quarta-feira, 4 de agosto de 2021

“On the Move.” - Governo britânico terá criado um site para dissuadir requerentes de asilo !

O Ministério do Interior do Reino Unido terá criado um website dirigido aos requerentes de asilo com pedidos “enganosos” para os dissuadir de viajarem para o país. Foram também difundidos anúncios no Facebook e Instagram com alguns dos maiores perigos da travessia pelo Canal da Mancha. 


O Reino Unido terá investido 23 mil libras (cerca de 27 mil euros) em publicidade no Facebook e no Instagram, destinada a dissuadir candidatos a asilo de viajarem para o país, e criou um site que contém informação incompleta, dúbia e até enganosa sobre o Reino Unido e as suas leis de asilo. O site chama-se On the Move e continua disponível.

A investigação, levada a cabo pelo The Independent, assegura que em nenhum lugar do website é indicada a ligação ao Governo britânico. Há, apenas, um email que o candidato a asilo pode usar para tirar dúvidas, sem saber que está a enviá-lo para uma dependência do Ministério da Administração Interna.

O diário avança, no entanto, que o site é propriedade do Executivo britânico e que foi criado em abril do ano passado. Quem o publicou usou uma ferramenta de registo privado que oculta informação sobre a sua autoria.

“Está a pensar viajar para o Reino Unido ilegalmente?” – esta é uma das primeiras perguntas que surge na página e quem responde que “sim” é direcionado para uma outra, que elenca os perigos “reais” e “jurídicos” para quem tentar fazer a travessia.

O Governo britânico avisa, por exemplo, que “o Reino Unido envia de volta ao país de onde partiram os que chegam por vias ilegais”, o que não não é verdade.

Desde 1 de janeiro de 2021, o Reino Unido não pode usufruir das provisões dos Acordos de Dublin, que preveem o reenvio de migrantes que chegaram primeiro, por exemplo, a Itália e sejam apanhados no Reino Unido a pedir asilo, explica o Expresso.

No site, lê-se também que é “crime” conduzir um barco através do Canal da Mancha sem autorização. Contudo, os processos criminais contra potenciais traficantes de pessoas são poucos, uma vez que não é fácil provar que quem vem ao leme de um barco é algo mais do que um migrante com experiência de pescador.

Diretrizes recentes do Ministério Público também impedem ação criminal contra quem conduza um barco com intuito de pedir asilo. Para tal, é necessária prova de envolvimento em atividades criminosas.

O site reserva uma parte para “formas legais e seguras” de chegar ao Reino Unido, mas não indica quais são. Limita-se a direcionar as pessoas para os sistemas de asilo noutros países europeus, como Bélgica ou França, e formas de pedir o regresso voluntário aos seus países de origem.

“Estou genuinamente horrorizada”

Membros da associação de ajuda humanitária Care4Calais, que presta auxílio a migrantes, revelaram ao The Independent que os migrantes não ficaram convencidos com a publicidade nem com o site.

Clare Moseley, fundadora do projeto, acusou a ministra da Administração Interna de “desperdiçar dinheiro” para tentar “enganar pessoas”.

“Estou genuinamente horrorizada com o tipo de coisas que este Governo tenta pôr em marcha para evitar ajudar pessoas que estão desesperadas”, disse, acrescentando que “a atitude é bastante ingénua, porque não serão anúncios nas redes sociais a dissuadi-los, esta viagem não é uma escolha“.

“Vimos estes anúncios e sabemos que a travessia é perigosa, mas é a nossa única hipótese de tentar algo melhor do que estar aqui na selva de Calais”, disse um sudanês.

Um migrante do Afeganistão contou aos voluntários da associação que não tinha vindo para Calais “por divertimento”. “Aceitamos esses perigos se significar chegar ao Reino Unido. Há muito pior do que isto em Cabul”, disse, numa referência à capital do país.

O chefe da divisão da Marinha britânica, Dan O’Mahoney, diz que o número de migrantes que tentam atravessar representa uma “escalada inaceitável” em relação a anos anteriores e alerta para as “viagens desnecessárias” em “pequenos barcos” que põem pessoas em “enorme perigo”.

“Os anúncios chegaram a milhares de pessoas em França e Bélgica e serviram para dissuadi-las de se lançarem nessas travessias perigosas com o intuito de chegar ao Reino Unido. Fornecemos também informação sobre como pedir asilo nos países seguros em que se encontram”, acrescentou, num comunicado divulgado após ter sido conhecidas as notícias sobre o assunto.

https://zap.aeiou.pt/on-the-move-governo-britanico-421996

Saiu para correr e nunca mais voltou - Ativista bielorrusso encontrado enforcado num parque em Kiev !

Vitali Shishov estava desaparecido desde segunda-feira. As autoridades anunciaram hoje que o ativista foi encontrado morto num dos parques de Kiev, perto do local onde residia.


Vitaly Shishov, diretor da organização não-governamental Casa da Bielorrússia na Ucrânia, foi encontrado enforcado num parque em Kiev. O ativista tinha saído de casa, na segunda-feira de manhã, para a sua habitual corrida matinal e nunca mais voltou.

A polícia ucraniana adianta, em comunicado, que o cenário aponta para morte por asfixia, mas pode também estar em causa um “assassínio camuflado como suicídio“. Segundo o jornal Público, as autoridades já abriram uma investigação por homicídio.

“O cidadão bielorrusso Vitaly Shishov, desaparecido ontem [segunda-feira] em Kiev, foi encontrado hoje enforcado num dos parques de Kiev, perto do local onde vivia”, lê-se. “A polícia abriu um processo penal ao abrigo do Artigo 115 do Código Penal da Ucrânia [homicídio premeditado] e verificará todas as versões possíveis, incluindo a de homicídio apresentado como suicídio.”

Shishov fugiu da repressão

Alexander Lukashenko, Presidente da Bielorrússia, foi reeleito no ano passado num processo eleitoral considerado fraudulento pela oposição, pela União Europeia (UE) e pelos Estados Unidos. Desde essa contestação, uma das maiores de sempre contra o regime, milhares de bielorrussos fugiram do país para escapar à repressão.

Vitali Shishov foi um deles.

A Casa da Bielorrússia na Ucrânia, de que Shishov foi um dos fundadores, ajuda os dissidentes com aconselhamento legal e na procura por alojamento e trabalho. De acordo com a AFP, a ONG acusou o regime do Presidente Lukashenko de estar por trás da morte de Shishov.

“Não há nenhuma dúvida de que é uma operação planeada pelos ‘chekistas’ (termo para designar as forças de segurança bielorrussas) para liquidar um bielorrusso que representavam um verdadeiro perigo para o regime”, afirmou a organização no Telegram.

Na mesma rede social, a ONG informou que, segundo amigos de Shishov, o ativista já tinha sido seguido por “desconhecidos” durante as suas corridas.

O caso de Vitali Shishov veio à tona um dia depois do incidente nos Jogos Olímpicos de Tóquio com a atleta bielorrussa Kristina Tsimanuskaya, que pediu ajuda à polícia quando recebeu ordens para abandonar a competição.

A velocista afirmou ter sido ameaçada de ser enviada de volta ao país depois de ter criticado a federação de atletismo nas redes sociais.

https://zap.aeiou.pt/ativista-bielorrusso-enforcado-em-kiev-421962

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Cresce risco de Guerra Total entre Irão, Israel, EUA, e Grã Bretanha !

https://undhorizontenews2.blogspot.com/
 

Elvis Presley terá morrido de doenças genéticas e não por overdose de medicamentos !

Segundo um novo livro de Sally Hoedel, a morte de Elvis Presley estará, afinal, relacionada com o tratamento para doenças congénitas das quais sofria.

O cantor norte-americano, que morreu há quase 44 anos, estava fortemente medicado para controlar uma série de problemas congénitos na altura em que morreu — e foi por causa dessas doenças que perdeu a vida, escreve o jornal britânico The Guardian.

A teoria surge numa biografia sobre o cantor, intitulada Elvis: Destined to Die Young. De acordo com a autora Sally Hoede, a estrela do rock’n’roll estava “destinada a morrer” porque tinha herdado várias doenças genéticas do lado materno — os avós de Elvis eram primos diretos.

A família da sua mãe, incluindo três tios, foi amaldiçoada pela morte prematura, diz ainda a biógrafa, lembrando que a mãe do artista, Gladys, perdeu a vida aos 46 anos (quatro anos mais velha que a idade de Elvis na altura em que morreu).

Eles tiveram um período semelhante de saúde degenerativa de quatro anos, e é interessante porque ela não tomou a mesma medicação”, referiu Sally Hoede ao Observer.

A biógrafa terá começado a estudar o histórico clínico de Elvis Presley para limpar a imagem do artista, cuja causa da morte tem sido associada a uma overdose de medicamentos, explica o Observador.

“Isso não é suficiente para um homem que mudou culturalmente o nosso universo. Não é exato e não é suficiente. Elvis era um homem doente que escondia muitas das suas fraquezas para encher salas de concertos e sustentar a sua família. Ao examinar as suas falhas e problemas de saúde, talvez possamos começar a ver a sua humanidade novamente”, disse a escritora, explicando que Presley sofria de doenças em nove dos onze sistemas corporais.

“Elvis (…) foi reduzido a este tipo do rock’n’roll que morreu na sua casa de banho por ter tomado demasiados comprimidos”, continuou.

Um dos problemas de saúde que a investigadora detetou nos registos médicos de Elvis Presley foi uma deficiência de Alfa-1 antitripsina, um inibidor de enzimas que digerem proteínas no sangue e que é produzido principalmente pelo fígado.

A falta deste inibidor pode resultar em problemas nos pulmões, fígado e cólon, assim como deficiências no sistema imunitário e problemas de insónias.

O médico de Elvis Presley, George “Nick” Nichopoulos, sempre esteve no centro das polémicas acerca da morte do cantor e tem sido acusado de prescrever demasiados medicamentos ao artista.

Mas Sally Hoede entende que a causa da morte do artista não foi a medicação em excesso, mas sim as doenças que procurava retardar.

“O Doutor Nick é uma figura controversa. Pela minha investigação, ele estava sempre a tentar ajudar o Elvis, mas a linha entre o amigo e médico ficou confusa”, acredita.

“Uma das razões pelas quais Elvis recorreu aos medicamentos foi a dor. Às vezes, tomava demasiado mas estava a automedicar-se porque estava a tentar encontrar uma maneira de ser o Elvis Presley”, concluiu a escritora.

“Os seus problemas de saúde eram variados mas ele escondeu-os tão bem que a sobre-medicação é tudo o que nos lembramos agora”, concluiu.

Hoedel acredita que Presley não era um toxicodependente à procura de escapar à realidade, mas sim um lutador, que procurou sobreviver à pobreza e, depois, aos problemas de saúde.

https://zap.aeiou.pt/elvis-presley-morrido-doencas-geneticas-421809

 

Ex-guarda nazi julgado aos 100 anos por cumplicidade em assassinatos !

Um homem de 100 anos que supostamente serviu como guarda num campo de concentração nazi será julgado em outubro por cumplicidade no assassinato de mais de 3.500 pessoas durante a Segunda Guerra Mundial, informou a media alemã no domingo.


O homem, não foi identificado devido às leis de privacidade do país, foi acusado em fevereiro por ter atuado no campo de concentração de Sachsenhausen, a cerca de 32 quilómetros de Berlim, entre 1942 e 1945, de acordo com o jornal Welt Am Sonntag, citado pelo Washington Post. Em 1945, o campo mantinha 11.000 prisioneiros judeus.

Esta acusação revela como as autoridades estão a correr contra o tempo para encerrar os casos interpostos por sobreviventes do Holocausto e pelas famílias, à medida que os funcionários nazis e as suas vítimas evelhecem.

Até 2011, os promotores alemães eram obrigados a provar que os réus haviam cometido atos específicos, contra vítimas específicas, para condená-los por crimes cometidos durante a Segunda Guerra Mundial. O anonimato dos guardas e à diminuição do número de testemunhas décadas após a guerra dificultavam os processos.

Contudo, naquele ano, um tribunal de Munique considerou John Demjanjuk culpado de cumplicidade em assassinato enquanto guarda em Sobibor, abrindo caminho para condenações que dependiam em grande parte do facto de o réu ter servido em campos de extermínio. Demjanjuk, que morreu em 2012, negou ter sido guarda.

O homem de 100 anos que será julgado em outubro é um de vários suspeitos idosos recentemente levados a julgamento por terem supostamente trabalhado para o regime nazi. Irmgard Furchner, de 96 anos, será julgada este ano por suposta cumplicidade no assassinato de mais de 11.000 pessoas, no campo de concentração de Stutthof.

No ano passado, Bruno Dey, de 90 anos, que servia como guarda também em Stutthof, foi considerado culpado num tribunal de Hamburgo por cumplicidade em mais de 5.200 assassinatos, cometidos entre 1944 e 1945. Foi condenado com pena suspensa. Mais de 60.000 pessoas terão morrido nesse campo de concentração.

Em fevereiro, Friedrich Karl Berger, de 95 anos, foi deportado dos Estados Unidos (EUA) para a Alemanha, após o Departamento de Justiça norte-americano ter considerado que este participou como voluntário no tratamento desumano a prisioneiros num campo de concentração perto da fronteira germano-holandesa. Posteriormente, os promotores alemães retiraram as acusações devido à falta de provas.

Entre 2001 e 2018, 105 pessoas foram condenadas, deportadas ou extraditadas por autoridades da América do Norte e da Europa por terem supostamente participado de crimes durante a Segunda Guerra Mundial, revelou o Simon Wiesenthal Center, um grupo judeu de direitos humanos sediado em Los Angeles, nos EUA.

https://zap.aeiou.pt/ex-guarda-nazi-julgado-cumplicidade-assassinatos-421707

 

A cidade mais populosa de África está a viver em contra-relógio !

Os habitantes da Nigéria, o país mais populoso de África, já estão habituados a contornar as inundações anuais que invadem o país. No entanto, este ano a situação saiu fora do controlo, com o principal distrito da Ilha de Lagos a vivenciar uma das piores cheias dos últimos anos.


Nas últimas semanas, várias fotos e vídeos das inundações que assolaram a cidade têm invadido as redes sociais. Apesar do cenário ser habitual na Nigéria – e anualmente causar danos económicos estimados em milhares de milhões de euros – em Lagos a situação é agora vista com maior preocupação.

https://twitter.com/HenshawKate/status/1416029272423153668

Albergando 24 milhões de pessoas, Lagos, uma cidade baixa na costa atlântica da Nigéria, pode tornar-se inabitável no final deste século, à medida que o nível do mar aumenta devido às mudanças climáticas, sugerem projeções científicas.

O problema é agravado por “sistemas de drenagem inadequados e mal monitorizados e pelo crescimento urbano descontrolado”, entre outros, de acordo com um estudo conduzido pelo Instituto de Estudos de Desenvolvimento que é citado pela CNN.

Por outro lado, Lagos também está a lutar contra a erosão da costa, mais um fator que faz com que a cidade se torne vulnerável a cheias, situação que o ambientalista nigeriano Seyifunmi Adebote diz ser atribuível ao aquecimento global e à “ação induzida pelo homem por um período prolongado”.

De acordo com vários especialistas ambientais, esta situação é agravada pela mineração de areia para construção.

Manzo Ezekiel, porta-voz da agência de gestão de emergências da Nigéria (NEMA), disse à CNN que a margem do rio da Ilha Victoria de Lagos já está a ser “arrastada”, e como tal “o aumento do nível da água está a corroer a terra”.

Para tentar dar resposta aos avanços, na Ilha Victoria, um bairro afluente de Lagos, uma cidade costeira inteiramente nova – batizada de “Eko Atlantic” – está a ser construída num terreno recuperado e será protegida do aumento das águas por uma parede de oito quilómetros de comprimento.

Embora o ambicioso projeto possa contribuir para reduzir o problema da erosão, Ezekiel teme que “a recuperação de terras do mar pressione outras áreas costeiras“. Com a mesma perspetiva, outros críticos ouvidos pela CNN defendem que as áreas adjacentes não protegidas pela parede irão ficar ainda mais vulneráveis às ondas das marés.

Apesar desta construção ser uma alternativa ao problema, não o resolve. Segundo a CNN, prevê-se que os níveis globais do mar aumentem mais de dois metros até o final deste século.

Esta previsão, referem os especialistas, deixa Lagos numa situação preocupante, visto que grande parte do litoral da cidade é muito baixo.

Em 2012, um estudo da Universidade de Plymouth, no Reino Unido, descobriu que uma elevação do nível do mar de apenas de 1 a 3 metros “terá um efeito catastrófico sobre as atividades humanas” em ambientes costeiros.

A situação pode piorar no futuro, mas nos últimos anos as inundações costeiras na Nigéria já fizeram milhares de mortos e desalojados.

De acordo com dados do NEMA, mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas diretamente pelas cheias em 2020, sendo que cerca de 69 pessoas perderam a vida.

O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, tem vindo a expressar a abertura do país em fazer parcerias com aliados globais no combate às mudança climática.
“Esperamos trabalhar com o presidente Biden e a vice-presidente Harris”, referiu.

No mês passado, o Ministério do Meio Ambiente da Nigéria também anunciou a aprovação de uma política nacional renovada sobre mudanças climáticas, com o objetivo de abordar “a maioria, senão todos, os desafios colocados pelas mudanças climáticas e pela vulnerabilidade climática no país”, escreveu um porta-voz do ministério no Twitter.

Para já, a agência hidrológica da Nigéria, NIHSA, prevê inundações ainda mais catastróficas no mês de setembro, que geralmente é o pico da estação chuvosa.

https://zap.aeiou.pt/cidade-africa-a-viver-contra-relogio-421675

 

Israel ameaça “enviar uma mensagem” ao Irão após ataque contra petroleiro !

O Governo de Israel ameaçou “enviar uma mensagem ao Irão” em resposta ao ataque contra um petroleiro de uma empresa israelita, na quinta-feira, na costa de Omã, no qual morreram um segurança britânico e um tripulante romeno.

No domingo, durante reunião do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro, Nafatli Bennett, disse: “O Irão é o responsável pelo ataque contra o navio”. De acordo com o Público, o responsável indicou que o relatório dos serviços secretos apoia a sua afirmação. Segunda a empresa Zodiac Maritime, o navio foi atacado com um drone.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Saeed Khatibzadeh, negou a acusação, frisando: o Irão “não hesitará em defender os seus interesses”. “O regime sionista criou insegurança, terror e violência. Estas acusações sobre o suposto envolvimento do Irão são condenadas por Teerão”, acrescentou.

Os incidentes na região do Golfo Pérsico entre Israel e Irão, e entre este último e os Estados Unidos (EUA), aumentaram desde a saída dos norte-americanos do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano, em 2018.

https://zap.aeiou.pt/israel-mensagem-irao-ataque-petroleiro-421649

 

Após o assassinato de Noor Mukadam, Paquistão tem “epidemia de terrorismo de género” em mãos !

Noor Mukadam foi alegadamente torturada e decapitada pelo filho de um magnata paquistanês. O país vê-se agora com uma “epidemia de terrorismo de género” em mãos.


Zahir Zakir Jaffer foi detido por suspeita do assassinato premeditado de Noor Mukadam, a filha mais nova de um antigo diplomata paquistanês, depois de, alegadamente, a ter mantido em cativeiro durante três dias no seu apartamento em Islamabad.

O caso, que envolveu duas das famílias mais ricas da capital paquistanesa, fez com que o país se confrontasse com o seu fraco historial de violência de género. “Não é só a nossa família que está de luto, mas todo o Paquistão. Eu perdi uma filha, mas agora estamos a lutar por todas as mulheres“, disse Shaukat Ali Mukadam, pai da jovem.

“Todas as pessoas estão a exigir pena de morte”, disse, citado pelo The Guardian, acrescentando que, “se pessoas assim continuarem na sociedade, estes assassinatos podem acontecer com qualquer pessoa.”

Depois de se ter mantido em silêncio e ter sido criticada por isso, a família Jaffer emitiu um comunicado a condenar o suspeito. “A família Jaffer estende as suas mais profundas condolências à família e aos entes queridos de Noor Mukadam. Oramos para que a sua alma descanse em paz eterna. Sabemos que nenhum tempo trará de volta a alegria que perderam, nem aliviará a dor”, lia-se.

“O nosso choque e tristeza por este ato horrível levou a um silêncio prolongado que lamentamos muito. No entanto, condenamos categoricamente esta atrocidade e denunciamos para sempre Zahir e as suas ações”, acrescentava a nota.

Durante o confinamento, provocado pela pandemia de covid-19, houve um aumento acentuado da violência doméstica, que muitos consideram ter sido impulsionada pelo crescimento do conservadorismo religioso e pelo fracasso do Governo em resolver este problema.

O próprio primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, foi condenado pelas suas declarações, depois de ter sugerido que a culpa do aumento da violência sexual é da forma como as mulheres se vestem. Mais tarde, disse que o seu comentário foi tirado do contexto.

Ao jornal britânico, Kanwal Ahmed, fundadora do Soul Sisters Pakistan, disse que “as mulheres não estão apenas com raiva”. “Estão aterrorizadas porque sabemos que muitos violadores e assassinos escapam impunes.”

“É preciso fazer mais para proteger as mulheres. Não há recursos, nem implementação de leis, nem mesmo declarações oportunas da liderança. Nem mesmo apoio a ferramentas tão básicas como o projeto de lei de violência doméstica. Não há inclinação por parte do Estado para permitir que as mulheres simplesmente existam sem o medo de serem violadas ou assassinadas”, denunciou.

A ativista Leena Ghani, uma das organizadoras de uma vigília por Noor, concorda. “Estamos todos cansados ​​de enviar as nossas orações e pensamentos cada vez que um caso acontece. O caso de Noor não é um incidente isolado.”

Estamos a enfrentar uma epidemia de terrorismo de género“, sublinhou.

https://zap.aeiou.pt/assassinato-noor-mukadam-paquistao-421633

 

segunda-feira, 2 de agosto de 2021

Youtubers denunciam campanha de fake news contra vacina da Pfizer !

De acordo com a imprensa brasileira, uma agência de marketing terá tentado que influenciadores digitais de todo o mundo partilhassem desinformação sobre as vacinas contra a covid-19. 


A denúncia foi feita por alguns dos influenciadores digitais que receberam a proposta e decidiram denunciar a agência de marketing, escreve a BBC.

“Tudo começou com um e-mail”, contou Mirko Drotschmann, um youtuber e jornalista alemão, em declarações à publicação.

Por norma, Drotschmann ignora as ofertas que recebe de diversas marcas, que lhe pedem para partilhar os produtos com os seus mais de 1,5 milhões de seguidores. Mas, em maio deste ano, recebeu uma proposta diferente de qualquer outra.

Uma agência de marketing, chamada Fazze, pediu-lhe que partilhasse informações falsas, que sugeriam que a taxa de mortalidade entre as pessoas que recebiam a vacina da Pfizer era quase três vezes maior que a de quem era vacinado com a da AstraZeneca.

Já em França, a denúncia foi feita por Léo Grasset, um youtuber a quem a agência ofereceu dois mil euros para que partilhasse a informação “de um cliente que desejava permanecer anónimo”.

“É um grande indício de que algo estava errado“, disse Grasset.

Tanto Grasset como Drotschmann ficaram revoltados e decidiram fingir interesse na proposta para descobrir o que estava por trás.

Num inglês que não parecia natural, receberam então um briefing que os instruía a agir como se tivessem “paixão e interesse neste tópico”.

O documento pedia ainda que não mencionassem que o vídeo tinha um patrocinador e que fingissem que estavam simplesmente a dar conselhos espontâneos — apesar de as diversas redes sociais terem regras que proíbem a não divulgação de que o conteúdo é patrocinado.

Dados fora de contexto

Além disso, as instruções da Fazze pediam que os influenciadores partilhassem uma notícia do jornal francês Le Monde sobre uma fuga de informação da Agência Europeia de Medicamentos — a fuga de informação era verdadeira, mas o texto não falava sobre taxas de mortalidade.

As “informações” que os influenciadores teriam de partilhar eram, na verdade, uma mistura feita a partir de diferentes fontes e retiradas do contexto. O número de pessoas que morreram em vários países algum tempo depois de terem recebido diferentes vacinas contra a covid-19, por exemplo, era um dado que não estava relacionado com a toma da vacina em si, mas sim com fatores externos.

Nos países de origem das estatísticas, um maior número de pessoas tinha recebido a vacina da Pfizer e, portanto, era de esperar que morresse um maior número de pessoas após a vacina da Pfizer do que de outra vacina qualquer — cujas doses tinham sido tomadas por um menor número de pessoas.

Os influenciadores também receberam uma lista de links para compartilhar com os seguidores, da qual faziam parte artigos duvidosos em que todos usavam o mesmo conjunto de números que supostamente mostrava que a vacina Pfizer era perigosa.

Quando Grasset e Drotschmann expuseram a campanha da Fazze no Twitter, todos os artigos, exceto a reportagem do Le Monde, desapareceram da internet.

Entretanto, pelo menos quatro outros influenciadores de França e da Alemanha revelaram publicamente que também rejeitaram a proposta da Fazze.

Mas o jornalista alemão Daniel Laufer identificou alguns que podem ter aceitado a oferta.

É o caso de Ashkar Techy, um youtuber indiano, e de Everson Zoio, um youtuber brasileiro que publicou um vídeo — posteriormente eliminado —, no qual levantava dúvidas sobre a segurança da vacina da Pfizer.

Zoio conta mais de três milhões de seguidores no Instagram, onde o vídeo sobre a Pfizer foi publicado, e 12,8 milhões no YouTube.

Ambos os youtubers publicaram vídeos nos quais transmitiam a mesma mensagem da campanha da Fazze, compartilhando também links de notícias falsas que estavam nas instruções enviadas pela agência.

A BBC teve acesso ao vídeo publicado por Zoio: “Galera, estou fazendo esse vídeo aqui para passar algumas informações que eu tenho sobre a vacinação, tá ligado?”, perguntou.

“Há algumas coisas que me deixam muito pensativo. Estive vendo alguns artigos e deparei com algo muito preocupante mesmo”, disse antes de partilhar os “dados” sobre a taxa de mortalidade das pessoas inoculadas com a vacina da Pfizer, que seria “três vezes maior que a da AstraZeneca”.

“Chega a ser algo ilógico e muito preocupante mesmo, vocês não concordam? A gente tem que se manter bem informados porque no final de tudo somos nós que vamos ser beneficiados ou até mesmo prejudicados por tudo isso”, continuou.

Depois de Daniel Laufer os contactar, Everson Zoio e Ashkar Techy removeram os vídeos, mas não responderam a perguntas.

https://zap.aeiou.pt/campanha-fake-news-vacina-pfizer-421355

 

Há uma empresa a transformar as cinzas de entes queridos em diamantes !

Uma empresa norte-americana transforma cinzas de entes queridos — e animais de estimação — em diamantes, que podem ser colocados em anéis ou colares.


Lidar com a morte de um ente querido é sempre uma altura conturbada na vida de todos nós. A forma de honrar a memória dessa pessoa é tipicamente feita através de um funeral e da decoração da campa com flores. No entanto, há maneiras mais originais de fazê-lo.

A startup norte-americana Eterneva transforma as cinzas ou cabelo da pessoa num diamante, que pode ser usado, por exemplo, num anel ou num colar. Animais de estimação também podem ser imortalizados num diamante, usando o mesmo processo.

Embora possa parecer algo bizarro para muitos, a verdade é que a empresa tem tido relativo sucesso nos Estados Unidos. A Eterneva começou a ganhar popularidade quando foi ao programa televisivo “Shark Tank”, onde empresas procuram o investimento de magnatas em troca de uma percentagem do negócio.

Foi lá que a Eterneva conseguiu fechar negócio com Mark Cuban, empreendedor e dono da equipa de basquetebol Dallas Mavericks, com uma fortuna avaliada em 4,4 mil milhões de dólares pela revista Forbes.

Desde então, a empresa teve um crescimento de três dígitos nas vendas, sendo que, em 2020, mais do que dobrou as suas receitas. Esta semana, a startup conseguiu reunir 10 milhões de dólares numa ronda de financiamento, escreve a TechCrunch.

A história da origem da empresa é muito pessoal para a fundadora Adelle Archer. A sua amiga e mentora de negócios, Tracey Kaufman, foi diagnosticada com cancro de pâncreas e acabou por morrer aos 47 anos. Sem parentes próximos, Kaufman deixou as cinzas cremadas para a sua tia, para a sua melhor amiga e para Archer.

Sem saber o que fazer com elas, Archer começou a procurar alternativas online, mas apercebeu-se que todos os sites eram “sombrios e opressivos”.

Na altura, Archer estava a trabalhar numa startup de diamantes criados em laboratório. Enquanto falava com um dos cientistas, este disse-lhe: “Bem, sabe Adele, há carbono nas cinzas, então poderíamos tirar o carbono das cinzas da Tracey e fazer um diamante”. E assim nasceu a Eterneva.

Desde então, a empresa já criou cerca de 1.500 diamantes para mais de 1.000 clientes. O diamante pode ser incolor, mas também pode ter quase qualquer cor.

O preço inicial de um diamante Eterneva é de 2.999 dólares e aumenta de acordo com o tamanho e a cor. Animais de estimação representam cerca de 40% do negócio da Eterneva.

https://zap.aeiou.pt/empresa-transformar-cinzas-diamantes-421395

 

Haiti - Viúva do presidente assassinado implica seguranças no crime !

Martine Moise, a viúva do presidente haitiano Jovenel Moise — assassinado na sua residência por um comando armado no início de julho — descreveu abertamente o ataque e partilhou as suas suspeitas sobre o crime numa entrevista.


“A única coisa que vi antes de o matarem foram as suas botas”, disse Martine Moïse sobre os assassinos, em declarações ao The New York Times.

Despertada naquela noite de 7 de julho por tiros, a primeira-dama explica que escondeu os seus dois filhos numa das casas de banho da residência antes de se deitar no chão, a conselho do marido.

Segundo Martine Moise, o marido ter-lhe-á dito que seria o local onde estaria “mais segura”.

Depois de ser ferida por uma bala, permaneceu deitada, revelou ao jornal. “Naquele momento, senti que estava a sufocar com o sangue na boca e não conseguia respirar”, descreveu.

Mais tarde, membros do comando vasculharam o quarto. Martine Moise ouviu-os a falar em espanhol um com o outro e com alguém ao telefone.

“Eles estavam a procurar alguma coisa e encontraram”, revelou ao jornal norte-americano.

A primeira-dama sobreviveu ao ataque e teve de ser transportada de avião para tratamento no estado da Florida, nos Estados Unidos. Duas semanas depois, voltou ao Haiti para o funeral do marido.

Martine pergunta-se quanto ao que aconteceu durante o ataque no que toca à equipa de 30 a 50 agentes encarregados da segurança na residência do presidente. “Não entendo como ninguém foi atingido pelas balas”, deixa no ar.

Após os primeiros disparos, o presidente chamou os dois homens responsáveis pela sua segurança. “Eles disseram-me que estão a vir”, disse Moïse à esposa depois de desligar o telefone.

A polícia haitiana prendeu os dois chefes de segurança do presidente, bem como vários mercenários colombianos, e afirma ter descoberto um complô organizado por um grupo de haitianos com ligações ao exterior, mas muitas incógnitas persistem na investigação.

Para Martine Moïse, as pessoas detidas durante a investigação são apenas os executores do crime de 7 de julho, que aprofundou a crise política no empobrecido país. “Só os oligarcas e o sistema poderiam matá-lo”, acusa.

A primeira-dama deu um nome ao The New York Times: o de um empresário influente que acabara de entrar na política, Réginald Boulos.

Evitando acusá-lo de ordenar o assassinato, Martine acredita que o empresário tinha algo a ganhar com oa morte do presidente, escreve o jornal.

Contatado pelo The New York Times, Boulos negou veementemente as alegações veladas da viúva do presidente e expressou o seu apoio a uma investigação internacional independente.

https://zap.aeiou.pt/haiti-viuva-presidente-implica-segurancas-421575

 

Incêndios devastam sul da Europa e obrigam a retirar moradores e turistas !

Dezenas de aldeias e hotéis foram este domingo evacuados nas zonas turísticas do sul da Turquia devido a incêndios que começaram há cinco dias e já mataram oito pessoas no país, devastando também regiões da Grécia, Itália e Espanha.


Os países ao redor do Mediterrâneo, muito dependentes das receitas do turismo, das quais têm estado privados por causa da pandemia de covid-19, estão a enfrentar temperaturas escaldantes e incêndios florestais mais numerosos do que o normal.

A Turquia regista atualmente os piores incêndios da última década, com quase 95.000 hectares queimados desde janeiro, quando, entre os anos 2008 e 2020, a média para esta altura do ano costumava ficar pelos 13.516 hectares ardidos.

Os corpos de duas pessoas foram encontrados na cidade de Manavgat, na província de Antalya, elevando o número de mortos para oito, avançou o ministro da Saúde turco, Fahrettin Koca, numa mensagem divulgada hoje na rede social Twitter.

Os dois mortos eram um casal turco-alemão que estava em casa quando o edifício ardeu, segundo a agência de notícias estatal Anadolu.

De acordo com o mesmo governanete, o número de pessoas que teve de receber tratamento médico devido aos incêndios ascende, desde quarta-feira, a 864 e mais de 1.100 turistas tiveram de ser retirados através de embarcações – porque as estradas estavam intransitáveis – da estância turística turca de Bodrum.

Também em Marmaris, na província de Mugla, muitas pessoas tiveram de ser retiradas dos locais através de embarcações, com a ajuda da Marinha, avançou o Ministério da Defesa.

Segundo o ministro da Agricultura e Florestas turco, Bekir Pakdemirli, 111 incêndios florestais estão atualmente sob controlo, mas os fogos continuam intensos nas regiões de Antalya, Mugla e Tunceli (leste).

Espera-se que as temperaturas permaneçam altas após os máximos registados no mês passado, com destaque para os 49,1° alcançados em 20 de julho em Cizre, Anatólia, no extremo sudeste da Turquia.

De acordo com o instituto de meteorologia local, o mercúrio deverá subir, na segunda-feira, aos 40° em Antalya.

O Ministério da Defesa turco divulgou imagens de satélite que mostram a extensão dos danos nas florestas, completamente pretas e cheias de cinzas, além de fumo ainda visível.

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, foi alvo de críticas quando se descobriu que a Turquia não tinha aviões bombardeiros de água, já que um terço do território é constituído por florestas.

De acordo com dados divulgados pela União Europeia, a Turquia foi devastada por 133 incêndios desde o início do ano, o que compara com uma média de 43 fogos entre 2008 e 2020.

Casas queimadas na Grécia

Na Grécia, os bombeiros também lutaram este domingo contra um incêndio que eclodiu no sábado, devido às altas temperaturas que se fazem sentir no noroeste da península do Peloponeso, próximo da cidade de Patras.

Oito pessoas foram hospitalizadas com problemas respiratórios e queimaduras e cinco aldeias foram evacuadas.

“O desastre é enorme”, admitiu Dimitris Kalogeropoulos, autarca de Aigialeias, vila próxima do local do incêndio.

Nas aldeias de Ziria, Kamares, Achaias, Labiri, quase 30 casas, armazéns agrícolas e estábulos arderam e campos inteiros de oliveiras foram destruídos, de acordo com o jornal local Patrastimes.

“Dormimos do lado de fora à noite, com medo de já não termos casa quando acordássemos!”, explicou Skai, morador de Labiri, à televisão grega.

A estância balnear de Loggos também foi evacuada, tendo 100 moradores e turistas sido transportados, na noite de sábado, pela guarda costeira até o porto de Aigio, poucos quilómetros à frente.

Quase 13.500 hectares arderam já na Grécia, desde o início do ano, o que compara com uma média de 7.500 hectares que se registaram nesta fase do ano entre 2008 e 2020.

Depois de incêndios devastadores na Sardenha no último fim de semana, a Itália contabilizou mais de 800 fogos florestais neste fim de semana, principalmente no sul do país, disseram os bombeiros na rede social Twitter.

“Nas últimas 24 horas, os bombeiros realizaram mais de 800 intervenções: 250 na Sicília, 130 na Puglia e Calábria, 90 em Lazio (região de Roma) e 70 na Campânia”, referiram os bombeiros na mensagem.

Em Espanha, afetada em meados de julho por um incêndio num parque natural da costa catalã, perto da fronteira com França, os bombeiros lutaram neste fim de semana contra um incêndio perto do reservatório de San Juan, a cerca de 70 quilómetros de Madrid.

https://zap.aeiou.pt/incendios-devastam-sul-da-europa-e-obrigam-a-retirar-moradores-e-turistas-421588

 

Pianista de aeroporto ganhou 60 mil dólares em gorjetas !

Tonee “Valentine” Carter, que toca piano num aeroporto norte-americano, ganhou 60 mil dólares (cerca de 50.800 mil euros) depois de um estranho partilhar um vídeo seu a tocar.


Tonee “Valentine” Carter, de 66 anos, não é famoso, mas atua para uma audiência internacional quase todos os dias no Aeroporto Internacional de Atlanta Hartsfield-Jackson, nos Estados Unidos.

Na semana passada, Carlos Whittaker, um orador motivacional, estava no aeroporto para apanhar um voo de regresso a casa, no Tennessee, depois de uma palestra ter sido cancelada. E deparou-se com o pianista.

“Enquanto caminhava pelo corredor, ouvi alguém tocar piano, e tive de passar por lá”, disse Whittaker, de 46 anos, em declarações à CNN.

Durante uma hora e meia, Whittaker sentou-se no bar do piano a ouvir a música que parecia fluir sem esforço da ponta dos dedos de Carter.

O orador motivacional — que também é autor, podcaster e instagramer — gravou vídeos do músico e partilhou-os na sua conta de Instagram, que inclui mais de 200 mil seguidores.

Depois de ter trocado umas palavras com Carter, Whittaker decidiu desafiar os seus fãs  a juntar a maior gorjeta que o homem de 66 anos já havia recebido. “Em 30 minutos, tínhamos angariado 10 mil dólares”, contou.

Num vídeo partilhado naquela rede social, Whittaker filmou o momento em que contou a Carter que um grupo de pessoas que não o conheciam se reuniu para angariar milhares de dólares para si.

“Eu fiquei espantado. Pensei que ele estava a brincar, não conseguia acreditar. Isso simplesmente não acontece”, disse Carter à CNN.

“Não sabia como me sentir. Este é o tipo de coisa que eu faço. Adoro dar, doar e ajudar pessoas, mas nunca esperei que alguém o fizesse por mim”, explicou.

Antes de Whittaker embarcar, disse aos seus seguidores, através do Instagram, que podiam continuar a dar gorjeta a Carter através de uma app bancária.

“Quando aterrei em Nashville, já eram 20 mil dólares. E quando o entrevistei para o meu podcast, nessa noite, já eram 44 mil dólares. A partir daí chegou aos 61 mil dólares“, contou o orador motivacional.

O homem mais feliz do mundo

Quando tinha seis anos, Carter foi a um concerto de Ray Charles com o seu pai — também ele um pianista — e, a partir daí, soube que “era isso que queria fazer”.

O músico, cujo nome artístico é Valentine, disse que a música o lembra que “a vida é boa”, independentemente do que se passa no mundo.

“Quando estou a tocar, sinto-me como o homem mais feliz do mundo“, acrescentou.

Mas Carter não tem tido uma vida fácil. Em 2008, enquanto trabalhava como pianista num cruzeiro marítimo, descobriu que os seus rins estavam a funcionar a apenas 10%— e o diagnóstico virou a sua vida de pernas para o ar.

Agora, o pianista tem de reservar as suas noites para o tratamento de diálise.

“Tenho de fazer o que tenho de fazer para viver”, disse, acrescentando, no entanto, que se sente feliz porque não tem nada mais grave. “Talvez não tenha rins a trabalhar, mas levanto-me e vou trabalhar todos os dias”, continuou.

“Sou a pessoa mais feliz que conheço”, atirou.

Para Carter, que adora trabalhar no aeroporto — “as pessoas que vão de férias ou em viagem de negócios ou que vão viajar com os seus entes queridos, estão felizes (…) e quando estão a ter um dia triste, vão passar por mim e as coisas vão ficar um pouco melhores” —, disse ainda que Whittaker é um “anjo”.

“Era um dia normal e este tipo aproxima-se, apresenta-se e diz que quer entrevistar-me para o seu podcast”, disse Carter.

Em poucas horas, milhares de pessoas em todo o mundo sabiam o nome de Carter.

“Fez-me chorar durante dias, não por causa do total, mas por causa das doações individuais”, disse Carter.

https://zap.aeiou.pt/pianista-aeroporto-60-mil-gorjetas-420868

 

Na Tailândia, a legalização do aborto enfrenta “resistência espiritual” !

Desde fevereiro, qualquer pessoa que procure fazer um aborto na Tailândia consegue fazê-lo legalmente, pelo menos no primeiro trimestre. Ainda assim, muitos médicos e enfermeiros recusam-se a levar a cabo o procedimento.


A advogada Supecha Baotip contou ao The World que a recusa dos profissionais de saúde tailandeses “é mais do que um mero sentimento”. É uma questão de crença a nível espiritual”, acrescentou.

O aborto é ilegal noutros grandes países do sudeste asiático, como a Indonésia, que é maioritariamente islâmica, e as Filipinas, um bastião do catolicismo. Tanto o Islão como o catolicismo se opõem firmemente ao aborto.

Na Tailândia, um país em que cerca de 95% da população é budista, muitos acreditam no karma – a ideia de que as forças espirituais podem punir-nos por boas ou más ações, nesta vida ou na próxima.

Embora o Buda não fosse inteiramente explícito sobre o aborto quando espalhou os seus ensinamentos há mais de 2.500 anos, muitos monges na Tailândia acreditam que isso traz mau karma.

Em declarações aos jornalistas, o monge Phra Ratchadhamanithet chegou a dizer que as “mulheres mimadas vão fazer abortos”. “Elas têm desejos de fazer as coisas que levam ao nascimento de uma criança. No entanto, não estão preparadas para cuidar dela.”

Segundo Supecha, os profissionais de saúde levam muito a sério este tipo de declarações. “É mais do que ciência. É sobre coisas espirituais“, explicou.

A grande mudança na lei seguiu-se a uma decisão dos juízes constitucionais, que chegaram à conclusão de que penas severas – como até três anos de prisão para as mulheres que fazem abortos – violavam as garantias constitucionais de liberdade.

O The World detalha que, nos últimos anos, cerca de 300 mil abortos por ano podem ter sido realizados na Tailândia, mas muitos deles decorreram com pouca ou nenhuma segurança. A mudança legal poderia ajudar nesse sentido, ao mesmo tempo que diminuiria a elevada taxa de gravidez na adolescência no país.

https://zap.aeiou.pt/tailandia-aborto-resistencia-espiritual-421180

 

domingo, 1 de agosto de 2021

E se o mundo entrasse em colapso ? Cientistas descobrem qual o país onde há maior probabilidade de sobreviver !

Caso a civilização entre em colapso – uma possível consequência das alterações climáticas – os cientistas já descobriram qual o lugar do mundo onde há maior probabilidade de sobreviver: é na Nova Zelândia.


Numa pesquisa, dois professores da Anglia Ruskin University tentaram perceber quais seriam os melhores países para servir como “botes salva-vidas” caso o planeta entrasse em colapso. O estudo foi publicado na revista Sustainability.

Neste sentido, os investigadores fizeram uma lista de países que poderiam ser candidatos ao título. Assim, comparam a Austrália, Islândia, Irlanda, Nova Zelândia e Reino Unido.

Os países da lista foram escolhidos por serem ilhas, portanto, mais propensos a isolar-se de um colapso geral. Também todos se caraterizam por serem grandes o suficiente para manter uma sociedade, caso esta perca a oportunidade de comércio.

Ao analisar múltiplas variáveis, os especialistas perceberam que a nova Zelândia tinha aquilo a que chamam de “maior potencial para formar um ‘nó de complexidade persistente’”, cita o IFLScience.

A Islândia, Irlanda, e o norte da Austrália também são locais promissores, assim como a Tasmânia.

Contudo, por sua vez, “o Reino Unido apresenta um quadro mais complexo e potencialmente tem características menos favoráveis ​​em geral”, relata o estudo.

A ideia de que a Nova Zelândia poderia ser o refúgio ideal em caso de colapso da sociedade também é partilhada por alguns dos maiores milionários do mundo, que chegaram a comprar propriedades no país como forma de garantia caso algo aconteça.

Esta tendência contribuiu para que os preços das casas disparassem no país, levando o Governo a proibir a compra de casas por não residentes.

Mas há um probelma…

Apesar de a Nova Zelândia ser o lugar ideal para sobreviver a um colapso, apresenta uma falha que poderia compremeter a sociedade – tal como três dos outros países analisados. Os investigadores perceberam que os estados não são auto-suficientes em petróleo, sendo que apenas o Reino Unido possui uma quantidade substancial do combustível.

Todos os outros países precisariam de encontrar formas alternativas de administrar as suas frotas de transporte – caso o colapso global tornasse as importações impossíveis.

De acordo com o estudo, esperam-se “mudanças significativas nos próximos anos e décadas. O impacto das mudanças climáticas, incluindo o aumento da frequência e intensidade das secas e inundações, temperaturas extremas e maior movimento da população, pode ditar a gravidade dessas mudanças”, referiu Aled Jones, um dos autores do estudo, em comunicado.

“Além de analisarmos quais seriam os países mais adequados para sobreviver ao tal colapso (…) o nosso estudo visa destacar ações para abordar os fatores interligados de mudanças climáticas, capacidade agrícola, energia doméstica, capacidade de fabricação e o excesso de confiança na complexidade, são necessários para melhorar a resiliência das nações que não têm as condições iniciais mais favoráveis”, pode ler-se.

https://zap.aeiou.pt/mundo-colapso-pais-sobreviver-421354

 

Esta garrafa de tequila demorou seis anos para ser desenvolvida e contém ouro !

A Clase Azul Spirits é uma empresa que comercializa tequila e está a preparar uma edição limitada para homenagear o legado artesanal do México – de onde a bebida é originária.


A 2 de agosto, a marca de tequila de luxo irá trazer ao mercado a sua edição limitada de 2020 da Clase Azul Gold Tequila, com o intuito de “promover a beleza e as tradições do México.”

“Elaborada para quem tem espírito aventureiro, a Clase Azul Tequila Gold oferece uma tequila saborosa e deliciosa que incorpora uma das obras-primas mais famosas do México, o pôr do sol espetacular que pinta os céus”, disse Arturo Lomeli, CEO e fundador da empresa, ao Travel and Leiseure.

Segundo a empresa, esta edição será elaborada com uma combinação da Clase Azul Plata com o Clase Azul Reposado, amadurecido em cascos de carvalho francês, e um Extra Añejo com oito anos envelhecido em cascos ex-bourbon – algumas das tequilas mais famosas.

“O seu sabor é incomparável e o seu aroma é cativante, indo de notas sublimes de xarope de agave, maçã verde, casca de laranja e madeira tostada até figo, azeitona verde, gengibre, cacau e chocolate preto”, descreve a empresa em comunicado.

Embora a tequila valha a pena ser degustada, também a sua garrafa vale a pena ser observada.

A garrafa é feita de vidro cintilante colocado contra uma base de cerâmica preta, fundido com uma técnica que a empresa diz ter demorado seis anos para ser desenvolvida.

A combinação entre vidro e cerâmica tem como objetivo representar a “luz envolvendo a escuridão da noite” enquanto o sol se põe.

A base de cerâmica é amarrada com duas fitas de ouro feitas à mão, tornando-a uma excelente opção para colecionadores e entusiastas de tequila.

“Estamos entusiasmados em adicionar a Clase Azul Gold Tequila, lançada anteriormente como uma edição limitada em 2020, ao nosso portfólio”, referiu Emma Medina, diretora de marketing da Clase Azul Spirits.

“Esta mistura única de tequila requintada captura a essência mágica do pôr do sol mexicano e agora estará disponível para proporcionar momentos especiais durante todo o ano”, acrescentou a responsável.

Em breve, a tequila estará disponível no mercado por cerca de 250 euros a garrafa.

https://zap.aeiou.pt/garrafa-tequila-seis-anos-ouro-421314

 

A colisão secreta entre navios soviéticos e britânicos podia ter tido um desfecho drástico !

Colisão aconteceu durante um dos períodos mais quentes da Guerra Fria e foi camuflado pela marinha britânica, que tratou de fazer regressar a sua embarcação à base de Devonport durante a noite para evitar dar nas vistas. Versão comunicada aos jornalistas também não correspondia à verdade.


Na década de 80, o mundo assistia a um dos períodos mais críticos da Guerra Fria, com a ameaça de uma guerra nuclear ao virar da esquina. Os aparelhos bélicos das grandes potencias eram o reflexo disso mesmo, com muito do clima de tensão a escapar despercebido à maioria da população, já que se passava em bases militares longínquas ou nas profundezas dos oceanos.

De facto, foi neste meio que se deu um episódio entre as marinas da União Soviética e do Reino Unido que poderia ter influenciado o rumo da história mundial.

Em Maio de 1981, o submarino soviético K211 Petropavlovsk, com 155 metros de cumprimento e conhecido pelo grande compartimento de boxe na sua estrutura que era capaz de acomodar tubos de lançamento de 16 mísseis balísticos R-29R — cada um deles transportava três ogivas nucleares —, navegava sem destino e de forma incógnita, esperando apenas um sinal que alertasse para um embate nuclear entre as duas potências e ordens para desencadear um ataque de grandes dimensões contra os adversários.

Do outro lado da barricada, também os Estados Unidos e o Reino Unido dispunham dos seus próprios submarinos, os SSN’s ou os “caçadores-assassinos, enviados frequentemente para detetar mísseis balísticos soviéticos, de forma igualmente discreta, enquanto também aguardavam por indicações para disparar e tentar torpedar os submarinos soviéticos.

Consciente desta ameaça, às sete e meia da noite, um dos comandantes do K-211 parou o submarino para que o sistema de som MGK-400 Rubikon conseguisse detetar possíveis embarcações que se esgueirassem no ponto morto do seu rasto — uma manobra conhecida como limpeza de deflectores. Um objetivo que não foi concretizado, já que nenhum sinal foi detetado.

No entanto, um ataque aconteceu poucos minutos depois: três pequenos impactos à popa e de baixo para cima, cada um deles com apenas alguns segundos. O submarino regressou de imediato à profundidade de periscópio, com a equipa responsável pelo som a detetar o ruído de uma hélice a cerca de 127 graus. A colisão, pensou-se, foi com um submarino.

Após voltar à superfície, foram identificados no revestimento do submarino soviético marcas que indicavam um embate, assim como fragmentos de metal que estavam incrustados num parafuso e que tinham perfurado um tanque traseiro.

Uma investigação posterior levada a cabo pelas autoridades soviéticas revelaram que os vestígios pertenciam a um submarino da classe Sturgeon da marinha dos Estados Unidos. Nesse mesmo ano, relatos da imprensa britânica davam conta do regresso do submarino caçador-assassino Sceptre com a estrutura danificada após a colisão com um “glaciar descolado“.

O mistério acabaria por ser revelado, quando o oficial da marinha britânica David Forghan, numa entrevista ao programa de televisão This Week, descreveu as circunstâncias em que o acidente verdadeiramente aconteceu.

O Sceptre, submarino em causa, era um dos seis submarinos de ataque nucleares da classe Swiftsure, lançados pela Vickers nos anos 70. Os Swifts eram mais curtos e mais largos do que a primeira geração de embarcações da classe Churchill do Reino Unido. Todos, à exceção do navio de chumbo, utilizavam um propulsor de jato em vez de uma hélice convencional para um funcionamento mais silencioso e tinham os seus mecanismos internos isolados com borracha para diminuir ainda mais a assinatura acústica.

Naquele mês de Maio de 1980, o Sceptre estave a seguir o K-211 e a utilizar o seu sistema de som tipo 2011, com um alcance de deteção subaquática de 25 a 30 milhas. Neste contexto, terá perdido esta capacidade ao mesmo tempo que a marinha soviética reportou uma mudança de posição do K-211 para manobras de limpeza dos seus deflectores. O submarino britânico, por sua vez, continuou a navegar à frente quando a sua proa embateu na cauda do K-211.

Uma das hélices de cinco lâminas do submarino soviético também terá danificado o casco frontal do Sceptre, arrancando um pedaço de 23 pés de comprimento da sua proa e arrancando a frente da sua torre de cone, aponta o site Business Insider.

Normalmente, danos desta dimensão significariam o desligar automático do reator do submarino, no entanto, o capitão do Sceptre terá desencadeado uma “batalha curta”, uma manobra que corresponde à anulação manual do sistema de segurança, de forma a manter o submarino de 5.500 toneladas sob controlo. Os ocupantes da embarcação britânica acreditaram mesmo que estavam a ser perseguidos por forças soviéticas durante dois dias.

Mais uma vez, só quando o submarino chegou à superfície foi possível ver as verdadeiras consequências do incidente. “A fratura começou com cerca de três polegadas da escotilha de fuga para a frente. Se essa escotilha tivesse sido atingida ou danificada, então as extremidades teriam enviado água, o que teria tornado o barco muito pesado. Provavelmente, teríamos afundado“, revelou o oficial Michael Cundell no livro The Silent Deep.

Com algum esforço, o Sceptre conseguiu regressar à base de Devonport, com o escuro da noite a esconder os danos, juntamente com mantos de tecidos e tinta preta aplicada pela tripulação. Já no porto, os frgmentos da hélice russa que tinham penetrado parcialmente no casco de pressão tiveram de ser removidos e a marinha britânica tratou de fabricar a versão dos acontecimentosque mais tarde fez chegar à imprensa.

https://zap.aeiou.pt/a-colisao-secreta-entre-navios-sovieticos-e-britanicos-podia-ter-tido-um-desfecho-drastico-421397

 

Dispositivo movido a energia solar vai transformar água salgada em potável no Quénia !


Transformar água do mar em água potável é um processo muito caro e poluente, mas o Climate Fund Manager e a Solar Water Solutions querem mudar isso. A nova solução revolucionária tem uma pegada de carbono zero. 

A superfície do planeta Terra é coberta por água, mas a esmagadora maioria está no mar. Embora seja possível dessalinizar parte dessa água, a verdade é que o processo é muito caro e poluente.

Segundo o Interesting Engineering, o Climate Fund Manager e a Solar Water Solutions têm uma solução revolucionária com uma pegada de carbono zero: uma técnica alimentada por energia solar que funciona sem ligação a uma rede, sem pilhas ou produtos químicos.

A ambição é instalar 200 unidades deste dispositivo de dessalinização no Condado de Kitui, no Quénia. “Este projeto marca um avanço na infraestrutura da água alimentada por energia solar”, salientou Antti Pohjola, CEO da Solar Water Solutions, em comunicado.

“Não teria acontecido sem os quatro elementos-chave: uma tecnologia sustentável que faz baixar o custo da água limpa, acesso ao financiamento com um investidor institucional, parceiros locais e um modelo de negócio baseado no mercado”, acrescentou.

Apesar de as instalações não serem visualmente atrativas, são a solução ideal para áreas remotas. O sistema autónomo está instalado num contentor de cerca de seis metros e a capacidade de produção é de até 10.000 litros por hora.

Além disso, o processo também filtra a água através de uma membrana que elimina bactérias, vírus e outros contaminantes.

No Quénia, esta solução é uma esperança para os cidadãos que sofrem devido aos efeitos das alterações climática, incluindo secas severas.

https://zap.aeiou.pt/agua-salgada-em-potavel-no-quenia-420772

EUA impõem sanções contra a Polícia cubana pela “repressão” dos protestos !

Os Estados Unidos impuseram novas sanções à Polícia Nacional Revolucionária cubana e a dois altos funcionários da instituição, com o Presidente Joe Biden a admitir mais medidas caso não exista uma mudança “drástica” em Cuba.


Questionado sobre sanções adicionais motivadas pela repressão dos recentes protestos contra o Governo na ilha caribenha, o Presidente dos EUA respondeu: “Haverá mais, a menos que haja uma mudança drástica em Cuba, o que eu não espero”.

Joe Biden falava à margem de um encontro na Casa Branca, em Washington, com representantes norte-americanos de origens cubanas e momentos depois do Departamento do Tesouro norte-americano ter anunciado sanções contra o diretor da Polícia Nacional Revolucionária (PNR) cubana, Oscar Callejas Valcarce, e o seu adjunto, Eddy Sierra Arrias, devido ao seu alegado envolvimento na repressão de manifestantes no passado dia 11 de julho​​​​​​​.

Washington acusa os dois responsáveis, que passam a integrar a “lista negra” dos EUA, de “graves violações dos direitos humanos”. Todos os bens ou ativos que possam deter em território norte-americano estão congelados e deixam de ter acesso ao sistema financeiro norte-americano, segundo as ordens do Departamento do Tesouro.

Após o anúncio das sanções, um funcionário norte-americano, citado pelas agências internacionais e que falou sob condição de anonimato, avançou que Joe Biden tenciona anunciar medidas que pretendem “melhorar as ligações de Internet” em Cuba.

“Vamos anunciar medidas para melhorar as ligações de Internet na ilha, para garantir que apoiamos a capacidade das pessoas de comunicarem umas com as outras e de receberem informação, que é algo que deve ser tratado como um direito humano”, disse o funcionário, citado pela agência espanhola EFE.

É aguardado que Joe Biden aborde outros dois assuntos que estão a ser analisados pela sua administração: a possibilidade de voltar a autorizar o envio de remessas para Cuba (proibido desde Novembro último) e uma possível transferência de mais pessoal para a embaixada dos EUA em Havana.

As manifestações de 11 de julho em Cuba, as maiores em mais de 60 anos, ocorreram numa altura em que o país se encontra mergulhado numa grave crise económica e sanitária, com a pandemia fora de controlo e uma enorme escassez de alimentos, medicamentos e outros bens de primeira necessidade, além de longos cortes de eletricidade em algumas regiões.

Desde que os protestos eclodiram, a estratégia do Governo cubano tem sido tentar centrar a atenção nos EUA e no embargo que impõem à ilha há seis décadas, atribuindo-lhe a responsabilidade pela situação de extrema crise económica que exacerbou o descontentamento popular.

https://zap.aeiou.pt/eua-sancoes-policia-cubana-421521

 

Johnson & Johnson acusada de vender pó de talco com propriedades cancerígenas a mulheres negras !

A gigante farmacêutica Johnson & Johnson continuou a comercializar pó de talco para mulheres negras, apesar de existirem provas de que esses produtos causam cancro.


A queixa contra a Johnson & Johnson, apresentada pelo Conselho Nacional das Mulheres Negras, afirma que a empresa farmacêutica fez das mulheres negras uma “parte central” da sua estratégia comercial, mas não as avisou dos potenciais perigos dos produtos de pó de talco que vendia.

“Esta empresa, através das suas palavras e imagens, disse às mulheres negras que (…) precisavam de utilizar os seus produtos para se manter frescas”, disse Janice Mathis, diretora executiva do Conselho Nacional das Mulheres Negras, num comunicado.

Gerações de mulheres negras acreditaram [na Johnson & Johnson] e tornámos prática diária utilizar os seus produtos de formas que nos colocavam em risco de cancro — e ensinámos as nossas filhas a fazer o mesmo. Que vergonha para a Johnson & Johnson“, continuou.

O processo judicial é o mais recente de uma onda de litígios contra a Johnson & Johnson por alegações de que os seus produtos de talco, tais como pó de bebé, têm causado aos utilizadores o desenvolvimento de doenças, incluindo cancro nos ovários e mesotelioma.

A empresa enfrenta mais de 25 mil ações judiciais relacionadas com os produtos e reservou quase quatro mil milhões de dólares (cerca de 3.400 mil milhões de euros) para combater as batalhas legais, avança o The New York Times.

A farmacêutica defende que os seus produtos à base de talco são seguros e não causam cancro. Mas, no ano passado, após uma série de acordos legais dispendiosos, deixou de vender produtos à base de talco nos Estados Unidos e no Canadá.

Em declarações à NPR, a empresa negou a alegação de que tinha usado as mulheres negras como parte central de uma campanha de marketing com “más intenções”.

“As acusações feitas contra a nossa empresa são falsas e a ideia de que a nossa empresa iria propositada e sistematicamente visar uma comunidade com más intenções é insensata e absurda”, lê-se na declaração.

“A Johnson’s Baby Powder é segura e as nossas campanhas são multiculturais e inclusivas”, defendem.

De acordo com a queixa, a Johnson & Johnson terá comercializado os seus produtos em pó — que estariam com atraso nas vendas — para “consumidores de alta propensão”, como as mulheres negras.

Os dados mostram que 60% das mulheres negras utilizavam, nessa altura, o pó de talco de bebé, em comparação com apenas 30% da população total.

A Johnson & Johnson terá contratado uma empresa que entregou 100 mil sacos de oferta com pó de talco em igrejas e outros locais em Chicago e uma “grande proporção” dos seus membros “desenvolveram cancro nos ovários como resultado”.

https://zap.aeiou.pt/johnson-johnson-acusada-de-vender-po-de-talco-421398

 

Incêndios na Turquia chegam a zonas turísticas - Há suspeitas de mão criminosa !

Os devastadores incêndios que se estão a fazer sentir na zona sul da costa da Turquia já fizeram pelo menos quatro mortes.


Depois das ondas de calor mortais nas Américas, inundações na Europa e China e incêndios na Sibéria, as imagens de destruição na Turquia aumentam as preocupações sobre a crescente ferocidade das condições meteorológicas extremas.

Os bombeiros estão no quarto dia de combate às chamas, que obrigaram à evacuação de dezenas de localidades e até de alguns hotéis de luxo, numa zona muito turística.

São mais de 70 fogos florestais que deflagraram esta semana, e que estão a afetar as zonas costeiras nos mares Egeu e Mediterrâneo. Desses, pelo menos 14 ainda continuam ativos, segundo o presidente do país.

Para ajudar no combate aos incêndios, a Rússia, Ucrânia e Azerbaijão enviaram já vários meios aéreos, que acabaram por ajudar os operacionais a virar o rumo da situação.

Do país chegam imagens aterradoras, de zonas paradisíacas e tradicionalmente turísticas a serem completamente dizimadas.

Segundo o The Guardian, em Bodrum, na província de Muğla, 80 hectares ficaram totalmente queimados, apesar dos esforços de combate a incêndios terrestres e aéreos. As chamas acabaram por cortar o acesso a dois hotéis, forçando a evacuação de mais de 4.000 turistas e funcionários.

Os incêndios florestais durante o verão são comuns na Turquia, mas os incêndios nos últimos dois dias foram excecionais. O jornal britânico frisa que vários moradores das cidades afetadas disseram aos repórteres locais que nunca tinham visto nada assim antes.

“Tudo o que eu tinha ficou queimado. Perdi cordeiros e outros animais ”, disse um dos habitantes ao jornal Daily Sabah, acrescentando que o cenário “foi um inferno”.

Em Manavgat, a leste da estância balnear de Antalya, um total de 27 bairros e um hospital também foram evacuados. Na área rural junto a Manavgat, mais de 40 ovelhas e cabras morreram calcinadas.

Apesar de muitos dos incêndios já estarem controlados, a Organização Meteorológica Mundial partilhou avisou no Twitter que o calor extremo está a atingir toda a região do Mediterrâneo, com previsão de temperaturas acima dos 40°C nas áreas do interior da Itália, Grécia, Tunísia e Turquia.

Desta forma, é aconselhado à população que se previna com o abastecimento de água.

Ainda assim, e apesar das acusas naturais estarem a dificultar o combate aos fogos, há indícios de que a situação possa ter sido impulsionada por mão criminosa.

De acordo com o Correio da Manhã, a origem dos fogos está a ser investigada, havendo suspeitas de que pelo menos alguns deles tenham origem criminosa.

“Os responsáveis prestarão contas por ataques contra a natureza e as florestas”, afirmou Fahrettin Altun, conselheiro do presidente Recep Tayyip Erdogan.

Os focos de incêndio chegaram a superar 1114 frentes. Na sexta-feira, segundo dados oficiais, dezenas de fogos tinham sido extintos, mas havia muitos ainda ativos e fora de controlo em seis províncias.

https://zap.aeiou.pt/incendios-turquia-zonas-turisticas-421506

 

sábado, 31 de julho de 2021

Onda de calor e seca podem agravar crise alimentar na Coreia do Norte !

No início do verão, o líder norte-coreano Kim Jong Un descreveu a situação alimentar do país como “tensa”, após o encerramento da fronteira causado pela pandemia e cheias devastadoras. No meio da estação, um ciclo de calor opressor e as chuvas podem aumentar a crise.


As temperaturas no país têm estado tão altas que a media estatal tem alertado os residentes sobre os perigos da desidratação e dos baixos níveis de sódio, especialmente os idosos. Pedem ainda que se protejam do sol, comam mais frutas e vegetais e bebam mais de dois litros de água por dia, de acordo com a NK News, citada pelo Washington Post.

As condições extremas podem ter efeitos de longo alcance no país, que conta com sistemas de irrigação deficientes e uma crise alimentar em curso, ao mesmo tempo que o governo sofre uma forte pressão económica causada pelas sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) devido ao programa nuclear de Pyongyang.

O calor na Coreia do Norte está associado a uma zona de alta pressão no oeste do Pacífico, que se estende pelo nordeste da China, Península Coreana e norte do Japão. Este é um dos três verões mais quentes já registados no país, com uma alta taxa de humidade.

Em 2020, a Coreia do Norte enfrentou a pior recessão económica em mais de duas décadas devido ao encerramento da fronteira com a China, às cheias e aos tufões. O governo sul-coreano disse esta semana que está a monitorizar a situação alimentar naquele país.

De acordo com os especialistas, a falta de abastecimento de água e de acesso a produtos como fertilizantes, combustível e equipamentos está afetar os agricultores norte-coreanos. O país encerrou grande parte da atividade comercial durante a pandemia e as sanções internacionais limitaram as opções de importação para a agricultura.

Embora a atual escassez de alimentos não seja tão grave como a vivida na década de 1990, os especialistas apontam para até 3 milhões de mortos.

As autoridades norte-coreanas começaram uma iniciativa para salvar as plantações da onda de calor, mobilizando trabalhadores para regar os campos, com as autoridades a melhorar a gestão das fontes de água e a recuperar as instalações subterrâneas, informou um relatório da Agência Central de Notícias da Coreia.

https://zap.aeiou.pt/calor-seca-crise-alimentar-coreia-norte-421344

 

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