O medicamento da Pfizer promete ser ainda mais eficaz que o da Merck e reduz bastante o risco dos casos ligeiros e moderados passarem a graves e precisarem de apoio hospitalar.
A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) aprovou esta quarta-feira o uso do medicamento desenvolvido pela Pfizer contra a covid, depois da Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter feito o mesmo na semana passada.
O órgão regulador norte-americano autorizou o uso de emergência do Paxloid, o medicamento em causa, para pacientes covid com mais de 12 anos com doença leve ou moderada e que tenham um grande risco de progressão para um caso mais grave ou comorbilidades associadas, como a idade avançada ou doenças crónicas.
O tratamento oral pode ser tomado em casa e é uma forma mais barata e rápida de tratar a covid-19, apesar de já se anteciparem falhas no fornecimento na fase inicial.
As vacinas têm sido a principal arma de combate contra a covid-19, mas são caras, difíceis de produzir e exigem uma injecção dada por um profissional de saúde, pelo que os medicamentos são opções atrativas para se aliarem à inoculação na luta contra a nova variante Ómicron.
Também se espera que um medicamento anti-viral da Merck seja autorizado nos EUA em breve, mas o Paxloid apresenta menos efeitos secundários e é mais eficaz, garantindo uma redução em 90% das hospitalizações e mortes entre os pacientes de maior risco.
A sua eficácia só está comprovada num período de cinco dias depois do surgimento dos sintomas. O medicamento deve ser tomado a cada 12 horas durante cinco dias e é uma combinação de outros dois: o nirmatrelvir, uma nova droga experimental, e ritonavir, um antiviral já existente e usado contra o HIV.
O nirmatrelvir actua ao bloquear a acção de uma enzima que o coronavírus usa para se replicar. Já o ritonavir retarda a degradação do nirmatrelvir no organismo, aumentando a sua eficácia.
Tanto o medicamento da Pfizer como o Merck devem ser eficazes contra a Ómicron porque não atacam o pico de proteína onde surgem as mutações mais preocupantes da variante.
“A eficácia é alta, os efeitos secundários são poucos e é oral, cumpre todos os requerimentos. Estamos a ver uma redução em 90% no risco de hospitalização e morte num grupo de alto risco – isso é incrível”, revela Gregory Poland, da Mayo Clinic, ao Huffington Post.
A FDA baseou a decisão nos resultados de um teste feito a 2250 pacientes que mostrou que o medicamento cortou as hospitalizações e mortes em 89% quando dado a pessoas com covid-19 ligeira ou moderada num período de três dias após os primeiros sintomas. Menos de 1% foram hospitalizados e ninguém morreu.
Os EUA vão pagar cerca de 500 dólares por cada tratamento feito com o medicamento da Pfizer.
https://zap.aeiou.pt/eua-aprovam-comprimido-pfizer-covid-19-452128
A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) aprovou esta quarta-feira o uso do medicamento desenvolvido pela Pfizer contra a covid, depois da Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter feito o mesmo na semana passada.
O órgão regulador norte-americano autorizou o uso de emergência do Paxloid, o medicamento em causa, para pacientes covid com mais de 12 anos com doença leve ou moderada e que tenham um grande risco de progressão para um caso mais grave ou comorbilidades associadas, como a idade avançada ou doenças crónicas.
O tratamento oral pode ser tomado em casa e é uma forma mais barata e rápida de tratar a covid-19, apesar de já se anteciparem falhas no fornecimento na fase inicial.
As vacinas têm sido a principal arma de combate contra a covid-19, mas são caras, difíceis de produzir e exigem uma injecção dada por um profissional de saúde, pelo que os medicamentos são opções atrativas para se aliarem à inoculação na luta contra a nova variante Ómicron.
Também se espera que um medicamento anti-viral da Merck seja autorizado nos EUA em breve, mas o Paxloid apresenta menos efeitos secundários e é mais eficaz, garantindo uma redução em 90% das hospitalizações e mortes entre os pacientes de maior risco.
A sua eficácia só está comprovada num período de cinco dias depois do surgimento dos sintomas. O medicamento deve ser tomado a cada 12 horas durante cinco dias e é uma combinação de outros dois: o nirmatrelvir, uma nova droga experimental, e ritonavir, um antiviral já existente e usado contra o HIV.
O nirmatrelvir actua ao bloquear a acção de uma enzima que o coronavírus usa para se replicar. Já o ritonavir retarda a degradação do nirmatrelvir no organismo, aumentando a sua eficácia.
Tanto o medicamento da Pfizer como o Merck devem ser eficazes contra a Ómicron porque não atacam o pico de proteína onde surgem as mutações mais preocupantes da variante.
“A eficácia é alta, os efeitos secundários são poucos e é oral, cumpre todos os requerimentos. Estamos a ver uma redução em 90% no risco de hospitalização e morte num grupo de alto risco – isso é incrível”, revela Gregory Poland, da Mayo Clinic, ao Huffington Post.
A FDA baseou a decisão nos resultados de um teste feito a 2250 pacientes que mostrou que o medicamento cortou as hospitalizações e mortes em 89% quando dado a pessoas com covid-19 ligeira ou moderada num período de três dias após os primeiros sintomas. Menos de 1% foram hospitalizados e ninguém morreu.
Os EUA vão pagar cerca de 500 dólares por cada tratamento feito com o medicamento da Pfizer.
https://zap.aeiou.pt/eua-aprovam-comprimido-pfizer-covid-19-452128
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