terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Pouca margem para compromisso e sem hora para acabar - Ucrânia domina cimeira virtual de Biden e Putin !


Não tem hora para acabar e a margem para compromisso é muito curta. Esta terça-feira, Joe Biden e Vladimir Putin discutem por videoconferência, numa cibercimeira que será o reflexo de um primeiro passo para o entendimento ou de um regresso à Guerra Fria.

Uma porta-voz do Conselho Nacional de Segurança adiantou ao semanário Expresso que a cibercimeira desta terça-feira, entre o Presidente dos Estados Unidos e o seu homólogo russo, será “uma conversa sem hora para acabar”.

Joe Biden e Vladimir Putin reúnem-se virtualmente naquela que será a segunda reunião entre estes dois líderes, após o encontro presencial realizado em junho, em Genebra.

Desta vez, a conversa acontece num momento de agravamento de tensões bilaterais devido à concentração de tropas russas junto à fronteira com a Ucrânia – o tema que promete marcar a cimeira virtual.

A reunião entre os líderes das duas grandes potências mundiais ocorre numa altura de forte tensão nas relações russo-ucranianas, com Kiev a acusar a Rússia de concentrar mais de 90.000 soldados na fronteira com o objetivo de atacar o seu território durante o inverno.

Em paralelo, Moscovo acusa Kiev de ter concentrado 125.000 efetivos na região do Donbass (leste da Ucrânia), em plena linha da frente do conflito que envolve há vários anos forças ucranianas e separatistas pró-russos, o que significaria metade dos efetivos das Forças Armadas ucranianas.

De acordo com o The Washington Post, os serviços de informações dos Estados Unidos admitem que a Rússia poderia aumentar a sua presença militar na fronteira com o país vizinho até aos 175.000 efetivos.

David Gibbs, professor na Universidade do Arizona e autor do best seller “First Do No Harm: Humanitarian Intervention and the Destruction of Former Yugoslavia”, disse ao Expresso que “as recentes tensões entre ambos os países devido à Ucrânia abrem as portas para o regresso de um cenário de Guerra Fria“.

“Tudo isto começou na década de 90, quando os Estados Unidos prometeram que a expansão da NATO jamais chegaria ao território da ex-União Soviética. ‘Nem uma polegada em direção a leste’, disse o antigo secretário de Estado James Baker. Quem não se lembra? Aconteceu o contrário e chegamos a este ponto”, acrescentou.

Na passada sexta-feira, Biden admitiu estar a preparar um “pacote de iniciativas” para proteger a Ucrânia de um eventual ataque russo.

Já na véspera do encontro de hoje, as agências internacionais avançaram que Biden ia, ainda na segunda-feira, consultar por telefone os seus aliados europeus sobre a concentração de tropas russas na Ucrânia, bem como tinha previsto um contacto com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, nos dias seguintes à conversa com Putin.

A cimeira virtual ocorre após Putin ter proposto à NATO a assinatura de um pacto de segurança para evitar o ingresso na Aliança Atlântica da Ucrânia e da Geórgia.

As relações entre Moscovo e Kiev estão tensas desde 2014, após a anexação da península da Crimeia pela Rússia e as denúncias ocidentais do apoio russo aos separatistas no leste da Ucrânia.
“A Rússia não deixará a Ucrânia ir sem luta”

Michael Kimmage, do German Marshall Fund (ex-membro do Departamento de Estado) e Michael Kofman, diretor do Programa de Estudos Russos no Centro de Análises Naval, escreveram um artigo na Foreign Affairs no qual explicam que Moscovo percebeu que pode “escapar-se com uma das maiores apropriações de território na Europa desde a II Guerra Mundial” em troca de “sanções ocidentais” que “não causaram danos particularmente duros”.

No texto, os autores notam que a Rússia não tem parado de perder influência na Ucrânia. Além disso, destacam que, ao mesmo tempo que cresce a confiança política e económica, está também cada vez mais longe das prioridades dos Estados Unidso (China).

Kimmage e Kofman não acreditam que a decisão de invadir já tenha sido tomada ou que esteja iminente, mas admitem que “o cenário de uma guerra ampla é inteiramente plausível”.

“Do ponto de vista do Kremlin, se o território ucraniano se vai tornar um instrumento contra a Rússia ao serviço dos EUA, e as forças russas mantém a capacidade de fazer algo em relação a isso, então o uso da força é uma opção mais do que viável”, lê-se no artigo.

As linhas vermelhas de Putin serão traçadas esta terça-feira: além de impedir que a Ucrânia adira à Aliança Atlântica, para o Presidente russo é premente garantir que a NATO não dá mais nenhum passo em direção à Ucrânia.

Putin sublinhou há dias que “se aparecerem novos complexos de mísseis em território ucraniano, o seu tempo de voo a Moscovo será de sete a dez minutos, e no caso de armas hipersónicas, de cinco”.

Biden já respondeu: “Não aceito as ‘linhas vermelhas’ de ninguém”, respondeu o Presidente norte-americano, que deverá avisar o seu homólogo de que uma invasão da Ucrânia terá “graves consequências económicas” e que estas estão a ser preparadas entre Washington e os parceiros europeus.

Tendo em conta este clima, não se espera mais do que um acordo sobre a necessidade de abrandar a tensão.

https://zap.aeiou.pt/ucrania-cimeira-virtual-de-biden-e-putin-448891


Chama-se Botto, cria NFTs e é milionário. Mas não é um artista qualquer — É um sistema de inteligência artificial !


O sistema gera 300 obras por dia, que passam por um sistema de pré-selecção e são depois levadas a votos numa comunidade, que escolhe quais as que vão a leilão.

Enquanto que um artista humano pode trabalhar e trabalhar sobre uma tela durante semanas, meses ou até anos, um sistema de inteligência artificial (IA) pode fazer o mesmo em meros minutos. O Botto é um desses sistemas de IA — e já fez uma fortuna a vender as suas criações.

O leilão das suas seis primeiras criações artísticas em formato NFT valeram-lhe cerca de 1.3 milhões de dólares, escreve o New Atlas. O Botto gera milhares de imagens, sendo o voto de uma comunidade humana que influencia a direcção que o sistema segue e decidir quais as peças que vão a leilão.

Um aprendiz mais rápido, mais eficaz a amalgamar vestígios das suas várias influências nos seus trabalhos e com uma memória infalível, o Botto tem algumas qualidades enquanto artista com as quais os humanos estão longe de conseguir competir.

No entanto, há uma coisa que os computadores não têm: uma opinião ou um “sexto sentido” sobre se a audiência vai gostar das suas criações. Foi para colmatar esta falha que o projecto Botto decidiu delegar esta parte do processo ao voto de pessoas, aliando o gosto humano ao talento e eficiência da IA.
 
Mas afinal, como é que o Botto cria as suas obras? O sistema gera um conjunto de palavras aleatórias, que alimenta à VQGAN (Rede Adversária Generativa Quantificada em Vectores), que depois as usa — juntamente com algoritmos e bases de dados com obras de arte anteriores — para gerar imagens.

O sistema cria cerca de 300 imagens por dia, que são depois filtradas por um “modelo de gosto”, que escolhe 350 imagens todas as semanas que são apresentadas aos membros da comunidade Botto, que depois votam. O vencedor semanal é leiloado como um NFT na plataforma SuperRare.

Além de ajudarem a decidir o que é vendido, os votos são usados para treinar o modelo que faz a pré-selecção e também para influenciar quais os aspectos usados para gerar as palavras que alimentam as criações da semana seguinte, para que a arte do Botto se torne mais apelativa ao longo do tempo.

Mesmo sendo programado para ter em conta o gosto da audiência, o sistema também vai desafiando a comunidade ao apresentar algumas peças diferentes e mais arrojadas todas as semanas.

Até agora, seis peças já foram leiloadas como NFTs. A SuperRare fica com uma comissão de 15% e o Botto tem o seu próprio token de criptomoeda dentro da blockchain Ethereum. Para os utilizadores poderem votar, têm de trocar Ether por tokens Botto e apostá-los para serem usados na rede do sistema.

Quando uma criação é vendida, os lucros pós-comissão são usados para comprar tokens Botto e removê-los da circulação ao os enviar para uma carteira que não pode ser acedida. Os NFTs são criados de forma a que as vendas futuras gerem um royalty de 10% de volta para o projecto.

Visto haver uma oferta limitada de tokens Botto, a esperança é de que as vendas eventualmente levem a um aumento no valor dos que sobram fora dessa carteira, de forma a que qualquer pessoa que participe consiga eventualmente fazer algum dinheiro ao vender os seus tokens.

https://zap.aeiou.pt/botto-nfts-milionario-inteligencia-artificial-448835


Em nome dos direitos humanos no Qatar 2022, o clube norueguês Tromsø criou o primeiro equipamento com um código QR |


Quando escaneado, o código redirecciona os utilizadores para uma página online que detalha as acusações de abusos aos trabalhadores migrantes que estão a preparar o Mundial no Qatar.

Entre as condições de trabalho dos migrantes que estão a preparar o Mundial ou a censura, várias ONGs já manifestaram preocupações com a organização do evento no Qatar — e o Tromsø não ficou indiferente.

O clube norueguês lançou um equipamento com as cores da bandeira do Qatar que tem um código QR, que quando escaneado, envia os utilizadores para uma página com mais informações sobre o sportswashing e os abusos dos direitos humanos em torno do Mundial de 2022.

No site, o clube diz que este é o “primeiro equipamento na história com um código QR” e “nunca podemos desviar o olhar quando o nosso jogo está a ser usado para esconder violações aos direitos humanos“.

A equipa vai estrear-se a usar o novo equipamento no confronto em casa com o Viking FC, que será o último jogo do Tromsø esta temporada, segundo a CNN.  

“Sentimos que é o nosso dever falar. Se não falarmos com uma voz alta por aqueles que não são ouvidos, então quem o vai fazer?”, questiona Øyvind Alapnes, director-gerente do clube.

Muitas pessoas no futebol deixam-se seduzir pelo dinheiro, critica Alapnes, e “fecham os olhos à sua origem”. “Assim, muitos não se arriscam a defender alguma coisa. Temos de nos perguntar: É ok que alguém morra para que a “minha equipa” tenha sucesso?”

O equipamento foi lançado numa colaboração com a Amnistia Internacional, que já lançou um relatório sobre os abusos aos direitos humanos na organização do Mundial, e Malcom Bidali, um ex-trabalhador migrante no Qatar que foi preso depois de denunciar as condições num blog.

Bidali também relatou a sua experiência num vídeo publicado no site do clube norueguês, onde fala do “desequilíbrio de poder” entre os trabalhadores migrantes e os empregadores no país. “É inovador e vai atrair atenção sobre o que passa no Qatar. É uma ideia brilhante”, refere.

Já o secretário-geral da Amnistia na Noruega afirma num comunicado que o “Qatar não deve conseguir fazer sportswashing”. “Estádios novos com enormes holofotes e golos bonitos não nos podem cegar de forma a não vermos o que acontece nas sombras”, critica John Peter Egenæs.

O Tromsø já tinha iniciado a discussão na Noruega sobre o Mundial ao apelar a que as equipas boicotassem o torneio. Em Março, a selecção norueguesa também usou camisolas com a mensagem “Direitos Humanos – dentro e fora do campo” antes de um jogo de qualificação contra Gibraltar.

Para além da Noruega, a Dinamarca, a Alemanha ou a Suécia já criticaram publicamente a organização do Mundial. Jogadores como Toni Kroos, Tim Sparv e Riku Riski também manifestaram preocupações.

A selecção dinamarquesa, que já se qualificou para o torneio, inclusivamente anunciou que não vai usar patrocínios nas camisolas, usando antes mensagens humanitárias. A comitiva vai também reduzir ao máximo as viagens ao Qatar, para evitar promover eventos relacionados com o Mundial.

Recorde-se que uma notícia do The Guardian deu conta que mais de 6500 trabalhadores migrantes morreram desde 2010 nas obras de preparação para o Mundial devido ao calor extremo e às condições de trabalho precárias. A censura e as leis anti-LGBT no Qatar são também outros pontos de contenção na antecipação do Campeonato do Mundo de 2022.

No ano passado, o Qatar aprovou reformas que acabavam com o impedimento dos trabalhadores mudarem de emprego sem a permissão dos patrões. No entanto, as ONGs dizem que a medida não é suficiente e que continuam a haver migrantes a receber menos de dois euros por hora.

https://zap.aeiou.pt/tromso-criou-equipamento-codigo-qr-qatar-448852


Com o ritmo atual, só daqui a 130 anos haverá paridade de género nas chefias políticas !


Atualmente, apenas 5,9% dos chefes de Estado e 8,8% dos líderes de governo são mulheres. Em Portugal, a Assembleia da República conta com 40% de deputadas.

Com a saída de Angela Merkel do cargo de chanceler alemã, passam a haver apenas 25 mulheres como chefes de Estado ou a liderar governos em todo o mundo. Segundo dados da ONU citados pelo Público, só daqui a 130 anos haverá igualdade de género nas chefias políticas. Na Europa, essa paridade deve demorar 107 anos.

A nova jovem República em Barbados também tem uma mulher como Presidente, mas Sandra Mason ainda não contou para as estatísticas da ONU por não ter ido a eleições, tendo apenas sido apontada pelo parlamento. A ilha tem também uma primeira-ministra, Mia Mottley.

Os dados das Nações Unidas contabilizam também Madgalena Andersson como a primeira-ministra sueca, que recentemente foi eleita, renunciou ao cargo e depois acabou por ser confirmada como nova líder do executivo. Xiomara Castro, que está no caminho para se tornar Presidente das Honduras, ainda não entrou nas contas.

Atualmente, 8,8% dos líderes de governos mundiais e 5,9% dos chefes de Estado são mulheres. A nível parlamentar, a paridade está também longe, sendo as mulheres apenas 26% dos deputados, congressistas e senadores na escala global. No entanto, há sinais animadores, visto que esta representação duplicou nos últimos 25 anos.

O Ruanda continua a ser o país com mais mulheres na política, sendo a câmara baixa do parlamento composta por 61,3% de mulheres. Só Cuba, Nicarágua, os Emirados Árabes Unidos e a Nova Zelândia têm um equilíbrio de género a nível parlamentar.

Portugal fica-se pelo 22º lugar, tendo 40% de mulheres na Assembleia da República. Já no fundo da tabela ficam a Micronésia, a Papua-Nova Guiné e Vanuatu por não terem qualquer representante feminina no parlamento.

Segundo Julie Ballinton, da ONU Mulheres, faltam cerca de 50 anos para se chegar à igualdade de género nos parlamentos e congressos, havendo uma mudança “em andamento”.

No caso dos EUA, a representação de mulheres negras é ainda menor. Apesar da administração Biden ter o maior número de afro-americanas de sempre, incluindo a vice-presidente Kamala Harris, este grupo continua a ocupar menos de 2% dos cargos executivos eleitos no país, apesar de serem 7,8% da população.

Já a Nova Zelândia distingue-se por já ter elegido três mulheres para chefiar os governos, incluindo a atual líder Jacinda Ardern. Em 2020, o parlamento ficou com 48,3% de mulheres, uma subida de 10 pontos percentuais em relação às últimas eleições. A Nova Zelândia foi também o primeiro país no mundo a garantir o direito ao voto às mulheres.

https://zap.aeiou.pt/com-o-ritmo-atual-so-daqui-a-130-anos-havera-paridade-de-genero-nas-chefias-politicas-448732

 

EUA vão boicotar Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim - Anúncio deve ser feito ainda esta semana !


Posição da administração de Joe Biden pressupõe que nenhum responsável político norte-americano viaje para Pequim aquando da competição e participe em atos oficiais.

Não é a primeira vez e certamente não será a última em que o política e as questões sociais se intrometem no desporto e, mais especificamente, nos Jogos Olímpicos — como já acontecera em 1980, em plena Guerra Fria, quando a competição se realizou em Moscovo.

Desta feita, o motivo da ausência dos Estados Unidos, pelo menos da sua vertente diplomática, tem que ver com o desrespeito da China, países onde se irá realizar a próxima edição dos Jogos Olímpicos de Inverno, pelos direitos humanos. A decisão, avança a CNN, deverá ser anunciada esta semana, a mesma na qual Joe Biden promove uma cimeira das democracias. Uma das questões mais controversas da iniciativa tem que ver com o convite endereçado a Taiwan, mas não à China.

A reação de Pequim não se fez demorar. Nos seus meios oficiais, começou a teorizar sobre a superioridade da sua democracia, em oposição às liberais, que seguem o modelo do ocidente.

Tal como lembra a mesma fonte, um boicote diplomático não significa que os atletas norte-americanos não compitam nas respetivas modalidades. Na realidade, os ausentes serão os representantes diplomáticos e governamentais dos Estados Unidos, que não farão parte de qualquer ato oficial. Fora da equação estará um boicote total.

A possibilidade de um boicote diplomático já tinha sido admitida por Joe Biden em novembro — sendo que nem a cimeira virtual na qual participou com XI Jinping foi suficiente para reverter a posição. Entre as principais queixas dos ativistas pelos direitos humanos em relação ao regime chinês tem que ver com a perseguição à minoria muçulmana uhigur, mas também a repressão aos movimentos democráticos em Hong Kong.

Mais recentemente, o desaparecimento da tenista Shuai Peng, após ter denunciado situações de assédio sexual contra um antigo vice primeiro-ministro chinês e membro do partido comunista chinês, também relembrou o mundo da repressão que pode ser implementada pelo regime chinês, apesar dos sucessivos apelos das organizações internacionais para que o paradeiro da atleta fosse divulgado e o seu bem-estar preservado.

https://zap.aeiou.pt/eua-boicotar-jogos-olimpicos-inverno-448755

 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Ainda sem produção, Musk promete que o Cybertruck vai incluir tecnologia do “futuro pós-apocalíptico” !


Ainda não se sabe se Elon Musk vai participar na teleconferência sobre os lucros da Tesla marcada para Janeiro de 2022. O CEO ainda não anunciou a data do início da produção do Cybertruck.

Segundo escreve o Interesting Engineering, Elon Musk já tem um plano e um prazo para atualizações ao Cybertruck e prometeu “tecnologia maluca” na aceleração. Apesar de toda a antecipação, a produção do Cybertruck voltou a ser adiada, estando agora previsto o arranque em 2022.

Anunciado em 2019, o Cybertruck é o novo carro da Tesla com um design futurista e radicalmente diferente dos outros modelos sedan da marca, especialmente no mercado dos carros elétricos. Há estimativas de apostas que apontam para que haja já 1.2 milhões de encomendas do carro, mesmo sem que este esteja a ser produzido.

Além de detalhes sobre o número de motores, ainda pouco se sabe sobre o carro. De acordo com Elon Musk, o Cybertruck vai “chegar longe no futuro pós-apocalíptico e trazer essa tecnologia para o presente”.

Apesar dos tweets crípticos e pouco específicos, o CEO da Tesla e da Space X adiantou mais detalhes aos seus seguidores sobre o “pesadelo” na linha de fornecimento para produção, o que também explica o atraso no início do fabrico.

A Tesla já fez a conferência sobre os seus ganhos no terceiro trimestre, com a nova avaliação marcada para Janeiro do próximo ano. Apesar de esse prazo ser para breve, a questão sobre a confirmação de Elon Musk na participação da próxima teleconferência ainda paira no ar.

Este ano, Musk já tinha revelado aos investidores que não ia participar em mais conferências sobre os lucros e esteve ausente numa que decorreu em Outubro. Visto que a atualização sobre a produção do Cybertruck é um evento importante na história da empresa, é provável que o CEO volte para responder às perguntas “chatas”, como ele próprio diz.

https://zap.aeiou.pt/musk-cybertruck-tecnologia-futuro-448444


Primeiros sinais sobre a gravidade da Ómicron são “encorajadores” e o código genético também !

 
Anthony Fauci considera que ainda é cedo para tirar conclusões definitivas, mas não há provas que a Ómicron apresente “alto grau de gravidade”.

O conselheiro da Casa Branca para a crise sanitária, Anthony Fauci, afirmou este domingo que os sinais vindos da África do Sul sobre a gravidade dos casos associados à variante Ómicron são “algo encorajadores”, mas sublinhou que são dados preliminares.

“Claramente, na África do Sul, a Ómicron está a propagar-se mais”, disse o epidemiologista em entrevista à CNN, numa alusão aos casos de covid-19 associados a esta nova variante.

“Mas, até agora, mesmo sendo muito cedo para tirar conclusões definitivas, não se pode dizer que apresente um alto grau de gravidade”, declarou. “Até ver, os sinais sobre a gravidade são algo encorajadores.”

Alguns médicos têm, no entanto, sublinhado nos últimos dias que a população sul-africana é relativamente jovem e que os casos mais graves podem vir nas próximas semanas.  

Estão ainda a decorrer estudos laboratoriais para determinar se e em que medida esta nova variante, que apresenta muitas mutações, é mais transmissível, capaz de resistir à imunidade dada por uma infeção anterior ou uma vacina e de provocar casos mais graves da doença.

“Creio que há um risco real de vermos uma diminuição da eficácia das vacinas”, afirmou, em declarações à ABC, Stephen Hoge, presidente da farmacêutica Moderna, acrescentando, no entanto, que há ainda muitas incertezas.

A Moderna já iniciou os trabalhos para adaptar, se for necessário, a sua vacina contra a covid-19 e a Pfizer fez o mesmo.

Atualmente, a Ómicron já foi confirmada em vários estados norte-americanos e em 40 países em todo o mundo, depois de ter sido detetada na África do Sul.
Código genético: Semelhanças entre Ómicron e constipação comum

Um novo estudo, que carece ainda da revisão por pares, salienta que a variante Ómicron pode partilhar material genético com um vírus que causa a constipação comum, o que a torna mais transmissível mas menos virulenta do que outras variantes.

As conclusões do estudo, levado a cabo por investigadores de Cambridge, são ainda preliminares. Ainda assim, o The Washington Post salienta que a nova variante apresenta um fragmento de código genético que também está presente num vírus que pode provocar uma constipação.

A mutação pode ter sido causada por alguém simultaneamente infetado com o SARS-CoV-2 e o HCoV-229R, que pode causar a constipação comum.

Segundo os cientistas, este código genético partilhado ainda não foi detetado noutras variantes do coronavírus.

Venky Soundararajan, um dos autores do estudo, explicou que, com este fragmento específico, a Ómicron pode iludir o sistema imunitário e escapar do ataque do sistema imunológico humano. Por sua vez, isso pode significar que o vírus se transmite mais facilmente, causando uma doença mais leve ou assintomática.

O The Washington Post salienta que as células dos pulmões e o sistema gastrointestinal podem ser afetados pelo SARS-CoV-2 e outros coronavírus da constipação comum em simultâneo.

A co-infeção cria o cenário para uma recombinação viral, isto é, um processo no qual dois vírus diferentes na mesma célula hospedeira interagem enquanto fazem cópias de si mesmos. Este fenómeno produz novas cópias que possuem algum material genético de ambos.
O fim da covid-19?

O mundo está preocupado com a Ómicron, mas é possível que esta nova variante seja menos virulenta do que as anteriores.

Richard Friedland, CEO do Netcare Group, que opera a maior rede privada de cuidados de saúde da África do Sul, salienta que, ao contrário das três ondas anteriores, os aumentos na taxa de positividade não foram seguidos por aumentos igualmente preocupantes nas admissões hospitalares em toda a rede do Netcare.

“Penso que há aqui um lado positivo, e isto pode sinalizar o fim da covid-19, atenuando-se a doença tal ponto que é altamente contagiosa mas não causa doenças graves”, explicou à Bloomberg. “Foi isso que aconteceu com a gripe espanhola.”

“Estamos a assistir a infeções de pessoas que foram vacinadas, mas são muito leves ou moderadas. Para os profissionais de saúde que têm tido reforços, as reinfeções são, na sua maioria, leves. Penso que tudo isto tem sido mal comunicado”, acrescentou.

Para já, há, no entanto, uma escassez de dados sólidos sobre a variante. Os cientistas estão a esforçar-se para chegar a conclusões sobre a sua transmissibilidade, severidade e capacidade de escapar às vacinas.

https://zap.aeiou.pt/fauci-considera-que-os-primeiros-sinais-sobre-gravidade-da-omicron-sao-encorajadores-448672


Ex-funcionário da Netflix condenado a dois anos de prisão por liderar esquema de informação privilegiada !


Um antigo engenheiro de software da Netflix foi condenado a dois anos de prisão por ter liderado uma operação criminosa que lucrou mais de três milhões de dólares.

Sung Mo Jun, um antigo engenheiro de software da Netflix, foi condenado a dois anos de prisão por liderar um esquema de informação privilegiada. O amigo Junwoo Chon, que também participou no crime, foi condenado a 14 meses de prisão, sendo que ambos terão de pagar uma multa no valor de 25 mil dólares.

Segundo o Business Insider, o ex-funcionário utilizou dados de subscritores para fazer mais de três milhões de dólares. Em agosto, declarou-se culpado pelo crime de insider trading (quando uma pessoa tira proveito de algum dado ou informação privilegiada de uma empresa).

Um outro engenheiro de software e o irmão de Mo Jun também estiveram envolvidos e declararam-se igualmente culpados, de acordo com uma declaração da Procuradoria dos Estados Unidos no Distrito de Washington.

Sung Mo Jun, que trabalhou na Netflix entre julho de 2016 e fevereiro de 2017, tinha acesso a informações confidenciais sobre o crescimento do número de subscritores da plataforma, por exemplo. O colaborador passava esses dados a dois cúmplices, que compravam e vendiam ações da Netflix, lucrando com o esquema.

Mesmo quando deixou a empresa, Mo Jun continuou à frente do esquema, usando outro engenheiro de software, chamado Ayden Lee, para recolher os dados e, desta forma, continuar a negociar as ações.

O Procurador norte-americano Nick Brown disse que os indivíduos envolvidos foram motivados pela “ganância” e serão obrigados a enfrentar as consequências.

“O Sr. Jun e o Sr. Chon estavam ambos financeiramente seguros com bons empregos e bons salários quando a ganância os levou a infringir a lei para aumentar a sua própria riqueza, à custa de outros”, disse. “Tal conduta, não será tolerada.”

https://zap.aeiou.pt/ex-funcionario-netflix-condenado-2-prisao-448693

 

Há suspeitas do uso de cocaína nas instalações do Parlamento britânico !


Há suspeitas do uso de droga nas instalações do Parlamento britânico. Cães farejadores encontraram indícios de cocaína nos lavatórios.

O porta-voz da Câmara dos Comuns, Lindsay Hoyle, revelou que vai denunciar à polícia as suspeitas de uso de drogas no Parlamento britânico.

O Sunday Times noticiou que todas as 12 áreas de lavatórios no Parlamento britânico, exceto uma, mostraram sinais de cocaína.

Hoyle classificou como “profundamente preocupantes” as revelações do jornal inglês e disse que os que consumiram cocaína devem ser “castigados”.

O jornal The Times escreve que cães farejadores podem ser colocados em toda a propriedade parlamentar para procurar por mais sinais de drogas. Por sua vez, o deputado conservador Charles Walker disse que o assunto ia ser debatido na Câmara dos Comuns esta semana.

Um conselheiro especial do Parlamento britânico diz que todos sabem quem é que usa drogas em Westminster — e que gabinete deve visitar para comprar um charro.

“Os relatos sobre o uso indevido de drogas no Parlamento dados ao Sunday Times são profundamente preocupantes e irei abordá-los como uma prioridade com a Polícia Metropolitana na próxima semana. Espero ver a aplicação total e efetiva da lei”, disse Lindsay Hoyle à BBC.

“Embora o Parlamento forneça amplos serviços de apoio para qualquer funcionário ou deputado que possa precisar de ajuda com o uso indevido de drogas — e eu encorajaria qualquer pessoa que esteja a lutar com tais questões a aceitar essa ajuda — para aqueles que optam por desrespeitar a lei e desacreditar a instituição, as sanções são graves”, acrescentou.

As revelações foram feitas numa altura em que o Governo prepara-se para destinar 700 milhões de libras ao longo dos próximos três anos para combater o problema do uso de drogas.

https://zap.aeiou.pt/suspeitas-uso-cocaina-parlamento-448657


Mísseis hipersónicos chineses despertam receios de uma corrida às “super armas” !


A China testou recentemente um míssil hipersónico, que pode atacar múltiplos alvos durante o voo. A inovação militar pode dar origem a uma guerra de “super armas”.

A Rússia testou também um míssil de grande porte, lançado através de um submarino, levando a América a crer que pode estar a ser ultrapassada por duas potências mundiais, nesta possível guerra de armas hipersónicas.

De acordo com a comunicação social de Washington, Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos, e Xi Jinping, Presidente da China, discutiram o assunto na recente conferência virtual.

As autoridades americanas receiam que a China tenha capacidade de conduzir um ataque nuclear contra os EUA em breve, sendo que o general John Hyten descreve o avanço tecnológico chinês como “impressionante”.

Os mísseis hipersónicos são definidos como mísseis lançados por um foguete na atmosfera da Terra, a 6.174 quilómetros por hora, cinco vezes mais rápido que a velocidade do som, antes de seguirem em direção ao alvo.

Vários países já possuem mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs), que viajam igualmente rápido, mas não podem alterar a trajetória, depois de serem lançados — tornando o seu movimento previsível e permeável a sistemas de defesa anti-míssil.

A nova geração de mísseis hipersónicos, no entanto, é equipada com sistemas de orientação que ajustam a trajetória do míssil, na fase final do lançamento, quando este se aproxima do alvo a alta velocidade.

Vladimir Putin, Presidente da Rússia, anunciou, em 2007, que estava a desenvolver uma nova tecnologia para mísseis balísticos, chamada “mísseis hipersónicos“, recorda o The Conversation.

Desde 2015, a Rússia tem testado novos veículos, que se juntam aos ICBMs, e conseguem atingir velocidades de 7.000 quilómetros por hora, ao aproximarem-se dos alvos.

Putin referiu que este era um meio de combater os sistemas de defesa anti-mísseis dos Estados Unidos, criados depois da retirada do Tratado Anti-Mísseis balísticos, pela administração de Bush.

Os últimos testes realizados pela China envolveram um planador supersónico e um sistema que permite a libertação de várias cargas durante voo, antes de entrar na atmosfera, permitindo alcançar múltiplos alvos.

Partindo do princípio que o teste desta nova arma se realizou com sucesso, a China passa a ter a capacidade de atacar os Estados Unidos pelo sul.

PUBLICIDADE

Tendo em conta que os sistemas de aviso e de defesa de mísseis americanos estão orientados para localizar ataques provenientes do norte – devido ao trajeto previsto dos ICBMs russos – estas armas tornam os Estados Unidos mais vulneráveis.

Enquanto o foco está nos novos mísseis hipersónicos, esta corrida ao armamento pode estar centrada nas armas mais convencionais.

A China utiliza cada vez mais mísseis balísticos de curto e médio alcance, para combater os americanos, nas águas disputadas no Mar do Sul da China e em torno do Japão e da Coreia.

Em resposta, Washington assinou recentemente o tratado de AUKOS com a Austrália e o Reino Unido. Trata-se de um acordo para a instalação de mais navios e aumento das patrulhas submarinas na região.

A tecnologia de precisão empregue neste novo sistema ainda não é totalmente compreendida, e a China negou ter realizado o teste do novo míssil.

Estes avanços tecnológicos são um alerta para a crescente corrida às armas entre três potências mundiais, e eventuais ameaças futuras.

https://zap.aeiou.pt/misseis-hipersonicos-guerra-fria-448372

 

Éric Zemmour, candidato presidencial francês de extrema-direita, agredido em ação de campanha !


O candidato presidencial francês de extrema-direita Eric Zemmour lançou a sua campanha presidencial em frente a milhares de apoiantes num evento em Paris, marcado por episódios violentos.

Eric Zemmour anunciou, na semana passada, que iria concorrer à Presidência do país, juntando-se ao grupo de pessoas que procuram destituir Emmanuel Macron.

A sua campanha presidencial foi lançada no sábado, num centro de exposições num subúrbio de Paris, onde milhares aplaudiram todas as sua iniciativas, nomeadamente as referentes à imigração.

“A aposta é enorme: se eu ganhar, será o início da reconquista do mais belo país do mundo”, disse o candidato, citado pelo Al Jazeera.

A ação de campanha foi, contudo, marcada por confrontos violentos, que terão visado manifestantes anti-racistas. Várias cadeiras foram atiradas aos ativistas quando estes se levantaram com a mensagem “Não ao Racismo” escrita nas t-shirts.

O momento da abordagem agressiva ao candidato foi captado em vídeo. Nas imagens, é possível observar um homem a agarrar bruscamente o candidato pelos dois braços, antes de ser afastado pelos seguranças.

À AFP, fonte oficial da campanha revelou que o candidato presidencial pelo Reconquista (direita radical) ficou magoado num pulso e está a ponderar apresentar queixa.

A principal bandeira da candidatura de Zemmour é a luta contra a imigração. O candidato prometeu tornar “mais difícil” a naturalização, assim como “expulsar os desempregados estrangeiros que não consigam trabalho num período de seis meses”. As suas declarações polémicas sobre este tema terão suscitado muitas críticas.

O líder do Reconquista anunciou também que quer diminuir os custos com os trabalhadores para as empresas, de forma a dar um 13.º mês a quem recebe o salário mínimo, diminuir os custos de produção, abrir os concursos públicos apenas a empresas francesas, acabar com os impostos sobre as heranças e sair do comando militar da NATO.

As sondagens mostram que os eleitores acreditam que Marine Le Pen, líder veterana do partido de extrema-direita National Rally, seria uma Presidente mais competente do que Zemmour.

Os últimos estudos de opinião sugerem que o candidato seria eliminado na primeira volta se as eleições se realizassem agora, mas os analistas advertem que o resultado permanece altamente incerto.

https://zap.aeiou.pt/eric-zemmour-candidato-presidencial-frances-de-extrema-direita-agredido-em-acao-de-campanha-448654

domingo, 5 de dezembro de 2021

VULCÃO na INDONÉSIA explodiu SEM AVISAR ! ERUPÇÃO do MONTE SEMERU !


https://undhorizontenews2.blogspot.com/

Prisão e ameaças de morte - Comediantes russos estão a desistir da sátira política !


Na Rússia, os comediantes estão a ser coagidos e perseguidos judicialmente pelas autoridades devido a sátira política que ofenda Putin, os seus aliados ou o patriotismo russo.

Um grupo de comédia russo enfrenta oito anos de prisão após ter publicado um sketch satírico em que um líder político bêbado fictício explode um poster eleitoral do partido de Vladimir Putin com um lança-granadas.

Os comediantes foram acusados de “vandalismo extremo”, escreve o The Washington Post.

“Não somos criminosos. Eles estão a tentar transformar-nos em criminosos. Não somos hooligans. Somos apenas uma equipa de filmagens comum”, disse o diretor Andrei Klochkov numa entrevista à comunicação social russa.

Desde estas palavras de Klochkov, o grupo natural de Ussuriysk, uma pequena cidade a lesta do país, está proibido pelo tribunal de prestar declarações aos media.

As autoridades russas estão a deter comediantes, tentando silenciar qualquer tentativa de sátira política ousada que ofenda Putin, os seus aliados ou o simples patriotismo russo.

Se o stand-up e as publicações nas redes sociais eram vistas como um espaço livre de censura, esta realidade está a mudar.

O comediante Kirill Sietlov, que esteve detido no início deste ano, acusado de ter organizado uma manifestação, diz que a Rússia “lançou uma verdadeira campanha de medo e ódio”.

A perseguição por parte das autoridades russas levou alguns comediantes a reverem o seu conteúdo na internet, apagando qualquer tipo de piada que possa ser considerada ofensiva a Putin.

agentes à paisana infiltrados em clubes de stand-up e até ameaças de morte a vários comediantes. Até uma simples paródia no YouTube não escapa ao lápis azul da censura russa.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a sátira política de que “não ultrapassa os limites” não é processada — mas avisou que “essa linha é muito ténue”.

A lei “estipula a responsabilidade de insultar e humilhar funcionários do governo”, acrescentou.

https://zap.aeiou.pt/prisao-ameacas-morte-comediantes-448379

 

Espada que Napoleão tinha durante o golpe de estado de 1799 vai a leilão !


O leilão vai decorrer até dia 5 de Dezembro. O lote total de armas está avaliado em entre 1.3 e 3.1 milhões de euros e inclui a espada que Napoleão Bonaparte tinha consigo quando fez o golpe de estado em 1799.

A espada que Napoleão Bonaparte tinha consigo quando levou a cabo o golpe de estado em 1799 está a ser leiloada este fim-de-semana, avança a AFP.

Outras cinco armas que pertenceram à coleção do Imperador francês também vão ser leiloadas, anunciaram os organizadores norte-americanos do evento.

Entre 3 e 5 de Dezembro, a leiloeira Rock Island Auction Company, baseada no estado do Illinois, vai ouvir as propostas de compra do lote. O conjunto de armas tem uma avaliação entre 1.5 milhões e 3.5 milhões de dólares – o que equivale a entre 1.3 e 3.1 milhões de euros.

A espada, com a sua bainha, é considerada a “jóia da coroa” da coleção, segundo os organizadores do leilão. O evento vai ocorrer pessoalmente e também vai ser transmitido online.

A arma foi feita por Nicolas-Noel Boutet, que era o director da fábrica de armas estatal em Versalhes. Depois de ter sido coroado Imperador, acredita-se que Napoleão deu a espada como presente ao general Jean-Andoche Junot. Mais tarde, a esposa de Junot teve de vender a arma para liquidar dívidas que tinha contraído.

Depois disto, a espada foi recuperada por um museu de Londres. O seu último dono foi um colecionador dos Estados Unidos da América que morreu recentemente, segundo informou a leiloeira.

Nascido em 1769, Napoleão morreu a 5 de Maio de 1821, tendo sido assinalado este ano o bicentenário da sua morte em França.

O polémico Imperador, natural da ilha francesa de Córsega, é uma das figuras mais controversas da história do país, já que o seu governo contribuiu para a modernização do Estado, mas também levou a cabo várias invasões – incluindo em Portugal – e guerras imperialistas.

https://zap.aeiou.pt/espada-napoleao-golpe-estado-leilao-448422

 

Supremo Tribunal Federal investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a covid com a SIDA !

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro

Em causa está uma declaração de Bolsonaro numa transmissão em direto onde fala de um suposto relatório britânia que associava as vacinas a um maior risco de secontrair SIDA.

Depois de há alguns meses ter feito declarações falsas sobre onde citava um suposto relatório que estabelecia uma relação entre as vacinas para a covid-19 e o risco de se contrair SIDA, Bolsonaro vai agora ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal.

Bolsonaro falava numa transmissão em direto a 22 de Outubro onde referiu a existência de um relatório oficial do governo britânico que tinha concluído que as pessoas que já tinham levado as duas doses das vacinas contra a covid tinham um risco de desenvolver SIDA “muito mais rápido que o previsto”.

O vídeo acabou por ser removido das redes sociais por violar os termos e condições sobre a desinformação e levou a que Bolsonaro fosse suspenso do YouTube. Não foi encontrado qualquer relatório que comprovasse as declarações do Presidente brasileiro e os especialistas desmentiram que a toma das vacinas estivesse de qualquer forma ligada à SIDA.

O inquérito foi agora aberto na sexta-feira pelo juiz Alexandre de Moraes, na sequência de um pedido da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado que avaliou a resposta do executivo à pandemia de covid-19.

Os Senadores apelaram também a que Bolsonaro fosse afastado das redes sociais devido à propagação de fake news.

“Não há dúvidas de que as condutas noticiadas do Presidente da República, no sentido de propagação de notícias fraudulentas acerca da vacinação contra a covid-19 utilizam-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais”, escreveu Moraes no despacho da investigação, citado pelo G1.

Esta não é a primeira vez que o STF abre investigações a Jair Bolsonaro. tendo o chefe de Estado já sido alvo de inquéritos devido a suspeitas de interferir na escolha do director da Polícia Federal, por ter posto em causa a fiabilidade do voto eletrónico, por suspeitas de corrupção na compra de vacinas Covaxin e por divulgados dados confidenciais sobre uma investigação policial que estava a decorrer.

No entanto, é pouco provável que Bolsonaro venha a enfrentar consequências enquanto for Presidente, visto que a acusação teria de ser aprovada por dois terços dos membros da Câmara dos Deputados e de momento, a Câmara está a apoiar o governo federal.

https://zap.aeiou.pt/investiga-bolsonaro-vacinas-covid-sida-448585

 

A aldeia global é, afinal, um mito - Um terço da população mundial nunca usou a internet !


A pandemia levou ao maior aumento numa década de pessoas ligadas à internet, mas a diferença entre os países ricos e pobres continua acentuada.

De acordo com uma nova estimativa das Nações Unidas, cerca de 37% da população mundial, o que equivale a 2.9 mil milhões de pessoas, nunca acedeu à internet. Sem surpresas, a maioria das pessoas – 96% – vive em países em desenvolvimento.

A pandemia causou também um impulso na conectividade e um aumento de 17% em relação a 2019 nas pessoas que já usaram a internet – o valor passou de 4.1 mil milhões para 4.9 mil milhões, refere o Washington Post.

O número de utilizadores global subiu mais de 10% no primeiro ano da crise pandémica, sendo este, de longe, o maior aumento anual na última década. Os confinamentos, o fecho das escolas e a necessidade de se recorrer a serviços de forma remota, como no caso dos bancos, explicam este aumento.

Esta subida anormal desde 2019 é “uma boa notícia para o desenvolvimento global”, segundo a União Internacional para as Telecomunicações, mas os números ainda mostram que “os mais pobres estão a ser deixados para trás“.

A covid-19 também tornou ainda mais evidente o impacto da desigualdade no acesso às tecnologias de comunicação no caso das crianças e dos trabalhadores que não têm condições de aceder à internet para as aulas à distância ou para o teletrabalho.

No caso de Portugal, dados de 2020 do Instituto Nacional de Estatística mostraram que uma em cada cinco crianças não tinha computador em casa. Em 2019, 94,5% dos agregados familiares com filhos até 15 anos tinham acesso à internet em casa, o que significa que mais de 5% dos jovens até esta idade não tinham este privilégio.

Na lista da ONU dos 46 países menos desenvolvidos, quase três quartos das pessoas nunca se ligaram à internet devido à pobreza, à iliteracia ou à inexistência de redes elétricas.

Os grupos demográficos mais afectados são os mais velhos, as mulheres e os habitantes de zonas rurais e a diferença entre os géneros é ainda mais notória nos países em desenvolvimento, onde quatro em cada cinco mulheres são “digitalmente excluídas”, refere o The Guardian.

https://zap.aeiou.pt/aldeia-global-mito-populacao-internet-448389

E se a Ómicron for uma prenda de Natal ? Variante frankenstein pode ser “arma biológica”


A nova variante da covid-19, denominada Ómicron, continua a espalhar-se pelo mundo e entre as muitas dúvidas, há quem ache que “pode ser uma boa nova” e funcionar como uma espécie de “arma biológica fatal” que enfraqueça a pandemia.

A Ómicron já foi definida como uma variante frankenstein pelo elevado número de mutações que apresenta. Contudo, para já, não há dados que permitam concluir se esta nova variante da covid-19 é mais letal do que as anteriores.

Na África do Sul, onde foi detectada inicialmente, os indicadores apontam que a maioria dos infectados tem desenvolvido sintomas leves.

Além disso, dos casos registados a nível mundial, ainda não foram assinaladas quaisquer mortes relacionadas com a Ómicron.

Para o virologista belga Yves Van Laethem estes sinais podem indicar que a nova variante é “um belo presente de Natal, no sentido de que uma variante menos virulenta substituiria a outra e permitiria que os não vacinados fossem imunizados”.

A teoria de Van Laethem é que a Ómicron pode ser “a nossa melhor arma ecológica e biológica fatal contra a variante actual, a Delta”, que tem sido mais letal.

Em declarações ao jornal belga La Dernière Heure, o especialista nota que a Ómicron parece ser “menos virulenta, o que permitiria a protecção cruzada”. “Teríamos um familiar menos malvado, de acordo com os primeiros dados, que nos ensinaria como nos imunizar contra o irmão malvado (a Delta)”, refere.

A teoria do virologista carece, para já, de confirmação, uma vez que a Ómicron continua a ser estudada.

“Ómicron é completamente diferente da Delta”

Os primeiros dados que chegam da África do Sul, onde foram detectados os primeiros casos, indicam que os infectados com a nova variante têm tido sintomas ligeiros.

Os resultados de um estudo preliminar da Rede de Vigilância do Genoma Sul-Africano (NGS-SA na sigla em Inglês) preveem que a Ómicron vai tornar-se dominante, superando os casos de infecções com a variante Delta.

Além disso, este estudo detectou que é possível “seguir o rastro desta variante em tempo real” com os testes PCR, sem que seja preciso fazer uma sequenciação do genoma, que pode demorar até duas semanas, o que é uma boa notícia.

O estudo que foi apresentado na Comissão de Saúde do Parlamento da África do Sul aponta também que “as vacinas são a ferramenta que pode impedir que a doença seja grave e seja preciso hospitalização”, conforme destaca o especialista em doenças infecciosas Richard Lessels citado pelo El País.

Contudo, é preciso esperar para ver “a evolução” da variante, até porque a “Ómicron é completamente diferente da Delta ou de variantes anteriores”, refere ainda Lessels.

“Uma constelação de mutações”

Nesta variante frankenstein, como é chamada por ter, pelo menos, 27 mutações, a grande preocupação é que muitas destas mutações nunca tinham sido vistas juntas, apenas em separado.

“Tem algumas associadas a uma maior transmissibilidade e outras à redução dos anticorpos da nossa resposta imune para controlar a infecção”, explica no El Mundo o investigador espanhol Iñaki Comas do Instituto de Biomedicina de Valência e membro da equipa que está a fazer vigilância genómica às novas variantes de covid-19.

Este especialista fala de “uma constelação de mutações” e realça que ainda não se sabe como é que vão funcionar todas juntas. “De algumas nem sequer sabemos nada”, nota Comas.

Já Richard Lessels salienta que o mais preocupante não é “tanto o número de mutações, mas onde se concentram”. Muitas dessas alterações estão concentradas no “pico da proteína e, especificamente, em partes-chave, importantes para aceder às nossas células”, acrescenta o especialista sul-africano, notando que “não sabemos se os anticorpos aguentarão com elas”.

Assim, será fundamental perceber como é que a nova variante vai evoluir em países com elevadas taxas de vacinação, como são os casos de Portugal e Espanha.

https://zap.aeiou.pt/omicron-variante-frankenstein-448577

 

sábado, 4 de dezembro de 2021

A colaboração entre Mossad, e cientistas traidores iranianos para sabotar o programa nuclear do Irão !


Os 10 cientistas iranianos recrutados por agentes israelenses concordaram em sabotar a centrífuga subterrânea A1000 em Natanz em abril, acreditando que estavam agindo por grupos dissidentes internacionais, o Jewish Chronicle, citado pelo Daily Telegraph, revelou na quinta-feira 2 de dezembro. O Mossad atacou clandestinamente quatro vezes , três contra o local de enriquecimento central de Natanz entre julho de 2020 e abril de 2021 e uma contra o centro de produção de centrífugas do Irã. As autoridades israelenses não confirmaram as revelações das publicações britânicas. No entanto, também na quinta-feira, o novo diretor do Mossad, David Barnea, afirmou com firmeza: “O Irã não receberá uma bomba nuclear!” Ele prosseguiu, dizendo: “O Mossad mantém os olhos abertos, estamos prontos e, junto com nossos colegas do estabelecimento de segurança, faremos todo o necessário para remover a ameaça iraniana do Estado de Israel, para frustrá-la por todos os meios . ” O JC revela que alguns dos explosivos usados ​​para explodir o complexo de enriquecimento de Natanz foram descartados por um drone e coletados silenciosamente pelos cientistas empregados na planta, enquanto outros foram contrabandeados para a instalação de alta segurança escondida em caixas de comida em um bufê caminhão. A destruição que se seguiu causou caos nos mais altos escalões da liderança iraniana. Demoliu 90 por cento das centrífugas da fábrica, atrasando o progresso em direção a uma bomba e deixando o complexo principal fora de ação por até nove meses. Um ano antes, em 2019, o Mossad espionou explosivos escondidos em materiais de construção usados ​​para construir a sala de centrifugação de Natanz e os acionou remotamente em 2020. Isso também foi divulgado em uma entrevista recente pelo ex-chefe do Mossad Yossi Cohen que orquestrou as quatro partes campanha clandestina de sabotagem para retardar o progresso do Irã em direção a uma bomba nuclear. O quarto ataque, em junho deste ano, foi realizado por um quadricóptero (ver foto) contra a Iran Centrifuge Technology Company (TESA), na cidade de Karaj, 30 milhas a noroeste de Teerã. Os detalhes revelados pelas duas publicações pela primeira vez são surpreendentes. As quatro operações foram planejadas juntas ao longo de um período de 18 meses por uma equipe de 1.000 técnicos, analistas e espiões do Mossad, bem como vários agentes em campo. Pelo quarto ataque este ano, em junho. eles entraram furtivamente no Irã com um quadricóptero armado, pesando o mesmo que uma motocicleta, peça por peça, e o usaram para lançar mísseis no local da TESA em Karaj. Esta campanha clandestina para destruir a infraestrutura nuclear iraniana foi realizada pelo Mossad agindo sozinho - conhecido nos círculos de inteligência israelenses como uma 'operação azul e branco' - e não em conjunto com os Estados Unidos, apelidado de 'azul-branco-e-vermelho' . O objetivo de Natanz era chegar a uma sala de centrifugação subterrânea A1000, que abrigava até 5.000 centrífugas e era protegida de ataques aéreos por 12 metros de concreto e ferro.
Horas depois que o Irã declarou que havia começado a usar centrífugas IR-5 e IR-6 avançadas no local, em flagrante violação do acordo nuclear de 2015, as bombas foram detonadas remotamente. A explosão destruiu o sistema de energia interno independente e altamente seguro que fornecia as centrífugas. Isso causou um apagão de energia no complexo fortemente fortificado. Os cientistas iranianos recrutados para a operação foram divididos em dois grupos: um círculo interno, que sabia mais sobre a operação, e um círculo externo, com menos informações. A fonte do Jewish Chronicle continuou relatando que, após a explosão, os cientistas responsáveis ​​foram levados para um local seguro. acrescentando: “Todos eles estão muito seguros hoje.” O Irã nomeou um suspeito - Reza Karimi, de 43 anos - e afirmou ter emitido uma "notificação vermelha" da Interpol por sua prisão. Até agora, ele não foi encontrado. Fereydoon Abbasi Davani, chefe do comitê de energia do parlamento iraniano, relutantemente reconheceu à televisão estatal iraniana após o último ataque que o plano era "bastante bonito". As novas revelações no Jewish Chronicle apareceram dias depois que o Irã retomou as negociações com as potências mundiais em Viena sobre o retorno ao acordo nuclear de 2015. Na sexta-feira, as partes suspenderam as negociações e voltaram às capitais para consultas. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, comentou que as chances de reviver o acordo nuclear estão diminuindo. “Devo dizer que movimentos recentes, retórica recente, não nos dão muitos motivos para otimismo”, disse ele. Esta semana, o Irã confirmou oficialmente que seu programa nuclear tinha “objetivos ofensivos: e criou um sistema para desenvolver uma arma atômica. Enquanto isso, está se movendo em alta velocidade para estocar urânio enriquecido puro 60pc - não muito longe do grau de armamento. Portanto, pode-se esperar que Israel continue suas operações visando o projeto de material físsil do Irã, especialmente o enriquecimento de urânio.

https://www.debka.com

Petróleo em FALTA e inflação | Crise nos Estados Unidos | Drops Geoforça !


 https://undhorizontenews2.blogspot.com/

Papa alerta para “retrocesso da democracia” na Europa e no resto do mundo !


O Papa Francisco considerou hoje que há “um retrocesso da democracia” na Europa e no resto do mundo, sobretudo por causa dos populismos e da “distância das instituições”.

Francisco falava perante a Presidente e o primeiro-ministro da Grécia, Katerina Sakelaropul e Kyriakos Mitsotakis, à sua chegada ao país onde nasceu a democracia, como realçou o Papa na mesma intervenção.

“Não se pode deixar de constatar com preocupação como hoje, não apenas no continente europeu, se regista um retrocesso na democracia”, disse o Papa, citado pela agência de notícias EFE.

Francisco considerou que “o autoritarismo é expedito e as promessas fáceis propostas pelos populismos mostram-se atraentes”.

“Em diversas sociedades, preocupadas com a segurança e anestesiadas pelo consumismo, o cansaço e o mal-estar levam a uma espécie de ceticismo democrático”, afirmou o líder da Igreja Católica e chefe de Estado do Vaticano, que iniciou hoje uma visita à Grécia depois de ter estado em Chipre.

Para o Papa, este ceticismo em relação à democracia “é provocado pela distância das instituições, pelo temor à perda de identidade e pela burocracia” e o remédio é “a boa política”.

Francisco instou a que se passe “do partidarismo à participação, do mero compromisso para apoiar uma fação a um envolvimento ativo na promoção de todos”.

Perante desafios “como a defesa do clima, a pandemia, o mercado comum e as pobrezas generalizadas”, o Papa insistiu na necessidade de defender o multilateralismo das “excessivas pretensões nacionalistas” e para que as “exigências comuns” se sobreponham “aos interesses privados”.

O Papa disse esperar que a resposta “às seduções do autoritarismo” seja “a democracia”, que “à indiferença individualista se oponha o cuidado com o outro”, para que haja “um humanismo renovado”.

“Que é aquilo de precisam os nossos tempos e a nossa Europa”, afirmou.

Perante as autoridades gregas, Francisco lembrou os incêndios que atingiram a Grécia nos últimos anos e insistiu em que “os compromissos assumidos na luta contra as alterações climáticas sejam cada vez mais partilhados e que não sejam uma fachada, que sejam encarados com seriedade, que às palavras se sigam atos, para que os filhos não paguem mais uma vez a hipocrisia dos pais”.

https://zap.aeiou.pt/papa-retrocesso-democracia-mundo-448542

 

Ómicron já está em 38 países, mas ainda não causou mortes - Risco de reinfeção é três vezes maior do que na Delta !


A OMS lembra que o mundo se deve preparar, mas que não há razão para pânico. A maioria dos casos no Reino Unido é entre pessoas que tinham as duas doses da vacina.

A variante Ómicron já chegou a 38 países, segundo os dados da Organização Mundial de Saúde, mas ainda não foi registada nenhuma morte. Ainda assim, ainda há certezas sobre a real gravidade desta nova variante e se é mais transmissível ou resistente às vacinas.

A Austrália e os EUA são os mais recentes países a juntar-se à lista. No Reino Unido há já mais de 100 casos, sendo que a maioria surgiu entre pessoas que já estavam totalmente vacinadas.

Um estudo de cientistas sul-africanos concluiu também que esta nova variante tem uma capacidade de reinfetar pessoas que já tiveram covid-19 ou que se vacinaram três vezes maior à das variantes Delta ou Beta.

O último relatório do Instituto nacional de Saúde Ricardo Jorge sobre as linhas vermelhas da pandemia revelou que há já 34 casos da variante Ómicron em Portugal. Recorde-se que o primeiro surto surgiu na Belenenses SAD e há ainda mais quatro casos sob suspeita.

Portugal pode ultrapassar os 480 casos de infeção do vírus SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes a 14 dias em menos de duas semanas e regista uma “tendência fortemente crescente” de internados em cuidados intensivos.

Segundo a análise de risco semanal da pandemia, o número de novas infeções por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 386 casos, com tendência fortemente crescente a nível nacional.

“A manter esta taxa de crescimento, a nível nacional, estima-se que o limiar de 480 casos em 14 dias por 100 mil habitantes possa ser ultrapassado em menos de 15 dias”, adiantam “as linhas vermelhas” da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

O grupo etário com incidência cumulativa a 14 dias mais elevada corresponde ao das crianças com menos de 10 anos – 597 casos por 100 mil habitantes -, que não são elegíveis para vacinação contra a covid-19.

De acordo com o documento, o número de doentes de covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou também uma tendência fortemente crescente, correspondendo agora a 50% do valor crítico definido de 255 camas ocupadas, quando na semana anterior era de 40%.

O grupo etário com maior número de casos de covid-19 internados em UCI é o dos 60 aos 79 anos, registando-se uma tendência crescente a partir das primeiras semanas de outubro, mas, nos últimos dias, a faixa dos 40 aos 59 anos apresenta também tendência crescente.

Segundo esta análise de risco, a pressão nos serviços de saúde e o impacto na mortalidade são moderados, mas com tendência crescente e há a “necessidade de reforçar a vigilância epidemiológica, virológica e do controlo de fronteiras“.

Mundo não deve entrar em pânico, avisa OMS

Numa conferência de imprensa na sexta-feira, a cientista da OMS Soumya Swaminathan lembrou que a situação atual é diferente da registada há um ano. A especialista avisa que o mundo não deve entrar em pânico, mas que se deve preparar para a nova variante.

Swaminathan afirma que a Ómicron é “altamente transmissível“, citando dados da África do Sul, e que pode tornar-se a variante dominante a nível mundial. Atualmente, a Delta é responsável por 99% dos casos globais, sublinha.

“Quão preocupados devemos estar? Devemos estar preparados e cautelosos, mas não entrar em pânico porque estamos numa situação diferente de há um ano”, referiu.

Já o diretor de emergências da Organização Mundial de Saúde, Mike Ryan, lembra que o mundo tem “vacinas altamente eficazes” contra a covid-19 e que o foco deve estar em distribuí-las mais justamente.

Apesar dos anúncios das farmacêuticas que já estão a trabalhar em novas vacinas contra esta variante, ainda não há provas de que isso é preciso, afirma.

https://zap.aeiou.pt/omicron-38-paises-nao-causou-mortes-448549

 

Biden promete tornar “muito, muito difícil” uma invasão russa na Ucrânia e vai reunir-se com Putin nos próximos dias !


Biden tem uma reunião marcada para os próximos dias com Putin, isto depois da inteligência norte-americana ter revelado que acredita que a Rússia está a planear uma invasão à Ucrânia para breve.

Os serviços secretos norte-americanos determinaram que o planeamento russo para uma possível ofensiva militar contra a Ucrânia está em curso e pode acontecer no início de 2022, de acordo com um responsável da administração.

A nova descoberta dos serviços secretos estima que metade do pessoal russo já esteja destacado ao longo de vários pontos perto da fronteira da Ucrânia, de acordo com um funcionário da administração Biden que falou na condição de anonimato.

O funcionário acrescentou que os planos exigem o movimento de 100 grupos táticos de batalhão, juntamente com armadura, artilharia e equipamento.

Os funcionários dos serviços de informação também viram um avanço na utilização de meios de comunicação russos em operações de informação para denegrir a Ucrânia e a Nato antes de uma potencial invasão, disse o funcionário.

As conclusões dos serviços secretos foram relatadas pela primeira vez pelo The Washington Post.

O Ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksyi Reznikov, também revelou ao parlamento na sexta-feira que “a janela temporal mais provável para a escalada será o fim de Janeiro“.

Na linha da frente da fronteira de leste da Ucrânia, as tropas do governo também já confirmaram que estão prontas para lutar contra o avanço russo. “A nossa tarefa é simples: não deixar o inimigo entrar no nosso país“, revelou um soldado à AFP.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na sexta-feira que está a preparar um “pacote de iniciativas” para proteger a Ucrânia de um eventual ataque russo.

Biden diz estar em “contacto permanente” com os aliados dos Estados Unidos e da Ucrânia, para a eventualidade de uma escalada de tensão militar nas fronteiras ucranianas.

“Estou a preparar o que será, acredito, o mais completo e significativo conjunto de iniciativas que dificultará muito, muito as intenções de Putin”, explicou Biden, referindo-se aos eventuais planos bélicos do Presidente russo.

O Presidente norte-americano e o seu homólogo russo vão discutir nos próximos dias a situação nas fronteiras da Ucrânia, sete anos após a anexação da Crimeia pela Rússia e da ocupação do leste da ex-república soviética por forças separatistas pró-Moscovo.

As tensões começaram a crescer nas últimas semanas, perante o rumor de um novo ataque contra a Ucrânia pela Rússia, acusada de ter concentrado cerca de 94 mil soldados na fronteira.

Para apaziguar a situação, Moscovo pede “garantias de segurança” e, em particular, a garantia de que a NATO não continuará a expandir a sua zona de influência no leste da Europa, nomeadamente com a possibilidade de adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica.

Kiev, contudo, recusa categoricamente abandonar o pedido de adesão à NATO – que foi formalizado em 2008 – pedindo aos aliados para rejeitarem as condições impostas por Moscovo para uma pacificação na região.

https://zap.aeiou.pt/biden-invasao-muito-dificil-russia-ucrania-448523


Os aborígenes não estão a vacinar-se – E a culpa é de supremacistas brancos dos EUA, acusa político australiano !


As populações nativas da Austrália têm taxas de vacinação mais baixas do que o resto da população e o líder da região Ocidental do país culpa as informações falsas espalhadas por supremacistas brancos norte-americanos na internet.

O líder político da Austrália Ocidental culpou supremacistas brancos norte-americanos de espalharem informações erradas online sobre as vacinas contra a covid-19 nas comunidades aborígenes no seu estado.

Mark McGowan acusa estes grupos de não defenderem os interesses das populações nativas da Austrália e que de “não ficarem infelizes caso haja más consequências” para os aborígenes.

O responsável deixou também um apelo às comunidades para ouvirem os especialistas sobre as vacinas, escreve o Washington Post. McGowan revelou que foram líderes locais que o avisaram das mentiras que estavam a ser espalhadas.

Wanita Bartholomeusz, que coordena assuntos ligados aos aborígenes, avançou que as informações são oriundas de grupos no Facebook, incluindo de um que tinha uma foto de Donald Trump como imagem de capa, e que os grupos que tinham como alvo os nativos australianos eram baseados nos Estados Unidos.

Apesar de quase 88% dos australianos a partir dos 16 anos já estão totalmente vacinados, mas a taxa é muito mais baixa entre os indígenas, ficando-se pelos 63%. Na cidade de Leonora, apenas 13% dos aborígenes estão imunizados.

Além das baixas taxas de vacinação, há comunidades remotas que têm também mais dificuldades no acesso aos cuidados de saúde, como em Walgett – uma vila onde vivem muitos aborígenes e cujo hospital não têm uma unidade de cuidados intensivos, tendo os doentes graves de ser levados de helicóptero para outras cidades.

Já desde o início da pandemia que os peritos avisaram que o coronavírus podia afectar ainda mais as comunidades indígenas, especialmente visto que estas sofrem mais com problemas de saúde crónicos e têm uma esperança média de vida mais baixa do que o resto da população australiana, especialmente em zonas isoladas.

Tal como noutros países, os aborígenes australianos também têm um historial de sofrer com doenças infeciosas.

https://zap.aeiou.pt/aborigenes-vacina-supremacistas-brancos-448409


Teoria sugere que a Atlântida está escondida debaixo do deserto africano !

Chott el Djerid, na Tunísia.
Embora muitos acreditem que a Atlântida não passa de um mito, há quem sugira que possa ter existido naquilo que é hoje a Tunísia, debaixo do deserto africano.

Atlântida é uma lendária ilha ou continente cuja primeira menção conhecida remonta às obras literárias de Platão.

Os contos de Platão contam que a Atlântida era uma potência naval localizada “para lá das Colunas de Hércules”, que conquistou muitas partes da Europa Ocidental e África. Após uma tentativa fracassada de invadir Atenas, Atlântida afundou no oceano “num único dia e noite de infortúnio”.

Sem provas concretas da sua existência, o mito de Atlântida permanece exatamente isso… um mito.

Ainda assim, investigadores foram descobrindo ao longo dos anos vários locais, muitos deles estranhamente semelhantes às descrições da Atlântida. Um deles fica naquilo que é hoje a Tunísia.  

O maior lago salgado da Tunísia, o Chott el Djerid, perto do Mediterrâneo, é considerado o local mais promissor para a Atlântida tunisina, escreve o Ancient-Origins.

O próprio Platão mencionou um local específico na antiga Tunísia numa tentativa de resolver o mistério da Atlântida, há 2.400 anos. Aliás, escavações arqueológicas sugerem que a Tunísia era habitada por humanos há cerca de 100.000 anos.

É aqui que entra o Chott el Djerid. Um chott é a terminologia usada no Norte de África para designar um deserto de sal ou lago salgado situado em regiões áridas.

Traduzido para português, Chott el Djerid significa “Lagoa da Terra das Palmeiras”. Esta pode ser mesmo a primeira evidência da existência de Atlântida. Poderá o nome sugerir que existia uma lagoa ou oásis neste local?

Vários investigadores acreditam que este enorme lago salgado tão perto do Mediterrâneo guarda os segredos da Atlântida tunisina.

Na década de 1920, Albert Herrmann sugeriu que o Chott el Djerid seria a localização da mítica Atlântida. O investigador associou o Chott el Djerid ao lago Tritonis, mencionado por Platão.

O filósofo grego descreveu o lago Tritonis como um grande corpo de água doce localizado algures no norte de África. Outros antigos autores gregos também referiram-se ao lago, localizando-o naquilo que é hoje o sul da Tunísia.

Sabe-se que este lago teria barragens de barro construídas à sua volta para evitar que secasse. No entanto, um desastre natural acabou por derrubá-las, pondo um ponto final a qualquer forma de vida que existisse no local.

O teósofo Paul Borchardt não tinha dúvidas que a Tunísia é a localização da antiga Atlântida. Na sua pesquisa, Borchardt encontrou outro lago salgado seco, que poderia ser uma extensão do Chott el Djerid e deduziu que este lago já foi chamado de Lago dos Atlantes, antigo lago Tritonis.

Além disso, registou que o nome local de Chott el Djarid era “Bahr Atala”, que significa “o mar de Atlas”.

https://zap.aeiou.pt/atlantida-escondida-deserto-africano-448161


Noruega quer limitar passagem de navios e aviões da NATO perto da fronteira da Rússia !


Anniken Huitfeldt, ministra das Relações Externas da Noruega, considera que é do interesse do país cuidar das zonas mais setentrionais utilizando as suas próprias Forças Armadas como forma de equilibrar a dissuasão com segurança.

O Partido Trabalhista da Noruega, que chegou ao poder no início deste ano depois de quase uma década de liderança do governo conservador, quer que os aviões e os navios dos países da NATO mantenham uma certa distância das áreas fronteiriças no norte da Rússia, admitiu Anniken Huitfeldt.

“É importante para a Noruega estar militarmente presente. Mas muito perto da fronteira russa, acreditamos que nós mesmos fazemos isso melhor, com aviões noruegueses e fragatas norueguesas. Isto é fundamental para nós”, afirmou Huitfeldt ao jornal Verdens Gang, citada pelo Sputnik.

Questionada se o governo do país quer manter navios e aviões dos EUA e do Reino Unido a uma distância maior da Rússia, a governante observou que pretende estabelecer um diálogo com ambos os países relativamente a esta questão, com o objetivo de salvaguardar os interesses da Noruega.

“É do interesse da Noruega cuidar destas áreas por conta própria, com a defesa norueguesa”, ressaltou a ministra.

Ao mesmo tempo, Huitfeldt afirmou que é importante para a Noruega equilibrar a dissuasão com a tranquilidade, reconhecendo a total dependência do país das garantias de segurança da NATO.

Em 2020, duas séries de exercícios navais do Reino Unido e EUA no mar de Barents foram alvo de muita atenção, especialmente quando a fragata norueguesa Thor Heyerdahl, acompanhada por navios britânicos e americanos, entrou na Zona Económica Exclusiva da Rússia.

https://zap.aeiou.pt/noruega-limitar-passagem-navios-avioes-448453

 

Uma cidade norte-americana pagou para milhares de pessoas se mudarem e o lucro já ultrapassa os 60 milhões !


A cidade de Tulsa, nos Estados Unidos, tem mais de mil novos trabalhadores. Tudo devido ao projeto Tulsa Remote.

Segundo o Fast Company, cerca de 1.300 pessoas mudaram-se para Tulsa, no estado de Oklahoma, nos últimos anos, graças a um programa de trabalho remoto.

Uma dessas pessoas é Bee Law, uma mulher que nasceu em Rochester e viveu em Atlanta, Washington DC, São Francisco, Oakland, e Los Angeles.

Quando a empresária de 29 anos estava a decidir onde lançar a sua rede social para fãs de anime — QuirkChat —, cruzou-se com um anúncio para um programa chamado Tulsa Remote.

“Depois da pandemia eu sabia que não ia voltar para a Califórnia, por isso estava no limbo à procura daquele próximo lugar para chamar de base operacional”, contou, ao Fast Company.

O Tulsa Remote, que oferecia 10 mil dólares (cerca de nove mil euros) de subsídio de realojamento a quem se mudasse para a cidade, acabou por cumprir o seu objetivo e atraiu centenas de trabalhadores e empresários remotos.

Em troca, os candidatos aprovados teriam de viver em Tulsa por, pelo menos,12 meses.

Para além do subsídio de recolocação, o programa também proporciona aos candidatos selecionados um ano de espaço de co-working gratuito, workshops, eventos de networking e uma série de outros recursos.

Desde a sua fundação em 2018, o Tulsa Remote já levou cerca de 1.300 trabalhadores remotos para a cidade e um novo estudo sugere que o investimento está a dar frutos.

De acordo com o relatório publicado pelo Economic Innovation Group (EIG), por cada dólar gasto no incentivo à relocação, foram gerados 13,77 dólares em rendimentos de mão-de-obra local.

O estudo também concluiu que por cada dois membros do agregado familiar trazidos para Tulsa através do programa, foi criado um novo emprego local. Ao todo, estima-se que o Tulsa Remote tenha contribuído com 62 milhões de dólares em novos rendimentos de mão-de-obra para a economia local, só em 2021.

“Os trabalhadores remotos tendem a ser bem pagos. Por norma, estão em profissões digitais e profissionais de colarinho branco, e estas tendem a representar salários bastante elevados”, explica Kenan Fikri, diretor de pesquisa do EIG.

O rendimento médio anual dos membros do programa é de quase 105 mil dólares e “muito desse dinheiro permanece na economia local”, continuou.

O programa certo para a cidade certa

Apesar de Tulsa não ser a única cidade que oferece aos trabalhadores remotos dinheiro em troca da sua residência, os investigadores advertem que nem todas as cidades têm os mesmos benefícios económicos em troca.

“Este foi um programa do tamanho certo e concebido para preencher muitas lacunas” relativamente à força de trabalho, que teve um impacto significativo numa economia do tamanho da de Tulsa, disse o presidente e CEO do EIG, John Lettieri.

Aantes do Tulsa Remote, a cidade tinha uma migração líquida negativa de cerca de 1.200 por ano, e a maioria das pessoas que partiam tinham formação universitária.

Não é coincidência que o programa tenha procurado atrair aproximadamente o mesmo número de novos residentes. Como resultado, Lettieri diz que Tulsa não sofreu muitas das consequências negativas associadas a uma corrida de novos residentes bem remunerados, tais como um pico nos preços da habitação e o aumento do custo de vida.

https://zap.aeiou.pt/uma-cidade-norte-americana-pagou-para-milhares-de-pessoas-se-mudarem-e-o-lucro-ja-ultrapassa-os-60-milhoes-448266

 

Orbán acusa UE de o querer substituir para poder interferir na Hungria e fala em “chantagem” por parte de Bruxelas !


O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, acusou hoje a União Europeia (UE) de querer interferir nas eleições húngaras de 2022, para conseguir a eleição de um Governo favorável aos seus interesses.

“Eles querem interferir, porque nos próximos quatro anos querem impor as suas intenções em matéria de imigração, preços de energia ou de como criar os nossos filhos”, acusou Orbán numa entrevista à rádio pública Kossuth, depois de questionado sobre uma suposta interferência da UE nas eleições de 2022.

O primeiro-ministro húngaro – que beneficia de uma maioria absoluta há 10 anos – afirmou que os cidadãos têm um Governo que defende os seus interesses e que “resiste” às tentativas de interferência e de “chantagem” por parte de Bruxelas.

Orbán reagiu desta forma ao apoio dado na quinta-feira pelo conselheiro-geral do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJEU), Manuel Campos Sánchez-Bordona, ao mecanismo que condiciona o pagamento dos fundos comunitários ao cumprimento dos valores europeus, contra o qual a Hungria e a Polónia apresentaram recursos judiciais, que agora foram indeferidos.

Orbán disse que esta conexão entre os fundos e o respeito dos valores europeus não passa de uma “chantagem” para que a Hungria retire a lei de defesa de menores, que vincula a pedofilia à homossexualidade.

“Vamos defender a nossa posição nestas questões”, concluiu Orbán, sublinhando que é ilegal a interdição do pagamento de fundos comunitários, dos quais a Hungria é um dos grandes beneficiários.

Por outro lado, a Hungria exerceu o seu direito de veto para bloquear a participação conjunta dos Estados-membros da União Europeia na Cimeira para a Democracia promovida pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que decorrerá na próxima semana, por videoconferência, escreve o Público.

Orbán recusou dar o seu acordo para que os líderes das instituições comunitárias apresentassem uma comunicação em nome dos 27, argumentando que a Hungria não foi convidada para o evento, que reúne cerca de uma centena de países.

https://zap.aeiou.pt/orban-ue-interferir-hungria-448449


sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

O Legislativo mais caro do Planeta - Sepultura da Brasil !


https://undhorizontenews2.blogspot.com/

IMPRESSIONANTE Fluxo de LAVA SUBTERRÃNEA em LA PALMA / Cumbre Vieja !


https://undhorizontenews2.blogspot.com/

Trump diz que China atacará Taiwan após os Jogos Olímpicos de 2022 !


https://undhorizontenews2.blogspot.com/

EUA: Rússia sofrerá 'consequências severas' se invadir a Ucrânia !


 https://undhorizontenews2.blogspot.com/

Decreto talibã sobre mulheres exclui direito ao trabalho e educação !


O Governo talibã emitiu hoje um decreto especial sobre os direitos das mulheres concentrado sobretudo nos direitos matrimoniais, mas sem mencionar a possibilidade de acesso ao trabalho ou à educação.

“A mulher não é uma propriedade, mas sim um ser humano nobre e livre; ninguém a pode trocar em nome de um acordo ou para terminar com uma animosidade”, indica o documento referindo-se a uma prática comum no Afeganistão.

O texto sublinha “que ninguém pode obrigar as mulheres a casarem-se por coação ou pressão”, incluindo as mulheres viúvas que “têm direito” a escolher o próprio futuro.

As mulheres têm direitos patrimoniais sobre os bens familiares, incluindo as viúvas, sendo que devem receber dote em caso de novo casamento.

O documento pede aos vários ministérios e ao Supremo Tribunal assim como a todos os governadores regionais para difundirem amplamente as indicações para que toda a população e instituições “tomem conhecimento e não se cometam infrações”.

No entanto, o decreto de seis pontos não dá resposta aos vários pedidos das mulheres afegãs e da comunidade internacional, desde que os talibãs tomaram o poder no passado dia 15 de agosto, sobretudo em matérias relacionadas com o direito ao trabalho e à educação.

O novo regime (Emirato Islâmico) tem referido desde agosto que as mulheres podem voltar, no futuro, aos postos de trabalho ou à escola, mas que antes deve criar-se o “contexto” necessário no quadro da lei islâmica.

Até ao momento, apenas foi autorizada às mulheres a instrução primária ou atividades laborais no setor da saúde.

As mulheres afegãs continuam à espera de decisões alargadas e têm ocorrido corajosos protestos sobre a questão em Cabul.

No anterior regime talibã (1996-2001) apesar das promessas, as mulheres foram obrigadas a manter-se em casa e só eram autorizadas a sair caso fossem acompanhadas por um homem, membro da família.

https://zap.aeiou.pt/decreto-mulheres-trabalho-educacao-448330

 

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...