A Comissão Europeia assinou, num mês, cinco contratos com
farmacêuticas, totalizando a aquisição de 1.105 milhões de doses de
potenciais vacinas contra a covid-19.
Segundo noticiou esta segunda-feira o ECO,
o primeiro contrato, assinado a 31 de julho, realizou-se com a
farmacêutica francesa Sanofi, à qual encomendou 300 milhões de doses de
uma futura vacina contra a covid-19, através do Instrumento de Apoio de
Emergência, o que acontecerá com os restantes contratos assinados.
A 13 de agosto assinou-se um segundo contrato, com a Johnson &
Johnson, para uma compra inicial de 200 milhões de doses de vacinas,
podendo ainda adquirir mais 200 milhões caso a vacina seja “segura e eficaz”.
O terceiro contrato foi com a alemã CureVac, a 18 de agosto, para
aquisição de 225 milhões de doses de vacina. Este contrato proporciona
“a todos os Estados-Membros da UE a possibilidade de adquirirem a
vacina, bem como de fazer doações aos países de baixo e médio rendimento
ou de a redirecionar para países europeus”, disse a Comissão Europeia.
O contrato com a Moderna, assinado a 23 de agosto, permitiu a compra
antecipada de 80 milhões de doses de vacina, com a possibilidade de
comprar outros 80 milhões de doses adicionais, adiantou a empresa, em
comunicado. Esta vacina está na terceira fase de testes e a farmacêutica
norte-americana espera conclui-lo em setembro.
Na quinta-feira, firmou-se o acordo com a AstraZeneca para a compra
antecipada de 300 milhões de doses de uma vacina, prevendo a aquisição
de mais 100 milhões de doses.
Do primeiro lote de vacinas, Portugal avançou com a compra de 6,9 milhões de doses, que poderão começar a chegar em dezembro.
A União Europeia, o Reino Unido e outros parceiros europeus contam
vacinar cerca de 40% da população dos seus países numa primeira fase, o
dobro da meta estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que
prevê vacinar apenas 20% da população mais vulnerável de cada país.
https://zap.aeiou.pt/ue-acordos-comprar-1-105-vacinas-covid-19-343553
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