quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Últimos sete anos foram os mais quentes de que há registo !


Os últimos sete anos foram os sete mais quentes de que há registo para o planeta, à medida que a temperatura da Terra continua a subir devido às emissões de combustíveis fósseis, mostram novos dados.

Uma nova análise do Serviço de Alterações Climáticas de Copérnico da União Europeia, que rastreia a temperatura global e outros indicadores climáticos, descobriu que 2021 foi o quinto ano mais quente de que há registo.

Embora a tendência a longo prazo seja ascendente, esperam-se flutuações anuais na temperatura global, principalmente devido aos padrões climáticos e oceânicos em grande escala como El Niño e La Niña — o último dos quais aconteceu em 2021 e tende a conduzir a uma temperatura global mais fria, escreve a CNN.

“O que realmente importa é não ficar focado no ranking de um determinado ano, mas sim ver o panorama geral das temperaturas sempre a subir, e isso não significa que cada ano seja mais quente do que o seguinte”, disse Freja Vamborg, cientista sénior da Copernicus.

“Mas foi isso que vimos até agora com cada década mais quente que a seguinte — e é bastante provável que isto continue”, avisou.

Neste momento, a temperatura média da Terra é de cerca de 1,1 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais médios, relata a pesquisa. Isto corresponde a 73% do percurso para os 1,5 graus, que, segundo os cientistas, representam o limiar que a Terra não pode ultrapassar para evitar os piores impactos.

Kim Cobb, diretor do Programa de Mudança Global do Instituto de Tecnologia da Geórgia, disse que um aquecimento de 1,1 graus Celsius é uma estimativa “conservadora”.

“É muito justo dizer que 1,1 graus Celsius é conservador, porque a última metade da última década foi mais quente que a primeira metade”, disse Cobb, em declarações à CNN.

O ano passado já deixou bem claro que mundo está a sentir efeitos sem precedentes da crise climática para a qual muitos não estão preparados, incluindo eventos de fusão significativos no Ártico, inundações mortais, ondas de calor sem precedentes e secas históricas.

Além disso, o estudo de Copérnico relata que as concentrações globais de gases com efeito de estufa — a principal causa da crise climática — continuam a aumentar.

Em 2015, os líderes mundiais concordaram em endereçar os avisos dos cientistas e limitar o rápido aumento da temperatura da Terra a menos de 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais, com um objetivo preferido de 1,5 graus.

Cobb disse que para cada incremento do aquecimento futuro, a última investigação climática esboça consequências em cascata que ameaçariam todos os aspetos e necessidades da Terra, incluindo a biodiversidade, a água doce e o abastecimento alimentar.

“Mal ultrapassámos o limiar de 1 grau para o aquecimento e, no entanto, estamos a recuperar de uma série quase constante de extremos climáticos e meteorológicos”, disse Cobb.

“Com raras exceções, estes extremos podem agora estar definitivamente ligados ao aquecimento causado pelo homem. No futuro, devemos esperar que a frequência e severidade de tais extremos aumente, exigindo um enorme tributo às sociedades de todo o mundo”, continuou.

Os investigadores apontaram, no artigo, várias regiões que registaram as temperaturas mais acima da média em 2021: a região ocidental dos Estados Unidos, do Canadá até à Gronelândia, bem como grandes extensões da África e do Médio Oriente.

O Verão na Europa no ano passado foi o mais quente de que há registo, informou a agência, com vários eventos climáticos extremos a causar estragos em todo o continente, incluindo inundações mortais na Alemanha, Bélgica e Holanda, bem como os intensos incêndios florestais no Mediterrâneo oriental e central.

À medida que os sintomas de um planeta febril se agravam, o Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas da ONU concluiu em agosto que a única forma de travar a alarmante tendência é fazer cortes profundos nas emissões de gases com efeito de estufa, ao mesmo tempo que se eliminam os gases com efeito de estufa que os seres humanos já colocaram na atmosfera.

Mas, apesar das novas e atualizadas promessas climáticas — incluindo as feitas na conferência da ONU sobre o clima em — o mundo está no bom caminho para os 2,4 graus de aquecimento, se não mais.

Especialistas alertam que as emissões globais de gases com efeito de estufa em 2030 ainda serão aproximadamente o dobro do necessário para limitar o aquecimento a 1,5 graus.

E pior ainda: sob as atuais políticas, as projeções de temperaturas globais apontam para um escalar catastrófico até aos 2,7 graus Celsius.

Vamborg salientou que o relatório serve para lembrar que o aumento das emissões de gases com efeito de estufa é o que alimenta o rápido aquecimento do planeta, acrescentando que “a curva da temperatura global continuará a subir à medida que continuarmos a emitir gases com efeito de estufa”.

https://zap.aeiou.pt/ultimos-sete-anos-foram-os-mais-quentes-de-que-ha-registo-456407


OMS considera necessário vacinas que previnam melhor infeção e transmissão !


A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera num relatório hoje divulgado a necessidade de vacinas que previnam melhor a infeção e a transmissão do coronavírus que causa a covid-19, quando circula a variante Ómicron, mais contagiosa.

Os especialistas da OMS que supervisionam as vacinas contra a covid-19 entendem que “são necessárias e devem ser desenvolvidas” vacinas “com alto impacto em termos de transmissão e prevenção da infeção”, além de “prevenirem formas graves de doença e a morte”.

Para os peritos, “uma estratégia de vacinação baseada em reforços repetidos” da vacinação primária “tem poucas hipóteses de ser apropriada ou viável”.

As vacinas contra a covid-19 em circulação têm-se revelado eficazes na prevenção da doença grave e morte, mas não evitam a infeção e a transmissão do vírus.

Segundo os especialistas, até que haja vacinas que previnam melhor a infeção e a transmissão do vírus, “pode ser necessário atualizar a composição das vacinas atuais para que possam continuar a dar níveis de proteção recomendados pela OMS contra a infeção e a doença” causadas por novas variantes, incluindo a Ómicron.

A OMS reitera no relatório que esta variante não será a última variante de preocupação.

Na semana passada, a agência da ONU avisou que a Ómicron não seria a última variante do SARS-CoV-2 de preocupação, uma vez que subsistem “ainda muitas oportunidades para o vírus se espalhar e gerar novas variantes”, além de que “as variantes estão a competir e a evoluir”.

Os peritos reiteram o apelo para um maior acesso das populações às vacinas da covid-19, sobretudo as dos países mais pobres, em especial de África, onde continuam maioritariamente desprotegidas, não só para reduzir a doença grave, mas também para travar a possibilidade de aparecimento de novas estirpes.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, tem insistentemente dito que o fim da pandemia da covid-19 depende da igualdade no acesso às vacinas, e não da administração de reforços de doses.

A pandemia da covid-19 provocou mais de 5,4 milhões de mortes no mundo, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa AFP.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.161 pessoas e foram contabilizados 1.693.398 casos de infeção, de acordo com dados atualizados da Direção-Geral da Saúde.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

De acordo com a classificação da OMS, existem cinco variantes de preocupação do SARS-CoV-2, sendo a Ómicron a mais recente e a mais transmissível de todas, embora se afigure menos grave quando comparada com a antecessora Delta.

https://zap.aeiou.pt/oms-vacinas-previnam-melhor-infecao-456570


EUA e Rússia continuam em desacordo após reunião em Genebra. O “reverter a era pós Guerra Fria” !

Wendy Sherman (E) e o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Ryabkov.
Chefe da delegação russa diz que o momento “é perigoso” e a sua homóloga norte americana diz que os EUA ainda não perceberam a intenção da Rússia.

Segundo o Público, o primeiro encontro da semana de conversações entre responsáveis russos com a Ucrânia como motivo principal terminou esta segunda feira, com a exposição de divisões entre os Estados Unidos e a Rússia.

Com mais de cem mil soldados russos estacionados perto da fronteira com a Ucrânia, de acordo com os serviços secretos norte-americanos, Moscovo continua a garantir que não quer levar a cabo uma invasão do vizinho.

Wendy Sherman, secretária de Estado adjunta que liderou a delegação americana nas conversações, afirmou depois da reunião com Sergei Riabkov, que a Rússia pode provar que quer uma desescalada, ao fazer regressar os militares aos quartéis.

Os Estados Unidos, segundo a secretária de Estado adjunta, ainda não sabem se a intenção da Rússia é um alívio da tensão.

Este foi o primeiro de três encontros esta semana, seguindo-se, na quarta-feira, uma reunião do conselho NATO-Rússia e, na quinta-feira, um encontro da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa OSCE (OSCE) sobre a Ucrânia.

O chefe da delegação russa, Serguei Riabkov, afirmou, pelo seu lado, que não considera a situação impossível, mas diz que o momento “é perigoso” e que não é possível adiar mais a resolução da questão fundamental. Para a Rússia, é “obrigatório” assegurar que a Ucrânia nunca será membro da NATO.

Esta é uma de várias exigências que a Rússia fez em dezembro, sendo outra a NATO reverter o alargamento na Europa central e de Leste e o fim de exercícios militares perto das suas fronteiras.

Sherman declarou que não será dado a ninguém o poder de “fechar a porta aberta, que é a política da NATO, e que foi sempre fundamental para a aliança da NATO”.

Há vários analistas e diplomatas a expressar a opinião de que a Rússia está a fazer exigências que sabe que os Estados Unidos nunca vão concordar, para os apresentar como irredutíveis.

“Vejam as exigências de Moscovo nos encontros”, disse, antes da reunião, Melinda Haring, vice diretora do programa Eurasia do Atlantic Council, em declarações ao diário britânico The Guardian.

“Se a Rússia insistir que a NATO nunca mais se pode expandir, vamos saber que Moscovo se está a preparar para a guerra na Ucrânia, porque esta é uma linha vermelha para o Ocidente”, sublinhou a dirigente.

A Rússia tem uma escolha clara, e só o Presidente, Vladimir Putin, pode decidir, disse Sherman. A Rússia e os Estados Unidos têm posições opostas sobre o que deve ser feito, afirma Riabkov. “Precisamos de um avanço”, realça.

A realização destas reuniões está a ser vista com preocupação por alguns especialistas. Françoise Thom, historiadora na Sorbonne, acredita que muitos países não estão a perceber o que está em causa.

“Lendo a imprensa ocidental, fica-se com a impressão de que não está a acontecer nada. Os ocidentais não parecem perceber o que está em causa. Pensam que só se está a decidir o destino da Ucrânia”, escreveu na Desk Russie.

Mas não é bem assim. A “chantagem orquestrada da Rússia” pretende que “a NATO cometa hara-kiri e que os Estados Unidos sejam relegados ao papel de uma potência regional”, resume a historiadora.

Judy Dempsey, do centro de estudos Carnegie Europe, também afirma que o primeiro objetivo da Rússia é testar os Estados Unidos, a NATO e a Europa, para “reverter a era pós-Guerra Fria voltando à influência militar e política que antes de 1989 tinha na Ucrânia, Geórgia, e outros países da região”.

Dempsey questiona os Estado Unidos por não terem insistido que a UE participasse nas negociações com a Rússia, mostrando uma frente unida. Thom critica abertamente a decisão de abrir estas conversações.

“Não há nada mais perigoso que estas trocas em cimeiras”, escreveu Thom, porque estas “alimentam inevitavelmente as narrativas da elite russa”.

“Se o Ocidente for firme, o Kremlin conclui que quer destruir a Rússia. Se oferecer concessões, o Kremlin conclui que é fraco e que deve aumentar a pressão”, resume.

Na sua opinião, “muito frequentemente a melhor política com a Rússia é a do silêncio e distanciamento”. “Agarrarmo-nos ao diálogo a todo custo, especialmente quando Moscovo tem uma arma apontada à nossa cabeça, só mostra fraqueza e encoraja uma escalada.”

Enquanto isso, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, que vai na quarta-feira a uma delegação russa em Bruxelas, disse que era possível encontrar uma via para evitar um conflito.

“O que esperamos é que seja possível acordar um modo de avançar, que possamos chegar a acordo para uma série de reuniões, que possamos concordar com um processo”, declarou, citado pela Reuters.

Ao seu lado, a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Olga Stefanishina, disse que não era aceitável que a Rússia impusesse quaisquer condições enquanto tem tanques posicionados perto da fronteira com a Ucrânia.

A Rússia anexou a península ucraniana da Crimeia em 2014 e invadiu o Leste da Ucrânia. As sanções então impostas pela União Europeia foram fáceis de ignorar, escreveu Judy Dempsey.

Dempsey defende ainda que as sanções com que os Estados Unidos e a União Europeia estão a ameaçar a Rússia em caso de invasão da Ucrânia têm de afetar o sector energético, incluindo o Nord Stream 2, que poderá duplicar o gás levado diretamente da Rússia para a Alemanha.

https://zap.aeiou.pt/eua-e-russia-continuam-em-desacordo-apos-reuniao-em-genebra-o-reverter-a-era-pos-guerra-fria-456476


terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Lista completa da localização de 1000 campos de concentração da FEMA na América do Norte !

Veja no link abaixo, e leiam com o auxilo do google translator:

https://amg--news-com.translate.goog/archives/1988?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=sc

https://undhorizontenews2.blogspot.com/  

Taleban ameaçou os EUA com 2.000 homens-bomba em Washington D.C. !

 

Um relatório recente do Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio (MEMRI) - que monitora e rastreia as comunicações jihadistas globais por meio de métodos de coleta de inteligência de código aberto - detalhou que no ano passado o Talibã ameaçou o governo Biden com "um batalhão de homens-bomba" enviado a Washington. DC

Esta foi uma ameaça e aviso supostamente retransmitido simultaneamente com as negociações anteriores de Doha, quando surgiu que o Pentágono estava contemplando uma força de segurança maciça de cerca de 2.000 soldados dos EUA para proteger a embaixada americana na época ainda em operação em Cabul.

De acordo com o relatório do MEMRI, "em dezembro de 2021, também surgiu que o Emirado Islâmico disse aos Estados Unidos durante as negociações em Doha que, se os EUA insistissem em enviar 2.000 soldados americanos para sua embaixada em Cabul, o Talibã também se mobilizaria como parte de qualquer acordo bilateral 2.000 fidayeen mujahideen [ou seja, homens-bomba] na Embaixada Afegã em Washington DC"
Durante os eventos caóticos e sangrentos de agosto, quando os EUA evacuaram as forças do aeroporto de Cabul, o Departamento de Estado foi forçado a abandonar completamente sua extensa embaixada afegã em meio ao avanço relâmpago do Talibã sobre a capital.

Uma vez que o domínio do Taleban sobre o país foi firmemente estabelecido em setembro, alguns dos oficiais do grupo islâmico linha-dura começaram a alardear que ele havia se tornado "moderado" e "reformado". Isso porque o Talibã também buscou fundos internacionais e pressionou os EUA e as potências globais a descongelar bilhões em ativos sancionados.

No entanto, desde então surgiu que os líderes do Talibã pretendem estabelecer um batalhão de "martírio", ou essencialmente um grupo de supostos homens-bomba:
"Nossos mujahideen nos Ishtishhadi Kandaks [batalhões que buscam o martírio] farão parte do exército e [eles] serão Forças Especiais e organizados sob o Ministério da Defesa", disse Zabihullah Mujahid, um terrorista veterano e líder do governo talibã, em um comunicado. uma entrevista recente, de acordo com MEMRI. “As Forças Especiais serão estabelecidas em um número específico e usadas para operações especiais.”
A Bloomberg confirmou esta semana os esforços contínuos do Taleban para recrutar especificamente homens-bomba para serem incorporados ao seu exército nacional. "O Talibã recrutará oficialmente homens-bomba para se tornarem parte do Exército, enquanto o grupo militante tenta conter sua maior ameaça à segurança do Estado Islâmico rival desde que formou governo no Afeganistão há quatro meses", detalha o relatório enquanto o Talibã continua a combater rivais islâmicos. em alguns locais.

E mais via Bloomberg: "As forças especiais que incluem os que buscam o martírio serão usadas para operações mais sofisticadas e especiais", disse Karimi por telefone, sem fornecer detalhes. O grupo militante está construindo um "exército forte e organizado para reforçar a defesa" em todo o país e nas fronteiras, com os homens-bomba se tornando parte integrante da estratégia, acrescentou Karimi. Cerca de 150.000 combatentes serão convidados a se juntar às forças armadas, informou a Al Jazeera em novembro, citando o chefe de gabinete do Talibã, Qari Fasihuddin. Entre as primeiras grandes ações do Talibã para reorganizar os ministérios do governo em Cabul foi restabelecer a "polícia religiosa" islâmica. Estes voltaram às ruas, e práticas horríveis, como enforcar corpos executados em público, retornaram, incluindo cortar as mãos por crimes – apesar das recentes alegações de um Taleban “moderado”. 

https://www.zerohedge.com

Reino Unido prepara sanções de "alto impacto" à Rússia por causa da Ucrânia !

Na quinta-feira, a secretária de Relações Exteriores britânica, Liz Truss, alertou a Rússia de que o Reino Unido está trabalhando em sanções de "altíssimo impacto" que as potências ocidentais podem implementar devido a alegações de que Moscou está planejando invadir a Ucrânia. "Não aceitaremos a campanha que a Rússia está fazendo para subverter seus vizinhos democráticos", disse Truss ao Parlamento, conforme relatado na Reuters. "Eles lançaram falsamente a Ucrânia como uma ameaça para justificar sua postura agressiva."


Imagem do Ministério da Defesa da Rússia mostrando jogos de guerra na Crimeia no ano passado.

"O Reino Unido está trabalhando com nossos parceiros nessas sanções, incluindo medidas de alto impacto direcionadas ao setor financeiro e aos indivíduos russos", acrescentou Truss. Por sua vez, os russos negaram veementemente a alegação de que planejam invadir a Ucrânia. O presidente russo, Vladimir Putin, está preocupado com o aumento da presença dos EUA e da OTAN na região e busca garantias de segurança de que a OTAN não se expandirá mais para o leste. Truss insiste que a Rússia é o "agressor" e que a OTAN sempre foi uma "aliança defensiva", embora desde o colapso da União Soviética, a OTAN tenha travado guerras de agressão nos Bálcãs e em todo o Oriente Médio e Norte da África. A linguagem de Truss sobre sanções ecoa o que está saindo de Washington. Os EUA alertaram Moscou sobre sanções "severas" que visam isolar a Rússia do sistema financeiro global. Em uma ligação com o presidente Biden na semana passada, Putin disse que tais sanções podem levar ao fim das relações EUA-Rússia. Na sexta-feira, Truss e outros ministros das Relações Exteriores da Otan realizarão conversas virtuais sobre a Ucrânia antes das reuniões planejadas com a Rússia. Em 10 de janeiro, autoridades americanas e russas se reunirão em Genebra para discutir as preocupações de Moscou. Em 12 de janeiro, a OTAN realizará uma reunião com autoridades russas em Bruxelas.

https://www.zerohedge.com

UE quer obrigar empresas tecnológicas a reportar abusos sexuais infantis nas redes sociais !


Atualmente, uma lei provisória permite às empresas tecnológicas optar por perseguir ou não denunciar os abusos sexuais.

Segundo o Expresso, a União Europeia (UE) está a preparar uma proposta que visa apertar o combate aos conteúdos de abuso sexual de menores a circular na internet. A nova legislação deverá ser apresentada nos próximos meses.

Segundo a comissária europeia para os Assuntos Internos, com a nova regulamentação, as gigantes tecnológicas passariam a ter a obrigação legal de “identificar, reportar e remover estes conteúdos”.

Em entrevista ao jornal alemão Welt am Sonntag este domingo, Ylva Johansson defendeu ainda a necessidade de haver melhor coordenação no combate a estes crimes e a criação de um centro europeu especializado.

Atualmente, uma lei provisória permite às empresas tecnológicas optar por perseguir ou não denúncias de conteúdos relacionados com o abuso sexual de crianças.  

De acordo com a Euronews, o caráter voluntário deste regulamento fez com que durante seis meses de 2021 as empresas tenham parado de reportar estas denúncias por medo de incumprimento do novo regulamento europeu de privacidade, introduzido no final de 2020.

A situação foi retificada quando o Parlamento Europeu passou legislação temporária que permite às plataformas o recurso a tecnologia que analisa o texto e imagens para identificar este tipo de conteúdos.

Segundo a comissária, caso as novas regras sejam aprovadas, a Meta será particularmente afetada pela nova regulamentação. A empresa por detrás do Facebook, Instagram e WhatsApp contabiliza atualmente 95% das denúncias.

A pandemia de covid-19 também foi um dos fatores que contribuiu para o aumento dos conteúdos em circulação.

Em junho de 2020, um relatório da Europol deu conta que a pandemia de covid-19 contribuiu para um “surto” de conteúdos de abuso sexual infantil, com a distribuição a disparar até 25% em alguns estados-membros.

Durante esse ano, as provedoras de serviços de internet e redes sociais reportaram 22 milhões de casos. Contudo, acredita-se que este número será apenas uma fração da realidade.

Um relatório da Internet Watch Foundation, uma ONG especializada em identificar e remover conteúdos de abuso sexual de menores, também de 2020, concluiu que a maioria dos sites que albergam estes conteúdos estão baseados na Europa.

Países Baixos, Luxemburgo, Letónia e França têm o maior número de URL. Os Países Baixos foram o país com mais páginas web identificadas, mais de 117 mil.

https://zap.aeiou.pt/ue-quer-obrigar-empresas-tecnologicas-a-reportar-abusos-sexuais-infantis-nas-redes-sociais-456458


Vacina da Pfizer contra a Ómicron deve estar pronta em Março !

Vacina da Pfizer
O objectivo é que a nova vacina não seja apenas eficaz contra os internamentos e as mortes, mas que também previna a propagação da doença. A produção já começou e a distribuição deve arrancar em Junho.

A vacina da Pfizer contra a variante Ómicron já está a ser produzida e deve estar pronta em Março, avança Albert Bourla, CEO da empresa, à CNBC. A distribuição deve arrancar em Junho.

“A vacina está pronta em Março. Já começámos a fabricar algumas quantidades por nosso risco”, revela Bourla.

O director executivo da farmacêutica norte-americana avança também que já há governos interessados na compra desta nova vacina, apesar de não ser claro ainda se é precisa uma vacina específica para a Ómicron, visto que as vacinas actuais continuam a ser eficazes na prevenção da doença grave e da morte.

Bourla refere que deve o objectivo é que a nova vacina seja eficaz contra outras variantes que circulam e que previna a infecção e não só os internamentos.  

“A esperança é que consigamos algo que tenha uma protecção muito, muito melhor particularmente contra as infecções, porque a protecção contra as hospitalizações e as doenças graves já é razoável agora, com as vacinas actuais, desde que se tenha a terceira dose”, afirma.

Na última semana, a Organização Mundial da Saúde deu conta de um novo número máximo de casos diários em todo o mundo, com mais de dois milhões de contágios, e este aumento deve-se em grande parte devido à variante Ómicron, que já se tornou dominante em centenas de países devido à sua alta transmissibilidade.

Em Portugal, onde nas últimas semanas também se têm batido recordes de novos casos, a variante Ómicron já é responsável por mais de 90% dos contágios, segundo os dados dos relatórios linhas vermelhas do Instituto de Saúde Pública Dr.º Ricardo Jorge (INSA).

https://zap.aeiou.pt/vacina-pfizer-omicron-marco-456406


“Portões do Inferno” podem fechar após 50 anos em chamas !


O Presidente do Turquemenistão pediu este sábado que o Governo encontrasse uma solução para extinguir o incêndio que alimenta os “Portões do Inferno”.

Conhecida como “Portões do Inferno”, uma cratera de fogo no deserto de Karakum, que está em chamas há mais de 50 anos, pode estar prestes a fechar.

Em 1971, quando o Turquemenistão ainda fazia parte da União Soviética, engenheiros foram ao deserto em busca de campos de petróleo. Em vez disso, o seu equipamento pesado estava situado em cima de um grande bolsão de gás natural que não conseguiu suportar o peso e entrou em colapso.

O acampamento inteiro desmoronou numa cavidade em forma de tigela gigante chamada cratera Darvaza. Com 70 metros de largura e 20 de profundidade, a cratera começou a libertar gás natural rapidamente.

Foi aí que os cientistas entraram em ação e decidiram queimar o gás, uma vez que o gás natural não pode ser capturado. Os investigadores esperavam que o processo demorasse algumas semanas, mas estavam errados – as chamas estão a queimar desde então.  

Agora, o Presidente do país Gurbanguly Berdymukhamedov ordenou o Governo a “encontrar uma solução para extinguir o incêndio” que “afeta negativamente o meio ambiente e a saúde das pessoas que vivem nas proximidades”.

“Estamos a perder recursos naturais valiosos, pelos quais poderíamos obter lucros significativos e usá-los para melhorar o bem-estar do nosso povo”, disse o Presidente, este sábado, aos jornalistas.

https://zap.aeiou.pt/portoes-do-inferno-podem-fechar-456301



Bolsonaro deu novos poderes ao exército - Agora, os seus generais não estão preparados para largá-los !


As Forças Armadas brasileiras conquistaram muito poder sob a presidência de Jair Bolsonaro e estão preparadas para mantê-lo, independentemente de quem vença as próximas eleições.

Jair Bolsonaro é ele próprio um capitão reformado que serviu nos grupos de artilharia de campanha e paraquedismo do Exército Brasileiro. Não é de estranhar que, como Presidente brasileiro, tenha privilegiado os militares que bem conhece e acarinha. O próprio exército tem sido também uma forte falange de apoio ao longo da sua presidência.

Bolsonaro nomeou oficiais militares para importantes cargos civis — milhares a mais do que qualquer presidente eleito democraticamente na história moderna —, oferecendo responsabilidade por grande parte do orçamento federal e controlo sobre o Governo.

Em 2018, 72 candidatos militares e policiais foram eleitos para cargos estaduais e federais. Dois anos depois, mais 859 ocupam cargos municipais.

O The Intercept escreve que “os militares usaram a presidência de Bolsonaro como um veículo para recuperar o poder político de forma mais subtil do que no passado”.

Embora Bolsonaro e os militares cultivem a imagem de que são imunes à corrupção dos políticos civis que há décadas atormenta os brasileiros, a realidade tem-se revelado bastante diferente.

Alguns daqueles que foram escolhidos a dedo por Bolsonaro mostraram estar no cerne de escândalos, como o da compra de vacinas, no ano passado.

O Governo brasileiro fechou um acordo para a compra de 20 milhões de vacinas da Covaxin por um valor cerca de dez vezes superior ao que fora inicialmente negociado. O acordo foi intermediado por uma empresa nacional e a vacina em causa é desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech.

À medida que se aproximam as eleições presidenciais no Brasil, Jair Bolsonaro tem vindo a perder pontos. Os generais estão bem cientes da sua perda de popularidade e estão a precaver-se para garantir que os seus novos poderes persistem, independentemente de quem saia vencedor das urnas.

No final do seu mandato, Bolsonaro terá alocado 4,4 mil milhões de euros para as Forças Armadas e polícia brasileiras. Uma soma elevada se tivermos em consideração o orçamento limitado a cerca de 16,7 mil milhões de euros, segundo as contas do jornal Estadão.

Nos últimos três anos, as Forças Armadas foram poupadas dos cortes orçamentais, reformas e congelamento de salários que afetaram os ministérios civis e a força de trabalho pública do Brasil.

Mais de 83% do orçamento das Forças Armadas vai para salários e benefícios, a maioria dos quais paga amplas pensões e benefícios de reforma.

“Muitos analistas têm levantado a possibilidade de que algo semelhante ao estado profundo dos EUA esteja a ser estabelecido no Brasil. Aquele quadro em que não importa se democratas ou republicanos estão no comando, algumas coisas permanecem iguais”, disse Ana Penido, investigadora de Defesa da Universidade Estadual Paulista, em declarações ao The Intercept.

Bolsonaro pôs o general Augusto Heleno na liderança do Gabinete de Segurança Institucional. Os poderes da agência foram alargados, podendo esta agora reunir inteligência mais politizada e de maior alcance e colocar espiões da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) em ministérios importantes.

“É um projeto mais obscuro a ser construído durante o governo Bolsonaro, que teria a capacidade de continuar a influenciar o poder independentemente de quem vencesse as eleições”, disse Penido.

Piero Leirner, professor de antropologia que passou a sua carreira a estudar o exército, acredita que os militares mantiveram tanto acesso ao poder sob Bolsonaro que poderão ser capazes de assumir o poder, vença quem vencer.

https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-novos-poderes-exercito-456273


Concorrentes do MasterChef Equador terão cozinhado com animais ameaçados de extinção !

Carnes usadas no MasterChef Equador.
O MasterChef Equador está debaixo de fogo após os seus concorrentes terem alegadamente sido obrigados a cozinhar com animais ameaçados de extinção.

MasterChef é um concurso televisivo onde cozinheiros amadores competem para demonstrar os seus dotes culinários. Em Portugal tornou-se um sucesso e este é também o caso em muitos outros países um pouco por todo o mundo.

No Equador, o programa está agora envolvido numa polémica após animais ameaçados de extinção terem sido alegadamente oferecidos aos concorrentes para elaborar um prato.

Tubarão, veado, crocodilo, veado e capivara, “o maior roedor do mundo”, foram os cortes de carne mostrados pelas câmaras e enunciados pela apresentadora.

O episódio do dia 3 de janeiro não tardou a receber críticas, principalmente dos ambientalistas que dizem que parte — ou a totalidade — das carnes pode ter vindo de espécies protegidas, escreve a VICE.

O Movimento Animal Nacional (MAN) do Equador divulgou um comunicado a salientar que o consumo deste tipo de animais é proibido no Equador, exceto em casos de caçadores de subsistência, que “claramente não é o caso deste programa”.

O episódio foi gravado na Colômbia, mas o MAN diz que lá também é ilegal o consumo deste tipo de animais.

A Teleamazonas, empresa que produz o MasterChef Equador, ainda não respondeu às acusações.

Entretanto, o MasterChef Equador já editou o episódio disponível no YouTube, removendo as partes em que apareciam estes animais.

No entanto, na página de Twitter do Movimento Animal Nacional (MAN) do Equador, está disponível o excerto removido do episódio.

Os animais foram enumerados com o seu nome espanhol — tollo, venado, banilla e capibara —, não ficando claro quais eram as subespécies em questão. No entanto, o Equador tem várias espécies subespécies ameaçadas que se enquadram na descrição.

O Ministério do Ambiente do Equador emitiu um comunicado em que “rejeita categoricamente a promoção e divulgação de conteúdo gráfico ou audiovisual que incentive a compra e o consumo de espécies silvestres”.

https://zap.aeiou.pt/masterchef-equador-animais-extincao-456362


Algoritmo pode prever ataques como o do Capitólio !


Invasões ou outro tipo de tumultos graves poderão ser impedidos. Mas há possíveis perigos na criação destas estatísticas.

O Congresso dos Estados Unidos da América estava a confirmar a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais, de Novembro de 2020, quando o Capitólio foi invadido. Um grupo de apoiantes de Donald Trump, presidente anterior mas derrotado desta vez, começou a forçar a entrada no edifício (e muitos entraram mesmo), insatisfeitos com o resultado do acto eleitoral. Foi no dia 6 de Janeiro de 2021 mas os norte-americanos não esquecem.

Não esquecem e não querem que se repita. Para isso, as autoridades poderão contar com a ajuda de especialistas em dados e poderão contar com a ajuda de um…algoritmo.

O jornal The Washington Post publicou um artigo que se foca nos esforços dos profissionais dos dados, que já têm vigiado a violência política em muitos países e que tentam evitar novas insurreições, semelhantes à que aconteceu há um ano.

As análises têm-se concentrado em países do Leste europeu, como Ucrânia, ou na Turquia (aqui estas agitações são mais frequentes). Mas a ideia é estarem particularmente atentos às movimentações nos Estados Unidos da América.  

Vários factores entram nestas contas: dados históricos, mudanças económicas e até interrupções nas rotinas de trânsito. Preparar algoritmos de inteligência artificial pode ajudar as autoridades a perceberem mais rapidamente onde e quando estão os sinais de alerta e, assim, evitar novas revoltas ou outros problemas graves.
Perigos

Jonathan Bellish, especialista no ramo, avisa que estas previsões podem também servir de pretexto para a repressão de protestos pacíficos, enquanto o professor Jonathan Powell defende que este cenário pode originar “preocupações reais e assustadoras”.

E depois há o básico: o comportamento humano é imprevisível. Há atitudes que nenhum computador consegue adivinhar.
Aderir ou não?

Já há instituições norte-americanas a aderir a este esquema. E até já surgiu um alerta de um eventual ataque a um edifício federal, em Outubro do ano passado.

Os responsáveis pelo Pentágono, pela Agência Central de Inteligência (CIA) e pelo Departamento de Estado também já foram convencidos e já usam a inteligência artificial para tentar evitar problemas políticos noutros países, onde forças dos EUA estão envolvidas.

No entanto, os “poderosos” Departamento Federal de Investigação (FBI) e o Departamento da Segurança Nacional, que lutam precisamente contra o terrorismo nos EUA – não estão inclinados para a utilização do algoritmo.

https://zap.aeiou.pt/algoritmo-pode-prever-ataques-como-o-do-capitolio-456366


Moscovo assegura não ter “qualquer intenção de atacar” Ucrânia !

Wendy Sherman (E) e o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Ryabkov.
Negociadores da Rússia e dos Estados Unidos abordaram hoje em Genebra a situação na Ucrânia, com Moscovo a assegurar não ter “qualquer intenção de atacar” o país vizinho e Washington a reiterar advertências sobre uma eventual invasão.

O negociador russo indicou que os EUA não devem “subestimar” o risco de um confronto, e assegurou que os norte-americanos “levam muito a sério” os avisos emitidos por Moscovo, em particular sobre as consequências de um eventual alargamento da NATO em direção a leste.

Por sua vez, a parte norte-americana assinalou que a política de “portas abertas” da NATO vai prosseguir, apesar de manifestar disposição para o diálogo com a Rússia, incluindo sobre controlo recíproco de armamento e manobras militares.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou em dezembro o homólogo russo, durante uma conversa telefónica, que Washington responderá “determinadamente” a qualquer invasão da Ucrânia pela Rússia, enquanto Vladimir Putin frisou que sanções contra Moscovo serão um “erro colossal”.

A conversa surgiu depois da tensão entre a NATO e a Rússia ter subido nos últimos dias com o aumento da presença das tropas russas junto à fronteira com a Ucrânia a causar receios de que uma guerra está iminente, especialmente ainda na ressaca da anexação da Crimeia por Moscovo em 2014, um conflito que já causou mais de 13 mil mortos, e das declarações públicas de Putin no passado, em que defendeu que os russos e os ucranianos são o mesmo povo.

https://zap.aeiou.pt/moscovo-intencao-atacar-ucrania-456343

 

UE caminha para vírus se tornar endémico, mas ainda não está nessa fase, diz EMA !

Uma mulher com máscara num centro comercial
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) disse hoje que a União Europeia (UE) está “a caminhar” para que o vírus SARS-CoV-2, causador da covid-19, se torne endémico, principalmente devido à variante Ómicron, mas “ainda não está nessa fase”.

“Ninguém sabe exatamente quando se chegará ao fim do túnel, mas chegaremos lá e o que é importante e o que estamos a ver é que estamos de facto a caminhar para que o vírus se torne mais endémico, mas penso que não podemos dizer que já atingimos esse estatuto”, declarou o chefe da Estratégia de Ameaças Biológicas para a Saúde e Vacinas da EMA, Marco Cavaleri.

Falando na primeira conferência de imprensa do ano da agência europeia, Marco Cavaleri assinalou que “o vírus continua a comportar-se como um vírus pandémico e as emergências relacionadas com a Ómicron mostram claramente […] que ainda se trata de uma pandemia”.

“No entanto, com o aumento da imunidade na população e com a Ómicron haverá muita imunidade natural a ocorrer para além da vacinação, [pelo que] estaremos rapidamente a caminhar para um cenário que estará mais próximo da endemicidade”, estimou.

A posição surge numa altura de elevado ressurgimento de casos por infeção com o SARS-CoV-2, que ainda assim não se traduz em mais internamentos ou mortes.

A contribuir para o elevado número de casos, que batem máximos, está a grande transmissibilidade da variante de preocupação Ómicron.

Marco Cavaleri retratou que a UE está a registar “um rápido crescimento das taxas de infeção em todos os Estados-membros”.

“A situação é em grande parte motivada pela circulação contínua da variante Delta e pela rápida propagação da variante Ómicron em muitos países”, disse, acrescentando que a Ómicron foi detetada pela primeira vez na Europa no final do ano passado, encontrando-se agora espalhada pelo continente e “está a tornar-se rapidamente a variante dominante, ainda que pareça causar doenças menos graves do que a variante Delta.

“Isto confirma a importância de os cidadãos da UE completarem a sua vacinação primária com uma das vacinas autorizadas pela UE e de aqueles elegíveis receberem uma vacina de reforço”, vincou, numa altura em que cerca de 135 milhões de doses adicionais foram já administradas no espaço comunitário.

Marco Cavaleri adiantou ser ainda “muito frequente a reinfeção com a variante Ómicron, mesmo em pessoas totalmente vacinadas”.

https://zap.aeiou.pt/ue-caminha-para-virus-endemico-456536


Mais de metade dos europeus poderá ficar infetada com a Ómicron nas próximas semanas !

Três pessoas – duas mulheres e um homem – a passear na rua com máscara
Responsável destacou que as próximas semanas representarão um grande desafio para os sistemas nacionais de saúde, face ao grande nível de contágios.

A Organização Mundial de Saúde previu hoje que mais de metade dos europeus poderá ficar infetada com a variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, reconhecendo que fez aumentar as hospitalizações, mas não as mortes atribuídas à covid-19. Apesar da rapidez “sem precedente” de contágio, “há uma quantidade maior de casos assintomáticos, há uma quantidade menor de pessoas que precisam de ser hospitalizadas e as taxas de mortalidade nos hospitais são mais baixas”, sublinhou em conferência de imprensa o diretor europeu da organização, notando a eficácia das vacinas já aprovadas.

Hans Kluge afirmou que ao ritmo atual, se prevê que mais de 50 por cento da população da região será infetada pela Ómicron nas próximas seis a oito semanas“, indicando que as mutações dessa variante “lhe permitem aderir mais facilmente às células humanas, podendo infetar mesmo as pessoas que foram já infetadas ou estão vacinadas“. O responsável reforçou que a disseminação da variante fez aumentar o número de pessoas internadas com covid-19 mas que a taxa de mortalidade se mantém estável.

Na região europeia da OMS, que inclui 53 países, registaram-se mais de sete milhões de contágios durante a primeira semana de 2022 e, de acordo com dados atualizados na segunda-feira, 26 países comunicaram que acima de 01% da sua população tinha testado positiva para o SARS-CoV-2 a cada semana.

Para Kluge, que assinalou o contágio “sem precedente”, a vaga atual “desafia os sistemas de saúde e a prestação de serviços em vários países onde a Ómicron se propagou rapidamente”. Para a OMS, ainda não é possível classificar a covid-19 como uma endemia, como a gripe. “Temos um vírus que evolui muito rapidamente e que coloca desafios novos. Não estamos em condições de o poder classificar como endémico”, afirmou a responsável europeia pelas emergências sanitárias, Catherine Smallwood.

Hans Kluge considerou que o objetivo de 2022 é, antes de mais, estabilizar a pandemia, reconhecendo que “o vírus já surpreendeu mais do que uma vez“.

https://zap.aeiou.pt/mais-metade-europeus-infetada-omicron-456495

 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Reino Unido: "Gripe aviária apocalíptica" chega aos humanos enquanto autoridades abatem milhões de pássaros por meio de fazendeiros da Idade do Gelo !

A transmissão oonótica de uma “gripe aviária apocalíptica”, H5N1, foi relatada no Reino Unido, apresentando uma taxa de mortalidade de 50% para humanos. No entanto, cavar mais fundo revela que o assintomático "paciente zero" foi testado "constantemente" até retornar o resultado (falso positivo?) Que as autoridades precisam para justificar o abate contínuo de dezenas de milhões de pássaros e alegar que VOCÊ não pode ter permissão para criar seu próprios animais para alimentar sua família. Enquanto isso, mercearias australianas estão racionando carne, já que trabalhadores assintomáticos são impedidos de trabalhar, resultando no fechamento de matadouros na Austrália. Por quanto tempo esse esquema de fraude poderá continuar? Até pararmos. 

Ice Age Farmer
 

 

Alerta de emergência - Apenas algumas horas depois das negociações preliminares entre EUA e Rússia que diz que pode implantar armas nucleares de alcance intermediário na Europa !

 

Hal Turner está relatando que as conversações dos EUA na OTAN e na Rússia foram interrompidas. Sua pesquisa mostra que a situação foi de mal a pior.
Poucas horas depois das negociações preliminares EUA-Rússia, as notícias vão de mal a pior: a Rússia diz que pode implantar armas nucleares de alcance intermediário na Europa
A Rússia disse de domingo para segunda-feira que pode ser forçada a implantar mísseis nucleares de alcance intermediário em Kaliningrado, em resposta aos aparentes planos da OTAN para a Rússia. Isso colocará os mísseis nucleares a apenas cinco a dez minutos de voo de quase todas as capitais europeias.

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, levantou o risco de um novo acúmulo de armas no continente, poucas horas depois que o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, pareceu sabotar deliberadamente as negociações programadas, dizendo na televisão dos EUA: "os EUA continuarão a armar a Ucrânia" com armas letais.

Mais tarde na noite de domingo, em entrevista à agência de notícias russa RIA, Ryabkov disse que a falta de uma solução diplomática levará a Rússia a responder de forma militar, com tecnologia militar. “Será um confronto, esta será a próxima rodada”, disse ele, referindo-se ao possível desdobramento da Rússia.
De acordo com a Wikipedia, “Um míssil balístico de alcance intermediário (IRBM) é um míssil balístico com alcance de 500–5.500 km (310–3.418 milhas), entre um míssil balístico de médio alcance (MRBM) e um míssil balístico intercontinental (ICBM )

1.169 milhas para Londres 1.135 milhas para Paris 1.925 milhas para Madrid O mapa abaixo pode ser útil: Apenas horas depois das negociações preliminares EUA-Rússia, as notícias vão ... 



Todas outras capitais europeias e TODOS os principais centros populacionais em CADA país europeu estariam então bem dentro do alcance deste novo lançamento de mísseis. Ninguém na Europa se sentiria seguro.

No entanto, é exatamente esse o ponto que a Rússia tem tentado apresentar à OTAN e ao Ocidente. As atividades da OTAN fazem a Rússia se sentir insegura. A Rússia deseja abordar essa preocupação de maneira diplomática e responsável. Em vez disso, o Ocidente está recorrendo à retórica belicosa sobre a “agressão russa” enquanto continua a construir novas bases e instalar novos mísseis em toda a Rússia.
Disse um funcionário diplomático russo, que pediu para permanecer anônimo: “É como um cara que grita 'socorro, polícia' enquanto soca outra pessoa no rosto. Eles estão gritando “” Rússia mal ”" enquanto ELES estão construindo novas bases militares e lançadores de mísseis em torno de NOSSO país! ”
Armas nucleares de alcance intermediário - aquelas com alcance de 500 a 5.500 km (310 a 3.400 milhas) - foram proibidas na Europa por um tratado de 1987 entre o então líder soviético Mikhail Gorbachev e o presidente dos EUA Ronald Reagan. Mas os EUA retiraram-se do Tratado em 2019.
Ryabkov repetiu uma comparação que fez na semana passada entre as tensões atuais e a crise dos mísseis cubanos de 1962, que levou os Estados Unidos e a União Soviética à beira de uma guerra nuclear.
Assim, por exemplo, se a Rússia implantasse tais mísseis, em Kaliningrado, eles precisariam apenas voar sobre

Ryabkov disse que havia “indicações indiretas” de que a OTAN estava se aproximando do realinhamento de mísseis de alcance intermediário, incluindo a restauração, no mês passado, do 56º Comando de Artilharia, que operava mísseis Pershing com capacidade nuclear durante a Guerra Fria. O programa de rádio Hal Turner cobriu esse desenvolvimento em nossa história de 13 de novembro, em que a OTAN quase alegremente anunciou que colocaria armas nucleares hipersônicas ao alcance de Moscou. Ryabkov disse que a Rússia tinha “uma total falta de confiança” na Otan. “Eles não se permitem fazer nada que possa de alguma forma aumentar nossa segurança - eles acreditam que podem agir conforme necessário, para sua vantagem, e nós simplesmente temos que engolir tudo isso e lidar com isso. Isso não vai continuar “
O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Ryabkov, descreveu as conversas preliminares de domingo com os EUA sobre garantias de segurança como "impressionantes", mas também observou que a "conversa foi difícil". Ryabkov manteve uma reunião de duas horas com sua contraparte americana, a secretária de Estado adjunta Wendy Sherman, em Genebra, antes do maior compromisso EUA-Rússia de segunda-feira. As negociações acontecem em meio ao aumento das tensões entre Moscou e o Ocidente sobre a situação na Ucrânia. Respondendo a perguntas da mídia sobre sua avaliação das consultas preliminares, Ryabkov disse que elas foram "impressionantes" e que a "conversa foi difícil, mas profissional" com os participantes tendo "mergulhado no assunto dos próximos assuntos". “Acho que não vamos perder tempo amanhã”, observou ele, acrescentando que nunca perde o otimismo. (Observação do HT: Não tenho certeza do que “deslumbrante” significa neste contexto. Diplomatas não usam palavras como essas; não tenho certeza se isso significa que a reunião foi boa ou se foi inimaginavelmente ruim. Para mim, “deslumbrante” é a palavra que você pode escolher ao descrever uma conversa com alguém muito estúpido para entender do que você está falando ... ou, talvez, ele ficou surpreso com sua arrogância ... ou com sua capitulação? Não sei. Também não tenho certeza se, quando o vice-ministro das Relações Exteriores Ryabkov disse "Acho que não vamos perder tempo amanhã", ele quis dizer que já vê o esforço como uma perda de tempo, então eles não vão se incomodar, ou se ele vê o esforço como NÃO sendo uma perda de tempo. Por último, se Ryabkov pensa por um momento que os EUA levam a sério alguma coisa que dizem ou "prometem" que farão, ele não conhece ou entende a história.) As negociações foram motivadas pela escalada das tensões entre a Rússia e o Ocidente nos últimos meses. As nações ocidentais estão preocupadas com os supostos planos de Moscou de invadir a Ucrânia - algo que o Kremlin negou repetidamente e culpou a "histeria" anti-russa. A situação levou Moscou a apresentar um conjunto de propostas de segurança, que incluíam restrições à expansão da OTAN e garantias de segurança para a Rússia. Algumas dessas demandas já foram rejeitadas pelos EUA e seus aliados, pois tanto a Otan quanto Washington disseram que a aliança jamais prometeria não se expandir.

https://beforeitsnews.com




Temidas tropas russas capturam o Biolab do Pentágono, conforme advertido pelo Conselho do Atlântico: "Estamos realmente à beira da guerra" !


O Conselho de Segurança (SC) hoje em seu relatório vê pela primeira vez esta transcrição mostrando membros do Conselho de Segurança revisando as atas da reunião extraordinária sobre a crise no Cazaquistão realizada esta manhã entre os líderes da Organização do Conselho de Segurança Coletiva (CSTO) durante a qual o Presidente Putin afirmou: “Nossa organização provou seu potencial, sua capacidade de agir com rapidez, decisão e eficiência ... Inclui forças de todos os Estados membros, sem exceção, que já estão realizando ativamente as atividades operacionais ... Isso indica que o trabalho meticuloso e duradouro no estabelecimento de um sistema abrangente de segurança dos Estados membros do CSTO, incluindo as forças coletivas de manutenção da paz, está dando seus frutos ”. Em referência específica à crise no Cazaquistão, esta transcrição mostra o Presidente Putin revelando: “Grupos de militantes bem organizados e bem controlados foram usados, incluindo aqueles que aparentemente foram treinados em campos terroristas no exterior ... Ao mesmo tempo“ A Maidan tecnologias ”foram usadas para apoiar os desordeiros e compartilhar informações, semelhantes àquelas que levaram à derrubada do governo ucraniano” - uma revelação unida pelo presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev, afirmando: “O Cazaquistão experimentou a pior crise da história de seu 30 anos de independência ... Grupos militantes armados, que esperavam sua vez, entraram em ação ... O objetivo principal tornou-se claro: minar a ordem constitucional, destruir instituições de governo e tomar o poder ... Estamos falando de uma tentativa de golpe de estado ”. A próxima seção desta transcrição é classificada no nível mais alto "De importância especial", em que os membros do Conselho de Segurança estão sendo informados pelo Ministério da Defesa (MoD) sobre suas missões em andamento no Cazaquistão, mas em cujas porções muito esparsas de permissão para ser discutido abertamente entre vários ministérios, revela um quadro surpreendente de eventos que confunde a mente. O mais importante de se notar é esta transcrição revelando que os membros do Conselho de Segurança foram informados pela vice-ministra da Defesa Tatiana Shevtsova, que é a comandante operacional da unidade das forças especiais russas conhecida como Grupo Alpha, que os especialistas em defesa americanos descrevem como "parte da rede de espionagem, parte da equipe em contraterrorismo , parte esquadrão de comando de uso geral - e totalmente aterrorizante ”- e o mais impressionante de notar nesta transcrição é vice ministra da Defesa Shevtsova fazendo referência ao documento oficial“ 28 декабря Указ Президента ”para garantir aos Membros do Conselho de Segurança que o“ установка ”foi garantido— cujas traduções para o inglês são “Decreto presidencial de 28 de dezembro” e “facilidade”.


Para entender o significado monumental do que esta transcrição revela, a vice-ministra da Defesa Shevtsova disse, é importante saber que o Cazaquistão tem dois centros de poder - o primeiro dos quais o ex-presidente Nursultan Nazarbayev, o primeiro presidente do Cazaquistão que esteve no cargo de 1990 a 2019 —Com o segundo sendo o atual líder do Cazaquistão, Presidente Kassym-Jomart Tokayev, que assumiu o cargo em 2019 — durante seus quase 30 anos no poder viu o Presidente Nazarbayev apoiado pelos Estados Unidos enquanto governava despoticamente o Cazaquistão e vendia sua vasta riqueza de recursos naturais para o Ocidente - e nos últimos quase 3 anos viu o presidente Tokayev tentando retomar o controle do Cazaquistão das garras do Ocidente. A data de 28 de dezembro, a vice-ministra da Defesa, Shevtsova, mencionada nesta transcrição altamente classificada, é a mais crítica de se notar porque há apenas um mês, em 28 de dezembro de 2021, viu o presidente Putin receber os chefes de estado da Comunidade dos Estados Independentes, uma reunião informal com a presença do presidente Tokayev - uma reunião também com a presença do ex-presidente Nazarbayev - mas enquanto o presidente Putin se reunia com o presidente Tokayev, ele se recusou a se encontrar com o ex-presidente Nazarbayev.

Neste ponto, as evidências mostram que o "Decreto Presidencial de 28 de dezembro" citado pela vice-ministra da Defesa Shevtsova foi o resultado da reunião do presidente Putin com o presidente Tokayev em 28 de dezembro de 2021 - embora as ordens deste decreto presidencial permaneçam altamente confidenciais para revelar , é garantido que era conhecido pelo chefe de inteligência do Cazaquistão, Karim Massimov, que também é presidente do conselho do Halyk Bank, que pertence à filha do ex-presidente Nazarbayev, Dinara Kulibayeva e seu marido Timur - vê ainda Karim Massimov sendo amigos íntimos e empresários associam-se com o líder socialista supremo Joe Biden e seu filho Hunter Biden - nas partes desta transcrição capazes de discernir, está repleto de evidências provando que Karim Massimov conspirou com o regime socialista de Biden para derrubar o presidente Tokayev desencadeando violência mortal em todo o Cazaquistão - e é por isso Karim Massimov foi preso e acusado de alta traição. A "instalação" que esta transcrição mostra que a vice-ministra da Defesa Shevtsova garantindo aos membros do Conselho de Segurança que seus comandos do Grupo Alpha garantiram é, sem dúvida, o Centro Científico do Cazaquistão para Quarentena e Doenças Zoonóticas (KSCQZD), que é o laboratório biológico financiado pelo Pentágono no Cazaquistão muitos suspeitam o vírus Covid-19 foi criado ali e então disperso na China (que faz fronteira com o Cazaquistão) para culpá-los - e é por isso que o governo chinês emitiu a declaração: “Se o governo chinês realmente fosse tão 'traiçoeiro' e liberasse um vírus cultivado artificialmente em laboratório, então por que isso seria feito em seu território ... com seus 1,4 bilhão de habitantes e uma alta densidade populacional, que é um ambiente muito favorável para a propagação de qualquer vírus em princípio? ”. Embora esta transcrição altamente classificada proíba a revelação de quaisquer detalhes sobre a captura do Grupo Alpha deste biolaboratório do Pentágono, fontes de notícias públicas relataram "um vazamento potencial de patógenos perigosos" após sua apreensão, então fontes do Ministério da Saúde do Cazaquistão declararam: "Isso não é verdade ... instalação está sendo guardada ”- uma“ instalação ”sobre a qual foi relatado:“ O Cazaquistão foi “voluntariamente ou não” pego no jogo de culpar a origem da nova pandemia de coronavírus hospedando laboratórios militares dos EUA ... Alega-se que o laboratórios estão desenvolvendo armas biológicas para uso contra países como a Rússia e a China ”- e no artigo recém-publicado“ Cazaquistão se transforma em cemitério para a diplomacia dos EUA ”, vê isso severamente observando:“ O Ministério da Saúde do Cazaquistão emitiu um aviso inócuo negando hoje reportagens da mídia social sobre a apreensão de um "laboratório biológico militar perto de Almaty por pessoas não identificadas" ... De acordo com a agência de notícias Tass, a mídia social especulou que especialistas em Trajes de proteção médica estavam funcionando perto do laboratório quando “um vazamento de agentes patogênicos perigosos” ocorreu ... O comunicado de imprensa cuidadosamente redigido pelo ministério do Cazaquistão esclarece: “Isso não é verdade. A instalação está sendo protegida ”... O intrigante relatório destaca a ponta de um iceberg que tem implicações para a saúde pública e tem sérias ramificações geopolíticas”. Nas partes não classificadas do documento, ele vê os membros do Conselho de Segurança observando que o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, dizendo à CNN que Washington tinha "dúvidas reais" sobre "por que o Cazaquistão se sentiu compelido a convocar esta organização que a Rússia domina", insistindo "EUA" pedindo esclarecimentos sobre isso ”- viu o secretário Blinken afirmando ainda mais insanamente sobre a Rússia vindo em auxílio do Cazaquistão:“ Acho que esse é um dos objetivos do presidente Putin, e é reexperimentar uma esfera de influência sobre os países que antes faziam parte da União Soviética ”- delírios lunáticos rapidamente respondidos pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Maria Zakharova, que criticou o regime socialista Biden com sua declaração fulminante:“ Funcionários da Casa Branca ficam perplexos quando são questionados por jornalistas sobre a situação no Cazaquistão. .Eles não sabem o que falar ... Olha só essa baboseira e besteira que eles falam ”.

Em preparação para a reunião de hoje com os Estados Unidos em Genebra, este relatório conclui que ontem à noite o chefe do Kremlin, negociador de guerra, vice-ministro das Relações Exteriores, Sergey Ryabkov, manteve uma reunião de duas horas com seu homólogo americano, a vice-secretária de Estado Wendy Sherman - fala com o vice-ministro das Relações Exteriores Ryabkov descrito como “atordoante”, depois declarou ao lado americano: “Posso dizer que as exigências dos Estados Unidos e de outros países da OTAN de que realizemos algumas 'medidas de redução da escalada' em nosso território estão fora de questão ... Isso é um não-iniciante no sentido literal da palavra ... Se os americanos querem falar sobre mudar nossa abordagem, por exemplo, para o Pacote de Medidas de Minsk sobre a paz na Ucrânia ou até mesmo gaguejar sobre algo como a Crimeia, isso também não tem chance para discussões ”- uma declaração rapidamente seguida por Christopher Granville, o diretor-gerente de Pesquisa Política da TS Lombard, severamente observando sobre essas conversas:“ A atmosfera é absolutamente tóxica, há confiança zero e todos não gostam uns dos outros ”- e é uma atmosfera tão perigosa e tóxica entre a Federação Russa e o regime socialista de Biden nos EUA, hoje ela vê Fred Kempe, o presidente e diretor executivo do Conselho do Atlântico, temerosamente alertando o mundo:“ Estamos mesmo à beira da guerra ”.

https://www.whatdoesitmean.com

EUA acreditam que Putin quer ressuscitar a União Soviética !

O principal diplomata da América faz uma afirmação abrangente antes das negociações de segurança

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que a Rússia está de olho na restauração da União Soviética, o que é, em sua opinião, "inaceitável" e deve ser abordado. Em uma entrevista à CNN no domingo, Blinken foi questionado se concordava com o ex-secretário de defesa Leon Panetta, que uma vez disse que o presidente russo Vladimir Putin foi movido pelo desejo de restaurar a antiga URSS. “Acho que está certo, acho que esse é um dos objetivos do presidente Putin, e é reexecutar uma esfera de influência sobre os países que antes faziam parte da União Soviética”, respondeu Blinken. Ele prosseguiu dizendo que os EUA consideravam tal desejo “inaceitável”, pois um mundo de esferas de influência era uma “receita para instabilidade, uma receita para conflito, uma receita que levou a guerras mundiais”.

Antes das reuniões EUA-Rússia desta semana em Genebra, Blinken afirmou que o lado americano estava empenhado em fazer de tudo para resolver as tensões sobre a Ucrânia de maneira pacífica, mas que qualquer progresso só seria possível "em uma base recíproca". No entanto, ele sublinhou que "é difícil ver um progresso real ... em uma atmosfera de escalada, com uma arma apontada na cabeça da Ucrânia" e, portanto, a Rússia deve tomar medidas para "diminuir a escalada". “Estamos comprometidos com o diálogo e a diplomacia para ver se podemos resolver esses desafios de forma pacífica. Esse é de longe o caminho preferível, é de longe o caminho mais responsável. Mas, igualmente, estamos preparados para lidar com a Rússia de forma muito dura e decidida se ela escolher o confronto, se ela escolher a agressão ”, disse ele, insistindo que a bola está agora nas mãos de Moscou. A próxima reunião ocorre em meio a tensões crescentes entre Moscou e os países ocidentais que expressaram repetidamente sua preocupação com os alegados planos da Rússia de invadir a Ucrânia - algo que a Rússia nega veementemente e considera ser um exemplo de "histeria". Em uma tentativa de encontrar uma solução para suas preocupações de segurança, Moscou apresentou uma série de propostas, algumas das quais já foram rejeitadas pelos EUA e pela Otan, e Washington afirmou que o bloco nunca concordará em restringir seu potencial de expansão .

https://www.rt.com

Deltacron - Chipre detecta nova variante que mistura a Delta com a Ómicron !

Teste à covid-19
A variante não deve causar nenhum grande aumento de casos ou causar preocupação, segundo os especialistas cipriotas. Entretanto, outros peritos acreditam que a descoberta não passa de um erro de laboratório.

O anúncio partiu das autoridades de saúde do Chipre, que dizem ter descoberto uma nova variante do coronavírus que resulta da combinação de duas outras já existentes, a Delta e a Ómicron.

O país terá já identificado 25 casos, mas há especialistas que acreditam que esta descoberta pode dever-se a um erro de laboratório.

A notícia saiu da boca de Leondios Kostrikis, professor de biologia na Universidade de Chipre e responsável pelo Laboratório de Biotecnologia e Virologia Molecular, em declarações à estação televisiva cipriota Sigma TV.

“Actualmente há infeções de Ómicron e Delta. Nós detectamos uma variante que é uma combinação de ambas”, disse, citado pela Bloomberg. Esta mistura foi desde logo apelidada de “Deltacron“.

A nova variante terá o perfil genético da variante Ómicron e os genomas da variante Delta, segundo o especialista, e é mais frequente em doentes hospitalizados do que em doentes mais ligeiros.

Leondios Kostrikis considera também que o mais provável é que a “Deltacron” não ganhe expressão ao nível dos contágios, face à maior transmissibilidade da Ómicron.

A equipa está agora a averiguar se a mistura é mais contagiosa ou se causa doença mais grave e as amostras recolhidas no Chipre estão a ser analisadas para que se confirme a sua autenticidade, tendo sido submetidas na base internacional GISAID do Instituto Pasteur, que divulga dados sobre novas variantes.

Entretanto, vários especialistas desvalorizaram publicamente esta descoberta. Tom Peacock, virologista do Imperial College de Londres, foi um deles, afirmando que o mais provável é que se trate de um caso de contaminação e lembrando que estas combinações costumam acontecer quando a circulação é mais substancial e que isso seria difícil porque a Ómicron foi identificada há poucas semanas.

Também Eric Topol, biólogo molecular do Scripps Research Translational Institute, refere-se a esta descoberta como uma “scariant”, misturando as palavras inglesas “scare” (susto) e “variant” (variante”). “É um novo subtipo de ‘scariant’ que nem sequer é real mas assusta muita gente desnecessariamente”, escreveu no Twitter.

Nick Loman, um professor de genómica microbiana da Universidade de Birmingham, também refere que o aparecimento de uma combinação entre as variantes não seria uma surpresa, mas defende que é mais provável que a descoberta cipriota seja um “artefacto técnico” que surgiu em laboratório.

No entanto, Kostrikis refutou as críticas destes especialistas e reforçou que a descoberta não se trata de um erro.

Num email enviado à Bloomberg, o biólogo afirma que os casos identificados “indicam uma pressão evolucionária para que uma estirpe antiga tenha ganho estas mutações e não como resultado de um único evento de recombinação”.

Visto que a infecção por “Deltacron” é mais alta nos doentes hospitalizados, a hipótese de contaminação também é descartada, afirma o perito cipriota.

As amostras foram também processadas em mais do que um país e pelo menos uma sequência de Israel colocada numa base de dados global mostrou ter características genéticas da “Deltacron”, afirma.
“Estas conclusões refutam as afirmações sem provas de que a Deltacron resultou de um erro técnico”, concluiu Kostrikis.

https://zap.aeiou.pt/deltacron-chipre-detecta-nova-variante-456191


No leito da morte, homem confessa autoria de assalto a banco e resolve mistério com 50 anos !


Em 1969, Ted Conrad fugiu sem deixar rasto depois de roubar 250 mil dólares do banco onde trabalhava. Só quando estava às portas da morte, em 2021, é que confessou o crime e resolveu o mistério.

Era um mistério que intrigava as autoridades há mais de 50 anos. Em 1969, um banco em Cleveland, no estado norte-americano do Ohio, foi assaltado. Ao contrário de muitas histórias em que se consegue capturar os assaltantes depois de uma perseguição emocionante ou através de um detalhe esquecido pelos criminosos, este foi um dos raros casos, em que não houve erros ou pistas que ajudassem a polícia.

Nos seus últimos dias de vida em Maio de 2021, Thomas Randele confessou o crime, reporta a AP News. Poucos tempo antes da sua morte aos 71 anos devido a um cancro no pulmão, a sua esposa convidou os seus colegas de trabalho e amigos do golfe a visitarem-no pela última vez em casa.

Os amigos juntaram-se para se despedirem de um homem que diziam ser uma das pessoas mais simpáticas que já tinham conhecido, tendo Randele até sido amigo de um agente do FBI.

Na altura, o homem não conseguia falar, mas já tinha confessado à mulher e à filha ser o autor do assalto, apesar de estas não fazerem ideia até o marido e pai estar às portas da morte.

Só agora é que a polícia está a conseguir perceber como é que o homem conseguiu escapar à justiça durante tanto tempo sem qualquer suspeita. Ted Conrad, o nome que tinha antes de o mudar, descobriu rapidamente que a segurança no Society National Bank em Cleveland tinha muitas fraquezas pouco depois de começar a trabalhar na caixa.

De acordo com Russell Metcalf, o seu melhor amigo do secundário, Conrad terá dito que seria fácil assaltar o banco. Um dia depois do seu 20º aniversário, o jovem saiu do trabalho com 215 mil dólares tirados do cofre. Quando se notou pela falta do dinheiro, Conrad já estava em fuga pelo país.

Seis meses depois, o assaltante estava a viver em Boston, no Massachusetts, com um novo nome. A família chegou a presumir que estivesse morto. O assalto não chegou a capturar muita atenção mediática, com o país distraído com a viagem história da Apollo 11 até à Lua.

A sua fuga foi praticamente perfeita e nem o marechal John Elliott, que dedicou a sua vida a tentar investigar o caso, nem o seu filho Pete Elliott, que continuou a busca após a morte do pai em Março de 2020, conseguiram capturar o assaltante.

Até agora ainda não se sabe o que foi feito do dinheiro roubado, o que foi outra das estratégias que ajudou Conrad, já que não o esbanjou para não levantar suspeitas. As autoridades suspeitam que tenha sido perdido em maus investimentos.

Nos anos 70, o assaltante trabalhou num clube privado nos arredores de Boston e foi o seu gerente e, pouco tempo depois, conheceu a sua mulher. Pouco depois, começou a vender carros, o mesmo trabalho que o ocupou à sua reforma.

Os investigadores acreditam que o filme “O Caso de Thomas Crown“, lançado em 1968, inspirou o jovem, já que o filme retrata um executivo bancário que escapa depois de assaltar o banco e foi filmado em Boston, a cidade para onde Conrad fugiu.

https://zap.aeiou.pt/morte-homem-confessa-assalto-banco-455619

 

A simbólica vaca azul da Letónia está de volta !


As vacas com pele azul clara ou azul escura podem ser novamente vislumbradas a pastar nos campos da Letónia.

As vacas azuis da Letónia foram quase extintas durante a Era soviética, mas voltaram a reerguer-se nas últimas décadas como símbolo da identidade nacional do país.

“Os seus piores dias acabaram”, disse à AFP Arnis Bergmanis, chefe do parque animal Ciruli, na aldeia de Kalvene, que serve de local de criação de gado.

“As vacas azuis são únicas e maravilhosas. Estou feliz por podermos ajudá-las a prosperar”, acrescentou.

No ano 2000, havia apenas 18 vacas azuis na Letónia, mas atualmente são cerca de 1.500 os animais, quer de raça pura quer híbridos.  

Originalmente encontradas apenas na costa báltica na região de Kurzeme, são cada vez mais populares também nas áreas centrais.

Normalmente, os donos de estalagens rurais adquirem o gado como forma de atrair turistas, enquanto os agricultores incluem uma vaca azul simbólica no seu rebanho pelo seu forte instinto maternal. “Se um bezerro perder a sua mãe ou for separado, a vaca azul vai tomar conta do bezerro e criá-lo como se fosse seu”, disse Bergmanis.

Há uma lenda na Letónia que diz que estes animais adquirem a sua cor do mar, mas a verdade é que as vacas nascem beges. À medida que vão crescendo, o seu pelo fica azul e vai escurecendo.

Além de ser um atrativo muito peculiar, o pigmento influencia o tecido muscular. O resultado é carne de vaca excecionalmente escura.
O teatro salvou a espécie

Quando os comunistas chegaram ao poder sob a ocupação soviética, puseram ênfase na produção em massa de carne de vaca e lacticínios, favorecendo o gado mais genérico. Por consequência, as vacas azuis quase se extinguiram.

Foi graças à peça de teatro dos anos 70 “The Blue One“, do dramaturgo Gunars Priede, que o gado regressou à consciência pública, tornando-se um símbolo do desaparecimento da identidade nacional.

Em 2006, agricultores, cientistas e entusiastas fundaram a Associação das Vacas Azuis para salvaguardar a raça e o Governo lançou subsídios especiais aos proprietários destes animais.

Esta associação organiza seminários para agricultores, mantém registos meticulosos para evitar a consanguinidade, trabalha para manter e fazer crescer a população e realiza investigação sobre estas vacas.

https://zap.aeiou.pt/vaca-azul-da-letonia-esta-de-volta-455336


KFC vai começar a vender frango frito sem carne !


A partir da próxima segunda-feira, mais de quatro mil lojas de KFC nos Estados Unidos vão acrescentar ao seu menu o Beyond Fried Chicken — uma alternativa ao frango, feita à base de plantas.

O KFC mantém uma parceria com a Beyond Meat (criadora da proteína à base de plantas) há vários anos e, agora, vai juntar ao seu menu frango frito sem… frango.

Segundo a CNBC, citada pelo Interesting Engineering, a oferta surge após anos de parceria entre KFC e Beyond Meat, os criadores da proteína vegetal.

Há dois anos, as empresas fizeram uma experiência num dos restaurantes em Atlanta que recebeu uma adesão esmagadora: o produto esgotou em apenas cinco horas.

Depois, foram realizados ensaios semelhantes no Tennesse, Carolina do Norte e Califórnia do Sul. No entanto, a pandemia de covid-19 — e a incerteza que trouxe consigo — colocou o plano em stand-by.  

Agora, o KFC decidiu levar para a frente uma experiência mais geral destes produtos.

Os norte-americanos (e não só) estão cada vez mais a adotar uma dieta com menor consumo de carne, tanto por razões de saúde como ambientais. Por esse motivo, os produtos à base de carne vegetal são uma alternativa valiosa para a cadeia de fast-food.

Além disso, a empresa-mãe do KFC, Yum! Brands, associou-se exclusivamente à Beyond Meat para introduzir opções vegetais nas suas outras marcas: Taco Bell e Pizza Hut.

Inicialmente, o novo produto custará 6,99 dólares e inclui seis pedaços e um molho — o que significa que será uma alternativa mais em conta aos produtos semelhantes que contêm carne. Mas o preço pode variar de acordo com o local, disse um porta-voz do KFC, em declarações à Vox.

Em 2020, também o McDonald’s anunciou um hambúrguer à base de plantas, que agora já está disponível em todos os seus pontos de venda no Reino Unido, relata o jornal britânico The Independent.

O produto não se destina, no entanto, a veganos e vegetarianos, uma vez que é fabricado utilizando o mesmo equipamento que a KFC utiliza para fazer o frango frito tradicional, alerta a CNBC.

https://zap.aeiou.pt/eua-kfc-vai-comecar-a-vender-frango-frito-sem-carne-455982


Talibãs ordenam decapitações de manequins de lojas por serem “ídolos” proibidos pelo Islão !


O grupo radical considera que os manequins podem ser vistos como ídolos ou objectos de culto, algo que está estritamente proibido nas escrituras islâmicas, que só reconhece a veneração a Alá.

Segundo o tablóide britânico Daily Mail, os talibãs ordenaram aos lojistas na província afegã de Herat que removam as cabeças dos manequins usados nas montras das lojas.

Inicialmente, os comerciantes foram ordenados pelo Ministério da Propagação da Virtude e Prevenção do Vício a retirar os manequins inteiros, mas queixaram-se de que não os ter na montra afectaria o negócio, e os talibãs voltaram atrás, obrigando apenas à “decapitação” dos bonecos.

Os talibãs acreditam que os manequins podem ser vistos como ídolos e objectos de veneração, algo que é considerado um pecado imperdoável no Corão, que proíbe o culto ou qualquer outra figura que não o deus Alá.

Quem ignorar a imposição está a arriscar castigos pesados e o director do ministério local até afirmou que apenas olhar para a cara de uma manequim feminina vai contra a lei sharia.

Muitos dos lojistas em Herat ficaram revoltados com a ordem de decapitação, lembrando quão caros os manequins são, com um a revelar ao órgão afegão Raha Press que um pode chegar a custar 200 dólares e que cortar a cabeça implica um grande prejuízo.

Já o pequeno empresário Abdul Wadood Faiz Zada sugeriu em declarações ao jornal italiano Repubblica que as cabeças fossem tapadas em vez de serem removidas.

“Cada manequim custa 100 dólares, ou 80 dólares ou 70 dólares, e decapitá-los vai ser uma enorme perda financeira. Os talibãs não mudaram, vão haver restrições novamente”, afirma.

O Ministério da Propagação da Virtude e da Prevenção do Vício foi novamente criado em Setembro, depois do regresso dos talibãs ao poder no Afeganistão, e é responsável por administrar a interpretação rígida do Islão do grupo radical.

O Ministério inclui apenas homens e substituiu o antigo Ministério dos Assuntos das Mulheres. Desde a criação do novo governo talibã que as liberdades das mulheres têm sido restringidas no Afeganistão, estando muitas já proibidas de trabalhar e de ir à escola.

As mulheres também já não podem fazer viagens de carro longas sem um acompanhante masculino e estão também obrigadas a usar um véu no veículo.

https://zap.aeiou.pt/talibas-decapitacoes-manequins-islao-455691


A pandemia está a mudar permanentemente as nossas cidades !


O teletrabalho levou a menos trânsito, a má ventilação dos espaços fechados levou à criação de mais esplanadas e as ciclovias ganharam uma nova vida. A pandemia trouxe mudanças que já eram ansiadas há anos nas nossas cidades e muitas vieram para ficar.

Com a explosão da pandemia em Março de 2020, veio o pânico e o medo do uso de transportes públicos. A resposta de Berlim foi criar ciclovias improvisadas nos lugares de estacionamento da cidade, adicionando barreiras de plástico e pintando com spray símbolos de bicicletas. Mas pouco mais de um ano depois, em Setembro de 2021, essas ciclovias que deviam ser temporárias, passaram a ser permanentes.

A nível global, mais de 200 cidades criaram iniciativas semelhantes no início da pandemia, reporta o Fast Company, com o objectivo de facilitar os acessos nas cidades para os peões e os ciclistas. Houve várias experiências, com lugares de estacionamento a serem usados para esplanadas ou a criação de passeios de direcção única para se garantir a distância.

Uma pandemia (que esperamos que seja) temporária pode ter mudado permanentemente as nossas cidades. Na Lituânia, a capital Vilnius transformou-se numa cidade-esplanada para a economia local continuar viva durante a pandemia.

Em Nova Iorque, um programa que dá prioridade a peões e ciclistas em certas ruas é agora definitivo, com várias ruas da cidade a ter agora menos faixas de rodagem para carros, limites de velocidade mais apertados e passeios maiores. O programa Open Restaurante da cidade, que delimita os espaços na rua para as esplanadas dos restaurantes, também é agora permanente na Big Apple.

Já em Paris, foram criados quase 50 quilómetros de ciclovias no início da pandemia. Eram temporárias, mas já são permanentes, com novas estruturas de cimento a separá-las das faixas para os carros. Até 2026, a capital francesa quer também adicionar mais 180 quilómetros de ciclovias. Esta mudança já estava nos planos, mas a covid-19 acelerou o processo.

“Na pandemia, as pessoas viram algo diferente para as cidades”

A Wired dá também conta das mesmas mudanças. Se nos últimos anos, as cidades atraíam cada vez mais pessoas e a população estava a concentrar-se nas zonas urbanas, em 2020, muitas pessoas com mais posses começaram a sair destes centros, caso o seu trabalho pudesse ser feito remotamente.

O trânsito diminuiu e quando os restaurantes, cinemas e museus reabriram, muitas pessoas continuavam receosas de estarem presas em contacto próximo com outras em espaços fechados e com pouca ventilação.

Para ajudar a salvar estes negócios, as actividades que anteriormente se faziam apenas em espaços fechados passaram a tomar conta das nossas ruas e dos parques de estacionamento. As ruas com casas também foram fechadas aos carros para que os residentes pudessem circular à vontade ao ar livre.

A pandemia acabou por ser o catalisador para uma mudança que vários especialistas já queriam há décadas – tornar as nossas cidades mais amigas das pessoas e priorizá-las em vez dos carros.

Além de representar mais um perigo para a segurança rodoviária e trazer problemas para a mobilidade nas cidades, a nossa “carrodependência” também tem um grande impacto no ambiente e na qualidade do ar nas zonas urbanas.

Apesar destes problemas serem conhecidos já há muito, qualquer tentativa de se mudar este panorama recebeu sempre imensa contestação. De acordo com Greg Shill, professor de direito da Universidade do Iowa, qualquer proposta enfrentaria um “difusão clássica de problemas entre benefícios e custos”.

Entre comerciantes que afirmam que a redução nos lugares de estacionamento vai afugentar os clientes da proximidade das suas lojas e queixas sobre a falta de oferta de transportes públicos com alternativa, os argumentos contra a reurbanização foram sempre entraves às mudanças.

Mas eventualmente, chegou a covid-19. “Como é frequentemente o caso com a ruptura, tivemos uma mudança mais rápida do que alguém teria esperado. Uma das barreiras que caiu mais rápido que era expectável foi a oposição legar e institucional ao reaproveitamento das ruas”, afirma Shill.

“Como espécie, não somos bons a imaginar coisas que nunca vimos e a grande maioria dos habitantes da América do Norte são viram casas para cada família e ruas  dominadas por carros como a forma como construímos coisas”, aponta Shoshanna Saxe, engenheira da Universidade de Toronto, retratando uma realidade que está longe de se limitar aos Estados Unidos ou ao Canadá. “Essa não era a única opção. Não tinha de ser assim. Na pandemia, as pessoas viram algo diferente“.

Já Harriet Tregoning, diretora da Aliança da Nova Mobilidade Urbana, lembra que o “músculo da reacção rápida das cidades” se desenvolveu muito mais devido à covid-19. “Isso é muito importante. As intervenções ligadas aos transportes nos EUA são tipicamente sujeitas a todos os tipos de análises ambientais, e orçamentos para muitas intervenções quando são permanentes, o que é muito caro”, aponta.

Agora, as cidades já sabem como agilizar os processos. “Quando as cidades tipicamente implementam novas infraestruturas, podem fazer um processo de quatro, cinco ou até 10 anos. Esta maneira de aprender no momento com as mudanças é algo muito positivo“, remata.

A recepção da população também depende da forma como as alterações são comunicadas, já que, por exemplo, nem toda a gente anda de bicicleta e beneficia das ciclovias, mas a generalidade da população come em restaurantes, pelo que a criação de esplanadas pode ter assim menos contestação do que as ciclovias.

https://zap.aeiou.pt/pandemia-mudar-cidades-455716

 

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