Um grupo de investigadores da Universidade do Minho (UMinho) descobriu
um "possível" tratamento para doenças de alteração do comportamento,
como o autismo ou a depressão, através de uma investigação com
glucocorticoides, hormonas produzidas durante o stress.
O
resultado da investigação, "Dopaminergic modulation of affective and
social deficits induced by prenatal glucocorticoid exposure", foi
publicado na edição de setembro da revista Neuropsychopharmacology,
segundo informa o grupo de investigadores do Instituto de Investigação
em Ciências das Vida e da Saúde da academia minhota em comunicado
enviado à agência Lusa.
"O estudo, feito em ratos, tenta perceber melhor o que se passa e descobre que o efeito pré-natal dos Glicocorticoides (Cs) sobre o comportamento está ligado a alterações nos níveis de dopamina (um neurotransmissor/proteína que transmite mensagens entre células nervosas) em 2 zonas do cérebro ligadas à perceção do prazer", aponta.
Mas, realça o comunicado,"o resultado mais interessante foi que os problemas emocionais e sociais destes ratos podem ser resolvidos com um medicamento usado para a doença de Parkinson (que também é caracterizada por deficiência de dopamina)".
Segundo os cientistas, esta descoberta "pode ter implicações para várias doenças neurológicas em que há deficiências emocionais e sociais semelhantes e/ou estão ligadas a stress pré-natal, incluindo autismo, hiperatividade, depressão e esquizofrenia".
Os cientistas reafirmam ainda que uma gravidez em stress é "extremamente perigosa" para o bebé uma vez que os GCs "podem interferir com o desenvolvimento do cérebro da criança" e que se continua "longe" de conhecer os efeitos daquela substancia, que se continua a "administrar em grávidas em perigo de parto prematuro para ajudar o desenvolvimento dos pulmões".
Fonte: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3399850
"O estudo, feito em ratos, tenta perceber melhor o que se passa e descobre que o efeito pré-natal dos Glicocorticoides (Cs) sobre o comportamento está ligado a alterações nos níveis de dopamina (um neurotransmissor/proteína que transmite mensagens entre células nervosas) em 2 zonas do cérebro ligadas à perceção do prazer", aponta.
Mas, realça o comunicado,"o resultado mais interessante foi que os problemas emocionais e sociais destes ratos podem ser resolvidos com um medicamento usado para a doença de Parkinson (que também é caracterizada por deficiência de dopamina)".
Segundo os cientistas, esta descoberta "pode ter implicações para várias doenças neurológicas em que há deficiências emocionais e sociais semelhantes e/ou estão ligadas a stress pré-natal, incluindo autismo, hiperatividade, depressão e esquizofrenia".
Os cientistas reafirmam ainda que uma gravidez em stress é "extremamente perigosa" para o bebé uma vez que os GCs "podem interferir com o desenvolvimento do cérebro da criança" e que se continua "longe" de conhecer os efeitos daquela substancia, que se continua a "administrar em grávidas em perigo de parto prematuro para ajudar o desenvolvimento dos pulmões".
Fonte: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=3399850
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