quarta-feira, 27 de outubro de 2021

Órban e Le Pen apoiam a Polónia e criticam “imperialismo” da UE !

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Órban, e a líder da União Nacional (RN, na sigla em francês), Marine Le Pen, manifestaram esta terça-feira apoio à Polónia no conflito que mantém com a UE, a qual acusam de “imperialista”, “centralizadora” e “intervencionista”.


“A pressão ideológica na UE nunca foi tão forte como agora, quando se quer impor a ideia de sociedades abertas”, disse Viktor Órban, após ter recebido a líder da extrema-direita francesa, com quem participou numa conferência de imprensa.

Segundo Órban, a Comissão Europeia (CE) “deixou de ser a guardiã dos tratados” e comparou a UE com a antiga União Soviética, que impôs uma ditadura comunista no país durante mais de 40 anos.

“Os procedimentos de infração não são como os tanques soviéticos, mas ainda são uma forma de intervenção”, acrescentou, lembrando que os países do antigo bloco comunista conhecem a “doutrina Brejnev” (Leonid Brejnev, Presidente da extinta URSS entre 1964 e 1982) de soberania limitada.

“No bloco comunista, se algum país não aderisse à linha de Moscovo, poderia sofrer a intervenção dos seus parceiros. Foi o que aconteceu em 1968 na Checoslováquia“, defendeu, referindo-se à intervenção soviética naquele ano em resposta à tentativa de reformas democráticas.

A Polónia e a União Europeia têm sérias diferenças devido a uma decisão do Tribunal Constitucional polaco, que estabeleceu a primazia, em certos casos, do direito nacional sobre o comunitário.

“A UE está a caminhar para o federalismo, ao mesmo tempo que Bruxelas quer mais poderes e mais poder”, disse, por seu lado, Le Pen, de visita a Budapeste, defendendo tratar-se de uma forma de “imperialismo”.

A líder da extrema-direita francesa destacou a importância da soberania de cada um dos países da UE e, tal como Orbán, defendeu o direito da Polónia, “e de outros países”, à sua “própria identidade constitucional”.

Le Pen criticou fortemente a “brutalidade ideológica” da UE e manifestou apoio ao líder ultraconservador húngaro.

“A Hungria de 2021, sob a sua liderança, está mais uma vez na vanguarda da luta pela liberdade dos povos”, declarou a candidata à presidência francesa, que “saudou” a “coragem e determinação” do primeiro-ministro húngaro, garantindo-lhe que, se for eleita nas presidenciais de 2022, receberá “o apoio da França e do seu povo para reorientar uma União Europeia cuja brutalidade ideológica ameaça a própria ideia de soberania”.

Ambos os políticos destacaram a importância da luta contra a imigração, que, segundo Orbán, é atualmente “uma ferida aberta” para a Europa, defendendo os dois uma aproximação entre os partidos de direita europeus.

Desde que o partido de Orbán, o Fidesz, deixou o Partido Popular Europeu (PPE), em março passado, o primeiro-ministro húngaro procurou aliados europeus de direita e manteve contactos para formar uma nova força política continental com o homólogo polaco, Mateusz Morawiecki, da Lei e Justiça partido (PiS), e o líder da Liga italiana, Matteo Salvini, entre outros.

https://zap.aeiou.pt/orban-e-le-pen-apoiam-a-polonia-440614

 

Cidade australiana está a dar terrenos de graça para atrair novos moradores !

Uma cidade em Queensland, na Austrália, está a doar terrenos numa tentativa de aumentar a sua população de apenas 800 pessoas.

Em declarações ao site news.com.au, as autoridades da cidade australiana de Quilpie explicaram que estão a oferecer 12.500 dólares australianos (mais de oito mil euros) a interessados que comprem terrenos e construam casas com um valor inferior a 750 mil dólares (cerca de 480 mil euros) e vivam lá durante pelo menos seis meses.

“Se está a pensar em reformar-se e precisa de uma base para viajar, ou se é um jovem a começar a sua carreira e a entrar no negócio do imobiliário, será difícil encontrar um negócio melhor em qualquer sítio da Austrália”, disse Justin Hancock, diretor executivo do Quilpie Shire Council, ao site australiano, citado pelo jornal The Independent.

A cidade, com cerca de 800 residentes, tem como objetivo atrair moradores mais jovens e profissionais para impulsionar a habitação, em resposta à escassez de moradias.

“Precisamos de pessoas como estas para trabalhar na nossa região, mas não temos casas suficientes para acomodá-las”, disse o autarca Stuart MacKenzie.

De acordo com o jornal The Guardian, o plano era construir no máximo cinco casas, mas a oferta da autarquia atraiu uma resposta massiva não só nacional como internacional, incluindo mais de 250 pedidos vindos de lugares tão distantes como Hong Kong e Índia.

“Se tivéssemos três ou quatro casas construídas por causa do projeto já ficávamos felizes, mas o nível de interesse tem sido extraordinário”, acrescenta McKenzie.

https://zap.aeiou.pt/cidade-australiana-dar-terrenos-atrair-novos-moradores-440417

 

Senadores aprovam relatório e pedem o indiciamento de Bolsonaro !

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investigou no Senado brasileiro a gestão da covid-19, aprovou o relatório final, esta terça-feira, e pediu 80 indiciamentos por crimes durante a pandemia, entre eles do Presidente.


Por sete votos contra quatro, o relatório final elaborado pelo relator Renan Calheiros foi aprovado, concluindo assim os trabalhos da CPI, que ao longo de seis meses ouviu dezenas de pessoas e investigou indícios de inúmeras irregularidades, que vão desde a defesa de fármacos ineficazes contra a doença por parte do Governo, até possíveis casos de corrupção na negociação de vacinas.

Votaram a favor do relatório: Eduardo Braga (MDB-AM), Humberto Costa (PT-PE), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Renan Calheiros (MDB-AL) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Votaram contra: Eduardo Girão (Podemos-CE), Jorginho Mello (PL-SC), Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Marcos Rogério (DEM-RO).

A versão final do relatório, com 1279 páginas, recomenda o indiciamento do Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, pela prática de nove crimes.

Ao chefe de Estado foram atribuídos os crimes de prevaricação; charlatanismo; epidemia com resultado morte; infração a medidas sanitárias preventivas; emprego irregular de verba pública; incitação ao crime; falsificação de documentos particulares; crime de responsabilidade e crimes contra a Humanidade.

De acordo com o relatório final, Bolsonaro “incentivou de forma reiterada a população a violar o distanciamento social, opôs-se ao uso de máscaras, promoveu aglomerações e tentou desqualificar as vacinas”.

No documento foi ainda incluído um pedido para que o Bolsonaro seja “suspenso” indefinidamente nas redes sociais, uma das principais ferramentas de comunicação do mandatário e que tem utilizado para divulgar desinformação sobre a pandemia, como uma relação falsa entre as vacinas contra a covid-19 e o desenvolvimento de SIDA.

Antes da sessão, Renan Calheiros comentou este recente direto de Bolsonaro, tendo chamado o Presidente de “serial killer que tem compulsão de morte e continua a repetir tudo o que já fez anteriormente”.

Entre as figuras políticas que não foram poupadas pelo relator da CPI estão três filhos do Presidente – o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro –, que foram acusados da prática de incitação ao crime.

Entre os 80 indiciamentos pedidos, dois foram contra empresas que firmaram contratos com o Ministério da Saúde (a Precisa Medicamentos e a VTCLog) e 78 foram contra pessoas, entre o próprio chefe de Estado, ministros e ex-ministros do atual Governo, deputados, empresários, médicos, funcionários públicos, o governador do Amazonas, entre outros.

O parecer da CPI será agora encaminhado a diferentes órgãos públicos, como a Câmara dos Deputados, a Polícia Federal, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Ministério Público Federal (MPF), o Tribunal de Contas da União (TCU), a Ministérios Públicos estaduais, à Procuradoria-Geral da República (PGR), à Defensoria Pública da União (DPU) e ao Tribunal Penal Internacional (TPI), neste último caso devido aos alegados crimes contra a Humanidade.

Segundo a versão brasileira da Deutsche Welle, no caso do chefe de Estado, investigá-lo e denunciá-lo pelos sete crimes comuns mencionados no documento dependeria do procurador-geral da República, Augusto Aras. Já as acusações de crime de responsabilidade poderiam levar a um pedido de destituição, que depende do presidente da Câmara, Arthur Lira.

Se o procurador-geral da República não tomar a iniciativa de prosseguir com a investigação, senadores podem apresentar ao Supremo uma ação penal subsidiária da pública, que permite que partes interessadas solicitem a abertura de uma ação penal quando o Ministério Público teve a oportunidade de fazer isso, mas não o fez, explica o mesmo órgão de comunicação.

“A CPI, depois de seis meses de trabalho, encerra os seus trabalhos com o relatório aprovado pelo colegiado e agora é uma nova etapa, encaminhando-o para os órgãos competentes para que possamos fazer justiça ao povo brasileiro“, despediu-se o senador Omar Aziz, presidente da CPI.

Aziz apontou ainda que a CPI da Pandemia conseguiu contrapor-se ao negacionismo do Governo e trazer o debate político aos brasileiros.

O senador argumentou também que a CPI descobriu que Bolsonaro nunca teve a intenção de vacinar a população brasileira e disse que “não houve uma única palavra de acalento e solidariedade pelo chefe maior da nação” face às mais 600 mil mortes causadas pela covid-19.

Já os senadores aliados do Presidente refutaram a tese de que Bolsonaro foi responsável pelo agravamento da pandemia no Brasil e apresentaram votos em separado nos quais pediram a investigação sobre a atuação de governadores e prefeitos.

Após proclamar o resultado da votação do relatório, Omar Aziz atendeu a um pedido da senadora Eliziane Gama e pediu um minuto de silêncio pelas vítimas da pandemia.

Oposição brasileira pede destituição de Bolsonaro

A oposição ao Governo brasileiro celebrou a aprovação do relatório e pediu a destituição de Bolsonaro.

“Urgente! O relatório da CPI acaba de ser aprovado. ‘Impeachment’ e cadeia para Bolsonaro! É obrigação dos deputados darem continuidade ao corajoso trabalho dos senadores e colocarem toda a pressão para votar o ‘impeachment’ de Bolsonaro. Os crimes de responsabilidade do Presidente mataram centenas de milhares de brasileiros e a Câmara não pode seguir omissa”, defendeu no Twitter o parlamentar Marcelo Freixo (Partido Socialista Brasileiro).

Também Ciro Gomes, que disputou a eleição presidencial de 2018 contra Jair Bolsonaro e que deverá concorrer novamente em 2022, pediu a destituição imediata do atual mandatário.

Já o Partido dos Trabalhadores (PT), formação política do ex-Presidente Lula da Silva, que é apontado pelas sondagens como vencedor das próximas presidenciais contra Bolsonaro, considerou “histórica” a sessão que resultou na aprovação do relatório da CPI e exigiu que o chefe de Estado “responda” pelos crimes de que é acusado.

A líder da bancada do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) na Câmara dos Deputados, Talíria Petrone, também se manifestou sobre o parecer da comissão: “Que todos os culpados sejam responsabilizados”.

Já o deputado federal Ivan Valente (PSOL) pediu que o PGR “não prevarique” e aceite os pedidos de indiciamento feito pelos senadores.

“Relatório aprovado! 80 indiciados, inclusive Bolsonaro e três filhos, ministros e ex-ministros, parlamentares ‘governistas’, médicos do gabinete paralelo, ‘bloggers’ e empresários que espalharam fake news. A PGR não pode ignorar as graves denúncias”, apelou no Twitter.

“Não foi a omissão que nos levou a 605.884 mortos. Foi a ação dolosa de quem dirigia o Brasil nesse período que levou a essa marca terrível, que fica marcada, que fica registada na história como um dos momentos mais macabros da vida deste jovem país chamado Brasil”, defendeu, por sua vez, o senador Rogério Carvalho (PT).

Com mais de 606.246 mortes e 21,7 milhões de infetados pelo covid-19, o Brasil é, em números absolutos, um dos três países mais afetados pela pandemia no mundo, juntamente com os Estados Unidos e com a Índia.

https://zap.aeiou.pt/senadores-aprovam-relatorio-pedem-indiciamento-bolsonaro-440599

 

Amnistia Internacional pede que EUA retirem acusações a Assange e a Londres que evite extraditá-lo !

A Amnistia Internacional (AI) pediu aos Estados Unidos que retirem as acusações contra o fundador da Wikileaks, Julian Assange, e ao Reino Unido que evite extraditá-lo, pedido feito hoje antes do início, quarta-feira, de nova fase do julgamento.


A organização de defesa e promoção dos direitos humanos, com sede em Londres, lembrou que, quarta-feira, começam em Washington as discussões sobre o recurso dos Estados Unidos à decisão da justiça britânica, que recusou extraditar o ativista.

Num comunicado, a secretária-geral da AI, a ativista francesa Agnès Callamard, pede também que Assange, detido na prisão britânica de Belmarsh, seja libertado imediatamente.

Os apelos de Callamard surgem após a conclusão de uma investigação recente realizada pelo portal Yahoo News, que revelou que os serviços de segurança dos Estados Unidos consideraram a possibilidade de “sequestrar ou de matar” Assange quando o ativista se encontrava asilado na embaixada do Equador em Londres.

“[Esta conclusão] enfraquece ainda mais as já duvidosas garantias diplomáticas de Washington de que Assange não será colocado em condições que possam constituir maus-tratos se extraditado”, sublinhou Callamard.

“As garantias do Governo dos Estados Unidos de que Julian Assenge não será admitido numa prisão de máxima segurança ou sujeito a medidas administrativas especiais abusivas foram desacreditadas, ao admitir que se reserva o direito de revogá-las”, acrescentou, sublinhando que essas novas evidências “trouxeram ainda mais dúvidas sobre a fiabilidade das promessas” norte-americanas.

Por isso, para a secretária-geral da Amnistia Internacional, as novas evidências “puseram a nu a motivação política que está subjacente a este caso”.

“É grotesco que, quase 20 anos depois, praticamente nenhuma pessoa responsável pelos alegados crimes de guerra cometidos pelos Estados Unidos durante as guerras no Afeganistão e no Iraque tenha sido responsabilizada, muito menos julgada”, sustentou.

A ativista francesa também qualificou nos mesmos termos, como “grotesco”, o facto de um editor, Assange, que trouxe esses crimes à luz do dia, “possa ser condenado a prisão perpétua”.

A audiência de quarta-feira deve examinar cinco fundamentos do recurso apresentado por Washington, que inclui a confiabilidade das garantias oferecidas pelo Governo dos Estados Unidos depois de o tribunal de magistrados de Westminster (Londres) ter decidido negar a extradição de Assange, em janeiro de 2021.

A AI lembra que os Estados Unidos acusam Assange de conspirar com a analista de informação militar norte-americana Chelsea Manning para obter ilegalmente informações confidenciais e querem que seja julgado no país de acordo com leis que podem levar a uma sentença de até 175 anos de prisão.

A AI considera que o processo iniciado por Washington “representa uma grave ameaça à liberdade de imprensa, tanto nos Estados Unidos quanto no exterior”, pois “descreve condutas que incluem atividades profissionais realizadas no dia-a-dia por editores e profissionais da imprensa no jornalismo de investigação”.

Callamard defendeu ainda que a “implacável perseguição” a Assange feita pela administração norte-americana “deixa claro” que a acusação é uma “medida punitiva”, mas que também representa “motivos de preocupação que vão muito além do destino de um homem” e que “colocam em risco a liberdade de imprensa e liberdade de expressão”.

https://zap.aeiou.pt/amnistia-internacional-eua-assange-440529

 

Vítima de serial killer identificada 40 anos depois através do ADN de um dente !

O serial killer John Wayne Gacy

Os restos mortais de Francis Wayne Alexander foram encontrados há mais de 40 anos na casa do infame serial killer John Wayne Gacy. Mas só agora se conseguiu verificar a sua identidade.

Segundo conta a cadeia televisiva CNN, os restos mortais de Francis Wayne Alexander foram encontrados no dia 26 de dezembro de 1978, na casa do serial killer John Wayne Gacy, que ficou conhecido como o “Palhaço Assassino”, em Norwood Park, Illinois.

Durante décadas, a sua identidade foi um mistério. Mas agora, graças ao trabalho da organização sem fins lucrativos DNA Doe Project (DDP) e da polícia de Chicago, a genealogia genética e um dente da vítima ajudou finalmente a resolver o caso.

“As correspondências de ADN relativamente a um primo de segundo grau foram encontradas, permitindo à equipa de genealogistas genéticos voluntários do DDP construir árvores genealógicas e assim identificar Francis Wayne Alexander como candidato a ser a vítima número cinco de Gacy”, explicou o projeto.

Depois de receber estas informações de ADN, a polícia obteve amostras de ADN da mãe e de um meio-irmão de Alexander. O ADN destes familiares revelou ter uma “forte associação genética” com a vítima encontrada na casa do serial killer.

“A polícia também analisou registos financeiros, registos públicos, relatórios post-mortem e outros dados para confirmar que a vítima número cinco e Alexander eram a mesma pessoa”, lê-se no comunicado das autoridades citado pela CNN.

“É difícil, mesmo 45 anos depois, conhecer o destino do nosso querido Wayne. Foi morto pelas mãos de um homem vil e mau. Os nossos corações estão pesados e as nossas condolências vão também para as famílias das outras vítimas. O nosso único conforto é saber que este assassino não respira mais o mesmo ar que nós”, disse também a família.

Gacy foi preso em dezembro de 1978 e, dois anos depois, foi condenado pelo homicídio de 33 jovens do sexo masculino. Acabaria por ser executado em 1994.

As autoridades explicaram que o assassino atraiu as suas vítimas para sua casa durante seis anos. Para levá-los até lá, prometia empregos na construção, drogas e álcool, ou fazia passar-se por polícia ou oferecia dinheiro em troca de sexo. Gacy costumava ter como alvo jovens que pediam boleia na estrada ou que se encontravam em estações de autocarro.

https://zap.aeiou.pt/vitima-serial-killer-identificada-40-anos-depois-440398

 

Psicólogo holandês diz ter vendido “pó suicida” a mais de 100 pacientes !

Wim van Dijk não está preocupado com uma possível pena de prisão. A intenção do psicólogo holandês é alimentar o debate sobre a morte assistida.


O psicólogo holandês Wim van Dijk disse ter vendido um “pó suicida” a mais de 100 pacientes. “Ciente das consequências” e sem medo de ser detido, o objetivo do especialista é provocar o debate sobre morte assistida nos Países Baixos.

“Estou ciente das consequências da [divulgação] da minha história. Não me importa”, afirmou o psicólogo, de 78 anos, numa entrevista. “Quero que a agitação social se torne tão grande que o poder judicial não a possa ignorar. Não quero saber se me prendem ou me põem na prisão. Quero que algo aconteça.”

Segundo o The Guardian, o especialista arrisca uma pena de três anos de prisão.

Nos Países Baixos, a morte assistida só é permitida quando há um “pedido voluntário e bem ponderado” em casos de “sofrimento insuportável do qual não há perspetiva de melhora ou tratamento alternativo”.

O diário britânico escreve que o psicólogo é membro do Coöperatie Laatste Wil, um grupo que está a ser investigado pelas autoridades e que reivindica uma legislação mais liberal para a morte assistida.

Há suspeitas de que pessoas presentes nas reuniões deste grupo acabaram por comprar uma droga mortal, conhecida como Agent X.

Van Dijk revelou ter sugerido a pessoas que participaram nas reuniões da organização que ficassem depois de o moderador sair para lhes poder vender o “pó suicida” por 50 euros. “Tenho fornecido cuidadosamente às pessoas que querem manter o controlo sobre o seu próprio fim de vida os meios para acabar com ela no momento da sua escolha”, admitiu.

“Eu sou um fornecedor. Tenho fornecido o Agente X a mais de 100 pessoas“, acrescentou, na mesma entrevista.

https://zap.aeiou.pt/psicologo-vendido-po-suicida-440419

 

terça-feira, 26 de outubro de 2021

Mais lava em movimento - Vulcão de La Palma abre nova boca eruptiva !

Um novo desabamento do cone do vulcão de La Palma (Canárias) está a fazer com que uma grande quantidade de lava se desloque, principalmente em direção ao oeste, sobre o fluxo primário de lava.

Vulcão, La Palma

Durante as últimas 24 horas, a evolução da erupção foi marcada pela modificação e reconfiguração do cone principal do vulcão, de acordo com o último relatório do Departamento de Segurança Nacional espanhola (DSN) emitido às 08h00 locais (a mesma hora em Lisboa).

A nova rutura do cone, que ocorreu na tarde de segunda-feira, provocou transbordamentos de lava e deslizamentos de terras que geraram correntes de ar, mas que não afetaram o fluxo que corre para sul e que está atualmente praticamente parado.

Por seu lado, o Governo da comunidade autónoma das Canárias sublinhou que o fluxo de lava de La Laguna não sofreu alterações significativas e, tal como o resto dos fluxos de lava, continua a ser monitorizado, para o caso de ser necessário adotar novas medidas de proteção civil.

A altura média da coluna de cinzas e gases emitidos pelo vulcão atingiu 3.800 metros na segunda-feira, de acordo com o DSN.

A instituição também observa que as condições meteorológicas são favoráveis à qualidade do ar e que as operações aeroportuárias nas Ilhas Canárias são atualmente satisfatórias.

No que diz respeito à sismicidade, os últimos dados do Instituto Geográfico Nacional espanhol mostram que, durante as primeiras horas da manhã de hoje, 36 tremores de terra foram registados em La Palma, um dos quais, afetou o município de Mazo com uma magnitude de 4,2 graus e uma intensidade de quatro, localizado a uma profundidade de 36 quilómetros.

Por seu lado, o DSN assinala que os movimentos de terra continuam a localizar-se nas mesmas zonas geográficas e que, por sua vez, aumentaram em profundidades intermédias, entre 10 e 15 quilómetros, o que favoreceu a probabilidade de terramotos até à intensidade seis sentida pela população.

Segundo os especialistas, há cinco bocas ativas no vulcão, que estão a emitir lava. Não é de descartar ainda que se abram outras futuramente, mas deverão cingir-se à região em volta do cone principal, que é agora a maior preocupação dos cientistas, que temem que outro colapso possa dar origem a mais fluxos de lava, escreve o Observador.

https://zap.aeiou.pt/mais-lava-em-movimento-la-palma-440389

 

Só há um país a cumprir as metas do Acordo de Paris !

A poucos dias da cimeira do clima de Glasgow, onde é esperado que os países anunciem cortes nas emissões de gases com efeito de estufa, apenas um, a Gâmbia, cumpre o acordo de Paris sobre redução de emissões.


De acordo com estimativas independentes e científicas, referentes a este mês, das organizações que elaboram o índice Climate Action Tracker (CAT), só o pequeno país africano está no caminho de cumprir as metas definidas no Acordo de Paris, alcançado em 2015, para evitar um aquecimento do planeta superior a 1,5 graus celsius (ºC) acima dos valores da era pré-industrial.

Há dois anos a Gâmbia já estava na linha da frente da luta contra as alterações climáticas, a par de Marrocos, que está agora no grupo de países com metas quase suficientes para cumprir o acordo de Paris, a par da Costa Rica, Etiópia, Quénia, Nepal, Nigéria e Reino Unido.

A União Europeia – na escala de cores do CAT em que a verde aparece apenas a Gâmbia e os “quase lá” estão a amarelo – aparece no grupo dos países cor de laranja, com metas insuficientes e no mesmo grupo de países como o Chile, o Japão, o Peru, a África do Sul ou os Estados Unidos, entre outros. Os Estados Unidos estavam há dois anos na lista negra, que representa os piores países do mundo em termos de metas para evitar um aquecimento global que os cientistas consideram catastrófico para a humanidade.

O CAT é produzido por duas organizações, a Climate Analytics e o New Climate Institute, e rastreia as promessas e políticas climáticas de 37 países/regiões, cobrindo cerca de 80% das emissões globais de gases com efeito de estufa.

O Acordo de Paris, assinado por praticamente todos os países do mundo em 12 de dezembro de 2015, pretende ser um plano de ação, assente em compromissos concretos dos países, para limitar o aquecimento global a menos de 2ºC, de preferência menos de 1,5ºC, acima dos valores médios da era pré-industrial.

Segundo o CAT, as medidas da União Europeia são insuficientes, permitem um aumento de temperatura que ultrapassa os 2ºC, mas ainda assim o bloco está no bom caminho.

A vermelho, com medidas altamente insuficientes, estão 15 países, entre eles grandes economias e grandes emissores de gases com efeito de estufa, como a Argentina, Austrália, Brasil, Canada, China, Índia, Indonésia, México ou Ucrânia estão neste grupo, cujos compromissos de redução de emissões resultam num aumento do aquecimento global que ultrapassa os 3ºC.

Em situação crítica, na lista negra do CAT, estão seis países, praticamente sem medidas para conter as emissões de gases com efeito de estufa. A Federação Russa, a Arábia Saudita, o Irão, Singapura, Tailândia e Turquia estão neste grupo, e pelas suas políticas diz o CAT que a temperatura global aumentaria 4ºC.

O CAT foi atualizado há menos de duas semanas, mas a Climate Analytics e o New Climate Institute dizem que desde maio, quando foi feita a ultima atualização, quase nada mudou em relação às promessas de redução de emissões de gases com efeito de estufa. Desde novembro do ano passado um reduzido número de países concluiu as suas propostas de redução de emissões para 2030.

Por isso as duas organizações consideram ser “absolutamente necessário” que mais governos aumentem as chamadas “contribuições nacionalmente determinadas” (NDC na sigla original) de redução de gases com efeito de estufa. “Há demasiados, especialmente entre os grandes emissores e países desenvolvidos, que ainda não o fizeram. Cerca de 70 países não atualizaram de todo as suas NDC”, segundo a organização.

O esquema de classificação do CAT foi alterado e tornado mais abrangente, juntando as políticas, a ação e as metas de cada país/região, classificando agora 37 países/regiões, mais quatro do que anteriormente: Nigéria, Irão, Tailândia e Colômbia.

Dos 37, apenas a Gâmbia tem uma ação climática global compatível com o Acordo de Paris, em sete píses a ação climática global é quase suficiente, o que significa que ainda não são compatíveis com o limite de 1,5ºC, mas podem alcançar esse patamar com pequenas melhorias, e os restantes três quartos dos países analisados têm “lacunas significativas” na ação climática. Portugal não é analisado individualmente, apenas a União Europeia em bloco.

No CAT a União Europeia deu “grandes passos” na mitigação das alterações climáticas em 2020, como o chamado “Green Deal”, ou a aprovação já este ano da Lei Europeia do Clima.

No entanto, a ação climática da União Europeia, segundo as organizações que compilam o índice, ainda pode melhorar, “especialmente em torno da aceleração da eliminação gradual do carvão, aumentando o financiamento da ação climática no estrangeiro, e indo além do atual objetivo de redução das emissões” de gases com efeito de estufa em 55% até 2030.

https://zap.aeiou.pt/so-um-pais-cumpre-metas-acordo-paris-440382

 

Bolsonaro relacionou as vacinas contra a covid-19 com o aparecimento de SIDA e acabou suspenso do Youtube !

Presidente do Brasil é já reincidente na divulgação de notícias falsas sobre a pandemia (tendo já sido alertado antes), pelo que a plataforma avançou de imediato para a suspensão dos seus canais oficiais.

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro

O Youtube suspendeu na segunda-feira o canal do Presidente brasileiro por pelo menos sete dias, após Jair Bolsonaro ter alegado num vídeo que o uso de vacinas contra covid-19 poderia facilitar o desenvolvimento de SIDA. O vídeo, que foi transmitido em direto na conta oficial do Presidente na quinta-feira, também foi removido porque viola as diretrizes de “desinformação médica sobre a covid-19″ da plataforma, disse o YouTube.

“Aplicamos as nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem for o criador ou qual a sua opinião política”, indicou a plataforma de vídeos em comunicado. Porta-vozes do YouTube explicaram à agência espanhola Efe que a plataforma também optou por suspender a conta de Bolsonaro por pelo menos uma semana porque o seu canal já havia sido notificado em julho sobre a publicação de desinformação sobre a pandemia.

Assim, por se tratar de uma “reincidência“, o líder da extrema-direita brasileira não poderá publicar novos vídeos ou transmitir ao vivo pelos próximos sete dias. É a primeira vez que uma rede social suspende o perfil de Bolsonaro, que se tem caracterizado pelo negacionismo diante da gravidade da pandemia da covid-19 e da eficácia das vacinas para combater a doença.

Antes do YouTube, também as redes sociais Facebook e Instagram retiraram das suas plataformas o vídeo em que Bolsonaro vinculava o uso de vacinas contra a covid-19 ao desenvolvimento de SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Num vídeo em direto na última quinta-feira, o chefe de Estado citou uma notícia falsa na qual se defendia que relatórios oficiais do Governo do Reino teriam sugerido que algumas pessoas vacinadas contra a covid-19 estariam a desenvolver SIDA “muito mais rápido do que o previsto“, justificando assim a sua posição contra a imunização.

“Eu só vou dar a notícia. Não a vou comentar porque já disse isso no passado e foi muito criticado. Relatórios oficiais do Governo do Reino Unido sugerem que pessoas totalmente vacinadas estão desenvolvendo SIDA 15 dias após a segunda dose. Leia essa notícia. Não vou ler aqui porque posso ter problemas com a minha transmissão ao vivo”, disse o Presidente.

As declarações de Bolsonaro geraram uma onda de críticas de diferentes associações médicas e científicas, que rapidamente negaram qualquer ligação entra a vacina e a SIDA, e as rotularam como notícias falsas. O presidente da Câmara dos Deputados do Brasil, Arthur Lira, disse nesta segunda-feira que Jair Bolsonaro deve ser responsabilizado por divulgar informações falsas, ao comentar a decisão tomada pelas redes sociais. “Se ele [Bolsonaro] não tiver nenhuma base científica, ele vai pagar sobre isso“, afirmou Lira, ao comentar o assunto durante um seminário sobre o agronegócio em São Paulo.

O negacionismo de Bolsonaro levou à instauração de uma comissão parlamentar que investigou durante seis meses as alegadas omissões do Governo em plena emergência sanitária, cujo relatório final, que deve ser votado hoje, acusa Bolsonaro de “crimes contra a humanidade” por ter agravado a pandemia.

Com mais de 605 mil mortes e 21,7 milhões de infetados pelo covid-19, o Brasil é, em números absolutos, um dos três países mais afetados pela pandemia no mundo, juntamente com os Estados Unidos e com a Índia.

https://zap.aeiou.pt/youtube-suspende-conta-bolsonaro-desinformacao-440350

 

Espanha propõe “solução revolucionária” para baixar preço da luz !

“Tempos excepcionais exigem medidas excepcionais”. É desta forma que Espanha vai propor à Comissão Europeia, na reunião extraordinária desta terça-feira, uma “solução revolucionária” para acabar com a escalada de preços na energia. E os portugueses também podem ser beneficiados se for aprovada. 


Espanha vai solicitar a Bruxelas permissão para abandonar o sistema de preços europeus da electricidade, segundo adianta o espanhol El País.

O jornal teve acesso a um “documento oficioso” onde Espanha assinala que “em situações excepcionais, deve permitir-se aos Estados-membro adaptar a formação do preço da electricidade às suas situações específicas“, como cita o El País.

Assim, o Governo espanhol coloca em cima da mesa uma “solução revolucionária”, segundo o mesmo diário, para permitir um mecanismo que reflicta o preço mais barato das energias renováveis nos preços finais da luz pagos pelos consumidores.

Esta medida avançada pelo Governo espanhol surge numa altura em que os ministros da Energia da União Europeia (UE) procuram soluções para fazer face à escalada de preços da electricidade, devido ao aumento dos preços do gás.

“Solução revolucionária” pode ser boa para Portugal

Espanha perdeu a paciência com “os tempos de Bruxelas”, avança o El País. As palavras do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, já tinham denotado o desgaste com a demora da Comissão Europeia (CE) em tomar medidas para fazer face à escalada de preços.

Assim, Espanha propõe um mecanismo “extraordinário” e de excepção para “desvincular” o efeito do elevado preço do gás sobre o preço final da electricidade.

Portanto, o país vizinho quer recuperar a “liberdade para fixar os seus próprios preços de electricidade à margem do sistema europeu”, com o objectivo de que os consumidores possam beneficiar do menor custo das energias renováveis na factura da luz.

O documento a que o El País teve acesso foi distribuído pelos responsáveis espanhóis antes da cimeira de ministros europeus em torno da energia, que decorre nesta terça-feira, no Luxemburgo, para encontrar soluções para fazer face à crise energética que ameaça a recuperação da crise pandémica.

Tempos excepcionais exigem medidas excepcionais com carácter de urgência”, considera Espanha, notando que cada aumento de um euro por MWh no preço do gás natural representa 2.700 milhões de euros por ano nos custos adicionais de electricidade para todos os consumidores europeus, conforme cita o El País.

Assim, a ideia de nuestros hermanos é romper com o actual sistema de fixação de preços da UE, onde é a energia mais cara que define o preço de todas as outras fontes. Esta fórmula acabou por levar a recordes nas tarifas de electricidade.

Mas em países como Portugal e Espanha, onde há uma produção significativa de energias renováveis, aumentar o peso destas na formulação do preço motivaria números mais vantajosos para os consumidores.

“Nestas circunstâncias extraordinárias, em vez do sinal de preço marginal puro (contaminado pelos picos dos preços do gás), o preço da electricidade obter-se-ia como um preço médio com referência também ao custo das tecnologias limpas infra-marginais (especialmente as renováveis)”, destaca Espanha.

“O preço da electricidade estaria directamente vinculado ao mix de produção nacional, protegendo, ao mesmo tempo, os consumidores de volatilidades excessivas e permitindo-lhes participar nos benefícios que proporciona um mix de geração mais barato”, defende ainda o Governo de Sánchez.

Oposição da Alemanha e do norte da Europa

Espanha vai, agora, procurar apoios entre os restantes Estados-membro para levar a sua ideia avante. Mas deverá ter a oposição provável de países como Alemanha, Áustria, Países Baixos, Irlanda e Finlândia.

Estes países e outros do Norte da Europa já vieram sublinhar, numa carta, que não podem apoiar “nenhuma medida que entre em conflito com o mercado interno do gás e da electricidade, como por exemplo uma reforma ad hoc do mercado grossista da electricidade”.

https://zap.aeiou.pt/espanha-solucao-preco-luz-440428

 

Assistente que entregou arma a Alec Baldwin já teria tido práticas inseguras !

Alec Baldwin

Uma fabricante de adereços disse que, no passado, já tinha mostrado preocupação com o facto de o assistente de realização ter protagonizado situações inseguras.

No fim-de-semana, um documento judicial obtido pela CNN mostrou que a arma que matou a diretora de fotografia Halyna Hutchins foi entregue ao ator Alec Baldwin pelas mãos do assistente de realização David Halls, que lhe terá dito que era uma “cold gun”, ou seja, a indicação de que seria seguro usá-la.

Agora, em comunicado, Maggie Goll, fabricante de adereços e pirotécnica licenciada, explicou que já tinha trabalhado com Halls na série “Into the Dark” e que, na altura, avisou os produtores executivos para o seu comportamento inseguro no set.

Segundo a Associated Press, Goll contou também numa entrevista que o assistente de realização ignorou os protocolos de segurança para armas e pirotecnia e tentou continuar as filmagens mesmo depois de o pirotécnico supervisor ter perdido a consciência.

A funcionária disse ainda que Halls não realizou as reuniões de segurança e falhou várias vezes o anúncio à equipa de que estaria no set uma arma de fogo, tal como mandam os protocolos.

Apesar disso, a fabricante de adereços considera que “esta situação não é sobre Dave Halls” e que “não é culpa de uma só pessoa”. “Trata-se de um debate maior sobre a segurança nos sets e o que estamos a tentar alcançar com essa cultura.”

Goll referiu que esta é uma situação que não poderia ter acontecido porque há “tantos passos que têm de ser seguidos” que a possibilidade de a arma carregada ter chegado àquele destino por si só “deveria ser impossível”.

Entretanto, um produtor do filme “Freedom’s Path” também contou que o assistente de realização já havia sido despedido por um acidente semelhante.

“Dave Halls foi despedido das filmagens de ‘Freedom’s Path’ em 2019, depois de um membro da equipa sofrer ferimentos leves quando uma arma foi disparada acidentalmente”, disse à agência France-Presse o produtor.

“Halls foi expulso do local de filmagens imediatamente” e “a produção não voltou a filmar até que Dave saiu”, acrescentou a fonte, acrescentando que na altura foi elaborado um relatório escrito sobre o incidente.

Baldwin matou a diretora de fotografia, de 42 anos, na semana passada, depois de ter disparado a arma em questão no set de filmagens das gravações do filme “Rust”, quando a equipa de filmagem se preparava para ensaiar uma cena.

A AFP escreveu ainda que a investigação está centrada no papel da responsável pelo armeiro no local de rodagem, Hannah Gutierrez, a quem coube preparar as armas para serem usadas no filme, e em Dave Halls.

https://zap.aeiou.pt/assistente-arma-baldwin-tido-praticas-inseguras-440331

 

Primeiro-ministro da Polónia acusa UE de ter “arma apontada à cabeça” do país !

O primeiro-ministro polaco acusou a União Europeia (UE), esta segunda-feira, de “ter uma arma pontada à cabeça” da Polónia, ao exigir que Varsóvia reveja as reformas judiciais, ameaçando-a com sanções.


Numa entrevista publicada pelo Financial Times, Mateusz Morawiecki exortou os 27 a reverterem a exigência junto do Tribunal Europeu de Justiça (TEJ) de obrigar a Polónia a pagar uma multa por causa das reformas judiciais impostas por Varsóvia.

“Será a atitude mais sábia que pode ter. Assim não estaríamos a discutir com uma arma apontada à cabeça”, afirmou o primeiro-ministro, que insistiu na necessidade de a UE pôr termo às ameaças de sanções.

Questionado sobre se a Polónia poderá, como retaliação, vetar projetos importantes da UE, Morawiecki respondeu com uma pergunta.

“O que acontecerá se a Comissão Europeia iniciar a Terceira Guerra Mundial? Na verdade, defenderemos os nossos direitos com todas as armas à nossa disposição”, afirmou.

A Polónia está envolvida num confronto acirrado com a UE por causa de uma série de reformas judiciais polémicas. Bruxelas sustenta que as reformas prejudicam as liberdades democráticas, mas o Governo nacionalista e populista polaco argumenta que são necessárias para erradicar a corrupção entre os juízes.

As declarações de Morawiecki foram já comentadas por Bruxelas, com o porta-voz da Comissão Europeia, Eric Mamer, a considerar que a “guerra de retórica” do primeiro-ministro polaco “é inaceitável”.

Num encontro com jornalistas, Mamer defendeu que a UE é um projeto que “contribuiu com muito sucesso para o estabelecimento de uma paz duradoura entre os seus Estados membros”.

Não há espaço para uma retórica de guerra. É inaceitável”, acrescentou o porta-voz da UE, sublinhando que “muitos dos opositores políticos” de Morawiecki estão “profundamente preocupados” com o crescente isolamento da Polónia dentro dos 27.

“Tenho a impressão de que Morawiecki teve recentemente alguns problemas com o inglês ou que perdeu a cabeça”, escreveu no Twitter o ex-primeiro-ministro da esquerda polaca, Marek Belka, atualmente membro do Parlamento Europeu.

Donald Tusk, o líder do principal partido da oposição na Polónia, também já reagiu às declarações de Morawiecki, tendo defendido que, na política, “a estupidez é a causa da maioria dos mais graves infortúnios”.

O porta-voz do Governo de Varsóvia, Piotr Müller, disse à imprensa polaca que o comentário do primeiro-ministro foi um exagero e não deve ser interpretado de forma literal.

Desde que chegou ao poder, em 2015, o partido nacionalista Lei e Justiça está em conflito com Bruxelas numa série de questões, incluindo a das migrações e a dos direitos da comunidade LGBT. A disputa mais antiga, no entanto, está centrada nas tentativas do Governo polaco em assumir o controlo político do sistema judicial.

O assunto veio à tona no início deste mês, quando o Tribunal Constitucional polaco decidiu que algumas partes importantes da legislação da UE não são compatíveis com a Constituição do país.

A decisão de um tribunal repleto de apoiantes do partido no poder foi tomada depois de Morawiecki ter pedido ao Constitucional que se pronunciasse sobre se a lei da UE tinha primazia sobre a nacional.

Na semana passada, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, lembrou que foi a primeira vez que um tribunal nacional considerou que os tratados da UE são incompatíveis com a Constituição nacional.

“Esta decisão questiona os fundamentos da União Europeia e é um desafio direto à unidade da ordem jurídica europeia”, frisou Von der Leyen.

https://zap.aeiou.pt/pm-polonia-acusa-ue-ter-arma-apontada-a-cabeca-440329

 

Quase 23 milhões de afegãos vão sofrer insegurança alimentar aguda no inverno !

O Programa Alimentar Mundial da ONU alerta para a crise no Afeganistão, afirmando que o país está “entre os piores desastres humanitários do mundo, senão o pior”.


Cerca de 22,8 milhões de afegãos, mais de metade da população do país, estarão este inverno em situação de insegurança alimentar aguda, levando o país a uma das piores crises humanitárias do mundo, alertaram esta segunda-feira agências da ONU.

“Neste inverno, milhões de afegãos serão forçados a escolher entre migrar ou morrer de fome, a menos que possamos aumentar a nossa ajuda para salvar vidas”, disse David Beasley, diretor executivo do Programa Alimentar Mundial (PAM), num comunicado conjunto com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).

A crise alimentar no Afeganistão já é mais grave do que na Síria ou no Iémen. Apenas a República Democrática do Congo (RD Congo) está numa situação mais desesperadora, disseram funcionários da ONU à agência de notícias francesa AFP.

O Afeganistão está agora entre os piores desastres humanitários do mundo, senão o pior”, acrescentou Beasley.

“A contagem regressiva para o desastre começou e se não agirmos agora, teremos o desastre total nas nossas mãos”, alertou.

Sob os efeitos combinados da guerra, aquecimento global e crises económicas e de saúde, mais de 50% da população afegã estará neste inverno nos níveis 3 (crise alimentar) e 4 (emergência alimentar) do índice IPC (Quadro Integrado de Classificação de Segurança Alimentar), desenvolvido em colaboração com a ONU.

O estágio 3 é caracterizado por subnutrição aguda grave ou incomum e o estágio 4 por subnutrição aguda muito elevada e mortalidade excessiva. O último estágio (5) é o da fome. Este é o número mais alto desde que as Nações Unidas começaram a analisar esses dados no Afeganistão, há dez anos.

De acordo com o PAM, 37% mais afegãos sofrem atualmente de insegurança alimentar aguda em comparação com abril de 2021. Entre estes, 3,2 milhões de crianças menores de cinco anos sofrerão de subnutrição aguda até ao final do ano.

O Afeganistão está devastado por mais de quatro décadas de conflito e está a sofrer as consequências do aquecimento global, que levou a secas severas em 2018 e 2021.

A sua economia estagnou desde que os talibãs assumiram o poder em agosto, o que levou a comunidade internacional a congelar a ajuda da qual o país já dependia fortemente.

https://zap.aeiou.pt/milhoes-afegaos-inseguranca-alimentar-440157

 

A COP26 ainda não começou, mas parece condenada ao fracasso !

Cimeira tem início a 31 de outubro, mas os sinais que chegam não são positivos, com muitos dos líderes e representantes dos principais países a apontar dedos aos que ainda não se comprometeram com metas mais básicas e antigas.


A 26.ª cimeira das partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, conhecida como COP26 decorre a partir do último dia deste mês de Outubro, em Glasgow. Nela, estão depositadas muitas esperanças de ambientalistas e jovens ativistas tendo em vista ações e políticas mais ambiciosas para mitigar, lutar e prevenir as alterações climáticas. No entanto, semanas antes de os trabalhos terem sequer início — ou de os líderes mundiais começarem a viajar para a Escócia — os primeiros alertas emitidos não são promissores.

Desde recusas de chefes de Estado em se deslocar até à cidade escocesa (será o caso de Putin ou de Xi Jinping), a avisos do presidente delegado para dirigir os trabalhos (alertando de que será ainda mais difícil alcançar acordos do que na cimeira de Paris) ou lamentos dos ativistas devido à inexistência de um líder político que se destaque na luta pela causa ambientalista, a cimeira parece já condenada ao fracasso.

Desta feita, foi a vez de João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente e Ação Climática, também notar o seu estado de espírito “pouco otimista” em relação à reunião, relembrando que muitos países ainda não se comprometeram com objetivos mais ambiciosas para lutar contra as alterações climáticas. “Não estou ainda muito otimista, mas não quer dizer que as coisas não venham a correr melhor até lá“, afirmou. O governante português considera ainda que esta será “uma COP mais importante que todas as outras”, desde que os quase 200 países assinaram o Acordo de Paris.

Segundo Matos Fernandes, “há dias, ainda faltavam entregar 75 novas declarações de compromisso”, três das quais de países responsáveis por uma grande quantidade de emissões carbónicas: Índia, China e África do Sul, enumerou. Como tal, Matos Fernandes preferiu não avançar uma meta para a subida da temperatura global até 2100 que os países podem acordar em Glasgow. “2,5 graus até ao final do século XXI, com estes novos compromissos, era de facto um grande salto em frente. Seremos capazes desse número? Não tenho a certeza“, disse à Lusa.

“Se não conseguirmos, a COP, por muito que venhamos a dizer que correu bem, não vai correr tão bem como isso“, alertou.

Da parte portuguesa, Matos Fernandes destaca que Portugal foi o “país que foi o primeiro no mundo que disse que ia ser neutro em carbono em 2050 e o país que presidia à União Europeia quando se comprometeu com ser o primeiro continente neutro em carbono em 2050 e, depois disso, ter emissões negativas“, argumentou o ministro do Ambiente e da Ação Climática. Na sequência destes compromissos, Portugal vai ainda avançar com a promessa de “em dez anos contribuir com 35 milhões de euros para o financiamento aos países em vias de desenvolvimento que têm também que fazer um trajeto para apostar nas energias limpas”.

“Muitos destes países, mormente os que em África falam português, têm já problemas graves de adaptação e sabem bem já hoje quais são as consequências da mudança do clima” destacou o governante que aponta ainda outro tópico sensível da cimeira, a transparência.

“De uma vez por todas, temos de ter regras que sejam as mesmas para Portugal, para os Estados Unidos da América ou para a República Centro-Africana de como é que se contabilizam as emissões”, advogou. Na mesma linha, Portugal também defende que os créditos de emissões poluentes gerados desde o Protocolo de Quioto de 1997, “devem ser todos deitados ao lixo porque os valores que têm são muito discutíveis, com métricas muito estranhas, pouco transparentes e difíceis de comparar agora“.

“Temos sempre uma posição de negociação, mas a nossa posição de entrada é que esses créditos não fazem qualquer sentido“, reforçou o ministro do Ambiente. Matos Fernandes considerou que “é inevitável que seja ainda mais desafiante uma COP em tempos de crise energética, porque essa crise não tem rigorosamente nada a ver com sustentabilidade“. “A eletricidade encareceu porque o gás natural, que é o combustível fóssil, encareceu. Os combustíveis estão mais caros porque o bem original — petróleo — está mais caro”, disse.

“É essencial que todos se comprometam, também por razões de preço mais baixo e por razões de estabilidade no preço, a avançar muito depressa para um mundo neutro em carbono. Para o ter, temos mesmo que chegar a 2050 com um mundo mais eletrificado e com 100% da eletricidade gerada a partir de fontes limpas“, defendeu.

Apesar de considerar que “o discurso apocalíptico não acrescenta nada” ao esforço por um ambiente melhor, Matos Fernandes reconheceu que “uma posição mais alarmista tem sido determinante na consciencialização do cidadão comum”. “Nunca podemos é criar um discurso de ‘já não vale a pena’, esse temos que retirar de cima da mesa e, às vezes, o alarme pode fazer com que alguns encontrem esse álibi. Nenhum país se deve desculpar com os outros não fazerem”, concluiu.

https://zap.aeiou.pt/a-cop26-ainda-nao-comecou-mas-parece-condenada-ao-fracasso-matos-fernandes-esta-pouco-otimista-440138

 

Golpe de Estado no Sudão - Primeiro-ministro e outros líderes detidos e internet cortada em todo o país !

A internet e a rede telefónica estão a sofrer cortes no Sudão, que já sofreu uma tentativa de golpe de Estado há poucas semanas. Vários ministros, incluindo o primeiro-ministro Abdalla Hamdok, foram detidos.

Abdalla Hamdok, primeiro-ministro do Sudão

Depois de semanas de escaladas na tensão entre o governo e os militares, esta segunda-feira, o primeiro-ministro do Sudão foi “detido em casa” e pressionado a “apoiar o golpe de Estado”, o que o líder político recusou.

A notícia partiu de uma publicação do Ministério de informação do Sudão no Facebook. “As forças militares conjuntas, que mantêm o primeiro-ministro sudanês Abdalla Hamdok dentro da sua casa, estão a pressioná-lo a fazer uma declaração de apoio ao golpe“, revelou o Ministério.

Há apenas dois dias, uma facção sudanesa que quer uma transferência de poder para o Governo civil alertou para um possível golpe de Estado iminente durante uma conferência de imprensa que foi interrompida por um grupo de pessoas não identificadas.

Recorde-se que o Sudão está a viver uma grande fase de instabilidade política, depois do Presidente Omar al-Bashir ter sido afastado do poder em Abril de 2019. Desde Agosto desse ano que o rumo do país está nas mãos de um executivo civil e militar, que tinha como função garantir um transição pacífica para um Governo totalmente civil.

As Forças pela Liberdade e Mudança (FFC), que lideraram os protestos contra o Presidente em 2019, são o principal bloco civil no Governo. As tensões entre os grupos têm subido de tom nas últimas semanas, especialmente depois de um golpe falhado a 21 de Setembro, que contrapôs islamistas mais conservadores que querem o exército a liderar o país contra os grupos que derrubaram Bashir.

“A crise atual é artificial – e assume a forma de um golpe. Renovamos a nossa confiança no Governo, no primeiro-ministro, Abdalla Hamdok, e na reforma das instituições de transição, mas sem (…) imposição”, disse o líder da FFC, Yasser Arman, numa conferência de imprensa, no sábado.

Nas últimas semanas, ambas as facções têm saído às ruas em protesto. Dezenas de milhares de sudaneses manifestaram-se nos últimos dias contra o Governo militar e exigem a transição final para um executivo civil. Estes protestos aconteceram poucos dias depois da concentração dos apoiantes dos militares junto ao palácio presencial na capital.

Para além do primeiro-ministro Abdalla Hamdok, o Ministro da Indústria Ibrahim al-Sheikh, o Ministro da Informação Hamza Baloul, o membro do Conselho Soberano Mohammed al-Fiky Suliman, e o conselheiro de Hamdok Faisal Mohammed Saleh também foram detidos. O governador do estado onde fica Cartum, Ayman Khalid, também foi preso, de acordo com um anúncio na sua página oficial do Facebook.

A internet foi cortada em todo o país enquanto manifestantes se concentravam nas ruas da capital para protestaram contra as detenções, segundo avança a Associação de Profissionais Sudaneses, um grupo que tem encorajado a população a protestar contra o golpe nas ruas. O sinal telefónico também está a sofrer cortes, avançam.

“Apelamos às massas que saiam às ruas e as ocupem, fechem as estradas, façam uma greve e não cooperem com os golpistas e usem a desobediência civil para os confrontar”, escreveu o grupo.

Já o grupo NetBlocks, que acompanha as disrupções no fornecimento de internet, revelou que vários fornecedores no Sudão estavam a falhar. “É provável que a disrupção limite a livre circulação de informação online e a cobertura mediática de incidentes no terreno”, afirmam.

No sábado, Hamdok que tivesse concordado em fazer uma remodelação no Governo negou os rumores de que tinha concordado com uma remodelação do gabinete, tendo-se já referido às divisões no executivo como “a crise mais grave e perigosa” que pode pôr em causa a transição pacífica do poder.

Os EUA já reagiram à crise no Sudão, expressando “profunda inquietação” sobre as detenções aos líderes políticos que “vão contra a declaração constitucional (que determinou a transição do país” e as “aspirações democráticas do povo do Sudão”, disse o emissário norte-americano para o Corno de África, Jeffrey Feltman.

As Nações Unidas também consideram “inaceitávels” as detenções levadas a cabo pelos militares. O enviado da ONU no Sudão, Volker Perthes, mostra-se também “muito preocupado com as notícias de um golpe de Estado”.

https://zap.aeiou.pt/golpe-estado-sudao-lideres-detidos-440100

 

Ministro alemão diz que “é legítimo” proteger fronteiras com muros !

O ministro do Interior alemão, Horst Seehofer, considerou que “é legítimo” querer proteger as fronteiras, numa altura em que Estados europeus exigem a ajuda da UE para erguer muros que evitem a entrada de migrantes.


A Polónia solicitou 350 milhões de euros e mobilizou milhares de soldados para a fronteira para construir um muro na fronteira com a Bielorrússia.

“Parece-nos legítimo proteger a fronteira externa [da União Europeia] a fim de evitar entradas ilegais”, disse o ministro do Interior alemão ao jornal “Bild”, este domingo, comentando a necessidade de ser construída um muro na Polónia.

Milhares de migrantes, principalmente do Médio Oriente e de África, têm tentado cruzar a fronteira da Bielorrússia para a Polónia, num movimento de migração que Bruxelas suspeita ser instigada pela Bielorrússia como retaliação a sanções impostas pela União Europeia.

A Lituânia também lançou a construção de uma cerca de arame farpado ao longo da sua fronteira com a Bielorrússia e, em 7 de outubro, ministros do Interior de 12 países (Áustria, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Estónia, Grécia, Hungria, Lituânia, Letónia, Polónia, República Checa e Eslováquia) enviaram uma carta conjunta à Comissão Europeia a pedir para a UE financiar essas construções.

Na sexta-feira, a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, respondeu que a União Europeia não financiaria “arame farpado ou muros” nas fronteiras.

Seehofer também alertou que o controlo na fronteira com a Polónia será reforçado, tendo sido já destacados cerca de 800 agentes das forças policiais para o fazer. E, “se for necessário, estou pronto para fortalecer [o controlo fronteiriço] ainda mais”, garantiu.

Segundo dados do Ministério do Interior alemão, cerca de 5.700 pessoas cruzaram ilegalmente a fronteira entre a Polónia e a Alemanha desde o início do ano.

No sábado, um alegado contrabandista de pessoas foi detido depois de terem sido encontrados 31 imigrantes ilegais do Iraque numa carrinha perto da fronteira polaca.

Seehofer, que descartou a possibilidade de a fronteira com a Polónia ser encerrada, escreveu, na semana passada, ao seu homólogo polaco, Mariusz Kaminski, propondo um aumento das patrulhas conjuntas ao longo da fronteira face ao crescente número de migrantes, sugestão que o ministro polaco disse “apoiar completamente”.

https://zap.aeiou.pt/ministro-alemao-proteger-fronteiras-muros-440109

 

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