segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Investigadores oferecem recompensa a quem decifrar uma misteriosa carta de Charles Dickens !


A Carta de Tavistock é um dos manuscritos do britânico Charles Dickens, escrito numa versão modificada da braquigrafia, um sistema de taquigrafia desenvolvido no século XVIII.

Braquigrafia baseia-se na técnica de escrever por abreviaturas. A Carta de Tavistock faz uso deste método, desenvolvido no século XVIII, e é um verdadeiro enigma para os investigadores.

“É um pouco como jogar Scrabble na sua cabeça. Dickens gostava claramente de jogos de palavras e puzzles“, disse Hugo Bowles, professor de inglês na Universidade de Foggia, ao The Times.

Os investigadores têm tentado decifrar o sistema de taquigrafia de Charles Dickens, mas a caligrafia do escritor complicou essa missão.

Recentemente, uma equipa da Universidade de Foggia, na Itália, e outra da Universidade de Leicester, no Reino Unido, decidiram oferecer uma recompensa de cerca de 350 euros para quem conseguir desvendar todos os segredos escondidos na Carta de Tavistock. 

A oferta parece atrativa, mas para ser bem sucedida é preciso ser exímio na descodificação desta missiva. Segundo o La Vanguardia, os investigadores já tentaram várias técnicas, mas falharam.

Charles Dickens foi um dos escritores mais importantes do século XIX e o expoente máximo do romance realista do século XIX em Inglaterra.

Obras como Oliver Twist, A Christmas Carol e David Copperfield ficaram na história e Dickens tornou-se um clássico da literatura, ainda com muitos mistérios por resolver.

https://zap.aeiou.pt/recompensa-decifrar-carta-dickens-447238


O aeroporto de Amesterdão “recrutou” 20 porcos para uma missão - Proteger os aviões dos pássaros !


Surpreendentemente, os porcos podem desempenhar um importante papel na segurança das viagens aéreas. O aeroporto Schiphol, em Amesterdão, é a prova.

O aeroporto da capital dos Países Baixos está a usar 20 porcos como parte de um projeto-piloto cujo objetivo é reduzir o número de colisões de pássaros com aeronaves.

Segundo a CNN, o projeto, que teve início em setembro deste ano, baseia-se na colocação de um conjunto de porcos à procura de alimento, num terreno entre duas pistas onde haviam sido colhidas beterrabas.

Os porcos foram dados pela Buitengewone Varkens, uma pequena empresa que cria animais ao ar livre. O co-proprietário, Stan Gloudeman, disse à emissora britânica que a missão dos suínos é comer os restos da colheita que costumam atrair gansos e outras aves para o local.

Além de tornarem aquela área menos atrativa para as aves, os porcos, enquanto consumidores de carne, também tentam apanhar os gansos que pousam no terreno. Apesar de não serem suficientemente rápidos para capturar as aves, desempenham o papel de “espantalhos vivos”, assustando-as.

Willemeike Koster, porta-voz do aeroporto, revelou à CNN que o projeto-piloto terminou na primeira semana de novembro. Os dados recolhidos serão analisados e comparados nos próximos meses.

É esperada uma decisão sobre a utilização de porcos a longo prazo no início do próximo ano.

Em 2020, o aeroporto Schiphol sofreu cerca de 150 contra-tempos que envolveram aves. Estes acidentes podem representar sérios riscos para as viagens aéreas, principalmente se os animais forem sugados para o interior dos motores.

https://zap.aeiou.pt/aeroporto-amesterdao-recrutou-20-porcos-446942

 

Milhares de adolescentes nos Estados Unidos temem a chegada dos 21 anos !


Ao contrário dos seus colegas, que esperam ansiosamente por soprar as velas, Lakshmi Parvathinathan não está entusiasmada pela chegada dos 21 anos.

Segundo a cadeia norte-americana CNN, no dia em que Lakshmi Parvathinathan fizer 21 anos, deixará de estar protegida pelo visto que permitiu aos seus pais imigrar da Índia para os Estados Unidos e poderá enfrentar a deportação.

Os especialistas estimam que cerca de 200 mil jovens como Parvathinathan vivem num limbo semelhante. Depois de terem sido trazidos legalmente para os Estados Unidos, muitos estão a lutar para encontrar formas de permanecer no país.

“Toda esta situação é algo que a maioria das pessoas nem sequer sabe que existe”, disse à CNN Dip Patel, fundador do grupo Improve the Dream. “É possível que uma criança imigrante seja trazida para cá legalmente, faça aqui toda a sua educação, mas mesmo assim não tenha a oportunidade de se tornar uma norte-americana.”

Quando fazem 21 anos, os filhos dos titulares de vistos de trabalho já não são considerados dependentes, pelo que são forçados a encontrar o seu próprio caminho para permanecerem no país legalmente.

Os dreamers, jovens imigrantes conhecidos como “sonhadores”, são apenas “uma das muitas vítimas das nossas leis de imigração ultrapassadas que já não estão alinhadas com a forma como a imigração está realmente a funcionar hoje em dia”, afirmou Julia Gelatt, analista política do Migration Policy Institute.

Os membros do Improve the Dream têm feito pressão para que os membros do Congresso aprovem uma proposta de lei que daria a estes jovens uma oportunidade de se tornarem residentes permanentes nos Estados Unidos, desde que vivam no país há pelo menos 10 anos, com um visto válido, e se tenham formado numa instituição de ensino superior.

Parvathinathan está a tentar focar-se na sua formação, mas o receio de poder vir a ser deportada atormenta-a. A adolescente, de 19 anos, chegou aos Estados Unidos quando tinha 3 anos de idade e não quer mudar-se para a Índia e começar tudo de novo.

A jovem tentou obter um visto de estudante para poder ficar nos Estados Unidos depois do seu 21.º aniversário, mas, 14 meses depois, ainda não chegou.

A obtenção de um visto de estudante também não é uma tarefa fácil para estes adolescentes, uma vez que têm de provar que não é sua intenção permanecer nos Estados Unidos – algo que é difícil de provar para quem passou a maior parte da sua vida no país.

Lakshmi Parvathinathan está confiante de que a legislação – introduzida no início do ano e que pretende emendar a Lei da Imigração e Nacionalidade para autorizar o estatuto de residente permanente legal para certos licenciados que entraram nos Estados Unidos quando eram crianças – acabe por assegurar apoio suficiente para passar.

Além disso, espera que a Administração Biden inclua estes jovens na remodelação do Deferred Action for Childhood Arrivals (DACA), o programa da era Obama que fornecia autorizações de trabalho e proteção contra a deportação a centenas de milhares de imigrantes indocumentados que foram trazidos para os Estados Unidos durante a infância.

https://zap.aeiou.pt/adolescentes-temem-chegada-21-anos-447453


Candidato à Presidência filipina submeteu-se a testes para deteção de droga e todos os outros seguiram-lhe os passos !

O candidato às eleições presidenciais das Filipinas Ferdinand Marcos Jr.

Ferdinand Marcos Jr., candidato à Presidência das Filipinas, submeteu-se a 23 de novembro a testes para a deteção de cocaína. Sem ninguém lhes ter pedido, os restantes candidatos sentiram-se obrigados a fazer o mesmo.

Tudo começou a 18 de novembro, quando o atual Presidente, Rodrigo Duterte, afirmou que um dos candidatos à Presidência do país consumia cocaína. “Temos um candidato presidencial que está a consumir cocaína… um filho de pais ricos”, disse, num discurso transmitido pela televisão.

Conforme explica a Vice, as palavras de Duterte têm um peso extra no contexto da sua “guerra contra a droga“. Desde que venceu as eleições de 2016, estar associado à droga provou ser o equivalente a uma sentença de morte para milhares, depois de o Presidente ter liderado uma repressão contra os consumidores e vendedores.

Apesar de não ter avançado qualquer nome, o perfil de Ferdinand “Bongbong” Marcos Jr, filho do falecido ditador que governou as Filipinas de 1965 a 1986, parecia encaixar na perfeição.

“Não nos sentimos aludidos”, disse o porta-voz do candidato no dia seguinte. “Temos o maior respeito pelo Presidente.”

Mas Duterte continuou a insistir neste assunto e, numa tentativa de pôr fim à controvérsia, Marcos Jr. anunciou, no dia 23 deste mês, que se tinha submetido voluntariamente a testes para deteção de cocaína.

Apesar de não achar que o Presidente se estava a referir a ele, o candidato disse acreditar “que é meu dever inerente como aspirante a funcionário público assegurar aos meus colegas filipinos que sou contra as drogas ilegais”.

Certo é que, sem querer, deu início a uma tendência improvável numa corrida presidencial: outros candidatos começaram também a divulgar os resultado dos testes anti-droga que tinham feito.

Até agora, nenhum testou positivo para quaisquer substâncias ilícitas.

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domingo, 28 de novembro de 2021

Ao lado de Stonehenge, havia uma estrutura milenar 20 vezes maior !


Os seres humanos do Neolítico criaram um enorme anel de poços perto de Stonehenge. A estrutura foi construída há cerca de 4.400 anos.

Em 2020, arqueólogos encontraram poços profundos perto de Stonehenge. Agora, uma nova investigação indica que a estrutura foi mesmo construída por humanos.

Uma equipa liderada por Vincent Gaffney, da Universidade de Bradford, no Reino Unido, realizou vários estudos científicos sobre estas estruturas, alinhadas estrategicamente para formar um círculo de dois quilómetros de diâmetro, 20 vezes maior do que Stonehenge.

Segundo o The Guardian, os arqueólogos acabaram por concluir que os poços foram feitos há cerca de 4.400 anos.

A estrutura parece ter sido um limite que, na altura, terá servido para guiar as pessoas para uma área sagrada, uma vez que as Durrington Walls, um dos maiores “monumentos de henge” da Grã-Bretanha, estão localizadas precisamente ao centro.

Na ótica de Gaffney, este detalhe faz do local um grande monumento neolítico.

No ano passado, o estudo científico foi alvo de várias críticas, desde logo por haver suspeitas de que os poços pudessem ser cavidades naturais. Um arqueólogo chegou até a dizer a Gaffney que o líder deveria ter contado com a ajuda de um geólogo na sua pesquisa – mas a sua equipa tinha dois.

Parte do círculo não sobreviveu devido ao desenvolvimento moderno, mas, no último trabalho de campo, Gaffney conseguiu analisar nove cavidades.

“Já analisamos quase metade delas e são todas iguais. Isto diz-nos que era uma estrutura enorme. Pode ter evoluído a partir de uma característica natural, mas não a encontramos. Portanto, é a maior estrutura pré-histórica encontrada na Grã-Bretanha“, afirmou, citado pelo diário britânico.

Cada fosso tem cerca de 10 metros de largura e cinco metros de profundidade. A ciência apoia a teoria de que os neolíticos que construíram Stonehenge também cavaram este monumento.

As mais recentes descobertas apontam para o facto de os habitantes locais terem desenvolvido uma forma de contar, seguindo centenas de passos para medir os poços.

Além disso, o posicionamento dos buracos podia ter um significado cosmológico, à semelhança de Stonehenge.

https://zap.aeiou.pt/stonehenge-estrutura-20-vezes-maior-447046


Cientistas britânicos desdramatizam efeitos da Ómicron !


Cientistas britânicos relativizaram o alarme gerado pela variante Ómicron, admitindo que, apesar das muitas mutações genéticas que tem, as vacinas continuarão provavelmente eficazes.

Cientistas britânicos relativizaram, este sábado, o alarme gerado pela variante Ómicron, admitindo que, apesar das muitas mutações genéticas que tem, as vacinas continuarão provavelmente eficazes a prevenir a doença grave.

O imunologista Andrew Pollard, diretor do grupo de investigação de vacinas da Universidade de Oxford que desenvolveu a vacina da covid-19 para o laboratório AstraZeneca, disse, em declarações à BBC, que muitas das mutações da variante estão presentes noutras estirpes do SARS-CoV-2 nas quais as vacinas se revelaram eficazes.

“As mutações [da Ómicron] existem noutras variantes, e as vacinas conseguiram prevenir a doença grave com as [variantes] Alpha, Beta, Gamma e Delta”, afirmou o investigador do Reino Unido, onde já foi detetada a nova estirpe.

Segundo o microbiologista Calum Semple, “é provável que a imunidade” conferida pelas vacinas contra a covid-19 “ainda proteja” contra a doença grave que possa vir a causar a nova variante. 

Semple considerou adequado que vários países tenham suspendido voos com países da África Austral para poderem “ganhar tempo” no reforço da vacinação e na avaliação dos verdadeiros efeitos da nova estirpe na saúde.

Desconhece-se ainda, em rigor, se a Ómicron é mais transmissível ou perigosa, a ponto de causar doença mais severa, morte e escapar à proteção conferida pelas vacinas contra a Covid-19.

Na sexta-feira, em declarações à Lusa, o microbiologista João Paulo Gomes afirmou que a nova estirpe do SARS-CoV-2, detetada inicialmente na África do Sul, “é motivo de preocupação”, dado o elevado número de mutações genéticas que apresenta, em particular na proteína da espícula do vírus, que lhe permite entrar nas células humanas.

Contudo, para o investigador do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, não há razão para alarme, uma vez que a existência de várias mutações relevantes não implica que a variante seja mais transmissível ou escape às vacinas.

De acordo com um relatório da Rede para a Vigilância Genómica da África do Sul, a nova variante tem mais de 30 mutações na proteína da espícula.

Segundo João Paulo Gomes, “muitas dessas mutações estão na zona de ligação às células e outras são mutações conhecidamente associadas à falha de ligação aos anticorpos”.

“O problema desta nova linhagem é que tem muito mais mutações destas do que as outras variantes que nos preocuparam até agora”, acentuou.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou na sexta-feira a variante B.1.1.529, identificada pela primeira vez na província sul-africana de Gauteng, como variante “de preocupação” e designou-a pelo nome Ómicron, letra do alfabeto grego.

De acordo com a OMS, a variante tem “um grande número de mutações, algumas das quais preocupantes”, com dados preliminares a sugerirem “um risco acrescido de reinfeção” com a nova estirpe do SARS-CoV-2, por comparação com outras variantes de preocupação.

Por definição da OMS, as variantes de preocupação estão associadas ao aumento da transmissibilidade ou virulência ou à diminuição da eficácia das medidas sociais e de saúde pública, dos diagnósticos, vacinas e tratamentos.

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças considera que a Ómicron suscita “sérias preocupações de que possa reduzir significativamente a eficácia das vacinas e aumentar o risco de reinfeções”.

Depois de África do Sul, a variante já foi detetada no Reino Unido, Alemanha, Itália, Bélgica, Hong Kong (Região Administrativa da China), Israel e Botswana – tendo sido confirmada, este domingo, na Austrália.

Portugal, que está a investigar casos da nova estirpe, suspende a partir de segunda-feira os voos de e para Moçambique.

Desde este sábado todos os passageiros provenientes de voos de Moçambique, África do Sul, Botswana, Essuatíni (antiga Suazilândia), Lesoto, Namíbia e Zimbabué ficam obrigados a cumprir uma quarentena de 14 dias após a entrada em Portugal continental.

Os Estados-membros da União Europeia decidiram na sexta-feira suspender temporariamente voos de sete países da África Austral, incluindo Moçambique, para travar a propagação da Ómicron.

https://zap.aeiou.pt/cientistas-britanicos-desdramatizam-447395


As “outras” gueixas do Japão que nem os japoneses conhecem estão em Niigata !

Uma gueixa japonesa a passear numa rua
Quando ouvem a palavra “gueixa”, a grande maioria das pessoas pensa em Quioto. Mas há outro grande centro de gueixas no Japão – e muitos japoneses não conhecem.

A tradição gueixa de Niigata remonta há mais de 200 anos, à Era Edo (1603-1867), na altura em que a cidade era um importante ponto na rota marítima de Kitamaebune, que ligava Osaka a Hokkaido.

Como capital da maior área produtora de arroz do país, o porto de Niigata tornou-se o mais movimentado da costa do Mar do Japão. No início da Era Meiji (1868-1912), estava entre as zonas mais ricas e populosas da nação.

Uma zona economicamente próspera atrai comerciantes e visitantes. Para os satisfazer, nasceu e cresceu um distrito de entretenimento no bairro vizinho de Furumachi.

As gueixas começaram a atuar em salões de chá e restaurantes, para políticos, convidados de luxo e até membros da família imperial. Em 1884, eram já 400, revela a BBC.

A atividade gueixa cessou durante a II Guerra Mundial e, apesar de ter sido retomada, nunca recuperou os seus dias de glória. Ainda assim, continua a ser um vislumbre da cultura e artes tradicionais japonesas.

Ao contrário de Quioto, Furumachi é uma das poucas partes do Japão onde os turistas ainda podem saborear o ambiente autêntico de um hanamachi tradicional, como são conhecidos os distritos de gueixas.

Furumachi tem ainda outra vantagem: aceita turistas que nunca tiveram qualquer contacto com a tradição, ao contrário de muitas outras áreas gueixa, que impõem o requisito de só aceitarem clientes regulares.
Salvar a tradição das gueixas de Niigata

Ao contrário de Quioto, Niigata é um lugar que poucos turistas visitam, o que prejudica este negócio. Face à queda acentuada desta tradição, Ryuto Shinko decidiu agir e, em 1987, tornou-se a primeira empresa de recrutamento de gueixas do Japão.

O objetivo passa não só por formar novas gueixas, como também por atuar como intermediária.

Apoiada pelo patrocínio de 80 empresas locais, a Ryuto Shinko contrata gueixas como trabalhadoras assalariadas a tempo inteiro, assegurando cuidados de saúde e outros benefícios.

Hoje, as gueixas de Furumachi dançam e ensinam a sua cultura em convenções; atuam em casamentos e até funerais, e podem ser vistas nas ruas da cidade japonesa.

A pandemia de covid-19 foi outro duro golpe para o negócio, mas a Ryuto Shinko não se deixou abater. A empresa inventou uma forma engenhosa e contemporânea de resgatar a cultura centenária das gueixas: o crowdfunding online.

A onda de solidariedade para com a tradição multiplicou-se na Internet e há esperança de que o turismo reavive assim que o Japão se livre do vírus.

https://zap.aeiou.pt/a-outras-gueixas-do-japao-que-nem-os-japoneses-conhecem-estao-em-niigata-446736


Pela primeira vez na história, a Índia tem mais mulheres do que homens !


Predomínio das mulheres é especialmente importante porque na Índia ainda são comuns práticas como os abortos com base na seleção de género e o fetício, quando o o bebé é de género feminino.

O quinto Inquérito Nacional de Famílias e Saúde realizado na índia revelou um novo e impactante dado sobre a demografia no país: pela primeira vez na sua história, as mulheres suplantam, em número, os homens e o território já não está perante uma explosão da sua população, o que pode indicar uma mudança significativa, a curto prazo, nas dinâmicas sociais. De acordo com os dados divulgados, na Índia, por cada 1000 homens há agora 1020 mulheres.

A pesquisa, que decorreu entre 2019 e 2021, contou com a participação de 650 mil agregados familiares, tendo descoberto que a média de filhos por desceu pela primeira vez para 2 — abaixo dos níveis de fecundidade necessários para a substituição de natalidade. Nas zonas urbanas, o valor é inferior, 1.6. Este valor, por um lado, significa que não estão a nascer crianças suficientes para compensar o número de óbitos e que, por outro, a população indiana, constituída por 1.4 mil milhões de pessoas, pode já ter atingido o seu pico. Trata-se de uma mudança assinalável num território onde, em 1950, cada mulher tinha, em média, seis filhos.

O predomínio das mulheres em relação aos homens também é outro dado que merece ser destacado, sobretudo num país onde, durante séculos, imperou o fenómeno das raparigas desaparecidas. Na Índia, milhões de meninas foram mortas antes ou minutos depois de nascer devido ao estigma social que existe no país de dar à luz uma filha. Desta forma, é percetível que têm sido feito progressos ao nível dos abortos como motivo da seleção de género, do feticídio de género e a negligência de meninas e mulheres.

Em 1990, quando Amartya Sen, vencedora do Prémio Nobel da Economia, escreveu pela primeira vez sobre o desaparecimento de 37 milhões de mulheres devido aos fatores referidos, o rácio era de 927 mulheres por 1000 homens, lembra o The Guardian.

Numa reação aos números Poonam Muttreja, diretor executivo Diretor da Fundação, diz que é “encorajador” ver as melhorias no rácio geral de género. “Reflete os passos que o país deu em questões relacionadas com a igualdade de género e o empoderamento feminino“, destaca. Ainda assim, considera que a mudança nas dinâmicas sociais indianas só serão verdadeiramente visíveis nos censos do país — que estavam previstos acontecer este ano mas que foram adiados.

Apesar do sucesso, o inquérito ainda aponta que o rácio de género à nascença é de 929 mulheres por cada 1000 homens, o que indica que a seleção de género e feticídio ainda são fenómenos não totalmente erradicados. “Como resultado de um maior acesso à literacia e à educação, as aspirações das mulheres estão a mudar rapidamente. As raparigas afirmam-se a si próprias e assumem o controlo das suas vidas, o que irá desempenhar um papel importante no crescimento e no desenvolvimento do país no futuro”, aponta Poonam Muttreja.

A diminuição da população indiana também pode ter consequências de esfera política. Alguns estados indianos têm políticas de controlo da população que impedem, por exemplo, o acesso a subsídios estatais, rações ou empregos públicos para os casais com mais do que um filho. A justificação evocada para estas políticos, por parte dos políticos responsáveis pela sua implementação, remete para a necessidade de controlar a população indiana. No entanto, há quem aponte que se tratam, afinal, de tentativas de limitar, por exemplo, o crescimento de população muçulmana no país.

Mesmo perante estas variações, não se espera que a população indiana — atualmente a segunda maior do mundo — venha a decrescer nos próximos 30 a 40 anos, em parte porque mais de 30% da população atualmente com idades compreendidas entre os 10 e os 30 anos terão provavelmente filhos nas próximas duas décadas.

https://zap.aeiou.pt/primeira-vez-india-mais-mulheres-homens-447220


Na Noruega, um anúncio conta a história de amor gay entre Harry e o Pai Natal !

A publicidade da Posten, a empresa de correio norueguesa, mostra a história de amor que nasceu entre Harry e o Pai Natal e surge como uma celebração dos 50 anos de liberdade no país.

O anúncio publicitário do serviço postal da Noruega, Posten, mostra a relação amorosa entre os dois homens e pretende marcar os 50 anos desde que a homossexualidade foi descriminalizada no país.

When Harry met Santa – assim batizado numa referência ao clássico When Harry met Sally – retrata o momento em que Harry e o Pai Natal se conheceram pela primeira vez, na noite de Natal.

Num primeiro contacto, os dois homens olham de forma ternurenta um para o outro, mas a figura das barbas acaba por desaparecer pela chaminé.

Os encontros entre ambos vão surgindo anualmente, sempre na mesma data e sempre com a mesma ânsia. Segundo o The Times, vão ficando cada vez mais próximos a cada ano que passa. 

O contacto entre ambos é sempre interrompido pela obrigação do Pai Natal de levar os presentes às crianças. A determinado momento, Harry escreve “All I want for Christmas is you” (“Tudo o que quero para o Natal és tu”) numa carta com destino ao Pólo Norte.

O Pai Natal regressa e diz-lhe que conseguiu arranjar ajuda dos serviços postais noruegueses para entregar os presentes e que, por isso, podem estar juntos. O momento é eternizado com o primeiro beijo entre ambos.

O vídeo foi lançado em jeito de celebração dos “50 anos de permissão para amarmos quem quisermos“. A descriminalização da homossexualidade na Noruega assinala-se em 2022.

Segundo o Público, há utilizadores nas redes sociais que se atrevem a afirmar que este é o melhor anúncio do Natal de 2021.

https://zap.aeiou.pt/na-noruega-harry-e-o-pai-natal-447201


Kumar foi declarado morto e acordou 6h depois numa morgue ! Após cinco dias, não resistiu !


O óbito de Srikesh Kumar foi declarado num hospital da capital da Índia, mas sete horas depois a sua cunhada percebeu que estava vivo. Acabou mesmo por falecer, cinco dias depois do sucedido.

No dia 18 de novembro, Srikesh Kumar foi levado para as urgências de um hospital em Nova Deli depois de ter sido atropelado por um veículo em excesso de velocidade.

Os médicos declararam o óbito do eletricista, mas, sete horas depois, um familiar percebeu que, afinal, estava vivo.

Depois de o seu óbito ter sido declarado pela equipa médica, Srikesh Kumar foi transferido para uma morgue hospitalar, onde foi mantido no interior de um congelador durante um período de, pelo menos, seis horas.

No dia seguinte, os familiares deslocaram-se à morgue para identificar o corpo e autorizar a autópsia.

Assim que Madhubala Gautam, cunhada de Kumar, tocou no corpo, ficou chocada por se deparar com alguns sinais vitais. “Toquei-lhe nas bochechas e chamei-lhe jija ji (cunhado). Para minha felicidade e horror, estava quente. Ele respirava“, contou, ao The Times of India.

O potencial caso de negligência médica está a chocar a Índia. Segundo o Daily Mail, Srikesh Kumar acabou por falecer, cinco dias depois, na sequência de uma hemorragia interna na cabeça.

“O meu irmão lutou pela vida, mas perdeu a batalha após cinco dias. Ele queria viver”, disse Satyanand Gautam. “Ele mostrou alguns sinais de recuperação, costumava responder sempre que chamávamos o seu nome. Os sinais vitais eram normais, mas tinha um coágulo no cérebro.”

Segundo os meios de comunicação locais, os médicos procuraram várias vezes por sinais vitais no paciente antes de declarar a sua morte. Aliás, os profissionais de saúde do hospital de Nova Deli dizem mesmo que o que aconteceu não foi “nada menos do que um milagre“.

Já a família do paciente, visivelmente consternada com a situação, manifestou a intenção de processar o hospital.

A Vice escreve que decorre, neste momento, uma investigação ao sucedido.

https://zap.aeiou.pt/srikesh-kumar-declarado-morto-446709

 

Navios “desaparecidos” na China são a nova dor de cabeça da cadeia de abastecimento global !

Um navio de carga chinês

Os navios das águas chinesas estão a desaparecer dos sistemas de localização. É a mais recente dor de cabeça da cadeia de abastecimento global.

Os navios são equipados com um sistema de identificação automática (AIS), que permite às empresas de dados de transporte rastrear as embarcações de todo o mundo.

O sistema permite que os navios enviem certas informações para estações localizadas ao longo da costa de um país, através de um rádio de alta frequência. Se a embarcação estiver fora do alcance dessas estações, as informações podem ser obtidas via satélite.

Isto é exatamente o que não está a acontecer na China. Segundo a CNN, que cita dados de navegação da VesselsValue, o número de navios que enviam sinais a partir deste país asiático caiu quase 90% nas últimas três semanas.

Quando confrontado com a situação, o Ministério das Relações Exteriores da China recusou-se a comentar. Analistas consultados pela cadeia norte-americana acreditam que a Lei de Proteção de Informações Pessoais da China, que entrou em vigor a 1 de novembro, é a culpada.

De acordo com esta lei, as empresas que processam este tipo de dados têm de receber aprovação do Governo chinês antes de permitir que as informações pessoais deixem o território chinês.

Ainda que a legislação não mencione dados de navegação, é possível que os provedores de dados chineses estejam a reter informações por precaução. É este o entendimento da Anastassis Touros, líder da equipa da rede AIS da Marine Traffic.

Há ainda especialistas que afirmam terem sido retirados alguns transponders AIS de estações localizadas ao longo da costa chinesa no início do mês.

De qualquer das formas, a emissora salienta que os satélites ainda podem ser usados ​​para captar sinais de navegação. No entanto, quando uma embarcação se encontra perto da costa, as informações não são tão exatas quanto as que podem ser recolhidas no solo.​

A cadeia de abastecimento global​ está sob pressão este ano devido à pandemia, numa altura em que muitos portos congestionados lutam para acompanhar a rápida recuperação da procura por produtos.​

A falta dos dados chineses pode impactar negativamente a visibilidade da cadeia de abastecimento dos oceanos na China. “À medida que avançamos para o período de Natal, isto terá um impacto realmente grande nas [cadeias de abastecimento]”, disse Georgios Hatzimanolis, da Marine Traffic, à CNN.

https://zap.aeiou.pt/navios-desaparecidos-na-china-446957

 

Regulador norte-americano afirma que comprimido anti-covid-19 da Merck é eficaz !

 
Apesar da eficácia na prevenção da doença grave, a Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (FDA) não recomenda o medicamento a grávidas.

O comprimido anti-covid-19 desenvolvido pela Merck é eficaz no tratamento do novo coronavírus, afirmou a Administração de Alimentos e Drogas dos Estados Unidos (FDA) num relatório preliminar em que não se recomenda o uso em grávidas.

A publicação do relatório precede uma reunião de uma comissão de peritos da FDA agendada para 30 de novembro, onde serão avaliadas recomendações para aprovação de emergência do medicamento, chamado molnupiravir.

A ser aprovado, o medicamento representaria um grande avanço na luta contra a pandemia, segundo os especialistas, ao tornar possível reduzir as formas graves da doença com relativa facilidade.

A farmacêutica Merck divulgou na sexta-feira os resultados completos de um ensaio clínico do comprimido, revelando que o medicamento reduziu as taxas de hospitalização e morte em 30% – bem abaixo do valor inicial – em doentes em risco que a tomaram pouco depois de terem sido infetados. 

No relatório, a FDA considerou o molnupiravir eficaz em doentes com covid-19 em risco de hospitalização.

Contudo, propôs que a comissão não recomendasse a aprovação do molnupiravir em mulheres grávidas, acreditando que “não existe um cenário clínico em que os benefícios superem os riscos” nesta população.

Embora nenhuma mulher grávida tenha sido incluída no ensaio clínico da Merck, a FDA baseou a sua recomendação nos resultados do estudo em ratos e coelhos grávidos, verificando-se mais malformações do que nos grupos de controlo.

O pedido de autorização da Merck baseou-se num ensaio clínico que realizou em parceria com a Ridgeback Biotherapeutics em pessoas com casos ligeiros a moderados de covid-19 e pelo menos um fator de risco agravante. Estes receberam o tratamento cinco dias após os primeiros sintomas.

A Merck tinha inicialmente dito que o comprimido, num ensaio clínico, reduzia para metade a taxa de hospitalização e morte.

Os resultados provisórios resultam de um estudo de pouco mais de 700 pacientes, metade dos quais receberam o comprimido e a outra metade um placebo.

Os resultados foram suficientemente convincentes para que uma comissão independente de monitorização de dados, em consulta com a FDA, decidisse interromper o ensaio prematuramente.

Os resultados completos, por outro lado, provêm da análise de mais de 1.400 pacientes, resultando numa redução mais modesta da taxa de hospitalização e morte.

Tanto os resultados intercalares como os totais apoiam “a avaliação global favorável do benefício/risco e eficácia do molnupiravir” para o tratamento de covid-19 leve a moderado em adultos de alto risco, disse a Merck e, comunicado.

De acordo com os resultados completos, a taxa de hospitalização dos pacientes a quem foi dado o medicamento foi de 6,8%, em comparação com 9,7% naqueles a quem foi dado um placebo. Houve uma morte no grupo molnupiravir, em comparação com nove no grupo placebo.

Antivíricos como o molnupiravir funcionam reduzindo a capacidade de replicação de um vírus, retardando assim a doença.

A sua aplicação pode ser dupla: tanto para evitar que os já infetados sofram sintomas graves, como para evitar que aqueles que estiveram em estreito contacto desenvolvam a doença.

https://zap.aeiou.pt/regulador-norte-americano-afirma-que-comprimido-anti-covid-19-da-merck-e-eficaz-447327


“Atravessem”: Lukashenko encoraja migrantes a passar fronteira para a Polónia !


Esta sexta-feira, Aleksander Lukashenko encontrou-se com migrantes na fronteira com a Polónia e disse-lhes que a Bielorrússia está disposta a ajudá-los a voltar a casa.

Esta sexta-feira, numa visita a um armazém que serve de abrigo a muitos migrantes, perto da fronteira com a Polónia, Aleksander Lukashenko prometeu ajuda a quem quiser entrar na União Europeia (UE), nomeadamente comida e vestuário quente a quem decidisse tentar a travessia.

Para os que não quisessem, disse-lhes que iria ajudá-los a regressar às suas casas, mas sem os obrigar a voltar para os seus países, noticia o Público. “Se quiserem ir para o Oeste, não vos iremos deter, sufocar ou agredir.”

“Fica ao vosso critério. Atravessem [a fronteira]. Não iremos deter-vos sob nenhuma circunstância, ou atar as vossas mãos e obrigar-vos a embarcar em aviões para vos mandar para casa, se não o quiserem”, afirmou o líder bielorrusso.

“A minha tarefa é ajudar-vos, porque estão em apuros. Nós, os bielorrussos, incluindo eu mesmo, faremos tudo o que quiserem, mesmo se isso for mau para os polacos, letões ou quaisquer outras pessoas. Trabalharemos convosco para [alcançarem] o vosso sonho”, acrescentou, na sua primeira aparição na fronteira com a Polónia desde o início da crise.

O Observador indica que alguns estados-membros consideram que o Presidente bielorrusso está a retaliar contra a União Europeia, como forma de protesto contra as sanções impostas em resposta à repressão violenta das manifestações.

Milhares de migrantes estão concentrados nos limites da Bielorrússia, na esperança de entrar na UE. Contudo, a presença das forças de segurança polacas e bielorrussas obriga-os a ficarem retidos em acampamentos improvisados.

A União Europeia já acordou um novo leque de sanções a serem impostas à Bielorrússia. As medidas deverão ser aprovadas e adotadas no início de dezembro.

Esta semana, a Comissão Europeia propôs a criação de uma “lista negra” para transportadoras envolvidas em ações de “contrabando ou tráfico” de migrantes na fronteira da UE com a Bielorrússia.

Em causa está a tensão na fronteira bielorrussa-polaca, numa altura de forte pressão migratória na região e em que dezenas de migrantes já perderam a vida.

https://zap.aeiou.pt/lukashenko-encoraja-migrantes-fronteira-447336


sábado, 27 de novembro de 2021

Será que a pandêmica Covid irá desencadear um novo maio de 1968 na Europa ?


O atual sistema dominante ou estabelecido das sociedades ocidentais usaria a ditadura invisível do consumismo compulsivo de bens materiais para anular os ideais do indivíduo original e transformá-lo em um ser acrítico, medroso e conformista que inevitavelmente aumentará as fileiras de um homogêneo e uniforme sociedade, facilmente manipulada por técnicas de manipulação em massa. Assim, o sociólogo e filósofo alemão Herbert Marcuse, em seu livro “The One-Dimensional Man (1964), explica que“ a função básica da mídia é desenvolver pseudo-necessidades de bens e serviços fabricados por corporações gigantes, amarrando os indivíduos a o carro do consumo e da passividade política ”. Um paradigma disso seria a cruzada para implementar o passaporte COVID nos países europeus que permite ao indivíduo vacinado ter um código QR que facilitará o acesso ao trabalho, a vida cultural e social, mas que implicaria na obrigação de ser vacinado e violaria o sacrossanto liberdade individual reconhecida pela Constituição. Assim, a propaganda do estabelecimento dirige-se não ao sujeito individual mas ao Grupo em que a personalidade do indivíduo unidimensional se dilui e se envolve em fragmentos de falsas expectativas criadas e anseios comuns que a sustentam (a vacina é a salvação contra a pandemia). No entanto, a irrupção da pandemia da saúde e a subsequente recessão econômica que se aproxima implementará o estigma de incerteza e descrença em uma sociedade imersa na cultura do Estado de Bem-Estar do mundo ocidental, resultando posteriormente em um choque traumático quando as limitações de vacinas não esterilizantes que não previnem o contágio. Consequentemente, os cidadãos ocidentais serão imersos na vacinação vitalícia enquanto são controlados pelo passaporte COVID para alcançar uma sociedade inclinada aos ditames dos monopólios farmacêuticos da Pfizer e Moderna, deixando os setores refratários aos ditames de saúde marginalizados dos circuitos habituais de trabalho, cultura e lazer. No entanto, graças à interatividade proporcionada pelas redes sociais da Internet (o chamado Sexto Poder que vincula e ajuda a formação de identidades modernas), estaria se rompendo o isolamento endêmico e a passividade do indivíduo submisso e acrítico das sociedades ocidentais (Unidimensional homem) e um novo indivíduo já estaria surgindo. O novo Indivíduo Multidimensional se reafirma em uma consciência crítica sólida, amparada por valores caídos em desuso mas presentes em nosso código atávico, como a defesa da sacrossanta liberdade individual, a solidariedade e a indignação coletiva à ditadura das multinacionais farmacêuticas, e vontade estar disposto a quebrar as regras e leis impostas pelo sistema dominante (“ditadura da saúde”). Da mesma forma, dito indivíduo estaria causando um tsunami popular denunciando o atual déficit democrático, social e de valores sob o lema “proibido de proibir” e combinado com a agitação social para protestar contra o alto custo de vida, poderia estabelecer um caos construtivo que acaba por diluir o inibidor de opiáceos de consciência crítica e que pode levar a um novo maio de 68.

Germán Gorraiz López é um analista político. Ele é um colaborador frequente da Global Research. A imagem em destaque é da Fundação Dr. Rath Health

https://www.globalresearch.ca

Chefe do US CENTCOM - Irão mais perto do que nunca de uma arma nuclear !

A imagem mais clara e confiável até o momento do estado do programa nuclear do Irã foi desenhada em 25 de novembro pelo general Kenneth McKenzie, chefe do Comando Central dos Estados Unidos. Ele fez oito pontos fortes: 1- “O Irã está agora mais adiantado do que nunca em seu programa de armas nucleares, produzindo estoques de urânio enriquecido com pureza de 60pc, aproximando-se mais do material para armas de 90pc.” 2- O Irã ainda não tomou a decisão de construir uma ogiva nuclear, mas "Eles estão muito próximos desta vez." 3- “Eu acho que eles gostam da ideia de serem capazes de escapar. 4- “Mesmo que Teerã decida juntar combustível suficiente para uma bomba, eles ainda não padronizaram um projeto para uma ogiva que seja inteligente o suficiente para ser afixada no topo de qualquer um de seu arsenal de 3.000 mísseis balísticos. 5- “Nem o Irã mostrou que pode construir um veículo de reentrada capaz de sobreviver ao calor escaldante, à pressão e à vibração da queda do espaço de volta à Terra. Não vimos nada disso. ” 6- Mesmo se os iranianos acelerassem seu programa de construção de uma ogiva, eles ainda precisariam de mais de um ano para serem concluídos. 7- Voltando-se para os mísseis balísticos do Irã, o general McKenzie observou que em 20 de janeiro de 2020, dezenas de mísseis Qiam-1 e Fateh-313 foram lançados de três bases no oeste do Irã em direção a duas bases dos EUA no Iraque, a grande base aérea de Al Assad e o um localizado em Arbil no Curdistão. Eles não causaram ferimentos aos americanos, disse ele, mas reduziram as estruturas, aeronaves e alojamentos dos soldados a "escombros fumegantes". 8- O general passou a divulgar: “Esses mísseis atingiram a dezenas de metros de seus alvos. A única coisa que os iranianos fizeram nos últimos três a cinco anos foi construir uma plataforma de mísseis balísticos muito capaz. ” A conclusão a ser tirada das divulgações do chefe do CENTCOM é que uma decisão do regime de Teerã de transformar o Irã em um país nuclear poderia ser tomada em questão de semanas. É com essa capacidade a bordo que o Irã se reunirá com cinco potências mundiais em Viena em dois dias.

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Urgente - Atentado pode incendiar o Kosovo !


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Mais de 30 peças de artilharia dos EUA, dezenas de tanques, milhares de tropas da OTAN transferidas para a fronteira com a Bielo-Rússia !


Os EUA posicionaram pelo menos 30 obuseiros autopropulsados Paladin perto da fronteira entre a Polônia e a Bielo-Rússia, informou a agência de notícias Avia.pro.
De acordo com a fonte, depois de dezenas de tanques, veículos blindados e vários milhares de militares da OTAN foram realocados para a fronteira com a Bielo-Rússia; foi revelado que, além disso, os EUA moveram pelo menos 30 obuseiros autopropelidos M109A7 Paladin de 155 mm para a fronteira entre a Polônia e a Bielo-Rússia.
Os obuseiros foram entregues da Alemanha por vários trens. Levando em consideração seu alcance de tiro, eles podem atirar no território da Bielorrússia.
Os EUA ainda não comentaram sobre a implantação de seus sistemas de armas e equipamentos militares perto da fronteira com a Bielo-Rússia.

Rick Rozoff, renomado autor e analista geopolítico, ativamente envolvido na oposição à guerra, militarismo e intervencionismo por mais de cinquenta anos. Ele gerencia o site Anti-Bellum e Pela paz, contra a guerra website

*Anti-bellum

RÚSSIA E UCRÂNIA A BEIRA DA GUERRA ABERTA !


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Kremlin informa à China - 10 bombardeiros estratégicos dos EUA treinados só neste mês para usar armas nucleares contra a Rússia !


O Ministério da Defesa da Mãe Rússia informou à China na terça-feira que bombardeiros estratégicos dos EUA recentemente conduziram exercícios de treinamento que imaginam a Rússia como um alvo para ataques nucleares. Em declarações ao ministro da Defesa chinês e ao general Wei Fenghe do ELP, o chefe de defesa da Rússia, Sergey Shoigu, descreveu que "este mês, durante o exercício das forças estratégicas dos EUA Global Thunder, dez bombardeiros estratégicos praticaram a opção de usar armas nucleares contra a Rússia quase simultaneamente as instruções do Ocidente e do Oriente ."

De forma crucial, ele enfatizou que a ameaça visa, em última instância, a China também, já que "tais ações da aviação estratégica de bombardeiros dos EUA representam uma ameaça não apenas para a Rússia, mas também para a China", de acordo com comentários citados na mídia estatal. Ele também informou ao chefe do ELP que "estamos testemunhando um aumento considerável na atividade de bombardeiros estratégicos dos EUA perto das fronteiras russas. No mês passado, eles realizaram cerca de 30 voos para as fronteiras da Federação Russa, ou 2,5 vezes mais em comparação com o mesmo período do ano passado. " O encontro virtual entre os chefes de defesa aconteceu quando Washington e alguns aliados europeus, incluindo funcionários em Kiev, acusaram o Kremlin de um ameaçador aumento de forças perto da Ucrânia, e após a administração Biden ter informado aos parceiros europeus que a Rússia está "planejando uma invasão" do leste da Ucrânia. A retórica militarista só cresceu como resultado, com o US News and World Report descrevendo que as tensões estão perigosamente se aproximando de um ponto de ruptura violentíssimo: Por meio de uma série de declarações públicas e postagens por meio de seus serviços de notícias estatais, os líderes da Rússia apresentaram na segunda-feira o caso unificado de que a Ucrânia estava desdobrando desnecessariamente suas forças militares para desafiar a soberania da Rússia e seus interesses próximos, essa crescente preocupação no Ocidente com a ação militar Moscou representa apenas uma tentativa de Kiev de mascarar suas próprias intenções de fazê-lo, que o processo de paz apoiado pelo Ocidente para o conflito na Ucrânia foi rompido e que os aliados de Kiev na Europa e na América do Norte não estão preparados para cumprir suas promessas de apoio. Portanto, parece que Moscou está pronta para chamar o que considera um blefe do Ocidente sobre a Ucrânia. Por enquanto, os dois lados continuam "brincando de galinha" com sua retórica crescente e ameaçadora. O Kremlin criticou os relatórios ocidentais como uma campanha de desinformação, e é provável que as declarações públicas muito ousadas de Shoigu ao seu homólogo chinês sejam um aviso relacionado às crescentes tensões com a OTAN sobre a Ucrânia, bem como a crise de imigrantes entre a Bielorrússia e a Polónia. Shoigu enfatizou ainda que as tropas russas e chinesas estão cada vez mais "interagindo em terra, mar e ar" - observando o fato de que, como ambos os países sofrem pressão de Washington nos últimos anos, sua cooperação estratégica "confiável e amigável" apenas se aprofundou, agora com cooperação e exercícios militares de rotina. O general Fenghe apareceu em total acordo, de acordo com o resumo da reunião na imprensa russa, dizendo: "Também apoio sua visão da ameaça militar aos nossos países vinda dos Estados Unidos da América."

https://www.zerohedge.com

Silenciar as sobreviventes e libertar os agressores ! A política tailandesa para lidar com o abuso sexual nas escolas !


Na Tailândia, vários casos de abuso sexual nas escolas, por parte de professores, são abafados. Vigora uma cultura de que a culpa é das mulheres — ou neste caso, das crianças e jovens.

“Eu bloqueei, fiquei parada e queria chorar. A minha mente estava em branco, congelou. As minhas mãos e pés estavam frios”. Estas são as palavras de Nalinrat Thuthubthim, vítima de abuso sexual por parte do seu professor.

Em entrevista à VICE, a jovem conta que era habitual ficar com o seu professor depois das aulas a trabalhar em discursos com para futuros concursos. Certo dia, o professor seguiu-a até à casa de banho, agarrou-a pelo pescoço e tocou-a intimamente.

No dia seguinte, apesar de ter ficado evidentemente traumatizada, contou a outra professora o que se tinha passado. A docente culpou as roupas que Nalinrat vestia, dizendo que expunham o formato do seu corpo e eram sexualmente provocantes. A jovem tailandesa tinha vestido uma t-shirt cinzenta e umas leggings pretas.

A professora também disse a Nalinrat para não contar nada aos seus pais, já que isso “poderia causar muitos problemas”.

A jovem acabaria por ser diagnosticada com transtorno de pânico relacionado com o incidente.

O caso de Nalinrat não é único na Tailândia. A Organização Mundial da Saúde diz que cerca de 30 mil mulheres são abusadas sexualmente na Tailândia todos os anos. Cerca de 60% delas são crianças e jovens dos cinco aos 20 anos, a maioria das quais estudantes.

Livros escolares tailandeses culpam as mulheres pela agressão sexual e associam as roupas à violação.

“Esse tipo de conteúdo não deveria estar nos livros escolares. Põe a culpa nas mulheres, mas não questiona os perpetradores de agressões sexuais, porque é que eles não conseguiram conter-se de agredir sexualmente outras pessoas”, acusa Angkana Intasa, do grupo de defesa Women and Men Progressive Movement Foundation.

123456 - Reino Unido prepara-se para banir passwords padrão !


Paswords como “123456” ou “admin” estão prestes a ter os dias contados no Reino Unido. Uma proposta de lei, apresentada esta semana, pode vir a impedir os fabricantes de integrarem senhas padrão nos seus produtos.

Por norma, a maioria dos fabricantes implementa senhas padrão, idênticas para todos os dispositivos da mesma gama.

A proposta de lei, chamada The Product Security and Telecommunications Infrastructure Bill (PSTI), exigiria senhas únicas e impediria que essas passwords fossem redefinidas para os padrões universais de fábrica.

Além disso, detalha o Gizmodo, a lei obrigaria as empresas a aumentar a transparência quando os seus produtos requerem atualizações de segurança, disponibilizando mais informação.

Isto porque de nada servirá ter uma password segura se o dispositivo tiver uma vulnerabilidade.
 
De acordo com a legislação, estas propostas de cibersegurança seriam supervisionadas por um regulador. As empresas que se recusassem a cumprir as normas poderiam enfrentar multas de 10 milhões de dólares ou equivalentes a 4% das suas receitas.

As medidas aplicam-se a smartphones, brinquedos ligados à Internet, dispositivos da Internet das Coisas, entre outros produtos. O principal objetivo desta lei passa por garantir mais segurança, deixando de lado as senhas padrão e adotando um método mais seguro.

“Na sequência do Royal Assent of the Bill”, diz o Departamento do Digital, Cultura, Media e Desporto (DCMS), “o Governo emitirá um aviso prévio de pelo menos 12 meses para permitir aos fabricantes, importadores e distribuidores ajustarem as suas práticas comerciais antes de o quadro legislativo entrar plenamente em vigor”.

https://zap.aeiou.pt/12345-reino-unido-banir-passwords-padrao-447267


O comboio da discórdia vai atravessar a Amazónia e já é considerado uma catástrofe ambiental !


No Brasil, a construção de uma linha férrea de 933 quilómetros no meio da Amazónia tornou-se o centro de uma batalha entre ambientalistas e o setor agrícola.

Chama-se Ferrograo ou EF-170 e é um projeto que pretende avançar com a construção de uma linha férrea, de 933 quilómetros, no meio da Amazónia.

Este ambicioso plano tem como objetivo acelerar a exportação da colheita de cereais no Brasil, um dos principais produtores agrícolas do mundo, que se encontra atualmente numa situação económica delicada.

Ao contrário do setor agrícola, os ambientalistas não estão contentes com este projeto. Afirmam que, além de prejudicar o ambiente, terá impacto em pelo menos 16 reservas indígenas numa área já muito afetada pela desflorestação.

Apesar de ter dado os primeiros passos em 2006, os ambientalistas conseguiram atrasá-lo. Em março, o juiz Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal de Justiça, decidiu bloqueá-lo com o argumento de de que iria alterar os limites territoriais do Parque Nacional Jamanxim, uma área preservada de quase 9.000 quilómetros quadrados.

No entanto, segundo o RT, o Governo de Jair Bolsonaro está a tentar avançar a todo o custo, e cola a onda de acusações a uma guerra comercial internacional cujo único objetivo a arruinar o setor agrícola brasileiro.

Com um investimento de cerca de 4,6 mil milhões de dólares, a concessão para a sua construção deverá ser atribuída no próximo ano. O objetivo é que esteja em funcionamento em 2030.

A ferrovia vai ligar Sinop, o coração da região produtora de soja do Mato Grosso, ao porto de Miritituba no rio Tapajós no Pará, de onde os grãos serão enviados para a China e outros mercados internacionais.

A concretizar-se a construção da linha férrea, o comboio vai substituir os camiões ao mesmo tempo que impede que a colheita seja transportada para portos no sul e sudeste do país, a mais de 2.000 quilómetros de distância.

Além de impulsionar a economia brasileira, o Governo argumenta que o projeto vai ter um significativo impacto ambiental, reduzindo as emissões de gases com efeito de estufa até 50%.

No entanto, um recente estudo da The Climate Policy Initiative e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro concluiu que os benefícios do mercado ferroviário vão incentivar os agricultores a expandir a produção, colocando sérias ameaças à floresta amazónica.

A construção de Ferrograo é comparada pelos ambientalistas a “outras catástrofes ambientais e de direitos humanos” que têm sido realizadas no país, como a Estrada Transamazónica (BR-230), que tem quase 5.000 quilómetros de comprimento, ou a gigantesca barragem hidroelétrica de Belo Monte, erguida no coração da selva.

https://zap.aeiou.pt/o-comboio-da-discordia-amazonia-447217

 

O Banksy do xadrez - Pelas ruas de Madrid, o misterioso Rey Enigma promete dar 100 euros a quem lhe fizer xeque-mate !


Um espanhol anónimo anda pelas ruas de Madrid a desafiar pessoas a jogar xadrez e tornou-se um fenómeno nas redes sociais. Pouco se sabe sobre o misterioso Rey Enigma.

Chama-se Rey Enigma e enigmático ele é. Vestido com um fato que lhe cobre o corpo inteiro com um padrão axadrezado preto e branco — havia outra opção? —, lá anda ele pelas ruas de Madrid, com um tabuleiro, peças e um cronómetro que é “tudo o que se precisa para jogar”, à procura de quem aceite um desafio para jogar xadrez.

Mas esta não é uma partida qualquer, já que este misterioso jogador tem tanta confiança nas suas qualidades que promete dar 100 euros a quem conseguir fazer o derradeiro xeque-mate contra si.

A confiança não é por menos, já que desde os cinco anos que o homem por detrás da máscara é apaixonado por este jogo, depois de ter aprendido a jogar com o avô, que diz estar sempre consigo quando joga. 
Para além do seu estilo de jogo, o mistério é também parte do fascínio com a personagem, que quer usar a sua popularidade para incentivar mais pessoas a tornarem-se adeptas do desporto. 

“Qualquer pessoa que me desafie e queira os 100 euros é bem-vinda”, afirmou ao The Canadian News. Mesmo que perca e a sua carteira sofra, o misterioso jogador não se preocupa muito, já que “o objectivo é promover o xadrez” e o dinheiro é “apenas um incentivo para as pessoas tentarem”.

E após meses nas ruas e centenas de jogos sem nunca ser batido, a sua primeira derrota chegou mesmo, há poucas semanas. “Depois de uma partida frenética, o meu oponente Mikel Ortega, um forte jogador basco, conseguiu merecidamente proclamar a vitória”, disse Rey Enigma no vídeo onde mostra o jogo.

Esta derrota foi também fora de Madrid, em Pamplona.”As pessoas sabiam que o Rey Enigma estaria naquele lugar àquela hora. O nível aumentou e muitos jogadores de clubes vieram desafiar-me. Sofri a minha primeira derrota e conseguiram ganhar-me mais duas vezes”, confessa.

A sua ascensão foi rápida. Com os seus primeiros cinco vídeos publicados em dois dias, angariou logo 60 mil seguidores no TikTok. Ao fim de uma semana, o número já chegava aos 100 mil e tinha já mais de um milhão de visualizações.

Agora, conta com 115 mil subscritores no YouTube e mais de 450 mil seguidores no TikTok. Os fãs são muitos, mas apenas oito pessoas têm a sorte de saber a identidade do Rey Enigma, que viveu uma vida dupla há quase um ano, conjugando as aventuras no tabuleiro com um trabalho na área do marketing.

Agora, depois de explodir em popularidade, pode finalmente viver só da sua paixão. “Posso agora dizer que vivo exclusivamente do xadrez, o que era um dos meus sonhos”, revela ao jornal espanhol Sur.

A sua formação também foi uma chave para o sucesso, já que o conceito da personagem aplica a primeira regra da publicidade é saltar à vista — algo que um homem vestido aos quadradinhos e a prometer dinheiro certamente fará.

A obsessão com a protecção da sua identidade já causou situações caricatas. “Já houve ocasiões em que estava com amigos que me mostraram vídeos do Rey Enigma e tive de fingir que era a primeira vez que o via“, explica.

Para além da sua naturalidade madrilena, a antiga profissão e de que é um homem — o que, dado o domínio masculino esmagador no xadrez, não é surpreendente —, mais nada se sabe sobre o Rey Enigma, que até já se cruzou com Magnus Carlsen, o actual campeão do mundo e jogador com o maior rating de sempre.

Nos seus conteúdos online e em entrevistas ou palestras que dê, o jogador usa um tom agudo para disfarçar a sua voz.

Muitos vilões de filmes afirmam que toda a gente tem um preço. Afinal, qual será o valor que pode levar o jogador a ponderar deixar cair a máscara?

“Mostrar a minha identidade, neste momento, não tem preço, mas um milhão de euros é um número tentador”, confessa depois de ser questionado sobre a recente revelação milionária de que a escritora espanhola Carmen Sola era, na verdade, o pseudónimo de três homens.

A recepção à personagem na comunidade do xadrez foi entusiasmada, havendo muitos a apelar a que não revele a sua identidade, já que a personagem “está a ajudar muito o xadrez”.

Seja pelos apelos de outros apaixonados pelo desporto ou para a sua protecção pessoal, o jogador quer continuar anónimo, e mesmo com a pouca informação que se sabe, os medos de que a sua identidade possa ser exposta não são poucos.

Sempre que vai a um evento, o Rey Enigma sabe que pode ser reconhecido caso lhe escape algum detalhe. “É um risco. Mas não há acusações, por enquanto. Continuo um enigma“, declara.

https://zap.aeiou.pt/rey-enigma-100-euros-xeque-mate-447008


Depois de estar 43 anos preso sem cometer qualquer crime, Kevin Strickland é libertado !

Quando tinha apenas 19 anos, Kevin Strickland foi condenado a prisão perpétua por um triplo homicídio ocorrido no Kansas em 1978. Contudo, a sua acusação não passou de um grande erro – um dos maiores da justiça norte-americana.

Atualmente com 62 anos, e depois de ter passado 43 atrás das grades, Strickland foi esta terça-feira absolvido de todos os crimes, após um juiz do Missouri considerar que foi cometido um erro judicial.

Desta forma, o norte-americano é agora o recluso que passou mais tempo na prisão do Missouri por engano – e é um dos que mais tempo cumpriu injustamente em toda a história judicial dos EUA.

Na sua decisão, o juiz James Welsh concluiu que não havia “nenhuma evidência física que implicasse diretamente Strickland” no assassinato de Sherrie Black, Larry Ingram e John Walker no Kansas, a 25 de abril de 1978. As três vítimas foram amarradas e baleadas por um grupo de quatro pessoas.

“Strickland foi condenado apenas com base no depoimento de uma testemunha, [Cinthya] Douglas, que mais tarde voltou às suas declarações, nas quais o havia identificado como um dos quatro agentes” do crime, argumenta Welsh na sua resolução. Desta forma, o juiz solicitou “a libertação imediata” do prisioneiro.
 
Na altura em que o crime foi cometido, o primeiro julgamento de Strickland foi anulado, pois o único membro afro-americano do júri não o considerou culpado. Porém, num segundo julgamento, no qual o júri era composto inteiramente por pessoas brancas, o jovem de apenas 19 anos foi considerado culpado. Strickland, que foi preso quando a sua filha tinha apenas sete semanas, sempre disse estar inocente.

Tanto Cinthya Douglas, uma das sobreviventes do caso, como um dos autores do crime, Vincent Bell, disseram várias vezes que o homem que estava preso nunca tinha cometido qualquer crime.

Apenas quatro meses após Strickland dar entrada na prisão, Bell disse no tribunal que Douglas “cometeu um grande erro” ao confundir Strickland com outro adolescente que fazia parte do primeiro grupo. Bell insistiu várias vezes durante o julgamento que Strickland nunca esteve no local do crime.

Mais tarde, quando Cinthya Douglas tentou corrigir o erro, um advogado ameaçou a mulher, falecida em 2015, dizendo-lhe que se tentasse reabrir o caso arquivado seria acusada de perjúrio.

Agora, o irmão do prisioneiro libertado, LR Strickland, relata que o veredicto da época não o surpreendeu, tendo em conta a situação de violência e animosidade contra os negros que se vivia no Kansas, e no entusiasmo pela “justiça bíblica”, referiu ao The Washington Post.

“Acho que esta cidade queria que alguém fosse o responsável”, referiu, acrescentando que ficou “muito aliviado pelo irmão não ter sido condenado à morte”.

Segundo o National Registry of Exonerations, citado pela agência France Presse, cerca de 2.500 pessoas absolvidas pela justiça nos últimos 30 anos passaram, em média, quase 14 anos na prisão.

Strickland é agora um homem livre e revelou ao jornal norte-americano quais eram os seus dois maiores desejos: visitar o túmulo da mãe, que morreu este verão, e ver o mar, pela primeira vez na vida.

https://zap.aeiou.pt/43-anos-preso-sem-cometer-crimes-446954


UE suspende voos de Moçambique e mais seis países devido à nova variante “Omicron” !


Os Estados-membros da União Europeia (UE) decidiram, esta sexta-feira, suspender temporariamente os voos de sete países da África Austral, devido à identificação de uma nova variante do coronavírus na África do Sul.

A informação foi divulgada ao final da tarde no Twitter pela presidência eslovena do Conselho da União Europeia, que informa que o grupo de Resposta do Conselho a situações de crise (IPCR), juntando Estados-membros, instituições europeias e especialistas, se reuniu e “concordou com a necessidade de ativar o mecanismo travão de emergência e impor restrições temporárias a todas as viagens para a UE a partir da África Austral”.

“A presidência eslovena apelou aos Estados-membros para testarem e colocarem em quarentena todos os passageiros que chegam”, acrescenta na mesma informação, tendo em conta que a decisão sobre viagens recai sempre sobre cada país.

Por seu lado, o porta-voz da Comissão Europeia, Eric Mamer, indicou através da mesma rede social que “os Estados-membros concordaram em introduzir rapidamente restrições a todas as viagens à UE de sete países da região da África Austral”, precisando tratar-se de Botsuana, Eswatini, Lesoto, Moçambique, Namíbia, África do Sul e Zimbabué.

“Testes, quarentena e rastreio de contactos para os passageiros que entram na UE são importantes”, adiantou Eric Mamer.

Fonte europeia ligada ao processo confirmou à agência Lusa estar em causa “uma suspensão urgente de todas as viagens aéreas para a UE” destes sete países.

Esta sexta-feira, e quando questionado pelos jornalistas, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, disse que ainda estava a ser avaliada a necessidade de restringir os voos de países da África Austral, avaliação essa que estava a ser feita conjuntamente com o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Ao início da manhã, o Reino Unido foi o primeiro a adicionar seis países africanos à “lista vermelha” da covid-19, proibindo temporariamente os voos, devido ao risco associado à nova variante B.1.1.529. Posteriormente, foi a vez de Alemanha, República Checa, França e Itália seguirem os passos dos britânicos.

Entretanto, a Organização Mundial da Saúde classificou como “de preocupação” esta nova variante B.1.1.529, que designou pelo nome “Omicron”.

Já durante a tarde, as autoridades de saúde belgas anunciaram que foi detetado um caso desta nova variante numa mulher não vacinada que desenvolveu sintomas 11 dias após viajar para o Egito através da Turquia. Trata-se do primeiro caso relacionado com esta nova variante identificado na Europa.

https://zap.aeiou.pt/ue-suspende-temporariamente-voos-sete-paises-447285


Entre uma crise diplomática, fantasma do Brexit continua a rondar - Pescadores franceses bloqueiam portos !


Os pescadores franceses começaram, esta sexta-feira, a bloquear alguns portos no norte de França, como Saint-Malo e Calais, para exigir a resolução dos litígios de pesca com o Reino Unido, na sequência do Brexit.

Em Saint-Malo, o bloqueio durou cerca de uma hora, quando cerca de uma dezena de barcos de pesca impediu os navios ingleses de atracar nas docas, colocando-se no seu caminho e lançando granadas de fumo.

Em Calais, um pouco mais tarde do que em Saint-Malo, os pescadores bloquearam também a passagem dos navios de e para a costa britânica, uma operação que durou cerca de hora e meia.

“Quando a Europa e o Governo não cumprem as ameaças, depois de algum tempo é-se forçado a retomar o controlo, porque senão fica a impressão de que não se vai conseguir nada. Não vamos entrar em guerra, queremos apenas que os nossos direitos sejam respeitados. O acordo foi assinado e a parte inglesa não está a respeitá-lo”, disse Pascal Leclerc, presidente do Comité de Pesca de Ille-et-Vilaine.

Os pescadores franceses planeiam também bloquear, por algumas horas, a entrada de navios ingleses em dois outros portos do Canal da Mancha: Ouistreham e novamente em Calais (norte).

Na quinta-feira, o Comité Nacional de Pescas (CNP) francês anunciou que iria bloquear hoje o acesso de mercadorias e de passageiros ligados ao Reino Unido em três portos no norte e ao túnel da Mancha, num “alerta” para exigir a Londres a concessão de licenças pós-Brexit.

“Não queremos esmolas, apenas queremos as nossas licenças de volta. O Reino Unido tem de respeitar o acordo pós-Brexit. Muitos pescadores ainda estão sem saber o que fazer. Há 11 meses que esperamos de boca aberta. A paciência dos profissionais tem limites. Esperamos que este protesto seja ouvido”, frisou o presidente do CNP francês, Gérard Romiti.

Para o responsável do CNP, o movimento é uma resposta à atitude “provocadora” e “humilhante” dos britânicos.

Ao abrigo do acordo do Brexit, assinado no final de 2020, os pescadores europeus podem continuar a trabalhar nas águas britânicas, desde que provem que já lá pescavam.

Os franceses e os britânicos discutem sobre a natureza e a extensão dos documentos comprovativos a serem fornecidos.

No total, desde 1 de janeiro de 2021, a França obteve “mais de 960 licenças” para pescar nas águas britânicas e nas ilhas do Canal, mas Paris ainda pede mais de 150 autorizações, segundo o Ministério do Mar francês.

Isto acontece numa altura em que os dois países têm em mãos uma outra crise diplomática, na sequência do naufrágio que levou à morte de pelo menos 31 migrantes no Canal da Mancha.

As conversações entre as duas partes foram suspensas nas últimas horas, depois de o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, ter revelado publicamente o conteúdo de uma carta endereçada ao Presidente francês, Emmanuel Macron, na qual propunha a devolução de todos os migrantes que atravessassem o Canal da Mancha rumo ao Reino Unido.

https://zap.aeiou.pt/pescadores-franceses-bloqueiam-portos-norte-pais-447273


Primeiro caso da nova variante na Europa identificado na Bélgica !


As autoridades de saúde belgas detetaram, na segunda-feira, um caso da nova variante do coronavírus B.1.1.529, identificada inicialmente na África do Sul, revelou o ministro da Saúde Pública, Frank Vandenbroucke.

É o primeiro caso relacionado com esta nova variante B.1.1.529 identificado na Europa.

A infetada é uma jovem mulher não vacinada que desenvolveu sintomas 11 dias após viajar para o Egito através da Turquia, indicou o Laboratório Nacional de Referência belga.

Segundo o jornal The Guardian, esta mulher não teve qualquer ligação com a África do Sul ou com qualquer outro país no sul do continente africano.

A paciente parece não ter tido contactos de alto risco fora da sua casa e nenhum membro da família desenvolveu sintomas até agora, acrescentou o laboratório, que está a conduzir uma investigação abrangente a este caso.

Nas mesmas declarações, o ministro belga apelou à cautela, afirmando: “É preciso cuidado, mas não entrar em pânico”.

Cerca de 30 mutações desta nova variante já foram identificadas em lugares como a África do Sul, Botswana ou Hong Kong, o que tem gerado preocupação a nível mundial.

Ao início da manhã, o Reino Unido foi o primeiro a adicionar seis países africanos à “lista vermelha” da covid-19, proibindo temporariamente os voos, devido ao risco associado à nova variante detetada na África do Sul e considerada a “pior até agora”.

Alemanha, República Checa, França e Itália seguiram os passos dos britânicos e, entretanto, a Comissão Europeia também já propôs a suspensão das viagens aéreas oriundas da África Austral.

Os especialistas da OMS reuniram-se hoje para determinar se esta nova variante deve ser classificada como “preocupante” ou “de interesse para monitorização”.

“Análises preliminares mostram que a variante tem um grande número de mutações que exigirão mais estudos e vão ser necessárias várias semanas para entender o seu impacto”, disse Christian Lindmeier, porta-voz da OMS.

Para já, e ao contrário do que já está a ser feito na Europa, a OMS está a aconselhar os países a não tomarem medidas de restrição de viagens, enquanto a virulência e a transmissibilidade da nova variante permanecem desconhecidas.

“Permitam-me reiterar a nossa posição oficial: a OMS recomenda que os países continuem a aplicar uma abordagem científica e baseada no risco (…). Nesta fase, mais uma vez, a implementação de medidas restritivas de viagens não é recomendada”, explicou Lindmeier.

https://zap.aeiou.pt/primeiro-caso-nova-variante-belgica-447180


sexta-feira, 26 de novembro de 2021

“A pior de todas” - Nova variante deixa Europa em alerta e Reino Unido proibiu voos !


Ao longo da manhã de hoje, o Reino Unido começou por anunciar a suspensão dos voos provenientes da África Austral, com inúmeros países a seguirem-lhe os passos.

A nova variante B.1.1.529 da covid-19, descoberta esta semana na África do Sul, está a abalar o mundo, com múltiplos países europeus — e não só — e anunciar a suspensão dos voos provenientes dos países onde a variante já foi identificada: África do Sul, Namíbia, Lesoto, Botswana, Eswatini e Zimbábue. Há ainda países a suspender as viagens a partir de Moçambique-

O Reino Unido, ao início da manhã, foi o primeiro a adicionar seis países africanos à ‘lista vermelha’ da covid-19, proibindo temporariamente os voos, devido ao risco associado à nova variante detetada na África do Sul e considerada a “pior até agora”, foi hoje divulgado.

O secretário da Saúde, Sajid Javid, divulgou, através da rede social Twitter, que a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês) está “a investigar a nova variante” e que “são necessários mais dados”, mas que neste momento estão a ser tomadas “precauções”. De acordo com os especialistas citados pela Sky News, a variante B.1.1.529 tem “um número extremamente elevado” de mutações que podem evitar a resposta imunitária criada pela infeção ou vacinação.

“A partir do meio-dia de amanhã [sexta-feira], seis países africanos serão adicionados à ‘lista vermelha’, os voos serão temporariamente proibidos e os viajantes do Reino Unido deverão ficar em quarentena”, pode ler-se na mensagem deixada por Sajid Javid no Twitter. O responsável alertou que a nova variante detetada na África do Sul “pode ser mais transmissível que a Delta” e acrescentou que “as vacinas atualmente no mercado podem ser menos eficazes”. 

Segundo especialistas, esta variante é “a pior identificada até agora”. Tom Peacock, virologista do Imperial College London, definiu as mutações como “verdadeiramente terríveis”, mas salientou que os casos ainda são poucos. De acordo com os relatos internacionais, apenas 59 casos confirmados até agora, identificados na África do Sul, Hong Kong e Botswana.

Israel, Alemanha, Singapura, Áustria, Itália e Japão seguiram os passos do Reino Unido, impondo proibições de viagem e restrições de voo provenientes e com destino a África do Sul e outros países da região, incluindo Botsuana, Eswatini (antiga Suazilândia), Lesoto, Moçambique, Namíbia ou Zimbabué.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também avançou com uma recomendação de suspensão de viagens dos países onde a variante já foi identificada. A recomendação não tem caráter vinculativo e cada estado-membro tem a última palavra.

“Queremos ter medidas rápidas e coordenadas e coerentes em vigor porque queremos evitar que existam lacunas através das quais a variante consiga entrar na Europa”, disse um porta-voz da Comissão, citado pela Reuters.

https://zap.aeiou.pt/reino-unido-proibe-voos-paises-africanos-447096


No futuro, os carros elétricos podem fornecer energia às nossas casas !


Os carros eléctricos podem ajudar a produzir energia para milhões de casas nos próximos anos, simplesmente ao aproveitarem a energia das suas baterias.

A electricidade na bateria do veículo pode ser ligada de volta à rede em vez de ser armazenada. A técnica foi criada no Japão e a nossa investigação vai ajudar na compreensão sobre como a utilizar melhor no Reino Unido.

Muitos veículos elétricos (VEs) estão a ser produzidos com a capacidade de usar a sua bateria a bordo para enviarem energia para o fornecedor de eletricidade a que estão ligados.

Seja a casa do dono, ou a rede de eletricidade mais no geral, estas tecnologias têm sido lideradas por governos e produtores de carros elétricos principalmente para equilibrar as exigências sobre a rede.
 
A capacidade de usar estas enormes baterias cumpre com o objectivo futuro de gestão e criação de redes mais limpas — em vez de queimar combustíveis fósseis para gerar eletricidade, devemos aproveitar os recursos renováveis limpos como o vento ou o Sol quando abundantes, e armazenar a eletricidade nas baterias quando não é possível.

Então ao carregar os veículos elétricos com fontes renováveis, podemos reduzir as emissões de gases com efeitos de estufa.

O plano é bom, mas é difícil porque a eletricidade é difícil de armazenar. Mas já podemos armazenar enormes quantidades de eletricidade — nos nossos carros. Com cerca de 1% dos 27 milhões de agregados familiares no Reino Unido com um VE, cada um com uma bateria de 60kWh em média, estes 300 mil EVs podem armazenar uns incríveis 18GWh de eletricidade que podem ser úteis para dar energia às casas.

Isso é mais do que a central elétrica de Dinorwin, em Snowdonia, a maior instalação de armazenamento do Reino Unido, que armazena cerca de 9GWh.

Até 2030, o Reino Unido pode ter quase 11 milhões de veículos elétricos nas estradas. Assumindo que 50% destes veículos têm capacidade de dar a energia que não é usada de volta à rede, isto abre a oportunidade de dar energia a 5.5 milhões de agregados familiares.
Como é que tornamos isto realidade?

Para os carros poderem alimentar a rede a nível técnico, três coisas precisam de acontecer. Primeiro, uma transferência de energia em mão dupla do carro para o ponto de carregamento deve ser possibilitada. Este sistema é conhecido como veículo-para-rede e foi introduzido inicialmente no Japão depois do desastre de Fukushima e a crise energética que se seguiu.

Mas há mais áreas de desenvolvimento precisas para a tecnologia avançar. Estas incluem instalações de hardware em casa para carregamentos veículos-para-rede, a compatibilidade dos veículos e as mudanças no mercado energético.

Também há dois tipos de equipamentos de carregamento rápido que competem, que precisariam de ser resolvidos, talvez com unidades que têm ambos os tipos de conectores.

A terceira parte do puzzle técnico é a garantia de apoio da rede de distribuição de energia. Algumas partes da rede são incapazes de ter uma quantidade significativa de energia a ser despejada de volta através de ligações simultâneas, por isso as redes locais precisam de ter a certeza de que conseguem lidar com isso.

Condutores interessados

Quando a tecnologia estiver pronta, como é que garantimos que as pessoas aderem ao esquema? Estamos a investigar a aceitação dos consumidores e o conhecimento de sistemas veículo-para-rede, com uma visão para mostrar aos condutores como a tecnologia funciona e evitar que as suas baterias fiquem paradas quando são úteis.

De momento, a maioria dos testes são feitos por empresas energéticas e empresas de distribuição, que querem entender como a tecnologia funciona comercialmente e ajudar a equilibrar a rede energética. Mas nós acreditamos o foco deve também estar direccionado ao custo-benefício, às credenciais ecológicas e à conveniência para os condutores.

Carregar veículos elétricos com a energia mais barata e vender a energia de volta para a rede no momento de pico de preços pode permitir aos consumidores ganhar até 725 libras por ano. Isto aliado às poupanças no combustível: um VE custa em média 500 libras por ano versus 1435 libras por ano para um a gasolina ou gasóleo.

A redução do impacto no ambiente, a poupança nos custos de combustível e alimentar a casa com energia limpa e barata são todos ótimos benefícios, mas os casos de carros com baterias fracas podem levar a muitos donos desapontamos.

Outras preocupações também incluem: o potencial custo de instalar carregadores compatíveis para veículo-para-rede em casa, o impacto no estilo de vida, as inconveniências de carregamentos demorados no carro (se o carro estiver a dar energia à casa); e o medo da degradação da bateria (que algumas pesquisas indicam que é justificado, mas superado pelos benefícios potenciais).

O regulador de eletricidade e gás no Reino Unido, Ofgem, tem a intenção de investir milhões de libras na criação de um sistema energético mais flexível para apoiar a eletrificação de veículos e a criação de energia renovável, e para fazer a transição para uma economia de poucas emissões de carbono, mais justa, inclusiva e barata.

Se condutores suficientes aproveitarem a tecnologia veículo-para-rede, o Reino Unido pode ganhar uma capacidade de produzir energia de até 10 centrais nucleares grandes e reinvestir o dinheiro poupado no desenvolvimento de energia limpa e um sistema energético flexível.

O processo não vai ser fácil. As soluções são numerosas, mas precisam de apoio das empresas energéticas, e até dos produtores de carros e de empresas financeiras. Há muitas partes do puzzle para resolver, mas como o carro médio não é usado 95% do tempo, a probabilidade de que a sua fonte energética possa ser usada para um estilo de vida mais verde e barato é enorme.

https://zap.aeiou.pt/carros-eletricos-fornecer-energia-casas-446245


Cibo transforma as suásticas pintadas nas ruas de Verona em comida deliciosa !


O artista de rua italiano, cujo nome artístico significa “comida” na sua língua, transforma os símbolos de ódio espalhados pela cidade de Verona em “coisas deliciosas” como fatias de pizza e bolos.

Em Verona, no norte de Itália, as suásticas e outros símbolos de ódio pintados nas ruas não têm vida longa. Tudo graças ao trabalho de Pier Paolo Spinazze, o artista de rua que rapidamente os transforma em coisas tão deliciosas como fatias de pizza e cupcakes.

“Tomo conta da minha cidade ao substituir símbolos de ódio por coisas deliciosas para comer”, explicou à agência Reuters o artista italiano, cujo nome artístico é “Cibo”, palavra italiana que significa “comida”.

O italiano de 39 anos, que já conta com mais de 364 mil seguidores na sua conta de Instagram, muitas vezes é alertado por estas pessoas que acompanham o seu trabalho.

Foi o caso de uma manhã em que foi alertado por um dos seus seguidores para as suásticas e insultos racistas que se encontravam num pequeno túnel nos arredores da cidade. Rapidamente, conta a mesma agência, estes símbolos ganharam uma nova vida e são agora uma deliciosa fatia de pizza margherita, uma salada caprese e um grande tomate.
E apesar de já ser uma espécie de figura pública em Verona, sendo muito acarinhado por grande parte dos que lá vivem, também não se livrou de fazer alguns inimigos. “Cibo, dorme com as luzes acesas”, escreveu alguém numa parede. A ameaça acabou transformada nos ingredientes necessários para fazer gnocchi.

“Lidar com extremistas nunca é uma coisa boa, porque são pessoas violentas, que estão habituadas à violência, mas que também são cobardes e muito estúpidas”, disse o artista de rua à Reuters.

“A coisa mais importante é redescobrir os valores de que nos possamos ter esquecido, especialmente o anti-fascismo e a luta contra os regimes totalitários que apareceram com a II Guerra Mundial. Devemos relembrar-nos desses valores.”

Nos últimos anos, grupos de defesa dos direitos humanos têm vindo a alertar para o crescente racismo e xenofobia em Itália, que começou sobretudo depois das vagas de migrantes vindas do continente africano.

Além disso, a cultura fascista ainda continua a ter muitos admiradores. Recorde-se que, há cerca de um mês, a neta do antigo ditador italiano, Rachele Mussolini, foi a vereadora mais votada de Roma pelo Irmãos de Itália, um partido de extrema-direita fundado em 2012.

https://zap.aeiou.pt/cibo-transforma-suasticas-coisas-deliciosas-447084



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