sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Rússia divulga vídeo da maior explosão nuclear da história !

Imagens da maior bomba de todos os tempos, conhecida como Bomba Czar, foram recentemente divulgadas pela Rosatom, agência atômica russa. A explosão, datada em 30 de outubro de 1961, foi um teste realizado em um arquipélago da Rússia no Círculo Ártico.
Os testes com armas nucleares na antiga União Soviética começaram em 1949. Nos anos 60, eles estavam a todo vapor, devido à corrida armamentista com os Estados Unidos. Em razão disso, em 1958, a URSS já tinha realizado 36 detonações controladas.
No vídeo de 40 minutos divulgado pela Rosatom, é possível ver as preparações para a detonação, imagens da nuvem de fumaça e o estrago causado pelo teste. 
A Bomba Czar era uma arma de hidrogênio RDS 220, com energia equivalente a 57 milhões de toneladas de TNT e um poder destrutivo 700 vezes maior do que a explosão que destruiu a cidade de Hiroshima, no Japão, durante o fim da Segunda Guerra Mundial.

Bombas de hidrogênio

Enquanto a explosão das bombas atômicas é gerada apenas pela liberação repentina de energia após a fissão do núcleo de um elemento químico pesado, a detonação das bombas de hidrogênio inclui diversas etapas. 
Curiosamente, a primeira delas é a detonação de uma bomba atômica, que gera temperaturas de milhões de graus, forçando a aproximação dos núcleos de elementos leves (no caso, de isótopos de hidrogênio). Esse processo vai gerar o que conhecemos como fusão nuclear.

Explosão letal

Segundo a BBC, para que os pilotos dos aviões que derrubaram a Bomba Czar tivessem chance de viver, ela foi solta com um paraquedas no ar. A nuvem gerada pela explosão atingiu 64 quilômetros de distância — destruindo uma vila localizada a 54 km do ponto de detonação. A explosão aconteceu a 4 mil metros do solo e pôde ser vista a 1.000 km de distância. 

https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115817-russia-divulga-video-da-maior-explosao-nuclear-da-historia.htm

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

China dispara mísseis em águas no Mar do Sul - Alvo seria forças dos EUA !

O exército chinês lançou dois mísseis para o Mar do Sul da China, incluindo um “destruidor de porta-aviões”, que analistas sugerem ter como alvo as forças norte-americanas na região, informou esta quinta-feira um jornal de Hong Kong.
Os mísseis DF-26B e DF-21D disparados na quarta-feira tiveram como alvo uma área entre a província insular de Hainan e as Ilhas Paracel, avançou o jornal South China Morning Post – que refere fontes não identificadas próximas ao Exército de Libertação Popular, as forças armadas chinesas -, citado pela agência Lusa.
Os ministérios da Defesa e dos Negócios Estrangeiros da China não confirmaram ainda aquela informação.
As disputas pela soberania do Mar do Sul da China, uma das rotas comerciais mais movimentadas do mundo, são cada vez mais fonte de tensão entre Pequim e Washington e os países do sudeste asiático.
Washington rejeitou este ano a maioria das reivindicações de Pequim de soberania sobre a quase totalidade do mar, que é também disputado pelo Vietname, Filipinas ou Malásia.
O lançamento dos mísseis na quarta-feira surgiram após reclamações chinesas de que um avião de espionagem dos Estados Unidos (EUA), o U2, entrou numa “zona de exclusão aérea” declarada por Pequim durante um exercício militar no norte do país.
O DF-21 é altamente preciso e foi apelidado de “destruidor de porta-aviões” por analistas militares, que acreditam que foi desenvolvido tendo como alvo os porta-aviões dos EUA que se envolvam num potencial conflito com a China.
Pequim tem aumentado consecutivamente o orçamento da Defesa ao longo das últimas duas décadas, desenvolvendo mísseis, aviões de combate, submarinos nucleares e outras armas que lhe permitam expandir o seu alcance militar para além das regiões costeiras.
O DF-26B foi lançado da província de Qinghai, no noroeste do país, enquanto o DF-21D foi disparado na província de Zhejiang, na costa leste, avançou o South China Morning Post.
Acredita-se que o DF-26 é capaz de transportar ogivas nucleares ou convencionais, o que violaria o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermédio, assinado entre Washington e Moscovo durante a Guerra Fria.
O Governo de Donald Trump citou o desenvolvimento do DF-26 e de armas similares pela China quando se retirou daquele tratado no ano passado.

https://zap.aeiou.pt/china-misseis-mar-sul-alvo-forcas-eua-343000

Tesouro de moedas de ouro de 24 quilates encontrado em Israel !

O jovem israelense Oz Cohen estava trabalhando como voluntário em uma escavação arqueológica organizada pela Israel Antiquities Authority (IAA) quando encontrou 425 moedas de ouro de 24 quilates, cunhadas há cerca de 1,1 mil anos. Segundo reportagem publicada na BBC segunda-feira (24), o dinheiro data do início do período islâmico.
O jovem explicou à BBC: "Quando cavei o solo, vi o que pareciam ser folhas muito finas. Ao olhar de novo, vi que eram moedas de ouro. Foi realmente emocionante encontrar um tesouro tão especial e antigo". Pesando 845 gramas, as moedas datam da época do Califado Abássida no século IX.


Fonte: Yoli Schwartz/IAA - Reprodução
(Fonte: Yoli Schwartz/IAA /Reprodução)

Moedas dariam para comprar uma casa de luxo

Conforme o especialista em moedas Robert Kool, do IAA, com a quantia "uma pessoa poderia comprar uma casa luxuosa em um dos melhores bairros de Fustat, a enorme e rica capital do Egito naquela época". Tomando como base apenas o peso do ouro como metal, o pote encontrado valeria aproximadamente US$ 52,6 mil.
O especialista também explicou em um comunicado à imprensa que o estoque desenterrado inclui dinares inteiros de ouro e também "peças de dinares de ouro cortadas para servir como 'pequeno troco', uma prática regular nos países islâmicos após 850 d.C., quando as moedas de bronze e cobre caíram em desuso".
Um corte em especial chamou a atenção dos especialistas: um fragmento de "solidus", que é uma moeda de ouro quase puro com a efígie do imperador bizantino Teófilo (829-842 d.C.) cunhada em Constantinopla, a capital do império. O objeto mostra que, embora rivais, os dois impérios faziam negócios entre si.

Importante achado arqueológico



O raro fragmento de moeda bizantina (Fonte: Robert Kool/IAA - Reprodução)
O raro fragmento de moeda bizantina. (Fonte: Robert Kool/IAA/Reprodução)

No mesmo comunicado de imprensa, os diretores da escavação do IAA, Liat Nadav-Ziv e Elie Haddad, afirmaram: "A pessoa que enterrou esse tesouro há 1,1 mil anos deve ter esperado recuperá-lo e até mesmo prendeu o pote com um prego para que não se movesse".
O documento conclui que: "Encontrar moedas de ouro, certamente em quantidade tão considerável, é extremamente raro. Quase nunca as achamos em escavações arqueológicas, visto que o ouro sempre foi extremamente valioso, derretido e reutilizado de geração em geração".

https://www.megacurioso.com.br/educacao/115791-tesouro-de-moedas-de-ouro-de-24-quilates-e-encontrado-em-israel.htm

Estudo revela que Universo acabará em explosão de anãs negras !

Enquanto as últimas estrelas vão perdendo suas luzes, uma grande série de explosões deve marcar o fim do Universo. Segundo o artigo publicado na Monthly Notices of the Royal Astronomical Societyo deslumbrante fenômeno será resultado da supernova de diversas anãs negras enquanto o Espaço entra em escuridão absoluta.
Os cientistas apontam que esse tipo de supernova nunca ocorreu em qualquer parte do Cosmos e potencialmente será o último evento espacial antes da temperatura alcançar o zero absoluto — equivalente a -273,15 ºC.

O que são as anãs negras?


(Fonte: Pixabay)
(Fonte: Pixabay)

A maneira que ocorre a morte de uma estrela é determinada pela grandeza de sua massa. Aquelas com massa 10 ou mais vezes superior ao Sol tendem a explodir em gigantes supernovas e, eventualmente, transformam-se em buracos negros.
Já as estrelas menores, que não produzem elementos mais pesados durante a fusão do seu núcleo atômico condensam-se em uma densa casca, que ganha o nome de anã branca. Após 3 trilhões de anos, esse astro começa a escurecer se transforma em um objeto congelado e sem luz chamado de anã negra.

Como ocorrerá a explosão das anãs negras?


(Fonte: NASA)
(Fonte: NASA)

A supernova de uma anã negra ocorre através de um processo quântico denominado fusão picnonuclear. Essa etapa representa o momento em que os átomos do núcleo de uma estrela se aproximam mais do que deveriam e convertem todos os elementos de uma anã branca em ferro — o último elemento que pode ser criado em uma fusão.
Entretanto, todo esse mecanismo é considerado raro e demora uma quantidade de tempo absurdamente grande. De acordo com os cientistas, a supernova de uma anã negra só pode ocorrer naquelas que possuem massa entre 1,16 e 1,35 vezes maior que o Sol.
Na realidade, o estudo aponta que essas estrelas representam apenas 1% da população de objetos no Espaço e até o fim do Universo existiriam cerca de um bilhão de trilhão delas.
A massa reduzida destes corpos celestes não permite que suas explosões cheguem perto de serem as maiores já registradas na história da existência cósmica. Porém, em meio a escuridão absoluta, esse seria um show de luzes digno o suficiente para marcar a despedida de tudo que nós já conhecemos.

https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115793-universo-acabara-em-explosao-de-anas-negras-diz-estudo.htm

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Quase 100 anãs marrons são descobertas perto do nosso Sol !

Quase 100 anãs marrons são descobertas perto do nosso Sol

De acordo com um novo estudo, cientistas cidadãos descobriram recentemente cerca de 100 anãs marrons localizadas bem perto do nosso Sol. Vários membros do público, que inclui voluntários e cientistas profissionais, fizeram pOWISE) da NASA, bem como outros dados que foram coletados pelo WISE entre 2010 e 2011, além de informações coletadas do Spitzer Space Telescope e o NOIRLab da National Science Foundation.Ilustração de uma anã marrom vagando no espaço.

Eles foram capazes de localizar 95 anãs marrons, que são objetos espaciais muito pequenos para serem estrelas, mas muito grandes para serem planetas. E elas estão relativamente próximas do nosso Sol, algumas delas estando a apenas algumas dezenas de anos-luz de distância.

Embora sejam chamadas de anãs marrons, elas são, na verdade, cor de laranja, vermelha ou magenta. Embora algumas anãs marrons possam atingir temperaturas tão altas quanto milhares de graus Fahrenheit, elas também podem ser mais frias do que o grau em que a água ferve, e algumas têm temperaturas muito próximas da Terra, o que lhes permitiria ter nuvens de água.arte de um projeto de ciência cidadã financiado pela NASA e denominado Backyard Worlds: Planet 9.Durante o projeto, mais de 100.000 cidadãos cientistas analisaram dados do satélite Near-Earth Object Wide-Field Infrared Survey Explorer (ou NE

A anã marrom mais fria já encontrada é chamada WISE 0855 e foi descoberta em 2014. Ela tem temperaturas de cerca de 23 graus Celsius negativos, que é de longe a anã marrom mais fria já detectada. Na verdade, está tão fria que alguns especialistas questionaram se se tratava de um exoplaneta sem estrela.

É muito emocionante pensar que os cientistas cidadãos fizeram uma descoberta tão significativa.

Aaron Meisner, que é um cientista assistente no NOIRLab da NSF e o principal autor do estudo, disse:

Essas descobertas do Backyard Worlds mostram que o público pode desempenhar um papel importante na reformulação de nossa compreensão científica de nossa vizinhança solar.

Jackie Faherty, do Museu Americano de História Natural de Nova Iorque e coautor do estudo, ponderou:

Este artigo é uma evidência de que a vizinhança solar ainda é um território desconhecido e os cientistas cidadãos são excelentes cartógrafos astronômicos. Mapear as anãs marrons mais frias até as massas mais baixas nos fornece visões importantes sobre o processo de formação de estrelas de baixa massa, enquanto fornece uma lista de alvos para estudos detalhados das atmosferas de análogos de Júpiter.

No total, os voluntários da Backyard Worlds detectaram até agora mais de 1.500 mundos frios bem próximos ao nosso Sol e as recém-descobertas 95 anãs marrons foram as mais encontradas por meio de um projeto de ciência cidadã. Muitas mais provavelmente estão apenas esperando para serem encontradas, e o Telescópio Espacial James Webb certamente ajudará com as descobertas quando for lançado no próximo ano.

https://www.ovnihoje.com/2020/08/26/quase-100-anas-marrons-sao-descobertas-perto-do-nosso-sol/

Teoria explora a hipótese de os alienígenas podem ser robôs com inteligência artificial !

Os alienígenas podem ser robôs com inteligência artificial

Uma teoria interessante, analisada por pesquisadores de todo o mundo, indica que se um grupo de alienígenas conseguisse fazer contato conosco, eles poderiam ser robôs com inteligência artificial.
O astrônomo Steven Dick, historiador-chefe da NASA de 2003 a 2009, explica desta forma:
Se você tem uma civilização que é milhares ou milhões de anos mais velha que nós, ela já terá passado por uma longa evolução cultural, e é muito provável que não sejam como nós, mas sim inteligências artificiais.
Quando se considera isso, a teoria indica que os extraterrestres que chegam à Terra muito provavelmente já trocaram seus corpos biológicos por sintéticos, muito mais bem preparados para longas viagens cósmicas.
Steve Dick continua:
A existência de uma raça de robôs alienígenas sensitivos pode não apenas ser possível, mas até mesmo inevitável.
Na verdade, já poderíamos estar vivendo em um universo pós-biológico, no qual alienígenas inteligentes trocaram seus cérebros por máquinas artificiais.

O gatilho é o desejo pragmático de aumentar a capacidade mental

Os alienígenas podem já ter alcançado um estágio em sua evolução onde, tendo esgotado o potencial de seus cérebros biológicos, eles deram o próximo passo lógico e optaram por cérebros robóticos equipados com inteligência artificial.

Essa troca de cérebro pode não estar tão longe para os humanos quanto você pode imaginar.

Em apenas algumas décadas, a revolução da informação na Terra produziu supercomputadores capazes de realizar mais de um trilhão de cálculos por segundo.

De acordo com uma pesquisa de Hans Moravec, um especialista em inteligência artificial da Carnegie Mellon University, essa proporção excede em muito a velocidade máxima do cérebro humano, calculada em 100 trilhões de cálculos por segundo.

Alguns cientistas pensam que dentro de algumas décadas ocorrerá um fenômeno chamado ‘singularidade tecnológica’ e máquinas com cérebros computadorizados se tornarão sensíveis e excederão a inteligência humana.

Civilizações equipadas com tecnologias que estão a anos-luz da nossa já poderiam ter experimentado essa singularidade há milhares e até milhões de anos.

Qual é a probabilidade de que exista tal raça de robôs?

Dadas as limitações da biologia como a conhecemos, o impulso da evolução cultural e a necessidade de melhorar a inteligência, eu diria que as chances estão bem acima de 50/50.
Dito isso, se seres pós-biológicos existem, eles podem não estar interessados ​​em nós.
O abismo entre suas mentes e as nossas pode ser tão grande que impediria a comunicação, ou eles podem nos considerar primitivos demais para merecer sua atenção.
Se for assim, também pode acontecer que todo o universo esteja sendo governado por inteligência artificial alienígena. Difícil de imaginar, mas nada implausível.

https://www.ovnihoje.com/2020/08/26/os-alienigenas-podem-ser-robos-com-inteligencia-artificial/

Tensões entre Grécia e Turquia no Mediterrâneo

Antigos inimigos Turquia e Grécia alertaram os navios para ficarem fora das partes disputadas do Mediterrâneo oriental, onde ambos programavam exercícios militares rivais para terça-feira, 25 de agosto. A Alemanha interveio para neutralizar a disputa por gás e petróleo entre os dois aliados da OTAN, antes explode em guerra aberta, relembrando o conflito que eclodiu em 1974 quando a Turquia invadiu Chipre.

Em 13 de agosto, o presidente Recep Erdoğan alertou sobre um alto preço para quem ataca o navio de perfuração turco Oruç Reis, que explora petróleo e gás em águas reivindicadas tanto pela Turquia quanto pela Grécia. A pesquisa, com escolta naval, foi estendida até 27 de agosto, após uma colisão entre fragatas da marinha grega e turca. A Grécia, que afirma que a pesquisa é ilegal, respondeu anunciando exercícios navais na área. Atenas também disse que os Emirados Árabes Unidos enviariam caças F-16 para Creta nesta semana para "treinamento conjunto".

O acordo de normalização épico que os Emirados Árabes Unidos assinaram com Israel claramente tem várias camadas. As plataformas de petróleo e gás offshore de Israel são visíveis no horizonte do E. Mediterranean. Em janeiro, Israel, Grécia e Chipre assinaram um acordo de US $ 6,86 bilhões para construir um grande gasoduto submarino de 700 km dos campos de gás offshore de Leviathan e Chipre até o leste de Creta e depois para a Itália.

Este projeto e outros podem ser sobrepostos e prejudicados pelo impulso urgente da Turquia por uma participação na bonança energética do E. Mediterrâneo. Para defender suas reivindicações, o presidente Erdogan assinou no ano passado um acordo bilateral com o governo líbio de Trípoli, reconhecido pela ONU, para colocar partes do Mediterrâneo sob seu controle bilateral. Mais recentemente, a Grécia reagiu com um acordo semelhante com o Egito.

A Turquia alega que possui direitos de exploração dentro de uma área que denomina "plataforma continental". Atenas responde que todas as suas ilhas habitadas são cercadas por uma zona econômica exclusiva de 200 milhas. Esta afirmação é respeitada pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, da qual a Turquia não é parte.

Embora a Grécia pertença à UE e à OTAN, Berlim parece mais simpática às reivindicações da Turquia, enquanto a UE não concordou com novas sanções além das anteriormente impostas para a perfuração ilegal de Chipre pela Turquia. A França prometeu apoiar o lado grego do argumento

O conflito também está intimamente ligado à guerra civil da Líbia. Lá, os Emirados Árabes Unidos apóiam a campanha de Haftar contra o governo de Trípoli, pelo qual a Turquia está lutando. E, neste contexto, o acordo de paz dos Emirados com Israel pode ser visto como um golpe não apenas para o Irã, mas também para as aspirações expansionistas da Turquia e apoio ao inimigo de Israel, os terroristas palestinos do Hamas.

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terça-feira, 25 de agosto de 2020

Nova York está morta e não vai voltar !

As ruas estão desertas graças ao COVID e as pessoas fugindo devido ao crime e tumultos.

nullO ex-gerente de fundos de hedge e empresário James Altucher diz que a cidade de Nova York está morta e não vai voltar.

Nascido e criado em Nova York, Altucher pegou sua família e fugiu para a Flórida após os motins do Black Lives Matter em junho, quando alguém tentou arrombar seu apartamento.

Desde então, a cidade continuou a sofrer um grande aumento de tiroteios e crimes violentos, bem como uma recuperação financeira anêmica do confinamento do coronavírus.

Aparecendo na Fox News Business, Altucher se referiu a imagens que foram transmitidas durante a entrevista mostrando que a 6th avenue estava virtualmente vazia.

“Temos algo em torno de 30 a 50 por cento dos restaurantes na cidade de Nova York provavelmente já fecharam e eles não vão voltar”, ressaltou.
Altucher disse que apesar dos escritórios no centro da cidade terem permissão para serem abertos, eles ainda estão em grande parte vazios porque empresas como Citigroup, JP Morgan, Google, Twitter e Facebook estão encorajando seus funcionários a trabalhar remotamente de casa "por anos ou talvez permanentemente".

“Isso danifica completamente não apenas o ecossistema econômico da cidade de Nova York ... mas o que acontece com sua base tributária quando todos os seus trabalhadores agora podem viver em qualquer lugar do país que queiram?” perguntou o empresário, lembrando que muitos estavam fugindo para lugares que são mais baratos para morar como Nashville, Austin, Miami e Denver.

Advertindo que a situação “só vai piorar”, Altucher disse que a velha Nova York não estava voltando e que as oportunidades criativas e de negócios agora estariam dispersas por todo o país.

“O que torna isso diferente agora é que a largura de banda é dez vezes mais rápida do que era em 2008, para que as pessoas possam trabalhar remotamente agora e ter um aumento na produtividade”, acrescentou.

Como documentamos no vídeo abaixo, a culpa por tudo isso está firmemente nas mãos de duas pessoas, o governador Cuomo e o prefeito de Blasio.
 
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Relatório revela que explosão em Beirute foi desencadeada por produtos químicos de propriedade do Hezbollah !

Fontes do serviço secreto ocidental revelaram ao jornal alemão Welt que o Hezbollah possuía o estoque de nitrato de amônio que desencadeou o desastre de 4 de agosto em Beirute, matando 170 pessoas e devastando a cidade. Hassan Nasrallah do Hezbollah negou categoricamente que sua organização tivesse algo a ver com as 2.750 toneladas do produto químico armazenado no porto de Beirute desde 2013. No entanto, essas fontes agora revelam que, por volta desta data, o Hezbollah recebeu pelo menos três carregamentos desta substância perigosa de a Guarda Revolucionária Iraniana Al Qods, que era então chefiada pelo general Qassam Soleimani, que foi morto no ano passado por um drone americano. Diz-se que o Hezbollah pagou um bilhão de riais iranianos (cerca de 61.438 euros) pelos suprimentos em 4 de abril de 2014.
Os carregamentos de nitrato de amônia chegaram por via marítima, aérea ou terrestre através da Síria. A carga de outubro de 2013 teria sido transportada em contêineres flexíveis de avião, presumivelmente com uma das companhias aéreas iranianas privadas, que são empresas de fachada do IRGC. Um deles, Mahan Air, foi privado do direito de decolar e pousar na Alemanha no ano passado.
Mohammad Qasir, 57, teria sido o mestre de logística do Hezbollah por 20 anos e responsável pelo pagamento das entregas de nitrato de amônio. Ele está na lista dos Estados Unidos de sanções para impedir o financiamento do Hezbollah desde 2018. Em novembro de 1982, durante a guerra do Líbano, seu irmão Ahmed Qasir dirigiu um caminhão até o quartel-general do exército israelense em Tiro e matou pelo menos 75 soldados israelenses, 14 de seus prisioneiros árabes e ele mesmo. O explosivo usado neste ataque: nitrato de amônio. Maomé conscientemente sacrificou seu irmão.
Do lado iraniano da linha de fornecimento de produtos químicos perigosos para o Hezbollah está Behnam Shahriyari, que está sujeito a sanções dos EUA desde 2011. Ele aparece como chefe da empresa de transporte iraniana Liner Transport Kish, que aparentemente também lidou com a entrega de nitrato de amônio para Hezbollah.
Um especialista conversando com Welt ofereceu várias razões para explicar porque o Hezbollah mantinha um estoque de substâncias explosivas no porto de Beirute naquela época. Um era seu possível uso em apoio à batalha de Bashar Assad contra os rebeldes da Síria; outro relacionado aos túneis que o Hezbollah estava passando sob a fronteira com Israel. Os terroristas xiitas podem ter pretendido usar o nitrato de amônio para ataques ao norte de Israel. Esses túneis foram descobertos e desativados pelos militares israelenses no ano passado.
Também no ano passado, o London Telegraph informou que o Hezbollah havia armazenado em cache milhares de blocos de gelo em quatro propriedades no noroeste de Londres, uma tática de engano também usada na Alemanha. Uma fonte de contraterrorismo disse ao jornal que o nitrato de amônio deveria ser usado para "terrorismo organizado de maneira adequada".

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Crash habitacional como nunca se viu; Hipotecas a aumentar tão rapidamente na história dos EUA !

Se nossos números econômicos fossem melhorar substancialmente, agora seria a hora de isso acontecer.

A pandemia COVID-19 parece ter atingido um platô no momento, a agitação civil em nossas principais cidades foi reduzida a um rugido monótono e milhões de americanos que originalmente perderam seus empregos voltaram a trabalhar.

Se vamos ter alguns lampejos de esperança para a economia, é então que devemos vê-los, porque o ambiente não parece promissor depois do fim do verão.

Infelizmente, os números que recebemos continuam a contradizer diretamente a narrativa de que qualquer tipo de “recuperação” está ocorrendo.

Na verdade, a Mortgage Bankers Association está relatando que a taxa de inadimplência em hipotecas residenciais disparou colossais 386 pontos-base no último trimestre ...

A taxa de inadimplência para empréstimos hipotecários em propriedades residenciais de uma a quatro unidades aumentou para uma taxa ajustada sazonalmente de 8,22 por cento de todos os empréstimos pendentes no final do segundo trimestre de 2020, de acordo com a Mortgage Bankers Association (MBA) National Delinquency Pesquisa.

A taxa de inadimplência aumentou 386 pontos base em relação ao primeiro trimestre de 2020 e 369 pontos base em relação ao ano anterior.

Quando vi aquele número pela primeira vez, mal pude acreditar.

386 pontos básicos em um único trimestre?

Eu nunca tinha ouvido falar dessa carnificina antes, e a Mortgage Bankers Association está nos dizendo que este foi "o maior aumento trimestral" na história de sua pesquisa ...

“Os efeitos da pandemia COVID-19 sobre a capacidade de alguns proprietários de fazer seus pagamentos de hipotecas não poderiam ser mais aparentes. O salto de quase 4 pontos percentuais na taxa de inadimplência foi o maior aumento trimestral na história da pesquisa do MBA ”, disse Marina Walsh, vice-presidente de análise da indústria do MBA.

A taxa de inadimplência nos empréstimos da FHA é particularmente preocupante.

Durante o primeiro trimestre, a taxa de inadimplência nos empréstimos da FHA foi de 9,7 por cento, mas no final do segundo trimestre esse número subiu para 15,7 por cento ...

Avancemos para hoje, quando a barragem de inadimplências de hipotecas reprimidas rachou um pouco mais, com a Federal Housing Administration relatando que suas hipotecas, que representam o caminho acessível para a aquisição de uma casa para muitos compradores de primeira viagem, minorias e americanos de baixa renda, agora têm maior taxa de inadimplência em pelo menos quatro décadas.

A parcela de empréstimos inadimplentes da FHA subiu para 15,7% no segundo trimestre, um aumento colossal de 60% de cerca de 9,7% nos três meses anteriores e o nível mais alto em registros que datam de 1979, disse a Mortgage Bankers Association na segunda-feira. A inadimplência dos empréstimos convencionais, em comparação, é de 6,7%.

Nunca vimos nada parecido antes, e esses números parecem indicar que estamos caminhando para uma crise que será ainda pior do que o colapso das hipotecas subprime que testemunhamos durante a última recessão.

É claro que a razão pela qual há tantos atrasos é porque dezenas de milhões de americanos perderam seus empregos em 2020.

De acordo com o MBA, as taxas de inadimplência de hipotecas estão disparando mais rapidamente nos estados onde as perdas de empregos foram mais graves ...

A inadimplência nas hipotecas acompanha de perto a disponibilidade de empregos. Os cinco estados com os maiores aumentos trimestrais nas taxas de inadimplência foram Nova Jersey, Nevada, Nova York, Flórida e Havaí - todos com uma prevalência de empregos de lazer e hotelaria que foram especialmente afetados pela pandemia COVID-19.

A maneira mais rápida de consertar essa crise emergente seria fazer com que milhões de americanos recém-desempregados voltassem ao trabalho o mais rápido possível e, recentemente, houve alguma melhora modesta nos números do emprego.

No entanto, está se tornando muito claro que milhões e milhões dos empregos que foram perdidos durante esta pandemia nunca mais voltarão. Na verdade, uma pesquisa recente descobriu que quase metade de todos os trabalhadores que foram demitidos durante esta pandemia agora consideram suas perdas de empregos como permanentes ...

Em abril, cerca de 2 em cada 10 famílias com perda de emprego consideravam a dispensa permanente, enquanto a maioria restante acreditava que voltaria aos empregos anteriores dentro de alguns meses. Agora, com os estados paralisando ou revertendo os planos de reabertura e o surto de coronavírus piora, quase metade dos trabalhadores desempregados acredita que seus empregos não estão voltando, de acordo com uma pesquisa do The Associated Press-NORC Center for Public Affairs Research.

O que isso significa é que milhões e milhões de americanos continuarão a perder o pagamento das hipotecas, e uma onda massiva de execuções hipotecárias se aproxima nos próximos meses.

Não é preciso dizer que não será um momento feliz para nossa nação.

Enquanto isso, mais empresas vão à falência a cada dia que passa.

Por exemplo, acabamos de saber que cerca de 300 locais da Pizza Hut vão “fechar permanentemente” 

Até 300 restaurantes Pizza Hut estão programados para fechar permanentemente após a falência de um dos maiores franqueados da rede.

A NPC International, que entrou com pedido de Capítulo 11 em julho, anunciou um acordo na segunda-feira com o proprietário da Pizza Hut, Yum! Brands (YUM) para fechar cerca de um quarto de seus restaurantes e vender os locais restantes. Restaurantes específicos e horários ainda não foram determinados, mas a NPC disse que uma “maioria substancial” dos locais afetados possui salas de jantar.

É uma grande tragédia para nós que amamos pizza, porque de todas as grandes cadeias de pizza em todo o país ninguém faz pizza melhor do que a Pizza Hut.

E sim, estou falando sério.

Assim que pude caminhar, meus pais começaram a me levar à Pizza Hut, e desde então tenho gostado da pizza deles.

Infelizmente, eu não moro perto de uma Pizza Hut hoje, então não posso mais desfrutar da pizza deles com muita frequência.

Em qualquer caso, muito mais empresas vão agitar a bandeira branca nos próximos meses. A turbulência econômica é um dos pilares centrais da “tempestade perfeita” que agora está sobre nós e, após esta calmaria atual, nossos problemas econômicos começarão a se acelerar novamente.

Infelizmente, a maioria dos americanos simplesmente não entende o que está acontecendo.

A maioria dos americanos ainda parece pensar que tudo vai dar certo de alguma forma.

O que eles não percebem é que todo o sistema está começando a se descontrair constantemente e as coisas vão ficar realmente feias à medida que continuarmos nessa estrada.

http://theeconomiccollapseblog.com/archives/housing-crash-2-we-have-never-seen-mortgage-delinquencies-rise-this-fast-in-u-s-history

Kim Jong-un ordena que norte-coreanos entreguem cães de estimação para que possam ser comidos !

nullO ditador norte-coreano Kim Jong-un ordenou aos cidadãos que entreguem seus cães de estimação para que possam ser mortos e comidos enquanto uma nova fome ameaça o país.

Chuvas fortes, inundações generalizadas e danos às colheitas deixaram o país com falta de alimentos, levando o regime stalinista a exigir que norte-coreanos mais ricos desistam de seus cães, que são considerados um luxo "decadente" e uma tendência "contaminada" pela ideologia burguesa. ”De acordo com o meio de notícias sul-coreano Chosun Ilbo.

“As autoridades identificaram famílias com cães de estimação e estão forçando-as a desistir deles ou confiscando-os à força e abatendo-os”, disse uma fonte ao jornal.

Os animais de estimação são reunidos, sendo alguns enviados para zoológicos e outros vendidos diretamente para restaurantes.

O que vem a seguir, canibalismo?

“Era uma coisa comum na época. Não foi surpreendente ”, disse Min. Em 2017, o desertor norte-coreano Gim Gyu Min afirmou que a fome se tornou tão crônica no final dos anos 90 que ele testemunhou pessoas sendo forçadas a comer umas às outras, incluindo uma mãe que foi presa por cozinhar. próprio filho em um caldeirão.

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sexta-feira, 7 de agosto de 2020

AS CONSEQUÊNCIAS DO DINHEIRO SEM VALOR !

Antes da Grande Guerra, o padrão ouro * reinava supremo. No entanto, quando a Primeira Guerra Mundial estourou, a maioria dos países abandonou esse padrão para pagar suas despesas militares com dinheiro impresso, o que desvalorizou sua moeda. Os Estados Unidos, que eram uma potência mundial em ascensão na época, permaneceram fora do campo de batalha pelos dois primeiros anos da guerra e se tornaram um importante fornecedor para o Reino Unido, a França e outras potências aliadas. Como resultado, os Estados Unidos se tornaram o credor preferido daqueles que compraram suprimentos americanos em troca de títulos estrangeiros - e ouro. Quando a Grande Guerra começou em 1914, a libra britânica era a principal moeda de reserva do mundo. No entanto, cinco anos depois, e o dólar americano substituiu a libra como a principal moeda de reserva do mundo.
Nas décadas que se seguiram, os Estados Unidos mais uma vez forneceram aos Aliados armas e outros bens para a Segunda Guerra Mundial. Os Estados Unidos foram novamente pagos em grande parte em ouro, impulsionando-o a manter a grande maioria do metal mais precioso do mundo em seus cofres. Isso impediu o retorno ao padrão ouro por quase todos os países que haviam esgotado suas reservas de ouro. Em 1944, o Acordo de Bretton Woods foi formulado. De acordo com isso, os Aliados, que iriam vencer a guerra no próximo ano, determinaram que as moedas do mundo não podiam mais ser ligadas ao ouro, mas poderiam ser ligadas ao dólar americano, que por sua vez estava ligado ao ouro .
Avanço rápido de hoje e mais de 61% de todas as reservas bancárias estrangeiras são denominadas em dólares norte-americanos - na forma de dinheiro vivo frio ou tesourarias dos EUA. Esse status de reserva é amplamente baseado na força e no tamanho da economia e dos mercados financeiros dos EUA. No entanto, como o Tesouro dos EUA continuou imprimindo dólares americanos para estabilizar a economia e os mercados em resposta ao caos causado pela pandemia de Covid-19, o outrora poderoso dólar dos EUA sofreu uma pressão séria.
Na edição final desta semana da série de três partes de Louis-Vincent Gave sobre possíveis explicações para a recente recuperação nos mercados globais de ações, Louis considera a possibilidade de os investidores estarem se reunindo em ações por medo de que o dólar americano valha muito menos os próximos anos. Como você lerá, dois dos principais beneficiários dessa mudança de maré foram o ouro, que atingiu recentemente o maior nível histórico, e os garimpeiros, que superaram todas as outras classes de ativos no acumulado do ano.
Ainda não se sabe se o longo prazo do dólar como principal moeda de reserva do mundo será mantido nos próximos anos. No entanto, conforme discutido em nosso boletim informativo de 1º de maio, nossa aposta é que o dólar será a principal vítima de uma era de estímulo monetário e fiscal desenfreado.
Por outro lado, aqueles que trocaram suas moedas por barras de ouro (e outros metais preciosos) provavelmente verão uma corrida de touros em brasa continuar se enfurecendo, apesar das correções inevitáveis ​​ao longo do caminho. Falando em "caminho", esse mercado de ouro em alta pode simplesmente ir além, muito acima do nível de US $ 2.000 / onça que quase atingiu. Se parece incompreensível que o ouro possa subir até US $ 3.000 / onça (como sugeriram alguns analistas respeitados), é mais incrível que o tesouro do Fed, comprado com seus dólares falsos aparentemente ilimitados, chegue a US $ 10 trilhões em breve? Nunca diga nunca ... especialmente nos dias de hoje.
* O padrão-ouro é um sistema monetário em que a moeda ou papel-moeda de um país tem um valor diretamente vinculado ao ouro.
Divulgação: Louis Gave possui uma participação acionária na Evergreen. As visões e opiniões de Louis são dele e não são necessariamente as visões da Evergreen. Os títulos destacados ou discutidos nesta comunicação não são uma recomendação a favor ou contra esses títulos. A Evergreen gerencia ativamente as carteiras de clientes e os valores mobiliários discutidos nesta comunicação podem ou não ser mantidos em tais carteiras a qualquer momento. Por favor, veja divulgações importantes após esta peça.
AS CONSEQUÊNCIAS DE 'DINHEIRO SEM VALOR' DA LOUIS-VINCENT
No segundo trimestre deste ano, os mercados acionários globais registraram seu melhor desempenho trimestral em duas décadas. O que estava por trás dessa recuperação recorde? Uma série de explicações parecia possível. No primeiro artigo desta série, considerei a possibilidade de os mercados estarem precificando em um retorno ao ambiente macro que prevaleceu no mundo pós-2008, antes do Covid-19. No segundo artigo, ponderei a possibilidade de os investidores simplesmente terem perdido o juízo. Neste terceiro artigo, considerarei a possibilidade de que o atual crescimento dos agregados monetários esteja levando os investidores a concluir que eles não têm alternativa; o dinheiro está sendo degradado a um ritmo tal que ficar sentado em dinheiro em uma conta bancária é, a longo prazo, pura loucura.
Nos últimos meses, o crescimento monetário dos EUA quebrou novos máximos semana após semana. Hoje, o crescimento do M2 nos EUA é de 24,9% ano a ano, mais de seis vezes a taxa de crescimento estrutural do PIB nominal. Portanto, a ideia de que o dinheiro corre o risco de se tornar inútil não é ilusão; essa taxa de impressão de dinheiro nunca foi vista antes na história dos EUA ou de qualquer outra economia do G7.
Um diagnóstico desconfortável

O Finance 101 ensina que o preço de um patrimônio é determinado pelos fluxos de caixa futuros de uma empresa, descontados por uma taxa de juros, aos quais é adicionado um prêmio de risco. Teoricamente, para ser bem-sucedido, um investidor deve apenas formular uma visão dessas três variáveis. Mas é mesmo assim tão simples? Considere o seguinte:

  1. Fluxos de caixa futuros. Com o crescimento econômico global muito mais baixo hoje e no futuro próximo do que o previsto no início do ano, é óbvio que os fluxos de caixa corporativos sofrerão um impacto em 2020, provavelmente em 2021 e talvez em 2022.
  2. Taxa de juros. As taxas de juros em todo o mundo entraram em colapso nos primeiros dias do pânico do Covid-19, e o retorno total dos títulos, especialmente títulos de longo prazo, passou pelo teto. No entanto, desde abril as taxas de juros têm sido bastante uniformes, assim como o retorno total dos títulos de longo prazo; Nos últimos meses, as taxas de juros em queda deixaram de ser um vento de cauda para as ações.
  3. Prêmios de risco. Se os fluxos de caixa tendem a desapontar e as taxas de juros não estão mais caindo, a única explicação possível para o atual mercado em alta é que os prêmios de risco entraram em colapso. Mas se sim, então por que os prêmios de risco entraram em colapso? O mundo dificilmente parece um lugar menos arriscado do que seis meses atrás. Pelo contrário: a cada duas semanas parece trazer uma nova catástrofe. Portanto, atribuir o atual mercado altista a um colapso dos prêmios de risco parece uma proposta desconfortável, para dizer o mínimo.
Ou talvez a explicação mais simples seja que, para toda a conversa sobre o mercado altista de ações em alta, as ações globais não estão em grande parte de um mercado em alta. Nos dois primeiros trabalhos desta série, apontei que o índice MSCI World ex-EUA ficou estável desde 2007 e 2014. Talvez ainda mais surpreendente, o índice composto Valueline, que é sem dúvida o melhor proxy para o desempenho da mediana As ações dos EUA permanecem hoje no mesmo nível de 1998 (veja o gráfico abaixo).
É certo que o Valueline é um índice de preços e, portanto, não inclui a contribuição de dividendos para o retorno total. Não obstante, é notável o fracasso dos principais parâmetros de referência do mercado de ações em alcançar novos máximos, apesar de toda a conversa sobre um mercado altista em alta. Então, onde os investidores devem procurar esse touro notável?
Encontrando o touro furioso

Definir um mercado em baixa é fácil: se o preço de um ativo cair em um determinado valor - para índices de ações, geralmente -20% -, é geralmente aceito que o ativo esteja em um mercado em baixa. Mas, para ser útil, a definição de um mercado em alta precisa ser mais complicada. A mídia financeira geralmente fala de um aumento de 20% como um "mercado em alta", mas isso dificilmente parece satisfatório. Segundo essa definição, o petróleo, que mais que dobrou em relação aos mínimos de meados de abril, estaria em um mercado em alta. No entanto, pouquíssimos investidores em energia têm estourado as rolhas de champanhe recentemente.
Portanto, pode ser mais útil propor uma definição alternativa: uma classe de ativos está em um mercado altista quando seu preço subjacente continua a elevar o novo ciclo.

Essa definição útil é particularmente útil hoje, dado que os mercados atingiram o fundo em meados de março de 2020 e, desde então, se recuperaram bastante em quase todo o mundo. No entanto, nessa ampla recuperação, alguns ativos passaram a atingir novos máximos para o ano, enquanto outros não. Com isso em mente, é mais fácil argumentar que os ativos que atingiram novos patamares estão em um mercado altista, enquanto os que ainda não recuperaram seus níveis de início de ano ainda têm muito a provar.

O uso dessa definição - reconhecidamente egoísta - restringe bastante o atual mercado em alta e, portanto, essa investigação está dentro de limites administráveis. Seguindo o padrão "deve ter feito novos máximos no acumulado do ano", fica claro que:

O touro enfurecido não é mais encontrado nos mercados de títulos do mundo. Do final de 2018 a março de 2020, os preços dos títulos continuaram subindo. No entanto, o avanço está parado. Essa é uma mudança importante no ambiente de investimento e uma mensagem que os investidores devem prestar atenção (veja o gráfico abaixo).
  • O touro em fúria não é mais encontrado no dólar americano. Parece cada vez mais como se o mercado em alta do dólar americano tivesse terminado com o início de março de 2020. O dólar americano, medido pelo índice DXY, agora está de volta a sua negociação abaixo da média móvel de dois anos - e isso no meio de uma crise global. Além disso, a menos que o dólar recupere de forma acentuada e rápida, a inclinação da média móvel de dois anos está prestes a rolar. Esta é outra mudança importante no ambiente de investimento.
  • Em um sentido amplo, as ações não estão em lugar algum há 30 meses. O ex-dividendo do índice MSCI World agora está -2% abaixo do nível em janeiro de 2018 e -6,2% abaixo dos níveis de fevereiro de 2020.
No entanto, por trás desse cenário de taxas de juros fixas, fraqueza moderada do dólar americano e mercados de ações globais - embora voláteis -, o touro enfurecido encontrou um lar em quatro classes de ativos diferentes: (i) Big Tech, (ii) investimentos verdes, ( iii) metais preciosos e (iv) ações chinesas. E, desses, as mineradoras de metais preciosos superaram todas as outras classes de ativos no acumulado do ano. Vamos analisar esses quatro mercados em alta um por um.
O mercado em alta da Big Tech

Muitos litros de tinta foram derramados no mercado de alta tecnologia da Big Tech. O assunto é inevitável, apenas porque Facebook, Amazon, Apple, Microsoft e Google agora representam mais de um quinto do S&P 500. Como resultado, a decisão de sobre-ponderar ou sub-ponderar a Big Tech fez ou quebrou muitos gerentes de portfólio desempenho nos últimos anos. E é provável que continue a fazê-lo nos próximos anos.
Em As ações se tornam uma bolha ?, revi o argumento mais convincente contra o excesso de peso da Big Tech - que a lei de grandes números representa um sério obstáculo para ganhos futuros. Para ilustrar esse desafio, deixe-me propor o seguinte exercício. Vamos aceitar que:

Com o tempo, o S&P 500 aumenta cerca de 6% ao ano (mesmo que isso pareça otimista, dadas as atuais avaliações de ações e taxas de juros).
Nos últimos seis anos, as ações da FAAMG aumentaram em média 26% ao ano, e os investidores que pagam avaliações recordes por essas ações estão obviamente esperançosos de que esses retornos continuem.
Se aceitarmos esses dois pontos, então, como o gráfico abaixo ilustra, para que a matemática se encaixe, teríamos de imaginar o seguinte:

Se os retornos para o S&P 500 ex-FAAMG foram de aproximadamente -5% ao ano nos próximos cinco anos;
Então, no final de 2024, a FAAMG seria maior que as outras 494 empresas do S&P 500;
E até 2028, nesse ritmo, as ações da FAAMG seriam maiores do que todo o mercado americano, inclusive elas próprias. Não é preciso dizer que isso é manifestamente impossível.
Como os leitores devem ter percebido, há uma falha óbvia no gráfico acima: se o FAAMG continuar se acumulando em 26% na próxima década, então, quando começarem a constituir uma parcela cada vez maior do S&P 500, o S&P 500 será um todo começaria a se formar a uma taxa mais rápida. E isso levanta a questão de saber se o S&P 500 pode aumentar a uma taxa muito superior a 6%.
O primeiro pilar no qual o mercado de alta tecnologia da Big Tech se baseia é que a inflação e o crescimento econômico em todo o mundo permanecerão modestos até onde os olhos possam ver. E em um mundo com inflação baixa, baixo crescimento e baixas taxas de juros, os investidores também podem pagar ações de crescimento agressivas. Em um mundo de baixo retorno, o crescimento anual de 15% nos lucros da Big Tech se destaca de forma tão evidente que merece uma valorização de 26% no preço das ações.
Isso me leva de volta ao desafio de grandes números e à lei férrea da composição (Albert Einstein disse, supostamente, que não há força mais poderosa no universo do que a composição). Esta lei do ferro enfrenta um óbvio desafio lógico.
  • Comece com a premissa de que o crescimento do preço das ações da Big Tech pode superar o crescimento do lucro devido à falta de crescimento do PIB em todo o mundo;
  • E o crescimento do PIB em todo o mundo é fraco - digamos 3% ?;
  • Então, muito rapidamente, a Big Tech ficará grande demais como uma participação nos benchmarks globais de ações. E, como isso acontece, o retorno das ações globais terá que acelerar de cerca de 6% ao ano agora, para 8% e, em seguida, 10%, 12%, etc;
  • Mas os retornos das ações globais podem acelerar para 8%, e para os 12%, se o crescimento do PIB global permanecer fraco? Provavelmente não. Esses rápidos ganhos de capital provavelmente desencadeariam um boom econômico próprio, com espíritos animais rugindo alimentando maior consumo.
  • E se o crescimento acelerar, isso não prejudica o primeiro pilar no qual repousa o excepcional mercado de alta tecnologia da Big Tech. Em um ambiente de crescimento global acelerado, muitos outros ativos começariam a parecer atraentes.
Tentando enquadrar esse círculo em particular, os investidores podem chegar a apenas uma das duas conclusões lógicas possíveis. A primeira é que as ações da FAAMG não poderão continuar acumulando 26% ao ano. Em algum momento no futuro, analisaremos a Microsoft com 11,5 vezes as vendas, a Tesla com 10,5 vezes e o Facebook com 9,5 vezes. Lembraremos as palavras de Scott McNealy, CEO da Sun Microsystems, que falou sobre os primeiros 2000 avaliação de sua empresa:
“Com 10 vezes a receita, para lhe dar um retorno de 10 anos, eu tenho que pagar 100% da receita por 10 anos consecutivos em dividendos ... Isso pressupõe que eu tenha zero custo de produtos vendidos, o que é muito difícil para um computador companhia. Isso assume zero despesas, o que é realmente difícil para 39.000 funcionários. Isso pressupõe que eu não pago impostos, o que é muito difícil. E isso pressupõe que você não paga impostos sobre seus dividendos, o que é meio ilegal. E considerando que, com P&D zero nos próximos 10 anos, posso manter a atual taxa de execução de receita ... Você percebe o quão ridículas são essas suposições básicas? Você não precisa de transparência. Você não precisa de notas de rodapé. O que você estava pensando?
A segunda conclusão possível para enquadrar o círculo de ações da FAAMG que se compõe a uma taxa tão alta que o mercado mais amplo também se compõe a uma taxa cada vez mais alta, em um cenário de fraco crescimento do PIB dos EUA e do mundo, é que a moeda em que tudo isso é denominado se torna cada vez mais inútil. E em um ambiente de rápida degradação da moeda, as ações geralmente superam os títulos e o dinheiro, mesmo na ausência de um crescimento credível do PIB. Um exemplo específico vem à mente.
Isso me leva ao segundo mercado altista que está se desenrolando: o que poderíamos chamar de "a ascensão da máquina verde".
A ascensão da máquina verde
No gráfico abaixo, a linha vermelha acompanha o desempenho dos estoques de energia alternativa em todo o mundo. A linha azul acompanha o desempenho de fornecedores de energia mais tradicionais - principalmente produtores de petróleo, um pouco de gás natural e um pouquinho de carvão. Nos últimos seis anos, esses dois segmentos de fornecedores de energia apresentaram aproximadamente o mesmo desempenho.
Isso faz sentido, dado que, em geral, as empresas de energia alternativa e as empresas tradicionais de energia vendem - no fundo - o mesmo produto: energia. A única diferença fundamental é a maneira como essa energia é produzida.
De repente, porém, a diferença no método de produção tornou-se importante o suficiente para justificar uma enorme divergência no desempenho entre os preços das ações dos dois grupos de produtores de energia.
Essa divergência deixa os investidores diante de uma pergunta: por que o valor dos produtores de energia alternativa está subindo para novos patamares, mesmo que os produtores tradicionais de energia continuem sendo o maior burro de três pernas do paddock? Existem três explicações possíveis.
  1. A primeira explicação possível é que estamos vendo uma onda de avanços tecnológicos em energia alternativa. E esses avanços são de tal magnitude que tornarão a extração de carbono obsoleta. Tenho dificuldade em comprar esta explicação.
  2. A segunda explicação possível é que os investidores deixaram de lado seus sentidos. Por causa do desejo de ser visto fazendo a “coisa certa”, os investidores não se preocupam mais com retornos de longo prazo de seu capital ou mesmo com o retorno de longo prazo de seu capital. Em vez disso, o que importa é a prioridade imediata da “sinalização da virtude” em escala. Indique o crescimento atual do “investimento socialmente responsável”, os mandatos de investimento sem carbono e assim por diante. Em uma base puramente superficial e anedótica, essa explicação parece se encaixar bem com o espírito da época; portanto, isso pode muito bem ser um fator.
  3. Dito isto, é a terceira explicação possível, que chamarei de efeito Cantillon no trabalho, que realmente faz mais sentido.
Richard Cantillon, um irlandês que passou grande parte de sua vida na França, escreveu apenas um livro: Essai Sur La Nature Du Commerce En Général. Foi publicado apenas após sua morte no início do século XVIII e hoje raramente é estudado nas aulas de economia, embora tenha sido um texto inovador na história da economia política e que tenha uma enorme influência sobre pessoas como Knut Wicksell , os economistas da escola austríaca e o grande Irving Fisher.
O ponto de partida de Cantillon foi, originalmente para a época, o valor do dinheiro. Enquanto todo mundo usa dinheiro para medir todos os outros valores do sistema, poucos economistas antes de Cantillon gastaram algum tempo tentando entender por que o dinheiro tem valor em primeiro lugar, ou tão importante quanto, por que esse valor muda com o tempo. A razão pela qual Cantillon foi atraído pelo assunto pode ter sido porque ele viveu em tempos tão extraordinários.
Um dos contemporâneos de Cantillon foi John Law, que através de sua empresa no Mississippi desencadeou um boom épico e um abalo devastador na França, que até então era de longe o país mais rico da Europa. É justo dizer que, apesar da longa lista de ingleses que, ao longo da história, infligiram tais danos à França - Eduardo, o príncipe negro, Horatio Nelson, duque de Wellington e Brian Moore -, nenhum deles causou tantos danos quanto a lei escocesa. No entanto, pelo menos uma coisa positiva saiu do busto: as idéias de Cantillon. E estes foram derivados da experiência prática; Cantillon era um especulador fenomenalmente bem-sucedido, que se destacou como um bandido nas bolhas do Mar do Sul e do Mississippi, primeiro no caminho para cima e depois no caminho para baixo.
O principal insight de Cantillon foi que, quando o dinheiro "novo" é criado, aqueles que estão mais próximos da fonte de sua criação são os primeiros a ver o preço do que eles estão vendendo subir. Por outro lado, os que estão mais afastados da fonte do dinheiro serão os últimos a ver os preços de seus produtos específicos aumentarem. Para encurtar a história, se definirmos a inflação como um aumento na oferta de moeda, seu principal impacto será uma mudança nos preços relativos - e não, como a maioria das pessoas acredita, uma mudança nos preços absolutos.
Quem está perto do banco central fica rico; aqueles que não são pobres. Como resultado, o investimento se acumula nos setores “favorecidos”, enquanto o resto da economia está faminto de dinheiro. Eventualmente, essas mudanças levam a uma alocação incorreta de capital com o aparecimento de múltiplas "taxas naturais" falsas, enquanto existe apenas uma taxa de mercado. É nesse mecanismo que encontramos a origem das quedas do mercado que, como a noite segue o dia, sempre surgem após grandes alocações incorretas de capital.
Como exemplo, Cantillon citou o aumento maciço dos séculos XVI e XVII na produção de prata na América Latina, a maioria dos quais foi "capturada" pelo rei da Espanha. Como resultado, os preços dos produtos comprados pela corte espanhola dispararam imediatamente, enquanto os preços dos alimentos levaram muito tempo para acompanhar. E quando a produção de prata acabou em colapso, todos os "setores vinculados à corte" faliram.
Avanço rápido de hoje, e é possível imaginar um setor mais próximo da energia do que a energia alternativa? Qual dos políticos profissionais de hoje não quer ser visto escrevendo cheques para as energias limpas do futuro, produzidas aqui em casa? E, ao mesmo tempo, é possível pensar em uma indústria mais distante do centro de poder hoje do que o grande petróleo?
Quando o ex-vice-presidente Joe Biden anuncia um plano de gastar US $ 2trn uma vez eleito em um "novo acordo verde", a motivação por trás de sua generosidade é a promessa de retornos financeiros futuros? Ou é o desejo de sinalizar virtude? (Com o dinheiro de outras pessoas, naturalmente; os EUA já estão com déficits orçamentários de vários bilhões de dólares, com uma relação dívida / PIB agora mais alta do que no pico da Segunda Guerra Mundial. Mas quem está contando?)
Eu argumentaria o último. Isso implica que o desempenho do mercado altista de energia alternativa é um sinal especialmente forte de um efeito Cantillon se desenrolando bem diante dos nossos olhos. E, do outro lado de um mercado em alta com efeito Cantillon, sempre existe a depreciação da moeda.
Isso me leva ao terceiro mercado em alta de hoje: metais preciosos.
O mercado altista de metais preciosos
No acumulado do ano, as mineradoras de ouro e prata superaram todas as outras principais classes de ativos. Esse desempenho supera um cenário de aumento constante dos preços do ouro e fortes manifestações nos preços da prata. O ouro atingiu novos recordes de todos os tempos em todas as moedas, exceto o dólar. E no que diz respeito ao dólar, se você observar as médias trimestrais do preço do ouro, o preço médio no 2T20 de US $ 1.780 / oz ficou um pouco acima do preço médio de US $ 1.772 no pico do mercado em alta anterior no 3T12.
Se alguma coisa confirmar que o atual mercado altista é impulsionado principalmente pela degradação da moeda, seria o desempenho superior do ouro e da prata em relação a todos os outros ativos. Como se vê, os próprios metais não estão superando a tecnologia. Mas os mineiros de ouro e prata são. A questão é se esse desempenho superior carrega uma mensagem importante sobre o mundo de hoje.
Historicamente, uma vez que os mercados em alta de ouro avançam, eles tendem a ser longos e prolongados, interrompidos apenas pelo forte aperto do Federal Reserve dos EUA, como em 1981, ou por um aumento sustentado do dólar, como em 2012. Hoje , nem parece estar nos cartões. Então, o que vai parar o mercado em alta de ouro?
Uma resposta pode ter sido um grande fracasso nos mercados emergentes. Atualmente, a maior parte da demanda física por ouro vem da Índia, China, Sudeste Asiático e Oriente Médio. O subcontinente indiano pesa especialmente na equação de oferta e demanda. Quando as coisas correm bem na Índia, a rupia marginal tende a encontrar o caminho para o ouro. E quando as coisas correm mal, geralmente flui de ouro. Esse padrão torna o atual mercado altista ainda mais notável: os preços do ouro estão subindo, embora a economia indiana tenha parado.
No entanto, mesmo quando a Índia atingiu o pico, o segundo mercado mundial de ouro, a China, está prosperando. Ou, pelo menos, seu mercado de ações está subindo mais.
O mercado em alta na China
Com o Covid-19 originário da China, a relação EUA-China se deteriorando ainda mais, a China impôs uma lei de segurança altamente impopular a Hong Kong, o colapso do comércio global, o Reino Unido banindo a Huawei, a China e a Índia, chegando ao Himalaia e o governo chinês fazendo muito menos estímulos fiscais e monetários do que qualquer outro grande governo, quem teria pensado que o CSI 300 estaria superando todos os outros principais mercados no ano, exceto o Nasdaq? No entanto, é exatamente isso que está acontecendo. E, assim como o sucesso de muitos pais, provavelmente existem várias forças germinativas por trás do crescente mercado acionário chinês.
A mão mais óbvia é a do governo. O mercado vinha subindo lentamente, como outros mercados, até que um editorial na primeira página do China Securities Journal destacou que um mercado em alta seria muito bem-vindo no momento atual. O exército de investidores de varejo chineses não precisou ser avisado duas vezes, e o mercado acionário doméstico chinês prontamente ficou mais alto.
Mas por que, após o desastre de 2015, o governo chinês decidiu tomar outro gole desse cálice em particular? Possíveis explicações incluem:
A necessidade de manter o mercado de capitais em equilíbrio, enquanto Xi Jinping "amarra pontas soltas" em Hong Kong. Entrar em Hong Kong foi uma grande mudança de política para Xi. Até maio, a "vibe" que vinha de Pequim era que Hong Kong era um problema para o governo de Hong Kong resolver. Isso mudou quando Xangai não conseguiu a colocação secundária no Alibaba, e uma vez que os senadores dos EUA começaram a restringir as condições da listagem de empresas chinesas em Nova York. De repente, com Hong Kong o único mercado de capitais importante ainda aberto para empresas chinesas, resolver a situação em Hong Kong se tornou a prioridade de Xi. E agora que Hong Kong é o problema de Xi, ele precisa obter sucesso.
A necessidade de promover o consumo, especialmente de itens maiores, como carros e eletrodomésticos. Normalmente, isso é feito através da promoção de imóveis. Mas o setor imobiliário já é dinâmico, e várias cidades estão de volta flertando com um território bolha. Promover mais ganhos imobiliários a partir daqui pode levar a uma ressaca ainda maior quando a festa termina do que um boom no mercado de ações.
O desejo de atrair capital estrangeiro. À medida que se torna cada vez mais óbvio que o divórcio EUA-China será confuso, a China precisa desolarizar seu comércio e sua economia ainda mais rapidamente do que o previsto. A maneira óbvia de fazer isso é promovendo o renminbi como uma moeda comercial separada. Mas é claro que os estrangeiros provavelmente só querem manter seu capital de giro ou sua economia em renminbi se os ativos denominados em renminbi forem vistos como um destino atraente.
Essa última explicação me traz de volta à tese desenvolvida no livro que Charles e eu escrevemos há pouco mais de um ano: que a China agora está tentando ativamente dedolarizar o comércio nos mercados emergentes. Isso é muito importante, porque, se a China tiver sucesso, os mercados emergentes da Ásia, África, Ásia Central e Europa Oriental precisarão de muito menos dólares americanos. Um mundo em que a participação do comércio global do dólar americano começa a encolher rapidamente - ainda é altamente hipotética - é um mundo que se encontraria rapidamente com muitos dólares americanos flutuando no exterior.
Um mundo com um excesso de dólares seria um mundo muito diferente daquele em que habitamos. Seria um mundo em que:
Os metais preciosos provavelmente atravessariam o telhado.
A Ásia, incluindo a China, teria um desempenho significativo.
A única coisa a possuir nos EUA seriam as empresas nas quais os EUA têm uma clara vantagem comparativa.
Agora, pense bem, não é exatamente isso que estamos vendo hoje?
DIVULGAÇÃO: Este material foi preparado ou é distribuído apenas para fins informativos e não é uma solicitação ou oferta para comprar qualquer título ou instrumento ou para participar de qualquer estratégia de negociação. Quaisquer opiniões, recomendações e premissas incluídas nesta apresentação são baseadas nas condições atuais do mercado, refletem nosso julgamento na data desta apresentação e estão sujeitas a alterações. O desempenho passado não é garantia de resultados futuros. Todos os investimentos envolvem riscos, incluindo a perda do principal. Todo o material apresentado é compilado a partir de fontes consideradas confiáveis, mas a precisão não pode ser garantida e a Evergreen não faz representação quanto à sua precisão ou integridade. Os títulos destacados ou discutidos nesta comunicação são mencionados apenas para fins ilustrativos e não são uma recomendação para esses títulos. A Evergreen gerencia ativamente as carteiras de clientes e os valores mobiliários discutidos nesta comunicação podem ou não ser mantidos em tais carteiras a qualquer momento.
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