domingo, 27 de dezembro de 2020

Epidemiologista prevê o fim da pandemia - Serão os “segundos Loucos Anos 20” !

Passou quase um ano desde que o Sars-CoV-2 foi identificado por cientistas chineses como a fonte de uma nova doença respiratória letal. Desde então, mais de 1,5 milhões de pessoas morreram em todo o mundo mundo, as economias fecharam várias vezes e as sociedades isolaram-se nas suas casas.


Em declarações ao jornal britânico The Guardian, o professor de Yale e epidemiologista social, Nicholas Christakis, traz um consolo frio, conforme afirma no seu novo livro “A flecha de Apolo”: o impacto profundo e duradouro do coronavírus na forma como vivemos. E isso é porque o investigador vê um padrão.

“Um dos argumentos do livro é que o que está a acontecer conosco pode parecer estranho e não natural para muitas pessoas, mas as pragas não são novas para nossa espécie – são apenas novas para nós”, disse Christakis.

O conforto que Christakis oferece após observar as doenças ao longo de milénios é que pragas e pandemias acabam sempre – antes mesmo de haver vacinas.

Segundo o epidemiologista, a forma como reagimos a esses germes determina a força com que atingem a sociedade.

Além disso, embora a distribuição de vacinas da Pfizer e Moderna seja um dos maiores desafios de saúde pública, também representam uma das grandes conquistas da humanidade. Se for possível vacinar uma porção suficiente da população, a pandemia terminará muito mais cedo e com menos mortes.

“Somos a primeira geração de humanos vivos que já enfrentou esta ameaça que lhes permite responder em tempo real com medicamentos eficazes”, disse Christakis. “É milagroso.”

Quando as pandemias acabam, há um período em que as pessoas procuram uma interação social extensa e que Christakis prevê que serão os segundos “Loucos Anos 20”, exatamente como após a pandemia de gripe de 1918.

“Durante as epidemias, há aumentos na religiosidade, as pessoas tornam-se mais abstinentes, economizam dinheiro, ficam avessas ao risco e estamos a ver tudo isto agora, assim como temos visto durante centenas de anos durante as epidemias”, disse Christakis.

As economias de civilizações antigas entraram em colapso em tempos de doença.

“Muitas pessoas parecem pensar que são as ações do nosso Governo que estão a causar a desaceleração da economia – isso é falso”, disse Christakis. “É o vírus que está a causar a desaceleração da economia, porque as economias entraram em colapso mesmo nos tempos antigos, quando as pragas aconteciam, mesmo quando não havia governo a dizer para fechar as escolas e fechar os restaurantes.”

O futuro não virá até que a sociedade tenha tempo de distribuir a vacina, provavelmente até 2021, e de se recuperar da devastação socioeconómica que causou, provavelmente até 2023, segundo o epidemiologista.

Porém, a visão que traça para a partir de 2024 é um lugar repleto de experiências: estádios lotados, discotecas lotadas e artes florescentes. “Em 2024, todas essas [tendências de pandemia] serão revertidas”, disse Christakis. “As pessoas procurarão implacavelmente as interações sociais.”

Para já, o próximo ano testará a resistência do mundo em continuar a manter distância social, lavar as mãos, usar máscaras e evitar multidões.

“O nosso mundo mudou, há um novo patógeno mortal a circular, não somos as primeiras pessoas a enfrentar essa ameaça e muito será exigido de nós”, disse Christakis. “E vamos ter que crescer com isso.”

https://zap.aeiou.pt/epidemiologista-preve-o-fim-da-pandemia-vao-ser-os-367664

 

Filtro desenvolvido para a Estaçao Espacial Internacional pode vir a fornecer água a quem mais precisa !

A empresa que desenhou um novo sistema de purificação de água para ser usado na Estação Espacial Internacional (EEI) está a basear-se nesta mesma tecnologia para desenvolver uma ferramenta que pode vir a ser capaz de fornecer água potável às regiões com mais escassez.

A Aquaporin A/S é a responsável por este novo sistema que usa proteínas chamadas aquaporinas. “É essencialmente o mecanismo que permite que a água atravesse a membrana celular das células vivas”, disse à CNN Peter Holme Jensen, CEO da empresa dinamarquesa.

Na natureza, são estas proteínas que permitem que as raízes das plantas absorvam água do solo, como também que os nossos dois rins filtrem cerca de 170 galões de líquido por dia. Também são muito seletivos, evitando a passagem de contaminantes.

O atual sistema de purificação de água da Estação Espacial Internacional é muito pesado, tem de ser substituído a cada 90 dias e não consegue filtrar certos contaminantes, por isso, a NASA está a pensar substitui-lo pelo da Aquaporin A/S.

Mas não é só no Espaço que esta tecnologia pode fazer a diferença. Mais de dois mil milhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso a água potável e, mesmo em países desenvolvidos, muitas pessoas não confiam na água da torneira para beber.

A empresa está a trabalhar com algumas companhias de tratamento de águas residuais, localizadas na Dinamarca e na Hungria, para remover micropoluentes e microplásticos dessas águas, evitando que estes acabem no mar.

Além disso, no mês passado, lançou um sistema de filtração para ser usado debaixo do lavatório que funciona sem eletricidade. Este sistema, que custa 650 euros, está atualmente direcionado para o mercado europeu, mas Jensen planeia expandir para os Estados Unidos, Índia e China nos próximos dois anos.

À medida que a produção aumentar, o objetivo a longo prazo é oferecer um produto acessível às regiões com maior escassez de água. “Acredito realmente que podemos fazer a diferença”, afirmou ao canal televisivo.

 

https://zap.aeiou.pt/filtro-eei-agua-quem-mais-precisa-367682

 

Vaticano considera “moralmente aceitável” receber vacina de células de fetos abortados !

O Vaticano divulgou um comunicado no qual afirma ser “moralmente aceitável” receber uma vacina contra a covid-19, mesmo que a pesquisa ou a produção da mesma envolva o uso de linhagens celulares derivadas de fetos abortados.


A Congregação para a Doutrina da Fé publicou, na segunda-feira, um esclarecimento sobre o uso de vacina desenvolvida a partir de linhas celulares provenientes de tecidos obtidos de fetos abortados não espontaneamente.

“Quando vacinas eticamente irrepreensíveis contra covid-19 não estão disponíveis (por exemplo, onde a distribuição é mais difícil devido a determinadas condições de armazenamento e transporte, ou quando vários tipos de vacinas são distribuídos no mesmo país, mas, pelas autoridades de saúde, os cidadãos não podem escolher a vacina), é moralmente aceitável usar vacinas anti-covid-19 que usaram linhagens celulares de fetos abortados no seu processo de pesquisa e fabricação”, lê-se no comunicado.

“Todas as vacinas reconhecidas como clinicamente seguras e eficazes podem ser usadas em sã consciência, com o conhecimento de que o seu uso não constitui cooperação formal com o aborto do qual derivam as células usadas na produção das vacinas”, acrescenta o relatório.

De acordo com o Raw Story, a Congregação para a Doutrina da Fé adiantou ainda que qualquer pessoa que se oponha à vacina devido à sua natureza e religião pode fazê-lo, mas deve “fazer o possível para evitar, por outros meios profiláticos e comportamento apropriado, tornar-se um veículo de transmissão do agente infeccioso”.

Na nota, a Congregação considera também que é um imperativo moral para a indústria farmacêutica, governos e organizações internacionais garantir que vacinas, eficazes e seguras do ponto de vista da saúde, bem como eticamente aceitáveis, também sejam acessíveis à maioria pobres e de uma forma barata.

O Vaticano News informou que o Papa Francisco aprovou o documento na quinta-feira.

Segundo o Full Fact, a alegação de que as vacinas contêm células de fetos abortados é falsa, uma vez que o conteúdo das vacinas é purificado de forma a só ter os componentes que se espera que estejam no seu interior.

A origem das linhagens tiveram origem em fetos abortados nos anos 1960 e 1970, de forma legal, e não tiveram como objetivo a utilização das células para investigação médica.

A utilização das linhagens resulta das células desses dois fetos que foram preservadas e multiplicadas em laboratório. Depois de modificadas, as linhagens celulares que agora existem em laboratórios só muito remotamente podem ser ligadas às células originais, conforme explica o Observador.

A Science Mag escreve que, ao contrário das vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna, que são baseadas em ARN mensageiro, as vacina da Oxford/AstraZeneca e da Janssen precisam de usar células de fetos.

https://zap.aeiou.pt/vaticano-aceitavel-vacinas-fetos-367947

Executivo da Dominion Voting Systems processa aliados de Trump por difamação !

Um dos executivos de uma das empresas responsáveis pelo sistema de votação eletrónica nos Estados Unidos, que tem sido um dos alvos das teorias de conspiração sobre fraude nas eleições Presidenciais, está a processar a campanha do Presidente cessante e vários media conservadores de difamação.


De acordo com a cadeia televisiva CNN, Donald Trump chegou a dizer que a empresa em causa, a Dominion Voting Systems, era “um desastre”, e muitos dos seus apoiantes começaram a defender a teoria de que esta apagou votos a favor do ainda Presidente e que o seu diretor de estratégia de produto e segurança, Eric Coomer, ajudou a subverter as eleições.

Por isso, numa ação judicial interposta no tribunal distrital do Colorado, esta terça-feira, os advogados de Coomer afirmam não só que estas alegações são “falsas e infundadas”, como também lhe causaram “danos imensos à sua reputação, posição profissional, segurança e privacidade”.

Entre os visados encontram-se, entre outros, a campanha de Trump; os seus advogados Rudy Giuliani e Sidney Powell; os media conservadores One America News Network e Newsmax Media; o site de notícias de extrema-direita Gateway Pundit e o empresário e ativista Joseph Oltmann.

O processo judicial alega ainda que os réus “confiaram fortemente nas falsas alegações” feitas por Oltmann, que afirmou em entrevistas e nas redes sociais que Coomer participou numa teleconferência do grupo anti-fascista Antifa.

O empresário, que diz ter conseguido infiltrar-se nessa reunião, afirma que um dos participantes, identificado como “Eric, da Dominion”, disse a certa altura: “Trump não vai ganhar. Eu certifiquei-me disso”. No entanto, em declarações à CNN, Oltmann não apresentou provas físicas dessas alegações.

Os advogados de Coomer, por sua vez, negaram que este tivesse conhecimento dessa suposta teleconferência, tivesse participado nela ou tivesse feito tais comentários.

O processo também lista uma série de ameaças específicas alegadamente feitas contra Coomer, situação que o forçou a fugir de casa “com medo da sua segurança”.

Este processo judicial é “um esforço para desfazer o máximo possível os danos causados a mim, à minha família, à minha vida e ao meu sustento”, declarou, em comunicado, o alto funcionário da Dominion.

O democrata Joe Biden conquistou o voto popular por mais de sete milhões de votos e conseguiu 306 grandes eleitores do Colégio Eleitoral, bem acima do mínimo de 270 exigido para um candidato ser considerado o vencedor.

Depois do encerramento das urnas, a Agência de Segurança de Infraestruturas e de Cibersegurança, entidade oficial do Governo norte-americano, afirmou que as eleições Presidenciais deste ano foram “as mais seguras da história”.

https://zap.aeiou.pt/executivo-dominion-processo-difamacao-368262

 

Homem sobrevive após estar 10 horas preso no carro coberto de neve !

O improvável aconteceu. Na semana passada, um homem sobreviveu depois de ter ficado preso debaixo de um nevão quando se encontrava dentro do seu carro sem ter acesso a nenhum tipo de aquecimento. O caso ocorreu numa estrada em Nova York , e o homem esteve preso durante dez horas.


Segundo as autoridades intervenientes, o acidente deu-se quando o carro saiu da estrada e foi coberto de neve por um camião de limpeza.

A equipa de emergência garante que se o resgate tivesse demorado mais uma hora, Kevin Kresen, de 58 anos, provavelmente teria acabado por morrer ao frio. “Se ele tivesse ficado lá por mais uma hora, a sua temperatura corporal teria caído e estou convencido de que ele não teria sobrevivido”, explicou Jason Cawley, um dos polícias que salvou o homem.

Devido ao acidente e à neve acumulada no carro, Kresen ficou preso e teve problemas para entrar em contacto com o 911 – número de emergência norte-americano. O homem teve problemas com a rede do telemóvel e não conseguiu concretizar a ligação.

Ainda assim, conseguiu entrar em contacto com as autoridades, porém, como a chamada teve muitas interferências não ficou totalmente clara qual era a sua localização. As autoridades conseguiram perceber qual a origem da chamada e foram ao encontro de Kresen.

O sargento Jason Cawley, da polícia de Nova Iorque, procurou o carro no perímetro indicado pelo sistema de localização e suspeitou de um monte de neve, até que percebeu que se tratava mesmo do carro de Kevin Kresen.

Em contacto com a polícia, Kresen pediu ajuda: “Estou dentro do carro e não consigo sentir os meus pés”, sendo que de imediato iniciou-se o resgate com a ajuda de uma escavadora.

As autoridades indicaram que o homem sofreu de hipotermia e ulceração, por isso foi de imediato encaminhado para receber atendimento médico urgente e foi transferido para um hospital da região, revela o RT.

https://zap.aeiou.pt/sobrevive-apos-10-horas-neve-367665

 

Bolsonaro dá indulto a polícias que assassinaram no “exercício da sua função” !

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, deu na quinta-feira um indulto aos polícias e militares que estão na prisão condenados por terem assassinado suspeitos no exercício das suas funções, tal como tinha feito no ano passado.


O indulto, concedido tradicionalmente na época do Natal, será publicado na sexta-feira no Diário Oficial, mas fontes da presidência adiantaram à agência Efe que será semelhante ao ditado no ano passado por Bolsonaro, líder da extrema-direita brasileira.

Polícias federais, polícias civis, polícias militares e bombeiros, entre outros, que, no exercício das suas funções ou como consequência delas, tenham cometido crimes culposos ou sem intenção, serão contemplados no decreto”, segundo um texto que foi adiantado à imprensa pela Secretaria da Presidência.

De acordo com a agência Efe, o indulto também beneficiará os reclusos com “problemas graves de saúde”, entre os quais doentes de SIDA e vários tipos de cancros, entre outros.

O indulto é geral e não contempla casos individuais, pelo que para beneficiar dele, os advogados de cada um dos possíveis contemplados deverão acudir aos tribunais, que terão a última palavra sobre o assunto em função de cada caso.

O perdão para os agentes de autoridade que matem no exercício das suas funções é defendido por Bolsonaro há décadas e foi incluído num projeto de lei sobre segurança enviado no ano passado pelo Governo ao Congresso, que o vetou. No entanto, Bolsonaro não se deu por vencido e disse que a partir de fevereiro do próximo ano, quando forem renovadas a Câmara dos Deputados e o Senado, insistirá no assunto.

Na semana passada, ao anunciar que pretende enviar outro projeto de lei ao parlamento sobre o mesmo tema, Bolsonaro enviou uma mensagem “aos hipócritas” que se opõem à medida, e assegurou que “não é uma permissão para matar, mas o direito a não morrer”.

O presidente de extrema-direita argumentou que “um polícia tem de cumprir a sua missão e ir para casa descansar, sem aguardar uma notícia de um oficial de justiça” no caso de ter matado um suspeito.

https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-da-indulto-policias-assassinaram-no-exercicio-da-funcao-368421

 

sábado, 26 de dezembro de 2020

Explosão em Nashville fez três feridos - Detonação teve aviso prévio !

Explosão no centro de Nashville, capital do Tenessee, EUA

A explosão de um veículo no centro da cidade de Nashville, no Estado do Tennessee, nos Estados Unidos, causou esta sexta-feira três feridos ligeiros. Segundo adiantaram as autoridades locais, que consideram o acto “intencional”, a deflagração teve um aviso prévio de 15 minutos.

De acordo com a agência Associated Press (AP), o chefe da polícia metropolitana de Nashville, John Drake, disse que as autoridades foram chamadas para uma ocorrência de troca de tiros, mas encontraram uma autocaravana com uma gravação que dizia que uma potencial bomba iria explodir em 15 minutos.

A polícia evacuou o local e, “pouco tempo depois, a autocaravana explodiu“, disse o responsável da polícia numa conferência de imprensa, citado pela AP.

O porta-voz da polícia metropolitana de Nashville, Don Aaron, disse que três pessoas foram levados para hospitais da região para tratamentos, apesar de nenhum deles estar em situação crítica, de acordo com a AP.

Segundo o porta-voz, as autoridades ainda não confirmaram se estava alguém dentro do veículo que explodiu, mas disseram que algumas pessoas já tinham sido levadas para interrogatório, sem adiantar detalhes. A polícia continua a realizar buscas a carros e edifícios próximos do local da explosão, com recurso a cães, segundo a AP.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já foi informado da situação.

A explosão, que ocorreu na madrugada desta sexta-feira, no centro de Nashville, nos Estados Unidos, gerou destroços numa “ampla área” e fez vibrar prédios. Este “foi um ato intencional“, afirma a polícia local.

Segundo adiantou a polícia de Nashville, através da rede social Twitter, a explosão ocorreu às 06:30 de sexta-feira e que autoridades estaduais e federais estavam no local, assim como equipas de emergência, incluindo o corpo de bombeiros.

A explosão provocou fumo numa área conhecida como o ‘coração’ turístico desta cidade norte-americana por estar repleta de bares, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais.

Em declarações à CNN, Andrew McCabe, um ex-vice-diretor do FBI, afirma que o alvo da explosão poderá ter sido a Polícia, o que poderia explicar por que motivo as autoridades receberam a denúncia de um veículo suspeito no local e o aviso prévio da explosão.

https://zap.aeiou.pt/explosao-nashville-tres-feridos-aviso-previo-368352

 

Director da Roscosmos acusa Estados Unidos de sabotagem !

Dmitry Rogozin, diretor-geral da agência espacial russa Roscosmos, acusou os Estados Unidos de sabotagem, depois de o Governo norte-americano ter anunciado sanções económicas contra 103 empresas chinesas e russas.


O Departamento de Comércio dos Estados Unidos aplicou, na segunda-feira, sanções económicas contra uma longa lista de empresas chinesas e russas que, supostamente, mantêm laços com os órgãos militares dos seus países.

Uma das empresas é o Centro Espacial Progress Rocket, na Rússia, que fabrica os foguetes Soyuz utilizados pelo programa espacial do país. As restrições impedem as empresas de comprar uma ampla gama de produtos e tecnologia dos Estados Unidos, informaram altos funcionários do Departamento de Comércio norte-americano.

As empresas que surgem na lista divulgada não são propriamente uma surpresa. No entanto, o número de empresas russas com negócios relacionados com as áreas da aviação, foguetes e dispositivos nucleares duplicou em relação à previsão feita pela Reuters, em novembro.

No comunicado divulgado, Wilbur Ross, secretário de Comércio dos Estados Unidos, disse que “o Departamento reconhece a importância de alavancar as parcerias dos EUA e empresas globais para combater os esforços da China e da Rússia que tentam desviar a tecnologia americana para os seus programas militares desestabilizadores“.

A decisão norte-americana não agradou Dmitry Rogozin, diretor-geral da agência espacial russa Roscosmos. À agência de notícias estatal RIA Novosti, o responsável acusou as sanções de serem “ilegais como todas as outras sanções impostas anteriormente contra indivíduos e entidades legais russas”.

Já no passado sábado, dia 19 de dezembro, Rogozin publicou no Facebook uma farpa ao Governo norte-americano. De forma irónica, questiona se os profissionais da SpaceX conseguiriam trabalhar em temperaturas dezenas de graus abaixo de zero. “Nós estamos habituados”, escreveu.

Em 2014, Rogozin disse que a NASA poderia usar um trampolim para enviar astronautas ao Espaço se cortasse os laços com a Roscosmos. Ao que parece, o recente anúncio do Departamento de Comércio dos Estados Unidos voltou a não cair bem ao diretor-geral da agência espacial russa.

“Acontece que, agora, os nossos colegas norte-americanos têm o seu ‘trampolim’ a funcionar novamente e a primeira coisa que fazem é cuspir em Samara“, disse Rogozin citado pelo Ars Technica, numa menção à cidade russa onde se localiza o Centro Espacial Progress Rocket.

https://zap.aeiou.pt/primeira-coisa-fazem-cuspir-samara-diretor-da-roscosmos-acusa-estados-unidos-sabotagem-368014

Jovens do TikTok estão convencidos de que vivemos numa simulação !

Um número crescente de TikTokers – utilizadores da rede social TikTok – está convencido a ideia de que o nosso mundo é uma simulação ao estilo Matrix.


De acordo com o portal YourTango, a ideia que se espalha pela plataforma TikTok é que uma civilização superavançada – humana ou alienígena – construiu um ambiente virtual tão poderoso que somos apenas personagens digitais dentro de um videojogo sofisticado.

Proposta pela primeira vez em 2001 pelo filósofo da Universidade de Oxford, Nick Bostrom, a teoria da simulação espalhou-se pela aplicação depois da utilizadora Heidi Wong ter publicado um vídeo que introduzia a hipótese e argumentava que somos mais propensos a viver numa simulação do que na realidade, citando avanços recentes nos gráficos de videojogos como evidências.

“Fora de todas estas simulações, há apenas uma realidade básica, por isso, estatisticamente, é mais provável que estejamos numa simulação”, argumentou.

Segundo o YourTango, outras personalidades na plataforma, incluindo Scarlett Mills, Emily Montgomery e Ashley Lanese, aderiram à tendência. “Basicamente, vivemos dentro de um videojogo”, disse a utilizadora Nikki Jain. “Honestamente, isso faz sentido se pensarmos em como os videojogos estão a ficar realistas a cada dia que passa e todas as pequenas falhas que se vê no mundo que são inexplicáveis fariam sentido por trás dessa teoria.”

Essas “falhas” podem incluir, por exemplo, objetos que parecem aparecer do nada ou carros a bater em objetos invisíveis.

A utilizadora Emily Montgomery diz que acredita na teoria da simulação de computador 110%. “Existem inúmeras simulações e um universo real. Portanto, a probabilidade de estarmos num universo real é quase nada”, disse. “As equações fractais provavelmente poderiam explicar a aleatoriedade. Portanto, as hipóteses são de que não somos reais”.

O Futurism aponta que ainda não há nenhuma forma de testar a hipótese de simulação e o facto de que é difícil contestá-la ativamente não a torna verdadeira. Ainda assim, grandes nomes, incluindo Elon Musk, defendam-na.

Um estudo recente, publicado em outubro, veio mostrar que as probabilidades d ahipótese da simulão ser real são de 50/50.

https://zap.aeiou.pt/jovens-do-tiktok-estao-convencidos-vivemos-numa-simulacao-368206

 

Homem na Pensilvânia fingiu ser a mãe morta para votar em Trump !

Em 11 de novembro, a campanha de Trump enviou um e-mail aos seus apoiadores, alegando ter descoberto três casos de fraude eleitoral.


A campanha revelou, de acordo com o Business Insider, que as identidades de três pessoas mortas foram usadas para votar ilegalmente no estado norte-americano da Pensilvânia: John Granahan, Judy Presto e Elizabeth Bartman, que já morreram há vários anos.

A campanha de Trump estava convencida com um caso em particular: um voto ilegal foi lançado em nome de Elizabeth Bartman. Os procuradores alegam que o seu filho, Bruce Bartman, se fez passar por ela para votar por correio.

“Elizabeth Bartman, de Drexel Hill, Pensilvânia, registou-se para votar em setembro de 2020 e votado na eleição da semana passada, embora tenha morrido em 2008. O Philadelphia Inquirer publicou um obituário após a morte de Bartman”, observou a campanha de Trump.

No entanto, a campanha de Trump não incluiu um detalhe importante: Bartman deu a cédula ilegal em nome da sua mãe morta para votar no presidente Donald Trump.

O voto de Bartman no nome da sua mãe foi descoberto pelo jornal norte-americano The New York Times, que perguntou aos funcionários do condado sobre os nomes na lista da campanha de Trump.

“Ele estava zangado com as pessoas a criticar o presidente e reclamando do processo eleitoral e queria fazer o que considerava desobediência civil, registando a sua mãe e votando por eça”, disse o advogado Samuel Stretton. “Estava totalmente enganado.”

Os procuradores do condado de Delaware disseram que o voto de Bartman foi o único caso de fraude eleitoral verificado depois de examinar centenas de denúncias.

O presidente eleito Joe Biden acabou por vencer a Pensilvânia por 82 mil votos. Assim, os três votos que a campanha de Trump afirma terem sido ilegais não teriam influenciado o resultado da eleição.

A campanha de Trump já fez várias afirmações falsas sobre pessoas mortas a votar em eleições. Em novembro, divulgou uma lista desses nomes nas listas de eleitores da Geórgia, mas relatórios subsequentes descobriram que essas pessoas estavam vivas.

https://zap.aeiou.pt/homem-fingiu-mae-morta-votar-trump-368436

 

Nova variante Covid do Reino Unido já chegou a Espanha, França e Japão !

A nova variante do SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19, que apareceu no Reino Unido, já chegou a Espanha, França e Japão.


As autoridades do Japão anunciaram esta sexta-feira que detetaram pela primeira vez vários casos da nova variante do SARS-CoV-2, em viajantes que chegaram ao país provenientes do Reino Unido.

A informação é da ministra japonesa da Saúde, Norihisa Tamura, que avançou que foram detetados cinco casos da nova variante do coronavírus quando os passageiros passaram pelos serviços de controlo em dois aeroportos japoneses, entre os dias 18 e 21 de dezembro.

De acordo com Norihisa Tamura, os cinco infetados estão atualmente em isolamento, sendo que apenas um apresenta sintomas da doença

A governante detalhou, em conferência de imprensa, que dois dos casos apareceram nas análises que fizeram aos passageiros do aeroporto de Haneda, em Tóquio, no dia 21 de dezembro, e os outros três em Kansai, na província de Osaka, no dia 18.

Os cinco passageiros apresentaram testes positivos para a covid-19 na chegada ao Japão e os testes subsequentes confirmaram que eram portadores da nova variante.

A ministra não avançou pormenores sobre a identidade ou nacionalidade dos infetados com a nova variante do coronavírus, aparentemente muito mais contagiosa do que a que surgiu no final do ano passado na cidade chinesa de Wuhan.

O Japão proibiu a chegada de estrangeiros do Reino Unido desde quinta-feira, mas aquela restrição não afeta os japoneses provenientes daquele país, nem residentes estrangeiros no Japão.

O Ministério da Saúde de França também anunciou ter registado o primeiro caso de infeção com a nova variante do vírus da covid-19 que apareceu no Reino Unido.

Segundo as autoridades de saúde francesas, citadas pela agência AFP, o caso foi detetado na cidade de Tours (centro de França) num cidadão francês que reside no Reino Unido e que se encontra assintomático e isolado em casa.

O Ministério da Saúde adianta ainda que este cidadão chegou de Londres no dia 19 dezembro e que após realização de um teste, no dia 21, testou positivo, sendo o primeiro caso de infeção com a variante “VOC 202012/01” do vírus covid-19 detetado em França. Segundo a mesma fonte, esta informação foi confirmada pelo Centro Nacional de Referência dos Vírus de Infeção Respiratória (NRC).

“As autoridades de saúde realizaram rastreios de contacto aos profissionais de saúde que atenderam este paciente e aos contactos mais próximos para levar a cabo o seu isolamento profilático”, refere o Ministério da Saúde francês.

A mesma fonte acrescenta que, além deste caso, estão a ser analisadas nos laboratórios outras amostras positivas suspeitas de serem a variante do “VOC 202012/01”.

A Direção-Geral de Saúde Pública de Madrid, em Espanha, também confirmou esta sábado a existência de quatro casos confirmados de infeção com a nova variante britânica.

Os quatro casos confirmados de infeção da nova variante do vírus foram detetados em quatro cidadãos que viajaram do Reino Unido para Espanha. Segundo as autoridades espanholas, há ainda outros três casos suspeitos nos quais o genoma do vírus está a ser sequenciado.

Casos semelhantes a este já foram detetados na Alemanha, numa mulher que chegou de avião proveniente do Reino Unido, e no Líbano, também num passageiro proveniente daquele país europeu.

Mais de 50 países impuseram restrições relativamente às viagens para o Reino Unido. Na sexta-feira, Angola tornou-se o mais recente país a suspender as ligações aéreas, terrestres e marítimas com a África do Sul, Austrália, Nigéria e Reino Unido, a partir das 0h de 26 de dezembro de 2020.

Além disso, a proibição da ligação do Canal da Mancha para a Europa já provocou problemas no porto de Dover e gerou receios de, em breve, haver escassez de alimentos nos supermercados do Reino Unido devido à suspensão das cadeias de abastecimento.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.743.187 mortos resultantes de mais de 79,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

https://zap.aeiou.pt/franca-japao-detetam-primeiros-casos-nova-variante-do-reino-unido-368374

 

Reino Unido abandona Erasmus - Estudantes vão ter novo programa Turing !

O Reino Unido abandonou o programa de intercâmbio Erasmus, depois do acordo comercial pós-Brexit alcançado com a União Europeia na quinta-feira, e o primeiro-ministro Boris Johnson anunciou um programa substituto, com o nome do matemático britânico Alan Turing.


O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, abandonou o programa de intercâmbio europeu para estudantes Erasmus, no âmbito do acordo que regerá as relações comerciais entre o Reino Unido e a União Europeia (UE) depois do Brexit, alcançado na quinta-feira, alegando questões de custo e anunciando um programa global para o substituir, com o nome do matemático e cientista da computação britânico Alan Turing.

Sublinhando que a decisão foi “difícil”, Boris Johnson explicou que, embora tenha sido uma “maravilhoso” receber tantos estudantes europeus, o programa Erasmus era “extremamente caro” para o Reino Unido.

No entanto, em janeiro, Boris Johnson tinha garantido aos parlamentares britânicos que “não havia qualquer ameaça ao programa Erasmus”.

O programa Erasmus, acrónimo do nome oficial em língua inglesa, European Region Action Scheme for the Mobility of University Students, apoia e facilita a mobilidade académica e o intercâmbio de estudantes e professores universitários através do mundo inteiro.

O acrónimo Erasmus foi escolhido por coincidir com o nome em latim do filósofo, teólogo, e humanista Erasmo de Roterdão. O programa foi criado em 1987, e envolve atualmente o intercâmbio anual de milhares de estudantes de mais de 4,000 instituições de ensino superior de 37 países.

Na semana passada, o ministro do Gabinete, Michael Gove, afirmou que as probabilidades de um acordo de comércio com a União Europeia eram inferiores a 50%, devido a vários pontos de divergência, mas que questões como a participação britânica nos programas europeus de investigação científica Horizonte Europa e de intercâmbio de estudantes Erasmus já tinham acordo.

Na sequência da mudança de posição conhecida depois do acordo comercial com a UE, o chefe do governo conservador anunciou um programa nacional para permitir que estudantes britânicos frequentem as “melhores universidades” de todo o mundo e não apenas da Europa.

Assim, o programa Erasmus, no qual o Reino Unido participa desde 1987, dará lugar naquele país ao programa Alan Turing.

O chefe das negociações para o Brexit da União Europeia, Michel Barnier, expressou o seu “pesar” pelo abandono do programa, pedindo ao governo britânico para mostrar “rapidamente” e com “clareza” a solução alternativa que irá implementar.

Para os cerca de 150.000 estudantes europeus atualmente no Reino Unido, frequentar uma universidade naquele país será agora mais caro e complicado.

A União Europeia e o Reino Unido chegaram na quinta-feira a um acordo comercial pós-‘Brexit’, anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Bruxelas.

Chegámos finalmente a um acordo. Foi um longo caminho, mas temos um bom acordo, que é justo e equilibrado”, anunciou Von der Leyen numa conferência de imprensa com o negociador-chefe da UE, Michel Barnier, na sede do executivo comunitário.

A uma semana do final do “período de transição” para a consumação do ‘Brexit’ e da saída do Reino Unido do mercado único, o bloco europeu e Londres evitaram assim um ‘divórcio’ desordenado, estabelecendo um acordo de comércio livre que regerá as relações futuras.

https://zap.aeiou.pt/reino-unido-abandona-programa-erasmus-368344

Arqueólogo amador alega saber onde está o Santo Graal - Rio de Londres vai ser drenado para buscas !

Uma arqueólogo amador britânico afirma que o famoso Santo Graal está enterrado numa “cripta do Graal” secreta sob um rio em Hounslow, Londres. E uma agência ambiental já está a planear drenar o rio para a descobrir.


De acordo com o jornal britânico The Sun, Barrie-Jon Bower, de 40 anos, acredita que os Cavaleiros Templários capturaram o Santo Graal durante as Cruzadas e trouxeram-no para uma cripta secreta no rio Duque de Northumberland.

Bower passou os últimos anos a estudar os Templários e estava tão convencido que recebeu permissão da Agência Ambiental, que drenará o rio para que possam levar equipamentos especiais para analisar o leito do rio.

O entusiasta de arqueologia investiu milhares de dólares no seu próprio equipamento de radar de penetração no solo para provar a sua teoria no início do próximo ano. “Finalmente estou certo de que este é o lugar certo. Tenho certeza de que haverá uma abóbada abaixo da superfície, com o Graal dentro e outros tesouros das Cruzadas”, disse Bower, em declarações ao The Sun.

“Quando eu encontrar, será uma das maiores descobertas da História – a maior descoberta da humanidade”, continuou Bower. “Agora que entrei na água, fiquei mais seguro. Parece vazio. Parece certo. Há algo por baixo. Porque não Hounslow?”.

Questionado sobre por que nunca se encontrou esta cripta sob o rio, Bower acredita que o duque de Northumberland pode ter coberto a entrada perto de um açude.

De acordo com o Ancient Origins, a primeira menção conhecida de um “Graal” foi escrita no final do século XII por um escritor de romances francês chamado Chrétien de Troyes. Na época, o Graal era descrito como recipiente do corpo sagrado e do sangue de Cristo, mas era “uma pedra”.

No entanto, hoje, é mais frequentemente incorretamente descrita como um copo ou cálice.

A ideia relativamente moderna de um cálice sagrado que Cristo usou para beber na Última Ceia e/ou José de Arimatéia usou para colher o seu sangue na crucificação é frequentemente envolvida com histórias dos Cavaleiros Templários. Porém, nenhum inventário dos Templários do século XII da Terra Santa listou qualquer relíquia.

Reza a lenda que o Santo Graal possui um poder incomensurável e foi procurado por muitos ao longo dos séculos, incluindo caçadores de tesouros, arqueólogos e nazis.

https://zap.aeiou.pt/arqueologo-amador-alega-que-o-santo-graal-esta-escondido-367959

 

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Documentos mostram que China tinha “exército de trolls” para censurar a covid-19 !

O Governo chinês pagou a um “exército de trolls” para invadir as redes sociais e com conversas para distraírem as pessoas do novo coronavírus.

Li Wenliang foi um dos médicos que, inicialmente, tentou alertar a comunidade médica para a existência de um novo coronavírus em Wuhan, na China. O profissional de saúde foi recriminado pela polícia, acusado de “espalhar rumores” e, num triste desfecho, acabou por morrer infetado. Pela internet circulavam rumores que o Governo chinês pode ter estado envolvido na morte do cientista.

De acordo com diretivas confidenciais enviadas a funcionários de propaganda e agências de notícias locais, as autoridades avisavam para o “efeito da borboleta” que esta notícia poderia ter e rapidamente trabalharam para suprimi-la e recuperar a narrativa, escreve o site de jornalismo de investigação independente ProPublica.

As autoridades ordenaram aos sites de notícias para não enviarem notificações com a notícia da morte do cientista; disseram às redes sociais para gradualmente remover o seu nome das páginas de assuntos do momento (trending); e criaram legiões online de falsos comentadores para inundar as redes sociais com conversas para distraírem as pessoas da morte do cientista.

“À medida que os comentadores lutam para orientar a opinião pública, eles devem ocultar a sua identidade, evitar patriotismo rude e elogios sarcásticos e ser elegantes para alcançar resultados”, apelava o Governo chinês nas diretivas.

De forma a gerir aquilo que aparecia na internet chinesa no início do ano, as autoridades emitiram ordens rígidas sobre o conteúdo e o tom da cobertura noticiosa, pagando a trolls para inundar as redes sociais com tagarelice partidária, explica o ProPublica.

Os documentos mostram ainda que as restrições da China às informações sobre o surto do novo coronavírus começaram no início de janeiro, ainda antes de ele ter sido identificado definitivamente.

Em várias ocasiões, países como os Estados Unidos acusaram a China de tentar esconder minimizar a importância da covid-19, apesar de alegadamente estarem cientes do seu potencial pandémico e fatal.

Um relatório dos serviços de inteligência norte-americanos divulgado em abril concluiu que a China falseou os dados sobre a severidade da covid-19. Os EUA estimam que o número de mortes e casos de infeção divulgados por Pequim sejam falsos, intencionalmente abaixo face à realidade da pandemia naquele país.

Os documentos consultados pelo ProPublica incluem mais de 3.200 diretivas e 1.800 memorandos e outros arquivos dos escritórios do regulador da internet do país. Também incluem arquivos internos e códigos de computador de uma empresa chinesa, Urun Big Data Services, que cria software usado por governos locais para monitorizar discussões na Internet e gerir ‘exércitos’ de comentadores online.

https://zap.aeiou.pt/china-exercito-trolls-censurar-covid-367638

 

Empresa estuda produção de carros autónomos em 2024 !

Conceito artístico do iCar, o automóvel da Apple, conforme imaginado pelo designer industrial italiano Franco Grassi

A Apple está a avançar com a tecnologia de carros autónomos e em 2024 deverá lançar um veículo de passageiros que possa incluir a sua própria tecnologia inovadora ao nível da bateria.

A Reuters avança que a gigante tecnológica Apple está a planear produzir um carro autónomo que deverá ser lançado já em 2024. O projeto, conhecido como Projeto Titan, foi supostamente aprovado por Tim Cook há seis anos, mas manteve-se em segredo até 2015, ano em que começaram a surgir os primeiros rumores sobre os esforços da Apple neste sentido.

Os planos da empresa são ambiciosos e vão além das capacidades de direção autónoma. Segundo as fontes consultadas pela Reuters, a Apple está a projetar uma nova bateria capaz de reduzir “radicalmente” o custo e aumentar o alcance.

“Se existe uma empresa no planeta que tem recursos para fazer isso, provavelmente é a Apple”, confessou à Reuters um membro do Projeto Titan que preferiu manter o anonimato. “Mas, ao mesmo tempo, não se trata de um telemóvel.”

A bateria deverá ser baseada num design monocelular, que permite aumentar a capacidade de cada célula individual, aumentado o espaço disponível em cada conjunto. Como consequência, isto tornará possível incluir mais conjuntos de baterias no mesmo espaço, a fim de se obter uma maior autonomia.

A nova bateria da Apple deverá contar com uma nova mistura química, com base no LFP (Fosfato de Lítio e Ferro). De acordo com as fontes, esta mistura pode impedir que as células sobreaqueçam com tanta facilidade e proporcionar baterias mais seguras do que o habitual.

Quanto ao sistema de condução autónoma, ainda existem muitas dúvidas acerca da possibilidade de ser a própria Apple a fabricar o veículo. O mais provável é que a empresa recorra a terceiros para o efeito.

Independentemente disso, o sistema deverá ser desenhado e implementado em Cupertino, para depois ser integrado no Apple Car. No entanto, a empresa não quis comentar sobre os seus planos ou produtos futuros.

“É o próximo nível”, disse uma fonte da Reuters, acrescentando que o Apple Car será como “a primeira vez que viram um iPhone”.

https://zap.aeiou.pt/apple-car-na-mira-2024-367669

 

Campos de cultivo perto de Chernobyl ainda estão contaminados 34 anos depois do desastre nuclear !

Chernobyl, reator 1 e 4

De acordo com novas pesquisas, os campos de cultivo que se situam perto de Chernobyl ainda estão contaminados devido ao acidente nuclear que ocorreu em 1986.

Os cientistas analisaram um conjunto de produtos agrícolas, onde se inserem cereais como o trigo, centeio, aveia e cevada, e descobriram elevadas concentrações de isótopos radioativos, como é o caso de estrôncio 90 e césio 137. Segundo o EurekAlert, os valores registados estão acima dos limites oficiais de segurança da Ucrânia em quase metade das amostras observadas.

O estudo foi realizado pelos Laboratórios de Pesquisa da Greenpeace na Universidade de Exeter e pelo Instituto Ucraniano de Radiologia Agrícola.

“Estivemos concentradas na análise do estrôncio 90 porque este está atualmente presente no solo e de forma biodisponível, o que significa que pode ser absorvido pelas plantas”, disse a autora principal, Iryna Labunska.

A especialista mostra-se preocupada com os resultadas da pesquisa, sobretudo numa altura em que a “monitorização do governo ucraniano terminou”, mas frisa que “o estudo mostra que o processo tem de continuar”. A cientista sublinha que “as pessoas precisam de estar cientes do risco de contaminação contínua do solo e das plantas, e precisam ser aconselhadas sobre os métodos agrícolas a serem usados”.

Uma questão que está a inquietar os autores do estudo é o facto de terem sido encontrados “níveis muito altos de estrôncio 90 nas cinzas de madeira, pois muitas pessoas ainda as usam como fertilizante para as plantações”, pode ler-se no estudo que foi publicado na Science Direct.

David Santillo, membro do Greenpeace Research Laboratories, lembra que as novas descobertas “apontam para a contaminação contínua, agravada pela falta de monitorização de rotina”. O especialista realça que o estudo “destaca o potencial da radiação oriunda de Chernobyl se espalhar mais amplamente de novo, à medida que mais madeira é usada para gerar energia na região.”

A pesquisa analisou 116 amostras de vários tipos de cereais recolhidos entre 2011 e 2019, em campos no distrito de Ivankiv, na Ucrânia. Estes locais encontram-se a cerca de 50 km da central nuclear onde ocorreu o acidente e supostamente estão fora da “zona de exclusão”.

A equipa conclui que 45% das amostras de cereais da parte nordeste do distrito de Ivankiv continha estrôncio 90 em níveis acima do permitido para o consumo humano, sendo que prevê que esta situação irá permanecer assim por pelo menos mais uma década.

No entanto, os dados apresentados no estudo mostram que a maior parte do distrito de Ivankiv poderia produzir cereais que contêm estrôncio 90 abaixo dos níveis permitidos.

Neste sentido, os especialistas recomendam restabelecer os programas de monitorização ambiental e alimentar e garantir que sejam adequadamente financiados no futuro.

Defendem também políticas agrícolas lideradas pelo governo, diminuição ou eliminação do uso de madeira contaminada em incêndios, estabelecimento de um programa para monitorizar a contaminação radioativa de cinzas e fornecimento à população de informações sobre a utilização segura das cinzas contaminadas.

Valery Kashparov, diretor do Instituto Ucraniano de Radiologia Agrícola, também se mostra preocupado com a situação e alerta que “a contaminação de cereais e madeira cultivados no distrito de Ivankiv continua a ser um problema e como tal merece uma investigação urgente”.

Num estudo anterior, publicado em 2018 na Science Direct,  os investigadores descobriram que em algumas partes da Ucrânia, o leite tinha níveis de radioatividade cinco vezes acima do limite de segurança oficial do país.

O desastre de Chernobyl ocorreu em 1986 no reator nuclear nº 4 da Central Nuclear ucraniana. O acidente deu-se durante um teste de segurança que simulava uma falta de energia da estação.

https://zap.aeiou.pt/campos-cultivo-chernobyl-contaminados-367572

 

Rancho Neverland, de Michael Jackson, comprado por bilionário americano a preço de saldo !

O rancho de Michael Jackson, Neverland, na Califórnia, foi adquirido pelo bilionário norte-americano Ron Burkle por cerca de 22 milhões de dólares (18 milhões de euros), bem abaixo do preço de venda original, disse quinta-feira o seu porta-voz.

O Rancho Neverland, de Michael Jackson, foi adquirido por Ron Burkle, um homem de negócios baseado em Montana com investimentos que vão desde supermercados à indústria musical.

Burkle tinha sido conselheiro comercial de Michael Jackson, ajudando-o, entre outras coisas, a liquidar grandes dívidas acumuladas devido ao seu estilo de vida nos anos que antecederam a sua morte.

Em 2015 o rancho de Jacson, que morreu em 2009, estava avaliado em 100 milhões de dólares. No ano passado, o preço já tinha baixado para 31 milhões de dólares, mas a propriedade não tinha encontrado um comprador.

De acordo com relatos da imprensa, Michael Jackson comprou a propriedade por 19,5 milhões de dólares nos anos 80. Altamente endividado, pouco antes da sua morte em 2009, Jackson tinha vendido a propriedade à Thomas Barrack Jr.’s Colony Capital Investment por 22,5 milhões de dólares.

Localizado num lote de 1.100 hectares, a 65 quilómetros de Santa Barbara, o rancho tem uma casa principal com seis quartos, três casas de hóspedes, um lago com uma cascata, campos de ténis, vários celeiros e abrigos para animais.

A propriedade tinha sido visada em 2003 pelos investigadores do processo em que Michael Jackson foi acusado de ter abusado de crianças que tinha acolhido na casa. A polícia encontrou uma grande coleção de imagens pornográficas e fotografias de crianças nuas. Jackson foi absolvido em 2005.

Em janeiro de 2019, a HBO lançou “Leaving Neverland”, documentário produzido pelo Channel 4 realizado pelo cineasta britânico Dan Reed, que relata o testemunho de dois homens, Wade Robson e James Safechuck, que alegam ter sido abusados sexualmente por Michael Jackson quando crianças.

Em fevereiro do mesmo ano, os herdeiros de Michael Jackson, que negam as acusações, processaram a HBO por “homicídio póstumo” com base na quebra de um acordo de confidencialidade de 1992.

No dia 14 deste mês, um painel de juízes do Tribunal de Recursos da Califórnia manteve uma primeira decisão judicial que favorece a posição dos herdeiros do músico. O processo poderá juntar mais 100 milhões de dólares em compensações às receitas trazidas pelo aumento das vendas da música de Jackson, que o documentário fez ressurgir.

https://zap.aeiou.pt/rancho-michael-jackson-neverland-comprado-bilionario-norte-americano-368309

 

Mar coberto de espuma pode esconder cobras marinhas venenosas que ameaçam a saúde pública na Austrália !

De acordo com os especialistas, cobras marinhas venenosas, bem como detritos e toxinas de algas, podem estar escondidos entre as massas de espuma do mar que estão a cobrir várias praias da Austrália.

Depois de fortes tempestades atingirem a costa leste da Austrália nos últimos dias,  criaram-se grandes quantidades de espuma do mar, que apareceram sobretudo nas praias de New South Wales e nas costas Gold e Sunshine.

Os moradores da região foram vistos a nadar no mar que se contra repleto de espuma, mas as autoridades já avisaram os australianos para se manterem afastados da costa até que a espuma diminua.

Nathan Fife, supervisor da Surf Lifesaving Australia, disse ao Guardian Australia que o facto das pessoas estarem em contacto com a espuma não é bom para a “saúde” e acrescentou que animais, como é o caso de cobras marinhas venenosas, podem estar infiltrados, porém é difícil de os detetar tendo em conta o cenário. A espuma também pode conter detritos, como árvores e troncos, disse Fife.

Ben Redman também partilha da mesma opinião e em 2015, quando ocorreu uma situação semelhante, disse ao jornal The Northern Star que a população “não deveria nadar” na espuma.

Redman afirmou na época que as cobras marinhas “são atraídas” pela espuma e contou que foram encontradas 21 cobras durante um evento que envolveu espuma numa praia em East Ballina em 2008.

Existem pelo menos 32 espécies de cobras marinhas na Austrália, principalmente na região em torno dos recifes Swain e nas ilhas Keppel, diz o The Independent.

As cobras marinhas são venenosas, mas apenas uma pequena percentagem das picadas são fatais para os seres humanos. Contudo, em 2019, acredita-se que tenham havido duas mortes derivadas de picadas de cobras em águas australianas, sendo que as pessoas que são picadas precisam de tratamento anti-veneno o mais rápido possível.

Também a NOAA lançou um alerta, lembrando que grandes florações de algas que estão a decompor-se perto da costa podem estar escondidas sob a espuma do mar e podem impactar a saúde humana e o meio ambiente.

As bolhas de espuma do mar libertam toxinas de algas no ar, e os aerossóis resultantes podem causar irritação nos olhos e representar um risco para a saúde de pessoas com asma ou outras doenças respiratórias, sublinhou a National Oceanic and Atmospheric Administration.

https://zap.aeiou.pt/cobras-marinhas-venenosas-australia-367324

 

Coreia do Norte reitera que continua sem casos de covid-19 !

A Coreia do Norte continua a afirmar que não registou ainda qualquer caso de infeção por SARS-CoV-2, o novo coronavírus que causa a covid-19 e já matou pelo menos 1,7 milhões de pessoas em todo o mundo. 


Apesar do ceticismo de alguns especialistas, o país reitera que não tem no seu território qualquer caso de covid-19, numa altura em que o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, se prepara para fazer uma grande conferência.

De acordo com a revista norte-americana Newsweek, o encontro, que esta agendado para o próximo mês de janeiro, servirá para Kim Jong-un transmitir diretrizes de política interna e externa aos milhares de membros do seu partido.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) adiantou na passada terça-feira que a Coreia do Norte já realizou 10.960 testes ao novo coronavírus, sem registar nenhum caso de infeção.

Estes números incluem 791 pessoas testadas entre 27 de novembro e 3 de dezembro e outras 766 testadas entre 3 e 10 de dezembro.

A mesma revista recorda que Pyongyang impõe uma quarentena obrigatória a qualquer pessoa suspeita de ter contraído o vírus, tendo também adotado uma série de medidas rigorosas desde janeiro, altura em que começaram a ser relatados surtos na fronteira com a China, epicentro da doença, e a Coreia do Sul.

A fronteira inter-coreana encontra-se fortemente militarizada e é quase intransitável, ao contrário da fronteira com a China, que é mais movimentada e representa uma fonte importante de importações e receitas para o país liderado por Kim Jong-un.

Ainda assim, a Coreia do Norte reduziu as importações da China em até 96% em março deste ano, comparativamente com o mesmo período homólogo.

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 1.718.209 no mundo desde que a OMS relatou o início da doença em dezembro de 2019, na China, segundo o levantamento realizado esta quarta-feira pela agência de notícias AFP às 11:00.

Mais de 77.992.300 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais pelo menos 49.481.100 pessoas já foram consideradas curadas.

https://zap.aeiou.pt/coreia-do-norte-reitera-continua-sem-casos-positivos-covid-19-368036

 

Mistério no mundo editorial - Alguém está a tentar roubar manuscritos de livros não publicados !

Os manuscritos “roubados” não acabam no mercado negro, nem perdidos na dark web. Quando as cópias são enviadas, simplesmente desaparecem, um pormenor que adensa o mistério dos e-mails fraudulentos.


Escritores de todo o mundo têm recebido e-mails a pedir o envio dos manuscritos dos seus projetos literários inacabados. As mensagens de correio eletrónico parecem ser dos seus editores e, por isso, os autores anexam os rascunhos e enviam sem desconfiar.

No entanto, segundo o The New York Times, o remetente não são os editores, mas alguém que se fez passar por eles.

Tal como numa narrativa de suspense, há um plot twist neste esquema fraudulento: nada acontece aos manuscritos que os escritores enviam a alguém que desconhecem. De acordo com o diário norte-americano, não são vendidos no mercado negro, não vão parar à dark web, nem há um pedido de resgate em troca da sua devolução.

Ninguém sabe o que acontece aos manuscritos que desaparecem misteriosamente, nem quem está por detrás do esquema de phishing que tem prejudicado (e confundido) escritores de todo o mundo, como Margaret Atwood ou Ian McEwan.

“Parece que ninguém sabe nada além do facto em si e isso é o que é inquietante“, disse ao The New York Times o editor David Halpern, também vítima do golpe.

Para Catherine Eccles, dona de uma editora de livros britânica, o esquema está muito bem montado e deverá ter sido realizado por alguém com conhecimento no mundo literário. “Eles sabem quem são os nossos clientes e sabem como é que nós interagimos com eles”, argumentou.

Uma prova de que quem está por detrás dos ataques conhece bem o meio editorial é o recurso a e-mails personalizados para transmitirem a imagem de que se trata de um agente específico.

Há pequenas alterações nos nomes de domínio – como penguinrandornhouse.com em vez de penguinrandomhouse.com, com um “rn” no lugar de um “m” – que passam despercebidas num primeiro olhar.

Os e-mails começaram a circular há pelo menos três anos, são enviados tanto a autores famosos como a pouco conhecidos e atinge escritores de vários países. Recentemente, o foco tem estado sobre os escritores norte-americanos.

Apesar de, aparentemente, não acontecer nada aos manuscritos, os autores revelam-se desconfortáveis com a situação. Uma das teorias aponta que o esquema tem como objetivo roubar o manuscrito para vendê-lo a leitores ávidos, mas não houve qualquer confirmação do sucedido até agora. Outra dá conta de que os manuscritos vão parar à dark web, mas nenhum foi encontrado lá.

https://zap.aeiou.pt/roubar-manuscritos-livros-nao-publicados-368151

 

Covid-19 - Brasil com mais mortes numa semana do que 63 países juntos durante toda a pandemia !

A BBC escreve que o Brasil, que tem cerca de 212 milhões de habitantes, registou mais mortes por covid-19 numa semana do que 63 outros países juntos durante toda a pandemia, tendo este grupo um total de 634 milhões de residentes.


Foi a semana passada, entre 14 e 20 de dezembro, que o Brasil atingiu um novo máximo no que respeita a mortes relacionadas com o SARS-COV-2: 5.233 óbitos.

De acordo com a emissora britânica, este total de óbitos registado pelo Brasil é superior à soma de mortes registadas desde janeiro em 63 países cujos dados foram combinados, entre os quais a Tailândia, Islândia, Vietname, Uruguai, Taiwan, CubaBotsuana, Gabão, Nova Zelândia, Singapura e Estónia.

O mais populoso entre estes países, o Vietname, tem 97 milhões de habitante e 35 mortes por covid-19 em 2020, enquanto o Brasil, com 212 milhões de habitantes, regista 189 mil óbitos decorrentes da doença no mesmo período de tempo.

As 5.233 mortes registadas no Brasil entre 14 e 20 de dezembro representam quase o dobro de óbitos registado pelo Japão, que tem 126 milhões de habitantes, durante toda a pandemia de covid-19 (2.877).

A BBC dá ainda conta que é também possível comparar o número de dados registados entre vários países, dando conta, contudo, que estes dados podem conter distorções, uma vez que nem todos os países estão a levar a cabo testes em massa.

O Brasil, por exemplo, carece da falta de testes de diagnóstico.

Numa semana, a nação brasileira registou 333 mil casos, um recorde desde o início da pandemia que é superior à soma de casos notificados em 76 países.

Pandemia já matou 1.718.209 pessoas no mundo

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 1.718.209 no mundo desde que a OMS relatou o início da doença em dezembro de 2019, na China, segundo o levantamento realizado esta quarta-feira pela agência de notícias AFP às 11:00.

Mais de 77.992.300 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais pelo menos 49.481.100 pessoas já foram consideradas curadas. Esse número de casos diagnosticados, no entanto, reflete apenas uma fração do número real de infeções. Alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste.

Na terça-feira, 14.037 novas mortes e 686.758 novos casos foram identificados em todo o mundo. Os países que registaram mais mortes novas nos levantamentos mais recentes são os Estados Unidos com 3.030 novas mortes, Brasil (968) e Alemanha (962).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 322.849 mortes para 18.237.190 casos, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 6.298.082 pessoas foram declaradas curadas no país.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 188.259 mortes e 7.318.821 casos, a Índia com 146.444 óbitos (10.099.066 casos), o México com 119.495 mortes (1.338.426 casos) e a Itália com 69.842 óbitos (1.977.370 casos).

https://zap.aeiou.pt/covid-19-brasil-mortes-numa-semana-do-63-paises-juntos-toda-pandemia-368170

 

Resposta imunitária de infetados com covid-19 mantém-se entre 6 a 9 meses !

A resposta imunitária das pessoas infetadas com o coronavírus da covid-19 mantém-se entre seis e nove meses, e contra uma possível reinfeção, segundo um grupo de peritos espanhóis que assessoria o Governo.


O grupo, formado por 16 investigadores, aconselha o Ministério da Ciência espanhol em matérias científicas relacionadas com a pandemia da covid-19.

No seu mais recente relatório, citado esta quarta-feira pela agência noticiosa espanhola Efe, os peritos do Grupo de Trabalho Multidisciplinar referem que os anticorpos neutralizadores do coronavírus SARS-CoV-2, produzidos pela maioria das pessoas infetadas, vão diminuindo com o tempo, caindo a partir dos três meses, mas podem persistir durante pelo menos seis meses, embora em níveis baixos.

Em contrapartida, os linfócitos T de memória podem manter-se mais tempo.

Estas células imunitárias desencadeiam uma resposta secundária rápida e forte contra um antigénio, como o coronavírus da Covid-19, que aparece de novo, mas com o qual já tiveram um contacto em infeções anteriores.

Os especialistas espanhóis consideram, no entanto, que as reinfeções por SARS-CoV-2 são “muito raras”, salientando que ainda não se sabe quanto tempo dura a proteção conferida pela primeira infeção, nem a que é gerada pelas várias vacinas que estão em ensaios clínicos, incluindo as que começaram a ser administradas no Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Rússia, China, Israel e Arábia Saudita.

De acordo com o relatório, esta questão “deve ser tida em consideração” na monitorização do aparecimento e das consequências clínicas de reinfeções em idosos e outros grupos vulneráveis ou com outras doenças.

Dada a heterogeneidade da resposta imunitária ao novo coronavírus, não se sabe ainda como isso pode influenciar a resposta induzida por uma vacina, avisam os peritos.

A pandemia da Covid-19 provocou pelo menos 1.718.209 mortos resultantes de mais de 77,9 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.

Em Portugal, morreram 6.343 pessoas dos 383.258 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

https://zap.aeiou.pt/resposta-imunitaria-infetados-covid-19-mantem-6-9-meses-368132

 

Bolsonaro diz que “a melhor vacina” contra a covid-19 é o próprio vírus !

O Presidente brasileiro, um dos líderes mundiais mais céticos em relação à pandemia, afirmou, esta quinta-feira, que a “melhor vacina” contra a covid-19 é o próprio vírus, que já matou quase 190 mil pessoas no país.


Eu tive a melhor vacina: foi o vírus. E sem efeito colateral”, disse Jair Bolsonaro – que contraiu o novo coronavírus em julho –, a um grupo de apoiantes, a grande maioria sem máscara, durante a sua visita à cidade de São Francisco do Sul, no estado de Santa Catarina, na fronteira com a Argentina.

Tal como já fez nos últimos dias, o Presidente brasileiro voltou a reunir-se com apoiantes sem recorrer ao uso de equipamentos de proteção contra a covid-19 e chegou a declarar a um dos seus seguidores que “não usa” esse tipo de material.

O chefe de Estado costuma reunir-se com os seus ministros, participar em eventos públicos e receber apoiantes fora do Palácio da Alvorada, a sua residência oficial em Brasília, sem usar máscara ou sem manter o distanciamento social.

Desde o início da pandemia no Brasil, registada oficialmente no país em fevereiro, Bolsonaro minimizou em várias ocasiões a gravidade do novo coronavírus, que chegou a classificar de “gripezinha”, embora tenha reconhecido na semana passada que se houve “extrapolações ou exageros” foi no intuito de encontrar uma solução para a pandemia.

O líder também defendeu o uso de tratamentos sem comprovação científica para combater a doença, como a hidroxicloroquina, e, mais recentemente, opôs-se à obrigatoriedade da vacina, que acabou por ser determinada pelo Supremo Tribunal Federal do país.

Esta semana, Bolsonaro criticou ironicamente a vacina do consórcio Pfizer-BionTech, ao dizer que aquele fabricante se eximiu de responsabilidades pelos possíveis efeitos colaterais do imunizante.

“Lá, no contrato da Pfizer, está bem claro: nós [a Pfizer] não nos responsabilizamos por qualquer efeito secundário. Se você se tornar num jacaré, o problema é seu“, publicou o chefe de estado na rede social Twitter.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de mortos (189.220) e mais de 7,3 milhões de casos), depois dos Estados Unidos.

São Paulo diz que CoronaVac é eficaz, mas adia publicação de dados

As autoridades do estado brasileiro de São Paulo informaram que a potencial vacina chinesa contra a covid-19 CoronaVac é eficaz, mas adiaram novamente a divulgação dos dados que comprovam a alegada eficácia do imunizante.

Segundo o Instituto Butantan, centro de investigação científica de São Paulo que coordena a testagem da Coronavac no Brasil, foi o próprio Sinovac Biotech, laboratório chinês que criou a vacina, que impediu a divulgação dos dados, devido a uma cláusula no contrato.

“Temos um contrato com a Sinovac que especifica que o anúncio deste número precisa de ser feito em conjunto, no mesmo momento. Então, ontem [terça-feira] apresentámos esses números à nossa parceria que, no entanto, solicitou que não houvesse a divulgação do número pelo motivo que eles necessitam analisar cada um dos casos para poder aplicá-los à agência NMPA [Associação Nacional de Produtos Médicos], que é a agência reguladora da China”, disse o diretor do Butantan, Dimas Covas.

Segundo as autoridades de São Paulo, o estado brasileiro mais afetado pela pandemia de Covid-19, o laboratório chinês quer unificar e equalizar os dados com os ensaios feitos noutros países, como a Turquia e a Indonésia, para evitar que índices diferentes sejam divulgados.

Em conferência de imprensa, Dimas Covas afirmou que, além de comprovar que a vacina é segura, o estudo da fase três mostrou que o imunizante tem uma eficácia superior a 50%, recusando-se, porém, a revelar esse índice.

“Recebemos também os dados de eficácia. Nós atingimos o limiar da eficácia que permite o processo de solicitação de uso de emergência da vacina, seja aqui no Brasil, seja na China”, declarou Covas.

Já o secretário de Saúde do estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, informou que a eficácia da Coronavac calculada pelo estudo do Butantan foi diferente da eficácia verificada em outros países em que a vacina foi aplicada, podendo ter sido essa discrepância nos dados que motivou o atraso na divulgação final, segundo a imprensa local.

“Eles [Sinovac] entenderam o facto de nós termos eficácia superior a isso [50%], porém, diferente de outros países em que essa vacina está em uso, merecendo uma reavaliação”, explicou Gorinchteyn.

“Não pode haver uma eficácia aqui, uma lá e outra acolá. É isso que a própria empresa entendeu. Ela quer isonomia. Ela quer que todos os resultados sejam iguais, sem nenhuma disparidade”, completou.

O adiamento dos dados que comprovam a eficácia gerou desilusão e protestos junto dos brasileiros, que fizeram notar o seu descontentamento ao longo da transmissão da conferência de imprensa nas redes sociais: “Lamentável este novo adiamento”, “triste, estava esperançosa”, “O Butantan não sabia dessa cláusula do contrato antes?”, “que desilusão fazerem essa conferência de imprensa sem dados”, escreveram alguns cibernautas.

Esta não é a primeira vez que a divulgação é adiada. A previsão inicial era a de que os dados fossem apresentados a 15 de dezembro, no entanto, a data passou para esta quarta-feira, sendo adiada novamente e sem que haja uma previsão oficial para a efetiva difusão do relatório.

O Butantan tinha também previsto para ontem o envio dos dados de eficácia à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão regulador brasileiro. A taxa mínima recomendada pela Anvisa como parâmetro de proteção para aprovação da vacina é de 50%.

A Coronavac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac e que será produzida pelo Butantan, já havia demonstrado ser segura e capaz de provocar resposta imune em até 97% dos participantes de etapas anteriores do estudo feitas na China.

O secretário de Saúde do estado de São Paulo disse ainda que, apesar do atraso, a vacinação no estado terá início a 25 de janeiro.

https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-melhor-vacina-proprio-virus-368106

 

Tiros, pessoas esfaqueadas e casas incendiadas - Massacre faz mais de 100 vítimas na Etiópia !

Mais de cem pessoas morreram esta quarta-feira num tiroteio na região de Benishangul-Gumuz, no oeste da Etiópia. O ataque, que foi confirmado pela Comissão Etíope de Direitos Humanos, ocorreu de madrugada de quarta-feira na aldeia de Bekoji, no condado de Bulen onde vivem vários grupos étnicos.


O ataque ocorreu um dia depois do primeiro-ministro Abiy Ahmed visitar a região para apelar à calma dos cidadãos após vários incidentes violentos nos últimos meses, incluindo um ataque a um autocarro no dia 14 de Novembro que matou 34 pessoas.

A Etiópia, que é segunda nação mais populosa da África, tem enfrentado episódios de violência frequentes desde que Abiy Ahmed tomou posse em 2018 e acelerou reformas democráticas no país e que diminuiriam a influência do Estado sobre rivalidades regionais no país. Com mais de 80 grupos étnicos, as tensões culturais na Etiópia são um dos grandes desafios de Abiy, Nobel da Paz em 2019.

Belay Wajera, um fazendeiro que foi baleado nos ataques de Bulen, disse à agência Reuters que contou pelo menos 82 cadáveres num campo ao pé da sua casa. A mulher e cinco dos seus filhos estavam entre as vítimas. Os outros quatro filhos estão desaparecidos. Segundo Wajera, a família acordou ao som de tiros na madrugada de quarta-feira e correu para fora de casa enquanto ouviam homens a gritar “agarrem-nos”.

Hassen Yimama, outro morador da cidade, disse que homens armados invadiram a área por volta das 6 da manhã. Ao ouvir os tiros, Yimama foi buscar uma arma para se poder defender, mas foi baleado no estômago. Desde então, diz que já viu pelo menos 20 cadáveres na região.

Um médico no local diz que já tratou 38 pessoas feridas, a maioria com ferimentos de bala. Muitos dos pacientes falam de familiares que morreram esfaqueados ou em casas incendiadas.

“Não estávamos preparados para isto e estamos sem medicamentos”, disse uma enfermeira à Reuters, acrescentando que uma criança de cinco anos morreu enquanto era transferida para a clínica.

Algumas pessoas em aldeias remotas permaneciam cercadas e sob ameaça hoje à noite, disse o chefe do Movimento Nacional do partido político Amhara, Belete Molla, que afirmou que o número total de mortos superava os 200. O responsável disse que tinha falado por telefone com alguns residentes.

Ainda não é claro quem são os autores do ataque, embora Belete Molla tenha afirmado que se tratava de membros da milícia Gumuz. O grupo também será responsável por um ataque naquela região no início de Outubro que matou pelo menos 14 civis, e por outros em Setembro que deixaram 300 pessoas sem casa.

As eleições previstas para 2021 intensificaram ainda mais as tensões étnicas sobre a terra, o poder e os recursos. Os ataques na região de Ahmara não estão relacionados com o conflito na região de Tigré do norte da Etiópia, onde as forças etíopes e as forças regionais aliadas começaram a combater as forças regionais de Tigré no início de Novembro.

https://zap.aeiou.pt/massacre-100-vitimas-etiopia-368139

 

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