sexta-feira, 13 de novembro de 2020

O ruído a que somos expostos no dia-a-dia pode aumentar a probabilidade de ter Alzheimer !

Um estudo recente publicado na Associação de Alzheimer revelou que a probabilidade de desenvolver a doença aumenta em 36% quando estamos sujeitos a níveis de ruído diário dez decibéis mais elevados do que a média utilizada na investigação.


A doença de Alzheimer e outras formas de demência afetam milhões de adultos em todo o mundo e investigações realizadas anteriormente já identificaram factores de risco, como a genética, a educação e a poluição do ar. Agora, vários estudos apontam o ruído como outra influência no risco de demência.

“Continuamos nos estágios iniciais de investigação da relação entre o ruído e a demência, mas até agora os sinais sugerem que devemos prestar mais atenção à possibilidade de o ruído afetar o risco cognitivo à medida que envelhecemos”, diz Jennifer Weuve, uma das autoras do estudo, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston, nos EUA.

“Se se provar que isso é verdade, podemos usar políticas e outras intervenções para reduzir os níveis de ruído experenciados por milhões de pessoas”, explicou.

Há mais de quatro décadas, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA definiu diretrizes do nível de ruído na comunidade, mas “essas diretrizes foram definidas para proteger as pessoas contra a perda auditiva. Muitos de nossos participantes foram expostos a níveis muito mais baixos” e isso afetou a capacidade cognitiva de qualquer forma, disse Weuve.

O estudo publicado no fim de outubro incluiu 5.227 idosos que participaram no Chicago Health and Aging Project – iniciativa que acompanhou 10.802 indivíduos com 65 anos ou mais do South Side de Chicago desde a década de 1990.

Os participantes foram entrevistados e a sua função cognitiva testada em ciclos de três anos, tendo em conta a média dos níveis de ruído da vizinhança – a qual foi calculada através de um estudo da área de Chicago que reuniu amostras de ruído A-weighted (as frequências que são importantes para a audição humana) em 136 locais durante o dia.

No novo estudo, foi analisada a relação entre a função cognitiva dos participantes e os níveis de ruído do sítio onde viveram durante 10 anos. Além disso, tiveram em conta a data de nascimento, sexo, raça, nível de educação, renda familiar, consumo de álcool, tabagismo, atividade física e condição socioeconómica da zona residencial.

De acordo com a Futurity, a investigação descobriu que as pessoas que viviam em locais com 10 decibéis a mais de ruído durante o dia tinham 36% mais probabilidade de ter algum problema cognitivo leve e 30% mais probabilidade de ter Alzheimer.

O único outro factor que terá afetado a relação entre o nível de ruído e os problemas cognitivos foi o nível socioeconómico do bairro – os residentes de locais com baixo nível socioeconómico mostravam uma associação mais forte entre eles.

“Estas descobertas sugerem que nas comunidades urbanas típicas dos EUA, os níveis mais elevados de ruído podem afetar o cérebro de adultos mais velhos e dificultar o seu funcionamento sem assistência”, disse Sara D. Adar, autora do estudo e professora associada de epidemiologia na Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan.

Adar considera ainda que esta será uma descoberta importante, já que milhões de pessoas são afetadas por elevados níveis de ruído.

“Embora os níveis de ruído não tenham recebido muita atenção nos Estados Unidos até agora, há uma oportunidade de saúde pública aqui, visto que há intervenções que podem reduzir a exposição tanto a nível individual quanto populacional”, disse.

https://zap.aeiou.pt/ruido-aumentar-probabilidade-alzheimer-358633

 

Chá psicadélico da Amazónia pode estimular a formação de neurónios !

A ayahuasca é usada há milhares de anos em rituais de tribos da região amazónica. Um novo estudo sugere que um dos seus componentes pode ajudar na formação de neurónios.


A ayahuasca é uma mistura de substâncias psicadélicas consumida por tribos indígenas da Amazónia há séculos. Um dos seus ingredientes é a poderosa droga dimetiltriptamina (DMT). O chá é feito com duas plantas nativas da floresta: o cipó Banisteriopsis caapi (mariri ou jagube) com as folhas do arbusto Psychotria viridis (chacrona ou rainha).

Outros estudos já apontaram alguns benefícios do consumo deste chá, nomeadamente a redução do risco de suicídio de pessoas com depressão “incurável” e ajuda no combate ao alcoolismo.

Agora, de acordo um novo estudo da Universidad Complutense de Madrid, a DMT promove a neurogénese, o processo de formação de novos neurónios. Os resultados do estudo foram publicados recentemente na revista científica Translational Psychiatry.

Aliás, não só a DMT presente no chá promove a formação de novos neurónios, como também induz a formação de outras células neurais, como astrócitos e oligodendrócitos, salienta o Tech Explorist.

“Esta capacidade de modular a plasticidade cerebral sugere que ela [DMT] tem grande potencial terapêutico para uma ampla gama de distúrbios psiquiátricos e neurológicos, incluindo doenças neurodegenerativas”, esclareceu o autor do estudo, José Ángel Morales.

“O estudo relata os resultados de quatro anos de experimentação in vitro e in vivo em ratos, demonstrando que estes apresentam uma maior capacidade cognitiva quando tratados com esta substância”, disse, por sua vez, o coautor José Antonio López.

Em doenças como Alzheimer e Parkinson, é a morte de certos tipos de neurónios que causa os sintomas. Como nem sempre o cérebro humano tem a capacidade de gerar novas células neurais, “o desafio é ativar a nossa capacidade latente de formar neurónios e, assim, substituir os que morrem”, acrescentou Morales.

Segundo o investigador, este estudo mostra que a DMT é capaz de ativar células cestaminais neurais e formar novos neurónios.

A ayahuasca é usada há milhares de anos em rituais de tribos da região amazónica, e no século passado passou a ser usada por diversos grupos religiosos, como a União do Vegetal e o Santo Daime.

https://zap.aeiou.pt/cha-psicadelico-amazonia-neuronios-358401

 

 

Técnica com cristais de zircão permite saber se vulcões adormecidos são perigosos !

Um novo método permite agora estimar o volume de magma armazenado debaixo dos vulcões, fornecendo informações essenciais sobre potenciais erupções futuras.


A maioria dos vulcões ativos na Terra estão adormecidos, o que significa que não entraram em erupção durante centenas ou mesmo milhares de anos, e normalmente não são considerados perigosos para a população local. Ainda assim, uma equipa de vulcanólogos desenvolveu uma técnica que pode prever o potencial devastador dos vulcões.

Os cientistas usaram o zircão, um minúsculo cristal contido em rochas vulcânicas, para perceber o volume de magma que pode ser extraído quando o vulcão Nevado de Toluca (que se situa no México) despertar. A equipa chegou à conclusão que cerca de 350 km3 de magma estão, atualmente, debaixo do Nevado de Toluca e que a sua erupção poderia causar uma grande devastação.

O novo estudo, que descreve esta nova técnica aplicável à maioria dos vulcões em todo o mundo, foi publicado na revista científica Nature Communications em novembro.

As maiores erupções vulcânicas nos últimos 100 anos foram originadas por vulcões que não entram em erupção com frequência e, portanto, passaram ao lado do “radar” dos cientistas.

Um fator determinante para perceber o perigo dos vulcões é o volume de magma em erupção armazenado dentro de si, pois isso está relacionado com a magnitude das erupções futuras. Contudo, o magma é armazenado em profundidades inacessíveis e, até agora, não podia ser medido diretamente.

Os vulcanólogos usaram uma nova abordagem combinando geocronologia de zircão e modelagem térmica para determinar o volume de magma presente nos reservatórios vulcânicos. “O zircão é um pequeno cristal encontrado em rochas provenientes de vulcões e contém urânio e tório”, explica Gregor Weber, um dos autores do estudo.

“A decadência desses elementos radioativos permite-nos datar quando estes se cristalizaram. Além disso, o zircão só cristaliza se houver uma temperatura específica. Com esses dois parâmetros, podemos determinar a velocidade com que o magma está a arrefecer”, refere o especialista.

De acordo com o geólogo, essas informações podem ser convertidas num volume de magma através do uso de modelagem térmica.

Esta metodologia foi aplicada no vulcão mexicano Nevado de Toluca, também chamado de Xinantécatl. Os resultados foram usados ​​para determinar o tamanho máximo possível de uma futura erupção deste vulcão, que com 350 km3 poderia ter um efeito potencialmente devastador. “O vulcão pode acordar rapidamente se o magma profundo for reiniciado”, avisa Weber.

O novo método é essencial para avaliar o risco vulcânico quantitativamente, ou seja, “saber o tamanho de um reservatório vulcânico é importante para identificar vulcões com maior probabilidade de produzir uma erupção de grande magnitude no futuro. O nosso método é uma nova forma de avaliar os candidatos a essas erupções ”, explica Weber.

Esta abordagem é aplicável à maioria dos tipos de vulcões, estejam eles ativos ou adormecidos, e fornece informações valiosas sobre quais sistemas vulcânicos precisam de ser monitorizados mais de perto, diz o SciTechDaily.

https://zap.aeiou.pt/cristais-zircao-vulcoes-perigosos-358473

 

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Meteorito sugere que Marte tinha água antes de haver vida na Terra !

O meteorito NWA 7533

Um novo estudo sugere que a água estava presente no Planeta Vermelho há cerca de 4,4 mil milhões de anos, muito antes do que se pensava.

De acordo com o site Science Alert, os cientistas chegaram a esta conclusão com base numa análise do meteorito NWA 7533, encontrado no Deserto do Saara, em África, e que se acredita ter sido originado em Marte.

A oxidação de certos minerais no seu interior sugere a presença de água. Com certos fragmentos dentro deste meteorito – apelidado de “Beleza Negra” devido à sua cor – que datam de há 4,4 mil milhões de anos, este é o registo mais antigo do Planeta Vermelho.

“As rochas fragmentadas no meteorito são formadas a partir do magma e são comummente causadas por impactos e oxidação. Esta oxidação poderia ter ocorrido se houvesse água sobre ou dentro da crosta marciana, há 4,4 mil milhões de anos, durante um impacto que derreteu parte da crosta”, explica Takashi Mikouchi, cientista planetário da Universidade de Tóquio, no Japão, e um dos autores do estudo publicado, a 30 de outubro, na revista científica Science Advances.

Estas descobertas podem atrasar a data estimada da formação de água em Marte em cerca de 700 milhões de anos, pois pensava-se que esta tinha ocorrido há 3,7 mil milhões de anos.

As descobertas desta equipa também sugerem que a composição química da atmosfera marciana nesta altura – incluindo altos níveis de hidrogénio – poderia ter tornado Marte quente o suficiente para que a água derretesse e existisse vida, mesmo sabendo que o Sol era mais jovem e mais fraco durante este período.

“A nossa análise sugere que tal impacto teria libertado muito hidrogénio, o que teria contribuído para o aquecimento planetário numa época em que Marte já tinha uma espessa atmosfera isolante de dióxido de carbono”, acrescenta Mikouchi.

https://zap.aeiou.pt/meteorito-nwa-7533-marte-agua-358404

 

Microdispositivo liberta medicamento no intestino gradualmente !

Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, criaram um dispositivo minúsculo capaz de entregar medicamentos de liberação prolongada no intestino, de maneira bastante eficiente. A novidade foi apresentada em um artigo publicado na revista Science Advances, no último dia 28 de outubro.

Chamado “Theragripper”, o microdispositivo tem formato de estrela e possui a capacidade de se prender à mucosa intestinal, possibilitando a liberação gradual de remédios no organismo. Ele foi inspirado em um verme parasita conhecido por cravar seus dentes no intestino do hospedeiro, tendo tal comportamento reproduzido pelos cientistas.

Feito de metal e um filme fino que muda de forma, o theragripper possui o tamanho aproximado de uma partícula de poeira e pode transportar qualquer tipo de medicamento. A liberação da droga carregada por ele acontece quando o revestimento com cera de parafina, presente em suas garras, atinge a temperatura ideal dentro do corpo.

Theragripper aberto e fechado. (Fonte: Universidade Johns Hopkins/Divulgação)
Theragripper aberto e fechado. (Fonte: Universidade Johns Hopkins/Divulgação)

Acionado pelo calor corporal, o dispositivo se fecha e se fixa na parede do cólon, liberando a carga de remédio de maneira prolongada, o que pode ser bastante eficiente para diferentes tipos de tratamentos médicos. Eventualmente, ele pode se desprender da mucosa, sendo eliminado pela função muscular gastrointestinal normal.

A importância da liberação gradual de medicamentos

Descobrir métodos para liberar um remédio de forma gradual ou prolongada no intestino é algo que a medicina procura há tempos, pois as drogas costumam ser eliminadas antes de serem completamente utilizadas.

“A constrição normal e o relaxamento dos músculos do trato gastrointestinal tornam impossível que os medicamentos de liberação prolongada fiquem no intestino por tempo suficiente para que o paciente receba a dose completa”, explicou o gastroenterologista e diretor do Centro de Doenças Inflamatórias Intestinais da Universidade Johns Hopkins Florin M. Selaru, um dos líderes da pesquisa.

Neste cotonete, há dezenas de theragrippers. (Fonte: Universidade Johns Hopkins/Divulgação)
Neste cotonete, há dezenas de theragrippers. (Fonte: Universidade Johns Hopkins/Divulgação)

No estudo, que também teve a liderança do professor da Escola de Engenharia da instituição David Gracias, os theragrippers foram testados em animais, carregando uma carga de analgésico nas garras. Aqueles tratados com os microdispositivos apresentaram maiores concentrações da droga, em comparação com o grupo de controle.

De acordo com os pesquisadores, a medicação permaneceu no organismo deles por 12 horas, enquanto nos demais ela durou apenas duas horas.

https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116723-microdispositivo-libera-medicamento-no-intestino-gradualmente.htm

 

Corpos dos soldados da I Guerra Mundial foram transformados e abusados para garantir a vitória !

Durante a Primeira Guerra Mundial, o corpo dos soldados britânicos foi levado ao limite numa tentativa desesperada de vencer o conflito. Muitos deles não eram os mesmo quando voltaram a casa, enquanto outros nem voltaram de todo.


Entre 1914 e 1918, o Império Britânico reuniu uma força de quase nove milhões de homens para ir à guerra. Voraz na sua necessidade de colocar soldados em campo, o diminuto exército britânico profissional logo foi aumentado por forças de reserva, recrutas e voluntários civis.

A maioria não tinha experiência militar e muitos homens que serviram na guerra não eram os mesmos quando voltaram a casa. A Primeira Guerra Mundial representou um ponto de fratura na história pessoal dos soldados. Como o jovem tenente Godfrey escreveu para a sua mãe em 1914, foi uma “existência diferente” da qual ninguém escapou inalterado.

O novo livro “War Bodies”, escrito pelo historiador Simon Harold Walker, foca-se diretamente nesta experiência de mudança de vida para os homens britânicos. Concentra-se também no impacto imediato e duradouro da guerra sobre os corpos dos soldados, construindo um mosaico da experiência física da batalha através dos testemunhos de quem a presenciou.

O livro ilustra até que ponto os seus corpos foram controlados, transformados e abusados pela liderança do exército para garantir a vitória.

Corpos debilitados

Veja-se o soldado Silver, um recruta pré-Primeira Guerra Mundial cujo diário começa com a sua alegria com o seu brilhante uniforme vermelho. Um dos eventos aos quais ele dedica um espaço significativo é a injustiça da punição repetida por pé de trincheira em 1915.

Pé de trincheira é uma situação patológica devida à prolongada permanência dos pés em água fria. Caracteriza-se por vasoconstrição arterial, com arrefecimento e cianose dos pés, que podem levar à ulceração e gangrena.

“Eu disse-lhe [ao sargento da companhia] que não tinha tempo para limpar a lama das minhas roupas e os meus pés eram mais importantes, então ele sentenciou-me a sete dias de punição, o que significava que eu tinha que fazer trabalhos mais perigosos e sujos do que os outros rapazes, incluindo ir à terra de ninguém, colocar arame farpado e limpar latrina”, lê-se no diário.

Preocupado com o tratamento recebido, Silver protestou contra a impossibilidade de cuidados sanitários adequados, enquanto estava mergulhado até aos joelhos na lama e água gelada. Nenhuma quantidade de óleo de baleia poderia recuperar os seus pés ensanguentados, ironicamente agravados a cada punição.

O ciclo continuou até que Silver estava efetivamente incapacitado. Apenas quando a sua habilidade de combate foi claramente prejudicada o ciclo foi quebrado, a sua situação foi reconhecida e as punições substituídas por cuidados médicos.

O caso de Silver ilustra um problema significativo para muitos soldados, em que o dano que o seu corpo sofreu não teve nada a ver com a luta contra o inimigo. Foram as forças armadas às quais ele jurou lealdade que continuaram a causar-lhe danos.

À medida que os recrutas aprendiam a lutar, eles tornavam-se mais fortes e mais aptos, mas muito disso foi desfeito assim que chegaram ao campo de batalha e foram feridos, mutilados ou mortos.

Enquanto os homens lutavam contra o inimigo durante a guerra, eles também lutavam contra os ambientes que habitavam, as suas próprias necessidades e desejos físicos e o estabelecimento militar que os escolheu, treinou e colocou em campo.

Objeção e resistência

A batalha pelo controlo do corpo de combate britânico era frequentemente feia, agravada pela necessidade de criar soldados a partir de voluntários civis e recrutas. Muitos desses homens entraram em serviço com expectativas e objeções ao controlo militar tradicional, o que não acontecia com os recrutas militares padrão.

Os casos de resistência foram numerosos, incluindo a história do soldado Roberts que liderou um pequeno motim em 1915 contra o comando militar por causa do estado deplorável da comida ou a rebelião de um batalhão de treino de mineiros galeses que se recusou a combater devido a um oficial fisicamente abusivo. Noutro caso, vários homens escaparam por uma janela em 1916 para evitar vacinações indesejadas aplicadas pelo seu comandante.

A eficiência física do soldado em batalha significou uma interferência nos corpos dos soldados britânicos por parte dos militares. O soldado Roberts contou como testemunhar um homem encorajado a enforcar-se devido à sua fraqueza física foi mais tarde útil quando ele trabalhou com o Corpo Médico do Exército Real.

Virilidade e habilidade física estavam entrelaçadas à medida que as demonstrações de “masculinidade” e autoestima fixavam-se na capacidade do corpo de combater.

Os impactos dessas crenças podem ser tragicamente fatais, como no caso do veterano ferido Harry Green, que acreditava que os seus ferimentos o tornavam um fardo para o Estado e, por isso, pôs um fim à sua própria vida depois de voltar a casa em 1917.

Poucos terminaram a Primeira Guerra Mundial ilesos. Nas experiências dos milhões que lutaram, há vários exemplos da batalha pelo corpo, à medida que os militares britânicos exigiam cada vez mais dos seus homens para garantir a vitória.

Pesado e medido, treinado e transformado, quebrado e enterrado, a guerra viu o corpo humano ser empurrado além da resistência à medida que soldados britânicos combateram em campanhas intermináveis em condições intoleráveis e clima terrível. Muitos voltaram para casa mutilados, em estado de choque, mudos ou gravemente incapacitados, e alguns nem voltaram. É por meio destas histórias de experiências físicas que os historiadores podem tentar compreender como era realmente a existência para os soldados da Primeira Guerra Mundial.

https://zap.aeiou.pt/soldados-guerra-abusados-vitoria-358659

 

O AirCar é um carro que abre as asas para voar !

A Klein Vision anunciou que a sua última geração de carros voadores, o AirCar, concluiu os testes de voo em aeroportos. O próximo passo é a comercialização. 

Em menos de três minutos, o AirCar consegue transformar-se num veículo aéreo, através de um clique num botão. Com asas retrateis e superfícies de cauda dobráveis, o carro pode funcionar tanto na estrada quanto no céu.

O projeto foi desenhado por Stefan Klein, o fundador da Klein Vision. Recentemente, a empresa anunciou que o veículo completou dois testes importantes no aeroporto Piestany, na Eslováquia, levantando voo e aterrando de forma bem-sucedida. O próximo passo é, portanto, a comercialização.

O AirCar tem dois lugares e pesa 1.100kg, podendo carregar 200kg adicionais de carga. Alimentado por um motor BMW 1.6l de 140 cavalos, tem uma autonomia de viagem de 1.000 km, com um consumo de 18 litros.

Segundo o New Atlas, o veículo consegue levantar voo num espaço de 300 metros, atingindo uma velocidade de 200 km/h. A cauda do novo AirCar estende-se alguns metros no modo de voo para dar espaço às asas e retrai-se no solo para tornar o veículo um pouco mais leve na estrada.

“O mecanismo de implantação/retração da asa e cauda é muito impressionante, convertendo o automóvel num avião. O cockpit, que oferece espaço para o motorista/piloto e um passageiro, é muito espaçoso e bem decorado. A aparência geral do carro voador na estrada e no ar é excelente”, referiu Branko Sarh, investigador técnico sénior da Boeing.

Segundo a empresa, o protótipo voador totalmente funcional foi desenvolvido, desde a ideia inicial até ao produto final de categoria experimental, em apenas 18 meses. Com os testes completos com sucesso, segue-se agora questões burocráticas e certificações das autoridades de aviação.

O preço do veículo deverá rondar os 600 mil dólares.

https://zap.aeiou.pt/aircar-abre-as-asas-para-voar-358113

 

Papa Francisco pediu para orar por "ROBÔS e INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL" !

O Papa Francisco exortou os crentes em todo o Mundo a orar em novembro de 2020 para que os robôs e a inteligência artificial "sempre sirvam à humanidade". A declaração do pontífice foi postada no YouTube, relata “The Verge”.

Em sua mensagem o chefe da Igreja Católica Romana mencionou que a IA estava “no centro da mudança histórica que estamos vivenciando” e que a robótica tinha a capacidade de mudar o mundo para um nível superior.

Mas isso só pode ser o caso se essas forças forem aproveitadas de forma adequada, ele mencionou. “Na verdade, se o progresso tecnológico aumenta as desigualdades, não é um verdadeiro progresso. Os avanços futuros devem ser orientados para o respeito à dignidade da pessoa. ”

No início de 2020, o Vaticano, juntamente com a Microsoft e a IBM, publicou a Chamada de Roma para a Ética da Inteligência Artificial. Ele descreve os princípios que devem guiar os desenvolvedores de tecnologia: transparência, inclusão, responsabilidade, imparcialidade, confiabilidade e segurança.

Independentemente da opinião de alguém sobre a Igreja Católica, ou mesmo sobre a fé em geral, ainda é bastante alucinante ouvir o líder de uma das maiores religiões do mundo teorizar sobre as consequências da inteligência artificial.
 
http://ufosonline.blogspot.com/

 

sábado, 7 de novembro de 2020

Joe Biden é o novo presidente dos Estados Unidos da América !!!

Joe Biden é o novo presidente dos Estados Unidos da América, avançam vários meios de comunicação norte-americanos. Trump recusa derrota e ameaça avançar com processos judiciais.

O anúncio da vitória do candidato democrata surge após a atualização das contagens dos votos no estado da Pensilvânia. Do último conjunto de votos que foi processado, Trump obteve 356 votos e Biden 2.431 votos, ou seja, 85% destes votos antecipados que estão a ser lidos.

Joe Biden soma, de momento, 273 votos no Colégio Eleitoral, sendo necessários apenas 270, no mínimo, para ganhar as eleições.

Numa curta nota enviada às redações, citada pelo Observador, Biden diz que se sente “honrado” pela “confiança” nele depositada e, uma vez terminada a campanha eleitoral, que é “tempo de esquecer a raiva.

“É tempo de a América se unir. E curar-se. Somos os Estados Unidos da América. E não há nada que, juntos, não consigamos fazer”, lê-se na nota divulgada.

Joe Biden, de 77 anos, será o 46.º presidente dos Estados Unidos da América, o mais velho de sempre a entrar na Casa Branca.

Ao seu lado terá Kamala Harris, que será a primeira mulher negra a ocupar o cargo de vice-presidente dos EUA. Harris, de 55 anos, senadora pelo estado da Califórnia e procuradora-geral do mesmo estado, foi uma das rivais de Joe Biden nas primárias, mas desistiu da corrida e declarou publicamente o seu apoio ao agora presidente.

“Esta eleição é sobre muito mais do que Joe Biden e eu. É sobre a alma da América e a nossa vontade de lutar por ela. Temos muito trabalho à nossa frente. Vamos começar”, escreveu Harris no Twitter.

Trump recusa derrota e anuncia processos judiciais

Donald Trump enviou um comunicado onde anuncia que vai tentar impugnar o resultado das eleições.

“A partir de segunda-feira, a nossa campanha começará a entrar com processos judiciais para garantir que as leis eleitorais sejam respeitadas (…) O povo americano tem direito a uma eleição honesta: isso significa contar todas os votos legais, e não contar nenhum voto ilegal”, escreveu Trump, referindo-se aos votos que chegaram por correspondência.

“O que está a esconder Biden? Não vou desistir até que o povo americano tenha a contagem de votos honesta que merece e que a democracia exige”, acrescentou.

Através do Twitter, ainda antes de se saber a vitória de Joe Biden, Donald Trump anunciava que tinha ganho as eleições por uma grande margem.

Em conferência de imprensa de reação à vitória de Biden, não foi Donald Trump quem falou, mas sim o seu advogado Rudy Giuliani. O ex-mayor de Nova Iorque garante ter testemunhas de observadores das estações de voto que não puderam inspecionar a contagem de votos antecipados.

“Há pessoas mortas a votar, temos problemas na data dos boletins e os nossos inspetores foram impedidos de… inspecionar”, atirou o advogado de Trump

“Não houve qualquer inspeção de votos antecipados – podiam ter sido fotos em qualquer um”, acrescentou Giuliani. “Nenhum republicano teve hipótese de olhar para estes boletins. De longe, alguns pareciam suspeitos mas não podemos dizer porque não conseguimos ver”.

“É mais fácil ser pai esta manhã”: As reações à vitória

Em Nova Iorque, imagens divulgadas nas redes sociais mostram um ambiente de festa, com várias pessoas a buzinarem e a gritarem pela vitória do candidato democrata.

Van Jones, comentador político da CNN e antigo assessor do ex-presidente norte-americano Barack Obama, não conseguiu conter as lágrimas depois de o canal de televisão ter anunciado a vitória de Biden.

“É mais fácil ser pai esta manhã. É mais fácil dizer aos teus filhos: o carácter é importante, ser uma boa pessoa é importante”, disse Van Jones, citado pelo Público.

“Isto é uma revindicação para uma série de pessoas que sofreram realmente. ‘Não consigo respirar’, não foi só George Floyd. Havia muitas pessoas que sentiam que não podiam respirar”, acrescentou.

A ex-candidata presidencial Hillary Clinton, que perdeu as eleições de 2016 para Donald Trump, também já reagiu à notícia da vitória.

“Os eleitores falaram e escolheram Joe Biden e Kamala Harris para serem os nossos presidente e vice-presidente”, escreveu a democrata no Twitter. “É um ticket histórico, um repúdio de Trump e uma nova página para a América. Obrigada a todos por fazerem isto acontecer. Em frente, juntos”.

Em Portugal, Rui Rio foi um dos políticos que recorreu às redes sociais para felicitar Joe Biden pela vitória nas eleições norte-americanas. “Parabéns, Sr. Presidente. “Uma vitória muito importante para o mundo”, escreveu o líder social-democrata.

Por sua vez, Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, falou numas “eleições muito participadas, com inúmeros riscos”, em que “o ódio não ganhou”.

https://zap.aeiou.pt/joe-biden-novo-presidente-eua-358193

A Terra pulsa repetidamente a cada 26 segundos e não se sabe porquê !

A Terra pulsa repetidamente a cada 26 segundos e não sabemos o porquê

Nosso planeta pulsa e a ciência não tem uma explicação convincente sobre porque ou como isso acontece.

Os cientistas sabem há muito tempo que nosso planeta pulsa a cada 26 segundos, mas nas não conseguiram entender o porquê disso. A pulsação tem sido estudada detalhadamente nas últimas décadas, mas até o momento os motivos de sua ocorrência não foram explicados. Alguns pesquisadores acreditam que a pulsação pode significar uma mudança iminente nos pólos magnéticos da Terra.

Claro, essa pulsação não pode ser sentida pelos sentidos humanos normais, nem é poderosa o suficiente para sacudir o solo da mesma forma que sentimos os terremotos. No entanto, a cada 26 segundos, sismólogos de todo o mundo monitoram um pequeno pulso em seus detectores, uma ocorrência que ainda não foi explicada pela ciência.

Estudos sobre o assunto

O primeiro a registrar o pulso estranho da Terra foi o geólogo Jack Oliver no início dos anos 1960, quando um cientista ouviu um barulho estranho enquanto trabalhava no Observatório Geológico da Universidade de Columbia. Desde então, os pesquisadores ouvem essa pulsação, tentando entender sua origem.

Jack Oliver não tinha a tecnologia necessária para monitorar com precisão essas pulsações nos anos 60. Seus recursos não permitiam que ele tivesse acesso a sismômetros digitais, mas, em vez disso, todos os seus dados consistiam em registros em papel e muitas questões insolúveis. Sua descoberta foi deixada sem vigilância e as pesquisas sobre o assunto demoraram várias décadas para começar.

Avançamos até 2005, quando pesquisadores da Universidade do Colorado começaram a questionar os sinais inexplicáveis ​​que estavam recebendo em seus dados sísmicos. Apesar de suas tentativas para encontrarem uma resposta, o mistério permaneceu sem solução. Eles até redigiram um relatório detalhado com base em seus estudos e no trabalho de Jack Oliver que conseguiram adquirir. Se você estiver interessado, pode ler o relatório (em inglês) AQUI.

Limitando as possíveis localizações do pulso da Terra

Seis anos depois, em 2011, Garrett Euler, um estudante da Universidade de Washington em St. Louis, conseguiu restringir a localização do pulso do planeta Terra a um lugar chamado Bight of Bonny no Golfo da Guiné.

Além disso, sua hipótese subsequente sugere que a plataforma continental sob os oceanos do mundo funciona como uma quebra ondas gigante. Isso ocorre na borda da mesa continental da América do Norte, onde a parte mais alta do prato se transforma abruptamente em um profundo abismo. Quando as ondas estão neste lugar, a mesma pulsação é formada.

Outros pesquisadores acreditam que a causa da pulsação pode ser um vulcão ativo que está muito perto do ponto crítico. Esta teoria foi sugerida porque a origem do pulso está localizada perto de um vulcão na ilha de São Tomé, na Baía de Bonny.

Qualquer que seja a causa real, há outra questão importante a ser respondida. Vulcões e plataformas continentais existem em todos os cantos do mundo, mas nenhum mostrou sinais ou atividades semelhantes no passado. Com isso dito, por que exatamente essas pulsações estão ocorrendo?

https://www.ovnihoje.com/2020/11/07/a-terra-pulsa-repetidamente-a-cada-26-segundos-e-nao-sabemos-o-porque/

 

Segunda vaga da pandemia COVID 19 deixa o mundo em emergência sanitária !

A segunda vaga de Covid-19 já deixou muitos países em emergência sanitária ou com importantes restrições à mobilidade, com máximos diários de novos casos, mas com menos mortes, e com hospitais à beira do colapso.


De quinta para sexta-feira, segundo a AFP, o mundo registou um máximo de 600 mil novas infeções com o coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença da Covid-19, e elevou para mais de 1,24 milhões o número de mortes desde que foram relatados os primeiros casos em dezembro de 2019.

Desde o início da pandemia, quase 50 milhões de infeções foram oficialmente confirmadas com o novo coronavírus, havendo também o registo de cerca de 32 milhões de casos considerados já curados.

O número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, uma vez que alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste.

Embora aparentemente menos letal do que na primeira vaga, a segunda tem obrigado a novos confinamentos, restrições e outras medidas de contenção para travar um novo coronavírus que continua a condicionar as economias mundiais, sabendo-se que tudo dependerá de uma vacina eficaz para estancar a propagação da doença.

Segue-se um ponto de situação nos países mais afetados, bem como as respetivas medidas restritivas, entretanto novamente impostas depois do confinamento quase total a que o mundo se viu obrigado a viver na primavera.

EUA

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com mais de 235 mil óbitos para 9,6 milhões de infeções. Quase 3,8 milhões foram declaradas curadas.

A pandemia está longe de ser controlada e o país registou, de quinta para sexta-feira, mais de 120.000 novos casos confirmados.

Apesar de estar em curso o desenvolvimento de várias vacinas experimentais, ainda não se obteve qualquer resultado eficaz.

A estratégia norte-americana para combater a covid-19 é muito difusa, situação agravada com a campanha para as eleições presidenciais de 03 de novembro, em que o uso de máscara foi frequentemente respeitado. No entanto, quem trata das questões relacionadas com as questões de saúde são as autoridades estaduais. Os hospitais norte-americanos ainda não entraram em rotura.

Brasil

Tal como nos Estados Unidos, o Brasil também procura desenvolver, ainda sem resultados, uma vacina para evitar a propagação de uma doença que já matou quase 162 mil infetados entre os mais de 5,6 milhões de casos no país.

Depois de um confinamento quase total, o Brasil, o terceiro país com maior número de casos, após a Índia (quase 8,5 milhões), já vai na sétima fase de flexibilização das regras de distanciamento social definidas em abril para travar a disseminação da covid-19, apesar de continuar a registar uma média alta de novos casos e de óbitos.

Índia

A Índia é o segundo país com maior número de casos, quase 8,5 milhões, e o terceiro de óbitos, cerca de 125 mil.

O deficiente sistema sanitário a nível nacional não está a ter capacidade para conter a média das mais de 600 mortes diárias e de quase 50.000 casos por dia, números que, porém, mostram sinais de diminuição.

No entanto, a capital, Nova Deli, sofre atualmente a pior vaga da doença na cidade desde março, numa altura em que o balanço diário a nível do país tem vindo a descer.

O Ministério da Saúde indiano atribuiu o aumento de casos na capital à temporada de festivais religiosos, alertando que a situação pode agravar-se devido ao aumento da poluição.

México

O México é o quarto país do mundo com maior número de mortes e o décimo com mais infeções (cerca de 94 mil óbitos entre os cerca de 950 mil casos).

A covid-19 já é a quarta causa de morte no país, atrás de doenças cardíacas, diabetes e tumores malignos, de acordo com dados oficiais locais.

Os confinamentos locais e regionais, bem como as regras de distanciamento social e o encerramento de bares e restaurantes, bem como parte do comércio local, têm sido mantidos, com o sistema de saúde já à beira do colapso.

Reino Unido

Com cerca de 48 mil óbitos registados oficialmente em 1,2 milhões de infeções, o Reino Unido é o país europeu com o maior número de mortes de covid-19 e o quinto a nível mundial.

Desde quarta-feira que está a viver um segundo confinamento nacional, que vai durar quatro semanas e que determina o encerramento de todo o comércio não essencial e atividades como ginásios e cabeleireiros, enquanto que bares restaurantes só podem vender para fora.

As pessoas serão obrigadas a ficar em casa, exceto para trabalhar, exercício e compras essenciais e só podem socializar com no máximo uma pessoa de outro agregado familiar ao ar livre num espaço público.

Após o fim do confinamento, em 02 de dezembro, o Governo britânico pretende regressar ao sistema gradual de restrições aplicadas em certas áreas de país de acordo com o nível de infeções.

França

A França, em confinamento há oito dias, registou já quase 40 mil mortes entre os mais de 1,6 milhões de infeções, com 28.426 pessoas hospitalizadas, incluindo 4.230 em unidades de cuidados intensivos.

Os novos casos detetados têm aumentado de forma exponencial diariamente.

O ministro da Saúde francês, Olivier Véran, já disse que a segunda vaga em França é violenta e que a situação nos hospitais é tensa, tendo já havido necessidade de transferir 61 pacientes entre diferentes hospitais no país.

O Governo quer que o segundo confinamento, que começou há oito dias a nível nacional e vigorará até 01 de dezembro, seja cumprido por todos, argumentando que se o vírus continuar a circular como até agora “a segunda vaga será mais longa do que a primeira” e só estabilizará a meio de dezembro.

Espanha

A Espanha contabiliza mais de 1,3 milhões de infeções e quase 39 mil mortes, estando ainda “folgada” no sistema de saúde, com uma taxa de ocupação de camas hospitalares de 16% e nas das unidades de cuidados intensivos de 29%.

A maior parte das regiões espanholas, que têm autonomia em matéria de política de saúde, decidiu nas últimas semanas confinar os seus territórios em toda a comunidade autónoma e, em muitos casos, a nível dos municípios, autorizando deslocações apenas em casos de necessidade (trabalho e saúde, entre outros).

A região de Madrid está desde sexta-feira em confinamento, medida que estará em vigor nos próximos quatro dias para impedir a deslocação da população durante o fim de semana prolongado (segunda-feira, 09 de novembro, é feriado regional da Nossa Senhora de Almodena, padroeira da cidade).

O executivo regional onde está a capital espanhola tem seguido uma estratégia diferente da maioria das comunidades autónomas, preferindo não confinar toda a região por períodos prolongados.

Itália

Nos últimos dias, o elevado número de testes de despistagem ao novo coronavírus (média superior a 200 mil por dia) tem levado a Itália a bater máximos de novos casos diários e de óbitos, com o total acumulado de quase 830 mil infeções e mais de 40 mil óbitos.

Desde as 00:00 de sexta-feira, e até 03 de dezembro, está em vigor o recolher obrigatório em todo o país entre as 22:00 e as 05:00 locais para tentar travar a propagação do novo coronavírus.

Ao mesmo tempo, entrará em vigor um sistema que divide o país em três zonas de risco e que isola e confina as regiões mais afetadas – Lombardia, Piamonte e Vale d’Aosta.

A Calábria também ficará em isolamento, não por causa do número de casos, mas pelo deficiente sistema de saúde.

A maior parte das regiões de Itália, como Lácio, onde se situa Roma, a capital, estão classificadas como “risco moderado”, aplicando-se também o recolher obrigatório, o encerramento de cinemas, teatros, museus e ginásios.

Os bares e restaurantes, por seu lado, têm de encerrar até às 18:00 locais.

Rússia

A Rússia tem vindo a registar nos últimos dias novos máximos de infeções com uma média diária de quase 20.000 casos positivos.

Desde o início da pandemia na Rússia, foram detetados mais de 1,7 milhões de casos, em que o total de mortes associadas à doença subiu para quase 30 mil.

O presidente da câmara de Moscovo, Sergei Sobianin, salientou que a situação na capital russa voltou a agravar-se na última semana, mas evitou fechar novamente a atividade económica ou decretar confinamentos como fez na primavera, optando por recomendar aos maiores de 65 anos e doentes crónicos que fiquem em casa.

A Rússia está também à procura de desenvolver uma vacina, mas ainda sem efeitos práticos.

Também impôs o uso obrigatório de máscara em todos os locais públicos.

Alemanha

A Alemanha tem vindo a registar nos últimos dias novos máximos de infeções, com uma média diária de quase 20.000 casos confirmados.

O total de casos positivos desde o anúncio do primeiro contágio no país, no final de janeiro, é de 597.583, com 10.930 óbitos. Cerca de 391.600 pessoas recuperaram da doença.

A Alemanha iniciou na segunda-feira um confinamento parcial decretado pelo governo para tentar conter o aumento diário de novo casos de covid-19, que quase atingiu, na semana passada, os 20 mil.

O Governo alemão optou por fechar desde segunda-feira, e durante um mês, bares, cafés, cinemas, teatros, museus e outros estabelecimentos.

Bélgica

A Bélgica, com 479.341 infeções e 12.520 mortes desde o início da pandemia, poderá ter chegado ao pico da segunda vaga, registando nos últimos dias mais um recuo do número de novos casos, com as autoridades locais a indicarem que, aparentemente, a estratégia de combate poderá estar agora a dar frutos.

No final de outubro, a Bélgica reforçou as medidas de confinamento, que vigorarão até 13 de dezembro, com o encerramento do comércio – à exceção de alimentação, farmácias e livrarias –, o regresso ao teletrabalho como norma e a imposição de recolher obrigatório, entre outras medidas.

Suécia

A Suécia, adepta de uma estratégia menos rígida face à pandemia, já contabilizou 147.000 infeções e mais de seis mil mortes, estando há dois dias a bater o recorde diário de novos casos, com números superiores a quatro mil.

A Suécia tem seguido uma estratégia diferente de muitos outros países para enfrentar a pandemia, baseada em recomendações, sem confinamento e quase sem medidas coercivas.

Após uma primeira vaga com um balanço pesado (mais de 5.000 mortos), o país registou bons resultados entre julho e meados de outubro, mas o número de casos voltou depois a subir e os mortos também aumentaram nos últimos dias.

Face à situação, as autoridades de saúde fizeram novas recomendações regionais mais rigorosas, pedindo para se limitar contactos e evitar locais fechados. Metade das 21 regiões suecas devem respeitar estas instruções.

O primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, que se confinou por precaução com a mulher após ter estado exposto a um caso de contacto com o coronavírus, qualificou a situação como grave.

Irão

O Irão é, no Médio Oriente, o país mais afetado pela pandemia de covid-19, tendo nos últimos dias batido sucessivamente os máximos de mortes e de novos casos.

Desde o início da pandemia, o Irão já acumulou mais de 36 mil mortes entre as também mais de 630 mil infeções.

A maioria das mortes aconteceu na capital, Teerão, que também é a cidade mais populosa do Irão, pelo que as autoridades municipais propuseram um confinamento de duas semanas.

O chefe do departamento de virologia do Hospital Masih Daneshvari em Teerão, Alireza Naji, já alertou que o Irão poderá chegar a 900 mortes diárias causadas pelo coronavírus se não forem impostas mais restrições à circulação e a reuniões.

Nas últimas três semanas, o Irão proibiu casamentos e funerais e fechou universidades e escolas, bem como bibliotecas, mesquitas, cinemas, museus e cabeleireiros, para tentar conter a propagação do vírus em Teerão.

Quarta-feira passada, Teerão estendeu, por pelo menos mais uma semana, as medidas restritivas que já estão a ser aplicadas na capital a 25 capitais provinciais e 46 condados de todo o país.

O Irão não impôs qualquer confinamento desde o início da epidemia no país, em fevereiro, porque, segundo o Presidente Hassan Rohani a economia iraniana, já restringida por sanções internacionais, não teria como sobreviver.

Chile

O Chile, um dos países sul-americanos mais afetados, conta atualmente com quase 15.000 mortes entre os quase 519 mil casos.

Depois de vários confinamentos, o Chile começa agora a aliviar algumas restrições, depois de ter baixado a taxa de contaminação para cerca de 4%, abaixo dos 5% que a Organização Mundial da Saúde (OMS) utiliza para um país ter uma margem de segurança sanitária.

Peru

O Peru, o segundo país sul-americano com maior número de infeções, com mais de 900 mil e mais de 2.600 óbitos, continua como o 11.º Estado com maior total de contaminações.

Com a chegada do verão austral, as autoridades locais começaram a aliviar as medidas de restrição em vigor desde a primavera, embora a média de novos casos diários continue alta (mais de 2.000).

China

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente pouco mais de 86.151 casos, incluindo 4.634 mortes e 81.081 pessoas já curadas.

No país onde a doença foi detetada no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e depois de ter liderado durante meses o total de infeções, os novos casos são agora, oficialmente, residuais, sendo, na maioria deles, importados.

https://zap.aeiou.pt/segunda-vaga-da-pandemia-mundo-emergencia-sanitaria-358179

 

 

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Joe Biden ultrapassa Trump na Pensilvânia e fica mais perto de vencer as eleições !

O candidato democrata à Casa Branca ultrapassou, esta sexta-feira, o rival republicano no número de votos no estado da Pensilvânia, liderando com mais quase seis mil votos numa contagem ainda por terminar.


Segundo o jornal Público, Joe Biden ultrapassou Donald Trump no estado da Pensilvânia. O candidato democrata (49,4%) tem agora uma vantagem de 0,1 pontos em relação ao Presidente (49,3%), quando estão contados 95% dos votos neste estado. Biden lidera com 5587 votos, numa contagem ainda por terminar.

Segundo as últimas projeções, o candidato democrata conta com 264 delegados no Colégio Eleitoral (embora alguns meios questionem os 11 delegados no Arizona) e precisa de 270 para se proclamar vencedor, tendo também consumado hoje de manhã uma reviravolta no estado da Geórgia, que o coloca na dianteira, o que lhe pode garantir a vitória.

Se conseguir os 20 votos da Pensilvânia, Joe Biden assegura esta eleição. No caso de Trump, o ainda chefe de Estado precisa de vencer este estado para manter viva a ideia de se manter na Casa Branca.

O republicano, que tem 214 delegados assegurados no Colégio Eleitoral, pediu na quarta e quinta-feira para se parar a contagem de votos no estado. Desconhece-se ainda quantos boletins de voto faltam contabilizar. Se a margem de vitória for inferior a 1%, a lei da Pensilvânia obriga a uma recontagem.

Esta quinta-feira, num discurso a partir da Casa Branca, Trump insistiu nas denúncias de que é objeto de fraude eleitoral, sem apresentar provas.

Algumas das principais estações de televisão dos Estados Unidos, como ABC, CBS e NBC, cortaram o discurso do Presidente no horário nobre, enquanto a Fox News, referência informativa do Partido Republicano, desmentiu as alegações de Trump.

“Esta eleição não acabou”

De acordo com o jornal online Observador, pouco depois de se saber que Biden ultrapassou Trump na Pensilvânia, foi divulgado um comunicado da campanha do republicano a afirmar que “esta eleição não acabou”.

“A falsa projeção de Joe Biden como vencedor baseia-se em resultados em quatro estados que estão longe de ser finais. A Geórgia está a encaminhar-se para uma recontagem, onde estamos confiantes de que encontraremos boletins recebidos de forma inadequada e onde o Presidente Trump acabará por prevalecer”, lê-se.

Houve muitas irregularidades na Pensilvânia, incluindo funcionários eleitorais que impediram os nossos observadores jurídicos voluntários de terem acesso aos locais de contagem de votos.”

“No Nevada, há milhares de indivíduos que votaram indevidamente pelo correio”, diz a mesma nota, acrescentando que o Presidente “está a caminho de ganhar o Arizona, apesar de ter sido irresponsavelmente declarado para Biden” pela Fox News e Associated Press.

“Biden está a contar com esses estados para a sua falsa reivindicação da Casa Branca, mas assim que a eleição for definitiva, o Presidente Trump será reeleito“, conclui o comunicado, citado por este jornal online.

A vantagem do Presidente cessante diminuiu após o dia da eleição, quando os funcionários estaduais começaram a processar os votos enviados pelo correio, forma de votação que foi fortemente favorável a Biden depois de Trump ter passado meses a afirmar, sem apresentar provas, que tal levaria a uma fraude generalizada.

https://zap.aeiou.pt/biden-ultrapassa-trump-pensilvania-358038

 

O maior icebergue do mundo ameaça chocar com a Geórgia do Sul !

 

O maior icebergue do mundo ameaça o ecossistema da ilha da Geórgia do Sul, casa de muitos pinguins e focas e considerada um refúgio de vida selvagem.

Em causa está o icebergue A68a, que tem 4.200 quilómetros quadrados de gelo flutuante.

Em declarações à emissora britânica BBC, especialistas alertam que este corpo gigante de gelo pode encalhar na costa da Geórgia do Sul, ameaçando todo o ecossistema: as rotas habituais de alimentação podem ser bloqueadas e os vários espécimes que lá habitam podem não conseguir alimentar adequadamente as suas crias.

“Os ecossistemas podem e vão recuperar-se, é claro, mas há o perigo de que, se este icebergue ficar preso, possa ficar assim durante 10 anos (…) E isso faria uma enorme diferença, não só para o ecossistema, mas também para a economia da Geórgia do Sul”, afirmou o professor Geraint Tarling, do British Antarctic Survey (BAS).

A Geórgia do Sul, Território Britânico Ultramarino, é uma espécie de “cemitério” para os maiores icebergues da Antártida, segundo escreve a agência Europa Press.

Neste momento, o A68a está a atravessar o chamado “beco do icebergue”, localizando-se a apenas algumas centenas de quilómetros a sudoeste da ilha. Há grandes possibilidades de seguir a sua rota, flutuando até à costa da ilha antes de ficar preso no fundo do mar.

“Um icebergue próximo tem implicações enormes relativamente à área onde os predadores terrestres se podem alimentar (…) Quando falamos de pinguins e focas, num período realmente crucial para estes animais como é a criação dos seus filhotes, a distância que precisam percorrer para encontrar comida é realmente importante“, disse Tarling.

Se tiverem de fazer um grande desvio, isto significa que podem não consegui voltar para as suas crias a tempo de impedir que morram de fome durante o compasso de espera.

Imagens de satélite captadas recentemente sugerem que o A68a está numa rota de colisão direta em direção à Geórgia do Sul, mas o icebergue ainda pode escapar.

Tudo é possível, segundo Peter Fretwell, especialista em mapeamento remoto.

“As correntes devem levá-lo no que parece ser um estranho loop em torno da ponta sul da Geórgia do Sul, antes de virar ao longo da borda da plataforma continental e voltar para noroeste. Mas é muito difícil dizer exatamente o que vai acontecer“, explicou.

https://zap.aeiou.pt/maior-icebergue-do-mundo-ameaca-ecossistema-da-georgia-do-sul-357615

 

NASA encontra fonte de misteriosos sinais de rádio vindos do espaço !

NASA encontra fonte de misteriosos sinais de rádio vindos do espaço
NASA encontra fonte de misteriosos sinais de rádio vindos do espaço

Os misteriosos sinais vindos do espaço, conhecidos como Rajadas Rápida de Rádio (de sigla em inglês FRB), são muito intrigantes – ninguém tem certeza de como elas são criados, quase todas vêm de fora de nossa galáxia, e sua frequência varia de uma rajada única a algumas em uma programação regular. É por isso que os astrônomos ficaram especialmente entusiasmados com a primeira a ser descoberto na Via Láctea, emocionados por ela estar relativamente perto da Terra e perplexos com o que parece ser sua causa – um magnetar ou estrela morta que ainda é bastante magnética.

A NASA tem se concentrado na FRB200428 e em seu magnetar hospedeiro, SGR J1935 + 2154, então, com o anúncio de que as rajadas estão voltando – tornando-se uma repetidora – a NASA formalizou sua localização exata e distribuiu elogios ao seu equipamento espacial e projetos responsáveis ​​pela descoberta.

Um projeto financiado pela NASA chamado Survey for Transient Astronomical Radio Emission 2 (STARE2) também detectou a rajada de rádio vista pelo CHIME. Composto por um trio de detectores na Califórnia e em Utah e operado pela Caltech e o Jet Propulsion Laboratory da NASA (JPL) no sul da Califórnia, o STARE 2 é liderado por Bochenek, Shri Kulkarni no Caltech e Konstantin Belov no JPL. Eles determinaram que a energia da explosão era comparável às FRBs.

Os astrônomos estavam cientes da existência do magnetar localizado na constelação de Vulpecula e o monitoraram em abril de 2020 por causa de uma tempestade incomum de raios-X que “durou horas” – tempo suficiente para ser observado pelo Swift, da NASA, o Telescópio Espacial Fermi Gamma-ray e o telescópio de raios-X da estrela Neutron Interior Composition Explorer (NICER) da NASA na Estação Espacial Internacional. Depois que ele saiu do campo de visão desses telescópios, uma breve explosão de rádio, durando apenas um milésimo de segundo, foi detectada pelo CHIME (experimento canadense de mapeamento de intensidade de hidrogênio) e pelo STARE2. Outras pesquisas ligaram a FRB ao magnetar, tornando esta a primeira prova de que essas estranhas estrelas magnéticas mortas podem criar FRBs, o que digno de dois artigos na edição atual da revista Nature.

A segunda FRB da FRB200428 foi postada no quadro de avisos dos astrônomos “The Astronomer’s Telegram” em 8 de outubro. Os cientistas ainda estão estudando essas três novas explosões e não fizeram nenhum anúncio formal até o momento desta redação. No entanto, está claro que as FRBs são um tema quente e a NASA gosta de receber todo o crédito que pode por suas descobertas.

A FRB200428 do magnetar SGR J1935 + 2154 na Via Láctea provavelmente não está sendo enviado por uma civilização alienígena, mas com tantos telescópios e equipes monitorando-os, a NASA e as outras agências espaciais obviamente pensam que isto se trata de muito algo grande.

https://www.ovnihoje.com/2020/11/06/nasa-encontra-fonte-de-misteriosos-sinais-de-radio-vindos-do-espaco/

 

Teoria de que a morte é apenas uma Ilusão, e continuamos a viver num "UNIVERSO PARALELO" !

Em algum momento de nossas vidas a maioria se pergunta o que acontece após a morte: há vida futura ou não há nada? A ansiedade em relação à morte é chamada de tanatofobia e pode estar associada a outras condições como transtorno de estresse pós-traumático, ansiedade causada pela doença ou ataques de pânico. No entanto embora a maioria de nós tenha curiosidade nem todos sofrem de ansiedade da morte. Na verdade, existem inúmeras teorias sobre a morte.

Para muitas pessoas o medo da morte está ligado ao medo do desconhecido. O que acontece quando morremos? Vamos para o céu, reencarnamos como um animal ou nos reprogramamos na simulação? Por exemplo a Teoria da Vida Sem Fim diz que quando você morre você renasce imediatamente em sua vida sem memórias anteriores. A teoria cósmica afirma que nossa consciência pertence ao universo não a nossos corpos individuais. Quando você morre sua consciência retorna ao cosmos. Os budistas acreditam na reencarnação após a morte. Existem diferentes reinos onde você pode renascer após a morte. Para aqueles que acreditam no paranormal após a morte nossas almas permanecem entre os vivos na Terra. Mas vamos nos concentrar em uma das teorias mais controversas que existem debatido na própria comunidade científica. Estamos falando sobre o universo paralelo: quando morremos vivemos no mesmo universo de antes, apenas em um espaço e tempo diferente.

Universos Paralelos

Em 1954 um jovem estudante de doutorado da Universidade de Princeton chamado Hugh Everett III teve uma ideia radical: que existem universos paralelos assim como o nosso universo. Esses universos estão todos ligados ao nosso; na verdade, eles se ramificam do nosso e nosso universo se ramifica dos outros. Dentro desses universos paralelos nossas guerras tiveram resultados diferentes do que conhecemos. As espécies que desapareceram em nosso universo evoluíram e se adaptaram em outras. Em outros universos os humanos podem estar extintos.

Essa teoria causou muito barulho na comunidade científica. No entanto a ideia de universos ou dimensões paralelas que se assemelham ao nosso apareceu em obras de ficção científica e tem sido usada como uma explicação para a metafísica. E recentemente cientistas da NASA encontraram provas definitivas de que existe um universo paralelo muito próximo ao nosso.

A descoberta foi feita por uma equipe de pesquisa financiada pela Agência Espacial dos Estados Unidos que recebeu US $ 35 milhões em 2003 para pesquisar e estudar "partículas fantasmagóricas que preenchem o universo" usando o experimento ANITA (Antártica Transitiva Antena de impulso). O que eles descobriram era impossível. Um sinal do espaço, mas do solo. O sinal misterioso demonstrou a existência de um universo confuso criado no mesmo Big Bang que o nosso e que existe em paralelo com ele. Um mundo de espelho onde o positivo é negativo a esquerda é certa e o tempo volta.

A Ciência Demonstra a Teoria da Morte e Universos Paralelos

Demonstrando assim a existência de universos paralelos há outra possibilidade: que nossa morte seja apenas uma ilusão e que continuemos a viver em um universo paralelo. Em 2016 o Dr. Robert Lanza, renomado médico cientista e filósofo americano disse que não houve morte apenas perda do corpo. Ele disse que nossa mente existe por causa da energia contida em nosso corpo e que ela é liberada assim que nossos seres físicos cessam em um processo que ele chama de "biocentrismo". O Dr. Lanza explicou que simplesmente acreditamos que morremos porque é isso que eles nos ensinam, mas a realidade é uma ilusão. A teoria do cientista se desenvolve essencialmente na famosa citação de Einstein, "O

O Dr. Lanza disse que existe um número infinito de universos e que tudo o que poderia acontecer acontece em um universo. Como resultado ele teorizou que a consciência continua a existir em um universo paralelo. O cientista americano também apontou o Princípio da Incerteza: uma teoria de 1927 do físico alemão Werner Heisenberg que diz que a velocidade e a posição de um objeto podem ser medidas ao mesmo tempo. Finalmente, o Dr. Lanza afirmou que nada existe sem consciência; o que vemos é apenas percepção. Tudo o que vemos são apenas informações em nossa consciência armazenadas em um corpo que inevitavelmente se autodestrói. Além disso o espaço e o tempo são as ferramentas da nossa consciência para reunir tudo e não há

Mais realidades do que pensamos

Uma vez que entendamos o que os cientistas nos dizem sobre a morte e os universos paralelos fica claro que assim como podemos viver aqui também podemos ser um recém-nascido em outro universo e estar morto em outro. Você pode estar nessa era convencional mas mesmo em tempos pré-históricos ou um milhão de anos por vir. Isso pode explicar algumas coisas sobre o transcendente: entidades que continuam a viver suas vidas, e outras que sabem conscientemente que estão em um estado diferente outras que vivem em um universo que é o resultado de seus desejos. ou suas ansiedades.

No entanto esses universos para ser mais preciso alguns ou mais deles poderiam até ser chamados de diferentes planos de existência. Uma vez que esta multidão de universos está em tempos e lugares diferentes tão pouco convencionais o fio que os une a todos é a alma do amor e da energia (eletromagnética). A transição entre nossa realidade e outro plano de existência é por exemplo a transição entre nosso universo e outro.

Em suma a morte realmente não existe. Em vez disso quando morremos alcançamos o limite imaginado de nós mesmos a fronteira arborizada onde no antigo conto de fadas a raposa e a lebre dizem boa noite. E se a morte e o tempo são ilusões, também o é a continuidade na conexão de tudo o que é novo. Então onde estamos agora? Nas etapas que podem ser misturadas e reorganizadas em qualquer lugar.
E Einstein sabia disso. Em 1955 após a morte de seu amigo de longa data Michele Besso, ele escreveu: "Você agora se afastou deste mundo estranho um pouco antes de mim. Isso não significa nada. Pessoas como nós que acreditam em física saiba que a distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente. ”Dito isso todos nós um dia iremos descobrir a realidade de nossa existência e porque morremos e continuamos a viver nos outros. realidades ou planos de existência.

 

http://ufosonline.blogspot.com/

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Joe Biden a seis delegados da Casa Branca - Trump contesta contagem de votos em quatro estados !

O candidato democrata Joe Biden venceu no estado norte-americano do Michigan, somando agora 264 delegados ao Colégio Eleitoral, contra os 214 conquistados pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.


Depois de conquistar o Michigan, o Wisconsin e o Arizona – que a agência noticiosa AP e a emissora norte-americana FOX News dizem que já venceu – Joe Biden precisa agora apenas de manter a liderança no Nevada (6 delegados) para conseguir os 270 delegados e tornar-se o 46.º presidente dos Estados Unidos.

No Nevada, o democrata lidera por uma margem curta e há ainda votos por contar.

O Wisconsin foi, depois do Arizona, o segundo estado norte-americano que Biden “roubou” a Trump, tendo em conta os resultados de 2016. O candidato democrata também arrebatou a Trump o único delegado no segundo distrito do Nebrasca.

O Presidente norte-americano, que nesta quarta-feira falou de fraude quando ainda faltavam contar milhões de boletins de votos, já iniciou, juntamente com a sua equipa jurídica, os procedimentos judiciais necessários para contestar os resultados em pelo menos quatro estados: Pensilvânia, Georgia, CarolinadoNorte e Michigan.

Recorrendo à rede social Twitter, Donald Trump referiu-se a uma “enorme quantidade de boletins de voto despejados secretamente” em mesas eleitorais daqueles estados.

A publicação acabou por ser sinalizada por conter informação contestável.

Biden confiante na vitória

Joe Biden, que está também a encurtar a distância para Trump no estado da Pensilvânia, tem-se mostrado confiante na vitória nestas presidenciais.

“Estou confiante de que sairemos vitoriosos. Mas esta não será apenas uma vitória minha. Será uma vitória do povo americano”, escreveu na rede social Twitter.

Biden reunia nestas eleições, ao fim do dia desta quarta-feira, mais 70 milhões de votos, tornando-se o candidato à Casa Branca com o maior número de votos populares.

O recorde anterior pertencia ao antigo Presidente norte-americano Barack Obama, na eleição de 2008, quando recebeu 69,4 milhões de votos (e 365 votos ao Colégio Eleitoral), que lhe garantiram o lugar na Casa Branca, recorda a revista Visão.

Esta é também já a eleição presidencial norte-americana com a maior afluência do último século: aos 70 milhões de votos já contabilizados para o democrata, juntam-se os 67 milhões já ultrapassados por Donald Trump, na mesma hora.

Protestos pela contagem de votos levaram apoiantes de Trump e Biden às ruas nos Estados Unidos: por um lado, há quem fale em fraude e peça que os votos parem de ser contado; do outro lado, os manifestantes exigem que todos os votos sejam contados.

Neste momento, o favoritismo nas eleições recai para Biden, mas nada está ainda fechado e é possível que o vencedor não seja conhecido nesta sexta-feira.

Faltam contar muitos votos em estados que podem ser decisivos.

https://zap.aeiou.pt/biden-seis-delegados-da-casa-branca-357699

 

Marte pode ter roubado um pedaço da nossa Lua !

Marte pode ter roubado um pedaço da nossa Lua 

A ilustração acima não mostra o asteroide referido no artigo, mas sim as luas de Marte Fobos e Deimos. Crédito: NASA

De acordo com um novo estudo, um pedaço da Lua da Terra pode estar orbitando Marte.

Segundo um comunicado de imprensa, há um asteroide em uma órbita excêntrica de Marte chamado (101429) 1998 VF31, que os cientistas do Observatório e Planetário de Armagh (AOP) na Irlanda do Norte determinaram ter um espectrógrafo surpreendentemente semelhante à leitura da Lua. Depois de ser ejetado por algum tipo de colisão antiga em órbita, eles suspeitam que 101429 foi preso pela atração gravitacional de Marte.

A pesquisa da equipe AOP, publicada na revista Icarus, descobriu que as assinaturas químicas do asteroide 101429 são extremamente semelhantes à nossa Lua, sugerindo que ele foi desalojado durante a pré-história do sistema solar.

O espectro deste asteroide em particular parece ser quase um sinal de morte para partes da Lua onde há rochas expostas, como o interior de suas crateras e montanhas.

Porém, o estudo não descarta a possibilidade de que o asteroide seja na verdade um fragmento de rocha marciana ou um asteroide que por acaso é muito parecido com a Lua, mas a semelhança com a nossa lua é difícil de ignorar. E o passado turbulento de nosso sistema solar torna possível que nossa Lua se fragmentou após ser atingida em uma colisão.

O astrônomo da equipe AOP, Apostolos Christou, disse no comunicado:

O início do Sistema Solar era muito diferente do lugar que vemos hoje. O espaço entre os planetas recém-formados estava cheio de destroços e as colisões eram comuns. Grandes asteroides atingiam constantemente a Lua e outros planetas.

https://www.ovnihoje.com/2020/11/05/marte-pode-ter-roubado-um-pedaco-da-nossa-lua/


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