Nós não sabemos se há vida inteligente fora da Terra, mas provavelmente
eles sabem que nós existimos. Essa é a opinião do ex-astronauta John
Grunsfeld, que acredita que os alienígenas poderiam identificar a vida
humana a uma gigante distância por conta das mudanças que provocamos no
ambiente terrestre.
“Nós deixamos marcas na atmosfera terrestre que podem ser captadas por
um telescópio gigante a 20 anos-luz e que poderia nos identificar”,
disse Grunsfeld, recentemente, na Conferência de Ciência e
Astrobiologia, realizada em Chicago, nos EUA.
“Se há vida inteligente lá fora, eles sabem que nós estamos aqui”,
acredita o ex-astronauta, que é diretor associado da NASA em missões
científicas.
Em abril, o chefe de pesquisa da NASA, Ellen Stofan, disse que daqui 20
ou 30 anos deveremos encontrar evidência de vida extraterrestre. No
entanto, ele afirma que possivelmente não será uma espécie de vida
inteligente como a nossa, mas algo como micróbios.
Água em lugares surpreendentes
O anúncio de investigadores da NASA ocorre depois da recente descoberta
de água em lugares surpreendentes. O Hubble indicou uma poderosa
evidência de que Ganimedes, uma lua de Júpiter, tem água salgada, um
oceano subterrâneo, provavelmente localizado entre duas camadas de gelo.
Já Jim Green, diretor de Ciência Planetária na Nasa, observou num estudo
recente da atmosfera marciana que 50% do hemisfério norte do planeta já
teve oceanos com mais de um quilómetro de profundidade.
O mesmo estudo descobriu que a água esteve presente em Marte por até 1,2
bilião de anos. Também acredita-se que Europa, lua de Júpiter, e
Enceladus, satélite de Saturno, possuem um oceano de água líquida abaixo
de sua superfície, em contato com rocha rica em minerais.
Procura por vida
Em sua busca por vida extraterrestre, os astrónomos têm centrado o foco
na procura por planetas semelhantes à Terra, que orbitam estrelas
pequenas e são mais frios.
Em contraponto ao entusiasmo de alguns, o administrador da NASA, Charles
Bolden, fez uma estimativa mais conservadora. Ele acredita que em 20
anos a vida será encontrada fora do nosso sistema solar.
A NASA planeia lançar, em 2020, um novo robô a Marte para procurar
sinais de vida passada e trazer amostras para um possível retorno para a
Terra para análises.
Um outro rover poderá ser enviado para Europa, em 2022. Na década de
2030 a agência espacial norte-americana planeia enviar humanos ao
planeta vermelho. Até lá, permanecerá a pergunta: estamos realmente sós
no Universo?
Fonte: http://novosinsolitos.blogspot.pt/
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