domingo, 5 de dezembro de 2021

Supremo Tribunal Federal investiga Bolsonaro por associar as vacinas contra a covid com a SIDA !

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro

Em causa está uma declaração de Bolsonaro numa transmissão em direto onde fala de um suposto relatório britânia que associava as vacinas a um maior risco de secontrair SIDA.

Depois de há alguns meses ter feito declarações falsas sobre onde citava um suposto relatório que estabelecia uma relação entre as vacinas para a covid-19 e o risco de se contrair SIDA, Bolsonaro vai agora ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal.

Bolsonaro falava numa transmissão em direto a 22 de Outubro onde referiu a existência de um relatório oficial do governo britânico que tinha concluído que as pessoas que já tinham levado as duas doses das vacinas contra a covid tinham um risco de desenvolver SIDA “muito mais rápido que o previsto”.

O vídeo acabou por ser removido das redes sociais por violar os termos e condições sobre a desinformação e levou a que Bolsonaro fosse suspenso do YouTube. Não foi encontrado qualquer relatório que comprovasse as declarações do Presidente brasileiro e os especialistas desmentiram que a toma das vacinas estivesse de qualquer forma ligada à SIDA.

O inquérito foi agora aberto na sexta-feira pelo juiz Alexandre de Moraes, na sequência de um pedido da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado que avaliou a resposta do executivo à pandemia de covid-19.

Os Senadores apelaram também a que Bolsonaro fosse afastado das redes sociais devido à propagação de fake news.

“Não há dúvidas de que as condutas noticiadas do Presidente da República, no sentido de propagação de notícias fraudulentas acerca da vacinação contra a covid-19 utilizam-se do modus operandi de esquemas de divulgação em massa nas redes sociais”, escreveu Moraes no despacho da investigação, citado pelo G1.

Esta não é a primeira vez que o STF abre investigações a Jair Bolsonaro. tendo o chefe de Estado já sido alvo de inquéritos devido a suspeitas de interferir na escolha do director da Polícia Federal, por ter posto em causa a fiabilidade do voto eletrónico, por suspeitas de corrupção na compra de vacinas Covaxin e por divulgados dados confidenciais sobre uma investigação policial que estava a decorrer.

No entanto, é pouco provável que Bolsonaro venha a enfrentar consequências enquanto for Presidente, visto que a acusação teria de ser aprovada por dois terços dos membros da Câmara dos Deputados e de momento, a Câmara está a apoiar o governo federal.

https://zap.aeiou.pt/investiga-bolsonaro-vacinas-covid-sida-448585

 

A aldeia global é, afinal, um mito - Um terço da população mundial nunca usou a internet !


A pandemia levou ao maior aumento numa década de pessoas ligadas à internet, mas a diferença entre os países ricos e pobres continua acentuada.

De acordo com uma nova estimativa das Nações Unidas, cerca de 37% da população mundial, o que equivale a 2.9 mil milhões de pessoas, nunca acedeu à internet. Sem surpresas, a maioria das pessoas – 96% – vive em países em desenvolvimento.

A pandemia causou também um impulso na conectividade e um aumento de 17% em relação a 2019 nas pessoas que já usaram a internet – o valor passou de 4.1 mil milhões para 4.9 mil milhões, refere o Washington Post.

O número de utilizadores global subiu mais de 10% no primeiro ano da crise pandémica, sendo este, de longe, o maior aumento anual na última década. Os confinamentos, o fecho das escolas e a necessidade de se recorrer a serviços de forma remota, como no caso dos bancos, explicam este aumento.

Esta subida anormal desde 2019 é “uma boa notícia para o desenvolvimento global”, segundo a União Internacional para as Telecomunicações, mas os números ainda mostram que “os mais pobres estão a ser deixados para trás“.

A covid-19 também tornou ainda mais evidente o impacto da desigualdade no acesso às tecnologias de comunicação no caso das crianças e dos trabalhadores que não têm condições de aceder à internet para as aulas à distância ou para o teletrabalho.

No caso de Portugal, dados de 2020 do Instituto Nacional de Estatística mostraram que uma em cada cinco crianças não tinha computador em casa. Em 2019, 94,5% dos agregados familiares com filhos até 15 anos tinham acesso à internet em casa, o que significa que mais de 5% dos jovens até esta idade não tinham este privilégio.

Na lista da ONU dos 46 países menos desenvolvidos, quase três quartos das pessoas nunca se ligaram à internet devido à pobreza, à iliteracia ou à inexistência de redes elétricas.

Os grupos demográficos mais afectados são os mais velhos, as mulheres e os habitantes de zonas rurais e a diferença entre os géneros é ainda mais notória nos países em desenvolvimento, onde quatro em cada cinco mulheres são “digitalmente excluídas”, refere o The Guardian.

https://zap.aeiou.pt/aldeia-global-mito-populacao-internet-448389

E se a Ómicron for uma prenda de Natal ? Variante frankenstein pode ser “arma biológica”


A nova variante da covid-19, denominada Ómicron, continua a espalhar-se pelo mundo e entre as muitas dúvidas, há quem ache que “pode ser uma boa nova” e funcionar como uma espécie de “arma biológica fatal” que enfraqueça a pandemia.

A Ómicron já foi definida como uma variante frankenstein pelo elevado número de mutações que apresenta. Contudo, para já, não há dados que permitam concluir se esta nova variante da covid-19 é mais letal do que as anteriores.

Na África do Sul, onde foi detectada inicialmente, os indicadores apontam que a maioria dos infectados tem desenvolvido sintomas leves.

Além disso, dos casos registados a nível mundial, ainda não foram assinaladas quaisquer mortes relacionadas com a Ómicron.

Para o virologista belga Yves Van Laethem estes sinais podem indicar que a nova variante é “um belo presente de Natal, no sentido de que uma variante menos virulenta substituiria a outra e permitiria que os não vacinados fossem imunizados”.

A teoria de Van Laethem é que a Ómicron pode ser “a nossa melhor arma ecológica e biológica fatal contra a variante actual, a Delta”, que tem sido mais letal.

Em declarações ao jornal belga La Dernière Heure, o especialista nota que a Ómicron parece ser “menos virulenta, o que permitiria a protecção cruzada”. “Teríamos um familiar menos malvado, de acordo com os primeiros dados, que nos ensinaria como nos imunizar contra o irmão malvado (a Delta)”, refere.

A teoria do virologista carece, para já, de confirmação, uma vez que a Ómicron continua a ser estudada.

“Ómicron é completamente diferente da Delta”

Os primeiros dados que chegam da África do Sul, onde foram detectados os primeiros casos, indicam que os infectados com a nova variante têm tido sintomas ligeiros.

Os resultados de um estudo preliminar da Rede de Vigilância do Genoma Sul-Africano (NGS-SA na sigla em Inglês) preveem que a Ómicron vai tornar-se dominante, superando os casos de infecções com a variante Delta.

Além disso, este estudo detectou que é possível “seguir o rastro desta variante em tempo real” com os testes PCR, sem que seja preciso fazer uma sequenciação do genoma, que pode demorar até duas semanas, o que é uma boa notícia.

O estudo que foi apresentado na Comissão de Saúde do Parlamento da África do Sul aponta também que “as vacinas são a ferramenta que pode impedir que a doença seja grave e seja preciso hospitalização”, conforme destaca o especialista em doenças infecciosas Richard Lessels citado pelo El País.

Contudo, é preciso esperar para ver “a evolução” da variante, até porque a “Ómicron é completamente diferente da Delta ou de variantes anteriores”, refere ainda Lessels.

“Uma constelação de mutações”

Nesta variante frankenstein, como é chamada por ter, pelo menos, 27 mutações, a grande preocupação é que muitas destas mutações nunca tinham sido vistas juntas, apenas em separado.

“Tem algumas associadas a uma maior transmissibilidade e outras à redução dos anticorpos da nossa resposta imune para controlar a infecção”, explica no El Mundo o investigador espanhol Iñaki Comas do Instituto de Biomedicina de Valência e membro da equipa que está a fazer vigilância genómica às novas variantes de covid-19.

Este especialista fala de “uma constelação de mutações” e realça que ainda não se sabe como é que vão funcionar todas juntas. “De algumas nem sequer sabemos nada”, nota Comas.

Já Richard Lessels salienta que o mais preocupante não é “tanto o número de mutações, mas onde se concentram”. Muitas dessas alterações estão concentradas no “pico da proteína e, especificamente, em partes-chave, importantes para aceder às nossas células”, acrescenta o especialista sul-africano, notando que “não sabemos se os anticorpos aguentarão com elas”.

Assim, será fundamental perceber como é que a nova variante vai evoluir em países com elevadas taxas de vacinação, como são os casos de Portugal e Espanha.

https://zap.aeiou.pt/omicron-variante-frankenstein-448577

 

sábado, 4 de dezembro de 2021

A colaboração entre Mossad, e cientistas traidores iranianos para sabotar o programa nuclear do Irão !


Os 10 cientistas iranianos recrutados por agentes israelenses concordaram em sabotar a centrífuga subterrânea A1000 em Natanz em abril, acreditando que estavam agindo por grupos dissidentes internacionais, o Jewish Chronicle, citado pelo Daily Telegraph, revelou na quinta-feira 2 de dezembro. O Mossad atacou clandestinamente quatro vezes , três contra o local de enriquecimento central de Natanz entre julho de 2020 e abril de 2021 e uma contra o centro de produção de centrífugas do Irã. As autoridades israelenses não confirmaram as revelações das publicações britânicas. No entanto, também na quinta-feira, o novo diretor do Mossad, David Barnea, afirmou com firmeza: “O Irã não receberá uma bomba nuclear!” Ele prosseguiu, dizendo: “O Mossad mantém os olhos abertos, estamos prontos e, junto com nossos colegas do estabelecimento de segurança, faremos todo o necessário para remover a ameaça iraniana do Estado de Israel, para frustrá-la por todos os meios . ” O JC revela que alguns dos explosivos usados ​​para explodir o complexo de enriquecimento de Natanz foram descartados por um drone e coletados silenciosamente pelos cientistas empregados na planta, enquanto outros foram contrabandeados para a instalação de alta segurança escondida em caixas de comida em um bufê caminhão. A destruição que se seguiu causou caos nos mais altos escalões da liderança iraniana. Demoliu 90 por cento das centrífugas da fábrica, atrasando o progresso em direção a uma bomba e deixando o complexo principal fora de ação por até nove meses. Um ano antes, em 2019, o Mossad espionou explosivos escondidos em materiais de construção usados ​​para construir a sala de centrifugação de Natanz e os acionou remotamente em 2020. Isso também foi divulgado em uma entrevista recente pelo ex-chefe do Mossad Yossi Cohen que orquestrou as quatro partes campanha clandestina de sabotagem para retardar o progresso do Irã em direção a uma bomba nuclear. O quarto ataque, em junho deste ano, foi realizado por um quadricóptero (ver foto) contra a Iran Centrifuge Technology Company (TESA), na cidade de Karaj, 30 milhas a noroeste de Teerã. Os detalhes revelados pelas duas publicações pela primeira vez são surpreendentes. As quatro operações foram planejadas juntas ao longo de um período de 18 meses por uma equipe de 1.000 técnicos, analistas e espiões do Mossad, bem como vários agentes em campo. Pelo quarto ataque este ano, em junho. eles entraram furtivamente no Irã com um quadricóptero armado, pesando o mesmo que uma motocicleta, peça por peça, e o usaram para lançar mísseis no local da TESA em Karaj. Esta campanha clandestina para destruir a infraestrutura nuclear iraniana foi realizada pelo Mossad agindo sozinho - conhecido nos círculos de inteligência israelenses como uma 'operação azul e branco' - e não em conjunto com os Estados Unidos, apelidado de 'azul-branco-e-vermelho' . O objetivo de Natanz era chegar a uma sala de centrifugação subterrânea A1000, que abrigava até 5.000 centrífugas e era protegida de ataques aéreos por 12 metros de concreto e ferro.
Horas depois que o Irã declarou que havia começado a usar centrífugas IR-5 e IR-6 avançadas no local, em flagrante violação do acordo nuclear de 2015, as bombas foram detonadas remotamente. A explosão destruiu o sistema de energia interno independente e altamente seguro que fornecia as centrífugas. Isso causou um apagão de energia no complexo fortemente fortificado. Os cientistas iranianos recrutados para a operação foram divididos em dois grupos: um círculo interno, que sabia mais sobre a operação, e um círculo externo, com menos informações. A fonte do Jewish Chronicle continuou relatando que, após a explosão, os cientistas responsáveis ​​foram levados para um local seguro. acrescentando: “Todos eles estão muito seguros hoje.” O Irã nomeou um suspeito - Reza Karimi, de 43 anos - e afirmou ter emitido uma "notificação vermelha" da Interpol por sua prisão. Até agora, ele não foi encontrado. Fereydoon Abbasi Davani, chefe do comitê de energia do parlamento iraniano, relutantemente reconheceu à televisão estatal iraniana após o último ataque que o plano era "bastante bonito". As novas revelações no Jewish Chronicle apareceram dias depois que o Irã retomou as negociações com as potências mundiais em Viena sobre o retorno ao acordo nuclear de 2015. Na sexta-feira, as partes suspenderam as negociações e voltaram às capitais para consultas. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, comentou que as chances de reviver o acordo nuclear estão diminuindo. “Devo dizer que movimentos recentes, retórica recente, não nos dão muitos motivos para otimismo”, disse ele. Esta semana, o Irã confirmou oficialmente que seu programa nuclear tinha “objetivos ofensivos: e criou um sistema para desenvolver uma arma atômica. Enquanto isso, está se movendo em alta velocidade para estocar urânio enriquecido puro 60pc - não muito longe do grau de armamento. Portanto, pode-se esperar que Israel continue suas operações visando o projeto de material físsil do Irã, especialmente o enriquecimento de urânio.

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Petróleo em FALTA e inflação | Crise nos Estados Unidos | Drops Geoforça !


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Papa alerta para “retrocesso da democracia” na Europa e no resto do mundo !


O Papa Francisco considerou hoje que há “um retrocesso da democracia” na Europa e no resto do mundo, sobretudo por causa dos populismos e da “distância das instituições”.

Francisco falava perante a Presidente e o primeiro-ministro da Grécia, Katerina Sakelaropul e Kyriakos Mitsotakis, à sua chegada ao país onde nasceu a democracia, como realçou o Papa na mesma intervenção.

“Não se pode deixar de constatar com preocupação como hoje, não apenas no continente europeu, se regista um retrocesso na democracia”, disse o Papa, citado pela agência de notícias EFE.

Francisco considerou que “o autoritarismo é expedito e as promessas fáceis propostas pelos populismos mostram-se atraentes”.

“Em diversas sociedades, preocupadas com a segurança e anestesiadas pelo consumismo, o cansaço e o mal-estar levam a uma espécie de ceticismo democrático”, afirmou o líder da Igreja Católica e chefe de Estado do Vaticano, que iniciou hoje uma visita à Grécia depois de ter estado em Chipre.

Para o Papa, este ceticismo em relação à democracia “é provocado pela distância das instituições, pelo temor à perda de identidade e pela burocracia” e o remédio é “a boa política”.

Francisco instou a que se passe “do partidarismo à participação, do mero compromisso para apoiar uma fação a um envolvimento ativo na promoção de todos”.

Perante desafios “como a defesa do clima, a pandemia, o mercado comum e as pobrezas generalizadas”, o Papa insistiu na necessidade de defender o multilateralismo das “excessivas pretensões nacionalistas” e para que as “exigências comuns” se sobreponham “aos interesses privados”.

O Papa disse esperar que a resposta “às seduções do autoritarismo” seja “a democracia”, que “à indiferença individualista se oponha o cuidado com o outro”, para que haja “um humanismo renovado”.

“Que é aquilo de precisam os nossos tempos e a nossa Europa”, afirmou.

Perante as autoridades gregas, Francisco lembrou os incêndios que atingiram a Grécia nos últimos anos e insistiu em que “os compromissos assumidos na luta contra as alterações climáticas sejam cada vez mais partilhados e que não sejam uma fachada, que sejam encarados com seriedade, que às palavras se sigam atos, para que os filhos não paguem mais uma vez a hipocrisia dos pais”.

https://zap.aeiou.pt/papa-retrocesso-democracia-mundo-448542

 

Ómicron já está em 38 países, mas ainda não causou mortes - Risco de reinfeção é três vezes maior do que na Delta !


A OMS lembra que o mundo se deve preparar, mas que não há razão para pânico. A maioria dos casos no Reino Unido é entre pessoas que tinham as duas doses da vacina.

A variante Ómicron já chegou a 38 países, segundo os dados da Organização Mundial de Saúde, mas ainda não foi registada nenhuma morte. Ainda assim, ainda há certezas sobre a real gravidade desta nova variante e se é mais transmissível ou resistente às vacinas.

A Austrália e os EUA são os mais recentes países a juntar-se à lista. No Reino Unido há já mais de 100 casos, sendo que a maioria surgiu entre pessoas que já estavam totalmente vacinadas.

Um estudo de cientistas sul-africanos concluiu também que esta nova variante tem uma capacidade de reinfetar pessoas que já tiveram covid-19 ou que se vacinaram três vezes maior à das variantes Delta ou Beta.

O último relatório do Instituto nacional de Saúde Ricardo Jorge sobre as linhas vermelhas da pandemia revelou que há já 34 casos da variante Ómicron em Portugal. Recorde-se que o primeiro surto surgiu na Belenenses SAD e há ainda mais quatro casos sob suspeita.

Portugal pode ultrapassar os 480 casos de infeção do vírus SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes a 14 dias em menos de duas semanas e regista uma “tendência fortemente crescente” de internados em cuidados intensivos.

Segundo a análise de risco semanal da pandemia, o número de novas infeções por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 386 casos, com tendência fortemente crescente a nível nacional.

“A manter esta taxa de crescimento, a nível nacional, estima-se que o limiar de 480 casos em 14 dias por 100 mil habitantes possa ser ultrapassado em menos de 15 dias”, adiantam “as linhas vermelhas” da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

O grupo etário com incidência cumulativa a 14 dias mais elevada corresponde ao das crianças com menos de 10 anos – 597 casos por 100 mil habitantes -, que não são elegíveis para vacinação contra a covid-19.

De acordo com o documento, o número de doentes de covid-19 internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou também uma tendência fortemente crescente, correspondendo agora a 50% do valor crítico definido de 255 camas ocupadas, quando na semana anterior era de 40%.

O grupo etário com maior número de casos de covid-19 internados em UCI é o dos 60 aos 79 anos, registando-se uma tendência crescente a partir das primeiras semanas de outubro, mas, nos últimos dias, a faixa dos 40 aos 59 anos apresenta também tendência crescente.

Segundo esta análise de risco, a pressão nos serviços de saúde e o impacto na mortalidade são moderados, mas com tendência crescente e há a “necessidade de reforçar a vigilância epidemiológica, virológica e do controlo de fronteiras“.

Mundo não deve entrar em pânico, avisa OMS

Numa conferência de imprensa na sexta-feira, a cientista da OMS Soumya Swaminathan lembrou que a situação atual é diferente da registada há um ano. A especialista avisa que o mundo não deve entrar em pânico, mas que se deve preparar para a nova variante.

Swaminathan afirma que a Ómicron é “altamente transmissível“, citando dados da África do Sul, e que pode tornar-se a variante dominante a nível mundial. Atualmente, a Delta é responsável por 99% dos casos globais, sublinha.

“Quão preocupados devemos estar? Devemos estar preparados e cautelosos, mas não entrar em pânico porque estamos numa situação diferente de há um ano”, referiu.

Já o diretor de emergências da Organização Mundial de Saúde, Mike Ryan, lembra que o mundo tem “vacinas altamente eficazes” contra a covid-19 e que o foco deve estar em distribuí-las mais justamente.

Apesar dos anúncios das farmacêuticas que já estão a trabalhar em novas vacinas contra esta variante, ainda não há provas de que isso é preciso, afirma.

https://zap.aeiou.pt/omicron-38-paises-nao-causou-mortes-448549

 

Biden promete tornar “muito, muito difícil” uma invasão russa na Ucrânia e vai reunir-se com Putin nos próximos dias !


Biden tem uma reunião marcada para os próximos dias com Putin, isto depois da inteligência norte-americana ter revelado que acredita que a Rússia está a planear uma invasão à Ucrânia para breve.

Os serviços secretos norte-americanos determinaram que o planeamento russo para uma possível ofensiva militar contra a Ucrânia está em curso e pode acontecer no início de 2022, de acordo com um responsável da administração.

A nova descoberta dos serviços secretos estima que metade do pessoal russo já esteja destacado ao longo de vários pontos perto da fronteira da Ucrânia, de acordo com um funcionário da administração Biden que falou na condição de anonimato.

O funcionário acrescentou que os planos exigem o movimento de 100 grupos táticos de batalhão, juntamente com armadura, artilharia e equipamento.

Os funcionários dos serviços de informação também viram um avanço na utilização de meios de comunicação russos em operações de informação para denegrir a Ucrânia e a Nato antes de uma potencial invasão, disse o funcionário.

As conclusões dos serviços secretos foram relatadas pela primeira vez pelo The Washington Post.

O Ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksyi Reznikov, também revelou ao parlamento na sexta-feira que “a janela temporal mais provável para a escalada será o fim de Janeiro“.

Na linha da frente da fronteira de leste da Ucrânia, as tropas do governo também já confirmaram que estão prontas para lutar contra o avanço russo. “A nossa tarefa é simples: não deixar o inimigo entrar no nosso país“, revelou um soldado à AFP.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na sexta-feira que está a preparar um “pacote de iniciativas” para proteger a Ucrânia de um eventual ataque russo.

Biden diz estar em “contacto permanente” com os aliados dos Estados Unidos e da Ucrânia, para a eventualidade de uma escalada de tensão militar nas fronteiras ucranianas.

“Estou a preparar o que será, acredito, o mais completo e significativo conjunto de iniciativas que dificultará muito, muito as intenções de Putin”, explicou Biden, referindo-se aos eventuais planos bélicos do Presidente russo.

O Presidente norte-americano e o seu homólogo russo vão discutir nos próximos dias a situação nas fronteiras da Ucrânia, sete anos após a anexação da Crimeia pela Rússia e da ocupação do leste da ex-república soviética por forças separatistas pró-Moscovo.

As tensões começaram a crescer nas últimas semanas, perante o rumor de um novo ataque contra a Ucrânia pela Rússia, acusada de ter concentrado cerca de 94 mil soldados na fronteira.

Para apaziguar a situação, Moscovo pede “garantias de segurança” e, em particular, a garantia de que a NATO não continuará a expandir a sua zona de influência no leste da Europa, nomeadamente com a possibilidade de adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica.

Kiev, contudo, recusa categoricamente abandonar o pedido de adesão à NATO – que foi formalizado em 2008 – pedindo aos aliados para rejeitarem as condições impostas por Moscovo para uma pacificação na região.

https://zap.aeiou.pt/biden-invasao-muito-dificil-russia-ucrania-448523


Os aborígenes não estão a vacinar-se – E a culpa é de supremacistas brancos dos EUA, acusa político australiano !


As populações nativas da Austrália têm taxas de vacinação mais baixas do que o resto da população e o líder da região Ocidental do país culpa as informações falsas espalhadas por supremacistas brancos norte-americanos na internet.

O líder político da Austrália Ocidental culpou supremacistas brancos norte-americanos de espalharem informações erradas online sobre as vacinas contra a covid-19 nas comunidades aborígenes no seu estado.

Mark McGowan acusa estes grupos de não defenderem os interesses das populações nativas da Austrália e que de “não ficarem infelizes caso haja más consequências” para os aborígenes.

O responsável deixou também um apelo às comunidades para ouvirem os especialistas sobre as vacinas, escreve o Washington Post. McGowan revelou que foram líderes locais que o avisaram das mentiras que estavam a ser espalhadas.

Wanita Bartholomeusz, que coordena assuntos ligados aos aborígenes, avançou que as informações são oriundas de grupos no Facebook, incluindo de um que tinha uma foto de Donald Trump como imagem de capa, e que os grupos que tinham como alvo os nativos australianos eram baseados nos Estados Unidos.

Apesar de quase 88% dos australianos a partir dos 16 anos já estão totalmente vacinados, mas a taxa é muito mais baixa entre os indígenas, ficando-se pelos 63%. Na cidade de Leonora, apenas 13% dos aborígenes estão imunizados.

Além das baixas taxas de vacinação, há comunidades remotas que têm também mais dificuldades no acesso aos cuidados de saúde, como em Walgett – uma vila onde vivem muitos aborígenes e cujo hospital não têm uma unidade de cuidados intensivos, tendo os doentes graves de ser levados de helicóptero para outras cidades.

Já desde o início da pandemia que os peritos avisaram que o coronavírus podia afectar ainda mais as comunidades indígenas, especialmente visto que estas sofrem mais com problemas de saúde crónicos e têm uma esperança média de vida mais baixa do que o resto da população australiana, especialmente em zonas isoladas.

Tal como noutros países, os aborígenes australianos também têm um historial de sofrer com doenças infeciosas.

https://zap.aeiou.pt/aborigenes-vacina-supremacistas-brancos-448409


Teoria sugere que a Atlântida está escondida debaixo do deserto africano !

Chott el Djerid, na Tunísia.
Embora muitos acreditem que a Atlântida não passa de um mito, há quem sugira que possa ter existido naquilo que é hoje a Tunísia, debaixo do deserto africano.

Atlântida é uma lendária ilha ou continente cuja primeira menção conhecida remonta às obras literárias de Platão.

Os contos de Platão contam que a Atlântida era uma potência naval localizada “para lá das Colunas de Hércules”, que conquistou muitas partes da Europa Ocidental e África. Após uma tentativa fracassada de invadir Atenas, Atlântida afundou no oceano “num único dia e noite de infortúnio”.

Sem provas concretas da sua existência, o mito de Atlântida permanece exatamente isso… um mito.

Ainda assim, investigadores foram descobrindo ao longo dos anos vários locais, muitos deles estranhamente semelhantes às descrições da Atlântida. Um deles fica naquilo que é hoje a Tunísia.  

O maior lago salgado da Tunísia, o Chott el Djerid, perto do Mediterrâneo, é considerado o local mais promissor para a Atlântida tunisina, escreve o Ancient-Origins.

O próprio Platão mencionou um local específico na antiga Tunísia numa tentativa de resolver o mistério da Atlântida, há 2.400 anos. Aliás, escavações arqueológicas sugerem que a Tunísia era habitada por humanos há cerca de 100.000 anos.

É aqui que entra o Chott el Djerid. Um chott é a terminologia usada no Norte de África para designar um deserto de sal ou lago salgado situado em regiões áridas.

Traduzido para português, Chott el Djerid significa “Lagoa da Terra das Palmeiras”. Esta pode ser mesmo a primeira evidência da existência de Atlântida. Poderá o nome sugerir que existia uma lagoa ou oásis neste local?

Vários investigadores acreditam que este enorme lago salgado tão perto do Mediterrâneo guarda os segredos da Atlântida tunisina.

Na década de 1920, Albert Herrmann sugeriu que o Chott el Djerid seria a localização da mítica Atlântida. O investigador associou o Chott el Djerid ao lago Tritonis, mencionado por Platão.

O filósofo grego descreveu o lago Tritonis como um grande corpo de água doce localizado algures no norte de África. Outros antigos autores gregos também referiram-se ao lago, localizando-o naquilo que é hoje o sul da Tunísia.

Sabe-se que este lago teria barragens de barro construídas à sua volta para evitar que secasse. No entanto, um desastre natural acabou por derrubá-las, pondo um ponto final a qualquer forma de vida que existisse no local.

O teósofo Paul Borchardt não tinha dúvidas que a Tunísia é a localização da antiga Atlântida. Na sua pesquisa, Borchardt encontrou outro lago salgado seco, que poderia ser uma extensão do Chott el Djerid e deduziu que este lago já foi chamado de Lago dos Atlantes, antigo lago Tritonis.

Além disso, registou que o nome local de Chott el Djarid era “Bahr Atala”, que significa “o mar de Atlas”.

https://zap.aeiou.pt/atlantida-escondida-deserto-africano-448161


Noruega quer limitar passagem de navios e aviões da NATO perto da fronteira da Rússia !


Anniken Huitfeldt, ministra das Relações Externas da Noruega, considera que é do interesse do país cuidar das zonas mais setentrionais utilizando as suas próprias Forças Armadas como forma de equilibrar a dissuasão com segurança.

O Partido Trabalhista da Noruega, que chegou ao poder no início deste ano depois de quase uma década de liderança do governo conservador, quer que os aviões e os navios dos países da NATO mantenham uma certa distância das áreas fronteiriças no norte da Rússia, admitiu Anniken Huitfeldt.

“É importante para a Noruega estar militarmente presente. Mas muito perto da fronteira russa, acreditamos que nós mesmos fazemos isso melhor, com aviões noruegueses e fragatas norueguesas. Isto é fundamental para nós”, afirmou Huitfeldt ao jornal Verdens Gang, citada pelo Sputnik.

Questionada se o governo do país quer manter navios e aviões dos EUA e do Reino Unido a uma distância maior da Rússia, a governante observou que pretende estabelecer um diálogo com ambos os países relativamente a esta questão, com o objetivo de salvaguardar os interesses da Noruega.

“É do interesse da Noruega cuidar destas áreas por conta própria, com a defesa norueguesa”, ressaltou a ministra.

Ao mesmo tempo, Huitfeldt afirmou que é importante para a Noruega equilibrar a dissuasão com a tranquilidade, reconhecendo a total dependência do país das garantias de segurança da NATO.

Em 2020, duas séries de exercícios navais do Reino Unido e EUA no mar de Barents foram alvo de muita atenção, especialmente quando a fragata norueguesa Thor Heyerdahl, acompanhada por navios britânicos e americanos, entrou na Zona Económica Exclusiva da Rússia.

https://zap.aeiou.pt/noruega-limitar-passagem-navios-avioes-448453

 

Uma cidade norte-americana pagou para milhares de pessoas se mudarem e o lucro já ultrapassa os 60 milhões !


A cidade de Tulsa, nos Estados Unidos, tem mais de mil novos trabalhadores. Tudo devido ao projeto Tulsa Remote.

Segundo o Fast Company, cerca de 1.300 pessoas mudaram-se para Tulsa, no estado de Oklahoma, nos últimos anos, graças a um programa de trabalho remoto.

Uma dessas pessoas é Bee Law, uma mulher que nasceu em Rochester e viveu em Atlanta, Washington DC, São Francisco, Oakland, e Los Angeles.

Quando a empresária de 29 anos estava a decidir onde lançar a sua rede social para fãs de anime — QuirkChat —, cruzou-se com um anúncio para um programa chamado Tulsa Remote.

“Depois da pandemia eu sabia que não ia voltar para a Califórnia, por isso estava no limbo à procura daquele próximo lugar para chamar de base operacional”, contou, ao Fast Company.

O Tulsa Remote, que oferecia 10 mil dólares (cerca de nove mil euros) de subsídio de realojamento a quem se mudasse para a cidade, acabou por cumprir o seu objetivo e atraiu centenas de trabalhadores e empresários remotos.

Em troca, os candidatos aprovados teriam de viver em Tulsa por, pelo menos,12 meses.

Para além do subsídio de recolocação, o programa também proporciona aos candidatos selecionados um ano de espaço de co-working gratuito, workshops, eventos de networking e uma série de outros recursos.

Desde a sua fundação em 2018, o Tulsa Remote já levou cerca de 1.300 trabalhadores remotos para a cidade e um novo estudo sugere que o investimento está a dar frutos.

De acordo com o relatório publicado pelo Economic Innovation Group (EIG), por cada dólar gasto no incentivo à relocação, foram gerados 13,77 dólares em rendimentos de mão-de-obra local.

O estudo também concluiu que por cada dois membros do agregado familiar trazidos para Tulsa através do programa, foi criado um novo emprego local. Ao todo, estima-se que o Tulsa Remote tenha contribuído com 62 milhões de dólares em novos rendimentos de mão-de-obra para a economia local, só em 2021.

“Os trabalhadores remotos tendem a ser bem pagos. Por norma, estão em profissões digitais e profissionais de colarinho branco, e estas tendem a representar salários bastante elevados”, explica Kenan Fikri, diretor de pesquisa do EIG.

O rendimento médio anual dos membros do programa é de quase 105 mil dólares e “muito desse dinheiro permanece na economia local”, continuou.

O programa certo para a cidade certa

Apesar de Tulsa não ser a única cidade que oferece aos trabalhadores remotos dinheiro em troca da sua residência, os investigadores advertem que nem todas as cidades têm os mesmos benefícios económicos em troca.

“Este foi um programa do tamanho certo e concebido para preencher muitas lacunas” relativamente à força de trabalho, que teve um impacto significativo numa economia do tamanho da de Tulsa, disse o presidente e CEO do EIG, John Lettieri.

Aantes do Tulsa Remote, a cidade tinha uma migração líquida negativa de cerca de 1.200 por ano, e a maioria das pessoas que partiam tinham formação universitária.

Não é coincidência que o programa tenha procurado atrair aproximadamente o mesmo número de novos residentes. Como resultado, Lettieri diz que Tulsa não sofreu muitas das consequências negativas associadas a uma corrida de novos residentes bem remunerados, tais como um pico nos preços da habitação e o aumento do custo de vida.

https://zap.aeiou.pt/uma-cidade-norte-americana-pagou-para-milhares-de-pessoas-se-mudarem-e-o-lucro-ja-ultrapassa-os-60-milhoes-448266

 

Orbán acusa UE de o querer substituir para poder interferir na Hungria e fala em “chantagem” por parte de Bruxelas !


O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, acusou hoje a União Europeia (UE) de querer interferir nas eleições húngaras de 2022, para conseguir a eleição de um Governo favorável aos seus interesses.

“Eles querem interferir, porque nos próximos quatro anos querem impor as suas intenções em matéria de imigração, preços de energia ou de como criar os nossos filhos”, acusou Orbán numa entrevista à rádio pública Kossuth, depois de questionado sobre uma suposta interferência da UE nas eleições de 2022.

O primeiro-ministro húngaro – que beneficia de uma maioria absoluta há 10 anos – afirmou que os cidadãos têm um Governo que defende os seus interesses e que “resiste” às tentativas de interferência e de “chantagem” por parte de Bruxelas.

Orbán reagiu desta forma ao apoio dado na quinta-feira pelo conselheiro-geral do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJEU), Manuel Campos Sánchez-Bordona, ao mecanismo que condiciona o pagamento dos fundos comunitários ao cumprimento dos valores europeus, contra o qual a Hungria e a Polónia apresentaram recursos judiciais, que agora foram indeferidos.

Orbán disse que esta conexão entre os fundos e o respeito dos valores europeus não passa de uma “chantagem” para que a Hungria retire a lei de defesa de menores, que vincula a pedofilia à homossexualidade.

“Vamos defender a nossa posição nestas questões”, concluiu Orbán, sublinhando que é ilegal a interdição do pagamento de fundos comunitários, dos quais a Hungria é um dos grandes beneficiários.

Por outro lado, a Hungria exerceu o seu direito de veto para bloquear a participação conjunta dos Estados-membros da União Europeia na Cimeira para a Democracia promovida pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que decorrerá na próxima semana, por videoconferência, escreve o Público.

Orbán recusou dar o seu acordo para que os líderes das instituições comunitárias apresentassem uma comunicação em nome dos 27, argumentando que a Hungria não foi convidada para o evento, que reúne cerca de uma centena de países.

https://zap.aeiou.pt/orban-ue-interferir-hungria-448449


sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

O Legislativo mais caro do Planeta - Sepultura da Brasil !


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IMPRESSIONANTE Fluxo de LAVA SUBTERRÃNEA em LA PALMA / Cumbre Vieja !


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Trump diz que China atacará Taiwan após os Jogos Olímpicos de 2022 !


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EUA: Rússia sofrerá 'consequências severas' se invadir a Ucrânia !


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Decreto talibã sobre mulheres exclui direito ao trabalho e educação !


O Governo talibã emitiu hoje um decreto especial sobre os direitos das mulheres concentrado sobretudo nos direitos matrimoniais, mas sem mencionar a possibilidade de acesso ao trabalho ou à educação.

“A mulher não é uma propriedade, mas sim um ser humano nobre e livre; ninguém a pode trocar em nome de um acordo ou para terminar com uma animosidade”, indica o documento referindo-se a uma prática comum no Afeganistão.

O texto sublinha “que ninguém pode obrigar as mulheres a casarem-se por coação ou pressão”, incluindo as mulheres viúvas que “têm direito” a escolher o próprio futuro.

As mulheres têm direitos patrimoniais sobre os bens familiares, incluindo as viúvas, sendo que devem receber dote em caso de novo casamento.

O documento pede aos vários ministérios e ao Supremo Tribunal assim como a todos os governadores regionais para difundirem amplamente as indicações para que toda a população e instituições “tomem conhecimento e não se cometam infrações”.

No entanto, o decreto de seis pontos não dá resposta aos vários pedidos das mulheres afegãs e da comunidade internacional, desde que os talibãs tomaram o poder no passado dia 15 de agosto, sobretudo em matérias relacionadas com o direito ao trabalho e à educação.

O novo regime (Emirato Islâmico) tem referido desde agosto que as mulheres podem voltar, no futuro, aos postos de trabalho ou à escola, mas que antes deve criar-se o “contexto” necessário no quadro da lei islâmica.

Até ao momento, apenas foi autorizada às mulheres a instrução primária ou atividades laborais no setor da saúde.

As mulheres afegãs continuam à espera de decisões alargadas e têm ocorrido corajosos protestos sobre a questão em Cabul.

No anterior regime talibã (1996-2001) apesar das promessas, as mulheres foram obrigadas a manter-se em casa e só eram autorizadas a sair caso fossem acompanhadas por um homem, membro da família.

https://zap.aeiou.pt/decreto-mulheres-trabalho-educacao-448330

 

“Um dia negro para os EUA”: Biden sob fogo por reactivar política migratória de Trump após perder recurso judicial !


Biden queria acabar com a política, mas vai ter de a voltar a implementar depois de perder um recurso em tribunal. O programa obriga os requerentes de asilo a esperar no México pelo fim dos processos.

A Casa Branca anunciou na quinta-feira que vai voltar a aplicar a política “Remain in Mexico” implementada por Donald Trump na próxima semana, depois de ter chegado a acordo com o governo mexicano, segundo avançou o Washington Post.

Esta política determina que os requerentes de asilo e vistos nos Estados Unidos tenham de aguardar pela resposta no México. Quando assumiu a presidência, Biden suspendeu o programa, descrevendo-o como “desumano” devido à violência e às condições precárias a que os migrantes eram sujeitos.

“Não peço desculpas por reverter programas que não existiam antes de Trump e que têm um impacto incrivelmente negativo na lei, na lei internacional e na dignidade humana”, disse Biden, em Março, numa conferência de imprensa.

No entanto, os estados do Texas e do Missouri processaram a administração federal em Abril, exigindo um regresso do programa devido ao fardo que os migrantes colocavam nos serviços dos estados fronteiriços, como nos hospitais ou nas emissões de cartas de condução. Um tribunal federal deu razão aos estados em Agosto.

A Casa Branca enfrentou os processos legais, mas perdeu a batalha no tribunal de recurso federal e no Supremo, tendo acabado por concordar em seguir as ordens e reimplementar a política. Mesmo assim, a administração diz que quer eventualmente acabar com o programa no futuro.

A administração Biden passou as últimas semanas a negociar os termos do regresso do programa com o México.

Na passada sexta-feira, o governo mexicano emitiu um comunicado onde expressava as suas preocupações humanitárias e apelava a Washington que acelerasse os processos, para que os requerentes de asilo ficassem o menor tempo possível à espera e pudessem ter acesso a cuidados médicos, vacinas e advogados.

Em resposta, a Casa Branca revelou que foram feitas melhorias humanitárias desde a era Trump e que os EUA vão terminar as avaliações aos pedidos num prazo de seis meses após o regresso do migrante ao México.

As populações mais vulneráveis, como os idosos, vão ser excluídos do programa e o acesso aos advogados vai ser facilitado. Os EUA prometem também oferecer vacinas para a covid-19.
1500 casos de violência no México

Apesar das afirmações da Casa Branca, a presidência de Joe Biden não tem sido poupada pelas ONGs.

“Hoje é um dia negro para os Estados Unidos e para o Estado de direito”, condenou o Conselho Americano de Imigração, que não acredita nas promessas de que o programa vai ser gerido “de forma mais humana” e lembra que Biden expandiu ainda mais o programa ao incluir quaisquer migrantes do hemisfério ocidental. 

Segundo dados de Fevereiro da Human Rights First, já houve mais de 1500 casos de violência contra migrantes obrigados a esperar no México, incluindo homicídios, violações, tortura e raptos, cita a NBC. O Alto Comissariado das Nações Unidas também condena o regresso do programa e recusa compactuar com a aplicação.

A União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) também antecipa que a reactivação do “Remain in Mexico” provoque “abusos terríveis, incluindo tortura, rapto e morte”.

Em resposta às críticas, os responsáveis da administração Biden repetiram aos jornalistas que a política vai ter em conta as “preocupações humanitárias agudas” que foram conhecidas durante a sua implementação na era Trump.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, também disse na segunda-feira que Biden continua comprometido a acabar com o programa, mas que a administração também tem de seguir a lei e que “houve uma decisão que nos obrigou a avançar com a implementação”.

https://zap.aeiou.pt/dia-negro-biden-politica-migratoria-trump-448289


As barreiras que previnem as inundações em Veneza podem estar a contribuir para a perda de biodiversidade marinha !


As barreiras colocadas na costa de Veneza são essenciais para proteger a cidade e os seus monumentos da subida das águas em períodos de temporais.

Ao longo dos últimos anos, têm sido recorrentes as notícias de cheias na cidade de Veneza, conhecidas pelos seus canais. Com o problema a atingir proporções cada vez maiores, como resultado das vagas de mau tempo mais recorrentes e mais fortes, as autoridades italianas começaram a estudar soluções que lhes permitissem diminuir não as proporções do problema, mas das suas consequências. Em 2003, iniciou-se a construção de uma barreira que, quando os alertas meteorológicos assim o indicam, são ativadas, e impedem a água de entrar na cidade.

No entanto, no que muitos viram a solução, outros viram o início de outro possível problema. Um grupo de cientistas italiano, num novo artigo científico, aponta que a obra pode impedir que alguns sedimentos vitais para os ecossistemas aquáticos ali existentes cheguem a alguns pontos dos canais, pondo, assim, em risco a biodiversidade.

Em 2020, a barreira foi ativada pela primeira vez, o que constituiu uma oportunidade para Davide Tognin, doutorando da Universidade de Pádua, que se tem dedicado ao estudo dos atoleiros na lagoa de Veneza. Segundo o próprio, os sedimentos são vitais, já que fornecem alimento, mas também dão segurança às plantas. Ao longo dos anos — leia-se, séculos —, a sua acumulação também ajuda as plantas a acompanhar a subida do nível do mar.

Tognin e os seus colegas queria, por isso, saber quantos destes sedimentos chega aos atoleiros de Veneza provenientes das marés e quanto chega durante as tempestades. Como tal, a partir de outubro de 2018 começaram a monitorizar a quantidade de sedimentos acumulados em 54 recipientes de plástico colocados em três atoleiros de sal, todos em zonas diferentes — de forma a perceber como é que os comportamentos das correntes podem influenciar o transporte de sedimentos.

“Queríamos ter uma fotografia geral da lagoa”, explicou o investigador. Ao longo dos 39 meses que se seguiram, foram recolhidas 1446 amostras. Segundo o site Science.org, quando o tempo e as correntes estavam normais, não chegaram sedimentos aos recipientes — ou apenas alguns grãos. Mas quando o tempo está revolto, estes recolhem entre 50 a 100 centímetros de água e cerca de 5 milímetros de sedimentos.

Posteriormente, os investigadores chegaram à conclusão que as tempestade são responsáveis por 70% dos sedimentos que chegam aos atoleiros anualmente. Mas face à ativação da barreira, este valor decresceu 25%, um valor surpreendente até para para os académicos, já que as proteções, em 365 dias, estão ativas durante 70 horas.

Estes números são relevantes, uma vez que os atoleiros são construídos na vertical, crescendo apenas 3 milímetros por ano. Simultaneamente, o nível de água na lagoa tem vindo a crescer cerca de 2.5 milímetros por ano, algo que se prevê que aumente face às alterações climáticas. De acordo com os investigadores, o impacto das barreiras na aglomeração de sedimentos poderia representar uma estagnação no crescimento de atoleiros de cerca de 1.1 milímetros, o suficiente para eles, por exemplo, afundarem lentamente.

Apesar das críticas de alguns investigadores externos, os autores estão convictos que a informação recolhida e apresentada é fidedigna. “É uma fotografia precisa do que está a acontecer agora”, esclarece Luca Carniello, outro dos investigadores pertencentes ao à Universidade de Pádua.

Na investigação, a equipa avança ainda com ideias para tentar limitar os impactos das barreiras, nomeadamente, atrasando a sua ativação até o nível da água estar 20 centímetros mais elevado, o que faria com que apenas menos 10% dos sedimentos acabassem nos atoleiros face aos anos em que a barreira não existia. Fechar apenas determinadas partes da barreira em momentos específicos (de acordo com as previsões meteorológicas) também poderá ser uma solução. Uma terceira terá ainda que ver com o transporte de sedimentos a partir de outras fontes.

https://zap.aeiou.pt/barreiras-veneza-perda-biodiversidade-447902

 

Doses de reforço de vacinas contra a Covid-19 são eficazes !


Como ponto de partida da investigação, reconheceu-se que a eficácia das vacinas diminui ao longo do tempo.

Um estudo que envolveu quase três mil pessoas permitiu concluir que as doses de reforço, com seis tipos de vacinas diferentes contra a Covid-19, permitem aumentar a resposta imunitária nas pessoas inoculadas, mas variam consoante as marcas.

Na investigação, publicada esta quinta-feira na revista médica britânica The Lancet, analisou-se o resultado de injeções com doses adicionais em pessoas que tinham tomado duas doses das vacinas Oxford/AstraZeneca, usada em mais de 180 países, e Pfizer/BioNtech, em mais de 145.

O estudo permitiu concluir que essas doses de reforço são “seguras e aumentam a resposta imunitária”.

No entanto, não se concluiu que sejam mais eficazes em “proteção contra a infeção ou doença grave”. 

“Os dados sobre efeitos secundários demonstram que as sete vacinas analisadas são seguras para utilização como terceiras doses, com níveis aceitáveis de efeitos inflamatórios secundários, como dor no local da inoculação, dores musculares e fadiga”, afirmou o imunologista Paul Faust, do hospital universitário de Southampton, no Reino Unido.

“Embora todas tenham aumentado a imunidade após duas doses de Astrazeneca, só a AstraZeneca, Pfizer-BioNtech, Moderna, Novavax, Janssen e Curevac conseguiram o mesmo após duas doses de Pfizer-BioNtech”, acrescentou o investigador.

As terceiras doses foram administradas entre 10 a 12 semanas após os participantes do estudo terem recebido a segunda dose de vacina.

Os aumentos na produção de anticorpos contra a proteína que o vírus SARS-CoV-2 usa para penetrar nas células variaram entre 1,8 vezes a 32,3, no caso das pessoas que tomaram duas doses de AstraZeneca, e 1,3 a 11,5 vezes nas pessoas inoculadas com Pfizer/BioNtech.

Foram obtidas “respostas significativas” no aumento de células imunitárias T, em várias combinações.

Um dos resultados que chamou a atenção dos cientistas foi a resposta das células T ser tão boa contra as variantes Beta e Delta, como contra o vírus original, ainda sem mutações.

Quando questionado se a descoberta poderia ser relevante para a variante Omicron, Paul Faust afirmou que a esperança dos cientistas “é que a proteção contra a hospitalização e a morte permaneça intacta”.

“É importante notar que os resultados só se referem ao uso destas vacinas como reforço da vacinação primária e a resposta imunitária conseguida até 28 dias depois”, explica Paul Faust.

“Será preciso mais investigação três meses e um ano depois das doses de reforço, o que fornecerá dados sobre o impacto na proteção a longo prazo e na memória imunológica. Também estamos a estudar o efeito de duas das vacinas em pessoas que tomaram uma dose de reforço após sete a oito meses, mas os resultados só estarão disponíveis para o ano“, acrescentou.

Participaram no estudo 2878 pessoas, com 30 anos ou mais de idade. Mais de 900 reportaram no total mais de mil efeitos adversos, para além dos mais comuns – fadiga, dores de cabeça e dor no local da injeção – 24 dos quais graves.

https://zap.aeiou.pt/doses-de-reforco-contra-a-covid-19-sao-eficazes-448262


Eis o top 5 das cidades mais caras para se viver !


Tel Aviv foi considerada a cidade mais cara do mundo para se viver, num momento em que a inflação e os problemas da cadeia de abastecimento elevam preços em todo o mundo.

Tel Aviv foi considerada, pela primeira vez, a cidade mais cara para se viver, num estudo feito pela Economist Intelligence Unit (EIU), braço de análise e pesquisa da revista britânica The Economist.

No ano passado, a cidade israelita estava em quinto lugar mas agora empurrou Paris para a segunda posição, junto com Singapura.

Já Damasco, na Síria, devastada pela guerra civil, foi considerada a mais barata do mundo.

A pesquisa compara os custos em dólares americanos de mais de 200 bens e serviços em 173 cidades e, segundo a EIU, os dados recolhidos em agosto e setembro mostraram que, em média, os preços subiram 3,5% em termos de moeda corrente — a taxa de inflação mais rápida dos últimos cinco anos.

Os transportes registaram os maiores aumentos de preços, com o custo do litro da gasolina a aumentar 21%, em média, nas cidades estudadas.

A ascensão de Tel Aviv ao topo do ranking do Custo de Vida Mundial da EIU reflete, principalmente, a valorização crescente da moeda de Israel — o shekel — relativamente ao dólar, escreve a BBC. Os preços locais de cerca de 10% das mercadorias também aumentaram significativamente, sobretudo alimentos.

O levantamento descobriu ainda que Tel Aviv é a segunda cidade mais cara em termos da venda de álcool e em relação aos transportes públicos, a quinta em itens de higiene pessoal e a sexta em lazer.

O presidente de Tel Aviv, Ron Huldai, alertou numa entrevista ao jornal local Haaretz que o aumento dos preços dos imóveis — não incluídos nos cálculos da EIU — faz com que a cidade esteja a caminhar para uma “explosão”.

“Tel Aviv ficará cada vez mais cara, assim como acontece com todos os países”, disse.

“O principal problema em Israel é que não há um centro metropolitano alternativo. Nos Estados Unidos, há Nova York, Chicago, Miami e assim por diante. No Reino Unido, há Londres, Manchester e Liverpool. Lá, as pessoas podem-se mudar para outra cidade, se o custo de vida se tornar muito alto”, continuou.

No ano passado, Paris, Zurique e Hong Kong compartilharam o primeiro lugar no levantamento da EIU. No entanto, este ano, Zurique e Hong Kong caíram para quarto e quinto lugar, respetivamente, seguidos por Nova Iorque, Genebra, Copenhaga, Los Angeles e Osaka.

Num momento de desvalorização do real relativamente ao dólar, as três cidades brasileiras avaliadas no ranking — São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus — ficaram em posições de menor destaque. As duas primeiras empataram no 150° lugar, e Manaus ficou em 160°.

Teerã, a capital iraniana, foi a cidade que mais subiu posições no ranking, saltando da 79ª para a 29ª devido à escassez de produtos e consequente aumento dos preços.

Em contrapartida, Roma foi a que mais caiu, passando da 32ª para a 48ª posição, “com um declínio particularmente acentuado na cesta de compras e categorias de roupas”.

Segundo a EIU, as cidades mais baratas do mundo estão no Médio Oriente, em África e nas partes mais pobres da Ásia.

Já o topo do ranking é ainda dominado por cidades europeias e pelas mais desenvolvidas asiáticas, enquanto as americanas e chinesas permanecem com preços “relativamente moderados”.

“No entanto, as incertezas do ano passado fazem com que não haja um padrão regional claro para movimentos no ranking”, ressalva a EIU, acrescentando que o levantamento continua sensível às mudanças provocadas pela pandemia do coronavírus.

“Embora a maioria das economias esteja agora a recuperar com a oferta das vacinas contra a covid-19, as principais cidades do mundo ainda vivem surtos de casos, levando a novas restrições sociais. Em muitas cidades, isso interrompeu o fornecimento de bens, levando à escassez e a preços mais altos”, diz.

A expectativa é que o custo de vida aumente ainda mais em muitas cidades no próximo ano, enquanto as expectativas inflacionárias devem “contribuir para aumentos salariais, alimentando ainda mais os aumentos dos preços”.

Lista das cinco cidades mais caras do mundo:

  • Tel Aviv (Israel)
  • Paris (França) e Singapura
  • Zurique (Suíça)
  • Hong Kong (China)

Lista das cinco cidades mais baratas:

  • Damasco (Síria)
  • Tripoli (Líbia)
  • Tashkent (Uzbequistão)
  • Túnis (Tunísia)
  • Almaty (Cazaquistão)

https://zap.aeiou.pt/eis-o-top-5-das-cidades-mais-caras-para-se-viver-e-duas-sao-europeias-448039

 

EUA avisam que aumento da procura de armas hipersónicas por parte da China faz crescer tensões na região !


Face aos avanços de armamento de Pyongyang, Seul e Washington atualizam planos de contingência em caso de guerra com a Coreia do Norte. Os dois aliados sublinham também a importância de preservar a paz e a segurança no estreito de Taiwan.

Durante a reunião anual dos responsáveis da Defesa dos Estados Unidos e da Coreia do Sul (Reunião de Consultas de Segurança, SCM), Suh Wook e Lloyd Austin concordaram em modificar o plano de operações de guerra da década passada para “reforçar a dissuasão” contra Pyongyang, de acordo com uma declaração conjunta. Ainda em Seul, o secretário da Defesa dos Estados Unidos afirmou esta quinta-feira que a procura de armas hipersónicas por parte da China “aumenta as tensões na região”.

Austin frisou que o seu país está preocupado com a capacidade militar da China. Os EUA vão “manter as capacidades de defesa e dissuasão contra uma série de potenciais ameaças da China”, tanto para bem dos norte-americanos como dos seus aliados, disse o norte-americano.

Os chefes da Defesa sul-coreana e norte-americana reuniram-se para as suas conversações anuais, numa altura em que Washington se empenha em reforçar alianças para travar os crescentes desafios da China e as crescentes ameaças nucleares norte-coreanas.

O acordo assinado com o homólogo sul-coreano promete atualizar um plano centrado principalmente em ataques convencionais para lidar com um arsenal norte-coreano que agora tem mísseis muito mais sofisticados em sistemas de interceção evasivos, aparentemente capazes de transportar ogivas atómicas e que também podem ser lançados por submarinos. 

“Reafirmámos também a nossa avaliação comum de que a RPDC [nome oficial da Coreia do Norte] continua a avançar com os seus programas de mísseis e armas, o que está a desestabilizar cada vez mais a segurança regional”, disse Austin numa conferência de imprensa após a reunião.

Mas ambos os aliados permanecem empenhados numa “abordagem diplomática” ao Norte, sublinhou.

Desde que Joe Biden tomou posse, Washington ofereceu-se para negociar com Pyongyang e tentar reavivar as conversações de desnuclearização, paradas desde 2019, mas o regime rejeitou o convite, dizendo que os EUA mantêm intacta a sua “política hostil”.

No comunicado conjunto, os dois responsáveis sublinharam também a importância de preservar a paz e a segurança no estreito de Taiwan. Isto aponta para a insistência dos EUA em unir os esforços dos seus aliados regionais face à ascensão da China.

https://zap.aeiou.pt/eua-armas-hipersonicas-china-448020


Alec Baldwin diz que não puxou o gatilho da arma que matou uma pessoa durante as filmagens de “Rust” !

Alec Baldwin
Alec Baldwin disse, em declarações recentes, que não disparou a arma que matou uma pessoa e feriu outra, durante as gravações de “Rust”.

O ator Alec Baldwin disse, numa entrevista exclusiva à ABC News, que não faz “ideia” de como uma bala verdadeira entrou no cenário do seu filme, “Rust”, mas que “não puxou o gatilho” da arma de fogo.

“Nunca apontaria uma arma a ninguém e puxaria o gatilho, nunca”, começou por dizer Baldwin na entrevista, que será transmitida esta quinta-feira na ABC.

“Alguém pôs uma bala viva numa arma, uma bala que nem sequer devia estar nas instalações”, acrescentou.

No dia 21 de outubro, durante os ensaios de uma cena em que a personagem de Alec Baldwin tinha que disparar uma arma, depois de a retirar do coldre, uma bala atingiu a diretora de fotografia do filme, Halyna Hutchins, e feriu o realizador, Joel Souza. 

Agora, Baldwin, que era o protagonista e coprodutor do filme, falou sobre o que aconteceu naquele dia fatídico e disse que não tinha motivos para suspeitar que a arma de adereço pudesse ter uma bala viva.

Além disso, o ator falou sobre Hutchins, de 42 anos, que foi atingida no peito e acabou por morrer, depois de ter sido levada para um hospital por via aérea.

“Eu penso no que aconteceu e penso no que poderia ter feito”, disse Baldwin.

“Toda a gente que trabalhava com [Halyna Hutchins] gostava dela e ela gostava de todos os que trabalhavam com [ela]… Mesmo agora tenho dificuldade em acreditar que [ela morreu]. Não me parece real“, continuou.

Na terça-feira, o Santa Fe County Sheriff’s Office emitiu um novo mandado de busca, onde detalha que pode ter sido encontrada a origem da bala disparada por Baldwin no set de “Rust”.

https://zap.aeiou.pt/alec-baldwin-diz-que-nao-puxou-o-gatilho-da-arma-447993

 

Homem armado junto à sede da ONU foi detido !


Já foi detido o homem armado que se encontrava junto ao edifício sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, Estados Unidos.

A informação foi dada pela polícia, garantindo que o suspeito já não é uma ameaça à segurança.

Um cerco policial foi montado junto ao edifício para travar o homem armado que circulava com uma arma junto de uma das entradas do edifício, que foi encerrada por motivo de segurança.

De acordo com uma fonte oficial, o homem ameaçava matar-se enquanto caminhava na calçada, entre a 42.ª e a 1.ª avenida de Manhattan, sendo que o perímetro encontrava-se encerrado ao tráfego e aos peões.

Desconhecem-se para já as reais motivações do suspeito, que deverá agora ser sujeito a um interrogatório policial.

“A sede da ONU está fechada e há atividade policial“, disse um porta-voz da ONU à AFP na tarde de quinta-feira, acrescentando que haviam policias armados que montaram um cerco ao homem.

Toda a avenida da sede da ONU esteve fechada ao trânsito, mas o funcionamento da organização não foi afetada.

https://zap.aeiou.pt/homem-armado-onu-448241


Cidade chinesa oferece mais de mil euros a quem testar positivo !


Os residentes da cidade chinesa de Harbin que fizerem um teste de ácido nucléico para o coronavírus e acusarem positivo vão receber uma recompensa equivalente a 1.386 euros, anunciaram esta quinta-feira as autoridades locais.

Segundo os dados do Governo de Harbin, foram detetados esta quinta-feira três casos de covid-19, relacionados com o surto na cidade de Manzhouli, na região vizinha da Mongólia Interior.

A decisão das autoridades visa “bloquear os canais de transmissão do vírus”, ao estimular a população a fazer o teste.

A medida atraiu a atenção nas redes sociais do país, com mais de 100 milhões de leituras na Weibo, semelhante ao Twitter.

“Qual é o problema? Os cidadãos são incentivados a fazer o teste e a disseminação do vírus pode ser assim interrompida se o resultado for positivo”, apontou um internauta.

Outros não entendem a campanha ou acham que o dinheiro poderia ser investido de outra forma: “fazer o teste é da responsabilidade de todos, por que deveriam de ser recompensados”, questionou outro.

As autoridades de saúde da cidade também pediram à população que “evite viagens” e ordenaram o encerramento temporário de estabelecimentos com grande afluência de público, como balneários, discotecas, teatros ou cinemas.

As farmácias vão ser proibidas de vender remédios para a tosse ou gripe e antibióticos e se o comprador apresentar “sintomas suspeitos”, como febre, o estabelecimento deve informar as autoridades, caso não queira enfrentar possíveis responsabilidades legais pela disseminação do vírus.

A China mantém uma política de tolerância zero contra o vírus. As autoridades locais restringem a movimentação de pessoas e organizam testes em massa sempre que um caso é detetado.

Segundo relatos da Comissão Nacional de Saúde da China, desde o início da pandemia, 98.897 pessoas foram infetadas no país, entre as quais 4.636 morreram.

https://zap.aeiou.pt/cidade-chinesa-mil-euros-testar-positivo-448066

 

quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

EUA alertam que Rússia tem planos para realizar um ataque em “grande escala” à Ucrânia. Invasão pode estar para breve !


Os Estados Unidos afirmam ter evidências de que a Rússia tem planos para realizar um ataque em “grande escala” à Ucrânia. O país garante que os aliados da NATO estão “preparados para impor custos severos” a Moscovo.

Durante uma reunião que juntou vários ministros de estados-membro da NATO, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que ainda não estava claro se Vladimir Putin já tinha tomado a decisão de invadir a Ucrânia, mas referiu que o presidente russo está “a criar capacidade para fazê-lo a curto prazo”.

Desta foram, Blinken alertou os aliados para o que pode acontecer num futuro próximo, embora ainda haja uma grande incerteza sobre “a intenção e o tempo” da ação. Ainda assim, o Secretário de Estado pediu que todos os estados “se preparem”.

Segundo o The Guardian, as declarações de Blinken foram acolhidas pelos aliados que se mostraram solidários e preparados para “impor custos severos no caso de novas agressões russas à Ucrânia”.

Apesar dos esforços para travar as operações da Rússia, o Secretário de Estado não clarificou se os EUA iriam agir militarmente. “Caso a Rússia siga o caminho do confronto, quando se trata da Ucrânia, deixamos claro que responderemos com determinação, inclusive com uma série de medidas económicas de alto impacto que evitamos adotar no passado”, referiu.

Blinken falou em medidas económicas, mas não apontou detalhes sobre quais seriam os setores mais afetados, assegurando que daria mais detalhes “no momento adequado”.

Porém, escreve o jornal britânico, a maioria dos especialistas em relações internacionais acredita que o projeto do gasoduto Nord Stream 2, destinado a trazer gás russo para a Europa, pode ser cancelado se houver outra invasão. 

Rússia faz propaganda anti-ucraniana

O Secretário de Estado dos EUA apontou “evidências de que a Rússia tem planos para movimentos agressivos significativos contra a Ucrânia”, acrescentando que esses movimentos incluíam “esforços para desestabilizar a Ucrânia internamente, bem como operações militares em larga escala”.

Estas declarações vão ao encontro dos esforços militares que a Rússia tem feito junto da fronteira com a Ucrânia. De acordo com as estimativas do governo de Kiev, o número de soldados russos na fronteira tem sido crescente, tal como as concentrações de veículos pesados. Em abril e setembro deste ano, as forças russas também realizaram dois grandes exercícios militares na região.

Além do que tem sido descrito nos últimos meses, Blinken apontou ainda outros possíveis indicadores das intenções russas.

“Nas últimas semanas, também observamos um aumento massivo na atividade dos media que impulsiona a propaganda anti-ucraniana, aproximando-se dos níveis vistos pela última vez antes da invasão da Ucrânia pela Rússia em 2014”, destacou.

Neste sentido, Blinken apelou a um retorno à diplomacia com base nos acordos de Minsk de 2014 e 2015, que envolvem a retirada da Rússia e uma maior autonomia para as regiões de Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia.

Já o Kremlin, por sua vez, informou que, em breve, o presidente Putin irá realizar uma reunião de cúpula como presidente dos EUA, Joe Biden. A Casa Branca sinalizou que está aberta a discussões, mas para já ainda não há datas definidas.

Ainda assim, a administração Biden está a tentar evitar ser arrastada para uma situação em que os EUA estejam a negociar o futuro da Ucrânia “sobre as cabeças” do governo em Kiev e dos seus vizinhos europeus.

A ênfase política tem sido em fortalecer a solidariedade da UE e da NATO na esperança de dissuadir a ameaça russa.

https://zap.aeiou.pt/russia-planos-ataque-ucrania-448069


Rússia transfere mísseis defensivos para as ilhas Curilhas reclamadas pelo Japão !


Em janeiro, os mesmos mísseis foram instalados na península ucraniana da Crimeia, ocupada pela Rússia desde 2016.

A Rússia transferiu mísseis costeiros Bastion para as ilhas Curilhas, arquipélago sob controlo russo desde o final da Segunda Guerra Mundial, mas reclamado pelo Japão, indicou hoje o Ministério da Defesa russo. “Os mísseis Bastion foram postos ao serviço na ilha da Matua (arquipélago das Curilhas)”, especificou o ministério ao canal de televisão russo Zvezda.

Os sistemas de defesa costeira Bastion estão armados com projéteis supersónicos Onix com capacidade para alcançar objetivos situados a 500 quilómetros de distância. Anteriormente, os militares russos anunciaram a criação de um aeródromo em Matua para receber pequenos aviões de carga.

No passado mês de janeiro, os Bastion foram instalados na península ucraniana da Crimeia, ocupada pela Rússia desde 2016, no contexto de manobras militares na península ucraniana anexada por Moscovo.

Há mais de setenta anos que Moscovo e Tóquio negoceiam um tratado de paz por causa das Curilhas, motivo de confrontos bélicos antes de 1945 entre os dois países em quatro ilhas do arquipélago. Tóquio reclama as ilhas Iturup, Kunashir, Shikotan e Habomai e pretende a soberania – de facto – em duas delas, argumentando que a opção já foi definida na Declaração entre a União Soviética e o Japão, em 1956.

Moscovo alega que o texto do tempo da Guerra Fria, em concreto sobre as ilhas Shikotan e Habomai, só pode ser considerado válido depois da assinatura de um tratado de paz.

https://zap.aeiou.pt/russia-transfere-misseis-ilhas-reclamadas-japao-448058

 

Comissária Europeia quis abolir a palavra Natal em nome da inclusão !

Helena Dalli, Comissão Europeia
A Comissária Europeia para a Igualdade, Helena Dalli, está no meio de uma polémica devido a um guia orientador para as comunicações internas, onde sugeria a abolição da palavra “Natal” em nome da inclusão, já que nem todas as religiões celebram a data.

“Nem toda a gente é cristã e nem toda a gente celebra as férias cristãs”, destaca o documento que foi divulgado por vários órgãos de comunicação europeus.

A Comissária sugeria o uso de palavras alternativas a “Natal”, como “período de festas” ou “período de férias”.

Além disso, o guia distribuído aos funcionários da Comissão Europeia (CE) recomendava a substituição de nomes cristãos, como Maria e José, por nomes mais “internacionais”, como Malika e Júlio, quando usados a título de exemplo em documentos oficiais.

No guia que foi lançado em Outubro, apesar de a polémica só ter estalado agora, sugere-se ainda trocar o habitual “senhoras e senhores” por “caros colegas”, ou expressões como “o envio de homens para Marte” por “colonizar Marte” e de “tecidos feitos pelo homem” por “tecidos sintéticos”.

Mas também indica que se devem evitar termos como “cidadão”, porque exclui os migrantes, e “homossexual”, porque é considerado um termo médico.

Após as críticas que surgiram, o documento foi retirado de circulação, até depois de o próprio Vaticano se ter insurgido e acusado a CE de tentar abolir as “raízes” cristãs da Europa.

Entretanto, a Comissária veio a público admitir que o guião com as normas de comunicação inclusiva precisa de ser trabalhado. “Estamos a olhar para as preocupações na perspectiva de as abordar numa versão actualizada”, apontou ainda Helena Dalli.

Helena Dalli é originária de Malta, onde foi ministra dos Assuntos Europeus e dos Assuntos Sociais.

Em 1979, tornou-se conhecida no país como Miss Malta, mas fez carreira política como militante feminista e defensora dos direitos homossexuais e transgénero, tendo promovido a aprovação de várias leis neste âmbito.

https://zap.aeiou.pt/comissaria-europeia-natal-inclusao-448068

 

“É triste ver um grande país liderado por um palhaço”, terá dito Macron sobre Boris Johnson !


Durante uma conversa privada, o presidente francês ter-se-à referido a Boris Johnson como “palhaço”, escreve a imprensa do país.

A revista política Le Canard enchaîné, citada pelo jornal britânico The Guardian, revela que Emmanuel Macron disse que o primeiro-ministro britânico tem “a atitude de um vulgar”.

As acusações terão surgido enquanto o líder francês fazia duras críticas a Boris Johnson, depois dos dois terem tido uma conversa telefónica para falarem sobre o naufrágio no Canal da Mancha que vitimou mais de 30 pessoas.

De acordo com a revista política, Macron terá ficado “furioso” depois de Boris ter partilhado no Twitter uma carta que delineava um plano para lidar com a questão das travessias no canal.

“Falei há dois dias com o primeiro-ministro Johnson de forma séria”, destacou Macron numa entrevista coletiva após a partilha do primeiro-ministro britânico, acrescentando que: “Fico surpreendido com os métodos quando não são sérios. Não comunicamos sobre questões importantes através tweets e cartas que tornamos públicas”, sublinhou, mostrando-se publicamente descontente com o método escolhido por Boris Johnson para tentar lidar com a crise migratória. 

De acordo com a imprensa britânica, a França decidiu suspender as negociações com o Reino Unido depois de Boris Johnson ter decidido revelar publicamente a carta endereçada a Emmanuel Macron.

No entanto, além das declarações públicas de Macron, e da crise diplomática entre os dois países, a revista francesa referiu ainda que o presidente francês foi ainda mais contundente numa conversa privada. “Boris fala comigo a toda velocidade, temos discussões como gente grande, mas depois ele atrapalha-nos de uma forma deselegante. É sempre o mesmo circo”, terá dito o líder.

Segundo a revista francesa, Macron terá ainda dito que “é triste ver um grande país, com o qual poderíamos fazer um grande número de coisas, a ser liderado por um palhaço”.

Perante os últimos acontecimentos, Sylvie Bermann, diplomata francesa, disse à Times Radio que as relações entre a França e o Reino Unido “nunca foram tão más desde Waterloo”.

Além das divergências sobre as migrações, os dois líderes também não concordam em vários aspetos quando o assunto é o Brexit.

O presidente francês também terá culpado a atitude de Boris Johnson em relação à França nas falhas do acordo que afastou o Reino Unido da União Europeia. Macron teria dito que o “Brexit é o ponto de partida do circo de Johnson”.

https://zap.aeiou.pt/macron-sobre-boris-johnson-palhaco-448008


Novos painéis de isolamento são biodegradáveis, à prova de água — E feitos de pipocas !


A inovação promete painéis leves e eficazes e também mais amigos do ambiente. O projecto é da Universidade de Göttingen, na Alemanha.

Conhecidas por serem o acompanhamento de eleição no cinema, há agora um novo uso inesperado para as pipocas — painéis de isolamento para casas.

Uma equipa de cientistas da Universidade de Göttingen, na Alemanha, desenvolveu um processo para o isolamento sustentável dos edifícios com pipocas granuladas com propriedades termais de isolamento “excelentes” e uma boa protecção contra incêndios. Os investigadores já licenciaram a criação para venda com o Bachl Group.

Este material baseado em plantas é amigo do ambiente e uma alternativa sustentável aos actuais produtos de isolamento feitos à base de petróleo, afirmam os cientistas numa nota de imprensa citada pelo The Independent.

Cerca de 90% dos materiais usados actualmente para isolar os edifícios são feitos com plástico ou fibras materiais, que não são biodegradáveis e geram dióxido de carbono durante a sua produção.

A reciclagem após a demolição dos prédios é também practicamente inexistente e os materiais usados também põem em causa a vida marinha e estão associados ao cancro e a danos no sistema nervoso.

Mas com o uso de pipocas, estes problemas desaparecem. Os painéis continuem leves e já não têm o impacto ambiental nefasto. A investigação, que ainda não foi revista por pares, detalha a criação destes painéis que prendem o calor, repelem a água e protegem contra o fogo.

Este novo processo permite uma produção mais eficiente, também a nível de custos, e a criação numa escala industrial. “Especialmente no ramo do isolamento na construção, isto garante que os materiais de isolamento naturais já não são produtos de nicho”, afirma Alireza Kharazipour, chefe do grupo de investigação.

O isolamento com pipocas pode também abrir oportunidades para mais aplicações que “complementam” o catálogo do Bachl Group e melhorar a resposta às necessidades do mercado, afirma Michael Küblbeck, director de gestão da empresa.

“Estamos muito felizes por lançarmos um produto de isolamento tão inovador usando pipocas. Para nós este é mais um importante marco no nosso desenvolvimento estratégico para sermos um fornecedor de isolamento integrado e de vários materiais”, remata.

https://zap.aeiou.pt/isolamento-biodegradaveis-agua-pipocas-447610

 

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