cláusula que torna o incesto um crime específico, vai ao Senado ainda este mês e deve obter a aprovação final em abril.

Nos últimos meses, França esteve envolvida numa onda de escândalos de pedofilia e abusos sexuais depois de uma importante figura do cenário intelectual parisiense, o cientista político Olivier Duhamel, ter sido acusado por estes crimes.

https://zap.aeiou.pt/15-anos-consentimento-sexual-389133

 

Político indiano disse que calças rasgadas levam ao “colapso social” - Agora, todas as mulheres estão a usá-las !

Mulheres indianas estão a exibir fotografias de si próprias em calças de ganga rasgadas nas redes sociais em resposta a um ministro que disse que usá-las leva ao “colapso social”.


De acordo com o jornal britânico The Independent, o ministro recém-empossado do estado de Uttarakhand, no norte da Índia, Tirath Singh Rawat, fez os comentários polémicos num workshop para a proteção dos direitos da criança em Dehradun. “Calças de ganga rasgadas abrem caminho para o colapso social e são um péssimo exemplo que os pais dão aos filhos”.

Rawat falou de uma época em que conheceu uma mulher que trabalhava para uma organização não governamental e que usava calças de ganga rasgadas.

“Se esse tipo de mulher sai para encontrar pessoas e resolver os seus problemas, que tipo de mensagem estamos a passar para a sociedade, para os nossos filhos?”, perguntou. “Tudo começa em casa. O que fazemos, os nossos filhos seguem. ”

A esposa do ministro, Rashmi Tyagi, professora de psicologia na Garhwal University, tentou defender o marido, dizendo que os seus comentários foram “interpretados erroneamente” e “desproporcionalmente”.

“Ele estava a falar sobre como estamos a imitar a cultura ocidental cegamente e a não seguir as nossas próprias tradições e valores que são filtrados durante milhares de anos de sabedoria cultural”, disse Tyagi.

Os comentários de Rawat provocaram uma reação massiva nas redes sociais de mulheres, ativistas dos direitos de género, políticos da oposição e outros. Desde a noite de quarta-feira, o Twitter na Índia foi inundado com fotografias de mulheres a vestir calças de ganga rsgadas e a usar hashtags como #RippedJeansTwitter.

“O sanskriti (cultura) e os sanskaar (tradições) do país são afetados por homens que se sentam e julgam as mulheres e as suas escolhas”, escreveu Priyanka Chaturvedi, membro da câmara alta do Parlamento da Índia.

Swati Malwal, presidente da Comissão para Mulheres de Deli, escreveu: “A violações acontecem, não porque as mulheres usam roupas curtas, mas porque homens como Tirath Singh Rawat propagam a misoginia e deixam de cumprir o seu dever. Seja solidário com as mulheres em #RippedJeansTwitter!”.

O Congresso Nacional Indiano da oposição exigiu a renúncia ou um pedido de desculpas de Rawat. Jaya Bachchan, membro da Câmara Alta do Parlamento, disse que “este é o tipo de mentalidade que incentiva crimes contra as mulheres”.

Randeep Surjewala, porta-voz chefe do Congresso e secretário-geral, disse que os comentários de Rawat refletem a “face anti-mulheres do partido [governante] Bharatiya Janata, ao qual Rawat pertence”, chamando-o de “um resultado da sua mentalidade medieval”.

Na Índia, de acordo com os últimos dados de registos criminais disponíveis, são registadas pelo menos 88 violações por dia, com uma taxa de condenação abaixo de 30%.

https://zap.aeiou.pt/politico-indiano-disse-que-calcas-rasgadas-levam-ao-colapso-social-a-388832

 

“Mordaças” e peças censuradas - Jornalistas de Macau acusam governo chinês de controlo e pressão !

As denúncias feitas pelos jornalistas falam em “mordaças” e peças censuradas. Dizem ainda que recusam ser instrumentos de propaganda.


Em declarações ao jornal Público, Catarina Domingues, jornalista que já trabalhou na Teledifusão de Macau (TDM), estação pública, assume estar preocupada com a imposição de “mordaças” aos jornalistas no território que já foi administrado por Portugal.

Esta é uma entre vários jornalistas portugueses em Macau que têm denunciado pressões por parte das autoridades chinesas e diz notar-se uma “apatia e silêncio nos meios de comunicação social e do público em geral”.

As denúncias têm sido feitas, depois da rádio e televisão pública ter exigido aos jornalistas de língua portuguesa e inglesa que seguissem uma política editorial patriótica.

Ainda que a administração da TDM diga que tudo não passa de “especulações e rumores”, a própria Associação de Jornalistas de Macau, que representa jornalistas de língua chinesa, continua a sublinhar que os repórteres não são instrumentos de propaganda.

Também o Sindicato dos Jornalistas já reagiu manifestando “enorme preocupação” e “solidariedade” para com os jornalistas de língua portuguesa e inglesa da TDM.

A antiga presidente da Associação de Jornalistas de Macau, Connie Pang, assumiu que as pressões e controlo existem há mais de uma década e que por várias ocasiões, editores ou diretores receberam chamadas de membros do governo a queixarem-se de artigos, que em alguns casos resultou em peças censuradas.

Os jornalistas queixam-se que as pressões têm vindo a aumentar, principalmente desde os últimos acontecimentos em Hong Kong, onde tem havido protestos pró-democracia.

https://zap.aeiou.pt/jornalistas-macau-acusam-governo-chines-389062

Espanha vai abraçar a semana de 4 dias de trabalho como parte de uma nova e longa experiência social !

Em Espanha, cerca de 200 empresas vão aderir à semana de trabalho de quatro dias, uma iniciativa que irá durar três anos e que tem como objetivo avaliar este modelo de trabalho.


De acordo com o Inverse, o Governo espanhol vai suportar o protejo-piloto através de um fundo de 50 milhões de euros a ser distribuído pelos participantes para cobrir todas as despesas relacionadas com a implementação da semana de trabalho de quatro dias.

No início do ano, o Más País, um pequeno partido de esquerda espanhol, anunciou que o Governo havia aceitado a sua proposta para testar a ideia e, desde então, têm decorrido as primeiras negociações. “Com a semana de trabalho de quatro dias (32 horas), abrimos um autêntico debate dos nossos tempos”, escreveu Iñigo Errejón, do Más País, no Twitter.

“É uma ideia cujo tempo chegou.”

O político considera que “trabalhar mais horas não significa trabalhar melhor”. Esta experiência vai fornecer mais detalhes ao implementar a semana de trabalho de quatro dias durante um longo período de tempo, uma mais-valia se comparada com experiências semelhantes anteriores.

Andrew Barnes, fundador do Perpetual Guardian, salientou que as conclusões da experiência espanhola serão inestimáveis ​​para os investigadores interessados ​​em saber se a semana de trabalho de quatro dias é eficaz.

“Esperamos que Espanha forneça dados macro que levem os Governos a olhar para a semana de quatro dias de trabalho como um método para abordar questões sociais, produtividade e para desenvolver programas para ajudar as empresas a implementá-lo”, acrescentou.

O que diz a Ciência?

Um estudo de 2015, publicado na Education Finance and Policy, analisou este modelo de trabalho e os resultados revelaram um impacto positivo no desempenho de alunos do ensino básico, bem como no dos professores. Em relação a estes últimos, a experiência reduziu a rotatividade e o absentismo.

Mark Anderson, professor de economia e economia agrícola da Montana State University, acredita que estes resultados podem ser verificados também noutros setores de atividade e evidenciou que a literatura existente sobre a semana de trabalho de quatro dias mostrou que este modelo está frequentemente associado à maior satisfação do trabalhador.

“No geral, acho que trabalhadores mais felizes são também trabalhadores mais produtivos”, afirmou Anderson.

A ciência apoia a suposição do professor universitário. Um artigo de 2019 da Saïd Business School, da Universidade de Oxford, concluiu que o “efeito causal da felicidade” levou a aumentos na produtividade e impulsionou as vendas num dos maiores empregadores privados do Reino Unido, a British Telecom.

https://zap.aeiou.pt/espanha-semana-4-dias-experiencia-388786

 

Chimpanzés de zoos da República Checa comunicam por videochamadas no Zoom !

Com o início da pandemia o Zoom tornou-se numa plataforma indispensável para comunicar com os amigos, família ou estar em teletrabalho. Agora, também chimpanzés de dois jardins zoológicos da República Checa exploram o mundo virtual e, para eles, é como quem está a “ver televisão”.

Para compensar a falta de interação com os visitantes, desde que as atrações fecharam devido às restrições da pandemia, os chimpanzés do Safari Park Dvur Kralove e de um Jardim Zoológico em Brno, a 150 quilómetros de distância, podem agora assistir ao dia-a-dia uns dos outros em ecrãs gigantes.

Durante as chamadas, o som está desligado, mas há muito interesse no que os primos distantes estão a fazer, desde que o projeto começou na semana passada.

Entre o grupo estão os chimpanzés Faben, Gina e Mary, que podem observar virtualmente outros macacos em outro zoológico do país durante várias horas por dia.

“No início eles aproximaram-se do ecrã com gestos defensivos ou ameaçadores, houve interação”, disse Gabriela Linhartova, vigilante do jardim zoológico em Dvur Kralove, a 135 quilómetros a Leste de Praga.

No entanto, com o hábito “passou para o modo de ‘estou no cinema’ ou ‘estou a ver televisão’. Quando veem algumas situações tensas, levantam-se do sofá, como nós quando assistimos a um evento desportivo ao vivo”, refere a responsável.

Enquanto assistem às videochamadas, os chimpanzés também adotaram outros comportamentos humanos, como agarrar guloseimas – como nozes – para comer.

As videoconferências, também transmitidas no website do parque, irão decorrer diariamente das 8h às 16h até ao final de março, altura em que os guardas vão avaliar se devem continuar, diz o The Washington Post.

https://zap.aeiou.pt/chimpanzes-zoos-checos-comunicam-zoom-388822

 

Casas impressas em 3D vão formar uma comunidade sustentável na Califórnia !

A empresa Mighty Buildings está a criar uma nova comunidade habitacional na Califórnia, Estados Unidos, adotando uma abordagem pré-fabricada em que os painéis são impressos em 3D e enviados como kits para uma construção mais eficiente.

Com a ajuda da empresa Palari, a Mighty Buildings está a construir uma comunidade impressa em 3D, num terreno com dois hectares em Rancho Mirage, na Califórnia. O empreendimento de 15 milhões de dólares consistirá em 15 casas, que serão cobertas por painéis solares para formar uma comunidade de energia líquida zero.

De acordo com o NewAtlas, estas casas possuem três quartos, duas casas de banho, quintais e piscinas.

Os painéis solares podem ser complementados com baterias Tesla Powerwall opcionais e portas de carregamento de veículos elétricos. Além disso, há outros extras disponíveis, como banheiras de hidromassagem, fogueiras e chuveiros ao ar livre.

Algumas casas também têm configurações com uma residência secundária mais pequena na propriedade, adicionando mais dois quartos e uma casa de banho.

Várias comunidades em todo o mundo já foram construídas com impressão 3D, oferecendo soluções de habitação de baixo custo a pessoas na América Latina e no Texas.

Estas casas podem ser feitas de forma barata e eficiente, sendo que as impressoras 3D são usadas para extrudir uma argamassa de um bico, construindo as estruturas básicas da casa camada a camada. Os humanos apenas adicionam os retoques finais, como é o caso das janelas e portas.

Em vez disso, o Mighty Buildings imprime as peças em 3D para as suas casas nas suas instalações em Oakland. Segundo a empresa, estes painéis pré-fabricados, que combinam estruturas de aço com materiais de isolamento, barreiras de ar, humidade e fogo e acabamentos internos e externos, substituem até oito camadas de materiais de construção convencionais e eliminam 99% dos resíduos típicos.

Em seguida, são enviados como kits e montados no local, onde reduzem as horas de trabalho em 95%.

“Esta será a primeira atualização local da nossa visão para o futuro da habitação – capaz de ser implantada de forma rápida, acessível, sustentável e capaz de aumentar as comunidades vizinhas com uma dinâmica positiva”, disse Alexey Dubov, cofundador e COO da Mighty Buildings.

Com o local garantido, o desenvolvimento está em andamento. As casas estão disponíveis em pré-venda com preços a partir de 595 mil dólares para um modelo básico e até 950 mil dólares para a configuração com duas casas.

https://zap.aeiou.pt/casas-impressas-3d-vao-formar-propriedade-sustentavel-na-california-387612

 

“Enorme sucesso” - Metade dos adultos do Reino Unido já receberam a primeira dose da vacina !

 

Metade dos adultos do Reino Unido já recebeu a primeira dose da vacina contra a covid-19, anunciou este sábado o ministro da Saúde inglês, que considerou um “enorme sucesso” a administração de mais de 26 milhões de doses.

“Estou absolutamente satisfeito por vos dizer que já vacinámos metade de todos os adultos do Reino Unido. É um enorme sucesso”, afirmou o ministro Matt Hancock, num vídeo publicado na sua conta da rede social Twitter.

O governante agradeceu a “todos os envolvidos, incluindo a metade de todos os adultos que se chegou à frente” e destacou que esse gesto “é tão importante, porque esta vacina é a nossa via de saída desta pandemia”.

No Reino Unido, já foram administradas mais de 26 milhões de primeiras doses da vacina contra a covid-19. Para o responsável pela tutela da Saúde, “o programa de vacinação do Reino Unido é uma grande história de sucesso”. “Isto não é fácil, mas estamos a fazer enormes progressos”, admitiu o ministro.

Matt Hancock deixou, ainda, um apelo: “Quando receber a chamada, por favor, chegue-se à frente e receba a vacina, junte-se à maioria dos adultos que já foram vacinados”.

Esta sexta-feira, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, recebeu a primeira dose da vacina AstraZeneca, depois de terem sido emitidos pareceres das entidades reguladoras britânicas e europeias que garantem a segurança daquela vacina.

Boris Johnson foi vacinado no hospital St. Thomas, em Londres, onde esteve internado nos Cuidados Intensivos, em abril de 2020, devido à covid-19, recorda a agência de notícias francesa AFP.

O Reino Unido é o país europeu mais afetado pela pandemia. No total, morreram naquele país 126 026 pessoas entre 4 285 684 casos de contágio confirmados desde o início da pandemia covid-19.

Até hoje, 26 263 732 pessoas receberam a primeira dose de uma vacina contra o novo coronavírus, das quais 2 011 070 receberam uma segunda dose, que é administrada com um intervalo de até 12 semanas.

https://zap.aeiou.pt/metade-adultos-reino-unido-vacina-389046

 

Pela primeira vez, Reino Unido apresenta uma moeda Britannia com uma mulher negra !


A fabricante britânica The Royal Mint, encarregada de produzir todas as moedas do Reino Unido, lançou um novo desenho de edição limitada que retrata, pela primeira vez, o ícone nacional Britannia como uma mulher negra.

Britannia era o nome latino dado ao Reino Unido pelos romanos após a sua invasão em 43. A guerreira vestida com armas tornou-se uma personificação das Ilhas Britânicas e é a moeda do país desde 1672.

O uso da Britannia em moedas foi reavivado sob o rei Carlos II, quando o seu escudo trazia as cruzes de São Jorge e Santo André e segurava um ramo de oliveira, além de uma lança. Modificações posteriores incluíram a substituição da lança por um tridente e o acréscimo de um leão.

Projetada pelo famoso artista P.J. Lynch, a nova moeda faz parte da coleção 2021 da Britannia – uma série de moedas que são lançadas com um novo design todos os anos.

A moeda de edição limitada é um dos dois novos designs para “oferecer uma nova visão contemporânea da Britannia”, segundo o jornal britânico The Times.

Em comunicado enviado à CNN, Clare Maclennan, diretora de moedas comemorativas do The Royal Mint, disse que “Britannia é um símbolo duradouro do povo e, à medida que a nação evolui, é certo que a sua imagem também evolua“.

“Criar um novo design original para um ícone como Britannia é um sonho para um artista”, disse Lynch. “Queria que parecesse forte, decidida e atraente, mas também senti que as suas características deveriam refletir algo da diversidade do povo da Grã-Bretanha no século XIX”.

The Royal Mint criou uma série de peças colecionáveis ​​populares no passado, comemorando um medley da cultura britânica desde os Jogos Olímpicos de Londres de 2011 a figuras artísticas importantes como Elton John, Jane Austen e Shakespeare.

Em 2009, lançou-se um projeto a celebrar os Kew – os Jardins Botânicos Reais do país. O valor da moeda de 50 pence do Kew Gardens, com a frase “Diversity Built Britain”, aumentou 2.733% na última década.

Diz-se que a moeda 2021 da Britannia se baseia no “compromisso da Royal Mint em refletir uma maior diversidade” e “uma nação que é diversa e está a evoluir com uma nova representação contemporânea”.

A novidade foi revelada juntamente com a introdução de uma série Premium Exclusive de quatro anos.

https://zap.aeiou.pt/pela-primeira-vez-reino-unido-apresenta-uma-moeda-brita-388811

 

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