domingo, 4 de abril de 2021

“Projeto de vaidade” - Estátua de Greta Thunberg causa indignação numa universidade britânica !

Uma estátua de 24 mil libras da ativista sueca Greta Thunberg instalada numa universidade gerou indignação entre os estudantes que a rotularam como um “projeto de vaidade”.


De acordo com a BBC, a Universidade de Winchester, no Reino Unido, acredita que instalou a primeira escultura em tamanho natural do mundo da ativista ambiental sueca “inspiradora” Greta Thunberg.

Contudo, o núcleo de estudantes disse que os fundos poderiam ter sido melhor gastos.

A presidente da União de Estudantes de Winchester, Megan Ball, descreveu Greta Thunberg como um “modelo fantástico para todos, como alguém que fala alto e com orgulho sobre questões globais importantes”, mas disse que o núcleo não poderia apoiar a escultura.

“Estamos num ano da covid, muitos alunos realmente não tiveram acesso ao campus, muitos deles estão a tentar estudar online e precisam desesperadamente de apoio. Estamos a pedir à universidade que iguale o custo da estátua que comprometeu 23.760 libras em financiamento adicional para serviços de apoio ao estudante em todo o campus”, continuou Ball.

“Pedimos que enfrentem publicamente as questões críticas que os alunos estão a destacar e forneçam uma análise transparente do apoio financeiro adicional e existente”, rematou.

Por sua vez, a universidade alega que “nenhum dinheiro foi desviado” do apoio estudantil ou da equipa para o projeto, que foi comissionado em 2019 e financiado com dinheiro alocado para a construção do empreendimento West Downs Center, onde a peça foi revelada.

“Nenhum dinheiro foi desviado do apoio ao estudante ou da equipa para financiar o projeto West Downs. Na verdade, a universidade gastou 5,2 milhões de libras este ano em apoio ao estudante”, disse Joy Carter, vice-reitora da universidade.

Num e-mail enviado aos alunos, a universidade acrescentou que espera que a estátua se torne um símbolo do seu “compromisso com o combate ao clima e à emergência ecológica”.

“Greta é uma jovem que, apesar das dificuldades na sua vida, se tornou uma ativista ambiental líder mundial. Como a universidade para a sustentabilidade e justiça social, temos o orgulho de homenagear esta mulher inspiradora desta forma”, acrescentou.

“Sabemos que muitos a consideram uma figura controversa. Como universidade, aceitamos debates e conversas críticas. Esperamos que sua estátua ajude a inspirar a nossa comunidade, lembrando-nos de que não importa o que a vida nos lance, ainda podemos mudar o mundo para melhor. Essa é uma mensagem que queremos que todos os nossos alunos e todos os jovens ouçam.”

Carter que queria que a estátua seja instalada antes do Reino Unido organizar a conferência sobre mudança climática da ONU, a COP26.

https://zap.aeiou.pt/projeto-de-vaidade-estatua-de-greta-thunberg-391763

 

Coelhos desenterram um tesouro de artefactos da Idade da Pedra na remota “Ilha do Sonhos” !

Coelhos selvagens desenterraram tesouros arqueológicos de valor inestimável numa pequena e remota ilha na costa do País de Gales, no Reino Unido.


Os coelhos escavadores descobriram dois artefactos – uma ferramenta da Idade da Pedra com nove mil anos e uma peça de cerâmica com 3.750 anos, provavelmente de uma urna partida da Idade do Bronze, de acordo com o Wildlife Trust of South and West Wales, que administra a Ilha Skokholm, onde os objetos foram encontrados.

Segundo o LiveScience, arqueólogos descobriram artefactos semelhantes no Reino Unido, mas estas novas descobertas são as primeiras deste tipo na Ilha de Skokholm e indicam que humanos visitaram ou viveram lá há milhares de anos.

A ilha, que fica a cerca de 3,2 quilómetros da costa de Pembrokeshire, um condado no sudoeste do País de Gales, é conhecida pelas dezenas de milhares de aves marinhas que nidificam ali nos meses de primavera e verão.

A sua beleza natural e vida selvagem valeram-lhe o nome de “Ilha dos Sonhos”.

Os achados arqueológicos ao longo dos anos mostraram evidências de povos pré-históricos nesta ilha, mas pouco se sabe sobre eles. A partir de 1324, a Ilha Skokholm tornou-se uma quinta de coelhos nos 200 anos seguintes – uma prática comum na ilha naquela época, de acordo com o Wildlife Trust.

Os guardas Richard Brown e Giselle Eagle, que monitorizam a ilha enquanto está fechada devido à pandemia, encontraram o artefacto liso e oval da Idade da Pedra primeiro, enquanto estavam perto de uma coelheira. Numa publicação de um blogue, descreveram-no como “uma pedra de aparência interessante”.

A dupla enviou as fotografias da pedra para Toby Driver, um arqueólogo da Comissão Real de Gales, que, por sua vez, entrou em contacto com o especialista em ferramentas de pedra pré-histórica Andrew David. Assim que viu as imagens, David percebeu que a pedra era um achado significativo.

“As fotografias eram claramente de um ‘seixo chanfrado’ do final do Mesolítico (Idade da Pedra Média), uma ferramenta que se pensava ter sido usada em tarefas como a preparação de peles de foca para fazer embarcações revestidas com pele ou para processar alimentos como marisco, entre comunidades de caçadores-coletores há cerca de 6.000 a 9.000 anos”, escreveu David.

“Embora estes tipos de ferramentas sejam bem conhecidos em locais costeiros do continente Pembrokeshire e Cornwall, bem como na Escócia e no norte de França, este é o primeiro exemplo de Skokholm e a primeira evidência firme da ocupação do Mesolítico final na ilha”, acrescentou.

Poucos dias depois, Brown e Eagle encontraram outro artefacto – um pedaço de cerâmica – que os coelhos cavaram pelos mesmos buracos da descoberta anterior. Segundo uma outra publicação, esta peça de cerâmica, “aos nossos olhos (muito) destreinados, parecia velha”.

O fragmento de cerâmica veio de um pote de paredes grossas decorado com linhas incisas em volta do topo, disse Jody Deacon, curadora de arqueologia pré-histórica em Amgueddfa Cymru – Museu Nacional do País de Gales.

Este pote era provavelmente uma urna de vaso do início da Idade do Bronze, um recipiente associado a sepulturas de cremação. O fragmento de cerâmica datava de entre 2,100 e 1,750 a.C – há cerca de 3.750 anos.

Os mortos eram frequentemente cremados e enterrados em urnas no oeste do País de Gales naquela época, mas esta é a primeira evidência de tal urna na ilha de Skokholm ou em qualquer uma das ilhas ocidentais de Pembrokeshire.

“Esta é uma descoberta incrivelmente empolgante”, escreveram os guardas. “É bastante surpreendente que, durante milhares de anos, as pessoas tenham regressado a esta mesma área, algumas delas talvez a trabalhar em peles de foca, talvez a construir barcos de pele, outras a enterrar os seus mortos.”

Graças a estas descobertas, a Comissão Real de Gales planeia agora realizar trabalhos arqueológicos na Ilha de Skokholm já este verão.

https://zap.aeiou.pt/coelhos-desenterram-artefactos-da-idade-da-pedra-391784

 

De atleta a possível suicida - Identificado o autor do ataque ao Capitólio !

O homem que atirou um carro contra dois polícias, matando um deles, à entrada do Capitólio, nos EUA, foi identificado como Noah Green. Este homem de 25 anos foi atleta na Universidade e poderá ter agido devido a problemas mentais.

Ataque ao Capitólio, Abril 2021

Noah Green não era conhecido da polícia de Washington antes do ataque e tinha um percurso aparentemente “limpo”, sem nada que levasse a suspeitar que poderia cometer um acto como aquele que ceifou a vida a um polícia, nesta sexta-feira, 2 de Abril.

Ele foi morto a tiro pelas autoridades depois de ter abalroado dois agentes com um carro, à entrada do Capitólio. Ainda terá esfaqueado um polícia.

Um dos polícias feridos também morreu. Tratava-se de um veterano que servia o Capitólio há 18 anos.

Os motivos do ataque ainda estão por apurar, mas a identificação do suspeito dá algumas pistas sobre as razões que o terão levado a agir daquela forma.

“A mente dele não parecia estar bem”

Noah Green estava desempregado e matriculado num curso online da Universidade Estadual da Flórida, após se ter formado na Universidade de Newport, onde jogou futebol americano, como se pode ver na sua ficha de atleta.

O tipo com quem eu joguei não é a mesma pessoa que fez isto“, conta ao USA Today o capitão da equipa onde o suspeito jogou, Andre Toran, descrevendo-o como alguém “muito calado”.

Toran revela, contudo, que o “estado mental de Green” se foi tornando motivo de preocupação para os seus amigos nos últimos tempos.

O USA Today refere que, durante a pandemia, Noah Green partilhou uma publicação no Facebook onde acusava os colegas de casa de o drogarem.

Depois disso, terá mudado de casa e terá partilhado mensagens onde falava de sintomas de “abstinência” das drogas, como “convulsões, falta de apetite”, bem como “paranóia” e “depressão”, além de “ideias suicidas”.

Um dos 9 irmãos do suspeito, Brendan Green, confirma ao jornal Washington Post que Noah estaria num estado de confusão mental.

Ele ter-se-á mudado de forma abrupta da Virginia para o Indiana e terá contado ao irmão que estava a sofrer de “alucinações, palpitações, dores de cabeça e pensamentos suicidas”.

“A mente dele não parecia estar bem”, conta o irmão do suspeito.

Além disso, Brendan Green assegura que Noah lhe contou, há alguns meses, que “a sua mente lhe estava a dizer para cometer suicídio” e que terá saltado para a frente de um carro.

O ex-oficial de operações secretas da CIA, Michael Baker, também acredita que, na base do ataque, pode estar, simplesmente, “um problema de saúde mental”, conforme declarações divulgadas pela Sky News.

Michael Baker lembra o facto de o Capitólio estar praticamente vazio no dia do ataque, o que sugere que não terá tido motivações terroristas, pois, neste caso, o suspeito escolheria um dia com mais movimento para causar mais impacto.

O chefe da Polícia Metropolitana de Washington, Robert J. Contee III, apontou já que o ataque “parece não estar relacionado com terrorismo”.

“Alá escolheu-me para outras coisas”

O perfil do Facebook de Noah Green foi despublicado após o ataque ao Capitólio.

Mas diversos jornais norte-americanos divulgam algumas das publicações que ele fez nos últimos dias, nomeadamente onde faz referências ao grupo extremista Nação do Islão que é descrito como tendo uma “teologia de superioridade negra inata sobre os brancos”, com uma “retórica profundamente racista, anti-semita e anti-LGBT”.

Noah Green era seguidor de Louis Farrakhan, líder do Nação do Islão, a quem chamava de “pai espiritual”.

“Alá escolheu-me para outras coisas”, teria escrito, salientando que depois de ter atravessado tempos “difíceis”, estava numa “jornada espiritual”.

Além disso, o suspeito também tinha publicações sobre o “fim dos tempos”, o “anti-Cristo” e o “controle da mente” por parte do Governo.

“O Governo dos EUA é o inimigo número 1 das pessoas negras”, terá escrito numa publicação antes dos ataques.

As autoridades vão agora cruzar informações das suas redes sociais com os seus registos telefónicos, para montar o puzzle em torno deste homem que passou do anonimato para a fama pelos piores motivos.

https://zap.aeiou.pt/autor-ataque-capitolio-392313

 

Isabel II contrata ex-espião para gerir a crise da monarquia !

A rainha Isabel II contratou o antigo diretor geral do MI5, Andrew Parker, para o cargo de Lord Chamberlain. O ex-espião terá a responsabilidade de gerir a crise vivida pela família real.


Em plena crise institucional vivida em Buckingham Palace, a rainha Isabel II contratou Andrew Parker, antigo diretor do serviço britânico de inteligência (MI5), para Lord Chamberlain, um dos principais cargos da corte real do Reino Unido. Parker terá como responsabilidade gerir a crise, mas também tratar de outros assuntos da família real.

Parker sucede a William Peel e já assumiu funções, numa substituição que foi atrasada pela pandemia, escreve o Jornal de Notícias.

Sir Andrew Parker, nascido em 1962, entrou no MI5 em 1983 e, antes de se tornar diretor geral, acumulou uma carreira de 30 anos numa ampla gama de funções de segurança nacional e inteligência. Liderou investigações a acontecimentos como os ataques islâmicos ocorridos no Reino Unido em 2017, ou o envenenamento do agente duplo russo Sergei Skripal em 2018.

A família real britânica atravessa um momento conturbado devido à polémica que envolve o príncipe Harry e a duquesa de Sussex, Meghan Markle. O casal mudou-se recentemente para os Estados Unidos, após cortar os laços à família real. A entrevista que deram recentemente a Oprah Winfrey serviu de condão para inflamar ainda mais a crise vivida.

O príncipe André ainda aguarda a investigação que está a ser realizada nos Estados Unidos sobre Jeffrey Epstein, o pedófilo que morreu enquanto estava na prisão aguardando por julgamento. Este poderá ser outro caso que Parker terá de gerir caso siga as vias judiciais.

https://zap.aeiou.pt/isabel-contrata-ex-espiao-392311

 

Sete mortos no Reino Unido após vacinação com AstraZeneca !

Sete pessoas morreram no Reino Unido de coágulos sanguíneos após receberem a vacina anti-covid-19 da AstraZeneca, mas as autoridades de saúde britânicas reforçam que os riscos são “muito pequenos” e aconselham a população a vacinar-se.


Num comunicado enviado à agência France-Presse, a Agência Reguladora de Medicamentos e Cuidados de Saúde do Reino Unido (MHRA) diz que sete pessoas morreram de coágulos sanguíneos, num total de 30 casos identificados até agora.

Na sexta-feira, a MHRA anunciara ter identificado 30 casos de coágulos sanguíneos raros entre os 18,1 milhões de pessoas vacinadas com esse preparado até o final de março.

O órgão regulador da saúde destacou que os riscos associados a esses coágulos são “muito pequenos” e que a população deve continuar a aceitar a vacina quando ela lhes é oferecida pelos serviços de saúde.

Dos 30 incidentes, 22 correspondem a tromboses venosas cerebrais (TVC) e os restantes oito estão relacionados com plaquetas baixas.

Segundo a MHRA, sete destas pessoas vacinadas morreram e estão a decorrer investigações para apurar a relação das mortes com a vacina da AstraZeneca.

A diretora da MHRA, June Raine, diz no comunicado que nenhum caso semelhante foi sinalizado para a vacina da Pfizer/BioNTech.

“As vantagens da vacina da AstraZeneca para prevenir a infeção com covid-19 e as suas complicações continuam a ser largamente superiores aos riscos e o público deve continuar a receber a vacina”, disse ainda Raine.

Além da vacina da Astrazeneca, o Reino Unido está a usar também o preparado da Pfizer. Até ao momento, mais de 30 milhões de pessoas já receberam pelo menos a primeira das duas doses de uma dessas vacinas.

O aparecimento de casos de coágulos sanguíneos e mortes de pessoas inoculadas com este fármaco levou a maioria dos países europeus, incluindo Portugal, a suspender por uns dias a administração desta vacina, situação ultrapassada após a garantia da EMA de que é “segura e eficaz”.

Ainda assim, alguns países, como a Noruega, mantêm a suspensão e outros, como a Alemanha, limitam a vacinação com esta vacina a maiores de 60 anos.

Em Portugal, estima-se que a primeira fase de vacinação esteja concluída a 11 de abril, altura em que mais de um milhão de portugueses estarão vacinados.

Atualmente, estão aprovadas quatro vacinas na UE: Pfizer/BioNTech (Comirnaty), Moderna, Vaxzevria e Janssen (grupo Johnson & Johnson, que estará em distribuição em abril).

https://zap.aeiou.pt/sete-mortos-reino-unido-astrazeneca-392287

 

“Catástrofe humana sem precedentes” ! Exige-se “envio urgente” de ajuda para Cabo Delgado !

Mais de 30 organizações da sociedade portuguesa e da Igreja Católica lançaram um apelo conjunto em favor do “envio urgente de ajuda humanitária” para Cabo Delgado, no norte de Moçambique, denunciando uma “catástrofe”.

Deslocados dos ataques a Palma, Moçambique

“A população de Cabo Delgado, em Moçambique, está a viver, desde há quatro anos, violentos ataques, que já fizeram mais de 700 mil deslocados internos, numa catástrofe humana sem precedentes na região”, lê-se no comunicado citado pelo agência Ecclesia.

Os signatários do apelo pedem ao “Governo Português, à União Europeia e às Nações Unidas” que mobilizem esforços para enviar “com urgência ajuda humanitária para a região de Cabo Delgado”.

Mais de 9.000 pessoas fugiram da Vila de Palma, no norte de Moçambique, desde o ataque de grupos jihadistas, no dia 24 de março, relatou o gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

“Pelo menos 9.158 pessoas — 45 por cento das quais crianças — chegaram aos distritos de Nangade, Mueda, Montepuez e Pemba, de acordo com a última atualização da Organização Mundial para as Migrações”, afirma o OCHA, em comunicado divulgado hoje.

Os ataques terroristas sobre as populações no norte de Moçambique já tinham, antes do ataque a Palma, obrigado quase 670.000 pessoas a fugir, contando-se entre elas 160.000 mulheres e adolescentes, 19.000 das quais grávidas. Das pessoas que fugiram de Palma, 67 por cento conseguiram ficar com famílias de acolhimento, que receberam os deslocados em casa.

O OCHA salienta que “a situação continua volátil e milhares de pessoas estão em movimento em busca de segurança e assistência”, no distrito de Palma, depois de o movimento terrorista Estado Islâmico ter reivindicado, na segunda-feira passada, o controlo da vila de Palma, junto à fronteira com a Tanzânia.

Em Pemba, capital da província de Cabo Delgado, foi montado um centro de receção no porto e um centro de triagem num pavilhão desportivo. Os trabalhadores humanitários estão a distribuir alimentos aos deslocados, a montar instalações sanitárias e a encaminhar as pessoas que precisam de cuidados médicos mais urgentes.

Na terça-feira, o porta-voz do OCHA, Jens Laerke, disse à agência Lusa que a situação em Palma é “um horror absoluto infligido contra civis por um grupo armado não estatal”. “Fizeram coisas horríveis e continuam a fazê-las”, disse o responsável, frisando que os ataques continuarão a levar milhares de pessoas a fugir.

O OCHA afirma que há milhares de pessoas ainda a caminhar pela floresta para chegarem a locais seguros, e refere que um número ainda desconhecido de deslocados está em Quitunda, 15 quilómetros a sul de Palma.

https://zap.aeiou.pt/catastrofe-humana-ajuda-cabo-delgado-392281

 

Líder do Podemos denuncia ataque “da extrema-direita” a sede do partido !

O líder do Podemos e candidato da formação às próximas eleições da Comunidade de Madrid, Pablo Iglesias, denunciou na rede social “Twitter” um ataque “da extrema-direita”, com material explosivo, a uma sede do partido.


Na sua publicação, na qual incorpora um vídeo do evento, Iglesias denuncia o ataque da extrema-direita, com material explosivo, este sábado, a uma sede do Podemos.

“O terrorismo de rua dos ultras não vai intimidar-nos. Contra os violentos e seus branqueadores: democracia, liberdade de expressão e justiça social”, acrescenta Iglesias.

O porta-voz do Podemos no Congresso de Deputados, Pablo Echenique, especificou noutra publicação na mesma rede social que o ataque ocorreu na sede do Podemos em Cartagena, na região de Múrcia, no sul de Espanha.

“É a consequência natural da normalização do discurso de ódio no parlamento e em alguns meios de comunicação. Nos Estados Unidos, o terrorismo de extrema-direita é muito comum e teve a mesma evolução”, afirma na sua publicação o porta-voz do Podemos.

https://zap.aeiou.pt/lider-podemos-ataque-extrema-direita-392273

 

sábado, 3 de abril de 2021

Novo ataque ao Capitólio provoca um agente morto e outro ferido !

O edifício do Capitólio, em Washington, foi hoje fechado devido a uma “ameaça de segurança” depois de um carro ter invadido a entrada principal para o edifício e atropelado dois polícias, avançou a polícia. Um dos agentes da polícia morreu.


Um agente da polícia morreu esta sexta-feira, e outro ficou ferido, depois terem sido atropelados por um veículo junto ao Capitólio, em Washington, menos de três meses depois de o edifício da Congresso norte-americano ter sido invadido por uma multidão de extremistas, informou a polícia.

Um dos nossos agentes sucumbiu aos seus ferimentos”, disse Yogananda Pittman, diretora interina da polícia do Capitólio, em conferência de imprensa. Pittman confirmou que o suspeito também foi declarado morto após o ataque, que, segundo as autoridades policiais, citadas pela AFP, não parece ter sido um ato de terrorismo.

No Twitter, a polícia do Capitólio avançou inicialmente que o suspeito tinha sido detido e que os dois polícias estavam feridos. “Os três foram transportados para o hospital”, lê-se na publicação.

O incidente ocorreu às 13h02 locais, altura em que o suspeito atropelou os dois agentes que vigiavam a barreira norte do Capitólio, informou a diretora interina da polícia do Capitólio.

O suspeito saiu então do carro com uma faca na mão e não respondeu às advertências verbais feitas pelos agentes no local, após o que os policiais dispararam.

O condutor do carro, que ainda chegou a ser transportado ao hospital com vida, morreu na sequência dos disparos das forças de segurança, anunciaram vários órgãos de comunicação social norte-americanos.

As autoridades não consideram para já o incidente como um ato relacionado com terrorismo,  e informaram que não há uma “ameaça em curso“.

O evento “não parece ser relacionado com terrorismo, mas temos que continuar investigando para ver se há algum vínculo deste tipo”, disse à imprensa Robert Contee, chefe da polícia do Distrito de Columbia, onde fica a capital americana.

“Precisamos de entender a motivação por trás deste ato sem sentido”, acrescentou.

Imagens da televisão mostraram um carro azul a embater na barreira de segurança de uma das ruas que leva ao Congresso dos Estados Unidos, e duas pessoas em macas, que aparentam ser os policias feridos.

Após o incidente, o Capitólio e os edifícios adjacentes foram fechados, e os acessos ao local cortados.

Este incidente segue-se ao violento ataque ao edifício do Capitólio, a 6 de janeiro, por apoiantes de Donald Trump que pretendiam interromper a oficialização da vitória do seu adversário, Joe Biden, nas eleições presidenciais de novembro passado.

O grupo pretendia impedir a oficialização dos resultados eleitorais, depois de o ex-presidente republicano ter alegado recorrentemente, sem apresentar provas concretas, que teria havido fraude nas eleições.

Cinco pessoas morreram nos incidentes de janeiro, incluindo um agente da policia do Capitólio. Desde então, as autoridades ergueram uma barreira e fecharam um amplo perímetro em volta do Capitólio, mas nos últimos dias tinham começado a reduzir a área cercada e a abrir o tráfego.

O congressista Peter Meijer pediu ao Twitter orações pelos policiais do Capitólio e pelo pessoal de emergência no local. “Estamos a tentar entender a situação que está a desenvolveer-se no Capitólio agora”, disse o deputado.

Após o atropelamento, um grande contingente de agentes da Guarda Nacional e veículos militares foram mobilizados para o local.

https://zap.aeiou.pt/agente-morto-ataque-capitolio-392264

 

Biden lança farpa a Putin e promete apoio “inabalável” à soberania da Ucrânia !

O Presidente norte-americano, Joe Biden, prometeu hoje ao homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante uma conversa telefónica, um “inabalável” apoio dos Estados Unidos à soberania da Ucrânia.


“O Presidente Biden afirmou o apoio inabalável dos Estados Unidos à soberania e integridade territorial da Ucrânia face à agressão da Rússia em Donbass e Crimea”, de acordo com a transcrição da Casa Branca.

Durante a conversa telefónica, Joe Biden afirmou também a sua vontade de “revitalizar” a “parceria estratégica” entre a Ucrânia e os Estados Unidos, assegurando que as reformas implementadas pelo Presidente Volodymyr Zelensky contra a corrupção eram “cruciais para as aspirações euro-atlânticas da Ucrânia”.

O Presidente ucraniano, por seu lado, saudou “a parceria crucial” com Washington, através de uma mensagem na rede no Twitter.

Na quinta-feira, a Ucrânia acusou a Rússia de acumular milhares de tropas nas fronteiras que separam os dois países e na Crimeia, uma península anexada por Moscovo em 2014.

Por seu lado, a Rússia disse no mesmo dia à Ucrânia e aos países ocidentais para não se “inquietarem” com as movimentações de tropas russas na fronteira ucraniana, após Kiev recear um agravamento do conflito com os rebeldes pró-russos.

“A Rússia desloca as suas Forças Armadas no seu território da forma que entender”, revelou Dmitri Peskov, porta-voz da Presidência russa, “mas tal não significa uma ameaça para ninguém nem deve inquietar ninguém”.

As “recentes atividades militares de grande escala na Ucrânia e arredores” estão a preocupar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) que discutiu o assunto na reunião de quinta-feira do Conselho do Atlântico Norte, disseram hoje fontes da organização à agência Efe.

“Ontem (01 de abril de 2021), os aliados reuniram-se no Conselho do Atlântico Norte para trocar opiniões sobre o atual ambiente de segurança na região do Mar Negro. Os aliados partilharam as suas preocupações sobre as recentes atividades militares de grande escala da Rússia na Ucrânia e arredores”, disseram.

Além disso, os países aliados estão preocupados com as “violações do cessar-fogo de julho de 2020, que resultaram na morte de quatro soldados ucranianos na semana passada”.

De acordo com a Aliança Atlântica, “as ações desestabilizadoras da Rússia minam os esforços para reduzir as tensões” decorrentes do acordo de Julho de 2020, negociado no âmbito da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

“A NATO continua a apoiar a soberania e a integridade territorial da Ucrânia. Permanecemos vigilantes e continuamos a acompanhar de perto a situação”, disseram as mesmas fontes.

A 24 de março, após uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO em Bruxelas, a organização salientou a sua unidade face ao comportamento “agressivo” da Rússia no estrangeiro e à “repressão” no seu território nacional, insistindo ao mesmo tempo na importância de retomar o diálogo entre a Aliança e Moscovo.

Após uma longa trégua no decurso da segunda metade de 2020, o conflito no leste da Ucrânia registou desde janeiro uma intensificação dos incidentes armados, que provocaram a morte de 19 soldados ucranianos. Os dois campos acusam-se mutuamente de responsabilidade pela escalada.

Em paralelo, ucranianos e norte-americanos referiram-se a recentes movimentações de tropas russas na Crimeia, a península anexada pela Rússia em 2014, e na fronteira russo-ucraniana, perto dos territórios controlados pelos separatistas pró-russos.

“Estamos inquietos face às recentes escaladas de agressão russa no leste da Ucrânia, incluindo as violações do acordo de cessar-fogo de 20 de julho que implicou a morte de quatro soldados ucranianos em 26 de março, enquanto dois outros foram feridos”, declarou na quarta-feira John Kirby, porta-voz do Departamento da Defesa norte-americano.

O conflito ucraniano foi desencadeado logo após a anexação russa da Crimeia, na sequência de uma revolta “pró-ocidental” em Kiev e que afastou do poder o então Presidente Viktor Ianukovich, considerado um aliado do Kremlin.

A guerra provocou mais de 13.000 mortos desde a primavera de 2014.

https://zap.aeiou.pt/biden-apoio-inabalavel-soberania-ucrania-392269

 

Barra de chocolate encontrada intacta passados 121 anos !

Uma barra de chocolate com 121 anos, pertencente a um lote encomendado pela Rainha Vitória, foi encontrada na sua lata original no sótão de uma mansão inglesa.


O chocolate pertencia a Henry Edward Paston-Bedingfield, um aristocrata inglês que lutou na Segunda Guerra dos Bóeres. A barra foi encontrada na casa ancestral da sua família no Reino Unido e estava acompanhada pelo capacete que o soldado usara para combater.

O National Trust nota que a barra de chocolate está perfeitamente conservada e diz acreditar que Henry manteve o capacete e o chocolate juntos como lembranças da sua participação na guerra.

Os itens foram descobertos entre os pertences da sua filha, Frances Greathead, após esta falecer em 2020 aos 100 anos.

Além de conter um retrato da Rainha Vitória, a tampa da lata tem uma mensagem simbólica com a letra da monarca onde se pode ler: “desejo-lhe um feliz Ano Novo” e a inscrição “África do Sul 1900”.

No decorrer da guerra, Vitória encomendou milhares de barras de 226 gramas para que as pudesse enviar para os seus soldados enquanto estes estavam em combate. Segundo a Reuters, esta foi uma forma da rainha alegrar e mostrar agradecimento pelo trabalho desenvolvido.

A Segunda Guerra dos Bóeres, que durou entre 1899 e 1902, colocou as tropas britânicas contra as forças de dois estados sul-africanos independentes governados pelos Bóeres, onde enormes depósitos de ouro e diamantes foram encontrados.

Na época, os três principais fabricantes de chocolate da Grã-Bretanha, a Cadbury, Fry e Rowntree, opuseram-se à guerra, por isso recusaram-se a embalar o chocolate em latas com marca.

No entanto, a rainha insistiu que os soldados britânicos deveriam ter conhecimento de que os chocolates vinham do seu país. Os fabricantes cederam e marcaram alguns dos chocolates, mas nunca as latas.

De acordo com o National Trust, embora algumas latas tenham sobrevivido ao tempo, é extremamente raro encontrar uma delas, sendo ainda mais raro encontrar o chocolate, já que a maioria dos destinatários acabou por comer o seu.

https://zap.aeiou.pt/chocolate-presente-rainha-vitoria-391728

 

O Canadá luta há mais de 20 anos para deportar o último nazi do país !

Helmut Oberlander trabalhou num campo de concentração nazi durante a Segunda Guerra Mundial, sendo que quando esta terminou o alemão quis recomeçar a sua vida no Canadá. Agora, o país quer expulsá-lo.


Com o final da 2ª Guerra, Oberlander e a sua esposa decidiram ir viver para Waterloo. Na cidade, o casal recomeçou uma nova vida e em em 1960 conseguiu alcançar a cidadania canadiana. Contudo, décadas depois o passado vem esmorecer tudo que construíram.

Ao descobrir que o homem tinha servido o exército nazi, ao trabalhar como intérprete, o país retirou-lhe a cidadania canadiana há 20 anos, altura que se percebeu que Oberlander tinha ocultado as suas atividades das autoridades de imigração.

Atualmente, as autoridades canadianas ainda se encontram numa corrida contra o tempo para deportar o homem de 97 anos, cujo caso de remoção é o último que data da Segunda Guerra Mundial.

Agora, a batalha legal de Oberlander entra numa nova fase. O Tribunal Federal do Canadá vai realizar uma audiência para encerrar o processo de deportação devido a um “abuso de processo”.

Ainda assim, Oberlander afirma que foi recrutado pelo exército nazi, mas nunca matou ninguém. Alega que simplesmente realizava tarefas básicas como engraxar as botas dos oficiais e garante que nunca foi acusado de nenhum crime. Porém, quando entrou no país omitiu o seu passado.

Oberlander, de origem alemã, nasceu no sudeste da Ucrânia. É fluente em alemão, russo e ucraniano, e tinha 17 anos quando se tornou intérprete do Einsatzkommando 10a, um subgrupo dos esquadrões da morte Einsatzgruppen, em 1941.

Já em 1970, o homem tinha sido questionado por oficiais alemães em Toronto numa investigação de crimes de guerra, mas referiu que não sabia o nome da unidade onde tinha trabalhado ou que esta era responsável pela execução de judeus.

Em 2000, o Tribunal Federal do Canadá definiu que não havia evidências de que o homem tinha participado nas atrocidades, mas era “implausível” que não soubesse o nome do esquadrão.

Assim, as autoridades descobriram que Oberlander obteve a cidadania canadiana “através de falsa representação ou por ocultar conscientemente as circunstâncias materiais”.

O gabinete federal revogou a cidadania de Oberlander em 2001, 2007 e 2012. No entanto, o homem conseguiu recorrer dessas decisões. Em 2017, o gabinete revogou a cidadania de pela quarta vez, mas esta foi mantida.

Segundo o The Washington Post, os críticos dizem que o esforço inicial, e muito atrasado, para deportar Oberlander ilustra o fraco histórico do Canadá de responsabilizar as atrocidades do século XX.

O Canadá substituiu sua lei de crimes de guerra em 2000. Atualmente, o seu programa concentra-se em conflitos contemporâneos.

O Departamento de Justiça disse ao jornal norte-americano que o programa estava a mostrar sinais de “dificuldades financeiras”, afetando assim a sua capacidade de levar a cabo processos judiciais, o que pode justificar todo o atraso no caso de Oberlander.

Na Alemanha, desde 2011 os oficiais nazis de baixo escalão são processados, mesmo que não existam evidências diretas a assassinatos.

https://zap.aeiou.pt/canada-deportar-ultimo-nazi-391420

 

Enólogos provam vinho de 5 mil euros que esteve um ano no Espaço !

Especialistas provaram uma garrafa de Chateau Petrus 2000, um vinho raro e caríssimo, que esteve na Estação Espacial Internacional durante um ano.


Uma equipa de cientistas enviou 12 garrafas de Chateau Petrus 2000 e 320 videiras de Merlot e Cabernet Sauvignon para a Estação Espacial Internacional (EEI) para investigar agricultura sustentável.

Agora, enólogos tiveram a sorte de experimentar um copo deste vinho de Bordéus que custa mais de 5 mil euros.

As garrafas e as videiras chegaram à EEI através da nave espacial da Northrop Grumman. Estiveram lá durante um ano, tendo sido expostas ao stress único do ambiente de microgravidade da estação.

Assim que regressaram à Terra, seguiram para o Institute of Vine and Wine Science (ISVV), da Universidade de Bordéus, em França. Os investigadores analisaram as mudanças sofridas durante a sua estadia no Espaço e, na semana passada, revelaram as descobertas preliminares numa conferência de imprensa.

De acordo com a VICE, os investigadores esperam que as descobertas feitas sirvam para apoiar uma iniciativa que visa aproveitar o potencial da microgravidade para a produção de produtos agrícolas resistentes às alterações climáticas.

Já em 1994, uma estudante da Universidade de Colorado, nos Estados Unidos, tentou fazer cerveja a partir de fermento enviado para a EEI. No entanto, só conseguiu produzir uma pequena quantidade que, segundo a própria, não era muito saborosa.

Nesta experiência, para surpresa dos investigadores, todos os 320 fragmentos de videira sobreviveram à estadia no Espaço e alguns já foram replantados.

“Elas estão a desenvolver-se muito, muito mais rápido do que as videiras normais”, disse Michel Lebert, diretor de Ciência da Space Cargo Unlimited, responsável pelo projeto de agricultura sustentável.

O sabor do vinho também sofreu alterações significativas. Um grupo de 12 enólogos e críticos abriram duas garrafas de Chateau Petrus 2000 e provaram o vinho para perceber as mudanças. Uma delas esteve na EEI, enquanto a outra era uma garrafa normal. Numa prova às cegas, onze dos doze participantes detetaram diferenças.

“Eu diria que as diferenças que mais encontrei foram com características florais acentuadas”, disse Jane Ansen, crítica de vinhos com um diploma em degustação na ISVV, citada pela VICE.

À medida que o Petrus envelhece, certos sabores são esperados, como violeta e peónia. Nas garrafas normais, esses sabores estavam, comparativamente, mais moderados.

Ansen estima que uma garrafa normal teria de envelhecer mais um par de anos até atingir os sabores da garrafa que esteve na Estação Espacial Internacional.

Os investigadores levantam a hipótese de que o stress sentido no Espaço, promovido pela microgravidade, acelerou o processo natural de envelhecimento que ocorre nas garrafas de vinho e levou as videiras a desenvolverem uma resiliência que está a contribuir para o seu rápido crescimento na Terra.

https://zap.aeiou.pt/enologos-provaram-vinho-espaco-391777

 

sexta-feira, 2 de abril de 2021

Utah deu contrato milionário a empresa de vigilância de IA que não tinha IA com laços à Ku Klux Klan !

Utah deu um contrato de cinco anos no valor de 20,7 milhões de dólares a uma empresa de vigilância de Inteligência Artificial (IA) que não tinha sequer tecnologia de IA. O fundador da empresa teve também laços com a KKK na sua juventude.


A empresa, chamada Banjo, propôs analisar câmaras de trânsito, câmaras de CCTV, redes sociais, sistemas de emergência do 112 e dados de localização em tempo real, a fim de alertar a polícia sobre onde um determinado crime estava a ocorrer.

Além disso, também propôs criar uma “solução para os sem-abrigo” e detetar “eventos de opioides” através do seu software, chamado Live Time. Para fazer isto, a Banjo recolheu um grande fluxo de dados de cidades e condados de Utah, nos Estados Unidos.

O principal problema é que a Banjo não usou Inteligência Artificial como tinha prometido, escreve a VICE. Desta forma, a empresa conseguiu uma vantagem em relação aos seus rivais no concurso lançado pelo estado do Utah.

“As capacidades reais do Live Time pareciam inconsistentes com as alegações da Banjo”, escreveu John Dugall, um auditor estadual, num relatório divulgado esta semana.

Desde que as revelações da VICE vieram a público, o contrato de cinco anos foi suspenso e uma auditoria de privacidade foi encomendada. Uma investigação da OneZero também revelou documentos que mostram que o CEO da empresa, Damien Patton, admitiu ser um skinhead neonazi na sua juventude e uma vez ajudou um líder do KKK num tiroteio a uma sinagoga.

Como resposta à polémica, a Banjo entretanto trocou de nome e chama-se agora safeXai.

Numa demonstração para o auditor em 2020, a Banjo afirmou que nenhuma das suas tecnologias é realmente “Inteligência Artificial”, e o auditor descobriu que ela não possui a maioria das capacidades que originalmente disse que tinha durante o concurso público.

A auditoria revelou ainda o perigo de apropriação indevida ou roubo dos dados trabalhados por parte da empresa tecnológica.

https://zap.aeiou.pt/utah-contrato-empresa-vigilancia-ia-392158

 

Há um país na Europa onde ainda ninguém foi assassinado este ano !

 

Ao longo deste ano a Noruega ainda não registou qualquer assassinato. Nos últimos sete anos nunca houve um período tão longo sem a ocorrência de um único crime deste tipo.

Apesar de o país não ter muitos assassinatos de uma forma geral, nos últimos anos foram registados entre quatro e oito crimes deste tipo durante os primeiros três meses do ano, sendo que estes geralmente ocorrem durante os primeiros dias de um novo ano.

No ano passado, ocorreram sete assassinatos durante os primeiros três meses do ano passado, o mesmo número do ano anterior, avança o Phys.

“Até agora não registamos nenhum assassinato em 2021. Podem haver muitos motivos para isso, as restrições da pandemia podem ser uma das muitas explicações”, referiu Vibeke Schei Syversen do Serviço Nacional de Investigação Criminal.

Em termos relativos, há poucos assassinatos na Noruega – uma país com mais de 5 milhões de habitantes – sendo que a tendência nos últimos anos tem sido de um número baixo e estável. O ano passado, pelo menos 31 pessoas foram mortas no país.

Mesmo assim, nos últimos sete anos nunca houve um período tão longo sem um único assassinato registado. As informações estão de acordo com as estatísticas continuamente atualizadas pelo NTB.

“Temos poucos assassinatos na Noruega todos os anos, e esses números são muito baixos. Para já, é muito cedo para tirar qualquer conclusão depois de um período de tempo tão curto. Mas é claro que é muito positivo“, diz Syversen.

Vibeke Ottesen, da Universidade de Oslo, autor de vários estudos sobre assassinatos e  especialista em violência doméstica, acredita que a situação incomum se deve à pandemia. “É um pouco como prender a respiração, mas é uma boa notícia”, referiu ao NTB.

Ainda assim, a investigadora ressalva que podem haver casos ocultos de assassinatos, especialmente quando a violência é contra crianças muito pequenas.

“Esta é a categoria de homicídios com os maiores números ocultos na Noruega. Isolar famílias com crianças pequenas que estão a lutar financeiramente aumenta o risco de violência e abuso contra crianças”, alerta Ottesen.

A especialista sugere que este desenvolvimento positivo pode mudar assim que a maior parte da população esteja vacinada e a sociedade reabrir. Muitas mulheres terão novamente oportunidade social e financeira de deixar companheiros abusivos, e este é o cenário em que ocorre a maioria dos assassinatos, explica Ottesen.

“Quando lentamente a reabertura acontecer, e as diferenças se tornarem aparentes, os contrastes irão aparecer. Enquanto alguns irão voltar ao trabalho, outros irão perdê-lo. Essas são condições são ideais para desencadear assassinatos “, considera.

Por estas razões, os especialistas preferem não tirar conclusões precipitadas sobre a criminalidade no país.

https://zap.aeiou.pt/pais-nao-registou-assassinatos-391411

 

Novos filtros naturais de madeira removem 99% das bactérias da água contaminada !

Uma equipa de investigadores descobriu uma solução extremamente simples e natural para filtrar água contaminada: madeira de árvores não floridas.

Estima-se que 790 milhões de pessoas, o que corresponde a cerca de 11% da população mundial, não tem acesso a um abastecimento de água potável. Muitas organizações e empresas estão a trabalhar em formas de minimizar estas números.

Uma destas equipas é constituída por investigadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), que descobriram uma solução extremamente simples e natural: transformar árvores não floridas, como pinheiros, em filtros de água.

De acordo com Interesting Engineering, o interior desse tipo de madeira contém alburno coberto de xilema. Estes dutos semelhantes a palha puxam a água pelo tronco e galhos da árvore. Os condutores de xilema são interligados por membranas que funcionam como peneiras.

Para evitar que os filtros de madeira sequem ou bloqueiem com o tempo, a equipa mergulhou pequenas partes da madeira em água quente durante uma hora. Depois, mergulhou-se em etanol antes de deixá-las secar.

Este método permite que o filtro mantenha a sua permeabilidade e evita que o filtro fique obstruído.

Novos protótipos foram criados e testados em situações do mundo real na Índia, onde mais de 160 milhões de pessoas não têm acesso a água potável segura e confiável.

Os investigadores descobriram que os seus filtros naturais conseguem remover bactérias como E. coli e rotavírus – uma das causas mais comuns de diarreia. Os filtros tratados removeram 99% destes contaminantes, o que atende à categoria de proteção abrangente de duas estrelas da OMS.

Além disso, estes filtros podem ser obtidos localmente de árvores nativas – exatamente o que a equipa fez durante a fase de investigação na Índia.

No final, os filtros testados no local com a água da torneira poderiam remover bactérias com segurança, filtrar a água purificada a uma taxa de um litro por hora e processar cerca de 10 a 15 litros de água por dia.

Em última análise, estes filtros mostram o potencial de uso em ambientes comunitários para remover bactérias e vírus da água potável contaminada.

“Achamos que estes filtros podem lidar razoavelmente com contaminantes bacterianos”, disse a líder do estudo Krithika Ramchander, em comunicado. Mas existem contaminantes químicos como arsénio e flúor, cujos efeitos ainda não conhecemos”.

Para ajudar as comunidades rapidamente, a equipa já partilhou as suas diretrizes para projetar e fabricar o filtro de madeira de xilema num site de código aberto. Agora, qualquer pessoa que esteja disposta a ajudar a apresentar o sistema a comunidades mais amplas pode recorrer a estes parâmetros seguros.

Os próximos passos serão realizar mais testes e estudos no local para continuar a encontrar o método mais eficaz para todos os envolvidos.

https://zap.aeiou.pt/novos-filtros-naturais-de-madeira-390509

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