terça-feira, 4 de maio de 2021

Carta revela que há um tesouro nazi escondido sob um palácio na Polónia !

Caçadores de tesouros estão a planear desenterrar o que acreditam ser 48 caixas de ouro nazi no valor de 579 milhões de euros num palácio usado pela SS – organização paramilitar de Hitler – como bordel.


Com esta escavação, que começa na próxima semana, os caçadores de tesouros esperam encontrar 10 toneladas de ouro, juntamente com outros objetos de valor, nos terrenos do palácio do século XVIII no vilarejo de Minkowskie, no sul da Polónia.

O tesouro terá sido roubado por ordem do chefe da SS Heinrich Himmler no final da II Guerra Mundial para estabelecer um Quarto Reich.

De acordo com o jornal britânico Daily Mail, acredita-se que inclua o chamado “Ouro de Breslau”, que desapareceu do quartel-general da polícia na atual cidade polaca de Wrocław.

Pensa-se também que inclua joias e objetos de valor das coleções particulares de alemães ricos que viviam na região e que entregaram as suas posses às SS para evitarem ser roubados pelo avanço do Exército Vermelho.

A suposta localização do tesouro foi revelada por documentos secretos, o diário de um oficial da SS e um mapa que os caçadores de tesouro receberam dos descendentes de oficiais, pertencentes a uma loja secreta que remonta a mais de 1.000 anos.

Entre os documentos está uma carta de um oficial sénior da SS chamado von Stein para uma das mulheres que trabalhava no palácio em Minkowskie e que, mais tarde, se tornou a sua amante.

“Minha querida Inge, cumprirei minha tarefa, com a vontade de Deus. Alguns transportes foram bem-sucedidos. Os restantes 48 baús pesados do Reichsbank e todos os baús de família, por este meio, confio-vos a vós. Só você sabe onde estão localizados. Que Deus a ajude e me ajude a cumprir a minha tarefa”, escreveu.

As páginas escritas a lápis do diário identificam 11 locais na Baixa Silésia que, antes e durante a guerra, era território alemão.

“Um cocho foi cavado no laranjal, que é um lar seguro para os baús e contentores entregues. Os 48 baús do Reichsbank, em bom estado, estavam escondidos, muito bem cobertos de terra e verdes com plantas ainda vivas”, lê-se numa página datada de 12 de março de 1945.

Um diário, supostamente escrito por um oficial de alto escalão da SS sob o pseudónimo de Michaelis, revelou no ano passado a localização de outro palácio na região, onde se acredita que 28 toneladas de tesouros estejam enterrados no fundo de um poço.

Contudo, os caçadores de tesouros vão começar a cavar no novo local porque, segundo os mesmos, é mais fácil aceder a este tesouro.

“Várias pessoas participaram do esconderijo dos depósitos em Minkowskie. Um deles era um oficial chamado von Stein. Ele costumava ficar no palácio porque tinha uma amante lá. Devido à sua localização, era frequentemente visitado por oficiais da SS de alto escalão, que o tratavam como um bordel”, disse Roman Furmaniak, chefe da fundação da Ponte da Silésia.

Inge foi a guardiã indicada por von Stein para ficar de olho no esconderijo. “Estava apaixonada pelo bonito oficial num uniforme preto da SS. Eram como deuses”, continuou. “Acreditava que teria de ficar lá durante um ano, talvez dois, e depois tudo estaria acabado. Ninguém acreditava então que a região ficaria sob o controle da União Soviética”.

No final da guerra, a região foi entregue à nova Polónia controlada pelos soviéticos, toda a população alemã foi expulsa e chegaram polacos que viviam na Ucrânia Ocidental.

Para se misturar com a nova população, Inge mudou a sua aparência e identidade, casou com um homem local e continuou a zelar pelo tesouro até à sua morte, 60 anos depois.

“A recuperação de obras de arte perdidas e o seu retorno aos seus legítimos proprietários pode tornar-se um catalisador para mudanças que visam trazer unidade – não polarização. Essa noção orienta a nossa missão. Temos todas as licenças necessárias para a realização desta obra. Estamos sempre a cooperar com o Ministério da Cultura e o conservador do património”, rematou Furmaniak.

https://zap.aeiou.pt/carta-revela-tesouro-nazi-polonia-399580

 

Farinha de larvas de escaravelho aprovada pela UE para consumo humano !

A farinha produzida a partir de larvas de um escaravelho foi hoje aprovada para consumo humano polis Estados-membros da União Europeia (UE), segundo uma recomendação do executivo comunitário.


A farinha de Tenebrio (larva de farinha), um novo alimento, também conhecida como “farinha amarela” é a primeira autorização de comercialização na UE de produtos derivados de insetos, depois de a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos ter dado luz verde à farinha.

A estratégia Do Prado ao Prato identifica os insetos como uma fonte alternativa de proteínas que pode apoiar a transição da UE para um sistema alimentar mais sustentável.

Os chamados Novos Alimentos são definidos como os que não tinham sido consumidos a um grau significativo por pessoas na UE antes de 15 de maio de 1997, quando entrou em vigor o primeiro regulamento sobre a questão.

São inovadores ou produzidos utilizando novas tecnologias e processos de transformação, bem como alimentos que são ou têm sido tradicionalmente consumidos fora da UE.

Exemplos de Novos Alimentos incluem novas fontes de vitamina K (menaquinona) ou extratos de alimentos existentes (óleo de Krill do Antárctico rico em fosfolípidos de Euphausia superba), produtos agrícolas de países terceiros (sementes de chia, sumo de noni), ou alimentos derivados de novos processos de produção, como tratamento por ultravioletas.

https://zap.aeiou.pt/farinha-larvas-aprovada-ue-399849

Índia ultrapassa 20 milhões de casos, mas resiste à pressão para confinar !

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, pediu aos Estados que considerem o confinamento como “última opção”, enquanto o número de mortes por covid-19 aumenta e os seus aliados políticos apontam o confinamento como solução para conter o surto.


Depois de, no ano passado, Modi ter decretado um confinamento nacional sem aviso prévio, que espoletou uma crise humanitária com os trabalhadores migrantes a fugirem a pé para as áreas rurais, agora o primeiro-ministro indiano resiste à pressão dos seus aliados políticos e principais líderes empresariais para um novo confinamento, face ao aumento de mortes por covid-19 no país.

A Índia ultrapassou hoje os 20 milhões de casos de covid-19 desde o início da pandemia, de acordo com dados oficiais.

Nas últimas 24 horas, as autoridades indianas registaram 3.449 mortos e 357.229 casos, anunciou o Ministério da Saúde indiano.

Apesar da resistência de Modi, até mesmo Estados governados pelo seu partido, o Bharatiya Janata, estão a ignorar os seus conselhos.

“Um dos problemas é essa falsa narrativa de que ou é um confinamento total, o que equivale a um desastre económico, ou nenhum confinamento, que é um desastre de saúde pública”, disse à Bloomberg Catherine Blish, especialista em doenças infecciosas e saúde pública.

“O que está a acontecer agora é um desastre económico e de saúde. Se há grandes faixas de população a adoecer, isso não é bom nem para a população, nem para a economia”, acrescentou Blish.

Na semana passada, os canais de televisão e as redes sociais na Índia foram inundados com imagens de crematórios superlotados e hospitais desesperados com a falta de oxigénio.

O Serum Institute of India, o maior fabricante mundial de vacinas, anunciou que vai entregar 220 milhões de doses aos governos federal e estaduais indianos nos próximos meses, o que poderá abranger 8% da população do país.

O Governo central liderado por Narendra Modi vai receber 110 milhões de doses de Covishield, enquanto os governos estaduais e os hospitais vão receber o restante, disse hoje o fabricante com sede em Puneem, numa publicação na rede social Twitter, sem especificar, no entanto, a data de entrega.

“O fabrico de vacinas é um processo especializado, portanto não é possível aumentar a produção de um dia para o outro”, disse o presidente executivo (CEO) da Serum, Adar Poonawalla, em comunicado.

De acordo com o responsável, produzir doses suficientes para todos os adultos na Índia “não é uma tarefa fácil”.

O país de 1,3 mil milhões de habitantes iniciou, no fim de semana, uma nova fase da campanha de vacinação para abranger todos os maiores de 18 anos, embora algumas regiões indianas tenham indicado ter falta de doses.

O ritmo de vacinação tem sido lento desde o início da campanha, em janeiro, com 157 milhões de doses administradas até agora.

Reino Unido: Fim de distanciamento em junho é “boa hipótese”

O primeiro-ministro do Reino Unido disse esta segunda-feira que há “uma boa hipótese” de as regras de distanciamento social acabarem em junho, uma decisão que poderá ser uma ‘lufada de ar fresco’ para bares e cinemas.

Boris Johnson explicitou que o plano de desconfinamento delineado pelo Governo está encarreirado e que, por isso, poderá ser possível acabar com o distanciamento físico em 21 de junho.

O número de infeções no Reino Unido diminuiu substancialmente (para menos de 2.000 por dia) em relação ao elevado número de contágios verificado no início do ano (cerca de 70.000 diariamente).

A campanha de vacinação também parece estar a produzir os primeiros efeitos, pelo que o aligeiramento progressivo das medidas decretadas para conter a pandemia mantém-se no horizonte.

O Serviço Nacional de Saúde (NHS, na sigla inglesa) do Reino Unido atingiu hoje as 50 milhões de vacinas administradas, ou seja, cerca de 52% da população britânica já recebeu pelo menos uma dose das vacinas que estão em circulação e um quarto já recebeu as duas doses.

“Estão a ver os resultados [da vacinação] que estão realmente a começar a mostrar-se na epidemiologia”, disse Johnson a um grupo de jornalistas.

A próxima etapa do plano de desconfinamento ambicioso que Downing Street colocou em marcha deverá ocorrer em 17 de maio, já contemplando as idas a bares e restaurantes, assim como algumas viagens ao estrangeiro.

E, se tudo continuar a decorrer conforme planeado, em 21 de junho deixará de estar em vigor a regra decretada que obriga todos os cidadãos a estarem a pelo menos um metro de distância de outras pessoas que não pertençam ao mesmo agregado familiar.

Contudo, a utilização de equipamentos de proteção individual, como máscaras e viseiras vai manter-se por mais algum tempo.

https://zap.aeiou.pt/india-resiste-pressao-para-confinar-399736

 

Viaduto do metro colapsa no México - Há pelo menos 20 mortos e quase 70 feridos !


Pelo menos 20 pessoas morreram e cerca de 70 ficaram feridas, na segunda-feira, na Cidade do México, quando uma ponte do metropolitano de superfície ruiu à passagem de uma composição, disseram as autoridades.

O acidente ocorreu à noite, quando uma ponte da linha 12 do metropolitano de superfície, perto da estação Olivos, no sul da capital, se desmoronou, no momento em que passava uma composição de várias carruagens.

Imagens das televisões locais mostraram dezenas de bombeiros e socorristas a tenta retirar passageiros dos escombros, entre cabos e metal retorcidos.

Um vídeo divulgado por um jornalista mexicano no Twitter mostra o momento em que o viaduto colapsou.

Até ao momento, 20 pessoas morreram e 70 ficaram feridas, sendo que “49 estão a ser levadas para diferentes hospitais”, indicou, numa mensagem na rede social Twitter, a Secretaria de Gestão Integral de Riscos e Proteção Civil da capital mexicana.

Na origem da queda do viaduto terá estado um acidente de viação, uma vez que uma viatura pesada terá derrubado um dos pilares que o sustinha.

https://zap.aeiou.pt/viaduto-metro-colapsa-mexico-399694

 

“Desrespeito total“ - Governo chinês goza com a crise de covid-19 que assola a Índia !

Para grande parte da população da China, o lançamento do primeiro módulo da estação espacial, que ocorreu na semana passada, foi um momento de orgulho. No entanto, para o Partido Comunista, foi uma forma de gozar com a tragédia que a Índia está a atravessar devido à covid-19.


Na plataforma Weibo, a conta, associada ao Partido Comunista Chinês, partilhou uma foto do foguete chinês Longa Marcha-5B a descolar, ao lado de uma foto onde se podem observar vários corpos a serem cremados na Índia.

“China a acender fogo contra a Índia”, dizia a legenda, acompanhada por uma hashtag que afirmava que os casos de covid-19 na Índia ultrapassaram os 400.000 por dia.

A conta que partilhou a imagem está vinculada à Comissão Central para Assuntos Políticos e Jurídicos, um poderoso órgão do Partido Comunista, que supervisiona os tribunais do país e órgãos de aplicação da lei. Várias outras contas do governo administradas pela polícia e tribunais locais partilharam as fotos.

Embora o sentimento nacionalista contra a Índia tenha aumentado nos últimos meses, devido a disputas na fronteira, muitos utilizadores ficaram chocados com a partilha.

“Não acredito que isto foi partilhado por uma conta do governo. É preciso usar o sofrimento dos outros para destacar o orgulho nacional?”, pode ler-se num dos comentários.

“Como isto pode ser aprovado? É um desrespeito total à vida humana”, dizia outro.

Hu Xijin, o editor-chefe do Global Times, um jornal estatal conhecido pela sua postura nacionalista, também criticou o post: “Não acho que seja apropriado certas instituições oficiais chinesas gozarem com a Índia neste momento”.

Devido à controvérsia que gerou, a imagem acabou por ser removida do Weibo.

Segundo a CNN, dias antes, o presidente Xi Jinping enviou uma mensagem de condolências ao primeiro-ministro indiano Narendra Modi e ofereceu ajuda ao país, após uma série de promessas semelhantes de autoridades chinesas.

Contudo, o incidente é o exemplo mais recente de como uma tentativa de atiçar o nacionalismo pode representar um tom insensível não só para o país em questão, como para a comunidade internacional.

Embora estas partilhas possam ganhar o apoio de nacionalistas chineses – e talvez o reconhecimento de alguns chefes do Partido -, é a imagem internacional da China que paga o preço das suas atitudes menos diplomáticas.

https://zap.aeiou.pt/desrespeito-total-china-india-399665

 

Cidade suíça oferece aos seus sem-abrigo um bilhete só de ida para a Europa se prometerem não voltar !

Basileia, na Suíça, está a oferecer aos seus sem-abrigo um bilhete só de ida para qualquer destino europeu se concordarem em assinar um contrato a prometer não voltar à cidade.


De acordo com a revista Newsweek, Toprak Yergu, porta-voz do Departamento de Justiça da Basileia, disse ao jornal local 20 Minutes que os sem-abrigo na cidade podem solicitar um voucher de viagem e 20 francos suíços (equivalente a 18,21 euros). Em troca, os indivíduos devem assinar um contrato a prometer não regressar ao país durante um determinado período de tempo.

Qualquer indivíduo apanhado a violar este contrato pode ser deportado.

“Os beneficiários devem comprometer-se por escrito a não regressar à Suíça – pelo menos por um certo período de tempo. Se forem vistos novamente, correm o risco de serem expulsos do nosso país”, disse Yergu.

De acordo com o jornal suíço Le News, 31 pessoas sem-abrigo aceitaram a oferta da cidade, incluindo 14 da Roménia e sete da Alemanha.

Por sua vez, os críticos consideraram esta oferta uma “limpeza das ruas”.

A Suíça, um país da Europa Central com montanhas, lagos e aldeias, demonstrou uma abordagem de tolerância zero para os sem-abrigo.

Em janeiro de 2014, as autoridades em Genebra detiveram uma mulher sem-abrigo depois de não ter pagado uma multa de 500 francos suíços (equivalente a 455 euros) por mendigar nas ruas.

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos revogou a decisão da cidade e determinou que o tratamento que deram à mulher era inconsistente com o objetivo de proteger os direitos do público. A cidade foi condenada a pagar à sem-abrigo uma indemnização de 922 euros.

Em setembro de 2016, o governo do cantão suíço de Vaud, que é composto por 10 distritos com Lausanne como a sua capital, aprovou uma lei a proibir as pessoas de mendigar na área.

Grupos de direitos humanos e organizações políticas de esquerda tentaram derrubar a proibição no tribunal constitucional de Vaud, mas a maioria dos juízes rejeitou a iniciativa. Os grupos levaram o caso ao Tribunal Federal, o mais alto tribunal do país, onde o seu esforço foi rejeitado novamente.

Os críticos argumentam que a lei exclui os indivíduos com pouca riqueza. Por outro lado, os proponentes consideram a medida necessária para proteger os cidadãos de grupos criminosos organizados que exploram a comunidade sem-abrigo.

Em 2018, uma investigação do jornal britânico The Guardian revelou que o Reino Unido teve uma conduta semelhante, dando a milhares de sem-abrigo um bilhete só de ida para deixar determinados locais por um período de quatro anos.

https://zap.aeiou.pt/cidade-suica-oferece-sem-abrigos-bilhete-399559

 

Polícia alemã desmantela uma das maiores redes de pornografia infantil do mundo !

A polícia alemã anunciou o desmantelamento de uma das maiores plataformas de pornografia infantil do mundo, uma rede com mais de 400 mil membros. A plataforma, chamada “Boystown”, estava ativa desde 2019.


O desmantelamento da plataforma, que existia desde 2019, ocorreu em meados de abril, segundo o comunicado da polícia.

As autoridades confirmaram agora que detiveram quatro homens alemães, com idades entre 40 e 64, três na Alemanha e um quarto no Paraguai, depois de meses de investigação. São suspeitos de serem administradores da plataforma, acessível através da darknet, e um deles o utilizador mais ativo, com mais de 3500 contribuições.

Segundo uma declaração da política alemã, nesta plataforma eram partilhadas gravações de abusos de menores, incluindo “dos mais graves abusos contra crianças”.

A plataforma estava estruturada com várias áreas onde era possível guardar imagens e vídeos de abusos sexuais sobre menores como também pesquisar esses conteúdos.

Tinha ainda um espaço para “chat” onde os membros podiam comunicar entre si e partilhar documentos.

Para além de facilitarem o sistema, os responsáveis pelo mesmo davam indicações aos utilizadores sobre como deviam agir para não serem detetados, escreve a RTP.

A investigação foi levada a cabo por uma força dedicada coordenada pela Alemanha em coordenação com a Europol e ainda autoridades dos Países Baixos, Suécia, Austrália, EUA e Canadá.

Segundo a Deutsche Welle, os acusados foram detidos depois de buscas nas suas casas. Um dos homens, de 40 anos, foi detido em Paderborn, outro, de 49 anos, em Munique, e o terceiro administrador no Paraguai. O homem que é suspeito de ser o utilizador mais ativo tem 64 anos e foi detido em Hamburgo.

A plataforma agora descoberta contava com mais de 400 mil membros, e era substancialmente maior do que uma outra que foi desmantelada em 2017 – Elysium – que tinha 110 mil utilizadores.

https://zap.aeiou.pt/policia-desmantela-rede-pornografia-399651

 

Biden prometeu e vai cumprir: famílias de imigrantes separadas vão voltar a encontrar-se !

Biden está a avançar com as reunificações de famílias de migrantes que foram separadas na fronteira com o México. A entrada dos pais nos EUA está a ser permitida através do estatuto de liberdade humanitária precária.


Duas de quatro famílias de migrantes que foram separadas na fronteira com o México, no âmbito da política migratória do ex-Presidente Donald Trump, vão ser reunidas nos Estados Unidos ainda esta segunda-feira pela Administração Biden.

“Hoje [segunda-feira] é apenas o começo [do processo]. Estamos a reunir o primeiro grupo de famílias. Muitas mais se seguirão”, disse o secretário da Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, em comunicado.

Mayorkas referiu-se à situação de mães que “fugiram de situações extremamente perigosas no seu país de origem e que permaneceram em ambientes perigosos no México”, explicando que essas progenitoras vão agora poder “abraçar os seus filhos, ao fim de vários anos”.

As duas famílias incluem mães que foram separadas dos seus filhos no final de 2017 – uma hondurenha e outra mexicana –, disse Mayorkas, que não quis revelar as suas identidades.

As autoridades norte-americanas descrevem os migrantes que se encontram nos EUA como crianças com três anos de idade aquando da separação e “adolescentes que tiveram que viver sem os seus pais durante os seus anos de formação”.

Os pais regressarão agora aos Estados Unidos sob o estatuto de liberdade humanitária precária, enquanto as autoridades consideram outros estatutos legais de longo prazo, disse Michelle Brane, diretora-executiva da organização que supervisiona as reunificações de famílias migrantes.

Mayorkas afirmou ainda que outras famílias serão reunidas, nos próximos tempos, num processo que está a ser negociado com a Organização Americana de Liberdades Civis.

O Presidente, Joe Biden, prometeu uma política de migração “mais humana”, após os anos de mandato de Trump e da sua chamada política de “tolerância zero”, lançada em 2018, que consistia em abrir processos judiciais contra quem entrava ilegalmente no país a partir da fronteira com o México.

As tragédias vividas por crianças que ficaram separadas dos seus familiares geraram protestos até mesmo nas fileiras dos republicanos, levando Donald Trump a ordenar o fim dessa medida, quando os tribunais deliberaram pela necessidade de reunificação das famílias.

“A unidade de crise encarregada das reuniões [de famílias] trabalha dia e noite, com autoridades federais e com os advogados das famílias, para remediar a cruel separação das crianças, promovida pela Administração anterior”, disse Alejandro Mayorkas.

O anúncio acontece no momento em que Joe Biden está a lutar contra o maior aumento dos últimos 15 anos de entradas de migrantes na fronteira sul.

https://zap.aeiou.pt/familias-imigrantes-encontrar-se-399643

 

Uma década da morte de Bin Laden - Presidente dos EUA homenageia forças especiais responsáveis pelo ataque !

O Presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, elogiou a “coragem e habilidade” das forças especiais norte-americanas responsáveis pelo ataque que levou ao assassinato de Osama bin Laden, ao assinalar o 10.º aniversário da morte do ex-líder da Al-Qaeda.


Bin Laden foi morto por uma equipa da Marinha dos EUA, num complexo secreto em Abbottabad, no Paquistão, a 02 de maio de 2011. Biden, que na época era vice-Presidente, estava na Casa Branca a observar as forças especiais a realizar a operação, juntamente com o Presidente da época, Barack Obama, lembrou o Independent.

No domingo, Biden elogiou “os militares que executaram a operação, com grande risco pessoal”. “Passaram-se quase 10 anos desde que o nosso país foi atacado, a 11 de setembro, e fomos à guerra no Afeganistão, perseguindo a Al-Qaeda e os seus líderes”, notou. “Seguimos Bin Laden até os portões do inferno – e apanhamo-lo”, frisou.

Enaltecendo Obama, o atual Presidente afirmou que a Administração norte-americana “manteve a promessa a todos aqueles que perderam os seus entes queridos no 11 de setembro” e que os EUA “nunca vacilarão” no seu compromisso “de prevenir outro ataque à pátria”, mantendo “o povo seguro”.

O 10.º aniversário ocorreu um dia após as forças dos EUA começaram formalmente a retirar-se do Afeganistão. Esta data de início para a retirada norte-americana segue um antigo acordo entre as forças afegãs, talibãs e a Administração de Donald Trump.

Até 11 de setembro – dia em que se assinala o 20.º aniversário dos ataques terroristas que levaram os EUA a combater grupos terroristas no Afeganistão e no Iraque – as forças norte-americanas e da NATO terão deixado o país.

Obama, que supervisionou o ataque a Bin Laden, escreveu no seu livro de memórias, publicado em 2020, que nem todos concordaram com a operação, incluindo Biden. “Joe [Biden] também se opôs, argumentando que dadas as enormes consequências do fracasso, eu deveria adiar qualquer decisão até que a equipa de inteligência estivesse mais certa de que Bin Laden estava no complexo”, escreveu.

“Apreciei a disposição de Joe em contrariar o clima predominante e fazer perguntas difíceis, muitas vezes no interesse de me dar o espaço de que eu precisava para minhas próprias deliberações internas”, acrescentou.

https://zap.aeiou.pt/biden-forcas-especiais-morte-bin-laden-399593

 

Os biólogos têm um plano: Capturar os genomas de todas as 70 mil espécies com espinha dorsal !

Um esforço para compreender a composição genética completa de mais de 70 mil mamíferos, pássaros, répteis, anfíbios e peixes está a avançar. Os cientistas já revelaram as sequências de ADN de 25 espécies, incluindo lince do Canadá, ornitorrinco e enguia ziguezague.


De acordo com os investigadores, as suas estratégias para descobrir as sequências de ADN de um animal podem produzir resultados de alta qualidade com muito menos erros do que as técnicas anteriores.

As ferramentas refinadas revelaram genes e até cromossomas inteiros que haviam sido esquecidos no passado, disse Erich Jarvis, investigador da Universidade Rockefeller, citado pelo Gizmodo.

Por exemplo, os tentilhões-zebra – pássaros canoros essenciais para a compreensão do aprendizado vocal em pássaros e pessoas – têm mais sete cromossomas do que se pensava anteriormente e os ornitorrincos têm mais oito.

“As pessoas pensavam que estes genes estavam desaparecidos em pássaros e ornitorrincos, certo? Mas não estavam. Simplesmente não foram sequenciados com as tecnologias mais antigas”, explicou Jarvis, que é presidente do Projeto Genomas Vertebrados, um grupo de centenas de cientistas dedicados a produzir a sequência genética completa para cada uma das 71.657 espécies de vertebrados vivas hoje.

O trabalho começou em 2009 como o consórcio G10K, que tinha como objetivo sequenciar os genomas de 10 mil espécies de vertebrados para entender melhor a sua biologia e como evoluiu.

Nos últimos anos, à medida que a tecnologia avançou e os custos diminuíram, os objetivos dos cientistas tornaram-se mais ambiciosos.

O projeto espera sequenciar os genomas de 125 espécies por semana. Para já, segundo Jaris, “estamos a fazer seis por semana.”

A estratégia separa os cromossomas que um animal herdou da mãe daqueles que vieram do pai. “Antes disso, quase todas as abordagens de montagem do genoma pegavam os cromossomas da mãe e do pai e fundiam-nos num”, afirmou Jarvis, explicando que isso pode criar uma ilusão de genes extras que não existem na verdade.

Trabalhos anteriores sobre recetores para a “hormona do amor” oxitocina, por exemplo, identificaram incorretamente genes adicionais para esses recetores em várias linhagens de animais “porque os malditos montadores de genoma não separaram o ADN da mãe e so pai”, disse Jarvis. “Por isso, pensámos que tínhamos mais genes do que realmente temos em todas estas linhagens, porque havia falsas duplicações.”

Olhar para o ADN materno e paterno separadamente permitiu aos cientistas produzir sequências genéticas muito mais detalhadas para saguis, que são importantes macacos de laboratório usados ​​para estudar doenças neurodegenerativas do cérebro.

“Agora, produzimos um genoma altamente completo”, disse Guojie Zhang, investigador da Universidade de Copenhaga, cuja equipa analisou 2.533 genes relacionados com o desenvolvimento do cérebro e as doenças e descobriu que a maioria era muito semelhante entre humanos e saguis.

Porém, algumas dezenas mostraram diferença que podem estar subjacentes às diferenças cerebrais entre as pessoas e este animal de laboratório.

Os genomas recém-publicados também incluem espécies selvagens em risco, como o kakapo da Nova Zelândia, criticamente ameaçado de extinção, e o lince do Canadá, listado como espécie ameaçada nos Estados Unidos.

O lince cujo ADN foi usado para gerar o genoma foi apanhado acidentalmente por um caçador de peles no Maine e, mais tarde, libertado com uma coleira de rádio.

O genoma do lince já ofereceu dicas sobre como essa espécie se pode adaptar – ou não – às mudanças climáticas, porque as evidências no ADN sugerem que os seus genes circadianos são regulados pela exposição à luz, explicou Tanya Lama, investigadora na SUNY Stony Brook University.

Esse é o tipo de pistas que os especialistas em conservação da vida selvagem podem obter ao terem genomas completos. Embora o preço do sequenciamento de todas as criaturas vivas com uma espinha dorsal possa ser superior a 100 milhões de dólares, Jarvis considera que valeria a pena “capturar todas as espécies ameaçadas de extinção, capturar todos os vertebrados do planeta e ter um novo modelo de como fazer genomas”.

https://zap.aeiou.pt/os-cientistas-tem-um-plano-bizarro-capturar-os-g-398619

 

sexta-feira, 30 de abril de 2021

Duas décadas depois, o turismo espacial está finalmente pronto para o lançamento !

Duas décadas após a ida de Dennis Tito ao Espaço, o turismo espacial está agora pronto para se tornar mais comum. Virgin Galactic, Blue Origin e SpaceX estão na linha da frente.


Para a maioria das pessoas, chegar às estrelas nada mais é do que um sonho. Em 28 de abril de 2001, Dennis Tito atingiu esse objetivo de vida — mas ele não era um típico astronauta. Tito, um empresário rico, pagou 20 milhões de dólares por um lugar numa nave russa Soyuz para ser o primeiro turista a visitar a Estação Espacial Internacional.

Apenas sete pessoas seguiram o exemplo nos 20 anos que passaram desde então, mas este número deve dobrar nos próximos 12 meses.

A NASA hesita, há muito tempo, em receber turistas espaciais e a Rússia tem sido a única opção disponível para quem procura este tipo de aventura extrema. No entanto, parece que o surgimento de empresas espaciais privadas tornará, para as pessoas comuns, mais fácil vivenciar o Espaço.

Com empresas como a SpaceX e a Blue Origin à espera de construir um futuro para a humanidade no Espaço, o turismo espacial é uma forma de demonstrar ao público em geral a segurança e a fiabilidade das viagens espaciais.

O desenvolvimento do turismo espacial

Voos para o Espaço como os de Dennis Tito são caros por um motivo. Um foguetão tem de queimar muito combustível caro para viajar alto e rápido o suficiente para entrar na órbita da Terra.

Outra possibilidade mais acessível será um lançamento suborbital, com o foguetão a voar alto o suficiente para alcançar a borda do espaço e voltar logo para baixo. Numa viagem suborbital, os passageiros sentem leveza e continuam a ter vistas incríveis.

A dificuldade e o custo de qualquer uma das opções significam que, tradicionalmente, apenas os Estados-nação foram capazes de explorar o Espaço. Isto começou a mudar na década de 1990, quando uma série de empreendedores entrou na arena espacial.

Três empresas lideradas por CEOs bilionários surgiram como os principais jogadores: Virgin Galactic, Blue Origin e SpaceX. Embora nenhum tenha levado clientes particulares para o espaço, todos antecipam isso num futuro muito próximo.

Perspetivas para o futuro

Agora, a SpaceX é a única opção para quem deseja ir ao espaço e orbitar a Terra. Atualmente, tem dois lançamentos turísticos planeados: o primeiro está programado para setembro de 2021, financiado pelo empresário bilionário Jared Isaacman; o outro, previsto para 2022, está a ser organizado pela Axiom Space.

Estas viagens serão caras, custando 55 milhões de dólares para o voo e uma estadia na Estação Espacial Internacional. O alto custo levou alguns a alertar que o turismo espacial — e o acesso privado ao Espaço de forma mais ampla — pode reforçar a desigualdade entre ricos e pobres.

As viagens suborbitais da Blue Origin e da Virgin Galactic têm um custo muito mais razoável, com preços entre 200 mil e 250 mil dólares. A Blue Origin parece ser a mais próxima de permitir clientes a bordo, dizendo, após um lançamento recente, que as missões tripuladas aconteceriam “em breve”.

A Virgin Galactic continua a testar a SpaceShipTwo, mas nenhum calendário específico foi anunciado para voos turísticos.

Embora estes preços sejam altos, vale a pena considerar que a passagem de 20 milhões de dólares de Dennis Tito em 2001 poderia pagar 100 voos na Blue Origin em breve. A experiência de ver a Terra do Espaço, entretanto, pode ser inestimável para uma nova geração de exploradores espaciais.

https://zap.aeiou.pt/turismo-espacial-pronto-lancamento-398628

 

Reino Unido vai enviar o seu maior navio de guerra para o Pacífico - China não esconde desagrado !

A maior frota naval montada pela Grã-Bretanha nos últimos anos irá partir, em maio, para uma longa viagem de meses pelo Pacífico, anunciou o Ministério da Defesa do país, esta segunda-feira.

“Quando o Carrier Strike Group (CSG) começar a navegar no próximo mês, irá hastear a bandeira da Grã-Bretanha Global – projetando a nossa influência, sinalizando o nosso poder, interagindo com os nossos amigos e reafirmando o nosso compromisso em enfrentar os desafios de segurança de hoje e de amanhã”, observou Ben Wallace, secretário de Defesa do Reino Unido.

O grupo de ataque será liderado pelo porta-aviões HMS Queen Elizabeth, no que será a sua primeira missão oficial. O navio, um dos dois porta-aviões do Reino Unido, é o maior navio de guerra que o Reino Unido já lançou ao mar.

Ao porta-aviões irão juntar-se dois contratorpedeiros, duas fragatas anti-submarino, um submarino e dois navios auxiliares de abastecimento, revelou um comunicado do ministério, ao qual a CNN teve acesso.

O Instituto Internacional de Estudos Estratégicos afirma que o grupo de ataque de porta-aviões do Reino Unido “será a frota mais capaz já lançada por uma única marinha europeia nos últimos anos”.

As movimentações britânicas não são surpreendentes, uma vez que em março o país divulgou uma ampla revisão da sua política militar e externa.

Segurança e diplomacia

No anúncio de segunda-feira, o Ministério da Defesa afirmou que a implantação visa conceder ao Reino Unido, um papel mais profundo de segurança na região, com exercícios planeados ao lado da Índia, Japão e Coreia do Sul, bem como com as forças dos EUA.

Como parte da viagem ao Pacífico, o grupo de ataque irá visitar cerca de 40 países, referiu o Governo britânico. A rota, que verá o grupo de ataque atravessar o Mar Mediterrâneo e o Oceano Índico a caminho do Pacífico, irá cobrir quase 48.280 quilómetros.

Para já, a Grã-Bretanha não divulgou a rota exata do grupo de ataque no Indo-Pacífico, mas uma visita a Singapura é tida como certa na passagem pelo Mar da China Meridional.

A China reivindica quase todo o Mar da China Meridional como seu território soberano e denunciou a presença de navios de guerra estrangeiros como a raiz das tensões na região.

Em março, quando questionado sobre a implantação britânica no Mar da China Meridional, o Ministério da Defesa da China disse que Pequim “se opõe firmemente a qualquer país que interfira nos assuntos regionais sob o pretexto de liberdade de navegação e que prejudique os interesses comuns da região de países”.

O grupo de porta-aviões do Reino Unido também deve passar pelo leste de Taiwan – a ilha autónoma que a China também reivindica como parte do seu território.

Na sua revisão de defesa, o governo britânico destacou os desafios apresentados por Pequim.

“O poder crescente da China e sua assertividade internacional provavelmente serão o fator geopolítico mais significativo da década de 2020”, disse a revisão, descrevendo o país asiático como “a maior ameaça estatal à segurança económica do Reino Unido”.

Acrescentou ainda que o país planeia aumentar a sua presença militar, não só nesta região, como em todo o mundo.

“À medida que a nossa nação redefine o seu lugar no mundo pós-Brexit, esta é a personificação natural da agenda do governo Grã-Bretanha Global. E num cenário de crescente instabilidade e competição, isso reflete o compromisso contínuo do Reino Unido com a segurança global”, diz Steve Moorhouse, comandante do grupo de ataque, em comunicado.

Por outro lado, o Japão deu as boas-vindas ao anúncio do Reino Unido, afirmando que a visita do grupo de ataque aos porta-aviões irá elevar o relacionamento de longa data entre Tóquio e Londres a um “novo nível”.

https://zap.aeiou.pt/reino-unido-maior-navio-guerra-pacifico-398280

 

Comprimido da Pfizer para curar covid-19 pode chegar aos EUA no final do ano !

A Pfizer está a desenvolver um comprimido para tratar a infeção por covid-19 e pode começar a comercializá-lo já no final deste ano nos Estados Unidos.


O medicamento deverá ser tomado assim que a pessoa começar a sentir os primeiros sintomas da doença e deverá ser de toma única.

Ainda não há referência à eventual comercialização do comprimido na Europa. O medicamento ainda tem de ser aprovado pela Food and Drug Administration (FDA).

O fármaco faz parte de uma classe chamada “inibidores da protéase” — que são usados noutros vírus, como o VIH e a hepatite C — e funciona inibindo a ação de uma enzima que o vírus usa para se replicar em células humanas, explica o Público.

A empresa está a terminar agora a primeira fase do ensaio clínico do medicamento, que começou em março. O anúncio foi feito por Albert Bourl, CEO da Pfizer, em declarações à CNBC.

Os investigadores esperam que o medicamento impeça o progresso da doença e também seja capaz de evitar os internamentos.

A empresa está também a testar a vacina em crianças entre os seis meses e os 11 anos, considerando crucial vacinar as crianças para pôr um ponto final na pandemia.

“No início deste mês, a empresa pediu à FDA que alargasse a sua autorização de vacinação a adolescentes com idades compreendidas entre os 12 e os 15 anos após a vacina ter sido considerada 100% eficaz num ensaio”, anunciou a farmacêutica.

A Roche e a AstraZeneca também estão a testar antivíricos em forma de comprimidos. O molnupiravir, da Merck e da Ridgeback Biotherapeutics, já mostrou resultados encorajantes em formas ligeiras da doença. No entanto, não se mostrou eficaz em doentes hospitalizados.

https://zap.aeiou.pt/comprimido-pfizer-curar-covid-398615

 

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Reino Unido - Comissão Eleitoral investiga remodelação em apartamento de Johnson !

A Comissão Eleitoral do Reino Unido abriu esta quarta-feira uma investigação formal ao financiamento dos trabalhos de remodelação do apartamento onde o primeiro-ministro, Boris Johnson, e a família residem, por cima do número 10 de Downing Street, em Londres.


“Estamos convencidos de que há razões suficientes para se suspeitar que possa ter sido cometida uma infração ou infrações. Vamos, por isso, dar seguimento a este processo através de uma investigação formal para determinar se foi esse o caso”, informou a Comissão Eleitoral em comunicado, avançou o Público.

Johnson foi acusado pelo antigo conselheiro Dominic Cummings de ter planeado utilizar uma doação de um financiador do Partido Conservador para “pagar secretamente” a remodelação do apartamento. Caso isso se confirme, o primeiro-ministro e outros envolvidos podem ser multados e o caso transferido para as autoridades policiais.

Enquanto Johnson e o Governo garantem que a remodelação foi paga pelo próprio e que este “agiu de acordo com a lei”, o Partido Trabalhista insiste que a primeira parte do pagamento foi feita com dinheiro doado ao Partido Conservador, em troca de vantagens.

O primeiro-ministro tem sido criticado nos últimos dias devido a acusações sobre alegados comportamentos de “corrupção”, “nepotismo” e “lobbying”, a par com o seu antecessor, David Cameron.

https://zap.aeiou.pt/comissao-eleitoral-remodelacao-apartamento-johnson-398522

 

14 anos depois, o mistério dos pés humanos que dão à costa nos EUA e Canadá foi resolvido !

Entre 20 de agosto de 2007 e 2019, deram à costa do Mar Salish, nos Estados Unidos e Canadá, 21 pés humanos. Agora, 14 anos depois, o mistério foi finalmente resolvido.


Os dois primeiros pés foram encontrados no espaço de uma semana por uma jovem e um casal que passeavam. Ambos eram pés direitos e tamanho 46. “Ambos os pés estavam a decompor-se, mas ainda tinham carne”, disse Rose Stanton, médica legista regional da Ilha de Vancouver, em declarações à CBC na altura da descoberta.

Nos anos seguintes, foram encontrados mais pés humanos, inclusive alguns pares, quase sempre dentro do calçado.

A bizarra história começou a chamar a atenção dos media internacionais e as especulações eram muitas. Alguns defendiam que havia um assassino à série à solta ou que a máfia estava a livrar-se de corpos, atirando-os ao mar.

Contudo, de acordo com o IFLScience, a explicação para este mistério com 14 anos é menos dramática: foi uma mudança no setor de calçado.

“Achamos que sabemos o que aconteceu em todos os casos”, explicou o médico legista Barb McLintock, em declarações ao National Post. “Não há nenhum que tenha qualquer indício de homicídio […] em todos os casos há uma explicação alternativa muito razoável”.

Os especialistas determinaram que a causa da morte das pessoas a quem pertenciam estes pés foi suicídio ou acidental.

Quando um corpo está no mar e afunda no fundo do oceano, é rapidamente atacado por necrófagos. Estes, tal como os crustáceos, são preguiçosos e preferem atacar as partes mais macias do corpo em vez dos pedaços duros de cartilagem. Em humanos, as partes moles incluem os tornozelos, que são principalmente tecidos moles e ligamentos.

Esse ataque leva a que o pé se desprenda muito rapidamente do resto do corpo antes de a grande decomposição começar.

Mas por que é que só em 2007 é que começaram a surgir vários pés humanos na costa norte-americana e canadiana? É aí que entra o design dos sapatos.

Nas últimas décadas, as sapatilhas foram feitas de espuma mais leve, incluindo bolsas de ar nas solas.

“Realmente, [o fenómeno] não surgiu até que tivéssemos sapatilhas que flutuavam tão bem”, disse McLintock. “Antes, apenas ficavam lá no fundo do oceano.”

https://zap.aeiou.pt/14-anos-depois-o-misterio-dos-pes-humanos-que-398247

 

Perícia médica aponta nova hora da morte de Maradona e diz que era “evitável” !

As perícias médicas apontam uma nova hora para a morte do ex-futebolista argentino e atiram culpas para o seu neurocirurgião e a sua psiquiatra, dizendo que “a morte poderia ter sido evitada”.


De acordo com o portal argentino TN, as perícias médicas realizadas a pedido da Justiça argentina indicam que Diego Maradona sofria de insuficiência cardíaca e renal, assim como de cirrose.

Os médicos confirmaram que a doença cardíaca preexistente foi a causa da morte do ex-futebolista, indicaram fontes que tiveram acesso ao relatório. Ninguém terá detetado que o coração não funcionava corretamente porque, alegadamente, Maradona não tinha os controlos médicos adequados.

Além disso, neste mesmo relatório médico avança-se que o argentino morreu entre as 04h00 e as 06h00 da manhã do dia 25 de novembro, enquanto dormia. Este dado é importante, uma vez que o paramédico da empresa Más Vida, que chegou na primeira ambulância à casa de Maradona, confirmou o óbito por volta das 13h15, depois de 45 minutos a tentar reanimá-lo.

Segundo o portal argentino, a hora da morte contradiz as primeiras declarações que indicavam que El Pibe se tinha levantado de manhã e põe em causa, sobretudo, o depoimento da enfermeira Daiana Madrid, uma das sete arguidas na investigação.

As perícias médicas também complicam ainda mais a situação do neurocirurgião Leopoldo Luque e da psiquiatra Agustina Cosachov. Os especialistas concluíram que “a morte poderia ter sido evitada” e “foi afetada de forma decisiva por omissões de assistência e uma negligência geral no tratamento e cuidados reservados ao paciente”.

O TN adianta que Maradona tinha edemas em várias partes do corpo, estava inchado e chegou a dormir três dias seguidos. Os dois médicos terão ainda de explicar porque é que dispensaram os acompanhantes terapêuticos e por que razão não permitiram que as enfermeiras monitorizassem os seus sinais vitais ou lhe dessem os medicamentos.

A dupla parecia não estar ciente de que estava a lidar com um paciente com problemas cardíacos: Maradona não seguia uma dieta alimentar específica, nem tinha qualquer indicação para prevenir uma complicação deste quadro clínico.

Por outro lado, a casa do ex-futebolista também não estava apta, tendo em conta as condições de internamento de que este precisava após a cirurgia à cabeça, não tendo “os elementos básicos em caso de emergência”.

Segundo o portal argentino, o relatório final será divulgado oficialmente na primeira semana de maio e poderá levar os indiciados à acusação de homicídio culposo.

Diego Armando Maradona, de 60 anos, morreu a 25 de novembro de 2020, na consequência de um “edema agudo de pulmão secundário a uma insuficiência cardíaca crónica aguda”. No coração também havia uma “miocardiopatia dilatada”.

https://zap.aeiou.pt/pericia-medica-morte-maradona-evitavel-398462

 

O divórcio está fechado e inicia-se “nova era” - Aprovado acordo comercial entre União Europeia e Reino Unido !

O Parlamento Europeu aprovou o Acordo de Comércio e Cooperação entre União Europeia (UE) e Reino Unido, que estabelece o novo quadro de relações entre as duas partes no pós-Brexit, anunciou esta quarta-feira de manhã a assembleia.


Numa votação realizada na terça-feira, mas cujo resultado foi anunciado apenas esta manhã, na abertura do terceiro dia da sessão plenária que decorre em Bruxelas — dado o processo de contagem de votos à distância ser mais moroso —, o acordo foi aprovado com 660 votos a favor, cinco contra e 32 abstenções, encerrando-se assim o longo processo de “divórcio” entre UE e Londres.

O Acordo de Comércio e Cooperação pós-Brexit negociado entre o Reino Unido e a UE foi concluído em 24 de dezembro de 2020 e começou a ser aplicado provisoriamente em 1 de janeiro, com um prazo para a sua ratificação até à próxima sexta-feira, 30 de abril, para permitir a conclusão da revisão jurídico-linguística do texto e respetiva aprovação pelo Parlamento Europeu.

A votação no hemiciclo teve lugar depois de, em 15 de abril, as comissões dos Negócios Estrangeiros e do Comércio do PE terem finalmente votado a favor do acordo comercial e de cooperação pós-Brexit, abrindo caminho para a sua ratificação final.

As comissões parlamentares suspenderam a votação em março, em protesto contra as alterações britânicas nos acordos comerciais na Irlanda do Norte, que Bruxelas diz violarem os termos do Acordo de Saída do Brexit, tendo por isso aberto um processo de infração a Londres.

A presidente da Comissão e o presidente do Conselho Europeu já reagiram no Twitter ao voto a favor dos eurodeputados pela ratificação do acordo.

“O TCA [Acordo de Comércio e Cooperação EU-Reino Unido] marca a fundação de uma parceria estreita e forte com o Reino Unido“, escreveu Ursula von der Leyen acrescentando que é essencial a “implementação fiel” do acordo.

Charles Michel anunciou que o acordo é “um grande passo em frente” nas relações entre a UE e o Reino Unido e dá início a uma “nova era”.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, recebeu a aprovação do Acordo de Comércio e Cooperação pós-Brexit com a UE pelo Parlamento Europeu como a “etapa final de uma longa viagem”.

“Esta semana é a etapa final de uma longa viagem, proporcionando estabilidade ao nosso novo relacionamento com a UE como parceiros comerciais vitais, aliados próximos e iguais soberanos. Agora está na hora de olhar para o futuro”, afirmou.

O secretário de Estado das Relações com a UE, David Frost, considerou ser um “momento importante”, fruto de negociações “incansáveis” no ano passado.

“A votação de hoje traz certeza e permite-nos focar no futuro. Haverá muito para nós e a UE trabalharmos juntos através do novo Conselho de Parceria e estamos empenhados em trabalhar para encontrar soluções que funcionem para ambos”, disse.

O processo de ratificação vai seguir para o Conselho da UE, a quem cabe a aprovação final. Os embaixadores dos 27 deverão lançar esta quarta-feira a adoção formal por procedimento escrito, que deverá ficar concluída antes do final da semana.

O acordo entra formalmente em vigor a 1 de maio.

https://zap.aeiou.pt/divorcio-esta-fechado-inicia-se-nova-era-398417

Mal pagos e desprotegidos - Na Índia, os cremadores são guerreiros invisíveis nesta pandemia !

Na Índia, os cremadores ganham pouco mais de 100 euros por mês, trabalham em turnos de 12 horas e são até alvo de descriminação. Alguns nem usam equipamento de proteção individual.


Os número de mortes e casos na Índia desceram, esta terça-feira, pela primeira vez em duas semanas. Ainda assim, a situação epidemiológica do país está longe de estar tranquila. A Índia contabilizou 2.771 mortos e 323.144 casos de covid-19, acumulando agora 197.894 óbitos e 17,6 milhões de casos.

Os cemitérios e crematórios estão sobrecarregados com mortes por covid-19. Ashu Rai é trabalhador do maior centro de cremação de Nova Deli, capital da Índia, e, em entrevista à VICE, retrata o caos que o país atravessa, onde é difícil encontrar sítios disponíveis para cremar os mortos.

“Na semana passada, a nossa carga de trabalho aumentou drasticamente”, disse Rai. “Eu costumava cremar de três a cinco corpos todos os dias antes da pandemia, mas depois desta segunda vaga, estou a cremar mais de 15 corpos por dia sozinho”.

“Não sinto nada quando vejo um cadáver”, disse o jovem de apenas 20 anos de idade. “Talvez não queira sentir nada. Bebo duas garrafas de cerveja todos os dias antes de ir para o trabalho”.

Os trabalhadores de crematórios da Índia — sobrecarregados e mal pagos — muitas vezes enfrentam discriminação, embora sejam guerreiros invisíveis da pandemia de covid-19.

Trabalham em turnos de 12 horas, ganhando o equivalente a 110 euros por mês. Além disso, raramente usam equipamento de proteção individual (EPI), como máscaras, fatos ou viseiras.

“Recebemos EPI, mas não usamos. Trabalhamos numa fornalha, não conseguiríamos respirar naquele fato”, explicou Rai. Apesar de não se proteger no trabalho, o jovem diz que quando vai para casa, toma sérias precauções.

À VICE, Bezwada Wilson, fundador da Safai Karamchari Abhiyan, uma organização que trabalha pelos direitos e bem-estar dos trabalhadores do saneamento, disse que “ninguém sabe quantos cremadores testaram positivo a esta doença mortal” e “ninguém sabe quantos morreram como resultado“.

“Os funcionários do Governo não veem estes trabalhadores como humanos“, sugere Wilson.

https://zap.aeiou.pt/india-cremadores-guerreiros-invisiveis-398349

 

”Licença para matar”. Mesmo com proibição do Supremo, operações policiais continuam a causar mortes nas favelas brasileiras !

De acordo com dados do Fogo Cruzado, no ano passado, foi morta, em média, uma criança por mês no Rio de Janeiro por uma bala perdida. A maioria dessas mortes aconteceu durante operações policiais nas favelas da cidade, que albergam grande parte da população pobre.


A plataforma digital que monitoriza a violência armada no Rio de Janeiro, revela ainda que quase 30% destas ações acabaram por envolver mortes.

Kaio Guilherme da Silva, de apenas 8 anos, foi uma das vítimas. O menino estava numa festa de escola quando foi atingido na cabeça por uma bala perdida.

“Eu soube que era uma bala perdida. A nossa comunidade vive num estado constante de medo que um de nós possa ser a próxima vítima”, disse Thais Silva, mãe da criança.

O pequeno Kaio acabou por morrer este fim de semana após estar vários dias em coma, tornando-se na centésima criança a ser atingida por uma bala perdida naquela cidade nos últimos cinco anos.

Em junho do ano passado, os moradores das favelas conseguiram ter um alívio temporário das operações policiais, após uma proibição emitida pelo Supremo Tribunal Federal.

O tribunal decidiu suspender as ações policiais durante a pandemia de covid-19, exceto em “circunstâncias absolutamente excecionais”, nas quais a polícia foi obrigada a justificar as razões por escrito ao Ministério Público.

Segundo dados de relatório do Ceni, grupo de pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF), os resultados da proibição foram promissores, pelo menos no início.

As operações policiais caíram 64% entre junho e setembro, em comparação com a média do mesmo período dos anos anteriores, fazendo com que se registasse o menor número de mortes desde o início dos registos, em 2007. Ainda assim, mais de 1.200 brasileiros foram mortos pela polícia em 2020.

No entanto, apesar da proibição ter aparentemente salvo vidas, o número de operações e assassinatos voltou a subir em outubro, e as operações rapidamente começaram a surgir.

Alguns especialistas dizem que Claudio Castro, o governador do Rio de Janeiro que assumiu o cargo em setembro, é o culpado. Isto porque o líder da cidade nomeou Allan Turnowski como comissário da Polícia Civil do Rio.

Turnowski é um ex-chefe de polícia que foi expulso da força policial da cidade durante dez anos sob acusações de corrupção, mas foi reintegrado quando Castro se tornou governador.

Numa das suas primeiras entrevistas, Turnowski revelou que a decisão do Supremo Tribunal Federal não impediria a entrada da polícia nas favelas e defendeu o uso de tanques e helicópteros.

A Suprema Corte voltou a indicar esta semana que as operações só são justificadas pela cláusula “excecional”, caso a vida das pessoas esteja em perigo iminente ou para evitar a expansão territorial de fações criminosas. Porém, vários moradores queixam-se que a polícia continua a atuar de forma violenta, pondo de lado a exceção justificativa.

“Estão a travar uma guerra contra os negros. É uma violação dos nossos direitos humanos e as mortes raramente são investigadas. Não há interesse do estado. Isso dá à polícia impunidade e licença para matar”, referiu Gizele Martins, especialista em periferias urbanas e moradora da favela do Mar.

Contudo, segundo a VICE, ainda há margem para o cenário piorar. Em março, o Ministério Público do Rio eliminou o Grupo de Ação Especializada em Segurança Pública (GAESP), órgão de investigação independente que analisava mais de 700 casos policiais.

Embora o GAESP tratasse apenas de um pequeno número de casos, a sua remoção levantava questões de imparcialidade.

Agora, todas as investigações sobre a má conduta policial serão conduzidas por promotores que trabalham em estreita colaboração com os policiais sob investigação.

https://zap.aeiou.pt/operacoes-policiais-mortes-favelas-398264

 

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