No
momento para outra guerra estar se formando no Oriente Médio mais uma
vez: Washington avisou o governo do Iraque nesta segunda-feira que está
pronto para agir brutalmente em "auto-defesa" se as forças americanas
forem atacadas.
Isso
se segue aos ataques com foguetes da semana passada na base de Taji, ao
norte de Bagdá, que abriga tropas americanas. Pelo menos dois americanos
foram mortos nos recentes ataques, atribuídos às milícias apoiadas pelo
Irã, especialmente o Kataib Hezbollah.
Pompeo
disse ao primeiro-ministro iraquiano Adil al-Mahdi em um telefonema
que Bagdá "deve defender o pessoal da Coalizão que apóia os esforços do
governo iraquiano para derrotar o ISIS", de acordo com um comunicado de
imprensa do Departamento de Estado.
Os
"responsáveis pelos ataques devem ser responsabilizados", alertou o
comunicado. Os EUA "não tolerarão ataques e ameaças à vida americana" e
tomarão "ações militares duras conforme necessário em legítima defesa",
acrescentou.
O
secretário de Defesa Mark Esper disse na semana passada que "todas as
opções" permanecem sobre a mesa e que o presidente Trump autorize uma
resposta militar. Uma resposta inicial do Pentágono ocorreu na última
quinta-feira na forma de amplos ataques aéreos no sul do Iraque, visando
pelo menos cinco locais militares do Kataib Hezbollah.
O
Iraque foi rápido a condenar as ações dos EUA que deixaram pelo menos 6
mortos, a maioria dos militares nacionais iraquianos e um civil.
Enquanto
isso, o Ministério das Relações Exteriores do Iraque diz que enviará
uma queixa formal ao Conselho de Segurança da ONU, condenando as
repetidas violações dos EUA à soberania iraquiana.
"O
Iraque vai reclamar com as Nações Unidas e o Conselho de Segurança sobre
ataques aéreos dos EUA durante a noite, disse um porta-voz do
Ministério das Relações Exteriores na sexta-feira", relata a Reuters.
"Os militares iraquianos disseram na sexta-feira que os ataques aéreos
mataram seis pessoas e as descreveram como uma violação da soberania".
Fonte: https://undhorizontenews2.blogspot.com/
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