segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Sinais de vida podem ter sido encontrados em Vénus, mas…

Sinais de vida podem ter sido encontrados em Vênus, mas...

Representação da molécula de fosfina, um indicador de vida microbiana na Terra, possivelmente também em Vênus
Vida no planeta Vênus? Notícias sob embargo até a publicação oficial em 14 de setembro, que escaparam antes do tempo, sugerem que esse é realmente o caso.
A superfície de Vênus é uma paisagem infernal que nenhuma forma de vida baseada em carbono seria capaz de sobreviver – as temperaturas podem chegar a quase 500 C – mas há uma ‘zona habitável’ 48-60 quilômetros acima na atmosfera nublada do planeta que é semelhante às condições terrestres, pelo menos em termos de temperatura e pressão. E, nos últimos anos, a descoberta de extremófilos em vários ambientes da Terra trouxe uma nova compreensão de que a vida pode existir em lugares que antes pensávamos que não eram possíveis, como ambientes ácidos.
Vários astrobiólogos, como o Dr. David Grinspoon, sugeriram anteriormente que pode haver vida nas nuvens de Vênus, apontando que existe uma estranha assinatura química na atmosfera do planeta que não pode ser explicada: algo desconhecido está absorvendo radiação UV (Carl Sagan e Harold Morowitz publicaram um artigo na Nature sobre este tópico em 1967).
E agora esta nova pesquisa aparentemente adicionou mais evidências fortes – se não provas, ainda – de algum tipo de vida nas nuvens de Vênus.
O que eles encontraram? Fosfina – um gás que provavelmente só pode ser produzido nas profundezas de planetas muito grandes como Júpiter, artificialmente em laboratório por humanos ou por certos tipos de micróbios que vivem em ambientes livres de oxigênio.
Os cientistas do MIT propuseram pela primeira vez há menos de um ano que a busca pelo gás pode ser uma boa maneira de encontrar evidências de vida em Vênus, “depois de passar vários anos examinando muitas espécies de fósforo – o bloco de construção essencial da fosfina – por meio de uma análise teórica exaustiva de vias químicas, em cenários cada vez mais extremos, para ver se o fósforo poderia se transformar em fosfina de alguma forma abiótica.”
Desde então, esses cientistas se uniram a pesquisadores da Universidade de Manchester e da Universidade de Cardiff para estudar as nuvens de Vênus usando o telescópio Atacama (ALMA) localizado no Chile e o telescópio James Clerk Maxwell localizado no Havaí, e os resultados de seus a pesquisa será publicada oficialmente hoje 14 de setembro na revista Nature Astronomy.
Extraoficialmente, neste ponto antes do levantamento do embargo: após seis meses de processamento dos dados das observações, esses resultados parecem ser que eles estão convencidos de que a fosfina está presente nas nuvens de Vênus.
O artigo será sem dúvida debatido acaloradamente, com muitos céticos propensos a procurar maneiras de desafiar os resultados da pesquisa (observações ruins? Explicações alternativas para a geração de fosfina?) Conforme o processo usual de descoberta científica se desenrola. Mas, no mínimo, a pesquisa levará talvez a uma missão a Vênus, onde sondas podem amostrar a atmosfera nublada e fornecer uma prova definitiva sobre a existência de vida em outros planetas.
https://www.ovnihoje.com/2020/09/14/sinais-de-vida-podem-ter-sido-encontrados-em-venus-mas/

sábado, 12 de setembro de 2020

O Dia depois de ontem: 11 de setembro - Já passaram 19 anos que o mundo acordou e nunca mais foi o mesmo !

Foi há 19 anos que os EUA acordaram com a pior notícia que o país podia receber: as Torres Gémeas do World Trade Center foram atacadas por terroristas da Al-Qaeda. O atentado veio mudar a conduta interna dos EUA daí em diante.
Faltava um quarto para as nove quando dois aviões comerciais colidiram intencionalmente contra o World Trade Center. Ambos os prédios desmoronaram-se em apenas duas horas após o impacto. Morreram quase 3000 pessoas, entres os quais passageiros e tripulação dos aviões, trabalhadores dos escritórios, bombeiros e até pessoas que passavam perto do local do atentado e tentaram ajudar.
O mundo parou para ver as imagens do trágico momento e, desde então, há um inevitável “antes e depois” que assinala as transformações e consequências que o terrível ataque terrorista trouxe.
A Al-Qaeda, liderada por Bin Laden, alegou que os principais motivos para os ataques de 11 de setembro basearam-se na presença americana na Arábia Saudita, no apoio que os americanos davam a Israel, e as sanções que os EUA aplicaram contra o Iraque.
Na altura, o país era presidido por George W. Bush, que descreveu os ataques como uma “tragédia nacional”. Foram tomadas medidas que viriam a mudar para sempre a conduta dos EUA, tal como a criação de um Departamento de Segurança Interna, o reforço da vigilância – através de instituições como o FBI – , restrições à imigração, e alterações às regras para voos comerciais. Estas foram apenas algumas das medidas que mais marcaram os americanos.
A verdade é que desde o 11 de Setembro que não voltou a existir nenhum ataque terrorista de grande-escala em solo americano, num aparente sinal de que as medidas de segurança aplicadas em 2001 funcionaram e desencorajaram qualquer outro tipo de ataques estrangeiros nos EUA.
Passados quase vinte anos do acontecimento que mudou o mundo, os EUA encontram-se agora muito perto das eleições presidenciais que vão definir a liderança do país nos próximos 4 anos. Trump e Biden, os candidatos à corrida presidencial de 2020, visitaram hoje o memorial ao voo 93, em Shanksville, na Pensilvânia, em homenagem às vítimas mortais.
Trump usou o Twitter para lembrar que os Estados Unidos estão a honrar o compromisso feito em 2001:nunca esquecer os “inocentes que foram mortos sem sentido”.
Biden, que também esteve presente no memorial ao voo 93, também marcou presença no memorial do 11 de setembro em Nova Iorque, onde este ano não se repetiu a tradição de ler os nomes das vítimas do ataque às Torres Gémeas, no âmbito das restrições da cerimónia por causa da pandemia de covid-19.
Há 19 anos, os ataques de 11 de Setembro mudaram muito mais do que a paisagem de Nova Iorque. Mudaram o mundo de forma de forma trágica.
https://zap.aeiou.pt/11-setembro-ja-passaram-19-anos-mundo-acordou-nunca-mesmo-346175

Bolsonaro diz que Brasil foi dos países que menos sofreu com pandemia !

O Presidente Jair Bolsonaro disse esta sexta-feira que um dos países que menos sofreu com a pandemia da covid-19 foi o Brasil, que soma mais de 4,2 milhões de casos confirmados e 129.522 óbitos.
“Estamos a ver, em especial na imprensa lá de fora, já que nos media daqui de dentro é difícil aparecer boa notícia, que o Brasil foi um dos países que menos sofreu com a pandemia, dadas as medidas do governo federal”, disse esta sexta-feira Bolsonaro, no estado brasileiro da Bahia, citado pelos jornais brasileiros.
O Brasil, que soma cerca de 212 milhões de habitantes, é o segundo país do mundo com maior número total de mortes (129.522), apenas atrás dos Estados Unidos (191.802), que tem uma população superior a 300 milhões de habitantes.
Em relação ao número de casos de infeção pelo novo coronavírus, o Brasil ocupa a terceira posição mundial, com 4.238.446 de infetados, atrás da Índia, nação com 1,3 mil milhões de habitantes e 4,5 milhões de infetados, e dos Estados Unidos, que totalizam quase 6,4 milhões de diagnósticos.
Tendo em conta o número de casos por cada milhão de habitantes, o país sul-americano está em 11.º lugar.
Estamos praticamente a vencer a pandemia. O governo fez de tudo para que os efeitos negativos da mesma fossem minimizados, ajudando prefeitos e governadores com necessidades na saúde”, acrescentou o chefe de Estado brasileiro, que desde que a covid-19 chegou ao país, no final de fevereiro, se mostrou bastante cético em relação à gravidade da doença.
Como medidas que ajudaram a combater a pandemia no país, Jair Bolsonaro mencionou um auxílio mensal destinado a desempregados e trabalhadores sem contrato de trabalho, créditos para micro e pequenas empresas, assim como a transferência de verbas para governadores e prefeitos.
Desde 12 de agosto, a média semanal de mortes causadas pelo novo coronavírus no Brasil está abaixo de mil e, desde o dia 28, abaixo de 900. Nesta semana, a média manteve-se abaixo de 800. Assim, o Brasil segue a tendência de queda nas mortes causadas pelo novo coronavírus.
Contudo, a Organização Mundial de Saúde advertiu que, apesar do Brasil viver uma fase crucial, “em que parece que as coisas podem melhorar”, é necessário que as autoridades locais aproveitem o momento para fazerem o que for necessário para confirmar essa tendência.

Rússia vende à Bahia 50 milhões de doses da Sputnik V

O fundo soberano da Rússia assinou um acordo de cooperação com a Bahia, para o fornecimento de até 50 milhões de doses da vacina Sputnik V àquele estado brasileiro, informaram esta sexta-feira fontes oficiais.
O acordo permitirá que a Bahia (nordeste), através da Bahiafarma, uma fundação ligada à secretaria estadual de Saúde, comercialize a vacina em território brasileiro, com a possibilidade de entrega a partir de novembro de 2020, desde que aprovada pelos órgãos reguladores do Brasil.
De acordo com o secretário da Saúde daquele estado nordestino, Fábio Vilas-Boas, “a vacina está a ser testada em cerca de 40 mil pessoas em todo o mundo, mostrando-se segura e eficaz até ao momento”.
O acordo também permitirá a distribuição da vacina em todo o país, segundo o Fundo Russo de Investimento Direto.

A empresa brasileira de medicina diagnóstica Dasa também anunciou que uma vacina sintética desenvolvida pela farmacêutica Covaxx, com bons resultados iniciais, será testada em cerca de 3.000 voluntários no Brasil.
Trata-se da UB-612, uma possível vacina contra o novo coronavírus desenvolvida pela Covaxx, uma divisão da norte-americana United Biomedical, que teve resultados bem-sucedidos na fase um dos testes com voluntários em Taiwan, informaram porta-vozes da Dasa e da Covaxx numa conferência de imprensa virtual.
Em agosto, a Bahia também havia anunciado um protocolo de entendimento com o Grupo Nacional de Biotecnologia da China (CNBG), subsidiária do Grupo Farmacêutico Nacional Chinês (Sinopharm) e responsável pela produção de outras duas vacinas no país asiático que já passaram pelas suas primeiras fases dos estudos.
O protocolo com a estatal chinesa prevê a aplicação das duas vacinas em 6.000 pacientes de toda a região nordeste do Brasil.

https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-brasil-paises-menos-sofreu-346255

“Guerra preventiva” - Churchill propôs atacar a URSS com armas nucleares até à submissão !

O antigo primeiro-ministro do Reino Unido, Winston Churchill, estava a planear uma guerra nuclear preventiva contra a União Soviética, mesmo depois de Moscovo ter criado as suas próprias bombas atómicas.
De acordo com o jornal britânico The Times, Winston Churchill, primeiro-ministro do Reino Unido entre 1940 e 1945, período em que o país lutou contra o nazismo, antes de regressar ao cargo entre 1951 e 1955, propôs uma guerra nuclear preventiva contra a União Soviética em 1951.
Esta informação foi encontrada num memorando escrito pelo então editor-chefe do The New York Times, Julius Ochs Adler, após uma reunião com o famoso político britânico em 29 de abril de 1951, seis meses antes de se tornar primeiro-ministro do Reino Unido pela segunda vez.
No texto, encontrado pelo historiador Richard Toye nos arquivos do jornal novaiorquino, Adler recorda a forma como o então líder da oposição britânica o recebeu na sua casa em Kent, onde bebeu champanhe com uma taça “moldada e tamanhos incomuns”.
Em certo momento, Churchill mudou o tema da conversa e falou das relações entre o Ocidente e a URSS, chamando a política conjunta Estados Unidos-Reino Unido em relação ao país euroasiático de “mais fraca do que agressiva”.
“De forma um tanto abrupta, perguntou-me o número oficial do nosso arsenal de bombas atómicas e a nossa estimativa do suprimento disponível da Rússia“, escreveu o jornalista norte-americano.
“Respondi que, felizmente, não fazia parte dos círculos internos do Governo e, portanto, não conhecia esse segredo impressionante. Depois, surpreendeu-nos uma segunda vez, afirmando que, se fosse Primeiro-Ministro e pudesse obter um acordo do nosso Governo, imporia certas condições para a Rússia na forma de um ultimato“, lembrou Adler.
“Perante uma recusa, o Kremlin deve ser informado de que, a menos que reconsidere, bombardearíamos uma em cada 20 ou 30 cidades. Ao mesmo tempo, devemos alertá-los de que é imperativo que a população civil de todas as cidades escolhidas seja evacuada imediatamente”, disse.
“Ele acreditava que se recusariam novamente a considerar os nossos termos. Então, tínhamos de bombardear um dos alvos e, se necessário, outros. Seria tal o pânico que se seguiria (certamente por causa do terceiro ataque) não só entre o povo russo, mas também dentro do Kremlin, que os nossos termos seriam cumpridos”, disse Adler.
O jornalista acrescenta que se opõe à ideia, argumentando que nem o povo norte-americano nem “muitos sócios” em Washington apoiariam tal guerra preventiva.
Os planos de Churchill de realizar bombardeamentos nucleares não se limitaram à União Soviética – o político britânico também considerou atacar a China. Em particular, estava a pensar em atacar bases militares e concentrações de tropas chinesas ao norte do rio Yalu.
Toye indicou que, embora já fossem conhecidos planos semelhantes de Churchill antes de 1949 – o ano em que a URSS testou a sua primeira bomba nuclear, não havia evidências de que tivesse continuado a desenvolvê-los dois anos depois.
O historiador reconheceu que a ideia não era “brilhante” e afirmou que a estratégia que Churchill promoveu quando era primeiro-ministro era “muito melhor”. “Quando se tornou primeiro-ministro novamente, não andava a comportar-se de uma forma incrivelmente ameaçadora”, disse.

https://zap.aeiou.pt/guerra-preventiva-churchill-atacar-urss-346154

União Europeia e a sua destruição económica !

torNa esteira das paralisações economicamente desastrosas do covid-19, a classe política tentou desesperadamente salvar o sistema do euro em decadência. Em 21 de julho, os líderes europeus chegaram a um acordo sobre o que chamaram de um acordo “histórico”. Não foi nada mais do que um pacote de estímulo multitrilhões de euros. No entanto, é mais provável que o “fundo de recuperação” atrase qualquer chance de ocorrer uma reestruturação econômica muito necessária. O que fará é desperdiçar recursos e capital escassos enquanto prepara a Europa para outra crise financeira e da dívida. Outra questão ainda mais importante é o perigoso caminho em direção à centralização política que a UE está trilhando como resultado da crise. O Parlamento Europeu é fortemente dominado por forças pró-centralização e contém poucos indivíduos que defendem os princípios da descentralização e da liberdade económica, ao mesmo tempo que vêem com grande preocupação o crescente poder de Bruxelas.

O projeto social-democrata para a UE prevaleceu?

A visão liberal clássica: união econômica, descentralização política

Mesmo antes da assinatura do Tratado de Roma em 1957, que criou a instituição central que mais tarde se tornou a UE, existiam tensões entre os dois caminhos que uma união europeia deveria seguir. A tensão está entre a visão liberal clássica e a visão social-democrata. A visão liberal coloca seu foco principal na defesa da liberdade individual e no respeito aos direitos de propriedade, ao mesmo tempo em que promove uma zona de livre comércio europeia com um mercado livre robusto. O tratado de Roma foi uma grande vitória para os liberais, pois foi construído sobre dois princípios básicos: a liberdade de movimento e a livre circulação de bens, serviços e capital financeiro. Em suma, o tratado objetivava a restauração de direitos e valores que haviam sido perdidos durante o início do século XX à medida que o nacionalismo e o socialismo prevaleciam no continente europeu.

Os liberais também tendem a enfatizar a descentralização, pois há muitas evidências de que a descentralização não tem sido um obstáculo ao progresso econômico na Europa. Itália, Alemanha e Suíça (até hoje) experimentaram grande progresso: a competição entre vários reinos levou a mais liberdade, preparando o cenário para a criação e ascensão da classe média mercantil, bancária e urbana. Sem isso, a Revolução Industrial, que também ocorreu em uma era de descentralização e livre comércio, não teria sido possível.

Em uma Europa “unificada” moderna, a competição é crucial para que a visão liberal clássica prevaleça. Se a competição monetária existisse, diferentes autoridades monetárias seriam forçadas a competir, enquanto a competição fiscal permitiria que as pessoas votassem "com os pés", deixando os países com altos impostos.

Mas esta não é uma opinião popular na Comissão Europeia de hoje.

O Projeto Social-democrata Europeu

Em contraste com a visão liberal clássica, os social-democratas vêem a Europa como um império protecionista e intervencionista. A antecessora dessa visão foi a visão napoleônica, mas a principal diferença com a UE é que sua centralização de poder não aconteceria por meios militares, mas por meio da legislação e do processo político. O Banco Central Europeu, a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu têm sido muito eficazes nesta tarefa. À medida que os laços econômicos entre os países cresceram, os políticos europeus conseguiram efetivamente criar um esquema pan-europeu de redistribuição do bem-estar.

PROPAGANDA

Os países mais pobres do sul da Europa têm sido incapazes de lidar com o crescente estado regulatório, mas subsídios e transferências de riqueza do norte rico ajudaram os membros do sul a se adaptarem às novas regras da UE, ao mesmo tempo que tornam os membros mais pobres dependentes de subsídios da UE.

O euro é um projeto político

Além disso, as transferências de riqueza da UE, combinadas com uma moeda única, permitiram que países mais pobres como Grécia, Espanha e Itália aumentassem os gastos e a dívida do governo, dando poucos passos para fortalecer seus setores privados. Em outras palavras, a centralização, tanto monetária quanto fiscal, permitiu que os membros mais pobres do sul seguissem políticas econômicas e monetárias insustentáveis.

Essas tendências já existiam antes da crise financeira de 2008-09. E então vieram os resgates da era da Grande Recessão e agora a crise covid-19.

Os resgates durante a crise da dívida de 2009 não vieram apenas com um custo econômico, mas também político: os estados-nação abriram mão do controle das questões internas e seguiram cada vez mais as instruções e ordens de Bruxelas sobre como administrar seus países, com consequências graves se não cumprirem. Ron Paul estava certo quando disse que a corrupção e a ambição política dos políticos e banqueiros Europhile transformaram a UE em "um governo valentão não eleito em Bruxelas, onde os bem conectados eram bem recompensados ​​e isolados dos votos de meros cidadãos".
Conclusão
A Europa precisa mais do que nunca dos princípios que a tornaram bem-sucedida: descentralização, livre comércio e mercados sólidos. O Brexit pode ser o começo. Precisamos de uma Europa de Switzerlands e Lichtensteins, e não de Estados Unidos da Europa. Um passo na direção certa seria uma reforma em direção a uma zona de livre comércio pura entre estados soberanos, em vez de uma união política. A moeda comum teria de ser abolida; um sistema de competição monetária seria preferível, como sugerido por F.A. Hayek.

A união criou uma enorme divisão entre os países do norte e do sul, com os cidadãos ficando muito desconfiados e hostis uns com os outros. Os alemães, por exemplo, veem os europeus do sul como preguiçosos e improdutivos, enquanto os europeus do sul veem os alemães como os verdadeiros governantes de seu país. Divisões em linhas semelhantes existem desde o início do século XX, mas o esquema de centralização da UE as piorou. Isso é exatamente o oposto do que os criadores da UE prometeram.

Agora, o projeto europeu pode estar falhando e existem duas opções disponíveis para o futuro. Ou os cidadãos da Europa reconhecem as terríveis consequências de um esquema de redistribuição do bem-estar pan-europeu e se recusam a acompanhar os próximos resgates, transferências de riqueza e esforços de centralização política renovada, ou caminhamos em direção a um caminho de repetidas crises bancárias e de dívida levando a uma alta inflação e centralização política com problemas ainda maiores no caminho.

https://mises.org/wire/eus-drive-toward-political-centralization-will-doom-its-economy

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Americanos estão a renunciar à cidadania em valores recorde !

Cada vez mais norte-americanos estão a renunciar à cidadania, atingindo valores recorde neste primeiro semestre. Regra geral, em causa estão fatores financeiros.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, organizou uma cerimónia de naturalização na Casa Branca, transmitida na televisão durante a Convenção Nacional do Partido Republicano.
“Vocês conquistaram o bem mais apreciado, acarinhado e inestimável de qualquer lugar do mundo”, disse Trump aos cinco novos cidadãos dos Estados Unidos. “Chama-se cidadania americana”.
Apreciado? Possivelmente. Mas talvez não seja inestimável.
Um número recorde de americanos está a renunciar à sua cidadania. Apenas no primeiro semestre deste ano, 5.315 americanos desistiram da sua cidadania. Isto coloca o país no caminho para ver um recorde de 10.000 pessoas renunciar à cidadania dos EUA em 2020. Até há uma década, menos de 1.000 americanos por ano, em média, optavam por renunciar à sua cidadania.
Por que tantas pessoas estão a abandonar os Estados Unidos?

O fator financeiro

Embora muitos americanos liberais tenham ameaçado mudar-se para o estrangeiro após a eleição de Trump, em 2016, as renúncias crescentes não são diretamente atribuíveis a nenhum resultado eleitoral em particular. A tendência começou em 2013, durante o Governo de Obama. Naquele ano, cerca de 3.000 americanos abriram mão dos seus passaportes – três vezes mais do que o normal.
As pessoas também não estão a fugir dos EUA por causa do coronavírus. A papelada para as 5.315 renúncias concluídas até agora neste ano começou muito antes da covid-19 devastar o país e tornar os americanos párias globais.
Até 2010, cerca de mil pessoas desistiram da cidadania americana a cada ano. Esse número começou a aumentar acentuadamente em 2013, à medida que novos requisitos onerosos de relatórios financeiros para ativos estrangeiros foram assumidos. Apenas no primeiro semestre deste ano, 5.315 americanos – a maioria dos quais a morar no exterior e com cidadania noutro país – optaram por deitar ao lixo o seu passaporte americano.
Na verdade, a maioria dos americanos que abre mão do seu passaporte americano já mora no estrangeiro e possui outra cidadania. Em inquéritos e depoimentos, essas pessoas dizem que estão a abandonar a sua cidadania dos EUA porque as regulamentações americanas contra a lavagem de dinheiro e contra o terrorismo tornaram-nas onerosas e caras demais para serem mantidas.
Em 2010, o Congresso aprovou a Lei de Conformidade Fiscal de Contas Estrangeiras, que exige que as instituições financeiras estrangeiras relatem ativos mantidos no exterior por cidadãos americanos e titulares do green card. A lei, destinada a identificar os ativos não americanos de todos os contribuintes, também acabou por fortalecer uma lei de combate à lavagem de dinheiro de 1970, o Foreign Bank Account Report, que exige que os cidadãos declarem todos os ativos estrangeiros ao Departamento do Tesouro dos EUA.
Juntos, esses dois regulamentos representam um grande fardo para expatriados de baixo e médio rendimento. Até 2010, eles basicamente podiam simplesmente ignorar porque havia pouca probabilidade de o Governo dos Estados Unidos descobrir o seu incumprimento.
Eles não estavam a fugir aos impostos. Dos cerca de 9 milhões de cidadãos americanos que vivem no estrangeiro, a maioria não ganha o suficiente para dever um dólar ao ‘Tio Sam’. Apenas expatriados que ganham mais de 107.600 dólares em rendimento estrangeiro são obrigados a pagar impostos norte-americanos.
De acordo com uma sondagem de 2018 da InterNations, uma organização para expatriados, o setor da educação é o maior empregador de americanos que vivem no exterior, com 29%. Poucos educadores chegam a um salário de seis dígitos. Nos EUA, em média, um professor ganha 60.000 dólares por ano. Na maioria dos outros países, é ainda menos.
Ainda assim, todos os expatriados americanos – mesmo aqueles que viveram no estrangeiro durante décadas, não ganham um salário nos EUA e não possuem ativos americanos – devem apresentar uma declaração anual de impostos ao Serviço de Receita Federal.
Agora, desde que o Congresso reforçou os requisitos de relatórios financeiros contra a lavagem de dinheiro e contra o terrorismo, muitos tiveram que contratar dispendiosas empresas de contabilidade internacionais para fazer os seus impostos.
As consequências do incumprimento são graves: perda de até 50% de todos os ativos não declarados mantidos no estrangeiro.

“Desamericanização”

Renunciar à cidadania americana é muito complicado e caro. Envolve uma ou duas entrevistas com um funcionário consular, uma taxa administrativa de 2.350 dólares – muito cara em comparação com outros países ricos – e possível auditoria das declarações de impostos dos EUA nos últimos cinco anos do cidadão.
Todo o processo leva cerca de um ano a ficar concluído. Depois de se livrar da cidadania, é preciso enviar uma declaração de impostos ao IRS um ano após a renúncia. Depois disso, os laços com o governo dos EUA são cortados.
O processo formal e burocrático de livrar-se da cidadania americana assemelha-se ao processo de tornar-se americano. No momento em que esses cinco novos cidadãos foram naturalizados na Convenção Republicana, eles já eram residentes nos EUA há pelo menos cinco anos e passaram os últimos 12 a 18 meses a preencher papéis, digitalizar as suas impressões digitais e estudar para um teste cívico.
Com 10.000 passaportes dos EUA previstos para serem descartados este ano e outros 23% dos expatriados americanos – cerca de 2 milhões de pessoas – a dizer que estão “a considerar seriamente” renunciar à cidadania, a “desamericanização” está a tornar-se cada vez mais comum.

https://zap.aeiou.pt/americanos-estao-renunciar-cidadania-345949

Coreia do Norte tem tropas especiais a controlar covid-19 e têm ordem de “atirar a matar” !

Um comandante norte-americano denuncia que a Coreia do Norte tem tropas especiais para impedir entradas clandestinas no país, com ordem a matar, para evitar a propagação do novo coronavírus.
A Coreia do Norte tem a sua fronteira com a China fechada com o objetivo de controlar a propagação do novo coronavírus. Para impedir as entradas clandestinas no país, Pyongyang alocou tropas especiais para o terreno com ordem de “atirar a matar”, denuncia um comandante militar norte-americano.
Embora tenha havido rumores de que o líder norte-coreano, Kim Jong-un, esteve infetado, o país ainda não relatou um único caso de covid-19. Na quinta-feira, o Presidente norte-americano, Donald Trump, publicou um tweet no qual diz: “Kim Jong Un está com boa saúde. Nunca o subestimem!”
A AFP escreve que Pyongyang encerrou a fronteira com a China em janeiro para tentar evitar a contaminação e, em julho, a imprensa estatal disse que tinha sido elevado o estado de emergência ao nível máximo.
Aparentemente, a Coreia do Norte está a tomar todas as precauções para evitar uma calamidade sanitária no país. Isto porque o seu sistema de saúde não tem vigor suficiente para lidar com um eventual surto.
O comandante das Forças Coreanas dos EUA (USFK), Robert Abrams, conta que com o encerramento da fronteira, a procura pro mercadorias contrabandeadas aumentou. Como tal, Pyongyang introduziu uma nova “zona tampão, um ou dois quilómetros acima na fronteira chinesa”.
“Eles têm SOF (Forças de Operações Especiais) norte-coreanas lá fora. Forças de ataque, têm em vigor ordens de atirar a matar”, disse Abrams numa conferência online organizada pelo Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), na quinta-feira.
“O regime – os militares – está agora focado principalmente em recuperar o país e ajudar a mitigar o risco da covid-19”, acrescentou Abrams. “Não estamos a ver nenhuma indicação de qualquer tipo de ataque”.
Para além da pandemia do novo coronavírus, a Coreia do Norte está também a travar uma luta contra o tufão Maysak, que segundo a imprensa internacional já destruiu mais de 2 mil casas, alagou edifícios públicos e estradas, e fez colapsar mais de 59 pontes.

https://zap.aeiou.pt/coreia-do-norte-tropas-controlar-covid-346051

Hackers russos que interferiram nas presidenciais de 2016 dos EUA voltam a atacar !

O mesmo serviço militar de informações russo que pirateou os democratas em 2016 renovou os ataques vigorosos a alvos relacionados com as próximas eleições presidenciais nos Estados Unidos, declarou um dirigente da Microsoft na quinta-feira.
As tentativas de pirataria incidiram sobre mais de 200 organizações, incluindo as relacionadas com as campanhas políticas e seus consultores. As tentativas de intrusão mostram melhorias nos esforços de infiltrar as principais forças políticas dos Estados Unidos.
“O que temos visto é consistente com padrões de ataques anteriores, que visam não apenas candidatos e membros das suas campanhas, mas também quem é consultado em questões-chave”, escreveu Tom Burt, vice-presidente da Microsoft num blogue.
Grupos políticos britânicos e europeus também têm sido atacados, acrescentou.
Muitas das tentativas de pirataria, feitas por agentes russos, chineses e iranianos, foram anuladas pelos programas informáticos de segurança da Microsoft e os alvos dos ataques avisados, avançou Burt.
A Microsoft não esclareceu se os hackers tiveram sucesso com alguns dos seus ataques nem o impacto das ações.
Apesar de agentes dos serviços de informações dos Estados Unidos terem adiantado no mês passado que os russos favorecem Donald Trump e os chineses Joe Biden, a Microsoft revelou que hackers chineses ligados a Pequim atacaram “pessoas de alto nível envolvidas na eleição”, incluindo algumas envolvidas na campanha de Biden.
A Microsoft não avaliou qual o país estrangeiro que constitui o maior perigo para a integridade da eleição presidencial de novembro.

https://zap.aeiou.pt/piratas-informaticos-russos-voltam-atacar-346049
O consenso entre analistas de cibersegurança é o de que a maior ameaça vem dos piratas russos. “Este é o mesmo ator de 2016, que está a ter um comportamento business as usual”, afirmou John Hultquist, diretor de análise de informações na empresa de cibersegurança FireEye. “Acreditamos que os serviços de informações militares russos continuam a representar a maior ameaça para o processo democrático“, especificou.
O post da Microsoft mostra que as informações militares russas continuam a seguir alvos relacionados com as eleições, indiferentes às acusações, sanções e outras contramedidas dos Estados Unidos, acentuou Hultquist.
Os russos interferiram na eleição presidencial de 2016, para procurarem beneficiar a campanha de Donald Trump, com ataques aos computadores da Comissão Nacional Democrata e o correio eletrónico de John Podesta, o diretor de campanha da então candidata democrata, Hillary Clinton, e a divulgação de material comprometedor na internet, concluiram investigações do Congresso e da política federal (FBI, na sigla em Inglês).
A mesma unidade daqueles serviços de informações russos (GRU, na sigla em Russo), conhecida como Fancy Bear (Urso Imaginário), que a Microsoft identificou como o autor da atual atividade de pirataria, é a mesma que também interferiu nas bases de dados do registo de eleitores em pelo menos três Estados, em 2016.
No ano passado, a Microsoft revelou que tinha observado tentativas do Fancy Bear de piratear as contas de pessoas envolvidas nas eleições norte-americanas, incluindo consultores de republicanos e democratas, e organizações partidárias a nível nacional e estadual, que totalizavam mais de 200.

https://zap.aeiou.pt/piratas-informaticos-russos-voltam-atacar-346049

Incêndio no porto de Beirute pode ter sido “sabotagem”

O incêndio que deflagrou esta quinta-feira no porto de Beirute pode ter sido causado por um ato de “sabotagem, erro técnico ou negligência”, afirmou o Presidente libanês, Michel Aoun, sobre o fogo que as autoridades dizem estar “sob controlo”.
“O incêndio desta quinta-feira pode ser um ato de sabotagem intencional ou resultado de um erro técnico ou negligência. Em qualquer caso, a causa deve ser conhecida o mais rapidamente possível e os responsáveis devem ser responsabilizados”, afirmou Aoun, segundo o Twitter da presidência.
Ainda antes das palavras do Presidente, o ministro interino das Obras Públicas tinha dito à Agência Nacional de Notícias do Líbano que o incêndio está “sob controlo”, embora continue ativo cinco horas depois de ter começado. “O incêndio no porto está sob controlo e vai ser feita uma investigação depois de extinto”, disse Najjar.
O incêndio começou num armazém “longe do Hangar 12”, onde deflagrou o outro incêndio que deu origem a duas grandes explosões, a 4 de agosto, que devastaram grande parte de Beirute e provocaram 191 mortos e mais de 6.500 feridos.
O incêndio desta tarde, segundo o diretor-geral da Defesa Civil libanesa, Raymond Khattar, em declarações à agência espanhola Efe, “teve origem perto do lugar das explosões, em hangares que já tinham sido afetados” pelo desastre de 4 de agosto, num local em que havia pneus e azeite.
A Cruz Vermelha indicou que o incêndio afetou um dos seus armazéns que continha ajuda alimentar e teme que o mesmo possa provocar uma interrupção nas operações humanitárias. “A nossa operação humanitária corre o risco de ser seriamente perturbada”, afirmou o diretor regional do Comité Internacional da Cruz Vermelha para o Médio Oriente, Fabrizio Carboni.
Uma fonte militar, que pediu anonimato, garantiu à Efe que “dois incêndios, separados um do outro” tiveram origem no porto e, segundo as primeiras indicações, “não ocorreram por causas naturais”.
Este é o segundo incêndio registado no porto em dois dias, depois de no dia 8 de setembro os bombeiros terem apagado um outro fogo originado entre os escombros misturados com restos de lixo, madeira e pneus, segundo um comunicado do Exército.
As violentas explosões que sacudiram Beirute tiveram origem em materiais explosivos confiscados e armazenados, há vários anos, no porto da capital libanesa. O primeiro-ministro, Hassan Diab, revelou que 2.750 toneladas de nitrato de amónio estavam armazenadas no depósito que explodiu.
A grande quantidade de nitrato de amónio terá sido confiscada a um navio, em 2013, que pertenceu a um cidadão russo que vivia no Chipre. O navio terá chegado à capital libanesa, enquanto viajava da Georgia para Moçambique, devido a problemas mecânico
As explosões criaram uma cratera com 43 metros de profundidade, segundo avaliações feitas por especialistas franceses em pirotecnia enviados para o local.
O Governo do Líbano demitiu-se em bloco, na sequência das explosões que mataram pelo menos 150 pessoas e feriram mais de seis mil.

https://zap.aeiou.pt/incendio-no-porto-beirute-pode-ter-sido-sabotagem-346043

Google Maps “oculta” graffiti que critica Xi Jinping em Hong Kong !

A Google está a enfrentar críticas por apagar graffitis espalhados por manifestantes pró-democracia em Hong Kong na atualização mais recente do Google Maps.
A imposição de leis de segurança draconianas pela China na cidade-estado gerou uma onda de inquietação no início deste ano, com ativistas a pintar uma série de slogans nas ruas. Porém, embora o graffiti ainda seja visível nos locais, a Hong Kong Free Press relata que pelo menos dois slogans foram apagados no Street View do Google Maps.
Uma das mensagens dizia que o presidente da China, “Xi Jinping, deve morrer pelo bem do mundo”, enquanto a outra dizia: “Liberte Hong Kong, a revolução do nosso tempo” – um slogan de protesto que as autoridades proibiram sob a polémica nova lei de segurança nacional.
A lei também proibe o hino de protesto Glory to Hong Kong, que as escolas da cidade também estão proibidas de tocar, cantar ou transmitir.
De acordo com o Quartz, ambos os slogans desfocados no Street View “são revelados se vistos à distância” no mapa.
A Google afirma que a ofuscação das imagens não foi intencional, mas sim o resultado de um problema de algoritmo. “A nossa tecnologia de desfoque automático visa desfocar rostos e placas de veículos para que não possam ser identificados, mas parece que não acertámos neste caso”, explicou a multinacional, num e-mail enviado à Hong Kong Free Press
O The Next Web relata que, “em defesa da Google, a grande maioria dos graffiti de protesto em Hong Kong permanece visível no Street View e o algoritmo do serviço muitas vezes desfoca inadvertidamente as placas das ruas”.
Por outro lado, “os relatos sobre a ofuscação de slogans políticos vão aumentar ainda mais os temores de que as empresas de tecnologia ocidentais estejam a curva-se às demandas de censura de Pequim”, acrescentou o site.

https://zap.aeiou.pt/google-maps-desfoca-graffiti-critica-xi-jinping-hong-kong-345813

Atrocidades contra minoria rohingya confirmadas por desertores do exército de Myanmar !

Dois militares que desertaram do exército de Myanmar (antiga Birmânia) confirmaram a prática de atrocidades sobre a minoria rohingya, anunciou esta terça-feira um grupo de defesa de direitos humanos.
Segundo noticiou o Expresso, ambos afirmaram, em relatos gravados em vídeo, ter recebido dos seus superiores ordens para “atirar a tudo o que vissem e ouvissem” em aldeias habitadas pela minoria muçulmana. Os vídeos foram filmados em julho, quando os soldados estavam sob custódia do Exército Arakan.
De acordo com a ONG Fortify Rights, esses relatos podem ser usados como provas na investigação sobre a violência contra os rohingya, conduzida pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). Win Tun, 33 anos, e Zaw Naing Tun, 30, fugiram no mês passado e estão atualmente sob custódia do tribunal, na Holanda.
Desde 2017, mais de 700 mil rohingya fugiram de Myanmar para o vizinho Bangladesh. Apesar das denúncias sobre violações, assassinatos e outros crimes, o país tem negado sempre as acusações.
Depois de identificar o seu nome, número de série e unidade militar, Myo Win Tun afirmou ter participado numa operação em que morreram 30 pessoas. Disse ainda que o comandante da sua unidade ordenou o extermínio de “todos os Kalar” – nome depreciativo para os rohingya –, atirando os seus corpos para um buraco. Os militares violaram as mulheres antes de as matar, inclusive o soldado.
Zaw Naing Tun, por sua vez, contou que a sua unidade dizimou 20 aldeias rohingya e cerca de 80 pessoas foram mortas, incluindo crianças, adultos e idosos, atos autorizados pelo comandante do seu batalhão, que identifica como o tenente-coronel Myo Myint Aung.

https://zap.aeiou.pt/atrocidades-rohingya-desertores-exercito-myanmar-345810

Coronavírus ultrapassando 4.000 por dia em Israel !

O cobiçoso painel ministerial concordou em 9 de setembro que uma forma de bloqueio era inevitável para a próxima temporada de festivais, que começa em oito dias, para conter a infecção galopante. O diretor do Coronavirus, Prof. Yossi Gamzu, propôs "restrições rígidas" - um formato quase fechado, enquanto o PM Binyamin Netanyahu pediu um fechamento abrangente como a maneira mais rápida de controlar a infecção por coronavírus. Ele propôs um período de duas semanas antes de uma avaliação, enquanto Gamzu e o Ministério da Saúde concordaram que nada menos que um fechamento de um mês serviria ao propósito e pressionaram por sua aplicação no meio da próxima semana, sem esperar por festivais.

O plano de Gamzu é mais sutil, envolvendo o fechamento de escolas, comércio varejista, restaurantes e bares e todos os outros eventos, incluindo eventos domésticos maiores do que a família nuclear. O movimento entre as cidades seria proibido. As diretrizes de “restrição restrita” não terminariam com os feriados de 12 de outubro, mas continuariam por mais duas semanas. Entre os festivais, no entanto, os restaurantes podiam ficar abertos até as 17h, as escolas até a quarta série, equipes mínimas operariam instalações públicas e locais de trabalho privados trabalhariam com capacidade de 30-40 pc.

Netanyahu previu um plano de saída de duas semanas do bloqueio nacional completo para permitir que os negócios sejam restaurados em estágios cuidadosos sob contínuas restrições de saúde.

Alguns dos ministros preferiram o plano Gamzu. O Ministro das Finanças, Yisrael Katz, estimou que o bloqueio total arrancaria outro NIS12-13 bilhões (cerca de US $ 3,5 bilhões) da economia e forçaria uma nova visita ao número de um milhão de desempregados. E as empresas que se recuperaram do choque do primeiro bloqueio em abril podem não chegar à segunda vez. Os mais vulneráveis ​​agora seriam as indústrias de hospitalidade e lazer, que dependem fortemente da temporada de férias.

Uma análise das novas figuras covid-19 revelou uma mudança na anatomia da infecção. Enquanto os idosos dominaram o surto anterior, os números mais recentes mostram uma prevalência de jovens - o grupo de 15 a 18 anos (incluindo principalmente estudantes de yeshiva nas comunidades ultraortodoxas) e o grupo de 18 a 21 anos (membros das forças armadas) .

Depois que os ministros do coronavírus tomam sua decisão sobre a forma do fechamento nacional para a temporada de festivais, ela passa para todo o gabinete para aprovação. Os membros da coalizão, que estavam de pé na noite de quinta-feira, foram então cobrados com a tarefa de superar suas profundas diferenças e chegar a um consenso sobre os meios mais eficazes para lidar com a emergência pandêmica mortal. Devem então ser encontradas formas de impor a implementação de restrições rígidas em face da crescente desobediência pública. O ministro da Defesa, Benny Gantz, já ordenou que o Comando do Interior das FDI comece a alistar tropas para ajudar a polícia a manter a ordem e ajudar com alimentos e outros suprimentos para os necessitados.

https://www.debka.com

Exercícios da NATO a provocar Rússia e Bielo-Rússia

Os Estados Bálticos tornaram-se palco de ações militares da OTAN, especialmente destinadas a provocar a Rússia e a Bielo-Rússia.

No final de setembro, o maior exercício militar deste ano, "Sword 2020", acontecerá na Letônia.

Aproximadamente 1000 guarda-costas e soldados da Brigada Vidzeme, representantes das Forças Armadas da Lituânia, das Forças de Defesa Voluntária e do Grupo de Batalha de Presença Estendida da OTAN, participarão do treinamento. Eles realizarão as tarefas em uma ampla área, abrangendo sete municípios. O ambiente urbano, florestas e prados se tornarão um campo de batalha. Fora dos aterros, serão utilizadas munições e simulações de combate. O treinamento coletivo treinará operações em ameaças híbridas, bem como aprimorará os recursos de gerenciamento de comando.

Além disso, vários outros exercícios militares da OTAN terão lugar nos Estados Bálticos durante este período.

A Operação Steadfast Pyramid 20 - iniciada na Letônia continuará até 11 de setembro, explica a OTAN:

“Um estudo de exercício focou no desenvolvimento adicional das habilidades dos comandantes e da equipe sênior para planejar e conduzir operações por meio da aplicação da arte operacional na tomada de decisões com base na Diretiva de Planejamento de Operações Abrangente (COPD) do ACO e utilizando um cenário contemporâneo complexo.”

A Operação Steadfast Pinnacle 20 está agendada para a Letônia de 13 a 18 de setembro, explicando:

“Um estudo de exercício focou no desenvolvimento das habilidades dos comandantes e funcionários sênior para planejar e conduzir operações por meio da aplicação da arte operacional na tomada de decisões com base na Diretiva de Planejamento de Operações Abrangente (COPD) ACO (Operações de Comando Aliado) e utilizando um complexo, cenário contemporâneo. ”

A Operação Ramstein Guard 10 20 está agendada para a Estônia, Letônia e Lituânia de 20 a 24 de setembro.

“O Programa de Integração da Força de Guerra Eletrônica da OTAN é um meio de exercer os elementos regionais designados pela OTAN do Sistema Integrado de Defesa Aérea e de Mísseis da OTAN conduzido através dos CAOCs (Centro de Operação Aérea Combinada), ao mesmo tempo que inclui alguns sistemas e meios nacionais. É projetado para treinar o Comando Aéreo Ramstein e unidades subordinadas nos requisitos de relatório / coordenação, enquanto os expõe a uma ampla variedade de táticas e técnicas EW (guerra eletrônica) em um ambiente controlado ”, disseram oficiais da OTAN.

De 1 a 10 de setembro, jogos de guerra conjuntos entre uma brigada de infantaria das Forças Armadas do Báltico e a 41ª Brigada de Artilharia de Campo do Exército dos EUA acontecerão na Estônia. Este é o primeiro exercício de tiro ao vivo da artilharia dos EUA fora de suas bases permanentes na Europa.

Em um comunicado, a embaixada russa em Washington disse que considera o uso de múltiplos sistemas de lançamento de foguetes pelas forças armadas dos EUA durante os exercícios na Estônia como provocador e extremamente perigoso para a estabilidade regional,

“A Rússia propôs repetidamente aos Estados Unidos e seus aliados que limitem as atividades de treinamento e desviem as zonas de exercício da linha de contato Rússia-OTAN”, diz o texto. “Por que essa demonstração de choque de sabre? Que sinal os membros da OTAN querem nos enviar? Quem está realmente aumentando as tensões na Europa? E tudo isso está acontecendo no contexto de uma situação política agravada naquela região da Europa [na Bielo-Rússia]. ”

“Uma pergunta retórica é - como os americanos reagiriam no caso de tal tiroteio por nossos militares na fronteira com os EUA?” a embaixada acrescentou.

O objetivo, segundo os organizadores dos exercícios, é testar as capacidades de defesa da OTAN contra possíveis ataques em solo europeu. No entanto, apesar da narrativa oficial, a natureza provocativa dos testes é verdadeiramente clara.

É óbvio que as tensões militares eclodiram nos Estados Bálticos. Recentemente, os aviões da OTAN que seriam usados ​​nos exercícios foram interceptados inesperadamente por caças russos enquanto sobrevoavam a área de fronteira.

Sabe-se que Aleksandr Lukashenko acusou o Ocidente liderado pelos EUA de tentar desestabilizar o país, incluindo o envio de forças da OTAN para perto de suas fronteiras. Além disso, Lukashenko colocou suas tropas em alerta máximo e iniciou seus próprios exercícios militares, entendendo as manobras da OTAN como uma medida provocativa e ameaçadora, não apenas contra a Rússia, mas também contra a Bielo-Rússia.

Quaisquer provocações militares ao longo das fronteiras Polônia-Lituânia-Bielo-Rússia podem levar a uma escalada incontrolável de todos os lados.

Exercícios como o acima acontecem o tempo todo perto das fronteiras das nações na lista de alvos dos EUA para mudança de regime.

De agora até o final do ano de 2020, exercícios militares da OTAN liderados pelos EUA serão realizados na Turquia, França, Reino Unido, Kosovo, Mar Mediterrâneo, Espanha, Lituânia, Estônia, Itália, Holanda, Alemanha, Bósnia Herzegovina, Sérvia, Polônia e Noruega .

É óbvio que em vez de priorizar as relações de cooperação com a comunidade mundial, a OTAN (EUA) está se preparando para um sério conflito militar.

https://www.globalresearch.ca/author/jonas-dringelis

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Anedótico - Deputado norueguês indica Donald Trump para Nobel da Paz !

Christian Tybring-Gjedde, um deputado norueguês, enviou uma carta ao Comité Nobel na qual indica Donald Trump como candidato ao Prémio Nobel da Paz 2021.
Quase um mês depois de ter anunciado um acordo “histórico” entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, Donald Trump entra na lista de candidatos ao Nobel da Paz 2020. A nomeação foi submetida por Christian Tybring-Gjedde, um deputado norueguês, que congratulou o Presidente norte-americano pelos esforços para resolver conflitos diplomáticos em todo o mundo.
“Devido aos seus méritos, penso que fez mais para criar paz entre as nações do que a maioria dos outros nomeados. Por exemplo, Obama não fez nada”, justificou, em declarações à Fox News.
Para além do papel de Trump no acordo entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, é também citado o papel do Presidente dos Estados Unidos nos conflitos entre a Índia e o Paquistão, a propósito da região da Caxemira, e entre as Coreias do Norte e o Sul, bem como a forma de lidar com a ameaça nuclear norte-coreana.
Na missiva, Tybring-Gjedde sublinha também a decisão do governante de retirar um largo número de militares do Médio Oriente. “Trump quebrou uma sequência de 39 anos, seguida pelos presidentes norte-americanos, de começar uma guerra ou arrastar os Estados Unidos para um conflito armado internacional.”
“O último Presidente a conseguir evitar isto foi Jimmy Carter, laureado com o Prémio Nobel da Paz”, lembra.
Christian Tybring-Gjedde é conhecido no seu país por se opor à imigração e já tinha nomeado Trump em 2018. “Não sou apoiante de Trump, mas o comité deveria apenas julgá-lo pelos factos e não pela forma como ele se comporta”, defendeu.

https://zap.aeiou.pt/deputado-noruegues-trump-nobel-paz-345682

Uniião Europeia “muito preocupada” com a hipótese de o Reino Unido rasgar acordo !

O Reino Unido já reconheceu que pode ignorar determinadas partes do tratado de divórcio com a União Europeia, violando uma lei internacional.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, admitiu estar “muito preocupada” com a hipótese de o Reino Unido rasgar o acordo alcançado para o Brexit, adianta o Jornal Económico.
No Twitter, a responsável assumiu estar preocupada “com os anúncios do Governo britânico sobre as suas intenções de violar o Acordo de Saída [da União Europeia]”, uma vez que isso “violaria o direito internacional e enfraqueceria a confiança”.
Pacta sunt servanda = a base de relações futuras prósperas“, acrescentou, citando um princípio base do direito internacional.
Esta quarta-feira, o Reino Unido garantiu que iria ignorar algumas partes do acordo assinado em janeiro. O Governo liderado por Boris Johnson assumiu que o direito internacional seria quebrado “de uma forma muito específica e limitada”.
John Major, antigo primeiro-ministro conservador, deixou o alerta ao Governo britânico de que, “se perdermos a nossa reputação de honrar as promessas, teremos perdido algo além do preço que nunca pode ser recuperado”.

https://zap.aeiou.pt/ue-preocupada-reino-unido-rasgar-acordo-345830

Trump admite ter desvalorizado gravidade do vírus “para não criar pânico” !

O mais recente livro do jornalista norte-americano Bob Woodward revela que Donald Trump admitiu que sabia que o novo coronavírus era perigoso, mas desvalorizou-se “para não criar pânico”.
De acordo com a CNN, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu uma série de entrevistas ao jornalista norte-americano Bob Woodward nos últimos meses, entre 5 de dezembro de 2019 e 21 de julho de 2020, que são agora reveladas no seu novo livro “Raiva”, que será publicado a 15 de setembro.
O livro revela que Trump admitiu, numa entrevista a 7 de fevereiro, antes de os Estados Unidos serem atingidos pelo novo coronavírus, que o vírus era mortal e perigoso. “Isto é uma coisa mortal”, disse nessa altura.
O presidente dos Estados Unidos terá mesmo confessado a Wodward que era “impressionante” como o vírus era “provavelmente cinco vezes mais mortal do que a gripe”. “Ele circula pelo ar, o que é sempre pior do que se for só pelo toque. Uma pessoa pode não tocar em coisas, certo? Mas no ar, no ar é impossível, basta respirarmos o ar e é assim que ele passa. Por isso é que é tão complicado. É muito delicado, e mais mortal do que a gripe sazonal”, disse.
Apesar destas declarações, em público, Trump desvalorizou o uso de máscara e recusou-se a fechar antecipadamente o comércio e os serviços, dizendo que tudo ficaria bem.
Uma semana depois da entrevista com Woodward, Trump garantiu, numa conferência de imprensa na Casa Branca, que “dentro de uns dias o número de casos vai ser perto de zero”.
O livro mostra que o Presidente quis desvalorizar para não causar pânico, mesmo sabendo que não tomar medidas poderia contribuir para a morte de milhares de pessoas. A 19 de março, Trump terá explicado que “sempre quis minimizar a situação” e que continua a fazê-lo: “Não quero causar o pânico”, admitiu.
Numa das últimas entrevistas, em julho, Trump dusse que não tinha nada a ver com o vírus. “O vírus não tem nada a ver comigo, não é culpa minha. A China é que deixou o raio do vírus sair”, disse.

Ex-assessores consideram Trump “incapaz e perigoso”

Vários ex-assessores de defesa e segurança nacional de Trumo consideram-no “incapaz”, “perigoso” e sem capacidade de discernimento para governar, segundo entrevistas incluídas no novo livro do jornalista Bob Woodward.
Woodward menciona, por exemplo, o ex-secretário da Defesa, James Mattis, que é de opinião que Trump não tem capacidade para exercer o cargo presidencial, é “perigoso” e “não tem bússola moral”.
Mattis, que foi secretário da Defesa nos dois primeiros anos da presidência de Trump, garantiu a Woordward que o Presidente mostra o caminho aos adversários do país sobre “como destruir os Estados Unidos. Como isolar-nos dos nossos aliados e como destruir-nos. E está a funcionar muito bem”.
No livro é também citado o ex-diretor das Informações Nacionais, Dan Coats, que assegura que, para Trump, “uma mentira não é uma mentira, apenas algo que pensa” e o chefe de Estado norte-americano “não sabe diferenciar entre a verdade e uma mentira”.
Coats opinou que ainda que não haja provas de que o Presidente russo, Vladimir Putin, tem material secreto para chantagear Trump, apenas se pode entender o comportamento deste em relação à Rússia se existir algo devido aos negócios e movimentos do milionário “no lado escuro”.
O antigo chefe das Informações Nacionais considera que dirigentes estrangeiros como Putin ou o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, “manipulam” Trump, “colocam-lhe o tapete vermelho”, tratam-no com ostentação e “fazem o que querem”.
Anthony Fauci, principal conselheiro para a área da epidemiologia e doenças infeciosa, aparece no livro a criticar a liderança “sem rumo” de Trump e a sugerir que o seu “único objetivo” é a reeleição.

Analista pressionado para suprimir textos incómodos

Um dirigente do Departamento de Segurança Interna (DSI) dos Estados Unidos afirmou, em denúncia divulgada esta quarta-feira, que foi pressionado pelos líderes da agência para suprimir passagens nos seus relatórios de informações, que poderiam desagradar a Donald Trump. Entre estas estavam algumas relativas à interferência russa nas eleições presidenciais e à ameaça colocada pelos supremacistas brancos.
Brian Murphy afirmou na queixa, dirigida ao inspetor-geral da agência, que tinha sido despromovido por se recusar a alterar o seu relatório de informações de uma forma “ilegal e imprópria”.
Este antigo agente da polícia federal (FBI) e do corpo de fuzileiros (marines) era o primeiro vice-subsecretário no Gabinete de Informações e Análise. Em agosto foi despromovido para assistente do vice-subsecretário para a Gestão do DSI.
“O senhor Murphy é, dito de forma simples, um dedicado funcionário público, que teve uma carreira meritória antes dos acontecimentos recentes que levaram à apresentação desta queixa ao Gabinete do Inspetor-Geral” do DSI, declarou-se no texto. “Antes das atuais circunstâncias, ele nunca teve sequer um relatório negativo sobre a sua forma física na sua carreira profissional no Governo dos EUA”, acentuou-se.
Na queixa, alegou-se que a antiga secretária do DSI, Kirstjen Nielsen, o atual secretário interino, Chad Wolf, e o vice deste, Ken Cuccinelli, pressionaram-no de forma repetida para alterar as avaliações da informação trabalhada de forma que corroborassem as políticas do Governo de Trump ou que evitassem ofendê-lo.
Um dos exemplos dados foi o de que Nielsen e os seus adjuntos pressionaram-no para exagerar o número de imigrantes com ligações ao terrorismo que tinham sido detidos na fronteira sul. Murphy acusou-a de ter mencionado números falsos elevados durante um testemunho no Congresso.
O queixoso alegou também que Wolf, que foi nomeado para secretário do DSI por Trump, instruiu Murphy para deixar de fazer avaliações de informações sobre a ameaça da interferência russa nos EUA, porque isso “dava mau aspeto ao presidente”. Murphy disse que rejeitou a instrução, porque aceitá-la seria uma violação dos seus deveres.
Adiantou ainda que Cuccinelli ordenou-lhe que modificasse um relatório sobre a supremacia branca, para que esta ameaça ficasse mais diluída, e que incluísse informação sobre grupos de esquerda, reproduzindo os tópicos do discurso da Casa Branca sobre os confrontos subsequentes à morte de George Floyd.
Uma cópia da queixa foi divulgada pelo congressista democrata Adam Schiff, da comissão de Informações da Câmara dos Representantes.

https://zap.aeiou.pt/trump-desvalorizado-virus-nao-criar-panico-345778

Ministro das Finanças alemão questionado sobre dois escândalos financeiros !

O ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, foi submetido a uma série de perguntas sobre dois escândalos financeiros que estão a abalar a Alemanha.
Olaf Scholz, que aspira a suceder, pelo Partido Social-Democrata (SPD), à conservadora Angela Merkel no lugar de chanceler da Alemanha, foi obrigado a dar explicações aos deputados alemães sobre dois escândalos financeiros que estão a ensombrar o seu mandato como ministro das Finanças.
O tema mais escalpelizado foi o caso da empresa de pagamentos online Wirecard, que desabou em junho, após a revelação de um buraco financeiro de dois mil milhões de euros, nas suas contas.
Contudo, Olaf Scholz teve também de responder, perante o comité de finanças do Parlamento alemão, pelo escândalo que envolve um processo de evasão fiscal orquestrado por investidores, conhecido por Cum-ex, que terá custado 5,5 mil milhões de euros aos cofres do Estado, segundo estimativas oficiais.
O ministro teve de explicar em pormenor a permissão de uma dívida de um milhão de euros a favor de um banco de Hamburgo envolvido neste escândalo, o Banco Warburg, quando ele era presidente da Câmara da cidade, bem como sobre as suas ligações com o patrono desta instituição, Christian Olearius.
“Não deve haver intervenção política e tampouco houve em Hamburgo”, argumentou Scholz, perante os legisladores, antes de se declarar convencido de que os vários processos criminais em andamento permitirão “recuperar os milhares de milhões” de que os contribuintes alemães foram privados.
Perante estes esclarecimentos, o porta-voz do partido liberal FDP, Florian Toncar, exigiu que o ministro dissipe todas as dúvidas, através de uma investigação, nomeadamente “a intolerável suspeita de que o Warburg Bank possa ter beneficiado de tratamento preferencial para manter os fundos obtidos de forma criminosa”.
Estes casos estão a prejudicar a popularidade do SPD nas sondagens, pelo que o ministro se propôs reformar as regras de auditorias das empresas, para evitar casos como os que estão a ser investigados. Scholz também defendeu mais poderes para as autoridades alemãs de regulação bancária.

https://zap.aeiou.pt/ministro-financas-alemao-questionado-345769

BEIRUTE EM CHAMAS NOVAMENTE !!!



Casando O Verbo

Bolha tech de acções americana explodiu !



Trade for Life com Leonardo Nunes

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

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