quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Bolsonaro acusado de nove crimes pela comissão de inquérito sobre gestão da pandemia !

O relatório apresentado, esta quarta-feira, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado brasileiro pede o indiciamento do Presidente por nove crimes durante a pandemia de covid-19.


No texto, com mais de 1200 páginas, pede-se que Jair Bolsonaro seja indiciado pelos crimes de epidemia com resultado em morte, infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, prevaricação, uso irregular de verbas públicas, incitação ao crime, falsificação de documento particular, crime de responsabilidade e crimes contra a humanidade.

Na semana passada, o senador Renan Calheiros, relator da CPI, anunciou que Jair Bolsonaro deveria ser indiciado de 11 crimes, nos quais se incluía ainda o de homicídio qualificado e o de genocídio contra os povos indígenas. No entanto, estas duas acusações acabaram por ser deixadas de lado nesta versão final.

“Ao final de seis meses de intenso trabalho, esta CPI da pandemia reuniu evidências que mostram que o Governo Federal (…) tem agido lentamente no combate à pandemia do coronavírus, colocando deliberadamente a população em risco de uma verdadeira infeção em massa”, frisa-se no documento.

Além de Bolsonaro, a CPI, composta por senadores de várias vertentes políticas, também pediu a acusação de mais 66 pessoas, entre as quais quatro ministros e dois ex-ministros do Governo brasileiro, bem como dos três filhos mais velhos do Presidente.

No mesmo dia, o Presidente brasileiro já veio garantir que tanto ele como o seu Governo não têm culpa de “absolutamente nada” em relação ao agravamento da pandemia no país.

“Sabemos que não temos culpa de absolutamente nada. Sabemos que fizemos a coisa certa desde o primeiro momento”, disse.

“Como seria bom se aquela CPI fizesse algo produtivo para o nosso Brasil. Roubaram o tempo do nosso ministro da Saúde, de funcionários, de gente humilde e empresários, mas não produziram nada, só ódio e ressentimento”, afirmou ainda.

O documento será votado na próxima semana e ainda poderá sofrer modificações. Depois, será encaminhado às autoridades judiciais responsáveis por dar seguimento ou não aos factos descobertos.

Há também dúvidas sobre se o procurador-geral da República do Brasil, Augusto Aras, um aliado do Presidente brasileiro, poderá vir a bloquear qualquer acusação. Além disso, para Bolsonaro ser julgado, as acusações teriam ainda de ser viabilizadas por dois terços da Câmara dos Deputados, onde o Governo tem maioria.

A CPI não tem competência para instaurar processos judiciais por si só, mas as suas revelações podem ter considerável impacto político, pois as sondagens já mostram Bolsonaro a perder para o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas presidenciais de 2022.

A CPI da pandemia também investigou as responsabilidades do Governo Federal e regional do Amazonas na crise causada pela falta de oxigénio que causou a morte de dezenas de pacientes por asfixia em Manaus, em janeiro passado.

O Governo brasileiro também foi envolvido em casos de suspeitas de corrupção na compra de vacinas.

A Comissão examinou ainda a relação entre pessoas ligada ao Governo acusadas de promover tratamento precoce com hidroxicloroquina e outras substâncias, cuja ineficácia foi comprovada cientificamente.

Uma empresa, a Prevent Senior, que foi elogiada por Bolsonaro durante a pandemia por usar a hidroxicloroquina em pacientes idosos, é suspeita de ter feito experiências com esse tipo de tratamento sem o conhecimento dos seus pacientes e de ter pressionado os seus médicos a prescrevê-los a “cobaias humanas”.

https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-acusado-nove-crimes-cpi-439375

 

Putin dá uma semana de férias aos russos para travar pandemia !

O Presidente russo, Vladimir Putin, deu uma semana de férias pagas à população, de 30 de outubro a 7 de novembro, para travar o avanço da pandemia de covid-19, que continua a agravar-se.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin

“Neste momento, é particularmente importante deter o pico da nova vaga da pandemia”, disse Vladimir Putin durante uma reunião com o Governo sobre a situação sanitária na Rússia.

A task-force do combate à pandemia anunciou esta quarta-feira que morreram 1.028 pessoas com covid-19, nas últimas 24 horas, o número mais elevado desde o início da pandemia, que eleva o número total de mortos na Rússia para 226.353 – o maior da Europa.

Putin disse que apoia a proposta do Governo de introduzir um período de férias que se inicia em 30 de outubro e se estende até à semana seguinte, numa altura em que quatro dos sete dias já são feriados estaduais.

Putin acrescentou que em algumas regiões, onde a situação é mais ameaçadora, o período de férias pode começar já no sábado.

Em várias zonas, o aumento das infeções forçou as autoridades a suspender a assistência médica à população, já que as unidades de saúde foram forçadas a concentrar-se no tratamento de pacientes infetados com o novo coronavírus.

Os números diários de mortalidade com covid-19 na Rússia têm aumentando há diversas semanas e ultrapassaram 1.000 pela primeira vez no passado fim de semana — uma realidade atribuída a taxas de vacinação lentas, medidas de restrição frouxas e a relutância das autoridades em endurecer as medidas de combate à pandemia.

Nesta altura, apenas cerca de 45 milhões de russos, ou 32% dos quase 146 milhões de habitantes do país, estão totalmente vacinados.

Embora a Rússia, em agosto de 2020 se tenha tornado o primeiro país do mundo a autorizar uma vacina contra a covid-19 e tenha doses em números generosos, os russos mostram hesitação em receber as vacinas, um ceticismo atribuído a sinais contraditórios enviados pelas autoridades.

Enquanto elogiavam a Sputnik V e três outras vacinas domésticas, os media controlados pelo Estado criticavam os fármacos produzidos no Ocidente – uma mensagem polémica que muitos viram como alimentando as dúvidas do público sobre as vacinas em geral.

Até agora, o Kremlin descartou um novo confinamento geral, como o que ocorreu no início da pandemia, que afetou fortemente a economia e minou a popularidade de Putin, dando autoridade às autoridades regionais dos 11 fusos horários do país autoridade para decidir sobre as restrições locais, dependendo da sua situação.

Muitas das 85 regiões da Rússia já restringiram a participação em grandes eventos públicos e decretaram o acesso limitado a teatros, restaurantes e outros locais. Alguns tornaram mesmo a vacinação obrigatória para certos funcionários públicos e pessoas com mais de 60 anos.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, admitiu que a situação é “muito triste”, lembrando que o nível de vacinação nessas regiões é particularmente baixo.

Em Moscovo, no entanto, a vida voltou ao normal, com restaurantes e cinemas lotados de gente, multidões enchendo bares e passageiros ignorando as regras de uso de máscara no transporte público, mesmo com as unidades de cuidados intensivos nos hospitais lotados.

Na terça-feira, o presidente da Câmara de Moscovo, Serguei Sobyanin, disse que as pessoas com mais de 60 anos não vacinadas terão de ficar em casa e recomendou às empresas para manterem pelo menos um terço dos seus funcionários a trabalhar remotamente por três meses, a partir de 25 de outubro.

https://zap.aeiou.pt/putin-da-uma-semana-de-ferias-439406

 

Nova Iorque alvo de aumento recorde de casos de doença rara transmitida por ratos !

Uma doença bacteriana rara, espalhada através da urina de rato, está a assolar a cidade de Nova Iorque. Este ano, pelo menos 15 pessoas terão contraído a doença. Destas, 13 foram hospitalizadas e uma morreu.

Um rato

A Leptospirose, ou, na sua forma mais grave, a doença de Weil, é causada pela bactéria Leptospira, transmitida aos humanos através da urina infetada de vários animais. A maioria das infeções desenvolve-se após o contacto direto com a urina, mas também pode ser o resultado do contacto com água doce ou solo contaminados, explica o IFL Science.

Os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) estimam que haja cerca de um milhão de casos em todo o mundo todos os anos, e cerca de 59 mil mortes. Ainda assim, os casos são raros nos Estados Unidos e ainda mais raros em Nova Iorque.

Entre 2006 e 2020, só foram detetados 57 casos de leptospirose na cidade que nunca dorme, o que torna o pico deste ano altamente irregular. Na semana passada, foi confirmado que, pelo menos, 15 habitantes de Nova Iorque estão infetados com a doença, um número muito alto tendo em conta o histórico de infeções na cidade norte-americana.

O Departamento de Saúde de Nova Iorque emitiu, em setembro, um parecer público na sequência do 14.º caso detetado.

A maioria dos casos da doença envolve sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, arrepios, dores musculares e dores de cabeça. Se, por um lado, alguns infetados podem não apresentar qualquer sintoma, outros podem ter vómitos, diarreia ou icterícia. O portal salienta ainda que é raro que se desenvolva uma doença grave.

A grande maioria das pessoas que contraíram a infeção este ano foram hospitalizadas com insuficiência renal e hepática aguda e duas tiveram graves problemas pulmonares. Só uma pessoa foi infetada durante as suas viagens – as restantes foram expostas a ambientes com infestações de ratos.

O Departamento de Saúde aconselha os habitantes a evitar o contacto com os roedores, incluindo áreas onde os animais possam ter urinado. Se não for possível, recomenda-se a limpeza destas áreas.

Os nova-iorquinos estão também a ser aconselhados a comunicar infestações às autoridades de saúde pública.

https://zap.aeiou.pt/nova-iorque-doenca-rara-transmitida-ratos-439199

 

Alemanha pode falhar objetivo de doação de vacinas contra a covid-19 e culpa fabricantes !

A Alemanha pode falhar o seu objetivo de doar 100 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 a países mais pobres.


Um funcionário do ministério da saúde alemão revelou, numa carta a Bruxelas, que a Alemanha pode falhar o objetivo de doar milhões de vacinas contra a covid-19, devido às condições impostas pelos fabricantes e a falhas na entrega.

Os 100 milhões de doses representam metade do total prometido pelos Estados-membros da União Europeia (UE) aos países mais pobres este ano, segundo a Comissão Europeia.

Esta terça-feira, o ministério dos negócios estrangeiros alemão afirmou que o país apenas doou, até à data, pouco mais de 17% desse montante.

Numa carta enviada esta segunda-feira à Autoridade de Preparação e Resposta de Emergência da Saúde da Comissão Europeia (HERA, na sigla em inglês), o secretário de estado da saúde, Thomas Steffen, disse que havia “problemas burocráticos, logísticos e legais contínuos” impostos pelos fabricantes aos países da UE que pretendiam doar vacinas excedentárias.

Steffen disse que estes fatores tornaram “quase impossível uma resposta rápida aos pedidos internacionais de ajuda”.

A carta é a mais recente prova das tensões que existem entre os governos e os fabricantes de vacinas, no que diz respeito à doação de doses excedentárias, escreve ainda a Reuters.

A UE e os países ricos, cuja maioria dos cidadãos mais vulneráveis já foi vacinada, estão sob pressão da Organização Mundial da Saúde para entregar mais doses às nações pobres, muitas das quais inocularam apenas uma fração da sua população.

“Com o aumento dos excedentes de vacinas em muitos estados membros, em breve estaremos perante uma situação de emergência de atribuição global”, escreveu o secretário de estado da saúde alemão.

“Alguns países poderiam ser forçados a desperdiçar grandes volumes de vacinas valiosas, urgentemente necessárias noutras partes do mundo”, continuou.

De acordo com o documento, os obstáculos postos pelos fabricantes de vacinas incluíam preços mínimos de venda, pagamentos onerosos de compensação exigidos aos países beneficiários e restrições à distribuição a organizações internacionais.

Além disso, o planeamento tornou-se ainda mais difícil devido a alterações nos volumes de entrega previstos e datas de validade das doses de vacinas.

Thomas Steffen revelou ainda que a AstraZeneca e a Johnson & Johnson, juntas, só poderiam entregar até 50 milhões de doses das suas vacinas ainda este ano, o que significa que a Alemanha também teria de doar vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna, que são os pilares da sua campanha de vacinação.

Em resposta, a Johnson & Johnson disse que ajudaria os países com doses excedentárias a doá-las a outros países, utilizando a instalação internacional COVAX, desde que os países cumprissem os requisitos de segurança, legais, regulamentares e logísticos.

A AstraZeneca disse, por sua vez, que estava a apoiar doações para além de acordos de fornecimento regulares com países individuais e a COVAX, e disse que tinha ajudado com cerca de 85% de todas as doações na Alemanha até à data.

“A doação de vacinas é um processo administrativo complexo com longos prazos de entrega que estão fora do controlo dos fabricantes de vacinas”, acrescentou a farmacêutica.

Os países da UE prometeram doar vacinas AstraZeneca e Johnson & Johnson, tendo em conta que muitos restringiram a sua utilização devido a casos muito raros de coagulação do sangue.

https://zap.aeiou.pt/alemanha-doacao-vacinas-fabricantes-439181

 

Alexei Navalny vence Prémio Sakharov 2021 !

O opositor russo Alexei Navalny é o vencedor do Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento 2021, anunciou o Parlamento Europeu, esta quarta-feira.


Alexei Navalny foi nomeado pelos grupos políticos PPE e Renovar a Europa devido à sua “coragem na luta pela liberdade, democracia e direitos humanos”.

“Alexei Navalny é o vencedor deste ano do Prémio Sakharov. Lutou incansavelmente contra a corrupção do regime de Vladimir Putin. Isso custou-lhe a sua liberdade e quase a vida. O prémio de hoje é um reconhecimento da sua imensa coragem e reiteramos o pedido da sua libertação imediata”, escreveu no Twitter o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli.

Conhecido pelo seu blog Livejournal, no YouTube e no Twitter, onde tem milhões de seguidores, o opositor russo e ativista anticorrupção destacou-se internacionalmente ao organizar manifestações, concorrer a um cargo político e defender reformas contra a corrupção na Rússia, visando Valdimir Putin e o seu Governo.

Em agosto de 2020, foi envenenado durante uma viagem à Sibéria e passou vários meses a recuperar em Berlim, mas voltou para Moscovo em janeiro de 2021, onde foi preso.

Em fevereiro deste ano foi condenado a dois anos e meio de prisão, que cumpre num estabelecimento de alta segurança, tendo feito, em abril, uma greve de greve de 23 dias para protestar contra a falta de cuidados médicos.

Em junho, um tribunal russo proibiu o funcionamento dos escritórios regionais de Navalny e da sua Fundação Anticorrupção.

https://twitter.com/EPPGroup/status/1450800126486798336?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1450800126486798336%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.publico.pt%2F2021%2F10%2F20%2Fmundo%2Fnoticia%2Falexei-navalny-vence-premio-sakharov-2021-1981809

O opositor russo foi escolhido entre mais outras duas candidaturas: um grupo de 11 mulheres afegãs ativistas dos direitos humanos no país agora liderado pelos talibãs e a política da Bolívia Jeanine Áñez, detida desde março sob a acusação de planear um golpe de Estado no país.

Em 2020, o galardão foi atribuído à oposição democrática na Bielorrússia.

Entregue pela primeira vez em 1988 a Nelson Mandela e Anatoli Marchenko, o Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento reconhece o trabalho desenvolvido em defesa da liberdade de pensamento.

O Parlamento Europeu entrega o Prémio Sakharov, no valor de 50 mil euros, numa cerimónia solene que se realiza a 15 de dezembro, em Estrasburgo.

https://zap.aeiou.pt/alexei-navalny-vence-premio-sakharov-2021-439290

 

Comissão responsável indica que ex conselhero de >Trump, Steve Bannon deve ser investigado por envolvimento no ataque ao Capitólio !

Antigo conselheiro de Donald Trump foi aconselhado pelo antigo presidente e pela respetiva equipa de advogados a não colaborar com a comissão especial designada para investigar os ataque.


A Comissão responsável por investigar o ataque ao Capitólio norte-americano de 6 de janeiro sugeriu que Steve Bannon, antigo concelheiro de Donald Trump e frequentemente associado à extrema-direita, deve ser ouvido no âmbito da investigação criminal ao ataque, depois de este já se ter recusado a testemunhar perante este organismo — que aprovou a determinação de forma anónima.

A recomendação deverá seguir, agora, para a Câmara dos Representantes, câmara baixa do Senado, que é controlado por uma maioria democrata. Espera-se que os representantes democratas aprovem a recomendação e que a comissão possa, assim, prosseguir com o testemunho em sede de tribunal, onde será ouvido por não colaborar com a investigação.

“É essencial que tenhamos o testemunho completo e factual do Sr. Bannon para conseguirmos chegar a uma responsabilização dos atos de violência que ocorreram no dia 6 de Janeiro e as suas causas“, explicou Bennie Thompson, presidente da Comissão. “O Sr. Bannon vai colaborar com a nossa investigação ou vai enfrentar as consequências. Não podemos permitir que alguém se intrometa no trabalho da Comissão designada quando estamos a trabalhar para apurar os factos. Os riscos são demasiado elevados.”

Esta postura, considerada mais agressiva, por parte dos membros da Comissão está a ser encarada como uma espécie de aviso para os oficiais da Administração Trump (e outros contactos), no sentido de que mostrar que desafiar as ordens de testemunho será uma atitude com graves consequências associadas, lembra o The Guardian. Para além de Bannon, também Mark Meadows, chefe do staff da Administração de Trump, Dan Scavino, vice de Meadow, e Kash Patel, funcionária do departamento da Defesa, foram convocados pela Comissão para testemunhar.

Bannon recebeu, no entanto, ordens do antigo presidente republicano e dos seus advogados para ignorar a convocatória na totalidade. Os restantes oficiais ligados a Trump não se recusaram a colaborar, mas estão a negociar o cariz e o grau da participação.

No caso de Bannon, a sua recusa pode despoletar consequências impactantes para o que é tido como um símbolo da extrema-direita no país. Quando a recomendação for aprovada na Câmara dos Representantes (o que tudo indica que vai acontecer), o processo será deverá ser transferido pelo departamento da justiça para o procurador-geral do distrito de Columbia, um requisito obrigatório antes de o processo ser apresentado a um juiz federal.

Caso a tentativa de apresentar Bannon à justiça seja bem-sucedida, esta pode resultar para o também radialista numa sentença de um ano de prisão, uma multa de 100 mil dólares ou nas duas em simultâneo — apesar de os democratas reconhecerem que nem a aplicação destas poderá resultar na colaboração de Bannon e a aplicação de penas, com todos os recursos possíveis, a poder demorar anos.

De qualquer forma, Steve Bannon continua a ser considerada uma “pessoa de interesse” para a comissão de investigação devido à grande proximidade que tinha com Trump e com a sua equipa, o que indiciava um contacto quase constante, nomeadamente nas vésperas do ataque. Por esses dias, Trump, que havia perdido as eleições para Joe Biden, tentava implementar várias estratégias que lhe permitissem permanecer mais tempo na Casa Branco.

No dia anterior ao ataque, Bannon afirmou, no seu programa de rádio, algo como “todo o inferno vai soltar-se amanhã“, o que os representantes consideram que poderá ser um sinal de que o conselheiro de Trump pode ter estado efetivamente envolvido no ataque e na sua preparação.

https://zap.aeiou.pt/steve-bannon-investigado-envolvimento-ataque-capitolio-comissao-439194

 

Inédito na medicina - Rim de porco foi transplantado com sucesso num humano !

Pela primeira vez na história, uma equipa médica conseguiu transplantar um rim de porco geneticamente modificado num humano. Foi uma experiência num paciente em morte cerebral, mas que abre portas à utilização de rins de porco em doentes com falência renal crítica.


A experiência decorreu no Centro Médico Langone Health da Universidade de Nova Iorque, nos EUA, e envolveu um paciente em estado de morte cerebral que tinha disfunção nos rins.

A família do paciente consentiu o procedimento antes de serem desligados os equipamentos de suporte de vida que mantinham o seu corpo a funcionar.

Assim, os cientistas transplantaram o rim de porco no paciente no exterior do seu corpo, para permitir a observação durante um período de 54 horas.

Antes disso, os cientistas alteraram os genes do porco, nos tecidos do rim, para eliminar a molécula conhecida por despoletar a quase imediata rejeição do órgão por parte do corpo humano.

E essa modificação genética surtiu efeito, uma vez que o sistema imunitário do paciente não rejeitou o rim de porco.

O órgão esteve “colado” aos vasos sanguíneos do paciente durante três dias e os testes realizados às funções dos rins “pareceram bastante normais”, explica o cirurgião Robert Montgomery que liderou a investigação em declarações à Reuters.

O órgão produziu “a quantidade de urina esperada” num rim humano transplantado, salienta ainda Montgomery, realçando que não houve quaisquer sinais de rejeição.

“O nível anormal de creatinina do receptor – um indicador de função renal deficiente – voltou ao normal após o transplante“, explicou ainda Montgomery à Reuters.

Estes resultados são promissores na área dos transplantes renais, sobretudo devido à escassez de órgãos humanos para este efeito.

“Para muitas pessoas [com disfunção renal], a taxa de mortalidade é tão alta como para alguns cancros, e não pensamos duas vezes quanto a usar novos medicamentos e a fazer novos testes [em pacientes com cancro] quando lhes pode dar mais alguns meses de vida”, aponta Montgomery à Reuters.

As questões éticas associadas a esta investigação levaram a equipa de investigadores a falar com especialistas legais e religiosos.

A Food and Drug Administration (FDA) e a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA também tiveram que autorizar as alterações genéticas no animal em Dezembro de 2020.

Mas, passados esses constrangimentos, a investigação inovadora abre caminho para que, dentro de dois anos, possam ser feitos transplantes de rins de porco em doentes com falência renal crítica, como notam os investigadores.

https://zap.aeiou.pt/rim-porco-transplantado-humano-439242

 

Senado defende que Bolsonaro seja acusado de genocídio devido à sua gestão da pandemia !

Um relatório do Senado brasileiro defende que o Presidente Jair Bolsonaro deve ser acusado de homicídio pela sua gestão da pandemia de covid-19 no país.


O documento ainda pode ser alterado pelos senadores, pois só vai ser votado na próxima semana, mas uma primeira versão com mais de mil páginas foi publicada esta terça-feira de tarde por vários órgãos de comunicação social.

Os senadores argumentam que a decisão “deliberada e consciente” de Bolsonaro de atrasar a compra de vacinas contra o vírus levou à morte evitável de cerca de 300 mil cidadãos.

“A matemática da situação era clara: quanto mais infeções, mais mortes. Sem vacinas a mortalidade seria estratosférica, tal como se veio a verificar”, sublinham os autores do documento.

“Muitas das mortes eram evitáveis”, destaca Renan Calheiros, senador e principal autor do relatório, numa entrevista concedida segunda-feira. “Estou pessoalmente convencido de que ele [Bolsonaro] é responsável por amplificar o massacre”, acrescentou, citado pelo Expresso.

A estratégia de omissão da pandemia por parte do Governo era denunciada há muito pela generalidade da comunidade científica e pela oposição ao Governo, mas na CPI foi exposto um mecanismo na sua totalidade que serviu apenas os interesses de curto prazo do Executivo brasileiro.

Um dos pontos mais relevantes foi a demonstração do funcionamento do chamado “gabinete paralelo”, um grupo de médicos sem cargos governamentais que prestavam assessoria a Bolsonaro – frequentemente em contradição com as recomendações da OMS e até do próprio Ministério da Saúde.

A CPI também deixou clara a tendência para outros órgãos públicos seguirem as orientações do Palácio do Planalto apenas por fidelidade política.

É o caso do Conselho Federal de Medicina (CFM), um organismo federal que zela pela defesa da ética médica, que, ao abrigo da defesa da “autonomia dos médicos”, tem fornecido uma preciosa autoridade científica à estratégia de Bolsonaro ao posicionar-se de forma favorável à distribuição da cloroquina.

O documento mostra ainda que Bolsonaro publicitou o medicamento Hidroxicloroquina muito tempo depois de estar provado cientificamente que este não era eficaz para tratar a covid-19. Além disso, o Governo ignorou mais de 100 emails da Pfizer, atrasando por um mês a distribuição de vacinas no Brasil.

Bolsonaro é ainda acusado de “crimes contra a humanidade” e genocídio da população indígena na Amazónia, onde milhares de pessoas morreram durante meses depois dos hospitais ficaram sem reservas de oxigénio.

Além de Bolsonaro, é ainda recomendado que outras 69 pessoas sejam acusadas de crimes – incluindo três filhos do atual Presidente e vários ex-funcionários do governo federal.

O jornal norte-americano The New York Times, tentou contactar o gabinete do Presidente Bolsonaro, mas este não respondeu aos pedidos de esclarecimento, limitando-se a criticar o relatório, acusando-o de ter motivações políticas.

O relatório foi escrito por um número diminuto de senadores após uma investigação que durou seis meses e incluiu diversas audições no Senado.

Mais de 600 mil mortes

O testemunho dos familiares das vítimas da covid-19 foi um dos pontos mais emotivos dos quase seis meses de depoimentos, levando até uma das intérpretes de língua gestual a pedir para ser substituída.

Segundo o Público, das mais de 600 mil mortes ocorridas no Brasil por causa da pandemia, perto de 200 mil aconteceram entre a primeira e a última sessão da comissão que se propôs a investigar potenciais abusos e crimes cometidos pelo Governo.

Ao longo de várias horas de depoimentos, foram ouvidos alguns dos protagonistas do descontrolo permanente da pandemia no Brasil.

Atualmente, o país encontra-se arrasado tanto a nível humano como económico, já que milhões de pessoas voltaram a cair na pobreza extrema, o sistema hospitalar colapsou diversas vezes e milhões de crianças se viram privadas de educação durante meses a fio.

https://zap.aeiou.pt/senado-bolsonaro-acusado-genocidio-439175

 

 

Dez anos depois, ainda há feridas por sarar - Sánchez promete não soltar presos da ETA em troca da aprovação do Orçamento !

Num debate parlamentar com o Governo espanhol, Pablo Casado confrontou Pedro Sánchez sobre os acordos com os nacionalistas radicais bascos.


Esta quarta-feira, quando questionado por Pablo Casado, presidente do Partido Popular (PP), sobre se iria libertar 200 terroristas da ETA em troca do voto favorável dos nacionalistas radicais bascos ao Orçamento do Estado, o primeiro-ministro espanhol foi categórico: “não”.

Segundo o Expresso, no debate parlamentar com o Governo, Casado acusou Pedro Sánchez de “deixar para trás as vítimas do terrorismo, ao aproximar [dos seus locais de residência, porque estavam presos em cadeias longínquas] uma centena de etarras com delitos de sangue”.

“Não se pode pactuar e branquear, para continuar no poder, aqueles que justificam o assassínio de 850 inocentes”, atirou Casado, numa referência ao apoio que o Governo tem recebido do partido nacionalista radical Euskal Herria Bildu (EHB, Unir o País Basco).

O semanário salienta que o EHB é um descendente político do Batasuna, um partido que, sob vários nomes, foi em tempos braço político da ETA.

Esta semana, Arnaldo Otegi, o principal dirigente do Batasuna, extinto há 19 anos, reconheceu o sofrimento causado pela ETA e chegou mesmo a afirmar que “nunca devia ter acontecido”.

“Infelizmente, o passado não tem remédio. Nada do que possamos dizer pode desfazer o dano causado. Mas estamos convencidos de que é possível aliviá-lo a partir do respeito e da memória. Sentimos enormemente o seu sofrimento [das vítimas] e comprometemo-nos a mitigá-lo”, afirmou Otegi, citado pelo El País.

A pergunta de Casado foi, no entanto, motivada pelas declarações que se seguiram: “Temos 200 presos na cadeia e se para soltá-los for preciso votar a favor do Orçamento, votamos”. O EHB tem cinco parlamentares no Congresso dos Deputados.

Durante o debate, o líder do PP lembrou que Sánchez prometera não fazer acordos com o EHB, mas a verdade é que o partido tem dado a mão ao Executivo formado pelo Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) e pela frente de esquerda Unidas Podemos.

O legado de cinco décadas de atividade da ETA (Euskadi Ta Askatasuna) terminou há dez anos, mas ainda há feridas que continuam sem sarar. Segundo o Público, a influência do grupo separatista basco salta para o campo político, principalmente de cada vez que se comemora uma data que o envolve.

Desta vez, assinala-se o décimo aniversário da renúncia da ETA ao terrorismo, oficializada num vídeo, datado de 20 de outubro de 2011, com indivíduos que pediram “a abertura de um processo de diálogo direto” aos Governos de Espanha e de França.

https://zap.aeiou.pt/dez-anos-depois-eta-soltar-presos-439162

 

Sismo de magnitude 4,8 na escala de Richter abala La Palma - É o maior desde o início da erupção !

Esta terça-feira à noite, um terramoto de magnitude 4,8 na Escala de Richter abalou La Palma. É o maior sismo até ao momento, desde o início da erupção do vulcão Cumbre Vieja.

Imagem

Segundo o El País, o sismo aconteceu por volta das 22h48 (hora das Canárias), e teve o seu epicentro em Villa de Mazo, a uma profundidade de 39 quilómetros.

O terramoto, de magnitude 4,8 na Escala de Richter, foi sentido não só em toda a ilha, como também em várias cidades do norte de Tenerife. O diário espanhol salienta que, desde a noite de ontem, a ilha sofreu mais de duas dezenas de terramotos.

O sismo desta terça-feira acontece exatamente um mês depois de o Cumbre Vieja ter entrado em erupção, no dia 19 de setembro. Nos últimos dias, registaram-se terramotos na área com magnitude semelhante, mas nunca tão elevada. O último, de magnitude 4,6, ocorreu no sábado.

O vulcão espanhol já foi responsável pela destruição de quase dois mil edifícios e as línguas de lava já engoliram mais de 760 hectares da ilha espanhola.

https://zap.aeiou.pt/sismo-de-magnitude-4-8-la-palma-439177

 

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

EUA mudam para o Golfo Pérsico uma nova força-tarefa robótica marinha-aérea operada pela Inteligência Artificial !


A primeira de seu tipo, a Força-Tarefa 59 dos EUA tem como objetivo aumentar a dissuasão contra o Irã pelo uso na região de sistemas integrados não tripulados e inteligência artificial. A força inovadora dos drones Loyal Wingman furtivos foi estabelecida para atender à necessidade crescente de impedir o Irã de assediar os navios americanos e aliados, incluindo navios israelenses.

Embora a natureza das atividades da Força-Tarefa 59 (e da maioria das plataformas) permaneça secreta, os drones Loyal Wingman e outras tecnologias de controle remoto são conhecidos por serem extremamente versáteis, armados para fornecer suporte para aeronaves tripuladas em espaço aéreo disputado, como o F-35 stealth caças, bem como equipados para guerra cibernética, inteligência, vigilância e reconhecimento. Esses drones futuristas são até mesmo capazes de realizar operações tão diversas do começo ao fim sozinhos, enquanto operam sob, no e acima do radar.

A Força-Tarefa 59 começou a ser implantada em áreas sensíveis e pontos de estrangulamento regionais, como o Estreito de Ormuz, o Golfo de Omã, o Mar da Arábia, o Estreito de Bab al-Mandeb, o norte do Oceano Índico, o Mar Vermelho e o Canal de Suez . 

Teerã foi rápido em reagir à nova força furtiva dos EUA por controle remoto, relatam fontes militares do DEBKAfile, adicionando seis unidades aos seus esquadrões de lanchas armadas e UAVs operacionais com a capacidade de lançar ataques cibernéticos para interromper os sistemas da Força 59. Essas tentativas são prejudicadas, no entanto, por uma incapacidade de rastrear drones furtivos autônomos e autônomos de baixa altitude, como os Wingmans.

Ainda assim, o Irã, ao mesmo tempo que aumenta seus mísseis e outras capacidades militares, também está avançando no desenvolvimento da guerra de drones. Também para os EUA é importante aumentar a vigilância das atividades iranianas na região, especialmente os movimentos de “civis” nas áreas costeiras.

Em 11 de setembro, o ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, alertou que o Irã está treinando milícias no Iraque, Iêmen, Líbano e Síria para usar drones avançados na base militar de Kashan. O Irã acredita que a Força-Tarefa 59 é o núcleo potencial de uma frente EUA-Golfo-Israel. Com o aumento do perigo dos drones, muitos países estão em busca de sofisticadas armas anti-drones. A Força-Tarefa 59 pode ser vista como uma tentativa inicial de testar esses braços.

https://www.debka.com

Lei de David - Reino Unido pondera acabar com anonimato online depois de esfaqueamento de deputado !

A morte de David Amess está a suscitar um debate no Reino Unido sobre a segurança dos deputados e os insultos de que as figuras políticas são alvo nas redes sociais.
 

Depois do deputado conservador David Amess ter morrido na sequência de um esfaqueamento durante um encontro com eleitores numa igreja em Leigh-on-Sea, no leste de Inglaterra, Boris Johnson está agora a ser pressionado a aprovar uma lei que acabe com o anonimato online.

Dezenas de deputados homenagearam Amess no parlamento britânico na segunda-feira e apelaram a que se faça alguma coisa para se controlar os abusos que as figuras políticas sofrem na internet.

A morte já foi considerada um ataque terrorista e a polícia está a investigar se o suspeito – Ali Harbi Ali, um homem de 25 anos que já tinha sido referido no programa de combate ao terrorismo Prevent – tinha ligações ao radicalismo islâmico.

Apesar de não terem sido encontradas quaisquer ligações entre o esfaqueamento e abusos na internet, deputados próximos de Amess dizem que o conservador já se tinha mostrado preocupado com as ameaças e insultos de que os políticos são alvo nas redes sociais.

O deputado conservador Mark Francois, que considerava Amess um mentor e amigo próximo, prometeu que se vai dedicar a rever as leis que dizem respeito às redes sociais e garantiu na Câmara dos Comuns que estava disposto a arrastar os directores do Facebook e do Twitter, Mark Zuckerberg e Jack Dorsey, até ao parlamento e “gritar para que nos olhem nos olhos e se responsabilizem pelas suas acções, ou pela falta delas, que os tornam ainda mais ricos do que já são”.

“Nos últimos anos, o David tinha ficado cada vez mais preocupado com aquilo que ele chamava o ambiente tóxico no qual os deputados, particularmente as deputadas, tinham de trabalhar”, acrescentou, apelando ao aperto às leis para que impeçam que utilizadores se possam esconder atrás do anonimato para insultar políticos para que garantam que o colega “não tenha morrido em vão”.

A essência da lei, explica Francois, é que apesar de “pessoas na vida pública se manterem abertas a críticas legítimas”, não podem “ser difamadas ou ver as suas famílias ser sujeitas a abusos horríveis, especialmente de pessoas que se escondem atrás de uma capa de anonimato com a conivência das empresas das redes sociais que lucram com isso”.

O político conservador Bernard Jenkin afirmou também que os deputados devem olhar para si mesmos quando o assunto é o debate civil, lembrando o ambiente tenso durante os debates sobre o Brexit. “Qual de nós é que nunca cedeu a sentimentos de desprezo ou de falta de respeito perante aqueles que nos opõem? Qual de nós pode honestamente dizer que não pode fazer melhor?”, questionou.

O governo quer aprovar uma lei de segurança online que vai obrigar as gigantes das redes sociais a regular mais conteúdos violentos, apesar dos critérios específicos da lei serem polémicos.

Em resposta à morte de Amess, Boris Johnson afirma que era “um dos indivíduos mais simpáticos, queridos e gentis que alguma vez se sentou nestes bancos” e que o facto de ter passado quase 40 anos no parlamento e nunca ter sido ministro “diz tudo sobre onde estavam as suas prioridades” e que “queria apenas servir as pessoas de Essex”.

A Secretária do Interior, Priti Patel, também não fecha a porta à criação de uma lei que acabe com o anonimato na internet. “Quero que olhemos para tudo e já há trabalhos nesse sentido. Passo muito tempo com comunidades que têm sido atacadas, já tivemos todo o tipo de publicações online e é uma luta para as conseguirmos remover. Queremos fazer grandes mudanças nisso”, afirmou, em entrevista à Sky News.

Preocupações com segurança de denunciantes

Apesar proposta de lei estar a ganhar tracção, há também preocupações sobre os riscos que denunciantes e activistas possam sofrer com o fim da privacidade na internet.

A jornalista da plataforma independente de esquerda Novara Media, Ash Sarkar, lembra que “mesmo que o anonimato seja terminado, isso não muda o facto de que o modelo económico das redes sociais depende de antagonizar os utilizadores para os viciar nas plataformas” e recorda as denúncias de Frances Haugen, ex-trabalhadora do Facebook, sobre como a empresa sabe dos problemas de discurso de ódio e fake news na rede social.

“O conteúdo nas redes sociais existe numa relação complexa com o que se passa nos media tradicionais, dirigidos por falhas no jornalismo e cobertura mediática desproporcional e inflamatória”, aponta também Sarkar, acrescentando que culpar os trolls e queixas sobre a falta de civismo na política é “uma maneira fácil de se evitar os problemas mais complicados da segurança, radicalização, as falhas do Prevent e o potencial papel do isolamento social e de problemas de saúde mental” em casos como o de Amess.

O líder dos Trabalhistas, Keir Starmer, sublinha que “o civismo na política importa”, mas que não pode ser esquecido que a morte de David Amess foi “um alegado ataque terrorista nas ruas do nosso país” e que não há indícios de que o ódio nas redes sociais esteja associado.

Starmer falou também com os pais de Jo Cox, a deputada trabalhista que foi assassinada por um terrorista de extrema-direita em 2016. “Eu sei que estariam a reviver aquele dia terrível. Disseram-me que estavam a pensar na família de David e em como as suas vidas mudaram para sempre”, revelou.

O viúvo da deputada, Brendan Cox, acredita também que este é um momento para reflectir sobre a “brutalidade diária em que o nosso debate político é conduzido, desde cada vez mais regulares ameaças de morte a insultos online”.

Há 42 anos, andámos “À Boleia pela Galáxia” – E descobrimos a resposta para a vida, o universo e tudo mais !

Assinalam-se este mês os 42 anos da série de livros de ficção científica de Douglas Adams. Mais de quatro décadas depois, a história excêntrica continua relevante e a atrair fãs.


Muitos filósofos questionaram-se durante séculos sobre as questões mais profundas sobre a vida, o universo e tudo mais – mas afinal, a resposta era um simples 42. Ou pelo menos foi isso que o “À Boleia pela Galáxia”, que faz precisamente 42 anos este mês, nos ensinou.

O livro inaugurou a famosa série de ficção científica de Douglas Adams e conta a história do britânico Arthur Dent quando este acorda e descobre que a Terra está prestes a ser destruída para se poder construir uma auto-estrada intergaláctica.

Seguem-se muitas aventuras excêntricas e a roçar no absurdo com extraterrestres, supercomputadores e ao eternamente deprimido e aborrecido robô Marvin The Paranoid Android, que inspirou a conhecida música dos Radiohead.

A série literária, na verdade, começou como uma série de rádio na BBC em 1978. Passou desde então pelo pequeno e grande ecrãs e inspirou adaptações ao teatro, livros de quadradinhos e jogos de computador.

Mas o seu formato mais conhecido foi enquanto livro, publicado originalmente em Outubro de 1979. Shamini Bundell, jornalista de vídeo na revista científica Nature, confessa-se uma fã aguerrida da série desde criança.

“Sou uma enorme fã de ficção científica e uma geek. Lembro-me em particular de numa altura ter toda a série original de rádio e ouvi-la todas as noites no meu pequeno leitor de CDs junto à cama”, revela à Weekend Edition, citada pelo NPR.

Bundell acredita que a história continua relevante nos dias de hoje por ser uma paródia daquilo que ainda acontece pelo mundo nos dias de hoje e por causa da destruição do planeta – já que nos livros os Vogons, uma raça extraterrestre, destrói planetas para abrir caminho para a construção de um desvio no hiperespaço.

“Há muitas piadas no livro sobre burocracia, os Vogons a serem um exemplo de que não fazem nada sem formulários assinados três vezes”, explica Bundell, que compara os aliens aos líderes mundiais em questões como as alterações climáticas, onde há muita conversa e pouca acção.

Para além de continuar actual no plano político, a série tocou também muitos fãs a nível pessoal, como no caso de Amit Oz, um chefe em Hong Kong que de mudou de Israel para a China quando era criança.

“O facto da vida ser só uma aventura cujo objectivo é a diversão. Estamos aqui para aproveitar ao máximo o que temos à nossa volta e ser uma boa pessoa”, explica Oz sobre os livros. “Acho que isso foi uma boa base quando o meu próprio mundo se estava a tornar uma aventura”, refere.

Como seria de esperar, a parte favorita da série é o Milliways, o restaurante onde os clientes podem ver o Big Bang ao contrário enquanto comem. “Tem piada porque os aliens de todo o lado vão para fazer algo que é muito humano, que é sentarem-se e comer”, afirma.

A influência do “À Boleia pela Galáxia” está “por todo o lado“, segundo Marcus O’Dair, autor do livro The Rough Guide to the Hitchhiker’s Guide to the Galaxy.

“Podemos vê-lo na cultura, onde há rumores de que a história de Adams inspirou tudo desde a banda Level 42 até ao programa de comédia The Kumars at No.42. Podemos vê-lo na tecnologia: com a verdadeira “faca que torra” ou nos serviços de tradução na orelha que fazem lembrar o Babel fish. O sinal mais visível da sua ubiquidade é, no entanto, o facto de podermos celebrar o seu aniversário não aos 40 ou 50 anos, mas aos 42 – e toda a gente sabe porquê”, remata.

https://zap.aeiou.pt/42-anos-boleia-galaxia-resposta-universal-439113

 

Com as ruas inundadas, casal indiano usa panela de cozinha para se deslocar para o próprio casamento !

Um casal indiano foi transportado para o seu casamento por um meio de transporte incomum: uma panela de cozinha. Com as ruas do estado de Kerala inundadas, após chuvas torrenciais, esta foi a única forma que arranjaram para não falhar a data.

As imagens do momento foram partilhadas nas redes sociais e mostram os recém-casados dentro de uma “embarcação” improvisada, enquanto dois homens e um fotógrafo os acompanhavam.

Segundo noticia o jornal britânico The Guardian, Akash e Aishwarya terão pedido o “meio de transporte” emprestado a um templo local, uma vez que essa era a “única opção” disponível a curto prazo.

Desta forma, os noivos conseguiram chegar secos a um pequeno templo, parcialmente inundado, onde trocaram coroas de flores, como parte de uma tradição hindu.

“Transformou-se num casamento que nunca imaginámos“, referiu a noiva ao canal de notícias Asianet.

De acordo com relatos dos meios de comunicação locais, Akash e Aishwarya são ambos profissionais de saúde num hospital em Chengannur.

As cheias na zona sul da Índia já fizeram pelo menos 27 mortos, dos quais cinco crianças, e um número indeterminado de pessoas estão desaparecidas.

Sheeba George, a autoridade sénior no distrito de Idukki, afirmou a media local que dezenas de famílias foram evacuadas das suas casas antes das aberturas da barragem.

As fortes chuvas provocaram graves inundações e deslizamentos de terras em todo o estado durante os últimos quatro dias. Os rios transbordaram e em alguns casos, cidades e aldeias inteiras foram destruídas.

https://zap.aeiou.pt/casal-indiano-casamento-panela-439099

 

Os carros autónomos da Waymo estão a ser atraídos para uma rua sem saída !

Os veículos autónomos da Waymo, detida pela Alphabet que é também a mãe da Google, são constantemente encaminhados para uma rua sem saída em São Francisco, nos Estados Unidos. Para já, ninguém sabe porquê.

Nas últimas semanas, os veículos autónomos da Waymo têm sido encaminhados para uma rua sem saída em São Francisco, nos Estados Unidos. Em causa está a 15.ª Avenida a norte da Lake Street, uma rua calma que nunca viu tanto tráfego como agora.

De acordo com os residentes, chegam a afluir a esta rua mais de 50 carros da Waymo ao longo de um dia. Os veículos entram na rua e, pouco depois, fazem uma inversão de marcha.

Em declarações à Motherboard, Nick Smith, porta-voz da empresa, disse que não há nenhum problema ou bug para ser resolvido. Para já, não existe ainda uma razão para o sucedido, mas parece provável que os automóveis estejam a tentar chegar à Park Presidio Boulevard, muito perto da rua em causa.

A rua é uma Slow Street, o que significa que as estradas são partilhadas tanto por automóveis como por peões e ciclistas. No caso dos carros autónomos, veem-se obrigados a realizar inversão de marcha devido à presença da sinalização própria das Slow Streets.

“O condutor Waymo obedece às mesmas regras rodoviárias que qualquer carro é obrigado a seguir”, explicou Smith.

Este incidente serve para lembrar as empresas de condução autónoma de que estão a fazer duas coisas que podem não ser desejáveis: além de inundarem as ruas com centenas de veículos, estão também a utilizar, dentro da mesma empresa, o mesmo software, o que significa que o comportamento único do “condutor” tem impacto em todos os veículos.

A Waymo e a Google estão a avaliar a situação e vão ajustar os algoritmos para a evitar.

https://zap.aeiou.pt/carros-waymo-atraidos-rua-sem-saida-438429

 

China nega lançamento de míssil hipersónico, mas Estados Unidos estão “muito preocupados” !

Em agosto, a China terá lançado um míssil com capacidade nuclear. Os Estados Unidos mostram-se muito preocupados com este tipo de atividade.


Segundo noticia o Financial Times, o míssil terá sido lançado pelos militares chineses num foguete Longa Marcha. O jornal refere ainda que o míssil falhou o seu alvo por cerca de 38 quilómetros.

A China ainda não divulgou nenhum comunicado oficial sobre o lançamento, mas fontes anónimas revelaram ter conhecimento desta atividade em agosto, de acordo um relatório do Financial Times.

O teste, refere o FT, foi eficaz o suficiente para demonstrar “uma capacidade espacial avançada que apanhou a inteligência dos EUA de surpresa“, refere o relatório. Por outro lado, mostrou de que forma a tecnologia de armas hipersónicas da China progrediu.

Agora, os Estados Unidos mostram-se “muito preocupados” com a atividade da China no sector dos mísseis hipersónicos, referiu em Genebra o representante permanente de Washington para questões de desarmamento, Robert Wood.

“Pura e simplesmente não sabemos como nos podemos defender contra esse tipo de tecnologia. Nem a China ou a Rússia”, acrescentou.

Esta segunda-feira, a China negou ter testado um míssil hipersónico com capacidade nuclear, garantindo estarem em causa “testes de rotina” para verificar tecnologias de reutilização aeroespacial.

“Neste caso, o equipamento de suporte da nave separa-se, entra em combustão e desintegra-se durante a sua queda na atmosfera e em alto mar”, referiu o porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Zhao Lijian.

Drew Thompson, ex-diretor para a China, Taiwan e Mongólia no Gabinete do Secretário de Defesa dos Estados Unidos, disse que o Departamento de Defesa e os serviços de informação têm seguido e rastreado vários programas de mísseis da China desde “há anos”.

À semelhança da China, os EUA, a Rússia e pelo menos cinco outros países estarão a trabalhar na área da tecnologia hipersónica.

Os mísseis hipersónicos – como os balísticos – podem lançar uma ogiva nuclear, com o detalhe de voarem em trajetória baixas na atmosfera, o que permite atingir um alvo mais rapidamente.

São mais difíceis de rastrear e, ainda que países como os EUA tenham desenvolvido sistemas de defesa contra mísseis balísticos e de cruzeiro, a sua capacidade para detetar e derrubar um míssil hipersónico permanece uma incógnita.

https://zap.aeiou.pt/china-nega-lancamento-missil-hipersonico-438912

 

Trump luta para manter sob sigilo documentos sobre ataque ao Capitólio e avança para tribunal !

Donald Trump processou a comissão do Congresso responsável pela investigação do ataque ao Capitólio, alegando que fez um pedido ilegal dos seus registos da Casa Branca.

O ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

O ex-Presidente dos Estados Unidos Donald Trump entrou com uma ação em tribunal para bloquear a divulgação de documentos da Casa Branca relacionados com o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio – que este foi acusado de estimular.

No processo apresentado no Tribunal Distrital de Columbia, adianta o Público, Donald Trump afirma que os materiais procurados pela comissão de inquérito da Câmara dos Representantes estão abrangidos por uma doutrina jurídica.

O antigo Presidente invocou o “direito executivo” de manter certas informações sob sigilo, para evitar que ex-assessores forneçam provas ao Congresso, numa escalada dos esforços do magnata republicano para bloquear o trabalho dos investigadores.

A impugnação deve resultar numa luta prolongada nos tribunais, que testará a autoridade constitucional do Congresso para investigar o Executivo.

Milhares de apoiantes de Trump invadiram o Capitólio há nove meses, numa tentativa de reverter a vitória eleitoral de Joe Biden. O ato teve lugar após um discurso inflamado de Trump com alegações de fraude eleitoral.

Os investigadores do Congresso procuram depoimentos de funcionários que possam explicar o que Trump sabia sobre o ataque e o que fez enquanto o mesmo acontecia. Desde o fim de agosto que o Arquivo Nacional envia a Biden e Trump documentos volumosos exigidos pelos investigadores, dando aos mesmos 30 dias para rever o material.

O Supremo Tribunal determinou que o Presidente do país pode manter alguns documentos e conversas confidenciais, a fim de permitir diálogos mais francos com os seus assessores. No entanto, nenhum tribunal se pronunciou sobre uma extensão desse privilégio a ex-presidentes.

Por enquanto, o atual Presidente, Joe Biden, tem a palavra final sobre o assunto, e já permitiu a divulgação de um primeiro lote de documentos, apesar das objeções do seu antecessor.

Embora pareça provável que Trump perca o processo, a tentativa pode atrasar a divulgação dos arquivos por meses ou anos, ameaçando adiar o relatório sobre o ataque para datas que tenham maior impacto eleitoral.

https://zap.aeiou.pt/trump-manter-sigilo-documentos-capitolio-438930

 

Football Leaks - Autoridades francesas suspeitam que Rui Pinto também pirateou Paris Saint-Germain !

As autoridades francesas suspeitam que Rui Pinto pode ter estado na origem do ataque informático ao clube de futebol Paris Saint-Germain (PSG), que resultou na divulgação de alguns documentos internos.


Segundo noticia o Público, a investigação em curso em França teve origem em três queixas apresentadas pelo PSG após o clube ter constatado o uso de documentos internos em notícias publicadas pelo Mediapart, um jornal digital francês que integra o consórcio internacional de jornais responsável pela divulgação do Football Leaks, em 2016.

Estas apareciam associadas a uma figura misteriosa, que mais tarde veio a ser identificada como Rui Pinto.

Com o hacker como suspeito, o Ministério Público francês recorreu a um mecanismo de cooperação internacional que dá pelo nome de Decisão Europeia de Investigação em Matéria Penal para obter, da parte das autoridades portuguesas, algumas informações sobre o andamento dos processos judiciais em Portugal que visam o pirata informático.

Em fevereiro, no âmbito desta investigação, a polícia francesa pediu às autoridades portuguesas várias informações sobre o hacker português, nessa altura detido em Lisboa.

Além disso, foi ainda requerida a lista de dados, servidores e materiais apreendidos em Budapeste, na Hungria, onde Pinto residiu, com o objetivo de perceber se os emails dos responsáveis do clube fazem parte do processo que decorre em Portugal.

De acordo com o Público, o objetivo é comprovar a ligação do pirata informático português ao ataque aos servidores do PSG, que a polícia francesa acredita ter sido feito através da conta de email de um dos funcionários do clube.

Os gauleses estão agora focados em dois documentos internos dos responsáveis do PSG, divulgados pelo Football Leaks. O primeiro é relativo ao orçamento da época 2017-18. O outro trata-se de um plano estratégico para o futuro do clube.

Os dois ficheiros tinham sido partilhados apenas entre um pequeno número de funcionários, com as autoridades a assumirem que o ataque informático teria ocorrido através de, pelo menos, uma destas contas de e-mail.

O PSG foi um dos clubes visados pelo Football Leaks, que atingiram outros grandes nomes do mundo do futebol, como o espanhol Real de Madrid.

Uma das suspeitas a envolver os parisienses prende-se com o cumprimento do fair-play financeiro, um mecanismo que tem como objetivo o equilíbrio entre receitas e despesas, escreve o Público.

Contactado pelo jornal, Francisco Teixeira da Mota, advogado de Rui Pinto, escusou-se a prestar declarações sobre o pedido de cooperação das autoridades francesas – que terão estado recentemente em Portugal.

https://zap.aeiou.pt/rui-pinto-pirateou-paris-saint-germain-438902

 

Sismo de grande dimensão atinge costa da Grécia !

Um sismo atingiu a costa do Mediterrâneo esta manhã. Acredita-se que o epicentro esteja próximo da ilha grega de Rodes.

Ilha grega de Karpathos

Segundo o Expresso, o terramoto atingiu a ilha grega de Karpathos esta terça-feira, mas os tremores foram sentidos por todo o Mediterrâneo oriental, em países como a Turquia, o Egito, a Síria e Israel.

O sismo, estimado entre 5,9 e 6,4 na escala Richter, ocorreu perto da ilha grega de Rodes cerca de quatro semanas depois de outro sismo ter vitimado mortalmente um homem e danificado centenas de edifícios na ilha de Creta.

Acredita-se que o epicentro se localize nas imediações da ilha de Rodes.

O sismo foi sentido na costa mediterrânea da Turquia. O Departamento de Gestão de Desastres e Emergências da Turquia especificou que o terramoto submarino com magnitude preliminar de 6,0 na escala de Richter ocorreu 189 quilómetros ao largo da cidade de Kas, na província de Antalya.

Para já, não há qualquer relato de dados ou ferimentos em kas e arredores, disse o governador do distrito, Saban Arda Yazici.

https://zap.aeiou.pt/sismo-grande-dimensao-costa-da-grecia-438922


terça-feira, 19 de outubro de 2021

China testa novo míssil hipersónico com capacidade nuclear que circula o globo inteiro em baixa órbita - Oficiais militares dos EUA atordoados !


A China lançou um novo míssil hipersônico com capacidade nuclear que circundou o globo inteiro em órbita baixa em agosto, informou o Financial Times. Oficiais da Inteligência e do Exército dos EUA ficaram perplexos.

“Não temos ideia de como eles fizeram isso”, disse uma fonte ao Financial Times.
De acordo com o relatório, o míssil errou seu alvo por cerca de 38 quilômetros e pegou a inteligência dos EUA de surpresa. 

No início deste ano, uma imagem de satélite mostrou que a China havia expandido seu campo de silos de mísseis nucleares.

“Identificada por meio de imagens de satélite, a nova base de mísseis na região de Xinjiang na China pode eventualmente incluir 110 silos, disse o relatório divulgado segunda-feira pela Federação de Cientistas Americanos (FAS). É o segundo campo de silo aparente descoberto este mês por pesquisadores, adicionando a 120 silos que parecem estar em construção na província vizinha de Gansu, conforme detalhado pelo Centro James Martin para Estudos de Não Proliferação. ” A CNN noticiou em julho, pouco antes do lançamento do míssil hipersônico com capacidade nuclear.

Enquanto isso, o despertar do Exército dos EUA está ocupado eliminando membros do serviço não vacinados e se concentrando na "raiva branca".

https://www.thegatewaypundit.com


LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...