segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Rei Henrique I de Inglaterra era um especial apreciador de lampreias mas o peixe acabou por lhe tirar a vida !

Rei Henrique I de Inglaterra
Apesar dos conselhos dos médicos, o Rei Henrique I de Inglaterra insistia em continuar a comer lampreia, apesar de adoecer sempre que consumia esta refeição. Eventualmente, o peixe acabou por lhe tirar a vida.

O historiador Marc Morris explicou, numa recente publicação no seu blogue, que o Rei Henrique I de Inglaterra morreu em 1135, aos 66 anos. Filho mais novo de William, o Conquistador, Henrique sucedeu ao seu irmão mais velho, William Rufus, em 1100.

A história conta que William estava a caçar quando foi atingido pela flecha de Walter Tirel, que terá fugido assim que percebeu o que tinha feito.

Alguns suspeitam de que Tirel matou William sob as ordens do seu irmão Henrique, numa tentativa bem sucedida de assassinato que o levaria a conquistar a coroa. Quer tenha sido por dever ou por delito, o Rei Henrique I deu início ao seu reinado.

Segundo o historiador Henrique de Huntingdon, citado pelo IFL Science, Henrique era um especial apreciador de lampreias. O peixe pode não parecer a comida mais apetitosa do mundo, graças à sua característica boca esférica cheia de dentes afiados, que usa para se prender a animais marinhos e sugar-lhes o sangue.  

Durante o reinado de Henrique I, a carne era cara, pelo que a lampreia era uma opção, além de saborosa, económica. Infelizmente, o estômago do rei não achava o peixe assim tão agradável.

“Ele comia a carne de lampreia que sempre o deixou doente“, conta Morris. “Quando um médico o proibiu de comer o prato, o rei não seguiu o conselho.”

“Como se costuma dizer: ‘Esforçamo-nos sempre por aquilo que é proibido e ansiamos pelo que é recusado’. Esta refeição trouxe um humor muito destrutivo e estimulou violentamente sintomas semelhantes, produzindo um arrepio mortal no seu corpo envelhecido e uma súbita e extrema convulsão”, acrescenta a publicação do historiador.

“A natureza reagiu desencadeando uma febre aguda para combater a inflamação. Mas quando todo o poder de resistência falhou, o grande rei partiu no primeiro dia de dezembro [1135]”, lê-se ainda.

A verdade é que o consumo de lampreia em grandes quantidades não é aconselhável, devido à forma como estes peixes acumulam mercúrio.

https://zap.aeiou.pt/rei-henrique-i-de-inglaterra-lampreias-449407


G7 alerta Rússia para “consequências sérias” em caso de invasão da Ucrânia !


A Rússia irá expor-se a “consequências sérias” em caso de invasão da Ucrânia, alertou este domingo a chefe da diplomacia britânica após a reunião do G7 em Liverpool, Inglaterra.

Segundo Liz Truss, este G7 de ministros dos Negócios Estrangeiros também mostrou uma frente unida contra Moscovo, que o Ocidente acusa há algumas semanas de se preparar para uma possível invasão da Ucrânia, apesar dos desmentidos do Kremlin, refere a agência France-Presse.

Esta reunião mostrou, segundo a chefe da diplomacia britânica, “a voz muito unida dos países do G7 que representam 50% do PIB mundial, e que são muito claros (sobre o facto) de que haveria consequências sérias para a Rússia no caso de uma invasão na Ucrânia”.

A ameaça de sanções sem precedentes foi formulada nos últimos dias por Washington e, em particular, pelo Presidente Joe Biden, que se reuniu com seu homólogo russo Vladimir Putin.

Uma responsável norte-americana presente em Liverpool garantiu, no sábado, que ainda é possível resolver “através da diplomacia” esta nova crise ucraniana.

Para isso, o Governo dos Estados Unidos anunciou que enviará a sua vice-secretária de Estado Adjunta para a Europa, Karen Donfried, à Ucrânia e à Rússia, de segunda a quarta-feira, à procura de “progressos diplomáticos para pôr fim ao conflito em Donbass”, no leste da Ucrânia, “implementando os acordos de Minsk”.

Esses acordos alcançados em 2015 para encerrar a guerra, que eclodiu um ano antes nesta região ucraniana entre as forças de Kiev e os separatistas pró-russos, nunca foram realmente respeitados.

Se a Rússia “decidir não seguir essa via” diplomática, “haverá consequências sérias e um preço significativo a pagar, e o G7 está absolutamente unido nisso”, já havia alertado a responsável norte-americana.

“Não só os países que estiveram na sala, mas um número ainda maior de Estados democráticos se juntará a nós para fazer a Rússia pagar o preço”, acrescentou.


Nesta reunião do G7, Liz Truss referiu ainda que foi abordado que o Irão tem uma “última oportunidade” para negociar seriamente para salvar o acordo nuclear.

“Esta é a última oportunidade do Irão chegar à mesa de negociações com uma solução séria para esse problema”, insistiu a ministra.

“Ainda há tempo para o Irão vir e aceitar este acordo”, mas “esta é a última oportunidade”, insistiu, instando Teerão a vir “com uma proposta séria”. “É vital que o faça”, porque “não permitiremos que o Irão adquira armas nucleares”, disse Liz Truss no final da reunião.

As negociações indiretas entre o Irão e os Estados Unidos, mediadas pelos europeus, foram retomadas no final de novembro, em Viena, para tentar ressuscitar o acordo de 2015, que alegadamente impediria a República islâmica de adquirir a bomba atómica.

Os americanos retiraram-se desse texto em 2018, sob a presidência de Donald Trump, que restabeleceu as sanções contra Teerão, que em resposta se libertou aos poucos das restrições ao seu programa nuclear.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 reuniram-se este fim de semana em Liverpool, no norte de Inglaterra, país que assegura a presidência do G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido).

https://zap.aeiou.pt/g7-alerta-russia-consequencias-serias-invasao-ucrania-449852


Entre piranhas e tubarões, homem de 67 anos gosta de desafiar os rios mais perigosos do mundo !


Um esloveno, de 67 anos, tem-se dedicado a nadar nas águas mais perigosas do mundo e, claro, a bater recordes.

De acordo com a cadeia televisiva CNN, Martin Strel bate recordes há mais de duas décadas. Entre os seus feitos estão o facto de, com 46 anos, ter nadado cerca de 3000 quilómetros do rio Danúbio em 58 dias e, em 2002, de ter completado quase 3800 quilómetros ao longo do Mississippi.

Mas o maior feito continua a ser o do ano 2007, quando o esloveno nadou no Amazonas cerca de 5268 quilómetros, o que lhe valeu o Recorde do Guinness para a mais longa natação em águas abertas (recorde que detém até hoje).

Durante essa prova, conta a estação norte-americana, Strel foi confrontado com animais como piranhas e tubarões-touro, ainda apanhou dengue e sofreu queimaduras solares severas.

Além disso, esteve também sob a ameaça de piratas nas últimas semanas, o que o obrigou a ter uma equipa de segurança à sua volta durante todo o tempo.

“Não sou como Michael Phelps ou Ryan Lochte, mas sei nadar. É preciso começar e depois terminar. Tudo o que importa é o resultado”, afirma à CNN, acrescentando que faz um treino rigoroso.

“Nado todos os dias, geralmente duas vezes por dia. E ainda faço esqui cross-country, caminhadas e exercícios de ginástica”, complementa.

Com 67 anos e 110 quilos, Strel já nadou em mais de 150 países e o próximo desafio será o World Swim, que começa já em 2022. O evento terá 500 dias e, se tudo correr como previsto, o esloveno passará por 130 países e percorrerá mais de dez mil quilómetros.

A iniciativa visa inspirar pessoas, organizações e empresas a agirem perante a crise climática, até porque se há pessoa que já viu os desafios ambientais que temos pela frente foi este nadador.

“Eu entendo os nossos oceanos, rios e lagos e sei que há poluição por toda parte“, declara, contando que, quando nadou no Danúbio, passou por águas contaminadas com cianeto e percebeu que “tudo debaixo de água estava totalmente morto”.

Se esta prova lhe correr de feição, Strel vai conquistar o seu sexto Recorde do Guinness. Porque a sua ideia de futuro é mesmo essa: continuar a bater recordes e nadar até não poder mais.

“Nunca vou parar de nadar. A água é a minha melhor amiga, é a minha vida”, finaliza.

https://zap.aeiou.pt/martin-strel-rios-mais-perigosos-mundo-449616


Presidente sul-coreano diz que há um “acordo de princípio” para pôr fim à Guerra da Coreia !


As duas Coreias, a China e os Estados Unidos chegaram a um “acordo de princípio” para acabar com a Guerra da Coreia. O conflito terminou em 1953 com um armistício, mas nunca foi assinado um acordo de paz.

Os governos da Coreia do Sul, Coreia do Norte, China e Estados Unidos chegaram, esta segunda-feira, a um “acordo de princípio” para pôr fim à Guerra da Coreia, após mais de 70 anos de conflito.

O conflito decorreu entre 1950 e 1953, tendo sido terminado com um cessar-fogo. No entanto, nunca foi assinado um acordo de paz.

Em conferência de imprensa, o Presidente sul-coreano Moon Jae-in referiu que as negociações tinham sido travadas pela desconfiança do norte em relação às intenções dos EUA. “Agora isto vai ajudar-nos a dar início a conversações com vista à desnuclearização e à paz na península coreana”, disse, citado pelo Expresso.

Moon esteve reunido esta segunda-feira com o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison. Na conferência de imprensa desta manhã, disse estar convicto de que a resolução diplomática da guerra poderá relançar o processo diplomático em curso entre as duas Coreias.  

O Público salienta que a ideia de firmar uma acordo de paz para pôr um fim definitivo ao conflito não é nova. Em teoria, é apoiada por todas as partes.

Aliás, Moon já o tinha afirmado publicamente, incluindo no seu último discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, em setembro. Da mesma forma, a irmã do líder da Coreia do Norte, Kim Yo-jong, disse que a proposta para que a Guerra da Coreia seja terminada oficialmente era uma “ideia admirável”.

Irmã de Kim Jong-un diz que acabar com a Guerra da Coreia é uma “ideia admirável”

Apesar de todos parecerem estar em sintonia, é pouco provável que seja alcançado um acordo que agrade todas as partes.

Perante as dificuldades em fechar qualquer tipo de acordo sobre o programa nuclear norte-coreano, Moon está a tentar alcançar progressos para que um acordo de paz seja assinado antes do fim do seu mandato, que termina em março de 2022.

Acontece que, uma vez que não é signatária do armistício, a Coreia do Sul tem um papel secundário, podendo apenas tentar mediar um acordo entre as partes.

Uma das questões em cima da mesa que estará a complicar as negociações tem a ver com as tropas: os Estados Unidos estão presentes na Coreia do Sul e recusam-se a deixar o país antes de Pyongyang abandonar as armas nucleares.

Já a Coreia do Norte opõe-se constantemente à presença de tropas norte-americanas na Coreia do Sul; aos exercícios militares conjuntos realizados todos os anos; assim como às sanções dos EUA contra o programa de armamento do país.

Para já, as autoridades chinesas já declararam apoio à proposta. A Coreia do Sul e os Estados Unidos estão a redigir um esboço de acordo.

https://zap.aeiou.pt/presidente-sul-coreano-diz-que-ha-um-acordo-de-principio-para-por-fim-a-guerra-da-coreia-450029


Jovem russo faz-se explodir com bomba em escola - Alvo era um convento feminino !

Um antigo aluno de uma escola ortodoxa russa “fez-se explodir” hoje neste estabelecimento, adjacente a um convento, causando pelo menos um ferido, anunciou a polícia russa.

“Um antigo aluno de 18 anos desta escola, entrou no local e fez-se explodir e, segundo dados preliminares, causou ferimentos um adolescente de 15 anos”, disse o Ministério do Interior da região de Moscovo.

A mesma fonte indicou que o atentado ocorreu na escola ortodoxa adjacente ao convento Vvedenski Vladytchny, na localidade de Serpoukhov.

“Agentes da polícia no local retiraram a equipa pedagógica e os alunos”, acrescentou o Ministério, notando que o balanço do número de vítimas não estava concluído.

As agências de notícias russas Ria Novosti, Tass e Interfax adiantaram, citando fontes policiais anónimas, que o atentado causou sete feridos.

Citando as autoridades locais, a agência Tass escreve que o jovem planeava detonar a bomba durante as orações matinais, mas o dispositivo explodiu na entrada da escola.

Os ataques armados deste tipo em locais públicos e em escolas têm vindo aumentar nos últimos anos, o que levou a um recente agravamento da legislação sobre porte de armadas, decidido pelo Presidente russo, Vladimir Putin.

https://zap.aeiou.pt/jovem-russo-faz-se-explodir-com-bomba-em-escola-alvo-era-um-convento-feminino-449909

 

Tornados nos EUA já fizeram 83 mortos - Equipas de socorro procuram sobreviventes !


As equipas de socorro norte-americanas continuam, este domingo de manhã, a tentar encontrar sobreviventes dos tornados que devastaram o centro e o sul dos Estados Unidos, provocando pelo menos 83 mortos.

As tempestades deixaram um rasto de destruição em seis estados, Arkansas, Illinois, Kentucky, Missouri, Mississípi e Tennessee, com registos de cerca de 30 tornados.

Numa comunicação ao país, o Presidente Joe Biden disse tratar-se de “uma das piores séries de tornados” da história do país e de “uma tragédia inimaginável”.

Já foram noticiadas 83 mortes, mas Biden alertou que o número pode aumentar.

“Ainda não sabemos quantas vidas foram perdidas ou a extensão dos danos”, disse Biden, citado pela agência France-Presse.

As agências federais de resposta a catástrofes começaram a deslocar-se para as zonas mais afetadas, disse o Presidente, prometendo que “o Governo federal fará tudo o que estiver ao seu alcance para ajudar”.

O Kentucky, na parte centro-leste do país, foi particularmente atingido por este fenómeno climático violento, que afeta sobretudo as vastas planícies americanas, com colunas negras a varrer o solo, iluminadas por relâmpagos intermitentes.

Depois de anunciar “pelo menos 70 mortes” no seu estado, o governador do Kentucky, Andy Beshear, disse temer que o número de mortos possa ultrapassar uma centena.

Beshear apelou aos residentes para doarem sangue para os feridos.

“A devastação é incomparável com tudo o que já vi na minha vida e mal consigo encontrar as palavras para a descrever”, acrescentou.

Mayfield, uma cidade de 10 mil habitantes, foi a mais atingida e a mayor Kathy O’Nan disse à televisão norte-americana CNN que o centro parece “uma pilha de fósforos”.

“As igrejas do centro foram destruídas e o tribunal no coração da cidade foi destruído”, Kathy O’Nan.

“É como se uma bomba tivesse explodido no nosso bairro”, disse um residente de Mayfield à AFP, após uma noite de ansiedade numa cidade sem eletricidade e sem água.

Por toda a cidade, há edifícios reduzidos a um monte de destroços, metais torcidos, veículos de rodas para o ar, árvores e tijolos espalhados pelas ruas.

Num parque de estacionamento no centro, os voluntários estavam ocupados a recolher bens de primeira necessidade para as famílias afetadas, segundo um repórter da AFP.

Muitos dos mortos eram trabalhadores de uma fábrica de velas de Mayfield que foi destruída quando estavam no seu interior pelo menos 110 pessoas, havendo cerca de 40 sobreviventes.

O governador do Kentucky disse que um dos tornados percorreu mais de 320 quilómetros no estado, uma das maiores distâncias registadas neste tipo de fenómenos.

O tornado que percorreu a mais longa distância no terreno, mais de 350 quilómetros, ocorreu em 1925, matando quase 700 pessoas só no Missouri.

“Recebemos um alerta às 09h30 e disseram-nos que o tornado estava a chegar. Foi e veio assim”, disse David Norseworthy, 69 anos, à AFP a partir da varanda destruída da sua casa em Mayfield.

“Nunca vimos nada parecido por aqui. Onde acerta, desfaz tudo”, acrescentou.

Cerca de 30 destas tempestades varreram o país na sexta-feira à noite e no sábado de manhã.

Fora do Kentucky, foram relatadas pelo menos 13 mortes, incluindo seis pessoas que trabalhavam num armazém da empresa Amazon no Illinois.

Das cerca de 100 pessoas presentes no armazém, apenas 45 conseguiram sair, de acordo com os bombeiros. As equipas de salvamento continuavam hoje de manhã as buscas.

“Estamos de coração partido pela perda dos nossos colegas e os nossos pensamentos e orações estão com as suas famílias e entes queridos”, disse o chefe da Amazon, Jeff Bezos, no Twitter.

O Tennessee relatou quatro mortes, duas pessoas morreram no Arkansas e pelo menos uma morte foi relatada no Missouri.

https://zap.aeiou.pt/tornados-eua-ja-fizeram-83-mortos-449815


domingo, 12 de dezembro de 2021

PARECIA QUE ESTAVA A PARAR, MAS HOJE VULCÃO VOLTA A SURPREENDER !


 https://undhorizontenews2.blogspot.com/

Redneck-Intelligentsia "Guerra até a morte" envolve a América !


Um novo relatório do Conselho de Segurança (SC) mostra membros do Conselho de Segurança discutindo revelações impressionantes feitas ontem pelo presidente Putin, que enquanto discursava no Conselho para a Sociedade Civil e Direitos Humanos sobre a infiltração de operativos no governo russo pela Agência Central de Inteligência (CIA) e declarou: “No início dos anos 2000, eu já tinha limpado todo mundo, mas em meados da década de 1990 tínhamos, como mais tarde se descobriu, quadros da Agência Central de Inteligência dos EUA servindo como conselheiros e até mesmo funcionários oficiais do governo russo ... Eles foram posteriormente processados ​​nos Estados Unidos por violar as leis dos EUA e participar da privatização enquanto eram funcionários da CIA trabalhando para nós ... Alguns especialistas americanos estavam estacionados em instalações de armas nucleares russas e até sentou-se a uma mesa com uma bandeira dos Estados Unidos ... Eles viviam e trabalhavam lá ... Eles não precisavam de instrumentos tão sutis de interferência em nossa vida política porque eles controlou tudo de qualquer maneira ”.

Em um relatório chocante para membros do Conselho de Segurança no ano passado, observa este relatório, o presidente do Parlamento, Ruslan Khasbulatov, revelou que o primeiro presidente russo pós soviético, Boris Yeltsin, estava "cercado por centenas de agentes da CIA que lhes diziam o que fazer durante seu mandato como líder", e revelou ainda que Yeltsin enviava oficiais de segurança e chefes de departamentos aos Estados Unidos para que os americanos pudessem “examiná-los e tirar conclusões”.

A infiltração em massa do governo russo por agentes da CIA, detalha este relatório, foi uma conspiração arquitetada pelo regime do Partido Socialista Democrata do presidente Bill Clinton - mas para defender a soberania da Rússia viu o senador dos Estados Unidos Bob Dole liderando a acusação contra isso e a indignação entre Clinton e CIA, que também tentou tirar o líder socialista Clinton do poder na eleição presidencial de 1996 - em 2001, viu o senador Dole iniciar o primeiro contato entre o presidente Putin e o recém-eleito líder do Partido Republicano, presidente George W. Bush, e após a reunião viu Bush dizendo sobre Putin: “Olhei o homem nos olhos ... achei-o muito franco e confiável ... consegui sentir sua alma” - em 2003, como cidadão, vi o senador Dole se registrar como um agente estrangeiro para representar os interesses na América de Oleg Deripaska, que é um dos industriais mais ricos da Rússia e dirige a maior organização de caridade do país - e quando a "lenda absoluta" da Segunda Guerra Mundial e herói senador Dole faleceu esta semana aos 98 anos, sua carta de despedida repreendeu os socialistas democratas por ganharem o poder usando os votos de pessoas mortas e declarou: “Enquanto faço a caminhada final na jornada da minha vida, faço isso sem medo ... Porque eu sei que vou, de novo, não estarei caminhando sozinho ... Eu sei que Deus estará caminhando comigo ... Eu também confesso que estou um pouco curioso para aprender e saber se estou certo em pensar isso o paraíso se parecerá muito com o Kansas e para ver, como outros que me precederam, se ainda poderei votar em Chicago ”.

O humor exibido pelo senador Dole em sua carta de despedida, continua este relatório, foi a marca registrada do movimento conservador do Partido Republicano que levou os Estados Unidos para longe do abismo da ruína socialista na década de 1980 - um de cujos fundadores do movimento conservador foi o falecido presidente Ronald Reagan , que enquanto estava perto da morte de uma bala assassina disse aos cirurgiões que tentavam freneticamente salvar sua vida: "Por favor, me diga que vocês são todos republicanos" - e com a morte do senador Dole, vê o último gigante fundador remanescente do movimento conservador do Partido Republicano sendo Ícone lendário de 91 anos, Norman Podhoretz.


A importância crítica de observar o gigante do movimento conservador Norman Podhoretz, explica este relatório, é devido a uma rara entrevista que ele deu esta semana ao Wall Street Journal, que documentou em seu artigo recém-publicado "Norman Podhoretz On The Spiritual War For America" ​​- um artigo em que Podhoretz descreve sua jornada americana de um cortiço judeu na cidade de Nova York a suas viagens por todo o país durante a Segunda Guerra Mundial, e como um jovem soldado conheceu os "caipiras" que forjaram e formaram a espinha dorsal do país - e depois da guerra, Podhoretz conheceu intimamente a elite socialista “intelectual”, e em cujas conversas secretas odiava e desejava a destruição total dos Estados Unidos. Em vez do termo antiquado "caipiras" que ele cresceu ouvindo na década de 1930, observa este relatório, Podhoretz agora diz que usa a palavra "deploráveis" para se referir a americanos de todas as classes que se recusam a ouvir o que fazer e como viver pela elite progressista abastada da nação - depois que esses "deploráveis" foram às urnas no mês passado para tirar os socialistas democratas do poder na Virgínia e quase fora do poder em Nova Jersey, vê Podhoretz declarar: “A questão para mim era se as fontes de saúde e vitalidade que eu costumava saber que existiam neste país ainda estavam lá ”- ao conhecer o longo arco da história americana e para onde tudo está indo, vê Podhoretz declarar:“ Este negócio 'despertou' - teoria racial crítica, vidas negras importam, tudo disso - é apenas puro ódio antiamericano ... E acho que seus proponentes admitiriam que ... É por isso que continuo dizendo que é uma guerra ... Se você não entende isso, você não sabe o que diabos está acontecendo ” - uma declaração da verdade e do fato que Podhoretz acrescentou com o grave Aviso “As pessoas complicam tudo, quando na maioria das vezes é simples ... Estamos em uma guerra, e é uma guerra de morte ... Agora eles realmente admitem ... Costumavam fingir ... Não mais ”. Durante o final dos anos 1970, este relatório continua, Podhoretz e os outros fundadores do movimento conservador travaram uma guerra existencial contra os socialistas democratas, levando a América à beira da ruína e colapso - um colapso causado pelas políticas socialistas democratas deliberadamente esmagando a força vital dos americanos e economia por meio da inflação monetária - viu essa destruição parar quando o presidente do Conselho do Federal Reserve, Paul Volker, do presidente Reagan, pisou no freio da economia ao aumentar as taxas de juros para o nível histórico e astronômico de 20% - após o que os Estados Unidos se recuperaram e começaram sua maior revitalização econômica na história - que se juntou ao presidente Reagan sendo reeleito em 1984, depois que ele ganhou 49 dos 50 estados.
Nos Estados Unidos, este relatório explica, a inflação é medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI), que é o índice de preços de uma cesta de bens de consumo e serviços adquiridos pelas famílias durante o regime de Clinton, onde os democratas socialistas no Congresso dos EUA alteraram o IPC de forma que não refletisse mais o verdadeiro custo dos bens de consumo - apesar dessa alteração enganosa do IPC viu a inflação subindo para a alta de 39 anos na sexta-feira de 6,8% - mas ao usar o mesmo IPC usado no final dos anos 1970 , vê a taxa real de inflação atingindo o nível esmagador de 28%. Em resposta à inflação galopante sugando a força vital da economia americana, este relatório observa, ontem ele viu o líder socialista supremo Joe Biden reclamando como um louco dizendo coisas como "Nem todo mundo está procurando um automóvel usado", após o que seu porta-voz na Casa Branca Jen Psaki declarou insanamente "Os únicos americanos que olham para dados econômicos vivem em Nova York e outros lugares", mas cuja verdade sobre o que realmente está acontecendo está sendo contada por pessoas como o empresário americano Robert Kiyosaki, que ontem alertou os investidores que as ações dos mercados estão prestes a quebrar e a economia dos Estados Unidos está entrando em depressão.
Enquanto essa "guerra até a morte" que engolfa a América continua, este relatório conclui, ontem ele viu o epidemiologista mundialmente conhecido da Universidade de Yale, Dr. Harvey Risch, declarar: "No geral, eu diria que tivemos uma pandemia de medo ... E medo afetou quase todos, enquanto a infecção afetou relativamente poucos ”- uma declaração de fato vinda de um dos maiores especialistas em doenças do mundo rapidamente recebida pela governadora socialista do Partido Democrata, a governadora Kathy Hochul, que impôs um mandato de máscara obrigatória para todos os cidadãos no estado de Nova York com Multas de US $ 1.000 para quem as violasse - o que foi rapidamente seguido pela Suprema Corte da Pensilvânia contra esses socialistas democratas para ordenar o fim imediato dos mandatos das máscaras escolares - então ontem ele viu funcionários socialistas democratas em Nova York libertando sem fiança o louco que queimou a árvore de Natal em frente ao prédio da Fox News - e quase na mesma hora em que esse incendiário maluco foi solto, ontem ele viu um socialista Juiz do partido Democrata em Minnesota, jogando uma jovem dona de restaurante na prisão por 90 dias e multando-a em US $ 1.000 porque ela tentou ficar aberta para alimentar sua família - tudo isso mostra o quão verdadeiramente insano esse conflito se tornou.

https://www.whatdoesitmean.com

Israel fracassa em sua tentativa de atrair o apoio dos EUA para uma ação direta contra um Irão com armas nucleares !

 
Os grandes canhões de Israel perderam seu objetivo nesta semana em sua tentativa altamente divulgada de extrair do governo Biden algum apoio para uma ação militar direta contra o Irã, caso a diplomacia fracasse. Após a decepção das intensas conversas conduzidas pelo Ministro da Defesa Benny Gantz e pelo Diretor do Mossad David Barnea com funcionários de segurança dos EUA, o Ministro das Relações Exteriores Yair Lapid teve um encontro com o Secretário de Estado Antony Blinken na sexta-feira, 10 de dezembro. Qualquer tipo de alívio de sanções, argumentou ele, ofereceria ao Irã o presente de financiamento extra para suas operações terroristas e desenvolvimento de mísseis. Isso em nenhum momento perturbaria o equilíbrio de poder na região. Significando que seu argumento era tão ineficaz quanto as observações feitas por seus colegas aos seus homólogos norte-americanos, um Lapid disse apenas que tivera “uma boa conversa” com o secretário de Estado. Isso encerrou uma semana bastante infrutífera para o esforço de Israel em busca de apoio a uma política pró-ativa militar contra o Irã. A tática empregada pelos funcionários que hospedavam seus visitantes israelenses era ouvir educadamente o que eles tinham a dizer, mas não ceder um pingo sobre o objetivo primordial do governo de levar as negociações com o Irã a um resultado bem-sucedido. Uma negação do Pentágono seguiu-se a um relatório de um funcionário anônimo dos EUA de que os EUA e Israel estavam prontos para um exercício aéreo conjunto sobre o Mar Mediterrâneo. à mesma distância do Irã, para praticar ataques contra sua infraestrutura nuclear. O Pentágono comentou secamente que os exercícios militares conjuntos eram uma ocorrência regular. O secretário da Defesa, Austin, disse sobre seu encontro com Gantz que, se a política atual em relação ao Irã falhar, o presidente dos EUA, Joe Biden, deixou claro que "estamos preparados para recorrer a outras opções". Essas opções não foram explicadas, então Gantz voltou de mãos vazias depois de grandes esperanças por sua missão. Uma nota de decepção permeou o comentário subsequente do ministro da defesa: “O Irã está construindo seu poder militar no oeste do país para atacar países e forças no Oriente Médio em geral e Israel em particular. Estamos preparados para qualquer tentativa desse tipo e faremos o que for preciso para proteger nossos cidadãos e bens. ” Além disso, Gantz acusou a República Islâmica de treinar aliados na operação de drones armados, dizendo que disse a seus anfitriões americanos sobre esses esforços na quinta-feira. A declaração quase ritual de que a aliança com os EUA era o alicerce da segurança de Israel estava ausente. A notícia de que Washington começou discretamente a suspender algumas sanções, fechando os olhos para a expansão das exportações de petróleo do Irã, desafiando o embargo dos EUA, prejudicou ainda mais a decepção de Jerusalém. De fato, para conter a pressão de Israel contra qualquer retorno ao acordo de 2015 com as potências mundiais, o governo foi representado na via diplomática de Viena, retomada na quinta-feira, pelo enviado especial do presidente ao Irã, Robert Malley, que é franco sobre sua visão hostil do caso de Israel: “O governo Biden está priorizando a diplomacia em seu relacionamento com Teerã”, disse ele na chegada. “Reanimar o acordo nuclear com o Irã é do interesse mútuo de ambos os países.” Os interesses dos aliados da América claramente não eram dignos de menção, não mais do que as difíceis pré-condições do Irã para retornar à mesa, incluindo o levantamento a priori das sanções. Em um aspecto, deve-se dizer, Biden está seguindo os passos de seus antecessores, George W. Bush, Barack Obama e Donald Trump, cada um dos quais, de maneiras diferentes, se opôs a que Israel recorresse à ação militar para destruir a infraestrutura nuclear do Irã. . O primeiro-ministro Naftali Bennett está, portanto, no mesmo barco que seu antecessor, o líder da oposição Binyamin Netanyahu, a quem acusou de deixar para trás uma política de “terra arrasada” em um Irã com armas nucleares. A destinação de US $ 1,5 bilhão como um item especial para uma campanha para destruir as instalações nucleares do Irã pelo novo orçamento de estado do atual governo foi, portanto, prematura. É improvável que Bennett vá contra Washington nesse ponto mais do que Netanyahu fez. Ele tem pouca opção a não ser seguir o exemplo de seu antecessor com operações clandestinas de sabotagem não reconhecidas para, pelo menos, desacelerar o programa de armas nucleares do Irã, enquanto engole as concessões potenciais que o governo Biden deve fazer ao seu arquiinimigo, sem colocar em risco sua aliança histórica.

https://www.debka.com

GUERRA TOTAL PODE COMEÇAR NOS BALCÃS !


 https://undhorizontenews2.blogspot.com/

Nova crise dos mísseis 2.0: Versão Ucrânia - Kremlin - EUA rumo à situação de "crise dos mísseis cubanos" na Ucrânia !

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, emitiu um terrível alerta na quinta-feira, dizendo em meio às crescentes tensões na Ucrânia que a Rússia e os EUA poderiam acabar em uma situação semelhante à crise dos mísseis cubanos de 1962. Suas declarações tinham como objetivo estimular os dois lados a entrarem negociações de resolução de conflitos, para forjar um "acordo razoável" que visa impedir uma maior expansão da OTAN para o leste, que é uma "linha vermelha" de Putin. "Você sabe, pode muito bem chegar a esse ponto", ele respondeu quando questionado por um repórter se as coisas poderiam escalar para níveis de crise dos mísseis cubanos com Washington e a OTAN sobre Donbass. "Se os camaradas do outro lado não conseguirem nos entender e continuar fazendo o que estão fazendo, podemos acordar em algum ponto para ver algo semelhante, se for isso que novos desenvolvimentos irão sugerir."

"Isso seria um fracasso total da diplomacia, um fracasso da política externa", acrescentou Ryabkov. "Mas ainda dá tempo de tentar chegar a um acordo com base na razão." O Ocidente ainda acusa a Rússia de fazer preparativos para uma invasão do Leste da Ucrânia, enquanto Putin busca "garantias de segurança confiáveis ​​e de longo prazo" de que não haverá mais membros da OTAN ou posicionamento militar perto de suas fronteiras. Putin supostamente pressionou Biden para obter tal acordo durante a cúpula virtual de duas horas na terça-feira. Enquanto isso, pode haver outro 'incidente do Estreito de Kerch' que desencadeia confronto armado entre a Rússia e a Ucrânia. No final do dia, quinta-feira, a Marinha da Rússia começou a emitir avisos terríveis para um navio da Marinha ucraniana voltar antes de entrar nas águas territoriais da Rússia. Veja como a mídia russa relatou o incidente de 'chamada fechada': Um navio da marinha ucraniana, chamado Donbass, definiu o curso para passar pelas águas territoriais russas ao largo da costa da Crimeia e está ignorando os avisos para se virar, funcionários da fronteira relataram ... Em um comunicado divulgado na noite de quinta-feira, o FSB da Rússia anunciou que "em 9 de dezembro às 9h12, o navio de comando 'Donbass' da Marinha ucraniana deixou o porto de Mariupol e começou a se dirigir ao Estreito de Kerch." De acordo com as autoridades, o navio não tinha permissão para passar pelo canal Kerch-Yenikalsky, controlado pela Rússia, que divide o Mar Negro do Mar de Azov. No entanto, no último momento, quando a marinha da Rússia se preparava para um confronto e algum tipo de intervenção, o navio ucraniano mudou de curso.

O incidente mostra como, com as tensões no limite, há alguma "sondagem" acontecendo - talvez em uma tentativa de testar a disposição da Rússia em responder. No Mar Negro e na região da Crimeia, o mundo está talvez a uma mera provocação de testemunhar o início de um cenário de "tiros disparados", potencialmente atraindo aliados ocidentais da Ucrânia, incluindo os Estados Unidos.

Depois de tudo isso, está sendo relatado que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sinalizou à Casa Branca que está pronto para se encontrar diretamente com Putin para falar sobre a redução da escalada. Isso depois que Zelensky falou com Biden na quinta-feira.

As comparações da crise dos mísseis cubanos talvez sejam adequadas, mas a ironia adicional é que Donbass está muito mais perto da fronteira e do território da Rússia do que Cuba da costa dos Estados Unidos ...

Acima: Recorte de notícias dos EUA durante o auge da histórica crise dos mísseis de Cuba

https://www.zerohedge.com

Os pássaros não são reais - Há uma teoria da conspiração a tentar combater a desinformação !


Nos últimos dias, apareceram milhares de cartazes em Pittsburgh, Memphis e Los Angeles, nos Estados Unidos, a afirmar que “os pássaros não são reais”. Nas redes sociais, o Birds Aren’t Real tem acumulado centenas de milhares de seguidores, num movimento que pretende combater a desinformação.

A teoria da conspiração que alega que os pássaros não existem defende que as aves não passam de drones instalados pelo Governo norte-americano para espiar os cidadãos.

Segundo o The New York Times, o que o movimento Birds Aren’t Real tem de peculiar é o facto de o criador, Peter McIndoe, ter consciência de que os pássaros existem e que a sua teoria não passa disso mesmo: de uma teoria.

O movimento é, portanto, uma paródia com um propósito. Num mundo dominado por teorias de conspiração, os jovens têm-se mobilizado em torno desta missão para criticar, combater e ridicularizar da desinformação.

“A minha forma favorita de descrever o movimento é combater a loucura com loucura”, referiu Claire Chronis, de 22 anos.

Os membros defendem que, ao fazerem-se passar por teóricos da conspiração, encontraram uma comunidade com uma afinidade em comum.

“Birds Aren’t Real não é uma sátira superficial de conspirações vindas do exterior. É uma sátira do fundo do poço”, sustentou Peter McIndoe. “Muitas pessoas da nossa geração sentem a insanidade disto tudo, e este movimento tem sido uma forma de as pessoas processarem isso.”
Como nasceu o movimento?

Peter McIndoe esteve, quase desde sempre, mergulhado em conspirações. Cresceu com sete irmãos numa comunidade profundamente conservadora e religiosa, foi educado em casa e ensinaram-lhe que “a evolução era um enorme esquema de lavagem ao cérebro democrata e que Obama era o Anticristo“.

Na adolescência, leu livros como Remote Control, que fala sobre as mensagens anti-cristãs ocultas de Hollywood. Os meios de comunicação social ofereceram-lhe uma porta de entrada para a cultura mainstream, tal como os vídeos de Philip DeFranco e de outros youtubers, que abordavam assuntos atuais e cultura pop.

“Fui criado pela Internet, porque foi onde acabei por encontrar muita da minha verdadeira educação, através de documentários e do YouTube. Toda a minha compreensão do mundo foi moldada pela Internet”, disse, em declarações ao NYT.

Em janeiro de 2017, numa altura em que Donald Trump tinha acabado de tomar posse como Presidente dos Estados Unidos, McIndoe viajou para Memphis para visitar uns amigos.

Perante um aglomerado de manifestantes pró-Trump, McIndoe decidiu arrancar um cartaz de uma parede, virou-o e escreveu algumas palavras aleatórias: “As aves não são reais“.

“Era uma piada espontânea, mas era um reflexo do absurdo que todos sentiam”, contou.

Foi assim que nasceu a base da conspiração: o jovem dizia fazer parte de um movimento maior que acreditava que as aves tinham sido substituídas por drones de vigilância e que o encobrimento tinha começado nos anos 70.

Sem que ele soubesse, foi filmado e o vídeo foi colocado no Facebook. Acabou por se tornar viral, especialmente entre os adolescentes do sul dos Estados Unidos.

McIndoe decidiu então abraçar o Birds Aren’t Real. “Comecei a encarnar a personagem.”

Peter McIndoe e o amigo Connor Gaydos escreveram uma história, inventaram teorias elaboradas e produziram documentos e provas falsas para apoiar as suas reivindicações. “Conseguimos construir um mundo totalmente fictício que os media locais relataram como facto e que o público questionou.”

O dinheiro que angariam com o merchandise do movimento serve para “garantir que eu e o Connor podemos fazer isto a tempo inteiro”. “Tudo o que fizemos com Birds Aren’t Real foi concebido para garantir que não vai numa direção que possa ter um resultado final negativo”, explicou, acrescentando que “é uma forma de rir da loucura”.

https://zap.aeiou.pt/passaros-nao-sao-reais-teoria-449602


Congressista norte-americano ironizou sobre uma criptomoeda que não existe - Assim nasceu a Mongoose Coin !


O congressista Brad Sherman tornou-se uma inspiração para os criadores de criptomoedas, depois de desacreditar o mundo das moedas digitais.

Esta semana, durante uma audiência do Comité de Serviços Financeiros da Câmara dos Estados Unidos, o congressista democrático Brad Sherman disse que “a ameaça número um das criptomoedas são as próprias”.

No cenário do representante, a Bitcoin poderia “comer” a Ether, que seria eliminada pela Doge, que, por sua vez, acabaria destronada pela Hamster Coin.

Segundo a Bloomberg, o representante atreveu-se até a fazer uma analogia com a história de uma mulher que engole animais cada vez maiores para comer as criaturas que estes já haviam ingerido.

“O que poderia a Mongoose Coin fazer às criptomoedas?”, questionou Sherman, usando uma criptomoeda fictícia como metáfora. O mangusto, um animal da Eurásia meridional e da África continental, é conhecido pela sua voracidade e por se alimentar de roedores e cobras.  

Imediatamente após as declarações do congressista, a comunidade das moedas digitais sentiu-se inspirada. Começaram, então, a aparecer vários lotes de tokens relacionados com o mangusto na Avalanche (AVAX), Polygon (MATIC) e Binance Smart Chain (BSC).

A primeira criptomoeda a emergir foi a Mongoose Coin ($ MONG), que tem uma capitalização de mercado total de 14 milhões de dólares, embora tenha conseguido atingir um volume de mais de 35 milhões em poucas horas após a sua criação, noticia o Russia Today.

Numa entrevista à Bloomberg, publicada na quinta-feira, Brad Sherman disse que o “humor ridículo da indústria das criptomoedas” é uma ameaça a si próprio e acrescentou que os memes parecem apenas inspirar a ganância.

https://zap.aeiou.pt/congressista-mongoose-coin-449655


Dados apontam para que Ómicron seja mais benigna, mas mais transmissível !


A variante Ómicron parece ser mais transmissível do que a variante Delta, provocar sintomas mais leves e tornar as vacinas menos eficazes, disse a Organização Mundial de Saúde (OMS) este domingo.

A OMS sublinha, no entanto, que estas conclusões assentam ainda em dados muito parciais.

A variante Ómicron está já presente em 63 países, explicou a OMS num ponto de situação feito hoje, citado pela AFP.

Segundo a agência da ONU, a variante Ómicron parece propagar-se mais rapidamente do que a variante Delta, que continua a ser predominante nas novas infeções no mundo.

A transmissão mais rápida foi constatada não apenas na África do Sul, onde a variante Delta não é tão prevalente, mas igualmente no Reino Unido, onde essa é a variante dominante.  

A OMS ainda não sabe, por falta de dados, se a taxa de transmissibilidade elevada em populações fortemente imunizadas advém do facto de a Ómicron “escapar à imunidade, beneficiar de uma transmissibilidade mais elevada inerente ou se decorre de uma combinação dos dois fatores”.

A organização admite como provável que a Ómicron venha a ultrapassar a Delta onde exista transmissão comunitária.

Os dados são ainda insuficientes até para determinar a gravidade da doença provocada pela nova variante, ainda que por agora os sintomas pareçam ser “ligeiros a moderados”, tanto na África Austral, onde a Ómicron foi inicialmente detetada, como na Europa.

Quanto às vacinas anti-covid-19, os poucos dados disponíveis, assim como o perfil genético da variante Ómicron, deixam antever “uma baixa de eficácia” no que diz respeito contra a infeção e a transmissão.

Vários laboratórios farmacêuticos anunciaram já estar a trabalhar numa alteração das vacinas por forma a abranger de forma mais eficaz a nova variante.

https://zap.aeiou.pt/dados-omicron-mais-benigna-mas-mais-transmissivel-449854


Coreia do Sul vai receber o primeiro protótipo de uma cidade flutuante !


A cidade sul-coreana de Busan irá abrigar o primeiro protótipo do projeto Oceanix, que pretende construir uma rede de cidades flutuantes para ajudar as áreas costeiras ameaçadas pela subida do nível do mar.

O projeto Oceanix, uma colaboração entre designers, arquitetos e engenheiros, revelou os seus planos para construir “cidades flutuantes” em 2019 e, desde então, os responsáveis têm procurado um lugar para construir um protótipo.

No mês passado, conta a CNN, o grupo assinou um acordo com Busan, uma grande cidade portuária na Coreia do Sul, e a UN-Habitat, a agência de desenvolvimento urbano da Organização das Nações Unidas (ONU), para construir o primeiro bairro flutuante na costa desta cidade.

Segundo os seus designers, sendo composta por uma série de plataformas interconectadas, esta “cidade flutuante” poderá acomodar 10 mil pessoas.

Inicialmente, cada um dos bairros, com cerca de dois hectares, foi projetado para abrigar 300 pessoas em prédios de até sete andares. No entanto, os responsáveis consideram que estas comunidades poderiam ser organizadas em redes maiores, através de caminhos e ciclovias.

De acordo com o Bjarke Ingels Group (BIG), o escritório de arquitetura dinamarquês que lidera o projeto, os bairros podem ser agrupados em torno de um porto central para formar comunidades maiores de 1650 pessoas.

Assim, em teoria, poderiam unir-se para formar uma metrópole mais ampla de 10 mil pessoas que, para além da componente habitacional, teria todos os serviços, desde restaurantes, espaços de co-working e hortas urbanas.

A Oceanix espera ainda uma “cidade flutuante” com um sistema inteiramente fechado, ou seja, onde a comida seria cultivada pelos que lá vivem, assim como a energia produzida, e o lixo reutilizado.

Tal como explica a estação televisiva, este projeto oferece uma solução drástica às áreas costeiras ameaçadas pela subida do nível do mar. É o caso do litoral sul da Coreia do Sul, onde Busan está localizada, considerada especialmente vulnerável a este problema.

Em declarações à CNN, a cofundadora da Oceanix, Itai Madamombe, disse que o primeiro protótipo de bairro em Busan estará concluído até 2025 e revelou que o projeto está atualmente em discussão com outros dez governos.

https://zap.aeiou.pt/coreia-do-sul-vai-receber-o-primeiro-prototipo-de-uma-cidade-flutuante-449643


sábado, 11 de dezembro de 2021

A crise sem fim da Bósnia pode ser resolvida deixando o país separar-se pacificamente !


A Bósnia está a caminhar para crise, mais uma vez. Milorad Dodik, o membro sérvio da presidência tripartida da Bósnia, está a ameaçar retirar a metade do país de maioria sérvia das instituições estatais.

O seu objetivo é a secessão. É um momento perigoso para a Bósnia. Mas não é o primeiro e, a menos que os Estados Unidos mudem a sua política em relação à Bósnia, não será o último. Os EUA ajudaram a criar a Bósnia e estão numa posição única para intervir. Mas a secessão é um sintoma; a doença é a Bósnia.

Após a 2.ª Guerra Mundial, a Bósnia era uma república dentro da Jugoslávia comunista e a única sem maioria étnica. Três grupos — bósnios, sérvios e croatas — viviam numa sociedade complexa e mesclada.

Quando a Jugoslávia entrou em colapso no início dos anos 90, bósnios e croatas votaram pela separação, mas os sérvios resistiram e uma guerra tríplice eclodiu.

As forças sérvias cometeram a maioria dos crimes de guerra. O seu ataque a Srebrenica matou cerca de 8.000 bósnios e foi declarado genocídio por dois tribunais internacionais. No final da guerra, todos os três territórios eram etnicamente homogéneos.

A administração Clinton interveio militarmente e forçou os três lados a negociações. Sem surpresa, dadas as profundas divisões criadas pela guerra, os Acordos de Paz de Dayton de 1995 criaram um estado altamente descentralizado com duas grandes “entidades” autogovernadas: República Srpska e a Federação Bósnia-Croata.

Os representantes das três comunidades no Parlamento e na Presidência da Bósnia detêm vetos efetivos sobre as ações das instituições centrais e mudanças na constituição.

O projeto original do que costuma ser chamado de “Bósnia Dayton” incluía poderes centrais mínimos, mas também deu aos EUA e a outros Estados um poder considerável para intervir na governação.

Na década seguinte a Dayton, os EUA planearam um exército centralizado, tributação e alfândega — as mesmas instituições das quais Dodik deseja agora se retirar.

Até hoje, os EUA e outros Estados têm autoridade de supervisão contínua, incluindo um veto efetivo sobre as mudanças na constituição. Um alto representante nomeado internacionalmente pode impor legislação, um poder raramente usado após a primeira década (embora em julho uma lei que criminaliza a negação do genocídio tenha sido adotada).

De uma presença inicial dos EUA e de 60.000 soldados da NATO, apenas algumas centenas de soldados europeus de manutenção da paz e um pequeno quartel-general da NATO permanecem. A política recente dos EUA tem-se baseado na promessa de uma eventual adesão da Bósnia à União Europeia para estimular a cooperação entre os grupos étnicos, mas os bósnios sabem que a UE não os admitirá.

Por um bom motivo. Desde Dayton, tem havido paz, mas pouco mais: uma economia moribunda, reconciliação fracassada, um país triplamente dividido. Dayton é frequentemente culpado pela disfunção da Bósnia, mas isto é uma meia verdade: “Bósnia Dayton” é disfuncional — mas qual parte está a falhar?

Não é Dayton: é projetado para garantir que nenhum dos três grupos da Bósnia domine os outros. Os compromissos de Dayton foram a culminação lógica da guerra da Bósnia.

Não, a disfunção é a Bósnia — a ideia de que este território, cujos três povos carecem de identidade compartilhada, é uma unidade sensata. Um quarto de século em suporte de vida sugere que não.

Os legisladores interpretam a crise atual como um teste à determinação ocidental: aumentar a pressão novamente, adicionar novas sanções ou enviar mais tropas. Mas para quê? Os EUA continuam a tentar consertar Dayton, mas tratam a Bósnia como um dado adquirido, e depois pergunta-se porque é que o tratamento não funciona. Não há estratégia de saída: apenas estabilize-se o paciente, novamente.

Enquanto isso, metade da população da Bósnia apoiaria a secessão e metade da sua juventude quer emigrar. Por que não ver o dilema da Bósnia como dados? A política da América não está a funcionar porque a Bósnia não funciona. Os EUA intervieram para encerrar a guerra, mas o desafio agora é diferente Biden apoiou essa intervenção, mas precisa de uma alternativa.

Há uma. A secessão não é apenas um sintoma. Pode ser uma cura.

Existem resultados plausíveis: uma Bósnia mais pequena que poderia governar-se com eficiência, fusões de áreas croatas e sérvias com a Croácia e a Sérvia, acordos de trânsito para enclaves.

Os EUA poderiam negociar o reconhecimento da independência por concessões sérvias sobre essas questões — reparações, desculpas formais, garantias para as minorias. Questões difíceis que a diplomacia teria que resolver. Mas os EUA não precisariam de impor divisão — não se oporem é o suficiente.

A Bósnia não é um imperativo moral. É um país falido — não porque seja pobre, corrupto e disfuncional, mas porque muitos bósnios não acreditam na Bósnia. A política dos Estados Unidos é insistir que mudem de ideias.

Se o motivo é evitar a secessão, pergunte-se porquê. Se a resposta for “para evitar a guerra”, pergunte-se para onde vai a atual política e quantas tropas são necessárias. E quando a crise atual passar, tenhamos a coragem de perguntar se insistir na Bósnia faz sentido.

https://zap.aeiou.pt/a-crise-sem-fim-da-bosnia-pode-ser-resolvida-deixando-o-pais-separar-se-pacificamente-449422


Lago norte-americano emite misteriosos ruídos ao estilo de Star Wars !

Lago Steamboat, no Colorado, Estados Unidos

A superfície congelada do Lago Steamboat, nos Estados Unidos, começou a fazer sons estranhos, muito parecidos com os de Star Wars.

O Departamento de Parques e Vida Selvagem do Colorado, nos Estados Unidos, publicou um vídeo no Twitter, no início do mês, no qual é possível ouvir os estranhos sons que emanam do Lago Steamboat.

A temperatura e a variação sazonal são os culpados destes misteriosos ruídos, muito semelhantes aos dos disparos de laser na saga Star Wars.

Segundo o Russia Today, o som é explicado pelas flutuações de temperatura que provocam a expansão ou a contração do gelo. Quando racha, o gelo emite um som muito parecido com o de um disco voador.

As mudanças na temperatura do ar são mais comuns durante o nascer e pôr-do-sol. É nesta altura que os estranhos sons costumam ser ouvidos.  

A explicação científica não foi suficiente para inibir os teóricos da conspiração de dar a sua opinião. Muitos acreditam que, debaixo do lago, existe uma base alienígena e que este corpo de água funciona como um grande amplificador de áudio.

Independentemente das teorias, o Departamento de Parques e Vida Selvagem do Colorado aproveitou a publicação para emitir um aviso: as pessoas que se aproximarem do lago por mera curiosidade devem estar cientes das precauções de segurança, uma vez que não é seguro caminhar sobre o gelo fino.

https://zap.aeiou.pt/lago-norte-americano-ruidos-star-wars-449334


IKEA arrenda minicasa em Tóquio por menos de 1 euro por mês !


A IKEA decidiu estrear-se no mercado imobiliário. Está a arrendar um estúdio, em Tóquio, por menos de 1 euro por mês.

Alugar um apartamento e pagar menos de um euro por mês é possível no Japão, graças a uma iniciativa da IKEA. Segundo a CNN, a filial japonesa da empresa sueca está a arrendar um estúdio, com 10 metros quadrados (m2), por 99 ienes por mês, uns irrisórios 77 cêntimos.

O estúdio localiza-se no distrito de Shinjuku e está totalmente mobilado com mobiliário e acessórios da IKEA.

O preço do arrendamento é muito baixo, se comparado com a média daquela região. Segundo o Digital Trends, alugar um apartamento de dois quartos em Shinjuku custa mais de 1.700 euros por mês.

A habitação dispõe de uma cama, frigorífico, máquina de lavar roupa e de uma mesa que se dobra para poupar espaço. No site da IKEA Japão, a minicasa é apresentada por um consultor imobiliário fora do comum: um tubarão.

As candidaturas decorreram até dia 3 de dezembro e os candidatos tinham algumas condições, como ser membro do programa Família IKEA e ter mais de 20 anos.

O arrendamento terá a duração de um ano, até 15 de janeiro de 2023, e os residentes só terão de pagar impostos e despesas do quotidiano.

De acordo com o comunicado da empresa sueca, a iniciativa faz parte da sua campanha Tiny Homes.

Viver em casas muito pequenas é comum no Japão, devido aos milhões de habitantes que o país asiático possui. A sua capital, Tóquio, é uma das cidades com maior densidade populacional do mundo.

https://zap.aeiou.pt/ikea-arrenda-minicasa-em-toquio-449346

 

 

Tornados em vários estados norte-americanos fazem mais de 50 mortos !


Os tornados como os que estão a afetar vários estados norte-americanos desde sexta-feira, provocando mais de 50 mortos, são um fenómeno relativamente comum nos Estados Unidos.

Desde sexta-feira, foram relatados pelo menos 30 tornados em seis estados: Arkansas, Illinois, Kentucky, Missouri, Mississípi e Tennessee.

Na cidade de Mayfield, Kentucky, morreram pelo menos 50 pessoas numa fábrica de velas que colapsou. As autoridades locais disseram que estavam na fábrica mais de 100 pessoas e admitiram que haverá mais vítimas mortais sob os escombros.

“Receio que haja mais de 50 mortos no Kentucky (…), estamos provavelmente mais perto de 70 a 100 mortos, é horrível”, disse o governador daquele estado norte-americano, Andy Beshear, numa conferência de imprensa, citado pela agência France-Presse.

“É muito difícil, muito duro, e estamos a rezar por cada uma dessas famílias. Antes da meia-noite, declarei o estado de emergência”, afirmou.

Também foram reportadas pelo menos quatro mortes nos estados do Tennessee e do Arkansas.

O tornado mais mortífero da história dos EUA passou pelo Missouri, Illinois e Indiana em 1925, matando 747 pessoas.

Estes são os tornados mais mortais numa década, segundo a AFP:
Mais de 30 mortos no Sul

Em 12 e 13 de abril de 2020, tornados mataram pelo menos 32 pessoas numa área que se estende do Texas à Carolina do Sul, passando pelo Mississipi, Geórgia, Tennessee e Arkansas.

25 mortos no Tennessee

Pelo menos 25 pessoas morreram quando tornados graves atingiram o Tennessee, incluindo a área de Nashville, na noite de 2 para 3 de março de 2020.

23 mortos no Alabama

No dia 3 de março de 2019, tornados severos mataram pelo menos 23 pessoas e causaram danos extensos no leste do Alabama. O tornado que atingiu o condado de Lee foi acompanhado por ventos de 218 a 266 quilómetros por hora (km/h).

28 mortos no Sul

De 23 a 26 de dezembro de 2015, uma onda de tornados atingiu a região Sul do país matando pelo menos 28 pessoas, incluindo 11 no Texas. Com ventos até 320 km/h, destruíram ou danificaram 600 edifícios. Os estados do Mississípi, Tennessee e Arkansas foram também atingidos.

35 mortes no Centro e no Sul

Em 27 e 28 de abril de 2014, pelo menos 35 pessoas morreram devido a uma série de tornados que devastaram seis estados do Mississípi, Alabama, Tennessee, Arkansas, Iowa e Oklahoma.

20 mortos no Oklahoma

Em 31 de maio de 2013, pelo menos 20 pessoas, incluindo sete crianças, morreram em poderosos tornados que varreram o Oklahoma.

24 mortos na cidade de Moore

Em 20 de maio de 2013, um tornado F5, o máximo na escala Fujita, com ventos de mais 320 km/h, atingiu o subúrbio sul da cidade de Moore, Oklahoma, matando 24 pessoas.

Cerca de 50 mortos no Midwest

Em 2 de março de 2012, no Centro-Oeste, cerca de 80 tornados atingiram o Kentucky e Indiana em particular, mas também Ohio, Tennessee e Illinois, causando pelo menos 38 mortes. Dois dias antes, 13 pessoas tinham morrido também devido a uma onda de tornados.

161 mortos na cidade de Joplin

Em 22 de maio de 2011, um tornado com rajadas de até 320 km/h devastou a cidade de Joplin no centro do Missouri, matando 161 pessoas. Deixou um rasto de destruição com 6,4 km de comprimento e mais de um quilómetro de largura.

300 tornados e 354 mortes no Sudeste

Entre 22 e 28 de abril de 2011, cerca de 300 tornados atingiram o Sudeste, matando 354 pessoas. O Alabama, onde comunidades inteiras como Tuscaloosa foram praticamente dizimadas, sofreu cerca de 250 baixas. Tennessee, Mississípi, Geórgia, Arkansas e Virgínia também foram afetados. Do total de vítimas, 314 morreram apenas no dia 27 de abril, nos cinco estados.

https://zap.aeiou.pt/tornados-estados-norte-americanos-mais-50-mortos-449801

 

Sri Lanka deu um passo em falso - Aposta na agricultura biológica precipita desastre económico !


O Sri Lanka decidiu proibir os fertilizantes químicos sem preparar os agricultores, provocando um aumento dos preços e desencadeando uma série de preocupações relacionadas com a escassez de alimentos.

O regresso do Sri Lanka à agricultura biológica – uma campanha governamental impulsionada por preocupações relacionadas com a saúde – durou apenas sete meses, mas foi o suficiente para causar estragos consideráveis.

Agricultores e especialistas agrícolas culpam o Governo pela queda acentuada no rendimento das colheitas e pelos preços que estão a agravar a economia já penalizada do país, além de levantar preocupações relacionadas com a escassez.

Segundo o The New York Times, os preços de alguns alimentos, como o arroz, subiram quase um terço em comparação com o ano anterior. Dados do banco central do Sri Lanka revelam ainda que o preço do tomate e da cenoura, por exemplo, quintuplicou.

Agora, o Governo do país está numa corrida contra o tempo para evitar uma crise. Em novembro, o ministro da Agricultura do Sri Lanka, Ramesh Pathirana, confirmou uma inversão parcial da política.

De acordo com o governante, o Executivo vai importar os fertilizantes necessários para o cultivo de chá e coco, por exemplo, dois dos produtos que constituem as principais exportações agrícolas do país.

“Iremos importar fertilizantes em função das necessidades do país”, disse ao diário norte-americano. “Não temos fertilizantes químicos suficientes porque não os importamos. Há uma escassez.”

É verdade que o mundo inteiro está a braços com um aumento no custo dos alimentos, à medida que os contratempos da cadeia de abastecimento impulsionados pela pandemia são lentamente resolvidos. Contudo, o Sri Lanka agravou essas pressões com os seus próprios passos em falso.
Economia estrangulada

Os fertilizantes químicos são essenciais para a agricultura moderna, mas os governos e os grupos ambientalistas têm vindo a demonstrar cautela perante a sua utilização excessiva. Além de serem poluentes, os cientistas têm encontrado riscos acrescidos de cancro do cólon, rins e estômago devido à exposição excessiva a nitratos.

Foi pelos impactos adversos na saúde e no ambiente que o Presidente Gotabaya Rajapaksa proibiu a importação de fertilizantes químicos em abril, uma promessa que tinha feito durante a sua campanha eleitoral em 2019.

Os críticos da medida têm outra preocupação: as reservas económicas do país, que estão em declínio acentuado.

Além dos prejuízos causados pela pandemia, a moeda nacional, a rupia, perdeu cerca de um quinto do seu valor, limitando a capacidade do Sri Lanka de comprar alimentos e abastecimentos no estrangeiro num momento em que os preços aumentavam.

Consequentemente, a situação contribuiu para agravar os problemas relacionados com a enorme carga de endividamento, incluindo empréstimos com juros elevados de bancos estatais chineses que lhe exigiam que contraísse ainda mais empréstimos.

“Os danos são tanto na agricultura como nas exportações relacionadas com a agricultura”, disse W. A. Wijewardena, antigo vice-governador do banco central do Sri Lanka, acrescentando “que vai demorar algum tempo até o país recuperar”.

https://zap.aeiou.pt/sri-lanka-agricultura-biologica-economia-449545


Mais do que entretenimento, os videojogos são cada vez mais uma forma de terapia !


Com a pandemia e o uso de consultas à distância, cada vez mais terapeutas decidiram incorporar os videojogos nas terapia. Entre redução da ansiedade ou treino da frustração, há bastantes benefícios.

No início da pandemia, o terapeuta familiar Monet Goldman tentou métodos comuns para tentar lidar com o stress, como o exercício físico ou a meditação. Nada estava a resultar, até Goldman voltar a um passatempo já conhecido – os videojogos.

Ao ver os seus colegas de profissão a ter dificuldades em dar apoio aos clientes à distância, o terapeuta começou a pensar se os jogos podiam ajudar a fazer essa ponte e a treinar outros especialistas para usar os jogos no trabalho, começando com o Roblox.

Tal como a terapia convencional que usa jogos e brinquedos para ajudar os pacientes a expressar os seus pensamentos, os videojogos são outro veículo que ajuda à comunicação, escreve a Wired.

Especialmente para pessoas com ansiedade sobre a sua aparência ou sobre como falam, os videojogos são uma oportunidade de descobrir “uma voz nas suas formas diferentes”, diz Goldman, que realça os bons efeitos na confiança das crianças.

O uso dos videojogos para fins terapêuticos não é novo, mas explodiu com a pandemia, que obrigou a que as consultas passassem a ser feitas à distância.

“Muitos terapeutas estavam a passar-se”, afirma Josué Cardona, fundador da Geek Therapy, uma organização sem fins lucrativos que apoia o uso destes jogos na terapia. Em Dezembro de 2019, o grupo de Facebook desta organização tinha menos de 1000 membros, agora são mais de 5400.

“Os videojogos são uma forma de captar a atenção e mantê-la”, o que pode ajudar os pacientes a controlar pensamentos negativos, segundo a psicóloga Aimee Daramus, que já usou estes métodos no tratamento de adultos com ansiedade, depressão e esquizofrenia. Nestas sessões, o estado de consciência plena é mais acessível.

Há até pesquisas que sugerem que os videojogos podem ser ainda mais eficazes que outras estratégias de terapia. Um estudo de 2017 concluiu que o jogo MindLight era tão eficaz como um programa de terapia cognitiva na redução da ansiedade das crianças e outra investigação mostrou que receitar um videojogo era melhor para reduzir a ansiedade dos pacientes do que adicionar outra medicação ao tratamento.

Já o clássico Tetris também ajuda a reduzir o risco de stress pós-traumático após a visualização de um filme traumático, concluiu um estudo de 2009, visto que o jogo “rouba a atenção e a memória que evitam que alguém pense nessas memórias constantemente enquanto o cérebro as forma”, afirma Daramus.

A regulação emocional também melhora, já que o uso dos jogos treina a tolerância à frustração nas crianças quando perdem e também a paciência, quando os jogos têm falhas e lag.

O possível incentivo ao vício também é uma preocupação, especialmente depois de uma análise em 2020 de 53 estudos ter concluído que aproximadamente 3% dos gamers estão viciados nos jogos.

Larry Rosen, ex-presidente do Departamento de Psicologia da Universidade da Califórnia, defende que os videojogos podem promover a modificação comportamental e levar ao vício, já que quanto mais jogamos, mais hormonas como a dopamina ou a serotonina libertamos.

Com o crescimento dos jogos online, os clínicos precisam de regras éticas mais definidas sobre como usá-los, segundo Daramus. O desafio é garantir que os terapeutas não façam o seu trabalho da forma que é mais divertida, mas sim “da forma que é certa para o cliente”.

Mesmo quando a pandemia acabar e as consultas presenciais voltarem, o mais provável é que os videojogos continuem a ser usados na terapia, já que quando todas as estratégias tradicionais falham, o gaming pode ser o último recurso para ajudar os pacientes.

“A terapia pode ser intimidante e difícil”, afirma Goldman, pelo se for preciso ligarem-se a um cliente através do World of Warcraft, os terapeutas têm de fazer “o que for preciso” para os ajudar.

https://zap.aeiou.pt/entretenimento-videojogos-terapia-449685


Elon Musk está a pensar tornar-se “influencer” a tempo inteiro !


O CEO da Tesla disse, esta sexta-feira, que está a pensar deixar os seus projetos para se tornar influencer a tempo inteiro.

“Estou a pensar deixar os meus empregos e tornar-me influencer a tempo inteiro. O que acham disto?”, questionou Elon Musk aos seus seguidores no Twitter, sem dar mais detalhes.

A verdade é que o empresário é conhecido por gostar de “incendiar” a Internet com os seus tweets, portanto, ninguém sabe muito bem se estará a falar a sério.

E em janeiro deste ano, como recorda a CNN, Musk disse que esperava ser CEO da Tesla durante “muitos anos”.

Em novembro, o bilionário, que também está por detrás de projetos como a Space X, sondou os seus seguidores na mesma rede social sobre a eventual venda de 10% das 17% de ações que possui na Tesla.

Cerca de 57,9% dos 3,5 milhões de seguidores responderam a favor e, como o prometido é devido, o fundador da empresa vendeu dias depois as ações por 1,1 mil milhões de dólares, cerca de 958 milhões de euros.

https://zap.aeiou.pt/elon-musk-pensar-tornar-se-influencer-tempo-inteiro-449668


Por 175 milhões, “O Porta-Estandarte” de Rembrandt voltou a casa - Países Baixos compram obra aos Rothschild !

 
Os Rothschild queriam vender a obra há vários anos, mas o estado francês tentou impedir que a pintura saísse do país. Os Países Baixos acabaram por comprar a obra, com a Ministra da Cultura a garantir que esta voltou a casa e que nunca mais vai deixar de ser propriedade holandesa.

Pela módica quantia de 175 milhões de euros, os Países Baixos vão comprar a pintura “O Porta-Estandarte” (De Vaanderdrager) de Rembrandt, escreve o Expresso.

O Estado holandês vai desembolsar 150 milhões, enquanto que a Associação Rembrandt vai pagar mais 15. Os restantes 10 milhões de euros serão pagos pelo museu Rijksmuseum, localizado em Amesterdão.

O quadro, que foi pintado em 1636, está nas mãos dos Rothschild desde 1844, mas já teve vários donos ao longo da história, incluindo o rei inglês Jorge IV. A família Rothschild anunciaram que queriam vender a obra há alguns anos, mas o estado francês dificultou a venda ao impedir a pintura de sair do país.

A interdição acabou por ser levantada depois de não ter sido possível angariar os fundos suficientes para a compra do quadro e garantir que a obra ficava em território francês. Os Países Baixos avançaram com uma proposta depois do levantamento da proibição e agora só falta a luz verde final do parlamento holandês para a compra.

A Ministra da Educação, Cultura e Ciência dos Países Baixos, Ingrid van Engelshoven, considera que esta “aquisição conjunta” representa o regresso a casa definitivo do Porta-Estandarte depois de uma “viagem de séculos” e que “uma das obras mais belas de Rembrandt” está agora “acessível a todos”.

Quando chegar aos Países Baixos, a recém-comprada obra vai viajar pelo país antes de se instalar na sua nova casa definitiva, na galeria de honra do Rijksmuseum, no centro de Amesterdão. A Ministra da Cultura também garantiu no Twitter que o quadro nunca mais deixará de ser propriedade holandesa.

https://zap.aeiou.pt/175-milhoes-rembrandt-voltou-a-casa-449681


Adeus, Inteligência Artificial - Instagram vai voltar a ter feed em ordem cronológica !


Durante o seu testemunho no Senado norte-americano sobre o impacto do vício no Instagram nos mais jovens, o CEO Adam Mosseri foi questionado sobre se achava que os utilizadores deviam poder aceder à aplicação sem “serem manipulados por algoritmos”.

O executivo respondeu que a empresa está a desenvolver a opção dos utilizadores voltarem a ter um feed em ordem cronológica. “Acreditamos em mais transparência e responsabilidade e acreditamos em mais controlo. É por isso que estamos a trabalhar numa versão do feed cronológico que esperamos lançar no próximo ano”, afirmou.

Recorde-se que foi em 2016 que a ordem das publicações nos feeds do Instagram deixou de ser cronológica. Desde então, as publicações que apareciam eram seleccionadas por um algoritmo de inteligência artificial que se adapta aos comportamentos e gostos de cada utilizador, o que acaba por incentivar o vício.

A audição perante o Senado veio na sequência das denúncias de Frances Haugen no Washington Post, uma antiga funcionária da empresa-mãe do Instagram e do WhatsApp, o Facebook — agora conhecido como Meta.

Haugen revelou documentos internos que mostram que o Facebook sabe que a sua plataforma é usada para espalhar notícias falsas e do impacto nefasto do Instagram nos mais jovens, especialmente na auto-estima das raparigas, e que não faz nada para combater estes problemas.

Em antecipação desta audição, o Instagram divulgou um comunicado assinado por Adam Mosseri no qual afirma que “tem vindo a trabalhar para manter os jovens seguros na aplicação”. Entre outras medidas, o líder da rede social afirmou que “os pais e educadores ​​poderão ver quanto tempo os seus filhos passam no Instagram e definir limites de utilização”. Este ano, devido às notícias do WP, a Meta anunciou que ia suspender a criação de um Instagram só para crianças.

https://zap.aeiou.pt/adeus-inteligencia-artificial-instagram-vai-voltar-a-ter-feed-em-ordem-cronologica-449622


Jornalistas chineses enfrentam um pesadelo digno da era de Mao !


A organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF) chama à atenção para a crescente opressão dos jornalistas na China.

Os RSF acreditam que o jornalismo chinês está a dar um “grande passo atrás” e acreditam que os media de Hong Kong estão em “queda livre“. Um “pesadelo” digno da era de Mao, define o The Guardian.

A organização publicou um relatório esta terça feira, que explica as dificuldades enfrentadas pelos jornalistas na China. Trabalham num ambiente onde “o livre acesso à informação se tornou um crime e partilhar informação um crime ainda maior“.

O relatório acrescenta que “não importa o tema, aqueles que se recusam a cumprir a narrativa oficia são acusados de prejudicar a nação”.

O secretário geral da RSF, Christophe Deloire, realçou que antes de Xi Jinping chegar ao poder, em 2013, havia uma crescente melhoria no que toca à liberdade de imprensa. Mas o governo chinês “pôs um fim brutal” a essa evolução positiva.  

Este “passo atrás” do jornalismo na China é ainda mais “assustador, tendo em conta a quantidade de recursos financeiros e tecnológicos que o regime utilizou para cumprir o seu objetivo”, refere Deloire.

O relatório dos RSF lista o número crescente de situações adversas que os repórteres enfrentam na China. Desde censura online, espionagem, prisão sem direito a julgamento ou confissões forçadas na televisão, os jornalistas não têm liberdade.

O partido comunista dá instruções diárias à imprensa e, desde 2019, os jornalistas chineses são obrigados a usar uma aplicação chamada “Estuda Xi, Fortalece o País”, que consegue aceder aos dados pessoais e ao microfone do telemóvel.

Segundo os Repórteres Sem Fronteiras, tanto jornalistas locais como estrangeiros estão a ser assediados e intimidados pelo governo chinês, nomeadamente durante a cobertura das cheias que ocorreram em Henan, no início deste ano.

O governo regional de Henas lançou até um concurso para um sistema de vigilância de jornalistas, na época das cheias.

Em 2020 foram expulsos, pelo menos, 18 repórteres correspondentes dos Estados Unidos, enquanto outros foram obrigados a fugir, como foi o caso de John Sudworth, da BBC, e de Bill Birtles e Mike Smith.

Os dois últimos estavam a investigar a prisão da segurança nacional do pivot australiano Cheng Lei, da CGTN. Vários jornalistas chineses foram também presos por denunciarem o lockdown na cidade de Whuang, onde originou a covid-19.

A censura “já nem poupa Honk Kong, outrora campeão da liberdade de imprensa”. Agora, “um número crescente de detenções é conduzido em nome da segurança nacional”, revela Christophe Deloire.

O relatório dos RSF apelou às autoridades para combaterem o fenómeno e enumerou conselhos detalhados para os jornalistas se protegerem a eles próprios das fontes de vigilância tecnológicas e de intimidações.

A organização apelou também às democracias globais para “identificarem as estratégias apropriadas ao combate ao regime de Pequim e perseguições políticas”.

Este é um grito de ajuda direcionado aos cidadãos chineses que amam o seu país e querem defender o direito à informação.

https://zap.aeiou.pt/jornalistas-chineses-enfrentam-um-pesadelo-digno-da-era-de-mao-449389


A Alemanha “tem de assumir a responsabilidade” - Polónia quer indemnizações pela 2ª Guerra Mundial !

A Polónia pediu hoje ao novo Governo da Alemanha para estar preparado para assumir responsabilidades pela Segunda Guerra Mundial e iniciar negociações com vista a compensações pela ocupação do país.

O chefe da diplomacia da Polónia, Zbigniew Rau, disse que “espera que o novo Governo alemão esteja pronto para assumir essa responsabilidade, também sob a forma de conversas sobre indemnizações”.

Durante uma conferência de imprensa conjunta com Annalena Baerbock, a nova ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Rau aludiu à “devolução de bens culturais saqueados pela Alemanha” e sugeriu um “sistema de compensação pelos monumentos da cultura polacos”, destruídos pelo regime nazi.

Em resposta a este desafio, Baerbock garantiu ao seu homólogo polaco que a amizade entre os dois países “dentro da União Europeia é algo inestimável”, embora “não seja óbvio”, dadas “as perdas da Polónia, incomensuráveis durante a guerra e a ocupação”.

De acordo com a Alemanha, em 1953 a Polónia renunciou às reparações de guerra por parte da Alemanha Oriental e a questão foi finalmente resolvida com um tratado, assinado em 1990, entre os dois Estados alemães (ocidental e oriental) e os quatro países vencedores do conflito: os Estados Unidos, a URSS, o Reino Unido e a França.

Contudo, agora, o Governo polaco está a contestar o acordo de 1953, concluído durante a era comunista e, temendo um complexo debate jurídico, prefere insistir no “dever moral” dos alemães.

“Espero que encontremos soluções que fortaleçam a Europa. (…) É nossa tarefa histórica cultivar a paz e a amizade de maneira aberta e sincera”, disse Baerbock, que também depositou uma coroa de flores no túmulo do Soldado Desconhecido na capital polaca.

O ministro dos Negócios Estrangeiros polaco reiterou a oposição do seu país ao gasoduto Nord Stream 2, que transportará gás desde a Rússia até à Alemanha, sublinhando que “não deixará de exigir o encerramento deste projeto que prejudica a Europa”.

Durante o encontro, os dois ministros também abordaram a questão do Estado de Direito na Polónia, com Baerbock a reconhecer “grandes diferenças” sobre esta matéria.

A ministra alemã também assegurou que a Alemanha apoiará a Polónia e os países bálticos na crise na fronteira com a Bielorrússia e sublinhou a necessidade de ajudar os migrantes que se tornaram “vítimas de um jogo cínico” do regime de Minsk.

https://zap.aeiou.pt/alemanha-responsabilidade-polonia-449669




“Mediterrânico” e “viril” (e palhaço lol), o Trump francês que quer destronar Macron !


Desde que anunciou a candidatura a Presidente de França, o ex-jornalista Éric Zemmour, de 63 anos, está em queda nas sondagens. Mas o seu discurso típico de extrema direita consegue ser até mais inflamado do que o de Marine Le Pen, numa tentativa de conquista do eleitorado de direita contra Emannuel Macron.

As últimas sondagens colocam Éric Zemmour afastado de uma segunda volta eleitoral nas Presidências francesas do próximo ano, com apenas 13% das intenções de voto, atrás de Marine Le Pen (16%), da Frente Nacional, e de Valérie Pécresse (17%), do partido Les Républicains.

Assim, o ex-jornalista de 63 anos surge atrás das candidatas de direita, o que é em si uma grande ironia, considerando que Zemmour é conhecido pelas suas posições misóginas e sexistas.

Uma teoria que ele refuta, considerando que fica “desolado” por haver quem acredito nisso e notando que “é uma loucura”.

No recente debate com o actual ministro da Economia de Macron, Bruno Le Maire , no canal de televisão France 2, Zemmour sublinhou que essas críticas de sexismo reflectem a “mecânica de propaganda” contra si.

“Escrevi coisas e há quem as utilize contra mim, mas é o jogo”, apontou ainda, concluindo que o que vem nos livros que lançou tem de ser lido “no devido contexto”.

Além disso, frisou que o que, hoje em dia, ameaça as mulheres não são os seus discursos, mas “uma imigração desenfreada, violenta e impune”, referindo que há bairros, “e mesmo em Paris”, onde as mulheres “não podem usar saia”.
Mas o que é que Zemmour escreveu, afinal?

O ex-jornalista tem vários livros publicados de onde podem ser retiradas frases polémicas, com demonstrações claras de sexismo e um discurso que glorifica a violência masculina.

Uma das suas obras mais conhecidas é o ensaio “O primeiro sexo”, que lançou em 2006, num jogo com o título do livro “O Segundo Sexo” da escritora feminista Simone de Beauvoir. Zemmour definiu a obra como “um tratado sobre o saber-viver viril para uso de jovens gerações feminizadas”.

Nesta e noutras obras, o agora candidato presidencial escreveu frases como as seguintes:


“Há violência na relação sexual entre homem e mulher. É uma violência civilizada, claro. [O homem deve ser] um predador sexual civilizado. Há uma expectativa de virilidade, uma expectativa de violência”.

“Na sociedade tradicional, dominada pelos valores masculinos, as mulheres sofrem sem compreender, mas aceitam o seu destino. O seu destino.”

“[Nos anos 70] quando o jovem motorista de autocarro desliza a mão concupiscente sobre uma charmosa nádega feminina, a jovem não faz queixa por assédio sexual. A confiança reina.”

“O pelo é um traço, uma marca, um símbolo. Do nosso passado de homens das cavernas, da nossa bestialidade, da nossa virilidade. Da diferença dos sexos. Lembra-nos que a virilidade anda a par com a violência, que o homem é um predador sexual, um conquistador.”
Seis mulheres acusam Zemmour de abuso sexual

A juntar à polémica das suas obras, o jornal online Mediapart divulgou, em Abril de 2021, que seis mulheres acusam Zemmour de abuso sexual, referindo palavras inadequadas, toques e beijos forçados.

Mas o candidato presidencial nunca foi acusado em processos judiciais.

Confrontado com estes dados, o antigo jornalista diz que “é palavra contra palavra”. “Não tenho que responder. É a minha vida privada”, referiu ainda no debate no France 2, contornando o assunto.

Contudo, Zemmour não se inibiu de referir que o movimento Metoo visa a “erradicação dos homens”.

Em Novembro de 2021, já depois de se ter assumido como candidato presidencial, chegou a dizer na antena da TF1 francesa que a sua candidatura é a que “melhor defende as mulheres”.
“Eu enervo-me, sou mediterrânico”

Sobre os incidentes violentos que têm marcado a sua campanha, Zemmour desvalorizou-os e recusa pedir desculpas pelas agressões dos seus apoiantes a elementos do SOS Racismo.

O próprio candidato foi alvo de uma agressão, mas também foi captado a mostrar o dedo do meio.

“Eu enervo-me, sou mediterrânico, sou apaixonado”, apontou Zemmour na France 2, minimizando o seu comportamento.

Quanto à covid-19, mantém um discurso ambíguo, mas com ideias próximas dos movimentos anti-vacinas, manifestando-se “hostil à vacinação das crianças”. “Não podemos obrigar os pais a vacinar os filhos”, defendeu.

https://zap.aeiou.pt/trump-frances-destronar-macron-449570


“Apartheid de viagens” - Nigéria critica decisão britânica de adicionar o país à lista vermelha devido à Ómicron !


O Alto Comissário nigeriano no Reino Unido ecoou as críticas de António Guterres e disse esperar uma abordagem global de resposta à nova variante Ómicron.

O Reino Unido decidiu incluir a Nigéria na sua “lista vermelha” de países em relação às viagens. Desde esta segunda-feira que quem chegar a solo britânico oriundo do país africano tem de fazer uma quarentena de 10 dias num hotel com um custo de 2285 libras (2680 euros) e apresentar dois testes PCR negativos-

Esta decisão surgiu depois do Departamento de Saúde britânico ter reportado que 21 casos da Ómicron detectados estavam ligados a pessoas vindas da Nigéria. De momento, há 134 casos da nova variante no Reino Unido.

O Alto Comissário da Nigéria em Londres, Sarafa Tunji Isola, criticou a escolha do e concordou com o secretário-geral da ONU, António Guterres, descrevendo as medidas impostas contra os países da África austral como “apartheid de viagens“.

“A proibição de viagens é apartheid no sentido em que não estamos a lidar com uma endemia, mas sim uma pandemia. Quando temos um desafio, tem de haver colaboração. O que esperamos é uma abordagem global, não seletiva“, afirmou em entrevista à BBC.

Isola reforçou as críticas dizendo que a variante Ómicron ainda não causou hospitalizações ou mortes, sendo diferente da Delta: “A posição tem de ser baseada em provas científicas e empíricas. Não pode ser uma situação de pânico“.

Já o Ministro da Polícia britânico, Kit Malthouse, considerou os comentários do representante nigeriano como “linguagem muito infeliz”. “Percebemos as dificuldades criadas pelas restrições nas viagens, mas temos de tentar comprar algum tempo para que os nossos cientistas em Porton Down possam estudar o vírus e entender as dificuldades que vão trazer ao nosso país”, revelou ao Today.

Há agora 11 países na lista vermelha do Reino Unido, sendo todos localizados em África. As únicas pessoas autorizadas a entrar no país vindas das nações na lista são os cidadãos britânicos ou irlandeses ou residentes no Reino Unido.

Recorde-se que António Guterres já tinha comentado as proibições de viagens a países específicos para combater a Ómicron, dizendo que são “profundamente injustas” e “ineficazes“. “Temos os instrumentos para termos viagens seguras. Vamos usá-los para evitar este tipo inaceitável de apartheid de viagens”, apelou.

O diretor da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, tinha feito afirmações semelhantes, dizendo ser “profundamente preocupante” ver os países africanos a serem penalizados por fazerem a coisa certa ao alertarem sobre a nova variante e a pedir aos países para adotarem medidas proporcionais.

A OMS também já tinha avisado que as proibições nas viagens dificultavam o envio dos investigadores da África do Sul no envio de amostras do vírus para serem estudadas noutros países.

Vários líderes políticos de países africanos também criticaram as medidas. O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, disse no domingo que as proibições eram “profundamente desapontantes” e que não eram baseadas na ciência. “A única coisa que a proibição vai fazer é prejudicar as economias dos países afectados ainda mais e reduzir a sua capacidade de responder e recuperar da pandemia”, afirmou.

Já o Presidente do Malawi escreveu no Facebook que as medidas têm de ser baseadas na ciência e não da “Afrofobia“.

https://zap.aeiou.pt/apartheid-viagens-nigeria-critica-britanica-448785


LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...