sábado, 22 de janeiro de 2022

Divisões com o governo dos EUA: a observação de “incursão menor” de Biden revela muito sobre a estratégia de sua equipe na Rússia


Está claro que o governo Biden continua dividido sobre o que fazer, mas que alguns membros dentro dele estão flertando perigosamente com a possibilidade de provocar o que eles erroneamente pensam que pode ser uma “crise gerenciável” com a Rússia.

O presidente dos EUA, Joe Biden, escandalosamente brincou durante a entrevista coletiva de quarta-feira que a Otan pode estar dividida sobre como responder no caso de a Rússia realizar uma chamada “incursão menor” na Ucrânia. Isso revela que a estratégia de sua equipe em relação à Rússia não está totalmente formada no contexto da crise de mísseis não declarada provocada pelos EUA na Europa, que as negociações no início deste mês visavam diminuir. Também segue a especulação das agências de inteligência americanas de que a Grande Potência da Eurásia está planejando um ataque de “bandeira falsa” no Donbass para justificar o uso da força contra seu vizinho, o que Moscou obviamente negou com raiva. Essa alegação levou um líder da milícia ucraniana oriental a alegar com muito mais credibilidade que na verdade são agentes ucranianos treinados pelos britânicos que estão planejando um ataque de bandeira falsa lá.

É objetivamente o caso de que as tensões estão aumentando entre os EUA e a Rússia como resultado de recentes negociações que não conseguiram obter garantias legais para a segurança deste último. Em particular, Moscou está solicitando que a OTAN declare formalmente que não se expandirá mais para o leste e que também não implantará armas de ataque perto das fronteiras da Rússia. O Kremlin também solicitou respostas por escrito a todas as suas propostas muito detalhadas que seus representantes discutiram recentemente com seus homólogos americanos. Enquanto a facção anti-chinesa das burocracias militares, de inteligência e diplomáticas permanentes dos EUA (“deep state”) tem interesse em diminuir as tensões na Europa para permitir que o Pentágono redistribua algumas de suas forças de lá para o Ásia-Pacífico para “conter” a China de forma mais agressiva, seus rivais anti-russos discordam.
Essa facção subversiva evidentemente conseguiu ao menos atrasar o progresso nessa frente, se não arriscar perigosamente sua reversão para uma competição ainda mais intensa entre essas potências nucleares. Há também um contexto político doméstico crucial que recentemente entrou em jogo, e essa é a última onda de perdas legislativas do governo Biden na frente doméstica. Alguns especulam que a equipe do titular pode tentar provocar uma distração internacional que eles podem erroneamente acreditar que pode ser “administrável” para reunir o país em apoio ao seu líder idoso. O momento é tal que isso poderia proverbialmente “matar dois coelhos com uma cajadada só”, provocando a temida “pequena incursão” da Rússia durante os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim no próximo mês, a fim de estragar esse último evento.
No entanto, dependendo do escopo e da escala da “incursão menor” que pode ser desencadeada pela facção anti-russa do “estado profundo” dos EUA, encorajando Kiev a iniciar uma terceira rodada de hostilidades da Guerra Civil no leste da Ucrânia e/ou impensavelmente atacar diretamente as forças russas através da fronteira, o Ocidente liderado pelos EUA pode ou não impor seu pior regime de sanções contra Moscou. Em teoria, ataques de artilharia e mísseis de dentro das próprias fronteiras da Rússia contra alvos militares ucranianos hostis podem ser suficientes para neutralizar ameaças iminentes sem que suas forças tenham que cruzar a fronteira internacional. Isso pode permitir que a Rússia responda abaixo do limite das sanções enquanto ainda estraga inadvertidamente os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, como os EUA podem esperar.
Estrategicamente falando, isso é sinistramente semelhante ao que os EUA fizeram durante os Jogos Olímpicos de Pequim de 2008, quando encorajou o ex-presidente georgiano Saakashvili a provocar uma “pequena incursão” semelhante, atacando as forças de paz russas na Ossétia do Sul durante o início desses Jogos. A história pode mais uma vez estar se repetindo pelas razões de interesse próprio acima mencionadas. Assim como naquela época, os EUA pensavam que qualquer crise de proxy cinética com a Rússia seria “administrável”, mas o resultado superou suas expectativas. Assim também pode acontecer algo semelhante em relação à Ucrânia, uma vez que qualquer “pequena incursão” da Rússia provavelmente visaria neutralizar completamente a ameaça militar à sua segurança nacional daquela nação vizinha. Em outras palavras, os EUA sofreriam um enorme revés estratégico.
Também seria suficiente para provocar a crise externa que a equipe de Biden pode ter se convencido perigosamente de que ele precisa por razões políticas domésticas relacionadas a distrair os americanos de sua agenda legislativa fracassada e fazê-los se unirem a ele sob o chamado pretexto “patriótico”. . Dependendo de como a sequência de eventos é passada para os americanos médios, também poderia dar aos democratas uma chance de lutar antes das eleições de meio de mandato no final deste ano. É reconhecidamente uma aposta, mas, como diz o ditado, “pessoas desesperadas fazem coisas desesperadas” e o governo Biden está se tornando cada vez mais desesperado como resultado de seus últimos reveses legislativos. A “pequena incursão” que sua facção anti-russa do “estado profundo” pode estar planejando provocar pode, portanto, ser vista como um cenário realista. Os observadores devem lembrar que, embora a visão compartilhada nesta análise faça sentido da perspectiva pela qual o autor vem interpretando a abordagem dos EUA em relação às garantias de segurança da Rússia, tudo ainda pode acontecer, já que sua dinâmica de “estado profundo” permanece opaca por sua própria natureza . Isso significa que o cenário de “incursão menor” pode realmente não acontecer se algo mudar nos bastidores e, assim, alterar seus cálculos de “estado profundo”. Está claro que o governo Biden continua dividido sobre o que fazer, mas que alguns membros dentro dele estão flertando perigosamente com a possibilidade de provocar o que eles erroneamente pensam que pode ser uma “crise gerenciável” com a Rússia. As próximas quatro semanas até a cerimônia de encerramento das Olimpíadas, em 20 de fevereiro, serão reveladoras.

OneWorld.

Tensão entre Rússia e NATO mantém-se - Putin e Biden podem sentar-se à mesa

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, reuniram-se mais uma vez, esta sexta-feira, numa tentativa de resolver a crise entre a Rússia e a NATO.

As baixas expectativas que este encontro viesse resolver alguma coisa confirmaram-se, escreve o Público. No ar ficaram promessas de uma nova cimeira entre o Presidente russo, Vladimir Putin, e o Presidente norte-americano, Joe Biden.

Tanto Estados Unidos como Rússia parecem não recuar nas suas posições. Ainda assim, os diplomatas dos dois países parecem interessados em manter as negociações.

À saída da reunião, Blinken caracterizou o encontro como “franco e substantivo”, mostrando-se otimista.

“Tendo por base as conversações que tivemos ao longo da última semana e hoje aqui em Genebra, penso que há razões e os meios para lidar com algumas das preocupações mútuas que temos acerca da segurança”, disse o norte-americano.

Por sua vez, Lavrov recusou dizer se as negociações entre a Rússia e a NATO estão no caminho certo. “Iremos perceber isso quando recebermos a resposta americana por escrito a todos os pontos da nossa proposta”, atirou o ministro russo.

A Rússia defende que é “absolutamente obrigatório” assegurar que a Ucrânia nunca se tornará membro da NATO. Moscovo acusou os membros da NATO de “encher” a Ucrânia de armamento e os EUA de alimentar as tensões.

Segundo a BBC, a Rússia quer ainda o fim das atividades militares da NATO no Leste Europeu e que nenhum míssil seja instalado em países como a Polónia e a Roménia. Por fim, propôs um tratado com os EUA para impedir que armas nucleares sejam instaladas fora dos seus territórios nacionais.
Guterres “convencido” que Rússia não intervirá na Ucrânia

Apesar do receio de uma eventual invasão russa à Ucrânia, há quem acredite que tudo será resolvido.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou-se “convencido” de que “não acontecerá” uma invasão militar russa ou incursão na Ucrânia e pediu diplomacia para resolver a crise em curso, principalmente entre a Rússia e os Estados Unidos.

“Não deverá haver intervenção militar”, estimou o chefe da ONU, que falava numa conferência de imprensa. “Estou convencido de que isso não vai acontecer” e “espero firmemente ter razão”, acrescentou.

António Guterres acredita que “a diplomacia é a forma de resolver os problemas” e defendeu que é necessário “evitar o pior”.

Na quarta-feira, o Presidente dos EUA, Joe Biden, considerou que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, que concentrou dezenas de milhar de militares junto à fronteira da Ucrânia, “não queria uma guerra em grande escala”.

Mas, acrescentou: “Acho que ele vai entrar” na Ucrânia de uma forma ou de outra. “Ele vai ter que fazer alguma coisa”, disse ainda, sem mais detalhes.

A Rússia garante que não tem intenção de intervir militarmente na Ucrânia, apesar de ter enviado militares e armas.

A Casa Branca anunciou hoje que não exclui um encontro entre Biden e Putin, caso contribua para diminuir a tensão bilateral devido à concentração de tropas russas junto à fronteira ucraniana.

Na sua conferência de imprensa diária, e perante a ausência de progressos nas conversações entre as duas partes, a porta-voz presidencial, Jen Psaki, afirmou que Biden se vai reunir este fim de semana na residência de Camp David com a sua equipa de Segurança Nacional e o secretário de Estado, Antony Blinken, para abordar “os próximos passos” a seguir.

Ao referir-se à possibilidade de uma nova reunião entre Biden e Putin, Psaki disse que “caso seja um passo recomendado, e pensamos que pode ser positivo nesta fase da discussão, o Presidente está sempre aberto a discussões de líder a líder”.

Biden e Putin já se encontraram pessoalmente num encontro presidencial em junho de 2020 em Genebra (Suíça), e em dezembro mantiveram uma reunião virtual com o objetivo de reduzir a tensão bilateral.

https://zap.aeiou.pt/tensao-entre-russia-e-nato-mantem-458674


“Está toda a gente exausta”: Política “zero covid” está a dividir a China !


Após um mês sob confinamento restrito, a cidade chinesa de Xian está a retomar gradualmente a normalidade, mas o português Luís Pinto, ali radicado há dois anos, já está a pensar na próxima quarentena.

“O problema agora é apanhar duas quarentenas, porque a [variante] Ómicron é muito mais contagiosa e vai alastrar-se”, previu à agência Lusa o treinador de futebol.

“Depois de passarmos por esta quarentena, vai ser só uma questão de meses, porque Xian é uma cidade muito turística. É o centro cultural da China. Toda a gente quer vir cá visitar os Guerreiros de Terracota e passar férias”, descreveu.

Situada no centro da China, Xian foi colocada sob quarentena de facto em 22 de dezembro, após as autoridades detetarem um surto, provocado pela variante Delta do novo coronavírus.

Com uma população de 13 milhões de pessoas, a cidade registou mais de 2.000 infeções desde dezembro do ano passado. Esta semana alcançou os zero casos.

As medidas, as mais restritivas na China desde o isolamento da cidade de Wuhan, no início da pandemia, geraram críticas entre a população local.

As redes sociais chinesas foram inundadas com queixas de moradores que disseram não ter acesso a comida e outros bens de primeira necessidade.

Luís Pinto admitiu que houve um “período complicado”, quando os residentes deixaram de ter acesso a bens essenciais.

“Eles falharam muito naquilo que foi a assistência às pessoas”, apontou. “Houve pessoas, com crianças e recém-nascidos, que passaram fome”.

No caso mais trágico, uma mulher grávida de oito meses perdeu o bebé depois de ter sido negada entrada num hospital, por não ter resultado negativo para a covid-19.

A China pratica, desde o início da pandemia, uma política de ‘zero covid’, que implica a aplicação imediata de medidas de confinamento, testes em massa e restrições nas deslocações quando um surto é detetado.

A fórmula tornou o país pais populoso do mundo num exemplo de sucesso de saúde pública. Segundo dados do Governo chinês, desde o início da pandemia, 102.932 pessoas ficaram infetadas e 4.636 morreram. Em comparação, os Estados Unidos, o grande rival geopolítico e ideológico da República Popular, somou mais de 800.000 mortos.

Mas a insistência em medidas rígidas, quando o resto do mundo vislumbra uma fase endémica para a doença, começa também a dividir a opinião pública chinesa.

“Está toda a gente exausta”, disse à Lusa uma chinesa a viver em Pequim, após ser notificada pelas autoridades, pelo terceiro ano consecutivo, para que evite deslocações desnecessárias durante o Ano Novo Lunar.

O Ano Novo Lunar é a principal festa das famílias chinesas, equivalente ao natal nos países ocidentais, e, tradicionalmente, a maior migração interna do planeta. Para muitos dos cerca de 300 milhões de trabalhadores migrantes empregados nas prósperas cidades do litoral, esta é a única altura do ano em que reveem os filhos, que permanecem geralmente com os avós no interior do país.

Num outro caso a que a agência Lusa teve acesso, um morador de Pequim foi obrigado a cumprir um período de quarentena de 14 dias, depois de se ter deslocado por um dia, em trabalho, à cidade vizinha de Tianjin, onde entretanto foi detetado um surto, e apesar de ter testado negativo para o vírus.

No portal de perguntas e respostas Zhihu, semelhante à plataforma Quora, internautas chineses dividem-se face às medidas aplicadas.

“Basta olhar para quantas mortes existem nos países ocidentais. Sim, esta situação em Xian é lamentável, mas infelizmente devo dizer que algumas mortes são melhores do que alguns milhões de mortes”, apontou um internauta.

No campo oposto, um internauta questionou “por quanto tempo pode isto continuar? Não consigo vislumbrar um fim para a política de ‘zero covid’. Não estamos a resolver o problema, apenas a tentar pará-lo”.

Outro criticou a abordagem de cima para baixo que caracteriza a burocracia chinesa.

“Quando acontece este tipo de situações, ninguém ousa aceitar os pacientes com medo que um surto possa acontecer no seu hospital, o que significaria que a sua carreira política terminava ali”, descreveu.

Para Luís Pinto, a solução é estar atento.

“Da próxima vez que sentir que vem uma quarentena, vou-me pôr a andar”, disse. “Não vale a pena ficar aqui mais um mês parado”.

https://zap.aeiou.pt/politica-zero-covid-divide-china-458669


Da demissão à moção de censura - “Partygate” abre vários cenários para Boris


A indignação causada pelas alegadas “festas” no Governo britânico que violaram as restrições da pandemia covid-19, escândalo conhecido por ‘Partygate’, aumentou a probabilidade de o primeiro-ministro, Boris Johnson, ser forçado a sair.

Pressionado a demitir-se pela oposição e por vários dos deputados do seu próprio Partido Conservador, o destino de Boris Johnson está em grande parte dependente do resultado de um inquérito interno ao que aconteceu, esperado na próxima semana.

Estes são alguns dos potenciais cenários:
Demissão

Boris Johnson desenvolveu uma reputação de ‘teflon’, a proteção antiaderente dos tachos, devido à capacidade de sobreviver a acusações de mentiras, racismo ou de casos extraconjugais.

“Ele sempre conseguiu sair de situações complicadas que outros mortais comuns não conseguiriam”, disse recentemente o ex-primeiro-ministro David Cameron à estação Sky News.

Confrontado com provas de que realmente esteve presente numa “festa” nos jardins de Downing Street em maio de 2020, em pleno confinamento, Boris Johnson pediu “desculpas sinceras”.

Se o inquérito interno conduzido por Sue Gray concluir que ele foi avisado das irregularidades naquela ou outras ocasiões, fica evidente que mentiu no Parlamento, conduta que tradicionalmente leva à demissão. Se não for provado que sabia, poderá escapar-se, impondo medidas disciplinares contra determinados colaboradores.
Moção de censura

O Partido Conservador é conhecido por não ter piedade dos líderes em tempos de turbulência, como aconteceu com Margaret Thatcher em 1990, depois de mais de uma década no poder.

Com eleições locais já em maio, a impopularidade do líder pode ser considerada um inconveniente. Para derrubar Boris Johnson, pelo menos 54 deputados do Partido Conservador devem submeter “cartas de desconfiança” à “Comissão 1922”, que representa a bancada parlamentar, para ser convocada uma votação equivalente a uma moção de censura.

O procedimento é secreto e menos de 10 deputados declararam publicamente ter entregue a carta. Se as conclusões do inquérito de Sue Gray deixarem claro que existiram irregularidades e que o primeiro-ministro deixou instalar-se uma cultura de transgressão e impunidade, mais poderão juntar-se. Provas concretas podem também desencadear uma investigação policial que seria excruciante para o Governo.
Boris resiste

O ‘Partygate’ pode ser adicionado à longa lista de escândalos que atormentaram a carreira de Boris Johnson, inclusive desde a chegada ao Governo, em 2019.

O Partido Conservador foi multado por não declarar o donativo de um financiador generoso para a remodelação luxuosa dos aposentos de Boris Johnson em Downing Street e o primeiro-ministro causou controvérsia ao querer mudar as regras para evitar sanções a um deputado Conservador que tentou influenciar o Governo a favor de empresas que lhe pagavam.

E mesmo que o patamar de 15% do grupo parlamentar decida desencadear uma moção de censura, é preciso que mais de 50%, ou 181 deputados, votem contra Boris Johnson para forçar a demissão.

Theresa May sobreviveu em 2018 a uma conspiração de eurocéticos. Se escapar, Boris Johnson poderá continuar em funções até 2023, pois as regras determinam que durante 12 meses não pode ser sujeito a nova moção de censura.
Tempo contado

Se sobreviver, Boris Johnson fica de sobreaviso. O Partido está fragmentado em fações descontentes com o Governo: eurocéticos que querem ativar o artigo 16.º e suspender o Protocolo da Irlanda do Norte; libertários que querem abolir todas as restrições da pandemia; ’tatcheristas’ que querem a redução de impostos; deputados do norte de Inglaterra que querem mais investimento fora de Londres; críticos de medidas impopulares para combater as alterações climáticas.

As eleições locais de maio serão uma espécie de barómetro, para perceber se Boris Johnson continua a atrair votos. Uma derrota significativa poderá ser fatal. Nessa altura, os deputados vão decidir se podem ter mais probabilidades de vencer as próximas eleições legislativas, previstas para 2024, com outro líder.

https://zap.aeiou.pt/partygate-varios-cenarios-boris-458679


Porque é que o 5G lançou o caos na aviação dos EUA e o que não aprenderam com a Europa !


O 5G tornou-se num grande problema para a aviação norte-americana e lançou o caos em vários aeroportos, com voos cancelados ou alterados. Mas, afinal, o que está em causa? Entre acusações e desentendimentos, faltou olhar para o exemplo da Europa.

As companhias de telecomunicações norte-americanas AT&T e Verizon lançaram o serviço 5G nos EUA, nesta semana, o que gerou muitas perturbações no sector da aviação.

Grandes companhias aéreas tiveram que cancelar ou mudar planos de voos devido aos receios de segurança com o lançamento da tecnologia sem fios de quinta geração (5G).

O principal medo está relacionada com uma potencial interferência do 5G com as leituras de altitude em alguns aviões, nomeadamente os Boeing 777.

A AT&T e a Verizon anunciaram que suspenderiam o lançamento do 5G perto dos aeroportos. Mas, mesmo assim, várias companhias aéreas cancelaram voos ou fizeram alterações nas suas escalas.

Uma complicação “à 11ª hora” que poderia ter sido resolvida muito antes, como refere o gerente de pesquisa da consultora International Data Corporation (IDC), Jason Leigh, em declarações ao The National, um media do Médio Oriente.
Uma questão de frequências…

Jason Leigh destaca que houve discussões durante “os últimos 12 meses sem uma resolução”.

“A Boeing indicou que há um problema com os altímetros no seu 777, mas não foi capaz de dizer porque é isso um problema apenas para os aeroportos dos EUA e não para aeroportos em outros países, onde o mesmo espectro de banda média foi implantado”, nota ainda Leigh.

Os rádio-altímetros dos aviões dão leituras precisas da altura aquando da aproximação ao solo, pelo que são essenciais para as aterragens.

Esses equipamentos operam nas faixas 4,2 GHz a 4,4 GHz, enquanto as frequências leiloadas para o 5G operam entre 3,7 GHz a 3,98 GHz, o que é muito próximo.

Quanto maior for a frequência, mais rápido será o serviço 5G, pelo que as operadoras de telecomunicações apontam sempre às frequências mais altas.

Contudo, em outros países, como na Europa, por exemplo, o 5G funciona em frequências mais baixas, entre 3.4 GHz a 3.8 GHz, e, portanto, fica mais longe das frequências usadas pelos altímetros.

Até agora, “nenhum risco de interferência insegura foi identificado na Europa”, revelou a Agência de Segurança da Aviação da União Europeia no passado mês de Dezembro.

Em França, as antenas de 5G em torno dos grandes aeroportos foram colocadas afastadas das rotas de voo para minimizar os riscos de interferência, revelou à CNN um dirigente da Agência Nacional de Frequências do país (ANFR), Eric Fournier.

Na Coreia do Sul, o 5G funciona nas frequências de 3.42 a 3.7 GHz e também não foram reportados incidentes desde que foi lançado em Abril de 2019.

“Um dos assuntos mais delinquentes que já vi”

A Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA na sigla original em Inglês) já apelou às partes envolvidas para partilharem toda a “informação técnica” e para trabalharem em conjunto rumo a uma solução.

É necessário encontrar um ponto de encontro entre os vários interesses das companhias de aviação, das operadoras de telecomunicações e das autoridades que controlam a segurança aérea.

Mas para alguns especialistas, como Jason Leigh, fica evidente que as “operadoras móveis [dos EUA] não fizeram um bom trabalho” para articular todo o processo, considerando as questões de segurança.

Já o director da consultora de aviação Bauer, Linus Bauer, considera ao The National que a falta de “coordenação e de cooperação entre o Governo, as agências federais, os cientistas e a indústria levou ao caos que estamos a testemunhar”.

“É um dos assuntos mais delinquentes, totalmente irresponsáveis, que eu já vi na minha carreira na aviação”, desabafa, por seu turno, o presidente da Dubai Emirates, Tim Clark, em declarações à CNN.

“Alguém lhes deveria ter dito os riscos e os perigos que o uso de uma certa frequência coloca em torno de aeródromos e campos metropolitanos”, lamenta ainda Tim Clark.

A Dubai Emirates foi uma das companhias que cancelou voos para cidades como Boston, Chicago, Miami e S. Francisco, entre outras.

Entretanto, a Boeing revelou, em comunicado, que está a trabalhar com as companhias aéreas e com os responsáveis das empresas de telecomunicações para encontrar uma “solução orientada por dados” que possa ser usada “a longo prazo” e que garanta que “todos os modelos de aviões comerciais possam operar com segurança à medida que o 5G for implantado nos EUA”.

https://zap.aeiou.pt/5g-caos-aviacao-eua-458628


Aos 19 anos, Zara Rutherford tornou-se a mulher mais jovem a dar a volta ao mundo de avião sozinha !

A jovem quer agora estudar Engenharia Elétrica e tornar-se uma astronauta. A parte mais desafiante da viagem foi sobrevoar a Sibéria.

A adolescente Zara Rutherford já está nos livros de recordes, aos 19 anos. A britânica e belga tornou-se a mulher mais jovem a dar uma volta ao mundo de avião sem tripulação.

A jovem aterrou no aeroporto de Kortrijk-Wevelgem, na Flandres, às 13 horas locais, completando assim a jornada de 52 mil quilómetros que a levou a 31 países em cinco continentes, lembra o The Guardian.

“É doido. Ainda não processei o que se passou“, revelou a piloto aos jornalistas, envolvida em bandeiras britânicas e belgas.

Houve “momentos incríveis”, mas também outros em que temeu pela sua vida. “A parte mais difícil foi sobrevoar a Sibéria, porque estava extremamente frio. No solo estavam 35 graus negativos… Se o motor parasse, estaria a horas de um resgate e não sei quanto tempo sobreviveria”, confessa.

Para além de ser a mulher mais jovem, Zara tornou-se também a primeira belga a sobrevoar o mundo sozinha. Os pais de Zara também são pilotos e começaram já a levá-la em pequenos aviões quando era uma criança pequena. Aos 14 anos começou a aprender e a sonhar com a sua viagem de volta ao mundo.

“O sonho era realmente sobrevoar à volta do mundo. Mas sempre achei que fosse impossível: é caro, perigoso, complicado, um pesadelo logístico“, revelou numa entrevista televisiva. “Por isso nunca pensei nisso duas vezes. E depois estava a acabar a escola e pensei: se vou fazer algo maluco com a minha vida, esta é a altura perfeita para o fazer”.

A 18 de Agosto de 2021, Zara começou a viagem no seu Shark Aero de dois lugares, uma das avionetas leves mais rápidas do mundo, podendo chegar aos 300 quilómetros por hora.

A voar para o Ocidente, a rota contou com paragens no Reino Unido, na Gronelândia, nas Américas e na Rússia, antes de se virar para o sudeste asiático, o norte da Índia, o Médio Oriente, o Egipto. No final, veio o regresso à Europa.

A jovem não podia voar à noite ou em períodos nublados e até enfrentou condições meteorológicas para as quais nunca tinha sido treinada, com o frio no Alaska, na Gronelândia e na Rússia, a neblina do deserto da Arábia Saudita, os incêndios na Califórnia, o smog na Índia ou as trovoadas na zona do equador.

A Rússia foi o maior desafio, mas também trouxe as melhores memórias. “Um dos momentos mais impressionantes foi sobrevoar a Sibéria, porque é tão remota e não sei se vou voltar a vê-la novamente”, revela. Um dos momentos mais caricatos foi quando um nevão a prendeu na cidade de Magadan, no norte da Rússia, com apenas 800 habitantes, sem wi-fi e muito poucos falantes de inglês.

Agora de volta à Bélgica, a jovem planeia estudar Engenharia Elétrica e planeia tornar-se astronauta. Amelia Earhart e Valentina Tereshkova são duas das suas maiores inspirações e agora, Zara espera também poder inspirar mais meninas a aventurarem-se na aviação.

https://zap.aeiou.pt/zara-rutherford-volta-mundo-aviao-458647

Uma praga de corvos invadiu uma cidade da Califórnia - A solução ? Lasers !


A presença dos bandos de corvos traz muitos inconvenientes aos habitantes da cidade de Sunnyvale, com o constante barulho e fezes.

Todas os dias, com o cair da noite, um bando de corvos invade a cidade de Sunnyvale, no estado norte-americano da Califórnia, grasnando alto e sobrevoando as cabeças dos residentes, conta a Smithsonian Magazine.

“São muito intimidantes. Faz lembrar “Os Pássaros”“, revela a residente Katelin Parkos à NBC local.

Além do barulho, somam-se queixas sobre as fezes dos cerca de 1000 corvos na cidade e dos seus voos de mergulho contra os habitantes, assim como de que as aves remexem no lixo.

“As ruas estão cheias de cocó de corvo“, revela o autarca de Sunnyvale, Larry Klein, ao The New York Times.  

Ainda este mês, Sunnyvale vai começar o seu programa piloto de redução de corvos, com os funcionários a passar uma hora por noite com a usar lasers verdes e com uma caixa de som a tocar chamadas de socorro corvídeas para assustar os pássaros. Os residentes e donos de negócios também vão receber lasers.

O plano não vai avançar sem críticas. Matthew Dodder, da Sociedade de Observadores de Pássaros do Vale de Santa Clara, afirma que os lasers podem cegar os pássaros, o que seria “uma sentença de morte“.

No entanto, de acordo com a Sociedade Humanitária da América, os lasers são uma forma aceitável de afastar corvos. Esta não é a primeira tentativa da cidade de dispersar os corvos, tendo já recorrido a refletores — que só funcionam durante o dia — e a falconaria, que não funcionou.

A inteligência dos corvos dificulta a tarefa de os afastar da cidade. A Sociedade Humanitária da América recomenda uma combinação de métodos, como o uso de pirotecnia, lasers, chamadas de socorro e até usar imagens falsas de corvos mortos, como decorações de Halloween, para os assustar.

Algumas cidades notam um aumento no número de corvos no Inverno devido à sua migração de zonas mais frias em direção ao sul. Os pássaros regressam aos seus territórios de reprodução no início da Primavera.

Rochester, em Nova Iorque, também lida com problemas semelhantes aos de Sunnyvale, tendo recebido entre 20 mil e 30 mil corvos no Inverno de 2021. A cidade usou luzes com flashes e sons de pássaros para os dispersar.

Apesar das irritações que trazem, os corvos não causam problemas para a saúde dos residentes.

https://zap.aeiou.pt/praga-corvos-cidade-california-lasers-458623


A queda da Netflix !


Desilusão no número de subscritores e “tombo” considerável na bolsa. Agora a pandemia não ajuda.

A Netflix não vai crescer como queria, ao longo do início de 2022. No primeiro trimeste do ano passado a plataforma registou quatro milhões de novos assinantes. No primeiro trimestre deste ano a direcção queria, no mínimo, o mesmo – mas vai ficar bem longe disso.

Nesta quinta-feira a Netflix anunciou que prevê a adesão de 2.5 milhões novos assinantes até ao final de Março, pouco mais de metade dos números do ano anterior. “A fidelização e o público permanecem fortes, mas o crescimento de novos subscritores não regressou aos níveis pré-pandemia“, comentou a empresa.

Esta previsão de 2.5 milhões novos seguidores é também bem inferior à previsão da Bloomberg (6.3 milhões) e só encontra um registo tão baixo em 2010, quando estavam registadas “apenas” 14 milhões de pessoas. A Netflix entrou em 2022 com quase 222 milhões de subscritores.

As contas do ano passado mostram no entanto que, durante o último trimestre, houve 8.28 milhões de novos assinantes, ligeiramente acima do previso.  

Mas o crescimento anual de clientes (8.9%) foi o mais baixo desde 2015.

Por outro lado, as receitas igualaram as previsões: 7,71 mil milhões de dólares durante o ano.
Queda na bolsa

Na bolsa, o lucro por acção chegou aos 1,33 dólares, acima da previsão de 80 cêntimos por acção.

Mas as previsões para o primeiro trimestre deste ano causaram imediatamente uma queda da Netflix em Wall Street: o “tombo” chegou a atingir quase 20%, nesta quinta-feira.

E, acrescenta o jornal Observador, quando a principal bolsa norte-americana abrir nesta sexta-feira, as acções da empresa deverão cair mais de 20%. São os valores mais baixos desde Junho de 2020.

Séries de sucesso como Squid Game e Casa de Papel têm segurado os números da plataforma, que deverá ter mais seguidores quando regressar Bridgerton, no final de Março.

No entanto, está a verificar-se uma espécie de “ressaca” da COVID-19: as pessoas estiveram muito tempo fechadas em casa, muitas delas a ver séries ou filmes, mas agora querem sair o maior número de vezes possível, deixando para segundo plano os ecrãs caseiros.

Além disso, as “dificuldades macroeconómicas em diferentes partes do mundo” fazem cair os números da plataforma, reconhece a Netflix.

E a concorrência é outra. Em 2018, por exemplo, a Netflix comandava as plataformas de streaming; agora Disney, HBO e Apple podem estar a travar o crescimento da empresa.

https://zap.aeiou.pt/a-queda-da-netflix-458486


Riscos da variante Ómicron são 50% a 60% inferiores aos da variante Delta


A variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, responsável por dois terços dos novos casos de covid-19 na Europa, representa menos 50% a 60% de risco de hospitalização e morte do que estirpes anteriores, como a Delta, anunciou hoje o ECDC.

Num relatório hoje divulgado com uma atualização epidemiológica à data de 20 janeiro, o Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) assinala que a Ómicron “foi identificada em todos os países” da União Europeia e Espaço Económico Europeu, com uma “prevalência estimada de 69,4%”, mais 20% face à semana anterior.

“Através de estudos realizados em vários cenários, verificou-se que o risco de hospitalização foi menor para a Ómicron do que para a variante Delta. Contudo, a imunidade prévia à infeção natural, a vacinação incluindo doses de reforço e as melhores opções de tratamento contribuem para resultados menos graves, o que torna difícil estimar o risco inerente de infeção grave”, contextualiza a agência europeia.

Ainda assim, “a maioria dos estudos encontrou uma redução do risco na ordem dos 50-60%”, especifica o ECDC.

Dados avançados pelo centro europeu demonstram que, do total de 155.150 casos da variante Ómicron comunicados entre os dias 20 de dezembro de 2021 e 09 de janeiro de 2022, 1,14% destes resultaram em internamentos, 0,16% implicaram apoio respiratório nas unidades de cuidados intensivos e 0,06% morreram.

Neste período, foram 570 o número de casos desta estirpe em Portugal comunicados ao ECDC, de acordo com o relatório.

“Estudos iniciais sugerem que as vacinas atuais podem ser menos eficazes contra a infeção Ómicron, embora ainda proporcionem proteção contra a hospitalização e doenças graves. Dada a vantagem do crescimento exponencial da propagação e o elevado número de casos, quaisquer benefícios potenciais de uma menor severidade observada podem ser ultrapassados pelo simples número de resultados graves ao longo do tempo”, alerta o ECDC.

A agência europeia fala, por isso, num nível global de risco muito elevado para a saúde pública associado à emergência e propagação da Ómicron.

“Os Estados-membros devem avaliar urgentemente os seus níveis aceitáveis de riscos residuais, as capacidades atuais do sistema de saúde e as opções disponíveis de gestão de riscos, por exemplo, adotando medidas de contingência”, adianta o ECDC.

A posição surge numa altura de elevado ressurgimento de casos de infeção com o coronavírus SARS-CoV-2, que ainda assim não se traduz para já em elevadas taxas de internamento ou de morte.

A contribuir para o elevado número de casos, que batem máximos, está a elevada transmissibilidade da variante Ómicron do SARS-CoV-2.

Fazendo um retrato sobre os novos casos de infeção com a Ómicron, o ECDC especifica que a idade média é de 20 a 33 anos e que a transmissão ocorre principalmente ao nível local, sendo apenas 7% dos casos importados ou relacionados com viagens.

A covid-19 provocou 5.553.124 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.447 pessoas e foram contabilizados 2.059.595 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

https://zap.aeiou.pt/riscos-omicron-50-60-inferiores-delta-458548


Progressista, jovem e no feminino - Assim será o novo Governo do Chile !


O novo executivo, liderado pelo esquerdista Gabriel Boric, vai ter 14 mulheres e 10 homens e tem uma idade média de 49 anos.

No seu discurso de vencedor das presidenciais, Gabriel Boric prometeu mudanças profundas contra o legado neoliberal das políticas de Pinochet e também valorizar o papel das mulheres na sociedade.

E até agora, se os nomes que escolheu para integrar o seu Governo são alguma indicação, é isso mesmo que o jovem Presidente eleito está a fazer. Pela primeira vez nas Américas, haverá um executivo dominado por mulheres, que vai tomar posse a 11 de Março e substituir o Governo do bilionário conservador Sebastián Piñera.

Nesta sexta-feira, foram conhecidos os nomes de 14 mulheres e 10 homens que se vão tornar Ministros, com uma idade média de 49 anos, aponta o The Guardian. O Governo vai incluir tanto moderados mais experientes como antigos líderes dos protestos estudantis de 2011, onde Boric começou a sua carreira política.

“Juntamos um grupo de pessoas bem preparadas, que têm conhecimentos e experiência, que estão comprometidas com o programa de mudanças de que o país precisa, e que têm a capacidade de combinar pontos de vista, perspectivas diferentes e novas visões”, afirmou o chefe de Estado eleito na cerimónia de anúncio.

Gabriel Boric, de 35 anos, vai ser o primeiro Presidente millennial do Chile, depois de ter ganho notoriedade por ser um dos rostos dos protestos que começaram em 2019 contra as políticas neoliberais no país, especialmente contra o sistema de pensões privado.

A sua principal missão vai ser unir um país profundamente dividido, visto que o seu adversário na segunda volta das eleições, Jose Antonio Kast, representava o completo oposto no espectro político e era um adepto confesso de Pinochet. Boric quer agora fechar completamente as feridas que o país ainda tem da ditadura.

E nada exemplifica melhor este virar de página do que a sua escolha para Ministra da Defesa. Maya Fernández, de 50 anos, é a eleita. Esta neta do antigo presidente Salvador Allende, que foi deposto no golpe de Estado de 1973 que deu início ao regime ditatorial, vai levar a cabo reformas profundas no exército.

O novo Governo também vai incluir dois antigos líderes dos protestos estudantis. Giorgio Jackson, de 34 anos, que foi também o coordenador da campanha do futuro Presidente, vai ser o novo Secretário-Geral.

Camila Vallejo, de 33 anos, membro do Partido Comunista que precedeu a Boric na liderança do sindicato de estudantes da Universidade do Chile, vai ser a nova porta-voz do Governo.

A Ministra do Desporto vai ser Alexandra Benado, antiga jogadora da selecção nacional de futebol cuja mãe foi assassinada pelo Estado por ser membro do Movimiento de Izquierda Revolucionaria (MIR). Aos 45 anos, Benado será a primeira Ministra abertamente lésbica da história do Chile.

Entre as escolhas mais centristas, há o actual líder do Banco Central e ex-membro do Partido Socialista, Mario Marcel, de 62 anos, que será o novo Ministro das Finanças. Aos 55 anos, a socióloga Marcela Ríos, que passou a maior parte da carreira nas Nações Unidas, vai ter a pasta da Justiça.

https://zap.aeiou.pt/progressista-jovem-feminino-governo-chile-458637

 

Pelo menos 70 mortos em bombardeamento de prisão controlada pelos rebeldes no Iémen !


Pelo menos 70 pessoas foram hoje mortas num ataque aéreo contra uma prisão de Saada, bastião dos rebeldes Huthis no norte do Iémen, indicaram os Médicos Sem Fronteiras (MSF), numa comprovação da escalada da violência no país.

Previamente, Bachir Omarom, porta-voz do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICR) no Iémen, tinha-se referido a “mais de 100 mortos ou feridos”, ao citar o balanço dos hospitais após o ataque cometido durante a noite e que não foi reivindicado no imediato, apesar de as suspeitas recaírem sobre a coligação liderada pela Arábia Saudita e que intervém no país desde 2015.

Os MSF, uma organização não governamental (ONG), também descreveram um “ataque horrível”, e segundo indicou um porta-voz, o balanço de 70 mortos apenas se referia a um hospital de Saada. “Outros dois estabelecimentos receberam numerosos feridos e prosseguem as buscas nos escombros da prisão”, acrescentou.

Durante a noite, a coligação dirigida pelos sauditas, que apoia as antigas autoridades iemenitas, flagelou a cidade portuária de Hodeidah (oeste), também controlada pelos rebeldes, o que provocou uma falha da internet em todo o país. Pelo menos três crianças foram mortas nestes ataques.

Grande parte da ajuda humanitária destinada ao Iémen transita pelo porto de Hodeidah, um eixo vital na guerra que opõe os Huthis, apoiados pelo Irão xiita, às forças do Governo instalado no sul, apoiada pela coligação da Arábia Saudita sunita.

Os rebeldes difundiram um vídeo que mostra cenas macabras na sequência do bombardeamento, com edifícios destruídos e equipas de socorro a retirarem corpos dos escombros com cadáveres mutilados nas proximidades, indicou a agência noticiosa AFP.

Por sua vez, a agência noticiosa saudita declarou que a coligação efetuou em Hodeidah “ataques aéreos dirigidos para destruir a capacidade de ação da milícia Huthi” e que visaram “uma placa giratória da pirataria e do crime organizado”, num ataque descrito pela AFP como “de grande envergadura”.

Os Huthis reivindicaram um ataque de segunda-feira passada com mísseis e ‘drones’ em Abu Dhabi, que provocou três mortos e incendiou um depósito de combustível no aeroporto internacional.

Em Nova Iorque, os membros do Conselho de Segurança da ONU reunem-se esta tarde à porta fechada, numa sessão de emergência sobre os ataques dos Huthis contra os Emirados Árabes Unidos, membros da coligação saudita, e a pedido expresso deste país, membro não permanente do Conselho desde 01 de janeiro.

À entrada da reunião, a embaixadora da Noruega na ONU, Mona Juul, afirmou que o ataque aéreo contra a prisão mantida pelos rebeldes “não é aceitável”.

“Estamos muito preocupados (…) e pedimos refreamento e contenção“, disse à imprensa a diplomata, que preside este mês ao Conselho de Segurança da ONU, pouco antes do início da reunião de emergência.

https://zap.aeiou.pt/iemen-70-mortos-bombardeamento-prisao-458596

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Sobre o reboot verde


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Especialista da Rússia no 'Tucker Carlson Tonight': EUA em 'sonambulismo' indo em direção à nova 'crise dos mísseis cubanos' !

Clinton Ehrlich alertou para consequências terríveis para os americanos em casa se uma guerra for iniciada

Os Estados Unidos e o establishment "belicista" de DC estão "sonomizando" o país para uma guerra total com a Rússia por sua potencial intercessão nos assuntos da Ucrânia, disse um especialista em política russo à Fox News na terça-feira. No programa "Tucker Carlson Tonight", o apresentador Tucker Carlson implicou figuras da mídia no que ele disse estar aplaudindo um potencial conflito com uma nação rival que tem um arsenal nuclear de 4.000 ogivas. Carlson criticou Joe Scarborough, que recentemente afirmou na MSNBC que os Estados Unidos devem ser "agressivos" na defesa da Ucrânia como aliada americana.

O poderoso presidente russo Vladimir Putin. (Mikhail Svetlov/Getty Images)

"Apesar do que você ouve, temos que defender nossos aliados democratas", disse Scarborough. "É hora de a Casa Branca de Biden começar a falar de forma mais clara e agressiva, e nos dizer como eles vão impedir que essa invasão aconteça."

Os Estados Unidos e o estabelecimento "belicista" de DC estão "sonomizando" o país para uma guerra com a Rússia por sua potencial intercessão nos assuntos da Ucrânia, disse um especialista em política russa à Fox News na-feira.

0 Presidente dos EUA Joe Biden. (REUTERS/Jonathan Ernst) "Eles gostam de se retratar como Cold Warriors, mas o arquiteto da estratégia dos Estados Unidos durante a Guerra Fria, George Kennan, alertou que a expansão da OTAN poderia nos levar a uma guerra com a Rússia - e ele foi justificado. Estamos agora no precipício desse tipo de conflito", disse Ehrlich. Muitos funcionários da Otan não querem a Ucrânia na aliança por causa de seu histórico de corrupção no governo, acrescentou. "É mais uma responsabilidade do que um recurso militar. As pessoas estão pressionando isso simplesmente argumentando que isso precisa acontecer porque a Rússia não deveria ter veto sobre quem está na Otan", disse ele.

O líder russo Vladimir Putin. (Foto AP/Alexander Zemlianichenko, Piscina)

"Mesmo quando é do nosso interesse mútuo não ter um Estado na OTAN, temos que insistir que eles serão adicionados apenas para irritar os russos." Ehrlich disse que uma escalada de conflito com o Kremlin de Putin sobre a Ucrânia será "sonambulismo em direção a um conflito com um país com mais de 4.000 armas nucleares". "Os russos estão falando sobre o envio de forças estratégicas para Cuba e Venezuela em uma repetição da crise dos mísseis cubanos. É chocante que as pessoas não estejam mais atentas com isso porque as vidas dos americanos estão sendo ameaçadas por uma situação em que não interesse nacional." Ehrlich acrescentou que, diferentemente dos Estados Unidos desde 1865, a Rússia teve guerras recentes travadas em seu solo. Portanto, Putin entende os riscos de tal guerra. "Nossos formuladores de políticas apenas imaginam que a guerra nunca poderá nos alcançar", disse ele. "A realidade é que você e eu estamos em perigo por causa desse conflito. As pessoas que amamos estão em perigo. É incrivelmente perturbador que isso esteja acontecendo."

https://www.foxnews.com

Delegação russa declara início de 'contagem regressiva' à espera de adoção de propostas russas !

"Chega um momento da verdade quando o Ocidente aceita nossas propostas ou outras maneiras serão encontradas para salvaguardar a segurança da Rússia", disse o chefe da delegação russa nas Negociações de Viena sobre Segurança Militar e Controle de Armas, Konstantin Gavrilov

 

© Alexandros Michailidis/Shutterstock/FOTODOM

O Ocidente enfrenta o momento da verdade, que iniciou a contagem regressiva à espera da adoção das propostas russas sobre garantias de segurança dirigidas aos Estados Unidos e à OTAN, Konstantin Gavrilov, chefe da delegação russa nas Negociações de Viena sobre Segurança Militar e Armas Controle, disse na quarta-feira. Gavrilov falou na reunião do Fórum da OSCE para Cooperação em Segurança, que é o primeiro em 2022. "Chega um momento da verdade quando o Ocidente aceita nossas propostas ou outras formas serão encontradas para salvaguardar a segurança da Rússia", disse Gavrilov. "Estou convencido de que com boa vontade e disposição para se comprometer em qualquer situação, é possível encontrar uma saída para soluções mutuamente aceitáveis. Estamos ficando sem tempo. A contagem regressiva começa." O diplomata russo acredita que o que está em jogo é minimizar os gastos militares e resolver as questões de segurança, que não pressionam apenas a Rússia, mas também todas as nações da Eurásia e da zona euro-atlântica. Gavrilov destacou que as ações da OTAN resultaram na fragmentação do espaço pan-europeu e infligiram enormes danos à autoridade da OSCE, que se tornou refém da agenda estreita do "Ocidente coletivo". Nestas circunstâncias, a delegação russa estará doravante no Fórum da OSCE para a Cooperação em Segurança apenas com as questões que vão ao encontro dos seus próprios interesses nacionais, sublinhou o chefe da delegação russa. Em 17 de dezembro de 2021, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia publicou um projeto de acordo com os Estados Unidos sobre garantias de segurança e outro sobre medidas que garantem a segurança da Rússia e dos estados membros da OTAN. As consultas Rússia-EUA sobre essas questões foram realizadas em Genebra em 10 de janeiro. Uma reunião do Conselho Rússia-OTAN foi realizada em Bruxelas em 12 de janeiro. Em 13 de janeiro, o Representante Permanente da Rússia na OSCE Alexander Lukashevich apresentou essas propostas em uma reunião da OSCE Conselho Permanente em Viena.

https://tass.com/politics/1390505

EUA podem estar planeando operação de bandeira falsa na Ucrânia para culpar a Rússia !

As ameaças de que Washington possa impor sanções diretamente ao presidente russo, Vladimir Putin, não são uma demonstração da força e capacidade americanas, mas sim uma demonstração de desespero. Se tais sanções forem aprovadas e implementadas, isso levará a uma séria deterioração das relações entre os EUA e a Rússia e, possivelmente, até mesmo um rompimento de laços.

Senadores democratas seniores, liderados pelo presidente do Comitê de Relações Exteriores do Senado, Robert Menendez, revelaram um novo pacote de sanções na semana passada para atingir Putin e outros altos funcionários russos – se Washington determinar que a Rússia iniciou uma guerra com a Ucrânia.

Pode-se especular que se trata realmente de tentar impedir o projeto Nord Stream 2 Pipeline que fornecerá gás russo para a Alemanha e outras partes da Europa.


O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, alertou que as sanções contra Putin são “uma medida sem precedentes, equivalente a romper laços”. Embora tal ação dos EUA seja drástica, as notícias de possíveis sanções, especialmente no momento em que as negociações de segurança estavam em andamento na semana passada entre a Rússia e os EUA/OSCE, devem ser vistas como uma tentativa desesperada de pressionar Moscou à submissão.
Talvez as ameaças tenham sido feitas para fortalecer a posição negociadora americana durante as discussões da semana passada. Não há nada particularmente novo nas ameaças de sanções contra a Rússia, exceto que agora a ênfase foi colocada em sanções pessoais a Putin. Isso está sendo encabeçado pelo lobby anti-russo ligado à parte do Partido Democrata que está descontente com o que eles consideram a política branda do presidente Joe Biden em relação à Rússia.
Apesar da Rússia tentar desesperadamente evitar a guerra, os EUA estão pintando um quadro de que o país está buscando nefastamente maneiras de justificar uma invasão da Ucrânia. Dado o longo histórico de operações de bandeira falsa dos EUA, talvez as provocações ucranianas estejam sendo preparadas para serem apresentadas como uma operação de bandeira falsa russa para justificar sanções e talvez coagir a Rússia a uma guerra destrutiva e custosa.
Outro aspecto problemático é que tipo de sanções os americanos podem impor ao presidente russo, já que ele não possui ativos ou contas bancárias no Ocidente. Como ninguém sabe publicamente quais sanções os senadores dos EUA planejaram, é provável que as ameaças de sanção contra Putin tenham sido vazias, dadas na esperança de fortalecer o poder de negociação dos EUA com Moscou. Isso não nega, porém, que os EUA poderiam sancionar outros indivíduos ou talvez até mesmo o gasoduto Nord Stream 2.
Além disso, novas sanções estão sendo preparadas caso a situação se agrave na Ucrânia. Isso apesar do fato de Moscou insistir que não tem intenção de invadir a Ucrânia. Isso não impediu que os EUA disseminassem desinformação, sendo que a mais recente é que a Rússia está “criando as bases para ter a opção de fabricar um pretexto para a invasão” culpando a Ucrânia.

“Temos informações que indicam que a Rússia já preparou um grupo de agentes para conduzir uma operação de bandeira falsa no leste da Ucrânia”, disse Jen Psaki, secretário de imprensa da Casa Branca na sexta-feira.

As sanções propostas pelos democratas também podem incluir o primeiro-ministro, o ministro das Relações Exteriores, o ministro da Defesa, o chefe do Estado Maior das Forças Armadas e outras figuras militares. As sanções também podem visar os principais bancos e o sistema SWIFT. Washington acredita que tais ameaças enviam um sinal claro sobre sua prontidão para devastar a economia russa.
No entanto, se há realmente um desejo de reduzir as tensões, então Washington deve falar a linguagem da diplomacia e não das ameaças que podem ser consideradas um método descarado e cínico para negociar o que é necessário e importante para o lado dos EUA em as negociações. No entanto, foi exatamente por isso que vazamentos controlados durante as negociações da semana passada enviaram a mensagem de que as sanções foram preparadas se a Rússia não capitular às demandas americanas.
Desta forma, as ameaças de sanções reforçadas, especialmente contra Putin, nada mais são do que uma tentativa desesperada de forçar a Rússia à capitulação e abandonar a situação humanitária na Ucrânia e o oleoduto Nord Stream 2. Como Moscou não vai capitular ou ser arrastada para a guerra com a Ucrânia, a maior ameaça não é se Washington vai impor sanções reforçadas contra a Rússia, mas se está preparando uma operação de bandeira falsa na Ucrânia para culpar o Kremlin.
Sem dúvida, as sanções afetam a economia russa, mas certamente não a destruíram. Tomemos como exemplo o fato de que a Rússia costumava ser um importador de produtos agrícolas, mas hoje é um grande exportador, apesar das sanções. O mesmo poderia acontecer em outros setores da economia onde poderiam ser impostas sanções.

Paul Antonopoulos é analista geopolítico independente e colaborador frequente da Global Research A imagem em destaque é da OneWorld

InfoBrics

Biden alerta sobre “forte resposta” para armas nucleares russas em Cuba – Putin dá resposta de “10 megatons” !


Um novo relatório do Conselho de Segurança (SC) pela primeira vez o porta-voz presidencial turco Ibrahim Kalin anunciando esta manhã: “A Turquia está pronta para agir em qualquer papel para reduzir a tensão entre a Rússia e a Ucrânia… O presidente Vladimir Putin e o presidente ucraniano Vladimir Zelensky… Na verdade, ele até convidou os dois para vir à Turquia, se quiserem se encontrar e resolver seus problemas e divergências”, diz logo após esta abertura de paz ser anunciada ao mundo, uma explosão maciça fechou o principal oleoduto da Turquia - uma explosão maciça paralisando o fornecimento de energia da Turquia rapidamente seguida pelo alto funcionário socialista do regime de Biden, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, chegando à Ucrânia para negociações sobre "contenção da Rússia" - conversações imediatamente precedidas pelo regime de Biden no aviso: “Estamos agora em um estágio em que a Rússia pode, a qualquer momento, lançar um ataque à Ucrânia” – um aviso juntou-se à esquerda no Washington Post, em essência, relatando: “Apesar do vasto aparato de espionagem de Washington, reforçado por satélites e aviões de vigilância, as evidências de uma invasão permanecem desconhecidas” – uma invasão russa imaginária da Ucrânia composta pelas mentes socialistas iludidas dos mercadores do medo que administram o governo de Biden respondeu instantaneamente pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, que declarou: “O lado russo exigiu que Washington parasse de especular sobre alguma agressão russa iminente”.
Ao se reunir com uma delegação de legisladores americanos visitantes ontem, este relatório observa que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky “soou o alarme” para eles dizendo que a Rússia poderia alegar que precisa proteger seus cidadãos no Donbass devastado pela guerra como uma desculpa para uma ação militar. além de suas fronteiras, e viu seu gabinete divulgar a declaração: “O chefe de Estado chamou a atenção para o fato de que a Rússia continua a levar a cabo uma campanha ativa de concessão de passaportes à população de nossos territórios temporariamente ocupados, na tentativa de criar um pretexto para escalada sob o pretexto de proteger os cidadãos russos”.
Esta crise atual começou quando a Rússia declarou uma Guerra Santa para proteger os povos cristãos na Síria dos bárbaros islâmicos financiados pelo regime socialista Obama-Biden – uma defesa russa dos povos cristãos na Síria contra o qual o regime Obama-Biden retaliou ao planejar o que o regime com seu maior serviço de inteligência privado do mundo, Stratfor (também conhecido como “The Shadow CIA”), designou “O golpe mais flagrante da história” quando derrubou o governo democraticamente eleito da Ucrânia – um “golpe flagrante” liderado pela alta oficial do regime Obama-Biden, Victoria Nuland, que ao escolher sozinho o novo líder ucraniano foi infamemente registrado dizendo sobre as objeções europeias: “Foda-se a UE” – viu o novo líder da Ucrânia ser o presidente Petro Poroshenko – e como era de se esperar em todas as repúblicas de banana criadas por esses idiotas socialistas americanos, hoje vê o ex-presidente Poroshenko retornando à Ucrânia, onde enfrenta processo por alta traição por seus inimigos políticos.
Esta transcrição mostra os membros do Conselho de Segurança observando sua reunião de 17 de janeiro em relação a se os cidadãos russos na Ucrânia precisam de proteção e sobre o que os viram documentar:
Com o regime Obama-Biden criando um regime neonazista real na Ucrânia para ameaçar a Rússia, que perdeu 27 milhões de cidadãos lutando contra alemães nazistas na Segunda Guerra Mundial, não foi surpresa quando os Estados Unidos e a Ucrânia se tornaram os únicos dois países do mundo a votarem contra a resolução das Nações Unidas condenando o nazismo – exatamente como os alemães nazistas fizeram para purificar sua nação, ontem a Ucrânia viu a Ucrânia promulgar uma nova lei punitiva que declara: “A partir de 16 de janeiro, todos os meios de comunicação impressos na Ucrânia devem mudar para a língua ucraniana, de acordo com as emendas à lei sobre a língua que entra em vigor no domingo” – uma lei punitiva de purificação da língua dirigida contra os povos armênio, húngaro, judeu, polonês e russo na Ucrânia, a quem os nazistas sempre rotularam como vermes subumanos que precisam ser erradicados - e quando a delegação russa nas negociações de segurança militar de Viena tentou alertar o mundo sobre essa atrocidade genocida na semana passada, os esquerdistas americanos da gigante da mídia social Facebook baniu imediatamente sua conta.


Quanto ao motivo pelo qual os membros do Conselho de Segurança estavam discutindo sua reunião de 17 de janeiro documentando os fatos verdadeiros sobre a Ucrânia, esta transcrição revela que se deve a uma série de alegações recentemente publicadas na imprensa americana, ostensivamente provenientes de “cinco ex-funcionários de inteligência e segurança nacional familiarizados com o iniciativa”, que afirmam que a principal agência de espionagem da América, a CIA, vem, desde 2015, realizando treinamento para militares ucranianos selecionados e pessoal de segurança – uma afirmação preocupante que especialistas militares revelam sobre: ​​“A CIA poderia estar treinando forças ucranianas para conduzir uma guerra de guerrilha ofensiva em terras controladas direta ou indiretamente pelo governo russo” – e é preocupante porque a história registra: “No final da Segunda Guerra Mundial, a CIA estabeleceu contatos próximos com dois grupos de resistência ucranianos, a Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN) e a Exército Insurgente Ucraniano (UPA), que lutou ao lado da Alemanha nazista de Hitler contra os soviéticos”. Depois que o regime socialista Obama-Biden derrubou o governo democraticamente eleito da Ucrânia em retaliação pela Rússia proteger os povos cristãos na Síria, este relatório continua, o recém-estabelecido regime neonazista americano na Ucrânia iniciou uma campanha de extermínio genocida contra seus cidadãos de língua russa— uma campanha de extermínio que forçou esses povos de língua russa a estabelecer a República Popular de Donetsk e a República Popular de Luhansk, que, por sua vez, iniciou a Guerra de Donbass. Durante a celebração do Dia D em 2014, que marcou o início do fim da Alemanha nazista, este relatório detalha, Alemanha, Rússia, Ucrânia e França criaram o Formato da Normandia para acabar com a Guerra do Donbass – cuja conquista monumental e histórica pela paz é Minsk II, que foi acordado em 12 de fevereiro de 2015 - foi desenvolvido e assinado em vigor em uma cúpula em Minsk em 11 de fevereiro de 2015 pelos líderes da Ucrânia, Rússia, França e Alemanha em negociações supervisionadas pela Organização para Segurança e Cooperação na Europa – viu-se pedindo um cessar-fogo imediato, que se manteve em grande parte, embora ainda sejam relatadas violações intermitentes de tiros – e cujas principais disposições são: Retirada de todas as formações armadas estrangeiras, equipamento militar e também mercenários do território da Ucrânia sob supervisão da OSCE. Desarmamento de todos os grupos ilegais. Reforma constitucional na Ucrânia, com uma nova constituição a entrar em vigor no final de 2015, cujo elemento-chave é a descentralização (tendo em conta as peculiaridades de determinados distritos dos oblasts de Donetsk e Luhansk, acordados com representantes desses distritos), e também aprovação da legislação permanente sobre o status especial de determinados distritos dos oblasts de Donetsk e Luhansk, de acordo com as medidas descritas na nota de rodapé em anexo, até o final de 2015.
Imediatamente após a assinatura de Minsk II, observa este relatório, os Estados Unidos, que nem são signatários desse tratado de paz, buscaram sua destruição e, até hoje, impedem a Ucrânia de promulgar as disposições com as quais concordou - e cuja razão para fazer isso é porque os Estados Unidos não querem remover da Ucrânia suas formações armadas, equipamentos militares e mercenários, os quais enriquecem muito os especuladores de guerra e fabricantes de armas americanos – e em 2019, quando o presidente Donald Trump parecia pronto para cumprir Minsk II e não enviar armas para a Ucrânia, os belicistas do Partido Socialista Democrata juntaram-se ao seu estabelecimento militar e serviços de inteligência para o destituir. Ao saber a verdade sobre o que esses belicistas socialistas americanos estão fazendo, este relatório continua, ontem ele fez com que a recém-empossada ministra das Relações Exteriores alemã Annalena Baerbock corresse para Moscou para conversas urgentes com o ministro das Relações Exteriores Sergey Lavrov, após o que ela declarou: “É importante aprofundar o processo da Normandia novamente para avançar com a implementação dos acordos de Minsk… Isso contribuiria para o reforço da segurança na Europa… É encorajador que todos os lados do Formato da Normandia e dos Acordos de Minsk tenham declarado sua adesão aos Acordos” — uma declaração de verdade imediatamente seguida pelo ministro das Relações Exteriores Lavrov, afirmando sobre suas conversas com o ministro das Relações Exteriores Baerbock: “Nossas abordagens são absolutamente fundamentadas... Elas são claras e abertas... Esperamos que, repetidas várias vezes, essas abordagens tenham sido ouvido em Berlim e Paris, porque não há esperança de que eles tenham ouvido em Kiev... Só há esperança de que Berlim e Paris se apoiem no Sr. Zé lensky para cumprir o que prometeu várias vezes”. Juntando-se a este acordo russo-alemão de que o já assinado e acordado com o tratado de Minsk II é o único caminho para a paz, observa este relatório, a Embaixada da Rússia em Washington emitiu um apelo urgente ao regime socialista de Biden afirmando: “Se os Estados Unidos são verdadeiramente comprometidos com os esforços diplomáticos para resolver o conflito intra-ucraniano, eles deveriam abandonar os planos de fornecer novos lotes de armas para as Forças Armadas da Ucrânia… — um apelo urgente para a paz rapidamente seguido pelas forças britânicas da OTAN lideradas pelos americanos que entregam aviões carregados de mísseis antitanque para a Ucrânia — um movimento flagrante em direção à guerra agora acompanhado pelo embaixador russo Boris Gryzlov relatando que a OTAN começou a construir suas tropas na fronteira da Bielorrússia, e ele severamente revelando ao Conselho de Segurança: “Vemos que o acúmulo de forças e recursos da OTAN, de fato, não para em nossos portões”.
Na seção classificada no nível mais alto “De importância especial” desta transcrição, as porções esparsas permitidas para serem discutidas abertamente entre vários ministérios referências à Embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, ameaçando ontem: “Washington não será intimidada por brainstorming russo agressivo sobre colocar equipamentos militares ou até mísseis com ponta nuclear perto dos Estados Unidos... que se eles tomarem uma ação tão agressiva contra os Estados Unidos, eles podem esperar uma resposta, e essa resposta será uma resposta forte”. Não é permitido revelar por que essa ameaça é mencionada, mas vem apenas alguns dias depois, quando o vice-chanceler Sergey Ryabkov foi perguntado se a Rússia planeja implantar mísseis nucleares em Cuba ou na Venezuela, ele respondeu: “Eu não quero confirmar qualquer coisa ... ou descartar qualquer coisa ”- é importante notar porque esta transcrição vê os membros do Conselho de Segurança sendo informados pelo Ministério da Defesa (MoD) sobre outra implantação repentina de forças de combate de Infantaria de Fuzileiros Navais (MI) e seus equipamentos blindados, que são especificamente treinados para estabelecer e defender rapidamente bases, mais particularmente aquelas onde mísseis nucleares russos foram implantados - e embora estejamos proibidos de revelar qualquer outra coisa sobre essa implantação repentina, algumas horas atrás, especialistas em defesa americanos relataram: “Seis mísseis anfíbios russos navios de guerra deixaram o Mar Báltico nos últimos dois dias... Os destinos finais desses navios são desconhecidos, mas há preocupações de que esses movimentos navais possam estar ligados a crise em curso entre a Rússia e a Ucrânia”. A pista mais sinistra contida na seção altamente confidencial desta transcrição sobre o que realmente está acontecendo são as discussões envolvendo a operação “Poseidon Adventure”, que foi uma demonstração inconfundível de advertência aos belicistas socialistas do Regime Biden sobre o poder aterrorizante e catastrófico da “Máquina do Juízo Final de Putin”. ”, que é oficialmente designado como o torpedo Poseidon capaz de causar tsunamis – discussões em que vê um membro do Conselho de Segurança respondendo à ameaça feita pelo embaixador americano Thomas-Greenfield com a declaração “Vladimir Vladimirovich deu a ela uma resposta de 10 quilotons” – e é uma declaração apocalíptica porque “Vladimir Vladimirovich” é o nome usado pelos membros do Conselho de Segurança ao fazer referência ao presidente Putin, e “10 quilotons” é uma referência óbvia aos cientistas da NASA que acabaram de estimar que a enorme explosão submarina que ocorreu no Pacific Proving Grounds em 15 de julho tinha o poder de 10 quilotons - o que não surpreendentemente coloca essa enorme explosão submarina na faixa de 2-100 quilotons do temido torpedo do fim do mundo Poseidon. 

https://www.whatdoesitmean.com/index3807.htm

Mísseis russos na América Latina: Brasil deve buscar seus interesses !


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O misterioso diamante negro The Enigma de que se suspeita que seja oriundo do Espaço vai ser leiloado !

O diamante vai ser exibido em Los Angeles e em Londres, onde vai ser leiloado a 3 de Fevereiro. Os leiloeiros também vão aceitar o pagamento em criptomoedas.

O The Enigma é tão enigmático que até a sua origem é misteriosa. Este diamante de 555.55 quilates e 55 faces que pode até ter vindo do Espaço, segundo algumas teorias, está actualmente em exibição nos Emirados Árabes Unidos e vai ser leiloado em breve, aponta o Interesting Engineering.

De acordo com a leiloeira Sotheby’s, este é o maior diamante negro conhecido e foi registado como o maior diamante lapidado do mundo no livro de recordes do Guinness em 2006.

A especialista em jóias da Sotheby’s Sophie Stevens lembra ainda que o número cinco tem um significado especial para o diamante, com as suas 55 faces e 555.55 quilates.

“O formato do diamante é baseado no símbolo de palma do Médio Oriente de Khamsa, que representa a força e a protecção”, refere, lembrando que Khamsa significa cinco em árabe.

Os diamantes negros são extremamente raros. São mais comuns no Brasil e na América Central e os investigadores ainda estão a tentar decifrar o que leva a que estes apareçam em locais tão limitados e o que os torna tão duros.

Uma análise ao isótopo de chumbo já tinha mostrado que estas rochas têm cerca de três mil milhões de anos, mas surpreendentemente, são encontradas em localizações com sedimentos mais jovens.

No entanto, há uma teoria alternativa que aponta para que estes diamantes tenham sido criados numa supernova há quase quatro mil milhões de anos e que atravessaram o Espaço até entrarem na atmosfera da Terra e caírem como meteoritos na região que agora conhecemos como o Brasil e partes da América Central.

O alto conteúdo de hidrogénio e os seus isótopos de carbono também suportam a teoria da origem extraterrestre do The Enigma.

O diamante vai ser levado para Los Angeles ainda este mês e ainda irá estar em exibição em Londres antes do seu leilão a 3 de Fevereiro. A leiloeira vai também aceitar o pagamento em criptomoedas.

https://zap.aeiou.pt/diamante-the-enigma-oriundo-espaco-458379

 

Tonga fica sem acesso à internet depois do único cabo que sustentava as comunicações ter partido - Ameaça da covid-19 atormenta ilhas !


Situação pode demorar duas semanas a ser resolvida, o que dificulta o cálculo dos danos provocados pela erupção.

A juntar aos incalculáveis danos que a erupção vulcânica subaquática provocou nas ilhas, o Tonga enfrenta mais dificuldades num regresso à normalidade que se prevê longo e difícil. O único cabo submarino de comunicação que ligava as ilhas ao resto do mundo quebrou, provocando a interrupção das comunicações internacionais e domésticas, e o governo não espera que o problema seja resolvido em menos de duas semanas.

Segundo o Observador, para o trabalho de manutenção é necessária a intervenção de um navio especializado no arranjo, no entanto, a embarcação mais próxima é a Reliance, pertencente à empresa norte-americana SubCom, atracada a 4.700 quilómetros de distância, na Papua Nova Guiné, pelo que demoraria dias a chegar ao território. Craige Sloots, diretor de marketing e vendas da Southern Cross Cable Network — a operar no setor — antecipa por isso que a reestabelecimento das ligações possa demorar até duas semanas, cita a mesma fonte.

O cabo em questão tem 827 quilómetros, a sua espessura é semelhante à de uma mangueira de jardim e é protegido por um transmissor localizado na ilhas Fiji — o segundo vizinho mais próximo do Tonga. Esta limitação podem representar uma dificuldade acrescida para o cálculo dos danos da erupção do vulcão, já que só é possível entrar em contacto com as ilhas através de telefones via satélite.

Ainda de acordo com o Observador, 99% do tráfego internacional da internet ocorre através de cabos submarinos, estimando-se que haja 436 cabos com uma extensão total de 1,3 milhões de quilómetros. No entanto, este incidente vem mostrar novamente a fragilidade do sistema em que está assente a era moderna da internet, mas também as desigualdades entre os países ricos e pobres. Os Estados Unidos da América, por exemplo, estão ligados ao mundo por vários cabos, pelo que dificilmente se veriam numa situação semelhante.

As ilhas batem-se neste momento com questões complicadas, nomeadamente com a chegada de ajuda humanitária internacional, a qual constitui uma ameaça ao nível da pandemia da covid-19 num território que não detetou nenhum caso positivo desde o início da crise sanitária. Nas últimas horas, as autoridades do país rejeitaram ajuda australiana depois de ter sido detetado nos membros da tripulação um caso positivo detetado através de um teste PCR cujo resultado só foi conhecido quando a aeronave já estava em viagem.

Posteriormente, os mantimentos foram deslocados para outro voo que partiria em direção ao Tonga mais tarde. Na segunda-feira, Zed Seselja, ministro australiano para o desenvolvimento internacional e para o Pacífico, esclareceu que a Austrália tinha desenvolvido protocolos para que “a ajuda humanitária pudesse ser prestada de forma segura” durante a pandemia da covid-19, o que deveria passar por um contacto mínimo entre pessoas. O responsável disse ainda que as entidades australianas estavam “comprometidas com qualquer exigência que o governo do Tonga impusesse a outros indivíduos para entrarem no país”.

Respeitamos em absoluto a necessidade e o desejo da população do Tonga de se certificarem que não têm a covid-19 a entrar no país, mesmo que seja através de voos humanitários”, esclareceu Zed Seselja, citado pelo The Guardian.

https://zap.aeiou.pt/tonga-sem-acesso-internet-ameaca-covid-19-458509

 

O “manifesto pela beleza” de Paris quer reavivar o encanto da cidade do amor !

Depois de um movimento nas redes sociais ter denunciado a degradação e o lixo na cidade, a Câmara Municipal de Paris está a tentar responder aos problemas e preservar a beleza da capital francesa.

As autoridades municipais de Paris publicaram um “manifesto pela beleza” com planos para realçar novamente o encanto da capital francesa, depois de uma campanha online ter mostrado o lado mais feio da cidade.

O vice-autarca Emmanuel Grégoire revelou que várias iniciativas recentes da aliança entre socialistas e verdes que governa a cidade vão ser revertidas, incluindo uma que permitia aos parisienses plantar os seus próprios jardins no espaço público, que arrancou em 2015, lembra o The Guardian.

Esta iniciativa dava a possibilidade aos residentes de se candidataram a licenças para poderem plantas flores à volta das raízes das árvores nas rua, ao custo das tampas de ferro conhecidas da paisagem de Paris.

Muitos destes jardins amadores ficaram desde então cheias de lixo e fezes de cães. Gregoire admitiu que a estética da cidade saiu a perder e que as flores trouxeram grandes desafios de gestão. A resposta surgiu agora com uma nova política de tolerância zero ao lixo na cidade, assim como aos posters e grafittis ilegais.

As marcas amarelas temporárias que definem as ciclovias também vão ser removidas para não fazerem poluição visual e as barreiras de cimento que foram colocadas recentemente vão ser substituídas por outras alternativas mais estéticas.

As medidas surgem depois da hashtag #SaccageParis — lixo em Paris — ter-se tornado viral no início de 2021, com os parisienses a publicar fotografias das pilhas de lixo espalhadas pela cidade, assim como bancos degradados, jardins sem manutenção e trotinetas abandonadas.

A autarquia tem sido o alvo da raiva dos residentes, que consideram que os responsáveis não estão a cumprir o seu dever de proteger a arquitectura da cidade.

Apesar de terem inicialmente descrito as críticas como uma campanha para “manchar” a sua imagem, as autoridades da cidade adoptaram medidas para responder ao problema.

Gregoire admite que a campanha online “foi útil” para obrigar a Câmara Municipal a reagir, mas considera que a dimensão de alguns dos problemas foi exagerada.

https://zap.aeiou.pt/manifesto-beleza-reavivar-paris-458225


Já sabemos qual é o melhor país para morrer - Portugal entre os 10 piores da lista !


Portugal está entre os dez piores países entre os 81 que foram analisados a nível da qualidade dos cuidados de saúde paliativos. O Reino Unido está no lugar cimeiro da lista.

A morte é um destino que nos espera a todos, mas até nesse momento se notam as desigualdades entre as várias regiões do mundo. Afinal, onde é o melhor país para se morrer com dignidade? Um novo estudo publicado no Journal of Pain and Symptom Management tentou encontrar a resposta.

A investigação analisou os cuidados de saúde em 81 países e deu-lhes notas de A a F. “A sociedade também deve ser julgada pela forma como as pessoas morrem”, revela Eric Finkelstein, especialista em cuidados paliativos e autor principal do estudo.

“Muitos indivíduos em países desenvolvidos e em desenvolvimento morrem muito mal — não no seu local de escolha, sem dignidade ou compaixão, com uma compreensão limitada da sua doença, depois de gastarem muitas das suas poupanças e com arrependimentos sobre os tratamentos. Estas coisas são muito comuns”, acrescenta.

O estudo foi financiado pela Lien Foundation, uma organização sem fins lucrativos focada na melhoria da qualidade de vida. A equipa fez inquéritos a mais de 1200 cuidadores de vários países para perceber quais as principais prioridades dos pacientes que estão a morrer, explica o Global Health Institute.

Pediram depois a 181 especialistas em cuidados paliativos de todos os cantos do mundo para avaliarem os cuidados de saúde dos seus países de origem tendo em conta 13 factores apontados frequentemente, como a gestão da dor e do comforto, a higiene e segurança dos espaços, a gentileza dos profissionais e receber tratamentos focados na qualidade de vida e não só preocupados em prolongá-la.

A análise concluiu que o melhor país do mundo para se morrer é o Reino Unido. A Irlanda, Taiwan, Austrália, Coreia do Sul e Costa Rica seguiram-se na lista, conseguindo todos uma nota A. A Macedónia do Norte, Panamá, Hong Kong, e a Lituânia fecharam o top 10.

Portugal ficou bem mais para o fundo da lista, ficando entre os dez piores países dos 81 que foram analisados, em 75º lugar, com uma nota F. O pior país da lista foi o Paraguai, seguindo-se o Líbano, Brasil, Senegal, Haiti, Bolívia, Portugal, Benim, África do Sul e Lesoto.

“Talvez a principal conclusão a retirar deste exercício importante é de que a maioria das pessoas do mundo morre mal, muitas sem qualquer tratamento e outras com um excesso de tratamentos fúteis que aumentam o sofrimento”, revela Richard Smith, antigo editor do British Medical Journl e membro da Comissão do Valor da Morte da revista científica Lancet.

Também “não é uma coincidência” ver, geralmente, países mais ricos no topo da tabela e outros mais pobres nos últimos lugares. “A necessidade de cuidados paliativos nos países de rendimentos baixos e médios é esmagadora, onde menos de um terço dos serviços existe”, afirma Stephen Connor, director do Worldwide Hospice Palliative Care Alliance e co-autor do estudo.

Finkelstein lembra que o isolamento trazido pela pandemia, que condenou muitos pacientes a ter de morrer sozinhos e apenas com o conforto dos profissionais de saúde, deve reforçar o foco na importância dos cuidados paliativos.

“Geralmente, as pessoas não falam sobre a morte. A covid tornou o tema menos tabu. Temos uma oportunidade de continuar esta discussão não só para ajudar os pacientes covid, mas para ajudar toda a gente a ter uma melhor experiência de fim de vida”, sublinha.

https://zap.aeiou.pt/melhor-pais-morrer-portugal-na-lista-458329

 

“A banda soava horrível”: Bono sente-se “envergonhado” ao ouvir canções antigas dos U2 !


O vocalista dos U2, Bono, disse que se sente “envergonhado” ao ouvir canções antigas da sua banda e que não gosta do nome do grupo.

Os U2, formados em 1976, são uma banda de sucesso composta por Bono, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Junior, que se conheceram na escola em Dublin, na Irlanda.

Ao longo dos seus 40 anos de carreira, o grupo vendeu mais de 157 milhões de álbuns. Agora, Bono diz que se sente “simplesmente envergonhado” relativamente às músicas mais antigas.

Mas o vocalista não se ficou por aí e contou, no podcast “Awards Chatter” ao lado do companheiro de banda The Edge, que já lhe aconteceu estar num carro e tocar uma música antiga da sua banda: “Fiquei da cor de — como dizemos em Dublin — escarlate [vermelho]”, disse.

Apesar de admitir ter orgulho na música “Vertigo”, o vocalista acrescentou que a maioria das outras canções o fazem “encolher”.

Além disso, Bono, de 61 anos, disse que a sua voz soa “tensa”, pelo que lhe é difícil ouvi-la. “A banda soa incrível”, continuou.

O artista considera ainda que apenas se tornou “cantor recentemente”, depois de ouvir a música dos Ramones e “perceber que não tinha de ser aquele cantor de rock and roll”.

Segundo relata a Sky News, tanto Bono como The Edge, revelaram também que o grupo não gostava particularmente do nome da sua banda.

Os U2 chamavam-se originalmente The Hype, mas achavam que o nome era pouco original e o seu amigo e artista gráfico Steve Averill sugeriu o nome.

“Das sugestões, (…) era o que menos odiávamos”, disse The Edge, no mesmo podcast.

“Não gostávamos muito dele no início. Continuo a não gostar. Não gosto mesmo”, disse, por sua vez, Bono.

https://zap.aeiou.pt/bono-sente-se-envergonhado-ao-ouvir-cancoes-antigas-dos-u2-458075

 

Manchin continua a ser uma pedra no sapato dos Democratas — E nem a ameaça de um desafio nas primárias o detém Adriana Peixoto !


Perante a possível perda de apoio do partido nas suas próximas eleições, Joe Manchin não se mostra incomodado nem disposto a ceder nas mexidas no filibuster para a aprovação da reforma eleitoral.

Joe Manchin já deixou a sua posição clara: não vale a pena os Democratas tentarem pressioná-lo para aceitar mudar as regras do filibuster, mesmo que isso lhe valha a perda do apoio do partido e um desafio eleitoral ao seu lugar no Senado.

Kyrsten Sinema, outra Senadora Democrata que, tal como Manchin, tem causado muitas dores de cabeça a Joe Biden, também não está disposta a ceder. Depois de uma reunião com outros Democratas, o Senador da Vírginia Ocidental até pareceu receber de braços abertos esta exclusão de si e de Sinema do resto do partido.

“A maioria dos meus colegas Democratas mudaram a sua opinião. Eu respeito isso. Eles têm o direito de mudar de ideias. Mas eu não mudei. Espero que respeitem isso também. Nunca mudei de ideias sobre o filibuster“, declarou aos jornalistas.

A Senadora do Massachusetts Elizabeth Warren e o Senador do Vermont Bernie Sanders já se mostraram disponíveis para apoiar candidatos que desafiem Manchin e Sinema nas primárias Democratas caso os dois continuem a bloquear a aprovação da reforma eleitoral, mas este cenário não é suficiente para deter Manchin.

“Fui desafiado em primárias a minha carreira inteira. Isso não seria nada de novo para mim”, respondeu. O Senador acredita também que as prioridades dos Democratas devem ser agora a pandemia e a inflacção em vez da lei eleitoral.

Sinema pode não estar tão descansada, já que cerca de 70 grandes doadores para a sua campanha de reeleição em 2018, incluindo alguns que lhe deram o valor máximo permitido pela lei, estão a ameaçar apoiar um adversário seu nas primárias e até exigir uma devolução dos fundos que lhe deram em 2018, revela o Politico. O lugar de Sinema vai a reeleição em 2024.

Em causa está a aprovação dos pacotes de reforma eleitoral Freedom to Vote Act e John Lewis Voting Rights Advancement Act que impõem critérios a nível federal para as eleições, isto depois de terem entrado em vigor mais de 30 leis em 19 estados Republicanos que restringem o acesso ao voto, depois das acusações de fraude eleitoral de Donald Trump.

O Senado têm actualmente 50 Senadores para cada partido, mas é controlado pelos Democratas devido ao voto de desempate da vice-presidente Kamala Harris. Apesar disto, há uma regra que permite ao partido minoritário bloquear a aprovação de legislação do partido que controla a Câmara.

O filibuster determina que antes de uma lei ir a votos, 60 Senadores têm de concordar com o fim do debate, o que leva a que, mesmo que um partido controle o Senado, não consiga aprovar as suas propostas de lei se não tiver uma super-maioria.

Para permitir que os pacotes de reforma eleitoral sejam aprovados antes das intercalares deste ano, o líder da maioria Democrata no Senado, Chuck Schumer, quer recorrer à chamada “opção nuclear” e alterar as regras do filibuster para poder acabar com o bloqueio Republicano.

No entanto, para conseguir fazer isto, Schumer precisa do voto de todos os Senadores Democratas, e Manchin e Sinema não estão para aí virados. Esta não é a primeira vez que os dois dão dores de cabeça ao partido, tendo sido os responsáveis pelo impasse para a aprovação do pacote Build Back Better de Joe Biden.

O Senador da Virgínia Ocidental já disse que não “leva a peito” as tentativas de Chuck Schumer de avançar com um voto para mexer com o filibuster. No fim da reunião, o líder Democrata no Senado reafirmou que a grande maioria do partido “discorda fortemente” com Sinema e Manchin.

“A grande maioria do nosso caucus sabe que se tivermos de depender de votos Republicanos, não vamos ter nenhum progresso no direito ao voto”, acrescentou, sem esclarecer se iria apoiar Sinema e Manchin e futuras eleições primárias. “Não vou entrar na questão política. Este é um assunto importante e sério“.

O Senador Tim Kaine, que tem negociado com Manchin, também lembra que os Democratas têm tentado de tudo para lhe agradar e a Sinema. “Eu não fui um negociador da lei das infraestruturas — fiquei feliz por eles serem, dei-lhes os parabéns, e votei a votar. Vai ser muito boa”, afirma.

“Esta lei do voto é tão ou mais importante para muitos de nós do que a lei das infraestruturas. O tempo da decisão está perto”, avisa Kaine.

Recorde-se que Manchin foi também já um dos principais entraves ao conteúdo da proposta inicial da lei de reforma eleitoral, tendo os Democratas cedido às suas exigências.

“Já nos curvamos na direcção deles durante meses. Acho que lhes mostramos o respeito devido”, comentou o Senador Dick Durbin, que afirma não saber onde a lealdade partidária de Manchin e Sinema “começa e acaba”.

Este impasse é mais um problema para os Democratas numa altura em que a popularidade de Joe Biden não traz bons agoiros para os resultados das eleições intercalares marcadas para Novembro, também em parte devido às novelas no Congresso para a aprovação das reformas que prometeu na campanha para as presidenciais de 2020.

https://zap.aeiou.pt/manchin-pedra-sapato-democratas-458411


Papa emérito Bento XVI acusado de inércia face a casos de abuso sexual - Vaticano fala em “vergonha e remorso” !


Um relatório sobre alegados abusos sexuais no arcebispado alemão de Munique acusa Bento XVI, então arcebispo daquela arquidiocese e atual Papa emérito, de inércia em pelo menos quatro casos conhecidos que ocorreram sob a sua hierarquia.

O documento, encomendado pelo arcebispado a uma equipa de advogados e apresentado hoje, regista que Joseph Ratzinger não agiu quando devia para impedir os casos apontados, acusações que o Papa emérito tem refutado “contundentemente”.

O relatório contempla centenas de casos de abuso sexual ocorridos dentro da Igreja Católica alemã, incluindo naquela arquidiocese onde Ratzinger foi arcebispo entre 1977 e 1982, desde o período pós-guerra até praticamente ao presente.

O documento culpa sucessivas hierarquias da Igreja por não terem agido para os travar, no mínimo, ou mesmo de os encobrir. Os advogados que apresentaram o relatório adjetivaram como um “equilíbrio de horrores” a sua análise dos casos de abuso que abordaram no estudo.

Em dois dos casos atribuídos ao período em que Ratzinger estava à frente daquele arcebispado, os abusos foram alegadamente cometidos por dois clérigos que prestaram assistência espiritual e contra os quais nunca foram tomadas quaisquer medidas.

Os responsáveis pelo relatório consideram “pouco credível” a reação do agora Papa emérito, que rejeita as acusações, sustentando que não viram por parte de Ratzinger “nenhum interesse reconhecível” em agir contra os abusadores.

Os investigadores estão convencidos de que Ratzinger teve também conhecimento do caso de um pároco, identificado como Peter H., que em 1980 foi transferido do bispado de Essen para Munique depois de ter sido acusado de ser pedófilo e que no seu novo lugar continuou a cometer abusos.

Os advogados consideram a alegação de Ratzinger de que não estava presente na reunião em que a transferência foi decidida como “não credível”.

Ulrich Wastl, um dos advogados, disse que cabia nas funções de Ratzinger “conhecer os acontecimentos” e que “muito provavelmente” ele sabia o que se passava.

Os autores do relatório lamentaram a ausência, na conferência de imprensa de apresentação do documento, do atual cardeal de Munique, Reinhard Marx, que em 2008 encomendou um relatório psiquiátrico sobre Peter H., embora não tenha aberto uma investigação interna.

Marx pediu no ano passado a sua demissão, rejeitada pelo Papa Francisco, como gesto de repúdio pelos abusos de menores cometidos na Igreja Católica.
“Sentimento de vergonha e remorso”

O Vaticano reiterou hoje o seu “sentimento de vergonha e remorso” pela violência sexual cometida por clérigos contra menores, numa reação à publicação de um relatório independente que põe em causa o Papa emérito Bento XVI.

“Ao reiterar o seu sentimento de vergonha e remorso pela violência contra menores cometidos por clérigos, a Santa Sé manifesta a todas as vítimas a sua proximidade e confirma o caminho que tomou para proteger os mais novos, garantindo-lhes um ambiente seguro”, disse aos jornalistas Matteo Bruni, diretor da sala de imprensa do Vaticano.

“A Santa Sé considera necessário dar toda a atenção necessária ao documento, cujo conteúdo ainda não conhece. Nos próximos dias, após a sua publicação, vai poder tomar nota e estudar corretamente os detalhes“, disse.

O Papa emérito Bento XVI, que deixou o cargo em 2013, foi severamente questionado neste relatório independente apresentado hoje na Alemanha sobre agressões sexuais contra menores na arquidiocese de Munique e Freising, que liderou enquanto cardeal entre 1977 e 1982.

Agora com 94 anos, o Papa emérito Bento XVI, que vive reformado num mosteiro no Vaticano, refutou “contundentemente” responsabilidade, num comunicado transmitido aos advogados e referido no reletório.

https://zap.aeiou.pt/papa-bento-xvi-inercia-abuso-sexual-458381


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