sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Família da mulher que não pôde abortar e morreu acusa Polónia de ter “sangue nas mãos” !


Mulher grávida de gémeos chegou ao hospital com dores. Um dos fetos morreu e o hospital recusou tirá-lo até que o coração do outro deixasse de bater. A mulher acabou por morrer também.

Segundo o Observador, uma mulher quis abortar, mas um hospital na Polónia recusou-se a fazê-lo, mesmo quando o coração de um dos fetos deixou de bater.

Na sequência de complicações, a polaca morreu na terça-feira e a família acusa o governo de ter “sangue nas mãos“, de acordo com um comunicado divulgado no Facebook. Acompanhou-o com um vídeo, cujas imagens podem chocar, a mostrar o sofrimento da mulher antes da morte.

A mulher grávida de gémeos, apenas identificada como Agnieszka T, estaria no primeiro trimestre da gravidez quando foi internada no hospital Blessed Virgin Mary, em Częstochowa, a 21 de dezembro.

A família garante que a mulher de 37 anos estava já com dores quando chegou ao hospital, mas “completamente consciente e em boa forma física”.

O primeiro feto morreu no útero a 23 de dezembro, mas os médicos recusaram removê-lo, citando a atual legislação sobre o aborto, e Agnieszka,vendo o seu pedido negado, “carregou um feto morto durante sete dias“.

O hospital esperou até que o batimento cardíaco do outro bebé parasse e aguardou mais dois dias antes de interromper a gravidez a 31 de dezembro. Aí, terá chamado um padre ao hospital para realizar o funeral aos gémeos.

Agnieszka morreu a 25 de janeiro após semanas de “rápida deterioração do seu estado de saúde”. A família suspeita que tenha morrido de choque séptico, porém o hospital não identificou a causa da morte na nota divulgada na quarta-feira.

Os familiares alegam que o contacto com o hospital foi fraco e, em nome do sigilo profissional, recusou partilhar os resultados dos testes médicos da vítima.

Afirma que os médicos “insinuaram” que o estado de Agnieszka poderá ter sido causado pela BSE, comummente conhecida como “doença da vaca louca”, ou doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD), sugerindo que ela comeu carne crua. O hospital não fez referência a esta afirmação na sua declaração.

No seu comunicado, o hospital avança que Agnieszka testou positivo para a covid-19 antes de morrer, embora tenha testado negativo duas vezes antes de dar entrada pela primeira vez. “Destacamos que a equipa médica fez os possíveis para salvar a paciente”, refere. Não é claro ainda se será feita uma autópsia.

Não é o primeiro caso com contornos assim na Polónia. Uma mulher, conhecida como Izabela, a quem foi negada intervenção médica quando as águas rebentaram na 22ª semana de gravidez, morreu em setembro.

A família da vítima alega que o hospital rejeitou realizar um aborto ou uma cesariana, tendo optado por citar as leis sobre o aborto. Já uma investigação descobriu que “erros médicos” levaram à morte da doente e o hospital acabou por ser multado.

https://zap.aeiou.pt/familia-da-mulher-que-nao-pode-abortar-e-morreu-acusa-polonia-de-ter-sangue-nas-maos-459756


Jovem rastreou o jato particular de Musk - O homem forte da SpaceX terá oferecido 5 mil dólares para parar !


Foi no Twitter que tudo aconteceu. Elon Musk enviou uma mensagem a Jack Sweeney, de 19 anos, sobre os registos dos movimentos do seu jato privado.

@ElonJet é uma das 15 contas de rastreio de voo que Jack Sweeney criou, geridas por bots que o estudante universitário de 19 anos programou que monitorizam dados de tráfego aéreo disponíveis publicamente.

O localizador de Elon Musk é o mais popular, com mais de 95 mil seguidores na rede social.

Segundo o site Protocol, o fundador da Tesla e da SpaceX terá enviado uma mensagem privada ao jovem, no outono passado, com uma oferta de 5 mil dólares para apagar a conta que publica todos os dados de rastreio do seu jato privado. “Não gosto da ideia de ser baleado por um maluco”, terá dito Musk.

Sweeney fez uma contraproposta, pedindo ao empresário para acrescentar um zero ao valor (50 mil dólares). “Há alguma hipótese de aumentar para $50.000? Seria um grande apoio na faculdade e possivelmente permitir-me-ia arranjar um carro talvez até um Model 3.”

De acordo com o portal, Elon Musk terá dito que ia pensar no assunto, mas, até agora, não pagou um cêntimo a Sweeney. A conta ainda está a funcionar.

Sweeney chegou a explicar a Musk onde encontrava os dados e o empresário ficou surpreendido com o quão acessível é toda a informação. “O controlo de tráfego aéreo é tão primitivo“, terá comentado o milionário.

Na semana passada, o jovem voltou a enviar uma mensagem a Musk, na qual dizia preferir um estágio em vez do pagamento monetário.

O empresário não abriu a mensagem, mas Sweeney não ficou ofendido: “Penso que ele está de férias no Havai”.

https://zap.aeiou.pt/jovem-rastreou-o-jato-particular-de-musk-459728

 

Novo Boeing 737 Max ecoDemonstrator pretende combater as alterações climáticas !


A Boeing está a testar várias alterações que podem ser aplicadas em aviões já existentes para os tornar mais sustentáveis e reduzir as emissões de gases com efeitos de estufa.

A indústria da aviação está a caminhar para um futuro mais sustentável, uma vez que tanto as companhias aéreas como os fabricantes de aviões estão a ser forçados a examinar e melhorar o seu impacto ambiental.

As companhias aéreas estão limitadas quanto à forma como podem reduzir a sua pegada de carbono graças à falta de combustíveis de aviação sustentáveis. Mas tanto as companhias aéreas como os fabricantes de aeronaves podem controlar, até certo ponto, a pegada de carbono dos aviões.

O programa ecoDemonstrador da Boeing visa testar novas tecnologias que possam maximizar a eficiência das aeronaves, o que é uma vantagem para as companhias aéreas que conseguem reduzir as suas emissões e custos, ao mesmo tempo que a Boeing torna os seus aviões mais atrativos para potenciais compradores.

Agora, a Boeing e a Alaska Airlines juntaram-se para testar novas tecnologias a bordo de uma aeronave Boeing 737 Max 9, que é o novo ecoDemonstrator da Boeing, escreve a Business Insider.

O Boeing 737 Max é um excelente exemplo de como os aviões existentes podem ser atualizados com novas tecnologias que tanto reduzem as emissões como os custos para as companhias aéreas.

Aquela aeronave é alimentada por dois motores CFM International LEAP-1B que utilizam pás de ventoinha mais longas feitas de materiais compostos para reduzir a taxa de combustível queimado em 14%, em comparação com os motores da geração anterior.

Além disso, as novas asas de “tecnologia avançada” aumentam a eficiência aerodinâmica do avião, o que também contribui para uma redução da combustão de combustível.

Mas, segundo a Business Insider, as inovações não ficam por aqui: uma redução de peso de dez quilogramas pode ter um grande impacto no desempenho e na eficiência do avião, por exemplo.

A luz anti-colisão — localizada na barriga da aeronave e característica necessária nos aviões comerciais — também deverá ser substituída. Isto porque perturba o fluxo suave do ar sob a aeronave.

A Boeing quer, assim, tornar a luz nivelada com a fuselagem para melhorar o fluxo de ar e reduzir o arrasto, bem como mantê-la no interior da aeronave para a proteger das condições extremas.

Apesar de parecer pequena, esta mudança terá um impacto na quantidade de combustível que um avião irá queimar num determinado voo, bem como na frequência com que uma companhia aérea poderá necessitar de reparar as luzes anti-colisão.

“É uma redução muito pequena da resistência ao arrasto, mas tudo se soma a um avião mais eficiente”, disse Chad Lloyd, gerente da Boeing para o programa ecoDemonstrator.

Dentro do motor, a Boeing está a testar tratamentos acústicos que visam reduzir os níveis de ruído em benefício das pessoas no solo.

“Estamos a testar novas tecnologias para colocar tratamentos acústicos em partes do motor que nunca foram capazes de acomodar esses tratamentos antes”, disse Addison Salzman, também do programa ecoDemonstrator.

A Boeing está ainda a testar a utilização de paredes laterais de fibra de carbono, que são mais leves do que os materiais tradicionais. A fibra de carbono é reciclada a partir da produção do Boeing 787 Dreamliner e é 20% mais leve do que os materiais atuais, resultando numa redução entre nove e 13 quilogramas.

“Um dos nossos objetivos como fabricante de estruturas de aeronaves é tornar as aeronaves mais leves“, disse Lloyd.

“Aviões mais leves resultam numa menor quantidade de combustível queimado, o que resulta em menos emissões para a atmosfera”, continuou.

“As coisas que fazemos aqui através de parceiros aéreos e outros ajudam a mostrar o que irá acontecer nos nossos próximos aviões e também as melhorias que irão acontecer nos nossos aviões já existentes“, disse Chris Raymond, diretor de sustentabilidade da Boeing.

A Boeing lançou o programa EcoDemonstrator em 2012 com o objetivo de testar múltiplas tecnologias utilizando um único avião, substituindo a prática anterior de utilizar um avião para testar uma tecnologia de cada vez.

O Boeing 737 Max 9 da Alaska Airlines está a servir como o oitavo avião a desempenhar esta função. Os anteriores ecoDemonstradores incluem os Boeing 787-9 Dreamliner, Boeing 757, Boeing 777-200, Boeing 777 Freighter, e Boeing 737 aviões.

https://zap.aeiou.pt/novo-boeing-737-max-ecodemonstrator-pretende-combater-as-alteracoes-climaticas-458845


Fuga de Hong Kong: Donos alugam jatos privados para transportar os animais de estimação !

Um dalmata num avião
Em Hong Kong, é cada vez mais provável que qualquer pessoa recorra a um jato privado para transportar o seu animai de estimação. Sem conseguirem assegurar voos para fora da cidade para os seus cães e gatos, vários cidadãos tentam juntar dinheiro para cobrir o custo do aluguer de um avião privado.

Hong Kong tem algumas das medidas mais rigorosas associadas à covid-19. Quase todos os não residentes são impedidos de entrar na cidade, enquanto os habitantes locais que saem e depois voltam são sujeitos a quarentenas de três semanas, mesmo que testem negativo à doença.

No ano passado, cerca de 40% dos expatriados inquiridos disseram que estavam a considerar deixar a cidade de vez.

Olga Radlynska, fundadora e diretora da Top Stars Air, uma empresa de aviação privada sediada em Hong Kong, disse à CNN que a firma teve uma procura avultada de aluguer de aviões para transportar animais de estimação.

Segundo a responsável, o transporte de animais cresceu 700% desde o início da pandemia e menos de 1% são pessoas que tentam trazer os seus animais de estimação para Hong Kong.

E não se trata apenas de cães e gatos a bordo. Radlynska diz que a Top Stars também transportou hamsters e coelhos, enquanto Jolie Howard, CEO da L’Voyage, conta que a sua empresa atendeu pedidos de transporte de aves e tartarugas.

Uma das razões que levam os moradores a fugir de Hong Kong é o facto de as medidas restritivas da cidade asiática afetarem diretamente os animais de estimação.

Na semana passada, por exemplo, as autoridades de saúde anunciaram o abate de cerca de dois mil hamsters depois de vários pequenos roedores terem tido resultados positivos à covid-19 numa loja de animais onde trabalhava um funcionário infetado.

Este tipo de decisões faz parte da política de “tolerância zero” decretada por Pequim e está a fazer com que muitos residentes, principalmente estrangeiros, abandonem Hong Kong.

Acontece que, na hora da partida, enfrentam um problema: levar os animais de estimação tem um custo bastante elevado, dado que os poucos aviões comerciais que ainda se mantêm a voar estão totalmente carregados – mesmo nos porões.

Além disso, algumas companhias aéreas comerciais têm políticas rigorosas relacionadas com o transporte animal.

A solução passa, então, pelo aluguer de jatos privados para transportar os amigos de quatro patas.

https://zap.aeiou.pt/fugir-de-hong-kong-animais-de-estimacao-459293

 

Casa ocupada por… Ursos polares !

Estação meteorológica estava vazia há praticamente 30 anos. Deixou de estar e há imagens a provar a ocupação.

Dmítri Kokh não fazia ideia de que iria conseguir na ilha Kolyuchin uma das sequências mais incríveis, na sua carreira de fotógrafo.

Kolyuchin fica no nordeste da Rússia, na região de Tchukotka. Na prática é a zona mais oriental do território russo, quase na fronteira com o Alasca.

Ninguém mora naquela zona. A região habitada – por humanos – mais próxima fica a mais de 14 quilómetros, pelo mar; mas a ilha está rodeada por gelo durante a maioria do ano, devido à temperatura local.

E assim se justifica que uma estação meteorológica russa, abandonada há praticamente três décadas, tenha sido ocupada por…ursos polares.

Em Setembro do ano passado o fotógrafo Dmítri Kokh foi à procura de ursos polares naquela zona. A prioridade seria a famosa a ilha Wrangel, que costuma ser a casa de muitos ursos polares. Mas desta vez o cenário foi outro.

“Quando passámos pela Ilha Kolyuchin, vimos movimentos em janelas de casas abandonadas. Aproximámo-nos e vimos que eram ursos! Foi uma situação única na minha vida”, contou o fotógrafo.

Kokh captou diversas imagens que provam que vários ursos polares, aparentemente, moram naquele imóvel. E até fica a ideia de que o exterior, o terreno à volta da casa, foi transformado numa espécie de parque de diversões.

No site oficial de Dmítri Kokh, é possível ver os “modelos”, que até fazem pose para as fotografias, no meio das paredes em mau estado e das madeiras podres.

https://zap.aeiou.pt/casa-ocupada-por-ursos-polares-459715

Stephen Breyer vai reformar-se e dar a oportunidade a Biden de nomear a primeira mulher negra para o Supremo !


Já há vários meses que a possibilidade da reforma de Stephen Breyer era falada. A ideia será dar a Joe Biden a oportunidade de escolher um substituto a longo prazo para a ala liberal e eliminar o risco do Senado bloquear a sua escolha, caso os Republicanos o recuperem nas intercalares.

O Supremo Tribunal dos EUA pode estar prestes a receber uma nova cara. De acordo com os media norte-americanos, o juiz liberal Stephen Breyer vai reformar-se, o que dará a Biden uma oportunidade de cumprir a promessa de nomear a primeira mulher negra para o Supremo.

Actualmente, o Supremo tem seis juízes conservadores e três liberais, tendo Donald Trump apontado três destes durante o seu mandato — Neil Gorsuch, Brett Kavanaugh e Amy Coney Barrett — o que reforçou ainda mais a maioria conservadora que pode ser decisiva no futuro do direito ao aborto nos EUA.

Já há meses que circulavam burburinhos sobre uma saída de Breyer, da ala liberal, do tribunal. Aos 83 anos, muitos progressistas estavam a pressioná-lo para dar uma oportunidade a Biden de preencher a vaga no Tribunal e substituí-lo por alguém mais jovem, especialmente antes das intercalares e enquanto os Democratas têm o controlo do Senado, que tem de aprovar as nomeações do Presidente.

A ideia seria prevenir o que aconteceu após a morte da juíza liberal Ruth Bader Ginsburg, que faleceu no fim do mandato de Donald Trump, dando-lhe assim a oportunidade de alargar a maioria conservadora com Amy Coney Barrett.

Ainda durante o mandato de Obama, já se falava de uma eventual saída de RBG para que o chefe de Estado tivesse a oportunidade de escolher mais um juiz liberal, mas esse cenário não se concretizou também em parte devido ao bloqueio de Mitch McConnell, na altura líder da maioria Republicana do Senado, a todas as nomeações propostas por Obama.

Este bloqueio de McConnell à nomeação de Merrick Garland após a morte de Antonin Scalia em 2016 deixou uma vaga aberta para Trump preencher mal assumiu a Presidência. O juiz Anthony Kennedy também se reformou enquanto Trump estava na Casa Branca, dando-lhe a oportunidade de nomear Brett Kavanaugh.

Caso os Republicanos voltem a controlar o Senado, McConnell já fez saber que seria “muito improvável” que aprovasse uma escolha de Biden. Estes jogos partidários, especialmente com a postura mais aguerrida de Mitch McConnell durante os mandatos de Obama, têm até posto em causa a legitimidade do Supremo, que muitos agora veem apenas como uma arma de arremesso política.

Os Democratas não querem cometer o mesmo erro que aconteceu com a morte de Ginsburg e ficar novamente nas mãos dos Republicanos, principalmente tendo em conta a popularidade pouco famosa de Joe Biden, que pode fazer estragos nas intercalares e levar à perda do controlo do Senado. A reforma de Breyer seria um reforço a longo prazo para a ala liberal, já que o cargo de juiz do Supremo é vitalício.

Nascido em São Francisco no seio de uma família de judeus, o juiz foi nomeado em 1994 por Bill Clinton e foi confirmado pelo Senado com bastante apoio bipartidário, lembra o The Guardian.

Com o anúncio da reforma de Breyner, a Presidência distanciou-se da notícia, aparentemente para mostrar que não tinha pressionado o juiz. Após uma reunião na Casa Branca, Joe Biden não quis comentar a revelação. “Não houve nenhum anúncio do juiz Breyer”, afirmou, sem, no entanto, negar que já tivesse sido informado da intenção do magistrado.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, foi também questionada sobre a intenção de Biden de cumprir a promessa eleitoral de escolher uma mulher negra para o Supremo. “O Presidente já disse e repetiu o seu compromisso com a nomeação de uma mulher negra para o Supremo Tribunal e certamente que mantém essa posição“, disse.

A CNN também já avançou que Breyer e Biden têm uma declaração pública marcada para esta quinta-feira em que o juiz vai anunciar formalmente a sua reforma. De acordo com Gabe Roth, director do grupo Fix The Court, que defende uma reforma ao Supremo Tribunal, esta saída “já se antecipava há muito”.

“O risco de que um juiz de 83 anos seria substituído por uma escolha de um Presidente Republicano ou de um Senado Republicano crescia exponencialmente a cada ano. O Supremo não é um órgão isento politicamente, se os juízes se importam com o seu legado, então reformam-se quando um Presidente com os seus valores está no cargo”, refere.

Já estão a ser apontados nomes de possíveis sucessores, como Ketanji Brown Jackson, uma juíza de um tribunal de recurso em Washington. Leondra Kruger, juíza do Supremo da Califórnia e J Michelle Childs, juíza do tribunal de distritos dos EUA, são outras opções em cima da mesa.

https://zap.aeiou.pt/stephen-breyer-reformar-biden-supremo-459589


EMA dá luz verde ao primeiro medicamento oral para tratar covid-19 !


O regulador europeu deu, esta quarta-feira, luz verde ao uso de um medicamento antiviral para tratar a
A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) recomendou, esta quinta-feira, a comercialização do Paxlovid, o primeiro antivírico de toma oral para tratar a covid-19 nos países da União Europeia.

“O Comité de Medicamentos Humanos da EMA (CHMP) recomendou a concessão de uma autorização de comercialização condicional para o medicamento antiviral oral Paxlovid para o tratamento da covid-19”, diz o regulador europeu em comunicado.

Segundo a agência europeia, este medicamento da farmacêutica Pfizer está recomendado, nesta fase, para adultos que não precisam de oxigénio suplementar e que correm maior risco de desenvolver uma forma grave de covid-19.

De acordo com a EMA, o Paxlovid é o primeiro medicamento antiviral administrado por via oral recomendado na União Europeia para o tratamento da covid-19, contendo duas substâncias ativas em dois comprimidos diferentes, que reduzem a capacidade do coronavírus SARS-CoV-2 se multiplicar no corpo.

Para chegar à conclusão anunciada, o CHMP avaliou os dados de um estudo com doentes infetados, que demonstrou que o Paxlovid “reduziu significativamente as hospitalizações ou mortes em pacientes que têm pelo menos uma condição subjacente que os coloca em risco de covid-19 grave”.

A maioria dos doentes participantes no estudo estava infetada com a variante Delta, mas a EMA espera, com base em investigação de laboratório, que o Paxlovid também seja ativo contra Ómicron e outras variantes do SARS-CoV-2.

“O CHMP concluiu que os benefícios do medicamento são superiores aos seus riscos para a utilização aprovada e enviará agora as suas recomendações à Comissão Europeia para uma decisão rápida aplicável em todos os Estados-membros da UE”, adiantou o regulador.

Cabe agora à Comissão Europeia “acelerar o processo de tomada de decisão” para conceder a autorização de introdução no mercado condicional do Paxlovid, permitindo que seja comercializado em toda a UE, adianta o comunicado.

Esta autorização condicional de comercialização é um procedimento utilizado pela EMA para acelerar a aprovação de medicamentos durante emergências de saúde pública na UE, como é o caso da atual pandemia.

O regulador europeu é responsável pela avaliação científica, supervisão e monitorização da segurança de medicamentos na UE, trabalhando em rede com milhares de especialistas de toda a Europa, distribuídos pelos vários comités científicos.

https://zap.aeiou.pt/ema-luz-verde-medicamento-oral-covid-459666

 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

França aprova lei que proíbe “terapias de conversão” sexual !


De exorcismos a choques elétricos, as práticas que alegam curar lésbicas, gays ou bissexuais, passam a ser punidas até três anos de prisão.

O Parlamento francês aprovou esta terça-feira, com a votação final dos deputados, uma lei que proíbe as “terapias de conversão” sexual, práticas que alegam “curar” lésbicas, gays, bissexuais e transgénero (LGBT), com punições até três anos prisão.

Segundo o Expresso, quarenta anos depois da descriminalização da homossexualidade em França, o documento cria um novo delito no código penal, punindo as práticas com dois anos de prisão e multa de 30 mil euros.

As penas podem ir até três anos de prisão e multa de 45.000 euros, em caso de circunstâncias agravantes.

“Essas práticas indignas não têm lugar na República. Ser você próprio não é crime, porque não há nada para curar“, escreveu no Twitter o Presidente francês, Emmanuel Macron.

“Enviamos um sinal forte, porque condenamos formalmente todos aqueles que consideram como doença a mudança de sexo ou identidade“, explicou a deputada Laurence Vanceunebrock (La République en marche, LREM).

Os 142 parlamentares presentes votaram a favor do projeto-lei resultante de um acordo entre deputados e senadores, que já havia recebido o apoio unânime da câmara alta, a 20 de janeiro. Em uníssono, quase todos os representantes políticos repetiram: “Não há nada para curar”.

Oficialmente, as “terapias de conversão” já são puníveis com um grande número de delitos: assédio moral, violência ou prática ilegal de medicina, entre outros.

Para a ministra francesa da Igualdade entre Mulheres e Homens, Elisabeth Moreno, a aprovação vai enviar “um sinal claro” para que as vítimas das “práticas bárbaras” tenham a coragem de “passar pela porta de uma esquadra mais facilmente“.

A “terapia de conversão” pode assumir a forma de sessões de exorcismo, formações ou eletrochoques, entre um número indeterminado de abusos que têm repercussões psicológicas ou físicas duradouras nas pessoas, muitas das quais jovens, que são vítimas.

Segundo um relatório de Laurence Vanceunebrock, co-autora com o seu colega de esquerda radical Bastien Lachaud, o termo “terapias de conversão” nasceu na América dos anos de 1950, sem base científica ou médica.

Não há uma investigação nacional em França para avaliar a extensão do fenómeno. Em 2019, parlamentares identificaram uma centena de casos.

Deputados e senadores franceses concordaram em dezembro com a elaboração conjunta de um projeto-lei para proibir a “terapia de conversão”, destinada a impor a heterossexualidade a lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT).

A proposta da deputada Laurence Vanceunebrock visa fortalecer a resposta penal contra “esses atos de outra era“.

https://zap.aeiou.pt/franca-aprova-lei-que-proibe-terapias-de-conversao-sexual-459581


RESPOSTA DA OTAN DESAGRADA A RÚSSIA ,QUE PODE INVOCAR CHINA EM TRÉPLICA !


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O Risco de uma Grande Crise Econômica em 2022 !


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UE a beira de uma guerra forjada !


Os MSM ocidentais estão anunciando em uma só voz que a Federação Russa está preparando uma invasão com ataque em larga escala da Ucrânia em um futuro próximo. Eles são apoiados pelas autoridades dos estados anglo-saxões e pela burocracia de Bruxelas. Todas as declarações e medidas tomadas por Washington e Londres visam inflamar a situação. Isso inclui o aumento acentuado do fornecimento de armas, o envio de contingentes militares adicionais, o reconhecimento de que unidades inteiras de militares dos EUA já estão nas fileiras das Forças Armadas da Ucrânia, a acusação da Rússia de que ousa deslocar tropas em seu território soberano, e muito mais. Um vetor separado são os esforços para interromper o diálogo sobre estabilidade estratégica por parte dos Estados Unidos. A tal ponto que o chefe do serviço de imprensa do Departamento de Estado, Ned Price, disse que os EUA não cederão jamais à Rússia na questão das garantias de segurança, escondendo por trás da frase que quaisquer medidas relativas às propostas de Moscou em relação à segurança europeia deveriam ser tomadas de forma bilateral.

O porta-voz do Pentágono, John Kirby, disse:

“Por que tomamos essa decisão agora?” — A decisão de colocar as tropas em prontidão – “É a totalidade da situação que estamos assistindo e a decisão é baseada nesse acúmulo militar, com base em como vemos esses desenvolvimentos”. “Quero voltar à citação do presidente Biden sobre a Rússia poderia se envolver em uma agressão militar mais completa contra a Ucrânia a qualquer momento”. Um membro do conselho de administração da britânica BAE Systems, a maior empresa de fabricação de armas da Europa, cujas ações subiram 10% no mês passado, declarou: “Biden precisa estar pronto para apoiar militarmente a Ucrânia”.

Por sua vez, Joe Biden jurou ao jornalista da Fox News Peter Dusi, que lhe pergunte não sobre a Ucrânia, mas sobre a inflação: “Que filho da puta estúpido”. Biden, aparentemente, mais uma vez não prestou atenção ao fato de que os microfones ainda estavam ligados.

Tal posição dos aliados da NATO está causando perplexidade crescente na Alemanha, França, Itália, Espanha e outros países europeus que mantiveram algum grau de independência nas relações internacionais.
Até mesmo as autoridades da Ucrânia, que está de fato sob o controle de ocupação dos Estados Unidos, começam a manifestar insatisfação com a campanha de propaganda lançada em torno da possível invasão russa. O secretário do NSDC, Danilov, disse ontem: “Não vemos nenhuma base hoje para afirmar que haverá uma ofensiva em grande escala pela Federação Russa”. Ele também afirmou que não há saída ativa de representantes de embaixadas estrangeiras da Ucrânia. Segundo ele, até o momento, apenas três países anunciaram a evacuação parcial – Estados Unidos, Grã-Bretanha e Austrália.
O presidente da Ucrânia Zelensky garantiu a seus cidadãos que a situação no leste do país está sob controle,
“não há motivo para pânico”. “Estamos trabalhando para uma desescalada completa da situação por meio de um acordo pacífico.”
*
Ao mesmo tempo, a Ucrânia continua a concentrar forças de ataque no leste do país. Em 24 de janeiro, foi relatado que a UAF implantou um número significativo de equipamentos de engenharia e sapadores projetados para fazer passagens em campos minados para garantir ações ofensivas militares. Em 25 de janeiro, foram recebidas informações de funcionários da DPR de que vários lançadores de foguetes e novas unidades de tanques haviam chegado à região para formar grupos de ataque. Aviões de combate de alguns países da OTAN estão chegando à Polônia, Estados Bálticos e Bulgária.
Parece que uma certa parte do establishment de Washington e Bruxelas está fazendo o máximo para desencadear uma guerra total na Europa Oriental. Sob esse prisma, o conflito só pode ser evitado pelos esforços conjuntos da Rússia e dos maiores estados europeus, como Alemanha e França.

https://southfront.org

 

Papa Francisco apela aos pais com filhos homossexuais para não os condenarem !


O Papa Francisco falou sobre as dificuldades que os pais podem enfrentar ao criar filhos. Face a diferentes orientações sexuais, não se devem esconder “atrás de uma atitude de condenação”.

Segundo o Público, o Papa Francisco apelou, esta quarta-feira, a que os pais de homossexuais não condenem os filhos em relação à orientação sexual, apoiando-os.

Em comentários durante a audiência geral desta semana sobre as dificuldades que os pais podem enfrentar ao criar filhos, o Papa incluiu nos problemas “pais que vêm diferentes orientações sexuais nos seus filhos e como lidar com isso, como acompanhar os filhos e não se esconder atrás de uma atitude de condenação“.

O sumo pontífice já referiu, em ocasiões anteriores, que os homossexuais têm o direito de ser aceites pelas suas famílias como filhos e irmãos.

Apesar de a Igreja não aceitar o casamento homossexual, também já se manifestou a favor das leis que permitem a união de facto de casais do mesmo sexo, elaboradas com o objetivo de dar direitos conjuntos nas áreas das pensões, cuidados de saúde e questões sucessórias.

Em 2021, o gabinete doutrinal do Vaticano emitiu um documento que impedia os padres católicos de abençoar uniões entre pessoas do mesmo sexo, uma decisão que desapontou os católicos homossexuais.

Em alguns países, como os Estados Unidos ou a Alemanha, paróquias e alguns ministros de comunhão tinham começado a abençoar uniões entre pessoas do mesmo sexo, tendo havido apelos para que esta prática fosse institucionalizada.

Os conservadores da Igreja Católica têm dito que o Papa, que enviou notas de apreço a padres e freiras que abençoam uniões de católicos homossexuais, tem enviado sinais dúbios da posição sobre a homossexualidade, confundindo os fiéis.

No mês passado, o Vaticano pediu desculpas por “causar dor a toda a comunidade LGBTQ” ao remover do seu site uma ligação com materiais de um grupo católico de defesa dos direitos dos homossexuais, em alturas de preparação para uma reunião do Vaticano em 2023, sobre o rumo futuro da Igreja.

https://zap.aeiou.pt/papa-francisco-apela-aos-pais-com-filhos-homossexuais-para-nao-os-condenarem-459575

 

Dinamarca deixa de considerar covid como doença “crítica” e elimina todas as restrições !

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen.
A Dinamarca vai eliminar dia 1 de fevereiro todas as restrições impostas na quarta vaga da pandemia, apesar do número recorde de contágios, devido ao menor risco da variante Ómicron e ao elevado número de imunizados, anunciou esta quarta-feira o Governo.

A covid-19 vai deixar de ser considerada uma doença “crítica” para a sociedade, o que vai implicar a extinção das medidas atuais: deixarão de ser usadas máscaras em espaços fechados e desaparecerão as restrições nos restaurantes, na vida cultural e social, e as discotecas reabrirão.

“Estamos prontos para sair da sombra do coronavírus, despedimo-nos das restrições e saudamos a vida que tínhamos antes. A pandemia continua, mas já passamos da fase crítica”, disse a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, em conferência de imprensa.

Mette Frederiksen falou de um “marco” e de uma “transição” para uma nova fase, sublinhando que a decisão tem o aval da comissão científica que auxilia o Governo desde o início da pandemia da covid-19.

“Pode parecer estranho e paradoxal que eliminemos as restrições com níveis atuais de contágio, mas devemos olhar para mais números. Um dos mais importantes é dos doentes graves e essa curva foi partida”, disse.

A Dinamarca, que é um dos países que mais testa contra a covid-19 no mundo, registou 46.747 novos casos nas últimas 24 horas, nove vezes mais do que há um ano no pico da segunda vaga, mas contabiliza apenas 938 internados, menos 50 do que em 2021.

As autoridades de saúde também admitiram que, neste momento, entre 30% e 40% dos internados são pessoas que foram hospitalizadas por outros motivos e que posteriormente testaram positivo à covid-19.

O número total de pacientes em unidades de cuidados intensivos (UCI) é de 40, metade do de apenas há algumas semanas, confirmando que a Ómicron é uma variante “menos prejudicial”, de acordo com a primeira-ministra.

Frederiksen também fez referência aos elevados números de vacinação como o segundo fator decisivo: 80,6% dos dinamarqueses receberam o esquema completo e 60% a dose de reforço.

As autoridades dinamarquesas esperam que o contágio elevado continue durante mais algumas semanas, mas consideram desproporcional manter as restrições atuais.

A primeira-ministra do país escandinavo apontou três fases: na primeira, até à primavera, vão ser mantidas as recomendações de proteção dos grupos de risco, como uso de máscaras em lares de idosos, bem como a obrigatoriedade de realização de testes para os não vacinados que viajam para Dinamarca.

A segunda fase, até ao outono, será de vigilância e preparação para a terceira, no próximo inverno, em que é “muito possível” uma parte da população ou mesmo toda tenha de ser novamente vacinada, indicou Frederiksen.

A Dinamarca já havia suspendido todas as restrições em 10 de setembro de 2021, antes de reintroduzir o certificado de vacinação no início de novembro e depois introduzir novas restrições.

Por seu turno, a Suécia considerou necessário manter as restrições pelo menos mais duas semanas.

No entanto, a ministra da Saúde, Lena Hallengren, disse hoje em conferência de imprensa que “a maioria” das medidas pode ser suspensa a partir de 9 de fevereiro, “se a situação se estabilizar”.

Face a um nível de internamentos em UCI menor do que em vagas anteriores, vários países europeus, como França ou Reino Unido, anunciaram a flexibilização das medidas ou o levantamento da maioria das restrições, apesar dos casos de infeção recordes ou muito elevados.

No Reino Unido, a única restrição que será aplicada a partir de quinta-feira é o isolamento para pessoas infetadas.

https://zap.aeiou.pt/dinamarca-covid-critica-elimina-restricoes-459560


Homem viajou 11 horas no trem de aterragem de um avião, e sobreviveu !


As autoridades holandesas descobriram um passageiro escondido no trem de aterragem de um avião. Viajou clandestinamente da África do Sul para os Países Baixos.

O indivíduo estaria escondido na roda da frente do avião de carga da companhia Cargolux e foi encontrado depois de a aeronave aterrar no Aeroporto de Schiphol, em Amesterdão, no domingo.

Segundo a CNN, o homem estava vivo quando foi encontrado, mas a sua temperatura corporal estava muito baixa. Foi logo transportado para o hospital para ser observado por uma equipa médica.

“Ficámos surpreendidos ao encontrar este homem, mas ainda mais surpresos por estar vivo depois de o avião ter voado mais de nove mil quilómetros em temperaturas muito, muito frias”, disse a porta-voz da Polícia Militar holandesa, Joanne Helmonds.

A nacionalidade e a idade do clandestino ainda não foram identificadas. Assim que tiver alta hospitalar e estiver totalmente recuperado, o homem terá de ser questionado para ser possível determinar se está à procura de asilo.

“É um facto completamente notável que o homem ainda esteja vivo”, salientou Helmonds, acrescentando que é muito raro que passageiros clandestinos sobrevivam a voos longos devido ao frio e ao baixo oxigénio em grandes altitudes.

O tempo médio de voo entre Joanesburgo e Amesterdão é de cerca de 11 horas. Se o voo tivesse escala no Quénia, a viagem teria sido ainda mais longa.

A Cargolux recusou-se a comentar o sucedido até estar concluída uma investigação sobre a situação.

https://zap.aeiou.pt/homem-viajou-mais-de-11-horas-no-trem-de-aterragem-de-um-aviao-e-sobreviveu-459530

 

Hospital nos EUA recusou transplante de coração a paciente que rejeitou a vacina contra a covid-19 !


Um hospital na cidade de Boston, nos Estados Unidos, recusou-se a realizar um transplante de coração a um paciente de 31 anos que rejeitou ser vacinado contra a covid-19.

Segundo o The Guardian, o hospital Brigham and Woman justificou a decisão com o facto de a intervenção cirúrgica “desligar” o sistema imunitário e levar a que uma infeção por covid-19 cause a morte do paciente.

DJ Ferguson, que estava sinalizado como prioritário para um transplante de coração, deixou de estar elegível por ter recusado a vacinação com uma das vacinas contra a covid-19 por ser “contra os seus princípios”.

“É uma política do hospital que está a ser aplicada e, como o meu filho não vai ser vacinado, tiraram-no da lista para um transplante de coração”, justificou o pai do paciente, David Ferguson.

“Como muitos outros programas de transplante nos Estados Unidos, a vacina contra a covid-19 é uma das várias vacinas e comportamentos de estilo de vida necessários para candidatos a transplante no sistema, a fim de criar mais hipóteses de a operação ser bem sucedida e de o paciente sobreviver ao transplante”, justificou, em comunicado, o hospital norte-americano.

A exigência desta vacina é indicada pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, que recomendam que pessoas imunodeprimidas, incluindo recetores de transplantes de órgãos, tenham de ser vacinadas por serem considerados grupos de risco.

Outros especialistas já vieram declarar apoio à decisão do hospital, explicando que o sistema imunológico fica muito fraco após um transplante, tornando as vacinas ainda mais importantes.

“Após qualquer transplante, o sistema imunológico fica desligado. A gripe pode matar, uma constipação pode matar, a covid-19 pode matar”, disse à CBS Boston Arthur Caplan, chefe de ética da escola de medicina Grossman em Nova Iorque.

A família de Ferguson não sabe o que fazer a seguir. “Estamos a procurar todas as opções, mas estamos a ficar sem tempo”, disse o pai, citado pelo diário britânico.

DJ Ferguson, de 31 anos, foi hospitalizado em novembro, quando os seus pulmões começaram a ficar com fluidos devido a um problema cardíaco hereditário.

Diz estar a “lutar desesperadamente pela vida”, mas recusa ser vacinado. Por precisar de um transplante de coração, está a ponderar mudar de hospital.

https://zap.aeiou.pt/hospital-recusou-transplante-vacina-459500

 

Larguem a Bitcoin: O pedido do FMI a El Salvador !


Fundo Monetário Internacional considera que há “grandes riscos” para a estabilidade financeira do país.

Em Setembro de 2021, El Salvador tornou-se o primeiro país do mundo a reconhecer a criptomoeda Bitcoin como moeda legal. Quatro meses depois, o Fundo Monetário Internacional (FMI) quer que essa medida seja cancelada.

Num comunicado publicado nesta terça-feira, o FMI começa por elogiar a “forte recuperação” económica do país americano e a “boa gestão da pandemia” executada pelos governantes locais.

Mas depois surgem dois problemas: dívida pública e Bitcoin. “A adopção de uma criptomoeda como moeda legal acarreta grandes riscos para a integridade financeira e de mercado, para estabilidade financeira e para a protecção do consumidor. Também pode criar passivos contingentes“, lê-se no documento.

Os directores do FMI consideram que é essencial “monitorizar as estratégias de recuperação dos bancos” locais e “tomaram nota positiva da decisão de transição para uma supervisão financeira voltada para o futuro e baseada em risco”.

No entanto, pediram às autoridades locais que retirassem à Bitcoin “o estatuto de moeda legal”.

Esta recomendação surge numa altura em que o Governo de El Salvador tenta fechar um empréstimo, por parte do FMI, de 1.150 milhões de euros.

O presidente da República de El Salvador, Nayib Bukele, que é defensor público da criptomoeda, já reagiu no Twitter, com um tom de “Eu sei o que eles estão a fazer”:

https://zap.aeiou.pt/larguem-a-bitcoin-o-pedido-do-fmi-a-el-salvador-459482

 

Costa do Peru atingida por segundo derrame de petróleo em menos de duas semanas !

A costa do Peru foi atingida na terça-feira por um novo derrame de petróleo, quando trabalhadores da petrolífera espanhola Repsol estavam a investigar as causas de um outro derrame registado em 15 de janeiro, anunciaram hoje as autoridades locais.

“O (novo) derrame terá ocorrido em 25 de janeiro, durante os trabalhos prévios à retirada dos PLEM (Pipeline End Manifolds), os equipamentos submarinos de recolha e distribuição” do petróleo, disse a Agência de Avaliação e Fiscalização Ambiental (OEFA), organismo que depende do Ministério do Ambiente peruano, num comunicado hoje divulgado.

A quantidade de petróleo derramado na nova fuga não foi especificada.

A OEFA já tinha feito uma primeira notificação à empresa por “informação imprecisa” emitida desde o início do derrame.

Em 15 de janeiro, 6.000 barris de petróleo foram derramados no mar durante o descarregamento de um navio-tanque na refinaria La Pampilla, localizada em Ventanilla, a 30 quilómetros da capital peruana, Lima.

Segundo avançou a Marinha do Peru, num outro comunicado, a tripulação de um voo de inspeção realizado na terça-feira para monitorizar a área afetada pelo primeiro derrame observou uma “mancha oleosa” perto do oleoduto da refinaria.

Os responsáveis da refinaria alegaram que o petróleo “se tinha infiltrado no mar” antes da “inspeção e reparação do oleoduto”.

O incidente de 15 de janeiro provocou uma “maré negra” ao longo da costa da região central do Peru até a uma distância de mais de 40 quilómetros da refinaria, provocando a morte de milhares de peixes e aves marinhas e deixando centenas de pescadores artesanais sem trabalho, além de atingir duramente o setor turístico em pleno verão austral.

Segundo o Governo peruano, mais de 180 hectares de litoral estão contaminados, além de 713 hectares de área marítima.

Os responsáveis da Repsol no Peru rejeitam qualquer responsabilidade e culpam as fortes ondas que se registavam no Pacífico naquele dia devido à erupção vulcânica nas Ilhas Tonga, que desencadeou um tsunami, inundando as costas dos Estados Unidos ao Chile, bem como do Japão.

O Governo do Peru exigiu na quarta-feira passada que a Repsol atuasse “com urgência” na limpeza do derrame petrolífero, considerando ter-se tratado do “pior desastre ecológico” dos últimos anos.

Na sequência do primeiro derrame, o Governo peruano alertou a empresa espanhola para a possibilidade de ter de enfrentar uma sanção financeira e ações civis, na sequência da abertura de um processo por alegada contaminação ambiental.

https://zap.aeiou.pt/costa-do-peru-atingida-por-segundo-derrame-de-petroleo-em-menos-de-duas-semanas-459525

 

Pais brasileiros pressionados para não vacinarem filhos: “Foi horrível, um terrorismo” !


Regra nacional é dispensar termo de responsabilidade, se mãe ou pai estiverem presentes. Mas há cidades que ignoram essa indicação.

A vacinação às crianças que vivem no Brasil começou apenas na semana passada. Inquéritos nacionais demonstraram que os brasileiros, no geral, apoiam este processo, mas poucos dias depois há problemas e queixas diversas.

Entre as regras anunciadas pelo Ministério da Saúde local, está uma que indica que não há lugar para entrega e respectiva assinatura de um termo de responsabilidade, sempre que mãe ou pai estejam a acompanhar a criança, no momento da vacinação.

No entanto, há regras oficiais e públicas em Itaguaí, Nilópolis e Araruama (Rio de Janeiro), que mostram que nessas cidades os pais são obrigados a assinar essa declaração, mesmo que estejam presentes no posto. Uma medida que pode estar a diminuir o número de crianças vacinadas, ao longo destes primeiros dias. Há doses a mais em stock.

Entretanto, e depois de um aviso do Ministério Público em relação a um inquérito e eventuais sanções, a Câmara Municipal de Itaguaí já assegurou que enviou um comunicado para as unidades de vacinação, para esclarecer que não é necessária qualquer autorização por escrito quando as crianças estão acompanhadas por mãe ou pai.

Mas as queixas prolongam-se, precisamente em Itaguaí.

A Globo conseguiu o relato de uma mãe que levou a sua filha à vacina na semana passada e que assinou “contrariada” o tal termo de responsabilidade.

Depois, dentro de uma sala, tentaram que desistisse da vacinação: “Com portas fechadas, a agente de saúde leu uma lista de milhentas possíveis reações adversas. A cereja no topo do bolo foi quando uma mãe perguntou se a agente vacinaria o filho dela e ela deixou implícito que não. Foi horrível, um terrorismo“.

https://zap.aeiou.pt/pais-brasileiros-pressionados-para-nao-vacinarem-filhos-foi-horrivel-um-terrorismo-459469

 

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Biden avisa que invasão da Ucrânia “mudará o mundo”: Sistema Swift pode ser “bomba atómica” contra a Rússia !


O presidente dos EUA, Joe Biden, alerta que uma invasão da Rússia à Ucrânia “mudaria o mundo”, pois provocaria “enormes consequências”. Um aviso que surge numa altura de alta tensão na fronteira russo-ucraniana.

Biden assegura que não tem “intenções de enviar forças norte-americanas ou da NATO para a Ucrânia”, mas os EUA colocaram 8.500 militares em “alerta máximo” perante uma possível necessidade de ajudar a Ucrânia, em caso de invasão russa.

O Departamento de Estado norte-americano já ordenou a todos os seus cidadãos na Embaixada dos EUA na Ucrânia para deixarem o país, conforme avançam vários media internacionais.

Entretanto, os EUA têm estado a enviar equipamento militar para a Ucrânia no âmbito de um pacote de “ajuda letal”, como é designada pelos órgãos de informação norte-americanos, de 200 milhões de dólares que foi aprovado por Biden em Dezembro passado.

O Reino Unido também enviou armas anti-tanques e outra ajuda militar para treinar as forças ucranianas, enquanto a República Checa anunciou que vai oferecer munições anti-aéreas.

A NATO anunciou, entretanto, o reforço das suas tropas nos países da Europa de Leste.

Enquanto isso, a Alemanha recusa enviar armamento para a Ucrânia e aposta antes na ajuda com material médico, uma posição que já foi criticada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba.

Já o presidente francês, Emmanuel Macron, defende o diálogo e diz que vai ter uma conversa telefónica com o presidente russo, Vladimir Putin, nesta sexta-feira.

E mesmo que a Rússia continue a negar quaisquer planos para uma invasão, Biden vai lançando alertas de que esse cenário levaria a “sanções económicas significativas”, incluindo medidas que podem afectar pessoalmente Putin.

Seria “a maior invasão desde a Segunda Guerra Mundial” e “isso mudaria o mundo”, avisa ainda o presidente dos EUA.
Sistema Swift como arma “nuclear”

Uma das sanções em cima da mesa contra a Rússia será a possibilidade de desligar o país da rede financeira Swift, o sistema de transacções financeiras que é essencial para o comércio e as finanças internacionais.

O Swift permite os pagamentos automáticos e seguros entre clientes e transacções de acções e obrigações no mercado de capitais. Cortar a ligação desta rede internacional à Rússia é uma medida definida como “nuclear”, pois afectaria de forma drástica a economia russa, como repara o jornal francês Le Monde.

Sem esse sistema de transacções, os bancos russos seriam obrigados a voltar ao tempo do “antigamente”, com as operações a serem feitas por via manual, através de fax ou de email, o que levaria a atrasos e a riscos de segurança, conforme realça o Le Monde.

A ameaça de usar o “Swift” como uma espécie de “bomba atómica” contra a Rússia terá sido feita pelos EUA, ainda de acordo com o mesmo jornal francês, no âmbito do que seria uma “guerra económica” como resposta contra a invasão à Ucrânia.

Em 2012, o Irão já foi alvo de uma medida semelhante, quando a ligação do sistema Swift a este país foi suspensa por ordem do Conselho da União Europeia (UE), após pressões dos EUA. A medida permitiu isolar e enfraquecer a economia iraniana no âmbito das discussões em torno do seu programa nuclear.

Contudo, a possibilidade de fazer o mesmo à Rússia levanta algum cepticismo dos líderes mundiais. A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Annalena Baerbock, já expressou as suas dúvidas em entrevista ao jornal alemão Sueddeutsche Zeitung.
Gás como “arma” contra a Europa

Entretanto, na guerra sem equipamentos militares, também há a preocupação de que a Rússia use o gás que abastece boa parte da Europa como arma de arremesso.

Segundo dados do Eurostat, “dos três quartos [de gás] que chegam [à Europa] de fora, 41% são comprados à Rússia, 16% à Noruega, 8% à Argélia e 5% ao Qatar”, como cita o Observador.

Além disso, a Rússia também fornece “um terço das importações” de petróleo bruto da UE, como destaca ainda a mesma publicação.

Assim, para não enfraquecer o poder negocial da Europa no domínio de uma “guerra” mundial contra a Rússia, os EUA estarão a tentar encontrar alternativas, nomeadamente junto de países de Médio Oriente, Ásia e África, para aumentar a produção de gás natural liquefeito. Esse excedente seria desviado para a Europa em caso de corte do fornecimento russo.

Porém, nem a Rússia tem muito interesse em promover cortes de gás e petróleo, pois seriam péssimos para a sua economia que precisa dessas receitas.

“Preocupada”, Rússia mantém pressão militar

No meio de todas estas dúvidas, a Rússia manifestou “grande preocupação” com a mobilização de tropas dos EUA, segundo palavras do porta-voz da Presidência russa, Dmitry Peskov, citado pelas agências noticiosas France-Presse (AFP) e EFE.

Mas, apesar disso, a Rússia mantém as operações militares nas zonas de fronteira com a Ucrânia. Mais de 60 caças e caças-bombardeiros russos têm participado em exercícios de disparo de mísseis no sul da Rússia, na península da Crimeia e nas regiões de Rostov e Krasnodar, perto da Ucrânia.

Os grupos aéreos do distrito militar do Sul e da frota do Mar Negro estão a mover-se para aeródromos operacionais e a ensaiar ataques de mísseis à “maior distância possível”, de acordo com um relatório militar russo citado pela agência Interfax.

Nos últimos dias, as autoridades russas já tinham informado que mais de 6.000 soldados do distrito militar sul tinham sido colocados em alerta como parte de um exercício para verificar a capacidade de combate das unidades.

Estes exercícios aéreos coincidem com a escalada de tensões sobre a situação na Ucrânia, em cujas fronteiras, segundo o Governo de Kiev, a Rússia já concentrou mais de 100.000 militares.

O Kremlin insiste que não tem intenção de atacar a Ucrânia e que todos os movimentos de tropas e actividades militares dentro do território da Rússia são uma questão de soberania.

“Último exemplo de que a Europa está em perigo”

Esta ameaça de um ataque militar da Rússia contra a Ucrânia é “o último exemplo” de que “a Europa está em perigo”, como notou o Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell.

“Antes, quando se dizia isto, alguns riam-se, mas agora já se riem menos“, observou Borrell dirigindo-se a eurodeputados, em Bruxelas, num debate sobre a «Bússola Estratégica», o documento que vai definir a futura política de segurança e defesa do bloco europeu, atualmente a ser negociado pelos 27 Estados-membro com vista à sua adopção em Março.

O chefe da diplomacia europeia salientou a importância de a Europa reforçar as suas capacidades e autonomia estratégicas, dando a tensão a Leste como exemplo das ameaças que pairam sobre a Europa. “Enfrentamos desafios. A Europa está em perigo“, reforçou.

“O que está claro é que necessitamos de aumentar a nossa capacidade de actuar rapidamente e de forma decidida, e os acontecimentos recentes, aqui e ali, demonstram-no claramente”, concluiu Borrell.

https://zap.aeiou.pt/invasao-ucrania-swift-russia-459354


Abuso sexual: The Voice holandês suspenso - Criador do programa abriu o jornal e leu um “recado” !


Programa televisivo foi suspenso nos Países Baixos, após queixas de mulheres. John de Mol disse frases que não agradaram às funcionárias da ITV.

O famoso programa The Voice foi suspenso nos Países Baixos – país onde foi criado – devido a diversas queixas de abusos sexuais. Os acusados são dois dos jurados da edição actual e o líder da banda.

No dia 13 de Janeiro a BNNVARA publicou uma reportagem que contou com dezenas de testemunhos anónimos, de mulheres que relataram episódios de assédio ou mesmo de abuso sexual. Marco Borsato, Ali B (júris) e Jeroen Rietbergen (líder da banda) são os visados.

Uma mulher diz que foi violada por Ali B, nos bastidores do programa. O rapper já reagiu e assegurou que está inocente.

Marco Borsato foi o “alvo” de seis mulheres – três delas participaram na altura no The Voice Lida, eram menores. O cantor também nega qualquer crime.

O caso de Jeroen Rietbergen é diferente. Ainda antes da publicação da reportagem, o líder da banda do programa admitiu que teve “contactos sexuais” com participantes e que lhes enviou mensagens de carácter sexual. Pediu desculpa e explicou que não tinha noção de que estava a ter comportamentos errados, na altura. Demitiu-se dois dias depois de os relatos se terem tornado públicos.

Anouk, cantora que também fazia parte do júri, decidiu abandonar imediatamente o programa. “Já ouvi o suficiente. Não vou voltar ao The Voice. Não quero trabalhar num local onde uns homens abusaram e outros silenciaram, olharam para o lado”, anunciou a cantora que representou a Holanda no Festival Eurovisão da Canção 2003.

A RTL, estação televisiva que transmite o programa, retirou imediatamente o The Voice da grelha. Já não transmitiu o episódio seguinte e o programa, que tinha estreado uma semana antes (12.ª temporada), continua suspenso.

“As acusações são muito serias e chocantes. E a RTL não sabia disto. Contactámos a produtora do programa, ITV, que vai iniciar uma investigação imediatamente. O programa está suspenso até haver uma clarificação da situação”, anunciou a RTL, em comunicado.
Reacção do criador

O The Voice foi criado em 2010 precisamente nos Países Baixos, por John De Mol – que foi o responsável pelo aparecimento de outros sucessos televisivos, como Big Brother e Fear Factor.

De Mol preferiu não comentar o assunto, durante os primeiros dias, mas na quinta-feira passada cedeu uma entrevista (ao mesmo canal que publicou a reportagem) e contou que não tinha noção destas situações com os júris – embora tivesse recebido uma queixa enquanto era produtor-executivo do programa, em relação a Jeroen Rietbergen.

“Chamei o Rietbergen e estive aos gritos com ele durante meia hora. Tive que me controlar para não lhe dar um murro na cara”, relatou, acrescentando que o músico foi avisado: se repetisse qualquer gesto abusivo, seria despedido.

Agora, mesmo não estando ligado ao programa desde 2019, sente-se “responsável” pela existência destas queixas: “Não quer dizer que tenha visto algo e que as tenha encoberto. Estas pessoas foram magoadas. Há vítimas“.

No entanto, a parte da entrevista que originou novas reacções foi esta: “Mulheres, não esperem. Não tenham medo. Têm que abrir a boca. Só assim nós podemos ajudar-vos. Aparentemente, as mulheres têm algum tipo de vergonha. Não sei o que é, mas gostaria de aprofundar o assunto”.
Anúncio no jornal

No dia seguinte, o jornal Algemeen Dagblad tinha um “recado” para John de Mol, em forma de anúncio: “Querido John, não são as mulheres. Cumprimentos das mulheres da tua empresa”.

Esta reacção à entrevista teve continuidade num comunicado: “Ficamos assombradas e envergonhadas. Isto diz muito sobre a mudança de cultura que é necessária dentro da empresa, mas também no mundo da comunicação social e na sociedade no geral. E sobretudo em grandes empresas, onde este tipo de pensamentos errados ainda é seguido por homens no poder”.

“O comportamento das mulheres não é o problema. E também não é a solução. Esta declaração é, obviamente, também para incentivar todas as outras vítimas de abusos sexuais no local de trabalho”, continua o comunicado do grupo de funcionárias da produtora Talpa Media, fundada pelo empresário.

John De Mol já esclareceu: “Agora compreendo que, contrariamente às minhas boas intenções, não levei em conta o facto de que, de forma completamente involuntária, dei a impressão de que estava a culpar as mulheres“.

“Agora tornou-se claro para mim que as mulheres não vão apresentar denúncias se a cultura de uma empresa não for suficientemente segura. Lamento que, aparentemente, esse seja o caso da minha empresa e estou 100 por cento comprometido em mudar isso”, declarou De Mol.

https://zap.aeiou.pt/abuso-sexual-the-voice-suspenso-459349

A “banana falsa” da Etiópia pode ser a solução para alimentar milhões !


A planta Ensete ventricosum, nativa da Etiópia, pode ajudar a salvar vidas diante do problema cada vez mais emergente das alterações climáticas.

Um estudo publicado na Environmental Research Letters indica que esta “banana falsa” tem o potencial para alimentar mais de 100 milhões de pessoas num mundo afetado pelo aquecimento global.

A Ensete ventricosum constitui a base da alimentação de 20 milhões de pessoas no sudeste da Etiópia, mas não é muito cultivada noutros locais do mundo.

No entanto, várias pesquisas sugerem que a planta pode ser cultivada numa área muito maior na África, uma vez que outras espécies selvagens da mesma família, que não são consideradas comestíveis, crescem até ao sul do continente.

“É uma cultura que pode desempenhar um papel muito importante na segurança alimentar e no desenvolvimento sustentável”, disse Wendawek Abebe, da Universidade Hawassa, na Etiópia, à BBC.

Num clima de seca extrema, a planta é capaz de viver sete anos sem água. Além de atingir a maturação em cinco anos, cresce até 12 metros e tem potencial para se expandir e alimentar 100 milhões de africanos.

Apesar de o fruto não ser comestível, os caules e raízes podem ser usados ​​para fazer papas e pão. A Ensete ventricosum pode, assim, aumentar a segurança alimentar na Etiópia e em outros países africanos, como o Quénia, o Uganda e o Ruanda.

“Tem características realmente incomuns, que a tornam absolutamente única como cultura. Pode ser plantada a qualquer hora e colhida da mesma forma. E por isso lhe chamam ‘árvore contra a fome‘”, disse o investigador James Borrell, do Royal Botanic Gardens.

A Etiópia é um importante centro de testagem de plantações de diversas espécies em África, além de ser o lar do café e de muitas outras culturas.

Tendo em conta o problema cada vez mais emergente das alterações climáticas, que podem vir a afetar seriamente a distribuição das plantações em todo o mundo, há um interesse crescente na procura de novas plantas para alimentar o mundo.

https://zap.aeiou.pt/banana-falsa-etiopia-solucao-alimentar-459071


Joe Biden chama “filho da puta estúpido” a jornalista depois de pergunta sobre a inflacção !


Biden sussurrou um insulto a um jornalista que lhe perguntou se a inflacção seria uma desvantagem para os Democratas nas intercalares, tendo este sido captado pelo microfone.

Numa conferência de imprensa na Casa Branca, o jornalista Peter Doocy, da Fox News, perguntou ao Presidente dos Estados Unidos sobre a inflacção que o país vive de momento, questionando-o sobre se esta é uma desvantagem na prepração das eleições intercalares de Novembro, nota o The Guardian.

Biden respondeu de forma irónica, dizendo que é “um grande trunfo”. “Mais inflação. Que filho da p*** estúpido”, murmurou depois o chefe de Estado norte-americano, tendo ainda sido captado pelo microfone. 
 
https://twitter.com/AlexThomp/status/1485743322169847814?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1485743322169847814%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fzap.aeiou.pt%2Fjoe-biden-filho-da-p-estupido-jornalista-459170

A interacção surgiu no fim de uma reunião do Conselho de Competição da Casa Branca em que os responsáveis revelaram as medidas para combater a inflacção que está a varrer os Estados Unidos, tendo recentemente chegado aos 7%. O incidente foi captado pelas câmaras e rapidamente se espalhou nas redes sociais.

O jornalista em causa admitiu que não ouviu o insulto de Joe Biden devido ao barulho na sala e que foram outros colegas que lhe contaram o sucedido. Em directo na Fox News, o repórter brincou com a situação, dizendo que ainda ninguém verificou a veracidade dos comentários de Biden.  

Doocy também adiantou que Biden lhe telefonou uma hora depois para dizer que o comentário “não era nada pessoal”. “Esclareceu as coisas, apreciei isso. Tivemos uma boa conversa”, revelou o jornalista.

Os utilizadores das redes sociais também notaram que Biden já tinha respondidohá alguns dias a uma questão de um repórter da Fox News sobre a tensão com a Rússia dizendo que era uma “pergunta estúpida“.

No ano passado, Biden já tinha pedido desculpa a uma jornalista da CNN depois de responder de forma agressiva a uma das suas perguntas. Quando era vice-presidente de Obama, Joe Biden também já era conhecido pelas gaffes, tendo dito que a nova reforma de saúde que tinha assinado era “do caralho".

https://zap.aeiou.pt/joe-biden-filho-da-p-estupido-jornalista-459170

 

 

Navalny é oficialmente “terrorista” na Rússia !


Alexei Navalny, que está preso, tem denunciado publicamente a corrupção na Rússia. Opositor de Putin tem a “companhia” de 10 colaboradores, na lista.

Alexei Anatolievitch Navalny está na lista de “terroristas e extremistas” na Rússia. O advogado e activista foi incluído na lista elaborada pela agência de supervisão financeira criada pelo presidente Vladimir Putin para investigar crimes económicos.

Navalny está preso há um ano. Foi acusado de ter violado a liberdade condicional, quando foi até à Alemanha para ser tratado de um envenenamento. Ao regressar, foi detido logo no aeroporto de Moscovo, em Janeiro de 2021.

A substância em causa foi desenvolvida pelos militares locais, ainda nos tempos da União Soviética. O opositor de Putin alega que foi o Governo russo que o envenenou – mas nunca houve uma investigação oficial porque o Governo alega que não tem pistas sobre o assunto.

Ivan Jdanov e Leonid Volkov, colaboradores do advogado, já eram considerados terroristas ou extremistas, numa lista que conta agora com Navalny, a sua advogada Lioubov Sobol e mais nove colaboradores.

Alexei Navalny, considerado o líder da oposição a Vladimir Putin, tem denunciado a corrupção das elites russas. Foi condenado a dois anos e meio de prisão por um caso de “fraude” e a pena pode aumentar porque também foi acusado de “extremismo”.

Reacção da Comissão Europeia

A Comissão Europeia já condenou esta decisão: “Estamos conscientes de que a Rússia continua infelizmente a sua repressão da sociedade civil e das vozes críticas”, declarou o porta-voz para os Negócios Estrangeiros.

“E continua a usar a legislação para diminuir o espaço para o pensamento crítico. A aplicação de leis para designar alguém como sendo um agente estrangeiro ou uma organização terrorista é basicamente usada para afastar todos os críticos do domínio público e para tornar a sua vida ainda mais difícil“, acrescentou Peter Stano.

https://zap.aeiou.pt/navalny-e-oficialmente-terrorista-na-russia-459256

 

Famílias partilham testes rápidos, incluindo cotonetes !


“Em linguagem científica, é nojento”. Como há escassez de testes nas farmácias, cada teste é utilizado por várias pessoas dentro de uma casa.

Não, o título ali em cima não é uma anedota. Nem é uma ideia para um episódio de uma série satírica sobre a pandemia.

A revista The Atlantic assegura que isto está realmente a acontecer nos Estados Unidos da América: um teste rápido, de detecção do coronavírus, é utilizado por várias pessoas, dentro de cada casa.

A casa que dá o mote para o artigo é o de Elena Korngold. Uma radiologista que vive em Portland, Oregon, e que admitiu que o cotonete que utilizou na sua narina foi o cotonete que o seu marido utilizou na narina dele. Os dois filhos seguiram a rotina.

“Na verdade, isto começou como uma piada. Mas é um esquema não autorizado que não faz mal. Era uma espécie de ritual religioso”, contou Elena.

Este esquema não é uma rotina aplicada apenas em casa de Elena Korngold. Outras famílias que vivem nos Estados Unidos da América fazem o mesmo, sobretudo porque não há testes para todos. A escassez de testes rápidos nas farmácias é uma constante desde Dezembro.

Por isso, uma alternativa é partilhar testes. Ignora-se a bula e passam o cotonete por todos os membros da família.

Se, no final, o resultado for negativo, partem do princípio que toda a gente daquela casa não está infectada pelo coronavírus.

E mais: se o resultado for negativo, poupa-se. Mais embalagens ficam disponíveis para as próximas “rondas” de testes caseiros.

“Cientificamente falando, é nojento“, reage a revista, citando especialistas que deixam outro aviso já esperado: os resultados não são fiáveis.
Inspiração, mas com diferenças

Há uma inspiração para este método. Nas escolas, no desporto (de alto nível) e nos hospitais são executados testes padrão combinados. Mas, obviamente, a sequência é diferente e o procedimento é distinto.

Um grupo de pessoas assintomáticas é testado. Todas as pessoas ao mesmo tempo. Cada narina é analisada (um cotonete por pessoa, diga-se) e todas as amostras são misturadas numa “poção”, que depois é analisada através do método PCR.

Se houver registo de caso positivo, todas as pessoas serão analisadas novamente para verificar quem é que está infectado. Se a poção for negativa, é sinal de que ninguém daquele grupo contraiu o vírus.

A questão é que nestes testes combinados são utilizados produtos químicos específicos, o material é outro. E, por isso, neste caso os resultados são fiáveis.

Consequência indesejada

Jennifer Nuzzo, especialista no Johns Hopkins Center, disse à revista que este regime de testes partilhados em casa traz uma consequência negativa que, muito provavelmente, muitas famílias desconhecem: o aumento da probabilidade de contágio no seio da família em causa.

“Para já, do ponto de vista da saúde pública, enfiar um cotonete nos narizes uns dos outros não parece ser uma grande ideia. Depois, o contágio do coronavírus em casa, do membro de uma família para o outro, anda apenas entre os 15 e os 35 por cento. Mas a promiscuidade intranasal é uma maneira infalível de aumentar esses números e de espalhar outros germes incontáveis”, avisou Jennifer.

Poderão aparecer em breve kits de testes familiares – ou algo semelhante – mas, para já, estão em fase de ensaios; nada desse género está oficialmente autorizado.

Mas a família de Elena não se arrepende da experiência: “Acho que somos como outras famílias que estão a tentar descobrir uma maneira de superar isto. E, num dia de desespero, ficaremos felizes ao partilhar ranho novamente“.

https://zap.aeiou.pt/familias-partilham-testes-rapidos-incluindo-cotonetes-459279


EUA colocam 8.500 militares em alerta máximo. Rússia manifesta “grande preocupação” !

Lloyd Austin, secretário da Defesa dos EUA
O secretário da Defesa norte-americano Lloyd Austin colocou cerca de 8.500 militares em alerta máximo, prontos para serem mobilizados pela NATO, se necessário, face ao aumento de receios de uma invasão da Ucrânia pela Rússia, revelou o Pentágono.

Segundo o porta-voz do Pentágono, John Kirby, ainda não foi tomada nenhuma decisão final sobre mobilização de tropas, mas a ordem do chefe do Pentágono, Lloyd Austin, procura garantir que os Estados Unidos estão prontos para dar uma resposta, caso a NATO decida enviar a sua força de reação rápida para a região.

“O que está em causa é tranquilizar os nossos aliados da NATO”, vincou John Kirby.

As tensões aumentaram esta segunda-feira entre a Rússia e os países ocidentais, devido às preocupações com uma possível preparação de uma invasão russa à Ucrânia.

Os países da NATO colocaram forças em alerta e enviaram navios e aviões de combate para reforçar a defesa na Europa Oriental contra a atividade militar russa nas fronteiras da Ucrânia, anunciou a Aliança Atlântica.

Numa declaração divulgada em Bruxelas, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), de que Portugal faz parte, deu conta do reforço de meios na região, em curso e futuros, por parte da Dinamarca, Espanha, França, Países Baixos e Estados Unidos.

Os líderes dos países bálticos congratularam-se com a informação de que os Estados Unidos planeiam enviar milhares de militares, juntamente com aviões e navios de guerra, para os aliados da NATO no Báltico e na Europa Oriental.

Já a Rússia manifestou, esta terça-feira, “grande preocupação” com a decisão dos Estados Unidos de colocar 8.500 militares em “alerta máximo” para um possível destacamento na Europa de Leste.

“É com grande preocupação que registamos estas ações norte-americanas”, disse o porta-voz da Presidência russa (Kremlin), Dmitry Peskov, citado pelas agências noticiosas France-Presse (AFP) e a espanhola EFE.

Países como o Reino Unido, Estados Unidos e Austrália anunciaram a retirada de alguns diplomatas de Kiev, enquanto a Irlanda criticou a Rússia por organizar exercícios militares numa área a cerca de 150 milhas (cerca de 240 quilómetros) ao largo da costa sudoeste irlandesa.

Já a Comissão Europeia anunciou um pacote de ajuda de emergência à Ucrânia de 1,2 mil milhões de euros, visando manter este país “livre e soberano” e apoiar Kiev nestas “circunstâncias difíceis”, perante a ameaça russa na fronteira ucraniana.

O Kremlin acusou a NATO e os Estados Unidos de “exacerbarem” as tensões ao decidirem enviar navios de guerra e caças para a Europa de Leste, num quadro de uma suposta invasão russa da Ucrânia.

“As tensões são intensificadas por anúncios e ações concretas dos Estados Unidos e da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte]”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, aos jornalistas que lhe pediram um comentário ao envio de tropas da Aliança Atlântica.

Peskov criticou o que considerou ser uma “histeria” na Europa, depois de, nas últimas semanas, se terem multiplicado os alertas em relação a uma eventual invasão russa da Ucrânia.

A Rússia é acusada pelo Ocidente de ter reunido cerca de 100 mil soldados nas fronteiras ucranianas, em preparação para um ataque.

Moscovo nega qualquer plano nesse sentido e exige garantias para a sua segurança, incluindo a rejeição da adesão da Ucrânia à NATO, o fim do alargamento da Aliança e dos destacamentos militares para a Europa de Leste, reivindicações inaceitáveis para o Ocidente.

https://zap.aeiou.pt/eua-colocam-8-500-militares-em-alerta-459250


terça-feira, 25 de janeiro de 2022

EUA jogam tudo pela Terceira Guerra Mundial - Os EUA traem seu patrimônio ao ameaçar a Terceira Guerra Mundial contra a Rússia e a China !


Os americanos que valorizam o legado de nosso país estão horrorizados com nossa corrida precipitada para a guerra. A América no seu melhor foi o motor do progresso mundial, padrões de vida mais elevados e paz.

Essa é a nossa verdadeira identidade nacional. Traímos “os melhores anjos de nossa natureza” fazendo ameaças militares contra aqueles que estão avançando nas potências mundiais, como já fomos. Cometemos suicídio quando desonramos acordos históricos que mantêm o mundo a salvo da aniquilação nuclear.

Quando a União Soviética entrou em colapso em 1991, os EUA prometeram aos líderes russos que a aliança militar liderada pelos EUA, conhecida como OTAN, não seria estendida para o leste em direção à Rússia. A facção guerreira globalista transatlântica quebrou essa promessa. A OTAN se mudou para o leste com oito novos membros, fortemente armados e hostis à Rússia. Os EUA instalaram um regime anti-russo de extrema direita na Ucrânia, na fronteira com a Rússia, e os armaram para o conflito. A China também foi cercada por frotas e bases militares ameaçadoras dos EUA. A Rússia e a China deixaram claro que consideram isso intolerável e não podem permitir que vá mais longe.
Devemos olhar com sobriedade e profundidade para a história dos EUA para ver como nossa nação mudou de uma força pela paz para um provocador agressivo.O mundo está se aproximando do horror inimaginável da guerra nuclear.
Fomos industrializados por patriotas progressistas. Eles venceram os proprietários de escravos do sul e os financistas imperiais que bloquearam o progresso americano. Os EUA, no seu melhor, impulsionaram outras nações à proeza tecnológica.

Abraham Lincoln e seus aliados organizaram os maiores avanços já feitos em tecnologia e padrões de vida, e uma longa era de paz com o mundo. Franklin Roosevelt e John Kennedy buscaram uma parceria com a Rússia para trazer paz e uma existência humana a toda a humanidade.
A América mudou de rumo após o assassinato de Kennedy. Desistimos de nossas indústrias e perdemos nossas habilidades. Demos poder a financistas globalistas irresponsáveis. Sua especulação e desindustrialização levaram o mundo ocidental à falência. Outras potências estão surgindo agora que não seguem as regras globalistas em relação à pobreza e ao suicídio nacional.
O perigo mais grave agora vem de os Estados Unidos abandonarem sua própria missão histórica, que é elevar o homem comum. Aqueles que conhecem a história são especialmente desafiados a agir agora, a falar, para que possamos proteger a civilização que a América, em seu melhor, tanto fez para promover.
Ao longo do último meio século desde a morte de Kennedy, os Estados Unidos, guiados por uma facção bélica transatlântica, lançaram guerra após guerra, sem ganhar nada e trazendo caos e sofrimento a incontáveis ​​milhões. Nossos maiores líderes do passado alertaram que travar uma guerra agressiva destruiria nosso país
George Washington liderou nossa Revolução contra os exércitos invasores do Império Britânico. Mas como presidente, Washington buscou a paz com o mundo. Ele avisou,
A nação que se entrega a outro ódio habitual... é escrava de sua animosidade... que... a desvia de seu dever e de seu interesse. [Esse ódio] dispõe cada [país] mais prontamente a oferecer insultos e injúrias … e a ser arrogante e intratável quando ocorrem ocasiões acidentais ou insignificantes de disputa … O governo … torna a animosidade da nação subserviente a projetos de hostilidade instigados pelo orgulho, ambição e outros motivos sinistros e perniciosos. A paz muitas vezes, às vezes talvez a liberdade, das nações tem sido a vítima.” (Washington, Discurso de Despedida, 19 de setembro de 1796)
Abraham Lincoln como congressista expôs as mentiras que o presidente James Polk usou para justificar a guerra agressiva contra o México. (Spot Resolutions de Lincoln, 22 de dezembro de 1847). E pouco antes de ele próprio concorrer à presidência, Lincoln denunciou os guerreiros como bárbaros:
Desde a primeira aparição do homem sobre a terra... as palavras "estranho" e "inimigo" eram... quase sinônimos. Muito tempo depois que as nações civilizadas definiram o roubo e o assassinato como crimes graves, e atribuíram severas punições a eles, quando praticados... em seu próprio povo... como nações ou como indivíduos... Corrigir os males... que surgem da falta de simpatia... entre estranhos... é uma das funções mais elevadas da civilização.

(Lincoln, discurso na Wisconsin Agricultural Fair, 30 de setembro de 1859). Como presidente, liderando a defesa da União contra o ataque dos proprietários de escravos, Lincoln pediu a paz com o mundo: Com malícia para ninguém; com caridade para todos... façamos... tudo o que possa alcançar e cultivar uma paz justa e duradoura, entre nós e com todas as nações. (Lincoln, Segundo Discurso Inaugural, 4 de março de 1865) O presidente Franklin Roosevelt organizou as Nações Unidas e propôs que a paz mundial e o combate à pobreza devem ser centrados na continuação da parceria antifascista dos EUA, Rússia, Grã-Bretanha e China. A Carta da ONU começa, Nós, os povos das Nações Unidas, determinados a salvar as gerações seguintes do flagelo da guerra... Este é o alicerce dos direitos humanos reais, não um encobrimento falso para a mudança de regime. O presidente John Kennedy afastou os EUA e a Rússia da catástrofe nuclear por um acordo que removeu mísseis americanos da Turquia em troca de mísseis russos retirados de Cuba. Kennedy pediu aos americanos que reexaminar nossa atitude em relação à União Soviética… o povo americano não [deveria] … cair na mesma armadilha que os soviéticos, … ver apenas uma visão distorcida e desesperada do outro lado, … [com] a comunicação como nada mais do que uma troca de ameaças. Nenhum governo ou sistema social é tão mau que seu povo deva ser considerado como carente de virtude. Como americanos, achamos o comunismo profundamente repugnante como uma negação da liberdade e dignidade pessoais. Mas ainda podemos saudar o povo russo por suas muitas conquistas – na ciência e no espaço, no crescimento econômico e industrial, na cultura e em atos de coragem… [Nossos] dois países têm … [uma] aversão mútua à guerra…. [Nós] nunca estivemos em guerra um com o outro. E nenhuma nação... jamais sofreu mais do que a União Soviética sofreu na... Segunda Guerra Mundial. Pelo menos 20 milhões perderam suas vidas…. Um terço do território do país, incluindo quase dois terços de sua base industrial, foi transformado em um terreno baldio… Hoje, se a guerra total começar novamente… tudo o que construímos, tudo pelo que trabalhamos, seria destruído nas primeiras 24 horas…. Devemos conduzir nossos assuntos de tal maneira que seja do interesse dos comunistas concordar com uma paz genuína... (Kennedy, Discurso de Formatura na Universidade de Washington, 10 de junho de 1963) Um tratado internacional pioneiro que proíbe parcialmente as armas nucleares foi logo depois assinado pelos EUA, URSS e 100 nações. O presidente Kennedy demitiu altos funcionários (Allen Dulles, da CIA e o general Lyman Lemnitzer, do Pentágono) que sabotaram traiçoeiramente a política de paz dos EUA. Enquanto trabalhava para evitar uma guerra em grande escala no Vietnã e buscava laços diplomáticos com Fidel Castro, de Cuba, Kennedy foi assassinado. Martin Luther King arriscou o aumento da opressão do governo e até a condenação de seus aliados dos direitos civis quando assumiu a liderança do movimento contra a Guerra do Vietnã. O discurso de King em Nova York em 1967 chega até nós hoje e nos chama à ação. Falo como quem ama a América, aos líderes de nossa própria nação: A grande iniciativa nesta guerra é nossa; a iniciativa de pará-lo deve ser nossa… A cada dia que passa a guerra aumenta o ódio no coração dos vietnamitas e nos corações dos de instinto humanitário. Os americanos estão forçando até mesmo seus amigos a se tornarem seus inimigos... eles estão incorrendo em uma profunda derrota psicológica e política. A imagem da América nunca mais será a imagem da revolução, da liberdade e da democracia, mas a imagem da violência e do militarismo... A guerra no Vietnã é apenas um sintoma de uma doença muito mais profunda dentro do espírito americano, e se ignorarmos essa realidade sóbria..., nos encontraremos organizando comitês [anti-guerra] para a próxima geração... [Teremos guerra] sem fim, a menos que haja uma mudança significativa e profunda na vida e na política americana... [As] palavras do falecido John F. Kennedy voltam para nos assombrar. Cinco anos atrás, ele disse: “Aqueles que tornam a revolução pacífica impossível tornarão a revolução violenta inevitável”… [As] nações ocidentais que iniciaram tanto do espírito revolucionário do mundo moderno tornaram-se agora os arqui-anti-revolucionários…. [Nós] clamamos por uma irmandade mundial que eleve a preocupação com o próximo além da tribo, raça, classe e nação… um amor abrangente e incondicional por toda a humanidade… Ainda temos uma escolha hoje: coexistência não-violenta ou co-aniquilação violenta…

Chega um momento em que o silêncio é traição... (Martin Luther King, Discurso na Igreja Riverside, 4 de abril de 1967) Washington, Lincoln, Roosevelt, Kennedy e King, que inspiraram a América e o mundo, exortam-nos a não ficar calados quando a existência da humanidade está ameaçada.

Pressenza

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