segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

“Burocracia enlouquecida” do pós-Brexit está a “matar” empresas escocesas que exportam marisco para a UE

Desde que a Grã-Bretanha concluiu o processo de negociação do Brexit, a vida dos exportadores britânicos mudou de forma drástica. Apesar de ter havido um acordo comercial com a União Europeia, há várias empresas a ter dificuldades em entregar os produtos. Um dos casos mais afetados são as empresas de marisco.


As novas burocracias representam uma ameaça especial para os exportadores escoceses de frutos do mar, muitos dos quais dependem do mercado europeu porque, segundo dizem, não há procura por estes produtos nos seus países, por isso a única solução para sobreviver é exportá-los.

Jimmy Buchan, presidente-executivo da Scottish Seafood Association, uma organização comercial, disse que o novo sistema pós-Brexit era uma “burocracia enlouquecida”. “São necessários tantos certificados, e se estes não estiverem 100% alinhados, mesmo que seja um erro administrativo, o sistema rejeita-os”.

Outros exportadores relatam que chegam a dedicar um dia inteiro para preencher os papéis necessários para que a mercadoria siga de forma legal.

Num vídeo partilhado no Twitter, Lochfyne Langoustines & Lochfyne Seafarms disse que a sua mercadoria estava presa nos portos, e que as exportações para o continente europeu estavam a tornar-se impossíveis, por isso uma solução poderia ser fechar a empresa.

Victoria Leigh-Pearson, diretora de vendas da John Ross Jr., uma empresa produtora de salmão fumado com sede em Aberdeen, revelou que carregamentos inteiros de camiões estavam a ser rejeitados pelas autoridades alfandegárias francesas, aparentemente sem explicação.

Também Donna Fordyce, presidente-executiva da Seafood Scotland, outro grupo comercial, disse num comunicado que as mudanças desencadearam “camadas e mais camadas” de problemas administrativos, resultando em atrasos, recusas de abertura de fronteiras e confusão.

“Estas empresas não estão a transportar rolos de papel higiénico”, advertiu Fordyce, acrescentando que “estão a exportar frutos do mar da mais alta qualidade, que contam com uma janela finita para chegar ao mercado nas melhores condições”.

Buchan revelou que os clientes estavam a rejeitar algumas remessas e que os produtos que passavam horas à espera de seguir o seu destino, acabavam por perder qualidade e por isso já não podiam ser vendidos.

Esta situação implica custos extras, que o governo escocês estima que devem chegar a cerca de 7 mil milhões de libras anuais para as empresas britânicas.

Com pouca procura na Grã-Bretanha, Knight disse que a única maneira de manter a sua empresa a funcionar será exportar os produtos através do Canal da Mancha, mesmo que as probabilidades estivessem contra ele. Porém, está receoso e diz que “em algum momento vamos apertar a tecla errada no computador ou algum documento terá a data errada”, lamentou.

Embora o sistema se possa tornar mais eficiente nos próximos meses, à medida que os problemas iniciais são resolvidos, é improvável que se torne significativamente menos burocrático agora que a Grã-Bretanha deixou a União Europeia, recorda o NYT.

https://zap.aeiou.pt/burocracia-brexit-empresas-escocesas-372921

 

Manifestantes que invadiram o Capitólio terão recebido uma transferência em bitcoins em dezembro !

A Chainalysis, uma empresa de dados de criptomoedas, informou recentemente que grupos e personalidades envolvidos na invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, receberam mais de 500 mil dólares em bitcoins de um doador francês, no dia 8 de dezembro.


De acordo com a Reuters, os pagamentos, no valor de mais de 500 mil dólares em bitcoins, tiveram como destino 22 carteiras virtuais diferentes, a maioria delas pertencentes a ativistas de extrema-direita e “personalidades da Internet”. A transferência aconteceu em dezembro, antes da invasão do Capitólio, nos Estados Unidos.

“No dia 8 de dezembro, um doador enviou 28,15 BTC – aproximadamente 522.000 dólares no momento da transferência – para 22 carteiras virtuais diferentes numa única transação. Muitos destes endereços pertencem a ativistas da extrema-direita e personalidades da Internet”, lê-se no relatório da Chainalysis.

“Temos provas que sugerem que o doador era um programador francês já falecido”, acrescenta a empresa no documento.

A Chainalysis refere ainda que Nick Fuentes – uma importante personalidade da extrema-direita que foi suspensa do YouTube, no ano passado, por discurso de ódio -, foi o maior beneficiário da doação, tendo recebido uma quantia de 250 mil dólares. Fuentes foi fotografado do lado de fora do Capitólio, durante os protestos.

Além do manifestante, a empresa adianta que o Vdare.com, um site anti-imigração norte-americano, e Ethan Ralph, um streamer do grupo extremista alt-right, também foram beneficiados com as transações.

A empresa descobriu estas transferências através de um sistema de inteligência de código aberto, uma metodologia que permite a recolha e a análise de informações públicas. Todas as transferências de bitcoins são registadas na blockchain, uma rede descentralizada a que qualquer um pode ter acesso.

Suposta carta de suicídio

A análise da Chainalysis revela que as bitcoins saíram de uma carteira virtual criada em 2013, associada ao NameID, um serviço que permite aos utilizadores associar o endereço de bitcoin com a sua identidade online e endereços de e-mails. O dono desta carteira seria o tal programador francês, sob o pseudónimo de “pankkake”.

Em busca de informações sobre o responsável pela carteira virtual, os especialistas conseguiram descobrir o blog pessoal do doador, que estava inativo há sete anos.

No dia 9 de dezembro, um dia após a doação, foi publicada uma carta no site. Nela, lia-se que o autor estaria com problemas de saúde e que iria pôr fim à própria vida. Além disso, avança a empresa, o autor da carta deu indícios de que iria desfazer-se da sua fortuna.

No dia 6 de janeiro, enquanto o Congresso se reunia para certificar a vitória eleitoral de Joe Biden, uma multidão invadiu o Capitólio, obrigando à interrupção de trabalhos por várias horas e provocando cinco mortes. Os protestos iniciaram depois de o Presidente cessante, Donald Trump, discursar na capital.

https://zap.aeiou.pt/manifestantes-capitolio-transferencia-373200

 

“Uma tragédia anunciada” - Manaus não tem oxigénio para tratar doentes !

Manaus, capital do estado do Amazonas, no Brasil, está a atravessar uma situação caótica devido ao aumento de casos covid-19 e à falta de oxigénio dos hospitais.


Imagens que circulam nas redes sociais mostram as próprias famílias de pacientes, mas também médicos, a transportar para os hospitais tanques de oxigénio que adquiriram por conta própria.

Há pacientes que estão a receber atendimento com recurso a ventiladores mecânicos, que são equipamentos que precisam do auxílio de uma pessoa para funcionar.

relatos de mortes por asfixia e, face à situação caótica na região, as autoridades locais decidiram transferir para outros estados brasileiros centenas de pacientes infetados com o novo coronavírus.

“Acabou o oxigénio e os hospitais varam câmaras de asfixia (…) Os pacientes que conseguirem sobreviver deverão ficar com sequelas cerebrais permanentes“, afirmou o investigador Jesem Orellana, da Fundação Oswaldo Cruz, citado pelo jornal Folha de S. Paulo.

A situação levou vários políticos, artistas e clubes desportivos a unirem-se em apelos e doações para ajudar os pacientes internados nestas unidades de saúde. Também há quem responsabilize o atual Governo, presidido por Jair Bolsonaro, por este cenário, classificando-o de “incompetente”.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, visitou o Amazonas esta semana e afirmou que Manaus é “prioridade nacional neste momento”.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas, Mario Vianna, apelou para que profissionais de saúde portugueses se voluntariem para ajudar esta região brasileira.

“Gostaria que o nosso país irmão pudesse entrar em oração, porque a situação no Amazonas é muito grave. Precisamos, caso a situação continue neste ritmo, que haja um grupo de trabalho de profissionais de saúde, que se voluntariem para virem trabalhar no Brasil, porque temo que possamos entrar num caos total, não só no Amazonas”, disse.

“Agora, com esta nova estirpe do novo coronavírus detetada aqui, e no Japão, pode ser um desastre total. Temo pelo Brasil, temo pelo mundo, e que Deus nos ajude”, acrescentou o presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas.

Vianna garante que está em causa uma “tragédia anunciada” e que já tinha denunciado ao ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, seis meses antes do início da pandemia, a situação precária do sistema público de Saúde do Amazonas.

Segundo dados do Sindicato dos Médicos, apenas esta manhã morreram cinco pessoas, por escassez de oxigénio, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Campos Sales, naquele estado localizado na Amazónia brasileira.

“Com certeza que é uma tragédia anunciada, em que faltou responsabilidade, transparência, e onde houve omissão do poder público em tratar da pandemia. A primeira vaga de covid-19 já foi bastante violenta aqui, em Manaus, e agora volta a ficar em destaque, novamente, nesta segunda onda. (…) Tudo contribuiu para este cenário de guerra que temos aqui”, avaliou o médico.

Mario Vianna é incisivo a apontar responsabilidades ao governador do Amazonas, Wilson Lima, a quem acusa de ter pagado 2,9 milhões de reais (460 mil euros) a uma loja de vinhos por 28 ventiladores pulmonares, para tratar pacientes infetados.

O valor unitário equivale a até quatro vezes ao preço dos aparelhos em lojas no Brasil e no exterior, e os equipamentos são considerados “inadequados” para pacientes de covid-19.

O responsável criticou ainda o movimento “pouco democrático” tomado pelo governador, que colocou a polícia em torno dos hospitais, “para coibir os profissionais de saúde de denunciar as condições, e para impedir os familiares das vítimas de se manifestarem”.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de mortos (207.095, em mais de 8,3 milhões de casos), depois dos Estados Unidos.

https://zap.aeiou.pt/manaus-sem-oxigenio-tratar-doentes-373258

 

EUA - Uma potência em pleno colapso !


 

A indústria de restaurantes está passando por um colapso total e diferente de tudo o que já vimos antes. Se você perguntar ao Google quantos restaurantes existem nos Estados Unidos, ele dirá que existem 660.755, embora esse número já tenha alguns anos. Mas, para os fins deste artigo, essa estimativa é boa o suficiente. Os americanos adoram comer fora, e os trabalhadores de restaurantes são algumas das pessoas mais trabalhadoras de todo o país. Por isso, é extremamente triste ver mais restaurantes falindo constantemente. Em alguns casos, restaurantes que atendem suas comunidades há décadas estão decidindo fechar suas portas permanentemente. Por exemplo, no fim de semana, Sammy’s Roumanian Steakhouse na cidade de Nova York anunciou que finalmente havia chegado ao fim da estrada ... O restaurante Sammy’s Roumanian Steakhouse, emblemático da cidade de Nova York, fechou suas icônicas portas no subsolo enquanto a pandemia de coronavírus continua afetando a indústria de restaurantes. O local do Lower East Side era famoso por seus latkes, fígado picado e garrafas de vodka congeladas em blocos de gelo e era conhecido como um local de festa barulhento frequentado por celebridades. Infelizmente, Sammy's está longe de estar sozinho. Na verdade, em um artigo recente que escreveu para a Fox Business, Adam Piper lamentou o fato de mais de 100.000 restaurantes dos EUA terem fechado as portas durante esta pandemia ... 

Mais de um em cada seis restaurantes nos EUA já não existe mais, e a National Restaurant Association está alertando que haverá mais carnificina nos próximos meses porque o setor está em “queda livre econômica” ...Os governos estaduais e locais têm usado a pandemia do coronavírus como uma licença para roubar a liberdade e a oportunidade em busca de uma onipotência sem precedentes. Ações irracionais, desnecessárias e hipócritas obrigaram mais de 100.000 restaurantes a fechar e colocar em risco incontáveis ​​outros. E de acordo com a Bloomberg, o verdadeiro número de restaurantes mortos agora é mais de 110.000 ... Mais de 110.000 restaurantes fecharam permanentemente ou por longo prazo em todo o país, enquanto a indústria luta com o impacto devastador da pandemia Covid-19. Apenas pense nisso.
É claro que há milhões de metros quadrados de espaço para escritórios e lojas que também não estão sendo produtivos no momento. Em um artigo recente, Lee Adler se referiu a esse pesadelo imobiliário comercial iminente como "um monstro na sala" ...
“A indústria de restaurantes simplesmente não pode mais esperar por alívio”, disse Sean Kennedy, vice-presidente executivo de relações públicas da associação, em uma carta ao Congresso. “O que essas descobertas deixam claro é que mais de 500.000 restaurantes de todos os tipos de negócios - franquias, redes e independentes - estão em queda livre econômica.” É assim que se parece uma depressão econômica.
Com dezenas de milhares de restaurantes vazios, e com dezenas de milhares de outros não pagando aluguel, o cenário foi montado para um desastre imobiliário comercial de extensão e tamanho sem precedentes.
Acho que se há algo que ilustra o problema da cabeça na areia das margens, é isso. Financiamento de imóveis comerciais (CRE). Há um monstro na sala. Todo aquele espaço vazio. Não mais produzindo renda. Por enquanto, as grandes instituições financeiras estão fazendo o possível para esconder suas perdas futuras, mas de acordo com Adler, para certos setores as perdas serão simplesmente inevitáveis ​​... Multifamiliar cortará o cabelo, mas sobreviverá. Meu palpite é que a indústria, embora supervalorizada e supervalorizada, produzirá renda suficiente para sobreviver. Escritório e varejo? Beijo de adeus. Está feito. Sobre. Kaput. Infelizmente, ele acertou o alvo. A crise imobiliária comercial que se aproxima vai fazer com que o colapso das hipotecas subprime de 2008 e 2009 pareça um piquenique de domingo. E quanto mais essa pandemia se estender, maiores serão as perdas. Para imóveis residenciais, a grande história é que hordas de americanos estão fugindo de ambas as costas e se mudando para comunidades menores no meio do país. Portanto, embora os preços das moradias caiam substancialmente nas principais cidades da costa leste e oeste, eles estão aumentando rapidamente em cidades como Pittsburgh, Boise e Austin ... Mercados metropolitanos menores, como Pittsburgh, Cleveland, Cincinnati, Indianápolis, Kansas City, Boise, Idaho, Austin, Texas e Memphis, Tennessee, estão obtendo alguns dos maiores ganhos de preços no país agora, de acordo com a Federal Housing Finance Agency. Os preços nessas cidades estão agora pelo menos 10% mais altos do que no ano anterior. E, como discuti ontem, estamos realmente começando a ver hiperinflação para propriedades de alto padrão em áreas rurais e suburbanas desejáveis ​​do país. Recentemente, um amigo vendeu uma casa que está localizada não muito longe de nós por um preço que quase fez meus olhos pularem de minha cabeça. Eu literalmente tive dificuldade em acreditar no preço absurdamente alto que eles conseguiram obter, mas isso é o que acontece em um ambiente hiperinflacionário. 2020 pode ter sido um “desastre financeiro pessoal” para 55% de todos os americanos, mas, graças à hiperinflação no mercado de ações, os ricos têm mais dinheiro para investir em imóveis de luxo do que nunca. Infelizmente, toda essa impressão de dinheiro selvagem não será capaz de evitar o colapso do mercado imobiliário comercial. Não importa quanto dinheiro eles tenham, muitos americanos simplesmente têm medo de COVID para comer fora agora, e esse continuará sendo o caso no futuro previsível. E vamos continuar a ver mais americanos migrando das grandes cidades em ambas as costas, e mais negócios nessas áreas urbanas centrais continuarão a falhar. À medida que o crash do mercado imobiliário comercial se desdobra, muitas instituições financeiras simplesmente não serão capazes de sobreviver sem a ajuda do governo. O governo federal irá salvá-los? Nunca se sabe, mas cada dólar que o governo federal toma emprestado e gasta só piora ainda mais nossos problemas de longo prazo. Todos os dominós estão começando a cair, e ainda estamos nos primeiros capítulos deste colapso econômico horrível. Infelizmente, a maioria dos americanos ainda não entende o que está acontecendo, e a maioria deles não tem ideia de que as condições econômicas em breve ficarão ainda piores.
 

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Especialistas alertam que o mercado de ações pode cair drasticamente se os democratas assumirem o controle do Senado !


Os resultados da Geórgia terão enormes implicações para os mercados financeiros. Se os democratas ganharem as duas cadeiras em disputa, isso lhes dará o controle do Senado, da Câmara dos Representantes e da Casa Branca. Pela primeira vez desde os primeiros dois anos da presidência de Barack Obama, os democratas teriam a oportunidade de avançar sua agenda sem se comprometer com os republicanos, e isso é extremamente assustador para os investidores. Os democratas deixaram bem claro que pretendem aumentar os impostos sobre as grandes corporações e os ultra-ricos, e isso não seria nada bom para a bolha do mercado de ações. Enquanto escrevo este artigo, as duas corridas ainda estão muito próximas e provavelmente não saberemos os resultados finais por um tempo. Mas os especialistas já estão alertando que poderemos ver um grande declínio no mercado de ações se os dois candidatos democratas vencerem. Por exemplo, o ex-conselheiro do Trump, Steve Moore, está alertando que o Dow pode cair 1.000 pontos ... O ex-conselheiro econômico sênior de Trump, Steve Moore, argumentou na terça-feira, o dia em que os eleitores na Geórgia vão às urnas para as eleições do segundo turno do Senado, que uma vitória democrata poderia levar a Dow Jones Industrial Average cair 1.000 pontos. Moore diz que chegou a essa conclusão examinando dados dos últimos 60 anos ... “Eu olhei para as evidências do que aconteceu nos últimos 60 anos ou mais com relação ao mercado de ações em termos de três cenários diferentes: um é que os republicanos controlam tudo em Washington, o segundo cenário sendo os democratas controlam tudo em Washington, o terceiro sendo controle dividido do poder e, em geral, o melhor cenário para o crescimento econômico é quando você divide o poder ”, disse Moore. “O pior cenário nos últimos 50 ou 60 anos é quando os democratas têm controle sobre todas as alavancas do poder, então eu acho que o registro histórico é bastante claro sobre isso, que uma varredura democrata esta noite seria ruim para os mercados”, continuou ele. John Stoltzfus de Oppenheimer é ainda mais pessimista. Ele acredita que poderíamos ver o mercado de ações cair em um total de seis a dez por cento se os dois democratas vencerem ... Isso é de acordo com o estrategista-chefe de investimentos da Oppenheimer, John Stoltzfus, que escreveu em uma nota aos clientes na segunda-feira que os investidores podem estar assustados com a perspectiva de aumento de impostos corporativos e gastos do governo sob a administração Biden com maioria democrata na Câmara e no Senado.


“Uma vitória democrática nas duas eleições de segundo turno na Geórgia poderia fazer com que o amplo mercado de ações dos EUA experimentasse uma queda entre 6% e 10%”, escreveu Stolzfus. As grandes corporações ficaram entusiasmadas com os cortes de impostos do presidente Trump, mas Joe Biden disse que pretende se livrar delas. Mas, para fazer isso, Joe Biden precisa de um Senado controlado por democratas, porque um Senado controlado por republicanos nunca aceitaria o que ele está propondo ... Biden disse repetidamente que reverteria a Lei de Reduções de Impostos e Empregos de 2017 do presidente Trump e aumentaria a alíquota de imposto de pessoa jurídica de 21% para 28%, restauraria a alíquota de imposto individual de 37% para 39,6%, ganhos de capital tributários como renda ordinária deduções para pessoas de alta renda, expandir o Crédito de Imposto de Renda Ganhado para trabalhadores com mais de 65 anos e impor o imposto sobre a folha de pagamento da Previdência Social sobre salários acima de $ 400.000. Sem um Senado controlado pelos democratas, esses aumentos de impostos provavelmente estão fora de questão. No momento, não está claro quem vai ganhar, mas os investidores estarão acompanhando os resultados de muito, muito perto. De acordo com autoridades na Geórgia, devemos ter uma boa ideia de quem ganhou no meio do dia na quarta-feira ... “Depende da proximidade, mas provavelmente será amanhã de manhã. Realmente depende de quantas cédulas ausentes ”, disse o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, à Fox News na terça-feira de manhã. David Worley, membro do Conselho Eleitoral do Estado, disse ao The New York Times que, se o processamento correr bem, os funcionários "terão uma boa ideia" de quem ganhou por volta da 1h da quarta-feira. Com tanto em jogo, os gastos com essas corridas atingiram níveis que nunca vimos antes. O seguinte vem de Zero Hedge ... Aproximadamente $ 404 milhões foram gastos em publicidade na corrida Perdue-Ossoff, de acordo com a Advertising Analytics, tornando-a a corrida para o Senado mais cara de todos os tempos. Quase $ 300 milhões foram gastos em publicidade na corrida Loeffler-Warnock, tornando-a a segunda corrida para o Senado mais cara de todos os tempos - atrás apenas de Perdue-Ossoff. Você pode imaginar quanto bem poderia ter sido feito se 704 milhões de dólares tivessem realmente sido gastos ajudando as pessoas? Infelizmente, o jogo da política se transformou em dinheiro hoje em dia. O candidato que arrecadar mais dinheiro ganha na grande maioria das vezes, e meu conselho para qualquer pessoa que esteja planejando se candidatar é que arrecade o máximo possível.

Quanto ao mercado de ações, a bolha ridícula que estamos testemunhando no momento inevitavelmente entrará em colapso, e é perfeitamente possível que esses resultados eleitorais possam ser um evento desencadeador. Mas seja esta semana, este mês, este ano ou algum tempo depois, não há como os preços das ações permanecerem em níveis tão absurdamente inflados. Mesmo que o mercado de ações caísse 50%, as ações ainda estariam supervalorizadas com base nas normas históricas. Nunca antes na história dos Estados Unidos estivemos mais perfeitamente preparados para um colapso do mercado de ações, e não vai demorar muito para nos empurrar para o abismo. No momento, estamos observando a Geórgia, mas haverá muitos outros momentos cruciais à medida que avançamos pelos estágios iniciais de 2021.

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A FARSA DA AGENDA GLOBAL !




Geoforça Brasil

domingo, 10 de janeiro de 2021

Empresa transforma ar em água potável para combater a crise na Faixa de Gaza !

A empresa israelita Watergen descobriu uma forma de produzir água potável a partir do ar para ajudar os residentes da Faixa de Gaza.

A empresa Watergen, do milionário Michael Mirilashvili, instalou na Faixa de Gaza três dispositivos que produzem água potável a partir do ar – literalmente. De acordo com a Euronews, os equipamentos são capazes de produzir até seis mil litros de água potável por dia, dependendo da humidade do ar.

Os dispositivos Watergen usam energia solar para concretizar todo o processo, adaptando-se aos recursos do local. Depois de capturar a humidade, a máquina condensa o ar em água e realiza a filtração, para torná-la potável instantaneamente.

Na Faixa de Gaza, foram instaladas três máquinas Watergen, que custam perto de 61 mil dólares cada uma (aproximadamente 49.600 euros). Dois dispositivos foram enviados para o local pela empresa de Mirilashvili, enquanto que o terceiro foi doado pelo Instituto Arava de Estudos Ambientais.

O objetivo é ajudar qualquer pessoa, desde comunidades de vilas rurais remotas a residências particulares na cidade.

Juntos, os equipamentos são capazes de produzir até 18 mil litros por dia. No entanto, as máquinas ficam muito longe de atender toda a procura de água potável por parte dos dois milhões de habitantes da região.

“Mas é um começo”, disse o engenheiro Fathi Sheikh Khalil, citado pelo Tech Times.

A Faixa de Gaza tem sido muito penalizada pelo agravamento da crise de água na região. O aquífero já foi contaminado por poluentes e degradado pela intrusão de água salgada, tendo provocado um aumento de casos de diarreia e cálculos renais na população.

A Organização das Nações Unidas (ONU) apontou que apenas 3% da água de Gaza atende aos padrões internacionais e previu que as pressões ecológicas podem tornar o local “impossível de viver”. A chegada destas máquinas pode ser uma grande ajuda para a população.

https://zap.aeiou.pt/ar-em-agua-potavel-faixa-gaza-370849

 

Resposta da Nova Zelândia à covid-19 foi tão eficaz que a taxa de mortalidade diminuiu !

Um novo estudo mostra que a resposta da Nova Zelândia à pandemia da covid-19 foi tão eficaz que o país viu a sua taxa de mortalidade diminuir em relação a anos anteriores.


Ninguém pode negar que a Nova Zelândia foi um dos melhores exemplos no combate à covid-19. Até hoje, o país, no qual vivem cerca de cinco milhões de pessoas, registou pouco mais de dois mil casos e apenas 25 óbitos relacionados com a doença.

Mas agora, conta o site IFLScience, um novo estudo descobriu que a abordagem neozelandesa não só garantiu que a pandemia não fizesse muitos estragos, como também fez com que a taxa de mortalidade diminuísse.

É certo que a localização isolada da Nova Zelândia lhe oferece algumas vantagens quando se trata de controlar doenças infecciosas, porém, não nos podemos esquecer que este país também recebe muitos turistas, o que fez com que alguns casos de covid-19 lá chegassem antes de a ameaça ser ainda conhecida.

Mas o Governo respondeu com fortes restrições, limitando os movimentos ao essencial, até ter a certeza de que todos os casos eram dados como recuperados. O país também foi atingido por pequenos surtos, mas que também foram rapidamente eliminados.

Alguns Executivos tentaram seguir o exemplo, mas faltou-lhes a clareza e a compaixão com que a primeira-ministra Jacinda Ardern, entretanto reeleita com maioria absoluta, comunicava as decisões.

Na revista científica The Lancet, os cientistas do Instituto Médico da Nova Zelândia rastrearam o número total de mortes por semana, comparando cada uma delas com a média de 2015-2019. Durante os primeiros quatro meses de 2020, incluindo as primeiras cinco semanas de confinamento, a mortalidade foi semelhante aos anos anteriores.

Mas a partir de finais de abril, o país conseguiu ir ainda mais longe. A taxa de mortalidade caiu para níveis sem precedentes e permaneceu nesses valores pelo menos até finais de setembro, o último mês com dados disponíveis.

Segundo o mesmo site, o número total de mortes foi de 123,4 por milhão de habitantes por semana durante o confinamento e, depois disso, registou-se uma queda de 11% em relação aos anos anteriores.

Apesar deste período ser geralmente marcado por “um aumento da mortalidade devido a doenças como a gripe e a pneumonia”, os autores do estudo notam que, possivelmente, as mesmas medidas que impediram as pessoas de contrair covid-19 também reduziram a transmissão dessas doenças.

Além disso, os investigadores consideram que como as pessoas também estiveram mais por casa, causas de morte como “acidentes rodoviários, poluição do ar e complicações pós-cirúrgicas” também terão diminuído.

https://zap.aeiou.pt/nova-zelandia-taxa-mortalidade-diminuiu-370867

 

Província paquistanesa proíbe testes de virgindade em vítimas de violação !

Os testes de virgindade em vítimas de violência sexual foram proibidos na província mais populosa do Paquistão, uma decisão histórica para este país.


Os chamados testes de virgindade, que incluem inspecionar o hímen ou inserir dois dedos na vagina, são exames realizados sob a crença de poderem determinar se uma mulher ainda é virgem. São uma tradição de longa data em muitos países, incluindo o Paquistão, para avaliar a “honra ou virtude” de uma rapariga ou mulher, segundo a OMS.

Os testes são realizados em várias situações como, por exemplo, antes do casamento ou até mesmo para avaliar a elegibilidade para um determinado emprego. Em algumas regiões, são também feitos em vítimas de violação para determinar se ocorreu, ou não, uma agressão sexual.

Esta segunda-feira, avança a cadeia televisiva CNN, o Tribunal Superior de Lahore, na província paquistanesa de Punjab, declarou que esta é uma prática ilegal, considerando que “não tem base médica” e que “ofende a dignidade pessoal da vítima e, portanto, é contra o direito à vida e o direito à dignidade”.

Na sua decisão, a juíza Ayesha Malik declarou que estes testes “não têm valor forense em casos de violência sexual” e que são discriminatórios contra as mulheres. A magistrada também instruiu o Governo a elaborar diretrizes e programas para assegurar que esta prática é mesmo banida.

Para já, esta proibição aplica-se apenas a Punjab, a província mais populosa do Paquistão, onde vivem mais de 110 milhões de pessoas. No entanto, os ativistas dos direitos das mulheres que lançaram o tema acreditam que a decisão irá abrir um precedente para os tribunais de todo o país.

Depois do veredicto, a ministra paquistanesa com a pasta dos Direitos Humanos, Shireen Mazari, escreveu no Twitter: “A decisão da juíza Ayesha Malik é um julgamento ousado e claro contra o humilhante e absurdo ‘teste dos dois dedos’. Um julgamento marcante, de facto.”

Além do Paquistão, esta prática ainda continua a ser feita em vários países desenvolvidos, como os Estados Unidos, Bélgica, Países Baixos, Grã-Bretanha, Suécia, França e Espanha.

No final de 2020, foi noticiado um projeto de lei em França que pretende punir com um ano de prisão e uma multa de mil euros qualquer profissional de saúde que emita um certificado de virgindade.

No entanto, alguns especialistas temem as consequências da sua proibição, pois as mulheres podem procurar fazer esses mesmos testes no “mercado negro” ou arriscar reações violentas por parte dos seus familiares.

https://zap.aeiou.pt/punjab-proibe-testes-virgindade-370497

 

Ataque ao Capitólio - Não é a primeira vez que grupos supremacistas agem com violência após impulso superior !

A invasão ao Capitólio por parte dos apoiantes de Trump só aconteceu, como vários jornais de grande destaque mundial realçam, devido ao incentivo do líder. Porém, apesar de se revelar um verdadeiro atentado à democracia, não é a primeira vez que manifestantes partem para a violência, impulsionados por palavras de políticos.


Num comício realizado na quarta-feira de manhã, Donald Trump apelou aos seus apoiantes a que se dirigissem até ao Capitólio, como sinal de apoio à sua recusa de abandonar o cargo e simplificar a transição a Joe Biden. O republicano vincou pediu que fosse usado todo “o tipo de orgulho e ousadia para recuperar o nosso país”.

Entre os manifestantes presentes estavam membros de grupos de supremacia branca, incluindo os Proud Boys. A sua participação em atos de violência como o que ocorreu no dia 6 de janeiro, reflete não só o que passa atualmente na América, como espelha uma longa realidade nos EUA ao longo dos anos, onde líderes políticos incentivaram grupos supremacistas a desafiar ou derrubar governos democráticos.

Violência de reconstrução

Outros momentos de mudança de poder social e político levaram a confrontos na história dos EUA entre supremacistas brancos e alianças raciais, sobretudo quando se tratava do direito de voto.

Um exemplo disso foi o período que se seguiu à Guerra Civil (que ocorreu entre 1861-1865), quando as organizações de supremacia branca consideraram ilegítimo o domínio do pós-guerra sobre os estados do sul.

Shannon M. Smith, historiadora da Saint John’s University, estudou a forma os grupos paramilitares ou autoproclamados “reguladores” espalharam o medo e o terror entre os eleitores republicanos negros nos estados do sul.

A especialista recorda que os supremacistas tinham como alvo evitar que os negros participassem nas eleições e, na altura, deixaram uma promessa: “realizar as eleições pacificamente se pudermos, pela força se for necessário”.

Ainda assim, e com constantes ameaças, foram muitos os eleitores negros e brancos que lutaram e formaram organizações políticas, não negando o seu direito de voto e criando os seus próprios grupos armados para se protegerem das ameaças.

“Cavalheiros de propriedade e posição”

No século XIX, esta atitude dos grupos supremacistas era sustentada por “cavalheiros de propriedade e posição” que frequentemente lideravam ou apoiavam indiretamente as organizações anti-abolição.

Em 1867, pós-guerra civil, vários investigadores federais em Kentucky descobriram que “muitos homens ricos e importantes” compactuavam com os grupos armados. Uma testemunha na investigação federal declarou que “muitos dos homens mais respeitáveis ​​do condado pertenciam ao partido Lynch.

As conspirações entre supremacistas, e o apoio de grandes líderes, levaram a que pelo menos seis homens negros fossem mortos no ataque de Hamburgo à milícia negra da Carolina do Sul, pelos Camisas Vermelhas. De acordo com Smith, o grupo sabia que não enfrentaria consequências da violência exercida, e assim foi.

 

A especialista destaca que na época, as testemunhas tinham muitas vezes medo de desafiar os líderes locais por receio de ataques. O “reinado do terror” foi tão completo que “os homens não ousam relatar ultrajes e aparecer como testemunhas”, escreve a historiadora num artigo do The Conversation.

Quando o Tribunal Distrital dos EUA, em Kentucky, apresentou acusações contra dois homens por violência em 1871, os promotores não conseguiram encontrar testemunhas dispostas a falar contra o acusado e o medo acabou por vencer.

Em comícios políticos e eleições em todo a região Sul, milícias democratas oficiais desfilaram pelas cidades e apelaram às secções eleitorais para ameaçar os eleitores republicanos negros e brancos, proclamando: “este é o nosso país e pretendemos protegê-lo ou morreremos”.

O objetivo seria afastar os eleitores republicanos, alegando vitória eleitoral. Esses líderes democratas ganharam o poder por via do medo da violência das milícias apoiadas pelo estado.

 

Segundo Smith, hoje em dia, os supremacistas brancos continuam a interpretar os comentários dos políticos de uma forma muito fiel.

Este tipo de ações, incentivadas por estes grupos, podem levar a um aumento da violência e despoletar crimes de ódio no país, tal como já aconteceu no passado.

https://zap.aeiou.pt/ataque-capitolio-supremacistas-371469

 

Boeing 737 desaparece dos radares após descolar de Jacarta !

O Controlo de Tráfego Aéreo perdeu o contacto com um Boeing 737-500 que fazia um voo interno, entre Jacarta e Pontianak, informaram as autoridades oficiais indonésias, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).

De acordo com alguns media indonésios, a aeronave, da companhia aérea Sriwijawa Air, fundada em 2003, descolou de Jacarta na manhã deste sábado com destino a Pontianak, mas desapareceu dos radares cerca de 4 minutos depois de descolar da capital indonésia.

O avião levava a bordo 62 pessoas, informou o ministro da Indonésia dos Transportes.

A companhia aérea Sriwijawa detalha que seguiam 56 passageiros e seis tripulantes.

Segundo o ministro Adita IraWati, o Boeing 737-500, da companhia aérea Sriwijawa Air, descolou de Jacarta às 13:56 locais (06:56 horas em Portugal continental) e às 14.40 horas locais (07:40 horas em Portugal continental), 46 minutos após a descolagem, perdeu o contacto com o Controlo de Tráfego Aéreo.

A companhia Sriwijawa Air refere que o avião fazia um voo estimado de 90 minutos, de Jacarta a Pontianak, capital da província de West Kalimantan, na ilha Indonésia de Bornéu.

Um oficial do Governo da Indonésia afirmou, citado pela emissora norte-americana CNN, que pescadores encontraram “cabos, um pedaço de umas calças de ganga e peças de metal” em águas ao norte da capital do país e que as buscas já tinha começado.

A Indonésia, o maior arquipélago do mundo, com mais de 260 milhões de habitantes, tem sido atormentada por acidentes de transporte terrestre, marítimo e aéreo, devido à sobrelotação, às infraestruturas envelhecidas e a padrões de segurança mal aplicados, diz ainda a AP.

https://zap.aeiou.pt/boeing-737-500-desaparece-dos-radares-apos-descolar-jacarta-371606

 

Twitter suspende permanentemente a conta de Trump por “novo incitamento” à violência !

O Twitter suspendeu esta sexta-feira de forma permanente a conta do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, citando os riscos de “novo incitamento” à violência, dois dias depois de os seus apoiantes terem invadido o Capitólio.


A rede social tinha já eliminado vários tweets de Trump, que tem repetidamente contestado a legalidade das eleições presidências e suspendeu a sua conta por 12 horas, tendo-a reativado na quinta-feira, segundo refere a agência AFP.

O Facebook e outras redes sociais também suspenderam por tempo indefinido o perfil do Presidente cessante dos Estados Unidos.

As plataformas digitais, como o Facebook e o Twitter, podem ser obrigadas a partilhar dados com autoridades reguladoras da União Europeia (UE) perante “preocupações concretas” sobre desinformação, para evitar motins como os ocorridos nos EUA.

Em causa está a nova Lei dos Serviços Digitais, apresentada em meados de dezembro passado pela Comissão Europeia ao Conselho e ao Parlamento Europeu, que define “responsabilidades mais claras para as plataformas ‘online’” e “regras para assegurar uma maior responsabilização sobre o modo como as plataformas moderam os conteúdos”, nomeadamente as chamadas ‘fake news’, informa fonte oficial do executivo comunitário,

Instada pela Lusa a comentar o papel da nova legislação para evitar motins como os organizados esta semana por apoiantes de Donald Trump em Washington, organizados através das redes sociais e que levaram à morte a cinco pessoas, a Comissão Europeia não responde diretamente, mas vinca que as novas regras comunitárias vão incidir sobre “conteúdos ilegais e prejudicais” propagados ‘online’.

Está então previsto que as autoridades regulatórias da UE (nomeadamente de cada Estado-membro) possam “investigar preocupações concretas e exigir que os serviços abram a sua ‘caixa negra’ de dados em torno da desinformação”, precisa o executivo comunitário na resposta à Lusa. Além disso, “será imposta uma obrigação adicional às plataformas de maior dimensão”, acrescenta a instituição.

Em concreto, “as novas regras propostas implicam monitorizações regulares e medidas de transparência, tais como a obrigação de arquivos públicos de publicidade, auditorias independentes dos seus algoritmos recomendados e acesso aos dados pelas autoridades e pelos investigadores”, elenca a Comissão Europeia, explicando que o objetivo é assegurar a proteção dos “utilizadores e dos seus direitos fundamentais”.

Lei terá de ser negociada

Nesta resposta à Lusa, o executivo comunitário salvaguarda que esta nova legislação “não abordará alguns dos desafios muito específicos relacionados com a desinformação, mas através dela proporcionará um ponto de apoio corregulador”, dados os compromissos voluntários já assumidos pelas tecnológicas com Bruxelas no combate às ‘fake news’.

A nova Lei dos Serviços Digitais – que ainda terá de ser negociada com o Parlamento Europeu e os Estados-membros – prevê desde logo que as plataformas digitais que não cumpram as suas obrigações sejam, nos casos mais graves, multadas até 6% do volume de negócios anual.

Ainda assim, a fonte oficial do executivo comunitário ressalva que, “quando se trata de sanções, as multas não são a única ferramenta à disposição das autoridades nacionais e da Comissão”, falando noutras “medidas provisórias” que podem ser adotadas “quando necessário para fazer face a danos muito graves”.

No que toca às plataformas digitais de maior dimensão, como Facebook e Twitter, passarão a ser alvo de “auditorias independentes regulares” e, no caso da deteção de irregularidades, a Comissão ou as autoridades reguladoras podem fazer recomendações que podem levar a sanções.

Na passada quarta-feira, apoiantes do Presidente norte-americano cessante, Donald Trump, entraram em confronto com as autoridades e invadiram o Capitólio, em Washington, enquanto os membros do congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de novembro passado.

Destas violentas manifestações, organizadas maioritariamente através do Facebook e promovidas por Donald Trump, resultaram pelo menos cinco mortos.

Questionada sobre esta ação, a Comissão Europeia diz à Lusa que este tipo de ações “são da responsabilidade das plataformas, que fazem cumprir os seus termos de serviços”.

https://zap.aeiou.pt/twitter-suspende-permanentemente-conta-trump-novo-incitamento-violencia-371587

 

“Presidente instável” - Pelosi pede a generais para recusarem códigos nucleares a Trump !

A líder democrata da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, disse esta quinta-feira que falou com chefias militares para tentar evitar que Donald Trump use códigos de armas nucleares, ameaçando agir para o remover do cargo rapidamente.


Pelosi considera que Trump é um “Presidente instável” e não tem condições para exercer funções, pelo que está apreensiva relativamente ao seu acesso a códigos nucleares.

“Esta manhã falei com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Mark Milley, para discutir as precauções disponíveis para evitar que um Presidente instável inicie hostilidades militares ou tenha acesso a códigos de lançamento e ordene um ataque nuclear”, escreveu a líder democrata numa carta que enviou aos seus colegas parlamentares.

“A situação com este Presidente desequilibrado não poderia ser mais perigosa”, acrescentou Pelosi, prometendo que o Congresso agirá se Donald Trump não sair da Casa Branca “iminente e voluntariamente”, sem especificar a natureza dessa ação, mas admitindo-se que a iniciativa passe por um novo processo de destituição.

Pelosi, bem como o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, já na quinta-feira tinham anunciado que iriam pedir ao vice-Presidente, Mike Pence, para invocar a 25.ª emenda da Constituição, que permite retirar poderes ao Presidente por incapacidade de exercício de funções. Se Trump for removido do cargo por destituição ficará impedido de concorrer novamente à Casa Branca.

No caso de ser alvo de um julgamento de destituição, será o único Presidente dos Estados Unidos, até agora, a ter sido alvo de dois processos desse género.

O republicano Donald Trump perdeu as eleições presidenciais de 3 de novembro para o seu rival democrata, Joe Biden, que deve tomar posse como 46.º Presidente dos Estados Unidos em 20 de janeiro. Só esta semana Trump assumiu a derrota e, na quinta-feira, prometeu pela primeira vez uma transição de poder pacífica.

Entretanto, o Presidente cessante dos Estados Unido revelou, numa publicação no Twitter, que não estará presente na tomada de posse de Joe Biden, agendada para 20 de janeiro.

Por sua vez, o Presidente eleito dos Estados Unido congratulou-se com a decisão de Donald Trump de não comparecer na cerimónia da sua tomada de posse, que ocorre no dia 20 de janeiro. “É uma boa decisão”, afirmou Joe Biden, citado pela agência AFP, acrescentando que o vice-Presidente, Mike Pence, será “bem-vindo”.

O vice-Presidente, o republicano Mike Pence, validou o voto de 306 grandes eleitores a favor do democrata contra 232 para o republicano Donald Trump, no final de uma sessão das duas câmaras, marcada pela invasão de apoiantes do Presidente cessante.

https://zap.aeiou.pt/pelosi-pede-generais-recusarem-codigos-nucleares-trump-371566

 

Pentágono tem seis meses para revelar toda a informação que tem sobre OVNIS !

O Pentágono e outras agências de inteligência norte-americanas têm um prazo de seis meses para entregar um documento com toda a informação que tem sobre OVNIs.

O projeto de lei recentemente aprovado nos Estados Unidos deu início a uma contagem regressiva de 180 dias para o Pentágono e as agências de inteligência do país revelarem toda a informação que têm sobre Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs).

Esta novidade passou algo despercebida à imprensa internacional, já que não veio incluída nas 5.593 páginas do novo artigo da legislação. Em vez disso, foi submetido a um comentário de um comité adjunto, que foi incorporado à parte no extenso projeto de lei, explica o portal Russia Today.

O Comité de Inteligência do Senado norte-americano pediu às agências um relatório sobre fenómenos aéreos não identificados, dando um prazo de seis meses para o fazer após a promulgação da lei.

O documento deve incluir “uma análise detalhada sobre fenómenos aéreos não identificados e relatórios de inteligência recolhidos por si ou em sua posse”.

Além disso, o documento deve conter ainda a “identificação de qualquer incidente ou padrão que indique que um potencial adversário pode ter alcançado capacidades aeroespaciais revolucionárias que poderiam colocar em risco as forças convencionais ou estratégicas dos EUA”.

https://zap.aeiou.pt/pentagono-seis-meses-revelar-todas-as-informacoes-ovnis-371533

 

Greta Thunberg celebra 18.º aniversário com provocação a trolls e terraplanistas !

A ativista sueca Greta Thunberg celebrou no passado 3 de janeiro o seu 18.º aniversário, aproveitando o dia para deixar nas redes sociais uma provocação aos seus trolls, bem como àqueles que acreditam que a Terra é plana. 


“Muito obrigada a todos pelos votos de boa sorte no meu 18.º aniversário. Hoje à noite poderão encontrar-me no pub local a expor todos os segredos obscuros por detrás da conspiração climática e greve escolar e os meus malfeitores não poderão mais controlar-me. Estou finalmente livre!!”, escreveu Greta Thunberg numa publicação no Twitter.

A publicação de Greta, que se tornou mundialmente conhecida pela sua campanha pelo clima que lançou junto de jovens estudantes quando tinha apenas 15 anos, visa todos aqueles que a acusaram de ser controlada pelos seus pais em prol de outros objetivos e que consideraram que as suas iniciativas eram apenas parte de uma conspiração.

O Presidente cessante dos Estados Unidos, Donald Trump, por exemplo, considerou a jovem sueca como um peão para outras agendas políticas.

Além do texto publicado, Greta deixou ainda uma provocação aos terraplanistas, a comunidade que acredita que a Terra não é plana, através da sua camisola, onde se pode ler “Flat Mars Society”, um slogan celebrizado pelo CEO da Tesla e da Space X, Elon Musk.

Há alguns anos, Elon Musk questionou, com alguma ironia e também na rede social Twitter, porque é que não existe uma comunidade que defende que Marte é plano, uma vez que o Planeta Vermelho e a Terra fazem parte de um mesmo sistema planetário.

Esta é uma das questões às quais os terraplanistas não conseguem responder.

Mas o CEO da Tesla não ficou sem resposta. Na mesma rede social, a Flat-Earth Society respondeu cordialmente a Elon Musk: “Ao contrário da Terra, observou-se que Marte é redondo. Esperamos que tenha um dia fantástico”.

A expressão ganhou mais notoriedade quando Elon Musk publicou uma fotografia do seu filho recém-nascido com a mesma frase estampada numa camisola, recorda o IFL Science.

O famoso astrofísico norte-americano Neil deGrasse Tyson tinha já rebatido as alegações dos terraplanistas, considerando que seria muito estranho que todos os planetas do Sistema Solar e até a Lua fossem esféricos e só a Terra fosse plana.

“Há qualquer coisa nessa teoria da conspiração que não bate certo”, afirmou, dizendo acreditar numa outra teoria da conspiração: “As leis da física, as leis da conservação da energia, a forma como o Universo evoluiu e a dinâmica dos seus corpos, tudo isto está a conspirar para tornar as coisas redondas“, sustentou.

Os eclipses solares foram outro dos argumentos apresentados por deGrasse Tyson para defender que a Terra não poderá ser plana.

https://zap.aeiou.pt/greta-thunberg-celebra-18-aniversario-371456

 

Após desertar, guarda-costas de Kim Jong Il descreve como foi proteger líder norte-coreano !

Um antigo guarda-costas da família governante da Coreia do Norte descreveu, numa entrevista, a sua experiência em treinar e proteger o homem que detém o poder absoluto no país. 


De acordo com a revista Newsweek, Lee Young Guk serviu na equipa de segurança do ex-líder supremo norte-coreano Kim Jong Il, pai do atual governante Kim Jong-un entre 1978 e 1988. Alguns anos depois, Kim Jong Il assumiu o comando da dinastia Kim, que era então ainda liderado pelo seu pai, o venerado fundador Kim Il Sung.

Lee passou a servir como conselheiro militar antes de fugir do país por volta de 2000, mas lembra-se de se preparar para o cargo.

“Fui ensinado a acreditar que tinha de protegê-lo com a minha vida“, disse Lee, numa entrevista que aparecerá no documentário da National Geographic “Coreia do Norte: Por Dentro da Mente de um Ditador”, previsto para estrear a 18 de janeiro às 20h. “Éramos jovens e entusiasmados naquela época”.

Desde o seu estabelecimento, há mais de sete décadas, a vida política na Coreia do Norte tem sido dominada pela família Kim e a sua segurança é há muito tempo considerada primordial. A divergência é virtualmente inexistente sob o seu governo autoritário, mas o treino e a preparação dos guarda-costas do líder continuam a ser uma prioridade.

“A coisa mais importante era a pontaria”, disse Lee. “Bang, bang”, acrescentou, usando as mãos para imitar a ação de disparar uma arma.

No entanto, mesmo durante o treino, o homem que se tornaria o líder supremo após a morte do seu pai em 1994 nunca estava longe. “Kim [Jong Il] adorava ver-nos a disparar e fazer artes marciais”, disse Lee.

Lee disse que passou um tempo com o governante de terceira geração Kim Jong-un, que se acredita ter nascido em janeiro de 1984. Ao contrário de Kim Jong Il, que se acredita ter sido designado herdeiro durante anos, acredita-se que o seu filho tenha tido menos tempo para se preparar para a função, que assumiu no final de 2011 aos 27 anos, tornando-se o mais jovem líder mundial da época.

Lee já tinha descrito a infância de Kim Jong-in como “solitária”, dizendo “não tinha ninguém com quem brincar” quando era criança.

Acredita-se que Kim Jong-un seja o filho do meio de dois irmãos criados parcialmente e Berna, o irmão mais velho Kim Jong Chol e a irmã mais nova Kim Yo Jong, que se tornou uma figura cada vez mais proeminente e poderosa na hierarquia da Coreia do Norte.

Acredita-se que o trio também tenha dois meios-irmãos mais velhos, Kim Jong Nam, que deixou o país e foi morto com um agente nervoso num ataque ao aeroporto da Malásia em 2017 que Kim Jong-un foi acusado de orquestrar, e Kim Sol Song, que supostamente ocupou cargos no governo.

Lee disse que uma tentativa fracassada de fuga nos anos 1990 rendeu-lhe prisão e tortura num país rotineiramente acusado de abusos aos direitos humanos. Quando fugiu do país por volta do ano 2000 e conseguiu chegar à Coreia do Sul, ainda temia pela sua vida e acabou por partir em 2016 para o Canadá.

O The Toronto Star relatou em setembro que o seu pedido de asilo foi negado, citando inconsistências nas reivindicações de Lee em relação ao ativismo pelos direitos humanos na Coreia do Sul. A Coreia do Norte rejeitou as alegações de que o seu país era culpado de violações dos direitos humanos e atacou os relatórios das Nações Unidas que o sugeriam.

Embora a sucessão de Kim Jong-un tenha levado a um grau de reforma económica e social, também inaugurou uma nova era de repressões e avanços em armas nucleares destinadas a defender o país do seu inimigo histórico, os Estados Unidos.

Kim Jong-un tornou-se o primeiro na sua posição a encontrar-se com um líder dos Estados Unidos após uma cúpula histórica de Singapura em 2018 com Donald Trump. Embora os dois concordassem em trabalhar por um acordo de paz para a desnuclearização, as reuniões subsequentes e conversas em nível de trabalho foram paralisadas. O processo permanece congelado até hoje.

O Oitavo Congresso do Partido da Coreia do Norte também está programado para este mês. Espera-se que Kim Jong-un revele um novo plano de cinco anos, que substituiria a estratégia de 2016 que o próprio líder supremo admitiu que não conseguiu alcançar.

A Coreia do Norte enfrenta muitos desafios no início do novo ano, incluindo sanções comerciais internacionais que permanecem em vigor. Embora a Coreia do Norte não tenha relatado nenhum caso de covid-19, a pandemia induziu confinamentos que sufocaram uma economia já debilitada.

https://zap.aeiou.pt/apos-desertar-guarda-costas-de-kim-jong-il-descreve-como-foi-proteger-lider-norte-coreano-371037

 

Elon Musk supera Jeff Bezos e torna-se o homem mais rico do mundo !

O CEO da Tesla e da SpaceX, Elon Musk, tornou-se esta quinta-feira a pessoa mais rica do mundo depois de ultrapassar o valor patrimonial detido pelo CEO da Amazon, Jeff Bezos, que até então liderava Índice de bilionários da Bloomberg. 


A Tesla, a gigante norte-americana que produz carros elétricos, viu as suas ações disparar 7,9% nesta quinta-feira, o que permitiu a Elon Musk atingir o primeiro lugar da lista da Bloomberg com um património líquido avaliado em 194,8 mil milhões de dólares.

O engenheiro sul-africano, que é também o fundador da The Boring Company, tem agora um património avaliado em mais 9,5 mil milhões do que o de Jeff Bezos.

A mesma agência norte-americana observa ainda que nenhuma outra pessoa viu a sua fortuna a crescer tanto no ano passado como Elon Musk. A fortuna do CEO da Tesla cresceu, em termos líquidos, 165 mil milhões de euros, uma subida que é na sua grande maioria justificada pelo aumento sem precedentes das ações da empresa (mais de 743%).

Atualmente, o valor de mercado da Tesla Motors, que no ano passado produziu cerca de meio milhão de carros elétricos, ronda os 773,5 mil milhões de dólares, um valor que supera avaliação da rede social Facebok.

De acordo com os jornal Eco, as 500 pessoas mais ricas do mundo contavam, em conjunto e no final de 2020, com um património líquido de 1,8 biliões de dólares, valor que representa um aumento de 31% face ao ano anterior.

https://zap.aeiou.pt/elon-musk-supera-jeff-bezos-torna-homem-rico-do-mundo-371429

 

Crise política em Itália - Renzi mantém coligação no poder sob ameaça !

Prevista para esta sexta-feira, a reunião de Conselho de Ministros em Itália deverá começar a desenlaçar a situação política no país, com o primeiro-ministro, Giuseppe Conte, tendo oferecido o que considera aceitável para garantir o apoio do pequeno partido de Matteo Renzi, que integra a maioria.


Segundo noticiou na quinta-feira o Público, dificilmente estas divergências terminarão em eleições, uma solução que nenhum dos partidos da coligação no poder deseja e que poderia voltar a colocar no Governo Matteo Salvini.

Um dia depois de Conte anunciar alterações para usar o fundo de recuperação europeu e relançar a economia, exigências de Renzi, este deverá optar entre manter o apoio à coligação (Partido Democrático, Movimento 5 Estrelas e o seu IV) ou cumprir a ameaça de demissão dos dois ministros do seu partido.

“Haverá mais dinheiro para a saúde, os jovens, o terceiro sector, creches, pessoas com deficiência”, declarou Conte no Facebook, apontando ainda uma remodelação para um “fortalecimento da equipa de Governo”. A ideia é mudar dois ministros e acrescentar três vice-presidentes do Conselho, conseguindo o apoio do PD e do M5E.

De acordo com o Corriere della Sera, Conte ofereceu tudo o que podia para mostrar que “se Renzi não desistir de abrir a crise mesmo diante de um plano de recuperação que incorpore todas ou quase todas as suas críticas, o seu verdadeiro objetivo são os lugares” e não o interesse de Itália.

“Ele faz isto para poder dizer: eu dei muito, se não é suficiente significa que ele decidiu deitar abaixo o Governo de qualquer forma”, escreveu o Repubblica.

Especialistas políticos italianos defendem que Renzi provocou esta crise para ganhar espaço de manobra no interior da maioria. Mas as sondagens dizem que Conte teria 15% se formasse o seu próprio partido, tendo 70% de popularidade em abril e mantendo-se nos 60% grande parte do ano.

“Não me parece que a ideia de expulsar do Palácio Chiggi o homem mais popular do país para fazer um favor ao menos popular possa passar pela cabeça de ninguém”, afirmou na quarta-feira ao Repubblica o ex-primeiro-ministro Massimo D’Alema.

Caso tenha que ir a eleições, Conte pode decidir enfrentar Renzi no Senado, incitando-o a “assumir a responsabilidade de abrir a crise, com 20 mil infetados por dia, centenas de morte e os 209 mil milhões” para investir, acrescentou o diário.

https://zap.aeiou.pt/crise-politica-italia-renzi-coligacao-poder-371368

 

“Exploração sexual prolongada” - Justiça sul-coreana condena Japão a indemnizar escravas sexuais da II Guerra !

A justiça sul-coreana condenou o Japão a pagar uma indemnização a 12 antigas escravas sexuais do exército imperial durante a Segunda Guerra Mundial, uma decisão sem precedentes e que deverá agravar as relações bilaterais.


O Tribunal Distrital Central de Seul condenou o governo japonês a pagar a cada uma das vítimas ou às famílias 100 milhões de won (74 mil euros), de acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

“As queixosas foram sujeitas a exploração sexual prolongada”, referiu o tribunal na sentença. “Foi um ato ilegal contra a humanidade”, considerou, apontando que o Japão “tem a obrigação de indemnizar as vítimas pelos danos mentais”.

Este é o primeiro caso civil contra o Japão levado a tribunal na Coreia do Sul pelas vítimas, designadas eufemisticamente “mulheres de conforto”.

O Japão tem contestado a legalidade destes processos, argumentando que as disputas foram resolvidas pelo tratado de 1965, que restabeleceu as relações diplomáticas bilaterais.

As relações entre Tóquio e Seul permanecem tensas, devido a antigas disputas herdadas do período em que a península coreana era uma colónia japonesa (1910-1945), tendo-se agravado desde que o atual Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, advogado envolvido em questões de direitos humanos chegou ao poder, em 2017.

De acordo com a maioria dos historiadores, pelo menos 200 mil mulheres, sobretudo da Coreia, mas também de outros países asiáticos, incluindo a China, foram forçadas a prostituir-se em bordéis militares japoneses.

A sentença resulta de processos iniciados há oito anos. Apenas cinco das 12 queixosas ainda estão vivas, sendo as restantes representadas pelas famílias.

O Japão recusou-se a fazer-se representar no julgamento, alegando que o tratado de 1965 envolvia o pagamento de reparações e que o documento estipulava que todas as reivindicações entre os dois Estados estavam resolvidas.

O tribunal de Seul considerou, no entanto, que o acordo não abordava o direito das mulheres a reclamar uma indemnização do Japão.

“Estou comovido com a decisão de hoje”, disse aos jornalistas Kim Kang-won, um dos advogados das queixosas, sublinhando que “este é o primeiro veredito deste género para as vítimas que sofreram por causa das tropas japonesas”.

O caso tinha levado a uma forte deterioração nas relações bilaterais, com consequências para o comércio e a segurança regional.

O Tribunal Distrital Central de Seul deverá pronunciar-se na próxima semana sobre um caso semelhante, envolvendo cerca de 20 queixosas.

https://zap.aeiou.pt/japao-indemnizar-escravas-sexuais-371287

 

O líder norte-coreano defendeu no congresso do partido único, no poder, a necessidade de rever laços com a Coreia do Sul e de “expandir e desenvolver relações externas em profundidade”, noticiou esta sexta-feira a imprensa estatal.


No entanto, como tem sido o caso desde o início do congresso, que vai no terceiro dia, os meios de comunicação estatais norte-coreanos ofereceram pouco contexto ao que Kim Jong-un disse, em Pyongyang, aos delegados e à liderança do Partido dos Trabalhadores, noticiou a agência Lusa.

O diário Rodong e a agência de notícias oficial norte-coreana KCNA noticiaram que Kim Jong-un “analisou a questão das relações com o Sul como é exigido pela situação atual e pela mudança dos tempos”, e sublinhou a necessidade de “expandir e desenvolver as relações externas em profundidade”.

Os laços intercoreanos ficaram praticamente ‘congelados’ desde o fracasso da cimeira de desnuclearização entre o próprio líder da Coreia do Norte e o Presidente cessante dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, em 2019.

No ano passado, Pyongyang chegou ao ponto de destruir o gabinete de ligação intercoreano construído no seu território, em aparente protesto contra o envio de propaganda antirregime por ativistas da Coreia do Sul.

Vários analistas disseram esperar que esta importante reunião política sirva para lançar alguma luz sobre a posição do regime relativamente ao programa nuclear e à mudança de Governo nos EUA. No entanto, o regime optou até agora por permanecer em silêncio sobre a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais norte-americanas.

As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra, uma vez que a Guerra da Coreia (1950-53) terminou com um armistício e não com um tratado de paz.

https://zap.aeiou.pt/lider-norte-coreano-lacos-coreia-sul-relacoes-371334

 

Cidade chinesa oferece recompensa de 63 euros a quem denunciar residentes sem teste !

Uma cidade no norte da China está a oferecer recompensas de até 500 yuan (cerca de 63 euros) para quem denunciar residentes que não fizeram o teste de deteção da covid-19.


A oferta das autoridades de Nangong ocorre numa altura em que milhões de pessoas na cidade e na província vizinha de Hebei estão a ser testadas, como parte dos esforços para controlar o recente surto de infeções, o mais sério na China.

O país asiático controlou amplamente a transmissão local do vírus por meio do uso de medidas consideradas por alguns como extremas e altamente intrusivas, incluindo bloqueio de cidades inteiras, monitorização eletrónica do movimento de pessoas e proibições de viagens “de” e “para” partes do país.

A Comissão de Saúde da China anunciou esta sexta-feira ter identificado 37 casos por contágio local, nas últimas 24 horas. A província de Hebei, que circunda Pequim, somou 33 casos locais, nas últimas 24 horas, parte de um surto que levou as autoridades a colocar parte da província sob quarentena.

A cidade de Shijiazhuang, capital de Hebei, iniciou na quarta-feira uma campanha maciça de testes de deteção da covid-19, que abrange os 11 milhões de habitantes.

A China soma 87.331 infetados desde o início da pandemia e 4.634 mortes, número que permanece estável desde maio passado.

 https://zap.aeiou.pt/cidade-chinesa-63-denunciar-sem-teste-371290

Londres declara situação de emergência devido à covid-19 !

O Presidente da Câmara Municipal de Londres, Sadiq Khan, declarou hoje uma situação de emergência na capital britânica, onde os hospitais correm o risco de ficar sobrecarregados devido ao aumento rápido do número de infetados com covid-19.


“A situação em Londres agora é crítica, com o vírus a espalhar-se fora de controlo. (…) A realidade é que vamos ficar sem camas para pacientes nas próximas duas semanas se a propagação do vírus não diminuir drasticamente”, justificou, em comunicado.

O número de casos em Londres ultrapassou os 1.000 por 100.000 habitantes, uma das taxas mais elevadas no país, indicou.

Entre 30 de dezembro e 06 de janeiro, o número de pacientes nos hospitais de Londres aumentou 27%, de 5.524 para 7.034, 35% mais do que durante o pico da primeira onda em abril, e o número de pessoas com necessidade de ventilador subiu 42%, de 640 para 908.

Na quinta-feira, o presidente do serviço de saúde público britânico (NHS), Simon Stevens, revelou que estão a ser internadas por dia mais de 800 pessoas infetadas com covid-19 nos hospitais de Londres, o equivalente à capacidade do hospital de St. Thomas, onde o primeiro-ministro, Boris Johnson, esteve na unidade de cuidados intensivos em abril de 2020.

O Serviço de Ambulâncias de Londres está a receber cerca de 8.000 chamadas de emergência por dia, em comparação com 5.500 num dia normal, e só nos últimos três dias, foram registadas 477 mortes de infetados em hospitais de Londres.

Um “incidente grave” é definido como um evento ou situação de emergência que requer uma resposta especial coordenada entre os vários serviços públicos, tendo sido previamente invocado em situações como os ataques terroristas em Westminster e London Bridge, em 2017, e o incêndio da Torre Grenfell em junho do mesmo ano.

O Reino Unido tem um dos balanços mais pesados da pandemia covid-19, 78.508 mortos registados até quinta-feira, tendo as autoridades britânicas atribuído uma aceleração de infeções nas últimas semanas a uma estirpe do coronavírus altamente infecciosa identificada no sul de Inglaterra.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.899.936 mortos resultantes de mais de 88 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

https://zap.aeiou.pt/londres-declara-situacao-emergencia-devido-covid-19-371440

 

A meta é “atingir a velocidade de cruzeiro” - Países europeus aceleram vacinação contra a covid-19 !

Os casos de infeção estão a disparar por toda a Europa. Apesar das críticas, os países do Velho Continente estão a tentar agilizar o processo de vacinação.


A campanha de vacinação contra a covid-19 arrancou há pouco mais de uma semana, depois de a Agência Europeia do Medicamento ter dado “luz verde” à vacina desenvolvida pela Pfizer em conjunto com a BioNTech. Na quarta-feira, o regulador europeu aprovou também a vacina da Moderna.

A União Europeia  tem sido alvo de críticas pela lentidão no lançamento das vacinas. Apesar disso, vários países europeus estão a acelerar os planos de vacinação.

De acordo com o ECO, é o caso da vizinha Espanha, que quer agilizar a campanha de vacinação ao integrar militares no processo de vacinação. A possibilidade foi deixada em aberto pela ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles.

Esta segunda-feira, Madrid anunciou que vai vacinar 7 dias por semana, incluindo feriados. Segundo o El País, Catalunha duplicou o número de doses administradas, tendo inoculado 20.843 pessoas, mais de metade na quarta-feira.

Depois da aprovação da vacina da Moderna, o ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa, anunciou que Espanha vai receber 600.000 doses, no espaço de seis semanas. “Vamos atingir a velocidade de cruzeiro“, disse.

Da mesma forma, França vai acelerar e simplificar a vacinação. “Passámos ontem [segunda-feira] as 2.000 vacinações, daqui até quinta-feira vamos aumentar bastante e vamos entrar numa curva exponencial. Vamos amplificar, acelerar e simplificar a nossa estratégia de vacinação”, referiu Olivier Véran, ministro da Saúde francês.

Só esta quarta-feira, o país já vacinou mais de 5.000 pessoas.

O Reino Unido também pretende agilizar o plano de vacinação, sendo que a meta é vacinar cerca de 14 milhões de pessoas até meados de fevereiro. “É uma meta ambiciosa, uma meta muito ambiciosa. Mas estou confiante de que, com o plano posto em prática pelo NHS, chegaremos lá”, afirmou Nadhim Zahawi, secretário de Estado responsável pelo programa de vacinação, à Sky News.

Na Alemanha, a vacina chegou a pouco mais 80 mil pessoas, um número muito abaixo do número de vacinas recebidas. O ministro da Saúde, Jens Spahn, pediu paciência à população e disse que a escassez de doses no início da campanha era esperada e decorre de percalços na produção e não de compras insuficientes.

Por sua vez, Angela Merkel garantiu que, no segundo trimestre, haverá “significativamente mais doses da vacina”.

Segundo a Euronews, a Bélgica criou uma nova equipa de peritos para acelerar o processo de vacinação: nesta primeira fase, o país espera vacinar entre 150.000 e 200.000 profissionais e residentes em lares.

Ainda não há data para o início da próxima fase, que envolverá hospitais e profissionais de saúde, mas estima-se que a campanha de vacinação termine ainda este ano.

https://zap.aeiou.pt/paises-europeus-aceleram-vacinacao-371251

 

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