Biden tem uma reunião marcada para os próximos dias com Putin, isto depois da inteligência norte-americana ter revelado que acredita que a Rússia está a planear uma invasão à Ucrânia para breve.
Os serviços secretos norte-americanos determinaram que o planeamento russo para uma possível ofensiva militar contra a Ucrânia está em curso e pode acontecer no início de 2022, de acordo com um responsável da administração.
A nova descoberta dos serviços secretos estima que metade do pessoal russo já esteja destacado ao longo de vários pontos perto da fronteira da Ucrânia, de acordo com um funcionário da administração Biden que falou na condição de anonimato.
O funcionário acrescentou que os planos exigem o movimento de 100 grupos táticos de batalhão, juntamente com armadura, artilharia e equipamento.
Os funcionários dos serviços de informação também viram um avanço na utilização de meios de comunicação russos em operações de informação para denegrir a Ucrânia e a Nato antes de uma potencial invasão, disse o funcionário.
As conclusões dos serviços secretos foram relatadas pela primeira vez pelo The Washington Post.
O Ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksyi Reznikov, também revelou ao parlamento na sexta-feira que “a janela temporal mais provável para a escalada será o fim de Janeiro“.
Na linha da frente da fronteira de leste da Ucrânia, as tropas do governo também já confirmaram que estão prontas para lutar contra o avanço russo. “A nossa tarefa é simples: não deixar o inimigo entrar no nosso país“, revelou um soldado à AFP.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na sexta-feira que está a preparar um “pacote de iniciativas” para proteger a Ucrânia de um eventual ataque russo.
Biden diz estar em “contacto permanente” com os aliados dos Estados Unidos e da Ucrânia, para a eventualidade de uma escalada de tensão militar nas fronteiras ucranianas.
“Estou a preparar o que será, acredito, o mais completo e significativo conjunto de iniciativas que dificultará muito, muito as intenções de Putin”, explicou Biden, referindo-se aos eventuais planos bélicos do Presidente russo.
O Presidente norte-americano e o seu homólogo russo vão discutir nos próximos dias a situação nas fronteiras da Ucrânia, sete anos após a anexação da Crimeia pela Rússia e da ocupação do leste da ex-república soviética por forças separatistas pró-Moscovo.
As tensões começaram a crescer nas últimas semanas, perante o rumor de um novo ataque contra a Ucrânia pela Rússia, acusada de ter concentrado cerca de 94 mil soldados na fronteira.
Para apaziguar a situação, Moscovo pede “garantias de segurança” e, em particular, a garantia de que a NATO não continuará a expandir a sua zona de influência no leste da Europa, nomeadamente com a possibilidade de adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica.
Kiev, contudo, recusa categoricamente abandonar o pedido de adesão à NATO – que foi formalizado em 2008 – pedindo aos aliados para rejeitarem as condições impostas por Moscovo para uma pacificação na região.
https://zap.aeiou.pt/biden-invasao-muito-dificil-russia-ucrania-448523
Os serviços secretos norte-americanos determinaram que o planeamento russo para uma possível ofensiva militar contra a Ucrânia está em curso e pode acontecer no início de 2022, de acordo com um responsável da administração.
A nova descoberta dos serviços secretos estima que metade do pessoal russo já esteja destacado ao longo de vários pontos perto da fronteira da Ucrânia, de acordo com um funcionário da administração Biden que falou na condição de anonimato.
O funcionário acrescentou que os planos exigem o movimento de 100 grupos táticos de batalhão, juntamente com armadura, artilharia e equipamento.
Os funcionários dos serviços de informação também viram um avanço na utilização de meios de comunicação russos em operações de informação para denegrir a Ucrânia e a Nato antes de uma potencial invasão, disse o funcionário.
As conclusões dos serviços secretos foram relatadas pela primeira vez pelo The Washington Post.
O Ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksyi Reznikov, também revelou ao parlamento na sexta-feira que “a janela temporal mais provável para a escalada será o fim de Janeiro“.
Na linha da frente da fronteira de leste da Ucrânia, as tropas do governo também já confirmaram que estão prontas para lutar contra o avanço russo. “A nossa tarefa é simples: não deixar o inimigo entrar no nosso país“, revelou um soldado à AFP.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na sexta-feira que está a preparar um “pacote de iniciativas” para proteger a Ucrânia de um eventual ataque russo.
Biden diz estar em “contacto permanente” com os aliados dos Estados Unidos e da Ucrânia, para a eventualidade de uma escalada de tensão militar nas fronteiras ucranianas.
“Estou a preparar o que será, acredito, o mais completo e significativo conjunto de iniciativas que dificultará muito, muito as intenções de Putin”, explicou Biden, referindo-se aos eventuais planos bélicos do Presidente russo.
O Presidente norte-americano e o seu homólogo russo vão discutir nos próximos dias a situação nas fronteiras da Ucrânia, sete anos após a anexação da Crimeia pela Rússia e da ocupação do leste da ex-república soviética por forças separatistas pró-Moscovo.
As tensões começaram a crescer nas últimas semanas, perante o rumor de um novo ataque contra a Ucrânia pela Rússia, acusada de ter concentrado cerca de 94 mil soldados na fronteira.
Para apaziguar a situação, Moscovo pede “garantias de segurança” e, em particular, a garantia de que a NATO não continuará a expandir a sua zona de influência no leste da Europa, nomeadamente com a possibilidade de adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica.
Kiev, contudo, recusa categoricamente abandonar o pedido de adesão à NATO – que foi formalizado em 2008 – pedindo aos aliados para rejeitarem as condições impostas por Moscovo para uma pacificação na região.
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