quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Mistério dos símbolos esculpidos no deserto do Qatar continua por resolver !

No nordeste do Qatar, entre as dunas de areia do deserto, fica Al Jassasiya, o maior e mais importante local de arte rupestre do país.

Aqui, há vários séculos, embora não se saiba bem quando, pessoas usaram Al Jassasiya como a sua tela, na qual esculpiram símbolos, motivos e objetos como, por exemplo, navios e animais.

No total, conta a cadeia televisiva CNN, já foram encontradas cerca de 900 gravuras rupestres, ou “petróglifos”.

“Embora a arte rupestre seja comum na Península Arábica, algumas das gravuras em Al Jassasiya são únicas e não podem ser encontradas em nenhum outro lugar”, assegurou à estação norte-americana Ferhan Sakal, um dos responsáveis.

“Estas esculturas representam um alto grau de criatividade e habilidades de observação por parte dos artistas que as fizeram. E também do seu pensamento abstrato, já que não eram capazes de ver o desenho de cima“, acrescentou.

Al Jassasiya, a cerca de uma hora de Doha, capital do Qatar, foi descoberta em 1957.

Ao longo de seis semanas, entre o fim de 1973 e o início de 1974, uma equipa dinamarquesa liderada pelo arqueólogo Holger Kapel e pelo seu filho Hans Kapel levou a cabo um estudo que catalogou meticulosamente todo o local através de fotografias e desenhos. 

Segundo a CNN, de todas as figuras e composições documentadas, mais de um terço consiste em marcas circulares de vários tamanhos e dispostas em diversas configurações.

O padrão mais proeminente envolve duas filas paralelas de sete buracos, levando alguns a acreditar que estes eram usados para jogar mancala, um jogo de tabuleiro popular em muitas partes do mundo.

Mas houve quem contestasse esta teoria, destacando o facto de alguns dos buracos serem pequenos demais para isso e de outros estarem em encostas (o que teria resultado na queda dos jogadores).

Outras sugestões apontam que estas formações podem ter sido usadas de alguma forma para a arte da adivinhação (divinação), ou até para calcular o tempo e as marés.

Mas, afinal, para que serviam realmente e o que significam? “É muito difícil responder. Não temos pistas diretas sobre os motivos usados em Al Jassasiya”, reconheceu Sakal.

“Mas, na minha opinião, podem ter um significado e função ritual, o que é muito antigo e não pode ser explicado etnograficamente”, considerou.

Certo é que o local pode ser visitado por turistas que estejam de visita ao Qatar. Como não tem espaços com sombra, quem o quiser fazer deve optar pela altura em que o sol nasce ou se põe e é aconselhável levar bastante água.

https://zap.aeiou.pt/simbolos-esculpidos-deserto-qatar-447651


Aliados da NATO empenhados em sancionar Rússia em caso de ataque à Ucrânia !


Os Estados-membros da NATO admitiram hoje aplicar novas sanções económicas contra a Rússia no caso de um eventual ataque à Ucrânia, após Moscovo ter voltado a concentrar tropas na fronteira comum, pela segunda vez no corrente ano.

“Qualquer agressão futura russa contra a Ucrânia teria um elevado preço e graves consequências políticas e económicas para a Rússia”, assinalou o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, em conferência de imprensa posterior ao primeiro dia da reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros aliados que decorre até quarta-feira em Riga, capital da Letónia.

Neste primeiro dia, os países da NATO abordaram o aumento da concentração militar russa junto à Ucrânia e debateram possíveis consequências.

Stoltenberg admitiu que a NATO não pode decretar sanções, mas sublinhou a sua vocação para “tomar decisões, consultar e coordenar esforços”.

Dessa forma, prosseguiu, “também as sanções económicas e as reações políticas estão incluídas no que debatemos hoje, também com os Estados Unidos. Representamos 50% do PIB mundial e, obviamente, é importante quando os aliados da NATO também debatem a aplicação de sanções económicas contra o comportamento da Rússia”, indicou.

Acrescentou ainda que já se verificou “resolução, vontade e capacidade” para “manter essas sanções económicas quando é necessário”.

O chefe da Aliança militar ocidental também recordou que foram adotadas medidas políticas e que a NATO suspendeu a “cooperação prática” com a Rússia, para além de ter reforçado a preparação das suas forças, a presença de tropas no flanco leste, a vigilância aérea ou a presença naval.

https://zap.aeiou.pt/aliados-nato-sancionar-russia-447923

 

Sete pessoas, incluindo uma criança, morreram após a ingestão de carne de tartaruga !


Sete pessoas, incluindo uma criança de três anos, morreram na ilha de Pemba, na Tanzânia, após a ingestão carne de tartaruga venenosa. Há ainda três pessoas hospitalizadas.

A carne de tartaruga é uma iguaria muito conhecida entre os habitantes das ilhas e áreas costeiras da Tanzânia, mas as autoridades já haviam proibido o seu consumo na região.

De acordo com a BBC, em casos excecionais a carne de tartaruga pode ser tóxica para os seres humanos, causando um tipo de intoxicação alimentar conhecida como quelonitoxismo.

A causa que leva a este distúrbio ainda não é conhecida, mas as autoridades acreditam que está ligada ao tipo de alimentação que as tartarugas têm – o que inclui algas venenosas, refere a Turtle Foundation.

Apesar dos constantes apelos para que a carne não seja consumida, segundo o comandante da polícia local, Juma Said Hamis, estima-se que na passada quinta-feira, pelo menos cinco famílias tenham comido carne de tartaruga na ilha de Pemba.
 
De acordo com os relatos de algumas testemunhas, as vítimas começaram a sentir os primeiros sintomas de desconforto no dia a seguir ao consumo da iguaria, sendo que a criança de três anos foi a primeira a falecer. Na mesma noite, acabaram por morrer mais duas pessoas, sendo que as últimas quatro só faleceram no domingo, ou seja, três dias após a ingestão da carne.

A BBC noticia ainda que 38 pessoas também deram entrada no hospital, sendo que três ainda se encontram internadas, embora em condições estáveis.

Numa mensagem partilhada no Twitter, o presidente de Zanzibar, Hussein Mwinyi, enviou as suas condolências às famílias das vítimas.

Segundo a Turtle Foundation, é aconselhado não consumir esta carne, sendo que o envenenamento pode mesmo causar a morte, podendo ter um impacto ainda mais célere em crianças e idosos.

Em março deste ano, um caso semelhante aconteceu em Madagascar. Depois de comeram carne de tartaruga, 19 pessoas morreram, informou a agência de notícias AFP na altura.

Casos semelhantes também já foram relatados na Indonésia, Micronésia e ilhas do Oceano Índico na Índia.

https://zap.aeiou.pt/morreram-depois-comer-carne-tartaruga-447873


Comentador Éric Zemmour, conhecido como “Trump francês”, anuncia candidatura às presidenciais !

O polémico comentador de extrema-direita Éric Zemmour apresentou hoje a sua candidatura às eleições presidenciais francesas, previstas para abril de 2022, figurando já no terceiro lugar das intenções de voto, logo atrás de Marine Le Pen.

Zemmour, de 63 anos, é conhecido pelas suas abordagens críticas em relação às questões envolvem o islão e as migrações, tendo já sido apelidado de “Trump francês”, refere o Sputnik.

“Vocês conhecem-me há anos, vocês sabem o que eu digo e os meus diagnósticos. Durante muito tempo contentei-me em ser jornalista, escritor. Acreditava que um político tomaria conta do incêndio que eu denunciava […]. Essa ilusão acabou. Tal como vós, já não confio e decidi agir porque percebi que nenhum político terá coragem de salvar o país do destino trágico que o aguarda”, disse Zemmour num vídeo difundido nas suas redes sociais.

Nos últimos anos, o escritor e comentador, filho de imigrantes sefarditas da Argélia, tornou-se uma das vozes mais extremistas em França em relação à imigração e aos muçulmanos, tendo já enfrentado vários processos na justiça por difamação e incitação ao ódio.

No seu vídeo de apresentação da candidatura presidencial, o ex-jornalista refere que a imigração não é a causa de todos os problemas em França, mas “agrava-os a todos”.

No mesmo vídeo, enquanto passam imagens de jovens com véu ou de cultos muçulmanos, Zemmour argumenta ainda que a França que os franceses amam “está a desaparecer”.

Éric Zemmour começou a escrever nos jornais franceses nos anos 80, tendo passado nos anos 90 pela redação do “Le Figaro”, onde regressaria como comentador na década de 2000.

Foi nessa altura que se tornou uma figura familiar para os franceses, participando semanalmente num debate transmitido no canal de televisão público France 2.

A partir de 2011, Éric Zemmour passa a ser figura regular na antena da rádio RTL, uma das mais ouvidas em França, chegando em 2019 ao canal C News, propriedade do multimilionário francês Vincent Bolloret.

Encarado em França como uma figura polémica, Zemmour é autor de diversos livros, como é o caso dos títulos “Suicídio francês” ou “Destino francês”.

Apesar da incerteza que rodeava uma possível candidatura ao Eliseu (Presidência francesa), há meses que Éric Zemmour percorre o país em visitas a empresas e associações, multiplicando-se em contactos com a população.

A candidatura do ex-jornalista é independente, não está ligada a nenhum partido, mas é apoiada por reconhecidas personalidades do mundo empresarial e dissidentes do partido de extrema-direita União Nacional (anteriormente Frente Nacional) de Marine Le Pen.
Alguns incidentes protagonizados nos últimos meses por Éric Zemmour, como gestos indelicados para quem o confronta ou apontar uma arma não carregada a jornalistas, têm suscitado polémica e críticas dos mais diversos setores.

Numa sondagem divulgada no domingo elaborada pelo Ifop para o “Journal du Dimanche”, Zemmour situa-se atualmente no terceiro lugar nas intenções de voto dos franceses, com uma potencial votação entre 14% e 15%, com Marine Le Pen no segundo lugar e o atual Presidente, Emmanuel Macron, em primeiro.

Le Pen tem começado a angariar o apoio antes direcionado a Zemmour. Por ser uma opção mais tradicional para a extrema direita, a candidata tem diminuindo aos poucos as possibilidade de Zemmour disputar as eleições em 2022, sugerem alguns analistas ouvidos pelo Sputnik.

https://zap.aeiou.pt/eric-zemmour-presidenciais-francesas-447895


Após dois anos sem filiação partidária, Jair Bolsonaro ingressa no Partido Liberal !


Depois de cerca de dois anos sem filiação partidária, o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ingressou hoje no Partido Liberal (PL), formação de centro-direita pela qual deverá concorrer à reeleição em 2022.

Numa cerimónia em Brasília, que contou com a presença de inúmeros políticos, entre eles o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, governadores, além de outros parlamentares que apoiam o Governo, Bolsonaro começou a sua intervenção pedindo uma oração.

O chefe de Estado disse depois que esta cerimónia não pretende “lançar ninguém a cargo nenhum”, sendo “um evento simples, mas muito importante”. “A filiação é como o casamento, não seremos como marido e mulher, mas seremos uma família”, disse.

O PL já havia marcado a filiação de Bolsonaro para o passado dia 22, mas acabou por cancelar o evento.

O Presidente frisou que o futuro do Brasil está com ele e com os seus aliados, criticou partidos de esquerda e visou também membros do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
“Nós tirámos o Brasil da esquerda, nós todos tirámos. Olhem para onde estávamos indo. Olha para onde foram certos países como a Venezuela”, afirmou Bolsonaro.

“Alguns extrapolaram aqui na região da Praça dos Três Poderes, esta pessoa vai ser reenquadrada, vai se enquadrando e vai vendo que a maioria somos nós. Nós aqui que temos votos, em especial, é que devemos conduzir o destino da nossa nação”, acrescentou o Presidente brasileiro.

Bolsonaro, que tem perdido apoio popular, segundo as últimas sondagens para as presidenciais de 2022, avaliou que as políticas do seu Governo estão a ser bem-sucedidas e frisou que ao andar pelo país percebe que “as cores verde e amarelo predominam, e muito, sobre o vermelho [alusão aos partidos de esquerda]. Isto é um sinal de fé, de confiança”.

Falando sobre as eleições, o chefe de Estado brasileiro previu que no próximo ano haverá mais candidatos ao cargo, o que considerou bom para a democracia, acrescentado que se for candidato e eleito poderá indicar dois juízes conservadores para o Supremo Tribunal Federal.

Bolsonaro agradeceu ao presidente do PL, Valdermar da Costa Neto, e disse que nenhum partido da sua base aliada será esquecido.

Eleito em 2018 pelo Partido Social Liberal (PSL), Jair Bolsonaro deixou aquela força partidária no final de 2019 quando anunciou que pretendia formar um partido próprio nomeado como Aliança pelo Brasil.

O Presidente brasileiro, porém, não conseguiu organizar o novo partido a tempo de disputar as eleições e tem negociado entrar num partido já constituído para tentar a reeleição.

Ao longo da sua trajetória política, Bolsonaro já foi filiado em oito partidos.

O Presidente começou a sua carreira política em 1988 no Partido Democrata Cristão (PDC). Em 1993, este partido uniu-se ao Partido Democrático Social (PDS), criado por antigos filados da Arena, que sustentou a ditadura militar no Brasil (1964-985), numa aliança que deu origem ao Partido Progressista Reformador (PPR).

O chefe de Estado ficou no PPR até 1995, quando este partido se uniu a outro e deu origem ao Partido Progressista Brasileiro (PPB).

Em 2013, Bolsonaro migrou para o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

Oito anos depois, o atual Presidente filiou-se no antigo Partido da Frente Liberal (PFL), que deu origem ao Democratas (DEM), mas ficou menos de quatro meses e voltou para o Partido Progressista (PP), nova denominação do PPB.

Em 2016, Jair Bolsonaro ingressou no Partido Social Cristão (PSC) e, por fim, em 2018, filiou-se no PSL, com que disputou e vendeu as eleições presidenciais do Brasil.

Além de Bolsonaro, devem filiar-se ao PL o filho do Presidente e senador Flávio Bolsonaro, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Outros ministros do Governo, entre eles o da pasta do Trabalho, Onyx Lorenzoni, devem também ingressar no partido.

https://zap.aeiou.pt/jair-bolsonaro-partido-liberal-447866

 

Grécia torna obrigatória vacina para pessoas com mais de 60 anos !


Esta terça-feira, a Grécia anunciou que vai tornar a vacinação contra a covid-19 obrigatória para as pessoas com 60 anos ou mais.

Esta é mais uma tentativa do país de controlar uma nova vaga da doença, que está a colocar pressão num sistema de saúde fragilizado.

O governo anunciou que os cidadãos com 60 anos ou mais que não estiverem vacinados até 16 de janeiro terão de pagar uma multa mensal de 100 euros.

“Estamos a concentrar os nossos esforços na proteção dos nossos concidadãos e, por essa razão, a sua vacinação será obrigatória a partir de agora”, disse o primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis, citado pela Reuters.

Mitsotakis admitiu que esta não foi uma decisão fácil, mas que é necessária para proteger mais de meio milhão de idosos não vacinados. 

Na Grécia, cerca de 63% da população grega, de 11 milhões, tem o esquema vacinal completo.

O Syriza, o principal partido da oposição, criticou a medida por ser punitiva e com uma multa demasiado elevada. “Não foi feito em lado nenhum”.

De recordar, que já este mês, quem não estava vacinado foi proibido pelo governo de frequentar o interior de vários locais, como restaurantes, cinemas, museus e ginásio, mesmo apresentando teste negativo.

O país registou um aumento de infeções este mês, com os casos diários a baterem recordes.

https://zap.aeiou.pt/grecia-torna-obrigatoria-vacina-para-pessoas-com-mais-de-60-anos-447888


Parlamento húngaro aprova realização de referendo sobre questões LGBTI !


O parlamento da Hungria aprovou a sugestão do governo de realizar um referendo nacional sobre questões LGBTI.

A decisão foi tomada esta terça-feira, permitindo ao governo levar a cabo um referendo sobre questões LGBTI, exaltando a campanha anti-LGBTI do primeiro-ministro, Viktor Orbán, a um novo nível.

Orbán propôs um referendo sobre a legislação que limita o que as escolas podem ensinar sobre homossexualidade e questões transgénero. A convocação do referendo foi aprovada com 129 votos a favor e nenhum contra. Apenas os legisladores da oposição se abstiveram.

Como tem vindo a destacar ao longo do seu percurso como líder, o político nacionalista pretende apresentar-se como um defensor dos valores cristãos, sendo que com esta campanha está a pôr a questão dos direitos LGBTI a par do das migrações – que já serviu para Orbán acusar a União Europeia de querer impor valores à Hungria que não são os que defende, escreve o Público.

Segundo a Reuters, o referendo irá incluir questões sobre programas de educação sexual nas escolas e a disponibilidade de informações para crianças sobre a resignação de género.

Os húngaros também serão questionados se apoiam a proibição da publicação de conteúdo LGBTI que “influencia o desenvolvimento de crianças menores de idade”.

No início deste ano, Budapeste já tinha anunciado que iria tentar realizar um referendo após a aprovação de uma lei que proibia a “representação ou promoção” da homossexualidade entre crianças.

A polémica legislação anti-LGBT foi amplamente criticada e classificada como discriminatória por vários grupos de direitos humanos.

O partido Fidesz, que atualmente se encontra no poder e se carateriza pela sua ideologia conservadora, afirmou que a lei visa reprimir a pedofilia, mas os críticos alegam que esta apenas viola os direitos fundamentais e limita a educação sexual nas escolas.

Com base nas regras recentemente adotadas, o referendo pode vir a ser realizado no mesmo dia das eleições nacionais de 2022, quando se espera que o primeiro-ministro Viktor Orbán, e seu partido Fidesz, enfrentem o seu maior desafio desde que chegaram ao poder em 2010.

O governo defende que a realização do referendo no dia das eleições é uma forma de economizar dinheiro aos cofres do estado, mas ainda não avançou com nenhuma data oficial.

Neste segunda-feira, o chefe do gabinete de Orbán, Antal Rogan, deixou claro a um comité parlamentar que antes do referendo o governo iria conduzir uma campanha para convencer os eleitores a votarem contra a “propaganda LGBT”.

Este tipo de conduta, adotada pelo governo, tornou a sociedade húngara numa das menos tolerantes na Europa. A sondagem Eurobarómetro de 2019 revelou que a maioria dos húngaros (53%) discorda da frase “não há nada de errado com uma relação sexual entre pessoas do mesmo sexo”, refere o jornal Politico, citado pelo Público.

https://zap.aeiou.pt/hungria-referendo-questoes-lgbti-447823


Países Baixos detetaram variante Ómicron uma semana antes de voos da África do Sul !


O Instituto de Saúde Pública dos Países Baixos anunciou esta terça-feira ter detetado a variante Ómicron do SARS-CoV-2 em 19 e 23 de novembro, uma semana antes da chegada dos voos da África do Sul com 61 passageiros infetados.

Amostras colhidas em testes PCR mostraram uma anomalia no pico proteico do SARS-CoV-2, o que “deu origem à suspeita de que se tratava da variante Ómicron”, pelo que as amostras foram submetidas a uma análise especial para confirmação, referiu o instituto.

O sinal de alerta do instituto foi uma “anormalidade” detetada na proteína S do vírus  através de um “teste PCR especial”. Após a confirmação laboratorial, obtida depois da sequenciação genética dos vírus presentes na amostra, o instituto alertou as autoridades de saúde dos locais onde os casos foram detetados.

“Em 29 de novembro, descobriu-se que as duas amostras eram, de facto, da variante Ómicron” e “ainda não está claro se as pessoas afetadas também estiveram na África Austral”, explicaram os responsáveis, adiantando já ter contactado as pessoas testadas nessa altura para iniciar uma investigação.

O comunicado, escreve o Observador, aponta que a análise às amostras foi efetuada pelo laboratório Saltro a pedido do instituto holandês.

Os Países Baixos anunciaram na segunda-feira que a variante tinha sido detetada em 14 pessoas do país, sendo que todas figuravam na lista de passageiros que chegaram da África do Sul e tiveram diagnóstico positivo de coronavírus na sexta-feira passada, quando chegaram a Amesterdão.

Mais informações serão divulgadas pelas autoridades de saúde holandesas na próxima terça-feira, 7 de dezembro.

https://zap.aeiou.pt/paises-baixos-variante-omicron-447812


Incêndio em Barcelona faz quatro mortos da mesma família – Incluindo duas crianças !

Dois adultos, um bebé e uma criança de três anos morreram hoje de manhã num incêndio num edifício de uma antiga agência bancária ocupada no centro de Barcelona, segundo os bombeiros locais.

As vítimas são “dois adultos, um bebé e uma criança de três anos”, disse Ángel López, responsável pela operação dos bombeiros, aos jornalistas, acrescentando que o fogo já foi extinto.

O local, onde o incêndio começou por volta das 06:00 locais (05:00 em Lisboa), “é uma antiga agência bancária ocupada” localizada na praça de Tetuan, acrescentou o bombeiro, que não deu mais detalhes sobre as vítimas.

De acordo com a France-Presse, outras quatro pessoas que viviam no local conseguiram fugir do fogo e foram encontradas num pátio pelos bombeiros.

Estes quatro sobreviventes receberam cuidados médicos devido à inalação de fumaça, disse a porta-voz da autarquia de Barcelona, citada pela agência de notícias Associated Press (AP).

O andar onde a família morreu costumava ser os escritórios da agência bancária, mas tinha sido ocupado, uma prática a que algumas famílias vulneráveis recorrem quando não podem pagar um alojamento, segundo a AP.

O local estava ocupado por várias pessoas desde 2019 e já se tinham registado problemas de convivência. Segundo o jornal La Vanguardia, o último conflito aconteceu horas antes do incêndio, com a polícia a ser chamada para acalmar uma discussão.

Um porta-voz da polícia regional [Mossos d’Esquadra] disse à AP que foi aberta uma investigação às causas do incêndio.

https://zap.aeiou.pt/incendio-barcelona-quatro-mortos-447801

Sintomas da variante Ómicron são diferentes dos provocados pela Delta, afirma médica que identificou primeiros casos !


Médica sul-africana alertou os especialistas e investigadores que aconselham o Governo do seu país para a diferente sintomatologia apresentada pelos seus pacientes.

Angelique Coetzee, a médica que alertou os responsável políticos sul-africanos para a existência de uma nova variante no país, veio esclarecer que ao longo da sua pesquisa chegou à conclusão que os identificados com esta nova variante — agora conhecida como Ómicron — têm sintomas distintos dos associados à variante Delta. A investigadora ressalvou, ainda assim, que é cedo para tirar conclusões sobre a agressividade ou resistência da variante, mas também se a doença que dela resulta é mais forte ou resistente aos medicamentos existentes.

Segundo Angelique Coetzee, os doentes infetados com a nova variante tendem a queixar-se de “fadiga, dores de cabeça e no corpo, dores de garganta ocasionais e tosse“, ao passo que, com a variante Delta, os sintomas mais recorrentes são pulsações elevadas, baixos níveis de oxigénio e perda de olfato e paladar. Ao jornal britânico The Telegraph, a médica já tinha avançado que os sintomas associados à variante Ómicron são “moderados, embora invulgares”.

Como exemplo, evocou o caso de um homem de 30 anos que se queixava de cansaço e dores de cabeça moderadas, não apresentando mais nenhum sintomatologia associada tipicamente à covid. “Os sintomas [de pacientes como Ómicron] eram muito diferentes e moderados comparativamente aos que tenho tratado no passado”, disse à Bloomberg.

A médica decidiu iniciar a investigação quando, em novembro, se apercebeu que chegavam ao seu consultório, em Pretória, o epicentro dos casos de covid-19 registados em África do Sul nas últimas semanas, poucos doentes covid-19 e muitos a apresentarem os mesmos sintomas (referidos acima). Foi aí que decidiu informar os cientistas e especialistas que aconselham o Governo sul-africano para este facto, com os laboratórios do país a identificarem a nova variante na semana seguinte. 

“Achei que estes sintomas tão diferentes não podiam estar ligados à variante Delta”, disse a médica, citada pelo Público. “Não acho [que a variante] vá desaparecer, mas acho que causará uma doença ligeira. Pelo menos é o que espero. Por agora, estamos confiantes de que podemos lidar com isto.”

A médica, citada pela mesma fonte, acrescentou que a maioria dos pacientes que acompanha e na qual foi identificada a variante são homens saudáveis e que reportavam um cansaço foram do normal — além disso, metade não tinham sido vacinados.

https://zap.aeiou.pt/sintomas-variante-omicron-diferentes-delta-447759


terça-feira, 30 de novembro de 2021

Unesco adota primeira recomendação sobre ética da inteligência artificial !


A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) adotou a primeira recomendação sobre ética da inteligência artificial, que fixa como princípios a transparência de dados e a preservação do ambiente.

O texto, aprovado recentemente pelos 193 membros na 41.ª Assembleia-Geral, em Paris, França, “estabelece os valores e princípios que guiarão a construção do quadro jurídico necessário para garantir o desenvolvimento saudável da inteligência artificial”.

Um dos princípios é a transparência de dados: As pessoas devem poder aceder aos seus registos de dados pessoais e inclusive apagá-los.

Por outro lado, a recomendação proíbe explicitamente o uso de sistemas de inteligência artificial para a vigilância em massa.

A Unesco adverte que “estas tecnologias são muito invasivas e amplamente utilizadas“, ao ponto de violarem os direitos humanos e as liberdades fundamentais.

Noutro campo, o texto pede aos governos para que “avaliem o impacto ambiental direto e indireto ao longo do ciclo de vida dos sistemas de inteligência artificial”, incluindo a sua pegada de carbono e o consumo de energia, e incentiva-os a investirem em tecnologias limpas, instruindo para que não sejam usados sistemas de inteligência artificial que tenham “um impacto negativo desproporcional no meio ambiente”.

Caberá a cada Estado-Membro da Unesco adaptar a recomendação às suas leis.

https://zap.aeiou.pt/unesco-inteligencia-artificial-447655


Pfizer já está a trabalhar em vacina contra variante Ómicron !


A farmacêutica Pfizer já começou a desenvolver uma nova versão da sua vacina contra a covid-19 visando especificamente a nova variante Ómicron, caso a atual vacina não seja suficientemente eficaz para a combater, adiantou o seu presidente.

“Há ainda muitas incertezas” em redor da nova variante detetada na África do Sul e declarada “preocupante” pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sublinhou o presidente da Pfizer, Albert Bourla em entrevista à cadeia televisiva norte-americana CNBC, citada pela AFP.

“Saberemos o essencial do que há a saber dentro de algumas semanas”, disse.

O responsável referiu que é, para já, necessário testar a eficácia das vacinas atuais contra a variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, mas adiantou que já há trabalho a ser desenvolvido para uma atualização da vacina.

“Se a vacina proteger menos e tenhamos necessidade de criar uma nova vacina, começámos a trabalhar nisso na sexta-feira, fizemos o nosso primeiro modelo de ADN, que é a primeira etapa de desenvolvimento duma nova vacina”, explicou Bourla. 

A Pfizer já criou anteriormente duas novas versões da sua vacina em menos de 100 dias, contra as variantes Delta e Beta, que acabaram por não ser utilizadas.

Caso seja necessário, “em 95 dias teremos a nova vacina” contra a Ómicron, disse.

O grupo farmacêutico tem capacidade para produzir, caso necessário, quatro mil milhões de doses no próximo ano, acrescentou Bourla.

O laboratório Moderna, que também produziu uma vacina contra a covid-19 assente na tecnologia de Rna mensageiro, anunciou na sexta-feira a intenção de desenvolver uma dose de reforço especificamente contra a Ómicron.

O presidente da Pfizer garantiu estar “muito confiante” na vacina atualmente em distribuição, “porque conseguimos a dosagem correta desde o início”.

O comprimido anti-covid desenvolvido pela Pfizer para tratar a doença, que demonstrou uma eficácia de 89% contra hospitalizações e mortes em ensaios clínicos, foi desenvolvido tendo presente a ideia de que as mutações do vírus iriam aparecer, revelou ainda Albert Bourla.

“Estou bastante confiante na capacidade de o medicamento funcionar contra todas as mutações, o que inclui a Ómicron”, afirmou, acrescentando que “a situação é diferente” quando há um tratamento que permite reduzir de dez para um o número de pessoas que têm que ser hospitalizadas.

https://zap.aeiou.pt/pfizer-vacina-variante-omicron-447690


Talibãs mataram ou fizeram desaparecer mais de 100 agentes !


Os talibãs no Afeganistão executaram sumariamente ou fizeram desaparecer mais de uma centena de ex-polícias ou agentes de serviços de informação, desde que chegaram ao poder em Cabul, revela a Humans Right Watch (HRW).

Um relatório da HRW, esta terça-feira divulgado pela organização não governamental, documenta o desaparecimento de 47 ex-membros das Forças de Segurança Nacional afegãs — incluindo militares, polícias e membros de serviços de informações — que se renderam ou foram detidos pelos talibãs, entre 15 de agosto e 31 de outubro.

O relatório — intitulado “Sem perdão para pessoas como vocês” — coligiu ainda informações sobre mais de 100 assassínios de antigos funcionários governamentais afegãos, nas regiões de Ghazni, Helmand, Kandahar e Kunduz.

“A amnistia prometida pelos líderes talibãs não impediu que os comandantes locais executassem sumariamente ou fizessem desaparecer ex-membros das forças de segurança afegãs”, disse Patricia Gossman, diretora associada da HRW para a Ásia.

A Human Rights Watch entrevistou 40 pessoas nas quatro províncias e outras 27 por telefone, nomeadamente testemunhas, familiares e amigos das vítimas, ex-funcionários do governo, jornalistas, trabalhadores da saúde e membros dos talibãs.

De acordo com a investigação, os talibãs instruíram membros das unidades de forças de segurança que se renderam a registar-se como membros da organização, para poderem receber uma carta garantindo a sua segurança.

Contudo, esses registos foram utilizados para deter, executar sumariamente ou fazer desaparecer muitas dessas pessoas.

Os talibãs também conseguiram ter acesso aos registos de emprego deixados pelo anterior governo afegão, o que lhes permitiu realizar operações de busca abusivas, incluindo incursões noturnas, para deter e fazer desaparecer ex-funcionários suspeitos.

“Os ataques noturnos dos talibãs são assustadores”, disse um ativista da província de Helmand, explicando que as famílias das pessoas desaparecidas não podem perguntar, sequer, para onde foram levados os funcionários.

Durante as buscas, os talibãs costumam ameaçar e abusar de membros da família para fazê-los revelar o paradeiro dos escondidos, refere o relatório da Human Rights Watch.

Na província de Nangarhar, os talibãs também têm como alvo pessoas que acusam de apoiar o Estado Islâmico (EI) da província de Khorasan.

O relatório desta ONG também confirma que, conforme foi relatado pelas Nações Unidas, as operações dos talibãs “dependem fortemente de detenções e assassínios extrajudiciais”, com muitas das vítimas a serem mortas por causa das suas opiniões ou afiliações tribais ou religiosas.

O documento, de 25 páginas, também refere que a comissão criada pelos talibãs para investigar denúncias de abusos de direitos humanos ainda não anunciou qualquer operação sobre os assassínios denunciados, embora tenha informado sobre a detenção de vários membros da organização acusados de roubo ou demitidos por corrupção.

“As alegações infundadas dos talibãs de que agirão para evitar abusos e responsabilizar os abusadores parecem, até agora, nada mais do que uma manobra de relações públicas”, concluiu Gossman.

https://zap.aeiou.pt/talibas-mataram-ou-fizeram-desaparecer-mais-de-100-agentes-447719


Johnson & Johnson já está a desenvolver vacina contra variante Ómicron !

Janssen, vacina de dose única do grupo Johnson & Johnson contra a covid-19
O laboratório Johnson & Johnson (J&J) revelou na segunda-feira que já começou a desenvolver uma nova versão da sua vacina contra a covid-19, visando especificamente a nova variante Ómicron, caso a atual fórmula não seja suficientemente eficaz.

Em comunicado de imprensa, a empresa norte-americana explicou que está “em processo de avaliação da eficácia da sua vacina contra a covid-19 contra variantes”, incluindo a Ómicron.

Ao mesmo tempo, o grupo farmacêutico está “a trabalhar numa vacina mais específica para a variante Ómicron, que a irá desenvolver se necessário”, noticia a agência AFP.

A J&J salientou, no entanto, que “continua confiante” na resposta imunológica da sua atual vacina de toma única contra as variantes.

O laboratório acrescentou que pode iniciar “rapidamente” os ensaios clínicos caso seja necessário, garantiu o responsável pela investigação, Mathai Mammen. 

A farmacêutica Pfizer já começou a desenvolver uma nova versão da sua vacina contra a covid-19 visando especificamente a nova variante Ómicron, caso a atual vacina não seja suficientemente eficaz para a combater, adiantou também na segunda-feira o seu presidente.

“Há ainda muitas incertezas” em redor da nova variante detetada na África do Sul e declarada “preocupante” pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sublinhou o presidente da Pfizer, Albert Bourla em entrevista à cadeia televisiva norte-americana CNBC, citada pela AFP.

O medicamento contra a covid-19 desenvolvido pela Pfizer para tratar a doença, que demonstrou eficácia de 89% contra hospitalizações e mortes durante os ensaios clínicos, também foi desenvolvido com a ideia de que pudessem surgir mutações do vírus, referiu Albert Bourla.

“Estou muito, muito confiante na capacidade [do medicamento] contra todas as mutações, incluindo a Ómicron]”, frisou.

“É preciso ter em mente (…) que a situação é diferente quando se faz um tratamento”, reduzindo de dez para uma o número de pessoas que necessitam de hospitalização, apontou ainda.

A empresa farmacêutica norte-americana Moderna disse no domingo que a ser necessário o desenvolvimento de uma nova vacina adaptada à variante Ómicron esta terá lugar no início de 2022.

“Se tivermos de criar uma vacina completamente nova, isso será no início de 2022″, disse o médico-chefe da Moderna, Paul Burton, numa entrevista à BBC.

Burton disse ainda que o fabricante de medicamentos tem tido centenas de pessoas a trabalhar na nova estirpe desde quinta-feira e explicou que nas próximas semanas espera ser possível determinar a eficácia da vacina existente contra a Ómicron.

A covid-19 provocou pelo menos 5.197.718 mortos mortes em todo o mundo, entre mais de 260,81 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar uma maior infecciosidade.

https://zap.aeiou.pt/johnson-johnson-vacina-variante-omicron-447698


La Palma regista mais de 120 terramotos esta terça-feira !

Pessoas a ver a erupção do Vulcão Cumbre Vieja, em La Palma
La Palma registou mais de 120 terramotos na madrugada desta terça-feira — sendo que o maior deles teve magnitude de 4,1.

O Instituto Geográfico Nacional (IGN) registou mais de 120 terremotos nesta terça-feira, cerca de trinta deles acima de magnitude 3, noticia o El País. O mais forte atingiu a magnitude de 4,1 e ocorreu a 40 quilómetros de profundidade.

Segundo o Instituto Vulcanológico das Ilhas Canárias, o cone principal do vulcão Cumbre Vieja voltou a expelir cinza depois de várias horas sem fazê-lo. A reativação do cone principal ocorre após uma noite de alta atividade sísmica.

Enquanto isso, o cone secundário do vulcão continuou a emitir piroclastos e lava e durante a madrugada. Há ainda o registo de deslizamentos de terra, segundo o jornal espanhol.

“Vamos ver o que isto significa para nós, se houver mais manifestações na superfície”, disse David Calvo, porta-voz do Instituto Vulcanológico das Ilhas Canárias, em declarações à agência EFE. “Cruzando os dedos porque isto nunca acaba”, acrescentou. 

A lava do vulcão cobriu quase 1.150 hectares desde 19 de setembro, danificando ou destruindo 2.748 edifícios até agora.

A medição de dióxido de enxofre realizada nesta segunda-feira, a ser divulgada em breve, revelará um valor “alto”, embora não tanto quanto o dos dias anteriores.

Há pouco mais de uma semana, o Cumbre Vieja subiu de categoria no seu índice de explosividade, após ultrapassar a emissão de 10 milhões de metros cúbicos de material piroclástico desde que entrou em erupção.

https://zap.aeiou.pt/la-palma-mais-de-120-terramotos-447767


A “pequena Inglaterra” disse bye bye à rainha - Barbados é agora a mais jovem República do mundo !


Depois de quase 400 anos de domínio da coroa britânica na ilha, Barbados tornou-se agora uma República. O Príncipe Carlos e a cantora Rihanna marcaram presença na cerimónia.

A Rainha de Inglaterra acordou nesta terça-feira com menos um reino na longa lista de países onde é a chefe de Estado, depois de Barbados ter cortado oficialmente as relações com a monarca de 95 anos à meia-noite.

A intenção já tinha sido anunciada em Setembro do ano passado, com a governadora geral do país, Sandra Mason, a dizer que tinha chegado a hora do país insular “deixar de vez o seu passado colonial para trás“, depois de se ter tornado independente em 1966. Há já 396 anos que a coroa britânica reinava no território.

Quando o relógio marcou a meia-noite, a bandeira real foi retirada numa praça na capital, Bridgetown. Carol Roberts-Reifer, que lidera a Fundação Cultural nacional declarou que o Barbados é agora uma República.

A multidão na praça aplaudiu a nova chefe de Estado, Sandra Mason, uma ex-jurista de 73 anos que se tornou assim a primeira Presidente do pequeno país de apenas 280 mil habitantes, depois de o parlamento lhe ter concedido o cargo em Outubro.

A República dos Barbados zarpou na sua viagem inaugural“, declarou a nova Presidente no seu discurso inaugural, onde reconheceu o “mundo complexo, fracturado e turbulento” que o país tem agora de enfrentar. “O nosso país têm de ter sonhos grandes e lutar para os realizar”, rematou.

O Príncipe Carlos, herdeiro do trono britânico e futuro líder da Commonwealth, marcou presença na cerimónia, depois de ter chegado à ilha no domingo à noite a convite da primeira-ministra Mia Amor Mottley.

Aquando da sua chegada, uma guarda de honra deu as boas-vindas ao membro da família real. “A criação desta República marca um novo começo. Desde os dias mais negros do nosso passado e a atrocidade horrorosa da escravatura, que para sempre mancha a nossa história, o povo desta ilha criou o seu caminho com uma força de espírito extraordinária”, disse o Príncipe na sua intervenção.

A cantora Rihanna, que é natural da ilha, também marcou presença e foi homenageada ao ser declarada uma heroína nacional.

A decisão dos Barbados é a primeira em quase 30 anos que assinala o afastamento de um reino da coroa inglesa, depois da ilha Maurícia ter também passado a ser um República em 1992. No entanto, tal como a ilha Maurícia, Barbados vai continuar a integrar a Commonwealth.

Mas esta mudança já era antecipada há muito. “Tornar-se uma República é um sinal de amadurecimento. Faço a analogia a quando uma criança cresce e compra a sua própria casa, a sua própria hipoteca e dá as chave de volta aos pais porque está a seguir em frente”, revelou Guy Hewitt, que foi alto-comissário do país no Reino Unido entre 2014 e 2018, à CNN.

“Afecta a nossa dignidade enquanto cidadão. Reduz-nos psicologicamente e depois temos responsáveis oficiais que têm de jurar lealdada a este soberano que não faz parte da sua realidade”, afirma Hilary Beckles, o historiador mais conhecido do país, sobre o papel da monarquia, ao The Guardian.

Em 1966, no amanhecer da independência, o então primeiro-ministro, Errol Barrow, já tinha apelado à transição para uma República, dizendo a um ministro britânico que o país “não ia vadiar na propriedade colonial depois da hora do fecho“.

Um inquérito no Barbados sobre o que pensavam os cidadãos sobre a família real concluiu que 60% dos habitantes apoiam a transição para uma República, sendo que metade destes estavam entusiasmados. Apenas uma em cada dez pessoas queria manter o sistema anterior.

A popularidade da rainha também não era grande, com uma indiferença generalizada sobre a chefe de Estado britânica. 

O corte do “cordão umbilical” com a realeza

Conhecida como a “pequena Inglaterra“, a pequena ilha nas Caraíbas foi a mais velha colónia britânica, tendo os primeiros navios lá chegado em 1627. Foi só em 1966 que o país se tornou independente.

Barbados foi uma fonte importante de riqueza para a Inglaterra nos séculos XVII e XVIII, com muitas famílias a fazer fortunas com a exploração do açúcar e com o trabalho escravo, tendo sido “o primeiro laboratório para o colonialismo inglês nos trópicos”, segundo o historiador Richard Drayton.

“Foi em Barbados que os ingleses passaram leis pela primeira vez onde distinguiam os direitos dos negros dos restantes e foi o precedente criado em Barbados na economia e na lei que foi depois transferido para a Jamaica, as Carolinas e o resto das Caraíbas”, acrescenta.

A influência britânica na ilha ainda se nota nos dias de hoje — continua-se a conduzir do lado esquerdo, a jogar-se críquete no estádio Kensington Oval e a praia Brighton relembra o passado do domínio inglês na escolha dos nomes dos locais.

No entanto, chegou a hora de se cortar de vez o cordão umbilical com a família real, numa decisão que integra uma agenda maior nas Caraíbas que pretende desenhar um futuro fora da alçada da influência britânica.

Apesar da mudança ser geralmente vista com bons olhos, há algumas preocupações sobre a abordagem escolhida.

Cynthia Barrow-Giles, professora universitária de governação constitucional, acredita que a janela de apenas um ano para a transição pode ter sido usada para “tirar atenção àquele que é um momento muito difícil em Barbados“.

“O mundo sofre com a pandemia de covid-19, mas em Barbados, que tem uma economia baseada no turismo, tem sido particularmente difícil. Se aceitarmos a noção de que uma República é um sistema dado às pessoas, o desafio que enfrentamos é que não houve muita consulta pública sobre a mudança. Sim, foi incluída no discurso, mas o povo de Barbados não fez parte desta jornada“, conclui.

https://zap.aeiou.pt/barbados-bye-bye-rainha-de-inglaterra-447632


A empresa mais antiga do mundo é japonesa – E está no ativo há mais de 14 séculos !


A Kongo Gumi, uma empresa familiar japonesa especializada na construção de templos, é a firma operacional mais antiga do mundo, com atuação nos últimos 1.443 anos.

Em 578, um renomado construtor coreano chamado Shigemitsu Kongo foi convidado para ir ao Japão pelo príncipe Shōtoku com o objetivo de construir um templo budista no país, conta o Interesting Engineering.

Como o budismo era uma religião nova no Japão, não havia artesãos com capacidade para construir ou liderar o projeto de um templo budista. Assim, Kongo foi contratado para construir o Shitennō-ji – Templo dos Quatro Reis Celestiais -, que hoje ainda existe em Osaka, no Japão.

Na altura, um familiar do Kongo decidiu abrir um negócio que acabou por sustentar a empresa Kongo Gumi. Desde então, a firma é administrada pelos descendentes de Kongo há 40 gerações.

A chave para a longevidade da empresa é o facto do negócio de construção de templos budistas ter-se mostrado de grande credibilidade, gerando 80% da receita da empresa. A firma também constrói santuários espirituais.

Ao longo de 14 séculos de história, e depois de sobreviver a muitos desastres naturais, crises políticas e económicas – e até duas bombas atómicas durante a Segunda Guerra Mundial – a empresa conseguiu manter-se operacional.

Ainda assim, em 2006, Kongo Gumi teve que liquidar os seus ativos devido à difícil situação financeira que a empresa atravessou. Isto porque em 1980, o Banco do Japão (BoJ) suprimiu as taxas de juros, o que causou uma bolha de ativos.

A bolha financeira estourou em 1989 e colapsou os preços dos ativos, sendo que as empresas ficaram com dívidas.

A empresa de Kongo Guni foi uma das que se viu nesta situação. As finanças da empresa sofreram um grande golpe, mas foi possível mantê-la firme por mais de duas décadas.

Mas em janeiro de 2006, como a receita gerada não era suficiente para pagar a dívida, a empresa acabou por se tornar uma subsidiária do Grupo de Construção Takamatsu.

https://zap.aeiou.pt/empresa-mais-antiga-do-mundo-447208

 

Marie Curie - As anotações da cientista terão de continuar em caixas de chumbo por mais de mil anos !


Nas caves da Biblioteca Nacional de França, mantidos em caixas especiais com várias camadas de chumbo, encontram-se alguns dos documentos mais importantes da história da ciência — os cadernos de anotações de Marie Curie.

Para poder consultá-los, os investigadores precisam de vestir roupas de proteção e devem assinar uma declaração de consentimento em que eximem a instituição de qualquer responsabilidade.

São provavelmente os documentos mais bem guardados da biblioteca, que abriga alguns dos livros mais raros e antigos do mundo.

Mas o cuidado (e receio) com que são mantidos vai além do seu valor para o conhecimento: os documentos são altamente radioativos.

Marie Curie — a única mulher que recebeu o prémio Nobel duas vezes (em 1903, de Física, e 1911, de Química) — descobriu juntamente com o seu marido, Pierre, não só novos elementos químicos, como também os princípios da Física atómica e a radioatividade.

E, tal como todos os objetos que estiveram próximos do casal, os cadernos da cientista podem ser altamente perigosos para o ser humano.

Apesar de terem descoberto o rádio e o polónio — assim chamado em homenagem à Polónia, país onde Marie Curie nasceu—, os dois cientistas nunca imaginaram os efeitos nocivos que a radioatividade poderia ter sobre o nosso organismo.

Marie Curie morreu em 1934, aos 67 anos, de uma anemia aplásica, um tipo raro de anemia que terá sido resultante de sua frequente exposição ao rádio e ao polónio, cujas amostras Curie costumava carregar no seu bolso.

Dessa forma, qualquer objeto que lhe tenha pertencido deve ser guardado com precauções extra e em caixas de chumbo. O mesmo acontece com o próprio corpo da cientista, que foi a primeira mulher a ser sepultada no Panteão de Paris.

Quando foi transportado até ao local, foi preciso construir um sarcófago de chumbo com mais de 2 centímetros de espessura para evitar que os átomos radioativos que ainda saem do corpo de Curie escapassem.

Os cientistas acreditam que o seu corpo será mantido nestas condições, tal como os cadernos de anotações, por pelo menos 1,5 mil anos, que corresponde ao tempo médio de desintegração dos átomos de rádio.

Casa radioativa

No sul de Paris, na comunidade de Arcueil, existe um edifício de três andares protegido por um muro coberto de arame farpado, cuja entrada está proibida.

A casa na Rue de la Convention, conhecida como “Chernobyl do Sena”, foi o último laboratório onde trabalhou Marie Curie — e outro local onde as experiências da cientista deixaram altos níveis de radiação.

Em homenagem à cientista, o laboratório continuou a ser utilizado como sede do Instituto de Física Nuclear da Faculdade de Ciências de Paris, sem que se soubesse que a radioatividade era demasiadamente alta para a presença de humanos.

No final da sua vida, Marie Curie trabalhou nesse local, sem proteção, com alguns dos metais radioativos mais perigosos, de tório e urânio até polónio. De acordo com o que escreveu na sua autobiografia, um dos seus prazeres durante a noite era ver os clarões azul-esverdeados que escapavam dos metais “como ténues luzes de fadas”.

Ao manusear os metais radioativos, a cientista escrevia e desenhava nos seus cadernos, que foram ficando impregnados com os átomos de tudo aquilo em que Curie tocava.

Somente anos depois de sua morte, a maioria dos países proibiu o uso comercial desses metais.

No entanto, o laboratório foi interditado apenas na década de 1980, depois de muitos vizinhos, segundo relatos da época, denunciarem um aumento do número de casos de cancro na comunidade.

Numa das inspeções realizadas no local, foram encontrados sinais não apenas de rádio, mas também de um isótopo de urânio com uma vida média de 4,5 mil milhões de anos.

Foi então tomada a decisão de transferir os pertences de Curie, inclusive os seus cadernos, considerados património nacional da França, para um lugar seguro na Biblioteca Nacional.

Na década de 1990, o laboratório recebeu uma profunda limpeza, mas as autoridades francesas ainda proíbem a entrada no local e continuam a controlar periodicamente os níveis de radiação nos seus arredores, incluindo no rio Sena.

Enquanto isso, os cadernos continuarão, por pelo menos um milénio e meio, dentro das caixas de chumbo, à espera que os humanos de algum futuro longínquo possam voltar a tocar, sem vestir trajes especiais, no testemunho feito a mão de umas das mulheres mais brilhantes da história.

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“É óbvio de que lado estará a Bielorrússia”: Lukashenko anuncia apoio a Moscovo em caso de guerra com o Ocidente !


O Presidente da Bielorrússia, Aleksander Lukashenko, advertiu esta segunda-feira que o seu país apoiará a Rússia caso as potências ocidentais desencadeiem uma guerra nas fronteiras russas, no dia em que foram anunciadas manobras militares conjuntas na fronteira com a Ucrânia.

“Eles entendem perfeitamente que se lançarem de novo uma guerrita contra o Donbas [leste da Ucrânia] ou em outro lugar da fronteira com a Rússia, a Bielorrússia não permanecerá à margem”, disse Lukashenko no decurso de uma reunião sobre a segurança militar do país, informou a agência noticiosa BELTA.

Lukashenko, que compareceu na reunião em uniforme militar, sublinhou que a NATO iniciou o reforço da sua fronteira norte com esse objetivo.

“É óbvio de que lado estará a Bielorrússia”, sublinhou o Presidente, que se referiu a um contingente de 8.000 efetivos da Aliança militar ocidental estacionados na fronteira com a Polónia e os países bálticos.

Em paralelo, o ministro da Defesa bielorrusso, Viktor Jrenin, anunciou que o seu país planeia realizar manobras militares conjuntas junta à fronteira com a Ucrânia, palco de tensões nas últimas semanas devido à concentração de tropas russas.

“Planeamos celebrar manobras conjuntas com os nossos colegas, o nosso principal aliado estratégico, a Rússia”, disse Jrenin, citado pela BELTA.

O ministro também sublinhou que Minsk tem planeadas um conjunto de medidas a médio prazo para reforçar a defesa da sua fronteira sul, junto à Ucrânia.

Ao referir-se a esta decisão, Lukashenko assegurou que não pretende “dramatizar” a situação, mas pugnou por uma resposta “adequada”.

(…) Esta é a nossa missão (…). Estamos dispostos a dialogar. Mas se alguém vier com a espada ou a espingarda, temos os meios para responder”, disse.

O líder bielorrusso também acusou o ocidente de inventar alegados planos de agressão da Rússia contra a Ucrânia e sugeriu que coloquem “sobre a mesa” as provas que confirmem essa tese.

Na passada sexta-feira, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, denunciou preparativos para um alegado golpe de Estado em Kiev para 01 de dezembro e que teria o envolvimento da Rússia.

Segundo Zelenski, nesta suposta intentona estaria envolvido o oligarca ucraniano Rinat Akhmetov, considerado o homem mais rico do país e muito influente na região do Donbas, controlada pelos separatistas pró-russos.

Na semana passada, diversos media ucranianos e norte-americanos alertaram sobre um possível ataque russo durante o inverno, baseando-se na concentração de mais de 90.000 militares russos na fronteira comum.

A eventual invasão teria diversas frentes, incluindo a partir do leste separatista e da península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.

A Ucrânia, refere o Público, aumentou o número de forças de segurança junto à fronteira com a Bielorrússia, de modo a evitar ser arrastada para a crise na fronteira externa da UE, onde milhares de migrantes estão concentrados para tentar chegar ao território europeu.

Recentemente, a Rússia e a Bielorrússia decidiram prolongar por 25 anos a presença militar russa em território deste país vizinho, onde já está instalado um sistema conjunto de defesa antiaérea.

No início de setembro, Lukashenko anunciou que Minsk receberia em breve várias dezenas de caças russos (su-30CM), helicópteros, baterias antiaéreas, e possivelmente sistemas antimíssil S-400, numa aparente resposta ao crescente reforço da capacidade militar da Ucrânia, em particular pelo envio de sofisticado armamento proveniente dos Estados Unidos.

https://zap.aeiou.pt/lukashenko-anuncia-apoio-moscovo-447619


Príncipe Carlos terá questionado o tom de pele do neto ? O herdeiro ao trono britânico rejeita as alegações !


Um novo livro revela que foi o filho mais de velho da rainha Isabel II a proferir as afirmações sobre o tom de pele do neto. Porém, Carlos já negou tais alegações.

Após a saída oficial da família real britânica, o príncipe Harry e Meghan Markle deram uma entrevista a Oprah Winfrey, onde abordaram os vários desafios de pertencer à monarquia e referiram, entre outras declarações polémicas que um membro sénior teria questionado qual seria a aparência de Archie, o filho mais velho do casal, por ter uma avó afro-americana.

Na entrevista divulgada em março, os Duques de Sussex não revelaram nomes, descartando apenas a hipótese de ter sido a rainha Isabel II ou o príncipe Filipe, que morreu pouco tempo após a emissão da entrevista.

Meses depois, o livro “Brothers and Wives: Inside The Private Lives of William, Kate, Harry e Meghan”, de Christopher Anderson, refere que o autor do comentário foi o príncipe Carlos, pai de Harry e avô paterno de Archie.

De acordo com o livro, que cita fonte ligada à realeza, na manhã de 27 de novembro de 2017, no mesmo dia em que foi anunciado oficialmente o noivado dos duques de Sussex, Carlos terá perguntado à esposa Camilla: “Como irão ser os filhos deles?”. Ao que a duquesa da Cornualha terá respondido: “Bem, acredito que vão ser lindos. Tenho a certeza”.

Tendo em conta o que é descrito no livro, a família real já reagiu: “Isso é ficção e não vale a pena comentar”, respondeu o porta-voz de Carlos a repórteres nos Barbados, citado pelo The Guardian. Esta semana, o príncipe irá marcar presença nas comemorações que marcam a mudança da ilha para uma república.

Depois da mediática entrevista, o Palácio de Buckingham afirmou que as questões levantadas, principalmente de raça, eram preocupantes e seriam levadas muito a sério.

A Reuters tentou contactar o autor do livro, mas este não foi encontrado para comentar o assunto.

Como refere o jornal The Guardian, o autor do livro é também o responsável por mais obras não autorizadas sobre outros membros da família real.

https://zap.aeiou.pt/principe-carlos-questionado-tom-pele-neto-447596

 

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Um barril de novas mutações - Falta de vacinas em África ameaça o mundo !


O mundo está em alerta com a deteção da nova variante Ómicron. Só três em cada 100 pessoas foram totalmente vacinadas contra a covid-19 nos países mais pobres do mundo.

Os dados são da Universidade de Oxford que detalha que, em África, o número de vacinados é de 7%, embora existam países onde praticamente ninguém foi inoculado. É o caso do Burundi (0,0025%), da República Democrática do Congo (0,06%) e do Chade (0,42%).

A situação atual no continente africano é um verdadeiro barril de pólvora para novas mutações. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a população africana é muito jovem, frequentemente assintomática e há no continente uma fraca rastreabilidade, o que faz com que apenas um em cada sete casos seja detetado.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, tem vindo a denunciar os casos de desigualdade na vacinação, assim como os seus potenciais perigos. “São administradas seis vezes mais doses de reforço todos os dias do que as primeiras doses” nos países mais pobres. “Isto é um escândalo que tem de acabar agora.”

Citado pelo El País, o virologista Nicksy Gumede-Moeletsi considera que a propagação descontrolada do vírus é o terreno perfeito para o surgimento de novas variantes “muito preocupantes”, como a Ómicron.

“Enquanto continuarmos a ter uma baixa cobertura vacinal, especialmente em África, proporcionamos uma oportunidade para a propagação de variantes. A África precisa de vacinas“, sublinhou.

Para além do fraco sistema de saúde, grande parte do problema reside no açambarcamento de doses pelos países desenvolvidos.

As grandes potências económicas comprometeram-se a doar cerca de 2 mil milhões de doses através da iniciativa COVAX, mas a realidade não é tão feliz: só uma em cada cinco doses prometidas foi entregue, de acordo com os últimos dados do think tank Council on Foreign Relations.

Perante a ameaça da Ómicron, que apresenta mais de 30 mutações na proteína spike, a virologista Isabel Sola lembra que devem ser tomadas as medidas que já conhecemos para limitar a transmissão do vírus: “máscaras, ventilação, contacto limitado, distanciamento social e vacinação”.

“Para impedir o aparecimento de novas variantes, é essencial limitar as infeções para que o vírus não tenha a oportunidade de se multiplicar e mudar”, explicou a co-diretora de uma vacina experimental contra a covid-19 no Centro Nacional de Biotecnologia, em Madrid.

Tulio de Oliveira, diretor do centro de resposta à epidemia da África do Sul, apelou aos países mais ricos para que não punissem a região sul-africana fechando as fronteiras.

Segundo o especialista, os países que identificam as novas variantes são os que mais investiram em laboratórios, não necessariamente os locais onde as mutações emergem.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já admitiu estar preocupada com esta variante, a quinta a merecer uma designação distintiva (Ómicron).

A B.1.1.529 terá mais de 30 mutações na proteína “spike”, a “chave” que permite ao vírus entrar nas células humanas. No entanto, ainda não se sabe se estas alterações genéticas tornam a variante mais transmissível ou perigosa, a ponto de escapar à proteção conferida pelas vacinas.

À Lusa, o microbiologista João Paulo Gomes, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (Insa), pede alguma precaução. “Temos de dar tempo ao tempo. É um motivo de preocupação naturalmente, mas não é motivo de alarme total.”

O especialista acrescentou que a nova linhagem está em estudo e salvaguardou que não é por ter a presença simultânea das respetivas mutações relevantes que faz com que seja “mais transmissível ou com associação a falhas vacinais”.

https://zap.aeiou.pt/falta-de-vacinas-em-africa-ameaca-mundo-447431


Sismo de magnitude 7,5 abala norte do Peru !


Um sismo de magnitude 7.5 de magnitude atingiu, este domingo, o norte do Peru. A informação foi avançada pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos.

O norte do Peru foi sacudido por um sismo cuja magnitude preliminar é de 7,5 graus, revelou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (United States Geological Survey — USGS), este domingo. Para já, não foi emitido um alerta de tsunami.

O tremor de terra ocorreu no mar às 05:52 locais (10:52 em Lisboa), a uma profundidade de 112,5 quilómetros e com o epicentro a cerca de 42 quilómetros de Barranca, capital da província homónima e situada no Departamento de Lima, na zona central do Peru.

Para já, desconhecem-se mais pormenores.

Antes, à 1h32 locais (6h32 em Lisboa), a capital, Lima, e a costa central do Peru já tinham sido abaladas por um sismo com a magnitude de 5,2 graus na escala de Richter, desconhecendo-se ainda a existência de vítimas ou danos materiais.

Segundo dados do Instituto Geofísico peruano, o epicentro deste sismo foi situado 44 quilómetros a oeste de Callao, cidade portuária próximo de Lima.

O abalo registou-se a 65 quilómetros de profundidade e foi sentido com uma forte intensidade pelos habitantes de Lima e de Callao, tendo grande parte deles abandonado as residências devido ao tempo de duração do sismo, que durou cerca de 20 segundos.

A Direção de Hidrografia e Navegação da Marinha de Guerra do Peru indicou que o sismo não gerou qualquer alerta de um possível tsunami.

O Peru encontra-se na denominada zona da Cintura do Fogo do Pacífico, onde ocorre cerca de 80% da atividade sísmica mundial.

https://zap.aeiou.pt/sismo-de-magnitude-75-abala-peru-447434

 

Enfermeiros denunciam UE e Reino Unido por “bloquearem” patentes de vacinas !


Sindicatos de enfermeiros de 28 países, incluindo Portugal, apresentaram hoje uma queixa na ONU contra a União Europeia, Reino Unido e três outros países por “bloquearem” o levantamento da propriedade intelectual para a produção de vacinas contra a covid-19.

A iniciativa, coordenada pelo sindicato mundial de enfermeiros Global Nurses Union e a Progressive International, uma organização internacional de ativistas e organizações alinhadas com políticas de esquerda, ganha relevância com o aparecimento de uma nova variante do coronavírus na África do Sul.

O aparecimento da nova variante B.1.1.529, afirmou a dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Guadalupe Simões, é mais uma prova da urgência para as patentes serem levantadas.

“Enquanto os países ocidentais não perceberem ou, percebendo, não fizerem nada no sentido de libertar as patentes das vacinas, o mundo continuará a correr sérios riscos de aumento do número de mortes (…) por aquilo que possa vir a ser uma maior agressividade de uma variante deste vírus”, afirmou à agência Lusa.

Além da União Europeia (UE), e Reino Unido, são nomeadas na queixa a Noruega, a Suíça e Singapura por terem “sistematicamente bloqueado uma renúncia temporária de direitos de propriedade intelectual farmacêutica empresarial sob o Acordo da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (Acordo TRIPS)”.

A recusa em aceitar o levantamento das patentes, alegam os enfermeiros, representa uma “ameaça imediata ao direito das pessoas à saúde” e sublinham que a pandemia causou a morte de pelo menos 115.000 profissionais de saúde.

Uma petição pública também vai ser lançada na Internet.

A proposta de suspensão das patentes industriais para a produção de vacinas e tratamentos à covid-19 foi feita no ano passado pela África do Sul e Índia na Organização Mundial do Comércio (OMC) para acelerar o fabrico e distribuição de vacinas a países em desenvolvimento.

Segundo o comunicado, 45% da população mundial ainda não recebeu sequer uma dose da vacina covid-19, isto apesar de muitos dos países ricos terem mais de 80% das suas populações imunizadas e estarem já a administrar terceiras doses de reforço.

A iniciativa acontece poucos dias antes de a questão ser discutida na reunião ministerial da OMC de 30 de novembro a 3 de dezembro em Genebra.

Guadalupe Simões considerou que manter a propriedade intelectual sobre as vacinas equivale à “comercialização do direito à saúde, tanto mais que estas vacinas foram construídas e foram descobertas com fundos públicos europeus”.

A manutenção das patentes sobre as vacinas, enfatiza a dirigente do Sindicato de Enfermeiros Portugueses, “coloca em causa a segurança das pessoas em Portugal” e no resto do mundo.

https://zap.aeiou.pt/enfermeiros-denunciam-ue-e-reino-unido-por-bloquearem-patentes-de-vacinas-447485

Norte-coreano terá sido condenado à morte por distribuir cópias da série “Squid Game” no país !


Um homem norte-coreano terá sido condenado à morte por distribuir cópias da série “Squid Game” – um dos maiores sucesso da Netflix. Já quem as comprou será condenado a penas que vão desde os cinco anos a prisão perpétua.

Segundo revela a Radio Free Asia (RFA), a execução será levada a cabo por um pelotão de fuzilamento.

No que diz respeito às pessoas que compraram as cópias, tratam-se de alunos do ensino secundário. Um deles foi condenado a prisão perpétua, enquanto os outros seis foram condenados a cinco anos por assistirem à série.

De acordo com a agência, o homem terá adquirido uma cópia da série sul-coreana na China e transportou-a para a Coreia do Norte, onde vendeu várias cópias.

As cópias foram vendidas a sete jovens que frequentam o ensino secundário, que já têm as suas penas definidas. Fontes revelaram ainda à RFA que os professores e administradores da escola onde ocorreu o tráfico, foram expulsos e enviados para trabalhar em minas como castigo pelo “lapso”. 

“Isto começou na semana passada, quando um aluno comprou secretamente uma pen USB com a série sul-coreana Squid Game e assistiu com um dos seus melhores amigos durante uma aula”, explicou fonte da polícia da província de North Hamgyon ao serviço coreano da RFA.

“O rapaz contou a vários outros alunos, que ficaram interessados, e partilharam a sua pen drive com eles. Foram apanhados através de uma denúncia”, acrescentou.

Os acusados foram detidos ao abrigo da Lei sobre a Eliminação do Pensamento e Cultura Reacionários, aprovada em janeiro deste ano, que tem como objetivo impedir que materiais como filmes, séries, músicas, livros e roupa dos Estados Unidos, Coreia do Sul ou Japão se difundam pela população.

A lei prevê pena de morte para quem assistir, manter ou distribuir media de países capitalistas, especialmente se forem provenientes da Coreia do Sul ou dos EUA.

A RFA tentou entrar em contacto com a Netflix para comentar o sucedido, mas não obteve resposta.

https://zap.aeiou.pt/norte-coreano-condenado-squid-game-447027


A razão porque os animais de estimação não são vacinados contra a covid-19


Os animais de estimação, ao contrário dos que vivem em cativeiro, não são vacinados contra a convid-19. Mas, afinal, qual é a explicação?

Durante o ano passado, as vacinas contra a covid-19 foram administradas a milhares de milhões de seres humanos e a milhares de animais selvagens em cativeiro, como jaguares, orangotangos, lontras, furões, morcegos da fruta, leões, tigres e ursos.

No entanto, o mesmo não acontece com os animais domésticos, como os cães e gatos.

“Recebo tantas perguntas sobre este assunto”, disse Elizabeth Lennon, veterinária da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, em declarações ao New York Times, dizendo que as perguntas que mais lhe fazem são se haverá (e quando) uma vacina para os animais de companhia.

E, tecnicamente, uma vacina para animais de estimação é viável. Existem até várias equipas de investigação que dizem já ter desenvolvido vacinas promissoras para cães — as vacinas que os animais de jardim zoológicos estão a receber, por exemplo, foram inicialmente criadas para cães. 

No entanto, a vacinação de animais de estimação não é uma prioridade, dizem os especialistas. Embora cães e gatos possam apanhar o vírus, um corpo crescente de provas sugere que desempenham pouco ou nenhum papel na sua transmissão — e raramente adoecem.

“Penso que uma vacina para cães e gatos é bastante improvável”, disse Will Sander, veterinário na Universidade de Illinois Urbana-Champaign.

“O risco de propagação da doença e o desenvolvimento de sintomas em animais de estimação é tão baixo que não valeria a pena administrar qualquer vacina”, continuou.

Segundo a publicação norte-americana, em fevereiro de 2020, uma mulher chinesa foi diagnosticada com covid-19 e, além de duas outras pessoas que moravam consigo terem ficado infetadas, também o seu cão idoso testou positivo. O cão da raça Lulu da Pomerânia, já com 17 anos de idade, foi, aliás, o primeiro animal de estimação conhecido a apanhar o vírus.

Mas não foi o último. Um pouco por todo o mundo, vários animais ficaram infetados com covid-19, mas os casos apresentavam sintomas extremamente ligeiros e os especialistas concluíram que os humanos tinham infetado os animais de estimação, e não o contrário.

“Até à data, não houve casos documentados de cães ou gatos a passar o vírus a pessoas”, garantiu Elizabeth Lennon.

Mas a hipótese de uma pandemia de animais de estimação despertou o interesse por uma vacina a eles destinada — e a Zoetis, uma empresa farmacêutica veterinária sediada em Nova Jersey, começou a trabalhar numa assim que soube do caso do Lulu da Pomerânia, em Hong Kong.

“Pensamos: Uau, isto pode tornar-se grave, por isso vamos começar a trabalhar num produto”, contou Mahesh Kumar, vice-presidente sénior da Zoetis, que lidera o desenvolvimento da vacina.

E a verdade é que no Outono de 2020 a Zoetis já tinha quatro promissoras candidatas a vacina, cada uma das quais suscitava respostas “robustas” de anticorpos em cães e gatos, anunciou a empresa.

Mas à medida que o desenvolvimento da vacina avançava, tornou-se cada vez mais evidente que a infeção de animais de estimação não era suscetível de constituir uma ameaça grave para os animais ou para as pessoas.

Num estudo em que participaram 76 animais de estimação que viviam com pessoas infetadas com covid-19, apenas 17,6% dos gatos e 1,7% dos cães apresentaram resultados positivos — o que vai de encontro a vários estudos que mostram que os gatos são mais suscetíveis à infeção do que os cães, talvez tanto por razões biológicas como comportamentais, escreve o New York Times.

Dos animais de estimação infetados, 82,4% não apresentavam sintomas. Embora ocasionalmente existam casos raros de doença mais grave, por norma, os animais de estimação que adoecem desenvolvem sintomas ligeiros que podem incluir letargia, tosse, espirros, nariz a pingar ou diarreia. Mas normalmente recuperam totalmente sem qualquer tipo de tratamento.

Além disso, não há provas de que os gatos ou cães transmitam o vírus aos seres humanos — e há poucos sinais de que o transmitam entre si. Os gatos de rua, por exemplo, têm muito menos probabilidades de ter anticorpos contra o vírus do que os gatos que vivem com pessoas, sugerindo que os animais estão em grande parte a receber o vírus dos seres humanos, e não uns dos outros.

“Não parece que os gatos ou cães venham alguma vez a ser um reservatório para este vírus”, disse Jeanette O’Quin, veterinária da Universidade Estatal de Ohio.

“Acreditamos que se não houvesse pessoas doentes à sua volta, [os animais] não conseguiriam continuar a propagar [o SARS-CoV-2] de animal para animal — deixaria de existir na sua população”, acrescentou.

Em conjunto, estes factores convenceram os especialistas de que uma vacina para animais de estimação não era necessária e, em novembro de 2020, o Departamento de Agricultura dos EUA, que regula os medicamentos veterinários, disse que não estava a aceitar quaisquer pedidos de vacinas para gatos ou cães “porque os dados não indicam que uma tal vacina acrescentaria valor”.

No entanto, à medida que a ameaça relativamente aos animais de estimação ia diminuindo, um outro problema surgiu: as martas.

Estes mamíferos, que são criados em grande número, revelaram-se altamente suscetíveis ao vírus — e não só estavam a morrer, como o estavam a transmitir entre si e aos seres humanos humanos.

“Penso que a situação relativamente às martas justifica uma vacina”, disse Lennon.

E o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos também partilhava da mesma opinião. Na mesma nota que emitiu em novembro, e na qual disse que não estar a considerar a vacinação para animais de estimação, a agência declarou-se aberta a candidaturas para uma vacina que pudesse ser usada nas martas.

A Zoetis foi a primeira a responder, propondo que uma das suas vacinas para cães fosse administrada nas martas. Mas várias outras equipas estão também a desenvolver vacinas para este animal — e a Rússia até já aprovou uma vacina para todos os carnívoros e começou a administrá-la em junho.

Quando se soube do trabalho da Zoetis, os jardins zoológicos também se mostraram interessados, até porque alguns dos seus animais (como gorilas, tigres e leopardos da neve) já tinham sido infetados.

“Recebemos um grande número de pedidos”, disse Kumar.

A farmacêutica decidiu, então, fornecer a vacina numa base experimental e, agora, comprometeu-se a doar 26 mil — suficientes para vacinar 13 mil animais — a jardins zoológicos e santuários de animais em 14 países.

Muitos felinos que se encontram em cativeiro, como tigres e leões, são considerados espécies mais suscetíveis ao vírus, tendo em conta que alguns animais morreram depois de terem sido infetados, e, por isso, estão a ser vacinados.

“Os felinos grandes parecem ficar mais doentes do que os gatos domésticos”, disse Lennon.

Por outro lado, os animais que vivem em jardins zoológicos estão expostos a muito mais pessoas do que a média dos gatos domésticos, e, além disso, muitos estão altamente ameaçados de extinção.

“Penso que muitos destes animais são considerados de alto estatuto de conservação. São geneticamente muito valiosos”, disse Sander, acrescentando que, por essa razão, é preciso protegê-los, mas não querendo tirar importância aos animais domésticos.

Embora as evidências até agora sugerim que o vírus não é uma grande ameaça para os animais de estimação, ainda há muito a aprender, reconhecem os cientistas.

Além de ainda não ser claro com que frequência os humanos infetados passam a covid-19 aos seus animais de estimação, até porque as autoridades não recomendam testes de rotina para animais de companhia, o vírus pode ter efeitos que ainda não foram descobertos na saúde nos nossos companheiros.

Num artigo publicado no início deste mês, cientistas levantaram a possibilidade de a variante Alfa poder causar inflamação cardíaca em cães e gatos. As provas são circunstanciais, mas o vírus tem estado ligado ao mesmo problema em seres humanos, disseram os especialistas.

“Precisamos de fazer mais investigação nesta área para descobrir se esta é uma associação real”, disse O’Quin.

Por agora, há medidas que os donos de animais de estimação podem tomar para os proteger: as pessoas testarem positivo à covid-19 devem isolar-se dos seus animais de estimação, se possível, ou usar uma máscara facial enquanto cuidam deles.

Além disso, “a melhor forma de prevenir o SARS-CoV-2 nos nossos animais de estimação é prevenir a doença nas pessoas”, disse O’Quin, apelando às pessoas para que se vacinem.

https://zap.aeiou.pt/por-que-razao-e-que-os-animais-de-estimacao-nao-sao-vacinados-contra-a-covid-19-445137


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