sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

MI5 descobre agente chinesa infiltrada no Parlamento britânico !


Os serviços de segurança interna do Reino Unido, MI5, alertaram hoje o Parlamento para a existência de “uma agente do Governo chinês” entre os deputados, que procura “prejudicar os processos”, revelou o deputado Ian Duncan Smith.

O antigo líder do Partido Conservador, um conhecido ativista contra o desrespeito dos direitos humanos da minoria uigure na China, revelou durante uma sessão que o presidente da Câmara dos Comuns escreveu aos deputados a avisá-los do alerta do MI5.

“Soube que o Presidente da Câmara foi contactado pelo MI5 e está agora a alertar os deputados de que tem havido uma agente do Governo chinês ativa no Parlamento, a trabalhar com um deputado, obviamente com o intuito de subverter os processos”, alertou o deputado conservador Iain Duncan Smith numa sessão parlamentar.

O deputado conservador considerou que “este é um assunto que causa grande preocupação”, manifestando receio que os seus contactos com opositores do regime comunista em Hong Kong sejam acedidos, apelando uma reforma da credenciação dos visitantes e questionando porque não está previsto que a pessoa em causa seja deportada.

Segundo a BBC, a alegado agente chinesa é Christine Ching Kui Lee, que deu donativos financeiros a deputados do Partido Trabalhista e dos Liberais Democratas, enquanto trabalhava para o Departamento de Trabalho da Frente Unida do Partido Comunista Chinês (PCC).

Um dos deputados, escreve a BBC, foi Barry Gardiner, do Partido Trabalhista, que recebeu mais de 420 mil libras em cinco anos. Gardiner argumenta, em sua defesa, que informou sempre o MI5 das doações que recebeu.

A ministra do Interior, Priti Patel, disse que é “profundamente preocupante” que alguém “que conscientemente se tenha envolvido em atividades de interferência política em nome do Partido Comunista Chinês tenha como alvo parlamentares”, mas disse que o Reino Unido tem medidas em vigor “para identificar interferências estrangeiras”.

Agora, Duncan Smith pediu uma atualização urgente do Governo sobre os abusos dos direitos humanos em Xinjiang.

https://zap.aeiou.pt/agente-chinesa-infiltrada-parlamento-457028

 

“Censura”: Facebook proibiu anúncios de 60 empresas - A maioria sobre saúde feminina !


Estudo indica que a rede social não permitiu anúncios sobre assuntos como amamentação, pós-parto e menopausa.

Anunciar no Facebook não é só preparar um anúncio atractivo e depois colocá-lo na rede social, ou mesmo pagar por uma promoção do mesmo. É preciso que os “bastidores” do Facebook aceitem esse anúncio.

Muitas vezes não acontece. E não aconteceu a 60 empresas envolvidas num estudo da Center for Intimacy Justice, uma organização sem fins lucrativos que se foca precisamente na luta pela igualdade nas políticas de publicidade, que promovam a saúde feminina e de pessoas de diversos géneros.

A fundadora da organização, Jackie Rotman entrevistou pessoas de 60 empresas – 35 das empresas são ligadas a saúde sexual feminina, centradas em assuntos como dor pélvica, menopausa, menstruação e fertilidade.

Todas as 60 empresas receberam pelo menos um “não” por parte do Facebook, em relação aos anúncios pretendidos. Foi rejeitada publicidade a formação sobre amamentação ou anúncios sobre calças confortáveis para o período pós-parto, por exemplo. E quase metade das contas foram suspensas temporariamente.  

O Facebook justificou sempre as proibições: promoção de “conteúdo, produtos e serviços destinados só para adultos”.

Nas suas regras sobre anúncios, a rede social avisa que os anúncios que promovem “produtos ou serviços de saúde sexual e reprodutiva, como contracepção e planeamento familiar, devem ser direccionados a pessoas com 18 anos ou mais e não se devem concentrar no prazer sexual”.

Mas não é bem assim: foram permitidos anúncios sobre um preservativo que promete “prazer”, sobre um lubrificante ou sobre um comprimido para disfunção eréctil que promete um “verão americano quente e húmido”.

O alerta foi deixado por Jackie Rotman: “Isto é arbitrário. E é um problema sistémico, que prejudica sobretudo as pequenas empresas”.

Ao jornal New York Times um porta-voz do Facebook esclareceu que todas as regras são explicadas aos anunciantes e admitiu que o Facebook comete erros nas políticas de publicidade – acrescentando que reverteu a decisão de algumas rejeições de anúncios incluídas no estudo.

https://zap.aeiou.pt/censura-facebook-anuncios-saude-feminina-456985


Príncipe André perde títulos militares e reais após escândalo sexual !

Príncipe André de Inglaterra
O Palácio de Buckingham anunciou esta quinta-feira que a rainha Isabel II retirou os títulos militares e reais do príncipe André, Duque de York.

Em causa está uma acusação por agressão sexual a Virginia Giuffre, que na altura era menor de idade.

Um juiz de Nova Iorque manteve ontem a queixa judicial de uma norte-americana contra o príncipe André, recusando uma moção de rejeição.

Na decisão, o juiz Lewis Kaplan decidiu que a moção de rejeição da ação civil apresentada no verão de 2021 por Virginia Giuffre, uma das vítimas dos crimes sexuais do empresário multimilionário norte-americano Jeffrey Epstein, deve ser “negada em todos os aspetos”.

Após esta decisão, o segundo filho da Rainha de Inglaterra vai deixar de ser tratado por “Sua Alteza Real”, escreve o jornal britânico The Guardian.  

“Com a aprovação e o acordo da rainha, as afiliações militares e patrocínios reais do duque de York foram devolvidos à rainha. O duque de York continuará a não assumir nenhuma função pública e está a defender este caso como cidadão particular”, lê-se no comunicado divulgado pelo Palácio de Buckingham.

A decisão surge horas depois de mais de 150 veteranos militares escreveram à rainha para pedir que esta retirasse André dos seus cargos militares honorários.

O palácio real tinha dito anteriormente que as nomeações militares do duque estavam suspensas depois que ter deixado as funções públicas em 2019. No entanto, André ainda manteve os cargos, deixando oito regimentos britânicos em limbo por mais de dois anos.

https://zap.aeiou.pt/principe-andre-perde-titulos-457016


“Tenham medo”: Ucrânia sofre ataque informático em larga escala aos seus organismos oficiais !


Representantes de Kiev preferem não apontar culpados nesta fase, mas lembram historial da Rússia como autora de ataques no passado.

A Ucrânia sofreu esta sexta-feira um ataque informático que afetou sobretudo os sites dos seus organismos ministeriais. Entre os atingidos estão o portal do Ministério da Educação e da Ciência, do Ministério das Situações de Emergência e do Ministério dos Negócios Estrangeiros. No caso deste último, podia ler-se uma mensagem, deixada em russo, ucraniano e polaco: “Ucrânia, tenham medo e preparem-se para o pior. Isto vale para o passado, presente e futuro. Todos os vossos dados foram transferidos para a rede pública, é impossível recuperá-los.”

O ataque acontece numa altura de elevada tensão entre o país e a Rússia, tendo Vladimir Putin ordenado o destacamento de tropas para a fronteira. Ainda assim, Kiev recusa, para já, apontar culpados, dizendo que é demasiado cedo para tirar conclusões. “É demasiado cedo para tirar conclusões, mas há uma longa história de ataques [informáticos] russos contra a Ucrânia no passado”, avançou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

De facto, a Rússia é apontada como responsável por ataques semelhantes no passado, tendo tido como alvos também o Ministério dos Negócios Estrangeiros, o conselho de ministros, o conselho de defesa e segurança. Atualmente, o país está numa espécie de processo de negociação com a NATO e com o Estados Unidos tendo em vista a diminuição das tensões no Leste da Europa. No entanto, muitas das exigências reclamadas por Moscovo foram imediatamente recusadas pelo Ocidente, com especial destaque para a promessa de que a Ucrânia nunca integrará a Aliança Atlântica.

Os responsáveis diplomáticos norte-americanos comparam a atual situação à que antecedeu a anexação da Crimeia pela Rússia e que deu origem a uma guerra em guerra em território europeu. Os EUA já avisaram que a probabilidade de uma invasão “é alta“.

https://zap.aeiou.pt/tenham-medo-ucrania-sofre-ataque-informatico-em-larga-escala-aos-seus-organismos-oficiais-457088


quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

NATO admite “sério risco de novo conflito armado na Europa” !


Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, já avisou a Rússia de que qualquer investida militar na Ucrânia terá “consequências severas”.

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) afirmou, esta quarta-feira, existir um “sério risco de um novo conflito armado na Europa” devido às investidas russas na Ucrânia, avisando Moscovo de “consequências severas” perante uma escalada militar.

“Há um sério risco de um novo conflito armado na Europa, mas é exatamente por isso que a reunião de hoje e as outras reuniões que se realizam esta semana são tão importantes porque faremos o que pudermos para prevenir um novo conflito armado”, disse Jens Stoltenberg, numa conferência de imprensa realizada em Bruxelas.

Nas declarações após uma reunião entre Moscovo e a Aliança Atlântica (Conselho NATO-Rússia) sobre a escalada militar russa na fronteira com a Ucrânia, o responsável acrescentou: “Essa é a razão pela qual somos tão claros na nossa mensagem à Rússia, de que estamos prontos a sentarmo-nos e a rever um longo leque de questões como controlo de armas, limites recíprocos de mísseis ou muitas outras questões para prevenir um novo conflito armado”.

Ainda assim, Stoltenberg vincou que a NATO “está de olhos bem abertos”, pelo que “também transmitiu uma mensagem à Rússia de que, se utilizarem a força militar, haverá consequências severas, como sanções económicas, sanções políticas”.

“E fornecemos apoio prático à Ucrânia para reforçar a sua capacidade de se defender”, acrescentou.

O líder da NATO lembrou, porém, que a Ucrânia não é membro da Aliança Atlântica, pelo que os aliados apenas lhe podem dar “apoio prático político de muitas formas diferentes”.

“Penso que é muito perigoso começar a especular demasiado sobre este risco real [de conflito armado], mas estamos a abordar essa possibilidade através da promoção do diálogo em boa-fé, mas também, em parte, sendo claros sobre os riscos de rutura dessas conversações”, concluiu Jens Stoltenberg.

A Ucrânia e a NATO denunciaram nos últimos meses a concentração de um grande número de tropas russas perto da fronteira ucraniana, considerando tratar-se do prelúdio de uma invasão.

Os ocidentais receiam uma possível invasão russa do território ucraniano, como a de 2014 que culminou na anexação da península da Crimeia.

O Kremlin rejeita ter uma intenção bélica nestas manobras.

A Rússia exigiu, entretanto, a assinatura de tratados que proíbam qualquer futuro alargamento da Aliança Atlântica e o fim das manobras militares ocidentais perto das suas fronteiras, pondo em causa a arquitetura de segurança europeia construída após a Guerra Fria, quando vários países do antigo bloco comunista aderiram à NATO.

Na véspera desta reunião do Conselho NATO-Rússia, no quartel-general da aliança na capital belga, a Rússia anunciou a realização de novos exercícios militares em quatro regiões, três delas junto à fronteira com a Ucrânia, com a participação de quase 3.000 soldados.

O Conselho NATO-Rússia, um fórum de cooperação criado em 2002, não realizava uma reunião formal desde 2019.

https://zap.aeiou.pt/nato-serio-risco-conflito-armado-europa-456852


Exército isolado de milhões força política “zero covid” da China !


A população chinesa tem aderido em massa ao esforço do Governo para manter uma apertada política “zero covid” no país. O valor da vida humana recua para segundo plano.

Embora a China tenha sido o epicentro do coronavírus, os dados mostram que o país tem tido um enorme sucesso a controlar a pandemia. O número de casos diários há vários meses que ronda apenas algumas dezenas, com uma ligeira subida nas últimas semanas devido à nova variante Ómicron.

A China adotou uma política “zero covid”, na qual se compromete a fazer os impossíveis para abolir a doença no país. Milhões de pessoas trabalham diligentemente para atingir esse objetivo, independentemente dos custos humanos, como escreve o The New York Times.

Na cidade de Xi’an, por exemplo, os funcionários de um hospital recusaram admitir um homem com dores no peito porque morava num distrito de médio risco. O homem acabaria por morrer de ataque cardíaco. Num outro caso, uma mulher grávida perdeu o bebé porque testou positivo à covid-19.

As autoridades acreditam que devem fazer tudo ao seu alcance para garantir zero casos de covid-19. Afinal de contas, esta é a vontade do seu líder, Xi Jinping.

O Governo tem como aliado um vasto exército de trabalhadores comunitários que forçam a política “zero covid” e hordas de nacionalistas que atacam qualquer pessoa que demonstre a mínima preocupação.

Embora conte com 95% da sua população de 13 milhões de pessoas vacinada, a cidade de Xi’an impôs um confinamento muito rígido. Os moradores não podiam sair à rua, algumas casas foram trancadas e mais de 45.000 pessoas foram transferidas para instalações de quarentena.

Aqueles que não sigam a política de “zero covid” da China podem enfrentar sérias repercussões. Não só os que quebravam o confinamento eram detidos, mas a CCTV relata o caso de um médico que foi condenado a 15 meses de prisão por não seguir os protocolos de controlo da pandemia ao tratar um paciente com febre no ano passado.

Na internet, não há espaço para dissidência ou crítica ao Governo e às suas políticas. Na China diz-se que as lamentações na internet têm servido de munições para a imprensa estrangeira criticar o país.

Apesar de anunciar a batalha da cidade contra o vírus como uma vitória na semana passada, o Governo local não está a ceder nas regras sanitárias e avisou que os seus futuros esforços de controlo da pandemia devem permanecer “estritos”.

https://zap.aeiou.pt/exercito-politica-zero-covid-china-456800

 

Como fazer NFTS: Jovem que fez 1 milhão de dólares no confinamento explica !

“Toy Faces”, de Amrit Pal Singh

Amrit Pal Singh conseguiu faturar cerca de 1 milhão de dólares em NFTs durante o primeiro confinamento. O artista indiano dá dicas sobre como criar um.

Um token não fungível (NFT, em inglês) é um tipo especial de token criptográfico que representa algo único. Trocado por miúdos, é uma tecnologia que permite verificar a titularidade de um ficheiro digital.

Tipicamente, uma imagem de computador pode ser copiada e colada infinitamente, gerando várias cópias de um original desconhecido. Um ficheiro que seja associado a um NFT permite saber qual o ficheiro original e quem é o seu dono.

Muitos deles têm sido vendidos recentemente, chegando a preços a rondar a casa dos milhões de dólares. Amrit Pal Singh, jovem indiano de 32 anos, foi um dos empreendedores que explorou esta nova tendência e, só durante o confinamento, faturou 1 milhão de dólares ao criar e vender 67 NFTs.

Durante o primeiro confinamento na Índia, no início de 2020, Singh começou a criar obras de arte em 3D que ficaram conhecidas como Toy Rooms e Toy Faces.  

“Os brinquedos representam a infância e um sentimento de nostalgia”, disse Singh, falando sobre as suas criações ao estilo de desenhos animados.

Singh criou fundos de Zoom para que as pessoas pudessem usá-los. Colegas de trabalho perguntaram se ele transformaria o seu trabalho em tokens não fungíveis para que pudessem ser possuídos como originais, explica o Business Insider.

Ao início desconsiderou a ideia, mas mais tarde, em fevereiro do ano passado, decidiu transformar o seu trabalho dos Toy Rooms e Toy Faces em NFTs.

Estas duas coleções, compostas por 68 NFTs, dos quais 67 foram vendidos, renderam-lhe mais de 263 ethereum no ano passado — o equivalente a cerca de 920 mil dólares.

No entanto, Singh avisou que nem todos podem ver o mesmo sucesso no que toca à criação de NFTs. Algumas obras de arte podem estar em exibição, não vendidas por dias e até meses.

O artista indiano alertou ainda para o erro de fazer upload da arte em muitos mercados em vez de criar uma coleção disponível num só lugar.

Singh usou o Cinema 4D para criar os modelos 3D e depois aprimorou as imagens com Photoshop. Mas para quem está a começar, recomenda uma versão gratuita, como o Blender, que oferece recursos semelhantes.

Depois, Singh guardou os ficheiros como JPEG e carregou-los para duas plataformas NFT, Zora e Foundation.

Um ficheiro JPEG pode ser carregado para um mercado da mesma forma que se faz upload de imagens em qualquer outro site. Basta depois definir um título e um preço. É preciso cerca de 100 a 200 dólares em ethereum (ETH) para um upload.

https://zap.aeiou.pt/como-fazer-nfts-milhao-de-dolares-456771


Restaurante no Reino Unido tem quatro empregados-robô !

Robotazia

Amy, Ella, Will e Josh — estes são os nomes dos quatro robôs que trabalham num restaurante no Reino Unido. Os “empregados-robô” levam comida às mesas, interagem com os clientes e, de vez em quando, rolam para a sua base para recarregar baterias (literalmente).

Robotazia é um restaurante em Milton Keynes, no Reino Unido, que já vive no futuro: quatro dos seus empregados de mesa são robôs.

No entanto, e apesar da fama que estas máquinas trouxeram ao restaurante, os proprietários, Joy Gittens e Mark Swannell, dizem que nunca substituiriam todos os empregados humanos por robôs — até porque têm vários inconvenientes notáveis.

De acordo com a Business Insider, Amy, Ella, Will e Josh afastam-se dos clientes que usam muitas joias, por exemplo. Isto porque os sinais que emitem refletem no metal dos ornamentos, explicam os proprietários.

“Eles vão até à mesa para a entrega, mas não deixam que as pessoas tirem a comida do tabuleiro, e depois viram-se”, disse Gittens.
 
Isto significa que, quando os clientes chegam, Gittens e Swannell têm de verificar se estão a usar “muitas” joias, caso contrário não obtêm “a melhor experiência”.

Outro problema, apontam os proprietários do Robotazia, é que Amy — que tem uma função interativa que lhe permite responder às perguntas dos clientes — fala muito.

“Desligámos essa função porque nunca conseguiria concluir uma entrega, ficaria lá a conversar”, disse Gittens.

Além disso, os robôs falavam inglês de uma forma “estranha” e que “não fazia muito sentido”, disse Swannell.

Ao contrário dos seres humanos, Amy, Ella, Will e Josh também não sabem o que é deixar uma tarefa a meio: eles simplesmente deixam a tarefa que têm em mãos quando precisam de recarregar.

“Se sentirem que a sua carga está a baixar, dizem que precisam de recarregar”, disse Gittens. “Não importa o que estejam a fazer, eles saem e colocam-se nas suas estações de recarga”, explicou.

Num dos sábados mais movimentados do restaurante, isso aconteceu com Amy, contou Gittens.

Por outro lado, e no que toca às funções de um empregado de mesa, os robôs são bastante limitados. Eles conseguem entregar alimentos em bandejas, mas não conseguem limpar mesas nem verificar se uma pessoa tem idade suficiente para consumir bebidas alcoólicas.

No restaurante, trabalham quatro humanos, um para cada robô. Mas os que saem mais caros são os segundos. Isto deve-se, em parte, à manutenção.

“O envolvimento humano continua a ser uma coisa maravilhosa”, concluiu Gittens.

https://zap.aeiou.pt/restaurante-no-reino-unido-tem-quatro-empregados-robo-mas-nao-trocava-os-humanos-por-nada-456282


Divulgação ou encobrimento ? Nem todos estão contentes com o novo escritório para análise de OVNIS !


O novo “grupo de identificação e sincronização de gestão de objetos aéreos” do Pentágono é encarado como um passo histórico ou como um estratagema para encobrir e controlar a narrativa, dependendo se acreditam ou não em OVNIs.

A criação de um novo escritório para estudar “fenómenos aéreos não identificados” dividiu a comunidade.

Alguns elogiam a legislação que criou o novo gabinete, por trazer novos recursos e rigor à investigação de um fenómeno (que pode também ser uma ameaça à segurança nacional) que há muito tempo tem sido estigmatizado de uma forma que torna difícil o seu estudo.

Outros, no entanto, acreditam que esta é uma tentativa do Governo norte-americano de encobrir “o maior segredo da História”.

“É um assunto com uma história comprovada de sigilo, e tudo o que carece de uma nova abertura sobre a informação está sujeito a mais controlo, possivelmente inapropriado“, considerou Ron James, porta-voz da Mutual UFO Network, uma organização sem fins lucrativos que investiga este tipo de avistamentos, à NBC News.

O “grupo de identificação e sincronização de gestão de objetos aéreos” ou AOIMSG, segundo a sigla em inglês, substitui a “task force de fenómenos aéreos não identificados” criada em agosto de 2020 e então confiada à Marinha norte-americana.

O escritório estará sob a alçada do subsecretário de Defesa encarregado de Inteligência e Segurança, um sinal de que para as forças norte-americanas os “fenómenos aéreos não identificados” não têm que ver com ficção científica, mas com adversários muito reais dos Estados Unidos.

Este tema tem recebido muita atenção nos últimos anos, depois de terem sido divulgados vídeos de pilotos militares norte-americanos que parecem mostrar objetos em movimento a velocidades impossíveis.

A teoria de que estes objetos são uma tecnologia inexplicável ainda espera confirmação. Neste momento, os Estados Unidos estão mais preocupados com a possibilidade de governos estrangeiros estarem a fazer progressos na tecnologia de voo.

“Os nossos esforços de segurança nacional dependem da supremacia aérea, e estes fenómenos representam um desafio ao nosso domínio”, explicou a senadora Kirsten Gillibrand. “Os EUA precisam de um esforço coordenado para assumir o controlo e compreender se estes fenómenos aéreos pertencem a um Governo estrangeiro ou a algo completamente diferente.”

Mick West, responsável pelo Metabunk (um site dedicado à refutação de teoria da conspiração), considera que os crentes em OVNIs “desviaram as verdadeiras questões“, fazendo com que os pilotos militares vissem coisas que não conseguem explicar.

Na prática, podem ter dado aos oficiais do Pentágono a publicidade e o apoio político de que necessitavam para fazer o trabalho que provavelmente já queriam fazer de qualquer forma – mas não necessariamente por acreditarem em extraterrestres.

“Se lerem o texto desta legislação, parece refletir as preocupações dos crentes da hipótese extraterrestre”, disse à NBC. “Agora, os militares são forçados a saltar através de alguns aros ligeiramente tontos enquanto fazem um trabalho sério.”

https://zap.aeiou.pt/nem-todos-contentes-escritorio-ovnis-456667


quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

EUA com medo - Biden atingido pelo terror do medo afeta todos os voos da costa oeste após a Rússia ameaçar guerra !


Um novo relatório alarmante do Conselho de Segurança (SC) mostrando os resultados da reunião de ontem em Genebra, sobre a qual o vice-ministro das Relações Exteriores Sergei Ryabkov revelou: “Nós apresentamos aos americanos da maneira mais detalhada possível a lógica e a substância de nossas propostas, explicou por que a obtenção de garantias legais da OTAN para não expandir é um imperativo absoluto, explicou por que absolutamente devemos receber garantias legais sobre a não implantação dos sistemas de ataque nas fronteiras da Rússia, e por que estamos levantando a questão sobre o abandono da OTAN, em geral, do desenvolvimento material militar do território dos estados que aderiram à aliança depois de 1997” – vê o vice-ministro das Relações Exteriores Ryabkov revelando ainda: “Os americanos prometeram relatar os resultados do Reunião de Genebra com a liderança e nos fornecer uma resposta por escrito na próxima semana” – então vê o vice-ministro das Relações Exteriores Ryabkov revelando que um esforço “significativo” foi feito para persuadir os americanos de que “brincar com fogo” não é do seu interesse, especificamente porque os militares russos podem responder de uma maneira que “prejudicará inevitavelmente a segurança dos Estados Unidos e seus aliados europeus”, e vê-o declarando: “Pedimos aos Estados Unidos que demonstrem o máximo de responsabilidade neste momento…Os riscos relacionados a um possível aumento do confronto não devem ser subestimados”.

Ao avaliar a mentalidade do líder socialista supremo Joe Biden depois que ele foi informado por seus negociadores de que a Federação Russa está totalmente preparada para a guerra se suas condições não negociáveis ​​para a paz não forem atendidas, esta transcrição vê todos os membros do Conselho de Segurança concordando que só pode ser descrito como “aterrorizado”.

Apoiando a avaliação de que o líder socialista Biden está “aterrorizado”, observa este relatório, estão os eventos bizarros ocorridos nas horas seguintes ao término da reunião de Genebra – eventos que começaram no início desta manhã às 0145, horário de Moscou + 3 GMT, quando o Ministério da Defesa (MoD) emitiu um boletim de guerra urgente notificando o Conselho de Segurança de que a República Popular Democrática da Coreia (também conhecida como Coreia do Norte) testou um míssil hipersônico de curto alcance – após o qual o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul (JCS) emitiu a declaração: “O suposto lançamento de míssil balístico foi detectado por volta das 7h27 (2227 GMT de segunda-feira) da província de Jagang, na Coreia do Norte, em direção ao oceano ao largo de sua costa leste, o mesmo local do teste da semana passada a (435 milhas) a uma altitude máxima de 60 km (37 milhas) a uma velocidade máxima de até 10 vezes a velocidade do som (12.348 kmh/7.673 mph)...Avaliamos que isso é mais avançado do que o míssil da Coreia do Norte lançado em 5 de janeiro, embora as autoridades de inteligência sul-coreanas e norte-americanas estejam realizando uma análise detalhada”.
Ao contrário de quando o teste da Coréia do Norte disparou um míssil em 5 de janeiro, no entanto, este relatório continua, o MoD relata que imediatamente após seu último teste de míssil, as Tropas de Comunicação de Sinal que monitoram as transmissões de rádio norte-americanas começaram a receber chamadas frenéticas, como de um controlador de tráfego aéreo americano dizendo : "Eu preciso que você aterrisse em Van Nuys neste momento, temos algumas ameaças à segurança nacional e não estamos permitindo ninguém no ar neste momento" - e como da agência de aplicação da lei do xerife do condado de San Diego-Califórnia dizendo: “Houve algum incidente doméstico, incidente grave, incidente crítico nos últimos 20 minutos a meia hora nos EUA?...A FAA suspendeu todos os voos no sul da Califórnia... estou tentando descobrir o motivo”.
A seção de conclusão desta transcrição vê os membros do Conselho de Segurança observando que agora está sendo relatado: “Na tarde de 10 de janeiro de 2022, por volta das 14h30 PST, a FAA emitiu uma ordem de parada em solo para todos os aviões, pelo menos no oeste dos Estados Unidos” – é um período de tempo que coincide com o lançamento do míssil norte-coreano, mas desafia a lógica, pois esse disparo de teste indo a menos de 500 milhas a 10 vezes a velocidade do som terminou em segundos – tornando-o um mistério, pois por que o líder socialista Biden ordenou o aterramento imediato de todos esses vôos, mas pode-se ver alguém acreditando que ele está iludido o suficiente para realmente pensar que a Rússia e/ou a China estavam lançando um primeiro ataque nuclear contra os Estados Unidos - o que, se for verdade, aumenta o risco e perspectiva impensável de, em vez dele, apenas aterrar voos na próxima vez que algo assim ocorrer, ele ordenará o lançamento imediato dos mísseis nucleares de sua nação contra.
 
https://www.whatdoesitmean.com/index3799.htm


Preocupante - Coreia do Norte testa com êxito míssil "hipersónico" que voou 1.000 Km !


http://undhorizontenews2.blogspot.com/

Secretário-Geral da Otan diz que a Aliança Ocidental está preparada para “uma situação de guerra na Europa” !


Apesar do diálogo, a OTAN continua mantendo uma retórica agressiva em relação à Rússia, prometendo um novo conflito armado caso as negociações atuais não cheguem a um consenso. Em entrevista, o secretário-geral da OTAN afirmou que a aliança militar ocidental está preparada para uma situação de guerra total na Europa se a Rússia não se curvar para a resolução da questão ucraniana. Mais do que um alerta, a atitude de Stoltenberg parece ser um verdadeiro boicote às negociações e tende a dificultar ainda mais a pacificação do Leste Europeu.

Jens Stoltenberg, em recente entrevista ao Financial Times, afirmou que seu bloco está preparado para um novo conflito armado em solo europeu caso as negociações bilaterais falhem. As palavras de Stoltenberg criaram um clima de tensão e desconfiança às vésperas de um dos eventos mais importantes da história recente entre Moscou e a OTAN – em que serão discutidos os termos para a resolução pacífica da questão ucraniana.

Estas foram algumas das palavras do Secretário:

“Conheço a história da Rússia. Durante séculos eles viveram conflitos com vizinhos (…) [Mas] a Rússia tem uma só alternativa: cooperar, trabalhar com a Otan (…) É possível encontrar juntos um caminho, um caminho político a seguir, e também abordar os problemas da Rússia e suas preocupações… Mas continua a existir o risco de conflito (…) A dissuasão da NATO é credível e forte… Temos que esperar e trabalhar arduamente pelo melhor, mas estar preparados para o pior.”
Stoltenberg e os analistas pró-ocidentais justificam esse tipo de discurso com base na movimentação de tropas operadas pelos russos nos últimos meses, principalmente em regiões próximas à fronteira com a Ucrânia. Estima-se que cerca de 100.000 militares foram mobilizados nas fronteiras ocidentais, além de veículos militares e outros equipamentos. Há meses, Washington vem promovendo a tese de que esse movimento de tropas seria um indício de um suposto plano de invasão russa contra a Ucrânia, razão pela qual as tensões aumentaram em 2021, levando à necessidade de agendar uma cúpula. No entanto, esse tipo de justificativa soa falacioso e fraco.
Em primeiro lugar, deve-se lembrar que em nenhum momento o governo russo tentou alocar tropas fora de seus próprios limites territoriais. Os movimentos ocorreram estritamente dentro do espaço soberano do Estado russo, que de forma alguma pode ser interpretado como qualquer tipo de ameaça internacional. Todo estado tem o direito de distribuir suas forças militares em todo o seu território da maneira mais conveniente e estratégica possível, e é absolutamente normal que uma zona tensa como a fronteira ocidental receba atenção especial de Moscou.
Além disso, a própria razão pela qual a Rússia está agindo dessa maneira se deve às atitudes anteriores da OTAN na região. As manobras ocidentais na Ucrânia têm sido uma ameaça real à integridade do território russo ocidental e de todo o ambiente estratégico de Moscou. E assim, tem sido o mesmo processo há anos: a OTAN aloca tropas na fronteira ocidental russa e faz ameaças, que são respondidas com mero movimento de tropas (que é uma medida de segurança elementar) por Moscou, dentro do próprio território russo – e depois o Ocidente promove o discurso de que o governo russo está preparando suas tropas para uma invasão da Ucrânia.
Considerando esses fatos, as palavras de Stoltenberg só podem ser interpretadas de uma maneira: a condição para que a OTAN chegue a um acordo com a Rússia sobre o caso ucraniano está ligada à imposição de limites aos movimentos das tropas russas dentro do território russo. Moscou deve dar “sinais claros” de que não planeja invadir a Ucrânia – e esses sinais não podem ser as repetidas declarações do governo russo de que tal plano não existe, mas algo mais: uma verdadeira autolimitação de seu próprio poder militar . A Otan quer que a Rússia mantenha sua fronteira ocidental insegura, permitindo que o espaço da Europa Oriental se torne uma arena de ocupação ocidental.
Esta é apenas mais uma tentativa da OTAN de subverter as negociações para impor condições abusivas à Rússia, tentando fazer prevalecer seus interesses unilateralmente, usando a ameaça de guerra. O problema com este discurso é que a ameaça de Stoltenberg será interpretada como um blefe. Está muito claro tanto para a OTAN quanto para a Rússia que a Ucrânia não é um cenário tão importante para o Ocidente a ponto de justificar o início de uma guerra em solo europeu, com o confronto de potências nucleares antagônicas.
Stoltenberg apenas tentou, de forma muito pouco sofisticada, impor os interesses de seu bloco para intimidar a Rússia antes e durante as próximas negociações. Mesmo que suas palavras não sejam um blefe e ele defenda pessoalmente a ideia de guerra contra a Rússia, seus planos seriam frustrados pelos governos que fazem parte da aliança, que jamais considerariam a Ucrânia motivo suficiente para uma nova guerra na Europa.

InfoBrics

“A História vai julgar a vossa decisão": Biden apoia a “opção nuclear” na luta pela lei eleitoral e ataca Republicanos !


Joe Biden deixou ser o “conciliador em chefe” e detonou os Republicanos, num discurso em que os comparou aos segregacionistas e manifestou o seu apoio às mexidas no filibuster para desbloquear a lei de reforma eleitoral no Senado.

Parece que a postura mais amigável de Joe Biden com os Republicanos e os seus apelos ao diálogo bipartidário estão a chegar ao fim.

Perante a impasse no Senado causado pelo filibuster – uma regra que determina que antes de uma lei ser votada, 60 dos 100 Senadores têm de dar o debate por terminado, o que acaba por permitir que a minoria na oposição bloqueie a lei – Biden decidiu descalçar as luvas e saiu ao ataque.

Em causa está o bloqueio Republicano ao voto do Freedom to Vote Act, uma lei de reforma eleitoral que cria critérios federais para alargar o acesso ao voto e que surgiu em resposta às restrições que vários estados Republicanos implementaram depois das presidenciais de 2020 e das acusações de fraude por parte de Donald Trump.

O gerrymandering seria ilegalizado, o voto por correio seria alargado, os eleitores deixariam de ter de se registarem previamente para votar e o dia da eleição passaria a ser um feriado, entre outras alterações propostas.

Há também o John Lewis Voting Rights Advancement Act, que restauraria a autoridade do governo federal para reavaliar as leis eleitorais de cada estado e evitar assim a discriminação que muitas vezes ocorre de forma sorrateira contra certos grupos demográficos.

Durante um discurso em Atlanta, na Geórgia, Biden, que foi Senador 36 anos, demonstrou o seu apoio total à proposta de Chuck Schumer, líder da maioria Democrata no Senado, que ameaçou mexer no filibuster para garantir a aprovação da reforma eleitoral a tempo das intercalares deste ano, uma decisão conhecida como a “opção nuclear” por romper com as convenções do Senado.

O chefe de Estado mudou a sua posição anterior e acredita agora que o filibuster está a ser abusado para bloquear uma lei importante para a democracia do país.

“O Senado dos Estados Unidos, criado para ser o melhor órgão deliberativo do mundo, transformou-se numa sombra daquilo que era. Acredito que a ameaça para a nossa democracia é tão grave que temos de encontrar uma maneira de passar estas leis de direito ao voto”, disse à multidão de estudantes universitários e activistas dos direitos civis no Atlanta University Center.

Se os Republicanos não deixarem a lei ser votada, “não temos outra opção senão mudar as regras do Senado, incluindo livrar-mo-nos do filibuster para isto“, declarou o presidente dos Estados Unidos.

Grande parte do discurso foi um ataque directo aos Republicanos, algo que Biden tem evitado ao longo do seu mandato, preferindo ter uma abordagem mais conciliadora e aberta ao diálogo. “Os factos não lhes interessam. Os vossos votos não lhes interessam. Eles vão só decidir o que querem e depois fazê-lo. Esse é o tipo de poder que se vê em estados totalitários, não em democracias”, criticou.

Biden também recordou o passado de activistas que sofreram por lutarem pelos direitos das minorias ao voto e fez uma pergunta aos seus opositores, fazendo uma comparação velada entre os Republicanos e os segregacionistas: “Querem estar do lado do Dr. King [Martin Luther] ou do lado de George Wallace, querem estar do lado do John Lewis ou Bull Connor?”.

“Vamos escolher a democracia em vez da autocracia? A luz em vez das sombras? A justiça em vez da injustiça? Eu sei de que lado estou. A questão é, onde será que a instituição dos Estados Unidos ficará? As pessoas serão julgadas, em que posição estavam antes e depois da votação. A História vai julgar essa decisão“, rematou.

A vice-presidente Kamala Harris, que é também presidente do Senado e tem um voto de desempate decisivo agora que há 50 Senadores para cada lado, discursou antes de Joe Biden e manifestou o seu apoio às mudanças no filibuster, lembrando que a Constituição não “dá a uma minoria o direito de bloquear unilateralmente legislação”.

O discurso de Biden suscitou muitas críticas de Republicanos no Twitter, que condenaram as referência do presidente à luta pelos direitos de voto dos negros. Também o líder da minoria Republicana do Senado, Mitch McConnell, considera que os avisos dos Democratas sobre as restrições ao voto não são baseados na verdade e que apenas alguns “legisladores malucos” avançaram com propostas.

Notoriamente ausente da visita de Biden e Harris estava Stacey Abrams, que voltou a concorrer para o cargo de governadora da Geórgia e que tem feito campanhas pelo registo de eleitores. Abrams foi também um dos nomes falados durante a campanha de Biden como uma possível escolha para número 2 na Casa Branca.

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, negou que houvesse algum conflito entre Biden e Abrams, dizendo apenas que os dois tiveram uma conversa telefónica “calorosa”. Abrams também emitiu um comunicado na terça-feira onde agradeceu a visita de Biden e Harris por “voltarem à Geórgia para continuaram a sua luta firme pela aprovação da legislação federal para proteger o direito ao voto”.

Apesar das trocas de elogios entre Biden e Abrams, outros activistas não têm uma visão tão favorável do trabalho do presidente e boicotaram a visita por considerarem que o chefe de Estado demorou demasiado tempo a assumir uma posição e que arrisca-se a não conseguir garantir a implementação das reformas eleitorais antes das eleições intercalares deste ano.

Psaki não comentou directamente os protestos e lembrou antes que Biden estava num avião “cheio de líderes congressistas e activistas pelos direitos do direito ao voto” a caminho da Geórgia, onde se ia encontrar com outros apoiantes dos direitos civis.
Manchin pode voltar a trazer problemas a Biden

As propostas de reforma eleitoral dos Democratas surgiram depois de, entre Janeiro e Setembro de 2021, terem entrado em vigor 33 leis em 19 estados que restringem de alguma forma o acesso ao voto, como apertos no voto por correio ou antecipado e mais exigências nos documentos de identificação precisos para se votar.

Estão também ainda a ser discutidas em 41 estados leis que dão mais poder aos políticos locais na hora de certificarem os resultados de eleições.

O Senado cai para o lado Democrata graças ao voto de desempate de Kamala Harris, mas o Senador Joe Manchin, que já caiu em desgraça com a Casa Branca devido à novela para a aprovação do pacote social Build Back Better, está novamente a ser uma pedra no sapato para Biden, numa altura em que todos os votos são precisos.

Manchin tem passado as últimas semanas a negociar com outros Senadores sobre o que exige em troca do seu voto pelas mexidas no filibuster, mas voltou a afirmar na terça-feira que não estava interessado em mudar as regras do Senado para fins partidários.

“Precisamos de boas mudanças das regras, e podemos fazer isso juntos. Mas mudamos as regras com dois terços das pessoas que estão presentes, por isso são Democratas e Republicanos a mudar regras para fazerem que tudo funcione melhor. Remover o filibuster não faz com que as coisas funcionem melhor”, considera.

Esta revelação surge depois de Joe Manchin ter negociado durante meses com a Casa Branca para a aprovação do pacote social Build Back Better, uma das maiores promessas eleitorais de Joe Biden, só para depois o Senador da Virgínia Ocidental anunciar que vai votar contra, mesmo depois do presidente já ter cortado o valor do pacote em metade. O anúncio valeu a Manchin um raspanete da Casa Branca.

https://zap.aeiou.pt/biden-opcao-nuclear-lei-eleitoral-456615


“Uma questão de justiça” - Quebec vai cobrar imposto a quem não se vacinar !


Face à subida de casos com a variante Ómicron, o Quebec vai cobrar um taxa especial a quem não se vacina para compensarem o Estado pelo aumento das despesas com os cuidados de saúde.

O governo local da província canadiana do Quebec quer apertar com quem não se vacina e propôs a criação de um imposto específico para quem não se imuniza contra a covid-19. O objectivo é compensar o Estado pelas maiores despesas com a saúde que resultam da relutância de quem não se vacina.

O primeiro-ministro do Quebec, François Legault, considera que esta penalização é “uma questão de justiça”, já que os “10%” de cidadãos que recusam vacinar-se não podem “prejudicar os restantes 90%”.

A província tem o maior número de mortes relacionadas com a covid-19 em todo o Canadá e está agora a enfrentar uma subida nos casos. Apenas 12,8% dos residentes não estão vacinados, mas este pequeno grupo representa quase metade dos internamentos e 45% dos casos nos cuidados intensivos, escreve a BBC.

De acordo com os dados federais, até 1 de Janeiro, 85% da população desta província francófona no Canadá já tinha recebido pelo menos uma dose.  

Face à subida de casos trazida pela variante Ómicron, os hospitais estão perto da ruptura, e os de Montreal, a maior cidade do Quebec, até já tiveram de começar a limitar os cuidados para doentes não-covid devido à sobrelotação.

O governo local também já impôs um recolher obrigatório entre as 22h e as 5h e obrigou à apresentação do certificado de vacinação para se entrar em espaços fechados.

Na terça-feira, o número total de mortes por covid-19 no Quebec chegou às 12 028, depois de na segunda-feira terem sido registados mais 62 óbitos num dia — um valor semelhante aos de Janeiro de 2021, quando a vacina ainda não tinha chegado à maioria da população.

“Não é para todos os [cidadãos do Quebec] pagarem. Acho que lhes devemos este tipo de medida”, afirma Legault. A “contribuição para a saúde” ainda está em discussão e não há um valor definido, mas pode representar uma “quantidade significativa” e ultrapassar os 100 dólares canadianos (cerca de 70 euros).

O Quebec não é o primeiro lugar a avançar com uma penalização financeira para qum não se vacina. A Grécia também já obrigou os maiores de 60 anos que não se protejam a pagar uma multa de 100 euros por mês. Em Singapura, os pacientes com que não estejam vacinados têm também de cobrir as despesas do hospital.

https://zap.aeiou.pt/quebec-imposto-aos-nao-vacinados-456647


Parlamento Europeu quebrou leis de protecção de dados no site interno sobre testes à covid-19 !


Em causa está um site sobre a testagem aos responsáveis e membros do Parlamento Europeu que teve falhas que permitiram a transferência dos dados dos eurodeputados para os Estados Unidos.

O Parlamento Europeu recebeu uma reprimenda pública do órgão que faz a supervisão às instituições da União Europeia sobre o respeito às leis da privacidade devido ao seu site interno de testes à covid-19.

A assembleia contratou uma empresa em 2020 para fornecer a testagem em massa através de um site específico para os membros e responsáveis do Parlamento, mas o portal não cumpriu as regras sobre os fluxos de dados transatlânticos, concluiu o Supervisor Europeu para a Protecção de Dados.

Desde 30 de Setembro até 20 de Novembro desse ano, os rastreadores continuaram no site e os “dados pessoas processados através deles foram transferidos para os Estados Unidos, onde tanto o Stripe como o Google LLC estão localizados“, lê-se na decisão do supervisor tomada a 5 de Janeiro e que foi conhecida na terça-feira.

O veredicto resultou de uma queixa de Janeiro de 2021 do grupo austríaco sem fins lucrativos NOYB, que defende os direitos digitais, contra o Parlamento Europeu em nome de seis eurodeputados.  

Os problemas referiam-se a cookies enganosas, avisos sobre protecção de dados obscuros e a transferência ilegal de dados para os Estados Unidos através de cookies do Google Analytics e do provedor Stripe, aponta a Silicon Republic.

Segundo a decisão Schrems II de Julho de 2020, as transferências de dados pessoais da União Europeia para os Estados Unidos só podem acontecer quando há um nível suficiente de protecção, algo que o Parlamento Europeu não garantiu com o uso de cookies no site em questão.

O caso Schrems II, assim chamado por ter sido aberto por Max Schrems, presidente do NOYB, argumentou que os dados dos cidadãos da União Europeia estão em risco sempre que é processado por empresas norte-americanas, lembra a Time.

O NOYB considera que esta decisão pode criar um precedente para outros casos por ter uma das primeiras a basear-se no Schrems II.

“Não existiam protecções apropriadas contra a vigilância dos EUA, apesar de se saber que os políticos europeus são um alvo. Esperamos mais decisões destas sobre o uso de provedores americanos nos próximos meses, já que outros casos estão à espera do veredicto”, afirmou Max Schrems.

O Parlamento Europeu tem agora um mês para consertar o problema que permitiu que os dados dos deputados fossem enviados ilegalmente para os Estados Unidos. O órgão supervisor acredita que a assembleia vai implementar a mudança necessária já que tem sido “responsiva e colaborativa ao longo da investigação”.

Um dos queixosos, o eurodeputado Patrick Breyer, reagiu ao veredicto: “A decisão Schrems II foi uma grande vitória para a protecção da nossa privacidade e da confidencialidade das nossas comunicações e da utilização da internet. Infelizmente, o caso mostra que os nossos dados ainda estão a ser transferidos ilegamente para os EUA em grandes números”.

https://zap.aeiou.pt/parlamento-europeu-quebrou-leis-dados-456669


O metaverso já chegou às quintas. Vacas usam óculos VR para produzir mais leite !


Um agricultor está a equipar vacas com óculos VR para simular um pasto verdejante, para que elas sejam mais felizes e produzam mais leite.

Na Turquia, um agricultor está a testar um novo método para tentar que as suas vacas produzam mais leite.

Os animais são equipados com óculos de Realidade Virtual, que simulam um ambiente num campo solarengo e verdejante. O responsável por esta ideia é Izzet Kocak.

Com o gado preso no interior durante os invernos frios, a ideia era usar a Realidade Virtual para enganar as vacas e fazê-las pensar que estavam realmente na natureza. A objetivo é que sejam mais feliz e, consequentemente, produzam mais leite.

Kocak garante que os óculos são seguros para as vacas, tendo sido alegadamente desenvolvidos em colaboração com uma equipa de veterinários, em Moscovo. Em 2019, agricultores russos já tinham usado óculos de realidade virtual nas cabeças das suas vacas, “para lhes proporcionar experiências relaxantes e agradáveis”.  

O agricultor turco usou os óculos VR em duas vacas até ao momento, escreve o portal Kotaku, com os resultados a revelarem-se bastante encorajadores. A sua produção de leite passou de 22 litros para 27 litros por dia.

“Elas estão a observar um pasto verde e isso dá-lhes um impulso emocional”, explicou Kocak. “Elas estão menos stressadas”.

Kocak está tão confiante nos resultados que planeia comprar e instalar o equipamento em mais dez vacas.

Relatos desta inovadora experiência replicaram-se pelas redes sociais, com muitos a compararem-na ao filme “Matrix”.

No popular filme de ficção científica a humanidade vive numa realidade simulada enquanto as máquinas usam os seus corpos como fontes de energia. Neste caso, os animais estão presos num mundo virtual, enganados para viver uma “vida melhor” enquanto produzem recursos para aqueles que os mantêm cativos no metaverso.

https://zap.aeiou.pt/vacas-oculos-vr-produzir-mais-leite-456573


Nem sempre o cliente tem razão - Na Tailândia, hotéis estão a processar quem deixa críticas más !


Um resort tailandês está a processar uma cliente que deixou uma crítica má na internet, num caso que não é inédito no país.

Costuma dizer-se que o cliente tem sempre razão, mas para alguns hotéis na Tailândia, este chavão parece não ser bem verdade. Um resort tailandês está a processar uma cliente que deixou uma crítica má num site de reservas de viagens.

No dia 19 de dezembro, Khing esteve no Ozone Hotel, perto do Parque Nacional Khao Yai. Apesar de pagar um elevado preço pelo seu quarto num parque que é Património Mundial da UNESCO, Khing não ficou satisfeita e fez questão de o manifestar na internet.

No site da agência de viagens Agoda, Khing avaliou o hotel com um 6 de 10, salientando que era “demasiado caro” e que ficou aquém das suas expectativas. Entretanto, a crítica foi removida do site.

“O quarto não parecia novo como foi anunciado”, lia-se na crítica da cliente, citada pela VICE. “Eu não conseguia ligar para a receção do meu quarto, por isso tive que descer sozinha. Os funcionários do turno da noite não foram tão prestativos, mas alguns foram acolhedores”, acrescentou.

Inicialmente, o Ozone Hotel respondeu com uma resposta bastante genérica e apologética.

No entanto, mais tarde enviou-lhe um aviso oficial exigindo que apagasse a crítica e publicasse um pedido público de desculpas em cinco jornais de língua tailandesa durante sete dias ou, caso contrário, teria de pagar uma indemnização choruda.

“Ela foi informada pelo resort para apagar o comentário da avaliação imediatamente, ou então pagar ao resort 50.000 baht tailandeses [cerca de 1.300 euros] por dia em compensação e 3 milhões [cerca de 79.000 euros] pelos danos”, explicou o advogado de Khing.

Por incrível que possa parecer, este não é um caso único no país. Em 2020, um outro hotel ameaçou processar um turista norte-americano que deixou repetidas críticas negativas sobre o hotel no TripAdvisor e em outros sites de viagens, incluindo uma alusiva à “escravidão” que ocorria no hotel.

O turista acabaria por ser detido por difamação e passou um fim de semana na prisão local. O norte-americano saiu em liberdade, mas emitiu um pedido público de desculpas no qual admitiu que se tinha “deixado levar”.

Mesmo que as críticas sejam consideradas verdadeiras ou justas, isso não protege necessariamente alguém de ações legais na Tailândia.

https://zap.aeiou.pt/tailandia-hoteis-processar-criticas-mas-456508

 

No Canadá, “choveram” cascas de feijões de soja !


Uma avaria numa fábrica de produção de óleo e molhos alimentares nas proximidades de Hamilton, no Canadá, deixou uma parte da cidade coberta por um manto branco. Mas não era neve — eram cascas de feijões de soja.

Uns dias chovem peixes no Texas, noutros chovem cascas de feijões de soja no Canadá, tudo fenómenos meteorológicas normais, portanto.

Se encontrar uma camada branca a cobrir as ruas nesta altura do ano não é um fenómeno inesperado para os canadianos, desta vez os habitantes da cidade de Hamilton, na província de Ontario, acordaram para uma cena que mais parecia saída do filme animado “Chovem Almôndegas”.

Em vez da típica e aborrecida neve, os residentes descobriram que a camada branca era, na verdade, composta por cascas de feijões de soja.

Adrienne Van Halem reparou no que passava a 29 de Dezembro, quando saiu de casa para ir passear o cão, e viu que as ruas, os carros e as casas no seu bairro estavam cobertos por um manto branco.

Inicialmente, pensou que as autoridades locais tivessem atirado sal para as estradas por engano, mas rapidamente percebeu que se tratava antes de um “nevão de feijões de soja“.

“Pareceu-me estranho, claro“, revela à CBC, às gargalhadas. “É só nojento e surpreendente ter feijões as chover”. A habitante detalhou o ocorrido no Reddit, onde perguntou se havia alguém que devia contactar.

Van Halem também ligou para a Bunge, uma empresa norte-americana que tem uma fábrica onde processa sementes para a produção de óleo em Hamilton, para saber se tinham explicações para o que se tinha passado.

A empresa deixou-lhe uma mensagem de voz a assumir a culpa e enviou-lhe no dia seguinte uma carta que continha um cartão de oferta para a lavagem do seu carro. “Aprecio o gesto porque o meu carro ainda está sujo e entendo que esta é uma das consequências de viver numa área semi-industrial”, afirmou.

Esta chuva de soja deveu-se a uma avaria num filtro da fábrica. “Apesar das cascas dispensadas não serem um risco de segurança ou de saúde para os vizinhos ou para os funcionários, entendemos que os resíduos sejam irritantes”, revela Deb Seidel, porta-voz da empresa.

Seidel também confirmou a oferta das lavagens e avançou que a empresa contactou o Departamento do Ambiente de Ontario sobre o incidente. A fábrica também não tinha conhecimento do ocorrido até a cidade de Hamilton ter feito uma queixa pública.

O desconhecimento por parte da empresa suscitou críticas de Lynda Lukasik , directora executiva de um grupo ambiental em Hamilton. “Se muitos feijões de soja voaram das instalações, aterraram na vizinhança e eles não sabiam disso, isso preocupa-me muito“, condenou.

Outros casos semelhantes já aconteceram na zona, como a libertação de açúcar por parte de uma outra empresa em 2020.

Lukasik considera que, com o crescimento das indústrias agrícolas em Hamilton, a frequência destes fenómenos pode aumentar, apesar das normais locais ditarem que o impacto da produção não pode ser sentido fora do terreno das empresas.

https://zap.aeiou.pt/chovem-almondegas-canada-feijoes-soja-456541


Últimos sete anos foram os mais quentes de que há registo !


Os últimos sete anos foram os sete mais quentes de que há registo para o planeta, à medida que a temperatura da Terra continua a subir devido às emissões de combustíveis fósseis, mostram novos dados.

Uma nova análise do Serviço de Alterações Climáticas de Copérnico da União Europeia, que rastreia a temperatura global e outros indicadores climáticos, descobriu que 2021 foi o quinto ano mais quente de que há registo.

Embora a tendência a longo prazo seja ascendente, esperam-se flutuações anuais na temperatura global, principalmente devido aos padrões climáticos e oceânicos em grande escala como El Niño e La Niña — o último dos quais aconteceu em 2021 e tende a conduzir a uma temperatura global mais fria, escreve a CNN.

“O que realmente importa é não ficar focado no ranking de um determinado ano, mas sim ver o panorama geral das temperaturas sempre a subir, e isso não significa que cada ano seja mais quente do que o seguinte”, disse Freja Vamborg, cientista sénior da Copernicus.

“Mas foi isso que vimos até agora com cada década mais quente que a seguinte — e é bastante provável que isto continue”, avisou.

Neste momento, a temperatura média da Terra é de cerca de 1,1 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais médios, relata a pesquisa. Isto corresponde a 73% do percurso para os 1,5 graus, que, segundo os cientistas, representam o limiar que a Terra não pode ultrapassar para evitar os piores impactos.

Kim Cobb, diretor do Programa de Mudança Global do Instituto de Tecnologia da Geórgia, disse que um aquecimento de 1,1 graus Celsius é uma estimativa “conservadora”.

“É muito justo dizer que 1,1 graus Celsius é conservador, porque a última metade da última década foi mais quente que a primeira metade”, disse Cobb, em declarações à CNN.

O ano passado já deixou bem claro que mundo está a sentir efeitos sem precedentes da crise climática para a qual muitos não estão preparados, incluindo eventos de fusão significativos no Ártico, inundações mortais, ondas de calor sem precedentes e secas históricas.

Além disso, o estudo de Copérnico relata que as concentrações globais de gases com efeito de estufa — a principal causa da crise climática — continuam a aumentar.

Em 2015, os líderes mundiais concordaram em endereçar os avisos dos cientistas e limitar o rápido aumento da temperatura da Terra a menos de 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais, com um objetivo preferido de 1,5 graus.

Cobb disse que para cada incremento do aquecimento futuro, a última investigação climática esboça consequências em cascata que ameaçariam todos os aspetos e necessidades da Terra, incluindo a biodiversidade, a água doce e o abastecimento alimentar.

“Mal ultrapassámos o limiar de 1 grau para o aquecimento e, no entanto, estamos a recuperar de uma série quase constante de extremos climáticos e meteorológicos”, disse Cobb.

“Com raras exceções, estes extremos podem agora estar definitivamente ligados ao aquecimento causado pelo homem. No futuro, devemos esperar que a frequência e severidade de tais extremos aumente, exigindo um enorme tributo às sociedades de todo o mundo”, continuou.

Os investigadores apontaram, no artigo, várias regiões que registaram as temperaturas mais acima da média em 2021: a região ocidental dos Estados Unidos, do Canadá até à Gronelândia, bem como grandes extensões da África e do Médio Oriente.

O Verão na Europa no ano passado foi o mais quente de que há registo, informou a agência, com vários eventos climáticos extremos a causar estragos em todo o continente, incluindo inundações mortais na Alemanha, Bélgica e Holanda, bem como os intensos incêndios florestais no Mediterrâneo oriental e central.

À medida que os sintomas de um planeta febril se agravam, o Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas da ONU concluiu em agosto que a única forma de travar a alarmante tendência é fazer cortes profundos nas emissões de gases com efeito de estufa, ao mesmo tempo que se eliminam os gases com efeito de estufa que os seres humanos já colocaram na atmosfera.

Mas, apesar das novas e atualizadas promessas climáticas — incluindo as feitas na conferência da ONU sobre o clima em — o mundo está no bom caminho para os 2,4 graus de aquecimento, se não mais.

Especialistas alertam que as emissões globais de gases com efeito de estufa em 2030 ainda serão aproximadamente o dobro do necessário para limitar o aquecimento a 1,5 graus.

E pior ainda: sob as atuais políticas, as projeções de temperaturas globais apontam para um escalar catastrófico até aos 2,7 graus Celsius.

Vamborg salientou que o relatório serve para lembrar que o aumento das emissões de gases com efeito de estufa é o que alimenta o rápido aquecimento do planeta, acrescentando que “a curva da temperatura global continuará a subir à medida que continuarmos a emitir gases com efeito de estufa”.

https://zap.aeiou.pt/ultimos-sete-anos-foram-os-mais-quentes-de-que-ha-registo-456407


OMS considera necessário vacinas que previnam melhor infeção e transmissão !


A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera num relatório hoje divulgado a necessidade de vacinas que previnam melhor a infeção e a transmissão do coronavírus que causa a covid-19, quando circula a variante Ómicron, mais contagiosa.

Os especialistas da OMS que supervisionam as vacinas contra a covid-19 entendem que “são necessárias e devem ser desenvolvidas” vacinas “com alto impacto em termos de transmissão e prevenção da infeção”, além de “prevenirem formas graves de doença e a morte”.

Para os peritos, “uma estratégia de vacinação baseada em reforços repetidos” da vacinação primária “tem poucas hipóteses de ser apropriada ou viável”.

As vacinas contra a covid-19 em circulação têm-se revelado eficazes na prevenção da doença grave e morte, mas não evitam a infeção e a transmissão do vírus.

Segundo os especialistas, até que haja vacinas que previnam melhor a infeção e a transmissão do vírus, “pode ser necessário atualizar a composição das vacinas atuais para que possam continuar a dar níveis de proteção recomendados pela OMS contra a infeção e a doença” causadas por novas variantes, incluindo a Ómicron.

A OMS reitera no relatório que esta variante não será a última variante de preocupação.

Na semana passada, a agência da ONU avisou que a Ómicron não seria a última variante do SARS-CoV-2 de preocupação, uma vez que subsistem “ainda muitas oportunidades para o vírus se espalhar e gerar novas variantes”, além de que “as variantes estão a competir e a evoluir”.

Os peritos reiteram o apelo para um maior acesso das populações às vacinas da covid-19, sobretudo as dos países mais pobres, em especial de África, onde continuam maioritariamente desprotegidas, não só para reduzir a doença grave, mas também para travar a possibilidade de aparecimento de novas estirpes.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, tem insistentemente dito que o fim da pandemia da covid-19 depende da igualdade no acesso às vacinas, e não da administração de reforços de doses.

A pandemia da covid-19 provocou mais de 5,4 milhões de mortes no mundo, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa AFP.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.161 pessoas e foram contabilizados 1.693.398 casos de infeção, de acordo com dados atualizados da Direção-Geral da Saúde.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

De acordo com a classificação da OMS, existem cinco variantes de preocupação do SARS-CoV-2, sendo a Ómicron a mais recente e a mais transmissível de todas, embora se afigure menos grave quando comparada com a antecessora Delta.

https://zap.aeiou.pt/oms-vacinas-previnam-melhor-infecao-456570


EUA e Rússia continuam em desacordo após reunião em Genebra. O “reverter a era pós Guerra Fria” !

Wendy Sherman (E) e o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Ryabkov.
Chefe da delegação russa diz que o momento “é perigoso” e a sua homóloga norte americana diz que os EUA ainda não perceberam a intenção da Rússia.

Segundo o Público, o primeiro encontro da semana de conversações entre responsáveis russos com a Ucrânia como motivo principal terminou esta segunda feira, com a exposição de divisões entre os Estados Unidos e a Rússia.

Com mais de cem mil soldados russos estacionados perto da fronteira com a Ucrânia, de acordo com os serviços secretos norte-americanos, Moscovo continua a garantir que não quer levar a cabo uma invasão do vizinho.

Wendy Sherman, secretária de Estado adjunta que liderou a delegação americana nas conversações, afirmou depois da reunião com Sergei Riabkov, que a Rússia pode provar que quer uma desescalada, ao fazer regressar os militares aos quartéis.

Os Estados Unidos, segundo a secretária de Estado adjunta, ainda não sabem se a intenção da Rússia é um alívio da tensão.

Este foi o primeiro de três encontros esta semana, seguindo-se, na quarta-feira, uma reunião do conselho NATO-Rússia e, na quinta-feira, um encontro da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa OSCE (OSCE) sobre a Ucrânia.

O chefe da delegação russa, Serguei Riabkov, afirmou, pelo seu lado, que não considera a situação impossível, mas diz que o momento “é perigoso” e que não é possível adiar mais a resolução da questão fundamental. Para a Rússia, é “obrigatório” assegurar que a Ucrânia nunca será membro da NATO.

Esta é uma de várias exigências que a Rússia fez em dezembro, sendo outra a NATO reverter o alargamento na Europa central e de Leste e o fim de exercícios militares perto das suas fronteiras.

Sherman declarou que não será dado a ninguém o poder de “fechar a porta aberta, que é a política da NATO, e que foi sempre fundamental para a aliança da NATO”.

Há vários analistas e diplomatas a expressar a opinião de que a Rússia está a fazer exigências que sabe que os Estados Unidos nunca vão concordar, para os apresentar como irredutíveis.

“Vejam as exigências de Moscovo nos encontros”, disse, antes da reunião, Melinda Haring, vice diretora do programa Eurasia do Atlantic Council, em declarações ao diário britânico The Guardian.

“Se a Rússia insistir que a NATO nunca mais se pode expandir, vamos saber que Moscovo se está a preparar para a guerra na Ucrânia, porque esta é uma linha vermelha para o Ocidente”, sublinhou a dirigente.

A Rússia tem uma escolha clara, e só o Presidente, Vladimir Putin, pode decidir, disse Sherman. A Rússia e os Estados Unidos têm posições opostas sobre o que deve ser feito, afirma Riabkov. “Precisamos de um avanço”, realça.

A realização destas reuniões está a ser vista com preocupação por alguns especialistas. Françoise Thom, historiadora na Sorbonne, acredita que muitos países não estão a perceber o que está em causa.

“Lendo a imprensa ocidental, fica-se com a impressão de que não está a acontecer nada. Os ocidentais não parecem perceber o que está em causa. Pensam que só se está a decidir o destino da Ucrânia”, escreveu na Desk Russie.

Mas não é bem assim. A “chantagem orquestrada da Rússia” pretende que “a NATO cometa hara-kiri e que os Estados Unidos sejam relegados ao papel de uma potência regional”, resume a historiadora.

Judy Dempsey, do centro de estudos Carnegie Europe, também afirma que o primeiro objetivo da Rússia é testar os Estados Unidos, a NATO e a Europa, para “reverter a era pós-Guerra Fria voltando à influência militar e política que antes de 1989 tinha na Ucrânia, Geórgia, e outros países da região”.

Dempsey questiona os Estado Unidos por não terem insistido que a UE participasse nas negociações com a Rússia, mostrando uma frente unida. Thom critica abertamente a decisão de abrir estas conversações.

“Não há nada mais perigoso que estas trocas em cimeiras”, escreveu Thom, porque estas “alimentam inevitavelmente as narrativas da elite russa”.

“Se o Ocidente for firme, o Kremlin conclui que quer destruir a Rússia. Se oferecer concessões, o Kremlin conclui que é fraco e que deve aumentar a pressão”, resume.

Na sua opinião, “muito frequentemente a melhor política com a Rússia é a do silêncio e distanciamento”. “Agarrarmo-nos ao diálogo a todo custo, especialmente quando Moscovo tem uma arma apontada à nossa cabeça, só mostra fraqueza e encoraja uma escalada.”

Enquanto isso, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, que vai na quarta-feira a uma delegação russa em Bruxelas, disse que era possível encontrar uma via para evitar um conflito.

“O que esperamos é que seja possível acordar um modo de avançar, que possamos chegar a acordo para uma série de reuniões, que possamos concordar com um processo”, declarou, citado pela Reuters.

Ao seu lado, a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Olga Stefanishina, disse que não era aceitável que a Rússia impusesse quaisquer condições enquanto tem tanques posicionados perto da fronteira com a Ucrânia.

A Rússia anexou a península ucraniana da Crimeia em 2014 e invadiu o Leste da Ucrânia. As sanções então impostas pela União Europeia foram fáceis de ignorar, escreveu Judy Dempsey.

Dempsey defende ainda que as sanções com que os Estados Unidos e a União Europeia estão a ameaçar a Rússia em caso de invasão da Ucrânia têm de afetar o sector energético, incluindo o Nord Stream 2, que poderá duplicar o gás levado diretamente da Rússia para a Alemanha.

https://zap.aeiou.pt/eua-e-russia-continuam-em-desacordo-apos-reuniao-em-genebra-o-reverter-a-era-pos-guerra-fria-456476


terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Lista completa da localização de 1000 campos de concentração da FEMA na América do Norte !

Veja no link abaixo, e leiam com o auxilo do google translator:

https://amg--news-com.translate.goog/archives/1988?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=sc

https://undhorizontenews2.blogspot.com/  

Taleban ameaçou os EUA com 2.000 homens-bomba em Washington D.C. !

 

Um relatório recente do Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio (MEMRI) - que monitora e rastreia as comunicações jihadistas globais por meio de métodos de coleta de inteligência de código aberto - detalhou que no ano passado o Talibã ameaçou o governo Biden com "um batalhão de homens-bomba" enviado a Washington. DC

Esta foi uma ameaça e aviso supostamente retransmitido simultaneamente com as negociações anteriores de Doha, quando surgiu que o Pentágono estava contemplando uma força de segurança maciça de cerca de 2.000 soldados dos EUA para proteger a embaixada americana na época ainda em operação em Cabul.

De acordo com o relatório do MEMRI, "em dezembro de 2021, também surgiu que o Emirado Islâmico disse aos Estados Unidos durante as negociações em Doha que, se os EUA insistissem em enviar 2.000 soldados americanos para sua embaixada em Cabul, o Talibã também se mobilizaria como parte de qualquer acordo bilateral 2.000 fidayeen mujahideen [ou seja, homens-bomba] na Embaixada Afegã em Washington DC"
Durante os eventos caóticos e sangrentos de agosto, quando os EUA evacuaram as forças do aeroporto de Cabul, o Departamento de Estado foi forçado a abandonar completamente sua extensa embaixada afegã em meio ao avanço relâmpago do Talibã sobre a capital.

Uma vez que o domínio do Taleban sobre o país foi firmemente estabelecido em setembro, alguns dos oficiais do grupo islâmico linha-dura começaram a alardear que ele havia se tornado "moderado" e "reformado". Isso porque o Talibã também buscou fundos internacionais e pressionou os EUA e as potências globais a descongelar bilhões em ativos sancionados.

No entanto, desde então surgiu que os líderes do Talibã pretendem estabelecer um batalhão de "martírio", ou essencialmente um grupo de supostos homens-bomba:
"Nossos mujahideen nos Ishtishhadi Kandaks [batalhões que buscam o martírio] farão parte do exército e [eles] serão Forças Especiais e organizados sob o Ministério da Defesa", disse Zabihullah Mujahid, um terrorista veterano e líder do governo talibã, em um comunicado. uma entrevista recente, de acordo com MEMRI. “As Forças Especiais serão estabelecidas em um número específico e usadas para operações especiais.”
A Bloomberg confirmou esta semana os esforços contínuos do Taleban para recrutar especificamente homens-bomba para serem incorporados ao seu exército nacional. "O Talibã recrutará oficialmente homens-bomba para se tornarem parte do Exército, enquanto o grupo militante tenta conter sua maior ameaça à segurança do Estado Islâmico rival desde que formou governo no Afeganistão há quatro meses", detalha o relatório enquanto o Talibã continua a combater rivais islâmicos. em alguns locais.

E mais via Bloomberg: "As forças especiais que incluem os que buscam o martírio serão usadas para operações mais sofisticadas e especiais", disse Karimi por telefone, sem fornecer detalhes. O grupo militante está construindo um "exército forte e organizado para reforçar a defesa" em todo o país e nas fronteiras, com os homens-bomba se tornando parte integrante da estratégia, acrescentou Karimi. Cerca de 150.000 combatentes serão convidados a se juntar às forças armadas, informou a Al Jazeera em novembro, citando o chefe de gabinete do Talibã, Qari Fasihuddin. Entre as primeiras grandes ações do Talibã para reorganizar os ministérios do governo em Cabul foi restabelecer a "polícia religiosa" islâmica. Estes voltaram às ruas, e práticas horríveis, como enforcar corpos executados em público, retornaram, incluindo cortar as mãos por crimes – apesar das recentes alegações de um Taleban “moderado”. 

https://www.zerohedge.com

Reino Unido prepara sanções de "alto impacto" à Rússia por causa da Ucrânia !

Na quinta-feira, a secretária de Relações Exteriores britânica, Liz Truss, alertou a Rússia de que o Reino Unido está trabalhando em sanções de "altíssimo impacto" que as potências ocidentais podem implementar devido a alegações de que Moscou está planejando invadir a Ucrânia. "Não aceitaremos a campanha que a Rússia está fazendo para subverter seus vizinhos democráticos", disse Truss ao Parlamento, conforme relatado na Reuters. "Eles lançaram falsamente a Ucrânia como uma ameaça para justificar sua postura agressiva."


Imagem do Ministério da Defesa da Rússia mostrando jogos de guerra na Crimeia no ano passado.

"O Reino Unido está trabalhando com nossos parceiros nessas sanções, incluindo medidas de alto impacto direcionadas ao setor financeiro e aos indivíduos russos", acrescentou Truss. Por sua vez, os russos negaram veementemente a alegação de que planejam invadir a Ucrânia. O presidente russo, Vladimir Putin, está preocupado com o aumento da presença dos EUA e da OTAN na região e busca garantias de segurança de que a OTAN não se expandirá mais para o leste. Truss insiste que a Rússia é o "agressor" e que a OTAN sempre foi uma "aliança defensiva", embora desde o colapso da União Soviética, a OTAN tenha travado guerras de agressão nos Bálcãs e em todo o Oriente Médio e Norte da África. A linguagem de Truss sobre sanções ecoa o que está saindo de Washington. Os EUA alertaram Moscou sobre sanções "severas" que visam isolar a Rússia do sistema financeiro global. Em uma ligação com o presidente Biden na semana passada, Putin disse que tais sanções podem levar ao fim das relações EUA-Rússia. Na sexta-feira, Truss e outros ministros das Relações Exteriores da Otan realizarão conversas virtuais sobre a Ucrânia antes das reuniões planejadas com a Rússia. Em 10 de janeiro, autoridades americanas e russas se reunirão em Genebra para discutir as preocupações de Moscou. Em 12 de janeiro, a OTAN realizará uma reunião com autoridades russas em Bruxelas.

https://www.zerohedge.com

UE quer obrigar empresas tecnológicas a reportar abusos sexuais infantis nas redes sociais !


Atualmente, uma lei provisória permite às empresas tecnológicas optar por perseguir ou não denunciar os abusos sexuais.

Segundo o Expresso, a União Europeia (UE) está a preparar uma proposta que visa apertar o combate aos conteúdos de abuso sexual de menores a circular na internet. A nova legislação deverá ser apresentada nos próximos meses.

Segundo a comissária europeia para os Assuntos Internos, com a nova regulamentação, as gigantes tecnológicas passariam a ter a obrigação legal de “identificar, reportar e remover estes conteúdos”.

Em entrevista ao jornal alemão Welt am Sonntag este domingo, Ylva Johansson defendeu ainda a necessidade de haver melhor coordenação no combate a estes crimes e a criação de um centro europeu especializado.

Atualmente, uma lei provisória permite às empresas tecnológicas optar por perseguir ou não denúncias de conteúdos relacionados com o abuso sexual de crianças.  

De acordo com a Euronews, o caráter voluntário deste regulamento fez com que durante seis meses de 2021 as empresas tenham parado de reportar estas denúncias por medo de incumprimento do novo regulamento europeu de privacidade, introduzido no final de 2020.

A situação foi retificada quando o Parlamento Europeu passou legislação temporária que permite às plataformas o recurso a tecnologia que analisa o texto e imagens para identificar este tipo de conteúdos.

Segundo a comissária, caso as novas regras sejam aprovadas, a Meta será particularmente afetada pela nova regulamentação. A empresa por detrás do Facebook, Instagram e WhatsApp contabiliza atualmente 95% das denúncias.

A pandemia de covid-19 também foi um dos fatores que contribuiu para o aumento dos conteúdos em circulação.

Em junho de 2020, um relatório da Europol deu conta que a pandemia de covid-19 contribuiu para um “surto” de conteúdos de abuso sexual infantil, com a distribuição a disparar até 25% em alguns estados-membros.

Durante esse ano, as provedoras de serviços de internet e redes sociais reportaram 22 milhões de casos. Contudo, acredita-se que este número será apenas uma fração da realidade.

Um relatório da Internet Watch Foundation, uma ONG especializada em identificar e remover conteúdos de abuso sexual de menores, também de 2020, concluiu que a maioria dos sites que albergam estes conteúdos estão baseados na Europa.

Países Baixos, Luxemburgo, Letónia e França têm o maior número de URL. Os Países Baixos foram o país com mais páginas web identificadas, mais de 117 mil.

https://zap.aeiou.pt/ue-quer-obrigar-empresas-tecnologicas-a-reportar-abusos-sexuais-infantis-nas-redes-sociais-456458


Vacina da Pfizer contra a Ómicron deve estar pronta em Março !

Vacina da Pfizer
O objectivo é que a nova vacina não seja apenas eficaz contra os internamentos e as mortes, mas que também previna a propagação da doença. A produção já começou e a distribuição deve arrancar em Junho.

A vacina da Pfizer contra a variante Ómicron já está a ser produzida e deve estar pronta em Março, avança Albert Bourla, CEO da empresa, à CNBC. A distribuição deve arrancar em Junho.

“A vacina está pronta em Março. Já começámos a fabricar algumas quantidades por nosso risco”, revela Bourla.

O director executivo da farmacêutica norte-americana avança também que já há governos interessados na compra desta nova vacina, apesar de não ser claro ainda se é precisa uma vacina específica para a Ómicron, visto que as vacinas actuais continuam a ser eficazes na prevenção da doença grave e da morte.

Bourla refere que deve o objectivo é que a nova vacina seja eficaz contra outras variantes que circulam e que previna a infecção e não só os internamentos.  

“A esperança é que consigamos algo que tenha uma protecção muito, muito melhor particularmente contra as infecções, porque a protecção contra as hospitalizações e as doenças graves já é razoável agora, com as vacinas actuais, desde que se tenha a terceira dose”, afirma.

Na última semana, a Organização Mundial da Saúde deu conta de um novo número máximo de casos diários em todo o mundo, com mais de dois milhões de contágios, e este aumento deve-se em grande parte devido à variante Ómicron, que já se tornou dominante em centenas de países devido à sua alta transmissibilidade.

Em Portugal, onde nas últimas semanas também se têm batido recordes de novos casos, a variante Ómicron já é responsável por mais de 90% dos contágios, segundo os dados dos relatórios linhas vermelhas do Instituto de Saúde Pública Dr.º Ricardo Jorge (INSA).

https://zap.aeiou.pt/vacina-pfizer-omicron-marco-456406


“Portões do Inferno” podem fechar após 50 anos em chamas !


O Presidente do Turquemenistão pediu este sábado que o Governo encontrasse uma solução para extinguir o incêndio que alimenta os “Portões do Inferno”.

Conhecida como “Portões do Inferno”, uma cratera de fogo no deserto de Karakum, que está em chamas há mais de 50 anos, pode estar prestes a fechar.

Em 1971, quando o Turquemenistão ainda fazia parte da União Soviética, engenheiros foram ao deserto em busca de campos de petróleo. Em vez disso, o seu equipamento pesado estava situado em cima de um grande bolsão de gás natural que não conseguiu suportar o peso e entrou em colapso.

O acampamento inteiro desmoronou numa cavidade em forma de tigela gigante chamada cratera Darvaza. Com 70 metros de largura e 20 de profundidade, a cratera começou a libertar gás natural rapidamente.

Foi aí que os cientistas entraram em ação e decidiram queimar o gás, uma vez que o gás natural não pode ser capturado. Os investigadores esperavam que o processo demorasse algumas semanas, mas estavam errados – as chamas estão a queimar desde então.  

Agora, o Presidente do país Gurbanguly Berdymukhamedov ordenou o Governo a “encontrar uma solução para extinguir o incêndio” que “afeta negativamente o meio ambiente e a saúde das pessoas que vivem nas proximidades”.

“Estamos a perder recursos naturais valiosos, pelos quais poderíamos obter lucros significativos e usá-los para melhorar o bem-estar do nosso povo”, disse o Presidente, este sábado, aos jornalistas.

https://zap.aeiou.pt/portoes-do-inferno-podem-fechar-456301



Bolsonaro deu novos poderes ao exército - Agora, os seus generais não estão preparados para largá-los !


As Forças Armadas brasileiras conquistaram muito poder sob a presidência de Jair Bolsonaro e estão preparadas para mantê-lo, independentemente de quem vença as próximas eleições.

Jair Bolsonaro é ele próprio um capitão reformado que serviu nos grupos de artilharia de campanha e paraquedismo do Exército Brasileiro. Não é de estranhar que, como Presidente brasileiro, tenha privilegiado os militares que bem conhece e acarinha. O próprio exército tem sido também uma forte falange de apoio ao longo da sua presidência.

Bolsonaro nomeou oficiais militares para importantes cargos civis — milhares a mais do que qualquer presidente eleito democraticamente na história moderna —, oferecendo responsabilidade por grande parte do orçamento federal e controlo sobre o Governo.

Em 2018, 72 candidatos militares e policiais foram eleitos para cargos estaduais e federais. Dois anos depois, mais 859 ocupam cargos municipais.

O The Intercept escreve que “os militares usaram a presidência de Bolsonaro como um veículo para recuperar o poder político de forma mais subtil do que no passado”.

Embora Bolsonaro e os militares cultivem a imagem de que são imunes à corrupção dos políticos civis que há décadas atormenta os brasileiros, a realidade tem-se revelado bastante diferente.

Alguns daqueles que foram escolhidos a dedo por Bolsonaro mostraram estar no cerne de escândalos, como o da compra de vacinas, no ano passado.

O Governo brasileiro fechou um acordo para a compra de 20 milhões de vacinas da Covaxin por um valor cerca de dez vezes superior ao que fora inicialmente negociado. O acordo foi intermediado por uma empresa nacional e a vacina em causa é desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech.

À medida que se aproximam as eleições presidenciais no Brasil, Jair Bolsonaro tem vindo a perder pontos. Os generais estão bem cientes da sua perda de popularidade e estão a precaver-se para garantir que os seus novos poderes persistem, independentemente de quem saia vencedor das urnas.

No final do seu mandato, Bolsonaro terá alocado 4,4 mil milhões de euros para as Forças Armadas e polícia brasileiras. Uma soma elevada se tivermos em consideração o orçamento limitado a cerca de 16,7 mil milhões de euros, segundo as contas do jornal Estadão.

Nos últimos três anos, as Forças Armadas foram poupadas dos cortes orçamentais, reformas e congelamento de salários que afetaram os ministérios civis e a força de trabalho pública do Brasil.

Mais de 83% do orçamento das Forças Armadas vai para salários e benefícios, a maioria dos quais paga amplas pensões e benefícios de reforma.

“Muitos analistas têm levantado a possibilidade de que algo semelhante ao estado profundo dos EUA esteja a ser estabelecido no Brasil. Aquele quadro em que não importa se democratas ou republicanos estão no comando, algumas coisas permanecem iguais”, disse Ana Penido, investigadora de Defesa da Universidade Estadual Paulista, em declarações ao The Intercept.

Bolsonaro pôs o general Augusto Heleno na liderança do Gabinete de Segurança Institucional. Os poderes da agência foram alargados, podendo esta agora reunir inteligência mais politizada e de maior alcance e colocar espiões da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) em ministérios importantes.

“É um projeto mais obscuro a ser construído durante o governo Bolsonaro, que teria a capacidade de continuar a influenciar o poder independentemente de quem vencesse as eleições”, disse Penido.

Piero Leirner, professor de antropologia que passou a sua carreira a estudar o exército, acredita que os militares mantiveram tanto acesso ao poder sob Bolsonaro que poderão ser capazes de assumir o poder, vença quem vencer.

https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-novos-poderes-exercito-456273


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