A acusação considera Maxwell uma parte essencial do esquema de Epstein. As vítimas celebraram a decisão, mas a família da socialite já anunciou que vai recorrer e continua a defender a sua inocência.
A socialite e ex-namorada de Jeffrey Epstein foi considerada culpada de recrutar menores para serem abusadas pelo então companheiro pelo tribunal de Manhattan.
Maxwell foi considerada culpada pelo crime de conspiração para alicar meninas para serem violadas por Epstein, assim como transportar e traficar as jovens. Foi ilibada do crime de aliciamento de uma “menina com menos de 17 anos com a intenção de se envolver em actividades sexuais ilegais”.
O julgamento durou 13 dias e debruçou-se sobre as suspeitas de que Maxwell era o braço direito do multimilionário e que tinha recrutado quatro adolescentes que foram abusadas em salas de massagens nas propriedades de Epstein entre 1994 e 2004.
Enquanto os vereditos foram lidos, Maxwell não teve grande reação. A sua família disse mais tarde num comunicado que “acredita firmemente” na sua inocência e que estão “muito desapontados” com a decisão. “Já avançamos com o recurso hoje à noite e acreditamos que vai ficar provado que ela é inocente”, afirmam.
Segundo os procuradores, Maxwell era uma “predadora sexual” que se motivava pelo dinheiro, era “perigosa” e a “parceira no crime” de Jeffrey Epstein. No total, foram ouvidas 33 testemunhas, incluindo Annie Farmer, que decidiu abdicar do anonimato. Farmer alega foi levada para um rancho no Novo México na promessa de que ia participar numa bolsa de estudo, mas que foi obrigada a massajar Epstein e que Maxwell depois lhe massajou “no peito e nos seios”, revela a Sky News.
Outra mulher usou o pseudónimo Carolyn e afirma ter sido abusada sexualmente por Epstein e Maxwell desde os 14 anos e que a socialite lhe terá dito que tinha “um bom corpo para Epstein e os seus amigos“.
Nas alegações finais, a procuradora Alison Moe definiu Maxwell como sendo “essencial para toda a operação”. “É claro como água que Maxwell tinha conhecimento e estava profundamente envolvida no abuso sexual de menores de Epstein”, acusou.
A advogada de Annie Farmer considera a decisão como “uma vitória importante” para as “mulheres corajosas” que contaram as suas histórias e para todas as outras pelo mundo “cujas vidas jovens e inocentes foram diminuídas e arruinadas pelos actos abomináveis de Ghislaine Maxwell”.
Já Virginia Giuffre, outra alegada vítima de Epstein, Maxwell e do Príncipe André de Inglaterra, escreveu no Twitter que a sua alma “ansiava pela justiça há anos” e que se vai lembrar sempre deste dia. “Espero que hoje não seja o fim, mas sim um novo passo no cumprimento da justiça. Maxwell não agiu sozinha. Os outros têm de ser responsabilizados. Tenho esperança de que vão ser”, remata.
https://zap.aeiou.pt/ghislaine-maxwell-condenada-epstein-453649
A socialite e ex-namorada de Jeffrey Epstein foi considerada culpada de recrutar menores para serem abusadas pelo então companheiro pelo tribunal de Manhattan.
Maxwell foi considerada culpada pelo crime de conspiração para alicar meninas para serem violadas por Epstein, assim como transportar e traficar as jovens. Foi ilibada do crime de aliciamento de uma “menina com menos de 17 anos com a intenção de se envolver em actividades sexuais ilegais”.
O julgamento durou 13 dias e debruçou-se sobre as suspeitas de que Maxwell era o braço direito do multimilionário e que tinha recrutado quatro adolescentes que foram abusadas em salas de massagens nas propriedades de Epstein entre 1994 e 2004.
Enquanto os vereditos foram lidos, Maxwell não teve grande reação. A sua família disse mais tarde num comunicado que “acredita firmemente” na sua inocência e que estão “muito desapontados” com a decisão. “Já avançamos com o recurso hoje à noite e acreditamos que vai ficar provado que ela é inocente”, afirmam.
Segundo os procuradores, Maxwell era uma “predadora sexual” que se motivava pelo dinheiro, era “perigosa” e a “parceira no crime” de Jeffrey Epstein. No total, foram ouvidas 33 testemunhas, incluindo Annie Farmer, que decidiu abdicar do anonimato. Farmer alega foi levada para um rancho no Novo México na promessa de que ia participar numa bolsa de estudo, mas que foi obrigada a massajar Epstein e que Maxwell depois lhe massajou “no peito e nos seios”, revela a Sky News.
Outra mulher usou o pseudónimo Carolyn e afirma ter sido abusada sexualmente por Epstein e Maxwell desde os 14 anos e que a socialite lhe terá dito que tinha “um bom corpo para Epstein e os seus amigos“.
Nas alegações finais, a procuradora Alison Moe definiu Maxwell como sendo “essencial para toda a operação”. “É claro como água que Maxwell tinha conhecimento e estava profundamente envolvida no abuso sexual de menores de Epstein”, acusou.
A advogada de Annie Farmer considera a decisão como “uma vitória importante” para as “mulheres corajosas” que contaram as suas histórias e para todas as outras pelo mundo “cujas vidas jovens e inocentes foram diminuídas e arruinadas pelos actos abomináveis de Ghislaine Maxwell”.
Já Virginia Giuffre, outra alegada vítima de Epstein, Maxwell e do Príncipe André de Inglaterra, escreveu no Twitter que a sua alma “ansiava pela justiça há anos” e que se vai lembrar sempre deste dia. “Espero que hoje não seja o fim, mas sim um novo passo no cumprimento da justiça. Maxwell não agiu sozinha. Os outros têm de ser responsabilizados. Tenho esperança de que vão ser”, remata.
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