sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Desde o início da Guerra Fria, mais de 50 armas nucleares desapareceram e uma esteve muito perto de detonar !


Muitas armas que se perderam no período da Guerra Fria nunca mais foram recuperadas. Em 1961, uma arma que caiu num campo pantanoso na Carolina do Norte quase explodiu.

A Guerra Fria foi um período de muita tensão em grande parte devido à recente criação das armas nucleares. Com a União Soviética e os Estados Unidos numa competição constante para aumentarem o arsenal nuclear.

Como seria de esperar, a grande maioria destas armas foram sujeitas a grandes restrições de segurança — mas há algumas que desapareceram e que nunca mais foram encontradas, sendo ainda um grande risco nos dias de hoje.

Conhecido como “Broken Arrow“, os eventos em que há um lançamento acidental, roubo ou perda de armas nucleares são mais comuns do que se pensa, aponta o Interesting Engineering.

Desde 1950, já houve cerca de 32 incidentes destes e segundo o especialista em armamento nuclear Otfried Nassauer, cerca de 50 armas desapareceram durante a Guerra Fria.

Um dos casos mais notórios está perdido na costa da província de British Columbia, no Canadá. A 13 de Fevereiro de 1950, um B-36 que carregava uma bomba atómica Mark IV comparável com a de Nagasaki estava a caminho da base aérea de Carswell numa missão de treinos. Apesar disso, a bomba não era tecnicamente viável por não ter o núcleo de plutónio preciso para causar uma explosão atómica.

Pouco depois da descolagem, começou a acumular-se gelo na fuselagem, o que colocou mais peso e pressão sobre os motores. Três destes incendiaram-se e o avião começou rapidamente a perder altitude. Os explosivos convencionais foram detonados para destruir a bomba e os destroços foram depois descobertos na ilha de Vancouver. Três dos 17 tripulantes sobreviveram.

Mas estes acidentes não aconteceram só nas Américas. Algures no Mediterrâneo, a 10 de Março de 1956, um Boeing B-47E “Startojet” que levava duas cápsulas com material nuclear levantou voo da Florida para aterrar em Marrocos. Já perto do destino, o avião atravessou muitas nuvens e não chegou a reabastecer o combustível.

Até aos dias de hoje, nunca foram encontrados quaisquer corpos dos membros da tripulação ou vestígios do avião, mas presume-se que os destroços estejam perdidos no Mar Mediterrâneo.

A 28 de Julho de 1957, um C-124 Americano arrancou de Delaware para a Europa com três armas nucleares a bordo. O motor avariou a meio da viagem e foi obrigado a voltar para trás. Apesar dos esforços dos pilotos, a estabilidade do avião estava comprometida e a tripulação decidiu lançar a carga ao mar para reduzir o peso.

Nenhuma das armas detonou, mas presumiu-se que o embate no fundo do mar as tenha danificado e que se tenham afundado aí. A decisão arriscada não foi em vão, com o avião e a tripulação a conseguirem aterrar em segurança em Nova Jérsia.

Menos de um ano depois, a 5 de Fevereiro de 1958, outra arma Mark XV foi perdida nas águas que banham a Tybee Island, no estado norte-americano da Geórgia, depois dos pilotos terem também que largar a carga no mar após o avião que a carregava sofrer danos durante um simulacro de uma missão de combate.

Já na década de 60, a 24 de Janeiro de 1961, duas armas termo-nucleares Mark 39 estavam num B-52 Stratofortress que sobrevoava Goldsboro, na Carolina do Norte. Durante um reabastecimento no ar que estava planeado, a equipa alertou a tripulação que o avião estava a verter combustível e abortou a operação.

As duas bombas acabaram por se separar do avião, tendo uma sido encontrada rapidamente depois de ter caído de paraquedas em segurança e ficado presa numa árvore. Mas os especialistas já não tiveram a mesma sorte com a outra, que caiu num campo pantanoso.

Foi precisa uma semana para se encontrarem destroços, com a tripulação a descobrir que seis dos sete passos da sequência de ativação tinham sido completados, estando a bomba muito perto de detonar. Caso tivesse explodido, podia ter colocado milhões de vidas em risco em cidades como Washington, Baltimore, Filadélfia e Nova Iorque.

Houve também vários casos de submarinos nucleares que desapareceram como um SSN-589 USS Scorpion norte-americano a que se perdeu o rasto no final da década de 60. Já a União Soviética também perdeu um submarino K-129 em 1968, um K-8 em 1970 e um K-278 em 1989.

https://zap.aeiou.pt/guerra-fria-50-armas-nucleares-453841


Musk vendeu ações da Tesla no valor de mil milhões de dólares nos últimos dias !


O empresário Elon Musk vendeu nos últimos dias 934.090 ações da Tesla, no valor de 1020 milhões de dólares (901 milhões de euros), segundo dados publicados na quarta-feira pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC).

Elon Musk já vendeu cerca de 15 mil milhões de dólares (cerca de 13,2 milhões de euros) em ações da empresa fabricante de carros elétricos desde novembro.

Segundo o mercado, o multimilionário exerceu também opção de compra sobre 1,6 milhões de ações da Tesla a um preço de 6,24 dólares como parte de um pacote de compensação acordado em 2012. Atualmente, o valor por ação é de 1077 dólares.

O jornal “The Wall Street Journal” noticiou que a participação de Musk na Tesla é agora de cerca de 177 milhões de ações, enquanto a “Forbes” estima que o empresário seja o homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em 275 mil milhões de dólares.

Elon Musk não é remunerado pelas suas funções como CEO da Tesla ou na empresa aeroespacial SpaceX, optando por ser pago em ações das duas empresas.  

Esta decisão permitiu ao empresário não pagar impostos sobre a sua fortuna, porque nos Estados Unidos os contribuintes apenas pagam impostos sobre os seus rendimentos ou quando vendem ações.

No início de novembro, Musk lançou uma consulta aos seus 62,5 milhões de seguidores na Twitter, para saber o que achavam sobre a possibilidade de ele reduzir a sua posição acionista na Tesla, vendendo ações.

“Tem-se falado muito de ganhos não realizados como forma de evitar pagar impostos, pelo que me proponho vender 10% das minhas ações na Tesla. Apoia?”, perguntou Musk.

Em resultado, uma maioria das respostas foi “sim”, no seguimento do que o multimilionário alienou ações, pelo montante de 14 mil milhões de dólares.

Musk realizou o inquérito antes que expirassem em agosto de 2022 uma série de opções sobre ações da empresa, que recebeu em 2012, como pagamento pelas suas funções de conselheiro-delegado da Tesla. Se tivesse esperado por 2022, Musk teria de pagar impostos mais elevados.

Vários meios de comunicação especializados apontaram que Musk financia o seu estilo de vida com empréstimos que obtém, garantidos com as ações da Tesla, o que lhe permite reduzir o que paga em impostos.

Este ano, a organização jornalística ProPublica publicou um relatório em que revelou que Musk pagou 455 milhões de dólares em impostos entre 2014 e 2018, apesar de os seus ativos terem aumentado, nesse período, 13,9 mil milhões de dólares. E em 2018 não pagou impostos federais.

Em 2020, Musk já transferiu a sua residência oficial de Los Angeles, no Estado da Califórnia, onde tem vivido nos últimos 20 anos, para Austin, no Texas. A mudança de residência permite-lhe reduzir de forma significativa os impostos que paga.

E, em outubro, Musk anunciou que vai transferir a sede da Tesla, de Palo Alto, também na Califórnia, para Austin, o que justificou com o elevado custo de vida na localidade californiana.

https://zap.aeiou.pt/musk-acoes-tesla-mil-milhoes-dolares-453804


China avisa que Estados Unidos pagarão “preço insuportável” pelo apoio a Taiwan !


O ministro dos Negócios Estrangeiros da China avisou hoje que os Estados Unidos estão a arriscar vir a pagar um “preço insuportável” pelo seu apoio a Taiwan, que disse colocar a ilha numa “situação extremamente perigosa”.

Numa entrevista à televisão estatal e à agência de notícias oficial Xinhua, Wang Yi acusou Washington de encorajar a independência de Taiwan, uma ilha que Pequim considera uma das suas províncias, embora seja governada separadamente desde 1949.

“Isto não só colocará Taiwan numa situação extremamente perigosa, mas também colocará os EUA perante um preço insuportável“, advertiu Wang, citado pela agência de notícias France-Presse.

Taiwan foi o refúgio das forças do Partido Nacionalista Chinês (Kuomintang) depois de perder a guerra civil com os comunistas em 1949, que, desde então, reivindicam a soberania daquele território. A ilha fez a transição para um sistema democrático na década de 1990.

A China nunca excluiu a possibilidade de utilizar a força para estabelecer a sua soberania sobre Taiwan e, nos últimos meses, intensificou as incursões aéreas na zona de identificação de defesa da ilha.

Os EUA continuaram a apoiar o armamento de Taiwan e a enviar altos funcionários a Taipé, suscitando críticas de Pequim, que pretende impedir qualquer contacto oficial entre a ilha e os governos com os quais mantém relações diplomáticas.

Wang Yi acusou os EUA de utilizarem “direitos humanos e democracia para caluniar e cercar a China e muitos países em desenvolvimento”.

“Os EUA estão constantemente a provocar novos incidentes para prejudicar as relações entre os dois países”, disse.

Na entrevista, segundo o serviço em inglês da Xinhua, Wang Yi também avisou que a ação de “alguns políticos ocidentais” não impedirá o êxito dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, que decorrem entre 04 e 20 de fevereiro.

“Atletas de todas as nacionalidades são as verdadeiras estrelas no palco olímpico, aplaudidos por centenas de milhões de fãs do desporto em todo o mundo. As manobras políticas de alguns políticos ocidentais não prejudicarão uns esplêndidos Jogos Olímpicos, mas apenas exporão a sua má intenção”, disse.

O chefe da diplomacia chinesa defendeu que a politização dos Jogos Olímpicos por certos países viola e desacredita o espírito olímpico, que disse reger-se pelos valores da amizade, compreensão mútua, solidariedade e comportamento leal.

“Os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim promoverão o espírito olímpico, ajudarão a aumentar a compreensão e a amizade entre pessoas de diferentes países, demonstrarão a força da solidariedade e cooperação internacionais, e trarão mais confiança e coragem a um mundo ainda sob a sombra de uma pandemia”, acrescentou.

O Presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que não enviará uma delegação oficial aos jogos de Pequim, embora envie atletas, alegando que o Governo chinês está a cometer abusos dos direitos humanos na região de Xingjiang.

A este boicote diplomático juntaram-se países como a Austrália, a Bélgica, o Canadá, o Reino Unido e o Japão.

O boicote foi criticado pelo Comité Olímpico Internacional (COI), que se manifestou “firmemente contra qualquer politização dos Jogos Olímpicos e do desporto” numa declaração divulgada em 11 de dezembro.

https://zap.aeiou.pt/china-eua-preco-insuportavel-taiwan-453878


Tensão sobe nas prisões em Israel depois de prisioneiros palestinianos sofrerem castigos coletivos !


Multiplicam-se os protestos em várias prisões e também da população palestiniana, depois de três reclusas terem sido agredidas após recusarem sair da cela durante uma incursão noturna por causa do frio.

A tensão em várias prisões israelistas entre os guardas e prisioneiros palestinianos tem subidos nos últimos dias, com grupos de defesa dos direitos humanos a denunciar o secretismo das autoridades sobre as condições em que os reclusos estão a ser mantidos, sendo que alguns foram feridos pela polícia.

“A situação nas prisões é crítica e muito perigosa“, afirmou Milena Ansari, activista internacional da Addameer, uma organização que defende os direitos dos prisioneiros, baseada na cidade palestiniana de Ramallah, à Al Jazeera.

A situação tem piorado recentemente depois de a 14 de Dezembro, na prisão de Damon, no norte de Israel, três prisioneiras — Shurooq Dwayyat, Marah Bakir e Muna Qaadam — e representantes de outras reclusas recusaram sair da cela durante uma incursão noturna devido ao frio.

De acordo com a Addameer, os agentes israelistas cortaram a eletricidade na secção onde as prisioneiras estavam, agrediram-nas e isolaram Shurooq Dwayyat de imediato. As outras duas reclusas foram também colocadas em prisão solitária no dia seguinte, depois de protestarem ao baterem nas portas das celas.

As três também recusaram comer até poderem voltar para a sua cela e os seus quartos alvo de raides. Durante estes, várias mulheres foram agredidas por forças especiais de Israel, tendo uma até ficado inconsciente, segundo um comunicado da Sociedade de Prisioneiros Palestinianos. Os véus islâmicos também foram retirados à força a algumas das reclusas.

As notícias dos acontecimentos em Damon chegaram a outras prisões, tendo um recluso do estabelecimento prisional de Nafha ligado ao Hamas, Yousef Mabhouh, oriundo da Faixa de Gaza, esfaqueado um guarda israelita com uma arma improvisada. O Hamas considerou o incidente “uma resposta natural” às agressões sofridas pelas prisioneiras de Damon.

Depois deste ataque, as forças incursaram a secção da prisão e retiraram 80 prisioneiros dos seus quartos, tendo estes ficado “algemados durante horas no frio“, com alguns a serem violentamente agredidos, denuncia a Addameer. Mabhouh teve de ir para o hospital depois de ter sido espancado.

A Sociedade de Prisioneiros Palestinianos afirma também que nenhum dos reclusos que ficaram seriamente feridos receberam cuidados médicos. As visitas de familiares e o acesso à cantina também foram proibidos a todas as reclusas em presas em Damon, com algumas também a serem multadas.



“Não sabemos a condição médica de alguns dos prisioneiros ou o que lhes aconteceu”, afirma Ansari, acusando as autoridades de “encobrirem” o que se passou, negando o contacto dos advogados com os reclusos.

As condições dos que ficam presos na solitária são também degradantes, segundo a Addameer, com apenas um colchão e um cobertor no chão dentro da cela. O quarto também não tem uma casa de banho.

Abu Hawwash à beira da morte

O palestiniano que está a fazer uma greve de fome em protesto contra a sua detenção administrativa há 135 dias, Hisham Abu Hawwash, está também à beira da morte e já foi transferido para um hospital israelita. Não consegue falar ou mexer-se e pesa apenas 37 quilos.

O homem de 40 anos foi detido por soldados israelitas em Outubro de 2020 e colocado sobre detenção administrativa, um procedimento do exército que permite a detenção de palestinianos indefinidamente sem os acusar de nada e sem julgamento. A ordem já foi renovada duas vezes e o tribunal recusou um recurso do advogado.

Com a escala de tensão nas prisões e com casos como o de Abu Hawwash, a liderança do Hamas já ameaçou que um grupo de prisioneiros pode também avançar com uma greve de fome como protesto ao tratamento aos palestinianos detidos nas prisões israelitas. A população tem-se também manifestado na Cisjordânia.

https://zap.aeiou.pt/tensao-prisoes-israel-castigos-453857

 

Putin acredita em diálogo produtivo com Biden sobre a Ucrânia !


O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje estar convencido de que é possível um diálogo eficaz com os Estados Unidos, numa saudação de Ano Novo ao seu homólogo Joe Biden, horas antes de conversarem por telefone.

“Estou convencido (…) de que podemos avançar e forjar um diálogo russo-americano eficaz baseado no respeito mútuo e na consideração dos interesses nacionais uns dos outros”, escreveu Putin num telegrama divulgado pela presidência russa, segundo a agência de notícias France-Presse.

Numa declaração posterior, o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, reiterou que Moscovo quer resolver as tensões com o Ocidente através do diálogo.

“Só o caminho das negociações pode resolver a abundância de problemas imediatos entre nós”, disse o porta-voz do Kremlin.

Peskov acrescentou que a conversa telefónica de hoje foi uma iniciativa de Putin.

Biden e Putin deverão realizar conversações por telefone hoje, quando forem 15:30 em Washington e 23:30 em Moscovo (20:30 em Lisboa).

Trata-se do segundo encontro do género entre os dois dirigentes em menos de um mês.

Segundo a Casa Branca, Joe Biden pretende propor um “caminho diplomático” para pôr fim à crise entre a Rússia e o Ocidente sobre a Ucrânia.

No início de dezembro, Moscovo deu a conhecer as suas exigências, em particular um tratado que proíba qualquer futuro alargamento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) à Ucrânia e a outros países que estiveram sob a área de influência soviética.

A Rússia exige também que a NATO retire os seus destacamentos militares na Europa Central e Oriental.

As propostas de Putin serão discutidas entre os dois países no dia 10 de janeiro, em Genebra.

Segue-se uma reunião do conselho NATO-Rússia (fórum de diálogo), em 12 de janeiro, e um encontro entre Moscovo e a Organização para a Segurança e Cooperação da Europa (OSCE), previsto para o dia seguinte.

O Ocidente acusa Moscovo de se preparar para invadir a Ucrânia ao ter deslocado para a fronteira comum dezenas de milhares de tropas e grandes quantidades de equipamento e armas.

Moscovo, que já anunciou ter feito regressar os militares, nega qualquer intenção bélica e diz ter sido ameaçada por provocações da Ucrânia e da NATO.

https://zap.aeiou.pt/putin-dialogo-biden-ucrania-453794


quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Rússia e DPR temem a provocação de armas químicas pela Ucrânia com ajuda dos EUA !


A Rússia, por meio de seu ministro da Defesa, Sergey Shoygu, e a DPR (República Popular de Donetsk), por meio do porta-voz da milícia popular, Eduard Basurin, expressaram preocupação sobre uma possível provocação com armas químicas pela Ucrânia no Donbass, com a ajuda dos EUA.

Em 21 de dezembro de 2021, em uma reunião do Ministério da Defesa com a presença do presidente russo Vladimir Putin, o ministro da Defesa, Sergey Shoygu, afirmou que mercenários americanos estacionados na região de Donetsk controlada pela Ucrânia estavam preparando uma provocação com armas químicas.

“Tanques com produtos químicos não especificados foram entregues às cidades de Avdeyevka e Krasny Liman para realizar provocações”, disse ele.
Sergey Shoygu acrescentou que cerca de 120 mercenários americanos que treinam as forças especiais ucranianas chegaram a Donbass, incluindo Avdeyevka.
“A presença de mais de 120 funcionários de empresas mercenárias americanas nas localidades de Avdeyevka e Pryazovskoye da região de Donetsk foi estabelecida com certeza. Eles estão montando posições de tiro em prédios residenciais e infraestruturas socialmente importantes, e treinando forças de operações especiais ucranianas e grupos armados radicais em operações de combate ativo ”, disse ele.
Os detalhes dos produtos potencialmente contidos nesses tanques foram fornecidos pelo porta-voz da Milícia Popular do DPR, Eduard Basurin.
“Todos sabem que os Estados Unidos da América enviaram vários tipos de armas para a Ucrânia. Em outubro, foi entregue um antídoto com um dos carregamentos ... Existe um tipo de arma química - a toxina botulínica, que causa botulismo, mas mais simplesmente paralisia. Em novembro, o próprio produto químico foi entregue em recipientes de metal de 40 mm, utilizáveis, por exemplo, em lançadores de granadas. Ou de drones, o peso é leve o suficiente para ser descartado de drones. As armas químicas foram fornecidas pelos Estados Unidos ”, disse Basurin ao canal de TV Rossia 1. Ele acrescentou que, segundo suas informações, outro contêiner foi entregue na mesma hora para a Mariupol.
“O peso do contêiner era de 300 kg, continha um agente de guerra química - benzoxazepina, que é usada na forma de aerossol”, disse Basurin.
Ele também disse que mercenários americanos estão presentes na linha de contato no Donbass, e que eles “preparam posições de tiro, estão subordinados a certas pessoas, não estão sujeitos ao comando geral das forças armadas ucranianas - esses 'gansos selvagens 'estão lá para fazer provocações e matar pessoas “.
“Tudo isso foi levado para a região de Kharkov, há depósitos de artilharia perto de Slavyansk e isso pode ser levado para a linha de contato muito rapidamente. Esses são os produtos químicos que conhecemos ”, acrescentou Basurin.
Para entender a escolha dos locais para os quais esses tanques de produtos químicos foram enviados, deve-se lembrar que Krasny Liman é o único grande entroncamento ferroviário no Donbass com capacidade de triagem que ainda está sob controle ucraniano. Uma provocação de armas químicas ali resultaria inevitavelmente em vítimas civis e militares.
Além disso, existem minas de urânio inexploradas nas florestas próximas à cidade, que não têm valor industrial, mas que podem ser utilizadas para aumentar o alcance sensacional da provocação. Finalmente, Krasny Liman está localizado não muito longe do rio Donets e do Canal Seversky Donets-Donbass, que fornece água para o DPR!
Há várias semanas, o DPR recebe água deste canal impróprio para consumo, o que suscita o receio de uma tentativa da Ucrânia de envenenar a água.

“Já sabemos que produtos químicos estão sendo despejados no rio Seversky Donets. Então tudo vai para o nosso território via água da Ucrânia. Não temos outra fonte de água. E a gente teve uma situação problemática com a água por várias semanas, com um cheiro químico, tinha impurezas de amônio e algumas outras substâncias. Não excluo que a Ucrânia está tentando envenenar a água. Você pode esperar qualquer coisa desta organização terrorista ”, disse Vladislav Berdichevsky, deputado do Conselho do Povo do DPR. Se este cenário não parece improvável, é porque documentos publicados em 2020 revelaram que a Ucrânia queria realizar uma provocação de armas químicas no Donbass em 2014. Este plano covarde falhou graças ao mau estado do exército ucraniano e seu armamento. Sem surpresa, os Estados Unidos negaram que uma provocação de armas químicas estivesse sendo preparada pela Ucrânia no Donbass com sua ajuda, de forma extremamente sucinta. “Essas declarações do ministro Shoygu estão completamente erradas”, disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby. Com uma negação tão curta, ficamos com um pouco de fome. Especialmente porque vários fatos perturbadores parecem indicar que algo está realmente se formando em relação ao Donbass, tanto na Ucrânia quanto nos Estados Unidos. De fato, no site do Departamento de Estado dos EUA, a ficha técnica sobre recomendações para viagens à Ucrânia foi atualizada em 20 de dezembro de 2021. Embora o cartão já tivesse sido classificado como Nível 4 (vermelho - não viajar para lá) desde 25 de outubro de 2021, a adição de ameaças crescentes da Rússia para justificar tal nível foi feita em 20 de dezembro de 2021 (antes disso, o Nível 4 era justificado pela COVID-19, crimes e protestos no país). Isso sugere que os EUA estão cientes de que um casus belli, que resultará em uma resposta militar da Rússia, está se formando. Outro fato preocupante é que, embora a grande mídia internacional não solicite o credenciamento no DPR há algum tempo, a República recebeu cinco pedidos de credenciamento somente em dezembro da American (NBC News and Associated Press), da British (Sky News e do Financial Times), e mídia canadense (CBC Radio-Canada). Se uma provocação de armas químicas tivesse lugar no Donbass, é claro que os principais meios de comunicação dos países da OTAN deveriam estar presentes para noticiar este “crime de guerra”. Sem uma cobertura adequada da mídia, a provocação se desfaz. Finalmente, na última reunião do Grupo de Contato Trilateral esta semana, a delegação ucraniana fez alguns dos comentários mais “estranhos” sobre a Ucrânia em breve ter mais prisioneiros de guerra para trocar. Na verdade, embora Kiev ainda se recuse a prosseguir com a liberação judicial de prisioneiros trocados, conforme previsto no Pacote de Minsk, o representante ucraniano no grupo de contato responsável pelas questões humanitárias declarou que era necessário chegar a acordo sobre um mecanismo de troca adequado para a Ucrânia porque “Em breve haverá mais presos” no país! Tal declaração implica que a Ucrânia embarcará em uma operação militar. Caso contrário, é difícil ver como a Ucrânia pode aumentar o número de seus prisioneiros de forma significativa o suficiente para justificar a imposição de suas condições no procedimento de troca. Espera-se que a denúncia antecipada desta provocação de arma química impeça sua implementação e seu uso na mídia para justificar um ataque ao Donbass pela Ucrânia.

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Ghislaine Maxwell condenada por aliciar menores para a rede de tráfico sexual de Epstein !


A acusação considera Maxwell uma parte essencial do esquema de Epstein. As vítimas celebraram a decisão, mas a família da socialite já anunciou que vai recorrer e continua a defender a sua inocência.

A socialite e ex-namorada de Jeffrey Epstein foi considerada culpada de recrutar menores para serem abusadas pelo então companheiro pelo tribunal de Manhattan.

Maxwell foi considerada culpada pelo crime de conspiração para alicar meninas para serem violadas por Epstein, assim como transportar e traficar as jovens. Foi ilibada do crime de aliciamento de uma “menina com menos de 17 anos com a intenção de se envolver em actividades sexuais ilegais”.

O julgamento durou 13 dias e debruçou-se sobre as suspeitas de que Maxwell era o braço direito do multimilionário e que tinha recrutado quatro adolescentes que foram abusadas em salas de massagens nas propriedades de Epstein entre 1994 e 2004.

Enquanto os vereditos foram lidos, Maxwell não teve grande reação. A sua família disse mais tarde num comunicado que “acredita firmemente” na sua inocência e que estão “muito desapontados” com a decisão. “Já avançamos com o recurso hoje à noite e acreditamos que vai ficar provado que ela é inocente”, afirmam.

Segundo os procuradores, Maxwell era uma “predadora sexual” que se motivava pelo dinheiro, era “perigosa” e a “parceira no crime” de Jeffrey Epstein. No total, foram ouvidas 33 testemunhas, incluindo Annie Farmer, que decidiu abdicar do anonimato. Farmer alega foi levada para um rancho no Novo México na promessa de que ia participar numa bolsa de estudo, mas que foi obrigada a massajar Epstein e que Maxwell depois lhe massajou “no peito e nos seios”, revela a Sky News.

Outra mulher usou o pseudónimo Carolyn e afirma ter sido abusada sexualmente por Epstein e Maxwell desde os 14 anos e que a socialite lhe terá dito que tinha “um bom corpo para Epstein e os seus amigos“.

Nas alegações finais, a procuradora Alison Moe definiu Maxwell como sendo “essencial para toda a operação”. “É claro como água que Maxwell tinha conhecimento e estava profundamente envolvida no abuso sexual de menores de Epstein”, acusou.

A advogada de Annie Farmer considera a decisão como “uma vitória importante” para as “mulheres corajosas” que contaram as suas histórias e para todas as outras pelo mundo “cujas vidas jovens e inocentes foram diminuídas e arruinadas pelos actos abomináveis de Ghislaine Maxwell”.

Já Virginia Giuffre, outra alegada vítima de Epstein, Maxwell e do Príncipe André de Inglaterra, escreveu no Twitter que a sua alma “ansiava pela justiça há anos” e que se vai lembrar sempre deste dia. “Espero que hoje não seja o fim, mas sim um novo passo no cumprimento da justiça. Maxwell não agiu sozinha. Os outros têm de ser responsabilizados. Tenho esperança de que vão ser”, remata.

https://zap.aeiou.pt/ghislaine-maxwell-condenada-epstein-453649


Vários países da UE estão a ponderar tornar a vacinação obrigatória !


Entre muitas restrições para os não vacinados ou até multas para quem não se inocula, vários países europeus estão a adoptar medidas para pressionar o forçar a população a proteger-se contra a covid-19.

Segundo o Público, há vários estados-membros da União Europeia que estão a ponderar tornar a vacina contra a covid-19 obrigatória para pelo menos algumas partes da população.

Na nossa vizinha Espanha, mais de metade da população (54%) defende a vacinação obrigatória e 74% defendem a mesma medida para os profissionais de saúde, os funcionários de lares e para quem tem trabalhos onde lida com o público, de acordo com uma sondagem do Centro de Investigações Sociológicas.

Mesmo assim, a Ministra da Saúde, Carolina Darias, já recusou a ideia depois da sugestão de Ursula von der Leyen, afirmando que a hipótese não se colocava em Espanha, que tem taxas de imunização próximas dos 90%.

Já na França, que já tinha tornado a vacina obrigatória para os profissionais de saúde, para quem tem mais de 65 anos e para quem tomou a vacina da Janssen (que só podem manter o certificado se levarem uma dose de reforço), o parlamento está a apreciar uma proposta de lei que é uma “forma disfarçada de obrigação vacinal“, segundo o Ministro da Saúde.  

A proposta é de que o certificado de vacinação passe a ser o único documento que permite a entrada em restaurantes, eventos ou até em transportes inter-regionais. Até agora, os testes negativos também eram uma opção.

Na Áustria, a obrigação vacinal já não é tão disfarçada, tendo sido o primeiro país europeu a tornar a imunização contra a covid-19 obrigatória para responder às baixas taxas de adesão da população e face à vaga de casos que se viveu em Novembro. Nesta altura, foi também decretado um confinamento apenas para quem está vacinado. O governo quer também avançar com uma lei que obriga os maiores de 14 anos a vacinarem-se sob pena de ser multados em 3600 euros a cada três meses.

Quando tinha apenas 67% da população vacinada, a Alemanha começou também a enfrentar uma nova vaga de casos e protestos por vezes violentos de movimentos contra a inoculação. Como resposta, o governo começou a pensar tornar a vacina obrigatória, tendo sido aprovada uma lei deste tipo para os profissionais de saúde.

Antecipam-se desafios legais para que esta medida se estenda a toda a população, que foi aprovada pelo Conselho de Ética alemão, com a ressalva de que “ao pôr em prática a vacinação obrigatória, actores políticos e autoridades públicas devem trabalhar de forma consciente para evitar confrontos entre pessoas vacinadas e não vacinadas”.

O chanceler Olaf Scholz também negou haver divisão social por causa das vacinas. “Sou também o chanceler dos não-vacinados”, afirmou.

Na Bélgica, o primeiro-ministro Alexander De Croo também defendeu a possibilidade da vacina ser obrigatória, depois de ter inicialmente criticado a proposta, chamando-lhe “preguiça política“. No entanto, a pressão sobre as unidades de cuidados intensivos levou o governante a mudar de ideias. “O objectivo é claro: devemos vacinar toda a gente. Se a vacinação obrigatória puder ajudar, quero considerá-la”, afirma agora De Croo.

Em Itália, o certificado digital também é exigido para se entrar em todos os locais de trabalho e para se poder sentar no interior de restaurantes, bares, espaços culturais, eventos desportivos e até nos transportes públicos. Já na Grécia, a vacinação foi imposta para os maiores de 60 anos, sendo esta uma faixa etária que tinha uma taxa de imunização muito baixa.

https://zap.aeiou.pt/paises-ue-estao-vacinacao-obrigatoria-453685


“Escalada de violência.” UE ameaça Birmânia com novas sanções !

Josep Borrell, Alto Representante para a Política Externa e de Segurança da União Europeia (UE)
A União Europeia (UE) está a ponderar avançar com novas sanções à Birmânia, após uma escalada de violência incorrida pelo Exército.

Pelo menos 35 pessoas, incluindo quatro crianças e dois funcionários da organização não-governamental Save the Children, foram assassinadas no estado de Kayah, na véspera de Natal. As organizações humanitárias alegam que os seus corpos foram queimados pelo Exército.

“Face à escalada de violência na Birmânia, é necessária uma maior ação preventiva internacional, incluindo um embargo ao armamento”, defendeu Josep Borrell, Alto Representante para a Política Externa e de Segurança da UE, em comunicado, citado pelo Público.

“A União Europeia também está preparada para impor sanções adicionais ao regime militar”, acrescentou.

Recorde-se de que os apoios financeiros da UE ao Governo birmanês já foram suspensos e todo o tipo de assistência que poderia ser entendido como legitimador da Junta Militar também foi congelado.

“A horrível violência perpetrada pelo regime militar no estado de Kayah no dia 24 de dezembro – assassinando e incinerando mais de 35 pessoas, incluindo mulheres e crianças, bem como trabalhadores humanitários – enfatiza a necessidade urgente de responsabilizarmos os culpados”, frisou Borrell.

Esta quarta-feira, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas também condenou o massacre ocorrido a 24 de dezembro. Num comunicado de imprensa, os 15 membros do Conselho de Segurança da ONU pedem a responsabilização pelo assassinato.

Com ênfase na importância do respeito pelos direitos humanos e segurança dos civis, o Conselho de Segurança apela ainda ao fim imediato da violência em Myanmar, sublinhando também a necessidade “de acesso humanitário seguro e desimpedido a todas as pessoas necessitadas” e de “proteção total e segurança do pessoal humanitário e médico”.  

A declaração de imprensa conclui com a reafirmação do apoio ao povo e à transição democrática em Myanmar e com o compromisso do Conselho de Segurança da ONU “com a soberania, independência política, integridade territorial e união” no país.

A ONG Save the Children indicou, na terça-feira, que dois dos seus funcionários foram mortos a 24 de dezembro num ataque “cometido pelos militares birmaneses no Estado de Kayah”, no leste de Myanmar, que fez pelo menos 35 mortos, entre os quais mulheres e crianças.

Os Estados Unidos reiteraram o seu apelo para a imposição de um embargo de armas destinadas a Myanmar, na sequência do massacre imputado ao Exército do país.

“A comunidade internacional deve fazer mais para (…) impedir a repetição de atrocidades no Myanmar, incluindo pôr fim à venda de armas e de tecnologia de uso duplo” à junta militar no poder no país, declarou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, em comunicado.

“Estamos alarmados pela brutalidade do regime militar em toda a Birmânia e, em particular, mais recentemente, nos Estados de Kayah e de Karen”, acrescentou Blinken.

“É inaceitável tomar como alvo inocentes e trabalhadores de organizações humanitárias, e as frequentes atrocidades dos militares contra o povo birmanês mostram até que ponto é urgente responsabilizá-los”, prosseguiu o chefe da diplomacia norte-americana.

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Com um boom nas máquinas de venda automática, a pandemia levou o Japão de volta aos anos 90 !


Várias empresas voltaram a apostar nas máquinas de venda automática como uma forma de colmatar a crise trazida pela pandemia no Japão.

Sem o risco de contactar com um infectado, com o distanciamento social assegurado, e seguras — a não ser que lhe “coma” o dinheiro. No Japão, as máquinas de venda automática estão a viver um novo boom com a pandemia.

Em Sagamihara, nos arredores de Tóquio, a nostalgia pelos anos 90 ainda prevalece, quando estes dipositivos, conhecidos como jidō hanbaiki nas terras nipónicas, estavam por todo o lado.

No entanto, depois de décadas em que foram caindo em desuso, as máquinas de venda automática estão a espalhar-se como cogumelos no Japão novamente, revela o The Guardian, com o comércio a apostar nesta alternativa para os clientes que ficam reticentes com a ida às lojas e preferem as compras sem contacto.

As máquinas oferecem imensa escolha, entre refeições com vários pratos e com direito a sobremesa e bebida. É agora praticamente impossível caminhar-se numa rua nas cidades japonesas sem que se aviste uma máquina na distância.  

De acordo com a Associação de Produtores de Sistemas de Vendas do Japão, o número de máquinas chegou ao seu pico em 2000, quando existiam 5.6 milhões destes dispositivos no país – uma por cada 23 habitantes. O número tinha caído para pouco mais de quatro milhões no ano passado, mas o Japão continuava a ter o maior número de máquinas de venda automática per capita do mundo.

Para além da típica oferta de comida e bebidas, há outras escolhas mais inusitadas, como merchandising de séries de anime ou manga, roupa interior, escovas de dentes, produtos para a pele, figurinos, guarda-chuvas e, num sinal dos tempos, máscaras e testes à covid-19.

A Kenmin Foods é uma das empresas que recorreu ao serviço de clientes sem contacto para compensar as vendas perdidas durante a pandemia. A produtora de arroz e noodles instalou uma máquina de vendas automática em frente à sua sede em Setembro e conseguiu um retorno de 182 mil euros, mais do triplo do objectivo inicial.

Na cidade de Nagoya, três empresas também se juntaram para vender comida, incluindo pão e noodles instantâneos, que estejam perto do fim da data de validade em máquinas de venda automática, com um desconto de 50% no preço.

A Maruyama Seimen agora também vende noodles congelados e dumplings através deste método em 30 localizações e está a planear expandir esta oferta para 100 até Abril de 2023.

No pico da pandemia, mais de 10 mil embalagens por mês estavam a ser vendidas nas máquinas, enquanto que o comércio tradicional caiu um quinto, com a conveniência dos dispositivos a ser apontada como a principal razão para esta subida.

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Há uma Thatcher 2.0 que é a favorita dos Conservadores para suceder a Boris Johnson !


Apontada como a favorita à sucessão a um Boris Johnson abatido e com a popularidade pelas ruas da amargura, Liz Truss tem sido muito comparada a uma figura feminina incontornável da política britânica — Margaret Thatcher.

Em Novembro, Liz Truss voltou a suscitar comparações a Margaret Thatcher, ao recriar a sua famosa foto num tanque — mas não que estas comparações desagradem à Ministra dos Negócios Estrangeiros, que confessa ser uma admiradora da antiga primeira-ministra britânica.

A sua postura dura, crenças conservadoras, guerras à cultura “woke” e desdém pela União Europeia já lhe valeram a alcunha “nova dama de ferro“. De acordo com um antigo membro do executivo britânico, a estratégia de Truss é “dizer liberdade tantas vezes quanto possível e parecer-se com a Margaret Thatcher tanto quanto puder”.

Agora, com a demissão de David Frost, Truss assumiu também a pasta do Brexit e está na calha como uma possível sucessora de Boris Johnson, que está com a popularidade em baixa e acumula escândalos.

“Há muitas razões que explicam o crescimento de Liz Truss, a recém-promovida Ministra dos Negócios Estrangeiros, mas uma salta à vista: ela é extremamente popular com os membros do partido Conservador“, aponta o colunista Robert Shrimsley no Financial Times.

E é mesmo. No blog Conservative Home, Truss é o membro do governo mais popular e tem consistentemente subido nas sondagens no último ano, estando agora à frente de Rishi Sunak nas escolhas dos utilizadores sobre quem deve suceder a Boris na liderança do partido e em Downing Street, depois de um anúncio de um aumento de impostos ter feito estragos na popularidade de Sunak.

No entanto, outros inquéritos mostram que o Ministro das Finanças, que foi durante muito tempo apontado como o herdeiro mais óbvio de Boris, ainda é mais popular com a população em geral, pelo que a corrida entre os possíveis sucessores pode ser mais renhida do que se antecipa.

A sua popularidade entre a base Conservadora é fácil de explicar. “Ela é vista como a principal defensora da economia de mercado livre que os membros do partido pensavam que defendiam. Enquanto outros Tories se retraíram na face do intervencionismo de Johnson, Truss mantém-se uma defensora sem remorsos desses princípios”, explica Shrimsley.

Se o Brexit foi o tema que pendeu a balança para o lado de Johnson na última eleição, na próxima, pode ser a economia a ditar o vencedor. Mas há também o perigo da liderança do partido se afastar muito das visões da população britânica ao apenas ter em conta a opinião da base, e há ainda dúvidas sobre a aposta na Ministra. Afinal, quem é Liz Truss?
De “Maggie, out!” até à idolatração a Thatcher

Nascida em Leeds em 1975, Truss é um exemplo de que filho de peixe nem sempre sabe nadar. Filha de pais esquerdistas, durante a infância até chegou a protestar contra a sua grande inspiração actual, lembrando os tempos em que gritava “Maggie, out!” sobre Thatcher, mas não tardou muito a quebrar o molde.

Viveu no Canadá e na Escócia enquanto era criança e estudou Filosofia, Política e Economia em Oxford. Desde 1996 que integra o Partido Conservador, tendo passado anteriormente pelos Liberais-Democratas. Trabalhou como economista e contabilista.

Em 2006, foi eleita conselheira em Greenwich e tornou-se deputada por South West Norfolk em 2010, com o pai a opor-se publicamente à sua campanha. Esta não tinha sido a primeira vez que tinha tentado ir para o parlamento, tendo já concorrido em 2001 e 2005.

A sua reputação foi abalada por um escândalo de adultério que veio a público, mas Truss sobreviveu — assim como o seu casamento, que resiste desde 2000 e do qual nasceram duas filhas.

Desde então que já tutelou vários cargos no governo. Foi subsecretária de Estado para a Infância e Educação de David Cameron antes de se tornar Ministra do Ambiente, da Alimentação e dos Assuntos Rurais. Tornou-se também a primeira Ministra da Justiça do Reino Unido durante o governo de Theresa May, assumindo a Secretaria do Tesouro mais tarde.

Descreve-se como uma “disruptora no comando” e apesar de agora ser a Ministra do Brexit, em 2016 apoiou a permanência do Reino Unido na União Europeia. Apoiou Boris Johnson depois dos Conservadores terem corrido com Theresa May, que recompensou a sua lealdade ao nomeá-la Ministra do Comércio Internacional e Secretária de Estado para as Mulheres e a Igualdade.

A mais recente nomeação para as negociações do Brexit, no entanto, têm sido apontadas como alguns analistas como um possível presente envenenado de Boris para Truss, que pode estar a tentar arrumar como uma potencial rival, especialmente com a sua recente galopada nas sondagens dentro do partido.

Caso o seu aparente favoritismo se verifique e Truss acabe por suceder a Boris, seria a terceira mulher a comandar os destinos do Reino Unido, depois de Margaret Thatcher, que esteve no poder entre 1979 e 1990, e Theresa May, que foi primeira-ministra entre 2016 e 2019.

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FBI confirma que mensagem do Assassino do Zodíaco foi descodificada !


O FBI confirmou que o infame código utilizado pelo Assassino do Zodíaco há mais de 50 anos foi, finalmente, decifrado.

No final da década de 1960, um assassino em série conhecido como “Zodiac” foi responsável por, pelo menos, cinco mortes brutais na Califórnia, nos Estados Unidos. Além disso, o homem enviou mensagens à imprensa escritas em código — e uma delas nunca tinha sido decifrada.

As primeiras cartas foram enviadas para três jornais em Bay Area, cada uma com uma parte diferente da mensagem. Os jornais, ameaçados pelo assassino, publicaram o código e o seu significado foi descoberto uma semana mais tarde, por Donald Gene e Bettye June Harden.

“Gosto de matar pessoas porque é tão divertido que é mais divertido do que matar animais selvagens na floresta porque o homem é o animal mais perigoso de todos. Matar algo dá-me a experiência mais emocionante, é ainda melhor do que ter um orgasmo com uma rapariga. A melhor parte é que quando morrer renascerei no paraíso e todos os que matei tornar-se-ão meus escravos. Não vos darei o meu nome porque vão tentar abrandar ou parar a minha recolha de escravos para a minha vida após a morte ebeorietemethhpiti”, lia-se.

Apesar de esta carta não ter nenhuma pista em específico, mostrava que o assassino era um indivíduo iludido e com dificuldades de ortografia.

No entanto, as mensagens do Zodiac Assassin começaram a ser cada vez mais difíceis de decifrar e uma delas, que continha 340 caracteres, permaneceu sem solução durante 51 anos.

Uma equipa de analistas, composta por David Oranchak, Sam Blake, e Jarl Van Eycke, decidiu tentar decifrar o código e, para isso, recorreu a um software que encontra as muitas direções de leitura possíveis.

Depois de tentar várias opções, escreve a IFL Science, Oranchak descobriu que uma das soluções para a forma como o código poderia ser transposto revelava fragmentos de frases, incluindo “espero que estejam”, “a tentar apanhar-me” e “ou a câmara de gás”.

Isto deu ao grupo de investigadores pistas de que a mensagem não foi transcrita num grande bloco, tal como foi apresentada, mas sim dividida em três pequenos blocos de texto: as primeiras duas secções eram compostas por nove linhas cada e a terceira por duas linhas.

Com a ajuda do programa informático, Oranchak percebeu que a mensagem se começava a ler no primeiro símbolo do canto superior esquerdo e, depois, seguia para a linha seguinte, duas colunas à direita. O código foi então reescrito na ordem correta e substituído por letras.

A letra “C”, por exemplo, estava representada por um simples “9” e a letra “A” por símbolos que não existem em teclados.

“Espero que se estejam a divertir muito a tentar apanhar-me. Não era eu no programa de TV. O que traz ao de cima um ponto importante sobre mim: não tenho medo da câmara de gás porque me enviará para o paraíso ainda mais cedo porque agora tenho escravos suficientes para trabalhar para mim. Onde todos os outros não têm nada quando chegam ao paraíso, por isso têm medo da morte. Eu não tenho medo porque eu sei que a minha nova vida é vida será fácil na morte paradisíaca”, lia-se na mensagem revelada pelo método usado por Oranchak.

“De tudo, o que se destacou foi a frase ‘não era eu no programa de TV’ (…) eu sabia que a mensagem foi recebida a 8 de novembro de 1969, cerca de duas semanas depois de alguém que se auto-denominava Zodiac ter telefonado para um programa de televisão apresentado por Jim Dunbar”, explicou o analista.

Para Oranchak, o facto de o conteúdo se enquadrar no que aconteceu quando a mensagem foi recebida fez com que a solução parecesse ainda mais real. A equipa apresentou então a sua solução ao FBI que, entretanto, já a confirmou.

“O FBI está ciente de que um código atribuído ao Zodiac Killer foi recentemente resolvido por cidadãos“, disse o FBI numa declaração, acrescentando que o caso do Assassino do Zodíaco ainda não foi descoberto e está a ser investigado — ao contrário do que foi noticiado em outubro.

“O Zodiac Killer continua a ser uma investigação em curso para a divisão do FBI em San Francisco (…) Devido à natureza da investigação em curso, e por respeito às vítimas e às suas famílias, não iremos fornecer mais comentários neste momento”, disse a agência norte-americana.

A equipa por detrás da descodificação disse estar desapontada por a mensagem não conter qualquer informação — que tenha sido encontrada até agora — que pudesse ser utilizada para identificar o assassino.

“A parte final [da mensagem] ainda não flui muito bem”, disse Oranchak, “mas talvez alguém consiga descobrir como é suposto lê-la”.

Em junho, um engenheiro francês também pensou ter descoberto a solução.

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“Os lutadores pela liberdade de Goa foram insultados”: Estátua de Cristiano Ronaldo causa polémica na Índia !


Os críticos consideram inapropriado o timing da inauguração da estátua, no ano em que se celebram os 60 anos da independência de Goa de Portugal, e defendem que se exaltem os ídolos nacionais e não estrangeiros.

Foi inaugurada na segunda-feira uma estátua de Cristiano Ronaldo em Goa, na Índia. Segundo o governador Michael Lobo, o objectivo é “inspirar os jovens a levar o futebol para outro patamar”, como escreveu no Twitter.

No entanto, o timing da inauguração, que coincidiu com as celebrações dos 60 anos da independência da antiga colónia portuguesa, causou polémica no país.

Com mais de 400 quilos, a estátua do jogador português foi considerada como um símbolo do passado colonial de Portugal em Goa, especialmente por ter sido inaugurada nas celebrações da independência da região, que só foi libertada do domínio nacional 14 anos após o resto da Índia ter ficado livre do poder britânico.

Algumas pessoas, como forma de protesto, mostraram bandeiras pretas durante a inauguração, nota a BBC. “Temos de aprender a ter orgulho nos nossos próprios ícones como Samir Naik e Bruno Coutinho”, criticou um goês “desapontado” à agência de notícias IANS. “Erguer uma estátua de um jogador de futebol português este ano é um sacrilégio. Nós condenamos essa atitude. Existem muitos lutadores pela liberdade em Goa que foram insultados”, acrescentou o ativista Guru Shirodkar.

Michael Lobo, governador de Goa, respondeu à polémica dizendo que os opositores são “os que odeiam futebol” e lembra que o desporto é um “é um jogo onde todos são iguais, independentemente da casta, cor, religião”. “Se queremos elevar o futebol a outro nível, isto [Ronaldo] é o que rapazes e raparigas devem seguir”, rematou.

Por sua vez, Cristiano Ronaldo não comentou esta situação.

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Sismo com magnitude de 7,3 na escala de Richter pelas 18:25 no mar de Timor !


Um sismo com magnitude de 7,3 na escala de Richter foi identificado no Mar de Banda, a 121 quilómetros de Lospalos, em Timor-Leste, às 18:25 pelo instituto de pesquisa geológica norte-americano, USGS.

O sismo ocorreu no mar, a uma profundidade de 166,9 quilómetros e o Serviço Geológico dos Estados Unidos (United States Geological Survey – USGS) registou-o com o nível de alerta verde, o que aponta para baixa de probabilidade de mortes e de estragos.

Timor situa-se a 96 quilómetros do epicentro do sismo.

O tremor de terra terá sido sentido como particularmente forte na zona oriental de Timor.

A força do sismo pode ter sido temperada pela sua relativa grande profundidade, o que faz com que se sinta como mais fraco em termos absolutos.

A povoação mais próxima do epicentro do sismo, Lospalos, no município timorense de Lautém, tem uma população de 17.200 habitantes e está localizado a 113 quilómetros do epicentro e a segunda maior cidade timorense, Baucau, com uma população na ordem dos 16.000 habitantes, encontra-se a 160 quilómetros, onde o sismo terá já sido sentido como mais leve.

A magnitude exata, epicentro e profundidade do terramoto poderá ser revista nas próximas horas, à medida que os sismólogos revejam os dados e aperfeiçoem os seus cálculos, e que outras agências emitam os respetivos relatórios.

De acordo com o Centro Sismológico Europeu-Mediterrâneo (EMSC, na sigla em inglês), o sismo ocorreu na quinta-feira, 30 de dezembro de 2021, às 03:25, hora local, no mar, a uma profundidade considerável.

Um outro relatório foi também emitido pelo instituto australiano Geoscience Australia (GeoAu), que o listou como um sismo de magnitude 7,5.

O Réseau National de Surveillance Sismique (RéNaSS) de França, listou-o com a magnitude 7,0, e o Centro Alemão de Investigação de Geociências (GFZ), com uma magnitude 7,2.

Não há ainda conhecimento de terem sido emitidos quaisquer alertas de tsunami.

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Trump afirmou que 5000 pessoas mortas votaram na Geórgia ! Na realidade, foram só quatro !


A alegação de Trump foi uma das muitas fez sobre a suposta fraude eleitoral nas presidenciais de 2020, que foram vencidas por Joe Biden.

Numa tentativa de retratar a vitória de Joe Biden no estado como fraudulenta, Donald Trump afirmou que 5000 pessoas mortas votaram na Geórgia — mas a sua matemática falhou por 4996 eleitores.

De acordo com o jornal local Atlanta Journal-Constitution, as autoridades do estado afirmaram que identificaram apenas quatro casos de pessoas mortas cujas famílias submeteram votos na mesma. Todos os envolvidos nesta fraude podem agora ser multados pelo estado.

Num dos casos relatado pelo jornal, uma viúva submeteu um voto por correio em nome do seu marido depois deste ter morrido em Setembro, dois meses antes das presidenciais que ocorreram em Novembro.

O advogado da mulher de 74 anos terá dito às autoridades que o marido da viúva ia votar nos Republicanos e a mulher terá brincado que ia cancelar o voto dele porque ela ia votar nos Democratas. Após a sua morte, a mulher decidiu votar em nome do marido e cumprir o seu desejo, mas agora percebe que não o devia ter feito.  

Mesmo que as afirmações de Donald Trump fossem verdadeiras, o ex-Presidente continuaria a perder o estado, já que Biden o venceu por 12 mil votos. A Geórgia é um chamado estado roxo, um dos decisivos que oscila entre os dois partidos, mas nos últimos anos estava a cair mais para o lado dos Republicanos. Trump foi o primeiro candidato Republicano a perder a Geórgia desde 1992.

A acusação de Trump foi feita na chamada que fez com o Secretário de Estado da Geórgia, o Republicano Brad Raffensperger, onde lhe pediu para “encontrar” votos suficientes para lhe dar a vitória

“Então, pessoas mortas votaram e acho que o número está perto de 5000 pessoas. Eles foram aos obituários. Recorreram a todo o tipo de métodos para terem um número preciso e o mínimo é perto de 5000 eleitores”, disse Trump, que também afirmou que 18 mil mortos votaram no Michigan.

Na altura, Raffensperger corrigiu o Presidente, dizendo que o número de casos de pessoas mortas cujos votos foram contabilizados era apenas dois. Mark Meadows, chefe de gabinete de Trump, prometeu ao político da Geórgia que o número “era muito maior” do que dois.

Raffensperger recusou ajudar Trump, o que levou a que fosse alvo de ameaças dos seus apoiantes. A chamada também deixou Trump em maus lençóis com a justiça e a ser investigado sobre se quebrou a lei eleitoral ao tentar pressionar Raffensperger.

https://zap.aeiou.pt/trump-5000-mortas-georgia-quatro-453431


“Isso passou à história” - Cientista britânico diz que a Ómicron “não é a mesma doença” das anteriores vagas de covid-19 !


Especialista concorda com o Governo britânico em não decretar medidas adicionais para os festejos de Ano Novo, algo que a comunidade científica tem retaliado.

Para John Bell, professor de medicina da Universidade de Oxford e um dos conselheiros do governo de Boris Johnson para matérias relacionadas com as ciências da vida, a atual onda de covid-19 motivada pela variante Ómicron é em tudo diferente das anteriores, pelo que não se registarão taxas de letalidade como as registadas anteriormente naquele país.

O especialista diz ainda que apesar de as hospitalizações terem aumentado nas últimas semanas — motivadas precisamente pela maior transmissibilidade da nova estripe —, a atual forma da doença “parece ser menos severa e muitas pessoas tendem a passar relativamente pouco tempo nos hospitais”.

Simultaneamente, acrescenta, há menos doentes a precisar de grandes níveis de oxigénio e a o tempo médio de hospitalizações tem vindo a diminuir para três dias, ressalva Bell.

Esta não é, ainda assim, a visão de outros cientistas, que têm criticado o governo britânico por não implementar mais restrições para as celebrações de Ano Novo, de forma a evitar que o número de infeções atinja novos recordes — à semelhança do que já tem acontecido nos últimos dias.


No país fala-se mesmo na “maior divergência entre a comunidade científica e os legisladores desde o início do pandemia”.

Da parte dos especialistas, o argumento é o de que, perante a maior transmissibilidade evidenciada pela variante Ómicron, o número de hospitalizações e mortes vão subir rapidamente caso não haja uma intervenção das autoridades.

Chris Hopson, um dos responsáveis pelo Serviço Nacional de Saúde britânico, admitiu que não é claro, à luz da situação atual, o que poderá acontecer quando os níveis de casos comecem a atingir a população mais velha. “Tivemos muitas reuniões intergeracionais no Natal, por isso estamos à espera de ver, mas certamente iremos ver um grande aumento no que respeita a doentes a chegarem ao hospital com formas mais graves e severas da doença causadas pela Ómicron”, reconheceu numa entrevista à estação de rádio da BBC.

Outro dos impactos da maior transmissibilidade da Ómicron poderá fazer-se sentir nas baixas entre profissionais de saúde, um cenário que já é visível no Reino Unido, com os especialistas a preverem que 40% dos trabalhadores desta área na área de Londres possam ter que ficar em casa, num dos cenários mais graves.

No entanto, esta é uma possibilidade que John Bell rejeita. “O cenário horrível que vimos há um ano com os cuidados intensivos, muitas pessoas a morrer prematuramente, isso passou à história, na minha opinião, e acho que devemos ter a certeza que assim continua”.

O especialista disse ainda que ao longo das múltiplas ondas de covid-19, incluindo as provocadas pela variante Delta e a Ómicron, “a incidência das formas de doença mais severas e as mortes provocadas pela doença praticamente não se alteraram, visto que todos se vacinaram“, afirmou, citado pelo The Guardian.

Para Bell, através da sua perceção após alguns passeios pelas ruas britânicas, é claro que as pessoas têm sido “muito responsáveis” no que respeita a protegerem-se do vírus.

https://zap.aeiou.pt/cientista-britanico-omicron-nao-e-mesma-doenca-453333


França encerra mesquita em Paris por preces “inaceitáveis” !


França decretou o encerramento de uma mesquita no norte do país devido à natureza radical das convicções do seu imã, revelaram as autoridades regionais, esta terça-feira.

A mesquita de Beauvais, uma cidade de 50 mil habitantes a cerca de 100 quilómetros norte de Paris, permanecerá fechada durante seis meses, segundo o município de Oise, onde fica Beauvais.

A imposição chega duas semanas depois de o Ministro do Interior francês, Gerald Darmanin, ter desencadeado o procedimento para encerrar o local. Tudo porque as preces do sacerdote encarregado da mesquita incitam ao ódio, à violência e à “defesa da jihad”, escreve a Raw Story.

O imã “está a atingir cristãos, homossexuais e judeus” nos seus sermões, o que é “inaceitável”, considerou o ministro.

De acordo com a AFP, as autoridades locais estavam legalmente obrigadas a um período de 10 dias para recolha de informações antes de tomarem medidas, mas, afinal, a mesquita será fechada no prazo de dois dias.

Este ano, o governo francês anunciou que iria intensificar o controlo em locais de culto e associações suspeitas de espalhar propaganda islâmica radical.

As medidas surgiram após o assassinato, em outubro do ano passo, de Samuel Paty, o professor que foi decapitado depois de ter mostrado caricaturas de Maomé — publicadas pela revista satírica Charlie Hebdo — na sala de aula.

O Ministério do Interior anunciou este mês que cerca de 100, das 2.600 mesquitas e salas de oração muçulmanas em França, foram investigadas nos últimos meses devido à suspeita de que estariam a espalhar a ideologia “separatista”.

Seis desses locais estavam a ser investigados com vista ao seu encerramento, com base nas leis francesas contra o extremismo e o separatismo islâmico.

https://zap.aeiou.pt/franca-encerra-mesquita-em-paris-por-preces-inaceitaveis-453322

 

Mulheres protestam em Cabul pela perda de direitos com os Talibã - “Liberdade, trabalho e comida” !


A manifestação ocorreu depois de o Ministério para a Promoção da Virtude proibir as mulheres de viajar sozinhas mais de 72 km e de entrarem num carro de rosto destapado.

Segundo o Público, dezenas de mulheres participaram esta terça-feira num protesto em Cabul, capital do Afeganistão, contra as medidas “discriminatórias” aprovadas pelos taliban, desde que chegaram ao poder em Agosto, incluindo a mais recente proibição de as mulheres viajarem sozinhas mais de 72 km.

A manifestação percorreu as ruas da capital afegã com as palavras de ordem “Liberdade, trabalho e comida”, de acordo com os vídeos que circulam nas redes sociais e que foram partilhados por órgãos de comunicação locais.

Uma das manifestantes denunciou, em declarações recolhidas pela agência de notícias russa Sputnik, que os Talibã recorreram a disparos para acabar com o protesto, não havendo informação sobre se alguma manifestante foi detida ou ferida.

As mulheres que participam neste tipo de ações de rua correm grandes riscos de serem espancadas, detidas ou até mesmo mortas.  

Chegou a ser feita uma detenção temporária de um grupo de jornalistas, a quem foram confiscado os equipamentos, que lhes foram devolvidos depois de as imagens do protesto terem sido apagadas.

A marcha aconteceu uns dias depois das autoridades afegãs terem decretado mais restrições à circulação das mulheres no país, proibindo que viajem sozinhas além de 72 km, se não estiverem acompanhados por um familiar directo do sexo masculino.

Além disso, todos os proprietários de veículos foram avisados para não deixarem entrar nenhuma mulher de rosto descoberto.

O Ministério para a Promoção da Virtude e a Prevenção do Vício, que substituiu o Ministério da Mulher depois de os Talibã chegarem ao poder, também proibiu a reprodução de música nos automóveis.

“Quero dizer ao mundo, dizer aos taliban que parem de matar. Queremos liberdade, queremos justiça, queremos direitos humanos”, disse Nayera Koahistani, uma das manifestantes, em declarações à AFP.

A manifestação também foi convocada para denunciar os assassinatos na sombra de ex-soldados do antigo exército afegão.

No comunicado lido em voz alta por Laila Basam, as mulheres pediram aos Talibã que “parem a sua máquina de matar” que viola a amnistia geral anunciada pela nova liderança do Afeganistão em Agosto.

“Os direitos das mulheres são direitos humanos. Temos de defender os nossos direitos”, acrescentou Koahistani.

https://zap.aeiou.pt/mulheres-protestam-cabul-taliba-453275


quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Ocidente decadente !

The Racist Podcaster Who Started a Neo-Nazi Coffee Company to Fund White  Nationalism
Um novo relatório intrigante do Conselho de Segurança (SC) e pela primeira vez o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, informando que Moscou gostaria de receber uma resposta dos Estados Unidos e da OTAN sobre suas propostas relativas às garantias de segurança o mais rápido possível, com ele declarando: “Não há prazos aqui ... Gostaríamos que ocorresse o mais rápido possível”, disse o principal negociador de guerra, o vice-ministro das Relações Exteriores, Sergey Ryabkov, advertindo: “Quando dizemos alto e bom som que exigimos a retirada oficial da decisão feita na cimeira de Bucareste de 2008 sobre as intenções da Ucrânia e da Geórgia de aderir à OTAN, quando dizemos que é necessário evitar uma maior expansão da OTAN, quando dizemos que as instalações da OTAN e todos os tipos de atividades que provocam a Rússia têm de ser revertidas às posições que existiam em 1997, quando o Ato Fundador OTAN-Rússia foi assinado, não estamos a fazer blefe ”. Em 17 de dezembro, em uma tentativa final de evitar a guerra, observa este relatório, a Federação Russa apresentou aos Estados Unidos e ao seu bloco militar da OTAN as duas propostas de garantias de segurança intituladas: “Tratado de Segurança entre os Estados Unidos da América e a Federação Russa e Garantias ”e“ Acordos sobre Medidas para Garantir a Segurança da Federação Russa e dos Estados-Membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte ”- após o que viu estas propostas para evitar a guerra apresentadas ao Secretário-Geral da OTAN, Jens Stoltenberg, alegando que este bloco militar ocidental“ nunca prometeu não expandir ”- uma afirmação contestada pelo presidente Putin, que disse durante sua coletiva de imprensa anual de fim de ano que Moscou foi“ enganada ”pela OTAN de uma forma“ veemente ”e“ flagrante ”ao engolir ex-membros do Bloco de Leste, que também era conhecido como Pacto de Varsóvia, e então voltou seus olhos para as ex-repúblicas soviéticas. Sabendo que o mundo está agora à beira da guerra por causa dessas alegações disputadas sobre a expansão da OTAN, este relatório detalha, o Arquivo de Segurança Nacional, uma instituição de arquivamento e pesquisa não governamental e sem fins lucrativos localizada no campus da Universidade de Washington em Washington, DC, obteve uma ordem do Tribunal Federal dos EUA obrigando o regime socialista de Biden a divulgar os longos documentos ocultos que revelavam a verdade dessas alegações disputadas - e quando obtidos, viu o Arquivo de Segurança Nacional publicando seu documento “Expansão da OTAN - O Budapeste Blow Up 1994 ”, em que revelou de fato: Os novos documentos, resultado de um processo da Lei de Liberdade de Informação pelo Arquivo de Segurança Nacional, incluem uma série de cartas reveladoras de "Bill-Boris" no verão e outono de 1994, e o memcon anteriormente secreto do encontro individual dos presidentes Clinton e Yeltsin em uma cúpula de Washington em setembro de 1994. Clinton continuou assegurando a Yeltsin que qualquer alargamento da OTAN seria lento, sem surpresas, construindo uma Europa inclusiva, não exclusiva e em “parceria” com uma Rússia pró ocidental. Em um telefonema em 5 de julho de 1994, Clinton disse a Yeltsin: “Gostaria que nos concentrássemos no programa de Parceria para a Paz”, não na OTAN. Ao mesmo tempo, no entanto, "empreendedores políticos" em Washington estavam acelerando o processo burocrático para um alargamento da OTAN mais rápido do que o esperado por Moscou ou pelo Pentágono, que estavam comprometidos com a Parceria para a Paz como o principal local para a integração de segurança da Europa , até porque poderia incluir a Rússia e a Ucrânia. Os novos documentos incluem um memorando anteriormente secreto do Conselho de Segurança Nacional do Diretor Sênior para a Rússia Nicholas Burns para Talbott, tão delicado que Burns o entregou por correio, descrevendo a reação de Clinton a Budapeste como "realmente irritada" e relatando "o presidente não queria para ser usado mais como um adereço por Yeltsin. ”

Ao mesmo tempo, Burns enfatizou, “precisamos separar nossa compreensível raiva no tom do debate com as preocupações substantivas da Rússia, que devemos levar a sério”. A garantia final foi o acordo de Clinton em vir a Moscou em maio de 1995 para as comemorações do 50º aniversário da vitória sobre Hitler. Em Moscou, Yeltsin repreendeu Clinton sobre a expansão da OTAN, vendo “nada além de humilhação” para a Rússia: “Eu concordaria com a expansão das fronteiras da OTAN em direção às da Rússia - isso constituiria uma traição da minha parte ao povo russo”. Mas Yeltsin também viu que Clinton faria tudo o que pudesse para garantir a reeleição de Yeltsin em 1996, e isso era o que mais importava para ele. Só depois daquela cúpula de Moscou Yeltsin ordenaria a Kozyrev que inscrevesse a Rússia na Parceria para a Paz. Os "empreendedores políticos" em Washington que aceleraram a expansão da OTAN, cegando tanto Moscou quanto o Pentágono, observa este relatório, eram agentes da Agência Central de Inteligência (CIA), que durante a administração do presidente Yeltsin em meados da década de 1990 quase totalizaram controle do governo russo, e como o presidente Putin revelou recentemente: “No início dos anos 2000, eu já havia eliminado todos, mas em meados dos anos 1990 tínhamos, como mais tarde se descobriu, quadros da Agência Central de Inteligência dos EUA sentados como conselheiros e até mesmo funcionários oficiais do governo russo ... Eles foram posteriormente processados ​​nos Estados Unidos por violar a lei dos EUA e participar de privatização enquanto eram funcionários da CIA trabalhando para os EUA ... Eles viveram e trabalharam aqui ... Eles não precisam desses instrumentos sutis de interferência em nossa vida política porque eles controlavam tudo de qualquer maneira ”. Quanto ao verdadeiro propósito da OTAN, este relatório continua, o Ministro das Relações Exteriores Sergey Lavrov afirma: “A OTAN é agora um projeto puramente geopolítico para desenvolver o território que foi deixado abandonado após o desaparecimento do Pacto de Varsóvia e após o colapso do União Soviética ... Isso é o que eles estão fazendo ... Mas o fato de já terem chegado, como disse o presidente Putin, à nossa porta, é claro, não podemos ficar indiferentes ”- após o que o chanceler Lavrov passou a acusar o Ocidente de querer fomentar um conflito na Ucrânia e colocar a culpa em Moscou por qualquer provocação subsequente, e ainda afirmou: “Não descarto que haja esse desejo de alimentar o sentimento militarista, de travar uma guerra, culpar-nos e depois impor uma rodada de sanções para suprimir nossa capacidade competitiva ”.
Falando em nome do Regime de Biden, este relatório observa, a líder socialista Kamala Harris advertiu: “O presidente, como você sabe, se encontrou recentemente virtualmente com Putin, e estamos muito claros que a Rússia não deve invadir a soberania da Ucrânia, que devemos levante-se e estamos defendendo sua integridade territorial ... Estamos trabalhando com nossos aliados nesse sentido, e deixamos muito claro que estamos preparados para emitir sanções como vocês nunca viram antes ”- um aviso que vale a pena observar porque os Estados Unidos afirmam que a "integridade territorial" da Ucrânia inclui a Crimeia - na realidade, a República da Crimeia faz parte da Federação Russa - criando assim uma situação em que se a Ucrânia atacar a Crimeia e a Rússia defender seu território soberano, os Estados Unidos o farão afirmam que a “integridade territorial” da Ucrânia está sendo violada pela Rússia - e sabendo dessa verdade, fez com que Mikhail Delyagin, político da oposição no parlamento russo, advertisse: “Há uma ameaça real de um ataque sobre a Rússia ... Eles estão sendo preparados para isso ... As coisas estão difíceis o suficiente para eles na Ucrânia manterem as pessoas na linha ... A única maneira é a guerra total ... Kiev não quer realmente uma guerra com a Rússia, mas o a liderança está sendo pressionada fortemente pelo Ocidente, e o país está agora em uma situação de desesperança absoluta ”.

A estratégia de “grande guerra” envolvendo a Ucrânia sendo planejada pelo regime socialista de Biden a fim de “emitir sanções como você nunca viu antes” sobre a Rússia, observa este relatório, é agora rebatida pela exigência russa de que a OTAN cancele sua decisão de que a Ucrânia e a Geórgia possam um dia aderir a este bloco militar ocidental - uma exigência hoje apoiada pelo vice-ministro da Defesa, Alexander Fomin, alertando sobre a OTAN: “Ultimamente, a aliança optou por provocações diretas, com grande risco de evoluir para um impasse armado”, revelou a seguir : “Recentemente, a aliança passou à prática de provocações diretas, com alto risco de escalar para um confronto armado”.

Com uma "grande guerra", não uma "pequena guerra" agora se aproximando, este relatório continua, ontem ele viu o líder socialista supremo Joe Biden assinando uma conta de gastos militares de US $ 768 bilhões, enquanto os Estados Unidos continuam a gastar mais com suas forças armadas do que os próximos 11 maiores poderios militares combinados em todo o mundo - um projeto de lei de gastos militares em que Biden vergonhosamente cortou o estipêndio de custo de vida para milhares de soldados americanos em 2022 - viram este projeto de lei de gastos militares sendo assinado ao mesmo tempo em que está sendo relatado: “Os americanos estão rapidamente a perder a confiança nos militares dos EUA, de acordo com os resultados surpreendentes de uma recente pesquisa realizada pelo Instituto e Fundação Presidencial Ronald Reagan ... A pesquisa descobriu que o número de americanos que disseram ter muita confiança e confiança nas forças armadas caíram de 70% para 45% apenas nos últimos três anos, e isso inclui uma queda acentuada de 11 pontos percentuais desde fevereiro ”- como consequência direta desta enorme expansão militar do projeto de lei agora vê isso sendo relatado: “Neste ponto, a dívida dos EUA é de 134% do PIB, dando aos EUA a duvidosa honra de estar entre os dez países mais endividados em todo o mundo ... Este é um ponto que o antigo credor do mundo compartilha com países como a Venezuela governada pelos socialistas ”- tudo isso ao mesmo tempo. Artigos alarmantes agora estão aparecendo como“ É assim que você consegue uma guerra civil real, América ”, onde adverte gravemente:“ Ex-generais querem que o Pentágono conduza “Jogos de guerra” para descobrir como os militares vão responder se os cidadãos tentarem se revoltar após a próxima eleição ... Eles também querem que as forças armadas descubram como neutralizar as narrativas da mídia de que não gostam ... O levante , a retórica alarmista sobre expurgos e vigilância necessários para erradicar potenciais “insurrecionistas” nas Forças Armadas dos EUA tem muito menos probabilidade de evitar uma guerra civil disparada do que de se tornar uma profecia que se auto-realiza ”.

Na tentativa de averiguar a mentalidade desses lunáticos ocidentais que realmente pressionam pela guerra, a seção de conclusão desta transcrição observando seus elogios ao ensaio que sugere que o leite branco tira as propriedades únicas do café puro ou " preto" porque ele "domestica", e "Controla", enfatizando a "colonização baseada na bebida" - um ensaio chamado "Black And White Drinks" escrito por Arvid Haag, de 27 anos, que enquadrou como um "relato do que aconteceu desde o início do século 20 o século na luta entre o café e o leite ”- viu Haag revelando que seu ensaio racista sobre o café era uma farsa para expor esses lunáticos ocidentais, com ele declarando:“ Ainda não entendo o que as perspectivas críticas da brancura realmente significam e ninguém parece ser capaz de explicar isso ”, e em um tweet com um link para seu ensaio, Haag exortou seus compatriotas a lerem e pensarem“ O que diabos está acontecendo com nossos chamados bastiões da educação ”- e a explicar“ o que diabos está acontecendo", vê uma resposta no artigo recém-publicado “O Rapper Anti-Woke que Assusta a Esquerda”, onde revela: A última vez que a América passou por uma revolução cultural generalizada foi na década de 1960, com a ascensão do movimento contra-cultura que viu uma mudança dramática dos valores e normas tradicionais do estabelecimento para aqueles liderados por hippies que eram anti-guerra, anti-racistas, anti-capitalista, direitos das mulheres, e tudo sobre o amor livre, drogas recreativas e raiva contra tudo sustentado pelo patriarcado masculino branco. Mas agora, quase 60 anos após a ascensão desse movimento, os revolucionários da contra-cultura se tornaram o establishment, com aqueles hippies rebeldes agora em altos cargos dentro do governo, indústria e entretenimento. E em um ambiente onde os "acordados" estão no comando, a coisa mais rebelde que se pode fazer é estar à direita de Karl Marx - tanto cultural quanto politicamente. E é por isso que a esquerda tem tanto medo de Tom MacDonald. Porque nada é mais perigoso para a má ideologia política do que vozes críticas que não podem ser silenciadas. MacDonald não só resistiu aos ataques implacáveis ​​da esquerda contra ele, mas também prosperou apesar disso.

https://www.whatdoesitmean.com86.htm

Em busca de um grande reinício financeiro - Será que o Federal Reserve destruirá os mercados financeiros globais como meio de implementar sua “grande reinicialização” ?


O enorme aumento da inflação desde os bloqueios políticos maliciosos e os trilhões de dólares em gastos de emergência por Trump e Biden, juntamente com a continuação das políticas sem precedentes de taxas de juros quase zero do Fed e compras de ativos de bilhões em títulos para manter a bolha inflada um pouco mais - prepararam o terreno para um colapso iminente do mercado. Ao contrário do que nos dizem, é deliberado e gerenciado.

As interrupções na cadeia de suprimentos da Ásia ao transporte normal de caminhões na América do Norte estão alimentando a pior inflação em quatro décadas nos EUA. O cenário está armado para os bancos centrais derrubarem o sistema inchado de dívidas e prepararem sua Grande Reinicialização do sistema financeiro mundial. No entanto, esta não é uma questão de inflação como um processo misterioso ou “temporário”.

O contexto é fundamental. A decisão de quebrar o sistema financeiro está sendo preparada em meio às medidas pandêmicas globais de longo alcance que devastaram a economia mundial desde o início de 2020. Ela está chegando enquanto as potências da OTAN, lideradas pela administração Biden, estão colocando o mundo em um mundo potencial Guerra por erro de cálculo. Eles estão despejando armas e conselheiros na Ucrânia, provocando uma resposta da Rússia. Eles estão aumentando as pressões sobre a China em relação a Taiwan e travando guerras por procuração contra a China na Etiópia e no Chifre da África e em inúmeros outros locais.
O colapso iminente do sistema do dólar, que derrubará a maior parte do mundo devido aos laços da dívida, ocorrerá quando as principais nações industrializadas entrarem em plena autodestruição econômica por meio de seu chamado Green New Deal na UE, e EUA e além.
As ridículas políticas de Carbono Zero para eliminar o carvão, o petróleo, o gás e até mesmo a nuclear já trouxeram a rede elétrica da UE à beira de grandes apagões de energia neste inverno, já que a dependência de energia eólica e solar não confiáveis ​​constituem a maior parte da rede. Em 31 de dezembro, o novo governo alemão “verde” supervisiona o fechamento forçado de três usinas nucleares que geram eletricidade equivalente a todo o país da Dinamarca. O vento e a energia solar não podem, de forma alguma, preencher as lacunas. Nos EUA, as políticas erroneamente chamadas de Build Back Better de Biden levaram os depósitos de combustível a níveis recordes. Aumentar os juros nesta conjuntura vai devastar o mundo inteiro, o que parece ser exatamente o plano. Os dados falsos da inflação dos EUA
Desde o início dos anos 1970, quando o presidente Nixon pediu a seu amigo, Arthur Burns, então chefe do Federal Reserve, para encontrar uma maneira de se livrar dos dados mensais da inflação ao consumidor politicamente prejudiciais que refletiam a alta dos preços do petróleo junto com os grãos, o Fed tem usado o que eles chamaram de “núcleo da inflação”, o que significa que os preços ao consumidor sobem MENOS energia e alimentos. Na época, a energia respondia por 11% dos dados de inflação. Os alimentos tinham peso de 25%. Em Presto, em 1975, um aumento de 400% nos preços do petróleo da OPEP e um aumento de 300% no preço global dos grãos devido a quebras de safra na região soviética, a “inflação básica” caiu significativamente. Isso, apesar do fato de os consumidores americanos terem de pagar muito mais pela gasolina e pelo pão. Muito poucas pessoas reais podem viver sem energia ou comida. O núcleo da inflação é uma farsa.
Em 1975, o Burns Fed eliminou os principais custos de moradia e outros fatores, deixando um Índice de Preços ao Consumidor que era apenas 35% da cesta original de commodities medida. A essa altura, a inflação diária real estava fora de controle. No mundo real, a gasolina dos EUA hoje é 58% mais cara do que em 2020 e, nos últimos 12 meses, os preços dos alimentos subiram mais de 6%, em média. Hoje, o Índice de Preços ao Consumidor dos EUA não inclui o custo de compra e financiamento das casas, e também não inclui os impostos sobre a propriedade ou a manutenção e reforma da casa. Esses fatores aumentaram vertiginosamente na América no ano passado. Agora tudo o que falta é uma declaração do Fed de que a inflação é mais alarmante do que eles pensavam e exigia aumentos agressivos das taxas para “espremer a inflação para fora do sistema”, um mito comum do banco central tornado dogma sob Paul Volcker na década de 1970.
O inchado mercado de ações dos EUA
Os mercados de Wall Street, hoje com ações em máximas históricas inchadas, auxiliados por taxas do Fed perto de zero e US $ 120 bilhões de compras mensais de títulos pelo Fed também, estão em um ponto em que uma política de reversão do Fed, esperada agora no início de 2022, poderia iniciar uma saída de pânico das ações para "sair enquanto é possível obter." Isso, por sua vez, provavelmente desencadeará vendas em pânico e um colapso do mercado em forma de bola de neve que fará com que o recente colapso do mercado imobiliário e das ações da China Evergrande pareça nada. Desde a crise financeira global de setembro de 2008, o Federal Reserve e outros grandes bancos centrais, como o BCE na UE e o Banco do Japão, têm buscado taxas de juros zero sem precedentes e, muitas vezes, compras de "flexibilização quantitativa" de títulos para resgatar as principais instituições financeiras e bancos de Wall Street e da UE. Tinha pouco a ver com a saúde da economia real. Tratou-se do maior resgate da história de bancos e fundos financeiros com morte cerebral. O resultado previsível das políticas sem precedentes do Fed e de outros bancos centrais foi a inflação artificial da maior bolha especulativa em ações da história. Como presidente, Donald Trump apontava constantemente para novos aumentos recordes nas ações do S&P 500 como prova da economia em expansão, embora, como empresário experiente, soubesse que era mentira. Estava subindo por causa da política de taxa de juros zero do Fed. As empresas estavam tomando empréstimos a taxas baixas, não para expandir o investimento em instalações e equipamentos, mas para recomprar suas próprias ações do mercado. Isso teve o efeito de impulsionar os estoques de empresas como Microsoft, Dell, Amazon, Pfizer, Tesla e centenas de outras. Foi uma manipulação que os executivos corporativos, possuindo milhões de ações da própria empresa como opções, adoraram. Eles ganharam bilhões em alguns casos, embora não criassem nenhum valor real na economia ou na economia. Qual é o tamanho da bolha do mercado de ações dos EUA hoje? Em outubro de 2008, logo após a crise do Lehman, as ações dos EUA foram listadas em um total de US $ 13 trilhões de capitalização. Hoje é mais de US $ 50 trilhões, um aumento de quase 400% e mais do que o dobro do PIB total dos EUA. Só a Apple Corp. custa US $ 3 trilhões. No entanto, com a escassez massiva de mão de obra, bloqueios em toda a América e enormes interrupções nas cadeias de abastecimento comerciais, especialmente da China, a economia está afundando e a falsa conta de "infraestrutura" de Biden fará pouco para reconstruir a infraestrutura econômica vital de rodovias, chuvas, estações de tratamento de água e energia elétrica grades. Para milhões de americanos após o colapso imobiliário de 2008, a compra de ações tem sido sua melhor esperança de renda na aposentadoria. Uma quebra das ações em 2022 está sendo preparada pelo Fed, só que desta vez será usada para dar início a uma verdadeira Grande Depressão pior do que a de 1930, quando dezenas de milhões de americanos comuns verão suas economias perdidas. Jogo de recompra de ações Nos últimos quatro trimestres, as empresas S&P 500 compraram de volta US $ 742 bilhões de suas próprias ações. O quarto trimestre de 2021 provavelmente verá um aumento recorde nesse número, à medida que as empresas correm para bombear suas ações antes de um imposto Biden sobre recompras de ações corporativas. Desde o início de 2012, as empresas S&P 500 compraram de volta quase US $ 5,68 trilhões de suas próprias ações. Esta não é uma cerveja pequena. A dinâmica é tão insana que em meio a uma decisão da Microsoft no mês passado de recomprar cada vez mais ações, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, se desfez de mais de 50% de suas ações da Microsoft em um dia. Mas as ações mal se moveram porque a própria Microsoft estava ocupada comprando ações de volta. Isso indica o nível de irrealidade no mercado dos EUA de hoje. Os insiders sabem que está prestes a falhar. Elon Musk, da Tesla, acabou de vender $ 10 bilhões de suas ações, supostamente para pagar impostos. Tornando o mercado de ações ainda mais vulnerável a uma venda de pânico, uma vez que esteja claro que o Fed aumentará as taxas de juros, há quase US $ 1 trilhão em dívida de margem a partir dos dados de outubro, dívida para quem compra ações com dinheiro emprestado de seus corretores. Assim que uma grande liquidação do mercado começar, provavelmente no início de 2022, os corretores exigirão o reembolso de sua dívida de margem, as chamadas chamadas de margem. Isso, por sua vez, acelerará a venda forçada para aumentar as chamadas de dinheiro. Taper?
Há muita discussão sobre quando o Fed reduzirá sua compra de títulos do Tesouro dos EUA, bem como títulos hipotecários vinculados ao governo. Essa compra foi enorme. Desde o início da cobiçosa histeria pandêmica em fevereiro de 2020, as participações totais do Federal Reserve em tais títulos mais do que dobraram de US $ 3,8 trilhões para US $ 8 trilhões no final de outubro de 2021. Isso manteve as taxas de hipotecas residenciais artificialmente baixas e alimentou o pânico na compra de casas. os cidadãos percebem que as taxas baixas estão prestes a acabar. O fato de o Fed chamar de “taper”, reduzindo a compra mensal de títulos a zero ao mesmo tempo em que aumenta as taxas de juros, é um golpe duplo. Isso é enorme, e o sangue fluirá de Wall Street no início de 2022, quando a redução do Fed ganhar impulso no início de 2022, combinada com o aumento das taxas. Já em novembro o Fed começou a reduzir seu mercado mensal apoiando a compra. “À luz do progresso substancial que a economia fez em direção às metas do Comitê de emprego máximo e estabilidade de preços”, declarou o FOMC em suas últimas atas. Anunciou que está diminuindo a quantidade de compras de títulos garantidos pelo Tesouro e por hipotecas em novembro e dezembro. Desde a era da Guerra do Vietnã, sob o presidente Lyndon Johnson, o governo dos Estados Unidos manipulou os dados de emprego e também os números da inflação para dar uma imagem muito melhor do que a existente. O economista privado John Williams, da Shadow Government Statistics, estima que o desemprego real nos EUA, longe dos 4,2% relatados em novembro, está na verdade acima de 24,8%. Como Williams ainda observa, “O aumento da inflação reflete a criação extrema de oferta de dinheiro, gastos com déficits federais extremos e expansão da dívida federal, rupturas pandêmicas e escassez de oferta; Isso não reflete uma economia de superaquecimento. ” Os déficits orçamentários federais atingem um recorde de US $ 3 trilhões por ano, sem fim à vista. O aumento das taxas nesta conjuntura precária derrubará o frágil sistema financeiro americano e global, abrindo caminho para uma crise em que os cidadãos podem implorar por ajuda de emergência na forma de dinheiro digital e uma Grande Restauração. É importante notar que todos os grandes crashes do mercado de ações dos EUA desde outubro de 1929, incluindo 2007-8, foram resultado de ações deliberadas do Fed, disfarçadas sob as alegações de "conter a inflação". Desta vez, o dano pode ser marcante. Em setembro, o Institute of International Finance, com sede em Washington, estimou que os níveis de dívida global, que incluem dívidas governamentais, domésticas, corporativas e bancárias, aumentaram US $ 4,8 trilhões para US $ 296 trilhões no final de junho, US $ 36 trilhões acima dos níveis pré-pandêmicos. Desse total, US $ 92 trilhões são devidos por mercados emergentes como Turquia, China, Índia e Paquistão. O aumento das taxas de juros desencadeará crises de inadimplência em todo o mundo, pois os tomadores de empréstimos não conseguirão pagar. Isso foi deliberadamente criado pelos bancos centrais, liderados pelo Fed, desde a crise de 2008, empurrando as taxas de juros para zero ou mesmo negativas. F. William Engdahl é consultor de risco estratégico e palestrante, ele é formado em política pela Universidade de Princeton e é um autor de best-sellers sobre petróleo e geopolítica.
 
Ele é Pesquisador Associado do Centro de Pesquisa sobre Globalização (CRG)

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Aos poucos, Fukushima está a voltar à vida - Japão desvenda detalhes do plano de libertação de águas contaminadas no mar !


O plano do governo japonês prevê a diluição e tratamento das águas antes da sua libertação e a compensação dos setores da pesca, turismo e agrícola da região que possam notar perdas.

Mais de uma década depois do desastre nuclear trazido pelo terramoto e tsunami de 2011, Fukushima vai tentando voltar ao normal, com lugares que estavam interditos à população a começar a reabrir aos poucos.

Um destes exemplos é a vila de Katsurao, que permitiu que alguns antigos habitantes voltassem a poder dormir nas suas casas no final de Novembro, escreve a CNN Portugal. Há já dois anos que os habitantes podiam ir ocasionalmente às suas casas por períodos nunca superiores a duas horas, para começarem já a preparar aos poucos um eventual regresso.

O governo do Japão já fez saber que alguns áreas que estavam interditas devido à radioatividade vão voltar ao normal aos poucos já no próximo ano, como Katsurao e outras seis localidades da prefeitura de Fukushima, que foram alvo de grandes trabalhos de recuperação depois dos danos sofridos com o terramoto e o tsunami.

Foi também conhecido o plano polémico do país para libertar as águas contaminadas que estão na usina. Em causa está mais de 1 milhão de toneladas de água radioativa que o governo quer tratar e diluir para libertar no oceano na Primavera de 2023. O armazenamento desta água custa cerca de 800 milhões de euros por ano.

O executivo já tinha avançado com esta informação em Abril, o que suscitou críticas entre pescadores e ambientalistas e também dos vizinhos da Coreia do Sul e da China. Agora, já há mais detalhes sobre a operação.

O Japão pretende libertar as águas muito lentamente e ao longo de bastante tempo através de um túnel subaquático, sendo que esta vai ser tratada e diluída, pela mão da empresa Tokyo Electric Power Company Holdings Inc., que controlava a central nuclear de Fukushima.

A economia local — especialmente os setores da pesca, turismo e agricultura — também seria compensada pelos danos que o plano possa fazer na reputação da região e seria também financiada a compra e congelamento de pescado que não esteja a ser escoado.

Em colaboração com a Agência Internacional de Energia Atómica, Tóquio compromete-se também a criar um plano de transparência para acompanhar a qualidade das águas.

Em Abril, aquando do anúncio inicial, o Japão já tinha pedido a esta mesma agência uma revisão dos dados sobre o estado das águas na região e conselhos sobre qual a melhor maneira de se abordar o problema das águas radioativas. Essa análise deverá ser divulgada internacionalmente pela agência.

https://zap.aeiou.pt/japao-aguas-contaminadas-mar-453263

 

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