quinta-feira, 29 de julho de 2021

Inglaterra desconfinou totalmente, mas, não se consegue entender, porque estão os novos casos a descer !

O fim das restrições a 19 de Julho fez soar alarmes por toda a Europa sobre o possível aumento exponencial de casos. Na verdade, o número de novos casos tem vindo a descer e a baralhar os especialistas.


O mundo tem os olhos postos na evolução da pandemia em Inglaterra depois do país ter desconfinado totalmente e abandonado o uso obrigatório de máscaras. Voltou-se à vida pré-covid, com a abertura de discotecas e pubs a 19 de Julho, naquele que foi apelidado como o “Dia da Liberdade” por Boris Johnson.

Apesar de 70% dos adultos já estarem totalmente vacinados, quase metade da população ainda não terminou o processo de vacinação. Os especialistas e o próprio governo esperavam um aumento exponencial de novos casos, com algumas estimativas a apontar para a possibilidade de haver 100 mil novos casos diários, e havia preocupações no resto da Europa sobre um possível impacto além fronteiras.

Johnson assumiu a jogada arriscada e afirmou mesmo que o aumento de casos era “previsível” e que “tristemente” haveria mais mortes causadas por covid, mas “a eficácia continuada da vacinação” dava confiança ao primeiro-ministro britânico.
“Se não podermos reabrir a nossa sociedade nas próximas semanas, quando seremos ajudados pela chegada do Verão e pelas férias escolares, então temos de nos perguntar quando é que vamos voltar ao normal?”, argumentou Boris Johnson.
Mas nada disto está a acontecer, pelo menos por enquanto. O número diário de novos casos em Inglaterra desceu durante sete dias seguidos, tendo só subido ligeiramente ontem, quando o país registou cerca de 27.700 novos casos, mais 4 mil do que anteontem. Mesmo com este aumento, os valores são quase metade do que eram há uma semana.

A grande maioria dos novos casos são da variante Delta. A 17 de Julho, houve cerca de 54.600 novos casos, o valor mais alto desde Janeiro. No entanto, houve uma descida semanal de 21,5% de novas infecções, apesar do aumento de 27% dos internamentos e de 50% das mortes, de acordo com o The Guardian. Se a tendência de descida de casos se confirmar, os internamentos e mortes devem também baixar em breve.

Estes números estão a baralhar os especialistas, com muitos a perguntar-se se Inglaterra pode já ter alcançado a imunidade de grupo, depois de três confinamentos e quase 130 mil mortes.

O Instituto Nacional de Estatística britânico aponta que 92% dos adultos já tem anticorpos, ou por causa da vacina ou por terem estado infectados, mas é importante realçar que ter anticorpos não é o mesmo que ser totalmente imune. A quantidade de anticorpos criada quando já se esteve infectado varia também muito de pessoa para pessoa.

O limiar da imunidade de grupo é traiçoeiro, já que depende de como o vírus e as pessoas se comportam. Em teoria, 85% da transmissão tem de ser quebrada para se combater a variante Delta e ainda é cedo para saber se este valor está a ser alcançado.

Euro 2020 e bom tempo podem explicar a descida

Stephen Griffin, professor da Universidade de Leeds, considera os dados “muito, muito estranhos” e sugere ao Washington Post que podem ser uma consequência de um conjunto de factores, como o bom tempo, o fim do Euro 2020, as pessoas seguirem as regras da quarentena ou simplesmente evitarem fazer testes por quererem ir de férias.

O epidemiologista do Imperial College London, Neil Ferguson, cujos modelos têm ajudado a determinar as políticas do governo, acredita que a pandemia pode ser coisa do passado, mas é cauteloso. Ferguson revelou à BBC que os efeitos do Dia da Liberdade podem ainda não se estar a fazer sentir e que pode haver um novo aumento se o tempo piorar.

“Ainda não acabou o risco. Mas a equação mudou fundamentalmente. O efeito das vacinas tem sido enorme na redução do risco de internamentos e mortes e estou confiante de que no final de Setembro ou Outubro, a maior parte da pandemia vai estar nas nossas costas”, afirmou o epidemiologista.

Uma possível explicação de que a descida não se deve só a uma maior imunização é o formato da curva. A descida a pique que se verificou segue-se, normalmente, a um confinamento, devido ao corte repentino de contactos sociais. Já uma descida causada pela imunização costuma ser mais longa e só se verifica ao fim de várias semanas.

“Isto ainda pode acontecer, claro, se aquilo que estamos a ver for uma descida a curto-prazo, seguida de um novo aumento e descida“, explica o epidemiologista da Universidade de Edimburgo Rowland Kao, ao Guardian.

O fim do Euro 2020 também é uma teoria. Durante o torneio, houve um aumento de casos entre homens com idades entre 15 e 44 anos, mas a tendência reverteu-se depois da final.

Kao acredita que a ligação ao futebol é “inteiramente plausível”, visto que na Escócia também houve uma descida de casos nas semanas depois da eliminação do país do torneio.

A mini onda de calor que passou pelo Reino Unido está também sobre a mesa, já que as infecções respiratórias normalmente descem no Verão e aumentam no Inverno, assim como o fim das aulas.

“A massa crítica de imunidade criada pelas vacinas e pela doença combinada com o bom tempo beneficiou o Reino Unido. Mas não devemos ser complacentes; há muitas comunidades, especialmente em áreas desfavorecidas, onde a vacinação tem um caminho longo a percorrer”, afirma Iain Buchan, presidente da unidade de saúde pública da Universidade de Liverpool.

Boris Johnson também ainda não está a celebrar. Numa declaração na terça-feira, o primeiro-ministro reparou nos “números melhores”, mas reforça que é “muito, muito importante não nos deixarmos levar por conclusões prematuras“. “As pessoas têm de continuar cautelosas e essa continua a ser a abordagem do governo”, avisa.

O Ministro da Saúde, Sajid Javid, também disse que “ninguém sabe ao certo” a trajectória da pandemia, depois do ligeiro aumento que se registou ontem.

“Espero que as descidas que vimos sejam sustentadas. Mas já vimos que com a variante Delta, as coisas podem mudar. Por isso, acho importante continuar cauteloso e não demasiado optimista”, afirma.

O que esperar do futuro? De acordo com um artigo no The Guardian de Graham Medley, professor da London School of Hygiene and Tropical Medicine, não devemos saber se os casos já chegaram ao pico até daqui a algumas semanas e o impacto de dia 19 não vai ser claro no número de casos até à semana de 2 de Agosto.

https://zap.aeiou.pt/inglaterra-desconfinou-totalmente-420965

 

Bezos ofereceu 1,7 mil milhões de euros à NASA para entrar na corrida da próxima viagem à Lua !

O empresário norte-americano ofereceu 1,7 mil milhões de euros à NASA numa tentativa de reacender a batalha espacial entre a sua empresa, a Blue Origin, e a do “rival” Elon Musk, a SpaceX.

De acordo com a cadeia televisiva CNN, Jeff Bezos enviou, esta segunda-feira, uma carta aberta ao administrador da NASA, Bill Nelson, oferecendo-se para cobrir os avultados custos da agência espacial norte-americana.

Em troca, o milionário espera que a sua empresa, a Blue Origin, possa ser reconsiderada para entrar no projeto de construção do veículo que levará os próximos astronautas à Lua.

Esta proposta inédita surge alguns meses depois de a NASA ter escolhido a SpaceX, do também milionário Elon Musk, para o projeto, num contrato que ficou fechado por 2,9 mil milhões de dólares.

“A Blue Origin irá preencher a lacuna de financiamento do orçamento do HLS (Human Landing System), renunciando a todos os pagamentos no atual e nos próximos dois anos fiscais até dois mil milhões de dólares [1,7 mil milhões de euros] para colocar o programa de volta”, frisou o também fundador da Amazon na missiva.

“Esta oferta não é um adiamento, mas uma renúncia definitiva e permanente a esses pagamentos. Esta oferta dá tempo para que as ações de apropriação do governo se recuperem”, cita ainda a CNN.

Bezos enfatizou repetidamente a necessidade de a agência espacial promover uma competição saudável enquanto trabalha para regressar à Lua, sugerindo que o Governo poderá arrepender-se se não o fizer.

Sem competição, dentro de pouco tempo do contrato, a NASA irá ver que tem opções limitadas enquanto tenta negociar prazos perdidos, mudanças de projeto e o resvalar de custos”, escreveu.

“Sem competição, as ambições lunares de curto e longo prazo da NASA serão adiadas, custarão mais e não servirão os interesses nacionais”, assinalou ainda.

Na semana passada, Bezos também foi notícia por ter ido ao Espaço a bordo do foguetão New Shepard, da sua empresa Blue Origin. À chegada, o milionário agradeceu, “do fundo do coração”, a todos os clientes e funcionários da Amazon por terem pagado o voo espacial privado, situação que gerou muitas críticas.

https://zap.aeiou.pt/bezos-ofereceu-1-7-mil-milhoes-nasa-420892

 

Violência armada - 430 mortos na última semana nos EUA e 2021 pode ser dos piores anos de sempre !

Só na semana passada registaram-se cerca de 430 mortos e mais de 1000 feridos associados a tiroteios, num ano que está a ser marcado pelo aumento da violência armada nos Estados Unidos.


O ano passado foi o que teve mais mortes causadas por tiroteios nos Estados Unidos nos últimos 20 anos, cerca de 43 mil. Mas 2021 pode superar os dados de 2020, visto já terem havido cerca de 24 mi vítimas, de acordo com a Gun Violence Archive (GVA).

Entre 17 e 23 de Julho, registaram-se 915 tiroteios nos EUA, que resultaram em pelo menos 430 mortos e mais de 1000 feridos. O pior dia foi o Domingo, dia 18, com quase um em cada cinco incidentes registados nesse dia, e cerca de 22.6% dos tiroteios aconteceram entre a meia-noite e as três da manhã. Estes números traduzem-se numa média de uma pessoa a levar um tiro a cada dez minutos, de acordo com a ABC.

Alguns dos incidentes que se tornaram violentos na semana passada foram uma celebração da vitória da MBA dos Milwaukee Bucks, uma vítima de violência doméstica a tentar fugir com uma criança, um grupo de adolescentes num parque de estacionamento de uma igreja ou o acidente que levou a que um jovem de 15 anos matasse um amigo de 13 enquanto os dois jogavam videojogos.

“Esta semana é indicativa de um problema maior a longo-prazo que leva a que as pessoas comecem a ter medo de ir a parques e centros comerciais porque sabem que quando vão a um jogo de baseball, vai haver um tiroteio de alguém que passe num carro. Tem sido uma semana dentro da média e devíamos estar horrorizados“, conta Mark Bryant, director executivo da GVA, à ABC.

Mais de dois terços dos tiroteios aconteceram em locais onde mais de metade dos residentes pertence a uma minoria e 58.5% foram nas zonas mais pobres do país, onde o rendimento médio anual é menor do que 40 mil dólares. Cerca de 40% dos incidentes aconteceram no sul do país.

“A violência armada está altamente concentrada em bairros com níveis altos de privação económica, trauma devido a violência passada e agora com a covid, e com poucos acessos a recursos”, afirmou o especialista Jonathan Jay, da Universidade de Boston, citado pelo The Independent.

Este ano tem sido especialmente violento nos EUA, tanto que em Julho, Andrew Cuomo, governador de Nova Iorque, declarou um estado de emergência inédito devido à violência armada. O Comissário da polícia nova-iorquina, Dermot Shea, revela à ABC que a cidade sofreu um aumento de 73% nos tiroteios em Maio em comparação com 2020 e que 97% das vítimas pertencem a minorias étnicas.

“Os dados aqui em Nova Iorque mostram que há mais armas nos locais dos tiroteios do que balas a ser disparadas. Tirar as armas é bom, mas aquilo de que realmente precisamos é de tirar da rua o indivíduo que possui a arma”, afirma, e reforça que as pessoas são mais corajosas e insolentes quando estão armadas.

Apesar dos americanos terem comprado mais armas durante a pandemia, o criminologista Richard Rosenfeld revelou à CNN outras causas para o aumento da violência, como a ansiedade causada pela pandemia, a crise económica, e maior tensão entre as comunidades e a polícia desde os protestos em massa de 2020.

De acordo com uma sondagem do Morning Consult-Politico, publicada em Abril, 64% dos inquiridos apoia leis de armas mais restritas. No entanto, os Estados Unidos continuam a ser de longe o país mais armado do mundo, com 121 armas em circulação por cada 100 residentes, de acordo com o Small Arms Survey.

Embora as sondagens mostrem que o aumento das restrições é popular, muitos legisladores a nível estadual ou federal têm ignorado a vontade popular. O lobby da Associação Nacional de Armas no Congresso através das doações para as campanhas dos políticos é também bastante forte.

Durante a campanha no ano passado, Joe Biden mostrou ter uma agenda ambiciosa para combater a violência armada, que incluia banir as armas de assalto, comprar armas de volta e acabar com as protecções legais dos produtores de armamento.

No entanto, até agora pouco tem sido feito e as leis que obrigariam à verificação dos antecedentes dos compradores de armas não passaram além da Câmara dos Representantes.

https://zap.aeiou.pt/violencia-armada-430-mortos-ultima-semana-eua-420630

 

Estudo revela que principais indicadores da crise climática estão a atingir “ponto de inflexão” !

Um novo estudo sobre os sinais vitais do planeta revelou que muitos dos principais indicadores da crise climática estão a piorar e a aproximar-se ou ultrapassar os pontos de inflexão, à medida que as temperaturas aumentam.


No geral, o estudo descobriu que 16 dos 31 sinais vitais planetários estudados, incluindo concentrações de gases de efeito estufa, quantidade de calor do oceano e massa de gelo, atingiram novos recordes preocupantes, noticiou esta quarta-feira o Guardian.

“Há evidências crescentes de que nos estamos a aproximar ou já ultrapassamos os pontos de inflexão associados a partes importantes do sistema terrestre”, disse em comunicado William Ripple, ecologista da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos (EUA), coautor da nova pesquisa.

De acordo com Ripple, “uma grande lição da covid-19 é que mesmo uma redução colossal nos transporte e no consumo não é suficiente e que, em vez disso, são necessárias mudanças no sistema”.

Embora a pandemia tenha paralisado as economias, o uso de combustível fóssil diminuiu apenas ligeiramente em 2020. Contudo, a emissão de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso estabeleceu novos recordes, tanto nesse ano como em 2021, segundo um relatório publicado na BioScience.

Este novo estudo constatou que os animais ruminantes, uma fonte significativa de gases que aquecem o planeta, são agora mais de 4 mil milhões, sendo a sua massa total maior do que a de todos os humanos e animais selvagens juntos. A taxa de perda da Amazónia aumentou em 2019 e 2020, atingindo 1,11 milhões de hectares desmatados em 2020.

A acidificação dos oceanos, combinada com as temperaturas mais altas, ameaça os recifes de coral dos quais mais de milhões de pessoas dependem.

Para mudar o curso da emergência climática, os autores indicaram que são precisas mudanças profundas, sendo necessário estabelecer um preço global para o carbono, que esteja vinculado a um fundo que financie políticas de mitigação e de adaptação ao clima.

Os autores destacaram ainda necessidade de eliminar os combustíveis fósseis e desenvolver de reservas globais para proteger e restaurar sumidouros naturais de carbono e a biodiversidade. A educação climática também deve fazer parte dos currículos escolares em todo o mundo, frisaram.

https://zap.aeiou.pt/indicadores-crise-climatica-inflexao-estudo-420780

 

Biden acusa a Rússia de tentar intervir nas eleições de 2022 para o Congresso !

O Presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, acusou na terça-feira o seu homólogo russo, Vladimir Putin, de tentar interferir nas eleições para o Congresso de 2022, espalhando “desinformação”.


“Veja o que a Rússia já está a fazer relativamente às eleições de 2022 e à desinformação”, disse Biden durante uma visita ao escritório do diretor de inteligência nacional perto de Washington, referindo-se às informações recebeu durante seu o ‘briefing’ diário. “É uma violação pura da nossa soberania”, referiu, citado pela agência Associated Press.

Putin tem “um problema, ele está sentado no topo de uma economia que tem armas nucleares e nada mais”, disse Biden, acrescentando: “Ele sabe que está realmente com problemas, o que o torna ainda mais perigoso, na minha opinião.”

Biden expressou ainda preocupação com o recente aumento de ciberataques, incluindo via ransomware, através dos quais ‘hackers’ obtêm dados pessoais das vítimas e, em seguida, exigem dinheiro para que estas tenham o acesso restaurado.

“Se terminarmos numa guerra (…) será consequência de uma violação cibernética”, afirmou igualmente.

Os EUA realizarão eleições no outono de 2022, nas quais todos os assentos na Câmara dos Representantes e um terço dos assentos no Senado estarão em votação.

https://zap.aeiou.pt/biden-russia-eleicoes-2022-congresso-420706

Bruxelas assegura aquisição de medicamento para tratamento precoce da covid-19 !

A Comissão Europeia anunciou, esta quarta-feira, um contrato de aquisição conjunta com a farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK) para a compra do sotrovimab, um medicamento destinado ao tratamento precoce da covid-19, cuja utilização está a ser analisada pelo regulador europeu.


“A Comissão assinou um contrato-quadro de aquisição conjunta com a empresa farmacêutica GSK para o fornecimento de sotrovimab, uma terapia de anticorpos monoclonais de investigação, desenvolvida em colaboração com a biotecnologia VIR”, indica o Executivo comunitário, em comunicado.

Notando que este medicamento faz parte da “carteira de cinco terapêuticas promissoras” da Comissão Europeia, a instituição assinala que a sua utilização está a ser analisada pela Agência Europeia do Medicamento (EMA).

“Dezasseis Estados-membros da UE estão a participar na aquisição de até 220 mil tratamentos”, realça Bruxelas.

No que toca ao sotrovimab, a explicação dada pela instituição à imprensa refere que o medicamento “pode ser utilizado para o tratamento de doentes coronavírus com sintomas ligeiros que não necessitam de oxigénio suplementar, mas que estão em alto risco de covid-19 grave”.

“Estudos em curso sugerem que o tratamento precoce pode reduzir o número de pacientes que progridem para formas mais graves e requerem hospitalização ou admissão nas unidades de cuidados intensivos”, assinala ainda a Comissão Europeia.

Citada pela nota, a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, realça que este é o “segundo contrato quadro que traz tratamentos com anticorpos monoclonais aos doentes”, fazendo parte da ambição europeia de ter menos três novas terapêuticas autorizadas até outubro.

“A par das vacinas, medicamentos seguros e eficazes desempenharão um papel fundamental no regresso da Europa a um novo normal”, adiantou Kyriakides.

Os anticorpos monoclonais são proteínas concebidas em laboratório que imitam a capacidade do sistema imunitário de combater o SARS-CoV-2, bloqueando assim a fixação do vírus.

A Comissão Europeia celebrou quase 200 contratos para diferentes respostas médicas no valor de mais de 12 mil milhões de euros.

Com o contrato agora assinado com a GSK, os países da UE podem comprar o sotrovimab se e quando necessário, desde que aprovado ou pelo Estado-membro em questão ou pela EMA.

Este medicamento teve aval de emergência do regulador norte-americano em maio passado.

https://zap.aeiou.pt/bruxelas-assegura-aquisicao-sotrovimab-420858

 

Equador retira nacionalidade ao fundador da Wikileaks, Julian Assange !

O governo equatoriano revogou a decisão de 2018 devido a incongruências burocráticas. O advogado de Assange já disse que vai recorrer e que a decisão foi tomada sem o fundador da Wikileaks ser ouvido.


O Equador revogou a nacionalidade que tinha dado a Julian Assange, que se encontra actualmente na prisão de Belmarsh, no Reino Unido. De acordo com o The Guardian, o sistema de justiça equatoriano notificou formalmente o fundador da Wikileaks da anulação da nacionalidade através de uma carta.

Recorde-se que o Equador deu a nacionalidade a Assange em Janeiro de 2018, na tentativa de o tornar um diplomata e poder deixá-lo assim sair em liberdade da embaixada do país em Londres, onde o australiano viveu durante sete anos. Na segunda-feira, o tribunal de Pichincha reverteu a decisão.

As autoridades do Equador argumentam que o pedido de naturalização feito por Assange tinha várias incongruências burocráticas, como assinaturas diferentes, despesas e taxas não pagas, possíveis alterações de documentos, entre outros problemas.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros do país afirma que o tribunal agiu “de forma independente e que seguiu o processo devido num caso que aconteceu durante o governo anterior e que foi levantado por esse mesmo governo anterior”.

“À data em que [Assange] foi citado estava privado da sua liberdade e com uma crise de saúde dentro do centro onde estava a ser mantido”, respondeu Carlos Poveda, advogado de Julian Assange, que afirma que a decisão foi tomada sem o que o seu cliente fosse autorizado a ser ouvido.

Poveda disse também que vai recorrer e pedir uma clarificação da decisão. “Mais do que a importância da nacionalidade, é uma questão de respeitar os direitos e seguir o processo devido na retirada da nacionalidade”, explica o advogado, citado pelo The Guardian.

Desde Abril de 2019 que Assange está na prisão de alta segurança de Belmarsh, em Londres, por não ter cumprido uma pena de sete anos a que tinha sido condenado.

Os Estados Unidos querem extraditar o fundador da Wikileaks para o país, que tem 17 acusações de espionagem e uma acusação de uso indevido de computador por ter publicado milhares de documentos confidenciais do exército americano. As acusações têm uma pena máxima de 175 anos de prisão.

Em Janeiro, o pedido de extradição americano foi negado pela justiça inglesa. No entanto, o governo dos Estados Unidos recebeu a permissão de um tribunal britânico para recorrer da decisão.

O caso do fundador da Wikileaks tem suscitado polémica devido a preocupações sobre violações à liberdade de imprensa e sobre as condições em que Assange está a ser detido, tendo já havido vários protestos de apoio ao australiano e apelos para que Joe Biden deixe cair as acusações.

https://zap.aeiou.pt/equador-retira-nacionalidade-assange-420694

 

Abaixo-assinado apelida Bolsonaro de genocida após 550.000 mortes no Brasil !

Dezenas de personalidades e organizações da sociedade civil portuguesa subscreveram um abaixo-assinado de solidariedade internacional para com o Brasil, no qual apelidam o Presidente, Jair Bolsonaro, de “genocida” após mais de 550.000 mortes devido à covid-19.


“Nós, abaixo-assinados, manifestamos a nossa solidariedade ao povo brasileiro e extrema preocupação com o projeto de destruição nacional realizado pelo Governo de Jair Bolsonaro”, referem os signatários, que acrescentam que a gestão da pandemia de covid-19, responsável por 550.502 mortes no Brasil, é “a face mais visível de um trágico empreendimento”, noticiou a agência Lusa.

Os abaixo-assinados registam que a administração de Bolsonaro realizou “a destruição de ecossistemas e a venda de património nacional, o desejo de aniquilação de culturas e povos originários, ataques aos direitos humanos, às populações indígenas e quilombolas, a criminalização de ativistas e de movimentos sociais, além da perseguição aos grupos mais oprimidos, como as mulheres e a população LGBTQI+”.

Os signatários criticaram também a postura adotada por Bolsonaro, “que desde o início da pandemia (…) demonstrou o desprezo do Presidente e seus apoiantes para com a gravidade da situação”.

Entre as atitudes criticadas, estão discursos de minimização dos efeitos do vírus, o incitamento a ajuntamentos, o desprezo pelo uso de máscaras de proteção facial, a promoção de “remédios ineficazes” e a “recusa sistemática para a compra de vacinas”.

“É evidente o projeto genocida do Governo Bolsonaro, presente não só em suas declarações, mas também na adoção de medidas que facilitaram a propagação do vírus, em completa desconsideração para com a vida de milhares de brasileiros e brasileiras”, atiraram os signatários, entre os quais figuram associações de defesa dos direitos humanos, associações culturais ou políticas portuguesas e brasileiras.

No texto, proposto pela rede “#PortugalDenunciaBolsonaroGenocida”, composto pela Casa do Brasil de Lisboa, Coletiva Maria Felipa, Coletivo Alvorada Aveiro, Coletivo Andorinha, Solidariedade Brasileira e Vozes no Mundo, os autores reforçam que “os números são alarmantes” e mostram-se preocupados com a insegurança alimentar no país.

“A fome avança e a insegurança alimentar já atinge mais da metade dos lares brasileiros. Os fracassos na condução da política económica são uma evidência com aumento do custo de vida e desemprego. As pessoas pobres e negras são as mais atingidas”, referiram.

Nesse sentido, os signatários alinharam-se com os protestos realizados em todo o Brasil e pedem também “apoio internacional pelo fim do genocídio e ecocídio em curso no Brasil”.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo ao contabilizar 550.502 vítimas mortais e mais de 19,7 milhões de casos confirmados.

A pandemia provocou pelo menos 4.169.966 mortos em todo o mundo, entre mais de 194,6 milhões de casos de infeção, segundo a agência France-Presse. A doença foi detetada no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

https://zap.aeiou.pt/abaixo-assinado-bolsonaro-genocida-brasil-420651

 

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Francês diz ter usado método matemático para ganhar o Euromilhões !

O francês, que não quis revelar a sua fórmula à imprensa, ganhou, no dia 11 de junho, 30 milhões de euros com a combinação com a qual jogava há um mês.


O caso foi relatado, esta terça-feira, pelo jornal espanhol AS. No passado dia 11 de junho, um apostador francês ganhou 30 milhões de euros no Euromilhões, o maior prémio que saiu este ano em França e o valor mais alto de sempre na localidade onde vive, La Vienne.

Este poderia ser apenas mais um caso de um novo “excêntrico” graças à famosa lotaria europeia. No entanto, há uma curiosidade que se destaca: o francês disse ter saído vitorioso graças a um método próprio.

Embora não seja matemático, o homem é um apaixonado por estatística e, por isso, disse ter confiado nos seus cálculos para chegar ao grande prémio. A combinação vencedora foi composta pelos números 9, 17, 21, 33 e 39, e as estrelas foram o 7 e o 11, combinação essa que o vencedor já usava há um mês.

“Disse a mim mesmo que era a última vez que apostava nesta combinação antes de trocá-la no sorteio seguinte”, explicou ao jornal francês Le Parisien.

O homem é o responsável por preencher todos os bilhetes da família, algo que não faz ao acaso mas, segundo o próprio, guiado por fórmulas matemáticas que só ele conhece e não pretende revelar.

“Às vezes, vejo-o a ir-se embora com as suas régua e caneta e já sei que vai começar a pôr mãos à obra na matemática”, disse a sua esposa ao mesmo jornal parisiense.

Tal como escreve o desportivo espanhol, não sabemos se foi pura e simplesmente um golpe de sorte, ou se a sua fórmula realmente deu resultado, mas certo é que há matemáticos que defendem o uso de certos métodos para aumentar as probabilidades de ganhar (que são, segundo o próprio Euromilhões, de uma entre 139.838.160).

Um deles é Edvind Hiltner, que detalha na sua página Lottery Codex como é possível fazê-lo. A sua estratégia consiste em preencher um bilhete cuja combinação contenha números ímpares e pares na mesma proporção, ou seja, por exemplo, três ímpares e dois pares ou três pares e dois ímpares. Desta forma, passamos de ter 0,025 probabilidades, por jogar tudo par ou ímpar, para 0,235 probabilidades.

O matemático também mostra quais os números que mais se repetem. A aposta é composta por cinco números e os que mais saem, segundo as estatísticas, são o 5 ou o 15, o 23, o 37, o 44 e o 50 (todos já saíram mais de 150 vezes). Quanto às duas estrelas que devem ser escolhidas, os números que mais se repetem são o 3 e o 9, que já saíram 41 vezes.

Outra das estratégias recomendadas pelos especialistas é jogar em equipa. Por exemplo, se o grupo for composto por dez pessoas, a probabilidade passa a ser uma em 13.983.816. O valor seria muito inferior ao do prémio original, porque teria de ser dividido, mas provavelmente continuaria a ser muito atrativo.

https://zap.aeiou.pt/frances-metodo-matematico-euromilhoes-420583

 

Relatório revela envolvimento da Igreja Católica em 100 casos de pedofilia na Polónia !

Uma comissão estatal que analisou as denúncias de crimes de pedofilia registadas na Polónia entre 2017 e 2020 denunciou na terça-feira que quase um terço dos casos estudados, num total superior a 300 processos, envolvem membros da Igreja Católica.


“A comissão estatal (responsável por matérias relacionadas com crimes de pedofilia) está a tratar de 100 casos nos quais membros do clero são denunciados como autores de agressões sexuais a crianças com menos de 15 anos”, declarou a entidade, na apresentação pública do seu relatório de atividade que integra a análise de um total de 345 casos, citada pela agência Lusa.

No mesmo relatório, esta comissão, criada em 2019, concluiu que em 35% dos casos analisados os perpetradores dos crimes são familiares das vítimas.

A comissão aproveitou igualmente para propor no relatório um conjunto de recomendações legislativas com o objetivo de agilizar os procedimentos judiciais e de reforçar a proteção das vítimas deste tipo de crime.

A entidade divulgou também ter solicitado documentação à Igreja Católica sobre as denúncias efetuadas nesta matéria, mas, segundo indicou, os pedidos ainda não obtiveram uma resposta concreta.

“Até agora, recebemos repetidas garantias da vontade de cooperar (por parte da Igreja), e estamos muito satisfeitos com isso, mas ainda não vimos essa garantia tornar-se uma realidade”, afirmou à comunicação social o presidente da comissão, Blazej Kmieciak.

Em final de junho, a Igreja Católica polaca revelou, num relatório próprio, que tinha recebido desde 2018 várias centenas de novas denúncias de agressões sexuais a menores e que implicavam membros do clero.

Estes dois relatórios surgem num momento em que a Igreja Católica, muito influente a nível político na Polónia, está a ser confrontada por várias acusações de pedofilia e de encobrimento de casos, um assunto que tem sido cada vez mais mediatizado, mas que durante muito tempo foi considerado tabu neste país fortemente católico.

Segundo o relatório da Igreja Católica polaca, um total de 368 casos de agressão sexual, cometidos entre 1958 e o ano passado, foram comunicados diretamente à instituição entre julho de 2018 e o final de 2020.

De acordo com a mesma fonte, 39% das denúncias foram consideradas como credíveis e fundamentadas, enquanto cerca de 10% foram rejeitadas, principalmente por falta de credibilidade. Cerca de 51% das denúncias estão em processo de investigação, referiu ainda o relatório da Igreja Católica polaca.

Desde o ano passado, o Vaticano sancionou oito bispos polacos por terem encoberto atos de pedofilia cometidos por membros do clero.

https://zap.aeiou.pt/relatorio-igreja-catolica-casos-pedofilia-polonia-420643

 

Tempestade de areia “engoliu” cidade na China !

Uma forte tempestade de areia “engoliu” a cidade de Dunhuang, no noroeste da China, no passado domingo.

De acordo com o South China Morning Post, a forte tempestade de areia, que provocou nuvens de poeira com pelo menos 100 metros de altura, causou o caos na cidade chinesa de Dunhuang, no noroeste do país.

A tempestade começou por volta das 15h00 do dia 25 de julho de 2021, último domingo, forçando as autoridades locais a emitir um “alerta amarelo”.

A polícia local viu-se obrigada a aplicar limites de trânsito em algumas estradas, a ordenar aos condutores que retirassem os seus veículos das vias rápidas e que entrassem em áreas de serviço para esperar que a tempestade passasse.

Segundo o mesmo jornal chinês, na semana passada, a mesma cidade também já tinha sido atingida por uma outra tempestade de areia.

Dunhuang é conhecida pelas suas Grutas de Mogao, local que é considerado Património Mundial da Unesco, e está localizada no Deserto de Gobi, sendo conhecida pelo seu clima e condições de vida extremos.

No entanto, conta o South China Morning Post, este tipo de fenómenos naturais acontecem normalmente entre março e maio, sendo raros no verão.

Na semana passada, recorde-se, a província de Henan, Zhengzhou, no centro do país, também foi abalada por chuvas torrenciais que provocaram deslizamentos de terra, várias vítimas mortais e milhares de desalojados.

https://zap.aeiou.pt/tempestade-areia-engoliu-cidade-china-420593

Zara, 19 anos, quer ser a mulher mais nova de sempre a voar sozinha à volta do mundo !

Uma jovem, de 19 anos, pôs mãos à obra para levar a cabo um “gap year” (o chamado ano sabático) com um propósito muito fora do comum: tornar-se a mulher mais nova de sempre a voar sozinha à volta do mundo.


Segundo conta a agência de notícias PA Media, citada pelo jornal britânico The Guardian, Zara Rutherford, que tem nacionalidade inglesa e belga, partirá da sua cidade natal, Bruxelas, no próximo mês, mais concretamente no dia 11 de agosto, para esta circum-navegação, que deverá durar até três meses.

A jovem, de 19 anos, está a seguir os passos dos pais, que são os dois pilotos.

“A minha família inteira é composta por pilotos, portanto voei toda a minha vida. Comecei a treinar a sério quando tinha 14 anos e consegui a minha licença no ano passado. Os meus pais apoiam-me totalmente. Demorou um pouco mais a convencer a minha mãe, mas lá conseguiu perceber. O meu pai encoraja-me muito e está a ajudar-me com toda a logística”, explicou Zara à agência noticiosa.

Zara vai pilotar um ultraleve Shark, a aeronave leve desportiva mais rápida do mundo. O lugar vago foi removido para acomodar mais um tanque de combustível e também para evitar quaisquer questões sobre a possibilidade de outra pessoa voar com ela.

Como se pode ver no site oficial desta aventura, batizada “Fly Zolo”, a rota planeada levará a jovem através do Atlântico, pela Gronelândia, Canadá e América do Sul, até ao Alasca, cruzando depois para a Rússia e Indonésia, antes de regressar ao continente europeu. Se tudo correr como previsto, passará pelos cinco continentes e, no total, por 52 países.

“O maior desafio serão os lugares remotos como o norte da Rússia ou a Gronelândia – não há muitas pessoas a viver lá, logo, se acontecer alguma coisa, irei ficar numa situação um pouco estranha. Tenho algum nervosismo e entusiasmo, às vezes os dois”, disse ainda.

De acordo com a PA Media, a atual recordista é a norte-americana Shaesta Waiz, que tinha 30 anos quando alcançou este feito, no ano de 2017.

Zara, que pretende estudar Ciências da Computação ou Engenharia Elétrica, e cujos sonhos também passam por ser astronauta, disse: “No início, só estava a planear voar à volta do mundo como uma aventura durante o meu gap year, sem me aperceber que me tornaria a mulher mais jovem de sempre a fazê-lo caso conseguisse.”

“Foi só quando comecei a pesquisar mais que me apercebi que poderia ser a primeira belga e a mais jovem a circum-navegar o globo sozinha. Espero que, com isto, mais raparigas se comecem a interessar pela aviação”, admitiu.

“Estou extremamente entusiasmada e mal posso esperar. Haverá muitos desafios pelo caminho, mas experienciar todas estas culturas, a sua comida, será incrível e vai valer a pena. Estou muito ansiosa para conhecer a América do Sul e a Gronelândia”, concluiu.

https://zap.aeiou.pt/zara-quer-mais-nova-sempre-voar-volta-mundo-420585

 

Investigadores suecos pagam 23 dólares a quem se vacinar contra a covid-19 !

Recompensa surge no âmbito de uma pesquisa que pretende avaliar o nível de eficácia de diferentes incentivos à vacinação contra a Covid-19. O estudo conta com a participação de 8.200 voluntários com menos de 60 anos.


Como se já não existissem contrapartidas suficientes na toma da vacina contra a Covid-19, um grupo de cientistas suecos, pertencentes à Universidade de Lund, está a oferecer 23 dólares a quem decidir inocular-se. O incentivo surge no âmbito de uma investigação que pretende avaliar e testar diferentes estímulos à vacinação, contando, para isso, com 8.200 voluntários, não vacinados, com menos de 60 anos.

Os participantes foram divididos em quatro grupos, aos quais foram atribuídos diferentes incentivos. Aos integrantes do primeiro grupo foram apresentadas informações sobre as três vacinas administradas atualmente na Suécia, produzidas pela Pfizer, Moderna e Janssen; aos do segundo foi pedido que formulassem um argumento capaz de convencer terceiros de que deveriam vacinar-se; aos do terceiro que redigissem uma lista de familiares que gostariam de proteger com a vacina; e aos do quarto grupo foi atribuída uma quantia equivalente a 23 dólares.

Um quinto grupo não recebeu qualquer tipo de estímulo, apesar de os seus integrantes terem sido incentivados a vacinar-se.

A pesquisa, que se iniciou no início do ano, deverá dar os primeiros resultados em setembro, depois de os investigadores compararem as intenções dos participantes em se vacinarem e o cumprimento efetivo dessa intenção.

Armando Meier, economista e um dos autores do estudo, revelou que este fenómeno é já visível, quando se analisam os dados recolhidos no início da investigação, nos quais 80% dos participantes dizia querer vacinar-se, e as taxas de vacinação atuais entre os participantes. À CNBC, Meier afirmou que os números mais recentes indicam uma tendência de não concretização.

Atualmente, na Suécia, os níveis de vacinação diferem consoante as regiões, com muitas a disponibilizarem doses a cidadãos com mais de 18 anos — em agosto será a vez dos jovens com 16 e 17 anos. Segundo o Our World Data, 39% da população sueca está totalmente vacinada, ao passo que 22% está inoculada com uma dose.

“Não vemos grande hesitação  alta na Suécia em relação à vacinação quando comparamos com outros países, mas sabemos que a vacinação está a entrar em planalto, particularmente no que respeita às pessoas mais jovens”, afirmou Meier, que, mesmo assim, recusa a ideia de que os suecos estejam hesitantes em relação à toma da vacina ou que a população seja pró-vacinação, no campo oposto.

“Existe definitivamente uma grande vontade de nos vacinarmos“, resumiu.

Para já, o investigador prefere não escolher um dos métodos usados como mais eficaz. “Muitos governos acreditam que apelar ao civismo da população, dizendo coisas como ‘a vacina não só o protege a si, mas também aos outros’, é uma estratégia eficaz e é isso que está em causa neste tipo de mensagens”, afirmou à CNBC.

“Simultaneamente, há países que enfatizam a informação, por considerarem que se a população souber da eficácia e segurança das vacinas vai estar mais disposta a recebê-las, uma estratégia que servirá o propósito”, resumiu.

Já sobre a recompensa financeira, Armando Meier confirmou que os participantes no estudo receberam 200 coroas suecas, o equivalente a 23 dólares, valor que foi pago através de um cartão-oferta que poderia ser utilizado em lojas online.

“Isto é suposto motivar realmente as pessoas que já pretendiam ser vacinadas, mas que por algum motivo não encontravam tempo ou encaravam o gesto como um inconveniente“, atirou.

“A recompensa financeira dá-lhes motivação extra para, de facto, se vacinarem. Acho que muitos economistas partilham desta ideia“, afirmou Meier.

Não há notícias que indiquem que qualquer governo europeu, ou até mundial, tenha optado por esta técnica para aumentar os seus níveis de vacinação. Na maioria dos casos, tem sido implementada a obrigatoriedade de apresentação de um certificado que comprove a vacinação completa do indivíduo contra a Covid-19, teste negativo ou prova de imunidade ao vírus — na linha do Certificado Digital Europeu implementado pela União Europeia.

https://zap.aeiou.pt/suecia-pagam-quem-vacinar-covid-19-420519

 

Raíssa faz bolachas com o lema “Fora Bolsonaro” ! Já se tornaram virais !

Uma brasileira começou a fazer bolachas com o lema “Fora Bolsonaro” em jeito de brincadeira, mas agora já vende centenas todos os dias.

Aquilo que começou como uma simples brincadeira, acabou por tornar-se viral. A ideia partiu da pasteleira brasileira Raíssa Accarini, que se lembrou de fazer bolachas com a hashtag #ForaBolsonaro.

“As pessoas nem sequer estão preocupadas com o sabor. Estão mais preocupadas com a mensagem. É só por isso que as compram. Podia ser um biscoito de qualquer sabor que as pessoas iam continuar a comprar”, disse a também professora de Biologia numa entrevista à agência Reuters.

A brasileira, que vive no município de Araraquara, no estado de São Paulo, já faz centenas de bolachas todos os dias e, por vezes, não consegue responder a todos os pedidos que lhe chegam, como se pode ver na sua conta de Instagram.

Tal como lembra a agência noticiosa, o apoio ao Presidente brasileiro tem vindo a diminuir, não só por causa da sua gestão da pandemia, mas também pelos escândalos de corrupção a que tem sido associado, assim como o seu Governo, relacionados com a vacinação contra a covid-19.

Mas nem toda a gente concorda com a mensagem de protesto presente nas bolachas de Raíssa, até porque o chefe de Estado continua a ter fiéis seguidores. É o caso de Monica van Atzingen, uma apoiante de Bolsonaro que também falou com a Reuters.

Com o biscoito nas suas mãos, a brasileira declarou: “Eu respeito, é bonitinho. Mas poderia era estar escrito ‘Bolsonaro 2022’, seria muito mais útil”.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia da covid-19 e uma das nações mais atingidas no mundo, ao contabilizar mais de 551 mil vítimas mortais e mais de 19 milhões de casos confirmados.

https://zap.aeiou.pt/bolachas-fora-bolsonaro-virais-brasil-420588

 

EUA - Casos de covid-19 podem ter sido subestimados em 60% !

O número de casos de covid-19 nos Estados Unidos (EUA) pode ter sido subestimado em até 60%, com as infeções relatadas a representarem “apenas uma fração do número total estimado”.


Esta é a conclusão de um estudo da Universidade de Washington, publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences, que teve por base pesquisas realizadas em estados norte-americanos e que incluiu número de mortes, exames diários, a proporção de resultados positivos e informação de rastreio por amostra.

“Existe todo o tipo de fontes de dados em que nos podemos nos basear para entender a pandemia covid-19”, disse ao Guardian Adrian Raftery, professor de sociologia e estatística da Universidade de Washington e um dos autores do estudo.

“Cada fonte de dados tem suas próprias falhas que dão uma imagem tendenciosa do que realmente está a acontecer, e o que queremos é desenvolver uma estrutura que corrigisse as falhas das várias fontes de dados e utilizasse seus pontos fortes para nos dar uma ideia da prevalência da covid-19 numa região, estado ou no país como um todo”, referiu.

A equipa concluiu que até 65 milhões de norte-americanos podem ter sido infetados, quando a contagem oficial da Universidade Johns Hopkins era de cerca de 34,5 milhões.

A subcontagem pode “depender da gravidade da pandemia e da quantidade de testes em cada estado”, apontou Nicholas J. Irons, co-autor do estudo.

“Se há um estado de pandemia severa, mas testes limitados, a contagem inferior pode ser muito alta e perdem-se a grande maioria das infeções que estão a ocorrer. Uma situação diferente é a dos testes serem generalizados onde a pandemia não é tão grave, e aí a taxa de subcontagem seria menor”, sublinhou.

https://zap.aeiou.pt/eua-casos-covid-subestimados-420374

 

terça-feira, 27 de julho de 2021

Vacinocidio - As “vacinas” baseadas em genes estão matando pessoas. Governos em todo o mundo estão mentindo para você, o povo, para as populações que supostamente servem !

Todos os cidadãos da União Europeia (UE), Espaço Econômico Europeu (EEE) e Suíça

Todos os cidadãos do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte (UK)

Todos os cidadãos dos Estados Unidos da América (EUA) Para: Agência Europeia de Medicamentos (EMA) A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) A Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) A partir de: Médicos pela Covid Ethics (D4CE) 20 de julho de 2021 Prezados Senhores / Mesdames, 

UE / EEE / Suíça até 17 de julho de 2021 - 18.928 mortes relacionadas à injeção anti Covid-19 e mais de 1,8 milhões com problemas, de acordo com o banco de dados EudraVigilance.
Fontes oficiais, nomeadamente EudraVigilance (UE, EEE, Suíça), MHRA (Reino Unido) e VAERS (EUA), já registraram mais Lesões e Mortes com o lançamento da vacina ‘Covid’ do que com todas as vacinas anteriores combinadas desde o início dos registros.
EUA a 9 de julho de 2021 - 10.991 mortes relacionadas à injeção de Covid-19 e mais de 2 milhões de lesionados, por banco de dados VAERS.
Reino Unido até 7 de julho de 2021 -1.470 mortes relacionadas à injeção de Covid-19 e mais de 1 milhão de lesões, de acordo com o esquema de cartão amarelo MHRA.
TOTAL para UE / Reino Unido / EUA - 31.389 mortes relacionadas à injeção de Covid-19 e quase 5 milhões de lesionados relatados até agora em julho de 2021.
Nota Bene: É importante estar ciente de que os números oficiais acima (relatados às autoridades de saúde) são apenas uma pequena porcentagem dos números reais. Além disso, pessoas morrem (e sofrem ferimentos) todos os dias por causa das injeções. Tenha em mente que os números oficiais são obviamente maiores no momento da escrita (21 de julho de 2021) do que nas datas de corte mostradas acima, ou seja, 7 de julho de 2021 (Reino Unido), 9 de julho de 2021 (EUA) e 17 de julho de 2021 (UE / EEE / Suíça).

Esta situação catastrófica não foi relatada pela grande mídia, apesar dos números oficiais acima estarem disponíveis publicamente.
The Signal of Harm é agora indiscutivelmente opressor e, em linha com os padrões éticos universalmente aceitos para ensaios clínicos, a Doctors for Covid Ethics exige que o programa de vacinas ‘Covid’ seja interrompido imediatamente.
Os governos em todo o mundo estão mentindo para vocês, o povo, para as populações a que supostamente servem.
A continuação do programa com pleno conhecimento de Danos e Morte graves em curso para adultos e crianças constitui um Crime Contra a Humanidade / Genocídio pelo qual aqueles que forem considerados responsáveis ​​ou cúmplices serão considerados pessoalmente responsáveis.

https://undhorizontenews2.blogspot.com/

Incêndios “sem precedentes” devastam Sardenha !

Condições climatéricas adversas e severas, como altas temperaturas e ventos fortes, estiveram na origem dos incêndios florestais que se registaram em vários países do sul do continente europeu, como Itália, Espanha, França ou Grécia.


A ilha da Sardenha, Itália, está desde sábado a ser atingida por incêndios florestais de de grande dimensão, que já consumiram 20 mil hectares de território e obrigaram à deslocação de 1500 moradores. A comunicação social local apelidou os fogos de “apocalípticos“, com prejuízos equivalentes ou potencialmente superiores aos causados pelos incêndios de 1983 e 1994.

A província de Oristano foi atingida pelos fogos no sábado, que destruíram propriedades e produções agrícolas. A vila de Scano di Montiferro foi evacuada, e cerca de 400 pessoas foram forçadas a procurar refúgio na periferia, escreve o Público. O mesmo terá acontecido com habitantes de outras vilas e aldeias, tais como Santu Lussurgiu, Cuglieri, Sennariolo, Tresnuraghes, Magomadas, Flussio e Tinnura.

Christian Solinas, presidente da região de Sardenha, descreveu os fogos como “um desastre sem precedentes“. De acordo com a EuroNews, “pelo menos dez mil hectares de vegetação foram destruídos, lojas e casas foram queimadas e o gado morreu”.

Na origem dos fogos, e a dificultar o trabalho dos bombeiros na frente de combate (cerca de sete mil operacionais), podem ter estado os ventos quentes e fortes. Perante a severidade das chamas, as autoridades regionais já pediram auxílio ao Governo central para dar resposta aos pedidos de auxílio das populações mais afetadas. “Precisamos de um plano de apoio imediato“, alertou Solinas.

https://twitter.com/JanezLenarcic/status/1419363236932112386

O próprio Governo central já requereu ajuda para o combate aos fogos junto das autoridades europeias, no âmbito do Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, o qual vai permitir o envio de aeronaves de combate a incêndios — apesar do medo dos moradores de que estes recursos não cheguem em tempo útil.

Para além das ilhas italianas, as condições climatéricas (altas temperaturas e ventos fortes) propícias a grandes e violentos fogos fez-se sentir em vários países do sul da Europa, com incêndios a ocorrerem na Catalunha, no sul de França e na Grécia.

https://zap.aeiou.pt/incendios-devastam-sardenha-420351

 

Colômbia pede que a Venezuela seja declarada como país promotor do terrorismo !

A Colômbia pediu esta segunda-feira aos EUA que declarem a Venezuela como país promotor do terrorismo por alegadamente “proteger” guerrilheiros colombianos do Exército de Libertação Nacional (ELN) e do Grupo Armado Residual (Gaor 33, composto por dissidentes das FARC).


O pedido foi feito pelo Presidente da Colômbia Iván Duque, durante o III Seminário Internacional de Análise e Prevenção do Terrorismo Urbano, que decorre em Bogotá, com a participação do embaixador norte-americano Philip Goldberg.

“É evidente que a anuência do regime ditatorial da Venezuela justifica uma declaração de parte dos Estados Unidos, também como um país que promove o terrorismo. E o objetivo dessa declaração não é apenas revelar esta relação conivente e perniciosa, mas também para que possam tomar um caminho: ou continuar a patrocinar o terrorismo ou entregar o terrorismo às autoridades dos países que os estão buscando”, disse Iván Duque.

O pedido foi feito depois de o Presidente da Colômbia afirmar que “há países que albergam, no seu território” os responsáveis pelo atentado recente contra o helicóptero em que viajou e contra uma base militar colombiana.

“O Gabor 33, por dar um exemplo, está protegido em território venezuelano, Iván Márquez (dissidente das FARC) está na Venezuela, Romaña (Edision, dissidente das FARC), está na Venezuela. E estão lá também António Garcia (ELN) e Pablito (Carlos Emílio Marín, do ELN), por apenas mencionar alguns”, disse Iván Duque.

Segundo o Presidente da Colômbia “o terrorismo é uma ameaça global, que se tem feito sentir em distintos momentos da história da humanidade” e destacou que depois dos atentados de 11 de setembro de 2021 nos EUA, “o mundo consolidou a reação dos organismos de segurança internacional para entender que este fenómeno tem que ser desmantelado e combatido com todas as capacidades”.

Por outro lado, Duque falou da importância de combater o narcotráfico, a extração ilegal de minerais, e denunciou a existência de um mercado negro de maquinarias usadas pelos grupos irregulares.

Em 22 de julho último a Colômbia acusou a Venezuela de envolvimento nos ataques contra a Brigada Militar 30 (no Norte de Santander) e contra o helicóptero em que viajava o Presidente Iván Duque, ocorridos em 15 e 26 de junho, respetivamente.

A acusação foi feita pelo ministro da Defesa colombiano, Diego Molano, em Bogotá, durante uma conferência de imprensa conjunta com o procurador-geral colombiano, Francisco Barbosa, e o diretor-geral da Polícia Nacional da Colômbia, para divulgar os detalhes da investigação sobre os atentados.

“Está claro que este atentado foi planeado a partir da Venezuela e, portanto, a comunidade internacional deve refletir sobre o facto de o regime de Maduro, continuar a abrigar terroristas desde onde se atenta contra a Colômbia”, disse, precisando que foram detidas 10 pessoas. Segundo o ministro colombiano, tratou-se de ações terroristas realizadas pelo Gaor 33.

O diretor-geral da polícia colombiana, Jorge Vargas, explicou que as ordens para realizar os atentados foram dadas a partir de acampamentos na Venezuela. “Existem provas periciais recolhidas, avalizadas por um juiz, e há uma ligação entre o ataque à Brigada 30 e pessoas que vieram de Catatumbo para atacar o Presidente Iván Duque”, disse.

O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Jorge Arreaza, refutou as acusações, que atribui a uma tentativa de ocultar a tragédia na Colômbia.

“Utilizam outra vez utilizam a Venezuela para tentar ocultar a tragédia no seu país: cheio de violência e de grupos armados, cuja economia e classe política se baseiam no narcotráfico, uma polícia repressora, massacres e assassínios diários de líderes sociais, exportadores de mercenários assassinos”, escreveu Jorge Arreaza na rede social Twitter.

https://zap.aeiou.pt/colombia-venezuela-promotor-terrorismo-420358

 

“Quanto mais cedo, melhor” - A dona da Marlboro apoia a proibição dos cigarros até 2030 !

O CEO da Philip Morris Internacional, dona da Marlboro, apoia a proibição da venda de cigarros, mas os activistas anti-tabaco já acusaram a empresa de hipocrisia por tentar comprar uma farmacêutica enquanto lucra com o tabagismo.


Numa declaração inesperada, o CEO da firma de tabaco Philip Morris Internacional apelou ao governo do Reino Unido que proíba os cigarros até 2030. A decisão tornaria ilegal a Marlboro, uma das marcas da empresa.

Jacek Olczak acredita que os cigarros devem ser tratados como carros a gasolina ou gasóleo, cuja venda vai ser proibida a partir de 2030. A empresa consegue “imaginar o mundo sem cigarros e na verdade, quanto mais cedo isso acontecer, melhor será para todos”, refere o CEO, citado pelo The Guardian.

“Vai desaparecer. Mas a primeira escolha para os consumidores deve ser deixar de fumar. Caso não o façam, a segunda melhor escolha é deixá-los trocar por alternativas melhores“, afirma Olczak.

A Philip Morris Internacional está a planear que metade do seu volume de negócios venha de produtos não relacionados com o tabaco e quer transformar-se numa empresa “de saúde e bem-estar” que quer “desfumar o mundo” ao acabar progressivamente com a produção de cigarros.

Olczak acredita que a proibição vai acabar com a confusão dos fumadores, visto que alguns ainda acham que “as alternativas são piores que os cigarros”. “Dêem-lhes a opção de alternativas livres de fumo, com a regulação certa e informação pode acontecer daqui a 10 anos em alguns países. Pode resolver-se o problema de uma vez por todas“, afirma.

No entanto, a empresa tem sido acusada de hipocrisia por activistas contra a indústria do tabaco, depois de ter lançado uma proposta de compra de mil milhões de libras, cerca de 1.170 milhões de euros, para comprar a Vectura, uma farmacêutica inglesa que produz inaladores para asmáticos.

Os críticos argumentam que as empresas de tabaco continuam a lucrar com a venda de cigarros enquanto tentam passar uma imagem pública de serem parte da solução no combate ao tabagismo.

As empresas de tabaco têm progressivamente apostado na produção de alternativas aos cigarros, como os cigarros electrónicos e o vaping. A Philip Morris International inclusivamente está a apostar no IQOS, um dispositivo que aquece o tabaco de forma a que este liberte nicotina sem o fumo e o alcatrão, os componentes mais prejudiciais e que estão associados a doenças como o cancro.

Este anúncio da Philp Morris Internacional vai ao encontro das tentativas do governo inglês de tornar o país livre de fumo até 2030, que só acontecerá quando a taxa de fumadores for menos de 5%, sendo a taxa actual 14%. Segundo um relatório do governo, fumar vai matar mais pessoas no Reino Unido este ano do que a covid-19, tal como em 2020.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, fumar mata cerca de oito milhões de pessoas anualmente, incluindo fumadores passivos.

https://zap.aeiou.pt/dona-marlboro-proibicao-cigarros-420065

 

A lagoa fúcsia da Patagónia agora está rosa-choque !

Uma lagoa no sul da Argentina tornou-se cor-de-rosa. Este fenómeno é impressionante, mas assustador, já que os especialistas e defensores do ambiente o atribuem à poluição por um produto químico utilizado para preservar os camarões para exportação.

A lagoa ficou cor-de-rosa na semana passada e manteve-se inalterada no domingo, referiu o ambientalista Pablo Lada, que vive na cidade de Trelew, não muito longe da lagoa situada na Patagónia e a cerca de 1.400 quilómetros a sul de Buenos Aires.

A cor é causada por sulfito de sódio, um produto anti-bacteriano utilizado na indústria pesqueira, cujos resíduos são culpados pela contaminação do rio Chubut que alimenta a lagoa de Corfo e outras fontes de água na região, dizem os ativistas.

Os residentes há muito que se queixam de maus cheiros e de outros problemas ambientais à volta do rio e da lagoa.

“Aqueles que deviam supervisionar são os que autorizam o envenenamento de pessoas”, critica Pablo Lada à AFP, culpando o governo pela confusão.

O engenheiro ambiental e virologista Federico Restrepo disse à AFP que a coloração se devia ao sulfito de sódio nos resíduos de peixe, que por lei, devia ser tratado antes de ser despejado.

A lagoa, que não é utilizada para atividades recreativas, recebe o efluente do parque industrial de Trelew e já anteriormente tinha mudado para a cor fúcsia.

Nas últimas semanas, os residentes de Rawson, na vizinha Trelew, bloquearam estradas utilizadas por camiões que transportavam resíduos de peixe processado pelas suas ruas para estações de tratamento na periferia da cidade.

“Recebemos dezenas de camiões diariamente, os residentes estão a ficar cansados disso”, disse Lada. Com Rawson interditado devido ao protesto, as autoridades provinciais autorizaram as fábricas a despejar os seus resíduos na lagoa de Corfo.

“A cor avermelhada não causa danos e desaparecerá dentro de poucos dias”, disse à AFP o chefe do controlo ambiental da província de Chubut, Juan Micheloud, na semana passada.

Sebastián de la Vallina, secretário de planeamento da cidade de Trelew, discordou: “Não é possível minimizar algo tão grave”.

As fábricas que processam peixe para exportação, principalmente camarão e pescada, geram milhares de empregos para a província de Chubut, lar de cerca de 600 mil pessoas.

Dezenas de empresas estrangeiras de pesca operam na zona, em águas sob a jurisdição da Argentina.

“O processamento do pescado gera trabalho… é verdade. Mas estas são empresas com lucros multimilionários que não querem pagar para levar os resíduos para uma estação de tratamento que já existe em Puerto Madryn, a 55 quilómetros de distância, ou construir uma fábrica mais próxima”, disse Lada.

https://zap.aeiou.pt/lagoa-patagonia-cor-de-rosa-420059

 

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Bolsonaro já ameaçou um golpe militar. Brasileiros temem agora que esteja a planear um !

Há mais de duas décadas, Jair Bolsonaro ameaçou que faria um golpe militar se fosse Presidente. Agora, os brasileiros temem que ele cumpra com a sua “promessa”.


Numa entrevista televisiva de 1999, o então deputado Jair Bolsonaro afirmou que se ele fosse Presidente, fecharia o Congresso brasileiro e encenaria um golpe militar.

“Não há a menor dúvida. Daria golpe no mesmo dia. Não funciona e tenho a certeza que pelo menos 90% da população ia fazer festa e bater palmas. O congresso hoje em dia não vale para nada”, disse o agora Presidente brasileiro.

Nessa mesma entrevista, o então deputado federal atacou ainda o economista Chico Lopes, ex-presidente do Banco Central, que se recusou naquele ano a depor à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bancos na condição de testemunha. Jair Bolsonaro chega mesmo a defender o recurso à tortura.

Dá porrada no Chico Lopes. Eu até sou favorável que a CPI, no caso do Chico Lopes, tivesse pau de arara lá. Ele merecia isso: pau de arara. Funciona! Eu sou favorável à tortura, tu sabes disso. E o povo é favorável a isso também”, disse Bolsonaro numa entrevista ao programa Câmera Aberta, da TV Bandeirantes.

Agora, os brasileiros temem que Bolsonaro cumpra a sua “promessa” e avance com um golpe militar no país.

Estão marcados protestos contra o Presidente brasileiro para este sábado, dia 24 de julho, que devem subir de tom face à ameaça de um golpe militar.

Os organizadores creem que os próximos atos serão uma oportunidade de dar uma resposta imediata às intenções de rompimento democrático manifestadas por setores das Forças Armadas. Estes afirmam que só haverá eleição em 2022 se o Congresso aprovar o voto impresso, escreve o jornal CartaCapital.

O próprio Presidente reitera: “As eleições do próximo ano têm de ser limpas. Ou teremos eleições limpas ou não teremos eleições”.

No ano passado, Bolsonaro já tinha negado a intenção de fazer uma intervenção militar no Brasil, apesar da sua participação em manifestações antidemocráticas.

Como é que darei um golpe se sou Presidente da República e Chefe Supremo das Forças Armadas?”, perguntou Bolsonaro, em junho de 2020, citado pelo Estadão.

No entanto, algumas das vozes políticas mais poderosas do país expressam preocupação de que Bolsonaro possa tentar usar a ameaça infundada de fraude eleitoral para evitar perder as eleições.

A situação é em muito semelhante àquilo que aconteceu nos Estados Unidos, com Donald Trump, diz o The Washington Post.

A situação é extremamente preocupante no Brasil”, disse Marcos Nobre, cientista político da Universidade Estadual de Campinas. “É muito, muito grave o que está acontecendo aqui”.

https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-golpe-militar-brasileiros-temem-419789

 

Um pouco por todo o mundo, protesta-se contra o “passaporte da escravidão” às vacinas !

O fim-de-semana foi marcado por manifestações em Itália, na Grécia, na França, no Reino Unido e na Austrália contra as proibições a quem não tem certificados de vacinação ou testes PCR.


Vários governos têm apertado as restrições ou imposto a necessidade de certificados de vacinação para várias actividades, e há muitos cidadãos descontentes.

Segundo os organizadores do World Wide Rally for Freedom, este fim-de-semana estavam marcados protestos em 180 cidades no mundo.”As restricções autoritárias do coronavírus prejudicaram as nossas vidas mais do que qualquer vírus, e mesmo se os efeitos do vírus forem piores, as limitações às nossas liberdades são injustas e ilegais”, defende o grupo.

Em França, 160 mil pessoas saíram às ruas para acabarem com a “ditadura da saúde” e o “apartheid” que acreditam que as novas medidas do “tirano Macron” estão a criar. No país é preciso ter certificado de vacinação ou um teste PCR com a validade de 48 horas para muitas actividades quotidianas, como ir a restaurantes, ir ao cinema ou andar de comboio.

As concentrações em Paris foram junto à Torre Eiffel e vários protestantes adornaram coletes amarelos. Houve também vários desacatos entre manifestantes e a polícia, que usou canhões de água e gás lacrimogénio e acabou por fazer 71 detenções.

Emmanuel Macron, respondeu aos protestos durante uma visita ao Haiti. O presidente francês afirma que as medidas são para “proteger a população” e apelida de “irresponsáveis” e “egoístas” aqueles que não querem ser vacinados. Recorde-se que Macron já disse estar a ponderar tornar a vacinação obrigatória, visto que a França é um dos países europeus com um movimento anti-vacinas mais forte.

Roma e Milão foram das cidades italianas mais abaladas por protestos semelhantes, dado que agora o “passaporte de escravidão” é também obrigatório para frequentar restaurantes e bares. Três mil pessoas reuniram-se na Piazza del Popolo, na capital italiana, e muitas estavam sem máscara.

Já em Milão, nove mil manifestantes concentraram-se na Piazza del Duomo para insultar o primeiro-ministro, Mario Draghi, apelar pela “liberdade” e comparar as limitações de quem não tem o certificado à discriminação dos judeus no tempo dos nazis. Bolonha, Palermo ou Nápoles também acolheram protestos.

Milhares de pessoas também protestaram em Londres, Manchester e Birmingham, apesar de a Inglaterra já ter levantado todas as restrições e acabado com a obrigação de usar máscara. Os manifestantes acreditam que a aplicação covid do governo limita os seus movimentos, já que 600 mil pessoas foram alertadas para se isolarem numa única semana.

A comentadora de extrema-direita Katie Hopkins, que foi deportada da Austrália depois de se gabar da sua intenção de quebrar a quarentena, esteve presente na Trafalgar Square.  Os teóricos da conspiração David Icke e Piers Corbyn também participaram no protesto.

Kate Sherimani, uma ex-enfermeira que foi expulsa por negar a existência da covid-19 e incentivar as pessoas a não serem vacinadas, discursou contra os profissionais de saúde e foi bastante criticada nas redes sociais.

“Perguntem a quem dá as vacinas se já houve alguma morte. Perguntem-lhes do que é feita e registem os nomes deles e enviem-mos. Nos julgamentos de Nuremberga, os médicos e enfermeiros foram julgados e foram enforcados“, afirmou Sherimani.

A polícia de Londres acabou por deter um manifestante por atirar uma garrafa aos agentes. “A violência não vai ser tolerada. Encorajamos o resto dos protestantes a continuar a sua demonstração pacificamente”, escreveu a Comandante Catherine Roper no Twitter.

Em Dublin, na Irlanda, cerca de 1500 pessoas juntaram-se com cartazes contra as vacinas e caminharam pela cidade a gritar pela “liberdade”.
Um manifestante disse que o programa de vacinação é “genocídio“. “Se as pessoas estão a bater às vossas portas então têm de se proteger da agulha porque está a chegar para vocês e para os vossos filhos. Estão a chegar para vos matar“, acrescentou.
Mas este não é só um fenómeno europeu. Na Austrália, dezenas de protestantes foram presos depois de fazerem uma marcha não autorizada em Sydney. “Acorda, Austrália!”, diziam vários sinais. Os manifestantes queriam também o fim dos “confinamentos férreos” que são impostos quando há pequenos surtos localizados.

Apesar de ser uma das formas mais eficazes de prevenir doenças, os movimentos contra a vacinação não são de agora e têm ganhado mais voz nos últimos anos, tendo havido um aumento de surtos de doenças como o sarampo devido ao cepticismo. Recorde-se que só desde em Maio, a vacinação em Portugal já evitou 700 mortes por covid-19.

https://zap.aeiou.pt/protesta-se-contra-passaporte-vacinas-419982

 

Mortes de crianças com covid-19 disparam na Indonésia - No Reino Unido aumentam casos graves entre jovens !

Médicos britânicos alertaram para o aumento do número de crianças e jovens infetados com covid-19 a dar entrada nos hospitais, apelando à vacinação para não “sofrerem desnecessariamente” com a evolução da doença.


“Os doentes estão a ficar cada vez mais novos. Estamos a ter cada vez mais pacientes que estão nos seus 30 anos, ou mesmo nos 20 anos, a precisar de cuidados intensivos e que anteriormente não tinham problemas de saúde”, indicou ao Guardian Samantha Batt-Rawden, médica sénior de terapia intensiva em hospitais.

E acrescentou: “A grande maioria dos doentes que precisam de cuidados intensivos não estão vacinados, sabemos à partida que alguns vão morrer. Como médica de cuidados intensivos há muitos anos, peço aos jovens: por favor, tomem a vacina, não deixem que isto seja o grande erro das vossas vidas”.

A Indonésia tem registado nas últimas semanas centenas de mortes por covid-19 de crianças abaixo dos cinco anos. Em julho o país tem reportado a morte de mais de 100 crianças por semana, coincidindo com o surgimento da variante Delta. Os pediatras locais indicam que as crianças já representam mais de 12,5% do total de casos confirmados.

O país ultrapassou o Brasil e a Índia em número diário de casos, e tornou-se num novo epicentro da pandemia, registando cerca de 50 mil contágios por dia.

https://zap.aeiou.pt/mortes-criancas-covid-indonesia-420067

 

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