sábado, 24 de julho de 2021

“É demasiado tarde” - As palavras dos médicos aos doentes com covid-19 que recusaram a vacina !

Estados Unidos da América contam com 48.49% da população totalmente vacinada, apesar de o processo ter estagnado nas últimas semanas. Os números de novas infeções crescem, assim como as mortes face ao crescimento galopante da variante Delta.


O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já tinha deixado o alerta na última semana. Com 48.49% da população inoculada contra a Covid-19, de acordo com os dados do Our World in Data, e o país a voltar lentamente à normalidade, os EUA enfrentam atualmente uma nova pandemia, a pandemia das pessoas não vacinadas.

O alarme surge porque as mortes que se registam atualmente no país motivadas pela SARS-Cov-2 acontecem na sua vasta maioria (99%) em pessoas não vacinadas — numa altura em que a variante Delta está a associada a 83% dos novos casos.

O relato de Brytney Cobia, uma médica do Grandview Medical Center, no Alabama, tornou-se viral nas redes sociais depois de esta revelar que todos os seus doentes com Covid-19, à exceção de um, não tinham sido vacinados. O paciente inoculado deveria ter uma recuperação rápida após receber oxigénio, revelou a clínica ao Birmingham News, ao passo que os restantes “estão a morrer“.

“Estão a ser admitidas pessoas jovens e saudáveis com casos de infeção severa por Covid-19”, escreveu Cobia no seu perfil no Facebook. “Uma das últimas coisas que me pedem antes de serem entubados é a vacina. Eu seguro-lhes a mão, peço desculpa, mas digo-lhes que é demasiado tarde.”

O Alabama, onde Brytney Cobia trabalha, regista os níveis mais baixos de vacinação dos Estados Unidos da América — apenas 33.9% dos habitantes estão totalmente vacinados —, sendo que o processo de inoculação está a estagnar.

Segundo dados oficiais disponibilizados pelas autoridades do estado, 96% das pessoas que morreram no Alabama por Covid-19 desde abril não estavam totalmente vacinadas.

De acordo com a epidemiologista Rochelle Walen, diretora do Centro de Prevenção e Controlo de Doenças (CDC, na sigla em inglês), o impacto da variante Delta é “dramático“, já que desde 3 de Julho a sua predominância subiu dos 50% para os 83%.

O The Guardian cita o caso de Paula Johnson, uma investigadora na área farmacêutica, adiou a toma da vacina e acabou por testar positivo ao novo coronavírus, tendo sido transportada de urgência para o hospital.

Não conseguia respirar. De repente, os meus pulmões simplesmente deixaram de funcionar”. O momento foi descrito por Johnson como um “embate“, pelo que já deseja vacinar-se e apela aos outros que não esperem, como ela, e que se vacinem.

“Eu diria a todos para tomarem a vacina, para arriscarem, não vai doer, tudo o que vai fazer é aliviar os sintomas do vírus mesmo que o apanhem — isso vai ajudar-vos a sobreviver”, disse à CBS News.

Perante o aumento de casos e de mortos, a Casa Branca debate a possibilidade de recomendar às pessoas vacinadas que usem máscara, especialmente nos territórios em que a variante Delta se está a espalhar rapidamente — com o CDC também a estudar a hipótese de atualizar as suas diretrizes.

Numa grande entrevista, em formato town hall, concedida à CNN esta semana, Joe Biden apelou novamente aos americanos que dêem um “passo muitíssimo importante” e e se vacinem.

https://zap.aeiou.pt/e-demasiado-tarde-as-palavras-dos-medicos-aos-doentes-com-covid-19-que-recusaram-a-vacina-419631

 

Variante Lambda da COVID 19 - O que saber sobre a nova mutação que preocupa as autoridades !

Está a ter um foco mais circunscrito à América Latina, mas já houve dois casos desta mutação em Portugal. A OMS está atenta e de momento classifica a Lambda como uma variante de interesse.
 

Desde que foi identificada em Dezembro de 2020, já foram encontrados casos da variante Lambda em 28 países, incluindo dois em Portugal, segundo os dados da GISAID.

De momento, a América do Sul é a zona do mundo mais afectada. Um relatório da OMS de 15 de Junho explica que esta variante tem sido responsável por níveis altos de transmissibilidade no Chile, no Peru, na Argentina e no Equador. As autoridades peruanas reportaram que desde Abril que 81% dos casos detectados são da variante lambda.

A Lambda tem o mesmo tipo de mutações observadas noutras variantes que podem aumentar a transmissão e infectar mais facilmente as células dos pulmões. A OMS alertou também para uma possível maior resistência aos anticorpos.

Apesar de ainda não haver certezas, estudos preliminares mostram que a vacinação parece ser eficaz para prevenir a variante lambda. Um estudo recente elaborado por microbiólogos da Universidade de Nova Iorque, que ainda não foi revisto por pares, concluiu que duas das três vacinas aprovadas a nível federal nos EUA – a Pfizer e a Moderna – são eficazes contra a lambda. Já a vacina da Janssen não apresentou o mesmo nível de eficácia.

Um outro estudo da Universidade do Chile, que também ainda não revisto por pares, concluiu que a variante lambda é menos susceptível aos anticorpos criados por quem toma a vacina chinesa CoronaVac, que é muito administrada no país.

Em declarações ao NPR, Stuart Ray, médico e professor de Medicina no hospital Johns Hopkins, afirma que a lambda é “uma prima da variante Alpha”. “A Delta está claramente a dominar agora. Acho que o nosso foco tem de se manter na Delta como a marca de uma variante altamente infecciosa e há alguns indícios de que pode causar infecções mais graves, apesar de isso ainda ser uma suspeita em desenvolvimento”, explica.

Lambda em Portugal

Há cerca de duas semanas, um relatório do Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge revelou que foram detectados dois casos da variante Lambda em Portugal.

Para o biofísico Miguel Castanho, investigador do Instituto de Medicina Molecular, a variante Lambda é comparável à Delta no nível de contágio e na composição, mas acredita que não vai chegar às mesmas proporções em Portugal. “Não é muito provável que venhamos a ter uma variante que consiga ser mais transmissível e cause uma doença mais severa do que a variante Delta”, revelou ao JN.

Sobre os resultados dos estudos já feitos, Miguel Castanho refere que são “ensaios prospectivos”. “A variante lambda está muito circunscrita à escala regional. À escala global, ainda não há muita gente infetada. É natural que os estudos não sejam totalmente coincidentes, porque não seguem a mesma metodologia”, afirmou.

Em entrevista à TSF, o virologista Pedro Simas refere que “o vírus está a competir com ele próprio”. “O que pode acontecer é que tenha uma vantagem competitiva em relação à Delta, por se disseminar melhor. Felizmente até agora não houve nenhuma variante que fosse mais virulenta ou que causasse doença mais severa ou que quebrasse a imunidade conferida pelas vacinas”, explica.

Apesar de haver apenas ainda estudos preliminares sobre a Lambda, o consenso dos especialistas parece ser de que a melhor forma de combater o contágio desta e de todas as outras mutações da covid-19 é a aposta na vacinação.

https://zap.aeiou.pt/variante-lambda-o-que-saber-sobre-a-nova-mutacao-que-preocupa-as-autoridades-419564

 

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Comité da OMS defende que a edição genética de bebés é ainda muito arriscada !

Depois da experiência polémica de He Jiankui em 2018, há ainda muitas questões de saúde e éticas levantadas pela edição aos genes humanos.


Um comité especializado acredita que a edição de genomas ainda é muito arriscada e que a Organização Mundial de Saúde deve assumir um papel de liderança sobre a regulação desta biotecnologia.

Depois de dois anos a serem desenvolvidas, as novas directrizes incluem uma proposta de administração global na questão da edição genética em humanos.

Este comité foi criado em 2019 pela Organização Mundial de Saúde em resposta ao escândalo que envolveu o biofísico He Jiankui, que em 2018 usou a ferramenta CRISPR para editar os genes de duas gémeas que nasceram com imunidade ao vírus VIH. O cientista alegadamente também forjou documentos éticos e está actualmente a servir uma pena de prisão de três anos na China.

O caso de He Jiankui foi polémico: por um lado, peritos apelaram à criação de uma moratória em casos de edição genética heriditária por ainda não serem conhecidos todos os riscos, por outro, a experiência mostrou os potenciais benefícios na prevenção de doenças e no tratamento de alguns cancros.

Esta experiência demonstrou o potencial de outras capacidades por explorar, como criar imunidade a certos agentes patogénicos, aumentar os QIs ou as capacidades atléticas. No entanto, também foi criticada por haver o risco das bebés poderem morrer mais cedo.

A edição genética pode ser feita nas células somáticas e nas células germinativas. Estas últimas afectam todas as células dos embriões, incluindo do esperma e do óvulo, o que torna as edições hereditárias, ou seja, as características alteradas seriam passadas para os filhos dos bebés que foram editados.

Já as edições somáticas não são tão controversas, pois alteram apenas células locais no corpo, como na medula óssea.

Mesmo assim, o comité da OMS expressou reservas sobre ambos os tipos de edição genética. “Há áreas de incerteza contínuas sobre os potenciais benefícios e riscos e lacunas no entendimento científico destes domínios importantes de efeitos e riscos não intencionais a longo-prazo”, afirma Soumya Swaminathan, membro do comité.

Esta cautela vai ao encontro da posição actual da OMS no assunto. O relatório apela também à criação de uma regulação global da edição genética na OMS que incentive críticas éticas às pesquisas genéticas e a que os governos legislem limites mais restritos neste tipo de procedimentos em humanos. Outros problemas como a propriedade intelectual e a facilidade de acesso também não foram esquecidos.

Mesmo assim, não foram esquecidos os possíveis benefícios da edição de genomas, especialmente as terapias somáticas para tratar o VIH ou a anemia falciforme. “Ao mesmo tempo que a pesquisa global mergulha mais profundamente sobre o genoma humano, temos de minimizar os riscos e aproveitar as formas que a ciência tem para melhorar a saúde de todos em todo o mundo”, refere Swaminathan num comunicado.

Um dos exemplos apresentado pelo comité para realçar a importância de um acesso igualitário a este tipo de tratamentos envolve uma terapia de edição nas células somáticas para tratar a anemia falciforme num país da África Ocidental, onde a doença é comum. No entanto, a maioria da população nessa zona não tem capacidades económicas para pagar estes tratamentos.

A edição genética em humanos continua a ser uma questão controversa, mas a OMS espera que os governos mundiais tenham em conta as directrizes deste comité composto por “centenas de de participantes a representar perspectivas diversas de todo o mundo, incluindo cientistas e investigadores, grupos de pacientes, líderes espirituais e comunidades indígenas”.

https://zap.aeiou.pt/edicao-genetica-bebes-muito-arriscada-418867

 

Estados Unidos anunciam novas sanções a Cuba - “É apenas o início” !

Sanções dos Estados Unidos a Cuba têm como objetivo castigar “os indivíduos responsáveis pela opressão da população cubana”. Ministro dos Negócios Estrangeiros cubano, numa reação, fala em medidas “sem fundamento e caluniosas” e pede que os EUA se sancionem a si próprios pelos “atos de repressão diários e pela brutalidade policial que custou 1.021 vidas em 2020”.


A administração Biden anunciou ontem a aplicação de novas sanções ao regime cubano, as quais têm como alvo o ministro da Defesa e uma unidade especial de forças pertencente ao ministério do Interior por, segundo as autoridades norte-americanas, estarem diretamente envolvidos na violação de direitos humanos durante os recentes protestos contra o regime.

Num comunicado, Joe Biden afirma que as sanções são “apenas o início” de um esforço que tem em vista sancionar “os indivíduos responsáveis pela opressão da população cubana”. A tomada de posição surge numa altura em que a administração democrata estava já a ser pressionada por ativistas, congressistas e cubano-americanos.

Tal como era expectável, desde que tomou posse, Joe Biden tem apostado em políticas que revertem as decisões tomadas por Donald Trump ao longo dos últimos quatro anos, como as restrições ao comércio e às viagens e a outro tipo de aproximação, numa antítese do que tinha sido feito com Obama.

Durante a passagem pela Casa Branca, o 44.º presidente dos EUA restabeleceu as relações diplomáticas com Havana, em 2015, e foi o primeiro chefe de Estado norte-americano a visitar a ilha (em 2016) desde que Calvin Coolidge o fez em 1959.

No entanto, os mais recentes desenvolvimentos políticos e sociais no território obrigaram Biden a apostar numa abordagem distinta, já que representa a inviabilização de qualquer política que possa ser interpretada como uma cedência ao governo de Miguel Díaz-Canel.

Numa reação às sanções anunciadas em Washington, Bruno Rodríguez, ministro dos Negócios Estrangeiros cubano, caracterizou-as como “sem fundamento e caluniosas”. Na opinião do oficial, os EUA deveriam aplicar sanções a si próprios pelos “atos de repressão diários e pela brutalidade policial que custou 1.021 vidas em 2020”.

As medidas foram tomadas no âmbito do Global Magnisky Act, aprovado pelo Congresso em 2012 com o objetivo de perseguir os “perpetradores de violações sérias de diretos humanos e de corrupção em todo o mundo”, lembra o The Washington Post.

Quando os protestos se iniciaram, vários comunicados foram emitidos pelas agências governamentais norte-americanas. No caso do departamento de Estado, Antony Blinken afirmou que “a partir de 11 de julho, dezenas de milhares de cubanos (…) tomaram as ruas para exigirem pacificamente o respeito das suas liberdades fundamentais e um futuro melhor”.

A resposta que encontraram, segundo Blinken, foi uma “repressão violenta dos protestos, com a detenção de milhares de pessoas simplesmente por exercerem o direito humano da liberdade e de reunião pacífica”.

A questão cubana é especialmente cara para Joe Biden, que em novembro de 2020 não conseguiu os votos da população cubano-americana nas eleições presidenciais — dado que surpreendeu os analistas políticos.

Agora, os congressistas democratas que enfrentam o escrutínio eleitoral em 2022 pressionam Biden a agir mais veemente na defesa do povo cubano, de forma a melhorar as suas chances de reeleição numas eleições que prometem ser críticas para o futuro da presidência de Biden e do próprio partido democrata a longo prazo.

https://zap.aeiou.pt/eua-novas-sensacoes-cuba-419588

 

No Dubai, a dança da chuva faz-se com drones !

Dispositivos são lançados para o céu através de uma catapulta para depois atingirem as nuvens com descargas elétricas, o que faz com que estas se agrupem. Como resultado, maiores gotas de chuva caíram no solo em vez de se evaporarem, algo que é frequente acontecer com as gotas mais pequenas.


Devido à sua geolocalização, o Dubai, situado nos Emirados Árabes Unidos, enfrenta um problema meteorológico grave: a falta de precipitação que tem um impacto direto (e forte) na gestão dos recursos hídricos do país que usa cerca de quatro mil milhões de água por ano — dos quais apenas 4% provêem de fontes renováveis.

Agora, as autoridades do emirado estão a testar novas formas para solucionar o problema. Esta semana, foi divulgado um vídeo pelas entidades responsáveis pelas previsões meteorológicas em que se vê a queda de um dilúvio sobre uma estrada do país.

No entanto, na origem da chuva não está o natural processo que todos conhecemos. Cientistas contratados pelo governo conseguiram “fazer chover” através do lançamento de drones, que atingiram as nuvens com descargas elétricas, o que fez com que estas se agrupassem, noticia o The Independent.

Como resultado, maiores gotas de chuva caíram no solo em vez de se evaporarem, algo que é frequente acontecer com as gotas mais pequenas que se formam naquele território devido às altas temperaturas — as temperaturas atingiram recentemente os 50 graus Celsius e os dias de chuva anuais são apenas alguns.

Segundo Keri Nicoll, investigadora e meteorologista envolvida no projeto, o que está a ser feito é “tornar as gotículas que se encontram dentro das nuvens grandes o suficiente para que, quando caírem da nuvem, sobrevivam até chegarem à superfície” — explicou, em Maio, à CNN, quando a equipa que se preparava para iniciar os testes.

Em 2017, Keri Nicoll e outros investigadores da Universidade de Reading, em Inglaterra, receberam 1,5 milhões de dólares — cerca de 1,27 milhões de euros — para se dedicarem, ao longo de três anos, ao Programa de Pesquisa dos Emirados Árabes Unidos para a Ciência de Intensificação da Chuva, o qual financiou cerca de nove projectos de investigação ao longo dos últimos cinco anos.

Para testar a hipótese, os investigadores construíram quatro drones com uma estrutura de 198 centímetros. Os aparelhos foram depois lançados de uma catapulta. Durante os voos, que podem durar até 40 minutos, os sensores dos drones monitorizam a temperatura, a humidade e a carga elétrica de uma nuvem, permitindo aos investigadores saber onde e quando devem iniciar o processo, descreve o Público.

Esta experiência é apenas uma das muitas tentativas dos Emirados Árabes Unidos em expandir os recursos hídricos ao seu dispor — algumas conseguem mesmo desafiar os limites da criatividade humana.

O país tem-se tornado uma referência no desenvolvimento de tecnologias de dessalinização, processo que transforma a água salgada em água doce, o que permitiu diminuir a lacuna entre a procura e o abastecimento de água. A vasta maioria da água potável existente nos Emirados Árabes Unidos, assim como 42% de toda a água usada no país, provêm das cerca de 70 centrais de dessalinização existentes naquele território.

O problema da falta de água nos Emirados Árabes Unidos é especialmente grave se considerarmos que a sua população aumentou drasticamente ao longo dos últimos anos, duplicando para 8,3 milhões entre 2005 e 2010. Na década seguinte, o número aumentou para 9,9 milhões.

Maarten Ambaum, meteorologista e professor da Universidade de Reading, disse à BBC News que “o lençol freático está a afundar drasticamente nos Emirados Árabes Unidos, pelo que o objetivo deste projeto é tentar ajudar com as chuvas”.

Uma outra ideia que já foi considerada pelas autoridades governamentais para aumentar as reservas de água do país seria a construção de um canal que ligaria os Emirados ao Paquistão ou aos icebergs do Ártico.

https://zap.aeiou.pt/no-dubai-danca-chuva-drones-419478

 

 

O maior museu de astronomia do mundo imita o movimento do Universo !


O maior museu de astronomia do mundo, o Museu de Astronomia de Xangai, já abriu portas. Apesar de ter sido criado para receber exposições, conta também com um planetário e um telescópio solar de 24 metros de altura.

O maior museu de astronomia do mundo tem 390 mil metros quadrados, um espaço enorme para receber exposições, um planetário e um telescópio solar de 24 metros de altura. Situa-se em Xangai, na China, e tem as portas abertas desde a semana passada.

Além de ser o maior do mundo, o museu é também diferente de qualquer outro já existente: o imponente edifício, que imita o movimento do Universo, não possui linhas retas nem cantos afiados.

“O edifício é uma encarnação arquitetónica de inspiração astronómica”, disse Thomas Wong, designer principal do projeto, citado pelo Interesting Engineering. Com esta estrutura de linhas em arco, Wong e a sua equipa esperam mostrar que tudo no Universo está em constante movimento e é governado por uma série de forças.

De acordo com a empresa, Ennead Architects, o design do museu é uma celebração da continuidade temporal e espacial, que proporciona uma ligação entre o passado rico do país e as ambições futuristas no campo da ciência.

A arquitetura é também influenciada pelo “problema dos três corpos”, uma questão ainda não resolvida de como calcular matematicamente o movimento de três entidades celestes – planetas, luas ou estrelas – com base nas suas relações gravitacionais. Este cálculo pode ser realizado com dois corpos celestes, mas não com três.

A CNN explica que, no projeto, o enigma cósmico se traduz em três formas de arco, que fazem referência ao Sol, à lua e às estrelas, respetivamente.

Cada um abriga uma importante atração para os visitantes, que encontram um Oculus que se abre acima da entrada principal do museu. A estrutura atua como um relógio e produz um círculo de luz solar que reflete pelo chão ao longo do dia, indicando a hora e a estação.

O teatro planetário emerge do telhado do edifício como um nascer da Lua e uma enorme cúpula de vidro invertida dá aos visitantes a oportunidade de verem o céu noturno.

“um verdadeiro encontro com o universo”, segundo o comunicado da empresa. “Queremos que as pessoas entendam a natureza especial da Terra como um lugar que abriga a vida, diferente de qualquer outro lugar que conhecemos no Universo.”

https://zap.aeiou.pt/maior-museu-de-astronomia-do-mundo-419513

 

 

Pegasus - Índia espiou telemóveis de duas dezenas de conselheiros do Dalai Lama !

O diário francês Le Monde noticiou esta quinta-feira que o facto de Dalai Lama não utilizar telemóvel levou a Índia a espiar, através do programa de espionagem Pegasus, cerca de duas dezenas de conselheiros do líder tibetano.


No total, cerca de 20 responsáveis tibetanos no exílio, tanto políticos como religiosos, entre eles assessores pessoais do líder espiritual do Tibete, podem ter sido espiados, referiu ao periódico francês, um dos membros do consórcio internacional de órgãos de comunicação social que divulgou o escândalo de espionagem do Pegsasus, citado pela agência Lusa.

Os primeiros pedidos das autoridades indianas surgiram no final de 2017, por ocasião de um encontro em Nova Deli entre o Dalai Lama e o ex-Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que regressava de uma visita à China. Outros pedidos para a inclusão de números de telemóvel vieram depois, em meados de 2018, como o de Lobsang Sangay, presidente do Governo tibetano no exílio.

O Le Monde contextualiza os pedidos para a inclusão dos números de telemóvel no Pegasus com as tensões que se registam de tempos a tempos entre a Índia e a China, duas potências nucleares que mantêm disputas territoriais nas fronteiras dos Himalaias, e pelo receio de Nova Deli de que o Dalai Lama possa assinar algum acordo com Pequim.

O diário francês avançou, porém, que sem poder analisar os terminais telefónicos, não é possível verificar com segurança se foram realmente espiados pelo Pegasus, programa da empresa de tecnologia israelita NSO Group.

Cerca de 50.000 números de telefone foram enviados por diferentes clientes para possível acompanhamento numa dezena de países, entre eles México, Marrocos, Arábia Saudita, Índia, Hungria e Cazaquistão.

A investigação mostrou que o Pegasus, concebido como um instrumento contra o terrorismo e crime organizado, era utilizado por vários países também para espiar opositores políticos, ativistas dos direitos humanos, jornalistas e advogados. Uma vez dentro do telefone, o programa pode aceder a todo o conteúdo do terminal, como mensagens instantâneas, correios eletrónicos, fotos ou à agenda de contactos.

As revelações do consórcio mostraram os números de telemóvel do Presidente francês Emmanuel Macron, do seu ex-primeiro-ministro, Édouard Philippe, e de 14 membros do anterior Governo como alvos de possível espionagem por uma agência de segurança marroquina, o que é rejeitado pelas autoridades de Rabat.

A investigação publicada no domingo baseia-se numa lista obtida pelas organizações Forbidden Stories e Amnistia Internacional, que incluem 50.000 números de telefone selecionados pelos clientes da NSO desde 2016 para potencial vigilância.

Esta quinta-feira, a Amnistia Internacional (AI), citando o The Washington Post, reportou que os telefones de 14 chefes de Estado e Governo e centenas de funcionários de governos poderão ter sido espiados pelo ‘software’ Pegasus.

Segundo um comunicado da AI, o The Washington Post, que também faz parte do consórcio jornalístico que investiga o caso, revelou que os números de telefone de 14 chefes de Estado e de Governo foram incluídos numa lista como pessoas de interesse pelos clientes da empresa NSO Group.

Esta lista inclui o rei de Marrocos, Mohammed VI, o Presidente francês, Emmanuel Macron, o Presidente iraquiano, Barham Salih, o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, e o primeiro-ministro egípcio, Mostafa Madbouly.

Também estão incluídos o primeiro-ministro paquistanês, Imran Khan, o primeiro-ministro marroquino, Saad-Eddine El Ohtmani, o primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, o primeiro-ministro do Uganda, Ruhakana Rugunda, e o primeiro-ministro belga, Charles Michel.

A lista continha números de telefone de mais de 600 funcionários de Governos e políticos de 34 países.

https://zap.aeiou.pt/pegasus-india-telemoveis-conselheiros-dalai-lama-419500

 

Google Maps acusado de sugerir rotas “potencialmente fatais” !

Muitos montanhistas que procuram o cume da montanha mais alta da Escócia e outros picos na área no Google Maps estão a ser direcionados para rotas “potencialmente fatais”.


A montanha Ben Nevis é um destino turístico muito popular conhecida por ser a mais alta do Reino Unido, situada a 1.345 metros de altitude. Milhares de pessoas conseguem chegar ao cume anualmente, mas a escalada até ao pico não é isenta de riscos.

A organização The John Muir Trust disse à CNN que vários montanhistas que utilizam o Google Maps correm o risco de serem direcionados para uma rota “altamente perigosa, mesmo para alpinistas experientes”.

“O problema é que o Google Maps direciona alguns visitantes até ao parque de estacionamento de Upper Falls, presumivelmente porque é o parque de estacionamento mais próximo do cume”, explicou Nathan Berrie, responsável pela conservação da montanha.

“Mas esta NÃO é a rota correta e deparamo-nos frequentemente com grupos de caminhantes inexperientes que se dirigem para Steall Falls ou para as encostas sul de Ben Nevis, acreditando que é a rota para o cume”, acrescentou, numa nota.

Também Heather Morning, consultora de segurança em montanhas da organização Mountaineering Scotland, referiu que “para aqueles que são novos em caminhadas nas montanhas parece perfeitamente lógico verificar o Google Maps para obter informações de como chegar ao ponto escolhido, mas quando é inserido Ben Nevis aparece uma rota que o direciona para o estacionamento de Glen Nevis”.

“Até mesmo o montanhista mais experiente teria dificuldade em seguir essa rota, pois o caminho passa por terrenos muito íngremes, rochosos e mesmo com uma boa visibilidade seria difícil encontrar uma linha segura, o que torna a rota sugerida pela Google potencialmente fatal”, explicou.

A responsável acrescentou ainda que a aplicação também direciona os montanhistas por rotas que os podem colocar em risco de vida, nomeadamente quando procuram por outros pontos elevados da região, como a montanha de An Teallach.

“Para An Teallach, no noroeste, foi inserida no Google Maps uma rota ‘a pé’ que leva as pessoas até um penhasco“, especificou.

À cadeia britânica, um porta-voz da Google referiu que construíram o “Google Maps a pensar na segurança e na confiabilidade” e que estão a “trabalhar rapidamente para investigar o problema da rota de Ben Nevis e áreas vizinhas”.

https://zap.aeiou.pt/google-maps-rotas-potencialmente-fatais-419469

 

Britânico detido por pirataria às contas de Twitter de Obama, Bezos e Gates !

Um britânico de 22 anos foi detido após um ataque informático lançado em julho de 2020 contra as contas de Twitter do ex-Presidente dos Estados Unidos (EUA) Barack Obama, do atual Presidente Joe Biden e dos empresários Bill Gates, Elon Musk e Jeff Bezos.


De acordo com o Guardian, a detenção de Joseph James O’Connor ocorreu em Espanha e foi comunicada pelo Departamento de Justiça dos EUA. Este é acusado de pirataria informática pelo ataque no Twitter, a contas do TikTok e do Snapchat, extorsão ‘online’ para fins sexuais e perseguição via Internet.

O ataque visava extorquir dinheiro em criptomoedas, ao publicar nas contas de figuras conhecidas mensagens nas quais pedia aos utilizadores que enviassem um determinado montante para uma ligação, prometendo que essa quantia seria devolvida a dobrar. Os piratas terão conseguido recolher cerca de 123 mil dólares (pouco mais de 100 mil euros).

Em março de 2021, Graham Ivan Clark, de 18 anos, outro pirata informático, foi condenado a três anos numa prisão juvenil norte-americana por ter estado envolvido no ataque. Segundo o Guardian, o nome de Joseph James O’Connor surgiu após um dos outros jovens envolvidos o ter identificado num interrogatório.

https://zap.aeiou.pt/britanico-pirataria-contas-twitter-419443

Itália - Alegado homicídio de migrante por político da Liga põe em causa a lei das armas !

Um conselheiro do partido Liga atirou mortalmente sobre um imigrante marroquino depois de uma discussão num bar, mas alega ter agido em legítima defesa.


Tudo começou nesta Terça-Feira à noite, na região da Lombardia. Massimo Adriatici, um conselheiro de segurança na cidade de Voghera no partido de extrema-direita Liga, encontra-se em prisão domiciliária desde ontem por “excesso culposo de legítima defesa”, depois de ter atirado sobre um migrante à porta de um bar.

A vítima foi um homem marroquino de 38 anos chamado Youns El Bossettaoui, que acabou por não resistir ao tiro no peito e morreu no hospital. Adriatici alega que interveio quando El Bossettaoui estava a incomodar clientes no bar. Os dois envolveram-se numa luta e a arma disparou acidentalmente quando El Bossettaoui o empurrou para o chão, segundo o depoimento do conselheiro da Liga.

O líder da Liga e senador em Itália, Matteo Salvini, já defendeu Massimo Adriatici, dizendo que o conselheiro agiu em legítima defesa num vídeo publicado no Facebook.

“A hipótese é legítima defesa. Adriatici é um professor de lei criminal, um antigo agente da polícia e um advogado criminal conhecido e estimado. Foi vítima de uma agressão a que respondeu acidentalmente com um disparo que, infelizmente, matou um cidadão estrangeiro”, afirma.

Salvini reiterou o apoio a Adriatici num programa televisivo da Rai TV, a estação pública italiana: “Daquilo que sabemos, ele foi atacado por um criminoso e um imigrante ilegal. Vamos esperar até todas as investigações serem concluídas – quando alguém morre é sempre uma derrota e um tempo de luto, mas temos de ter cautela antes de condenar“.

As declarações de Salvini foram condenadas pelo senador Alan Ferrari, do Partido Democrático, de centro-esquerda. “Num país civilizado e democrático, um conselheiro não atira sobre uma pessoa”, destacou.

Franco Mirabelli, também do Partido Democrático, mostrou-se “arrepiado” com as palavras de Salvini: “Um homem atirou e matou outro homem. É uma tragédia – antes dos julgamentos, o respeito pela vítima deve prevalecer”.

“É inaceitável que um homem desarmado possa perder a vida por um tiro em praça pública, como se estivéssemos no faroeste”, criticou a deputada Valentina Barzotti, do partido Movimento 5 Estrelas, que descreve o incidente como “inquietante“.

O presidente do pequeno partido centrista +Europa, Riccardo Magi, caracteriza o “jogo” de Salvini como “enganador” e acusa-o de “dar aos cidadãos a ideia de que há impunidade quando se atira sobre alguém”.

O caso está a levantar um debate sobre a lei de posse de arma em Itália. Enrico Letta, líder do Partido Democrático, que faz parte da coligação do governo de Draghi com a Liga, apelou à proibição da posse de armas privadas. “Um homem morreu por causa de uma arma. Uma coisa temos e podemos fazer: acabar com a posse de arma privada”, pediu.

De acordo com dados do Small Arms Survey, estima-se que havia em 2017 8.6 milhões de armas nas mãos de civis em Itália, o que equivale a 14.4 armas por cada 100 pessoas. Calcula-se também 1.2 milhões de italianos que não integram forças policiais tenham armas pequenas.

Em Itália, é preciso concluir um processo longo e rigoroso para se obter uma licença para se poder comprar armas e quando as compras são concluídas, é necessário notificar o Ministério do Interior. É preciso ter uma licença especial para ter uma arma em espaços públicos e há limites no tipo e na quantidade de armas que uma pessoa pode ter. A quantidade de munições a que um indivíduo tem acesso também é controlada.

https://zap.aeiou.pt/alegado-homicidio-migrante-politico-liga-419436

 

China rejeita termos da OMS para aprofundar as origens do coronavírus !

Zeng Yixin, vice-ministro da Comissão Nacional de Saúde, descartou a teoria de que terá havido um acidente e a fuga do coronavírus a partir do Instituto de Virologia de Wuhan.


A China disse que a segunda fase da investigação sobre a origem da covid-19 é “inaceitável”, depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) não ter descartado a teoria de uma fuga a partir de um laboratório.

O vice-ministro da Comissão Nacional de Saúde, Zeng Yixin, descartou a teoria de que terá havido um acidente e a fuga do coronavírus a partir do Instituto de Virologia de Wuhan como um “boato que vai contra o bom senso”.

É impossível aceitarmos este plano para detetar a origem do vírus”, disse, numa conferência de imprensa convocada para abordar a origem da Covid-19.

Zeng disse que ficou “bastante surpreso” com o pedido da OMS para aprofundar as origens da pandemia e, especificamente, a teoria de que o vírus pode ter saído de um laboratório chinês.

O diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reconheceu, na semana passada, que foi “prematuro” descartar uma possível ligação entre a pandemia e uma fuga do coronavírus a partir do Instituto de Virologia de Wuhan.

A investigação sobre a origem do vírus tornou-se uma questão diplomática que contribuiu para deteriorar as relações entre a China e os Estados Unidos e muitos dos seus aliados.

Os Estados Unidos e outros países dizem que a China não foi transparente nas primeiras semanas da pandemia. Pequim acusa os críticos de politizar uma questão que deveria ser deixada para os cientistas.

Os primeiros casos de covid-19 foram diagnosticados em Wuhan, no final de 2019. O instituto de virologia da cidade é um dos principais laboratórios da China que armazena e estuda coronavírus.

Zeng observou que uma equipa de especialistas internacionais coordenada pela OMS que visitou o laboratório no início deste ano concluiu que um vazamento era altamente improvável.

A maioria dos especialistas acredita que o vírus provavelmente passou para o ser humano a partir de animais. O debate, altamente politizado, questiona se uma fuga do laboratório é assim tão improvável que mereça ser descartado como possibilidade.

Tedros disse esperar por uma melhor cooperação e acesso aos dados da China, acrescentando que obter acesso a dados brutos foi um desafio para a equipa internacional de especialistas que viajou à China este ano para investigar a causa do surto.

“Eu também fui técnico de laboratório, sou imunologista e trabalhei em laboratório, e acidentes de laboratório acontecem“, descreveu.

Também o ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, pediu às autoridades chinesas que permitissem o prosseguimento da investigação sobre as origens do vírus.

Zeng afirmou que as informações de que funcionários e alunos de pós-graduação do Instituto de Virologia de Wuhan ficaram doentes com o vírus e podem tê-lo transmitido a outras pessoas não são verdadeiros.

A China “sempre apoiou o rastreamento científico de vírus” e deseja que isso se estenda a vários países e regiões em todo o mundo, defendeu. “No entanto, somos contra a politização do trabalho de investigação”, acrescentou.

A segunda fase deve basear-se nas conclusões da primeira fase, após “ampla discussão e consulta pelos Estados membros”, disse Zeng.

A China tem procurado frequentemente desviar as acusações de que a pandemia se originou em Wuhan e foi potencializada por erros burocráticos iniciais e uma tentativa de encobrimento.

Porta-vozes do governo pediram até uma investigação para apurar se o coronavírus pode ter sido produzido num laboratório militar dos EUA, uma teoria que não é amplamente aceite pela comunidade científica.

O país asiático praticamente extinguiu o vírus dentro do seu território, através de medidas restritas de confinamento.

https://zap.aeiou.pt/china-rejeita-origens-coronavirus-419385

 

quinta-feira, 22 de julho de 2021

ESCANDALOSO, ATRÓZ, E MAQUIAVÉLICO - ANTHONY FAUCI, ATRAVÉS DO INSTITUTO QUE DIRIGE, ADMITE QUE FINANCIOU TRANSFORMAÇÃO MOLÉCULAR DO COVID 19, QUE SÓ AFECTAVA ANIMAIS, PARA TER O ACRÉSCIMO DE FUNÇÃO DE MATAR HUMANOS !!!

CNBC Television


 

Diretor da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos demitido por piadas sobre o Holocausto !

Um dos diretores artísticos da Cerimónia de Abertura dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020 foi demitido esta quinta-feira, a um dia do evento, por piadas antissemitas num espetáculo nos anos 90.

Kentaro Kobayashi, humorista e encenador, foi demitido do cargo depois de terem sido trazidos à luz comentários que agora considera “inapropriados”, confirmou a presidente dos Jogos Olímpicos, Seiko Hashimoto, em conferência de imprensa.

O novo escândalo em torno dos Jogos chega a um dia da própria cerimónia, seguindo-se a vários protestos contra o envolvimento do comediante, de 48 anos, que já pediu desculpa pelos comentários feitos “quando era jovem”.

Segundo a cadeia televisiva BBC, apareceram imagens de um espetáculo, nos anos 90, que mostram Kobayashi a fazer piadas sobre o Holocausto. Hashimoto afirmou que o comediante ridicularizou “factos dolorosos da História”.

Os organizadores discutem agora “como gerir a Cerimónia de Abertura”, um processo que “deve ser imaculado”, com Kobayashi a ter a seu cargo, até aqui, a supervisão geral das três secções do espetáculo, que se junta à abertura dos Jogos e à parada de nações.

Esta nem sequer é a única polémica com a sessão inaugural, já que ainda esta semana foi o compositor designado, o músico Keigo Oyamada, conhecido por Cornelius, a demitir-se, devido a um escândalo com bullying que o próprio dirigiu a pessoas com deficiência.

O antigo presidente do Comité Organizador, Yoshiro Mori, também abandonou o cargo após comentários sexistas e o diretor criativo Hiroshi Sasaki renunciou, após comparar uma atriz a um porco.

Aldeia Olímpica já tem 91 infetados com covid-19

O número de infetados com covid-19 na aldeia olímpica subiu para 91, depois de mais dois atletas terem tido resultado positivo nos testes, num total de quatro residentes agora afetados pelo novo coronavirus.

A skateboarder Candy Jacobs, dos Países Baixos, e o tenista checo Pavel Sirucek, tiveram resultado positivo, pelo que foram transferidos para um hotel, onde vão fazer quarentena.

Além dos dois desportistas, também “dois funcionários nos Jogos” foram infetados, sendo que esta categoria pode envolver treinadores e oficiais de equipas que ficam no complexo na baía de Tóquio.

Este número não inclui atletas que tiveram resultado positivo em casa – ou em estágios no Japão – antes da viagem programada para Tóquio, e que falharão o evento.

Na véspera da inauguração do evento, as autoridades de Tóquio contabilizaram 1979 novos casos de covid-19, número que é o mais alto em mais de seis meses.

A capital japonesa vive, neste momento, o seu quarto estado de emergência, que se manterá até 22 de agosto, abrangendo a duração total do evento.

Guiné-Conacri desiste dos Jogos devido à pandemia

Entretanto, a Guiné-Conacri decidiu não participar nos Jogos Olímpicos para resguardar a saúde dos seus atletas face à pandemia.

“O Governo da República da Guiné, para preservar a saúde dos atletas guineenses, decidiu com pesar cancelar a participação da Guiné na 32.ª Olimpíada programada para Tóquio”, assinalou, em comunicado, o ministério do Desporto.

Há vários dias que a partida da comitiva da Guiné-Conacri estava a ser adiada, ainda que alguns atletas já se encontrem no Japão, tendo sido anunciado que a delegação partiria esta quarta-feira para Tóquio, algo que já não vai acontecer.

A equipa olímpica da Guiné-Conacri era composta pela atleta Aissata Conte, os nadadores Mamadou Bah e Mariana Touré, o judoca Mamadou Samba Bah e a lutadora livre Fatoumata Camara, com a última a ter assumido nos últimos dias a renúncia à participação em Tóquio2020 devido à falta de pagamento dos prémios que tem a receber, quer pela qualificação para os Jogos, quer noutros eventos precedentes.

A Cerimónia de Abertura de Tóquio2020 está marcada para esta sexta-feira, pelas 20h00 locais (12h00 de Lisboa), no Estádio Nacional, na capital nipónica. Os Jogos Olímpicos vão ser disputados até ao dia 8 de agosto, após o adiamento devido à pandemia.

https://zap.aeiou.pt/diretor-cerimonia-abertura-jogos-olimpicos-demite-se-419290

 

China explodiu barragem para desviar enchente que já matou 33 pessoas !

O exército chinês fez explodir uma barragem para libertar as enchentes que ameaçavam uma das províncias mais populosas da China, depois de chuvas torrenciais terem provocado pelo menos 33 mortos e sete desaparecidos.


A operação da barragem, de que não foram avançados pormenores, foi realizada, esta terça-feira à noite, na cidade de Luoyang, na altura em que as severas inundações atingiram a capital da província de Henan, Zhengzhou, encurralando moradores e passageiros no metro, bem como deixando pessoas isoladas em escolas, apartamentos e escritórios.

Trata-se das chuvas mais intensas dos últimos 60 anos, segundo as autoridades chinesas, que chamaram efetivos militares para explodir a barragem para evitar danos maiores a montante. Desconhece-se o que sucedeu a jusante.

Segundo os dados mais recentes difundidos pela televisão estatal CCTV, as inundações já fizeram pelo menos 33 mortos e oito desaparecidos.

Cerca de 376 mil pessoas foram retiradas, enquanto mais de 200 mil hectares de plantações ficaram arruinadas, resultando num dano estimado em 1,22 mil milhões de yuan (160 milhões de euros), avançou a CCTV.

O Presidente da China, Xi Jinping, já considerou a situação “extremamente grave”. O chefe de Estado apelou à mobilização de todos face às consequências do mau tempo.

“As barragens desabaram, causando feridos graves, mortes e danos materiais. A situação na frente de inundação é extremamente grave”, admitiu.

Zhengzhou, uma cidade 700 quilómetros a sul de Pequim, recebeu em três dias o equivalente a quase um ano de chuva. Vídeos difundidos nas redes sociais mostram veículos cobertos de lama e pessoas encurraladas em carruagens de metro.

Ao norte de Zhengzhou, o famoso Templo Shaolin, conhecido pelo domínio das artes marciais dos seus monges budistas, foi também atingido. A província de Henan abriga muitos locais de importância para a cultura e é uma importante base para a indústria e a agricultura do país.

A situação mais dramática aconteceu no metropolitano de Zhengzhou, onde os passageiros ficaram encurralados nas carruagens com água pelos ombros, imagens que também circularam nas redes sociais. Várias testemunhas relataram que o pânico tomou conta das pessoas encurraladas. Noutras imagens, observa-se uma autêntica maré a invadir a plataforma deserta de uma estação.

Um homem contou à rede social chinesa Weibo que as equipas de resgate abriram o teto de uma carruagem para permitir a evacuação, um a um, dos passageiros. Centenas de passageiros foram retirados sãos e salvos do metropolitano, garantiram as autoridades municipais.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, enviou já uma carta ao Presidente da China “para transmitir sinceras condolências pela trágica perda de vidas e devastação”, disse o porta-voz adjunto das Nações Unidas, Farhan Haq.

A China vive habitualmente inundações durante o verão, mas o crescimento das cidades e a conversão de terras agrícolas em subdivisões aumentaram o impacto destes eventos. No ano passado, os níveis das cheias no sudoeste do país bateram recordes, destruindo estradas e obrigando dezenas de milhares de habitantes a abandonarem as suas casas.

https://zap.aeiou.pt/china-explodiu-barragem-para-desviar-enchente-que-ja-matou-33-pessoas-419249

 

Governo espanhol aprova lei que criminaliza expressões de apoio ao ditador Franco !

Iniciativa legislativa, intitulada Lei da Memória, proposta pelo executivo de Pedro Sánchez, uma coligação formada pelo PSOE e o Unidas Podemos, prevê a criminalização de qualquer mostra de apoio ao regime de Franco, a criação de dias para homenagear as vítimas da Guerra Civil espanhola e alterações nos currículos escolares com vista à preservação da “memória democrática”.


Quarenta e seis anos após o fim da ditadura, os fantasmas da figura de Franco continuam a pairar sobre os espanhóis.

Esta semana, o governo de Pedro Sanchéz aprovou uma proposta de lei que está a gerar polémica nos vários quadrantes da sociedade espanhola, uma vez que eleva a estatuto de crime qualquer mostra de apoio ao regime franquista, prevê a criação de multas para quem exalte a guerra civil e abre a porta à extinção de todas as fundações que operem neste âmbito.

Com esta norma, o governo espanhol tenta impedir que se “repitam” partes mais “negras” da história de Espanha, escreve o El Mundo.

Félix Bolaños, novo ministro da presidência, comunicou aos jornalistas que a lei vai incluir a possibilidade de encerramento das fundações que incitem ao ódio, enalteçam a ditadura ou humilhem as vítimas, o que sugere, por exemplo, o fim da Fundação Franco.

A possibilidade foi confirmada por Bolaños à saída do conselho de ministros onde a legislação, intitulada ‘Lei da Memória’, foi aprovada, com o ministro a adiantar que tal ação não ocorrerá “de imediato”.

O texto deverá agora seguir para a câmara baixa do parlamento espanhol, o Congresso de los Diputados, mas não na sua versão original. É que após apresentação da legislação, o Consejo General del Poder Judicial (CGPJ) contrariou o executivo de Pedro Sánchez ao defender que as associações e os atos públicos de apoio a Franco estão defendidos pela lei da liberdade de expressão, sempre que não se verifique uma situação que constitua uma humilhação para as vítimas.

Como consequência desta decisão, será criado um organismo — Fiscalía de Sala de Memória Democrática — que ficará responsável por investigar todas as violações da lei, assim como os seus culpados, que deverão incorrer em multas que podem ir dos 200 aos 150 mil euros. O valor mais elevado será cobrado a quem exaltar a figura de Franco ou a quem destruir sepulturas, por exemplo.

No entanto, os planos do governo presidido por Pedro Sanchéz e formado através de uma coligação entre o PSOE e o Unidas Podemos podem bater de frente com a oposição do PP nas instâncias parlamentares.

Cuca Gamarra, porta-voz do Partido Popular no Congreso de los Diputados, já criticou o atual executivo que, entende, está demasiado preocupado em olhar para trás e não se preocupa com os problemas e as dificuldades enfrentadas pelos espanhóis na atualidade.

No seu entender, esta postura não trará “nem futuro nem esperança”, numa mensagem que teve como destinatários os partidos do governo, mas também a Esquerda Republicana da Catalunha e a Candidatura de Unidade Popular — duas forças políticas catalãs representadas no parlamento nacional que defendem uma lei ainda mais ambiciosa.

Como resposta, Félix Bolaños pediu “unanimidade” na votação. O ministro explicou que o primeiro “eixo” da lei tratará de “colocar as vítimas no centro da ação política do governo”.

Com isto, serão consideradas ilegítimas ou nulas todas as sentenças emitidas pelos tribunais durante a ditadura, explicou Bolaños. Como tal, “é a primeira vez que uma lei repudia e condena o golpe de estado e a ditadura”.

O segundo “eixo” terá como prioridade destacar o papel das mulheres na “recuperação da democracia” em Espanha e reconhecer o seu estatuto “agravado de vítimas”. “Queremos que esta lei seja uma homenagem a elas”. Quanto ao terceiro “eixo”, segundo Bolaños, é “dar importância ao movimento memorialista”.

Também no âmbito da lei, serão criados dois dias para honrar a memória das vítimas, o 31 de outubro e o 8 de maio. Para Félix Bolaños, através destes atos conseguem que Espanha se torne um “país mais digno porque ajuda mais as vítimas”. “É uma lei que nos torna melhor como país”, resumiu.

Para além da iniciativa legislativa, o governo espanhol tem uma série de medidas suplementares preparadas. Uma delas prevê a criação de um banco nacional de ADN para que as famílias das vítimas possam saber o paradeiro dos restos mortais dos seus familiares, assim como um centro de documentação que nascerá em Salamanca.

Será também instituído um Consejo Interterritorial que coordenará as comunidades autónomas e o governo nacional. Simultaneamente, o executivo espanhol vai desenvolver um inventário dos bens espoliados pelo franquismo, irá retirar os títulos nobiliárquicos atribuídos por participação na guerra civil e incorporará a “memória democrática” nos currículos escolares.

No projeto lei está também prevista a transformação do Vale dos Caídos, monumento onde estão sepultadas as vítimas da guerra civil espanhola e, até à pouco tempo, o próprio Franco — o governo de Pedro Sanchéz quer torná-lo um cemitério civil. A exoneração dos restos mortais do ditador foi determinada há dois anos pelo governo espanhol, num primeiro e claro sinal do que seria a sua posição no que concerne ao tema.

https://zap.aeiou.pt/espanha-lei-criminaliza-apoio-a-franco-419283

 

DGAV alerta para goma de alfarroba contaminada com pesticida cancerígeno !

A Direção-Geral de Veterinária alertou esta quinta-feira para a possibilidade de existência no mercado nacional de alguns géneros alimentícios, como gelados, com goma de alfarroba contaminada com um pesticida cancerígeno que representa um grave risco para a saúde.


Em comunicado, a Direção-Geral de Alimentação e Veretinária (DGAV) explica que foram identificados, em junho, e notificados através do sistema de Rapid Alert System for Food and Feed (RASFF), alguns géneros alimentícios (gelados) elaborados com goma de alfarroba (aditivo alimentar E 410) contaminada com óxido de etileno.

“Esta contaminação, que inicialmente se considerou estar localizada e circunscrita a um lote de E410, aparentemente está disseminada por toda a Europa, pelo que a Comissão e os estados-membros decidiram tomar uma posição harmonizada”, acrescenta.

Na nota, a DGAV informa que o óxido de etileno é um pesticida não autorizado e “constitui um risco grave para a saúde humana”, uma vez que “está classificado como mutagénico da categoria 1B, cancerígeno da categoria 1B e tóxico para a reprodução da categoria 1B”.

Tendo em consideração os seus efeitos para a saúde, os estados-membros concluíram que, para os produtos que contêm o aditivo E 410 contaminado com o óxido de etileno, “não é possível definir um nível seguro de exposição para os consumidores”, o que significa que a exposição a qualquer teor representa um potencial risco.

Para assegurar um alto nível de proteção da saúde dos consumidores, a DGAV diz que os produtos que contêm o aditivo E410 contaminado com óxido de etileno devem ser retirados e recolhidos do mercado e que os operadores devem informar as autoridades de todos os produtos em que a goma de alfarroba contaminada tenha sido utilizada, de modo a garantir que são retirados do mercado.

A comunicação por parte dos operadores deve ser feita através do endereço rasff@dgav.pt, com cópia para o endereço secDSMDS@dgav.pt.

A DGAV alarga estas cuidados aos produtos que já estão em casa do consumidor, para que estes possam ser devolvidos.

https://zap.aeiou.pt/dgav-alerta-goma-alfarroba-contaminada-419303

Singapura inaugura central de energia solar flutuante. Possui 122 mil painéis !

No passado dia 14 de julho, a Singapura inaugurou uma das maiores centrais de energia solar do mundo – com a particularidade de ter sido construída dentro de água. O tamanho da superfície é equivalente a cerca de 45 campos de futebol.

De acordo com um comunicado, a central solar flutuante, que se situa no reservatório Tengeh, foi oficialmente inaugurada pela Sembcorp Industries e pela Agência Nacional de Água do país.

A central solar é composta por 122.000 painéis solares que abrangem 45 hectares, o que equivale aproximadamente ao tamanho de 45 campos de futebol.

O parque solar fotovoltaico (PV) de 60 megawatts de pico (MWp) é agora um dos maiores sistemas fotovoltaicos solares flutuantes operacionais do mundo.

A central foi implantada como parte da meta da Singapura de quadruplicar a capacidade de produzir energia solar até 2025. A ideia é ajudar o país a fazer a sua parte para enfrentar a crise climática global.

Já que o país não possui os recursos terrestres necessários para construir grandes centrais solares, sublinha o Interesting Engineering, optou por expandir os seus recursos dentro de água.

Apesar do seu tamanho relativamente pequeno, a Singapura é um próspero centro financeiro, tendo-se tornado num dos maiores emissores de dióxido de carbono per capita da Ásia, de acordo com um relatório da AFP.

O comunicado da Sembcorp Industries refere que a eletricidade gerada pela central solar será suficiente para abastecer as cinco centrais de tratamento de água locais de Singapura, o que compensaria aproximadamente 7% das necessidades anuais de energia da Agência Nacional de Água.

Segundo o mesmo comunicado, esta ação equivale a retirar cerca de 7.000 carros das estradas e reduzir as emissões de carbono em cerca de 32 quilo toneladas por ano.

Em fevereiro, o governo da Singapura anunciou um “Plano Verde” que prevê a plantação de árvores, a redução do volume de resíduos enviados aos aterros e o aumento do número de postos de recarga para carros elétricos.

Também planeia quadruplicar a produção de energia solar, até alcançar 2% do consumo em 2025 e 3% em 2030, o que equivale às necessidades de 350 mil casas por ano.

https://zap.aeiou.pt/singapura-central-energia-solar-flutuante-418552

 

Na Birmânia, os militares estão a impedir os doentes com covid-19 de receber oxigénio !

Após golpe de fevereiro, instâncias militares tomaram conta das unidades hospitalares e das vacinas que tinham como destino a população mais debilitada. Iniciativa Covax suspendeu envio de vacinas devido à ausência de informações sobre a campanha de inoculação.


A mãos com uma crise política sem precedentes — está a ser governada por uma Junta militar depois do golpe de fevereiro — a Birmânia lida também com o agravamento da pandemia face a uma gestão que pode ser classificada, no mínimo, como controversa.

Recentemente, a junta militar decidiu que as clínicas privadas e as organizações não governamentais do país estão proibidas de fornecer oxigénio aos doentes com covid-19 que dele precisam.

Segundo o The New York Times, os militares chegam mesmo a disparar sobre as pessoas que procuram encher os tanques de oxigénio para familiares doentes.

A justificação para tal decisão não é oficial, mas os órgãos de comunicação social apontam que terá como objetivo garantir que há oxigénio nos hospitais militares, ou nos mais de 50 hospitais sob ocupação militar desde o início do golpe, e abandonados pelos médicos em greve por se negarem a trabalhar sob ordens da Junta.

Neste contexto, aponta o Público, a população deixou de recorrer aos hospitais, pelo que os tratamentos de inúmeras doenças, como o cancro, foram interrompidos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a situação na Birmânia é “uma emergência de saúde”.

A contribuir para o agravamento da situação estão os poucos testes ou rastreios realizados. Mesmo assim, os números apontam que entre um quarto e um terço dos testes feitos têm resultado positivo, o que, de acordo com o Washington Post, aponta para uma “epidemia vasta”.

A vacinação está também atrasada, já que, após o golpe de fevereiro, os militares apoderaram-se de grande parte das vacinas contra a covid-19 que o governo adquiriu à Índia, cerca de 3,5 milhões de doses.

Como resultado da falta de informações e dados sobre o avanço do processo de inoculação, a iniciativa Covax suspendeu o envio de 5,5 milhões de doses que deveriam ter sido encaminhadas em março.

https://zap.aeiou.pt/birmania-militares-impedir-oxigenio-419109

 

Liverpool perdeu estatuto de património mundial - E o estádio do Everton é um dos culpados !

Liverpool perdeu o estatuto de património mundial da UNESCO esta quarta-feira na sequência de alterações significativas na zona das docas. A autarquia vai recorrer.


A UNESCO retirou Liverpool da lista de património mundial. Numa reunião da agência da ONU, na China, 13 em 20 pessoas votaram a favor, cinco votaram contra e dois votos foram inválidos.

De acordo com o Jornal de Notícias, a UNESCO já tinha avisado que, por causa das obras na zona das docas, nomeadamente a construção de vários edifícios e do novo estádio do Everton, as alterações faziam perder a autenticidade da cidade.

Joanne Anderson, autarca de Liverpool, não gostou da decisão e vai tentar revertê-la. “Acho incompreensível que a UNESCO prefira que a zona de Bramley Moore Dock continue em más condições do que se faça uma contribuição positiva para o futuro da cidade e seus moradores”, argumentou, citada pela CNN.

“Estou muito desapontada com a UNESCO por ter tomado esta decisão. Nós vamos sempre valorizar a nossa herança cultural e vamos continuar a apoiá-la e a desenvolvê-la, como fizemos ao gastar centenas de milhões de libras esterlinas nos últimos anos, desenvolvendo e mantendo o nosso património mundial”, acrescentou a autarca.

Liverpool ganhou o título em 2004, por ter sido um dos maiores pontos de comércio da história do império britânico e pelo ambicioso projeto apresentado de renovação das docas.

Cerca de 30 figuras da cidade escreveram uma carta para que a UNESCO recuasse na decisão, argumentando que a construção do estádio do Everton irá trazer milhões de pessoas à zona das docas de Mersey.

https://zap.aeiou.pt/liverpool-perdeu-patrimonio-mundial-419194

Bolsonaro está a preparar remodelação no Governo !

Jair Bolsonaro anunciou que os novos ministros foram escolhidos com “critérios técnicos“, mas não deu detalhes específicos sobre as possíveis mudanças.


O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, anunciou esta quarta-feira que prepara uma nova e pequena remodelação governamental para fortalecer a relação do Governo com o Congresso.

“Estamos a trabalhar, inclusive, uma pequena mudança ministerial, que deve ocorrer na segunda-feira, para ser mais preciso e para a gente continuar aqui administrando o Brasil”, anunciou Jair Bolsonaro.

“Temos uma enorme responsabilidade, sabia que o trabalho não ia ser fácil, mas realmente é muito difícil. Não recomendo essa cadeira para os meus amigos”, acrescentou, numa entrevista à rádio Jovem Pan de Itapetininga.

O chefe de Estado brasileiro disse que os novos ministros foram escolhidos com “critérios técnicos“, mas não deu detalhes específicos sobre as possíveis mudanças.

Segundo os media locais, a reforma pode afetar os ministérios da Casa Civil e a Secretaria-Geral, ambos ligados ao gabinete da Presidência da República.

A mudança ocorre num momento em que o Governo brasileiro está politicamente fragilizado devido a escândalos de corrupção na gestão da pandemia e sucessivas crises administrativas e, portanto, precisa reforçar o apoio do chamado ‘centrão’, um grupo de partidos políticos de formações pragmáticas de direita e centro-direita mais moderadas, com amplo controlo do Congresso e que Bolsonaro pretende usar como plataforma nas eleições presidenciais de 2022.

O apoio do ‘centrão’ também é fundamental para evitar um eventual processo de destituição do Presidente em meio a dezenas de petições apresentadas com este objetivo e que estão paradas no Congresso brasileiro.

Bolsonaro já fez duas remodelações no Governo este ano, a última em março, quando anunciou a mudança de seis ministros, incluindo o Ministério das Relações Exteriores e a “substituição” dos chefes das três Forças Armadas, que são um dos pilares da sua gestão.

https://zap.aeiou.pt/bolsonaro-remodelacao-no-governo-419220

 

África do Sul vai ser o primeiro país africano a fabricar a vacina da Pfizer !

Esta quarta-feira, as farmacêuticas BioNTech e Pfizer anunciaram que a Biovac vai avançar com uma fase de produção da vacina contra a covid-19 na África do Sul, a partir do início do próximo ano.


Os fabricantes BioNTech e Pfizer anunciaram, esta quarta-feira, que a Biovac, sediada na Cidade do Cabo, vai levar a cabo a última etapa do processo de fabricação da vacina contra a covid-19, conhecida como “fill and finish”.

Segundo a TSF, a África do Sul será, assim, o primeiro país a produzir a vacina no continente africano.

As empresas “assinaram uma carta de intenções” com a Biovac que lhes permitirá fornecer até 100 milhões de doses por ano aos países africanos.

A transferência de tecnologia e a instalação das máquinas necessárias para engarrafar o produto, a fase final de fabrico, começará “imediatamente”, de acordo com uma declaração das empresas.

O soro será transportado a partir das fábricas europeias dos dois laboratórios, que manterão assim o controlo sobre o fabrico do RNA do mensageiro, a “fase mais delicada e crucial”. Será então engarrafado e distribuído “exclusivamente nos 55 países-membros da União Africana”, segundo a alemã BioNTech e a norte-americana Pfizer.

“Este é um passo crucial no reforço do acesso sustentável às vacinas” e a colaboração “permitirá uma distribuição mais ampla de doses a pessoas em comunidades de difícil acesso, especialmente no continente africano”, referiu Morena Makhoana, presidente da Biovac.

As desigualdades geográficas permanecem gritantes face à pandemia, tendo os países desenvolvidos aplicado programas de vacinação extensivos, por um lado, e os países mais pobres ficado muito para trás: 1,6% das doses administradas a nível mundial foram administradas em África, que tem 17% da população mundial, de acordo com dados compilados pela AFP.

A OMS estimou recentemente que apenas 2% dos africanos, ou 16 milhões de pessoas, foram totalmente imunizados.

Antes da produção local, que chegará tarde para responder ao atual surto de casos da variante Delta, África depende para o fornecimento das suas vacinas principalmente do mecanismo internacional Covax e das doações, que, no entanto, estão a chegar “a conta-gotas”.

África regista 159.719 mortes devido à covid-19, num total de 6.281.998 casos de infeção com o novo coronavírus desde o início da pandemia, segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).

https://zap.aeiou.pt/africa-do-sul-vfabricar-vacina-da-pfizer-419138

quarta-feira, 21 de julho de 2021

O estádio de Ras Abu Aboud vai receber sete jogos do Mundial. Depois, será “desmontado” !

O estádio Ras Abu Aboud, no Qatar, é o primeiro na história do Campeonato Mundial de Futebol a ser construído para, depois, ser “demolido”.


O Ras Abu Aboud, à beira da água plantado, está a ser construído à base de contentores de aço reciclado no topo do porto de Doha, um símbolo do compromisso de sustentabilidade do Qatar e um reflexo da sua própria identidade.

Segundo a CNN, o estádio vai acolher sete jogos até aos quartos de final do Mundial de 2022. Assim que a competição terminar, o estádio será “desmontado”: os assentos, os contentores e a cobertura são removíveis e a ideia é que possa voltar a ser montado para uma outra competição, mesmo que seja noutro lugar.

“O recinto de 40.000 lugares pode ser desmontado na totalidade e transportado para ser novamente construído num país diferente”, disse o gestor de projeto Mohammed Al Atwan, acrescentando que poderão até ser construídos “dois recintos de 20.000 lugares”.

“Todas as partes podem ser doadas a países que necessitam de infraestruturas desportivas. Esta é a beleza do estádio – as oportunidades de legado são infinitas”, acrescentou o responsável.

O Qatar espera que o estádio Ras Abu Aboud seja um exemplo para futuras competições.

Um relatório da FIFA, datado de junho, estima que o Mundial de 2022 produza 3,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono, mais 1,5 milhões do que o Mundial da Rússia em 2018.

Ainda assim, o estado do Golfo diz-se comprometido em conseguir levar a cabo uma competição neutra em carbono.

https://zap.aeiou.pt/estadio-de-ras-abu-aboud-418938

 

Hungria - Primeiro-ministro convoca referendo sobre lei anti-LGBTI !

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, anunciou esta quarta-ferira que será realizado um referendo na Hungria sobre a lei anti-LGBTI e pediu o apoio dos eleitores, depois de a Comissão Europeia ter lançado um processo de infração contra Budapeste.


“Bruxelas atacou claramente a Hungria nas últimas semanas em relação à lei” que proíbe a “promoção” da homossexualidade entre menores, disse o primeiro-ministro num vídeo publicado na sua página do Facebook, citado pelo agência Lusa.

Em seguida, Orbán listou cinco perguntas, questionando os húngaros, por exemplo, sobre se estes aceitariam que a escola “debatesse sexualidade com os seus filhos sem o seu consentimento”, se apoiariam “a promoção do tratamento de redesignação sexual para menores” ou a “apresentação irrestrita a menores de conteúdos mediáticos de natureza sexual que afetem o seu desenvolvimento”.

Orbán, que não indicou a data para a realização deste referendo, pediu aos húngaros que respondessem “não” a todas as perguntas.

O anúncio deste referendo faz parte de um conflito legal entre Bruxelas e Budapeste sobre uma lei sobre a proteção de menores, adotada em 15 de junho, que proíbe nomeadamente o debate com menores sobre homossexualidade e mudança de sexo.

O executivo europeu, que considerou esta lei discriminatória contra pessoas LGBTI, lançou um processo de infração contra a Hungria, que pode levar a uma ação no Tribunal de Justiça da União Europeia (UE) e depois a sanções financeiras.

Desde o retorno ao poder de Viktor Orbán, em 2010, o Tribunal Europeu de Justiça e o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos têm condenado regularmente a Hungria por reformas que visam a justiça, os meios de comunicação, os refugiados, as organizações não-governamentais, universidades ou minorias.

O autarca de Budapeste, Gergely Karacsony, reagiu esta quarta-feira ao referendo, dizendo que se trata de um estratagema para distrair os húngaros de outras questões.

“Estou a organizar o meu próprio referendo para perguntar aos húngaros o que pensam sobre a gestão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), a instalação de ‘uma universidade chinesa’ na capital e a ‘venda das rodovias'”, ironizou Karacsony numa mensagem divulgada no Facebook.

https://zap.aeiou.pt/hungria-primeiro-ministro-referendo-lei-anti-lgbti-419083

 

Jogos Olímpicos 2032 vão realizar-se na cidade australiana de Brisbane !

A edição dos Jogos Olímpicos de 2032 decorrerá na cidade australiana de Brisbane, a terceira mais populosa daquele país, anunciou esta quarta-feira o Comité Olímpico Internacional em Tóquio, no Japão, onde deverá arrancar oficialmente a edição de 2020 esta sexta-feira.

A Austrália já havia recebido os Jogos Olímpicos em 1956, na cidade de Melbourne, e em 2000, em Sidney. Esta terceira edição no país foi anunciada pelo alemão Thomas Bach, que preside o Comité, avançou o Observador. A votação teve 72 votos a favor e 5 contra.

Em comunicado, citado pelo The Sydney Morning Herald, o primeiro-ministro australiano Scott Morrison afirmou que “os Jogos vão apoiar o crescimento económico e o investimento, vão proporcionar benefícios duradouros à comunidade e vão inspirar a próxima geração de atletas australianos”.

“É um dia histórico não apenas para Brisbane e Queensland, mas para todo o país”, indicou, acrescentando: “Apenas as cidades globais podem garantir os Jogos Olímpicos, então este é um reconhecimento adequado para a posição de Brisbane na nossa região e no mundo”.

https://zap.aeiou.pt/jogos-olimpicos-2032-brisbane-418993

 

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